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  • CONHECIMENTO E ACEITAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS

    INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES DE SAÚDE POR DOCENTES,

    DISCENTES E USUÁRIOS DO AMBULATÓRIO MÉDICO DE ENSINO

    INTEGRADO – AMEI - UNISUL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ. Área da Saúde.

    Autores: Sara Cristina Gaio da Silva; Orientadoras: Profa Msc. Teresa Gaio. Pesquisa realizada pelo Programa Unisul de Iniciação Científica

    (PUIC), pelo curso de Medicina, Campus: Pedra Branca – Palhoça-SC.

    IntroduçãoEm cumprimento às atribuições de coordenação do SUS e de estabelecimento de políticas

    para garantir a integralidade na atenção à saúde, publicou, através da Portaria MS nº

    971/06, a PNPIC, cuja implementação envolve justificativas de natureza política, técnica,

    econômica, social e cultural. Dentro das Técnicas da Medicina Complementar/Alternativa

    avalizadas pela Portaria No. 971 do MS estão a acupuntura e a homeopatia (que já eram

    técnicas aceitas e codificadas para sua aplicação no SUS), a fitoterapia, e outras menos

    divulgadas como o termalismo (cura mediante águas termais) e as práticas corporais e

    meditativas (AKIYAMA, 2004). Em todo o Brasil, multiplicam-se os programas de fitoterapia

    apoiados pelo serviço público de saúde. É relevante considerar que trata-se de garantir o

    direito de opção terapêutica à população, reintegrando os saberes popular e científico

    propiciando o vínculo de co-responsabilidades na condução dos princípios de Integralidade

    e Universalidade do SUS.

    ObjetivosObjetivo Geral:

    Identificar o conhecimento e a aceitação apresentado pelos docentes, discente e usuários

    do AMEI com relação à Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares do

    SUS (PNPIC) no município de São José. Procurando

    Objetivo Específico:

    Identificar o conhecimento dos docentes de medicina sobre a PNPIC;

    Identificar o conhecimento dos discentes de medicina sobre a PNPIC;

    Identificar o conhecimento dos usuários do SUS sobre a PNPIC;

    Conhecer a aceitação dos docentes de medicina sobre a implantação da PNPIC nas ESFs

    em São José;

    MetodologiaA pesquisa foi do tipo de observação participante exploratória com análise quali-

    quantitativa, para tanto aplicou-se um questionário semi-estruturado, por se tratar de uma

    pesquisa envolvendo o conhecimento de pessoas acerca da Política de Práticas

    Integrativas e Complementares no SUS assim como avaliar a aceitação dos mesmos na

    implantação desta política no município. O estudo foi realizado no período de junho 2009 a

    julho 2010, no Ambulatório Médico de Ensino Integrado – AMEI do curso de medicina da

    UNISUL – Pedra Branca, localizado no bairro Forquilhinhas em São José, que tem como

    objetivo atender os usuários do município. Foi aplicado um questionário semi-estruturado

    aos docentes e discentes de medicina dos períodos que atuam no AMEI e a usuários do

    SUS que são atendidos no Ambulatório de Saúde, estes foram escolhidos aleatoriamente

    para a pesquisa.

    Resultados ConclusõesA implementação de práticas integrativas e complementares vêm somar no atendimento

    integral ao usuário do SUS. Essas quando realizadas com responsabilidade e

    conhecimento, são beneficentes e podem proporcionar a população uma alternativa

    segura de tratamento. As práticas integrativas e complementares contemplam sistemas

    médicos complexos e recursos terapêuticos, envolvendo abordagens que buscam

    estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, por

    meio de técnicas eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no

    desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio e a

    sociedade. Concluímos com essa pesquisa que ainda há uma lacuna entre a teoria de

    política implantada em 2006 pela portaria 971 e a prática no dia a dia tanto dos

    profissionais que não tem conhecimento e preparo para atuar com tais práticas, como

    dos usuários que apesar de não conhecerem seus direitos de serem tratados também

    com as prática naturais, ainda não tem o acesso ao atendimento complementar.

    Sugerimos uma maior aproximação da política através a formação profissional, da

    implementação e oferta do serviço no sistema único de saúde visando a integralidade do

    atendimento.

    BibliografiaAKIYAMA, K. “Práticas não-convencionais em medicina no Município de São Paulo”.Tese

    de doutorado, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 2004.

    _________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

    Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no

    SUS - PNPIC-SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,

    Departamento de Atenção Básica. - Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 92 p. - (Série B.

    Textos Básicos de Saúde).

    _______. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde.

    Brasília : CONASS, 2007a.

    Ministério da Saúde. Governo Federal. Atenção Básica. Práticas integrativas e

    complementares, 2006. Disponível em:

    .

    Acesso em: março de 2009.

    Apoio Financeiro: Unisul

    Conhecimento dos entrevistados gerais sobre a PNPIC.

    Fonte: Questionários semi-estruturado da pesquisa.

    (Gaio,2010)

    100%

    0%0%0%

    Conhecimento a PNPIC

    Não conhecem Conhecem

    0

    20

    40

    Docentes Discentes

    Eficácia

    Não

    Entrevistado do Apêndice II que profissionalmente acreditam

    nas práticas implementadas pela PNPIC.

    Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa.

    (Gaio,2010).

    05

    101520

    Encaminhamento

    Docentes

    Discentes

    Apêndice II mostrando se docentes e discentes

    encaminhariam seus pacientes para realizar as práticas.

    Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa.

    (Gaio,2010)

    00,10,20,30,40,50,60,70,80,9

    1

    Utilização

    Docentes

    Utilização dos docentes das práticas em seu atendimento.

    Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa.(Gaio, 2010).

    72%

    28%

    0% 0%

    Atendimentdo

    Sim Não

    Usuários do AMEI que gostariam de atendimento com as

    práticas proposta pela PNPIC.

    Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa. .(Gaio,

    2010)

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    Fitoterapia Termalismo Acupuntura Homeopatia Antroposofia

    Práticas

    Usuários AMEI

    Práticas complementares propostas pela PNPIC que os

    usuários do AMEI gostaria de receber.

    Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa.

    (GAIO,2010)

    8%

    92%

    0%0%

    Utilização pelo SUS

    Sim Não

    Usuários do AMEI que já utilizaram práticas

    complementares pelo SUS.

    Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa.

    (GAIO,2010)

    15%

    85%

    0% 0%

    Utilização particular

    Sim Não

    Usuários do AMEI que já utilizaram práticas

    complementares em

    consultórios particulares.

    Fontes: Questionário semi-estruturado da pesquisa.

    (GAIO,2010).

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    Fitoterapia Termalismo Aupuntura Homeopatia Antroposofia

    Práticas utilizadas particulares

    Usuários

    Práticas utilizadas por usuários AMEI em consultas

    particulares.

    Fontes: Questionário semi-estruturado da

    pesquisa.(GAIO,2010)

    100%

    0%0%0%

    Capacitação

    Sim Não

    Usuários do AMEI que gostariam da capacitação e

    treinamento de profissionais de saúde de Práticas

    Integrativas e Complementares pela Secretaria de Saúde

    Municipal.

    Fonte: Questionário semi-estruturado da pesquisa.

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