PEA 5002 Energia Elica: Fundamentos e Viabilidade Tcnica e Econmica
Dewi
Profa Eliane Fadigas - Sala A2-38 e.mail: [email protected]: 30919839
Aula 10Instalao OperaoAspectos ambientais
Instalao e operao de turbinas elicasEnvolve um nmero de etapas e questes legais e tcnicas1- O processo inicia-se com a obteno de permisses e licenas2- Inicia-se o preparo do local, transporte dos equipamentos, iamento e montagem dos mesmos.3- Conexo com rede4- Comissionamento5- Operao regularA partir da, o proprietrio responsvel pela operao segura e a manuteno
1- Processo de permisso
Aspectos legais obteno de licenas e permisses construo de edificaes emisso de rudo uso da terra conexo com a rede aspectos ambientais ( pssaros, eroso do solo, disposio de resduos) segurana pblica segurana ocupacional valorao cultural e arqueolgica dos stios
No processo de obteno de permisso a certificao tcnica da turbina necessria
2- Preparao do local
construo de estradas preparao do terreno para entrega, montagem e iamento das turbinas construo das fundaes Implantao da rede de acesso e conexo com rede eltrica local
A extenso das dificuldades com a preparao do stio depender da sua localizao, proximidade com as linhas de transmisso, projeto da turbina e tipo do terreno.
Transporte da turbinaPequenas turbinas podem ser colocadas em contineres para facilmente serem transportadas nas estradas.Turbinas de grande porte, devem ser transportadas por partes e montadas no local. Em reas remotas, as dificuldades de acesso podem limitar o tamanho e tipo de turbina a ser usada ou necessitar de mtodos de transportes onerosos tais como o uso de helicpteros
Montagem e iamento das turbinas
Questes relacionadas com montagem eiamento devem ser consideradas durante a fase do projeto para minimizar custos de instalao. A facilidade de iamento vai depender do tamanho e peso da turbina, disponibilidade de guindastes
5- Conexo com a redeA conexo consiste em cabos eltricos, transformadores, e chaveamentos (contactores, disjuntores) para conexo e desconexo da turbina.
Ponto de acoplamento comum
Linha de distribuio de 13,8 kV
Ponto de conexo
transformador
13,8 kV
690 V Outros usurios
Outros usurios
Esquema de uma tpica conexo com a rede
ESTUDOS DE CONEXO COM REDE
Aspectos importantes:
Disponibilidade de ponto de conexo
Anlise das opes de conexo rede:- implicaes tcnicas e econmicas- possveis restries eltricas
Conhecimento das caractersticas do sistema eltrico ao qual ser interconectado
Esquema eltrico de um parque elico
Um parque elico composto por:
Conjunto de aerogeradores conectados em paraleloTransformador elevador na sada de cada turbinaSubestao- barramento/chaves/ transformador elevador(chaves a depender da rede qual ir se conectar o parque)
Tipos de conexes
a) Baixa tenso BT , menores que 1kVb) Mdia tenso MT , entre 1 kV e 34,5 kVc) Alta tenso At , entre 34,5 kV e 230 kVd) Extra alta tenso UAT, acima de 750kV
Caractersticas da energia eltrica gerada por fonte elica
Inconstncia na potncia eltrica gerada
- Dificuldades nos controles de frequencia e tenso- No produzir energia eltrica no perodo de calmaria
Assim sendo, o controle da gerao eltrica no pode ser feitocom o auxlio destas usinas
Previso da gerao reveste-se de incerteza
- Implica que o despacho do SIN deve ser feito com ouso maximizado da energia elica
Vantagens da elica no sistema hidrotrmico: armazenar energia em forma de gua; reduzir despachos das termeltricas; firmar energia secundria aumentando a energia assegurada do sistema interligado.
Qualidade da energia eltrica produzida em um parque elico
Um sistema eltrico apresenta caractersticas de desvios :
Nvel detenso
Forma deonda
A magnitude dos desvios determina a qualidade da energia eltrica produzida e fornecida
No Brasil, os padres de qualidade so definidos pelos Procedimentos de rede:.
Do ONS Operador Nacional do Sistema ( Transmisso)Das Distribuidoras de energia eltrica ( Distribuio)
Parmetros de qualidade de energia Energia reativa Presente em equipamentos com componentes indutivose capacitivos
A quantidade de energia reativa demandada por um aerogerador pode ser medida pelo fator de potncia (FP).
O FP dos aerogeradores, em geral, superior 0,96 ( geradores de induoconectados diretamente rede).
O FP prximo de 1,0 para conexo indireta ( atravs de conversor)
Esta caracterstica de necessidade de energia reativa importante porque pode afetar os nveis de tenso em regime permanente do sistema eltrico.
Tenso nominal do ponto de conexo Faixa de fator de potncia
Vn>= 345kV 0,98 indutivo a 1,0
69 kV =
Flutuao de tenso variao aleatria, repetitiva ou espordica , do valor eficaz da tenso. As sobretenses em usinas elicas podem sercausadas pela variao na potncia gerada devido a mudanas na velocidade do vento.
Harmnicos So distores de tenso ou corrente com frequncias que so mltiplos inteiros da frequncia fundamental. Causam uma srie deefeitos indesejados , como, por exemplo:
Perdas adicionaisSobrecarga de capacitores para compensao de potncia capacitivaAquecimento de motores eltricosDistores na medio de energia eltricaDistrbios de comutao de conversores tiristorizados
Os inversores utilizados para conexo indireta da turbina elica na rede so fontes de harmnicos de tenso
Cintilaes ou Flickers Flickers so variaes rpidas de tenso em frequncia baixas, de 35 Hz ou menos. Estas oscilaes so visveis pelo olho humano.
Causas do flicker:
Flutuaes aerodinmicas na potncia, devido ao efeito da sombra da torre
Oscilaes de potncia da turbina provocadas por rajadas de vento
Variaes de potncia devido ao gradiente de vento ( variao com a altura)
Variaes de potncia causadas por rpidas mudanas e turbulncias do vento
Vibraes na turbina causadas por erros no controle dos ngulos de ataque, resultando em diferentes ngulos nas ps das turbinas
Rpidas oscilaes na potncia ativa e reativa provocadas por flutuaes ou oscilaes no sistema de controle
Interferncias dos aerogeradores no sistema eltrico e suas causas
Interferncia no sistema eltrico
Causas
Sobretenso Produo de potnciaFlutuao de tenso e flicker Operaes de chaveamento
Efeito da sombra da torreErro no passo da pErro de direcionamentoRajada de ventoFlutuaes na velocidade do vento
Harmnicos Inversor de frequnciaControle dos tiristores
Consumo de energia reativa Componentes indutivosGerador assncrono
Picos e afundamento de tenso
Operaes de chaveamento
Estudos da interligao dos aerogeradores no sistema eltrico
Na interligao de fazendas e turbinas elicas com a rede eltrica, os fatores essenciais que devem ser avaliados so: potncia de curto-circuito da rede no ponto de acoplamento potncia aparente nominal da turbina elica propriedades especiais do sistema ( projeto eltrico, mtodo de operao, etc) efeito combinado de vrias turbinas similares na rede limite de capacidade dos equipamentos da rede eltrica, tais como disjuntores e transformadores de corrente.
Estudos de fluxo de potncia e de estabilidade do sistema eltrico so importantes na implementao de uma fazenda elica
Para avaliar o desempenho eltrico da rede onde a usina elica ser conectada deve se realizar os seguintes estudos complementares, segundo a ONS.
estudos de estabilidade dinmica para analisar a influncia na rede eltrica da operao de centrais elicas estudos dinmicos para identificar possveis situaes de desligamento das centrais elicas da rede eltrica definies das protees intrnsecas das centrais elicas e das instalaes de conexo, visando a compatibilidade com as protees sistmicas estudos de qualidade de energia na gerao elica estudos de qualidade de energia no ponto de conexo de central elica
CENTRAIS ELICAS OFF-SHORE
Fatores que tm levado ao aumento da participao de centrais offshore
reduzido impacto visual e rudo
indisponibilidade de stios em terra Reduo nos custos das fundaes e transmisso de energia maior produo de energia das turbinas no mar e capacidade das turbinas
Tipos de fundaes
TRANSMISSO DE ENERGIA VIA CABO SUBMARINO
Tenso de transmisso Perdas de potncia Caractersticas eltricas do cabo e custos Tecnologias de cabos para aterramento e custos
Operao em climas severos ventos extremos
alta umidade temperatura muito alta ou baixa descargas atmosfricas
Permisses Rota de barcos rea de pesca Peixes
Criadouro, reproduo de pssaros Existncia de cabos de potncia e comunicao Impacto visual Correntes marinhas Mars Propriedades do solo marinho Usos competitivos Facilidade para construo, manuteno e transporte
Demais questes relativas a projetos offshore
5- Operao da turbina
A operao bem sucedida de uma turbina ou fazenda elica requer:a) Sistema de informao para o monitoramento da performanceb) Entendimento dos fatores que reduzem a performance da turbinac) Medidas para maximizar a produo da turbina
A disponibilidade da turbinas no atual estgio de maturao est entre 97% e 99%
CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE OBJETIVOS E ESTRATOBJETIVOS E ESTRATOBJETIVOS E ESTRATOBJETIVOS E ESTRATGIASGIASGIASGIAS
Captura de energia : maximizar a energia que se pode extrair do vento levando em conta restries de operao segura tais como potncia nominal , velocidade nominal do rotor e velocidade de corte do vento (cut-out) etc
Cargas mecnicas: prevenir que o aerogerador seja submetido cargas mecnicas dinmicas excessivas. Esta meta engloba alvio de cargas transitrias, mitigao de cargas de alta freqncia e no permisso de ressonncias
Qualidade de potncia : Condicionar a potncia gerada condicionando-a aos padres de conexo rede eltrica.
Objetivos
A estratgia global de operao determina como os diversos componentes de uma turbina devem ser
controlados
Captura de energia
21 3max
2
max
VCRPCPav PVenPpi
==
Curva de potncia ideal
Densidade de potncia vs velocidade do vento
Regies de operao -Objetivo
I Extrair a mxima potncia disponvel
II Limitar a velocidade do rotor para manter rudo acstico dentro dos limites admissveis e manter as foras centrfugas abaixo de valores tolerados pelo rotor
III Limitar a potncia no valor nominal para evitar sobrecargas
TIPOS DE SISTEMAS DE CONTROLE EM TIPOS DE SISTEMAS DE CONTROLE EM TIPOS DE SISTEMAS DE CONTROLE EM TIPOS DE SISTEMAS DE CONTROLE EM TURBINAS ETURBINAS ETURBINAS ETURBINAS ELICASLICASLICASLICAS
O propsito de um sistema de controle de uma turbina elica gerenciar de forma segura e automtica a
operao de uma turbina.
O sistema de controle de uma turbina geralmente dividido em trs partes:
Um controlador que controla inmeras turbinas em uma central elica
Um controlador supervisrio para cada turbina individual
Se necessrio, controles dinmicos separados para cada subsistema em cada turbina
Sistema de controle de um central elica
Um sistema de controle tipicamente dividido, funcionalmente, em trs partes: Um controlador supervisrio que controla as inmeras turbinas de um parque SCADA ( supervisory control and data acquisition) Um controlador supervisrio para cada turbina Controladores dinmicos para os vrios sub-componentes em cada turbina
COMPONENTES DE UM SISTEMA DE CONTROLE
O controle de processos mecnicos e eltricos requer 5 componentes funcionais principais:
Controle do Torque eltrico
Controle do torque de frenagem
Controle mecnico: atuadores hidrulico ,pneumticos
Controle eltrico: uso do torque do gerador em mquinas controladas por conversores de potncia
Controle da orientao do Yaw
O Torque aerodinmico depende: Velocidade especfica (razo de velocidade funo geometria das ps, velocidade do vento e velocidade do rotor); geometria do rotor ( passo das ps e aileron); velocidade do vento; erro de yaw; e algum componente adicional de arrasto)
Controle do Torque aerodinmico
O torque do gerador pode ser controlado via caractersticas de projeto do gerador conectado rede ou independentemente controlado com o uso de conversores de potncia
CONTROLE CONTROLE CONTROLE CONTROLE OBJETIVOS E ESTRATOBJETIVOS E ESTRATOBJETIVOS E ESTRATOBJETIVOS E ESTRATGIASGIASGIASGIAS
Captura de energia : maximizar a energia que se pode extrair do vento levando em conta restries de operao segura tais como potncia nominal , velocidade nominal do rotor e velocidade de corte do vento (cut-out) etc
Cargas mecnicas: prevenir que o aerogerador seja submetido cargas mecnicas dinmicas excessivas. Esta meta engloba alvio de cargas transitrias, mitigao de cargas de alta freqncia e no permisso de ressonncias
Qualidade de potncia : Condicionar a potncia gerada condicionando-a aos padres de conexo rede eltrica.
Objetivos
Captura de energia
21 3max
2
max
VCRPCPel PVenPpi
==
Curva de potncia ideal
Densidade de potncia vs velocidade do vento
Regies de operao -Objetivo
I Extrair a mxima potncia disponvel
II Limitar a velocidade do rotor para manter rudo acstico dentro dos limites admissveis e manter as foras centrfugas abaixo de valores tolerados pelo rotor
III Limitar a potncia no valor nominal para evitar sobrecargas
ENERGIA ELICA E MEIO AMBIENTE
Favorveis
CARACTERSTICAS No emite de forma direta gases poluentes No produz lixo radioativo No usa gua como elemento motriz no inutiliza totalmente a rea
Desfavorveis
Impacto visual
Emisso de rudo
Impacto sobre a fauna
Interferncia
eletromagntica
Impacto sobre o uso da terra
IMPACTOS AMBIENTAIS
FASE DE CONSTRUO
FASE DE OPERAO
FASE DE DESMONTE
FASE DE CONSTRUO - ATIVIDADES
Instalao e utilizao de estaleiros Reabilitao e abertura de caminhos e estradas Transporte de materiais diversos para construo Aberturas de buracos para a fundao das torres dos aerogeradores Betonagem dos macios de fundao das torres dos aerogeradores Execuo de plataformas provisrias para a montagem dos aerogeradores Transporte e montagem no local dos aerogeradores Depsito temporrio de materiais resultantes de escavaes Aberturas de valas para instalao de cabos eltricos Construo de Subestaes e Edifcios de comando Instalaes de redes eltricas para entrega da energia produzida rede de conexo ( da concessionria).
Instalao e utilizao de estaleiros Reabilitao e abertura de caminhos
.
.
.
.
.
.
IMPACTOS NEGATIVOS
Paisagem
Ecologia
Rudo
Solo
Recursos hdricos
Qualidade do ar
Scio Economia
Patrimnio
Atividades - Construo
Sci
o
Eco
no
mia
positivos Receitas locais resultantes dos contratos de arrendamento dos terrenos Utilizao de mo de obra local para as obras de construo civil ( pavimentao e abertura de estradas, construo de subestaes, edifcio de comando e fundao da torre) A montagem das torres e aerogeradores e redes eltricas requer mo de obra especializada, que geralmente corresponde s pessoas de fora da regio. Incentivo ao desenvolvimento do comrcio de localidades vizinhas, atividades hoteleiras pela presena de trabalhadores na obra.
negativos Intensificao do trfego de veculos pesados devido ao transporte de materiais e equipamentos podendo originar na degradao das estradas Incmodo aos povoados vizinhos ao parque elico devido ao trfego de veculos e rudo resultante da movimentao geral necessria a execuo das obras
FASE DE OPERAO DO PARQUE ELICO
Presena de aerogeradores, subestaes, edifcio de comando e estradas
P
a
i
s
a
g
e
m
Impacto na estrutura biofsica da paisagem pela introduo dos elementos acima indicados. Do ponto de vista paisagstico, os aerogeradores so elementos de apreciao subjetiva, estando a magnitude dos seus impactos dependente da maior ou menor visibilidade do parque elico, da freqncia e nmero de observadores a partir do locais adjacentes (aglomerados populacionais e vias de acesso)
Impacto visual
Reao altamente subjetiva
O impacto pode ser minimizado com o maior conhecimento da tecnologia por parte da populao: Isto pode ser dar atravs de seminrios e audincias pblicas
O grau do impacto visual influenciado pelos seguintes fatores:
tipo de paisagem,
o nmero e projeto das turbinas,
o modo de instalao (disposio na planta),
cor e nmero de ps.
Caracterizao do problema
As seguintes questes devem ser consideradas no estudo:
Alterao na paisagem: mudanas na paisagem natural e relevo
Consistncia com a paisagem: desvio da forma, textura, cor dos elementos pr-existentes
Degradao da paisagem:Ex: bloqueio de recursos visuais de valor turstico
Conflito com a preferncia do pblico
Compatibilidade com as diretrizes gerais: metas locais, polticas, designaes ou diretrizes relacionadas a qualidade visual
Mitigao do impacto visual
forma das turbinas elicas nmero de ps nacele e torre
dimenses da turbina dimenso da planta espaamento e lay-out da planta cor da torre e nacele
Estratgias para mitigao dos impactos devem ser voltadas para alteraes nas caractersticas de projeto da turbina e planta.
Impacto sobre a fauna e flora
Eco
logi
aFlora
Impactos
negativos
Facilitao da circulao de veculos e pessoas na zona do parque elico que geralmente correspondem a locais poucos freqentados (cumes de serras) podendo ocorrer pisoteios de espcies protegidas
fauna Facilitao da circulao de veculos e pessoas na zonas dos parques elicos que geralmente correspondem a locais pouco freqentados (cumes de serras), podendo afetar as populaes existentes. Possibilidade de coliso de aves nos aerogeradorese redes eltricas Perturbaes das aves que utilizam a zona para alimentao, repouso e reproduo
Caracterizao do problema:
Classificao: Impactos diretos, incluindo riscos de coliso Impactos indiretos (Ex: rudo)
Tais efeitos podem resultar em deslocamento total ou parcial dospssaros do habitat natural ou destruio do habitat
Efeitos indiretos incluem:
Impacto na reproduoImpacto na construo de ninhosImpacto na migrao e vo
IMPACTO SOBRE A FAUNA
Mitigao dos problemas:
Evitar corredores de migrao
Menos turbinas de grande porte: para uma capacidade desejvel, torna-se prefervel ao invs de vrias turbinas de menor porte
Evitar micro habitat . Micro habitat ou zonas de vo devem ser evitadas na ocorrncia de instalao de turbinas individuais
Projetos alternativos de torres
Remoo de ninhos
Rede eltrica subterrnea
Estudos para mitigao das colises
IMPACTO SOBRE A FAUNA
DADOS:
Estimativa anual de mortes de pssaros nos pases baixos
Obs: Planta = 1 GW
Alemanha
Entre 1989 e 1990: 32 pssaros mortos por turbinas elicas Somente em 1989: 287 vtimas por impacto com torres de antenas
Estimativa anual de mortes de pssaros
33,2
22,1
44,2
0,405
101520253035404550
Caa Linha detransmisso
Trfego TurbinaselicasCausas
%
Fonte: EWEA, apud Tolmasquim, 2004
Dados (EUA) mostra que a totalidade de pssaros mortos anualmente 0,01 a 0,02% so causados por turbinas elicas
EMISSO DE RUDO
R
u
d
o
Funcionamento dos
aerogeradores
Incmodo populao que vive no entorno do parque elico
EMISSO DE RUDO
ORIGEM:
Mecnica
caixa de engrenagem acionadores de controle guinada nacele, gerador eltrico ventiladores
ORIGEM:Aerodinmica
interao do vento nas ps interao do vento com a torre
Turbinas que utilizam caixa de engrenagens apresentam rudo na faixa de 90 a 100dB no alto da nacele.
uma distncia de 200-300m, este rudo reduzido para uma faixa de 45 a 50dB que pode ser comparado ao rudo encontrado em um escritrio
Mtodos para reduo do rudo das turbinasPodem se projetadas ou passar por um aperfeioamento para minimizar os rudos mecnicos. Isto inclui:
terminao especial para os dentes do sistema de engrenagens
uso de ventiladores de baixa rotao
no uilizao de caixa de engrenagem
Rudo aerodinmico:
Tem sido reduzido atravs de melhorias tais como:
reduo da velocidade de ponta de p,
reduo no ngulo de ataque do vento nas ps e
modificaes no desenho das bordas das ps.
Um estudo das condies de rudo deve contemplar trs aspectos importantes na anlise:
Um levantamento das fontes de rudo no local onde se pretende instalar uma planta elica
Medida do rudo gerado pelas turbinas e prximo ao site
Uma avaliao da aceitabilidade do nvel de rudo gerado pela(s) turbina(s)
Ferramentas computacionais utilizadas no projeto da central elica permitem simular diferentes posies das turbinas no stio, determinando o rudo em diversos pontos.
INTERFERNCIA ELETROMAGNTICA
Com relao a interferncia eletromagntica, esta acontece quando a turbina elica instalada entre os receptores e transmissores de ondas de rdio, televiso ou microondas.
As ps das turbinas podem refletir parte da radiao eletromagntica em uma direo tal que a onda refletida interfira no sinal original que chega ao receptor.
A extenso da interferncia eletromagntica causada pela turbina elica depende principalmente do material em que so feitos as ps e do formato da superfcie da torre.
Parmetros que influenciam na extenso da interferncia eletromagntica
tipo de turbina (eixo vertical ou horizontal) dimenses da turbina velocidade de rotao velocidade de ponta de p material da construo das ps ngulo e geometria das ps geometria da torre
Mitigao do problema de interferncia eletromagntica
Identificar no local a existncia de estaes retransmissoras de sinal. Observao visual e uso de mapas para identificar servios temporrios tais como: retransmissores mveis (em autos), barcos, avies, servios pblicos etc.
Uma vez identificados, devem ser marcados em um mapa para determinar a zona de interferncia.Identificar se h receptores para os servios presentes na zona de interferncia determinada.
SOLOManuteno e reparo de equipamentos, presena de aerogeradores, subestaes e edifcios de comando, funcionamento dos aerogeradores, presena de redes eltricas e estradas
Solo
Impactos negativos
Eventuais despejos de leos e produtos afins nas operaes de manuteno e reparo Rejeio eventual de produtos slidos Restrio aos potenciais usos da terra
Impactos no uso da terra
Questes que devem ser consideradas:
rea requerida por unidade de energia gerada rea de terra potencialmente afetada pela fazenda elica preservao de rea rural densidade de turbina estradas de acesso e eroso e /ou emisso de p
Mitigao dos problemas de uso da terra
Selecionar equipamentos que usem a mnima estrutura de suporte
Solicitar a instalao de redes eltricas subterrneas
Solicitar que as instalaes de manuteno se localizem fora do site
requerer o uso de turbinas mais eficientes para minimizar o nmero de turbinas necessrias para gerar a quantidade de energia projetada
selecionar o tipo e espaamento das turbinas de modo a reduzir a elevada concentrao de turbinas e evitar uma muralha de turbinas
Restringir o uso de veculos estradas j existentes
Limitar o nmero de estradas de acesso, largura das novas estradas, e evitar ou minimizar cortes ou aterros
Limitar a instalao de turbinas e torres de transmisso de energia eltrica em reas ngremes para evitar cortes e aterros
Uso de tcnicas para evitar maiores necessidades de manuteno e uso de estradas para reduzir o uso temporrio e permanente de terras.
Ocupao do solo mantida pela instalao do parque elico
RECURSOS HDRICOS E QUALIDADE DO AR
Manuteno e reparo de equipamentos
Rec
ur s
os
hdr
ico
s
Impactos negativos
Eventuais despejos de leos e produtos afins nas operaes de manuteno e reparo
Qual
idad
e do
ar No existem impactos negativos decorrentes da explorao de um parque elico sobre a qualidade do ar
Emisso de dixido de carbono
SCIO-ECONOMIAAluguel de terrenos, funcionamento dos aerogeradores, presena do parque elico, existncia de boas estradasS
cio
Eco
no
mia
Impactos positivos
Receitas locais resultantes dos contratos de arrendamento dos terrenos Criao de postos de trabalho para operao e manuteno dos parques elicos Produo de energia eltrica a partir de uma fonte de energia renovvel, sem emisso de poluentes atmosfricos, refletindo na qualidade de vida da populao em geral
Impactos negativos
Conflito com outros usos
PATRIMNIO
PatrimnioArqueolgicoArquitetnico
Etnolgico
Impactos positivos
Divulgao do patrimnio existente que dever ser documentado, sinalizado e conservado
Impactos negativos
Eventual danos aos elementos patrimoniais na zona de implantao do parque elico
Outros impactos que devem se considerados
Segurana: PBLICA E OCUPACIONAL
DESATIVAO DO PARQUE ELICO
Remoo integral dos diversos tipos de infraestrutura instalados no parque elico, pelo dono da obra Recuperao paisagstica da zona afetada
Desativao
Trs fatos podem ser motivo para o fim do funcionamento de uma usina elica:
Trmino do prazo do CCVE - Contrato de compra e venda de energia (normalmente 20 anos), sem interesse na sua renovaoTrmino do contrato de arrendamento do terreno e a usina (cujo prazo deve ser no mnimo igual ao prazo da CCVE), sem interesse na sua renovaoTempo de vida til das mquinas em fase terminal
Licenciamento ambiental
Instrumento de Poltica Nacional do Meio Ambiente : exigido pela legislao federal para as seguintes situaes:
.... A construo, instalao, ampliao e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os capazes sob qualquer forma, de causar degradao ambiental, dependero de prvio licenciamento do rgo estadual competente , integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente Sisnama, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais.
Aspectos e Licenas Ambientais
n O que o CONAMA?
n O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA o rgo consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, foi institudo pela Lei 6.938/81, que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90
n Resoluo CONAMA n 237 de 19/12/1997
n Art. 8 O Poder Pblico, no exerccio de sua compet ncia de controle, expedir as seguintes licenas:
nI - Licena Prvia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localizao e concepo, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos bsicos e condicionantes a serem atendidos nas prximas fases de sua implementao;
nII - Licena de Instalao (LI) - autoriza a instalao do empreendimento ou atividade de acordo com as especificaes constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
nIII - Licena de Operao (LO) - autoriza a operao da atividade ou empreendimento, aps averificao do efetivo cumprimento do que consta das licenas anteriores, com as medidas de
controle ambiental e condicionantes determinados para a operao.
n Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Em 1990, o licenciamento foi detalhado na legislao federal, expedindo as seguintes licenas:
Cabe ao CONAMA fixar os critrios bsicos, segundo os quais sero exigidos estudos de impacto ambiental para fins de licenciamento , contendo entre outros,os seguintes tens:
Diagnstico ambiental da reaDescrio da ao proposta e suas alternativasIdentificao, anlise e previso dos impactos significativos, positivos enegativos
O estudo de impacto ambiental ser realizado por tcnicos habilitados econstituir o relatrio de impacto ambiental RIMA, correndo as despesas custa do proponente do projeto.
RIMA:-Acessvel ao pblico-Objeto de publicao resumida, pelo interessado, no jornal oficial doEstado, ou em peridicos de grande circulao regional ou local
Decreto n. 99.274/90
A resoluo Conama n.237/97 define a competncia do Poder Pblico para o licenciamento. O PNMA define a primazia dos estados no processo licenciatrio. Em 1989, a PNMA ( Programa Nacional do Meio Ambiente) definiu para o IBAMA a responsabilidade pelo licenciamento de atividades e obras com significativo impacto ambiental, em mbito nacional ou regional.
Em 1997, a resoluo Conama n. 237 delimitou as atividades com significativo impacto ambiental de mbito nacional ou regional.
1- localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais estados
2- cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do pas ou de uma ou mais Estados
3- destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estgio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicaes
4 bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislao especfica
A resoluA resoluA resoluA resoluo o o o ConamaConamaConamaConama define o termo define o termo define o termo define o termo estudos ambientaisestudos ambientaisestudos ambientaisestudos ambientais como:como:como:como: .... S.... S.... S.... So todos e quaisquer estudo relativos aos aspectos ambientais o todos e quaisquer estudo relativos aos aspectos ambientais o todos e quaisquer estudo relativos aos aspectos ambientais o todos e quaisquer estudo relativos aos aspectos ambientais relacionados relacionados relacionados relacionados localizalocalizalocalizalocalizao, instalao, instalao, instalao, instalao, operao, operao, operao, operao e ampliao e ampliao e ampliao e ampliao de uma o de uma o de uma o de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsatividade ou empreendimento, apresentado como subsatividade ou empreendimento, apresentado como subsatividade ou empreendimento, apresentado como subsdio para a andio para a andio para a andio para a anlise lise lise lise da licenda licenda licenda licena requerida, : relata requerida, : relata requerida, : relata requerida, : relatrio ambiental, plano de manejo, plano de rio ambiental, plano de manejo, plano de rio ambiental, plano de manejo, plano de rio ambiental, plano de manejo, plano de recuperarecuperarecuperarecuperao da o da o da o da rea degrada da e anrea degrada da e anrea degrada da e anrea degrada da e anlise preliminar do risco.lise preliminar do risco.lise preliminar do risco.lise preliminar do risco.
T ip o d e E s tu d o R e s o lu o re fe re n te A p lic a o E s tu d o p r v io d e im p a c to a m b ie n ta l
C o n s t i tu i o fe d e ra l A r t .2 2 5 , 1 , IV (1 9 8 8 )
In s ta la o d e o b ra o u a t iv id a d e p o te n c ia lm e n te c a u s a d o ra d e s ig n if ic a t iv a d e g ra d a o a m b ie n ta l
E IA - E s tu d o d e Im p a c to A m b ie n ta l e R im a - R e la t r io d e Im p a c to A m b ie n ta l
R e s . C o n a m a 1 , d e 2 3 /0 1 /1 9 8 6
L ic e n c ia m e n to d e a t iv id a d e s m o d if ic a d o ra s d o m e io a m b ie n te e x e m p lif ic a d a s n o A r t . 2 d a R e s o lu o
P B A -P ro je to B s ic o A m b ie n ta l
R e s . C o n a m a 6 , d e 1 6 /0 9 /1 9 8 7
O b te n o d e l ic e n a d e in s ta la o d e e m p re e n d im e n to s d o s e to r e l t r ic o
R A S - R e la t r io A m b ie n ta l S im p li f ic a d o
R e s . C o n a m a 2 7 9 , d e 2 7 /0 6 /2 0 0 1
O b te n o d e l ic e n a p r v ia d e e m p re e n d im e n to s d o s e to r e l t r ic o d e p e q u e n o p o te n c ia l d e im p a c to a m b ie n ta l
R A P - R e la t r io A m b ie n ta l P re l im in a r
R e s . S M A -S P 4 2 , d e 2 9 /1 2 /1 9 9 4
P a ra in s t ru ir r e q u e r im e n to s d e l ic e n c ia m e n to a m b ie n ta l d e e m p re e n d im e n to s q u e p o s s a m c a u s a r im p a c to s s ig n if ic a t iv o s
Etapas de Estudo de Impacto Ambiental
Para comear um estudo de impacto ambiental necessrio compilar os dadosexistentes da regio de implantao do projeto, de forma a permitir acompreenso dos possveis impactos a serem gerados.
As seguintes fontes de informaes devem ser utilizadas para reconhecimento ambiental inicial da rea e de seu entorno.
Mapas topogrficos oficiaisFotografias areasImagens de satlitePlantas relativas ao projetoMemoriais descritivos dos projetosEstudos ambientais anterioresBreve pesquisa bibliogrficaBase de dados socio-econmicosBase de dados ambientaisConversa com moradores e lideranas locaisConversas com prefeitos e funcionrios municipais
Aspectos e Licenas Ambientais
n Resoluo CONAMA n279 de 27/06/2001
n Art. 1o Os procedimentos e prazos estabelecidos nesta Resoluo, aplicam-se, em qualquer nvel de competncia, ao licenciamento ambiental simplificado de empreendimentos eltricos com pequeno potencial de impacto ambiental, a includos:
n I - Usinas hidreltricas e sistemas associados;II - Usinas termeltricas e sistemas associados;III - Sistemas de transmisso de energia eltrica (linhas de transmisso e subestaes).IV - Usinas Elicas e outras fontes alternativas de energia.Pargrafo nico. Para fins de aplicao desta Resoluo, os sistemas associados sero analisados conjuntamente aos empreendimentos principais.
n Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Aspectos e Licenas Ambientais
n Resolues CONAMA n 01 de 23/01/86n Estabelece as definies, as responsabilidades, os critrios bsicos e as
diretrizes gerais para uso e implementao da Avaliao de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Poltica Nacional do Meio.
n Artigo 2 - Depender de elaborao de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA, a serem submetidos aprovao do rgo estadual competente, e da SEMA em carter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
n XI - usinas de gerao de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primria, acima de 10MW;
n Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Requisitos para estabelecimento de uma central elica:
Memorial Descritivo do Projeto Licena Ambiental Prvia
(no caso de leilo, pode ser apresentado o protocolo no momento do cadastramento e a LP em at 35 dias antes da data de realizao do leilo)
Parecer de Acesso(no caso de leilo, pode ser apresentado o protocolo da solicitao de acesso no momento do cadastramento e o parecer em at 45 dias antes da data de realizao do leilo)
Certificado de Consistncia das Medies Anemomtricas Direito de Usar ou Dispor do Local da EOL e seus anexos Declarao da Quantidade de Energia ser disponibilizada ao SIN Declarao de Aeros Novos e Procedimentos de Rede do ONS Declarao da no Participao da Entidade Certificadora Declarao de Participao na ICG ( no caso de leiles) Estudos e Relatrios de Impacto Ambiental