Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
3º SeminárioAs finanças locais,
instrumento da política ambiental
Propostas da campanha nacional
RFA
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Índice da apresentação
- RFA Europeia- Exemplos e comparação com PT
- RFA Nacional- Resumo seminários
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Os objectivos da Campanha
Trabalho Ambiente
Instrumentos EconInstrumentos EconóómicosmicosPromoção de um uso racional de recursos naturais Redução da poluiçãoIncentivo para a inovação tecnológica
Carga Fiscal
Desenvolvimento SustentDesenvolvimento Sustentáávelvel
Transferência Internalização dos custos ambientais
Remoção da tributação adversa
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
COMPETITIVIDADE (1)
Neutralidade Fiscal=
diminuição da carga sobre o factor trabalho pelo aumento da carga sobre o ambiente
• Eco-taxas são promovidas em contrapartida da redução do tributo sobre o trabalho
• Os países da UE com as mais avançadas RFA (S, DK, NL, DE) que respeitaram este principio, facilitaram desta forma a aceitação e reforma com o enfortalecimento do emprego
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
COMPETITIVIDADE (2)
Duplo dividendo– A proposta de transferir 10% dos impostos sobre o trabalho para o ambiente, permitirá:
• Aumento do emprego e do PIB;
• Melhoria das condições ambientais
(na Alemanha apenas houve uma redução de 0.6% nas contribuições para a segurança social numa
primeira fase)
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
RFA e emprego
• RFA tem efeitos sobre o emprego pois incentiva a utilização deste factor e é um incentivo áInovação (emprego verde)
• Alemanha: existe um potencial para 250000 novos empregos com a RFA (estudo do German Institute for Economic Research)
• Dinamarca: 28000 novos empregos graças á“reforma” da economia (C. Ege)
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
RFA na UEReforma Fiscal Ambiental nos países membros da UE
Fonte: Eurostat, Comissão Europeia, AEA
Impostos sobre o trabalho (1985-1999)
23,8 23,0 do PIB
Impostos ambientais (1985-1999)
2,77 2,84 do PIB
Estaremos perante uma Reforma Fiscal Ambiental?
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Receita de impostos relacionados com o ambiente e trabalho em
percentagem do total dos impostos
0
10
20
30
40
50
60
70
de dk fi nl pt se uk no eu25
2001 Amb2001 Trab2002 Amb2002 Trab2003 Amb2003 Trab2004 Amb2004 Trab2005 Amb2005 Trab
RFA na UE
Fonte: OCDE (www.oecd.org/env/tax-database)
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Categorias de impostos ambientais – UE 15
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Comparação Receitas de Imposto
Receita de imposto Ambiental em Portugal
(2002)
28%
1%
0%
2%68%
1%
Motor vehicle salestax
The Circulation tax
Hunting and fishingpermits
Municipal tax onvehicles
Tax on petroleumand energy products
Truck tax
Fonte: OCDE (www.oecd.org/env/tax-database)
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Receita das eco-taxas e redução das
contribuições sociais na Alemanha
Fonte: Ministério Federal das Finanças da Alemanha 2004 (2003: estimativa)
Receita de ecotaxas
(biliões de euros)
Redução das
contribuições para
a segurança social
(percentagem)
RFA na UE
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Compromisso da UE
0
5
10
15
20
25
30
1750 1800 1850 1900 1950 2000 2050 2100
Emissões mundiais de CO2 -Milhões Ton
Crise energética Mundial –
continuará “BAU”?!?
“Business as
usual“ (BAU)
Podemos
continuar
assim
para
sempre?!?
Mudança
Radical
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Razões para a utilização de instrumentos de mercado como ferramentas políticas
• Melhoram os sinais dados pelos preçosvalorizam os benefícios e custos externos das actividades
económicas => alteração de comportamento;
• Proporcionam à indústria uma maior flexibilidade na realização de objectivos
• Incentivam as empresas a procurar a inovação tecnológica de modo a reduzir ainda mais os impactos adversos no ambiente ("eficiência dinâmica")
• Favorecem o emprego quando utilizados no contexto da reforma fiscal ou orçamental em favor do ambiente
Fonte: COM(2007). LIVRO VERDE. sobre instrumentos de mercado para fins da política ambiental e de políticas conexas.
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
O (mau) exemplo de Portugal
25%
-8%
-7%
-6%
-13%
4%
-21%
35%
24%
6%
4%
3%
3%
-45%
15%
27%
13%
0%
-8%
-13%
-21%
-28%
30%
24%
2%
-1%
-2%
-4%
-13%
-19%
Objectivos e Evolução real dos GEE (Ano base 1990)
Luxemburgo
Alemanha
Espanha
Bélgica
Holanda
Áustria
Irelanda
França
Grécia
Dinamarca
Itália
Reino Unido
UE-Total
Suécia
Portugal
Fonte: Comissão UE
Evolução
1990- 2000
Objectivo
2008 - 2012
A evolução recente é metade do objectivo
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Conclusões
• A experiência da RFA na Europa tem sido boa, mas muito tímida, com muitas barreiras e sem um mínimo de harmonização
• Transferências de carga fiscal com bom design do sistema são indispensáveis para resultados com impacto apreciável no ambiente e emprego
• A transferência de carga fiscal é melhor que o aumento de impostos
• Exigimos uma transferência de carga fiscal (10% do total da receita dos impostos) para potenciar o duplo dividendo
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Conclusões (continuação)
• A UE sofre de muita poluição, sobre-utilizaçãode recursos naturais e desemprego
• Ao mesmo tempo é líder no esforço ambiental, e deve cumprir com os compromissos de Kyoto
RFA é o instrumento certo
É necessário agarrar esta campanha!
� � �
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Sensibilização ambiental
Coragem Politica
Conhecimento Económico
Alta
Alta
Qualidade
das
politicas
ambientais
Baixa
Baixa
Alta
Alta Baixa
Baixa
?
Condições para combinação dos eco-instrumentos
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Próximos passos importantes
• Colaboração com o EEB na promoção de uma RFA Europeia;
• Forte intervenção e lobbying sobre o poder politico;
• Consulta e Promoção com empresas e cidadãos desta temática;
• Elaboração de um relatório com as principais conclusões.
Ciclo de seminários A política ambiental no sistema fiscal português
Seminário As finanças locais, instrumento da política ambiental
Benavente, 3 de Abril de 2008
LPNC.M. FaroC.M. ViseuC.M. Castro VerdeC.M. Marco CanavesesAss. Municípios Terras do Infante
Muito obrigada pela atenção!
www.geota.pt
Carlos [email protected]