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1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico no Colégio Padre Antônio Vieira, previsto na
Lei 9394/96. Art. 12 parágrafo 1, surgiu da intenção de oficializar compromisso com um
trabalho coletivo de busca e manutenção das melhores formas, das mais eficazes
posturas, das mais convenientes práticas, visando os melhores resultados no alcance
dos objetivos que envolvem o ensino e a aprendizagem.
Tem base na análise e observação diária do trabalho que vem sendo
realizado no meio escolar, para deixar registrado o compromisso com o que romper e
com o que e como manter e dinamizar, em termos de atuação, para superações de
competências profissionais e atitudinais, em todos os sentidos e em todos os segmentos
que fazem a unidade escolar, considerando esta como um ambiente social porque lida
com a coletividade e todas as suas nuances, e político porque tem compromisso com os
interesses da coletividade à qual presta serviço.
Resultado de um repensar da escola, portanto, da reunião de interesses,
necessidades, expectativas, experiências, propostas, ideias, intenções de todos os
profissionais da Educação, dos alunos e familiares, o texto que embasa o presente
projeto foi criado para ser vivenciado em todos os momentos e por todos os envolvidos
no processo educativo da escola.
A elaboração do documento vem sendo pensada e orientada desde o ano
de 2004, pela Equipe de Ensino da Secretaria Estadual de Educação que ofereceu
subsídios teórico-metodológicos necessários e que vêm de encontro à relevância do
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citado documento como construção coletiva da escola pública paranaense, mediada por
práticas e posturas democráticas.
É, como já citado, resultado de investigações e reflexões, para definições de
caminhos e ações, de acordo com a realidade do Colégio.
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2. OBJETIVOS GERAIS
A mais marcante e influente sociedade, depois da família, de que o
indivíduo faz parte ao longo da sua vida, é formada pela comunidade escolar. Nela,
enquanto busca aprender, o aluno deparasse com as diversidades sociais, experimenta
sensações, vive emoções geradas pela convivência com pessoas que exercem sobre ele,
as mais variadas influências. E nesse convívio, o educando precisa aprender e evoluir no
seu processo interativo e cognitivo.
Conhecer, compreender, respeitar, orientar, estimular e bem querer nosso
alunado são objetivos primordiais que vêm atrelados ao esforço em ofertar um ambiente
em que ele sintase estimulado a permanecer e no qual a comunidade tenha reais motivos
para confiar a aprendizagem e educação de seus filhos. Assim, temos como objetivos:
Ofertar ambiente físico e social que supram as necessidades de
permanência e convivências harmoniosas e prazerosas no nosso espaço escolar, com
base na ética e no comprometimento.
Garantir a todos os profissionais do Colégio, oportunidades para superar
suas capacidades de atuação, visando a melhor qualidade do trabalho ofertado.
Oportunizar, através da gestão democrática, ambiente estimulador aos que
prestam e aos que recebem os serviços no estabelecimento, cuidando para que o dia-a-
dia na escola seja mediado pelo respeito mútuo, pela união de esforços, pela empatia e,
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principalmente, pelo comprometimento com tudo o que possa garantir o bem-estar e a
produtividade.
Ajudar os alunos a descobrirem-se como muito capazes de superar
qualquer obstáculo no esforço em aprender e educar-se, fazendo do ensino ofertado e da
educação propiciada, molas realmente propulsoras do sucesso como cidadãos cultos e
capazes de transformações positivas na sociedade de que fazem ou fizerem parte.
Manter postura didático-pedagógica alicerçada por práticas que venham de
encontro às necessidades e potencialidades cognitivas dos educandos, respeitando as
características individuais e existenciais dos mesmos, na certeza de que a Educação é
um processo que tem na Escola, o seu mais influente e importante segmento.
Fazer do ambiente escolar, um espaço de inclusão não só pela
obrigatoriedade do ensino, mas e principalmente pelo prazer e pelo interesse em
frequentá-lo.
Tornar pública a forma como o estabelecimento gerencia o seu dia-a-dia de
trabalho e a sua proposta pedagógica e curricular.
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3. IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
O colégio Padre Antônio Vieira – código 01571, foi criado pela Resolução nº
631/02 de 07 de março de 2002 e tem como endereço a Rua Tereza Nester, 380, no
conjunto Urano, bairro Afonso Pena, CEP 83045-380, em São José dos Pinhais – código
2570, no Estado do Paraná.
Localizado a 17 km do NRE da Área Metropolitana é mantido pelo Governo
do Estado do Paraná e com recursos oriundos de eventos nos quais há a participação da
Comunidade. Atua com base no que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação –
LDB e o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Oferece para contato, o nº de telefone 0 xx (41)35880217 e o e-mail
Foi fundado em 1991, oferecendo o Ensino Supletivo Fundamental e Médio,
na modalidade EJA. A partir de 2002 passou a ofertar o Ensino Regular Fundamental de
5ª à 8ª série, nos períodos matutino e vespertino, mantendo a oferta do Ensino Supletivo
noturno.
Até o ano de 2003 compartilhou o espaço físico com a Rede Municipal de
Ensino, quando partilhava o mesmo espaço com a Escola Municipal Lourdes Bonin. Em
2004 a Prefeitura Municipal cedeu o terreno e parte do prédio onde foi construído um
pavilhão de madeira, com seis salas de aula que, somadas às quatro do pavilhão de
alvenaria já existente, totalizam dez. No pavilhão de alvenaria, estão dois banheiros para
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os alunos, dois para os professores, uma sala para o Setor Pedagógico, uma sala para
as horas-atividades dos professores, uma sala ocupada pelo laboratório de informática.
Como o estabelecimento conta com nove turmas de alunos, uma das salas de aula
passou a comportar a biblioteca. Separados desse pavilhão, estão a cozinha e um
almoxarifado, este construído com recursos próprios. Conta também, com um espaço
livre em que circulam e permanecem os alunos quando não estão em sala.
Há em torno de 800 alunos. O horário de trabalho no período da manhã é
às 07 horas e 20 minutos às 11 horas e 40 minutos, período este em que são atendidas
três turmas de sexta série, quatro turmas de sétima série e duas turmas de oitava série.
No período da tarde o horário é às 13 horas às 17 horas e 15min., em que são atendidas
seis turmas de 5ª série e três turmas de 6ª série. O curso oferece a seguinte carga
horária:
Disciplinas Aulas semanais por série
5ª 6ª 7ª 8ª
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Artística 2 2 2 2
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso 1 1
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
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Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Inglês 2 2 2 2
Total 27 27 26 26
Também é prevista no cronograma, a organização das horas-atividades dos
professores, conforme a Instrução nº 02/2004 – SUED.
No Ensino Fundamental Regular e EJA Educação para Jovens e Adultos, o
estabelecimento conta com um corpo docente formado por 37 professores regentes no
Ensino Fundamental, cuja relação contendo também a função e a formação de cada um
é a seguinte:
Nome Disciplina Formação
Almira Teixeira da Silva Ciências Pós Graduação
Ana Lucia de Macedo Ribeiro Arte Ensino Médio
Andreza Santos Figueiredo Arte Ensino Superior
Antonio Altair Muchaki Filho Química Pós Graduação
Berenice de Araujo Farias Língua Portuguesa Pós Graduação
Carlos Alberto da Cruz Educação Física Ensino Superior
Cleide Gomes Dias Baptista Geografia Pós Graduação
Dayane Kelly Roncovsky História Ensino Superior
Dinaci da Silva História Pós Graduação
Diomar Batista de Oliveira Matemática Pós Graduação
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Eva de Fátima da Silva Rodrigues Língua Portuguesa Pós Graduação
Fabiana dos Santos Brandão Língua Estrangeira Moderna –
Inglês / Língua PortuguesaEnsino Superior
Fernando Cesar Messias de Paula Língua Portuguesa Pós Graduação
Gilciandreia Mendes Xavier Ciências Ensino Superior
Glaci Terezinha Purkote Geografia Pós Graduação
Hylcéia Vitória Gobetti Ciências Ensino Superior
Inez da Penha neri Rocha Matemática Pós Graduação
Izelde Angheben do Nascimento Sociologia Ensino Superior
João Carlos das Neves Geografia Ensino Superior
Josnete de Almeida Cruz Língua Estrangeira Moderna –
Inglês Ensino Superior
Jurandir Pedro do Nascimento Filosofia / Sociologia Pós Graduação
Letícia Correa da Silva Educação Física Ensino Superior
Maria José Domingues Hannig Educação Física Pós Graduação
Mônica Paulo Chueiri Ciências Ensino Superior
Patrick Alessandro Bacetto Geografia Pós Graduação
Pedro Antonio Zotti Ensino Religioso - História Pós Graduação
Pedro Paulo Ferreira Matemática Pós Graduação
Priscila Gobetti Cassiano Geografia Pós Graduação
Raquel dos Santos Siqueira História Ensino Superior
Ricardo Lopes Cassiano Geografia Pós Graduação
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Rosalva do Rocio Miranda de Souza
Lisboa dos SantosLíngua Portuguesa Pós Graduação
Roseli Gehke Matemática Pós Graduação
Rosemary Frates Língua Estrangeira Moderna –
Inglês / Língua PortuguesaEnsino Superior
Rosirene de Jesus Ribeiro Matemática Pós Graduação
Sirlene Cardoso dos Santos CELEM Ensino Superior
Tatiana Romanichen Arte Ensino Superior
O corpo administrativo, no Ensino Fundamental Regular e EJA Educação
para Jovens e Adultos, é composto por 24 funcionários, cujos nomes, funções e formação
compõem o seguinte quadro:
Nome Função Formação
Luiz Carlos Simioni Marques Diretor Pós Graduação
Diomar Batista de Oliveira Diretora Auxiliar Pós Graduação
Judith Herber de Lima Secretária Ensino Superior
Edna Ramos Will Pedagoga Pós Graduação
Eliza Lupepso Pedagoga Ensino Superior
Eva de Fatima da Silva Rodrigues Pedagoga Pós Graduação
Fabio Ricardo Vieira Pedagogo Ensino Superior
Juçara Loureiro Nunoes Pedagoga Pós Graduação
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Vera Lúcia Correa Pedagoga Pós Graduação
Cleusa Maria Borges da Rocha Bibliotecária Ensino Superior
Ana Paula de Oliveira Assistente Administrativo Ensino Médio
Daniele Maia da Silva Becher Assistente Administrativo Ensino Médio
Fernanda de Oliveira Enumo Assistente Administrativo Ensino Médio
Larissa Santanna da Cruz de lara Assistente Administrativo Ensino Médio
Luiz Fernando Cauduro Assistente Administrativo Ensino Médio
Claudia Cristina Ianik Soczek Serviços Gerais Ensino Médio
Eliane Tobler Estevam Serviços Gerais Ensino Médio
Marco Aurelio de Oliveira Serviços Gerais Ensino Médio
Maria de Lourdes Clemente Moreira Serviços Gerais Ensino Médio
Maria do Rosario Pego Camargos Serviços Gerais Ensino Fundamental
Maria Inez Barroso Serviços Gerais Ensino Médio
Rosana Gonçalves da Silva Rodrigues Serviços Gerais Ensino Médio
Roseli de Oliveira Serviços Gerais Ensino Médio
Romalina Vieira Taborda Serviços Gerais Ensino Fundamental
Vera Lucia Pereira Serviços Gerais Ensino Médio
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4. FILOSOFIA DO COLÉGIO
Ao pensarmos na Filosofia da Escola, refletimos sobre as reais
necessidades do educando, porque essas são diretrizes que devem convergir para o
princípio básico de fazer cumprir os pressupostos técnico-pedagógicos que norteiam a
escola pública, visando liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte, o saber. Acima de tudo, temos claro que a escola pública está a
serviço das necessidades e características do desenvolvimento e da aprendizagem dos
alunos, independente de raça, cor, sexo, situação econômica, religião e política. A
garantia desse direito é de grande valia no processo ensino-aprendizagem, pois
representa a base, o alicerce do processo cognitivo, ou seja, através do conhecimento de
si, o aluno vai construir a linguagem, a sociedade e a cultura. Com efeito, para intervir na
realidade vigente, de maneira correta e devida, devemos oportunizar ferramentas para
que essa transformação seja feita de maneira responsável. Portanto, o aluno tem que ser
compreendido em sua totalidade como o sujeito da aprendizagem, mas não como uma
tábua rasa, pois deve-se levar em conta o histórico que ele traz consigo e aliado a isso,
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trabalhar suas potencialidades, inovando-as e melhorando-as de maneira tal que, além
de proporcionar a sistematização de conteúdos, o educando também vá refinar seus
próprios conhecimentos. Dessa forma, a instituição escolar deixa de ser meramente
conteudista, para, através da formação cognitiva, cultural, intelectual e afetiva propiciada,
gestar o cidadão interativo, participativo.
Não mais podemos tomar o educando como ALUNO no sentido da palavra,
ou seja, “pessoa sem luz”; esta terminologia coloca o professor como um herói que de
posse de uma “tocha”, ilumina e direciona o “aluno”, não podemos simplesmente guiá-lo
à luz do conhecimento, mas ao fazê-lo, não negligenciar os conhecimentos a priori do
educando; devemos sim, orientá-lo para que ele próprio faça correlações de suas
experiências com a realidade vigente.
Não podemos padronizar nossos educandos, pois cada qual possui
realidades e necessidades distintas; se quisermos um educando crítico, reflexivo e acima
de tudo analítico, temos que pensar no empirismo. Grandes descobertas são alcançadas
a partir de experiências vividas. Dessa forma, vemos na escola um espaço extremamente
importante para a socialização do que chamamos de histórico do aluno.
Com efeito, temos os conteúdos como via de acesso à emancipação
humana, com o elevado desenvolvimento das capacidades de interação e não somente
de integração. O indivíduo não pode ser integrado, adequado, adaptado, mas sim,
descobrir-se como “mola propulsora” – agente do real, agente de transformação.
Trabalhando com os educandos dessa maneira, estaremos finalmente nos libertando das
correntes de elos poderosos do “determinismo”, o qual erroneamente rotulava e
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justificava comportamentos. Sabemos que os educandos possuem problemas, mas não
podemos justificá-los com vistas únicas ao problema em si.
O determinismo criou uma sociedade patológica, em que para tudo se tem
uma desculpa. É conflitante o fato de que ainda existem pessoas meras espectadoras
da vida, porque o seu destino, todas as suas ações já estariam previamente
determinadas.
Não mais se justifica pensar em tendências, inclinações e modismos; temos
que, mostrar ao educando que a vida quer e reclama sentido, e que nós “Homens”,
possuímos muito mais que o livre arbítrio, temos sim, uma enorme capacidade criadora e
transformadora, o que no coletivo, aprendemos a usar.
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5. MARCO SITUACIONAL
O colégio Padre Antônio Vieira, ofertando o Ensino Fundamental Regular de
5ª à 8ª série e Educação de Jovens e Adultos – EJA, faz cumprir o artigo 205 da
Constituição Federal que afirma: “A Educação, direito de todos e dever do Estado e da
Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”.
5.1 A Comunidade
O colégio, como instituição pública que é, acolhe educandos de camadas
populares cujas famílias anseiam pelo sucesso escolar dos filhos, porém uma
significativa parcela delas deixa a desejar quanto à participação efetiva na vida escolar
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das suas crianças e jovens, no que refere ao comparecimento a reuniões no colégio e ao
auxílio no cuidado dos materiais dos filhos e acompanhamento constante do seu
rendimento escolar diário. Essa realidade gera redobrado e por várias vezes frustrante
trabalho dos professores e pedagogos quanto à tentativa de conscientização dos alunos
quanto à importância dos seus trabalhos em dia e dos cuidados com seu material de
estudos. Embora, dentre esse universo de pais haja os que alegam a dificuldade de
participação ser pelos compromissos profissionais que os distanciam do convívio com os
filhos, há os que se mostram distantes da vida escolar destes, mesmo sem ter esse
motivo como alegação.
A parcela da comunidade que atende aos pedidos de comparecimento à
escola é tratada e atendida de forma a se sentir bem recebida, conta com o respeito que
merece e com o profissionalismo necessário na abordagem da vida escolar dos filhos. E
como todos os profissionais do colégio sabem que a forma de atendimento aos pais é
importante atrativo para que eles estejam mais próximos, há empenho constante em
manter postura acolhedora a todos que chagam.
Se a maioria das famílias demonstrassem, com atos, atitudes em casa, e
presença periódica ou solicitada na escola, saber o quanto a qualidade e a frequência da
relação que estabelecem com os filhos interferem no processo de aprendizagem deles e
no desenvolvimento de hábitos e atitudes importantes, não teríamos considerável número
de alunos que vêm para as salas de aula emocionalmente abalados por situações
negativas vividas em casa, o que é outro interveniente negativo no processo ensino-
aprendizagem. É por isso que há um trabalho pedagógico feito pelos pedagogos que
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consiste em , sempre que possível, necessário e oportuno, conversar com as famílias a
respeito da importância do convívio familiar, para a saúde emocional dos educandos e da
sua consequente produtividade na escola.
Com exceções, os alunos são oriundos de famílias cuja renda são geradas
pelo trabalho assalariado, de baixo poder aquisitivo, fato este que faz aumentar na
escola, o empenho em considerar as individualidades do alunado, oferecendo a todos os
educandos, a oportunidade de sentirem-se satisfeitos em participar do meio escolar,
porque são valorizados, respeitados e encorajados a interagir de forma produtiva e
prazerosa, sem qualquer discriminação, tanto por parte dos colegas quanto dos
professores e dos demais profissionais.
5.2 O Trabalho Docente
Os profissionais da Escola vêm se empenhando, num esforço conjunto, na
busca de formas, posturas metodológicas e práticas que garantam a assimilação do
conhecimento de forma significativa e a satisfação em estar na Escola, mas muito há
ainda a se fazer nesse sentido; e quanto mais as atenções, intenções e ações forem
coletivas, mais sucesso haverá. Há o empenho em se conhecer cada vez mais e melhor
as individualidades dos alunos que apresentam dificuldades cognitivas e
comportamentais mais acentuadas.
Estamos atentos à importância da união de esforços para, numa mesma
linha de empenho, de postura, cumprir e fazer cumprir as normas e propostas que são e
serão sempre estabelecidas em comum acordo, visando a qualidade do ambiente e do
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trabalho ofertado, em todos os sentidos, objetivando a mesma postura frente às decisões,
normas e atitudes, fazendo cumprir o que os objetivos e a Filosofia do Colégio
estabelece.
Há no estabelecimento, casos de evasão e estes precisam ser totalmente
eliminados. Neste sentido, também é preciso maior empenho na busca dos porquês
desses abandonos que sabemos ser nem sempre por questões familiares e existenciais,
mas por desinteresse ou motivo originado por alguma situação vivida no interior da
escola, a qual poderia ser contornada.
Já vivenciamos situações de reclamações feitas por alunos e familiares
com relação a termos inoportunos usados por professores, em sala de aula. Estamos
unindo esforços para que , seja em que situação for, esses termos sejam evitados.
5.2.1 Capacitação Docente
A oferta da Capacitação Continuada, projeto desenvolvido pela SEED que
oportuniza desde 2003, cursos e encontros aos professores da Rede Estadual de Ensino
e as leituras e trocas de sugestões e informações entre os profissionais vêm alicerçando
a compreensão e o respeito necessário à estreita relação que há entre as características
emocionais do ser humano e sua capacidade de atenção, interação, concentração e
aprendizagem.
As reuniões pedagógicas realizadas no interior do colégio têm a
participação interessada de todos os professores. São momentos importantes e
indispensáveis porque neles, as dúvidas, as sugestões, as orientações, os desabafos, as
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ideias, as questões de avaliação, disciplina, posturas didático-metodológicas, situações
dos alunos, relações professor-aluno, formam as pautas desses encontros que são,
todos, registrados em ata.
5.3 Recursos Físicos e Pedagógicos
Muitas situações de indisciplina e impaciência das turmas são geradas pela
expectativa da aula vaga, no dia em que esta ocorre, fato esse que contribui e muito para
que o ambiente da sala de aula deixe de ficar propício à calma e à concentração, embora
a equipe pedagógica evite ao máximo que os alunos fiquem em situação ociosa. Esse
inconveniente terá menos influência negativa e será menos prejudicial se o
estabelecimento puder contar com um(a) professor(a) substituto(a), para o(a) qual é certo
que haverá trabalho diariamente, considerando-se que nos dias do mês em que não
estiver substituindo, este profissional estará auxiliando a docência em sala de aula,
ajudando no trabalho individualizado. Aguardamos que uma decisão de nossos
superiores faça com que nosso estabelecimento possa contar com o trabalho desse
profissional.
Qualquer Escola enquanto espaço físico, tem importante influência na
qualidade do trabalho ofertado, uma vez que esse espaço físico também consiste em
recurso didático, principalmente porque é gerador de prazer em nele estar. Nosso
estabelecimento conta com uma área devidamente coberta para acolher os alunos ao
chegarem, nos intervalos e nas refeições para as quais há mesas adequadas, de forma
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que todos podem lanchar bem acomodados. Os alimentos são preparados em cozinha
em cozinha ampla, onde a higiene está presente conforme as normas estabelecidas.
Além de um espaço ao ar livre, contamos também com uma cancha poliesportiva para
atividades de Educação Física, jogos e entretenimento dos alunos.
5.3.1 Ambientes Pedagógicos:
Biblioteca,
Laboratório de informática,
Laboratório de ciências,
Quadra coberta,
Refeitório,
Sala de aula e
Sala de apoio pedagógico.
5.3.2 Recursos Audiovisuais e Tecnológicos:
Computadores,
Data show,
Fantoches,
Filmadora,
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Impressora,
Jornais
Kit de ciência, de biologia e de química,
Livros,
Mapas,
Revistas,
Sólidos geométricos,
Tvpendrives,
Vídeos e
DVDs.
5.4 CELEM
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM – criado no ano de
1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, é uma oferta extracurricular e
gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do
Paraná, destinado a alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no
Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional e na
Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que estejam no
efetivo exercício de suas funções na rede estadual e também à comunidade.
No Colégio Estadual Padre Antônio Vieira funciona duas turmas do curso de
Língua Espanhola, nos seguintes dias e horários:
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– quarta e sexta feiras, período da tarde, das 13h30 às 15h30 e período noturno das
19h00 às 21h
O curso do CELEM ofertado em nosso Colégio, além de promover o
conhecimento do idioma espanhol, idioma oficial da grande maioria dos países vizinhos
do Brasil, inclusive países do Mercosul, contribui para o aperfeiçoamento cultural e
profissional de seus alunos.
A Resolução 3904/2008 – SEED, que regulamenta o funcionamento do
CELEM, considera “a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras
Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de
valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas”.
5.5 Programa Mais Educação
O Colégio Estadual Padre Antônio Vieira desenvolve, desde o ano de 2009,
o Programa Mais Educação. Este Programa é uma iniciativa do Governo Federal
(Portaria interministerial nº 17/2007) que tem como prioridade contribuir para a formação
integral de crianças, adolescentes e jovens, articulando diferentes ações, projetos e
programas, em consonância com o Projeto Político Pedagógico da escola, ampliando
tempo, espaços e oportunidades, possibilitando aos alunos participantes a oportunidade
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de vivenciarem atividades diversas que irão contribuir para sua formação integral. Estas
atividades, coordenadas por um professor, serão trabalhadas no contra turno:
– alunos, regularmente matriculados em nossa escola no Ensino Fundamental, no
período da manhã, participam do Projeto no período da tarde e os alunos que
estudam no período da tarde desenvolvem as atividades do Projeto pela manhã.
5.5.1 Educação Integral
A Educação Integral constitui ação estratégica para garantir atenção e
desenvolvimento integral aos alunos, sujeitos de direitos que vivem uma
contemporaneidade marcada por intensas transformações e exigência crescente de
acesso ao conhecimento, nas relações sociais entre diferentes gerações e culturas, nas
formas de comunicação, na maior exposição aos efeitos das mudanças da sociedade.
A Educação Integral se dará por meio da ampliação de tempos, espaços e
oportunidades educativas a serem desenvolvidas em nossa escola, que qualifiquem o
processo educacional e melhorem o aprendizado dos alunos.
5.6 Parcerias
O CEMAE – Centro Municipal de Atendimento ao Educando, faz avaliações
psicológicas e encaminhamentos, porém temos a informação desse mesmo órgão de que
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a fila de espera para atendimento gratuito é imensa, tanto que o atendimento nem
sempre acontece no ano. Como a maioria dos alunos é oriunda de famílias com baixo
poder aquisitivo, não pode ser atendida por profissionais que cobrem um valor, mesmo
que simbólico.
Recebemos oferta de auxílio da Casa Verde – Centro de Referência do
Adolescente, para jovens de 12 a 18 anos, em São José dos Pinhais, mantida pelo
município, que atua como fator de proteção, atendendo ao interesse do adolescente,
relativo ao seu processo de desenvolvimento humano, ampliando as oportunidades para
sua emancipação, autonomia, dignidade e exercício pleno da cidadania. Oferece
atendimento aos alunos que necessitam de atendimento psicológico, psicopedagógico,
entrevista com assistente social, terapia familiar; além de oferecer encaminhamento para:
Saúde, Odontologia, Enfermagem, Medicina do Adolescente e Educação Preventiva.
Contamos, também com o Conselho Tutelar que presta auxílio mediante
encaminhamento de casos de evasão ou de elevado número de faltas injustificadas.
A Patrulha Escolar Comunitária presta auxílio ao estabelecimento para
assessorar na busca de soluções para os problemas de segurança encontrados. Além
dela, o estabelecimento conta com o auxílio da Guarda Municipal que também monitora
os arredores do Colégio, resgata alunos que possam estar gazeando, ajuda na
orientação de alunos cujo comportamento se mostra agressivo, e faz palestras com
grupos de alunos, a pedido da escola, com orientação prévia do assunto a ser abordado.
Nossos alunos participam, anualmente, do Projeto FERA – Feira de Artes
da Rede Estudantil e do Projeto Com Ciência, cuja iniciativa é da SEED, oportunizando
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atividade pedagógica complementar e interativa, na qual os alunos e professores têm
espaço para expor publicamente, suas produções planejadas e executadas no cotidiano
escolar. O evento é composto de exposições, oficinas, discussões e pesquisas.
Aos professores é oportunizado, através do Projeto Folhas, a Formação
Continuada que oportuniza a valorização do professor e reflexão sobre sua concepção
de ciência, conhecimento e disciplina, a qual influencia sua prática docente. É projeto
instituído pelo Plano Estadual de Desenvolvimento Educacional.
O Projeto Folhas, nesta dimensão formativa, valoriza a produção
colaborativa, pelos profissionais da educação, de textos de conteúdos pedagógicos que
constituirão material didático para os alunos e apoio ao trabalho docente.
5.7 Avaliação e Registros Avaliativos
Plano de Ação 2010
Projeto Tarefa: Entende-se por projeto tarefa a realização de atividades que o
aluno desenvolve em classe e extra-classe, cujos objetivos são:
1- Oferecer desafios, situações-problemas a serem resolvidos;
2- Contextualizar, ser coerentes com as expectativas de ensino e aprendizagem;
3- Possibilitar a identificação de conhecimento do aluno e as estratégias por ele
empregadas;
4- Possibilitar que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seus pensamentos;
5- Permitir que o aluno aprenda com o erro;
6- Expor com clareza o que se pretende ;
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7- Revelar, claramente o que e como se pretende avaliar;
Apresentação dos Instrumentos:
• Atividades de leituras;
• A produção de textos;
• Palestras apresentação oral;
• Atividades experimentais;
• Projeto e pesquisa de campo;
• Relatórios
• Seminários
• Debates
• Trabalhos em grupo
• Questões discursivas e objetivas
No decorrer do trimestre serão oportunizados o minimo de três avaliações
contemplando inclusive a recuperação paralela. As notas ficarão a critério de cada
professor.
A equipe pedagógica realizara o pré-conselho individualmente na hora
atividade com o docente valorizando assim a qualidade profissional de ensino e resgate
do discente.
O sistema de registro das avaliações no ensino regular, segue o regime de
notas, numa escala de 0,0 a 10,0 (zero a dez), lançadas trimestralmente, cuja média é a
nota 6,0 (seis). Há a oferta da Recuperação Paralela, cuja nota, se de maior valor,
prevalece sobre a resultante de avaliações anteriores a ela. A comunicação dos
resultados das avaliações é feita por boletins entregues em reuniões, aos pais dos
alunos.
O processo de avaliação deve estar a serviço do aprendizado dos alunos,
esta deve pautar-se por uma avaliação diagnóstica cujo objetivo é o de ser um
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instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno. A
avaliação deve ter as qualidades de continuidade, coerência, compreensibilidade,
objetividade, validade e participação ativa do aluno no processo, que tem caráter
qualitativo, continuado e cooperativo.
A avaliação possibilita aos alunos e ao professor rever até onde
conseguirem atingir seus objetivos, mostra, também, onde eles precisam agir para
alcançar os objetivos esperados a avaliação deve ser uma aliada do professor e dos
alunos ao reconhecer e valorizar os alunos, quando indica os objetivos não alcançados
de forma clara, e quando sugere formas para conseguir superação.
5.8 Conselhos de Classe
O sistema de registro das avaliações no ensino regular, segue o regime de
notas, numa escala de 0,0 a 10,0 (zero a dez), lançadas bimestralmente, cuja média é a
nota 6,0 (seis). Há a oferta da Recuperação Paralela, cuja nota, se de maior valor,
prevalece sobre a resultante de avaliações anteriores a ela. A comunicação dos
resultados das avaliações é feita por boletins entregues em reuniões, aos pais dos
alunos.
Os resultados avaliativos na escola, mostram baixo índice de rendimento
escolar, mediados por falta de assiduidade, desinteresse, falta de estímulo, enfim, por
características comportamentais e situacionais dos alunos, o que tem levado o corpo
docente a mais envolvimento com estudos sobre conceitos e concepções de avaliação e
comportamentos, objetivando redirecionar práticas, rever posturas avaliativas e
metodológicas. Isso porque, em muitos casos, a consequência maior dos resultados
avaliativos está na forma como a avaliação é tida e concebida e nas características das
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aulas e do relacionamento que o professor estabelece com o aluno, entrando aqui, a
importância da afetividade docente.
O corpo docente, o setor pedagógico e o setor administrativo vêm repensando as
formas de realização dos Conselhos de Classe, com o intuito de usar essas reuniões
mais para trocas de ideias e sugestões, para rever práticas do e no processo ensino-
aprendizagem, do que para repasse de notas e resultados prontos e acabados. É preciso
que nestes Conselhos a pauta principal seja o levantamento de necessidades, carências,
bons e maus resultados de posturas no ensino e na aprendizagem, para buscar e
encontrar formas de melhor solucionar problemas relativos ao processo cognitivo. Deve
deixar de ser momento em que só se expõem opiniões e desabafos sobre posturas e
atitudes discentes, enquanto se repassam resultados numéricos de avaliações
realizadas; e passar a ser usado como interação pedagógica em que todos os
professores participem de todas as falas, porque cada aluno é, foi ou será da
responsabilidade de cada professor. Os Conselhos de Classe precisam ser tidos como
espaço e tempo para, também, proposição de soluções dentro do espaço escolar, nas
práticas e posturas de todos os profissionais da educação do estabelecimento; espaço
para um repensar pedagógico e para mudanças de atitudes, sempre que for o caso.
5.9 O Ambiente
Os profissionais da Educação, no Colégio, vêm reunindo cada vez mais,
esforços no sentido de manter e intensificar práticas que oportunizem um bom ambiente
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de trabalho, alicerçado pelo respeito mútuo, pelo coleguismo, ambiente alegre e
prazeroso, sem entender essas características como oportunidades para
permissividades.
Todos os depoimentos coletados entre os profissionais, como contribuição
para a construção desse documento, apontam para a necessidade de se garantir um
comprometimento com a ética profissional no sentido de que desabafos, comentários, de
quem por algum motivo sinta necessidade de ser ouvido para justificar ou reclamar algo,
não se transforme em assuntos pejorativos ou comentários tendenciosos com terceiros;
mas que a(s) pessoa(s) alvo seja procurada e a ela dirigida a fala. Em termos mais
simples, fofocas e intrigas serão evitadas por todos os envolvidos no processo educativo
do estabelecimento.
O comprometimento com a ética e com o profissionalismo é o primeiro
elemento estabelecedor de um ambiente de respeito mútuo, sem que imposições
hierárquicas sejam necessárias, sendo, desta forma, a hierarquia tida e vista como um
conjunto harmonioso no meio.
5.10 Registro Oficial dos Resultados Avaliativos
Os professores registram oficialmente os resultados avaliativos dos alunos,
no Livro Registro de Classe. É documento que deve ser considerado como muito
importante e o é, portanto merecedor de muita atenção no que se refere à manutenção
em dia, das informações, à clareza e à qualidade na forma como elas são registradas. Os
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professores, devem empenhar-se em apresentá-los com o devido esmero , sendo
obrigação dos mesmos mantê-los no Colégio. O preenchimento desse documento é feito
segundo as normas da INSTRUÇÃO nº 03/06.
6. MARCO CONCEITUAL
6.1 Concepção de Sociedade
As sociedades são formadas para que os seres humanos satisfaçam suas
necessidades por serem eminentemente sociais. Estes possuem suas individualidades,
porém, não vivem isolados. Por inúmeros intervenientes sócio-políticos, étnicos e
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econômicos, mediados pelo Poder, o Homem vive na sociedade, as mais variadas
influências causadas pela diversidade. E assim, a sociedade que deveria existir mais
para beneficiar o ser humano, torna-se pelo regime de Poder, excludente para uma
elevadíssima porcentagem de cidadãos.
As necessidades do Homem são satisfeitas a partir de condutas sociais
consideradas adequadas em um determinado momento e lugar. Os homens se
relacionam para produzirem sua própria existência. Toda sociedade pressupõe uma
cultura, a qual envolve os modos de comportamento advindos de todas as atividades
humanas, não tendo existência individual. E as atividades humanas geram a cultura que
é o mesmo que conhecimento compartilhado, modos de viver, sistema mediador entre
seres humanos e o meio ambiente, sistema de participação, portanto, sistema de valores
e de criações de um povo ou grupos sociais. Então, o indivíduo é fruto de uma cultura e
esta deve ser respeitada e valorizada no meio escolar. E a escola, por sua vez, como
uma instituição social que é, deve oportunizar e garantir o bem-estar de todos os seus
participantes, em todos os sentidos.
Apesar de a instituição escolar servir ao momento histórico em que está
inserida, deve estar atenta para que tipo de sociedade está formando o alunado e ter,
assim, o senso crítico para discernir pedagógica e administrativamente, o que é
realmente importante e necessário para que o Homem não perca, mas intensifique o seu
poder de atuar com dignidade, contando com o respeito como cidadão, que precisa e
merece, com poder de participação, de opinião e poder de transformações positivas da
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realidade, sempre que for justo e necessário, visando o bem da coletividade como um
todo e do meio de que faz parte.
6.2 Concepção de Homem
O homem é um ser eminentemente social, dotado de inteligência e
consequentemente, da capacidade de discernimento para fazer escolhas, buscar e
rejeitar formas de agir e interagir. É capaz de aprender e reter conhecimentos. Sofre e
vive a influência do meio em que está inserido e nele interage conforme as nuances
dessa influência; daí a origem das diversidades que surgem cada vez mais significativas
na sociedade. Seu comportamento é mediado pelo fluxo permanente de informações.
Está sob a influência da cultura que caracteriza o meio em que vive. Vive a mais
importante fase da sua vida sob a influência da escola, buscando aprender, apropriar-se
do conhecimento historicamente produzido, superar-se nas suas competências
cognitivas, afetivas, emocionais e sociais, com o objetivo principal de projetar-se na
sociedade munido do saber necessário para o pleno exercício da cidadania. E na escola
deve ser visto, tido e respeitado na sua totalidade. Está constantemente aprendendo; e
aprender, para ele, é ato também involuntário porque constante.
Não há ser humano que se recuse a aprender. Experiências constantes
permeiam sua vida; ele aprende na observação, aprende na interação, aprende
encontrando o desconhecido buscado, e quanto mais significativo, mais necessário, mais
atrativo, mais interessante for esse objeto, mais facilmente dele se apropriará. E a
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instituição deve oferecer-lhe oportunidades de preparar-se para o mundo do trabalho,
com todas as suas diversidades e características desafiadoras ao poder de atuação
baseada no discernimento, na cultura, no conhecimento, nas normas do bem-viver e
principalmente na iniciativa que o distancie da passividade improdutiva ou alienadora,
sabendo que é sujeito do seu destino e agente de transformações.
6.3 Concepção de Escola
A escola é uma instituição na sociedade, que deve oportunizar e garantir ao
alunado, a aquisição do conhecimento historicamente produzido, ao mesmo tempo em
que, valorizando toda a sua bagagem cultural, ofereça-lhe condições para desenvolver
suas potencialidades, objetivando ajudá-lo a desenvolver-se como cidadão atuante, ativo,
participativo, crítico, interativo e transformador de realidades em seu benefício e em
benefício da coletividade de que faz ou fizer parte. É o lugar em que o aluno deve
encontrar prazer e estímulo para aprender, para conhecer, para ampliar sua capacidade
cognitiva e enriquecer sua bagagem cultural, tendo respeitadas e consideradas todas as
suas individualidades existenciais e pessoais.
Como instância específica de educação é instância de produção do
humano, daí a sua grande importância, mesmo porque ela influencia o Homem na fase
mais significativa da sua vida, porque abrange a fase de sua formação física, psíquica,
social e emocional. E educação entendida como muito mais que aquisição de
conhecimento, é o que gesta o homem social, o homem crítico, o homem participativo.
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É a escola, instituição que sofre a influência do momento e do movimento
histórico que a sociedade vive e reflete as mais variadas tendências, porém e portanto
ela deve ser o espaço em que a palavra ganhe vulto, o poder de discernimento seja
aguçado e ampliado, a capacidade de participação e transformações sejam encorajadas
e o cidadão gestado na sua plenitude.
6.4 Concepção de Gestão Democrática:
Quando pensamos na questão da gestão democrática, partimos do
pressuposto de que o projeto pedagógico deve permitir aos professores, alunos,
coordenadores, funcionários e diretores estabelecerem uma comunicação dialógica entre
todos, propiciando uma criação de estruturas metodológicas mais flexíveis para
reinventar sempre que for preciso, para saciar as necessidades do grupo escolar e da
comunidade.
Partindo desse principio, a escola procura trazer o aluno e a comunidade
como usuário consciente de seus direitos e deveres de cidadão, compreendendo dessa
forma a concepção crítico-reflexiva como pressuposto da autonomia a ser construída
coletivamente e articulada com o universo mais amplo da escola.
A consciência e a prática democrática devem ser exercidas dentro da
escola, a fim de que toda a comunidade que nos rodeia possa colocar em prática sua
cidadania de forma consciente, intervindo na realidade muitas vezes cruéis em que vivem
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nossos alunos e trabalhar a conscientização através de projetos de democratização, que
tentam influenciar e transformar a realidade da vida comunitária.
Não podemos deixar de citar que se faz necessário muitas vezes romper
com determinadas tendências fragmentadas e desarticuladas para que se possa criar
uma identidade própria para nossa escola e para isso tomamos como ponto de partida o
planejamento, no qual os professores devem romper com algumas posições pedagógicas
e pensar na transdicisplinaridade enquanto processo de integração recíproca entre varias
disciplinas; essa necessidade se dá através da compreensão da importância da interação
e transformação entre as diferentes áreas do saber. Essa compreensão critica colabora
para a superação da divisão do pensamento e do conhecimento, favorecendo aos alunos
uma visão global da sociedade, o que os levará à formação integral como alunos
cidadãos.
Sabemos que cada escola precisa construir sua gestão democrática. Não
há fórmula ou receita mágica, mas deve haver vontade, capacidade, criatividade,
perseverança, determinação e certeza de que esse é o caminho para se alcançar uma
escola pública de qualidade.
6.5 Concepção de Ensino e de Aprendizagem
O ensino surge do ato através do qual, na Escola, a aprendizagem é
oportunizada. Os que concebem o ensino como transmissão pura de conhecimentos
prontos e acabados, têm um conceito simplista e errôneo de escola, porque o ensino
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pressupõe ato que possibilite um tal nível de apropriação que garanta a sua superação,
levando as ações criativas, questionadoras, transformadoras, mediante a construção do
significado do objeto apreendido. Através do ensino o aluno deve buscar e encontrar um
significado pessoal e relevante para a aprendizagem. Ele pressupõe a intenção do
professor em permitir, possibilitar e propiciar, de forma planejada, a apropriação do
conhecimento. Só há ensino se houver aprendizagem e esta, para que seja desejada,
tem que ser significativa; daí surge a importância da qualidade do Currículo e das
práticas e posturas didático-pedagógicas vivenciados na escola. O ato de ensinar deve
fazer surgir o prazer em aprender. O ensino existe para a aprendizagem e deve ser
provocador desta, porém, deve-se considerar que quem ensina também aprende e que
não é detentor absoluto do conhecimento, e que o aluno não é objeto, mas sujeito da
aprendizagem. O professor deve ser quem ajuda a aprender, a sistematizar processos de
assimilação e exercitação, oportunizando estímulos positivos para isso; não é detentor
absoluto do conhecimento.
Como já afirmado, não há ensino se não houver aprendizagem, porém, há
aprendizagem sem que seja necessária a presença do professor. Trata-se da
aprendizagem adquirida no meio em que o aluno vive, nas interações que experimenta,
nas experiências que vivencia, na cultura que herda e adquire, nas informações que
busca e recebe. E esta bagagem de conhecimento tem que ser levada em consideração
na escola, tanto no ato de ensinar quanto nas posturas e práticas avaliativas.
Embora a explicitação do conteúdo seja condição necessária para o ensino,
este para que se efetive não depende só dela, porque é necessário que o aluno, através
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das situações propostas pelo professor e conforme a qualidade destas, realize a
construção do conhecimento que é cumulativo.
E a aprendizagem tanto mais se efetiva na escola quanto mais for
alicerçada por formas dinâmicas, contextualizadas e significativas de abordagem dos
conteúdos. Ela é um processo individual de construção de uma rede de relações em
torno do objeto do conhecimento. É um processo contínuo e dinâmico que não se
caracteriza só pelas aquisições acadêmicas, mas abrange todas as aquisições cognitivas
que o homem detém nas experiências vividas em todas as esferas sociais de que faz
parte, ao longo de sua existência. Na escola ela acontece não só através do ensino,
como já mencionado, mas também na interação pessoal, nas formas de convívio
oportunizadas e pretendidas. Quanto mais qualidade garantida pelo estabelecimento de
ensino, nesse sentido, mais êxito o alunado terá na busca do saber.
O aluno, como sujeito que é da sua aprendizagem, precisa aprender,
precisa conhecer o que já foi construído pela humanidade, mas principalmente, aprender
a conhecer o mundo para transformá-lo no que for necessário, em benefício próprio e da
coletividade de que faz ou fizer parte.
6.6 Concepção de Avaliação
A avaliação, no âmbito educacional, não pode ter cunho classificatório,
porque a ação de classificar implica excluir, separar por critérios; e isso, definitivamente,
não deve ser o objetivo do Colégio. Ela deve ser instrumento oportunizador de
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levantamento de dados que auxiliem na oferta de oportunidades ao aluno, de superar
suas capacidades na busca do aprender, do conhecer.
O resultado avaliativo deve servir de base para a tomada e retomada de
decisões que possibilitem rever posturas, práticas e atitudes, visando o respeito às
individualidades e potencialidades discentes as quais não ficam explícitas no resultado de
um trabalho escrito ou na entrega a contento, de tarefas e ou trabalhos pedidos.
Se uma escala de zero a dez, registra o nível de aprendizagem do aluno,
pode também registrar o nível de competência avaliativa do professor, assim como o
nível da qualidade das oportunidades de aprendizagem que oferece. Se um significativo
número de alunos de uma sala tem registrado em nota um muito baixo índice de
aprendizagem, é possível que tenha sido porque não foi suficiente a prática
estimuladora. Para que sejam evitadas constatações como esta, é importante que o
professor se respalde na qualidade das suas aulas, na qualidade das oportunidades que
oferece ao aluno para que aprenda. Se ao aluno que teve pouquíssimo comparecimento,
o sistema garante a nota zero vírgula cinco (0,5), como explicar a nota um (1,0) ao aluno
que teve oitenta, noventa ou cem por cento de comparecimento no bimestre? E a
qualidade das aulas que teve não conta?
A aferição da aprendizagem não deve ser utilizada para classificar os alunos
em aprovados ou reprovados e nem deve ser considerada visando só uma nota, mas sim
estar a serviço do estímulo ao educando para que aprenda e para que supere
possibilidades nesse sentido.
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Para que cheguemos a um conceito de avaliação, merecedor de ser
orientador do trabalho docente, é preciso ter em mente o significado de “verificar” e de
“avaliar”, implícitos de forma importante no termo em questão.
Verificar é o processo através do qual se constata se o objeto ou o
acontecimento em questão é ou não é o que se espera dele. Esse ato se encerra no
momento em que se chega a uma conclusão.
Avaliar pressupõe coletar dados, analisá-los e atribuir-lhes valor ou
qualidade, para uma tomada de posição. É ato que não se extingue no momento da
constatação porque dá subsídios para conduzir a ação de forma dinâmica. A avaliação,
diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapassa a obtenção da configuração
do que é avaliado, exigindo decisão do que fazer ante ou com ele.
Para os professores que fogem do padrão usual, fazendo da aferição da
aprendizagem um efetivo ato de avaliação e não mera verificação, essa aferição
manifesta-se como um processo de compreensão dos avanços, dos limites e das
dificuldades que os educandos estão encontrando para atingir os objetivos. E sabem que
quando questões como estas são levantadas, não é com o intuito de que nota seja “dada”
ao aluno.
6.7 Concepção de Conhecimento
“O conhecimento é um processo que se realiza no contato do homem com o
mundo vivenciado, o qual está em transformação contínua.” (Paulo Freire).
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É processo dinâmico e acontece na medida em que o homem interage com
e no meio em que vive, associado a uma intencionalidade. Tanto mais conhecerá quanto
mais vivenciar experiências interativas de todas as formas. Está associado a uma
intencionalidade e como uma atividade intelectual, envolve subjetividade e uma certa
relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento.
Não há ser humano que se recuse a aprender, conhecer. Conhecimento
não se reduz a informação. Este é um primeiro estágio daquele. Conhecer implica
trabalhar as informações classificando-as, analisando-as e contextualizando-as. Também
não é transferido ou depositado pelo outro (conforme concepção tradicional), nem é
inventado pelo sujeito (concepção espontaneidade), mas é construído por ele, na sua
relação com o mundo.
Há o conhecimento empírico que é o que o indivíduo adquire com
experiências e situações vivenciadas no dia-a-dia; ele caracteriza o potencial cognitivo
que o aluno traz para a escola. Essa bagagem de conhecimento adquirida no meio em
que ele vive, não pode e não deve ser ignorada ou relegada a segundo plano, na escola.
Há o conhecimento produzido pela humanidade, que na escola é veiculado
pelas disciplinas escolares. Esse conhecimento deve ser socializado e dar acesso ao
conhecimento científico. Esses conhecimentos devem contribuir para que o aluno, tendo
oportunidades de análises e reflexões, assuma postura crítica frente às contradições
sociais, políticas, econômicas e culturais.
“Conhecer não é simplesmente ver a realidade, como se ela se estampasse
pronta e perfeita diante dos olhos, em atitude receptiva. Conhecer é uma produção
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humana, implica uma construção subjetiva da realidade, construção que se dá
socialmente.” (LARA, 1998)
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7. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
No Ensino Fundamental Regular, quando falamos em inclusão, referimo-nos
à necessária e justa abrangência do termo. Isso implica salientar que a escola deve estar
preparada para receber e prestar serviços a todos que por algum motivo, estejam
incluídos na categoria de alunos com necessidades diferenciadas de auxílio no caminho
do saber. Essas necessidades dizem respeito não só os alunos portadores de
deficiências físicas ou mentais, como até a um tempo atrás a estes se restringia o termo;
referem-se também, os alunos com dificuldades de aprendizagem e os alunos chamados
“superdotados”.
Se uma análise mais rigorosa for feita do alunado, constatado será que um
grande número, se não a maioria dele é formada por crianças e jovens que se incluem na
já citada categoria, pelos mais variados intervenientes: psicológicos, sociais, nutricionais,
físicos, cognitivos (para menos ou para mais), emocionais, temperamentais,
neurológicos, mentais, psicológicos, culturais e outros. E todas essas diversidades
pessoais precisam ser consideradas com o devido respeito e compreendidas como, em
muitos casos, desafios à competência profissional de todos que prestam serviço na
escola e esta tem que estar preparada tanto como espaço físico atrativo, que facilite
locomoção, desperte interesse em nele estar, quanto em capacitação docente, esta não
só técnica e pedagógica, mas e principalmente emocional, campo este em que o
profissional é mais desafiado.
Entendemos, portanto que Educação Inclusiva é a que proporciona a todo e
qualquer indivíduo, sem distinção de nenhuma ordem, a oportunidade de interagir,
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conhecer, aprender, experimentar, participar, desenvolvendo potencialidades que lhe
permitam atuar de forma criativa, ativa, participativa na sociedade, superando obstáculos
e agindo de forma a contribuir para transformações que se fizerem necessárias, visando
o seu próprio bem e o da coletividade, com senso de justiça e consciência ecológica. E
na Escola, todos os esforços e atitudes educativas possíveis devem ser aplicados com
vistas a eliminar atos e atitudes de discriminação, através da ajuda para que consciências
sejam despertadas neste sentido.
As potencialidades do ser humano são infinitas, porque infinitas são as
possibilidades do cérebro do Homem.; seja ele quem for e de onde venha, é capaz e tem
possibilidades de êxito na aprendizagem. A escola é o lugar onde ele passa a mais
importante fase de sua vida, querendo e buscando superar-se a cada instante, na busca
do conhecimento, da educação. E se a escola não fracassa na condução do aluno, este
experimenta o sucesso e se ela é inclusiva, não camufla suas práticas, defendendo uma
teoria, porém praticando atos excludentes. E dois dos principais atos excludentes podem
estar na forma como o aluno é avaliado e na forma como é tratado. Daí a importância de
os professores estarem constantemente revendo, reanalisando suas práticas avaliativas
e sua competência emocional, para tratar o aluno que desafia seu potencial de tolerância
e compreensão; e a escola enquanto espaço físico deve ser alvo de atenção também da
principal mantenedora para garantir que, esteja onde estiver localizada ( e quanto mais
de bairro for, mais necessário), mantenha o número de alunos que mantiver, ofereça o
conforto e a infra-estrutura necessários ao alunado, em termos de facilidade de
locomoção, abrigo e lazer. Sendo espaço que oportunize o prazer em nela estar, também
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como espaço físico, sendo acolhedora em todos os sentidos, será, certamente, uma
escola inclusiva. Muitas atenções, nesse sentido, tanto das unidades escolares quanto
das políticas educacionais mais abrangentes, precisam unir-se mais, para que teoria e
prática sejam uma o espelho da outra e para que discursos deixem de ser demagógicos e
passem a ser divulgação de atos concretos.
Outro preponderante fator na questão da inclusão escolar é a flexibilidade
do currículo e a sua elaboração, que deve oportunizar a reflexão crítica sobre a história e
a realidade das diversidades que caracterizam nosso momento histórico, e prever
práticas condizentes com o necessário respeito às necessidades cognitivas e afetivas de
todos, sem exceção.
Aos alunos portadores de deficiência física a escola garantirá acesso e o
devido atendimento.
A lei diz que a Educação é obrigatória, isso não se contesta, porém, ela tem
que ser desejada , também, desejada. Não só os alunos com limitações devem ser
considerados os necessitados de atendimento especial, diferenciado, mas também os
alunos considerados superdotados, os que apresentam altas habilidades, para os quais
faz-se necessário e a Escola tem que garantir, o enriquecimento dos conteúdos, a
intensificação de estímulos cognitivos, o conhecimento e a consideração das
características comportamentais desse tipo de aluno, para evitar que ele sinta-se
deslocado, discriminado e, consequentemente, desestimulado; o que também nesse
caso, gera exclusão. Muitas vezes esses alunos perdem possibilidades de
desenvolvimento porque passam o período escolar sendo tratados de forma massificada;
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ficam no “anonimato”, e isso não poderá acontecer. Enquanto o Estado não viabilizar um
projeto de atendimento psicológico que não dependa de filas de muita espera, o Colégio
estará contando com as parcerias já citadas no Marco Situacional deste documento.
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8. MARCO OPERACIONAL
8.1 A Comunidade
As famílias estarão sempre sendo estimuladas e solicitadas a unirem
esforços cada vez mais intensos, com a Escola, para ajudar, compreendendo o quanto é
prejudicial ao aluno, o distanciamento dos pais da sua vida escolar.
Não só a vida escolar do filho mas a futura vida como cidadão, cada família
confia à Escola. E esta é a instituição que está a serviço da comunidade para ensinar,
educar e orientar aqueles que a procuram. Pode-se dizer, portanto, que as famílias
confiam à Escola os seus bens mais preciosos. E dar conta dessa tarefa implica
reciprocidade de ideias sobre a grande importância da integração Família/Escola, na luta
por esses objetivos. Assim sendo, a Colégio Estadual Padre Antônio Vieira prevê a
manutenção e intensificação de esforços no sentido de, primeiro, merecer a confiança
nela depositada, oferecendo um trabalho de qualidade baseado no respeito ao aluno que
recebe e depois, estabelecendo com as famílias dos educandos, vínculo que permita o
estabelecimento de laços de cooperação e participação a todo e qualquer evento
justificado pelo empenho em melhorar e aperfeiçoar a tarefa de educar As famílias, em
geral, querem ver e saber seus filhos respeitados e compreendidos enquanto andam
pelos caminhos do saber, mas devem assumir compromisso com o apoio à Escola e
também com o respeito e apoio à vida escolar do filho, mantendo-se presente e
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participante através do estímulo e do ato de inteirar-se das tarefas, das atividades que a
eles são propostas.
Como forma de manter e intensificar o interesse das famílias em participar
da vida escolar dos filhos e integrá-las ao ambiente escolar, o estabelecimento proporá:
O Dia da Família na Escola.
Reuniões periódicas para informação do rendimento escolar dos filhos, a
serem realizadas para entrega de resultados avaliativos e em qualquer momento em que
se fizer necessário.
Convites para participação nas festividades que a Escola oferece: Dia das
Mães, Dia dos Pais, Festa Junina, Festa à Fantasia.
Como apoio à aprendizagem e à conduta dos alunos, está previsto às
famílias:
- convite para reunião com os professores;
- pedido que mantenha-se informada das atividades diárias e tarefas dos
alunos, observando seus materiais e orientação ao filho para que mantenha uma agenda
junto ao material, a qual servirá para o registro de avisos e/ou recado;.
- vinda à Escola sempre que tiver dúvidas a sanar, sugestões a dar, pedidos
ou reclamações a fazer;
- manter atualizado na Escola, um número de telefone para contato;
- procurar a escola para esclarecimento de dúvidas antes de tirar
conclusões precipitadas sobre ocorrências das quais ficarem sabendo por via indireta.
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No ato da matrícula, cada família lerá as principais normas do
Estabelecimento de Ensino e assinará a ciência das mesmas.
8.2 Gestão Democrática e Trabalho Participativo
A gestão democrática a ser praticada no Estabelecimento de Ensino, terá,
como não poderia deixar de ser, todas as atenções voltadas para o bem-estar do aluno,
para qualidade do trabalho e do ambiente que lhe são ofertados e para o seu sucesso na
vida escolar, assim como para o comprometimento com a união de esforços que
garantam uma mesma linha de condutas, evitando-se contradições e decisões
individualistas. Para tanto, todos os seguimentos que constituem a Escola atentara para o
significado de autonomia, tendo esta como prática a serviço do coletivo, a qual não prevê
atitudes e interesses individualistas, mas tem o aluno como foco.
Pensamentos podem ser individuais, porém, socializados, deverão levar à ação
em benefício do coletivo, com ética e comprometimento. Desta forma, a autonomia será
exercida para definir objetivos, práticas, procedimentos, metas, mediante planejamento
participativo, cujas ações estarão todas voltadas para uma mesma linha de trabalho.
8.3 Trabalho Docente
O cotidiano escolar revela manifestações, atitudes, tendências, resultantes
dos mais diversos tipos de temperamentos. Antes mesmo de pensar em oportunizar o
conhecimento acadêmico, nossas atenções voltam-se para as problemáticas sociais
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presentes no meio escolar, porque precisamos educar para o exercício pleno da
cidadania. Assim, priorizaremos sempre o resgate e abordagem dos valores que
realmente alicerçam uma convivência condizente com a dignidade humana. Ética,
cidadania, respeito, sexualidade, consciência ecológica, disciplina, convivência,
afetividade, dentre outros, são temas que continuarão sendo trabalhados, tanto em sala
de aula, quanto no grande grupo, a exemplo de condutas no nosso dia-a-dia, instigando a
participação opinativa e analítica dos próprios alunos. Partindo de exemplos de
diversidades encontradas no meio escolar, o aluno irá recebendo orientações para
conviver, respeitosamente, com todas as diversidades pessoais que encontrar. Nenhum
tipo de discriminação entre os alunos, será permitido; por mais simples que seja, esse
tipo de atitude será passiva de retratação, tanto quanto as ameaças e agressões físicas,
pois queremos que o alunado experimente e ajude a manter ambiente de paz porque
uma escola inclusiva é a que oportuniza ao aluno, vontade e prazer em frequentá-la. E
tudo isso passa, principalmente, pela afetividade do professor.
Não é o bastante garantir a permanência do aluno na escola, se ele se
sente “obrigado” a nela estar, por sentir de alguma forma ou por algum interveniente,
tristeza, desconforto, desinteresse, sensação de discriminação ou de incapacidade.
Por isso, estaremos sempre atentos às diferenças e características
individuais e cognitivas da nossa clientela, cuidando para que atos e posturas avaliativas
não sejam excludentes; práticas docentes não contribuam para achatamento da
autoestima; para que na interação com o grupo, nenhum aluno sofra ou pratique atos
discriminatórios; para que a proposta curricular contemple o desenvolvimento cognitivo
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de todos, independentemente das necessidades especiais apresentadas, entendidas
estas, como limitações que podem afetar o desenvolvimento cognitivo e o poder de
interação. Assim, a flexibilidade do currículo e o estímulo à superação de possibilidades
dos professores e demais funcionários da escola, serão propiciados no interior da
mesma.
Garantindo uma escola inclusiva na forma como foi citado, estaremos
diminuindo em muito, as intenções de evasão. O aluno se evade porque de alguma
forma, experimenta a falta de estímulo, o desinteresse, o desânimo.
8.4 Capacitação Docente
As reuniões pedagógicas no estabelecimento, são momentos em que
professores, direção e equipe pedagógica, socializam ideias, sugestões, orientações,
visando sempre o aperfeiçoamento do trabalho ofertado. Estas reuniões serão sempre
registradas em ata e realizadas em data prevista no Calendário Escolar ou
extraordinariamente, sempre que a situação exija. Sentimos necessidade de mais datas
previstas para para esse tipo de reunião. Estamos, assim, buscando internamente, o
constante aperfeiçoamento do nosso fazer pedagógico e reanalisando sempre a nossa
afetividade. Aos professores é dado todo o apoio para que participem dos Cursos de
Capacitação Continuada, ofertados pela SEED - Secretaria de Estado da Educação. Os
professores podem, também participar dos grupos de estudos por disciplina, ofertados
aos sábados, por iniciativa surgida entre os professores da Rede de Ensino.
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8.5 Avaliação e Práticas Avaliativas
A avaliação do aluno, acontecerá para ajudá-lo a superar-se e não para
rotulá-lo como incapaz ou tecer comparações injustas. O ambiente escolar será
acolhedor, onde o aluno sintir-se-a protegido, considerado, ao mesmo tempo em que se
veja orientado com determinação, firmeza e constância. A proposta curricular deve ser
flexível para que todos dela possam se valer, independentemente das limitações, para
aprender.
A avaliação, norteada por um compromisso profissional e uma postura
didático-metodológica que concebe o indivíduo como sujeito da sua aprendizagem e
prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é um ato voltado para ações
diagnósticas que visam o sucesso do aluno na busca do conhecimento, tem como
objetivo principal atender as necessidades e dificuldades de aprendizagem, sem
estabelecer comparações entre os alunos, mas oportunizá-las ao aluno, dele e por ele
mesmo, no caminho do saber.
As práticas avaliativas são um conjunto de resultados caracterizados pela
individualidade de cada aluno. Deverá estar vinculada a instrumentos que permitem
considerar a forma como se processa o potencial cognitivo: avaliações orais, avaliações
escritas contendo variedades de questões, pesquisas, observações, experimentos,
interpretações, exposições, relatos, e outros, oportunizando várias formas de conceituar a
capacidade do aluno.
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As notas não serão o resultado puro das avaliações escritas, mas veicularão
o saber adquirido ao longo do período avaliado, resultado este que passa pelo grau de
interesse que o aluno demonstra e pelo empenho em realizar as atividades propostas.
Tanto o grau de interesse quanto o empenho do aluno estão muitas vezes,
ligados à forma como o professor interage e age na sala de aula. Portanto, é importante
que o professor faça também a autoavaliação do seu trabalho, para evitar que baixos
índices de aprendizagem possam vir a ser questão veiculada ao grau de qualidade
deste.
Também o Colégio enquanto instituição, através do corpo administrativo
deverá manter o direito e o dever de reivindicar e oportunizar não menos que o mínimo
(lutando pelo máximo) necessário em termos de condições, de recursos materiais e
didáticos para subsidiar os professores na tarefa de tornar atrativo o espaço e o ambiente
da escola.
As práticas avaliativas na escola serão:
a) Do aluno, pelo professor:
. observação da qualidade da interação deste com o grupo;
. observação do comportamento e da conduta individual e análise dos motivos de falta de
interesse e de participação;
. análise das características da vida em família e do grau de satisfação em estar na
escola;
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. atividades orais e escritas para informações e registros do que aprendeu, do que e no
que precisa de mais auxílio e da capacidade de concentração e interpretação;
. resultados de tarefas e trabalhos propostos e de atividades em geral em sala de aula ou
fora dela.
b) Do Aluno (Autoavaliação):
. como interage com os colegas em sala de aula e nas dependências da escola;
. capacidade de manter o respeito para com o professor e para com o ambiente de
estudos;
. capacidade de desenvolver o poder da calma e da concentração, necessários ao
ambiente de estudo;
. capacidade de rever e mudar atitudes que comprometam a necessária disciplina;
. capacidade de cumprir as normas de conduta estabelecidas pela escola.
c) Do professor por ele mesmo (Autoavaliação):
. observação e análise da sua forma de interagir
com o aluno, tanto em gestos quanto em palavras e atitudes;
. análise da sua disposição diária em envolver os alunos nas aulas e buscar orientação,
se necessário;
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. análise da capacidade de manter a calma, minimizando ou processando sensações de
afronta diante de casos de indisciplina;
. observação e análise do poder e da qualidade de interação que estabelece com os
colegas de trabalho em geral;
. capacidade de socializar ideias, críticas e sugestões, bem como interesse em cumprir
normas internas que visem a qualidade e a produtividade do trabalho diário;
. capacidade de, antes de através de comentários, levar para fora, uma imagem
distorcida e negativa da escola, constatar que esta pode estar carecendo do seu dever e
direito de opinar, sugerir e alertar.
d) Da direção por ela mesma (Autoavaliação):
.capacidade de detectar, analisar e suprir dificuldades enfrentadas por alunos e
professores, sejam elas pessoais ou de trabalho;
.capacidade de propiciar ambiente interativo, harmônico e prazeroso, em que a exposição
e troca de ideias garantam uma gestão democrática e ética;
.capacidade de ajudar a manter a unanimidade de esforços no cumprimento de normas e
o que mais for estabelecido em comum acordo, para a garantia da qualidade do trabalho
e do ambiente físico e social da escola.
e) Dos demais funcionários por eles mesmos (Autoavaliação):
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. capacidade de desempenhar com competência as tarefas às quais se propõe;
. capacidade de aceitar e pôr em práticas sugestões que possam levar à superação de
sua capacidade;
. capacidade de analisar diariamente o resultado do seu trabalho, do qual a escola
depende em termos de aparência, higiene e qualidade do alimento que oferta aos alunos;
. analisar a qualidade de interação mantida com todos os profissionais da escola;
. capacidade de dirigir-se aos alunos de forma que demonstre entendimento de que eles
dependem também do seu exemplo para educar-se.
8.6 Recuperação
A recuperação no Ensino Fundamental, continuará sendo ofertada
paralelamente aos trabalhos propostos em sala de aula e no final de cada trimestre do
ano letivo.
O Colégio continuará unindo esforços para que índices elevados de
possibilidades de reprovação não mais ocorram, revendo e reanalisando práticas
avaliativas e posturas didático-pedagógicas, porque entende que esses índices
representam, antes de tudo, um certo fracasso de todos os profissionais da educação do
estabelecimento, pois, sendo o produto do nosso trabalho o sucesso do aluno, não
podemos deixar de ter êxito.
A seleção dos conteúdos a serem avaliados ficam a critério do professor
que deverá basear-se na importância dos mesmos, para as aprendizagens futuras e para
o desenvolvimento cognitivo dos alunos.
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Todo o processo de avaliação e de recuperação praticado pelo
estabelecimento tem base na Deliberação 07/99.
8.7 Sala de Apoio à Aprendizagem
A Instrução 05/2005 – SUED/SEED, prevê a Sala de Apoio à
Aprendizagem, destinada a alunos de 5ª série, necessitados de mais auxílio
individualizado, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
O estabelecimento oferece esse recurso, em horário contrário ao de
matrícula, cujas práticas docentes estarão baseadas em metodologias diferenciadas,
voltadas para o domínio dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como das
formas espaciais, das quantidades e operações básicas e elementares, essenciais para
a continuidade da aprendizagem nas séries seguintes.
O professor regente da turma regular, deverá informar ao professor da Sala
de Apoio, por escrito, em formulário próprio, e sempre que necessário, oralmente, a
situação e as características cognitivas de cada aluno que este receberá. Deve o
professor da Sala de Apoio, manter atualizado um formulário informativo no qual conste a
situação e os progressos cognitivos de cada aluno. Cabe também a este professor,
preencher devidamente, os formulários pedidos pelo Núcleo/SEED, com dados referentes
a alunos atendidos, resultados, conteúdos, objetivos, frequência e outras informações
cabíveis.
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8.8CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
A Implantação do curso extracurricular de estudos de Língua Estrangeira
Moderna (LEM), é uma proposta da Secretaria Estadual da Educação e do Colégio
Estadual Padre Antônio Vieira, que visa valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica
que marca a sociedade paranaense, ao tempo em que busca atender os alunos que têm
interesse em adquirir o conhecimento e a prática da Língua Espanhola.
8.9Programa Mais Educação
O Programa Mais Educação tem como prioridade contribuir para a formação
integral de crianças, adolescentes e jovens, articulando diferentes ações, projetos e
programas, em consonância com o projeto pedagógico da escola, ampliando tempo,
espaços e oportunidades, através da articulação das politicas setoriais envolvidas e
possibilitando a todos o “DIREITO DE APRENDER”.
Trata-se de um programa Interministerial do qual fazem parte os Ministérios da
Educação, Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Ciência e Tecnologia, Esporte,
Meio Ambiente, Cultura e Secretaria Nacional da Juventude.
8.9.1 O Que é a Educação Integral?
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A educação Integral constitui ação estratégica para garantir atenção e
desenvolvimento integral às crianças, adolescentes e jovens, sujeitos de direitos que
vivem uma contemporaneidade marcada por intensas transformações e exigências
crescente de acesso ao conhecimento, nas relações sociais entre diferentes gerações e
culturas, nas formas de comunicação na maior exposição aos efeitos das mudanças em
nível local, regional e internacional. Ela se dará por meio da ampliação dos tempos,
espaços e oportunidades educativas que qualifiquem o processo educacional e melhorem
o aprendizado dos alunos.
Cronograma do contra turno
Os Macrocampos para implementação da Educação Integral (Currículo da
Educação Integral)
Abaixo os Macrocampos com suas respectivas atividades, onde cada escola
deverá selecionar um mínimo de 05 (cinco) e um máximo de 10 (dez) atividades porém
deverá constar obrigatoriamente pelo menos 03 (três) macrocampos.
1- Acompanhamento Pedagógico
2-Meio Ambiente
3-Esporte e Lazer
4- Direitos Humanos em Educação (Direitos Humanos e Ambiente Escolar)
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5-Cultura e Artes
6-Inclusão Digital
7-Prevenção e Promoção da Saúde
8-Educomunicação
9-Educação Cientifica (Laboratórios e Projetos Científicos).
10- Educação Econômica e Cidadania
No ano letivo de 2010 o Colégio Estadual Padre Antônio Vieira está
desenvolvendo as seguintes atividades dentro do Programa Mais Educação:
Macrocampo 3 Esporte e Lazer – Atividade: Xadrez Tradicional
Acompanhamento Pedagógico: Desenvolvimento da capacidade intelectual
e do raciocínio – Lógico promovendo a observação, a reflexão, a análise de problemas e
de busca de soluções, a socialização, a inclusão e a melhoria do desempenho escolar.
Macrocampo 5 Cultura e Artes – Atividades: Danças, Teatro e Grafite
Acompanhamento Pedagógico: Danças – Organização de danças coletivas
(regionais, clássicas e modernas) que permitam apropriação de espaços e ritmos e
possibilidades de subjetivação de crianças, adolescentes e jovens.
Teatro: Promoção por meio dos jogos teatrais de processos de socialização, de
criatividade realçando o processo histórico e os valores humanos, fundamentais na
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relação humana. Desenvolver nos alunos a capacidade de comunicação verbal e escrita
em um processo de reconhecimento de suas atuações e práticas sócias.
Grafite: Abordagem do grafite como representação gráfica. Diferenciação de pichação e
grafite. Introduzir as produções atuais em grafite. Desenvolvimento intelectual, por meio
do ato de criação emocional, social, perceptivo, físico, estético e criador tendo como mote
o grafite.
Macrocampo 6 Inclusão Digital – Atividade: Informática
Acompanhamento Pedagógico: Utilização do microcomputador e de redes
nas atividades educativas. Noções básicas de Informática. Fornecimento de conceitos
básicos de informática, familiarizando os educandos com o equipamento e os termos
técnicos. Utilização do computador e da informática nas atividades escolares realçando
as possibilidades de aprendizagem possibilitadas pela inclusão digital.
Macrocampo 7 Prevenção e Promoção da Saúde – Atividade: Prevenção ao uso
de Álcool, Tabaco e outras drogas
Acompanhamento Pedagógico: Contribuir para a formação integral dos
estudantes da rede pública de educação básica com ações de prevenção, promoção e
atenção à saúde, por meio de atividades educativas, (projetos interdisciplinares, teatro,
oficina, palestras, debates, feiras) prevenção ao uso de drogas (álcool, tabaco e outras),
e prevenção a violência. Promovendo assim a uma cultura de prevenção e promoção a
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saúde no espaço escolar reforçando a prevenção de agravos à saúde e vulnerabilidade,
bem como fortalecer a relação entre as redes públicas de educação e de saúde.
8.10 A Questão da (In)Disciplina
A busca de solução da questão de disciplina na Escola, mantendo desta
uma visão abrangente, tem levado todos os profissionais a unirem mais esforços no
sentido de abrir caminhos para o alcance desse objetivo.
Em relação aos alunos, a disciplina será conquistada com práticas
educativas mediadas pelo empenho em ajudar os educandos a desenvolverem
consciências da importância de tal postura e nunca somente imposta com atos e atitudes
de autoritarismo excessivo ou de punições isoladas que ferem o compromisso
profissional com o ato de educar e os ditames da lei oficial que rege o fazer pedagógico.
E a mola propulsora será o esforço, o empenho, o comprometimento unânime dos
professores e pedagogos em manterem uma mesma linha de conduta diante do que
coletivamente, for estabelecido e atuarem conforme concepções, posturas e práticas
defendidas pelo estabelecimento, considerando que estas estarão sempre de acordo com
o que exige o compromisso profissional dos que nele atuam.
Nos atos e atitudes objetivando disciplinar o aluno, estará sempre presente
o necessário envolvimento com este, no sentido de que a tendência do profissional não
seja a de somente punir, mas considerar que a atitude momentânea do ou dos alunos é
um clamor ao auxílio e nesse auxílio deverá estar caracterizada a consideração às
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individualidades e às particularidades dos mesmos. Estas deverão ser sempre
consideradas porque não trabalhamos com o aluno idealizado, mas sim com o aluno real,
uma clientela que tem que ter na Escola um lugar de sucesso, onde possa, se necessário
moldar sua personalidade e rever seu temperamento, sem precisar aguçar tendências à
violência com exemplos de atitudes ríspidas e excludentes por parte dos professores e
demais profissionais.
Sempre que se fizer necessário, os pais ou responsáveis serão
comunicados e ou chamados para ajudar no emprenho em orientar para o
desenvolvimento de condutas adequadas.
Como nessa fase da vida dos educandos, a disciplina está muito ligada ao
nível de interesse e de prazer pelo trabalho que executa, ao professor caberá tornar o
máximo possível, atrativas as atividades que propõe e as formas de interagir com sua
clientela, lembrando que muitas vezes a indisciplina do aluno é um sinal de alerta, que
não veicula somente falta de educação ou reflexo do ambiente familiar, mas reclame da
necessidade de se rever a estrutura escolar.
Os professores serão sempre estimulados a alicerçarem-se na excelência
da qualidade das aulas que ministram e na capacidade de interação positiva e produtiva
com a turma, para garantirem ambiente estimulador e disciplinado.
Os alunos com características comportamentais necessitadas de orientação
serão atendidos tanto pelos professores quanto pela Orientação Pedagógica e Direção.
Nenhum ato punitivo será praticado sem que a Orientação tome conhecimento e
concorde.
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Os professores evitarão no seu dia-a-dia, práticas que possam desencadear
indisciplina, tais como: aulas monótonas, manter-se sentado por muito tempo, ausentar-
se da sala, pedir a alunos que passem tarefa no quadro enquanto permanece sentado,
deixar-se dominar por sensações de afronta diante de atitudes desafiadoras dos alunos,
e outras que o seu profissionalismo acusarem como indevidas e por isso, possam tornar
menos produtivo o ambiente em sala de aula.
Reuniões periódicas com os alunos necessitados de auxilio, serão
realizadas pela Orientação, com o objetivo de ajudá-los a se autoavaliar, desenvolvendo
o poder de rever atitudes, de calma e de concentração, bem como reconhecer a
importância do relacionamento. Esses alunos desenvolverão o hábito de repensar o seu
temperamento, entendendo este como responsável pelos nossos atos e atitudes, passivo
de controle. Nestas reuniões os alunos poderão criticar, opinar e reivindicar o que
julgarem necessário, com vistas à qualidade no ambiente de estudos e mudanças de
posturas.
Normas básicas de atitudes e condutas, estabelecidas em comum acordo
com o corpo docente e com os alunos e que serão mantidas ou reformuladas se
necessário, estão em anexo.
Ficando decidido em reunião com a comunidade e oficialmente registrado
em ata, em situação de furto praticado pelos alunos, a Patrulha Escolar ou a Guarda
Municipal será chamada e os alunos ou turma envolvidos serão revistados. Isso em
respeito aos demais alunos e às famílias. Antes de ser esta, uma prática constrangedora,
ela é atitude, principalmente, educativa que infelizmente, na realidade social que estamos
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vivendo, precisa tomar forma punitiva nesses casos, como em todos os tipos de
sociedade. Essa prática, além de ajudar a diminuir as intenções de furto reforçará e
incrementará as formas de abordagem de valores éticos e morais que o corpo docente
prima por desenvolver nos alunos.
8.11 Conselhos de Classe
Há tempo vimos repensando a forma como os Conselhos de Classe são
feitos no Colégio.
Os conselhos de classe,agora, têm como objetivo principal analisar as
ações dos professores durante o processo ensino-aprendizagem, e expor situações dos
alunos, oportunizando troca de sugestões, de experiências e orientações, com o intuito
de continuar buscando os melhores resultados no trabalho a que a escola se propõe:
oferecer ensino e ambiente de qualidade a quem presta serviço. Não será momento
exclusivo de repasse de notas e listagem de alunos pelo baixo rendimento, mas sim
espaço onde se analisará a situação de cada aluno, revendo e sugerindo atos e atitudes
que contribuam para o alcance do sucesso no trabalho docente. Para ganhar tempo,
cada professor levará previamente preenchido, um formulário contendo todas as
principais características comportamentais, emocionais, atitudinais e cognitivas dos
alunos que necessitarem de auxílio diferenciado e atenção especial na sua vida escolar.
Com essas informações, os professores socializarão ideias, dificuldades, opiniões na
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busca de ajuda pedagógica e administrativa. Esse formulário servirá também como
informativo da Orientação aos pais que precisem saber da vida escolar dos filhos.
Haverá espaço para que sempre que se fizer necessário, os demais
funcionários da escola participem do Conselho de Classe, visando ao empenho em
ajudar a solucionar possíveis problemas e contribuindo com opiniões e sugestões.
O Conselho de Classe será realizado bimestralmente, com a presença de
todos os professores, das pedagogas, da Direção e da secretária que dará todas as
informações dos alunos pedidas pelos professores. Haverá também, um Pré-Conselho
com os alunos, no qual estarão os pedagogos e a direção, quando serão levantados
possíveis problemas relativos à aprendizagem e ao relacionamento com os professores.
As questões, os problemas, as sugestões e as opiniões coletadas serão apresentadas no
Conselho de Classe, tudo com registro em ata, para o que será designada uma pessoa
da secretaria.
Nenhum professor será dispensado dessas reuniões para atividades
paralelas e nem poderá considerar-se dispensado nos momentos em que outras turmas
que não as dele, estiverem em pauta. Não há em Conselhos de Classe assuntos que
possam não interessar a todos.
8.12 Procedimentos para Encaminhamento Médico
No caso de acidente considerado grave, na escola, será imediatamente
chamado o Serviço Ambulatorial Municipal, que conduz o aluno até a unidade de saúde
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mais próxima, acompanhado de um funcionário da escola e simultaneamente, os
responsáveis, no caso de alunos menores, são avisados.
No caso de acidente menos grave, os responsáveis por alunos menores são
chamados para esclarecimentos e providências. Nenhuma medicação é feita, a não ser o
uso moderado do gelo ou compressas de água fria, conforme o caso.
O SAREH é o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar
que objetiva o atendimento educacional aos educandos que se encontram
impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de internamento hospitalar
ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização, a
inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar. O SAREH foi instituído no Estado do
Paraná pela Resolução 2527/2007. A Lei nº 6202, de 17 de abril de 1975 determina que
a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses, a estudante em estado de
gravidez ficará assistida pelo regime de de exercícios domiciliares, sendo o período
determinado por atestado médico a ser apresentado à direção. Em casos de necessidade
e mediante comprovação médica, o prazo de repouso poderá ser aumentado. É
assegurado à gestante, o direito à prestação de exames escolares.
O Decreto Lei 1044/1969 considera merecedores de tratamento
excepcional os alunos de qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou
adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando
distúrbios agudos ou agudizados, caracterizados por:
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a) incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares;
desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais
necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes;
b) ocorrência isolada ou esporádica;
c) duração que não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para a
continuidade do processo pedagógico de aprendizado, atendendo a que tais
características se verificam, entre outros, em casos de síndromes hemorrágicos (tais
como a hemofilia), asma, cardite, pericardites, afecções osteoarticulares submetidas a
correções ortopédicas, nefropatias agudas ou subagudas, afecções reumáticas, etc.
Art 2º Atribuir a esses estudantes, como compensação da ausência às
aulas, exercício domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis
com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.
8.13 Atribuições do Pedagogo
Ao pedagogo compete:
– oferecer aos alunos condições possíveis para que sintam-se atendidos nas suas
necessidades emocionais, psíquicas, cognitivas e comportamentais, a fim de que
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possam interagir no ambiente escolar com sucesso e conforme as normas
previstas;
– mediar a interação professor-aluno, evitando e solucionando problemas gerados
por possíveis conflitos e orientando para que situações que caracterizem afrontas
mediadas por situações de stress e ânimos alterados não ocorram;
– inteirar-se das heranças emocionais e temperamentais dos alunos, estando atento
para a necessária importância de conhecer a vida familiar e os possíveis
intervenientes nesta que caracterizam comportamentos inadequados dos alunos
no ambiente escolar;
– orientar os professores para que estejam atentos e busquem conhecer as
características emocionais dos alunos a fim de evitar que atos punitivos sejam
aplicados sem o necessário conhecimento das causas individuais de condutas
inadequadas;
– evitar atos isolados de punição e nem permiti-los, sem que estes estejam ligados a
esforços em ajudar a despertar consciências, que levam à mudança duradoura de
comportamento;
– orientar os professores para que os problemas de disciplina em sala de aula,
sejam lá mesmo resolvidos, evitando o máximo possível, retirar alunos da sala;
– orientar para que, ocorrendo casos mais sérios de indisciplina em sala, em que o
professor julgue necessário também a orientação do pedagogo, que este seja
chamado na sala ou que o professor acompanhe o(s) aluno(s) em questão até a
Orientação e nunca deixe que este(s) a ela se dirijam sozinhos;
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– ajudar e estimular os alunos a incorporarem atitudes de obediência e de disciplina
por serem responsáveis e não pelo temor passageiro de atitudes de quem os
interpela, estando ciente de que hábitos e atitudes de respeito ao ambiente e com
quem convive, o aluno incorpora de forma duradoura, não por temer sermões
carregados de impaciência, mas por ter, através do diálogo firme e empático, a
consciência despertada para tanto;
– orientar os professores para que seja respeitada, mantida e praticada a linha de
pensamento e ações expressa na Filosofia da Escola e nas concepções que
regem o fazer pedagógico;
– estimular alterações e substituições que venham a enriquecer e aperfeiçoar
normas e condutas pré-estabelecidas;
– ter, propor e reivindicar equilíbrio, dinamismo, empatia e segurança no
atendimento ao aluno-desafio, evitando sarcasmos, ironias e chavões que possam
comprometer ou empobrecer o ato educativo;
– ajudar e orientar o professor, quando necessário, nas suas práticas didáticas em
sala de aula e na abordagem dos conteúdos ministrados;
– estar ciente de que o estado emocional do professor é um dos mais eficazes
recursos didáticos e, portanto, empenhar-se na busca e manutenção de um
ambiente de trabalho que ofereça ao educador, condições para atuar com
tranquilidade e em harmonia com o ambiente.
8.14 Atribuições dos Professores
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Compete aos professores:
– compreender e considerar a estreita relação entre as heranças emocionais e as
características comportamentais e cognitivas dos alunos;
– compreender e considerar que os alunos que desafiam a sua competência
emocional e profissional, em grande número dos casos, são os que mais carecem
de atenção, apoio, compreensão e limites;
– pedir auxílio às famílias dos alunos, sempre que julgar necessário para o apoio na
tarefa de educar, porém considerando que há situações de indisciplina em que
compete mais à escola orientar e resolver do que aos pais;
– compreender e considerar que a conquista da disciplina em sala de aula depende
também de condutas de imposição de limites praticadas constante e
unanimemente;
– ajudar os alunos na busca e manutenção de valores éticos, morais, espirituais e
sociais, minimizando carências afetivas e emocionais, para assegurar a
consolidação de personalidades bem estruturadas e temperamentos re-elaborados
se necessário, a fim de que o indivíduo coloque-se em harmonia consigo mesmo e
com o meio;
– socializar e oportunizar o conhecimento de maneira tal que o aluno possa atuar em
condições que lhe permitam a realização pessoal e a luta em regime de igualdade,
por um espaço digno e para que ele possa viver os benefícios, os desafios e as
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consequências da modernidade, apoiando-se na sua cultura e beneficiando-se do
poder de discernimento, de crítica, de interação e de atuação que a escola tem
que oferecer;
– ajudar na formação da consciência crítica sobre o que é e como exercer
dignamente a cidadania, com base em valores sólidos, alicerçados na capacidade
de comprometimento;
– ministrar aulas com base no planejamento vigente, enriquecendo-as de forma a
que venham de encontro aos interesses e às necessidades do momento histórico
e social presente;
– aproximar o máximo possível,os conteúdos da vida real do educando para que
este veja neles sentido em aprender e o faça com prazer;
– avaliar o rendimento escolar do aluno sem nunca usar a nota como mera punição,
mas sim como um necessário registro que veicule o esforço e o empenho do
educando em todo o período avaliado, tendo sido consideradas as individualidades
de cada um;
– evitar termos irônicos e agressivos ao chamar a atenção dos alunos.
8.15 Atribuições da Secretária
Como articuladora da parte burocrática do estabelecimento e prestadora de
informações à comunidade em geral, relacionada a ele, é atribuição da secretária:
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– manter o ambiente físico da secretaria com boa aparência e em ordem para
facilitar o trabalho realizado;
– usar do direito de reivindicar obediência às normas de conduta na solicitação de
atendimento por parte dos profissionais da Escola, para que abusos e,
consequentemente prejuízos no andamento dos trabalhos não ocorram;
– estar constantemente reavaliando sua atuação para, sempre que necessário,
superar possibilidades no trabalho que executa, estimulando e orientando seus
auxiliares a fazerem o mesmo;
– usar do direito de reivindicar auxílio e providências que contribuam para o aumento
da qualidade do trabalho ofertado;
– prestar atendimento de forma a que as pessoas sintam-se bem recebidas por
serem tratadas com atenção e respeito;
– manter os professores informados a respeito da movimentação das turmas.
8.16 Atribuições da Merendeira
Compete à merendeira:
– preparar e servir o alimento diário aos alunos agindo conforme as normas
estabelecidas que preveem condições de higiene;
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– manter o espaço físico da cozinha em perfeito estado de higiene e conservação,
não permitindo que pessoas que não estejam auxiliando permaneçam no local e
em hipótese nenhuma, permitir que pessoas fumem nesse local;
– tratar os alunos considerando que estes necessitam de bons exemplos de
relacionamento, evitando gestos, atitudes e expressões que veiculem afronta ou
impaciência que podem aguçar a tendência do aluno ao revide;
– usar do direito de reivindicar auxílio e providências que contribuam para o aumento
da qualidade do trabalho ofertado;
– estar constantemente avaliando sua atuação para, sempre que necessário,
superar possibilidades no trabalho que executa.
8.17 Atribuições das Zeladoras
Como responsáveis pela aparência física do colégio, às zeladoras cabe:
– manter limpo o ambiente físico da Escola, cuidando para que não haja a
permanência de sujeiras no chão e nem do mau cheiro dos banheiros;
– auxiliar sem prejuízo do trabalho, na manutenção da ordem nos corredores,
interpelando alunos que possam estar fazendo algazarras;
– usar do direito de reivindicar auxílio e providências que contribuam para o aumento
da qualidade do trabalho ofertado; - Estar constantemente avaliando sua atuação
para, sempre que necessário, superar possibilidades no trabalho que executa;
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– tratar os alunos considerando que estes necessitam de bons exemplos de
relacionamento, evitando gestos, atitudes e expressões que veiculem afronta ou
impaciência que podem aguçar a tendência do aluno ao revide.
8.18 Atribuições do Inspetor de Alunos
São atribuições do inspetor de alunos:
– zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos sobre
as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes na Escola;
– percorrer as diversas dependências da Escola, observando os alunos para
detectar irregularidades e necessidades de orientação e auxílio;
– Encaminhar os alunos que apresentarem problemas, para receberem a devida
orientação e atendimento;
– auxiliar a Direção da escola no controle de horários, acionando o sinal para
determinar o inicio e o término das aulas;
– observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos
portões para prevenir acidentes e irregularidades;
– zelar pelo abastecimento de material escolar nas salas de aula;
– acompanhar os alunos até sua residência em situações necessárias;
– executar funções auxiliares na área de saúde, em situações emergenciais, quando
for solicitado;
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– auxiliar nas atividades que exigem sua cooperação, sem prejuízo de suas funções
especificas;
– participar de reuniões administrativas para as quais for convocado;
– executar tarefas correlatas que objetivam o melhor desempenho pedagógico da
Escola;
– permanecer no pátio para que seja facilmente encontrado tanto pelos professores
quanto por alunos que o procurem;
– manter conduta ao mesmo tempo que firme, respeitosa ao dirigir-se aos alunos,
fazendo-os entender que está a serviço da busca e manutenção da disciplina e
evitar intimidades ou afrontas que possam comprometer a relação de respeito que
o aluno deve considerar.
8.19 Atribuições do Professor Conselheiro
O professor conselheiro ou representante de turma é aquele que toma para
si, a responsabilidade de monitorar, mais especificamente, uma determinada turma de
alunos. Esse professor é determinado por sorteio e tem as seguintes atribuições:
– manter relacionamento com os alunos, baseado no respeito mútuo, inspirando
confiança e demonstrando capacidade de empatia tal que o educando não tenha
motivos para revidar atitudes de afronta;
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– ajudar a criar e manter a ordem da distribuição dos lugares dos alunos na sala,
conforme o necessário, sempre em comum acordo;
– fazer-se entender como principal defensor e orientador da turma, estimulando-a a
superar-se na capacidade de postura e atuação.
As turmas contam, também, cada uma com o seu “monitor”. Esse monitor é
um aluno eleito pela sua turma, sob a orientação do professor conselheiro, e tem como
função:
– ser o principal agente da ordem no ambiente na sala de aula;
– ouvir e anotar reivindicações justas feitas pela turma ou alunos da sala e
encaminhá-las à direção ou Orientação;
– auxiliar os professores em tarefas para a agilização dos trabalhos;
– representar a turma em ocasiões que exijam essa atuação;
– fazer cumprir as normas básicas de conduta estabelecidas pelo Colégio.
8.20 Atribuições dos monitores
No Ensino Fundamental Regular, os monitores são dois alunos de cada
sala, escolhidos por critérios combinados pelas respectivas turmas que serão
identificados por crachás, para auxiliar o professor no que for necessário em sala de aula
e para ajudá-lo a fazer cumprir o que segue.
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Para que professores e alunos tenham o melhor ambiente possível, uma
das providências é o pedido de que as seguintes normas sejam cumpridas:
Somente o monitor poderá sair da sala, devidamente identificado, para:
– pegar material de ou para colegas e professores;
– pegar material de ou para colegas e professores;
– para devolver material;
– para levar recados ou pedir algo necessário;
– para entregar ou buscar algo na biblioteca, secretaria ou Orientação.
Não será dada ao monitor a incumbência de marcar nomes de colegas
“bagunceiros”, por ser essa prática, passível de sérios desentendimentos entre colegas.
Todos os alunos da sala estarão cientes da importância e das atividades do
monitor, cujo cargo não poderá ser motivo para manifestações de invejas ou intrigas. O
professor orientará o relacionamento entre estes e os demais alunos, para evitar esse
tipo de caso.
8.21 Laboratório de Informática
Esta unidade escolar recebeu, através do Programa Paraná Digital,
instituído pelo Governo do Estado do Paraná, um laboratório de informática conectado à
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Internet ADSL, à disposição 24 horas, sem ônus à instituição. Será destinado,
inicialmente, aos professores para:
– planejar suas aulas;
– realizar grupos de estudos e capacitações de Informática Pedagógica;
– consultar e publicar “Objetos de Aprendizagem Colaborativa” – OAC;
– viabilizar a participação dos professores em cursos à distância;
– realizar comunicações à distância;
– outras atividades pedagógicas;
– acessar o portal Dia-a-Dia Educação o qual abriga um ambiente colaborativo de
produção de conteúdos;
– viabilizar a participação dos professores no Projeto Folhas.
Para esse laboratório, embora muito carente de espaço, está reservada a
sala onde estava a biblioteca que passou para uma das salas de aula.
A sala de informática estará à disposição dos alunos, desde que estejam
acompanhados dos respectivos professores.
Cada turma terá a oportunidade de uso dos aparelhos a cada 15 dias.
O trabalho a ser realizado deve estar registrado em projeto feito pelo
professor da disciplina.
Cada dois alunos usarão um mesmo computador até o final do ano. A dupla
ficará responsável pelo “seu” computador, pela “sua” mesa e pela “sua” cadeira; em caso
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dano, as duplas dos três períodos ressarcirão o prejuízo. Para melhor controle, os
computadores serão etiquetados com os números de chamada dos usuários.
Em caso de necessidade, os alunos que ocuparem o lugar de outros,
deverão vistoriar o aparelho, a mesa e a cadeira que irão ocupar; encontrando dano,
notificam a direção; caso contrários estes passam a ser os responsáveis. Um cronograma
de uso será feito e estará para consulta, na sala de informática.
A TV Paulo Freire da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, tem
uma programação concebida exclusivamente para a comunidade escolar buscando
ampliar recursos para a formação continuada de professores e também ampliar as fontes
de pesquisas disponíveis para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares em sala de
aula.
O Portal Dia-a-dia Educação, é outro importante recurso utilizado para a
dinamização do trabalho docente, para estudos e informações relativas às práticas
escolares.
8.22 Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar e APMF
Como apoio no trabalho que oferta, o Colégio conta com o Conselho
Escolar e a Associação de Pais, Mestres e Funcionários. São duas instâncias atuantes
que têm contribuído muito positivamente no empenho em ajudar a manter e intensificar
uma gestão democrática, visando a melhor qualidade de ensino e do ambiente escolar.
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8.22.1 O conselho Escolar é formado pelos seguintes membros:
- dois representantes de alunos do Ensino Fundamental;
- dois representantes de alunos do Ensino Médio (EJA);
- dois professores de cada uma dessas modalidades;
- equipe técnico - pedagógica;
- dois representantes do setor administrativo;
- dois representantes da APMF;
- dois representantes de comunidade organizada;
- dois pais de alunos de cada modalidade de ensino ofertada.
É um conjunto de pessoas eleitas para atuarem por dois anos, com o
objetivo de elaborar propostas, sugerir, analisar situações e tomar decisões visando a
obtenção e a manutenção de um ambiente físico e humano condizentes com o
necessário trabalho que o estabelecimento oferta. Prevê a aplicação dos recursos
financeiros do Colégio, mas tem as atenções voltadas mais para assuntos relativos ao
setor pedagógico.
As reuniões do Conselho são realizadas no período noturno, nas quais a
Escola vem colhendo bons resultados em termos de auxílio e participação.
É formado através de Assembleia composta pela Comunidade Escolar, cuja
votação é feita por aclamação. A maior incidência de recorrência ao Conselho Escolar
ocorre no período diurno; por isso o Colégio opta pela escolha dos representantes dos
professores do Ensino Fundamental desse mesmo período.
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8.22.2 A Associação de Pais e Mestres
É instituída com o objetivo de também auxiliar na manutenção da qualidade
do trabalho ofertado. O grupo de pessoas que formam a escola é composto por pais,
mães ou responsáveis que estejam dispostos a prestar colaboração no sentido de ajudar
a viabilizar eventos, participando destes e também do controle financeiro da instituição,
com poder para ajudar a definir investimentos.
8.23 Vereadores Mirins
Visando a formação para o exercício pleno e consciente da cidadania, o
Colégio participa do programa “Vereadores Mirins”, cujo objetivo principal é inserir de
forma significativa, o grupo de educandos do ensino regular, no mundo real, a partir de
abordagens de assuntos e acontecimentos que fazem parte d vida em sociedade. O
intuito do programa, segundo seu regulamento, é “promover a integração entre o Poder
Legislativo Municipal e a Escola, buscando constituir importante instrumento para a
compreensão do papel do Legislativo Municipal São-joseense, contribuindo, assim, para
a formação de cidadãos ativos e conscientes, preparados para o exercício pleno da
cidadania”. Este programa tem regulamento próprio. Onze alunos são eleitos por voto
direto e secreto de toda a comunidade estudantil da instituição, devendo eles estar
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cursando de 5ª à 8ª séries do Ensino Fundamental e terem a idade de 15 anos
completos. Os eleitos têm um mandato de dois anos, não sendo permitida a re-eleição.
8.24 Grêmio Estudantil
Regido por estatuto próprio, o Grêmio Estudantil foi criado neste ano –
2007. A investidura dos membros faz-se por voto secreto e direto, para uma atuação de
dois anos, no Ensino Fundamental Regular. Tem como principal objetivo a promoção e
integração de toda a comunidade escolar. Atua conforme prevê o Regimento Escolar.
8.25 O Uniforme
O uniforme no Colégio, é um recurso que identifica o aluno, evita a
discriminação ocasionada pelo vestuário e contribui para uma certa segurança do
usuário, por servir de identificação da instituição, de uma entidade de que faz parte. O
pedido do uso diário do uniforme é contemplado no Regimento Escolar e acordado por
unanimidade em reunião com a comunidade, cujos filhos atendemos. Para fazer cumprir
esse pedido, a cada início de ano é feita campanha de adesão junto aos alunos e suas
famílias e controle do uso, visando estímulos para tanto e conscientização da importância
do mesmo.
Na reunião do dia 10 de novembro de 2006, com a comunidade escolar do
Ensino Fundamental Regular, foi exposta à dificuldade da escola em ser atendida no
pedido do uso do uniforme, sendo que a grande maioria dos alunos os tem mas não os
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usa. Por isso, ficou decidido e lavrado em ata, que a partir de 2007, todos os alunos que
tiverem e/ou puderem comprar o uniforme, devem manter o uso. É tido como certo que o
aluno uniformizado reflete pais compromissados com a sua segurança, principalmente
nos dias de hoje, em que constantemente há situações que geram necessidade de
identificação de alunos e pessoas alheias, ao redor da escola.
Todos os profissionais do Colégio deverão fazer uso do guarda-pó,
considerando-se que este hábito contribui para a necessária identificação do profissional
no ambiente e é recurso que está entre os que refletem a boa aparência da Escola,
valorizando e salientando as necessárias características de conduta, postura e respeito
que a instituição deve manter e assegurar ao alunado ao qual presta serviço.
8.26 Equipamentos Físicos e Pedagógicos
8.26.1 Ambiente Pedagógico:
Sala de aula, sala de apoio pedagógico, biblioteca, laboratório de
informática, laboratório de ciências, quadra coberta, refeitório.
8.26.2 Recursos Audiovisuais
Tvpendrive, DVDs, computadores,impressora, data show, antena
parabólica, fitas de vídeo,filmadora,livros, revistas jornais,mapas, globo, kit de ciência,
física e química, sólidos geométricos, laboratório de ciência, fantoches.
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8.27 Propostas e instrumentos para a avaliação geral de desempenho dos
docentes, dos pedagogos e funcionários
A avaliação do desempenho profissional dos professores e dos pedagogos
segue critérios estabelecidos Pela Secretaria de Estado da Educação, cujo formulário
está em anexo.
A avaliação da assiduidade resulta do Boletim de FREQU?NCIA enviado
mensalmente, ao Núcleo Regional de Educação, cujo controle obedece às normas
estabelecidas na Instrução Normativa Conjunta N? 01/04 – SUED/GRHS/SEED.
Não há instrumento oficial para avaliação dos funcionários; esta é feita por
critérios internos, considerando a qualidade do trabalho realizado anualmente.
Para a definição da hora-atividades é levado em consideração, primeiro, o
número de aulas do professor, conforme tabela recebida da SEED.
Nestas horas de trabalho o professor, tanto do Ensino Regular quanto da
EJA, tem como dever e obrigação permanecer ocupado com atividades relativas às
atividades docentes: analise e/ou avaliação de trabalhos e/ou atividades dos alunos,
manter em dia o livro registro de classe, buscar em fontes bibliográficas, orientações e/ou
subsídios para o preparo e/ou para a dinamização das suas aulas, preparar material ou ir
em busca dele, com o mesmo fim, receber orientações e/ou buscá-las, bem como trocar
sugestões com a Orientação/Supervisão e destas receber informações, para a crescente
qualidade do seu desempenho.
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O que o professor não pode fazer, sob pena de ser colocado em dúvida, o
seu comprometimento profissional, é ocupar-se, nesse momento, com atividades alheias
aos objetivos para o qual ele foi criado; e como exemplo dessas atividades, cita-se:
manter-se distraído em conversas paralelas com colegas ou qualquer outro funcionário
da escola, no ambiente físico estabelecido para a sua permanência nesse horário;
ausentar-se desse ambiente para atividades que não condizem com os objetivos dessa
hora-atividades, usar esse tempo para tratar de assuntos particulares, ausentando-se do
colégio, ocupar-se de atividades particulares que não sirvam aos propósitos do momento.
8.28 Biblioteca
A biblioteca, em lugar provisório ocupando uma sala de aula, é espaço em
que os alunos encontram referências para pesquisas bibliográficas, e material para
desenvolver o gosto pela leitura, assim como o hábito de ler.
Aos professores é e será ofertada a oportunidade de desenvolver projetos
de leitura e atividades de pesquisas, utilizando esse espaço e o material que oferece.
Na biblioteca está também a videoteca da escola, formada por várias fitas
de vídeo e por CDs que oferecem subsídios audiovisuais aos professores.
O colégio conta com um profissional que presta serviço como bibliotecário,
catalogando livros, mantendo-os em ordem, fazendo empréstimos e controlando com
registro escrito, o movimento de todo o material.
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O ambiente físico da biblioteca deverá estar sempre bem organizado, de
forma que o espaço seja o mais bem aproveitado possível, sendo agradável e oferecendo
nem que seja um mínimo de conforto.
Os usuários desse espaço deverão obedecer à normas internas, as quais
estarão sempre à mostra. Em nenhum momento será permitida a reunião de alunos para
outros fins que não sejam os estabelecidos pelos professores ou oriundos de orientações
educacionais monitoradas por professores.
Os livros serão emprestado aos alunos mediante a apresentação da carteira
escolar.
Para utilizar a biblioteca os alunos deverão estar devidamente
uniformizados.
O atraso na devolução dos livros acarretará multa de 20 centavos, medida
esta que visa o desenvolvimento da responsabilidade pelos atos, portanto, educativa.
Não será permitido comer e nem beber na biblioteca.
Só terá direito a fazer pesquisa em horário contrário, os alunos que
trouxerem autorização por escrito do professor da disciplina, não sendo permitido a
estrada de acompanhantes destes e nem que permaneçam na escola após o término do
trabalho.
O usuário da biblioteca tem o direito de encontrá-la limpa e organizada e o
dever de assim mantê-la, usando no ambiente, tom de voz adequado e demonstrando
respeito pelo funcionário que o atende.
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9. PROPOSTA CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO
PARANÁ
A Proposta Curricular presente neste Projeto Político Pedagógico e todas as
orientações metodológicas da mesma, estão fundamentadas nas Diretrizes Curriculares
Estaduais da Educação Básica do Estado do Paraná e servem tanto ao Ensino
Fundamental de 5ª à 8ª série,quanto ao Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos
– EJA, ambos ofertados pelo Colégio Padre Antônio Vieira.
O texto que apresenta essa Proposta Curricular é formado por resumos ou
fragmentos e interpretações das citadas Diretrizes e também de documentos trabalhados
em encontros pedagógicos, recebidos do DEB – SEED.
Em cumprimento às leis 13.381/01 e 9795/99, a História do Paraná e a
Educação Ambiental serão abordadas no ensino de todas as disciplinas. E em
cumprimento à lei 11.645/08, a temática História e Cultura Afro Brasileira e Indígena fará
parte dos conteúdos de todas as disciplinas.
No Ensino Fundamental, a formação básica deve centrar-se na capacidade
de aprender, na compreensão das dinâmicas da Natureza e da sociedade e na formação
ética para o desenvolvimento da autonomia, da criatividade e da emancipação do
estudante.
Na continuação do processo de formação, o Ensino Médio busca a
consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, considerando a compreensão da lógica e dos princípios que afetam as
relações sociais, culturais e de trabalho.
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A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná, como modalidade
de Educação Básica, segundo as Diretrizes Curriculares e sua Proposta Pedagógica,
passou a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos para as disciplinas do
Ensino Fundamental Regular. Porém, a organização metodológica das práticas
pedagógicas dessa modalidade, deve considerar os três eixos articuladores propostos
nas Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e adultos: TRABALHO, CULTURA E
TEMPO, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que
deve compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem
dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.
Cada disciplina em ambos os cursos, está alicerçada nos seus respectivos
conteúdos estruturantes os quais fundamentam a abordagem de todos os demais
conteúdos. Estes conteúdos deram origem aos conteúdos básicos que, por sua vez,
devem ser entendidos como conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final
do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Cabe aos professores, conforme as
necessidades, elencar os conteúdos específicos, com base nos conteúdos básicos. Os
três tipos de conteúdos serão trabalhados de forma integrada e articulada.
Este estabelecimento de ensino, assim como todos os estabelecimentos de
ensino do Estado do Paraná, adota o currículo por disciplina, o qual resgata a importância
da sistematização do conhecimento, objetivando que o educando tenha, efetivamente,
acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos
conteúdos das disciplinas escolares; daí também a importância de um currículo
disciplinar que dê ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento.
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A matriz curricular de 5ª à 8ª série é composta das seguintes disciplinas:
Base Nacional Comum:
- Ciências, com 3 aulas semanais nas 4 séries;
- Educação Artística, com 2 aulas semanais nas 4 séries;
- Educação Física, com 3 aulas semanais nas 4 séries;
- Ensino Religioso, disciplina facultativa para o aluno, com uma aula semanal na
5ªe na 6ª série;
- Geografia, com 3 aulas semanais na 5ª, na 6ª e na 8ª série e 4 aulas semanais
na 7ª série;
- História, com 3 aulas semanais na 5ª, 6ª e 7ª série e 4 aulas semanais na 8ª
série;
- Língua Portuguesa, com 4 aulas semanais nas 4 séries e
– Matemática, também com 4 aulas semanais nas 4 séries.
A Parte Diversificada é composta pela disciplina de Língua Estrangeira
Moderna - Inglês, com duas aulas semanais nas 4 séries.
Fazendo valer a citada matriz curricular, o Colégio manterá uma Proposta
Pedagógica que contemple os interesses e necessidades de todo o seu alunado,
considerando e respeitando todas as características cognitivas, físicas ou de origem dos
que compõem esse universo, com ações voltadas à garantia de acesso, de permanência
e de aprendizagem para todos.
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DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR e DO CURSO DE
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA – (ENSINO FUNDAMENTAL ll E ENSINO
MÉDIO).
9.1 GEOGRAFIA
9.1.1 Apresentação Geral da Disciplina
Estabelecer relações com a Natureza fez parte das estratégias de
sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Para os
povos caçadores e coletores, foi fundamental observar a dinâmica das estações do ano e
conhecer o ciclo reprodutivo da natureza. Para os povos navegadores e,
predominantemente, pescadores, conhecer a direção e a dinâmica dos ventos, o
movimento das marés e as correntes marítimas eram condições de existência. Para os
primeiros povos agricultores, foi essencial conhecer as variações climáticas e a
alternância entre período seco e período chuvoso. Esses conhecimentos permitiram às
sociedades se relacionarem com a Natureza e modificá-la em benefício próprio.
Na Antiguidade Oriental, os povos da Mesopotâmia e do Egito, por exemplo,
por dependerem da irrigação para a produção agrícola, realizaram estudos dos regimes
fluviais do Nilo, Tigre e Eufrates e estudos de geometria, pois as cheias desses rios
influenciavam a demarcação das áreas para cultivo. Ainda nesse período, a atividade
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comercial levou à intensa navegação pelos mares Mediterrâneo e Vermelho, à expansão
do mundo conhecido e, com isso, a maior produção de conhecimento geográfico
(ANDRADE, 1987).
Durante as grandes navegações ampliaram-se os conhecimentos sobre as
relações Sociedade ↔ Natureza, sobre a extensão e características físicas e humanas
dos territórios imperiais. Estudos descritivos das áreas conquistadas e informações sobre
a localização, o acesso e as características das cidades e regiões dos impérios eram
conhecimentos fundamentais para suas organizações políticas e econômicas.
Nesse contexto, desenvolveram-se outros conhecimentos, como os relativos
à elaboração de mapas, discussões a respeito da forma e do tamanho da Terra, da
distribuição de terras e águas, bem como a defesa da tese da esfericidade da Terra, o
cálculo do diâmetro do planeta, cálculos sobre latitude e definições climáticas, entre
outros.
Até o século XIX, contudo, não havia sistematização da produção
geográfica. Os estudos relativos a esse campo do conhecimento estavam dispersos em
obras diversas, desde literárias até relatórios administrativos e, por isso, embora a
Geografia ainda não existisse como ciência, “os temas geográficos estavam legitimados
como questões relevantes, sobre as quais cabia dirigir indagações científicas” (MORAES,
1987, p. 41).
As pesquisas dessas sociedades subsidiaram o surgimento das escolas
nacionais de pensamento geográfico, destacadamente, a alemã e a francesa. O
pensamento geográfico, da escola alemã, teve como precursores Humboldt (1769-1859)
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e Ritter (1779-1859), mas Ratzel (1844-1904) é apontado como fundador da Geografia
sistematizada, institucionalizada e considerada científica. A escola francesa de
pensamento geográfico teve como principal representante Vidal de La Blache (1845-
1918).
A institucionalização da Geografia no Brasil consolidou-se apenas a partir
da década de 1930, quando as pesquisas desenvolvidas buscavam compreender e
descrever o território brasileiro com o objetivo de servir aos interesses políticos do
Estado, na perspectiva do nacionalismo econômico. Para efetivar as ações relacionadas
com aqueles objetivos, tais como a exploração mineral, o desenvolvimento da indústria de
base e das políticas sociais, fazia-se necessário um levantamento de dados demográficos
e informações detalhadas sobre os recursos naturais do país.
Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos.
Por meio desse estudo, podemos entender melhor as relações das diferentes
sociedades e espaços geográficos . Assim, o objeto de estudo da Geografia é o espaço
da sociedade humana, onde homens e mulheres vivem e, ao mesmo tempo produzem
modificações que o (re) constroem permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura,
rios, solos, climas, populações e sua diversidade: todos esses elementos, além de outros,
constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a
humanidade vive e do qual ela própria é parte e integrante. Conforme Monteiro (2001) “o
ser humano precisa sentir-se parte e integrante dos espaços geográficos e esta
discussão se dará através do desenvolvimento do raciocínio geográfico, despertando
assim, uma consciência espacial.
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Neste sentido, o processo de reconstrução do ensino da Geografia não se
limita ao simples repasse de informações quantitativas para que os educandos
memorizem, mas sim no levantamento e discussão de questões que possibilitem
reflexões sobre as transformações sócio-espaciais. Contribuindo com a formação de um
cidadão capaz de compreender o espaço geográfico, nas mais diversas escalas e atuar
na produção sócio-espacial do seu lugar, território, região, enfim, do seu espaço.
Conforme a DCE 2008, o espaço geográfico é entendido como o espaço produzido e
apropriado pela sociedade. Nesta perspectiva os objetos geográficos são indissociáveis
das ações humanas, mesmo sendo objetos naturais.”
9.1.2 Objetivos Gerais da Disciplina
Oportunizar ao educando a reflexão sobre o meio em que vive partindo de
uma esfera local para uma esfera global, para que compreenda a dinâmica e a
transformação dos espaços geográficos pelas diferentes sociedades e a dinâmica da
natureza, bem como, os conceitos de paisagem, território, lugar, região, sociedade e
natureza, e assim possa atuar e transformar sua realidade geográfica contribuindo
positivamente na manutenção e reorganização das realidades sociais, políticas e
econômicas que determinam as dimensões geográficas.
9.1.3 Encaminhamento Metodológico
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Conteúdos Estruturantes/Conteúdos específicos: Entende-se por conteúdos
estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os
campos de estudos de uma disciplina escolar considerados fundamentais para a
compreensão de seu objeto de estudo e ensino. São, neste caso, dimensões geográficas
da realidade a partir das quais os conteúdos específicos devem ser abordados:
- Dimensão econômica do espaço geográfico;
- Dimensão política do espaço geográfico;
- Dimensão sócio- ambiental do espaço geográfico;
- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
Nestas diretrizes Curriculares, os conteúdos estruturantes são:
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
- Ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de necessidades, nas
diferentes classes sociais, na configuração sócio espacial.
- Relações de poder e domínio sobre os territórios.
- As instâncias e instituições, oficiais ou não, que governam os territórios.
- Geopolítica
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A geopolítica engloba os interesses relativos aos territórios e às relações de
poder, econômicas e sociais que os envolvem, este conteúdo é o que está relacionado de
forma mais direta ao conceito de território. Destacam-se:
- As relações de poder sobre territórios da escala micro (rua, bairro) até a escala
macro (país, instituições internacionais).
- As redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais,
sociais, são fundamentos para a discussão dos conteúdos específicos.
- Conceitos geográficos enfatizados neste conteúdo são (território e lugar).
- A lógica das relações sociedade-capital-natureza balizam as discussões deste
conteúdo estruturante.
- Formação territorial dos estados nacionais;
- A espacialização dos principais conflitos mundiais, suas causas e efeitos;
- Organizações internacionais: ONU, Otan, entre outros, e suas influências na
reorganização do espaço geográfico;
- A produção e reorganização do espaço geográfico, apartir das influências das
políticas neoliberais;
- Os movimentos sociais: sua distribuição e ação na configuração dos territórios;
- A nova ordem mundial no início do século XXI e a atual oposição norte-sul;
- Os novos papéis das organizações internacionais na mediação de conflitos
territoriais;
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- Redefinição de fronteiras e conflitos de base territorial, tais como: étnicos,
culturais, políticos, econômicos;
- Estrutura fundiária, movimentos sociais e os conflitos no campo;
- Questões territoriais indígenas: demarcação dos territórios, conflitos e ocupação;
- O acesso às tecnologias, as informações e as relações de poder;
- Territórios urbanos marginais: sua distribuição e configuração espacial;
– Urbanização e hierarquia das cidades.
Questões que norteiam o pensamento geográfico
Onde?
Quando?
Por que aqui e não em outro lugar?
Como é esse lugar?
Por que esse lugar é assim?
Por que as coisas estão dispostas desta maneira?
Qual o significado dessa disposição espacial?
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Os conceitos de sociedade e de Natureza são entendidos como categoria
de análise neste conteúdo estruturante.
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Os conceitos de modo de produção, classes sociais, consumo,
sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da
produção espacial e da paisagem.
A questão socioambiental é um subcampo da Geografia e, como tal, não
constitui mais uma linha teórica dessa ciência/disciplina. Permite abordagem complexa
do temário geográfico, porque não se restringe aos estudos da flora e da fauna, mas à
interdependência das relações entre sociedade, elementos naturais,aspectos
econômicos, sociais e culturais. Para Mendonça, o termo “sócio” aparece, então, atrelado
ao termo “ambiental” para enfatizar o necessário envolvimento da sociedade como
sujeito, elemento, parte fundamental dos processos relativos à problemática ambiental
contemporânea (2001, p.117).
Ao trabalhar a dimensão socioambiental no Ensino Fundamental, sugere-se
alguns recortes temáticos e/ou regionais a serem desmembrados, pelo professor, em
conteúdos específicos que devem compor seu plano de trabalho docente. São eles:
- Os recursos naturais: formação, espacialização, suas alterações antrópicas e
implicações na organização espacial das atividades econômicas;
- Os impactos socioambientais no espaço rural provenientes dos avanços
tecnológicos;
- A espacialização dos fenômenos atmosféricos e as mudanças climáticas
decorrente das atividades humanas, e também da própria dinâmica da natureza;
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- A degradação ambiental decorrente da produção e distribuição dos sistemas de
energia;
- Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço
geográfico ( indústria, habitação, saúde, entre outros);
- Distribuição espacial e as consequências socioambientais dos desmatamentos,
da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros;
- Conservacionismo e preservacionismo: a dinâmica da natureza e as políticas
ambientais a respeito das paisagens.
- Patrimônios ecológicos e as grandes paisagens naturais do planeta;
- Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas
geográficas;
- Crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos;
- Produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o solo, o a,
o clima;
- Ocupação de áreas de risco -encostas e mananciais- e a organização do espaço
urbano.
DINÂMICA CULTURAL E DOMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
- As questões demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais
neste conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das
especificidades culturais.
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- As marcas culturais na produção das paisagens (rural e urbana) e suas razões
históricas, econômicas, naturais;
- A ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas
consequências econômicas, culturais, sociais;
- Os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional;
- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural;
- As migrações mundiais e sua influência sobre a formação cultural, distribuição
espacial e configuração demográfica dos países;
- Formação étnico-religiosa: distribuição e organização espacial e conflitos
territoriais;
- As influências dos meios de comunicação nas manifestações culturais e na (re )
organização social do espaço geográfico.
- Crescimento demográfico e políticas populacionais em diferentes países;
- Relações entre composição demográfica, gênero, etnias, emprego, renda e
situação econômica do país, da região e do lugar;
- Nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia e suas consequências
socioespacial;
- Identidades culturais regionais e sua espacialização.
Enfatiza-se que no Ensino Fundamental os quatro conteúdos estruturantes
serão o ponto de partida e de chegada para a seleção, organização e abordagem dos
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conteúdos específicos por série, ou seja, para a construção da proposta pedagógica
curricular.
9.1.4 Conteúdo da Disciplina
ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE / 6°ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOSBÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICOAVALIAÇÃO
Dimensãoeconômica doespaço geográfico
Dimensão políticado espaçogeográfico
Dimensão culturale demográfica doespaço geográfico
Dimensão socioambiental doespaço geográfico
Formação etransformação daspaisagens naturais e culturais.
Dinâmica da naturezae sua alteraçãopelo empregode tecnologiasde exploração e produção.
A formação, localização,exploração eutilização dosrecursos naturais.
A distribuição espacial dasatividades produtivase a (re)organizaçãodo espaçogeográfico.
As relações entre
Os conteúdosestruturantes deverãofundamentar a abordagemdos conteúdos básicos.
Os conceitos fundamentaisda Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica.
A compreensão do objeto da Geografia – espaçogeográfico – é a finalidadedo ensino dessa
Espera-se que o aluno:°Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.°Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas.°Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica.°Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas consequências econômicas, socioambientais e
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campo e a cidade nasociedade capitalista.
A transformaçãodemográfica, a distribuição espacial e os indicadoresestatísticos dapopulação.
A mobilidadepopulacional eas manifestaçõessocioespaciais dadiversidade cultural.
As diversasregionalizações doespaço geográfico.
disciplina.
As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporaissão fundamentais para a compreensão dosconteúdos.
As realidades local eparanaense deverão serconsideradas, sempre quepossível.
Os conteúdos devem serespacializados e tratadosem diferentes escalasgeográficas, com uso da linguagem cartográfica- signos, escala e orientação.
As cultura afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas nodesenvolvimento dosconteúdos, bem como a Educação Ambiental.
políticas.°Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia.°Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade.°Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas.°Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos, naturais e econômicos.°Entenda o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial.°Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais.°Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.
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ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE / 7° ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Dimensão econômica doespaço geográfico
Dimensão políticado espaçogeográfico
Dimensão culturale demográfica do espaço geográfico
Dimensãosocioambiental doespaço geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras e areconfiguração doterritório brasileiro.
A dinâmica da naturezae sua alteração pelo emprego de tecnologiasde exploração e produção.
As diversasregionalizações do espaço brasileiro.
As manifestaçõessocioespaciais dadiversidade cultural.
A transformaçãodemográfica, adistribuição espacial e os indicadores estatísticos dapopulação.
Movimentos migratórios esuas motivações.
O espaço rural e amodernização da
Os conteúdosestruturantes deverãofundamentar aabordagem dosconteúdos básicos.
Os conceitosfundamentais daGeografia – paisagem,lugar, região,território, natureza e sociedade – serãoapresentados numaperspectiva crítica.
A compreensão doobjeto da Geografia -espaço geográfico – éa finalidade do ensinodessa disciplina.
As categorias deanálise da Geografia,as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporal, sãofundamentais paraa compreensão dos
Espera -se que o aluno:°Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.°Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica.°Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.°Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação e a apropriação do território.°Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países.°Verifique o
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agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaçosurbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
conteúdos.
As realidades local eparanaense deverãoser consideradassempre que possível.
Os conteúdos devemser espacializadose tratados emdiferentes escalasgeográficas com uso da linguagem cartográfica – signos,escala e orientação.
As culturas afro-brasileira e indígenadeverão serconsideradas nodesenvolvimentodos conteúdos, bemcomo a Educação Ambiental.
aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.°Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos recursos naturais.°Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos.°Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território.°Relacione as migrações e a ocupação território brasileiro.°Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária brasileira.°Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo.°Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos.°Compreenda como
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a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira.°Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e a diversidade cultural.°Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe consequências ambientais.°Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais.°Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros.
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ENSINO FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE / 8° ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Dimensão econômica doespaço geográfico
Dimensão políticado espaçogeográfico
Dimensão culturale demográfica do espaço geográfico
Dimensãosocioambiental doespaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dosterritórios do continenteamericano.
A nova ordem mundial, osterritórios supranacionais o papel do Estado.
O comércio emsuas implicaçõessocioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial dasatividades produtivas, a(re)organização do espaçogeográfico.
Os conteúdos estruturantes deverãofundamentar a abordagem dosconteúdos básicos.
Os conceitosfundamentais daGeografia – paisagem,lugar, região,território, naturezae sociedade – serão apresentados numaperspectiva crítica.
A compreensão doobjeto da Geográfia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina
As categorias deanálise da Geografia,as relações Sociedade-Natureza e as relaçõesEspaço-Temporal, são fundamentais para
Espera-se que o aluno:°Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.°Identifique a configuração socioespacial da América por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens.°Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos critérios adotados.°Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais.°Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do Continente Americano.°Reconheça a
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As relações entre o campoe a cidade na sociedadecapitalista.
O espaço rural e a modernização daagricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e osindicadores estatísticos dapopulação.
Os movimentos migratórios e suasmotivações.
As manifestaçõessocioespaciais dadiversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
a compreensão dosconteúdos.
As realidades local e paranaense deverãoser consideradassempre que possível.
Os conteúdos devemser espacializadose tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagemcartográfica -signos, escala e orientação.
As culturas afro-brasileira e indígenadeverão serconsideradas nodesenvolvimentodos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.
constituição dos blocos econômicos, considerando a influência política e econômica na regionalização do Continente Americano.°Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração econômica no continente Americano.°Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das mercadorias, pessoas e informações na economia regional.°Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas questões ambientais.°Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização.°Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas industriais e agrícolas e suas consequências
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ambientais e sociais.°Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais.°Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações socioespaciais.°Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição espacial.°Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos.°Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para a sociedade contemporânea.°Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente
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Americano.
ENSINO FUNDAMENTAL 8ª SÉRIE / 9° ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Dimensão econômica doespaço geográfico
Dimensão políticado espaçogeográfico
Dimensão culturale demográfica do espaço geográfico
Dimensãosocioambiental doespaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, osterritórios supranacionais eo papel do Estado.
A revolução tecnico-científico-informacional eos novos arranjos no espaçoda produção.
O comércio mundial e asimplicações socioespaciais.
A formação, mobilidadedas fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuiçãoespacial e os indicadoresestatísticos da
Os conteúdos estruturantesdeverão fundamentara abordagem dosconteúdos básicos.
Os Conceitosfundamentaisda Geografia - paisagem, lugar,região, território,natureza e sociedade - serão apresentadosnuma perspectivacrítica.
A compreensão doobjeto da Geografia - espaço geográfico- é a finalidadedo ensino dessadisciplina.
As categorias deanálise da Geografia,as relaçõesSociedade-naturezae as relações Espaço-Temporal, sãofundamentais paraa compreensão dosconteúdos.
Espera-se que o aluno:°Forme signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza, sociedades, região e paisagem.°Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens.°Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e econômica na regionalização mundial.°Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais,econômicas e políticas.°Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização.°Compreenda que os espaços estão
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população.
As manifestações socioespaciais dadiversidade cultural.
Os movimentos migratóriosmundiais e suasmotivações.
A distribuição dasatividades produtivas, atransformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.
A dinâmica da naturezae sua alteração peloemprego de tecnologias deexploração e produção.
O espaço em rede:produção, transporte ecomunicações na atual configuração territorial.
As realidades local eparanaense deverãoser consideradassempre que possível.
Os conteúdos devemser espacializadose tratados emdiferentes escalasgeográficas com uso da linguagemcartográfica - signos, escala eorientação.
As culturas afro-brasileira e indígenadeverão serconsiderados nodesenvolvimentodos conteúdos , bemcomo a EducaçãoAmbiental.
inseridos numa ordem econômica e política global, mas também apresentam particularidades.°Relacione as diferentes formas de apropriação espacial coma diversidade cultural.°Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas geradas no processo de industrialização.°Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço geográfico.°Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial.°Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas internacionais.°Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais.°Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a
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desigual distribuição de renda.°Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas demográficas adotadas nos diferentes espaços.°Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais.°Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades produtivas.°Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas.°Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do emprego de tecnologias de exploração e produção.°Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as atividades produtivas.
ENSINO MÉDIO
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CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Dimensão econômica doespaço geográfico
Dimensão políticado espaçogeográfico
Dimensão culturale demográfica do espaço geográfico
Dimensãosocioambiental doespaço geográfico
A formação etransformação daspaisagens.
A dinâmica da naturezae sua alteração peloemprego de tecnologiasde exploração eprodução.
A distribuição espacialdas atividades produtivase a (re)organização do espaço geográfico.
A formação, localização,exploração e utilizaçãodos recursos naturais.
A revolução técnico- científica-informacionale os novos arranjos noespaço da produção.
O espaço rural e a modernização daagricultura.
O espaço em rede:produção, transporte
Os conteúdos estruturantes deverãofundamentar aabordagem dosconteúdos básicos.
Os conceitos fundamentais daGeografia – paisagem,lugar, região,território, naturezae sociedade – serãoapresentados numaperspectiva crítica.
A compreensão doobjeto da Geografia -espaço geográfico – éa finalidade do ensinodessa disciplina.
As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporal, sãofundamentais paraa compreensão dosconteúdos.
As realidades local eparanaense deverão ser consideradas
Espera-se que o aluno:°Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza e lugar.°Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia – mapas,tabelas, gráficos e imagens.°Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.°Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.°Compreenda u uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades produtivas em sua espacialidade.°Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na
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e comunicação na atualconfiguração territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital,das mercadorias e dasinformações.
Formação, mobilidadedas fronteiras e a reconfiguração dosterritórios.
As relações entre ocampo e das cidades,a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
A transformaçãodemográfica, adistribuição espacial e os indicadoresestatísticos dapopulação.
Os monimentos migratórios e suasmotivações.
As manifestaçõessocioespaciais dadiversidade cultural.
O comércio eas implicações
sempre que possível.
Os conteúdos devemser espacializadose tratados emdiferentes escalasgeográficas comuso da linguagem cartográfica – signos,escala e orientação.
As culturas afro-brasileira e indígenadeverão serconsideradas nodesenvolvimento dos conteúdos, bemcomo a EducaçãoAmbiental.
sociedade industrializada.°Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais.°Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias-primas e a organização espacial.°Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos no processo de configuração do espaço geográfico.°Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua importância estratégica.°Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política, estratégica econômica.°Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na
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socioespaciais.
As diversasregionalizações doespaço geográfico.
As implicações socoiespaciaisdo processo demundialização.
A nova ordem mundial, osterritóriossupranacionais e opapel do Estado.
distribuição das atividades produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da população.°Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional e sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo.°Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as indústrias se instalam.°Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.°Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de transformação do espaço.°Identifique a concentração
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fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário moderno.°Entenda a importância das redes de comunicação e de informação dos espaços mundiais.°Reconheça a importância da circulação das mercadorias, mão-de-obra, capital e das informações na organização do espaço mundial.°Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na atualidade e sua repercussão ambiental e social.°Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e ambientais.°Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas implicações socioespaciais.°Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano.
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°Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas.°Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.°Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.°Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho, consumo e de produção.°Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores sociais.°Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países.°Estabeleça a relação entre impactos culturais, demográficos e econômicos no processo de expansão das fronteiras agrícolas.
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°Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais./Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas./Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial.°Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica e da OMC para o comércio mundial.°Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais, FMI e Banco Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial.°Diferencie as formas de
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regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos.°Analise a formação dos territórios supranacionais decorrentes das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial.° Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios.
9.2 LÍNGUA PORTUGUESA
9.2.1 Apresentação Geral da Disciplina
A prática da língua portuguesa é de extrema importância por estar
diretamente interligada com o desenvolvimento, em todas as áreas do conhecimento.
Sabendo que a prática da língua oral e escrita embasa a prática de outras disciplinas, o
seu estudo permite o conhecimento linguístico que leva à construção do discurso
argumentativo, consciência e literária das diversas vertentes e cientificidades.
Tanto no que se refere à compreensão quanto à produção de textos, é
importante que os alunos sejam levados a reconhecer e manipular a língua portuguesa e
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praticá-la de acordo com as necessidades que contribuem para a crítica às contradições
sociais, politicas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade.
Na linguagem, o homem se reconhece humano, interage e troca
experiência, compreende a realidade na qual está inserido e percebe o seu papel como
cidadão e participante ativo.
As Diretrizes Curriculares dão suporte para um trabalho pedagógico com a
Língua Portuguesa/Literatura, considerando o processo dinâmico e histórico dos agentes
na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que
por meio dela interagem. Isto para superar a concepção normativista da linguagem que
se pautava no repasse de regras e nomenclatura da gramática tradicional. E para ir bem
além da leitura de forma utilitarista, do ler para subsidiar o que e o como escrever, da
abordagem meramente conceitual da literatura.
Considerando os citados processos dinâmicos e históricos, nessa
concepção, a linguagem é vista e será, trabalhada como ação entre sujeitos históricos e
socialmente situados que se constituem uns aos outros, em relações dialógicas. E a
língua , como provém da prática social, assim será tratada, privilegiando o contato real do
estudante com a multiplicidade de textos que são produtos sociais e deverão ser vistos e
explorados como o lugar onde os participantes da interação dialógica se constroem e são
construídos. Desta forma, todos os textos serão tidos não apenas como a formalização
do discurso oral ou escrito ou como um objeto fixo num dado momento no tempo, mas
como articulação do discurso, como vozes que se materializam, como ato humano, como
linguagem em uso efetivo.
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9.2.2 Objetivos Gerais da Disciplina
– Reconhecer as diferentes linguagens -verbal, oral, visual, gráfica, como meio de
produzir, expressar e comunicar suas ideias,interpretar e usufruir produções
culturais, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação (esferas
de circulação);
– Questionar a realidade utilizando para isso o pensamento crítico, a criatividade, a
intenção a capacidade de análise, selecionando procedimentos e verificando a sua
adequação;
– Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos orais e na leitura e produção
de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a
diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as deferentes
condições de produção do discurso;
– Explicar a realidade, estruturar a experiência por meio da linguagem, operando
sobre representações construídas em várias áreas do conhecimento;
– Conhecer e valorizar a linguagem dos grupos sociais, como o seu e outros como
instrumento eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e na
interação com pessoas de outros grupos.
9.2.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
O trabalho será pautado nos seguintes aspectos:
-Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
-Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
-Formular questionamentos para inferências sobre o texto;
-Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
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intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade,
vozes sociais e ideologia;
-Contextualizar a produção; suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
-Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais , como gráficos,
fotos, imagens, mapas e outros;
-Relacionar o tema com o contexto atual.
-Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
-Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do
genero proposto;
-Estimular ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
-Acompanhar a produção do texto;
-Encaminhar a rescrita textual revisando os argumentos das ideias dos elementos
que compõe os gêneros (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar
se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma
aventura, etc).
-Conduzir a rescrita a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais
e normativos.
-Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
-Orientar sobre o contexto social de uso do gêneros oral selecionado;
-Preparar apresentação que explorem as marcas linguísticas tipicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
-Estimular que contem histórias de diferente gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, pausas, expressões faciais e outros:
-Selecionar discursos de outros para analise dos recursos de oralidade,
como senas de desenhos programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens,
entre outros.
9.2.4 Conteúdo da Disciplina
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ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE / 6° ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: DIRCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGIAAVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
LEITURA°Tema do texto;°Interlocutor;°Finalidade;°Aceitabilidade do texto;°Informatividade;°Discurso direto e indireto;°Elementos composicionais do gênero;°Léxico;
LEITURAÉ importante que o professor:°Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;°Considere os conhecimentosprévios dos alunos;°Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;°Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;°Contextualize a produção:suporte/fone, interlocutores,finalidade, época;°Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;°Relacione o tema com ocontexto atual;°Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITAÉ importante que o professor:°Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
LEITURAEspera-se que o aluno:°Identifique o tema;°Realize leitura compreensiva do texto;°Localize informações explícitas no texto;°Posicione-se argumentativamente;°Amplie seu horizonte de expectativas;°Amplie seu léxico;°Identifique a ideia principal do texto.
ESCRITAEspera-se que o aluno:°Expresse as ideias com clareza;°Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);-à continuidade temática;°Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;°Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;°Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do
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°Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA°Tema do texto;°Interlocutor;°Finalidade do texto°Informatividade;°Argumentatividade;°Discurso direto e indireto;°Elementos composicionais do gênero;°Divisão do texto em parágrafos;°Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;°Processo de formação de palavras;°Acentuação gráfica;°Ortografia;°Concordância verbal / nominal.
ORALIDADE°Tema do texto;°Finalidade;°Argumentatividade;°Papel do locutor e interlocutor;°Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos...;°Adequação do discurso ao
°Estimule a ampliação deleituras sobre o tema e o gênero proposto;°Acompanhe a produção do texto;°Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura,etc.);°Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;°Conduza, na re-escrita, auma reflexão dos elementosdiscursivos, textuais, estruturais e o normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:°Organizem apresentações de textos produzidos pelos alunos;°Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;°Prepare apresentações queexplorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;°Estimule cotação de histórias de diferentes
artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:°Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);°Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;°Compreenda argumentos no discurso do outro;°Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;°Respeite os turnos de fala.
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gênero;°Turnos de fala;°Variações linguísticas;°Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;°Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programasinfanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE / 7 ° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdosbásicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o PlanoTrabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidadeadequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros
LEITURAÉ importante que o professor:°Propicie prática de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;°Considere os conhecimentos prévios dos alunos;°Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;°Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;°Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;°Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;°Relacione o tema com o
LEITURAEspera-se que o aluno:°Realize leitura compreensiva do texto;°Localize informações explícitas e implícitas no texto;°Posicione-se argumentativamente;°Amplie seu horizonte de expectativas;°Amplie seu léxico;°Perceba o ambiente no qual circula o gênero;°Identifique a ideia principal do texto;°Analise as intenções do autor;°Identifique o tema;°Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
ESCRITA
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ao final deste documento
LEITURA°Tema do texto;°Interlocutor;°Finalidade do texto;°Informatividade;°Aceitabilidade;°Situacionalidade;°Intertextualidade;°Informações explícitas e implícitas;°Discurso direto e indireto;°Elementos composicionais do gênero;°Repetição proposital de palavras;°Léxico;°Ambiguidade;°Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA°Tema do texto;°Interlocutor;°Finalidade do texto;°Informatividade;°Discurso direto e indireto;°Elementos composicionais do gênero;°Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;°Processo de formação de
contexto atual, com as diferentes possibilidadesde sentido (ambiguidade) e com outros textos;°Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITAÉ importante que o professor:°Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;°Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;°Acompanhe a produção do texto;°Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideia, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo; se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);°Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;°Conduza, na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o
Espera-se que o aluno:°Expresse suas ideias com clareza;°Elabore textos atendendo:-às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade…);-à continuidade temática;°Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;°Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;°Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:°Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);°Apresente suas ideias com clareza;°Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto;°Compreenda os argumentos no discurso do outro;°Exponha objetivamente seus argumentos;°Organize a sequência de sua fala;°Respeite os turnos de fala;°Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
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palavras;°Acentuação gráfica;°Ortografia;°Concordância verbal / nominal.
ORALIDADE°Tema do texto;°Finalidade;°Papel do locutor e interlocutor;°Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;°Adequação do discurso ao gênero;°Turnos de fala;°Variações linguísticas;°Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;°Semântica.
professor:°Organizem apresentações de textos produzidos pelos alunos;°Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;°Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;°Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;°Estimule cotação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros.°Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-junevis, entrevistas, reportagem, entre outros.
°Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
ENSINO FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE / 8° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros
LEITURAÉ importante que o professor:°Propiciem práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
LEITURAEspera-se que o aluno:°Realize leitura compreensiva do texto;°Localize de informações explícitas no texto;
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discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURAConteúdo temático;°Interlocutor;°Intencionalidade do texto;°Aceitabilidade do texto;°Informatividade;°Situacionalidade;.°Intertextualidade;°Vozes sociais presentes no texto;°Elementos composicionais do gênero;°Relação de causa e consequência entre as partes elementos do texto;°Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;°Semântica:-operadores argumentativos;
°Considere os conhecimentos prévios dos alunos;°Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;°Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;°Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;°Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;°Relacione o tema com o contexto atual;°Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;°Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;°Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
ESCRITAÉ importante que o professor:
°Posicione-se argumentativamente;°Amplie seu horizonte de expectativas;°Amplie seu léxico;°Perceba o ambiente no qual circula o gênero;°Identifique a ideia principal do texto;°Analise as intenções do autor;°Identifique o tema;°Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;°Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;°Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;°Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
ESCRITAEspera-se que o aluno;°Expresse suas ideias com clareza;°Elabore textos atendendo:-às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);-à continuidade temática;°Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;°Utilize recursos textuais como coesão e coerência,
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-ambiguidade;-sentido conotativo das palavras no texto;-expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA°Conteúdo temático;°Interlocutor;°Intencionalidade do texto;°Informatividade;°Situacionalidade;°Intertextualidade;°Vozes sociais presentes no texto;°Elementos composicionais do gênero;°Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação , recursos gráficos com aspas, travessão, negrito;°Concordância verbal e nominal;°Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;°Semântica:-operadores argumentativos;-ambiguidade;-significado das palavras;-sentido conotativo e denotativo;-expressões que denotamironia e humor no texto.
ORALIDADE°Conteúdo temático;
°Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema,do interlocutor, do gênero, da finalidade;°Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;°Acompanhe a produção do texto;°Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;°Estimule o uso de figuras de linguagem no texto;°Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;°Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é próprio do suporte (ex. Jornal), se traz vozes de autoridade, etc.).°Conduza, na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
informatividade, etc.;°Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;°Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;°Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;°Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:°Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);°Apresente ideias com clareza;°Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;°Compreenda os argumentos no discurso do outro;°Exponha objetivamente seus argumentos;°Organize a sequência da fala;°Respeite os turnos de fala;
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°Finalidade;°Aceitabilidade do texto;°Informatividade;°Papel do locutor e interlocutor;°Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas …;°Adequação do discurso ao gênero;°Turnos de fala;°Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);°Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;°Elementos semânticos; °Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);°Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ORALIDADEÉ importante que o professor:°Organizem apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;°Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;° Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;°Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;°Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas;°Selecione discursos de outros para análise dos
°Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;°Participe ativamente de diálogos, relatos discussões, etc.;°Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.°Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
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recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL 8ª SÉRIE / 9° ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-
METOLÓGICAAVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA°Conteúdo temático;°Interlocutor;°Finalidade Intencionalidade do texto;°Aceitabilidade do texto;
LEITURAÉ importante que o professor:°Propiciem práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;°Considere os conhecimentos prévios dos alunos;°Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;°Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,temporalidade, vozes sociais e ideologia;°Proporcione análises para estabelecer a referência textual;°Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;°Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais , como gráficos, fotos, imagens, mapas e
LEITURAEspera-se que o aluno:°Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas; °Localize informações explícitas no texto;°Posicione-se argumentativamente;°Amplie seu horizonte de expectativas;°Amplie seu léxico;°Perceba o ambiente no qual circula o gênero;°Identifique a ideia principal do texto;°Analise as intenções do autor;°Identifique o tema;°Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;°Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;°Conheça e utilize os recursos pra determinar causa e consequência entre as partes e elementos do
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Telefone 41 3588 0217
°Informatividade;°Situacionalidade;°Intertextualidade;°Temporalidade;°Discurso ideológico presente no texto;°Vozes sociais presentes no texto;°Elementos composicionais do gênero;°Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Partículas conectivas do texto;°Progressão referencial no texto;°Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;°Semântica:-operadores argumentativos;-polissemia;-sentido conotativo e denotativo;-expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA°Conteúdo temático;°Interlocutor;°Intencionalidade do texto;°Informatividade;°Situacionalidade;°Intertextualidade;°Temporalidade;°Vozes sociais presentes no texto;°Elementos composicionais do gênero;
outros;°Relacione o tema com o contexto atual;°Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;°Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;°Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;°Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITAÉ importante que o professor:°Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;°Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;°Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o
texto;°Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;°Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros.
ESCRITAEspera-se que o aluno:°Expresse ideias com clareza;°Elabore textos atendendo:-às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);-à continuidade temática;°Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;°Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;°Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;°Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;°Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Reconheça palavras e/ou expressões que
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°Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Partículas conectivas do texto;°progressão referencial no texto;°Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;°Sintaxe de concordância;°Sintaxe de regência;°Processo de formação de palavras;°Vícios de linguagem;°Semântica:-operadores argumentativos;-modalizadores;-polissemia.
ORALIDADE°Conteúdo temático;°Finalidade;°Aceitabilidade do texto;°Informatividade;°Papel do locutor e interlocutor;°Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas …;°Adequação do discurso ao gênero;°Turnos de fala;°Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);°Marcas linguísticas:coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
gênero proposto;°Acompanhe a produção do texto;°Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada o contexto;°Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; figuras de linguagem no texto;°Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;°Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos / das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.);°Conduza, na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:
estabelecem a progressão referencial.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:°Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);°Apresente ideias com clareza;°Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;°Compreenda argumentos no discurso do outro;°Exponha objetivamente argumentos;°Organize a sequência da fala;°Respeite os turnos de fala;°Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;°Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.;°Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;°Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
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°Semântica;°Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);°Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
°Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto;°Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;°Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;°Estimule contação de história de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;°Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO- AVALIAÇÃO
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METOLÓGICA
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries .*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA°Conteúdo temático;°Interlocutor;°Finalidade do texto;°Intencionalidade;°Aceitabilidade do texto;°Informatividade;°Situacionalidade;°Intertextualidade;°Temporalidade;°Vozes sociais presentes no texto;°Discurso ideológico presentes no texto;°Elementos composicionais do gênero;°Contexto de produção da obra literária;
LEITURAÉ importante que o professor:°Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;°Considere os conhecimentos prévios dos alunos;°Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;°Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade , informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;°Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de produção da obra e dialoguem com o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento;°Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;°Relacione o tema com o contexto atual;°Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;°Instigue o
LEITURAEspera-se que o aluno:°Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais;°Localize informações explícitas e implícitas no texto;°Produza inferências a partir de pistas textuais;°Posicione-se argumentativamente;°Amplie seu léxico;°Perceba o ambiente no qual circula o gênero;°Identifique a ideia principal do texto;°Analise as intenções do autor;°Identifique o tema;°Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual;°Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;°Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;°Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Reconheça palavras e/ou
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°Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;°Progressão referencial;°Partículas conectivas do texto;°Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;°Semântica:-operadores argumentativos;-modalidades;-figuras de linguagem;-sentido conotativo e denotativo .
ESCRITA°Conteúdos temático;°Interlocutor;°Finalidade do texto;°Intencionalidade;°Informatividade;°Situacionalidade;°Intertextualidade;°Temporalidade;°Referência textual;°Vozes sociais presentes no texto;°Ideologia presente no texto;°Elementos composicionais do gênero;°Progressão referencial;°Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Semântica:-operadores argumentativos;-modalizadores;-figuras de linguagem;°Marcas linguísticas:
entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;°Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;°Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;°Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do texto;°Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITAÉ importante que o professor:°Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero;°Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;°Conduza a utilização adequada dos conectivos;°Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;°Acompanhe a produção do texto:°Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;°Estimule produções que
expressões que estabelecem a progressão referencial;°Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
ESCRITAEspera-se que o aluno:°Expresse ideias com clareza;°Elabore textos atendendo:-às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);-à continuidade temática;°Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;°Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.;°Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;°Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;°Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;°Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;°Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.
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coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;°Vícios de linguagem;°Sintaxe de concordância;°Sintaxe de regência.
ORALIDADE°Conteúdo temático;°Finalidade;°Intencionalidade°Aceitabilidade do texto;°Informatividade;°Papel do locutor e interlocutor;°Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas …;°Adequação do discurso ao gênero;°Turnos de fala;°Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);°Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;°Elementos semânticos;°Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);°Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;°Incentive a utilização de recursos de caus e consequência entre as partes e elementos do texto;°Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);°Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;°Conduza, na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:°Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;°Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados
ORALIDADEEspera-se que o aluno;°Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal / informal);°Apresente ideias com clareza;°Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;°Compreenda os argumentos do discurso do outro;°Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;°Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;°Respeite os turnos de fala;°Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gênerosorais trabalhados;°Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas redondas, diálogos, discussões, etc.;°Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
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nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causas e consequência entre as partes e elementos do texto;°Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;°Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas da oralidade em seu uso formal e informal;°Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;°Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;°Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais,emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.
*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO
ABORDAGEM TEÓRICO-METOLÓGICA
AVALIAÇÃO
COTIDIANA AdivinhasÁlbum de FamíliaAnedotas
DiárioExposição OralFotos
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BilhetesCantigas de RodaCarta PessoalCartãoCartão PostalCausos ComunicadoConvitesCurriculum Vitae
MúsicosParlendasPiadasProvérbiosQuadrinhasReceitasRelatos de Experiências VividasTrava-Línguas
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
AutobiografiaBiografiasContosContos da FadasContos de Fadas ContemporâneosCrônicas de FicçãoEscultura FábulasFábulas ContemporâneasHaicaiHistórias em QuadrinhosLendasLiteratura de CordelMemórias
Letras de MúsicasNarrativas de AventuraNarrativas de EnigmaNarrativas de Ficção CientíficaNarrativas de HumorNarrativas de TerrorNarrativas FantásticasNarrativas MíticasParódiasPinturasPoemasRomancesTankasTextos Dramáticos
ESCOLAR
AtaCartazesDebate RegradoDiálogo/Discussão ArgumentativaExposição OralJúri SimuladoMapasPalestraPesquisas
Relato HistóricoRelatórioRelatos de Experiências CientíficasResenhaResumoSeminárioTexto ArgumentativoTexto de OpiniãoVerbetes de Enciclopédias
IMPRESSA Agenda CulturalAnúncio de EmpregoArtigo de OpiniãoCaricaturaCarta ao LeitorCarta do LeitorCartumCharge
Fotos HoróscopoInfográficoMancheteMapasMesa RedondaNotíciaReportagens
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ClassificadosCrônicas JornalísticasEditorialEntrevista (oral e escrita)
Resenha CríticaSinopses de FilmesTiras
PUBLICITÁRIA
Anúncio CaricaturaCartazesComercial para TVE-mailFolderFotosSlogan
MúsicasParódiaPlacasPublicidade ComercialPublicidade InstitucionalPublicidade OficialTexto Político
POLÍTICA
Abaixo-AssinadoAssembleiaCarta de EmpregoCarta de ReclamaçãoCarta de SolicitaçãoDebate
Debate RegradoDiscurso político “de Palanque”FórumManifestoMesa RedondaPanfleto
JURÍDICA
Boletim de OcorrênciaConstituição BrasileiraContratoDeclaração de DireitosDepoimentosDiscurso de AcusaçãoDiscurso de Defesa
EstatutosLeisOfícioProcuraçãoRegimentosRegulamentosRequerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMOBulasManual TécnicoPlacas
Regras de JogoRótulos/Embalagens
MIDIÁTICA
BlogChatDesenho AnimadoE-mailEntrevistaFilmesFotoblogHome Page
Reality ShowTalk ShowTelejornaltelenovelasTorpedosVídeo ClipVídeo Conferência
9.3 Arte
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9.3.1 Apresentação Geral da Disciplina
O ensino da Arte deve oportunizar o desenvolvimento do sujeito frente a
uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. Esse ensino
deve gerar conhecimento articulando saberes cognitivos, sensíveis e históricos.
O histórico do ensino da disciplina registra que a Arte já serviu à tradição
religiosa; recebeu características iluministas; registrou o culto à beleza clássica; serviu ao
tecnicismo, preparando para o trabalho, enfocando a ciência e a geometria; foi marcada
pelos movimentos que culminaram com a Semana da Arte Moderna (1922), recebendo
enfoque de expressividade, espontaneidade e criatividade. Neste momento histórico, o
ensino da Arte justifica-se na condução do educando a uma aventura fascinante: a
aventura de criar, ampliando seus conhecimentos estéticos e artísticos, de forma
contextualizada. Assim, essa disciplina levará o aluno para além dos limites das técnicas
e formalismos.
Por ser complexa, a Arte reúne características de todos os momentos
históricos que representou, mas na sua essência, representa a realidade, expressa
visões de mundo e retrata aspectos políticos, ideológicos e socioculturais. E gera
conhecimentos articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio-históricos.
Três são os campos conceituais que contribuem para as reflexões no
estudo da disciplina: o conhecimento estético, o conhecimento contextualizado; sendo
eles considerados interdependentes.
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O ensino e as aprendizagem acontecerão por meio da experimentação
estética. O educador deverá conduzir o educando a uma aventura fascinante: a aventura
de criar. E essa aventura é de infinita grandeza, na qual o aluno poderá observar as
criações já existentes e destas criar suas próprias manifestações artísticas, retratando
suas vivências através da mímica, do desenho e da expressão corporal.
9.3.2 Objetivos Gerais da Disciplina
É através da Arte que o aluno irá compreender e refletir sobre o exercício da
cidadania, posicionando-se criticamente e valorizando as diversas culturas, contribuindo
para a sua formação. Em vista disso, os conteúdos gerais são:
a) despertar o sentido estético nas suas mais diversas manifestações;
b) permitir a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular,
oferecendo para isso, o instrumental necessário quanto à informação histórica e noções
de técnicas;
c) estimular a expressão artística do aluno, por meio de diversos materiais e
formas;
d) desenvolver as várias manifestações presentes na comunidade e região,
entendendo-as como produções culturais;
e)lapidarem criações, através dos materiais existentes;
f)transformar conhecimento em prática.
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9.3.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
A Arte, a Cultura e as Linguagem são a base dos conteúdos a serem
trabalhados em Arte, portanto, deve ser considerado:
a) as produções/manifestações artísticas presentes na comunidade, na região e
nas várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais materiais e
imateriais;
b) as peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida para a
ampliação dos saberes em Arte; as situações de aprendizagem que permitam ao aluno
compreender os processos de criação e execução nas linguagens artísticas;
c) a experimentação estética como meio fundamental para ressignificar esse
componente curricular, levando em conta que essa prática favorece o desenvolvimento
e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.
De 5ª à 8ª série, o ensino de Arte torna-se um aprofundamento das
linguagens artísticas apreendidas, para reconhecer os conceitos e elementos comuns
presentes nas diversas representações culturais.
Linguagens Artísticas
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Referem-se às manifestações/produções compostas pelos elementos
básicos.
Nas Artes Visuais serão trabalhados formatos bidimensionais,
tridimensionais e virtuais, assim como a cor, a estrutura, as superfícies, as formas e como
esses elementos são dispostos no espaço.
Metodologicamente, propõem-se trabalhos com conteúdos que:
a) superem o tratamento das artes visuais em sua perspectiva histórico-linear, que
muitas vezes ainda está presente no ensino de Arte na escola;
b) entendam a linguagem das artes visuais para além da produção de objetos para
exposição;
c) valorizem o processo do fazer artístico mais do que o produto obtido;
d) considerem que uma proposta inclusiva e democrática de educação não deve
reforçar o caráter seletivo do dom, do talento, da habilidade, o que abriria espaço, se mal
coordenado o trabalho, para comparações, desestímulos ou preocupações exclusivas
com o resultado final, mas sim oportunizar por parte do professor, atitudes, convites
estimulativos a toda a turma, objetivando superações de possibilidades e
desenvolvimento de capacidades de apreciação distante de comparações, aguçando o
poder de analisar e apreciar produções de colegas, sem sentimento de inferioridade,
porque bem orientados e conduzidos pelo professor que deve ter para tanto, a necessária
sensibilidade;
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e) reconheçam que a pesquisa, a análise e a experimentação das formas, as cores
os suportes, fazem parte do processo criador critiquem padrões estabelecidos pela
supremacia da arte europeia ocidental em relação a outras manifestações culturais de
igual importância;
f) incluam a arte indígena, a africana e a oriental, como significativas pelo seu
caráter identitário e cuja riqueza de elementos é importante referencial para o aluno
dialogar com o conhecimento estético visual e reconhecer-se nesse panorama cultural.
Na Dança, o principal elemento básico é o movimento, que permite abordar
conceitos relativos ao corpo e às convenções sociais.
Os elementos básicos da linguagem da dança são:
movimento e não-movimento;
corpo: articulações, superfícies, cabeça, tronco, membros;
espaço: espaço pessoal, níveis, planos, tensões, projeções,progressões,
ações, saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair,
gesticular, dinâmicas/ritmo, peso, espaço, tempo, fluência;
relacionamentos: relações de proximidade, afastamento, superposição.
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Na Linguagem Musical deve ser priorizada a escuta consciente de sons
percebidos, identificando suas propriedades. Recomenda-se ao professor as seguintes
abordagens:
– percepção musical: requer um trabalho constante do professor para desenvolver a
atenção e a memória do aluno;
– organização dos sons no espaço e no tempo; é inerente à estruturação musical e
está relacionada à intenção do compositor, o que deve ser percebido pelo aluno.
Durante esse processo, ele também pode criar e sugerir uma nova organização;
– registro de sons: a representação gráfica da organização sonora pode auxiliar a
memória. O registro dos sons não é música, mas um recurso auxiliar para a
memória;
– produção musical; está associada à experiência de elaborar e manipular
elementos pertinentes à linguagem musical; é a produção de sons em atividades
individuais e em grupos, por meio de objetos sonoros e/ou instrumentos musicais;
– interpretação de sons memorizados, organizados e registrados: possibilita ao
aluno expressar o seu entendimento e a sua leitura da obra de arte na linguagem
musical;
– reconhecimento e significação: é perceber e dar sentido aos sons das estruturas
musicais propostas.
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Na Linguagem Teatral serão exploradas a improvisação e a composição no
trabalho com as personagens, com o espaço da cena, com o desenvolvimento da
temática. A dramatização como linguagem artística veicula saberes que no ensino-
aprendizagem ganham vários significados os quais contribuirão para a formação da
consciência humana. As concepções de Arte que direcionam o trabalho pedagógico, não
preveem o teatro na sala de aula somente como atividades espontâneas ou de
espetáculo comemorativo, deve ser valorizado, principalmente, o espetáculo montado
pelo professor e/ou alunos. Sugere-se ao professor, começar pelo enredo, quando temas
podem ser escolhidos para se transformarem em peças cênicas, atividade esta, recheada
se oportunidades de análises, observações, críticas, interação, discussões, exploração
dos gestos e movimentos, comunicação, desinibição, experimentação.
Aspectos da história recente do teatro deve ser abordados para que os
alunos conheçam as várias possibilidades e formas de representar, as características dos
reatros, percebendo, assim, certo poder de liberdade para criar e representar.
9.3.4 Conteúdo da Disciplina
5ª SÉRIE / 6° ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEMPEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOSFORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOSE PERÍODOS
CONTEPUDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Ritmo Greco-Romana Nesta série, o Compreensão dos
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Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Melodia
Escalas: diatônica pentatômica cromática improvisação
OrientalOcidentalAfricana
trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.
Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.
Teoria da música.
Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone rítmico e melódico.
elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.
Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.
6ª SÉRIE / 7 ° ANO – ÁREA MÚSICA
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.
Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais.
Teorias da músicas.
Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.
Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.
7ª SÉRIE / 8° ANO – ÁREA MÚSICA
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.
Percepção dos modos de fazer músicas, através de diferentes mídias. (Cinema, Vídeo, TV e Computador)
Teorias sobre música e indústria cultural.
Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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8ª SÉRIE / 9° ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Gêneros: popular, folclórico e étnico
Música Engajada
Música Popular Brasileira
Música Contemporânea
Nesta série, tendo em vista o carácter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.
Percepção dos modos de fazer música e sua função social.
Teorias da Música.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na Música Engajada.
Compreensão da música como fator de transformação social.
Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
5ª SÉRIE / 6° ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia...
Arte Grego-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-Histórica
Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.
Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais.
Teoria das Artes Visuais.
Produção de trabalhos de artes visuais.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
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6ª SÉRIE / 7° ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas?: Pintura, escultura, modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
Arte Indígena
Arte popular
Brasileira e Paranaense
Renascimento
Barroco
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.
Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos.
Teoria da Artes Visuais.
Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o
Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
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cotidiano do aluno.
7ª SÉRIE / 8° ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual e mista...
Indústria Cultural
Arte no Séc. XX
Arte Contemporânea
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas,abordando a mídia e só recursos tecnológicos na arte.
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.
Teoria das artes visuais e mídias.
Produção de trabalhos de artes visuais
Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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Telefone 41 3588 0217
utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
8ª SÉRIE / 9° ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafitte, perfomance...
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte Latino-Americana
Hip-Hop
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.
Teorias das Artes Visuais.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de
Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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transformação social.
5ª SÉRIE / 6° ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...
Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.
Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais .
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períodos onde se originaram.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro.
6ª SÉRIE / 7° ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação, leitura dramática, cenografia.
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
Gêneros: rua e arena, caracterização.
Comédia dell' arte
Teatro popular
Brasileiro e Paranaense
Teatro Africano
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.
Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro de
Compreensão das diferentes formas de representações presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais, presentes no cotidiano.
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arena, de rua e indireto.
7ª SÉRIE / 8° ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação no Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e só recursos tecnológicos na arte.
Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias.
Teorias da representação no teatro e mídias.
Produção de trabalhos de representação
Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
8ª SÉRIE / 9° ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
Teorias do teatro.
Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de
Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social.
Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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transformação social.
5ª SÉRIE / 6° ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera EixoPonto de ApoioMovimentos articularesFluxo (livre e interrompido)
Rápido e lento
Formação Níveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e indireto)
Dimensões (pequeno e grande)
Técnica: Improvisação
Gênero: Circular
Pré-história
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.
Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
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dança.
Teorias das danças.
Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
6ª SÉRIE / 7° ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e queda Peso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido)
Lento, rápido e moderado
Níveis (alto, médio e baixo)Formação DireçãoGênero:
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.
Teorias das
Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
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Folclórica, popular e étnica
danças.
Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
7ª SÉRIE / 8° ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
GiroRolamento Saltos
Aceleração e desaceleração
Direção (frente, atrás, direita e esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e espetáculo
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.
Teorias das danças de
Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, Musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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palco e em diferentes mídias
Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
8ª SÉRIE / 9° ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentos Extensão (perto e longe)
CoreografiaDeslocamento
Gênero: Performance e moderna
Vanguardas
Dança Moderna
DançaContemporânea
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase à na arte como ideologia e fator de transformação social.
Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.
Teorias das danças.
Produção de
Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.
Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social.
ARTE - ENSINO MÉDIO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
RitmoMelodiaHarmoniaEscalasModal, Tonal e fusão de ambos
Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop...
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação
Música Popular BrasileiraParanaense PopularIndústria CulturalEngajadaVanguardaOcidentalOrientalAfricanaLatino-Americana
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.
Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.
Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à
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erudita), dos modos de fazer música e sua função social.
Teoria da Música.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.
produção , divulgação e consumo.
ENSINO MÉDIO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
BidimensionalTridimensionalFigura e FundoFigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesRitmo VisualSimetriaDeformaçãoEstilização
Técnica: Pintura, desenho,
Arte OcidentalArte OrientalArte AfricanaArte BrasileiraArte ParanaenseArte PopularArte de Vanguarda Indústria CulturalArte ContemporâneaArte Latino-Americana
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea.
Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
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modelagem, instalação performance,fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...
Gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia...
alunos.
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.
Teoria das artes visuais.
Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.
Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
ENSINO MÉDIO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum RoteiroEncenação e leitura dramática
Teatro Greco-RomanoTeatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro Popular Indústria Cultural
No Ensino médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.
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Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídiasCaracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção
Teatro Engajado Teatro DialéticoTeatro EssencialTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de Vanguarda Teatro RenascentistaTeatro Latino-AmericanoTeatro RealistaTeatro Simbolista
outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.
Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços.
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação
Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.
Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais.
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social.
ENSINO MÉDIO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
KinesferaFluxoPesoEixoSalto e QuedaGiroRolamento Movimentosarticulares
Lento, rápido e moderadoAceleração e desaceleraçãoNíveis DeslocamentoDireções
PlanosImprovisaçãoCoreografiaGêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Pré-históriaGreco-RomanaMedievalRenascimentoDança ClássicaDança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaHip HopIndústria CulturalDança ModernaVanguardasDançaContemporânea
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.
Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.
Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.
Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.
Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua
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Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.
Teorias das danças.
Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
9.4História
9.4.1 Apresentação Geral da Disciplina
A História foi instituída como disciplina acadêmica pelo Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro. Alguns professores do Colégio Pedro II faziam parte desse Instituto
e elaboraram os programas escolares, os manuais didáticos e as orientações dos
conteúdos que seriam ministrados.
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Com base no positivismo e a influência da História metódica, essas
produções se caracterizaram pelo uso restrito de documentos oficiais como fonte e
verdade histórica e o destaque político de seus heróis. Cabe-nos, observar as mudanças
de enfoque dos currículos, metodologias de acordo com os interesses e ideologias
políticas.
A partir da Proclamação da República (1889), o corpo docente do Colégio
Pedro II (1901), alterou o currículo incluindo os conteúdos de História do Brasil na
Disciplina de História Universal, com o espaço restrito no currículo, dificilmente a História
do Brasil era tratada .
Nos anos 1937 a 1945 no período de governo de Getúlio Vargas, no Estado
Novo, cuja política nacionalista tinha o propósito de reforçar o caráter moral e cívico nas
escolas , a História voltou a ser tratada nos conteúdos escolares.
A partir de 1964, com o regime militar o ensino da História manteve e
reforçou seu caráter político, servindo aos interesses da ditadura militar. O currículo de
História continuou a ser embasado no estudo de fontes oficiais e narrados apenas do
ponto de vista dos fatos, conservando se os grandes heróis como exemplo a serem
seguidos e não contestados pelas novas gerações. Não oportunizando reflexão, analise
e crítica dos fatos.
O Estado passou a ser o sujeito da História. Foi realizada uma
reorganização na educação com o objetivo de maior controle nas instituições escolares
visando à legitimação dos interesses políticos e ideológicos do regime.
A partir de 1972 com a implantação da Lei 56920/ 71 foi alterada a estrutura
do Ensino o Primeiro Grau de 8 anos e o Segundo Grau de formação tecnicista voltada
para a preparação de mão de obra visando o mercado de trabalho. A disciplina de
História passou a fazer parte da disciplina de Estudos Sociais, juntamente com Geografia
e dividindo ainda, a carga horária com Educação Moral e Cívica. O objetivo dessas
mudanças era exercer o controle ideológico sobre o corpo docente.
Com o fim da ditadura militar nos anos 1980 e a redemocratização do
Estado brasileiro, o ensino de Estudos Sociais passou a ser contestado pelos docentes
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de História. Na segunda metade doa ano 1980 e início dos anos 1990, o crescimento dos
debates pelas reformas democráticas na área educacional, influenciando nas novas
propostas do ensino de História. A consequência, foi e elaboração de novas propostas
curriculares em vários Estados e na produção diferenciada de materiais didáticos e
paradidáticos.
Entre os anos de 1997 e 1999, o Ministério de Educação divulgou os PCNs,
que no Ensino Fundamental apresentaram as disciplinas como área do conhecimento e
na disciplina de História foi mantida sua especificidade, integrada às demais disciplinas
pelos chamados Temas Transversais.
A disciplina de História foi apresentada de forma pragmática ressaltando a
relação que o conhecimento deve ter, a vivência do aluno, sobretudo no contexto do
trabalho e do exercício da cidadania, não se ocupando em contextualizar os períodos
históricos estudados.
Nas séries terminais do Ensino Fundamental a proposta retorna à divisão
cronológica da História positivista, enfatizando História do Brasil nas 6ª e 7ª séries e
História Geral nas 8ª e 9ª séries.
Esta reafirmação já presente desde a década de 1970 nos guias
curriculares é anacrônica, uma vez que as mais variadas avaliações demonstraram o
caráter formal e linear desta abordagem.
O que se propõe é um redimensionamento radical, na abordagem
eurocêntrica e colonizada desta dimensão. Deste modo, consideramos que as
abordagens da história europeia e mundial devam ser referidas para possibilitar o
entendimento das relações do Brasil e América no mundo e não o inverso.
É preciso superar as contradições da abordagem que privilegia as histórias
oficiais de países, regiões e continentes, para se debruçar na reflexão da história do lugar
em suas múltiplas dimensões temporais, espaciais, conjunturais e estruturais.
Para iniciar podemos indicar como tema geral para a 6ª série a “Diversidade
Étnico-cultural” do Paraná. A abordagem deste tema deve ser entendida como síntese da
história da vida e do lugar (Municípios e Estado) já desenvolvidos nas 4ª e 5ª séries.
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Na 6ª série o reconhecimento das especificidades dos grupos indígenas
locais, negros, luso-brasileiros, italianos, alemães, poloneses, japoneses, dentre outros,
são centrais no entendimento da história paranaense.
Este mosaico de formações culturais nos remete para a história do lugar em
relação às regiões originárias destes conjuntos sociais e para os diferentes momentos
históricos referenciados pelo confronto destas culturas. Deste modo, a História do Paraná
se entrecruza com a História nacional e com as várias regiões do planeta que interagiram
com o país nos processos imigratórios a partir do século XVI. A presença destes grupos
em suas dimensões históricas atuais reporta-nos a diferentes momentos do passado, no
entendimento das motivações que possibilitaram estes encontros de culturas. Mas ainda
nos impõe a necessidade de reconhecimento daquelas culturas em seus lugares de
origem e compreensão das transformações produzidas pelas adversidades ocorridas
durante o processo imigratório.
Na 7ª série pode-se elencar como tema central a ocupação territorial e os
vários conflitos fundiários.
Partindo-se da ação coordenada da luta pela terra no momento atual,
recuperar a história dos conflitos que tem sua origem na ação missionária sobre as áreas
indígenas e que se prolonga nos vários enfrentamentos que se produziram e ainda
permanecem presentes nesta região.
Na 8ª série, o tema da cultura pode nos permitir o trabalho de
reconhecimento e análise das várias tipologias culturais em diferentes momentos
históricos. Pela literatura, artes cênicas, cinema, pode-se recuperar a produção cultural
do Paraná, brasileira e mundial.
O estudo das manifestações culturais permite articulações temporais (festas
religiosas e outras); o desvendamento das produções técnicas relações de produção,
Também nos remetem para a recuperação de histórias singulares como a da Itália
renascentista, da Alemanha romântica, da literatura francesa, do cinema americano, do
barroco mineiro, das festividades regionais do Brasil, como o carnaval, o cordel, as folias
de reis, a farra do boi, a bossa nova, dentre outros.
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Na 9ª série, pode-se finalmente buscar uma nova síntese, escolhendo-se o
tema das relações sociais de produção. Para isto o estudo e a comparação das
sociedades escravistas antigas e modernas permitirão o entendimento das singularidades
das formações econômicas, sociais e políticas como totalidades abertas e em
movimento.
O estudo das sociedades agrícolas, por sua vez, possibilitará o
entendimento e a comparação entre sistemas fundados na dimensão consanguíneo e
nobiliárquica e sociedades hierarquizadas pela compulsão econômica. A análise do
artesanato, da manufatura e do sistema fabril nos remeterá ao entendimento da
singularidade da transição feudal-capitalista.
A recuperação das formas produtivas existentes no Paraná e nas demais
regiões do Brasil são significativas e estão inseridas na modernidade e na
contemporaneidade. Este olhar, que parte do momento presente e busca no passado a
gênese do seu sentido, realiza uma operação de entendimento das permanências e
mudanças do processo histórico-social.
A modernidade constitui-se de modo a globalizar procedimentos produtivos,
revolucionando a produção mundial. A lógica da fábrica impulsionou as várias formas
produtivas, que passaram a responder segundo o seu ritmo e intensidade. Novas
relações foram sendo efetivadas e aquelas existentes entre o produto e os meios de
produção culminaram na formação de classes antagônicas – a burguesia e o proletariado
– propiciando a existência de concepções que separaram o pensar do fazer criativo.
O entendimento que parte do passado para o presente não permite
recuperar os problemas atuais, uma vez que eles aparecem não como engendramento
de conflitos, mas como consequência de fatos passados, reafirmando a mecânica linear
de causas e consequências.
No ou não da alteração no perfil do trabalhador, que fora treinado no mundo
atual, a nova revolução tecnológica exige um estudo profundo sobre a necessidade
fordismo e/ou taylorismo, e adestrado para seguir ordens e executar movimentos
mecânicos. O chamado toyotismo exige um trabalhador capaz de tomar decisões e
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operar equipamentos de alta precisão. Reduzindo a massa de trabalhadores em função
da mecanização e robotização, a nova fábrica exige contraditoriamente, uma formação
de “base sólida” e “crítica”, mas expulsa do mundo do trabalho enormes contingentes
populacionais que têm se transformado em população superante.
Esta nova fase do processo produtivo deve ser estudada como problema e
seu entendimento deve ser priorizado no estudo desenvolvido pela História no final do
Ensino Fundamental.
9.4.2 Objetivos Gerais da Disciplina
– Desenvolver a capacidade de organizar as informações, hierarquizando-as e
interpretando-as com capacidade de análise e crítica.
– Estudar o passado, analisando criticamente o presente, de forma a ser capaz de
atuar como também sujeito e agente da História que tem e terá representação na
realidade vivida.
– Conhecer e compreender as realidades históricas, entendendo que estas são
mediadas por ideologias, são dinâmicas e influenciadas por determinantes
políticos, sociais, econômicos e culturais.
– Compreender que a História mais abrangente está ligada à História local e vice-
versa, uma influenciando e determinando a outra.
– Problematizar visões representações e atitudes que, comprometem o avanço dos
sujeitos, dos grupos, das identidades sociais em direção à emancipação política e
social;
– Desenvolver a noção de historicidade das ações dos homens da realidade social e
dos processos históricos;
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– Promover a confrontação de versões e interpretações sobre um mesmo
acontecimento histórico;
– Promover a aquisição de ferramentas intelectuais e a formação de atitudes de que
capacite os alunos a participarem dos debates presentes no processo histórico
brasileiro e nos processos internacionais;
– Propiciar o desenvolvimento de atitudes de respeito e de compreensão com
relação à diversidade sociocultural das sociedades e da sociedade brasileira, em
particular;
– Contribuir para a compreensão de problemas e questões do presente e de suas
relações com a dinâmica de mudanças e permanências dos processos históricos;
– Desenvolver habilidades necessárias ao estudo das diferentes fontes históricas;
– Desenvolver habilidades de leitura, interpretação e produção de textos históricos,
de gêneros diversos;
– Estimular a formação de atitudes e de negociações e proposições coletivas para
resolução de problemas comuns, reconhecendo o direito do outro de manifestar-se
e apresentar suas ideias;
– Incentivar a reflexão sobre valores individuais, de grupos socioculturais de
referência e valores de outros grupos de tempos e espaços diferentes.
9.4.3 Encaminhamento Metodológicos da Disciplina
Ao planejar suas aulas, o professor fará uso da problematização, a partir do
conteúdo trabalhado. O aluno será instigado a lidar com questões como: Como o
historiador chegou a essa interpretação? Que documentos/ fontes o ajudaram a chegar a
essas conclusões? Existem outras pesquisas a esse respeito? Que dimensões
contemplaram em sua análise? O político, o econômico-social, o cultural? Onde podem
ser identificados? Há o que mais pesquisar? O que?
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O aluno será convidado a ampliar o universo de consultas, indo além dos
limites que o livro didático oportuniza. Contribuindo para isso, o professor fará
levantamento prévio do acervo bibliográfico para possíveis consultas e informará aos
alunos e oportunizará o contato com mais variados documentos históricos. Planejando
orientações de pesquisas, o professor incentivará e orientará para que o conteúdo seja
abordado nas quatro dimensões já citadas, evitando a simples cópia do livro e a
unilateralidade que pode veicular.
Quanto mais rico o material utilizado como recurso e quanto mais acesso a
variados e diversos documentos o aluno tiver, mais atrativo, interessante e significativo
será o estudo da História. Sendo assim, serão ofertados como recursos, dentre outros,
leitura de textos diversos, diálogos, troca de ideias e de opiniões, debates, aulas
expositivas, pesquisas em varias fontes bibliográficas e de campo, análise e interpretação
de textos, observação e análise de fotos, gravuras, notícias (escritas, ouvidas e
televisivas), uso do retroprojetor, dramatizações e representações de acontecimentos,
trabalhos em grupo e com projetos, acontecimentos locais (comunidade, bairro e cidade),
comparações entre acontecimentos, relação analítica entre presente, passado e futuro,
visita a museus, exploração e análise de monumentos das praças locais, trabalhos
escritos e com maquetes, exposição de trabalhos em “estande” e em feiras internas e
consulta ao livro didático, análise com registro de opiniões de acontecimentos do
dia/semana/mês, relacionados á política, á economia, à cultura, à sociedade, construção,
uso e análise de “linhas do tempo”, expressas e apresentadas e várias formas.
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A Proposta Curricular de História do Paraná propõe como objetivos gerais,
alterações significativas tanto na constituição e gestão da escola pública quanto nas
condições de trabalho e ensino existente.
Considera-se que a gestão escolar deva constituir-se por um projeto de
ensino que envolva como “equipe” todos os membros da unidade, em função das
indicações do diagnóstico dos problemas elencados, das metas a serem atingidas ao
longo do desenvolvimento do projeto, responsabilizando desta forma funcionários
administrativos, docentes, direção, pais e alunos na eficácia do trabalho. Nesta
dimensão, a avaliação do ensino/aprendizagem não pode ter um cunho finalista, isto é,
uma avaliação apenas dos resultados das atividades realizadas pelos professores, mas
ser processual. Para isto deve-se partir de um diagnóstico “de entrada” a partir do qual os
professores identifiquem os conhecimentos que os alunos trazem, determinadas
informações históricas, temas e problemas. Deste conhecimento dos alunos, o professor
organizará seu projeto de curso visando a alterar, modificar e completar os
conhecimentos que ele julgue necessários. A Avaliação deve mensurar a apropriação
intelectual que os alunos realizaram ao longo do desenvolvimento do projeto de ensino.
Nesta perspectiva a Proposta de História está sendo redefinida para que se
adapte aos objetivos acima propostos. Deste modo, ela deve ser reordenada na
dimensão de uma concepção de História que permita o entendimento da sociedade em
suas diversidades histórico-culturais, cujas singularidades devem estar referenciadas
tanto no âmbito das dimensões macro-estruturais, quanto cotidianas.
Nessa concepção destaca-se o reconhecimento dos níveis históricos do
vivido, do refletido e do concebido. No vivido, encontram-se os homens e suas
experiências concretas. Trata-se do tempo imediato que é observado à primeira vista, é a
descrição do que se vê sobre o tema. No refletido acontecem as mediações entre o
tempo imediato e a memória que constituem as dimensões temporais a serem
resgatadas. É o momento regressivo do método, no qual mergulhamos na complexidade
vertical das relações sociais.
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Trata-se de ir às fontes e datar cada elemento da vida material e social. O
nível do concebido define-se pelo conhecimento histórico a partir da reconstrução
historiográfica dos processos histórico-culturais, ou seja, a partir dos referenciais teóricos
do pesquisador, ele procede à compreensão e análise do problema abordado. Este
conhecimento requer uma operação em diferentes temporalidades permitindo o
entendimento dos vários e simultâneos tempos que coexistem num fenômeno,
movimento ou processo.
A produção desse saber principia na identificação de um tema a ser
investigado. Este tema só pode ser formulado a partir da existência do problema que o
referencia. A formulação do problema supõe um exercício de recuperação historiográfica
em suas polaridades (isto é, o historiador clássico que estudou o problema e seus
desdobramentos críticos) e a elaboração de hipóteses que serão testadas pela pesquisa.
Deste modo, o presente mobiliza o processo de produção deste
conhecimento, já que o historiador só recorre ao passado para entender ou explicar o
presente. A solução do problema que a pesquisa propõe, permite o re-encontro entre o
vivido e o concebido e a abertura das várias possibilidades de superação que remetem
ao devir ou ao novo tempo.
Nessa dimensão, na busca de superar o ensino de História enquanto
simples repasse de informações, entendemos que o conhecimento histórico é uma
construção de vários sujeitos. Há que se buscar, através de projetos de pesquisa, uma
melhor compreensão do cotidiano das pessoas, possibilitando-lhes a capacidade de se
compreenderem enquanto sujeitos da sua história.
Pretende-se que a história não seja apenas a introdução de novos temas,
mas também, a abertura para novas abordagens sobre as temáticas convencionais onde
sejam consideradas como históricas não apenas as experiências vitoriosas, mas também
as vencidas que, muitas vezes, são mais ricas e reveladoras de novos sentidos. Desta
forma, será possível viabilizar a interpenetração de conteúdo/forma entre as relações
estabelecidas no cotidiano da Escola e o conhecimento produzido universalmente.
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As categorias básicas a serem destacadas, são:
TEMPO
Esta categoria deve ser entendida em seus múltiplos aspectos:
a) Tempo Cronológico – é uma das dimensões a serem trabalhadas. O tempo do relógio,
do passar dos dias, dos eventos, da sequencia dos meses, dos anos, etc. que segue
calendários diferenciados como o gregoriano, o chinês, o judaico, cujas datações diferem
por históricos referenciados pela religiosidade e pela cultura.
b) Tempo Histórico – é o tempo do significado dos processos de desenvolvimento
técnico, produtivo, das dimensões consideradas relevantes pelos grupos dominantes em
oposição aos dominados em determinadas sociedades.
Nesta categoria, temos o tempo circular que define a lógica das
comunidades agrícolas (plantio, crescimento, colheita): nascimento, desenvolvimento e
morte, e os tempos diacrônicos, ou seja, moderno arcaico, antigo x novo.
Estas dimensões de tempo coexistem num mesmo lugar e época. Numa
cidade moderna e informatizada sobrevivem as demais noções em expressões de grupos
específicos. Na história tradicional ou positivista há uma única compreensão do tempo.
Esta supõe uma natural superação dos tempos cíclicos, circulares e antigo pelo tempo
moderno definido através da evolução da técnica.
A concepção de história definida nesta proposta, analisa as múltiplas
dimensões do tempo de modo a capturar o sentido da superação das noções anteriores
para a compreensão dos múltiplos e simultâneos tempos históricos. Como exemplo disto
podemos considerar que um homem comum que vive numa cidade moderna e opera sua
conta bancária com um cartão magnético, fruto da nova revolução industrial, vive no
tempo moderno.
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Entretanto, pode também viver o tempo circular (referenciado por inúmeras
crenças religiosas) ou o tempo arcaico de suas concepções sobre a vida, a natureza e
seu passado. Estas dimensões explicam o modo contraditório do vivido e a relação entre
a memória e a inserção histórica dos sujeitos sociais.
Ao historiador e ao professor de História esta simultaneidade pode ser significativa no
entendimento da diferença entre sua inserção econômica e mesmo produtiva e sua
relação desigual nos níveis das crenças, valores e mesmo da ação política. Entre o
econômico e o cultural há várias dimensões de tempo que impedem uma resposta
mecânica dos homens na história.
ESPAÇO
Esta categoria não pode ser dissociada da noção de tempo. O homem
produz socialmente o espaço e com ele articula seus modos de vida. Não é possível
encontrar a natureza sem o homem. A própria paisagem é fruto dos processos históricos
sociais.
Deste modo, entender a espacialidade das relações sociais supõe o
reconhecimento das dimensões mais simples (lateralidade, verticalidade, horizontalidade)
e devem ser percebidas pelas crianças na formulação de representações em plantas e
posteriormente em mapas, até as dimensões mais complexas do urbano, das redes de
comunicação, de ligação entre os espaços ou mesmo as redes subterrâneas de água e
esgoto ou metrô. Há ainda espaços significativos nos níveis políticos, culturais, religiosos
e ou educacionais.
A escola é um espaço que pode ser decodificado em sua complexidade.
A rua e o bairro; a edificação e os lugares atribuídos a vários papéis
vivenciados na instituição; a sua relação com o município, Estado e com o País. Suas
diversidades étnico-culturais que remetem a outros lugares e tempos e a relação entre o
espaço público e o espaço privado.
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RELAÇÕES SOCIAIS
Esta categoria é central para o estudo da História, uma vez que interessa a
este campo do conhecimento as transformações e os significados das sociedades
humanas. Deste modo deve-se trabalhar a maneira como o homem se organiza e se
relaciona nas diferentes épocas e espaços, de modo a introduzir nesta noção as
dimensões de classes sociais, papéis sociais e os conflitos decorrentes de interesses
antagônicos na sociedade.
Além disso é necessário perceber nas relações sociais o sentido da
ideologia (visão de mundo) da classe dominante e as formas por ela encontradas para
transformar seus valores particulares em valores universais.
Deve-se ainda ressaltar como as classes subalternas organizam suas resistências contra
os imperativos dominantes e analisar se estas resistências promovem rupturas
superficiais ou profundas na dominação. Deste modo a noção de revolução passa a ser
fundamental para indicar a superação de uma dominação exercida por uma formação
econômico-social em direção à construção de outra.
RELAÇÕES DE PRODUÇÃO
As sociedades humanas organizam-se em função do atendimento de
necessidades materiais, culturais e religiosas. As necessidades materiais envolvem
formas produtivas que definem papéis sociais. As primeiras
divisões referem-se a gênero e idade e paulatinamente foram ficando complexos por
interesses e hierarquias.
As sociedades americanas pré-conquista apresentavam formas mistas entre
o sentido religioso e as funções de abastecimento, por exemplo, na Meso-América, os
astecas dominavam a comunidade maior referenciada pela cosmogonia do sol e as
aldeias coletivizadas pelo trabalho igualitário. Entre estas e a teocracia do chefe supremo
existiam tributos em espécie e serviços que representavam relações de poder e de
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reciprocidade entre ambas. O templo maior armazenava os tributos e os distribuía para
as aldeias nos momentos de escassez. Daí o sentido do sol e da vida. Na antiguidade
clássica os escravos representavam o poder do império e não eram convulsionados pelo
nível econômico, mas pela derrota militar. Eles não estavam responsabilizados pela
produção.
Na Europa Ocidental entre os séculos VIII e XIV a compulsão dos servos se
dava pelo princípio da origem e da limpeza de mãos e sangue. Ele era peça chave na
demarcação territorial e esta devia obrigações e vassalagem para ser parte do território.
Na sociedade moderna a hierarquia passa a ser definida pelo dinheiro. Os homens
dividem-se em proprietários dos meios de produção ou da força de trabalho. Neste
segundo estão aqueles que se dedicam às atividades produtivas e os que realizam
serviços. Formam-se assim as classes sociais, categoria que pode ser utilizada para as
sociedades não modernas, com ressalvas. A noção de classes permite o entendimento
do conflito (luta de classes) e abre um campo novo para a análise das relações de
produção e para as subjetividades que colocam concretamente problemas e impasses
entre a vida econômica e os demais níveis dos interesses no vivido.
Os homens fazem a História, mas não segundo sua vontade pessoal.
Valores, crenças, cultura, interesses em conflitos também fazem os homens e a História.
Esta noção permite compreender que as experiências dos vários grupos sociais revelam
a consciência de classes. Ela é parte do vivido e por ele os homens lutam e transformam
as sociedades.
COTIDIANO
Esta categoria deve ser trabalhada em duas dimensões: o cotidiano como
produto da sociedade moderna onde a separação entre o trabalho e a criação cultural
promovem a quebra da totalidade, o homem compartimentando trabalho manual e
intelectual cuja relação com o tempo se dá de forma linear (a repetição
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diária de um fazer alienado) e a cotidianidade que permite o re-encontro dos tempos
desiguais e simultâneos, espaço das resistências e do vivido.
Os homens atuam no cotidiano. Nele está todo o potencial de rebeldia, mas
também os controles, a alienação e as formas de dominação. Trabalhar com a noção de
cotidiano supõe sair do nível do aparente (as coisas são o que aparentam mas também
não são) e penetrar na essência dos fenômenos. A análise das contradições propicia a
reflexão crítica sobre o cotidiano e desvenda os conhecimentos significativos sobre o
vivido.
É neste processo que as reflexões históricas e historiográficas permitem
projeções sobre o devir, e para tanto, cabe ao professor formular hipóteses sobre as
múltiplas possibilidades abertas pelos homens no tempo imediato. Assim comparando
cotidianos e cotidianidades diversas poder-se-á garantir aos estudantes instrumentos de
reflexão sobre o futuro.
MEMÓRIA E IDENTIDADE
A memória é um atributo pessoal e absoluto. Ela indica como o homem se
relaciona com o passado e quais os elementos significativos deste passado. Ela indica
níveis de comparação, seleção de valores, hierarquia de acontecimentos da vida
humana. A História relaciona-se com as memórias produzidas coletivamente, ou seja, o
que determinadas sociedades guardaram como referências do passado.
Na sociedade moderna o apego aos ícones da memória produziram espaços de
preservação daquilo que identifica um passado. Assim os museus são constituídos como
lugares de preservação de memórias.
Entretanto neles não se pode encontrar o passado em suas múltiplas
dimensões nas lutas e nos conflitos.
Portanto, a memória é um elemento na recuperação histórica. Esta
dimensão permite encontrar a subjetividade do indivíduo que fala do presente sobre o
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passado. Assim também, as histórias oficiais representam a memória da dominação
sobre o passado e sua relação conflituosa com as outras histórias.
As poucas vozes dissonantes ficaram esquecidas, e esta representação do
passado, ainda informa um significativo contingente da população, não apenas entre as
elites.
Deste modo a noção de identidade refere-se a pertencimento do sujeito a
um determinado grupo ou valores de grupos distintos. Trabalhar estas noções supõe a
recuperação histórica da produção das memórias e sua crítica radical. Identidade e
alteridade são categorias analíticas e como tal devem estar referidas ao método dialético,
ou seja, à construção efetuada por Marx.
Entretanto, entre as dimensões da tese, sua negação e a construção do
novo conhecimento realiza-se um diálogo intelectual entre o velho e o novo saber. A
intelecção das noções a serem trabalhadas na formação histórica supõe generosidade do
pesquisador/professor no entendimento das noções formuladas e sua historicidade para
a construção de novas categorias. Não há conhecimento sem o entendimento do
passado, definido a partir da análise do presente na formulação de novas categorias ou
hipóteses. Negar a contribuição do passado é um ato de violência contra a história, uma
vez que as verdades apreendidas são parciais, já que não se pode recuperar o passado
tal como ele ocorreu (pretensão dos historicistas alemães chefiados pelo positivista Otto
Von Ranke).
Finalmente, o momento atual não permite a elaboração de nova grande
síntese, uma vez que os processos sociais e políticos se digladiam sobre dogmas do
passado e propostas de futuro esquecendo-se do presente como um tempo ser
decodificado. Assim, num mundo onde a apologia do mercado e da globalização
projetam o fim da memória e o esquecimento das singularidades, o estudo das macro-
estruturas e o debruça mento sobre a história local e a necessidade das pesquisas
particularizadas passam a ser determinantes para a resistência transformadora.
Ainda, nesta concepção de História, não se pode entender o ensino como
mera transmissão de conhecimento. Faz-se necessário o diálogo com a historiografia
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especializada, com os documentos históricos orais ou referentes à cultura material,
fazendo do ensino de História um processo ativo de produção de novos “saberes” e não
apenas a vulgarização ou difusão de saberes já consagrados. Para que os alunos se
apropriem do conhecimento a produção deve ser estimulada, através da formulação de
hipóteses que deverão ser tratadas pela pesquisa e análise do material coletado.
O ensino da História deve incluir o processo de comparação através da estimulação da
controvérsia. O fato só se materializa pela multiplicidade dos significados a ele atribuído,
tanto no nível do vivido como no concebido. Não há verdades absolutas, uma vez que a
singularidade dos processos se produz no outro e indica como determinada sociedade,
grupo social e/ou individualidade se qualifica na relação com o mesmo.
A alteridade decorrente desta apropriação-superação permite o
reconhecimento dos valores positivos ou negativos de uns sobre os demais. Os
europeus, por exemplo, definiram seu modo de ocupação dos continentes americano e
africano na díade civilização versus barbárie.
As culturas autóctones foram desqualificadas e incorporadas de modo
subalterno no processo colonial, dando hegemonia para o europeu que se fez poderoso
por ter tomado do outro os elementos centrais de sua cultura, uma cultura rica,
diversificada e singular. A desqualificação produzida reafirmou o poder desses
colonizadores.
Assim, os significados singulares dos processos histórico-culturais precisam
ser tratados no ensino de História através de centralidades móveis, onde as dimensões
econômicas, sociais, políticas e culturais devem ganhar relevância. Além disso, o
conhecimento só será apropriado se envolver nesse processo as dimensões subjetivas
das paixões e dos sentimentos.
9.4.4 Avaliação da Disciplina
Esta proposta curricular, coerente com as renovações no campo da
historiografia e das novas concepções de aprendizagem já expostas, propõe a adoção de
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novas concepções e práticas de avaliação. A avaliação é concebida como um processo
que implica diagnóstico, acompanhamento, busca de superação das dificuldades e não
apenas provas e testes para medir o desempenho final dos alunos. Isso significa
compreender a avaliação como parte do próprio processo de aprendizagem, constituindo-
se num grande desafio não só para os professores de História, mas para o conjunto dos
professores de uma mesma escola.
A proposta de avaliação considera as habilidades a serem desenvolvidas
em cada série ou ciclo de escolaridade. O desenvolvimento do raciocínio histórico, da
perspectiva temporal e da investigação servirão de parâmetro para a avaliação do
desenvolvimento cognitivo dos alunos.
No entanto, é necessário que o professor esteja atento ao fato de que
muitas das capacidades requeridas para o desenvolvimento do raciocínio histórico e da
cidadania só serão consolidadas no decorrer de um período maior, exigindo persistência
no trabalho com um núcleo comum de habilidades e atitudes por meio de estratégias de
ensino e de avaliação, que estabeleçam diferentes graus de complexidade ao longo das
quatro séries do Ensino Fundamental.
O desenvolvimento do raciocínio histórico supõe a ampliação das
capacidades de leitura e interpretação de informações de diferentes fontes históricas, a
identificação de fatos principais, o estabelecimento de relações entre fatores, a
construção de argumentações com base em dados e interpretações históricas diversas, a
elaboração de idéias-síntese, assim como aprender a lidar com diferentes dimensões da
temporalidade histórica. O desenvolvimento dessas capacidades requer dos professores
um trabalho cuidadoso, sistemático e muita sensibilidade às diferenças de ritmo de
aprendizagem dos seus alunos.
As novas propostas de ensino-aprendizagem visam superar a aula
puramente expositiva; valoriza aulas dialogadas, com questões e problemas que
demandam a observação, o estabelecimento de relações e atitudes de pensar e
descobrir. Fazem parte destas novas práticas pedagógicas, o trabalho em grupo, os
debates em sala de aula, o exercício do diálogo, da polêmica e da argumentação. Essas
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estratégias permitem a exposição de pontos de vista diferente e exigem a formação de
atitudes que vão desde o respeito à diversidade de opiniões, a capacidade de ouvir e
levar em conta o argumento do outro, à colaboração na feitura de trabalhos coletivos. Os
instrumentos de avaliação propostos visam contemplar aspectos e atitudes de educação
histórica na esfera da sociabilidade dos alunos, dando especial atenção ao
desenvolvimento de compromisso com o seu grupo, com a comunidade escolar, assim
como patrimônio histórico e cultural local e do País.
Prevê-se que a avaliação inclua, além das provas, as observações e
registros dos professores, permitindo acompanhar através de fichas individuais o
desenvolvimento das habilidades de raciocínio, o processo de construção de cada aluno,
assim como incentivar a construção pelos alunos de instrumentos (portfólios, memorial)
que propiciem a formação da autonomia e reflexão sobre o processo de construção do
saber histórico e do sentido desse conhecimento para suas vidas.
A nova proposta de avaliação apresenta-se para professores e alunos,
como um instrumento de aprendizagem, de investigação e de formação contínua, e isto
significa uma mudança significativa na cultura e práticas escolares.
9.4.5 Conteúdo da Disciplina
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE / 6 ° ANO – Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas
Suas Histórias
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro
°Abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história
°Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual as
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no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
local/Brasil para o mundo;°Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias locais, da América Latina, da África e da Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrência) e das periodizações;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;°O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aso estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as manifestações culturais que os sujeitos promovem numa relação com o outro instituída por um processo histórico.°Pretende perceber como os estudantes compreendem: a experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura comum.°Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente.°Cabe ao professor , no decorre do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.°No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
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históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como: os mitos; lendas; cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação humana; oralidade e a escrita e formas de narrar a história etc.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE / 7° ANO – A Constituição Histórica do Mundo Rural
e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
°A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o Mundo;°Deverão ser considerados os contextos relativos às história local, da América Latina, da África e da Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver
°Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente como os mundos do campo e da cidade e suas relações de propriedade foram instituídos por um processo histórico;°Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição histórica do mundo do campo e do mundo da
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a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;°O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
cidade; as relações entre o campo e a cidade; conflitos e resistências; e produção cultural campo cidade.°Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.°No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos , inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE / 8° ANO – O Mundo do Trabalho e os Movimentos
de Resistência
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
°A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o
°Está sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente os mundos do trabalho instituídos por um
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O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito
mundo;°Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias locais, da América Latina, da África e da Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidade e recorrência) e das periodizações;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;°O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-la por meio de narrativas históricas.
processo histórico.°Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações dos mundos do trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedade indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado) as contradições de classes nas sociedades capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em sociedade e o significado do trabalho em diferentes sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras; fim da escravidão, o nascimento das fábricas/cortiços; vilas operárias. O trabalho na modernidade, as classes trabalhadoras/capitalista no campo e na cidade, a crise da produção e só trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber
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/poder; a indústria do lazer, da arte (…).°Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.°No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE / 9° ANO – Relações de Dominação e Resistência: a formação do Estado e das instituições Sociais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e revoluções.
A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo;°Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias locais, da América Latina,
°Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações políticas que os sujeitos promovem em relação às lutas pela
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da África e da Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;°O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
participação no poder que forma instituídas por um processo histórico.°Pretende perceber como os estudantes compreendem: a formação do Estado;das outras instituições sociais; guerras e revoluções; dos movimentos sociais políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas); guerras locais e guerras mundiais (…).°Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.°No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
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HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Tema 1Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.
°Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;°Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;°O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes
°A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. °Pretende perceber como os estudantes compreendem: o conceito de trabalho; o trabalho livre nas sociedades do consumo produtivo (primeiras sociedades, indígenas, africanas, nômades, semi-nômades); o trabalho escravo e servil; a transição do trabalho servil e artesanal para o assalariado; o sistema industrial, Taylorismo, Fordismo e
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formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Toyotismo; o sindicalismo e legislação trabalhista; as experiências do trabalho livre nas sociedades revolucionárias; a mulher no mundo do trabalho (…).°Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes. °No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Tema 2Urbanização e industrialização
°Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;°Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do
°A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais,
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Brasil da América Latina, África e Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;°O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-la por meio de narrativas históricas.
políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.°Pretende perceber como os estudantes compreendem as cidades na História (neolíticas, antiguidade greco-romana, da Europa Medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticos); ocupação do território brasileiro e formação de vilas e cidades; urbanização e industrialização no Brasil; urbanização e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais; urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo; modernização do espaço urbano (…).°Cabe ao professor, no decorrer do processo elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar a ideias históricas produzidas pelos estudantes.°No processo avaliativo deve-se fazer uso: de
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narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de diferentes naturezas.
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Tema 3O Estado e as relações de poder
°Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;°Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrência) e das periodizações;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;°O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias
°A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.°Pretende perceber como os estudantes compreendem: os Estados teocráticos; os Estados na antiguidade clássica; o poder descentralizado e a igreja católica na sociedade medieval; a formação dos Estados Nacionais; as metrópoles europeias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo; o Iluminismo e os processos de independência da
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históricas próprias e expressá-la por meio de narrativas históricas.
América Colonial;o Paraná no contexto da sua emancipação; o Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo); o nacionalismo nos Estados ocidentais; o populismo e as ditaduras na América Latina; o Estado e as relações de poder na segunda metade do século XX; o Estado na América latina no contexto da Guerra Fria; o Estado ideologia e cultura; a independência das colônias africanas e asiáticas.°[...]°Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.°No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
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documentos de diferentes naturezas.
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Relação de poder
Relações culturais
Tema 4 Os sujeitos, as revoltas e as guerras
°Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;°Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;°o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
°A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.°Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade : (mulheres, crianças, estrangeiros e escravos); as guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma; relações de dominação e resistência na sociedade medieval: (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes); as relações de resistência na sociedade ocidental moderna; as revoltas
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indígenas, africanas na América portuguesa; os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro; as revoltas sociais na América portuguesa; as revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX; […]°Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.°No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Tema 5 Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
°Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;°Deverão ser
° A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos
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considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodização;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;°O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.°Pretende perce3ber como os estudantes compreendem: as revoluções democráticas-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA; as guerras mundiais no século XX; As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina; os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina; os Estados africanos e as guerras étnicas; a luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América latina; a mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas.°[...].°Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliados capazes
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de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.°No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Tema 6Cultura e religiosidade
°Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;°Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia;°Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;°Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e
°A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.°Pretende perceber como os estudantes compreendem: os rituais, mitos e imaginários dos povos (africanos, asiáticos, americanos e europeus); os mitos e a arte grego-romanos e a formação das grandes religiões
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estruturantes;°O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideais históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
(hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo); os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo para o capitalismo; o modernismo brasileiro; representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira; as etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas; as festas populares no Brasil: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo e outras;°[...]°Cabe ao professor, no decorres do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.°No processo avaliativa deve-se
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fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentação de diferentes naturezas.
9.5 ENSINO RELIGIOSO
9.5.1 Apresentação Geral da Disciplina
O conhecimento com o qual o Ensino Religioso trabalha não exclui
ninguém, e ajuda os alunos a perceberem o valor e a importância das religiões na vida
das pessoas e os pontos comuns que elas têm, tais como: a promoção da paz, da
solidariedade, da justiça, da defesa da vida, entre outros.
O conteúdo de Ensino Religioso é bastante amplo, abrange uma variedade
de assunto importante para formação básica do cidadão. Seu principal objetivo é que o
aluno se torne uma pessoa esclarecida quanto a diversidade religiosa presente no Brasil
e no mundo, e desta forma aprenda a respeitar os outros nas suas diferenças e a
conviver respeitosamente com pessoas de diferentes religiões e culturas, possibilitando
ao educando conhecimento a respeito não só da experiencia do sagrado mas também
das organizações religiosas, bem como de fundamentos de vida não religiosos, que
levam a compreensão da realidade.
As religiões serão objetidade de conhecimento a ser tratado nas aulas de
Ensino Religioso, por meio do estudo das manifestações religiosas que delas decorrem e
as constituem. As religiões são modalidades do sagrado e este influencia a compreensão
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de mundo e a maneira como o homem religioso vive seu cotidiano. Ele perpassa todo o
curriculo do ensino religioso, enfocando instancias
das manifestações religiosas que pela importância e abrangências serão tidas também
como conteúdos estruturantes da disciplina: paisagem religiosa, simbolo e texto sagrado.
9.5.2 Objetivo Geral da Disciplina
Na disciplina de Ensino Religioso, o professor terá como objetivos, dos
quais no plano de trabalho docente, serão elencados os específicos.
A apropriação de saberes que permitam o entendimento dos movimentos
religiosos de cada cultura, bem como os processos históricos de constituição do sagrado.
Analisar o sagrado de forma que possíveis preconceitos sejam cada vez
mais enfraquecidos e a convivência harmoniosa e respeitosa seja cada vez mais
fortalecida.
Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sociocultural,
analisando o fenômeno religioso como um dado cultura, desenvolvendo o dialogo, a
tolerância e o respeito as diferenças.
9.5.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
Conforme as diretrizes curriculares, o encaminhamento metodológico da
disciplina deverá ampliar o conhecimento das diferentes manifestações religiosas no
meio e na sociedade mais abrangente, entendendo o sagrado como elemento do
universo cultural humano.
As ações do professor direcionará as aulas de ensino religioso e as
distanciará das tradicionais aulas de religiosas. As formas, métodos e matérias bem
escolhidos, preparados e eficientemente aplicados são os elementos que garantirão um
ensino de qualidade significativa e, consequentemente, uma aprendizagem eficaz.
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Considerando que a disciplina trata de diferentes manifestações religiosas,
os conteudos estruturantes veicularão saberes relacionados a pluralidade das tradições
religiosas, levando em consideração os conhecimentos prévios dos alunos.
Através de debates entre os alunos levantar questões sobre paisagem
religiosa, o símbolos religiosos e discussão a partir de diversos textos sagrados. Com
ajuda da TV Pen-Drive analisar as imagens sagradas, cenas que mostrem ritos e
tradições religiosas.
O laboratório de informática devera ser utilizado para pesquisa sobre festas
religiosas, curiosidades sobre as religiões e os símbolos que as diferentes religiões
possuem.
Ao tratar dos fundadores das religiões, o professor enfatizara as ampliações
da relação que eles estabeleceram com o sagrado, quanto a sua visão de mundo,
atitudes, produção escrita, posições políticos ideológicas etc.
A organização dos conteúdos se refendia em manifestações religiosas mais
conhecidas, para ampliar o universo cultural dos educandos. Por sua vez, o conteúdo
''templos e espaços sagrados'' se inicia da discussão dos espaços físicos identificados
como sagrados. Posteriormente, o professor tratará de espaços sagrados pouco
conhecido entre os alunos: mesquitas, sinagogas, rios, montanhas e etc.
9.5.4 Conteúdo da Disciplina (em andamento)
9.6 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
9.6.1 Apresentação Geral da Disciplina
Tendo passado por várias concepções e servido a várias tendências e
ideologias ao longo da sua história, o ensino da língua estrangeira hoje, baseado na
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corrente sociológica e nas teorias do currículo de Bahkin, visa superar uma visão de
ensino apenas como meio para se atingir fins comunicativos que restringem as
possibilidades de sua abordagem como experiência de identificação social e cultural, ao
postular os significados como externos ao sujeito. Para tanto, as aulas de língua
estrangeira oportunizarão um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a
diversidade linguística e cultural, levando-o a engajar-se discursivamente e a perceber
possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive
considerando que a Língua nasce na sociedade, a ela serve e nela sofre alterações, para
satisfazer as necessidades de comunicação.
Tem como objeto de estudo, a Língua, apresentando os vários aspectos
implícitos no processo discursivo: língua e cultura, ideologia e sujeito, discurso e
identidade.
As diretrizes curriculares concebem a língua como uma construção histórica
e cultural em constante transformação. A língua estrangeira apresenta-se como meio
para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos
interpretativos de construção da realidade.
9.6.1.1 CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
O Colégio Estadual Padre Antônio Vieira, além do ensino da Língua Inglesa,
oferece o CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, ofertando o curso de
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Língua Espanhola destinado os alunos, professores, funcionários e à comunidade, sem
custo financeiro para o estudante.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna (LEM), se justifica pelo objetivo
de desenvolver a competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e
sociocultural), ou seja, este desenvolvimento deve ser entendido como a progressiva
capacidade de realizar a adequação do ato verbal às situações de comunicação.
O objetivo fundamental da escola ao oportunizar o ensino de Língua
Espanhola como curso extracurricular é enriquecer a formação dos nossos alunos. O
curso visa oportunizar aos estudantes o conhecimento desse idioma, falado na maioria
dos países vizinhos do Brasil, com os quais nosso país tem um crescente intercâmbio
cultural e econômico. Nesse contexto o domínio da Língua Espanhola apresenta um
significado importante, abrindo novos horizontes como instrumento de comunicação e de
interação social.
9.6.2 Objetivos Gerais da Disciplina
Propiciar a análise das questões sociais e suas implicações, desenvolvendo
consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
Oportunizar a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades
de ver o mundo, de avaliar os modelos já existentes, e novas maneiras de construir
sentido no e do mundo.
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Possibilitar a compreensão do estudo da Língua como forma de
relacionamento entre as sociedades, sentindo-se participante ativo, capaz de interagir
com outras comunidades e outros conhecimentos.
Usar a Língua em situações de comunicação oral e escrita, para satisfazer
suas necessidades de interação.
9.6.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
As práticas metodológicas no ensino-aprendizagem da língua estrangeira
estarão pautadas no Letramento Crítico, o qual propõe oferta de atividades que envolvam
os alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, abordando a Língua como
prática social.
Como não há discurso só com o “eu” e a Língua é discursiva, o sentido da
linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico. Assim, a
Língua apresenta-se como espaço de construções discursivas e tratada deve ser, a partir
de uma abordagem que valorize a escola como espaço social democrático, responsável
pela apropriação crítica do conhecimento. Deve, este estudo, superar a ideia de que ele
existe para fins de comunicação, apenas, e ir além, com aulas que garantam o
reconhecimento e a compreensão da diversidade linguística e cultural. A Língua é
resultado de produções discursivas. Sendo objeto de estudo dessa disciplina, ela
contempla as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. Assim, ensinar
e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de
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construir sentidos. Deve haver o compromisso com o resgate da função social e
educacional da Língua Estrangeira na Educação Básica para que sejam superados os
fins utilitaristas que têm marcado o ensino da disciplina.
Esta proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, que envolve
análise e crítica das relações entre eles.
Como conteúdo estruturante da disciplina, temos o Discurso como prática
social a ser tratado de forma dinâmica, por meio da leitura, oralidade e escrita.
Tendo o texto como elemento basilar das propostas de estudos, o professor
o trabalhará em seu contexto social de produção e selecionará itens gramaticais que
indiquem a estruturação da Língua. Ele não será um prete4xto para o estudo da
gramática, mas sim, conteúdo a ser explorado para, a partir dele, produzir outros textos.
Reflexões gramaticais serão decorrente da necessidade de expressão, por isso o aluno
deve ler muito em voz alta, repetir, conversar e não só copiar e resolver exercícios
escritos descontextualizados e silenciosamente.
Serão utilizados recursos visuais variados confeccionados pelo professor e/ou
alunos e/ou Orientação. Muita leitura oral e diálogos, farão parte das propostas de
trabalho, que não poderão estar centradas em aulas monótonas, com repasse de
conteúdos sem vínculo com significados e com motivos para o despertar do interesse do
aprendiz..
Na abordagem do Letramento Crítico, os alunos são encorajados a ter
postura crítica frente aos textos, questionando acerca das visões de mundo que os
subjazem, tais como: “Que pressupostos estão por trás de tal discurso?”, “ Qual é o seu
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propósito?”, “A que interesse serve?”, “Como o autor compreende a realidade?”, “Quais
as implicações de sua postura?”. Esses questionamentos devem superar as perguntas
comuns de uma abordagem tradicional, cujas questões estão no centro da compreensão
do conteúdo do texto.
Aqui, o papel da gramática está relacionado, quando necessário, aos
procedimentos necessários para a construção de significados utilizados na língua
estrangeira. Será trabalhada de modo contextualizado.
O dicionário, pastas individuais (portfólios), recursos audiovisuais, textos com
palavras transparentes, o mimeografa, o retroprojetor, DVDs, fitas de áudio, CD-Roms,
Internet, fichas para leitura, jogos de memorização, são, dentre outros, recursos que
serão utilizados. O livro didático pode ser importante recurso se não for tido como
instrumento de repassamento puro e simples de conteúdo descontextualizado e
fragmentado. No ato de seleção de textos, que sejam analisados os elementos
linguísticos - discursivos neles presentes e também com fins educativos, que veiculem
assuntos polêmicos adequados à faixa etária e interesses dos alunos.
Os conteúdos específicos de Língua Estrangeira Moderna terão como
referência, textos de diferentes tipos . Serão elaborados considerando o princípio da
continuidade, ou seja, de uma progressão entre as séries, de modo que o aluno:
- seja capaz de usar a Língua em situações de comunicação oral e escrita;
- vivencie formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações
individuais e coletivas;
- tenha maior consciência sobre o papel das Línguas na sociedade;
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- reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural.
9.6.4 Conteúdo da Disciplina (em andamento)
9.7 CIÊNCIAS
9.7.1 Apresentação Geral da Disciplina
As concepções do ensino de Ciências no momento histórico que estamos
vivendo, distanciam-se do dogmatismo, da neutralidade, da infalibilidade, veiculando
conteúdos prontos e acabados. Hoje o ensino dessa disciplina justifica-se como processo
de construção humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional, e utiliza-se de
métodos numa constante busca de explicações dos fenômenos naturais: físicos,
químicos, biológicos, geológicos... , considerando que a Ciência deve ser vista a partir da
influências de fatores sociais, econômicos e políticos,, vinculada à relação de poder
existente na sociedade.
Os conteúdos são propulsores da capacidade cognitiva num campo em que
Ciência, Tecnologia e Sociedade estão a serviço do Homem, visando qualidade de vida e
equilíbrio com a Natureza, para a manutenção e preservação da vida no Planeta. Serão
trabalhados a partir de estímulos à investigação e à pesquisa, numa abordagem sempre
abrangente, propondo-se diferentes e diversas formas de registros e de atividades, sem
perder de vista o fato de que a realidade, é complexa e carregada de intenções.
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Os saberes fundamentais estão elencados nos Conteúdos Estruturantes;
destes ramificam-se os Conteúdos Específicos, todos interdependentes e assim
abordados, evitando-se a fragmentação e o repasses de conteúdos esvaziados de
significados. O livro didático poderá ser um apoio, porém nunca unido direcionador e
orientador do professor.
9.7.2 Objetivos Gerais da Disciplina
Fazer com que o aluno compreenda a importância da Ciencia no seu dia a
dia, mostrando a todos a sua volta.
Compreender que os fenômenos naturais não ocorrem isoladamente na
Natureza e no cotidiano, bem como que os diferentes conhecimentos científicos se inter-
relacionam.
Formar-se como sujeito ciente de sua determinação social, com
necessidades e direitos de atuar em benefício da sua transformação e da coletividade.
Reconhecer a Ciência como uma construção humana, portanto provisória,
falível e vinculada às relações de poder na sociedade e depende dos avanços
tecnológicos.
Estabelecer relações entre o mundo natural, o mundo construído pelo
homem e seu cotidiano.
9.7.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
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A disciplina de Ciências, tendo como objeto de estudo os fenômenos
naturais: físicos, químicos e biológicos, deve ser estudada a partir de conteúdos
abordados de forma articulada, numa perspectiva crítica e histórica, considerando a
necessidade de contextualização de todos os conteúdos, evitando a abordagem
tradicional de repasse de conteúdos do livro didático.
A Ciência deve ser concebida no processo ensino-aprendizagem, como
uma construção humana, cujos conhecimentos científicos são passíveis de alterações e
marcados por intensas relações de poder.
Visando a abordagem crítica e articulada, são propostos conteúdos
estruturantes, dos quais ramificam-se os conteúdos específicos a serem trabalhados
considerando a prática social do aluno. Assim, como conteúdos estruturantes, será
estudado: Corpo Humano e Saúde, Ambiente, Matéria e Energia, Tecnologia. Estes
conteúdos foram definidos tendo em vista as relações entre os campos de estudos e sua
relevância no processo de escolarização atual.
Os conteúdos específicos
Para evitar abordagem descontextualizada, fragmentada por série, os
conteúdos específicos serão abordados ao longo dos quatro anos últimos do ensino
fundamental, respeitando-se o nível cognitivo da cada turma, a realidade local dos alunos
( de onde devem partir as abordagens, para chegar às mais abrangentes), a diversidade
cultural e as diferentes formas de apropriação pelos alunos.
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Os encaminhamentos metodológicos, portanto, devem considerar o
dinamismo e a provisoriedade da Ciência, cujas práticas e descobertas estão
constantemente sendo substituídas por outras mais modernas. Assim, os conteúdos
específicos devem estar relacionados entre si, com os conteúdos estruturantes, com
outras disciplinas, com elementos científicos, tecnológicos e sociais.
Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos são contemplados na
disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre essas ciências
de referencia que compõem a área de ciências naturais, no processo pedagógico.
O professor deve provocar discussões, análises e reflexões, valorizando o
conhecimento empírico do aluno para chegar ao conhecimento historicamente produzido.
O laboratório (desde que não trabalhado por si só), aulas práticas,
pesquisas de campo e bibliográficas, entrevistas, problematizações, observações,
trabalhos de campo, visitas, projetos individuais e em grupos, palestras, fóruns, debates,
seminários, conversações, músicas, desenhos, maquetes, experimentos, relatórios,
dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, dentre
outros, são recursos que podem ser utilizados, evitando-se a forma reducionista de
repasse de livros didáticos. Comparações de acontecimentos científicos – passado,
presente e futuro – também devem estar entre as formas de convite para a
aprendizagem, assim como a utilização de slides, fitas VHS, DVDs, CDs, CD-Rons
educativos, softwers, livros e mimeógrafo, dentre outros.
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Os registros são importantes, mas que não sejam usados como cópia de
textos do livro ou do quadro, numa informação desprovida de motivo para incentivo ao
interesse do aluno, em aulas monótonas e cansativas.
No projeto Educação Com Ciência, alunos podem expor seus trabalhos a
nível estadual.
O projeto FERA – Festival de Arte da Rede Estudantil e o Portal
Educacional Dia-a-Dia Educação, também podem colaborar com o professor na
execução das suas aulas.
9.7.4 Conteúdo da Disciplina (em andamento)
9.8 EDUCAÇÃO FÍSICA
9.8.1 Apresentação Geral da Disciplina
A história da Educação Física está ligada às transformações sociais pelas
quais passou o Brasil. A disciplina já foi confundida com a prática da ginástica,
objetivando preceitos de moralidade. Essa prática foi reafirmada visando a formação do
cidadão, a promoção da saúde, do pudor e hábitos para a vida urbana. Teve suas
práticas fortemente influenciadas pela instituição militar e pela medicina, caracterizadas
por uma perspectiva pedagógica conformista. Serviu a uma visão mecanicista e
instrumental sobre o corpo. Com a popularização do esporte, este foi confundido com a
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Educação Física. Já serviu para a promoção de práticas políticas nacionalistas, visando a
doutrina para o pariotismo, para a hierarquia e a ordem. Também já visou a capacitação
para o mercado do trabalho e para a defesa da Pátria. O esporte ganhou ênfase
tecnicista centrado na competição e no movimento para a representação do país, nos
jogos olímpicos. Serviu aos princípios da psicomotricidade.
Agora, as Diretrizes Curriculares da disciplina buscam a formação de um
sujeito que reconheça o próprio corpo em movimento e também a sua subjetividade,
superando a visão fragmentada de homem. O corpo deve ser entendido sob as
abordagens: biológica,antropológica, sociológica, psicológica, fisiológica e política, dada a
sua constituição interdisciplinar.
É preciso compreender que a Educação Física é composta por interações
que se estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e
culturais dos povos. A disciplina não é apêndice das demais disciplinas e atividades
escolares.
Considerando a influência marcante do modo de produção capitalista nas
formas de pensar e agir sobre o corpo, o que tem efeitos diretos na prática pedagógica
da Educação Física, a disciplina tem como objeto de estudo, a cultura corporal ,
evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do
trabalho e as práticas corporais deles decorrentes.
9.8.2 Objetivos Gerais da Disciplina
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Proporcionar desenvolvimento cognitivo/motor, através de atividades de expressão
corporal;
Desenvolver no aluno o hábito de práticas saudáveis;
Conscientizar os alunos de que as aulas de Ed. Física, não são somente esporte e
sim o desenvolvimento do ser humano como um todo;
Estimular os alunos a criarem suas próprias regras em jogos recreativos;
Levar os educandos a desenvolverem de forma lúdica, a sua psicomotricidade;
Oportunizar o desenvolvimento de valores, para convivência em sociedade;
Despertar no educando o respeito às diversidades sociais, pela prática de
atividades físicas.
A Educação Física, tendo como objeto de estudo a cultura corporal, deve
ampliar a dimensão meramente motriz, considerando que o sujeito traz consigo, marcas
culturais e sociais que implicam na constituição de sua subjetividade e, portanto,em sua
expressividade corporal.
9.8.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
A disciplina oportunizara, alem da aprendizagem dos movimentos, a
aprendizagem para e sobre o movimento.
O estudo dessa disciplina oportunizara a integração e a reflexão da cultura
corporal do movimento, considerando a noção da corporalidade entendida como
expressão criativa e consciente do conjunto das manifestações corporais historicamente
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produzidas, explorando os conhecimentos já traduzidos pelos alunos e a potencialidade
formativa de cada um deles.
O planeja mento das aulas precederá o levantamento das experiencias e
conhecimentos já traduzidos pelos educandos.
A partir do conhecimento do seu corpo, o aluno compreenderá o seu “eu” e
a relacionar-se com o outro.
Dentre os princípios que abrangem o estudo da Educação Física, três se
destacam como importantes para que a aprendizagem seja significativa e entendida
como a aproximação entre o conhecimento do educando e o construído socialmente.
Tendo o aluno como objeto de estudo, o seu desenvolvimento motor, os
conteúdos, portanto, estarão voltados para as praticas de atividades que valorizem a
cultura corporal.
Assim, a Saúde será abordada e compreendida como construção que
requer uma dimensão histórico – politico e social; o Esporte será abordado e praticado
como esporte “da escola” e não “na escola” e será visto e tido como um meio e não como
um fim, cujos valores privilegiarão o coletivo e não como competitividade; os jogos
oportunizarão atividades prazerosos, que envolvam a partilha, negociações, confrontos,
estimulando a reflexão sobre as relações interpessoais; a ginastica será visto= e
praticada para que os educandos se conscientizem de seus benefícios e dos danos que
causam a prática inadequada; a dança contribuirá para o desenvolvimento, o
conhecimento e o ritmo do corpo, entendendo que cada gesto representa sua história,
sua cultura, num processo de relacionamento social; o lazer será estudado para
proporcionar reflexões a cerca do uso do tempo livre, com proposta de atividades
salutares, prazerosas que proporcionem desconcentração, alegria, socialização o que
contribui para o bem estar físico, mental e social do educando.
A educação ambiental está inserida ( ou deve estar) em todas as disciplinas,
relacionado especificamente à Educação Física educandos será oportunizado a vivência
e discuso através de aulas especificas sobre higiene e em que a mesma implica em
relação à preservação do meio ambiente, o uso racional da agua, conservação de
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mananciais do meio ambiente, o uso racional da agua,conservação de mananciais além
da harmonia em que o homem deve ter com o meio ambiente que a cerca,
concientizando-se da sua real importância.
Em relação à história e cultura afro, aos educandos será oportunizado o
resgate e vivência dessa cultura, através de danças, jogos, lutas,brincadeiras
contextualizando a desde suas raízes até a atualidade passando por transformações,
mudanças que influenciam de alguma forma no modo de vida, vestuário, atitudes no
indivíduo como um todo, mesmo por que o ser humano esta em constante aprendizado.
Recursos didáticos
• Quadro de Giz
• Quadra poliesportiva
• Campo de Futebol
• Bolas
• Cones
• Raquetes
• Mesa de Tênis
• Mesa de Pebolin
• TV pendrive
• Jornais
• Revistas
• Livros de Regras Esportivas
• Cordas
• Internet
• Radio (CD's)
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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Cada um dos conteúdos estruturantes será tratado sob uma abordagem
que contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos,
históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como elementos da subjetividade. .
ESPORTE
Ao trabalhar o conteúdo estruturante esporte, o professor deve estar atento,
em sua abordagem, aos determinantes histórico-sociais que veem o esporte como
expressão de disputas ideológicas, em que a técnica é a única possibilidade de fruição,
sem considerar a sua recriação.
Nestas Diretrizes, o esporte individual e coletivo é entendido como uma
atividade teórico-prática e um fenômeno social. Em suas várias manifestações e
abordagens, pode contribuir para aprimorar a saúde, bem como integrar os sujeitos em
suas relações sociais.
A profissionalização esportiva deve ser analisada criticamente, discutindo-
se com os alunos as consequências dos contratos de trabalho que levam à migração e à
desterritorialização prematura de meninos e meninas; as exigências de esforço e
resistência física levados a limites extremos; a exacerbação da competitividade etc.
Propiciar aos alunos o direito e o acesso à prática esportiva e adaptar o
esporte à realidade escolar devem ser ações cotidianas na rede pública. Os valores que
privilegiam os coletivos pressupõem o compromisso com a solidariedade e o respeito
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humano, a compreensão de que o jogo se faz a dois, e de que é diferente jogar com o
companheiro e jogar contra o adversário. (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p. 71).
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
Como conteúdo estruturante da disciplina de Educação Física, os
jogos,brinquedos e brincadeiras compor um conjunto de possibilidades que ampliam a
percepção e a interpretação da realidade. Ao respeitarem os combinados de um jogo, os
alunos também aprendem a se mover entre a liberdade e os limites, os próprios e os
estabelecidos pelo grupo. Além de seu aspecto lúdico, o jogo contribui para a discussão
das regras e da organização coletiva. As aulas de Educação Física contemplam variadas
formas de jogo, sem a subordinação de um sujeito sobre os outros. É interessante
reconhecer as formas particulares que os jogos, os brinquedos e as brincadeiras tomam
em distintos contextos históricos, de modo que cabe a escola valorizar pedagogicamente
as culturas locais e regionais que identificam determinada sociedade.
GINÁSTICA
Nas Diretrizes Curriculares, a ginástica deve dar condições ao aluno de
reconhecer as possibilidades de seu corpo, sem que esteja atrelado a uma prática
meramente competitiva, com movimentos obrigatórios, presos à perspectiva técnica dos
exercícios repetitivos. O tratamento dado à ginástica não deve reforçar os apelos da
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mídia, no que se refere à apologia do culto ao corpo, aos padrões estáticos e aos
cenários e materiais que afirmam ser essenciais a esta prática. ? importante entender
que a ginástica compreende uma gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de
animais, ginástica geral, até as esportivas: artística e rítmica. Ainda, deve-se considerar
a participação de todos, a criação espontânea de movimentos e coreografias, bem como
a utilização de espaços para suas práticas, que podem ocorrer em locais livres como
pátios, campos, bosques, por meio de materiais improvisados e/ou de acordo com a
realidade própria de cada escola.
LUTAS
As lutas constituem-se das mais variadas formas de conhecimento da
cultura humana, historicamente produzidas e repletas de simbologias. Ao abordar este
conteúdo, deve-se valorizar conhecimentos que permitam identificar valores culturais,
conforme o tempo e o lugar onde as lutas foram ou são praticadas. Por exemplo: as
chamadas artes marciais apresentam características distintas das lutas ocidentais. Nas
lutas orientais, a grande ênfase está na busca da felicidade interior e a realização plena
do espírito. Nas lutas ocidentais, o principal objetivo é dominar o adversário, conquistar a
vitória em qualquer competição (CARDOSO et. al., 2005). Deve-se esclarecer os alunos
acerca da função das lutas, inclusive quanto às transformações pelas quais passaram ao
longo dos anos. De fato, as lutas se distanciaram, em grande parte, da sua finalidade
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inicial ligadas às técnicas de ataque e defesa, com o intuito de autoproteção e combates
militares.
DANÇA
O tratamento dado à dança deve considerar que esta prática corporal reflete
os diversos aspectos culturais dos povos. É preciso entender a dança como uma
expressão corporal, isto é, uma manifestação da humanidade que se concretiza em
diferentes práticas, como nas danças típicas nacionais e regionais, folclóricas,entre
outras. Outra maneira de abordagem da dança, nesta perspectiva, seria problematizar a
forma como esta manifestação corporal tem se apropriado da erotização do corpo,
tornando-se um produto de consumo do público jovem. Em outro exemplo, propõe-se que
o professor desvele a forma como o funk se constituiu historicamente, qual seu
significado, suas principais características, vertentes e influências que sofre da sociedade
em geral.
9.8.4 Avaliação da Disciplina
A avaliação deve estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
com a finalidade de resgatar as experiências realizadas durante o processo de
aprendizagem. Tanto
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o professor quanto os alunos poderão verificar o trabalho realizado, identificando as
dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de reconhecer os acentos e
superar as dificuldades constatadas.
O professor deve buscar conhecer as experiencias individuais e coletivas
vindas das diferentes realidades dos alunos problematizando-as. A partir dai surge a
primeira fonte de avaliação possibilitando ao professor reconhecer as experiencias
corporais e os atendimentos prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que sera
desenvolvido. Podendo ser feito de varias maneiras. Dialogo em grupo, dinâmica, jogos...
O professor realiza com seus alunos uma reflexão critica sobre o que foi
trabalhado. Isso pode ocorre de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o
debate e a expressão corporal, nesse momento é fundamental desenvolver estratégias
referentes a expressão dos alunos sobre aquilo que aprenderam.
9.8.5 Conteúdo da Disciplina (em andamento)
9.9 MATEMÁTICA
9.9.1 Apresentação Geral da Disciplina
Considerando-se o seu histórico, pode-se dizer que a Matemática nasceu
por volta de 2000 a.C. Surgiu proveniente da capacidade humana de reconhecer e
comparar grandezas.
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Foi na Grécia, nos séculos VI e V a.C. que a Matemática emergiu como
ciência sob duas concepções que influenciam até agora, as tendências no ensino: a
pitagórica e a platônica.
No início, era abordada uma Matemática abstrata, distante das indagações
sobre a existência de uma ordem universal.
Passou depois, a ser um ensino baseado na memorização e na repetição,
ministrado de forma clássica e enciclopédica.
No século V d. C. a Matemática ganhou caráter religioso porque objetivava
entender os cálculos do calendário litúrgico e determinar as datas religiosas.
Com o surgimento das escolas, aparece a Matemática das constatações
empíricas, cuja concepção visa à organização das ideias. E surge, no século XV, a
Matemática experimental que contribuiu na descoberta de novos conhecimentos.
Mais tarde, as descobertas matemáticas contribuíram para uma fase de
grande progresso científico e econômico. Os procedimentos mostravam uma concepção
mecanicista de mundo.
Para atender aos processos da industrialização, surge o rigor dos métodos
e uma matemática de caráter técnico, para preparar estudantes para as academias
militares, para as engenharias e demais construções, surgindo a Matemática Elementar e
a Matemática Superior.
Com o movimento da Escola Nova surge a concepção empírico-ativista que
visa o desenvolvimento da criatividade, das potencialidades e interesses do indivíduo.
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A tendência formalista clássica prevaleceu no ensino até os anos de 1950.
O conteúdo era transmitido visando a repetição e a memorização.
Após a década de 1950, salienta-se a tendência formalista moderna. Era a
Matemática Moderna, cujo ensino era centrado no professor que apresentava os
conteúdos enfatizando o uso preciso da linguagem matemática.
A tendência tecnicista no ensino da Matemática visava a preparação do
indivíduo para ser útil e servir ao sistema. Era a memorização de princípios e fórmulas.
Vem depois, a tendência construtivista em que o conhecimento matemático
resultava de ações interativas e reflexivas.
Outra tendência foi a socioetnico cultural, cujo conhecimento matemático
era um saber prático, relativo, não universal e dinâmico; privilegiava a troca de
conhecimento entre professor e aluno.
Surge depois, a tendência histórico-crítica que concebia a Matemática como
um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para atender necessidades sociais e
teóricas; oportunizava ao aluno atribuir sentido e significado às ideias matemáticas.
A partir de 2003, surgem as presentes Diretrizes Curriculares que resgatam
importantes considerações a respeito de abordagens sobre o ensino e a aprendizagem
da Matemática.
No início do século XX educadores já se preocupavam com a necessidade
de compreensão de como acontecia o ensino da Matemática. Agora, as posturas
didático-pedagógicas, visando a aprendizagem, estão voltadas para uma prática
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distanciada do repasse de conteúdos com autoritarismo, sem espaço para que o aluno
desenvolva seu raciocínio lógico-matemático participando do processo.
Temos, hoje, uma Educação Matemática voltada para a aprendizagem
significativa, em que o aluno analisa, conclui, compara, desenvolve o seu raciocínio em
aulas contextualizadas e em situação real de cálculo.
Trata-se de uma disciplina que engloba muitos saberes, por isso deve estar
alicerçada por uma prática sempre dinâmica e abrangente. Este campo de observação
prevê a formação do estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações
sociais.
O professor deve fundamentar sua ação docente na reflexão que concebe a
Ciência Matemática como uma atividade humana que se encontra em construção,
considerando a relevância social do ensino, da mesma forma que considera as
características cognitivas do aluno.
A disciplina tem como objeto de estudo as formas espaciais e as
quantidades, construídas historicamente.
9.9.2 Objetivos Gerais da Disciplina
Fazer com que o aluno construa valores e atitudes para a sua formação
como ser humano, como cidadão, como homem público.
Formar o cidadão crítico, capaz de agir e interagir com autonomia e
discernimento nas suas relações sociais.
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Oportunizar o desenvolvimento da raciocínio lógico de modo que o
educando utilize-se dos recursos matemáticos em qualquer situação com desenvoltura e
eficiência.
9.9.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
Os conteúdos serão trabalhados de forma articulada para garantir a
abordagem significativa dos mesmos, considerando-se que qualquer assunto ou questão
matemática abordados, o são para suprir necessidades práticas, ligadas a interesses e
necessidades pessoais ou coletivas
Repasse de conteúdos estanques, desarticulados e distantes de situações
vivenciadas fazem pare de um passado e agora só se explicam por descompromissos
profissionais e práticas docentes ociosas. Não se encontra mais razão para abordagens
isoladas dos conteúdos matemáticos.
Os alunos deverão ser instigados a participar indagando, investigando,
calculando, concluindo, comparando, interpretando soluções na linguagem do mundo
real, No lugar de exercícios estanques, desarticulados, deve prevalecer a
problematização que traz para a sala de aula, o cotidiano social e cultural do aluno.
O ensino da Matemática contemplará propostas de atividades que envolvam
a generalização, a representação, o uso de gráficos e tabelas, num processo de
descobertas e de aplicabilidade nas várias situações postas pela modernidade, pela
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tecnologia, preparando o indivíduo para o mundo do trabalho, para o poder de
discernimento , sempre num processo de descobertas e confronto entre teoria e prática.
No Paraná, o professor tem à sua disposição o site da disciplina de
Matemática; http://www.matemática.pr.gov.br e o Portal Dia-a-Dia Educação, como
recursos que auxiliam na abordagem da Matemática aplicada ao cotidiano tecnológico.
Ao aluno deve ser oportunizado, também, entender como o conhecimento
matemático é construído historicamente e por isso, sempre dinâmico, cuja ciência é
construída pelas dúvidas, pelos questionamentos.
Entende-se por conteúdos estruturantes os que dão origem aos demais, são
os referenciais para que sejam elencados os conteúdos das quatro séries. Os conteúdos
estruturantes parra o Ensino Fundamental, em Matemática, são: Números, Operações e
Algebra, Medidas, Geometria e Tratamento da Informação.
Eles serão trabalhados de forma articulada, porque todos se interligam e
mantêm uma interdependência que precisa ser considerada para a compreensão e
aplicação das grandezas matemáticas
Ao trabalhar com Números, o professor terá como meta, no campo da
aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações concretas
relacionadas ao conceito de quantidades, sendo estas, estudadas e compreendidas
através das diversas formas de abordagem para a compreensão do significado da
notação numérica, através de classificações e seriações, contagem decimal, operações e
algorítimos, relações, decomposições, história dos números ( formas de registro e
contagens através dos tempos).
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As quatro operações serão estudadas, principalmente, por meio de
situações-problemas, sendo oportunizado a correlação com o cotidiano do aluno e o
estímulo aos cálculos por estimativa. O aluno vai calcular compreendendo todas as
relações existentes entre as operações, buscando desenvolver, também, o raciocínio
proporcional, utilizando a estatística e a problematização. Análises e aplicações de
tabelas e gráficos, sempre trabalhados a partir de situações do cotidiano ou em situação
real, a partir de análises do desenvolvimento da memória é um recurso que deve ser
estimulado. Porém é preciso refletir sobre o modo como isso é feito, uma vez que
memorizar e decorar são coisas distintas. Decorar significa reproduzir algo de forma
mecânica; memorizar é apropriar-se de algo relacionando-o às diversas situações de
aplicabilidade. Decorar é reproduzir, memorizar é compreender.
A tabuada deve ser memorizada e compreendida, através da sua
reconstrução. É importante que o aluno tenha oportunidades de consultá-la para resolver
seus cálculos, atividade esta que lhe garante mais a alegria do acerto e a necessária
memorização, principalmente nas quintas séries.
História das Medidas para mais facilmente entender a sua forma de
aplicabilidade agora. As medidas estão intimamente ligadas aos conteúdos de
numeração e geometria. Começando pela comparação, os alunos chegarão às unidades
padrão. Frações, números, geometria cálculos com inteiros e decimais são conteúdos a
serem articulados nessa abordagem, sempre de forma significativa e o mais interessante
possível.
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Estudando a Geometria problematizada a partir da realidade, o aluno
explorará o espaço e só depois fará as respectivas representações, sempre lidando com
a problematização que aguça o poder cognitivo. Ao aluno será oportunizado o manuseio
de materiais usados em geometria; objetos com forma de cone, cilindro, pirâmide, os
poliedros. Fixará conceitos sobre planificação e dimensões, sempre analisando materiais
concretos.
Todos esses procedimentos são para garantir que possíveis lacunas na
aprendizagem deixem de existir.
A informação esta cada dia mais, fazendo parte da nossa realidade, nos
diferentes meios de comunicação e vem repleta de situações matemáticas. E a utilização
da linguagem da informação, no ensino fundamental, amplia as possibilidades do aluno,
de compreender a dinâmica da sociedade.
A abordagem dos conteúdos específicos transitam por todas as tendências
da Educação Matemática, através da necessária articulação.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA:
Os Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de
forma articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos
conceitos pertinentes à disciplina de Matemática. As tendências metodológicas
apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos
metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos
propostos neste nível de ensino, numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de
cada aluno, quer sejam adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes
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conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser
aprofundados e sistematizados, ampliando-os e generalizando-os. É importante a
utilização de recursos didáticos-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de
aprendizagem.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA:
Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio, deverão ser
abordados articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino
fundamental e também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de
Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico
para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando
desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa
intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações
matemáticas, bem como as diferentes representações e conversões através da
linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de
recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor
objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos
conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da
própria ciência matemática.
Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica
para resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como
nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.
9.9.4 Conteúdo da Disciplina (em andamento)
9.10 DISCIPLINAS EXCLUSIVAS DO ENSINO MÉDIO - EJA
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9.10.1 Biologia
9.10.1.1 Apresentação Geral da Disciplina
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno Vida. Os
conhecimentos dessa disciplina, no Ensino Médio, resultam dos modelos teóricos
elaborados pelo Homem, que evidenciam o esforço para entender, explicar, usar e
manipular os recursos naturais; não preveem a contemplação da natureza em si e nem a
abordagem linear dos fenômenos biológicos porque estão sob as influências religiosas,
econômicas, políticas e sociais, as quais impulsionaram a construção desses
conhecimentos, em diferentes momentos históricos caracterizados pelas transformações
da sociedade.
Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Biologia permitem
conceituar Vida em diferentes momentos da história e auxiliar o entendimento das
grandes problemáticas da contemporaneidade como construção humana.
Os conteúdos estruturantes são:
– Organização dos Seres Vivos
– Mecanismos Biológicos
– Biodiversidade
– Manipulação Genética
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São conteúdos interdependentes e devem ser abordados de forma
integrada. Objetivam desenvolver a capacidade dos educandos em buscar explicações
científicas para os fatos, através de posturas críticas, referenciada pelo conhecimento
científico, por meio de saber questionador e reflexivo.
9.10.1.2 Objetivos Gerais
Fazer com que os alunos entendam a Biologia, mostrando-a no seu
cotidiano, a importância do seu conhecimento para a vida, mostrando que a Biologia está
a sua volta.
9.10.1.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
O objeto de estudo da Biologia é o “fenômeno Vida” em toda a sua
diversidade e em todas as suas manifestações. Estudando as diferentes formas de vida,
os alunos reforçarão a aprendizagem de que elas estão sujeitas a transformações que
ocorrem no tempo e no espaço, sendo transformadas e transformadoras no e do
ambiente. A busca do conhecimento em Biologia oportunizará análise e reflexão de
questões polmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de
recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção
humana no ambiente. Será analisada a dinâmica dos ecossistemas e o modo como a
Natureza se comporta e a vida se processa. Refletindo os alunos buscarão explicações
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para os fatos científicos, entendendo os aspectos positivos e negativos da ciência e da
tecnologia. O conjunto de saberes que o aluno traz será considerado o ponto de partida
para o processo ensino-aprendizagem. As aulas serão dinâmicas, interessantes,
produtivas, mediadas pela abordagem significativa dos conteúdos e adequadas à
realidade do aluno da EJA. A disciplina será trabalhada de forma contextualizada,
permitindo a inter-relação dos conteúdos entre si e com as diferentes situações vividas
e/ou presenciadas no dia a dia, com o cuidado para evitar a redução desses conteúdos
apenas à sua aplicação prática, deixando de lado o saber acadêmico. Nas propostas de
atividades será oportunizado aos alunos lidar com a problematização que instiga a busca
de soluções. Experimentos e práticas realizadas em laboratório farão parte das propostas
de trabalho, porém não serão negligenciados eventos e situações da vida dos alunos.
Estudando Biologia os alunos adquirirão capacidade de resolver problemas que atinjam
direta ou indiretamente, sua perspectiva de futuro.
9.10.1.4 Conteúdo da Disciplina
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação
Organização dos Seres
Vivos
Mecanismos Biológicos
1- Classificação dos Seres
Vivos: critérios taxonômicos
e filogenéticos
Espera-se que o aluno:
– Identifique e compare as
características dos
diferentes grupos de
Seres Vivos;
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Biodiversidade
Manipulação Genética
2- Sistemas Biológicos:
anatomia, morfologia,
fisiologia
3- Mecanismos de
desenvolvimento
embriológico
4- Mecanismos Celulares
biofísicos e bioquímicos
5- Teorias Evolutivas
6- Transmissão das
Características Hereditárias
7- Dinâmica dos
– Estabeleça as
características
específicas dos
microrganismos, dos
organismos vegetais e
animais , e dos virus;
– Classifique os seres
vivos quanto ao número
de células (unicelular e
pluricelular), tipo de
organização celular
(procarionte e
eucarionte), forma de
obtenção de energia
(autótrofo e heterótrofo),
e tipos de reprodução
(sexuada e assexuada);
– Reconheça e
compreenda a
classificação filogenética
(morfológica, estrutural e
molecular) dos seres
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Ecossistemas
Organismos Geneticamente
Modificados
vivos;
– Compreenda a anatomia,
a morfologia, a fisiologia
e a embriologia dos
sistemas biológicos
(digestório, reprodutor,
cardiovascular,
respiratório, endócrino,
muscular, esqulético,
excretor, sensorial e
nervoso);
– Identifique a estrutura e
o funcionamento das
organelas
citoplasmáticas;
– Reconheça a
importância e identifique
os mecanismos
bioquímicos e biofísicos
que ocorram no interior
das células;
– Compreenda os
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mecanismos de
funcionamento de uma
célula: digestão,
reprodução,
respiração,excreção,
sensorial, transporte de
substâncias;
– Compare e estabeleça
diferenças morfológicas
entre os tipos celulares
mais frequentes nos
sistemas biológicos
(histologia);
– Reconheça e analise as
diferentes teorias sobre a
origem da vida e a
evolução das espécies;
– Reconheça a
importância da estrutura
genética para
manipulação da
diversidade dos seres
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vivos;
– Compreenda o processo
de transmissão das
características
hereditárias entre os
seres vivos;
– Identifique os fatores
bióticos e abióticos que
constituem os
ecossistemas e as
relações existentes entre
estes;
– Compreenda a
importância e valorize a
diversidade biológica
para manutenção do
equilíbrio dos
eplicação/utilização;
– Compreenda a evolução
histórica da construção
dos conhecimentos
biotecnológicos
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aplicados à melhoria da
qualidade de vida da
população e à solução
de problemas socio-
ambientais;
– Relacione os
conhecimentos
biotecnológicos às
alterações produzidas
pelo homem na
diversidade biológica;
– Analise e discuta
interesses econômicos,
políticos, aspectos éticos
e bioéticos da pesquisa
científica que envolvem a
manipulação genética e
os ecossistemas;
– Reconheça as relações
de interdependência
entre os seres vivos e
destes com o meio em
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que vivem;
– Identifique algumas
técnicas de manipulação
do material genético e os
resultados decorrentes
de sua
aplicação/utilização;
– Compreenda a evolução
histórica da construção
dos conhecimentos
biotecnológicos
aplicados à melhoria da
qualidade de vida da
população e à solução
de problemas socio-
ambientais;
– Relacione os
conhecimentos
biotecnológicos às
alterações produzidas
pelo homem na
diversidade biológica;
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– Analise e discuta
interesses econômicos,
políticos, aspectos éticos
e bioéticos da pesquisa
científica que envolvem a
manipulação genética.
9.10.2 FÍSICA
9.10.2.1 Apresentação Geral da Disciplina
A disciplina de Física tem como objeto de estudo o Universo em toda a sua
complexidade. Os conhecimentos apresentados aos estudantes do Ensino Médio, são
modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender a Natureza.
As Diretrizes Curriculares buscam construir um ensino de Física centrado
em conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes a uma reflexão sobre o
mundo da ciência, sob a perspectiva de que esta não é somente fruto da racionalidade
científica porque o conhecimento científico é uma construção humana com significado
histórico e vinculado a interesses sociais, econômicos, culturais e políticos. Assim, a
abordagem dos conteúdos da disciplina, bem como sua seleção, levarão em
consideração a sociedade e o contexto histórico em que o conhecimento é produzido.
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Os conteúdos estruturantes propostos para o ensino da disciplina têm base
na evolução histórica das ideias e dos conceitos de Física. São eles:
– Movimentos
– Termodinâmica
– Electromagnetismo
9.10.2.2 Objetivos Gerais da Disciplina
Fazer com que o aluno, compreenda a Física como o todo, mostrando que ela está
no seu cotidiano e nas suas ações. Mostrando que a Física esta a sua volta.
9.10.2.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
No trabalho pedagógico, deverá ser considerada a realidade
socioeconômica e cultural da região onde se situa a escola, para contextualizar os
conteúdos e oportunizar aos estudantes a ampliação das construções e significados no
acesso ao conhecimento científico.
O professor deverá considerar os conhecimentos prévios dos alunos, pois
no dia-a-dia estes desenvolvem concepções espontâneas e as trazem para a escola
quando iniciam seus processos de aprendizagem. Deverá também, o professor lançar
olhos críticos sobre o livro didático, atentando para a ênfase que eles dão aos aspectos
quantitativos, em prejuízo dos conceituais, privilegiando a resolução de problemas,
242
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quando o que se deve ter em alta consideração nas práticas pedagógicas, são as
diversas relações com outros tópicos da própria Física e de outros campos de
conhecimento.
O Ensino Médio deve assegurar o acesso à compreensão conceitual e ao
formalismo próprio deste campo do conhecimento, essencial para o desenvolvimento de
uma cultura científica. Por isso a pesquisa é prática defendida pelas Diretrizes
Curriculares, entendendo que o conhecimento advindo dela possibilita ao professor
posicionar-se autonomamente e ocupar o centro do processo ensino-aprendizagem, indo
além das possibilidades apresentadas por um livro. Modelos científicos são também
muito oportunos, uma vez que o conhecimento científico também é expresso através
deles, porém ao abordá-lo deve entender e atentar para as ideias e argumentos que
levaram à sua construção.
A linguagem matemática na Física é importante, mas é preciso atentar para
o fato de que a resolução de problemas deve permitir que o estudante elabore hipóteses
além das solicitadas pelo exercício.
A história da Ciência a ser abordada, deve mostrar que não neutralidade da
produção científica, seus aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, como uma
construção humana que é.
As atividades experimentais como recurso didático colaboraram para uma
melhor compreensão acerca dos fenômenos físicos. Ao propor atividades experimentais,
o professor deverá assumir postura questionadora , lançando dúvidas para que o aluno
explicite suas ideias, as quais serão problematizadas pelo professor.
243
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Ao trabalhar textos no ensino de Física, o professor terá cuidado com
relação à escolha e ter clareza sobre a natureza dos mesmos. Perguntas lançadas a
partir das leituras devem instigar reflexões a respeito dos saberes divulgados no texto,
respostas diretas serão evitadas.
Qualquer que seja a atividade, o professor deve ter claro a necessidade de
oportunizar a construção do conhecimento e desempenhar seu papel na democratização
desse conhecimento.
9.10.2.4 Conteúdo da Disciplina
Conteúdo Estruturante: MOVIMENTO
Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação
Momentum e inércia
Conservação de quantidade de movimento
(momentum)
Variação de quantidade de movimento =
impulso
2ª Lei de Newton
Do ponto de vista clássico, o conceito de
momentum implica na concepção de
intervala de tempo, deslocamento,
referências e o conceito de velocidade.
Espera-se que o aluno:
- formule uma visão geral da ciência
(Física), presente no final do Século XlX e
compreenda a visão de mundo dela
decorrente;
244
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3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio - compreenda a limitação do modelo
clássico no estudo dos movimentos de
partículas subatômicas, a qual exige outros
modelos físicos e outros princípios (dentre
eles o da incerteza);
- perceba do ponto de vista relativístico e
quântico, a necessidade de redefinir o
conceito de massa inercial, espaço e tempo
e, como consequência, um conceito básico
de mecânica clássica: trajetória;
- compreenda o conceito de massa nas
translações, como uma construção
científica ligada à concepção de força,
entendendo-a do ponto de vista clássico,
como uma resistência à variação do
movimento e o momentum como uma
medida dessa resistência (translação);
- compreenda o conceito de momento de
inércia nas rotações, como a dificuldade
apresentada pelo objeto ao giro,
relacionando esse conceito à massa do
objeto e à distribuição desta massa em
245
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relação ao eixo de rotação, ou seja: que a
diminuição do momento de inércia implica
num aumento de velocidade de giro e vice-
versa;
- associe força à variação da quantidade de
movimento de um objeto ou de um sistema
(impulso), à variação da velocidade de um
objeto (aceleração ou desaceleração) e à
concepção de massa e inércia;
- entenda a variação das medidas das
grandezas (velocidade, quantidade de
movimento etc.) como dependentes do
referencial e, de natureza vetorial;
- perceba, em seu cotidiano, movimentos
simples que acontecem devido a
conservação de uma grandeza ou
quantidade, neste caso a conservação da
quantidade de movimento translacional ou
linear;
- compreenda a conservação da
quantidade de movimento para os
movimentos rotacionais;
246
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- perceba a influência da dimensão de um
corpo no seu comportamento perante a
aplicação de uma força em pontos
diferentes deste corpo;
- aproprie-se da noção de condições de
equilíbrio estável e instável;
- reconheça e represente as forças de
ação e reação nas mais diferentes
situações.
Energia e Princípio da Conservação da
Energia
Espera-se que o estudante perceba a ideia
de conservação de energia como uma
construção humana, originalmente
concebida no contexto da termodinâmica,
como um dos princípios fundamentais da
física e a amplitude do princípio de
conservação de energia, aplicados em
todos os campos de estuda da Física, bem
como outros campos externos à Física.
Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se
que ele:
- conceba a energia como uma entidade
física que pode se manifestar de diversas
247
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formas e, no caso da energia mecânica, em
energia cinética, potencial elástica e
potencial gravitacional;
- perceba o trabalho como uma grandeza
física relacionada transformação/variação
de energia;
- compreenda a potência como medida de
eficiência de um sistema físico, ou seja:
entenda com que rapidez no tempo
ocorrem as transformações de energia,
indicada pela grandeza física potência.
Gravitação Espera-se que o estudante compreenda a
Lei da Gravitação Universal como uma
construção científica importante, pois
unificou a compreensão dos fenômenos
celestes e terrestres, cujo resultado
sintetiza uma concepção de espaço,
matéria e movimento, desde os primeiros
estudos sobre a natureza, até Newton.
Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se
que ele:
- associe a gravitação com as leis de
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Kepler;
- identifique a massa gravitacional
diferenciando-a da massa inercial, do ponto
de vista clássico;
- compreenda o contexto e os limites do
modelo newtoniano tendo em vista a teoria
da relatividade geral.
9.10.3 QUÍMICA
9.10.3.1 Apresentação Geral da Disciplina
A abordagem dos conteúdos no ensino de Química será norteada pela
construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos e vinculada a
contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, objetivando formar alunos
que se apropriem dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre
o meio em que está inserido, compreendendo algumas dinâmicas do mundo, para mudar,
se necessário, sua atitude em relação a ele.
O ensino de Química, que tem como objeto de estudo as Substâncias e os
Materiais, deve também, oportunizar a busca de relações da Química com a sociedade e
a tecnologia.
249
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A seleção dos conteúdos estruturantes para o ensino de Química está
fundamentada no estudo da história da Química e da disciplina escolar. São eles:
– Matéria e sua Natureza
– Biogeoquímica
– Química Sintética
A tríade Composição, Propriedades e Transformações, sustenta o objeto de
estudo de Química e deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e
questionem a ciência do seu tempo.
9.10.3.2 Objetivos Gerais da Disciplina
Fazer com que o aluno compreenda a química no todo, comparando-a no
seu dia a dia, e suas ações, mostrando que a química está a sua volta.
9.10.3.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
O conhecimento químico, como todos os demais saberes, está em
constante transformação e ocorre em função das necessidades humanas, portanto,
inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.
Na sala de aula, a abordagem do ensino de Química está voltada para a
construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, evitando-se que os
250
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alunos apenas memorizem e/ou definam conceitos. Será oportunizada a compreensão do
conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de
química, este será construído com a ajuda de outros conceitos envolvidos.
As Diretrizes Curriculares propõem que a compreensão e a apropriação do
conhecimento químico aconteçam por meio do contado do aluno com o objeto de estudo
da Química: as substâncias e os materiais, numa relação dialógica, em que a
aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do conhecimento
científico, através de atividades de atividades de experimentação que deve oportunizar a
reflexão e a problematização. Portanto, o aluno será levado a compreender os conceitos
científicos para entender dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele.
Cabe ao professor criar situações de aprendizagem que levem o aluno a pensar mais
criticamente sobre o mundo, sobre os problemas ambientais. O meio ambiente está
intimamente ligado à Química, o que leva os questionamentos sobre o lado “bom e mau”
da mesma, e isso deve ser levantado questionando, analisando em sala de aula. O
alunado precisa desenvolver atitudes de comprometimento consciente com a vida no
planeta.
A análise histórica e crítica de como, por que, onde, a serviço de quem e do
quê essa disciplina escolar e essa ciência surgira e se estabeleceram, dará ao professor
condições de enriquecer debates oportunos.
9.10.3.4 Conteúdo da Disciplina
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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de Avaliação
Matéria e Sua Natureza
Biogeoquímica
Química Sintética
MATÉRIA
Constituição da matéria
Estados de agregação
Natureza elétrica da matéria
Modelos atômicos
(Rutherford, Thomson,
Dalton,Bohr...)
Estudo dos metais
Tabela periódica
SOLUÇÃO
Substância: simples e
composta
Misturas
Modelos de Separação
Solubilidade
Concentração
Forças intermoleculares
Temperatura e pressão
Espera-se que o aluno:
- entenda e questiona a
Ciência do seu tempo e os
avanços tecnológicos na
área da Química;
- construa e reconstrua o
significado dos conceitos
químicos;
-problematize a construção
dos conceitos químicos;
- tome posições frente às
situações sociais e
ambientais desencadeadas
pela produção do
conhecimento químico;
- compreenda a constituição
química da matéria a partir
dos conhecimentos sobre
modelos atômicos, estados
de agregação e natureza
elétrica da matéria;
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Densidade
Dispersão e suspensão
Tabela periódica
VELOCIDADE DAS
REAÇÕES
Reações químicas
Lei das reações químicas
Representação das reações
químicas
Condições fundamentais
para a ocorrência das
reações químicas:
Natureza dos reagentes,
contato entre os reagentes,
teoria de colisão
Fatores que interferem na
velocidade das reações:
superfície de contato,
temperatura, catalisador,
concentração dos
reagentes, inibidores
- formule o conceito de
soluções a partir dos
desdobramentos deste
conteúdo básico,
associando substâncias,
misturas, métodos de
separação, solubilidade,
concentração, forças
intermoleculares etc;
- identifique a ação dos
fatores que influenciam a
velocidade das reações
químicas, representações,
condições fundamentais
para ocorrência, lei da
velocidade, inibidores;
- compreenda o conceito de
equilíbrio químico a partir
dos conteúdos específicos:
concentração, relações
matemáticas e o equilíbrio
químico, deslocamento de
253
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Lei da velocidade das
reações químicas
Tabela periódica
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Reações químicas
reversíveis
Concentração
Relações matemáticas e o
equilíbrio químico
(constante de equilíbrio)
Deslocamento de equilíbrio
(princípio de Le Chatelier):
concentração, pressão,
temperatura e efeito dos
catalizadoresEquilíbrio químico em meio
aquoso (pH, constante de
ionização, Ks)
Tabela periódica
LIGAÇÃO QUÍMICA
equilíbrio, concentração,
pressão, temperatura e
efeito dos catalizadores,
equilíbrio químico em meio
aquoso;
- entenda as reações
químicas como
transformações da matéria e
nível
microscópio,associando os
conteúdos específicos
elencados para esse
conteúdo;
- reconheça as reações
nucleares entre as demais
reações químicas que
ocorrem na natureza,
partindo dos conteúdos
específicos que compõem
esse conteúdo básico;
- diferencie gás de vapor, a
partir dos estudos físicos da
254
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Tabela periódica
Propriedade dos materiais
Tipos de ligações químicas
em relação às propriedades
dos materiais
Solubilidade e as reações
químicas
Interações intermoleculares
e as propriedades das
substâncias moleculares
Ligações de hidrogênio
Ligações metálicas
( elétrons semi-livres)
Alotropia
REAÇÕES QUÍMICAS
Reações de oxi-redução
Reações exotérmicas e
endotérmicas
Diagramas das reações
matéria, propriedades dos
gases, modelo de partículas
e as leis dos gases;
- reconheça as espécies
químicas, ácidos, bases,
sais e óxido em relação a
outra espécie com a qual
estabelece relação.
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exotérmicas e endotérmicas
Variação de entalpia
Calorias
Equações termoquímicas
Lei de Hess
Entropia e energia livre
Calorimetria
Tabela periódica
RADIATIVIDADE
Modelos atômicos
( Rutherford)
Elementos químicos
(radioativos)
Tabela periódica
Reações químicas
Velocidades das reações
Emissões radioativas
Leis da radioatividade
Cinética das reações
químicas
256
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Fenômenos radioativos
(fusão e fusão nuclear)
GASES
Estados físicos da matéria
Tabela periódica
Propriedades dos gases
( densidade/difusão e
efusão,
pressão x temperatura,
pressão x volume e
temperatura x volume
Modelos de partículas para
os materiais gasosos
Misturas gasosas
Diferença entre gás e vapor
Leis dos gases
FUNÇÕES QUÍMICAS
Funções orgânicas
257
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Funções inorgânicas
Tabela periódica
9.10.4 FILOSOFIA
9.10.4.1 Apresentação Geral da Disciplina
A filosofia enquanto disciplina, apresenta-se atualmente, embasada nas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
A organização do ensino da disciplina é feita por meio dos seguintes
conteúdos estruturantes:
– Mito e Mitologia
– Teoria do Conhecimento
– Ética
– Filosofia Política
– Filosofia da Ciência
– Estética
Estes conteúdos consideram a amplitude da Filosofia e oportunizam o
estímulo ao trabalho da meditação intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos
258
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conceitos e das suas relações históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia
e permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultantes.
As DCEs propõem que o ensino dessa disciplina seja um espaço para
criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que
encorajam a criação e ressignificação de conceitos.
O estudo da Filosofia prevê quatro momento do ensino: a mobilização para
o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.
9.10.4.2 Objetivos Gerais da Disciplina (em andamento)
9.10.4.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme
ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma
música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo
filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o
conhecimento.
A seguir, iniciasse o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a
investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não
possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico.
259
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A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando
professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o
conteúdo.
É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização −
filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de
aprendizagem.
Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o
qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a
experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos
clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico,
com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já
elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a
vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação
também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à
sua própria realidade.
Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados a partir da História da
Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o
estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O
texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o
problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que
260
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ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa
sociedade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a
elaborar um texto, no qual terá condições de discutir e comparar ideias e conceitos de
caráter criativo e de socializá-los. A atividade filosófica própria do Ensino Médio, a criação
de conceitos, encerra-se basicamente no desenvolvimento dessas condições.
Após esse exercício, o estudante terá condições de perceber o que está e o
que não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes,
discurso ideológico, de modo que ele cria a possibilidade de argumentar filosoficamente,
por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico.
É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades
investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dando-
lhe um caráter dinâmico e participativo.
Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um
planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a
fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos.
Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para
estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e
possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto nestas
Diretrizes.
261
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Nessa perspectiva, sabe-se de onde se parte no ensino de Filosofia e é
possível se surpreender com os resultados obtidos ao final do processo. O planejamento
deve impedir que as aulas caiam no vazio e nos prováveis desastres do espontaneísmo.
O Livro Didático Público de Filosofia desenvolve conteúdos básicos a partir
de recortes dos conteúdos estruturantes propostos por estas Diretrizes, e possibilita o
trabalho com os quatro momentos do ensino de Filosofia: a mobilização para o
conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Esse livro,
que tem como objetivo auxiliar professores e estudantes para que o ensino de Filosofia
se faça com conteúdo filosófico, foi concebido para ser um ponto de partida e nunca um
fim em si mesmo.
Além dele, muitos outros recursos poderão ser aproveitados para enriquecer
a investigação filosófica, como, por exemplo, a consulta ao acervo da Biblioteca do
Professor e à Antologia de Textos Filosóficos, disponíveis em todas as escolas de Ensino
Médio do Estado do Paraná, além de outras fontes. Ou, ainda, o professor poderá
pesquisar e explorar os recursos de estudo e pesquisa disponíveis no Portal Dia-a-dia
Educação.
9.10.4.4 Conteúdo da Disciplina
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS
CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Mito e Filosofia Saber mítico Espero que o estudante
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Teoria do Conhecimento
Ética
Filosofia política
Filosofia da Ciência
Saber filosófico
Relação mito e filosofia
Atualidade do mito
O que é Filosofia?
Possibilidade do
conhecimento
As formas de conhecimento
O problema da verdade
A questão do método
Conhecimento e lógica
Ética e moral
Pluralidade ética
Ética e violência
Razão, desejo, vontade
Relações entre comunidade
e poder
Liberdade e igualdade
política
Política e ideologia
compreenda, pense e
problematize os conteúdos
básicos dos conteúdos
estruturantes, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados.
Formule respostas em
tomadas de posição, de
forma escrita e oral.
Argumente e crie conceitos.
Construa ideias com caráter
inusitado e criativo.
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Estética
Esfera pública e privada
Cidadania formal e
participativa
Concepções de ciências
A questão do método
científico
Contribuições e limites da
ciência
Ciência e ideologia
Ciência e ética
Natureza da arte
Filosofia e arte
Categorias estéticas – feio,
belo, sublime, trágico,
grotesco, gosto etc.
Estética e sociedade
9.10.5 SOCIOLOGIA
9.10.5.1 Apresentação Geral da Disciplina
264
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A Sociologia surgiu com os movimentos de afirmação da sociedade
industrial, tendo como legado mais notável, na análise de Florestan Fernandes (1960), o
alargamento da percepção social para além dos limites do sancionado pela tradição, pela
religião ou pela metafísica.
Conforme orientam as Diretrizes Curriculares, o ensino da Sociologia está
fundamentado nos seguintes conteúdos estruturantes que inter-relacionam muitos
fenômenos sociais:
– O Processo de Socialização e as Instituições Sociais
– Cultura e Indústria Cultural
– Trabalho, Produção e Classes sociais
– Poder, Política e Ideologia
– Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
O ensino da disciplina tem como objeto de estudo as relações que se
estabelecem no interior dos grupos na sociedade. Deve recusar qualquer espécie de
síntese teórica ou reducionismo sociológico, deve tratar pedagogicamente a
contextualização histórica e política das teorias, seguindo o rigor metodológico que a
ciência requer.
A abordagem dos conteúdos e a avaliação dos processos ensino-
aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia Crítica, cujas teorias e práticas
265
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permitem compreender as problemáticas sociais concretas e contextualizadas em suas
contradições e conflitos, possibilitando uma força transformadora do real.
“Quando o aluno compreende que os cheiros, os gestos, as gírias, as
tensões e conflitos, as lágrimas e alegrias, enfim, o drama concreto dos seus pares, é em
grande medida, resultante de uma configuração específica dos seu mundo, então a
Sociologia cumpriu sua finalidade pedagógica.” ( Sarandy – 2001).
9.10.5.2 Objetivos Gerais da Disciplina (em andamento)
9.10.5.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
A Sociologia tem por base a sociedade capitalista porque foi nela que se
constituiu como ciência, porém o professor deve ter claro que não existe uma única forma
de interpretar a realidade. Deve propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos
sociológicos de maneira que alcance um nível de compreensão mais elevado em relação
às determinações históricas nas quais se situa. Professor e aluno, pesquisadores que
serão, estarão buscando fontes seguras para esclarecer questões acerca das
desigualdades sociais, políticas e culturais, podendo alterar qualitativamente sua prática
social.
Em vez de receber respostas prontas, a Sociologia deve ensinar o aluno a
fazer perguntas e buscar respostas no seu entorno. O professor pode despertar no aluno
o sentimento de estar integrado à realidade que a cerca, desenvolvendo certa
266
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sensibilidade para com os problemas brasileiros, de forma analítica e cogitando possíveis
soluções para os problemas diagnosticados. Deve-se ter em vista as peculiaridades da
região em que a escola está inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos
trabalhados e a metodologia escolhida respondam às demandas e possíveis inquietações
e questionamentos desse grupo social. O aluno deve ser visto como sujeito de seu
aprendizado, provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos prévios
e a reconstruir saberes.
Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino de
Sociologia são propostos:
. Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e
museus, quando possível;
. Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
. Leitura de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos,
didáticos, literários, jornalísticos;
. Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e
pesquisas: pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica;
. Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV,
análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidades), entre outros.
9.10.5.4 Conteúdo da Disciplina
267
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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de avaliação
O Surgimento da Sociologia
e Teorias Sociológicas
Formação e consolidação
da sociedade capitalista e o
desenvolvimento do
pensamento social
Teorias sociológicas
clássicas;: Comte, Durkaim,
Engels e Marx, Weber
O desenvolvimento da
Sociologia no Brasil
Espera-se que os
estudantes compreendam:
- O processo histórico de
constituição da Sociologia
como ciência;
- Como as teorias clássicas
relacionam-se com o mundo
contemporâneo;
- Que o pensamento
sociológico constrói
diferentes conceitos para a
compreensão da sociedade
e dos indivíduos;
- Que os conceitos
sociológicos formulados
pelo pensamento
sociológico contribuem para
a capacidade de análise e
crítica da realidade social
que a cerca;
- Que as múltiplas formas
268
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de se analisar a mesma
questão ou fato social
refletem a diversidade de
interesses existentes na
sociedade;
Processo de socialização e
as instituições sociais
Processo de socialização
Instituições sociais:
familiares, religiosas,
escolares, instituições de
reinserção (prisão,
manicômios, educandários,
asilos etc)
Espera-se que os
estudantes:
- Identifiquem-se como
seres eminentemente
sociais;
- Compreendam a
organização e a influência
das instituições e grupos
sociais em seu processo de
socialização e as
contradições desse
processo;
- Reflitam sobre suas ações
individuais e percebam que
as ações em sociedade são
interdependentes.
Cultura e indústria cultural Desenvolvimento Espera-se que o aluno:
269
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antropológico do conceito de
cultura e sua contribuição na
análise das diferentes
sociedades
Diversidade cultural
Identidade
Indústria cultural
Meios de comunicação de
massa
Sociedade de consumo
Indústria cultural no Brasil
Questões de gênero
Cultura afro-brasileira e
africana
- Identifique e compreenda
a diversidade cultural,
étnica, religiosa, as
diferenças sexuais e de
gênero presentes na
sociedade;
- Compreendam como
cultura e ideologia podem
ser utilizadas como formas
de dominação na sociedade
contemporânea;
- Compreendam como o
conceito de indústria cultural
engloba os mecanismos que
transformam os meios de
comunicação de massa em
poderosos instrumentos de
formação e padronização de
opiniões, gostos e
comportamentos;
- Entendam o consumismo
como um dos produtos de
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uma cultura de massa, que
está relacionada a um
determinada sistema
econômico, político e social.
Trabalho, produção e
classes sociais
O conceito de trabalho e o
trabalho nas diferentes
sociedades
Desigualdades sociais:
estamentos, castas, classes
sociais
Organização do trabalho
nas sociedades capitalistas
e suas contradições
Globalização e
Neoliberalismo
Relações de trabalho
Trabalho no Brasil
Espera-se que os
estudantes compreendam
de forma crítica:
- A diversidade das formas
de trabalho em várias
sociedades ao longo da
história;
- A sociedade capitalista e a
permanência de formas de
organização de trabalho
diversas a ela;
- As especificidades do
trabalho na sociedade
capitalista;
- Que as desigualdades
sociais são historicamente
construídas, ou seja: não
são “naturais”, variam
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conforme a articulação e
organização das estruturas
de apropriação econômica e
de dominação política;
- As transformações nas
relações de trabalho
advindas do processo de
globalização.
Poder, política e ideologia Formação e
desenvolvimento do Estado
Moderno
Democracia, autoritarismo,
totalitarismo
Estado no Brasil
Conceitos de poder
Conceitos de ideologia
Conceitos de dominação e
Espera-se que os
estudantes:
- Analisem e compreendam,
de forma crítica, o
desenvolvimento do estado
moderno e as contradições
do processo de formação
das instituições políticas;
- Analisem criticamente os
processos que estabelecem
as relações de poder
presentes nas sociedades;
- Compreendam e avaliem
o papel desempenhado pela
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legitimidade
As expressões da violência
nas sociedades
contemporâneas
ideologia em vários
contextos sociais;
- Compreendam os diversos
mecanismos de dominação
existentes nas diferentes
sociedades;
- Percebam criticamente
várias formas pelas quais a
violência se apresenta e
estabelece na sociedade
brasileira
Direito, cidadania e
movimentos sociais
Direitos: civis, políticos e
sociais
Direitos humanos
Conceito de cidadania
Movimentos sociais
Movimentos sociais no
Brasil
Espera-se que o aluno:
- Compreendam o contexto
histórico da conquista de
direitos e suas relações com
a cidadania;
- Percebam como direitos
que hoje se consideram
“naturais”, são resultado da
luta de diversos indivíduos
ao longo do tempo;
- Sejam capazes de
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A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas
A questão das ONGs
identificar grupos em
situações de vulnerabilidade
em nossa sociedade,
problematizando a
necessidade de garantia de
seus direitos básicos;
- Compreendam as diversas
possibilidades de se
entender a cidadania;
- Compreendam o contexto
histórico do surgimento dos
diversos movimentos sociais
em suas especificidades.
9.10.6 ARTE
9.10.6.1 Apresentação Geral da Disciplina
A Arte na escola deve ser compreendida como campo do conhecimento, de
modo que não seja reduzida a um meio de comunicação para destacar dons inatos ou a
prática de entretenimento e terapia. Assim, o ensino da Arte deixará de ser coadjuvante
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no ensino educacional para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a
uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.
O ensino da Arte deve prever que os alunos adquiram conhecimentos sobre
a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de
criação e desenvolver o pensamento crítico.
Os conteúdos da disciplina estarão alicerçados nos conteúdos
estruturantes que são:
. Elementos Formais da Arte
. Composição
. Movimentos e Períodos
Estes conteúdos possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro
áreas de Arte: artes visuais, teatro, música e dança, e oportunizam acesso ao
conhecimento sistematizado.
9.10.6.2 Objetivos Gerais da Disciplina
9.10.6.3 Encaminhamento Metodológico da Disciplina
Nas aulas de Arte os conteúdos serão selecionados a partir de uma análise
histórica, abordados por meio do conhecimento estético e das produções artísticas, de
275
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maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da Arte em suas múltiplas
dimensões cognitivas, e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades
e injustiças. Serão abordadas as concepções de Arte como ideologia, Arte como forma
de conhecimento e Arte como trabalho criador. O ensino da Arte deve também
intensificar e expandir os sentidos, a visão de mundo; aguçar o espírito crítico, para que o
aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica. O aluno será levado a
apropriar-se do conhecimento em Arte que produza novas maneiras de perceber e
interpretar tanto os produtos artísticos quanto o próprio mundo. Sua educação em Arte
possibilitar-lhe-á um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além
das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das
possibilidades de sentir e perceber.
O professor deverá considerar a forte característica interdisciplinar da Arte
porque seus conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a
geografia, a matemática, a sociologia e demais áreas do conhecimento.
Dois campos conceituais orientarão a construção do conhecimento em Arte:
o conhecimento estético e o conhecimento da produção artística.
Será evitada a fragmentação na abordagem dos conteúdos artísticos ao
longo das séries finais do Ensino Fundamental e Médio. O conhecimento, as práticas e a
fruição artística deverão estar presentes em todos os momentos das práticas
pedagógicas, em todas as séries. Será portanto, contemplado na metodologia do ensino
de Arte, três momentos da organização pedagógica, em todas as séries: Teorizar, Sentir
e Perceber, Trabalho Artístico.
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1. Oportunizar a aquisição de conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e
de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o
pensamento crítico.
2. Levar os alunos a apropriarem-se do conhecimento em Arte, que produza novas
maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos artísticos, quanto o próprio
mundo.
9.10.6.4 Conteúdo da Disciplina
MÚSICA
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Critérios de avaliação
Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escalas
Modal, tonal e fusão de
ambos
Gêneros: erudito, clássico,
popular, étnico, folclórico,
pop ...
Técnicas: vocal,
- Compreensão dos
elementos que estruturam e
organizam a música e sua
relação com a sociedade
contemporânea.
- Produção de trabalhos
musicais, visando atuação
do sujeito em sua realidade
singular e social.
- Apropriação prática e
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instrumental, eletrônica,
informática e mista
Improvisação
Música popular brasileira,
paranaense
Indústria Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-Americana
teórica dos modos de
composição musical das
diversas culturas e mídias,
relacionadas à produção,
divulgação e consumo.
ARTES VISUAIS
Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Ponto Bidimensional
Arte: ocidental
Linha Tridimensional
oriental
Forma Figura e fundo
africana
Textura Figurativo
brasileira
Superfície Abstrato
- Compreensão dos
elementos que estruturam e
organizam as artes visuais e
sua relação com a
sociedade contemporânea.
- Produção de trabalhos
visando a atuação do sujeito
em sua realidade singular e
social.
278
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paranaense
Volume Perspectiva
popular
Cor Semelhanças
de vanguarda
Luz Contrastes
contemporânea
Ritmo Visual
latino-
Simetria
americana
Deformação
indústria
Estilização
cultural
Técnica:
pintura, desenho
modelagem,
instalação
performance,
fotografia,
- Apropriação prática e
teórica dos modos de
composição nas diversas
culturas e mídias,
relacionadas à produção,
divulgação e consumo
279
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gravura e
esculturas,
arquitetura,
história em
quadrinho ...
Gêneros:
paisagem,
natureza
morta, cenas: do
cotidiano,
histórica,
religiosa, da
mitologia ...
TEATRO
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Personagens:
expressões corporais,
vocais gestuais e faciais.
Ação, Espaço
Técnicas:
jogos teatrais,teatro direto e
indireto, mímica, ensaio,
teatro-fórum.
- Compreensão dos
elementos que estruturam e
organizam o teatro e sua
relação com o movimento
artístico no qual se
originaram.
- Compreensão da
dimensão do teatro
280
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Roteiro, Encenação, Leitura
dramática.
Gêneros:
tragédia, comédia, drama,
épico, dramaturgia,
representação nas mídias,
caracterização, cenografia,
sonoplastia, figurino,
iluminação. Direção e
produção
Teatro greco-romano,
medieval,brasileiro,
paranaense, popular
indústria cultural
Teatro engajado
Teatro dialético
Teatro essencial
Teatro do oprimido
Teatro pobre
Teatro de vanguarda
Teatro renascentista
Teatro latino-americano
enquanto fator de
transformação social.
- Apropriação prática e
teórica das tecnologias e
modos de composição da
representação nas mídias,
relacionadas à produção,
divulgação e consumo.
- Apropriação prática e
teórica das técnicas e
modos de composições
teatrais.
281
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Teatro realista
Teatro simbolista
DANÇA
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Fluxo
Peso Eixo
Salto e Queda
Giro
Rolamento
Movimentos articuladores
lento, rápido, moderado
Aceleração e desaceleração
Níveis
Deslocamento
Direções
Planos
Improvisação
Coreografias
Gêneros: Espetáculo,
industrial cultural, ética,
folclórica, populares, salão
Dança:
-Compreensão dos
elementos que estruturam e
organizam a dança e sua
relação com o movimento
artístico no qual se originam.
- Compreensão das
diferentes formas de dança
popular , suas origens e
práticas contemporâneas.
- Compreensão da
dimensão da dança
enquanto fator de
transformação social.
- Compreensão das
diferentes formas de dança
no Cinema, musicais e na
mídia, sua função social e
ideológica de veiculação e
consumo.
282
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pré-história, greco-romana,
medieval, renascimento,
clássica, popular, brasileira,
paranaense, africana,
indígena, Hip-Hop, Indústria
cultural,dança moderna,
vanguardas,
contemporânea.
- Apropriação prática e
teórica das tecnologias e
modos de composição da
dança nas mídias,
relacionadas à produção,
divulgação e consumo.
10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Padre Antônio Vieira foi criado a
partir da realidade vivida pelo estabelecimento, com base no dia-a-dia do trabalho que
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oferta. Nasceu, portanto, da avaliação da forma de atuação e da análise de práticas e
posturas de todos os profissionais do colégio, assim como do levantamento de
expectativas, interesses, sugestões, críticas e opiniões dos alunos e da comunidade a
quem presta serviço.
Portanto, este projeto estará em constante avaliação, porque é dinâmico,
passivo de reanálise, de reorganização e de realimentação que objetivem a superação de
capacidades, em todos os sentidos, para fazer desse Colégio, um estabelecimento cada
vez mais digno da confiança que a comunidade nele deposita, com vistas à melhor
qualidade de atuação, sem deixar esquecido o direito de reivindicar suprimento de
carências que dificultem ou comprometam o seu trabalho.
Esta avaliação será permanente, e os resultados serão sempre expostos em
cada encontro com professores, funcionários, alunos e comunidade.
11. REFERÊNCIAS
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DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR E DA
EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. 2006. Estatuto da Criança e do
Adolescente.
CAPELO, Maria Regina Clivati - Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais: Primeiras
Aproximações. Universidade do Oeste Paulista.
Construção Coletiva do Projeto Político Pedagógico da Escola Pública: Um roteiro de
Elaboração, Superintendência de Educação e Coordenação de Apoio à Direção e Equipe
Pedagógica.
FREIRE, Paulo – Conscientização. São Paulo. Moraes. 1980.
FREIRE, Paulo - Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 3o.
ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
INCLUSÃO E DIVERSIDADE – Reflexões para a Construção do Projeto Político
Pedagógico – SEED, Paraná. Superintendência da Educação e Departamento de
Educação Especial.
LARA, Adão Tiago – A Escola que não Tive...O Professor que não Fui... 3. ed. São Paulo,
Cortez, 1998.
285
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LIB?NEO, José Carlos. Didática. Adão Paulo, Cortês, 1991. VASCONCELOS, Celso dos
Santos – Metodologia Dialética em Sala de Aula.
“Se a Deus é atribuída a criação do mundo e do Homem, a este último deve-se
conceder a possibilidade, via construção da Filosofia, da Ciência e das Artes, de
reinventar o mundo e a si mesmo”
Galileu Galilei