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COLÉGIO ESTADUAL PADRE SIGISMUNDO – ENSINO FUNDAMENTAL,
MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Quedas do Iguaçu, setembro de 2010.
ÍNDICE
01/0
9/10 Apresentação......................................................................................... 042. Identificação do Estabelecimento.................................................................... 072.1. Dados do Estabelecimento............................................................................... 072.2. Aspectos Históricos do Colégio ...................................................................... 073. Marco Situacional........... ................................................................................ 103.1. Descrição da realidade brasileira, do Estado, do município e da Escola......... 103.2. Análise das contradições e conflitos presentes na prática docente: reflexão
teórico-prática ................................................................................................. 113.3. Caracterização da comunidade escolar............................................................ 133.4. Cursos e turmas ofertadas................................................................................ 213.5. Aspectos quantitativos..................................................................................... 224. Marco Conceitual............................................................................................. 264.1. Concepção de sociedade, homem, educação, conhecimento, escola, ensino-
aprendizagem e avaliação ............................................................................... 265. Marco Operacional........................................................................................... 365.1. Propostas de Ações da Escola.......................................................................... 365.1.1
. Critérios de organização interna da escola....................................................... 365.1.2
.
Princípios da Gestão Democrática: capacitação continuada de educadores e
qualidade do ensino-aprendizagem. ................................................................ 385.1.3
. Metas a serem alcançadas pela escola.............................................................. 385.1.4
.
Ações de enfrentamento a evasão, a repetência, a violência e a indisciplina
escolar............................................................................................................... 395.1.5
. Redimensionamento da Organização do Trabalho Pedagógico....................... 405.1.6
. O Currículo da Escola Pública......................................................................... 415.1.7
.
Ações Objetivas para a realização da Articulação entre Escola
-Família............................................................................................................. 425.1.8
. Tipo de gestão.................................................................................................. 435.1.9
. Critérios para organização e Utilização dos Espaços Educativos.................... 455.2. Processo Avaliativo.......................................................................................... 455.2.1
. Recuperação Paralela....................................................................................... 485.2.2
. Média................................................................................................................ 49
5.3. Critérios de Organização do estágio não-obrigatório....................................... 49
5.4. Recursos que a escola disponibiliza para realizar seu projeto......................... 50
6. Referências Bibliográficas............................................................................... 517. Proposta Pedagógica Curricular ...................................................................... 537.1. Ensino Fundamental e Médio........................................................................... 537.2.
Educação Profissional......................................................................................
18
27.2.1
. Plano de Curso Técnico em Informática Integrado.......................................... 1827.2.2
. Plano de Curso Técnico em Administração Integrado..................................... 1937.2.3
.
Plano de Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal - Integrado 212Anexos
1. APRESENTAÇÃO
As transformações da sociedade, as novas tecnologias, as mudanças na produção
de bens e serviços, de valores e a crise existencial pela qual passa a humanidade afetam
as relações humanas, o acesso ao saber e promovem a exclusão, atingindo a sociedade e
conseqüentemente a escola.
Partindo dessas mudanças e mais diretamente da necessidade da escola mudar é que
iniciamos um Projeto Político Pedagógico que venha atender às exigências e anseios da
comunidade escolar e da sociedade.
Considerando as mudanças políticas, econômicas e sociais, fundamentamo-nos de
acordo com as exigências da LDB n.º 9394/96 que determina para o Ensino Fundamental
a formação básica do cidadão mediante:
“I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que assenta a vida social.”
Como continuidade dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, as Leis
de Diretrizes e Bases - LDB - determina que o Ensino Médio terá como finalidades:
“I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos”;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – “a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina”.
Em se tratando da Educação Profissional, a LDB nos coloca que:
Art.39 da LDB n. º 9394/96 – A educação profissional integrada às diferentes formas de
educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento
de aptidões para a vida produtiva.
Art. “40 da LDB – A educação profissional será desenvolvida em articulação com o
ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições
especializadas ou no âmbito de trabalho”.
Ao tratarmos a Escola Pública como espaço em que “todos” os cidadãos têm direito
ao acesso e permanência ressalta a questão da Inclusão, uma vez que os alunos que
possuem necessidades especiais também dispõem desse direito, de forma que, o mesmo
não sofra discriminação e seja atendido considerando sua individualidade.
O colégio contempla a inclusão de alunos com necessidades educacionais
especiais, porém as adequações visando à acessibilidade estão em andamento.
Tratando-se da Educação Especial e do direito à educação, o artigo 4º da LDB assegura
que é dever do estado com a educação escolar pública a garantia de:
“Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades
especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nas DCEs e nos textos que
fundamentam a pedagogia Histórica –crítica - social ocorreu a construção do Projeto
Político Pedagógico aconteceu em vários momentos de reflexão coletiva, envolvendo
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Alunos líderes de turma, Pais,
APMF, Conselho Escolar e representante da sociedade.
O primeiro encontro coletivo realizou-se na semana de Capacitação Pedagógica,
no início do segundo semestre do ano de 2005, quando foram debatidas temáticas do
Projeto Político Pedagógico, como sociedade, escola, alunos, professores e funcionários.
No segundo encontro foram expostas as tendências pedagógicas com ênfase na
Pedagogia Histórico-Crítica, baseada no autor Dermeval Saviani.
No terceiro encontro fez-se a leitura e debate do livro “Uma Didática para a Pedagogia
Histórico-Crítica”, do autor João Luiz Gasparin.
No quarto encontro houve a análise do sistema de avaliação que fora construído
coletivamente durante a elaboração da Proposta Pedagógica do ano 2000 e que vigorou
até o final de 2005, onde foram sugeridos novos critérios para o desenvolvimento das
recuperações das provas bimestrais, que fora imediatamente implantado a partir do
primeiro bimestre de 2006.
A partir de então, a cada ano novos encontros vêem ocorrendo a fim de rever e
atualizar o Projeto Político Pedagógico, considerando as adaptações que se fazem
necessárias, tais como: reuniões pedagógicas, capacitações e projetos.
O Projeto Político Pedagógico é de suma importância, é passível de alterações
sempre que houver necessidades, concedendo à escola autonomia para promover uma
educação de qualidade e que atenda as reais necessidades e particularidades da escola
atual, oportunizando a assimilação do conhecimento científico e formando cidadãos
críticos, criativos, éticos e participantes das transformações da sociedade.
O presente projeto tem por finalidade analisar a realidade escolar na esfera
pedagógica, administrativa, no contexto social, refletir sobre os desafios enfrentados pela
educação e a escola na contemporaneidade e propor ações, que pautadas em
conhecimentos da Pedagogia Progressista e teóricos afins possibilitem reflexões e
melhorias no processo educativo.
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
2.1 DADOS DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Padre Sigismundo – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
código 0600, localiza-se no município de Quedas do Iguaçu, código 2110, dependência
administrativa Governo Estadual do Paraná, código 0600 pertencendo ao Núcleo Regional
de Educação de Laranjeiras do Sul, código 031.
A Entidade Mantenedora dessa unidade escolar é a Secretaria Estadual de
Educação - SEED, sendo que este Estabelecimento de Ensino iniciou seu funcionamento
a partir do Ato de Autorização pelo decreto Nº 45/79 de 07/03/1979, e seu ato de
reconhecimento foram obtidos através da Resolução Nº 8.050/84 de 03/12/84.
O Regimento Escolar obteve aprovação do NRE através do parecer Nº 0122/00 de
20/12/2000.
A distância do colégio até o NRE é de aproximadamente 70 quilômetros.
O Colégio Estadual Padre Sigismundo localiza-se na área urbana, na Rua Marfim,
1177, centro de Quedas do Iguaçu, site: www.qigsigismundo.seed.pr.gov.br , e-mail:
2.2. ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Padre Sigismundo foi autorizado a funcionar através do decreto
nº 22.334/71 de 05/02/71, com o nome de Grupo Escolar Tiradentes, atendendo a
crianças de 1ª à 4ª séries, funcionando no Ginásio Estadual Quedas do Iguaçu, da
entidade mantenedora das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família.
Em janeiro de 1973 foi inaugurado o prédio, onde funciona atualmente, e que fora
construído em acordo com a Secretaria de Viação e Obras Públicas e Secretaria de
Educação e Cultura. Neste ano, também, foi implantada a extensão do Colégio Comercial
Otaviano do Amaral, de Laranjeiras do Sul, visando o atendimento de alunos egressos da
8ª série.
A partir de 1979, pelo Decreto nº 45/79 de 07/03/1979 foi autorizado o
funcionamento do Colégio Estadual Padre Sigismundo – Ensino de 1º e 2º Graus,
ofertando o ensino de 1ª a 4ª séries e 2º Grau, com as habilitações em Magistério e
Contabilidade, que tiveram reconhecimento com a Resolução nº 2855/81 de 30/11/81 e o
Ato da renovação do reconhecimento do Colégio foi obtido através da resolução nº
8054/84 de 03/12/84.
Pela Resolução nº 1.822/87 de 15/04/87 foi autorizado a funcionar o Curso Regular
Propedêutico, sendo que em 27/10/89 pela Resolução nº 2.912/89 foi reconhecido como
Educação Geral.
No ano de 1987, também foi autorizado o funcionamento da Classe Especial para
Deficientes Auditivos pela resolução nº 700/87 de 25/02/87, sendo que a mesma foi
transformada em Centro de Atendimento Especializado pela Resolução nº 3.232/91 de
24/09/91. Posteriormente foi criado o Centro de Atendimento Especializado para
Deficientes Visuais pela resolução nº 799/88 de 28/03/88 e no ano seguinte foi autorizado
o funcionamento de uma classe especial para Deficientes Mentais, conforme Resolução
nº 2.173/89 de 04/08/89.
Pelo parecer nº 374/89 de 27/03/89 foi autorizado o ensino noturno dos cursos
Educação Geral/Preparação Universal e Auxiliar de Contabilidade/Técnico em
Contabilidade, com implantação gradativa.
Em 1991, com a municipalização, as quatro primeiras séries do 1º Grau, bem como
os Centros de Atendimento e a Classe Especial passaram a serem administrados pela
Secretaria Municipal de Educação, criando-se a Escola Municipal Pinheirais. Assim sendo,
a unidade escolar passou a denominar-se Colégio Estadual Padre Sigismundo – Ensino
de Segundo Grau.
A partir de 1992, pela Resolução nº 4.457/91 de 24/12/91, foi autorizada a funcionar
a quarta série da habilitação Técnica em Contabilidade. Já em 20/11/92 pela Resolução nº
4.182/92, foi autorizado a funcionar o curso de Auxiliar de Contabilidade diurno com
implantação gradativa a partir de 1993.
Através da Resolução nº 267/99 de 25/01/99, iniciou a oferta do Ensino Fundamental de
quinta a oitava séries gradativamente, passando a denominar-se Colégio Estadual Padre
Sigismundo – Ensino Fundamental e Médio.
Pela Resolução nº 4.432/99 de 09/12/99, foi autorizado o Ensino Pós-
Médio/Técnico em Informática e reconhecido como Curso Técnico em Informática pela
Resolução nº 1.072/03 de 08/04/03, nas modalidades Integrada e Subseqüente.
Pela resolução nº 1.878/05 de 11/07/05 foi autorizado o funcionamento do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental,
na modalidade Normal, Nível Médio, Integrado e Subseqüente.
3. MARCO SITUACIONAL
3.1. Descrição da Realidade brasileira, do Estado, do município e da escola.
O mundo passa por profundas e rápidas mudanças, a globalização atinge todos os
países do mundo, que vão se tornando cada vez mais interdependentes. É um fenômeno
que não se restringe à economia, mas que interfere em todos os setores das atividades
humanas. Não é mais possível entender a realidade brasileira sem entender a realidade
dos demais países.
O avanço das telecomunicações, com a mídia eletrônica, com a telefonia celular e
com a Internet transformaram o mundo todo num só agrupamento social com hábitos e
comportamentos cada vez mais assemelhados.
Em contrapartida, todas as tecnologias existentes não garantem a igualdade de
oportunidades sociais e a expansão da economia, pautadas no conhecimento,
caracteriza-se também por fatos sociais que comprometem os processos de solidariedade
e coesão social, quer seja a exclusão e a segregação, tendo como conseqüência o
desemprego, a pobreza e a violência.
Precisamos ver o diferente com respeito e reconhecer nas diferenças a riqueza
cultural existente. Considerar a diversidade cultural não significa negar a existência de
características comuns, nem a possibilidade de construirmos uma nação universal, porém
devemos afirmar a diversidade como traço fundamental da construção de uma identidade
nacional.
A desigualdade social e a discriminação se articulam e promovem a exclusão social
– que é a impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais produzidos pela
sociedade e da participação coletiva do espaço público. Por isso, diz-se que o Brasil não é
uma sociedade regida por direito, mas por privilégios. E os privilégios assentam-se em
discriminação e preconceitos sócio-econômicos, étnicos e culturais. A coexistência da
ampla diversidade étnica, lingüística e religiosa permite a pluralidade de alternativas.
Sendo assim, podemos concluir que as diferenças sociais existentes no mundo refletem
no país, no estado, no município e na escola.
No Brasil o processo educativo muitas vezes exclui aqueles que socialmente e
economicamente são desfavorecidos, fazendo a separação entre os que vão permanecer
no sistema escolar e prosperar e os que, pela reprovação e abandono, serão alijados do
sistema, sendo contraditório ao objetivo da educação, que é a inclusão.
Diante dos problemas existentes no processo educativo percebe-se a necessidade
de quebrar este paradigma, reestruturando e adequando os conteúdos, o método e a
práxis pedagógica e ressignificando a forma de avaliar, de modo que esta não contribua
para exclusão, mas sim para efetivar a aprendizagem.
3.2. Análise das contradições e conflitos presentes na prática docente: reflexão
teórica-prática
Sabendo que as diferenças sociais existentes na atual da sociedade, refletem
diretamente no âmbito escolar, temos que refletir, enquanto educadores, sobre a nossa
prática pedagógica e também levar o aluno a perceber as características da sociedade em
que estamos inseridos.
A partir destas reflexões, o aluno poderá perceber a enorme desigualdade sócio-
econômica, a qual acaba refletindo num consumismo desenfreado, onde a elite possui
privilégios, predomina a corrupção e a injustiça, tomando conta do meio que nos cerca.
Por mais que lutemos para que haja justiça e honestidade e exercício da cidadania e da
democracia, nos deparamos com um sistema de ensino defasado, onde faltam
professores, funcionários e pedagogos, as salas de aula encontram-se superlotadas,
dificultando que a escola cumpra seu papel de formadora de cidadãos. A burocracia que
permeia o setor educacional, prejudica a principal função social da escola pública,
tornando-se um dos empecilhos das Equipes Diretivas das escolas.
Repensar o respeito para com a escola e com os profissionais que dela fazem parte
exige pensar: Como isso será possível se não houver empenho de todos, principalmente
um maior interesse por parte dos alunos?
Segundo a opinião dos professores, baseados em observações diárias, o que parece
faltar nos educandos é um objetivo de vida, limites e responsabilidades. Os valores sociais
que lhes são transmitidos desde a infância, dentro da esfera familiar, onde a criança
realiza o seu primeiro contato social e adquire valores, os quais lhe servirão de base para
o seu relacionamento com outros grupos sociais, estão de modo geral, pautados no
imediatismo, no consumismo, na precocidade e na falta compromisso com o seu papel na
sociedade.
Os alunos quando questionados sobre o desinteresse em freqüentar as aulas e a
desmotivação durante as mesmas, apontam aspectos que podem servir de parâmetro aos
professores para que reflitam sobre sua prática pedagógica, se esta valoriza a realidade
do educando, se o professor é comprometido com sua profissão e com seu papel de
educador e se sabe contornar situações inusitadas que ocorrem no dia a dia em sala de
aula.
Um dos maiores desafios, enquanto educador, é descobrir como solucionar
situações que comprometem a efetiva aprendizagem sejam isoladas ou coletivas, de
ordem comportamental ou cognitiva, que a todo instante se apresentam no cotidiano
escolar.
Na opinião dos pais, professores ideais são aqueles que possuem boa formação
acadêmica, são críticos, possuem comprometimento profissional e buscam formação
continuada, são profissionais que realmente têm uma visão da importância da escola e a
quem ela deve servir.
Os funcionários, tanto do setor administrativo quanto aos agentes educacionais,
também têm um papel muito importante para o bom funcionamento da escola, pois, cada
um tem uma função e é responsável por um setor da escola. Segundo os mesmos, a
hierarquia pré-estabelecida pela sociedade e refletida na escola faz com que muitos deles
sintam-se inferiores em relação aos demais membros da comunidade escolar. Na opinião
dos mesmos, isso se deve ao fato de vivermos numa sociedade de classes, onde o que
importa é o cargo ou a posição social que ocupamos e não a importância do trabalho
realizado, pois este muitas vezes fica no anonimato.
Numa escola onde não há interação entre alunos, professores, pais e funcionários,
não há sucesso no processo de ensino-aprendizagem, sendo este o principal objetivo da
Escola Progressista, devemos voltar nossa atenção para a realidade que temos e tentar
através da reflexão e da ação, realizarmos mudanças em busca da realidade que
queremos, desta forma, podemos afirmar que desempenhamos nosso verdadeiro papel
de educadores e de transformadores da realidade.
3.3. Caracterização da comunidade escolar
A população do Colégio Estadual Padre Sigismundo é formada por 1127 alunos
matriculados; 80 professores; 31 funcionários, sendo uma diretora com 40 horas, um
diretor - auxiliar com 40 horas, duas pedagogas com 40 horas cada e duas pedagogas
com 20 horas cada, duas coordenadoras do Curso Técnico em Informática com 20 horas
cada; uma coordenadora do Curso Técnico em Administração com 20 horas; uma
coordenadora de Prática de Formação com 20 horas e mais 20 horas de coordenação de
curso em aberto.
Os alunos do Colégio são oriundos de diferentes realidades sócio-econômicas e
culturais. Eles provêm do centro urbano, dos bairros, da zona rural, acampamentos dos
MST (Movimento dos Sem Teto) e dos acampamentos e assentamentos do MST
(Movimento dos Sem Terra). Grande parte desses alunos pertence a famílias de baixo
poder aquisitivo, com baixo grau de escolaridade e muitos desses fazem parte de famílias
desestruturadas.
Diante das diferentes realidades dos educandos, os três turnos de funcionamento
do Colégio apresentam características distintas:
- no período matutino a maioria dos educandos são provenientes do centro da cidade,
pertencem à famílias de maior poder aquisitivo, pais com maior nível de escolaridade e
conseqüentemente, possuem maior acesso às informações através dos diversos meios de
comunicação;
- O período vespertino é caracterizado por grande parte de alunos oriundos da zona
rural e bairros, que dependem de transporte para se deslocarem, sendo este de
responsabilidade da Prefeitura Municipal. A maioria desses alunos são filhos de
assalariados e agropecuaristas de pequeno porte e dedicam parte de seu tempo
auxiliando seus pais nessas atividades. Grande parte desses alunos mantém os costumes
e hábitos próprios de suas famílias e comunidade onde vivem.
- Os alunos do período noturno, na sua maioria são trabalhadores, e por priorizarem o
trabalho, muitas vezes se atrasam para as aulas, faltam ou comparecem cansados.
Dispondo de menos tempo para estudos extraclasse, muitos apresentam rendimento
insatisfatório, o que contribui para o índice de evasão escolar neste período.
O Colégio por ser um órgão público, democrático e aberto à comunidade, recebe
constantemente visitas espontâneas de pais interessados no desenvolvimento da
aprendizagem de seus filhos, para reivindicar seus direitos e muitas vezes para criticar o
que não gostam, enquanto outros pais não comparecem à escola nem ligando para suas
casas ou enviando convocação. Quando são enviadas convocações para os pais
participarem de reuniões pedagógicas, percebe-se que há maior participação dos pais de
alunos que freqüentam o ensino fundamental, mesmo que essas reuniões sejam feitas por
turma ou no período noturno. A ausência dos pais dificulta o trabalho da Equipe
Pedagógica, pois a mesma, não pode contar com o apoio familiar. Constata-se que,
quando a família participa ativamente, auxiliando nas atividades escolares e freqüentando
a escola periodicamente, há maior motivação e interesse por parte dos alunos
ocasionando menor índice de reprovação e desistência.
Queremos ressaltar que um dos problemas existentes na Escola é a evasão
escolar, principalmente no Ensino Médio no período noturno e nas primeiras séries dos
Cursos Profissionalizantes, o alto índice de evasão está relacionado à situação
socioeconômica pela qual passa nossa sociedade, situação esta, a qual pode ressaltar a
questão do emprego. A necessidade de trabalhar faz com que muitos alunos abandonem
os estudos temporariamente. Mais tarde, muitos percebem que é possível conciliar estudo
e trabalho.
O quadro docente do Colégio é formado por professores do Quadro Próprio do
Magistério e contratados. A maioria possui Pós-Graduação na área de educação. Grande
parte dos docentes é comprometida com o seu papel de educador, preocupando-se com a
aprendizagem dos alunos, afim de estimulá-los a aplicação do conhecimento adquirido na
escola em seu cotidiano.
Os funcionários do colégio são profissionais qualificados e competentes para
exercerem suas funções. Todos os funcionários do setor administrativo possuem o Ensino
Médio completo, quatro deles possui Curso Superior Completo e dois deles estão
cursando o nível superior e os funcionários auxiliares de serviço - gerais que não possuem
o Ensino Fundamental estão cursando através do Ensino Supletivo e alguns já concluíram
o Ensino Médio.
A Equipe Diretiva é constituída pela Diretora com quarenta horas, pelo Diretor -
auxiliar também com quarenta horas e por quatro Pedagogas, duas com 40 horas e duas
com 20 horas cada uma. De acordo com o número de alunos, o colégio oferece cento e
vinte horas para Professor Pedagogo.
O Colégio Estadual Padre Sigismundo – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional, visa à formação do educando sustentada nos princípios da responsabilidade,
respeito, compromisso e solidariedade, garantindo assim o exercício da cidadania.
As modalidades de ensino ofertadas pelo colégio são:
⇒ Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série com funcionamento nos períodos matutino e
vespertino;
⇒ Ensino Médio com funcionamento nos períodos matutino, vespertino e noturno;
⇒ Educação Profissional nos períodos matutino, vespertino e noturno;
⇒ Curso Técnico em Informática com funcionamento no período Vespertino e noturno na
modalidade Integrado.
⇒ Curso de Formação de Docentes - com funcionamento nos períodos vespertino e
noturno, sendo que a modalidade Integrada é ofertada nos dois turnos e a modalidade
Subseqüente é ofertada somente no período noturno.
⇒ Curso de Técnico em Administração – com funcionamento nos períodos matutino na
modalidade Integrado e no período noturno na modalidade Subsequente.
Os ambientes pedagógicos que o colégio possui são:
- Uma sala de recursos para séries finais, na área da Deficiência Mental /Intelectual e
Transtornos Funcionais Específicos, no período matutino, que conseqüentemente, atende
alunos que estudam no período da tarde.
- Duas turmas de sala de apoio, no período vespertino (uma de Português e uma de
Matemática). As aulas de apoio são ofertadas somente para alunos de 5ª série que
apresentam dificuldades de aprendizagem;
- Um laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia;
- Uma ampla biblioteca, que possui o maior acervo bibliográfico das escolas do
município de Quedas do Iguaçu, onde além de livros, a escola mantêm 03 (três)
assinaturas de revistas e 02 (duas) assinaturas de jornais. Disponibiliza 10 (dez)
computadores do programa PROINFO para uso dos alunos, quer seja para pesquisa na
Internet, quer seja para digitação, onde é claro, devido ao grande número de alunos o uso
dos computadores deve ser agendado previamente;
- Um laboratório de Informática com 12 computadores que são utilizados pelos
alunos do Curso Técnico em Informática Integrado e Subseqüente;
- Um laboratório de Informática com 20 computadores – PARANÁ DIGITAL o qual é
disponibilizado para todos os alunos, professores e funcionários do colégio;
- Uma turma do curso do CELEM na disciplina de espanhol;
- Uma turma do PROJOVEM CAMPO, ofertada n período noturno;
Como educadores sabemos da importância e da necessidade da educação e da
formação continuada. Assim sendo, ao tratarmos da formação continuada podemos citar:
- Cursos de capacitação para professores que ocorrem no início de cada semestre;
- Oficinas por disciplina que ocorrem no município e são realizadas por representantes
da Equipe Disciplinar do NRE;
- NRE Itinerante;
- Jornada pedagógica para pedagogos;
- Apoio e incentivo aos professores na participação dos cursos ofertados pela SEED
que são realizados em nível estadual.
A organização do tempo escolar é realizada por séries no Ensino Fundamental e no
Ensino Profissionalizante. No Ensino Médio a organização é realizada por blocos. A
proposta curricular é distribuída por disciplinas, sendo que a parte diversificada é
composta por Inglês no Ensino Fundamental, Médio e Profissional e Espanhol no curso
do CELEM.
O CELEM é ofertado aos alunos do colégio e a egressos oriundos da comunidade
escolar. As aulas ocorrem nas quintas-feiras à noite, das 19:00 às 22:30 horas.
Os estudos sobre o Estado do Paraná são realizados em forma de conteúdos
desenvolvidos nas disciplinas de História, Geografia e Arte. O ensino de Filosofia e
Sociologia fazem parte da Base Nacional Comum da Matriz Curricular sendo ofertados no
Ensino Médio e Ensino Profissionalizante.
A avaliação tem como base a concepção formativa, uma vez que não tem como
objetivo classificar ou selecionar. O processo avaliativo fundamenta-se nos aspectos
cognitivos, afetivos e relacionais; com aprendizagens significativas e funcionais que se
aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue
aprendendo. Portanto, deve-se avaliar o que se ensina. A avaliação faz parte do processo
de ensino-aprendizagem, está inserida em todo o desenvolvimento, não sendo possível
dissociar avaliação de aprendizagem.
Em nosso Colégio o regime de Progressão Parcial é ofertado aos alunos do Ensino
Fundamental, sendo que o aluno que reprovar em até uma disciplina, cursa a série
seguinte e mais a disciplina que reprovou em horário contrário ao seu período de estudo.
No caso do aluno reprovar em mais que uma disciplina e não for aprovado pelo
Conselho de Classe, deverá repetir a série que estava cursando. O aluno que se encontra
na 8ª série, caso reprove em uma ou mais disciplinas e não seja aprovado pelo Conselho
de Classe, no ano seguinte deverá cursar a 8ª série novamente.
As transferências de alunos com Progressão Parcial serão aceitas, sendo as
dependências realizadas conforme o previsto na Seção VIII do Regimento Escolar deste
Estabelecimento de Ensino.
Após o término de cada bimestre os pais ou responsáveis dos alunos do Ensino
Fundamental, Médio e Profissional são convidados/convocados por escrito, conforme for a
necessidade, para comparecerem à escola com o objetivo de estarem cientes do
rendimento escolar de seus filhos e terem acesso à ata do conselho de classe.
Sempre que necessário, são realizadas reuniões com os pais, por turma, no horário
em que o aluno estuda reuniões estas que além de tratarmos do desempenho dos alunos
também possui caráter educativo, abordando assuntos que dizem respeito ao dia a dia
dos alunos.
Quando são realizadas reuniões com pais, percebe-se que, os pais de alunos do
Ensino Fundamental participam e acompanham a vida escolar de seus filhos com maior
assiduidade do que os pais de alunos do Ensino Médio e Profissionalizante. Quanto mais
avançada a série em que o aluno se encontra menor o número de pais presentes nas
reuniões escolares e visitas espontâneas, às vezes, mesmo recebendo convocações. Tal
situação se explica pelo fato de os pais, na medida em que o aluno vai passando para a
série seguinte, deixa de se preocupar tanto, achando que o aluno pode prosseguir seus
estudos sem o acompanhamento dos mesmos, o que implica muitas vezes na
desmotivação do aluno e conseqüentemente na sua reprovação.
De modo geral, muitos pais acreditam que ao terminar Ensino Fundamental o filho
tem capacidade de prosseguir sozinho. Ressaltamos que muitas vezes o aluno necessita
trabalhar, o que implica também num alto índice de evasão, principalmente nas primeiras
séries do período noturno, quer seja aluno do Ensino Médio, quer seja aluno do Técnico
em Informática ou do Curso de Formação de Docentes, em função de, numa situação de
escolha o aluno opte por trabalhar do que estudar, quando não é possível conciliar as
duas atividades ao mesmo tempo. Isto se justifica ao analisarmos a situação
socioeconômica pela qual vivencia a sociedade contemporânea.
Sobre as Instâncias Colegiadas o colégio possui a APMF, o Grêmio Estudantil
(implantado em junho de 2006), o Conselho Escolar e o Conselho de Classe, onde cada
uma dessas instâncias desempenha sua função, sendo que, cabe salientar que a APMF é
bem atuante, participando juntamente com os Professores, Direção, Funcionários, Alunos
e Equipe Pedagógica de todas as atividades escolares e promoções realizadas pelo
Colégio.
Quanto ao acompanhamento do PPP houve a participação da comissão, que é
formada pela ex-diretora e diretora-auxiliar, pela atual diretora e diretor - auxiliar, pelas
três pedagogas do Colégio, pela auxiliar pedagógica, por três representantes de alunos
(um do Ensino Fundamental, um do Ensino Médio e um do Ensino Profissional), por três
representantes dos professores, um representante dos funcionários e três representantes
dos pais. A avaliação do mesmo ocorrerá semestralmente, durante as Semanas
Pedagógicas que ocorrem no início de cada semestre, onde se fazem presente todos os
professores e funcionários do Colégio.
A estrutura física do Colégio Estadual Padre Sigismundo é constituída por quinze
salas de aula e por mais seis salas que estão cedidas à Escola Municipal Pinheirais, além
de contar também com:
- uma sala para Educação Física e duas salas para prática de formação;
- uma biblioteca com dois banheiros adaptados para deficientes físicos, porém sem rampa
de acesso;
- dois laboratórios de informática;
- um laboratório de Química, Física e Biologia;
- uma sala para os professores;
- uma sala para realização da hora-atividade;
- uma sala para Equipe Pedagógica;
- uma sala para Equipe Diretiva;
- secretaria;
- cozinha;
- depósito para merenda;
- uma sala utilizada para arquivo de documentos;
- um almoxarifado;
- uma sala para atendimento de alunos com dificuldades de aprendizagem (Sala de Apoio
e Sala de Recurso);
- um saguão, onde são realizadas as apresentações artísticas do colégio;
- uma quadra de esportes coberta;
- um pátio com pedras brita que é utilizado pelos alunos durante o recreio e que dá acesso
a biblioteca e a quadra de esportes;
- um refeitório;
- dois banheiros para uso de professores e funcionários;
- quatro banheiros para uso de alunos, sendo dois femininos com cinco vasos sanitários
cada, três pias e um espelho e dois masculinos com três vasos sanitários, três mictórios e
três pias cada um.
3.4. Cursos e turmas ofertadas
No Colégio Estadual Padre Sigismundo é ofertado os seguintes cursos:
- Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série;
- Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais;
- Curso Técnico em Informática, nas modalidades Integrado com duração de quatro
anos;
- Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, nas modalidades Integrado com duração de quatro anos e Subseqüente
com duração de dois anos e meio;
- Curso Técnico em Administração, nas modalidades Integrado com duração de quatro
anos e Subseqüente com duração de um ano e meio.
No Colégio há um total de quarenta e duas turmas, sendo:
- 12 turmas de Ensino fundamental;
- 14 turmas de Ensino Médio;
- 08 turmas do Curso de Formação de Docentes integrado ao ensino médio;
- 1 turma de Formação de docentes na modalidade subseqüente;
- 07 turmas do Curso Técnico em Informática;
- 01 turma do Curso Técnico em Administração integrado a ensino médio;
- 01 turma do Curso Técnico de Administração na modalidade subseqüente;
- 01 turma do Curso CELEM – Espanhol.
3.5. Aspectos quantitativos
No ano 2007 nosso colégio apresentou um Índice de Desenvolvimento da Ed.
Básica - IDEB (3,7 pontos) muito abaixo da projeção esperada que era de 4,6. Já no ano
de 2009, o índice alcançou 4,5, apesar de ter avançado, não atingiu a projeção de 4,7
pontos.
Apesar de termos melhorado o índice do IDEB no ano de 2009, uma das maiores
dificuldades enfrentadas pelo nosso colégio ainda é o índice de reprovação e abandono,
principalmente no Ensino Médio noturno e nos cursos profissionalizantes, conforme
mostram os gráficos.
ESTATÍSTICAS DOS RESULTADOS DOS ALUNOS DO ANO LETIVO DE 2009
ENSINO MÉDIO
TOTAL APROV. REPROV. TRANSF. PROG.
PARCIAL
DESIST. REP.
FREQ.495 309 30 75 21 38 22
63%6%
15%
4%8% 4% Aprovados - 63%
Reprovados - 8%
Transferidos - 15%
Prog. Parcial - 4%
Desistentes - 6%
Rep. Frequencia- 4%
ENSINO FUNDAMENTAL
TOTAL APROV. REPROV. TRANSF. PROG.
PARCIAL
DESIST. REP.
FREQ.409 313 26 44 19 02 05
77%
6%11% 5% 0%1%
Aprovados - 77%
Reprovados - 6%
Transferidos - 11%
Prog. Parcial -5%
Desistentes - 2%
Rep. Frequencia-4%
TÉCNICO DE INFORMÁTICA
TOTAL APROV. REPROV. TRANS
F.
PROG.
PARCIAL
DESIST. REP.
FREQ.138 98 08 09 XXXX 21 02
71%
6%
7%
15% 1%Aprovados- 71%
Reprovados- 6%
Transferidos-7%
Desistentes -15%
Rep. Frequencia - 1%
FORMAÇÃO DE DOCENTES
TOTA
L
APROV. REPROV. TRANS
F.
PROG.
PARCIAL
DESIST. REP.
FREQ.265 224 04 14 XXXX 22 01
85%
2%5% 8% 0%
Aprovados- 85%
Reprovados-2%
Transferidos- 5%
Desistentes- 8%
Rep.Freuencia 0,3%
Como uma das formas de enfrentamento aos problemas de evasão e repetência o
colégio implantou o sistema de ensino por blocos para o ensino médio a partir de 2010,
possibilitando assim aos alunos a oportunidade de aproveitar melhor o semestre,
estimulando-os a dar continuidade a seus estudos sem perder um ano inteiro. Os índices
de evasão e repetência expressos nos gráficos acima se referem ao ano de 2009, espera-
se com estas ações a superação desse desafio e a melhoria dos resultados.
No ensino profissionalizante a evasão e repetência são desafios que exigem ações
de revitalização dos cursos e valorização perante a sociedade.O sistema é o de série
anual conforme determinação e organização da SEED.
4. MARCO CONCEITUAL
4.1. Concepção de sociedade, homem, educação, conhecimento, escola, ensino-
aprendizagem, cultura, tecnologia e avaliação.
Quando nos questionamos o que é e como é formada a sociedade, entendemos
que é um agrupamento onde cada indivíduo possui características e vivencia experiências
diferenciadas, porém todos estão interligados através das atividades humanas e da
produção de bens, onde todos os conhecimentos adquiridos historicamente contribuem
para o conhecimento da sociedade. Sendo assim, o homem é formado de acordo com os
padrões da sociedade em que vive e, portanto é membro dela. Sendo o homem membro
de uma sociedade, é criada a possibilidade de criar novas culturas e mudar o seu agir
social de acordo com suas necessidades, baseado é claro, nas leis que regem a
sociedade, leis estas construídas historicamente.
Parafraseando Max Weber “é o homem em sua vivência que constrói a sociedade
que por sua vez exerce o determinismo sobre ele”.Para tanto, ele atua e interfere na
sociedade dentro de diversas esferas: família, comunidade e organização política.
Partindo do pressuposto de que o homem é sujeito de sua história, deve ele, a partir da
compreensão de sua existência, organizar-se e objetivar a sua participação na produção
da história coletiva, situando-se dentro dela através da atividade específica dos homens –
a educação.
“A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos significa afirmar que ela é,
ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é, ela,
própria um processo de trabalho”. (Saviani, 2003, p. 12)
De acordo com o que foi citado, a educação é um processo histórico por
representar a história do ser humano e da sociedade em sua evolução; é um fato
existencial por constituir o ser humano, social, pois há uma relação de valores que movem
a sociedade; é intencional, pois forma homens com conceitos elaborados; é libertadora,
pois tem o objetivo de desenvolver a democracia e a justiça social.
Ao nos referirmos à educação como sendo um processo histórico, que envolve o
processo de ensino-aprendizagem, devemos ressaltar que a concepção dos pais sobre
educação é que a mesma não se reduz ao ensino, entretanto, ensino é educação, e como
tal, participa da natureza do fenômeno educativo. A atividade de ensino, a aula, é algo que
supõe, ao mesmo tempo, a presença do professor e a presença do aluno. Ou seja, o ato
de ministrar aula é inseparável da produção desse ato e de seu consumo. A aula é desse
modo, produzida e consumida ao mesmo tempo.
Portanto, o objeto da educação diz respeito de um lado, à identificação dos saberes
produzidos e incorporados pela humanidade e que precisam ser assimilados pelos
indivíduos da espécie humana para eles se tornarem humanos e, de outro lado e
concomitantemente, à descoberta de formas mais adequadas para atingir tal objetivo.
É essa transformação que se busca através da educação e que conseqüentemente
interfere na realidade da escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento
que foi expropriado do trabalho nas suas relações, conhecimento este que deve priorizar o
essencial, o principal e o fundamental. Ensinar o clássico é não confundi-lo com o
tradicional, mas entendê-lo como aquilo que resistiu ao tempo, logo sua validade extrapola
o momento em que ele foi proposto, ou seja, com aquilo que se firmou como fundamental.
Pode, pois, constituir-se num critério útil para a seleção dos conteúdos do trabalho
pedagógico.
A escola é, portanto, um ambiente de aprendizagem, de saberes coletivos, portanto
sociais e individuais na medida em que respeitamos a diversidade cultural. Conforme
citado: “A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam
o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse
saber”. (Saviani, 2003, p.15).
A função específica da escola é a ação educativa, propriamente pedagógica, ligada
à questão do conhecimento. É preciso, pois, resgatar a importância da escola e
reorganizar os trabalhos educativos, levando em conta o problema do saber
sistematizado, a partir do qual se define a especificidade da educação escolar.
Para os professores e funcionários, na sociedade atual, pode-se perceber que já
não é possível compreender a educação sem a escola, porque a escola é a forma
dominante e principal de educação. Desta forma, a aprendizagem é o objetivo principal do
processo educativo e, portanto função preponderante da escola.
A partir da função principal da escola que é ensinar, pode-se afirmar que o
aprender e o ensinar são processos inseparáveis.Para Saviani (1995, p.17) ensinar “é o
ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que
é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”
O processo de aprendizagem é interpessoal, porém a verdadeira aprendizagem é
intrapessoal, pois depende da ação do sujeito sobre o objeto e deste sobre o sujeito, isto
é, ocorre uma interação onde a ação do sujeito é sempre consciente.
Isto quer dizer que, a aprendizagem, somente possuí significado a partir do momento em
que os alunos se apropriam do objeto do conhecimento em suas múltiplas determinações
e relações, recriando-o e tornando-o “seu”, realizando ao mesmo tempo a continuidade e
a ruptura entre o conhecimento cotidiano e o científico.
Para Vygotsky (1995) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma
relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal.” O conhecimento
é, portanto resultante das relações entre o professor, o aluno e o objeto do conhecimento.
A avaliação deste conhecimento deve ser entendida não como demonstração de
que se aprendeu um novo tema para a realização de uma prova, de um teste, mas a
expressão prática de que se apropria do mesmo e que este se tornou um novo
instrumento de compreensão da realidade e de transformação social. Esta aplicação em
situações sociais concretas é onde o docente irá identificar se o conteúdo foi aprendido
pelo aluno. Para isso é necessária uma definição dos instrumentos de avaliação mais
adequados conforme o conteúdo trabalhado e a metodologia utilizada. Qualquer que seja
a forma escolhida de avaliação, sempre deve o aluno ter a possibilidade de reelaborar e
expressar o conteúdo aprendido, passando de uma visão histórica, de conjunto, dos
conteúdos em sua função social. Os conteúdos não devem ser aprendidos levando-se em
conta somente à prova, mas sim a necessidade de uma transformação social.
Uma avaliação autoritária e classificatória materializa um modelo excludente de
escolarização e de sociedade, com o qual a escola pública tem o compromisso de
superação. Para LUCKESI, (2002, p.81):
[...] para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é (preciso) modificar a
sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser
assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se
encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa
avançar no seu processo de aprendizagem.
Assim, a forma de avaliação adotada pelo Colégio será a avaliação formativa, tendo
em vista que esse método se propõe a avaliar o aluno continuamente e a cada passo de
seu aprendizado, o que garante que o aluno de fato assimilou o conhecimento e não
somente se preparou para ser testado.
Quanto à concepção de educador, acreditamos que é aquele que prepara o aluno
para que este reelabore o conhecimento. Cabe ao professor preocupar-se não com a
quantidade de conteúdos, mas com a qualidade e a significação dos mesmos. É
fundamental na relação professor X aluno a intervenção do professor no processo, pois
segundo Libâneo (2005): “há um professor que intervém, não para se opor aos desejos e
necessidades ou à liberdade e autonomia do aluno, mas para ajudá-lo a ultrapassar suas
necessidades e criar outras, para ganhar autonomia, para ajudá-o no seu esforço de
distinguir a verdade do erro, para ajudá-lo a compreender as realidades sociais e sua
própria experiência”.
Portanto, acreditamos que situar o ensino centrado em extremos opostos, ou só no
professor ou só no aluno, é negar a relação pedagógica, pois não há um professor
ensinando sozinho, nem um aluno aprendendo sozinho, mas sim, uma relação dinâmica
de interdependência, onde se efetiva a aprendizagem.
É na indissociabilidade do processo ensino e aprendizagem, entre o fazer e o
pensar, do movimento dialético da apropriação dos conhecimentos que o professor
possibilita ao aluno a apropriação dos elementos culturais necessários a sua formação e
humanização, o entendimento do real, e cumpre o seu papel de educador comprometido
com a democracia e com as transformações sociais.
A matéria-prima do educador é o conhecimento científico, saberes historicamente
produzidos e sistematizados pela humanidade, que fazem parte da produção cultural, uma
vez que todos os saberes, sejam, saber material e ou imaterial constituem a cultura da
humanidade. É através da assimilação, aquisição dos conhecimentos científicos que os
educandos conseguem entender, analisar a realidade social que o cerca e tem condições
de intervir.
Segundo Kuenzer (2005) “O conhecimento é fruto da atividade humana,
compreendida em sua dimensão práxica, resultante da articulação entre sujeito e objeto,
pensamento e ação, teoria e prática”.
É nas relações do processo ensino-aprendizagem que o conhecimento se constitui
em ferramentas, instrumentos que possibilitarão aos alunos conhecer, analisar e agir de
modo crítico na realidade.
Agir de maneira crítica, consciente pressupõe o exercício da cidadania. E essas
ações exigem do cidadão conhecimento, é este que dá suporte teórico para a práxis
humana.Em outras palavras não é possível separar o conhecimento da vida prática, das
ações cotidianas. Entendemos que conhecimento científico é um dos aspectos da cultura,
que é ampla, diversa e se constrói e reconstrói ao longo dos tempos de acordo com as
dinâmicas de sua época. De acordo com Dicionário de Conceitos Históricos:
“Trabalhar com a rica gama de significados de conceito cultura dá aos
educadores uma importante ferramenta contra o preconceito, pois esse é derivado
principalmente do etnocentrismo”.[...] “Uma estratégia possível para as salas de
aula é trabalhar com os elementos de culturas diferentes da nossa, como as
sociedades africanas, indígenas, etc.”
Salientamos ainda que o conhecimento não se constitui em verdades absolutas,
incontestáveis, mas caracteriza-se fundamentalmente pela dinâmica da mudança e das
transformações. Além desse saberes instituídos, prontos, entretanto, deve existir, no
processo de ensino-aprendizagem, uma preocupação com o devir do conhecimento, ou
seja, existem fenômenos e relações que a inteligência humana ainda não explorou na
natureza.
Portanto, de posse de alguns conhecimentos herdados culturalmente, o sujeito
deve entender que isso não é todo o conhecimento possível que a inteligência tem e é
capaz de ter do mundo, e que existe uma consciência, uma necessidade intrínseca e
natural de continuar explorando o “não saber” (CHAUÍ, 1997), a natureza (VASQUEZ,
1997).
Então, o conhecimento que identifica uma ciência e uma disciplina escolar é
histórico, não é estanque, nem está cristalizado, o que caracteriza a natureza dinâmica e
processual de todo e qualquer currículo.
O currículo deve se basear nas dimensões científico, artística e filosófica do
conhecimento. A produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da
humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilitam um
trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação
com o cotidiano. De acordo citação por SACRISTAN, (2000, p. 14)
[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem
superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino
é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades
planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como
se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi
entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo
como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade,
contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada
nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e
habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo
como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem
a sociedade em relação à reconstrução social da mesma.”
Entende-se currículo como uma construção resultante das relações humanas em
sociedade de acordo com sua época e intimamente ligada a concepção de conhecimento,
é portanto social, temporal, dinâmico e flexível. No entanto a flexibilização do currículo,
não de exposição das diferenças, mas no sentido de possibilitar a todos um currículo
comum, sob o qual ocorre uma intervenção educativa que valoriza as características
individuais e a capacidade de aprendizagem dos educandos.
Ações conscientes, participação na sociedade, intervindo em prol dos direitos do
grupo, respeitando as diferenças étnicas e culturais é exercício de cidadania. Conforme o
Dicionário de Conceitos Históricos Cidadania: “... implica um aprendizado contínuo, uma
mudança de conduta diante da sociedade de consumo...” [...] é tarefa dos educadores
apontar os limites da cidadania e da democracia em nossa sociedade.”
No contexto atual, pelo impacto das novas tecnologias nas mais diversas áreas,
estamos sentindo um intenso processo de difusão cultural e revolução tecnológica, estas
transformações provocam mudanças nas concepções de homem e de mundo, dado que o
mundo não é mais restrito, mas, sim amplo, globalizado.
A partir das mudanças tecnológicas, ocorrem também mudanças nos hábitos, nos
costumes, e nas formas de ver o mundo.As relações de interdependência que se
estabelecem, promovem ao mesmo tempo em que influenciam nas mudanças culturais e
na educação, pois está não é imune ao processo de mudanças.Entende-se que as novas
tecnologias nas diversas áreas existentes afetam o processo educativo, pois estão
presentes no cotidiano do trabalho, na escola, no processo produtivo.
Entender a tecnologia como o conjunto de instrumento e conhecimentos obtidos por
determinado grupo social ou sociedade possibilita produzir com maior eficácia e se
articular no ambiente, pressupõe a idéia de tecnologia como saberes acumulados pela
humanidade ao longo da história e, portanto de cultura.
Na educação as diferentes tecnologias servem como suporte, ferramenta para
facilitar o processo de ensino - aprendizagem. Porém tratando-se do conceito de
tecnologia deve-se ter o cuidado de não generalizar e usar o conceito de tecnologia como
único parâmetro e distinguir sociedades inferiores e superiores. A visão de tecnologia
como parâmetro de superioridade leva a um preconceito.
De acordo com o proposto no Dicionário de Conceitos Históricos: “Para a sala de
aula desconstruir o culto à tecnologia se torna uma necessidade de reconstruirmos o
conceito de cidadania e de identidade de minorias, como as populações indígenas,
consideradas inferiores,...”
Desta forma, a tecnologia deve ser utilizada como ferramenta para enriquecer o
processo de ensino-aprendizagem e não como instrumento de exclusão, ou seja, aqueles
que não dispõe de tais tecnologias não podem ser considerados incapazes.
Mais do que ferramentas que podem auxiliar, ampliar e dinamizar a prática
pedagógica e a apresentação dos conteúdos, o uso de tecnologias como web, tv
multimídia e outros softwares possibilitam aos alunos formas diferentes de ver, ler,
escrever e analisar a realidade.Porém, o uso dessas ferramentas requer procedimentos
metodológicos que promovam a reflexão crítica e aquisição de conhecimentos.
Desenvolver um ensino de qualidade, comprometido com as transformações
sociais, com a democracia e que tem como meta o atendimento a diversidade social,
econômica e cultural existentes, significa ser uma escola que garante a inclusão de todos
os indivíduos. Além de ser um direito, garantido pela LDB a inclusão de pessoas com
necessidades educacionais especiais é um compromisso social da escola pública.
Partindo da premissa que nossa sociedade é composta por uma variedade de seres
humanos e que a escola é um contexto social, não tem como não contemplar em seus
espaços a diversidade. A escola não pode permanecer como um espaço social que não
reflete o que realmente é a sociedade, pois é dentro dela que se dá grande parte das
aprendizagens humanas, a aquisição dos conhecimentos culturais e como não aprender
dentro dela, a convivência com as diferenças.
A razão mais importante para a inclusão é o valor social, é a criança e o adolescente
sentir-se integrada no seu grupo, com todas as condições de aprendizagem, apesar das
diferenças. O desejo está justamente em como atender a inclusão e facilitar seu
aprendizado. A arte de facilitar a inclusão envolve criatividade, desejo de mudanças,
elevação da auto-estima do educando, redimensionamento de ações e de vencer os
medos que provocam os limites (Stainback e Stainback,1999, p.22).
Para Stainback e Stainback (1999, p.21), “o ensino inclusivo é a prática da inclusão
de todos – independentemente de seu talento, deficiência, origem sócio-econômica ou
origem cultural – em escolas e salas de aula provedoras, onde todas as necessidades dos
alunos são satisfeitas”.
Enfim, uma educação inclusiva pressupõe o respeito à diversidade, o acesso ao
conhecimento, diferentes encaminhamentos metodológicos, novas posturas e o
compromisso com a inserção social.Cabe a todos os envolvidos no processo educativo a
efetivação de uma educação inclusiva. É, em suma, a função social da escola.
Desta forma, as concepções contidas neste projeto expressam os conceitos que
consideramos pertinentes e ideais a nossa escola, para concretização de um ensino de
qualidade. Salientamos que esta proposta está coerente com a linha teórica, Pedagogia
Progressista ,ora implementada como política educacional no estado do Paraná.
5. MARCO OPERACIONAL
5.1. Propostas de ações da Escola
Cabe ressaltar que a reflexão coletiva também é necessária no sentido de propor
sugestões e trabalhar de forma participativa, pois sem participação não há democracia e
em se tratando da educação, formal e pública, o trabalho coletivo visa o exercício da
democracia.
Do ponto de vista político-pedagógico a principal função da educação é criar condições
para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e ajudá-lo a tornar-se completo,
em suas dimensões sociais e intelectuais.
Apropriar-se dos saberes produzidos historicamente pela humanidade e assimilá-los para
que estes saberes sejam socializados e possam auxiliar na descoberta de formas
adequadas para a transformação da sociedade é um dos objetivos fundamentais de nossa
escola.
5.1.1. Critérios de organização interna da Escola
Quanto à questão dos critérios de organização interna da escola, onde se inclui
horário de início e final das aulas, calendário para Conselhos de Classe, data de
realização das promoções escolares, semana de jogos, apresentações culturais e
científicas (FESTIMUNDO, Festa Agostina, Mostra de Artes, ExpoInfo, Semana Cultural e
Pedagógica do Curso de Formação de Docentes), entre outros, fazem parte da gestão
democrática, onde essas datas e horários são determinadas levando-se em consideração
a opinião dos professores e funcionários.
O Calendário Escolar de 2010 nos foi sugerido pela SEED, via NRE, onde após a
análise do mesmo quanto ao Feriado Municipal e às reuniões pedagógicas, foi aprovado e
passou a vigorar.
As turmas são organizadas de acordo com o número de alunos estabelecidos pela
SEED, sempre atendendo às necessidades da nossa realidade.
Quanto a distribuição das aulas, inicialmente é feita aos professores QPMs e
posteriormente aos professores contratados, também conforme orientações recebidas da
SEED, via NRE.
Por ser um Colégio considerado de Grande Porte e conseqüentemente possuir um
grande número de professores, torna-se impossível elaborar um horário para as horas -
atividades em que todos os professores das áreas afins estejam reunidos. Dentro das
possibilidades, o horário das horas-atividade de alguns professores da mesma disciplina
coincide, porém de todos torna-se impossível, o que dificulta a troca de experiências entre
os mesmos. Sendo assim, podemos concluir que em nosso Colégio a organização da
hora-atividade ocorre por professor, de acordo com sua disponibilidade de horário neste
Colégio, pois a maioria dos professores não possui aulas somente neste Estabelecimento
de Ensino.
A avaliação do desempenho dos docentes e não docentes é feita através de
reunião com a participação dos mesmos e levando-se em conta a assiduidade,
pontualidade, produtividade e participação.
Para avaliação do currículo, são realizadas reuniões semestrais com a presença
dos Docentes, da Equipe Diretiva e Equipe Pedagógica, ocasião em que ocorre o
planejamento do mesmo, sendo que o seu desenvolvimento também é acompanhado pela
Equipe Diretiva.
Para avaliação do Projeto Político Pedagógico, são realizadas reuniões e também
durante as capacitações das semanas pedagógicas, são definidas ações de intervenção e
adaptações necessárias.
5.1.2. Princípios da Gestão Democrática: capacitação continuada de educadores e
qualidade do ensino-aprendizagem
A capacitação continuada ocorre em forma de Cursos de Capacitação no início de
cada semestre, onde há a participação de todos os Professores, Funcionários e Equipe
Diretiva do Colégio. Também acontecem os Grupos de Estudos, sendo os mesmos
divididos por disciplinas e/ou áreas afins, onde são estudados temas indispensáveis no
dia-a-dia dos Profissionais da Educação. São oferecidos também os cursos por
disciplinas, que ocorrem no nível de Estado, onde os professores interessados em
participar têm que se deslocar até os locais de realização dos cursos e contam com o
apoio da Direção e Equipe Pedagógica, pois essa troca de experiências com colegas da
mesma área/disciplina acrescenta conhecimento e vêm enriquecer a nossa prática
pedagógica. São disponibilizados também os Grupos de Trabalho em Rede, no qual os
professores se inscrevem pela Internet e participam do grupo de acordo com sua
disciplina de concurso na plataforma moodle, disponível no portal Dia-a-dia Educação e
também o PDE, Programa de Desenvolvimento Educacional, no qual os professores são
afastados de sala de aula para desenvolverem seus estudos e posterior aplicação e
intervenção na realidade escolar.
5.1.3. Metas a serem alcançadas pela Escola
- Promover eventos educativos e de integração, de modo que, ocorra o
reconhecimento de talentos existentes no colégio;
- Diminuir os índices de reprovação e evasão escolar;
- Buscar maior participação familiar no processo educativo;
- Priorizar o ensino qualitativo e não quantitativo.
5.1.4. Ações de enfrentamento a evasão, a repetência, a violência e a indisciplina
escolar
Diante dos problemas enfrentados pela sociedade atual, torna-se inerente à escola
manifestar em seu interior os reflexos desta realidade.
Um dos maiores problemas é o desemprego, o que leva os nossos alunos a
desistirem dos estudos para priorizarem o trabalho, quando este lhe é ofertado.
A escola, diante da realidade que se apresenta na sociedade, procura através de
ações pontuais contornar as situações vivenciadas no ambiente escolar, como: evasão,
violência, indisciplina, uso de drogas e gravidez na adolescência.
Tais ações podem ser explicitadas:
- Reunião com pais;
- Apoio da Patrulha Escolar e Conselho Tutelar;
- Preenchimento e encaminhamento da Ficha do FICA Comigo;
- Adaptações curriculares;
- Acompanhamento de casos isolados de diagnóstico problemático;
- Aconselhamento e convocação de pais ou responsáveis;
- Palestras educativas;
- Contato com empresas locais para adequação de horários de trabalho dos alunos;
- Realizar atividades culturais e esportivas.
Para o ensino profissionalizante, além das ações acima expostas tem-se como
meta a revitalização dos cursos técnicos e valorização desses futuros profissionais
através de atividades como:
- Seminários Temáticos com a participação de profissionais da área de Informática
e Administração em Palestras e Mesas redondas.
- Mostra de trabalhos dos alunos na Expoinfo.
Para o curso de Formação de Docentes, além do acompanhamento pedagógico
realizado com os alunos, o colégio tem como meta a valorização dos futuros profissionais
na sociedade, com ações como:
- Semana Pedagógica e Cultural: os Desafios do curso de Formação de Docentes
com a realização de palestras, Mesa redonda para os alunos e apresentações artísticas.
- Realização e aplicação de projetos nas escolas municipais, educação especial,
centros de educação infantil, escolas do campo e indígenas, como: Acuidade visual;
contação de histórias; teatros; brinquedoteca; oficinas de matemática e língua portuguesa,
através de parcerias com Secretarias Municipais de Saúde e Educação e o comércio
local.
5.1.5. Redimensionamento da Organização do Trabalho Pedagógico
Uma escola de qualidade precisa de uma proposta que seja adequada à realidade
em que está inserida. Por isso, é preciso e necessário tornar público o produto desse
trabalho, pois uma escola democrática deve empenhar-se na oferta do conhecimento
como patrimônio coletivo da sociedade e, de forma participativa buscar soluções como:
- Formar uma escola de qualidade, proporcionando a todos um ambiente de estudo e
trabalho com liberdade de expressão e tranquilidade;
- Transformá-la numa escola em que todos tenham orgulho de conviver e participar;
- Desenvolver o respeito mútuo e a disciplina, para oportunizar o surgimento de novos
valores e reconhecimento dos que já existem;
- Organizá-la num ambiente onde a paz, a harmonia, o trabalho e a participação sejam
o lema de todos;
- Redimensionar a ação pedagógica para que a aprendizagem aconteça, priorizando a
qualidade e não a quantidade;
- Empenhar-nos na busca de condições para que a recuperação dos conteúdos ocorra
de forma processual e simultânea;
- Promover reuniões pedagógicas acompanhadas de registros de experiências
positivas e negativas.
5.1.6. O Currículo da Escola Pública
Quando falamos em áreas de conhecimento e disciplinas adentramos no Currículo,
onde a idéia que nos é repassada é a ideia de ordem, sequência, disciplina, coerência.
Porém, cabe ressaltar que a organização de um Currículo está diretamente relacionada
com a legislação, às necessidades da escola, sua filosofia e até a uma ordem política e
econômica que ultrapassa o âmbito da escola pública.
O currículo está vinculado com o planejamento e por isso, há a necessidade de
distinguir o essencial do acessório.
“Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar,
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e da clientela”. (LDB Nº 9394/96 – Art.26).
No caso do nosso estabelecimento de ensino, na parte diversificada optou-se pela
Língua Estrangeira Moderna – Inglês e no Curso de CELEM, a Língua Estrangeira
Moderna – Espanhol.
Quando citamos anteriormente que ao elaborarmos um planejamento devemos priorizar o
essencial, devemos além dos conteúdos, priorizar o trabalho pedagógico, o qual
não se reduz ao exercício da docência, embora todo trabalho docente seja um trabalho
pedagógico.
5.1.7. Ações Objetivas para a realização da Articulação entre Escola – Família
A Equipe Diretiva do Colégio tem grande preocupação no que diz respeito à
participação dos pais na Escola. Pensando em solucionar e /ou minimizar essa distância
entre família - escola repensou-se como vinha sendo feita a participação familiar na escola
e partimos do princípio de que os pais não devem vir à escola somente quando são
convidados e sim, quando sentirem necessidade de que esta visita aconteça.
Desta forma são realizados:
- Reuniões e palestras para pais de alunos;
- Jogos Intersalas, visando à integração entre os alunos, despertando-nos mesmos o
interesse pelo esporte e pela competitividade;
- FESTIMUNDO, evento que já vinha sendo realizado em nosso Colégio, onde novos
talentos são revelados a cada ano que o festival acontece;
- Projeto “Agenda 21 Escolar” que é a proposta que resulta do estudo das Agendas 21
Global, Brasileira, Estadual e Local e dos diagnósticos, para ser implementada no meio de
influência da escola, tanto nos recintos escolares quanto no meio familiar e social onde tal
influência é exercida. Os estudos sobre a Agenda 21 Escolar ocorrem de forma
interdisciplinar, sendo que cada professor de acordo com sua disciplina desenvolve
estudos e discussões que lhe são cabíveis. Quanto aos estudos sobre Cultura Afro-
brasileira e Africana ocorrem principalmente nas disciplinas de História e Geografia.
A escola tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos formais
de formação a seus alunos, mas também em toda a comunidade formada pelos
respectivos familiares dos alunos e moradores de seu entorno. A escola influencia, mas
também é influenciada pelos movimentos sociais.
Portanto, nada mais útil e proveitoso do que começar um processo de elaboração
de Agenda 21 dentro do âmbito de atuação direta e indireta da escola, uma vez que um
dos seus objetivos é a identificação de problemas que afetam a qualidade de vida dos
seus alunos e do seu entorno, para que juntas escola e comunidade escolar, busquem
solucioná-los a partir de discussões que favoreçam a difusão de saberes. Assim, é
imperioso que a juventude de todas as partes do mundo participe ativamente em todos os
níveis pertinentes dos processos de tomada de decisões, pois eles afetam sua vida atual
e têm repercussões em seu futuro. Além de sua contribuição intelectual e capacidade de
mobilizar apoio, os jovens trazem perspectivas peculiares que devem ser levadas em
consideração. (Agenda 21 Global, cap. 25 - pág. 2)
5.1.8. Tipo de Gestão
Partindo do princípio da Gestão Democrática, cada segmento formador da
comunidade escolar como: Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários,
Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil (implantado em junho de 2006), alunos
representantes de turmas e Comunidade em geral, terão como objetivo desenvolver sua
função enquanto membro de qualquer que seja o segmento em que está inserido, onde
deverá haver reuniões e programas culturais, de modo que os mesmos envolvam-se
mutuamente com as atividades e dificuldades encontradas na escola.
Ao se tratar dos temas das reuniões, serão sempre consideradas as situações
vivenciadas no dia-a-dia, onde estas podem ser de aspecto pedagógico ou administrativo,
salientando que a prática pedagógica da escola é que norteia o processo de ensino-
aprendizagem, e, portanto, deve ser desenvolvido com clareza, eficiência e principalmente
com compromisso e ética, em qualquer que seja o segmento formador da comunidade
escolar.
No caso do nosso Estabelecimento de Ensino, quanto as Instâncias Colegiadas,
podemos salientar o papel do Conselho de Classe, da APMF, do Conselho Escolar e do
Grêmio Estudantil.
Segundo Dalben (2004):
O Conselho de Classe, sendo um órgão colegiado que faz parte da
organização escolar, é o espaço em que os Professores das diversas disciplinas,
juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção reúnem-se para avaliar o
desempenho pedagógico dos alunos, das diversas turmas e séries.
O Conselho de Classe tem sido um dos poucos espaços na escola que permitem a
discussão pedagógica do ensino e da aprendizagem.
A APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão bastante participativo
em nosso Colégio, pois colabora no desenvolvimento de atividades para pais, alunos,
professores e funcionários e em conjunto com o Conselho Escolar define o destino dos
recursos advindos de convênios públicos, prestando contas desses recursos e registrando
em ata.
O Conselho Escolar é um órgão representativo da Comunidade Escolar, de
naturezas deliberativas, consultivas, avaliativas e fiscalizadoras, sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição, cujo principal objetivo é
realizar uma gestão escolar numa perspectiva democrática, de acordo com as propostas
educacionais contidas no PPP da escola.
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
Colégio e tem como objetivos principais representar dignamente o corpo discente,
defendendo os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivar a cultura literária,
artística e desportiva e promover a cooperação entre administradores, funcionários,
professores e alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramento.
5.1.9. Critérios para Organização e Utilização dos Espaços Educativos
Nosso Colégio possui 17 salas de aula, sendo que uma funciona como laboratório
de Química, Física, Biologia e Ciências e outra se destina a aulas de prática de formação.
Quanto à utilização dos espaços educativos, nosso maior desafio é quanto à construção
de um auditório, que o Colégio não possui, para a realização de palestras ou eventos que
envolvam todos os alunos de um turno de aula, pois sempre é necessário o empréstimo
de locais que pertencem a Prefeitura Municipal. E também quanto à construção de uma
sala para Brinquedoteca e Leitura.
Com a implantação dos Cursos Profissionalizantes, outro desafio é quanto a falta
de espaço físico para a construção de novas salas de aula.
No ano de 2006 foi construído o refeitório, o qual abriga os alunos que aqui
estudam nos três turnos da escola. Os espaços existentes estão em bom estado de
conservação e na medida do possível sempre são feitos reparos.
5.2. Processo Avaliativo
Avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. A avaliação tem grande
importância social ou política, presente em todas as atitudes e estratégias adotadas pela
escola.
Avaliação deve ser entendida como um meio de se obterem informações e
subsídios para favorecer o desenvolvimento integral do aluno. Ao se dispor dessas
informações é possível adotar procedimentos para correções e melhorias no processo,
planejamento e redirecionamento do trabalho pedagógico e do projeto educativo da
instituição.
Sendo a avaliação um dos aspectos fundamentais de um projeto pedagógico, é
preciso que as formas de avaliar seja dinâmicas, justas, criativas e coerentes com a
proposta pedagógica elaborada pelos profissionais da educação do nosso colégio,
portanto, deve ser cumprida.
Buscando a melhor forma de avaliar e que atenda as expectativas dos educandos e
dos professores, foram estabelecidos critérios de avaliação, em reunião pedagógica,
conforme descrito no marco situacional.
O professor deverá aplicar diferentes instrumentos de avaliações no decorrer do
bimestre, sendo avaliações escritas no valor de sete (7,0) pontos e três (3,0) pontos em
atividades diversificadas conforme lista de sugestões abaixo descritas, desde que ofereça
no mínimo, três diferentes instrumentos avaliativos, sendo considerado para fins de
registro no Livro Registro de Classe (LRC) como: AVI, AVII e AVIII. Ao final do bimestre,
a média bimestral resultará da soma do valor obtido em todas as avaliações realizadas.
Neste contexto, é possível pensar em avaliação inicial (avaliar para diagnosticar o que o
aluno já conhece), teorização (intervenção do professor) e avaliação final (avaliar ao
finalizar um determinado processo didático).
A avaliação da aprendizagem ocorre bimestralmente e se dá da seguinte forma:
Avaliação I - AV. I - valor sete (7,0) pontos; avaliações escritas no decorrer do bimestre.
Avaliação II – AV. II - valor dois (2,0) pontos; a forma de avaliação ficará à critério do
professor e deverá acontecer no decorrer do bimestre, desde que seja respeitado o valor
sugerido e seja utilizado mais de um instrumento.
Avaliação III – AV. III – valor um (1,0) ponto; avaliações realizadas no decorrer do
bimestre, ficando à critério do professor a distribuição de valores e o número de atividades
realizadas.
I. Para as avaliações AV. II e AV III poderão ser considerados as seguintes
sugestões:
• Pesquisa bibliográfica, individual, deve conter introdução, desenvolvimento e
conclusão pessoal;
• Produção de textos;
• Seminários;
• Dramatização;
• Produção e confecção de cartazes;
• Trabalhos manuais;
• Interpretação de textos;
• Atividades em sala;
• Pesquisa de campo;
• Livro: - Leitura e apresentação oral;
• Prova do livro;
• Resenha crítica;
• Dramatização de trechos do livro;
• Trabalho de reportagens / entrevistas;
• Quadro comparativo;
• Prova oral;
• Produção de relatórios de visitas em local e produção de vídeo;
• Mini-aulas;
Nas disciplinas de Arte, Educação Física e disciplinas específicas dos cursos
profissionalizantes poderão ser utilizadas as formas de avaliações que o professor da
disciplina achar conveniente, desde que sejam consideradas, no mínimo 03 (três)
avaliações bimestrais, totalizando 10,0 (dez) pontos e de maneira que estas sejam
diversificadas (aulas práticas, apresentações, confecções de materiais, etc.) e levem em
consideração a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente.
Depois de cada instrumento de avaliação (AVI, AVII e AVIII) ter sido aplicado, o
professor fará a retomada dos conteúdos e oportunizará a recuperação de notas aos
alunos que não atingiram nota satisfatória, utilizando como parâmetro mínimo para
realização obrigatória da recuperação o percentual de 60% (sessenta por cento) do valor
da avaliação. Entretanto a oportunidade é ofertada a todos os alunos, sendo obrigatória
para que não atingisse o mínimo de 60%. Será considerada como nota final da avaliação
(AVI, AVII e AVIII) a maior nota atingida seja na avaliação propriamente dita ou na
recuperação.
Como média bimestral será considerada a soma das notas obtidas pelo aluno nas
diferentes avaliações. Ex: AVI + AVII + AVIII = Média Bimestral.
Cabe ao professor, no início de cada bimestre esclarecer aos alunos os critérios,
valores e metodologia que utilizará em cada instrumento avaliativo.
Quanto ao uso de caracteres e siglas, como: + e -, NF (não fez), NC (não trouxe
caderno), etc., estes devem ser registrados em uma folha a parte e não podem ser
registrados no Livro Registro de Classe.
5.2.1. Recuperação Paralela
Depois de cada instrumento de avaliação (AVI, AVII e AVIII) ter sido aplicado, o
professor fará a retomada dos conteúdos e oportunizará a recuperação de notas aos
alunos que não atingiram nota satisfatória, utilizando como parâmetro mínimo para
realização obrigatória da recuperação o percentual de 60% (sessenta por cento) do valor
da avaliação. Entretanto a oportunidade é ofertada a todos os alunos, sendo obrigatória
para que não atingisse o mínimo de 60%. Será considerada como nota final da avaliação
(AVI, AVII e AVIII) a maior nota atingida seja na avaliação propriamente dita ou na
recuperação.
É de responsabilidade do professor avisar os alunos das datas de realização das
avaliações de recuperação de notas.
É compromisso de o Professor oferecer a Recuperação Paralela aos alunos, uma
vez que está no Regimento Escolar do estabelecimento e registrar em ata, nome de todos
os alunos em recuperação, inclusive desistentes, colher assinaturas dos presentes e no
caso de não comparecimento escrever - não compareceu. Depois de aplicado o
instrumento de avaliação referente a recuperação de nota, a ata juntamente com as
avaliações devem ser entregues a Equipe pedagógica para arquivamento.
5.2.2. Média
Bimestral = 6,0 - o aluno que não atingir 6,0 pontos como média bimestral, tanto
no período diurno quanto no noturno, deverá fazer recuperação paralela.
Final = 6,0 - o aluno que atingir 24,0 pontos no final do ano será aprovado,
conforme Lei Federal.
Final para o Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais = 6,0 – o aluno
que atingir 12,0 pontos no final do semestre letivo será aprovado.
Enfim, o projeto político pedagógico aqui exposto, significa para a comunidade
escolar a construção dos caminhos a serem trilhados, vislumbra os desafios e propõe
algumas medidas, ou seja, é a síntese da realidade da escola, das reflexões dos
professores, das análises teóricas pautadas na pedagogia Histórico – crítica e em suma,
do ideal de educação que almejamos e homem que queremos formar.
5.3. Critérios de organização do estágio não-obrigatório
Atendendo a Lei do estágio nº 11788/2008 e instrução nº 06/2009 SUED /SEED, o
estágio é concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo
intencional, é executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos com a
formação profissional do estudante. O colégio ofertará Estágio Profissional Não-
obrigatório, assumido pela instituição de ensino a partir da demanda dos alunos,
desenvolvido como atividade opcional pelo aluno, acrescida a carga horária regular e
obrigatória, não criando vínculos empregatícios de qualquer natureza, sendo compulsório
o recebimento de bolsa ou outra forma de contraprestação acordada, bem como auxílio
transporte e não interferindo no resultado final do aluno, aprovação ou reprovação.
O estágio como ato educativo escolar supervisionado, deve ser desenvolvido no
ambiente de trabalho, e tem como objetivo principal o desenvolvimento cognitivo, pessoal
e social do educando.
O colégio oferece aos estudantes o Estágio Profissional Não-Obrigatório, opcional
ao aluno por não ser computado como componente curricular, mas que contribuirá para a
formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho.
O colégio tem convênio com o CIEE, conforme Termo de Convênio e através deste
convênio os estágios ocorrerão nas empresas do município.
A jornada de estágio não poderá ultrapassar seis (6) horas diárias e trinta (30)
horas semanais, com duração com a mesma instituição concedente não excedendo ao
período de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.
As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas devem ser inerentes aos
conteúdos teóricos - práticos, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato
educativo.
5.4. Recursos que a Escola Disponibiliza para realizar seu Projeto
No que diz respeito aos recursos disponíveis para a realização, ou seja, o
desenvolvimento do PPP pode relacioná-los da seguinte forma:
1) Recursos humanos: Corpo Docente, Equipe Pedagógica, Direção, Direção-auxiliar,
Funcionários, Alunos e Instâncias Colegiadas.
2) Recursos Financeiros: recursos advindos do Fundo Rotativo, do PDDE, de
promoções realizadas pelo Colégio com o apoio da APMF e comunidade em geral, onde
além da preservação dos espaços e equipamentos existentes há o comprometimento de
sempre atender às necessidades da Escola, visando uma educação de qualidade.
6 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agenda 21 Global, cap. 25 - pág. 205
BRASIL. Lei de Diretrizes e bases da Educação: Lei nº 9394/96.Rio de Janeiro: Casa
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DALBEN, ªI.L.de F. O que é o conselho de classe? In: Conselhos de classe e avaliação:
perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004, p.31-39.
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Sigismundo. Março de 2005.
Estatuto do Conselho Escolar do colégio Estadual Padre Sigismundo. Setembro de 2005.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2. ed. São Paulo:
Autores Associados, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: A pedagogia crítico-social
dos conteúdos. 20ª ed. São Paulo: Loyola, 2005.
Plano de Ação. Gestão 2006-2007. Diretora: Tânia Maria de Souza e Diretora-Auxiliar:
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Reflexões dos Professores e Funcionários durante o Curso de capacitação. O que temos
e o que queremos. Julho/2005
SAVIANI, D.Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações . 8.ed. São Paulo:
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SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa,
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GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2001.
VAZQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. São Paulo: Paz e Terra, 1997
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
STAINBACK, Susan & STAINBACK, Willian. Inclusão: um guia para educadores. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1999
7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
7.1. ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
O processo de construção das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e
Ensino Médio tomou como referência as orientações da LDB da Educação Nacional nº
9.394/96, que estabelece que a educação básica é formada pela educação infantil, ensino
fundamental e médio, tendo como objetivo desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania fornecendo meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.
As diretrizes Curriculares Nacionais são princípios, fundamentos e procedimentos da
educação básica que orientarão o desenvolvimento e avaliação das ações pedagógicas
na escola. Novas políticas educacionais e encaminhamentos curriculares são exigidos,
tais como: a obrigatoriedade da inserção dos conteúdos de História do Paraná; aprovação
das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo e escolas
indígenas, a obrigatoriedade da inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-
brasileira nos currículos escolares.
É imprescindível levar em consideração o perfil dos alunos, faixa etária, além de suas
condições sócio-econômicas, culturais e religiosas, efetivando a universalização do
ensino, assegurando o acesso, a permanência e a aprendizagem de todos os alunos.
Desta forma, o grande desafio da escola é estabelecer uma proposta de ensino que
valorize práticas culturais sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido.
Devemos enfatizar que os saberes escolares devem estar contextualizados,
enfocando a construção histórica do conhecimento científico, estimulando a reflexão
filosófica, a criação e interpretação artística.
Atendendo a função primordial da escola pública que é garantir o acesso e aquisição
dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade é que se deve organizar,
selecionar, conteúdos significativos para compor o currículo escolar.
Os sujeitos envolvidos no processo educativo, crianças, jovens e adultos em geral
são oriundos de diferentes regiões e com diferentes origens étnicas e culturais conforme
(FRIGOTTO, 2004) devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que,
na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares.
Cabe a cada escola colocar em execução suas Propostas Pedagógicas Curriculares,
incentivando prática pedagógica fundamentada em diferente métodos e concepções de
ensino, de aprendizagem e de avaliação que possibilitam aos professores e alunos ações
pautadas na consciência da necessidade de transformações sociais. Cabe ao professor,
como sujeito e autor de suas práticas, tem sua valorização através de uma política de
formação continuada, tornando-se mais um meio de ressignificar o papel da escola,
resgatando a dimensão política, ética e humanizadora do ato educativo. Para
(MÈSZÁROS, 2007, P.212) “... uma transformação emancipadora. É desse modo que
uma contraconsciência, estrategicamente concebida como alternativa necessária à
internalizarão dominada colonialmente , poderia realizar sua grandiosa missão educativa.”
Enfim, cabe a escola, aos professores juntamente com comunidade participar no
processo de organização, seleção e produção da proposta pedagógica curricular, pois
está dará suporte, será em suma a espinha dorsal do trabalho educativo.
DISCIPLINAS
ARTE
BIOLOGIA
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO
FILOSOFIA
FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL (CELEM)
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de arte está presente no currículo escolar, pois é de extrema
importância para o desenvolvimento sócio-cognitivo dos alunos e contribuí de forma
decisiva para a formação de um ser crítico, expressivo e atuante na sociedade em que
vive. O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da
Educação, os objetivos específicos da disciplina, os conteúdos programados e a
metodologia proposta. O objetivo central é fazer com que os alunos construam
conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para
desenvolver e expandir sua capacidade de criação e pensamento crítico. Deve-se propor
um paralelo entre a realidade do educando, o conhecimento que este trás para a sala de
aula e o conhecimento científico no campo das teorias críticas de arte e de educação. No
entanto, definir arte, propriamente dita, é uma tarefa extremamente complexa, e por isso
há a necessidade de abordá-la a partir de dois conceitos diferentes que historicamente
têm produzido estudos sobre a mesma: o conhecimento estético, que está relacionado à
apreensão do objeto artístico a fim de promover o desenvolvimento sensível e cognitivo
dos indivíduos a partir da criação; e o conhecimento da produção artística, que é o fazer
artístico, a práxis da criação. Articulando então, a filosofia, o estudo das sociedades e a
experimentação de materiais diversos, assim como o estudo sobre os movimentos,
períodos, artistas e seus processos de criação, a construção do conhecimento em Arte se
efetiva nessa relação entre o estético e o artístico, o teórico e o prático. O enfoque dado
ao ensino da Arte na Educação Básica funda-se nos nexos históricos entre arte e
sociedade. Seguindo esta perspectiva, pode-se pensar Arte tanto como uma forma de
ideologia ou propagação de ideologias, tanto como forma de conhecimento e como
trabalho criador. Sabe-se que a arte vem evoluindo e sendo modificada ao longo do tempo
pelas civilizações desde os primórdios da humanidade. O homem transformou o mundo e
a si próprio pelo trabalho e a partir disso tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e criar
arte. Por esse motivo existem hoje em todas as culturas maneiras diversas de se produzir
arte. É relevante complementar que é a partir de todas as mudanças sociais, políticas e
econômicas sobre as relações entres os homens que podemos compreender a
relatividade do valor estético e as diversas funções que arte tem assumido ao longo da
história. Por tanto, deve-se compreender a disciplina de arte como uma forma de
promover ao estudante conhecimento sobre as diversas áreas da arte, devidamente
contextualizadas, possibilitando ao mesmo a experiência de um trabalho de criação e o
domínio de todo o processo produtivo do objeto artístico.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
5ª série / 6º ano
Conteúdos Estruturantes: Artes Visuais
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície Volume, Cor e Luz.
Composição: Bidimensional, figurativa, geométrica, simétrica, pintura, escultura,
arquitetura.
Movimentos e Períodos: Arte Greco-Romana, Arte Africana, Arte Oriental, Arte Pré-
história.
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais,
Ação e Espaço.
Composição: Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços, jogos teatrais, teatro
indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara. Gênero: Tragédia, Comédia e
Circo.
Movimentos e Períodos: Greco-Romana, Teatro Oriental, Teatro Medieval,
Renascimento.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Composição: Ritmo, Melodia, Escalas: diatônica, Pentatônica, cromática,
Improvisação.
Movimentos e Períodos: Greco-Romana, Oriental, Ocidental, Africana.
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Movimento, Corporal, Tempo, Espaço.
Composição: Kinesfera, Eixo, Ponto de Apoio, Movimentos articulares, Fluxo (livre
e interrompido), Rápido e lento, Formação, Níveis (alto, médio e baixo), Deslocamento
(direto e indireto), Dimensões (pequeno e grande), Improvisação, Gênero: Circular.
Movimentos e Períodos: Pré-história, Greco-Romana, Renascimento, Dança
Clássica.
6ª Série / 7º ano
Conteúdos Estruturantes: Artes Visuais
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície Volume, Cor e Luz.
Composição: Proporção, Tridimensional, Figura e fundo, Abstrata, Perspectiva,
Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura. Gêneros: Paisagem, retrato, natureza-
morta.
Movimentos e Períodos: Arte Indígena, Arte Popular, Brasileira e Paranaense,
Renascimento, Barroco.
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais,
Ação e Espaço.
Composição: Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos
teatrais, mímica, improvisação, formas animadas. Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
Movimentos e Períodos: Comédia dell’arte, Teatro Popular, Brasileiro e
Paranaense, Teatro Africano.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Composição: Ritmo, Melodia, Escalas. Gêneros: folclórico, indígena, popular e
étnico. Técnicas: vocal, instrumental e mista, improvisação.
Movimentos e Períodos: Música popular e étnica (ocidental e oriental).
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Movimento, Corporal, Tempo, Espaço.
Composição: Ponto de Apoio, Rotação, Coreografia, Salto e queda, Peso (leve e
pesado), Fluxo (livre, interrompido e conduzido), Lento, rápido e moderado, Níveis (alto,
médio e baixo), Formação, Direção. Gênero: Folclórica, popular e étnica.
Movimentos e Períodos: Dança Popular, Brasileira, Paranaense, Africana, Indígena.
7ª Série / 8º ano
Conteúdos Estruturantes: Artes Visuais
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície Volume, Cor e Luz.
Composição: Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Estilização, Deformação.
Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista.
Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Arte no Séc. XX, Arte Contemporânea.
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais,
Ação e Espaço.
Composição: Representação no Cinema e Mídias, Texto dramático, Maquiagem,
Sonoplastia, Roteiro. Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Realismo, Expressionismo, Cinema
Novo.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Composição: Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e mista.
Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock,
Tecno.
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Movimento, Corporal, Tempo, Espaço.
Composição: Giro, Rolamento, Saltos, Aceleração e desaceleração, Direções
(frente, atrás, direita e esquerda), Improvisação, Coreografia, Sonoplastia. Gênero:
Indústria Cultural e espetáculo.
Movimentos e Períodos: Hip-Hop, Musicais, Expressionismo, Indústria Cultural,
Dança Moderna.
8ª Série / 9º ano
Conteúdos Estruturantes: Artes Visuais
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície Volume, Cor e Luz.
Composição: Bidimensional, Tridimensional, Figura-fundo, Ritmo Visual. Técnica:
Pintura, grafite, performance. Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano.
Movimentos e Períodos: Realismo, Vanguardas, Muralismo e Arte Latino-
Americana, Hip-Hop.
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais,
Ação e Espaço.
Composição: Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum.
Dramaturgia, Cenografia, Sonoplastia, Iluminação, Figurino.
Movimentos e Períodos: Teatro Engajado, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre,
Teatro do Absurdo, Vanguardas.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Composição: Ritmo, Melodia, Harmonia. Técnicas: vocal, instrumental e mista.
Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Movimentos e Períodos: Música Engajada, Música Popular Brasileira. Música
Contemporânea.
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Movimento, Corporal, Tempo, Espaço.
Composição: Kinesfera, Ponto de Apoio, Peso, Fluxo, Quedas, Saltos, Giros,
Rolamentos, Extensão (perto e longe), Coreografia, Deslocamento. Gênero: Performance
e moderna.
Movimentos e Períodos: Vanguardas, Dança Moderna, Dança Contemporânea.
ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes: Artes Visuais
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície Volume, Cor e Luz.
Composição: Bidimensional, Tridimensional, Figura e fundo, Figurativo, Abstrato,
Perspectiva, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Simetria, Deformação, Estilização.
Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e
esculturas, arquitetura, história em quadrinhos. Gêneros: paisagem, natureza-morta,
Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia.
Movimentos e Períodos: Arte Ocidental, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Brasileira,
Arte Paranaense, Arte Popular, Arte de Vanguarda, Indústria Cultural, Arte
Contemporânea, Arte Latino-Americana.
Conteúdo Estruturante: Teatro
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais,
Ação e Espaço.
Composição: Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio,
Teatro-Fórum, Roteiro, Encenação e leitura dramática. Gêneros: Tragédia, Comédia,
Drama e Épico, Dramaturgia, Representação nas mídias, Caracterização, Cenografia,
sonoplastia, figurino e iluminação, Direção, Produção.
Movimentos e Períodos: Teatro Greco-Romano, Teatro Medieval, Teatro Brasileiro,
Teatro Paranaense, Teatro Popular, Indústria Cultural, Teatro Engajado, Teatro Dialético,
Teatro Essencial, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro de Vanguarda, Teatro
Renascentista, Teatro Latino-Americano, Teatro Realista, Teatro Simbolista.
Conteúdo Estruturante: Música
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Composição: Ritmo, Melodia, Harmonia, Escalas, Modal, Tonal e fusão de ambos.
Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop. Técnicas: vocal,
instrumental, eletrônica, informática e mista, Improvisação.
Movimentos e Períodos: Música Popular Brasileira, Paranaense, Popular, Indústria
Cultural, Engajada, Vanguarda, Ocidental, Oriental, Africana, Latino-Americana.
Conteúdo Estruturante: Dança
Conteúdos Básicos:
Elementos Formais: Movimento, Corporal, Tempo, Espaço.
Composição: Kinesfera, Fluxo, Peso, Eixo, Salto e Queda, Giro, Rolamento,
Movimentos Articulares, Lento, rápido e moderado, Aceleração e desaceleração, Níveis,
Deslocamento, Direções, Planos, Improvisação, Coreografia. Gêneros: Espetáculo,
indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão.
Movimentos e Períodos: Pré-história, Greco-Romana, Medieval, Renascimento,
Dança Clássica, Dança Popular Brasileira, Paranaense, Africana, Indígena, Hip-Hop,
Indústria Cultural, Dança Moderna, Vanguardas, Dança Contemporânea.
3. METODOLOGIA
A metodologia e as práticas pedagógicas que devem ser utilizadas na disciplina de
arte devem abordar os conteúdos estruturantes organizados adequadamente para cada
série. Para obter resultados satisfatórios quanto a aprendizagem dos alunos, o ideal é que
o professor planeje suas aulas seguindo os três momentos da organização pedagógica,
propostos pelas DCE’s de Arte: teorizar; sentir e perceber; e o trabalho artístico. O
primeiro momento, teorizar, é a fundamentação teórica que possibilita que o aluno
perceba e aproprie a obra artística, e compreenda os conceitos, os períodos da história da
arte, aprendendo a contextualizá-los de modo a construir seu conhecimento sobre os
determinados assuntos e áreas da arte trabalhadas em sala de aula. O segundo
momento, perceber e sentir, consiste nas formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte, que permitem ao aluno conhecer os períodos, obras e artistas e ampliar seu
repertório visual e seu conhecimento. Nesta parte do processo, deve-se fazer uma aula
expositiva com a utilização de recursos audiovisuais, imagens, vídeos, entre outros meios,
a fim de propiciar esta aproximação do aluno ao objeto artístico. No processo pedagógico,
os alunos devem ter acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais para que
se familiarizem com as diversas formas de produção artística. Cabe ao professor
possibilitar o acesso e mediar à percepção e apropriação dos conhecimentos sobre arte.
O terceiro momento, o trabalho artístico, é o fazer, propriamente dito, esta é a parte
em que o aluno põe em prática o teorizado e discutido em sala, trabalha-se as técnicas
diversas de pintura, escultura, desenho, entre outras. Para tanto, estimula-se o uso da
criatividade e expressividade do aluno, para que este se sinta seguro a utilizar das
técnicas para expor suas idéias e conhecimentos construídos. O trabalho em sala poderá
iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das
atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um
deles. É importante observar que para cada um dos eixos (artes visuais, música, teatro e
dança) que devem ser trabalhados na disciplina de arte, existem práticas metodológicas
diferentes para que se alcance ao resultado esperado: a aprendizagem. Porém o
processo utilizado em todas é o mesmo citado a cima, onde teoria e prática se
complementam e juntas possibilitam a construção do conhecimento.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação em arte, proposta pelas Diretrizes Curriculares Estaduais, é diagnóstica
e processual. Diagnóstica, pois, é a referência do professor para planejar as aulas e
avaliar os alunos, e processual, pois abrangem todos os momentos da prática
pedagógica. Por ser processual, devem ser avaliados todos os aspectos constituintes da
prática, a aprendizagem, o ensino, que se refere ao desenvolvimento das aulas, bem
como a auto-avaliação dos alunos. Segundo a LDB nº 9.394/96, a avaliação deve ser
contínua e cumulativa, sendo que os aspectos qualitativos devem sobressair aos
quantitativos. O que irá ser avaliado é o desempenho de cada aluno, no decorrer da
aplicação dos conteúdos, levando sempre em consideração a capacidade individual do
aluno e sua participação nas atividades realizadas em sala. Não são utilizados parâmetros
comparativos, pois cada aluno tem suas particularidades e próprias habilidades. Durante a
avaliação deve-se incluir a observação e registro do processo de aprendizagem, com os
avanços e dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. O
professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se
relaciona com os colegas nas discussões em grupo. Da mesma forma, o aluno deve
elaborar seus registros de forma organizada e sistematizada. Para que se efetive a
aprendizagem é preciso utilizar alguns instrumentos de verificação, como: trabalhos
artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma
de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios,
gráficos, portfólio, recurso áudio-visual e outros.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1996.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica,
Curitiba: SEED-PR, 2009.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
1 . APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O objeto de estudo da Biologia é o fenômeno da vida em todas as suas
manifestações, desde o nível molecular microscópico até a grande intrínseca teia da
Biosfera. A vida não pode ser definida ou delimitada por um simples conceito, mas é
possível caracterizá-la. Cabe a Biologia, portanto, investigar e levantar todos os dados
possíveis, informações e processos sobre o fenômeno da vida. De modo a sintetizá-los,
interpretá-los e torná-los compreensíveis ao homem.
A história da Ciência mostra que tentativas de definir a Vida têm origem na
Antiguidade. Idéias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia,
tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.).
Esse filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos, com
interpretações filosóficas que buscam, dentre outras, explicações para a compreensão da
natureza.
No século IX e X, surgiram as primeiras universidades medievais para assim suprir
a necessidade de organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento produzido pelo
homem.
A história da Ciência, na Renascença, também foi marcada pelo confronto de
idéias. Ao mesmo tempo em que alguns naturalistas utilizaram o pensamento matemático
como instrumento para interpretar a ordem mecânica da natureza
(ROSSI, 2001), outros, como os botânicos, realizavam seus estudos sobre o enfoque
descritivo. O número elevado de espécimes vegetais e a “uniformidade estrutural das
plantas frutíferas (angiospermas) (MAYR, 1998, p. 99) despertaram maior interesse pela
observação empírica e direta das plantas representando a preocupação dos naturalistas
em descrever e ilustrar a natureza”.
Os estudos de Zoologia desenvolveram-se mais rapidamente a partir do avanço
tecnológico posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas de conservação dos
animais, que permitiram estudos anatômicos comparativos, dando novo impulso à
sistemática animal e aperfeiçoando as observações e descrições feitas por Aristóteles
(RONAN, 1987; MAYR, 1998).
Enquanto a Zoologia, a Botânica e a Medicina trataram de explicar a natureza de
forma descritiva, no contexto filosófico discutia-se a proposição de um método científico a
ser adotado para compreender a natureza. Em meio às contradições desse período
histórico, o pensamento do filósofo Francis Bacon (1561 – 1626) contribuiu para uma nova
visão de ciência, pois recuperou o domínio de homem sobre a natureza.
Neste mesmo período René Descartes (1596 – 1650) contrapõe-se ao pensamento
baconiano considerando que “ (...) o domínio e a compreensão do mundo requerem a
aceitação de um poder especial na mente que assegurava a verdade: a razão humana
(...)”( FEIJO, 2003, p. 20) O uso da razão é a faculdade máxima do conhecimento e para
isto, o uso do método permite “ a ampliação ou o aumento dos conhecimentos e
procedimentos seguros que permitem passar do já conhecido ao desconhecido”. (CHAUI,
2005, p.128)
Os embates teóricos tornaram-se mais evidentes com o questionamento sobre a
origem da VIDA. A idéia sobre a geração espontânea aceita pelos naturalistas até o
século XIX, começaram a ser contrariada no século XVII quando o físico italiano
Francesco Redi (1626 – 1698), entre outros, apresentou estudos sobre a biogênese.
O pensamento mecanicista reafirmou-se com a invenção e o aperfeiçoamento de
instrumentos que permitiram ampliar a visão anatômica e fisiológica. Para entender o
funcionamento da vida, a Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais
especializadas e menores, com o propósito de compreender as relações de causa e
efeito no funcionamento de cada uma delas.
No fim do século XVIII e inicio do século XIX, a imutabilidade da vida foi
questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos sobre a
mutação das espécies ao longo do tempo foram apresentados principalmente por
Erasmus Darwin (1731 – 1802), médico, poeta e naturalista e por Jean – Baptiste de
Monet, conhecido por Lamarck (1744 -1829)
Erasmus Darwin acreditava na herança de características adquiridas e com essa
crença, produziu o que era uma emergente teoria da evolução, embora, de fato, ainda
deixasse muitas questões sem resposta (RONAN, 1987, p.9). Lamarck considerava a
classificação importante, porém artificial, por acreditar na existência de uma “seqüência
natural” para origem de todas as criaturas vivas e que elas mudavam e criadas pelo
ambiente (RONAN, 1987, p.9).
No inicio do século XIX, o naturalista britânico Charles Darwin (1809 – 1882)
apresentou suas idéias sobre a evolução das espécies. Inicialmente, manteve-se fiel à
doutrina da igreja anglicana. Entretanto os espécimes coletados na viagem pelas Ilhas
Galápagos começaram a lhe fornecer evidências de um mundo mutável. Com Darwin, a
concepção teológica criacionista, que compreendia as espécies, como imutável desde a
sua criação, deu lugar à reorganização temporal dessas espécies, inclusive do homem.
“Quando lemos a origem das espécies não surge dúvida nenhuma de que Darwin incluía o
homem entre os produtos da seleção natural”.(REALE & ANTISERI, 2005, p. 344)
Ao se afirmar que todos os seres vivos, atuais e do passado, tiveram origem
evolutiva e que o principal agente de modificação seria a ação da seleção natural sobre a
ação individual. Criou-se a base para a teoria da evolução das espécies, assentada no
ponto de intersecção entre o pensamento científico e filosófico. A idéia de propor
generalizações teóricas, sobre os seres vivos e sugerir evidências científicas, e não mais
teológicas, permitiu pensar também na mobilidade social do homem.
No século XIX, a biologia fez grandes progressos com a proposição da teoria
celular a partir de descrições feitas por naturalistas como os alemães Matthias Schleiden
(1804 – 1881), em 1838, Theodor Schwan (1810 – 1882), em 1839, ao afirmarem que
todas as coisas vivas – animais e vegetais eram compostos por células. O
aperfeiçoamento dos estudos sobre a origem da vida contribuiu para a refutação do
vitalismo e de idéias de geração espontânea.
No século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de Mendel e
provocou uma revolução conceitual na biologia que contribuiu para a construção de um
modelo explicativo dos mecanismos evolutivos vinculados ao material genético, sob
influência do pensamento biológico evolutivo.
Os estudos do geneticista Thomas Hunt Morgan (1866 – 1945) contribuíram para
que a genética se desenvolvesse como ciência e, aliada aos movimentos políticos e
tecnológicos decorrentes das grandes guerras, promoveu uma ressignificação do
darwinismo e deu força ao processo de unificação das ciências biológicas. Nesse contexto
histórico e social, a Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus
conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.
A Biologia então ampliou sua área de atuação e se diversificou. Uma dessas áreas
é a Biologia Molecular, considerada por Mayr (1998) o centro dos interesses biológicos da
atualidade. Os avanços dessa área, sobretudo aos relativos à bioquímica, à biofísica e a
própria biologia molecular permitiram o desenvolvimento de inovações tecnológicas e
interferiram no pensamento biológico evolutivo. Por exemplo, ao conhecer a estrutura e a
função dos cromossomos foi possível desenvolver técnicas que permitiram intervir na
estrutura do material genético e, assim, compreender, manipular e modificar a estrutura
físico-química dos seres vivos e as conseqüentes alterações biológicas. Organizar os
conhecimentos biológicos construídos ao longo da história da humanidade e adequá-los
ao sistema de ensino requer compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia
é contemplada nos currículos escolares.
Assim, torna-se necessário levar os educandos a compreender que o conhecimento
científico é o resultado de um longo processo histórico. Com isso eles poderão perceber
através da transdisciplinaridade e da contextualização dos produtos gerados pelos
saberes científicos, que são resultado de uma combinação entre natureza e cultura e que
os recursos da tecnologia são partes dessa nossa cultura científica, visando que nossos
alunos desenvolvam a postura de que continuarão a aprender por toda a vida.
Em termos de objetivos gerais, o ensino da Biologia deve:
* identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica e compreender a
tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, mas sabendo elaborar juízo
sobre riscos e benefícios das praticas tecnológicas;
* compreender a natureza como uma intrincada rede de relação, um todo dinâmico o
ser humano á parte integrante. Com ela interage, dela depende e nela interfere, reduzindo
seu grau de dependência, mas jamais sendo independente;
* identificar a condição do ser humano de agente e paciente de transformações
intencionais por ele produzidas;
* relacionar degradação ambiental e agravos á saúde humana, compreendendo-a
como bem-estar físico, social e psicólogo e não como ausência de doença;
* Compreender a vida do ponto de vista biológico, como fenômeno que se manifesta
de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado, que interage
como meio físico-químico através de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia;
* Compreender a diversificação das espécies como resultado de um processo
evolutivo, que compreende dimensões temporais e espaciais;
* Compreender que o universo é composto por elementos que agem interativamente
e que é essa interação que configura o universo, a natureza como algo dinâmico, o corpo
como um todo integrado e que confere à célula condição de sistema vivo;
* Dar significado a conceitos científicos básicos em biologia tais como: energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema equilíbrio dinâmico, hereditariedade e
vida;
* Articular conceitos das diferentes Ciências particulares na interpretação e análise
de fenômenos naturais e no embasamento da compreensão e julgamento de conquistas
tecnológicas;
* Obter informações e dados através de observação, experimentação, e leituras de
textos conceituais, combinando tais procedimentos a outros que permitam articulá-los a
uma rede de idéias, sendo capaz de elaborar conceitos e realizar generalizações;
* Apresentar hipótese acerca dos fenômenos em estudo, utilizando-se de dados e
articulações entre dados para validá-las ou refutá-las;
* Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de
elementos da Biologia, colocando em prática os conceitos, procedimentos e atitudes
desenvolvidos no aprendizado escolar;
* Organizar registros de dados, fatos, idéias, discussões e comunicá-los através da
produção de textos, esquemas, gráficos, tabelas, etc:
* Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação critica e cooperativa para a
construção coletiva do conhecimento.
2 .CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes são os saberes conhecimentos de grande amplitude,
que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino e,
quando for o caso, de suas áreas de estudos.
Os conteúdos devem ser abordados de forma integrada, com ênfase aos aspectos
essenciais da disciplina organizada da seguinte maneira:
− Organização dos seres vivos,
− Mecanismos biológicos,
− Biodiversidade,
− Manipulação genética.
1ª série
Conteúdo Estruturante Conteúdo BásicoOrganização dos Seres Vivos *Introdução a Biologia
* Citologia
* Histologia AnimalMecanismos Biológicos * ReproduçãoBiodiversidade * Origem da VidaManipulação Genética * Núcleo e
*Síntese Protéica
2ª Série
Conteúdo Estruturante Conteúdo BásicoOrganização dos Seres Vivos * Introdução ao Estudo dos Seres VivosMecanismos Biológicos *Morfofisiológico Animal e Vegetal comparadaBiodiversidade * Histologia Vegetal
* Anatomia e Fisiologia das AngiospermasManipulação Genética * Transgênicos
* Clonagem
3ª Série
Conteúdo Estruturante Conteúdo BásicoOrganização dos Seres Vivos * Evolução
* Genética
* EcologiaMecanismos Biológicos * GenéticaBiodiversidade * Pleitropia
* Linkage
* Herança do sexoManipulação Genética * Biotecnologia
3. METODOLOGIA
Como qualquer investigador, para fazer suas descobertas o aluno utiliza uma base
conceitual prévia. Dessa forma, na construção de seu conhecimento o aluno, ao ser
colocado diante de desafios e problemas, busca resolvê-los com seus próprios
conhecimentos e modelos; assim, ele sempre poderá encontrar uma explicação para a
questão, mesmo que ela pareça incoerente para o professor. Então, a ação do professor
deve se voltar para:
- Identificar as idéias prévias dos alunos;
- Propor conflitos cognitivos para os alunos, isto é, questionamentos;
- Introduzir novas idéias capazes de esclarecer e, se possível, resolver o conflito
cognitivo;
- Proporcionar aos alunos oportunidades de aplicar as novas idéias em situações
diferentes.
É importante que os alunos, por meio das atividades práticas compreendam e
reflitam as noções e conceitos pertinentes ao fenômeno em estudo, bem como sobre o
processo de extração e industrialização da matéria-prima, os impactos ambientais
decorrentes dos processos de extração e industrialização, os materiais utilizados, os
procedimentos dessas atividades e os mecanismos de descartes dos resíduos.
Cada um dos materiais alternativos, reagentes químicos, equipamentos, precisa ser
conhecido pelos estudantes, considerando desde a sua origem, composição química,
funcionalidade, até a sua relevância, não só no momento da atividade prática, para estudo
do fenômeno em questão, mas também na vida cotidiana sem deixar de considerar,
sempre, os princípios da disciplina de Biologia e os aspectos econômicos, políticos,
sociais, ambientais, éticos, entre outros.
Nesse sentido, o importante é o desenvolvimento da educação para a Biologia. A
experimentação formal em laboratórios didáticos por si só, não resulta na apropriação dos
conteúdos e conceitos muito importante para o ensino da Biologia, pelos alunos. Sendo
assim, ressalta-se que as atividades práticas acontecem em diversos ambientes, na
escola ou fora dela, ou seja, o laboratório não é o único cenário para o desenvolvimento
dessas ações. As atividades experimentais podem ser realizadas em sala de aula, por
demonstração, em visitas, saídas de campo e por outras modalidades, com o objetivo de
permitir a apropriação de noções e conceitos e de suscitar a reflexão sobre o objeto
estudado, o fenômeno envolvido e, ainda, sobre a conjuntura em que este se insere.
As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos conteúdos, em
que configuram uma das várias estratégias metodológicas com caráter de ilustração,
concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de Biologia. Qualquer que seja a
atividade a ser desenvolvida deve se ter clara a necessidade de períodos pré e pós-
atividade (vinculando teoria e prática), visando à construção das noções e conceitos.
Essa perspectiva evita a dicotomia entre teoria e prática, eliminando o caráter
autoritário e dogmático, conferido pela utilização de roteiros e procedimentos que induzem
as respostas ou comprovação de uma lei, teoria ou fenômeno (princípio da provisoriedade
do conhecimento científico).
Como recursos didáticos tecnológicos a disciplina de Biologia pode utilizar-se de
diversos recursos didáticos como: TV Pendrive, revistas científicas, livros didáticos, livros
de pesquisas, recursos da videoteca, mapas didáticos, desenvolvimento de atividades
práticas quando forem possíveis.
Durante o ano letivo será trabalhado os seguintes temas contemporâneos; Drogas,
Sexualidade, História e cultura Afro - brasileiro, Africana e Indígena, Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Violência na escola.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas. Precisamos,
primeiramente, nos libertar da idéia de que o senso comum é suficiente para julgarmos um
desempenho. Essa libertação permite estabelecer parâmetros para uma avaliação mais
competente, tornando possível um maior desenvolvimento do indivíduo que estamos
avaliando, neste caso, o aluno. Desse modo, a avaliação deve ser:
- Um processo contínuo e sistemático; portanto, deve ser constante e planejado,
fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação do aluno;
- Funcional, porque verifica se os objetivos previstos estão sendo atingidos;
- Orientadora, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi-los o quanto antes;
- Prova escrita – é uma forma eficaz de avaliar se o aluno aprendeu a matéria com
questões dissertativas, de múltipla escolha, e objetivas, entre outras.
- Prova oral – pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas
oralmente, avaliando conhecimentos e habilidades de expressão oral.
- Auto-avaliação – estimula o aluno a refletir sobre seu próprio desempenho. Para
ser eficaz, a auto-avaliação deve ser orientado pelo professor, que poderá sugerir alguns
itens para o aluno responder sobre si mesmo.
- Trabalhos de pesquisas feitos em casa – devem ser avaliados com reserva, pois
nem sempre é o aluno quem executa o trabalho. Assim, é interessante que, após a
entrega, o aluno ou o grupo descrevam as etapas do trabalho, as dificuldades, as fontes,
entre outros.
- Tarefas em classe – podem ser realizadas individualmente ou em grupos ajudando
a reforçar o aprendizado, pois motivam o aluno à reflexão e à prática.
- Trabalho integrado – oportunizar que certas tarefas sejam realizadas (em grupo ou
individualmente) em conjunto com outras disciplinas.
A avaliação do processo de aquisição e construção dos conteúdos pode ser
efetivamente realizada ao se solicitar ao aluno que interprete situações determinadas, cujo
entendimento demanda os conceitos que estão sendo aprendidos, ou seja, que
interpretem uma história, uma figura, um texto ou trechos do texto, um problema ou um
experimento. São situações que também induzem a realizar comparações, estabelecer
relações, executar determinadas formas de registro, entre outros procedimentos que
desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.
Dessa forma, tanto a evolução conceitual quanto a aprendizagem de
procedimentos e estão sendo avaliados. O erro ou o engano precisa ser tratado não como
incapacidade de aprender, mas como elemento que sinaliza ao professor a compreensão
efetiva do aluno, servindo, então, para reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele
avance na construção mais adequada de seu conhecimento.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
FEIJO, R. Metodologia e filosofia da Ciência. São Paulo: Atlas, 2003.
MAYR, E. Desenvolvimento do Pensamento Biológico: Diversidade, evolução e
herança. Brasília: Unb, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Biologia para os anos
finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.
REALE, G & ANTISERIE, D. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2005.
RONAN, C. A. História ilustrada da Ciência: Oriente, Roma e Idade Média. Rio de
Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1997.
ROSSI, P. O nascimento da Ciência Moderna na Europa. Bauru, SP: Edusc, 2001.
PROPOSTA CURRICULAR DISCIPLINA CIÊNCIAS
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A historicidade das ciências esta ligada não somente ao conhecimento cientifico,
mas também as técnicas pelas qual esse conhecimento é produzido, as tradições de
pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam (KNELLER, 1980). Nesses
termos, analisar o passado das ciências e daqueles que a construíram significa identificar
as diferentes formas de pensar sobre a NATUREZA nos diversos momentos históricos em
que foram disseminados.
Entretanto, diante da impossibilidade de compor uma análise totalmente
abrangente a respeito da historia da ciência optou-se, por um recorte epistemológico
dessa historia que, de acordo com Ramos (2003), permite refletir sobre a gênese, o
desenvolvimento, a articulação e a estrutura do conhecimento cientifico.
Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard ( 1884 – 1962 )
contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas a produção do conhecimento
cientifico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com
modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados
fenômenos da natureza.
Para Gaston Bacherald existem três grandes períodos do desenvolvimento do
conhecimento cientifico:
O primeiro período, que representa o estado pré-científico, compreenderia tanto a
Antiguidade clássica quanto os séculos de renascimento e de novas buscas, como os
séculos XVI, XVI e até XVIII. O segundo período, que representa o estado científico em
preparação no fim do século XVIII se estenderia por todos os séculos XIX e inicio de
século XX. Em terceiro lugar, momento em que a Relatividade de Einstem deforma
conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre (BACHELARD, 1996, p.
9).
Alguns exemplos que demonstraram o aspecto descontínuo de “validade” dos
modelos científicos são: a superação do modelo geocêntrico pelo heliocêntrico; a
substituição do modelo organicista pelo modelo do sistema para explicação do corpo
humano; a superação das idéias de criação pela teoria da evolução; a refutação da teoria
do calórico pelas noções de energia; a impossibilidade de comprovação da matéria; a
dualidade onda-particula da luz e do elétron; a transição da mecânica newtoniana para
relativística; e muitos outros.
O século XIX foi, segundo Bachelard (1996), o período histórico marcado pelo
estado cientifico, em que o método cientifico constitui-se como único para compreensão
da NATUREZA. Isto não significa que no período pré-cientifico os naturalistas não se
utilizavam métodos para investigação da NATUREZA, porem, tal investigação se
aproximava mais do uso de instrumentos e técnicas isolados.
O método cientifico, como estratégia de investigação, é constituído por
procedimentos experimentais, levantamento e teste de hipóteses, axiomatização de
síntese em leis ou teoria. Isso produz um conhecimento cientifico a respeito de
determinado recorte da realidade (método cartesiano), o que rompe com a forma de
construção de divulgação do conhecimento utilizada no estado pré-científico.
Gaston Bachelard promoveu, com a publicação de suas obras, um deslocamento
da nação de verdade instituída pela ciência clássica ao considerar o ano de 1905 e a
teoria da relatividade restrita como o inicio de um período em que valores absolutos da
mecânica clássica a respeito do espaço, do tempo e da massa, perderam o caráter de
verdade absoluto, revolucionando as ciências físicas e, por conseqüência, as demais
ciências da natureza.
É possível selecionar alguns aspectos da ciência do século XX e traçar seu
desenvolvimento (...). Os prodigiosos desenvolvimentos que se realizaram na biologia,
cobrindo a fisiologia humana e animal, a hereditariedade e a evolução, e que também
conduziram a nova disciplina da biologia molecular, campo em que a física, a química e a
teoria genética se uniram de um modo que é, sem duvida, de maior significação. (RONAN,
1997d. p.78).
O estado do novo espírito cientifico configura-se, também, como um período
fortemente marcado pela aceleração da produção cientifica e a necessidade de
divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influencias dos avanços científicos.
Segundo Sevcenko (2001), mais de oitenta por cento dos avanços científicos e inovações
técnicas ocorreram nos últimos cem anos, destes, mais de dois terços após a Segunda
Guerra Mundial. Ainda, cerca de setenta por cento de todos os cientistas, engenheiros,
técnicos e pesquisadores formados desde o inicio das ciências ainda estão vivos,
continuam a contribuir com pesquisas e reproduzir conhecimento cientifico.
Ressalta-se que, se o ensino de Ciências na atualidade representasse a superação
do estado pré-científico e cientifico, na mesma expressividade em que ocorre na atividade
cientifica e tecnológica, o processo de produção do conhecimento cientifico seria melhor
vivenciando no âmbito escolar, possibilitando discussões acerca de com a ciência
realmente funciona (DURANT, 2002).
Desde os estudiosos químicos e físicos do iluminismo, herdeiros dos filósofos que
tentaram explicar os fenômenos naturais na antiguidade, aos naturalistas que se
ocupavam da descrição das maravilhas naturais do novo mundo, passando pelos
pioneiros do campo da medicina, todos contribuíram no desenvolvimento de campos de
saber que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de ciências, ciências físicas e
biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais (FERNANDES, 2005, p. 04).
No entanto, o ensino de Ciências na escola não pode ser reduzido a integração de
campos de referencias como a Biologia, a Física, a Química, a Geografia, a Astronomia,
entre outras. A consolidação desta disciplina vai além e aponta para “questões que
ultrapassam os campos de saber cientifico e do saber acadêmico, cruzando fins
educacionais e fins sociais” (MACEDO e LOPES, 2002, p. 84), de modo a possibilitar ao
educando a compreensão dos conhecimentos científicos que resultam da investigação da
NATUREZA, em um contexto histórico-social, tecnológicos, culturais, éticos e político.
A disciplina de Ciências, mesmo nos dias atuais, expressa a lógica de sua criação:
“a existência de um único método para o trato do conjunto das ciências naturais”
(MACEDO e LOPES, 2002, p. 73). Porem, aceitar “a idéia positiva de método único e
imporia que a mesma fosse admitida para o conjunto das Ciências e não apenas para
aquelas que têm a natureza como objeto” (MACEDO e LOPES, 2002, p. 82).
Do inicio do século XX aos anos de 1950, a sociedade brasileira passou por
transformações significativas rumo à modernização. Dentre essas transformações,
destacam-se a expansão da lavoura cafeeira, instalações de redes telegráficas e
portuárias, ferrovias e melhoramentos urbanos e as alterações no currículo de Ciências
favorecendo reformas políticas no âmbito da escola.
A disciplina de Ciências inicia sua consolidação no currículo das escolas brasileiras
com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com objetivo de transmitir conhecimentos
científicos provenientes de diferentes ciências naturais de referencia já consolidadas no
currículo escolar brasileiro.
Na década de 1950, a importância do ensino de ciências cresceu em todos os
níveis e passou a se relacionada com a tecnologia, com o desenvolvimento econômico,
cultural e social.
Em 1960 e 1970 fatos históricos como crescente degradação ambiental e o
atrelamento do desenvolvimento cientifico, tecnológico, as guerras, fizeram ampliar as
discussões sobre a interação entre a ciência tecnologia, a sociedade e os efeitos nela
provocada.
Em 1980 as metodologias do Ensino de Ciências foram influenciadas para defender
a melhoria da qualidade de ensino. Com temas relacionados a praticas sociais. Nessa
seqüência de fatos, 1990 foi marcada pela desigualdade social que culminou com a
construção e implantação do Currículo Básico para a Escola Publica do Estado do
Paraná.
Enfim com tantas mudanças ocorridas, o Ensino de Ciências passou a ter mais
significado e maior clareza com seus objetivos priorizando uma Educação qualitativa,
promovendo o senso critico despertando o interesse e o envolvimento do aluno com o
ensino de Ciências.
A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento cientifico que
resulta da investigação da NATUREZA. Do ponto de vista cientifico entender-se por
NATUREZA o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo, em toda a sua
complexidade. Ao homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na
natureza resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,
matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento
científico e tecnológico evolui a partir da observação de regularidades percebidas na
Natureza, subsidiando a atividade humana na busca pela sua apropriação, por meio da
apropriação compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares Estaduais são
saberes fundamentais capazes de organizar teoricamente os campos de estudos da
disciplina, essenciais para compreender seus objetivos de estudo e suas áreas afins.
Na disciplina de Ciências os conteúdos estruturantes são construídos a partir da
historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do currículo, além
de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu objeto de
estudo e ensino (LOPES, 1999).
Propõe-se então que o ensino de Ciências ocorra por meio de integração conceitual
que estabeleça relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes conteúdos
estruturantes da disciplina (relações interdisciplinares); entre os conteúdos estruturantes
das outras disciplinas do ensino fundamental; entre os conteúdos científicos escolares e o
processo de produção de conhecimento cientifico (relações contextuais).
Nas diretrizes curriculares são apresentados cinco conteúdos estruturantes
fundamentados na historia da ciência base estrutural de integração conceitual para a
disciplina de ciências no ensino fundamental. São eles:
• Astronomia;
• Matéria;
• Sistemas biológicos;
• Energia;
• Biodiversidade;
RELAÇÃO DE CONTEÚDO ANUAL DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
5 ªSérie
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Biodiversidade
• Ecossistema
• Evolução dos seres vivosMatéria • Constituição da matéria
Energia
•Formas de energia
•Transmissão e conversão de
energiaSistemas Biológicos •Níveis de organização celular
Astronomia
•Movimentos celestes e terrestres;
•Universo sistema solar e astros;
Relações de Contexto:
Contaminação da água; Minerais e vida cotidiana; Geladeiras, chaminés e balões de ar
quente; Conservação dos alimentos; Previsão do tempo; Lixo; Reaproveitamento do lixo;
Qualidade de vida; Vivendo nas cidades.
Serão abordados os seguintes temas contemporâneos:
A história e cultura Afro, Indígena e Meio Ambiente.
6ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Biodiversidade
• Origem da vida
• Sistemática
• Organização dos seres vivosMatéria • Constituição da matéria
Energia
•Formas de energia
•Transmissão de energia
Sistemas Biológicos
• Célula;
•Morfologia e fisiologia dos seres
vivos;
Astronomia
• Astros;
•Movimentos celestes e terrestres;
Relações de Contexto
Máquinas e ferramentas; Meninos e meninas, homens e mulheres; Sexo, saúde e
sociedade.
Serão abordados os seguintes temas contemporâneos
A história e cultura Afro, Indígena e Meio Ambiente.
7ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Biodiversidade
• Evolução dos seres vivos
Matéria
• Constituição da matéria
Energia •Formas de energia
Sistemas Biológicos
• Célula;
•Morfologia e fisiologia dos seres
vivos;Astronomia •Origem e evolução do Universo;
Relações de Contexto
Ameaças à água, ao ar e ao solo; desenvolvimento sustentável; Nós somos o que
comemos; Balinhas e perfumes;
Serão abordados os seguintes temas contemporâneos
A história e cultura Afro, Indígena e Meio Ambiente.
8ª Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Biodiversidade • Interações ecológicasMatéria • Propriedades da matéria
Energia
•Formas de energia
•Conversão de energia
Sistemas Biológicos
•Mecanismos de herança genética
•Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Astronomia
•Gravitação universal
• Astros
Relações de Contexto
Garrafa térmica estufa e aquecimento global; Bússolas, imãs, fitas cassetes e
magnetismo terrestre, Pais, mães e filhos: um pouco sobre a genética;
Serão abordados os seguintes temas contemporâneos
A história e cultura Afro, Indígena e Meio Ambiente.
3. METODOLOGIA
Para entregarmos conceitos científicos é valorizarmos o pluralismo metodológico é
necessário superar pratica pedagógicas centradas em um único método e baseadas em
aulas de laboratório (KRASILCHIK,1987) que visam tão somente a comprovação de teoria
e leis apresentadas previamente aos alunos.
Quando selecionamos os conteúdos para serem ensinados na disciplina de
ciências, devemos organizar o trabalho docente tendo como referencias: O tempo
disponível para o trabalho pedagógico, o Projeto Político Pedagógico da Escola, os
interesses da realidade local regional onde a escola esta inserida, a analise critica dos
livros didáticos de ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da
produção científica.
Para que a aprendizagem tenha um bom resultado é necessário que os conteúdos
específicos de ciências sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais,
interdisciplinares e abordados a partir dos contextos tecnológico, social, cultural, ético e
político que os envolvem.
Tão importante quando selecionar conteúdos específicos para o ensino de ciências,
e a escolha de estratégias pedagógicas adequadas. A estratégia contribui para que o
estudante se aproprie de conceitos científicos de forma mais significativa.
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos
metodológicos a serem valorizados no ensino de ciências, tais como: a problematização, a
contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura cientifica, a atividade em
grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico.
Nossa escola localiza-se em uma área urbana, sendo assim o próprio ambiente
contribui como recurso metodológico para o ensino de ciências, tem um ambiente
agradável, arborizado ao seu redor.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação constitui-se em um momento dialético, em um processo de
avanço, buscando desenvolver ações que tenham como objetivo o crescimento individual
e a autonomia. A avaliação do aproveitamento escolar deve ser praticada como uma
atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem dos educandos, tendo por base
seus aspectos essenciais e, como objetivo final, uma tomada de decisão que direcione o
aprendizado e conseqüentemente o desenvolvimento do educando.
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos
científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser continua e
cumulativa em relação em desempenho do estudante, como prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode
proporcionar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante
aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar
sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação
tão somente classificatória e excludente.
Faz-se necessário respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto
das relações que permeiam a construção do conhecimento cientifico escolar. Dessa
forma, a considerar o modelo ensino-aprendizagem proposto nas diretrizes, a avaliação
deve se valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano,
nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos
pedagógicos e instrucionais diversos.
A avaliação deve ser: Um processo contínuo e sistemático, portanto, deve ser
constante e planejado, fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação do
aluno.
• Funcional, por que verifica se os objetivos previstos estão sendo atingidos;
• Orientadora, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi-los o quanto antes.
Provas, trabalhos de pesquisa, tarefas, atividades diversificadas, devem ser
recursos a serem usadas com muita clareza para assegurar umas avaliações
significativas, justas e eficazes no processo de ensino aprendizagens.
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Paraná Secretaria de Estado da Educação.Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ciências para os anos
finais de Ensino Fundamental. Curitiba, 2008.
BACHELARD, G. A FORMAÇÃO DO ESPIRITO CIENTIFICO: Contribuição para uma
psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contrapontos, 1996.
CHASSOT, A. Ensino de ciências no começo da segunda metade do século da
tecnologia. São Paulo: Moderna 2004.
DURANT, J. O que é alfabetização cientifica? In: MASSARANI, L; Rio de Janeiro: 2005.
KNELLER, G.F. A ciência como uma atividade humana. Rio de Janeiro: ZAHAR; São
Paulo: USP, 1980.
MOREIRA, M. A e AXT, R. ( Orgs) Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra,
1991.
ROWAN, C. A. A história ilustrada da ciência: da renascença cientifica. V. 3. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1987.
PROPOSTA PEDGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1. APRSENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os exercícios físicos já estão inseridos na cultura humana, merecendo assim, uma
análise e atenção especial, pois cada vez mais a população tem se preocupado em
função do caráter estético utilitário e social.
Para Ghirardelli (1997), na qual a Educação Física passou por momentos também como
instrumento de ideologia das classes dominantes, em que apresentava as classificações
por ele entendido da seguinte maneira:
Educação Física Higienista, em evidência no período de 1930, onde o seu principal
objetivo era formação de homens saudáveis;
Educação Física Militarista, fortemente influenciada pelos militares quanto a sua in-
trodução nos currículos escolares, onde a força humana para proteção da Pátria era o
principal foco no período de 1930 a 1945;
Educação Física Pedagogicista, que surgia com uma proposta educativa no perío-
do de 1945 a 1964;
Educação Física Competitivista, que aconteceu no período após 1964 perdurando
até as décadas de 70 e 80, que visava à formação de atletas;
Educação Física Popular, onde a organização e mobilização dos trabalhadores
passaram a influenciar a prática de atividades lúdicas, mas mascarava as situações fati -
gantes de trabalho.
No final do século XX, surgem as teorias que se intitulavam humanistas, com base
nos princípios filosóficos onde o ser humano, sua identidade e valor, são fundamentais.
Esta tendência tinha uma proposta de desenvolvimento social através de relações que
tornassem possíveis ações como cooperação e solidariedade.
É importante esclarecer que outras várias tendências surgiram com o intuito de res-
significar a Educação Física e, por conseqüência, vários autores vêm discutindo sua im-
portância enquanto disciplina curricular. Busca-se uma Proposta Pedagógica que forme
sujeitos capazes de decidir com autonomia, de dialogar junto a sociedade com clareza e
coerência de refletir sobre sua condição humana e de lutar por condições melhores de
vida digna.
Estes fatores históricos nos fazem perceber a importância da Educação Física no
currículo escolar em todos os níveis de ensino e indiscutivelmente no Ensino Médio. Essa
discussão pode contribuir para o desenvolvimento de contra hegemonias nas relações de
classes, pois a escola é um local onde os filhos das classes trabalhadoras poderão ter
acesso ao conhecimento e seus benefícios socioculturais. (Moraes, 2004).
Segundo as diretrizes curriculares de Educação Física (2008), a disciplina tem como
objeto de estudo a cultura corporal.
A cultura corporal constitui-se a partir dos movimentos historicamente produzidos
pelo homem e estão sistematizados nas seguintes práticas corporais: dança, esporte,
ginástica, jogos e brinquedos, e lutas.Tais práticas corporais têm como objetivo principal
levar o aluno, a refletir as práticas corporais que estão a Educação Física escolar numa
perspectiva de humanização do homem no sentido de o mesmo ter acesso ao
conhecimento elaborado e a partir da assimilação do conhecimento e, que , seja capaz
de se posicionar diante da realidade em que está inserido.
2. CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
Esporte:
Esportes Coletivos, individuais e radicais.
Jogos e Brincadeiras:
Jogos de tabuleiro, dramáticos e cooperativos.
Dança:
Danças folclóricas,
Danças de salão;
Danças de rua;
Ginástica:
Ginástica artística / olímpica;
Ginástica de academia
Ginástica em geral;
Lutas:
Lutas com aproximação:
Lutas que mantêm distância;
Lutas com instrumento mediador;
Capoeira;
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
Esporte:
Esportes Coletivos, individuais e radicais.
Jogos e Brincadeiras:
Jogos e brincadeiras populares;
Brincadeiras e cantigas de roda;
Jogos de tabuleiro;
Jogos cooperativos;
Dança:
Danças folclóricas;
Danças de rua;
Danças criativas.
Ginástica:
Ginástica rítmica;
Ginástica circense;
Ginástica geral;
Lutas:
Lutas com aproximação;
Capoeira.
6ª SÉRIE
Esporte:
Esportes Coletivos, individuais e radicais.
Jogos e Brincadeiras:
Jogos e brincadeiras populares;
Brincadeiras e cantigas de roda;
Jogos de tabuleiro;
Jogos cooperativos;
Dança:
Danças folclóricas;
Danças de rua;
Danças criativas.
Danças circulares.
Ginástica:
Ginástica rítmica;
Ginástica circense;
Ginástica geral;
Lutas:
Lutas com aproximação;
Capoeira.
7ª SÉRIE
Esporte:
Esportes Coletivos, e radicais.
Jogos e Brincadeiras:
Jogos dramáticos;
Jogos de tabuleiro;
Jogos cooperativos;
Dança:
Danças criativas.
Danças circulares.
Ginástica:
Ginástica rítmica;
Ginástica circense;
Ginástica geral;
Lutas:
Lutas com instrumento mediador
Capoeira.
8ª SÉRIE
Esporte:
Esportes Coletivos, e radicais.
Jogos e Brincadeiras:
Jogos dramáticos;
Jogos de tabuleiro;
Jogos cooperativos;
Dança:
Danças criativas.
Danças circulares.
Ginástica:
Ginástica rítmica;
Ginástica circense;
Ginástica geral;
Lutas:
Lutas com instrumento mediador
Capoeira.
3. METODOLOGIA
A Metodologia deve considerar conteúdos e práticas que contemplem:
A articulação entre a teoria, prática e realidade social;
A avaliação com caráter de acompanhamento contínuo no Processo Ensino-aprendiza-
gem;
As atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo;
Relevância dos saberes escolares frente a experiência social construída historicamen-
te;
As múltiplas interações entre os diferentes saberes;
Vivenciar Pedagógicas histórico-críticas estando centrada no princípio da igualdade en-
tre os seres humanos.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação em Educação Física tem conduzido professores a reflexão, visando
buscar novas formas de entendimento e compreensão.
“A avaliação de aprendizagem tem gerado dificuldades principalmente pelas
limitações apresentadas em explicações teóricas e execuções práticas. Atendendo
conformidades naturais, e ás vezes fugindo de padrões metodológicos e técnicos ideais,
mesmo assim, funcionais.”
De acordo com as especificidades da disciplina, a avaliação deve ser vinculada ao
Projeto Político Pedagógico da escola, com critérios estabelecidos.
- Diagnóstica, onde permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e atuação do
professor que, por sua vez, determinam modificações do processo de ensino para melhor
cumprir as exigências dos objetivos.
- Somativa, tem a função de classificação de atribuição de notas para cumprir o aspecto
legal da avaliação.
- Participativa, define critérios com a participação dos alunos nas várias atividades
propostas pelo professor.
- Teórica e Prática, na teórica através de testes ou trabalhos escritos e práticos por meio
de testes e gestos práticos da modalidade ensinada.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTELANI, Filho. Educação Física no Brasil: A História que não se Conta. 2ª Coletivo de
Autores. Metodologia de Ensino da Educação Física, São Paulo: Cortez, 1992.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA para a rede pública
estadual de ensino – Educação Física, 2006.
GASPARIN. J.L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-crítica. Campinas: Autores
Associados, 2002.
GUERRA, Marlene. Recreação e Lazer, 4ª edição. Porto Alegre: Sagna, 1983.
Campinas: Papirus, 1991.
MORAES, A.C. Orientações Curriculares no Ensino Médio, Brasília: MEC, SEB, 2004.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ensino Religioso insere-se como patrimônio da humanidade, e em
conformidade com a legislação brasileira a qual pressupõe promover aos educandos a
oportunidade de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes de
entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuir o substrato
religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa.
O Ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnico-religioso e
garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão, conforme artigo 5º,
inciso VI da Constituição Brasileira.
Este conteúdo permitirá que os educandos possam refletir e entender como os
grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o sagrado. E,
ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar,
estabelecendo relações entre cultura, espaços e diferenças, para que no entendimento
destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a
diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.
O Ensino Religioso valoriza o pluralismo e a diversidade cultural presente na
sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem o Transcendente
na superação da finitude humana e que determinam, subjacentemente o processo
histórico da humanidade. Por isso necessita:
- Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõe o fenômeno
religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando;
- Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em
profundidade, para dar sua resposta devidamente informada;
- Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das
diferentes culturas e manifestações socioculturais;
- Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das
tradições religiosas;
- Refletir o sentido da atitude moral, como conseqüência do fenômeno religioso e
expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano;
- Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção de estruturas
religiosas que têm na liberdade seu valor inalienável;
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
5ª Série:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Paisagem Religiosa;
Universo Simbólico Religioso;
Textos Sagrados.
Organizações religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados orais ou escritos
Símbolos Religiosos
Educação Ambiental
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Paisagem Religiosa;
Universo Simbólico Religioso;
Textos Sagrados.
Cultura Afro-Brasileira e Indígena
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
3. METODOLOGIA
A metodologia do Ensino Religioso é dinâmica, permitindo a interação, o diálogo e
uma postura reflexiva perante a vida e o fenômeno religioso. Sendo uma área de
conhecimento ele é enfocado em articulação com os demais aspectos da cidadania e com
outras áreas de conhecimento.
- A observação – visa a sensibilização para o mistério e a leitura da linguagem
mítico-simbólica. Pode-se organizar uma exposição de símbolos, livros sagrados,
ilustrações e fatos para serem analisados pelos alunos. Se possível pesquisa de campo
em templos, igrejas e lugares sagrados da comunidade, para colher dados e informações
sobre o tema abordado.
- A reflexão – é o espaço para o diálogo, oportunidade para o educando manifestar o
seu pensamento e a sua opinião sobre o conteúdo em estudo. Poderá ser orientado
através de perguntas, problematizações, respeitando a liberdade do aluno, e articulando a
conversação de modo a evitar juízos e atitudes preconceituosas.
- A informação - é o momento onde os esclarecimentos do educador, o compartilhar
de experiências entre os alunos, a pesquisa, a leitura de textos, o filme e a Internet
subsidiam o processo de construção e reconstrução do conhecimento.
Esses momentos não são dissociados um do outro, porém, cada momento prioriza
determinada função, mesmo que todos estejam interligados.
- Compromisso de vida – é o momento onde os alunos aplicam o conhecimento a fim
de estabelecer formas de convivência solidária, de atitudes éticas. O professor orientará, a
partir do tema abordado a elaboração de proposições éticas a serem experienciadas pelos
alunos em seu convívio social.
4. AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso não se constituiu como objeto de reprovação, bem como não
terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter
facultativo da matrícula e da disciplina.
A avaliação do Ensino Religioso pressupõe um caráter inclusivo e não excludente.
É processual o que quer dizer que é avaliação no processo e do processo ensino-
aprendizagem. Possuindo três etapas: inicial, formativa e final.
− Avaliação inicial – é investigativa, pode acontecer no inicio do ano, no início de novos
conteúdos ou sempre que for necessário.
− Avaliação formativa - é formal e sistemática, deve ser organizada de acordo com os
conteúdos significativos, e que levem ao conhecimento. Acompanha o processo,
considerando o contexto, a faixa etária e o desenvolvimento pessoal do aluno.
− Avaliação final – consiste na aferição dos resultados que indicam o tipo e o grau de
aprendizagem que se espera que os alunos tenham realizado a respeito dos conteúdos
essenciais. Esta etapa informa se o ensino cumpriu sua finalidade: a de fazer a aprender,
bem como determina os novos conteúdos a serem trabalhados.
Avaliar, portanto significa basicamente, acompanhar a aprendizagem, uma vez que
a avaliação não é um momento isolado, mas acompanha todo o processo ensino-
aprendizagem.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOSI, Alfredo (org.) – Cultura Brasileira: Temas e Situações. São Paulo: Ática, 1987.
COSTELA, Domênico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In:
JUQUEIRA, Sérgio. WAGNER, Raul (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba:
Champagnat, 2004.
OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. “Componente Curricular”. In: Ensino
Religioso no Brasil. JUQUEIRA, Sérgio. WAGNER, Raul (Orgs.) Curitiba: Champagnat,
2004.
SEED.Diretrizes Curriculares Educacionais de Ensino Religioso - Ensino
Fundamental.Paraná, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O homem vem se questionando ao longo dos tempos sobre temas como a origem e
o fim do universo, as causas, a natureza e a relação entre as coisas e entre os fatos. Essa
busca de um conhecimento que transcende a realidade imediata constitui a essência do
pensamento filosófico, que ao longo da história percorreu os mais variados caminhos,
seguiu interesses diversos, elaborou muitos métodos de reflexão e chegou a várias
conclusões, em diferentes sistemas filosóficos.
Atualmente, o termo filosofia possui, em nosso uso cotidiano, um sentido amplo.
Costumamos empregá-lo como sinônimo de atividade reflexiva, de qualquer teorização ou
pensamento. É nesta acepção que falamos de uma “filosofia de vida”, e até mesmo de
uma “filosofia de botequim”. Compreendida, porém, em seu sentido estrito, filosofia, ou
antes, philosophia, é um termo surgido na Grécia, empregado para designar um modo
determinado de relação com o saber. Etimologicamente, a palavra philosophia é composta
de philos, amigo ou amante, e sophía, saber, sabedoria. Assim, podemos compreendê-la,
em seu sentido primeiro, como o amor ou a inclinação ao saber. O verbo philosophein,
filosofar, foi empregado por Heródoto (séc V a.C.) e Tucídides (séc V-IV a.C),
historiadores gregos. Os primeiros filósofos a empregar este termo, ainda que em sua
forma adjetiva, foram Heráclito de Éfeso e Pitágoras de Samos (séc. VI a.C.). Atribui-se a
Pitágoras haver se autodenominado filósofo. E Heráclito escreve (frag. 35): É bem
necessário serem os homens amantes da sabedoria (philosóphous) para investigar muitas
coisas. Contudo, somente a partir das reflexões de Platão e Aristóteles o termo filosofia se
pôde firmar como a denominação de um âmbito particular de investigação: o
questionamento acerca do fundamento da realidade, bem como da própria possibilidade
de investigar.
Como vimos o termo filosofia deriva do grego phílos ("amigo", "amante") e sophía
("conhecimento", "saber") e tem praticamente tantas definições quantas são as correntes
filosóficas. Aristóteles a definiu como a totalidade do saber possível que não tenha de
abranger todos os objetos tomados em particular; os estóicos, como uma norma para a
ação; Descartes, como o saber que averigua os princípios de todas as ciências; Locke,
como uma reflexão crítica sobre a experiência; os positivistas, como um compêndio geral
dos resultados da ciência, o que tornaria o filósofo um especialista em idéias gerais. Já se
propuseram outras definições mais irreverentes e menos taxativas. Por exemplo, a do
britânico Samuel Alexander, para quem a filosofia se ocupa "daqueles temas que a
ninguém, a não ser a um filósofo, ocorreria estudar".
Pode-se definir filosofia, sem trair seu sentido etimológico, como uma busca da sabedoria,
conceito que aponta para um saber mais profundo e abrangente do homem e da natureza,
que transcende os conhecimentos concretos e orienta o comportamento diante da vida. A
filosofia pretende ser também uma busca e uma justificação racional dos princípios
primeiros e universais das coisas, das ciências e dos valores, e uma reflexão sobre a
origem e a validade das idéias e das concepções que o homem elabora sobre ele mesmo
e sobre o que o cerca.
Ao longo de sua evolução histórica, a filosofia foi sempre um campo de luta entre
concepções antagônicas ― materialistas e idealistas, empiristas e racionalistas, vitalistas
e especulativas. Esse caráter necessariamente antagonista da especulação filosófica
decorre da impossibilidade de se alcançar uma visão total das múltiplas facetas da
realidade. Entretanto, é justamente no esforço de pensar essa realidade, para alcançar a
sabedoria, que o homem vem conquistando ao longo dos séculos uma compreensão mais
cabal de si mesmo e do mundo que o cerca, e uma maior compreensão das próprias
limitações de seu pensamento.
As culturas mais primitivas e as antigas filosofias orientais expunham suas
respostas aos principais questionamentos do homem em narrativas primitivas, geralmente
orais, que expressavam os mistérios sobre a origem das coisas, o destino do homem, o
porquê do bem e do mal. Essas narrativas, ou "mitos", durante muito tempo consideradas
simples ficções literárias de caráter arbitrário ou meramente estético, constituem antes
uma autêntica reflexão simbólica, um exercício de conhecimento intuitivo.
Observando que os antigos narradores ― Homero, Hesíodo ― só transmitiram
tradições, sem dar nenhuma prova de suas doutrinas, Aristóteles, um dos fundadores da
filosofia ocidental, distinguiu entre filosofia e mito dizendo ser próprio dos filósofos o dar a
razão daquilo que falam.
Estabeleceu-se assim na cultura ocidental uma primeira delimitação do conceito de
filosofia como explicação racional e argumentada da realidade. No entanto, não havia sido
definida nesse momento a separação da filosofia e das diversas ciências. Aristóteles, por
exemplo, investigou tanto sobre metafísica especulativa, como sobre física, história
natural, medicina e história geral, todas reunidas sob a denominação comum de filosofia.
Somente a partir da baixa Idade Média e mais ainda do Renascimento, as diversas
ciências se diferenciaram e a filosofia se definiu em seus atuais limites e conteúdos.
A filosofia reflete, analisa e critica a realidade sob todos os aspectos para conhecê-
la de forma contínua. O objeto de estudo da filosofia é a investigação e o questionamento
profundo do ser, considerando sua essência, sua natureza e seu fim e também os fatos e
os conceitos como o pensamento, a consciência e a razão, tudo isto feito com muito rigor
metodológico.
A filosofia investiga a verdade com base numa visão de conjunto, buscando a
compreensão da existência do ser humano e do mundo. Portanto, todas as áreas do
saber são trabalhadas pela filosofia, que organiza os conhecimentos através da pesquisa
que realiza sobre as possibilidades e limites destes conhecimentos.
Objetivando possibilitar aos nossos alunos o exercício da filosofia nossas aulas
priorizam a leitura, estimulam à reflexão e à produção de textos filosóficos por meio da
elaboração de muitos trabalhos escritos sobre os mais importantes conteúdos, temas,
filósofos e períodos da filosofia.
Quanto às possibilidades metodológicas, podemos seguir o caminho da crítica por
meio do exame profundo e da análise de obras literárias ou artísticas, assim, os alunos
podem expressar suas opiniões em forma de sínteses, atividades de leitura compreensiva
de textos, de produções de textos filosóficos, de apresentações orais, seminários, círculos
de debates filosóficos, atividades a partir de textos literários e de recursos audiovisuais e
das velhas questões discursivas, entre tantas outras que poderíamos aqui mencionar.
Nas salas de aula, o aluno-filósofo pode realizar estudos de temas, conceitos e
problemas filosóficos a serem utilizados em investigações científicas, além de fazer
reflexões sobre os valores que regem a existência e o comportamento do homem.
2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
MITO E FILOSOFIA
• Saber mítico;
• Saber filosófico;
• Relação Mito e Filosofia;
• Atualidade do mito;
• O que é Filosofia?
TEORIA DO CONHECIMENTO
• Possibilidade do conhecimento;
• As formas de conhecimento;
• O problema da verdade;
• A questão do método;
• Conhecimento e lógica.
ÉTICA
• Ética e moral;
• Pluralidade ética;
• Ética e violência;
• Razão, desejo e vontade;
• Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade das normas.
FILOSOFIA POLÍTICA
• Relações entre comunidade e poder;
• Liberdade e igualdade política;
• Política e Ideologia;
• Esfera pública e privada;
• Cidadania formal e/ ou Participativa.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
• Concepções de ciência;
• A questão do método científico;
• Contribuições e limites da ciência;
• Ciência e ideologia;
• Ciência e ética;
ESTÉTICA
• Natureza da arte;
• Filosofia e arte;
• Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico,
cômico, grotesco, gosto, etc.;
• Estética e sociedade.
3 – METODOLOGIA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o
estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante ― as ciências, arte,
história, cultura ― a fim de problematizar e investigar os Conteúdos Estruturantes e seus
Conteúdos Básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência
os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
Esse exercício do filosofar ocorrerá por meio da leitura, do debate, da
argumentação, da exposição e análise do pensamento; valorizando os conhecimentos
prévios dos estudantes, contextualizando problemas filosóficos e relacionando-os com
situações do cotidiano; organizando Círculos de Debates Filosóficos (CDF’s); promovendo
apresentações de análises e produções de textos filosóficos (sínteses); incentivando a
leitura e produção de textos filosóficos; realizando Atividades de Pesquisa Bibliográfica e
Entrevistas; ministrando aulas expositivas; e incentivando a leitura de cada um dos
capítulos do Livro Didático quando de seus Conteúdos Estruturantes.
Quanto ao trato das questões pertinentes à História e Cultura Afro-brasileira,
africana e Indígena, conforme previsto na Lei 11.645/3/2008, e das discussões sobre Meio
Ambiente, estas serão abordadas a partir dos Conteúdos Estruturantes FILOSOFIA
POLÍTICA, ÉTICA e ESTÉTICA.
4 – AVALIAÇÃO
Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar
os Conteúdos Básicos dos Conteúdos Estruturantes, elaborando respostas aos problemas
suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante
desenvolverá a atividade filosófica com os Conteúdos Básicos e poderá formular suas
respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de idéias de caráter inusitados e
criativos, cujo, resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.
Assim, a avaliação deve considerar o progresso dos estudantes quanto aos
aspectos históricos, conceituais e culturais; observar como os alunos expressam
oralmente os conceitos dos conteúdos trabalhados; o nível das discussões e
entendimento nos Círculos de Debate; a qualidade textual quando da Produção de
sínteses; a postura dos alunos e a qualidade do material (visual, sonoro, tátil) quando da
Apresentação de trabalhos; o grau de maturidade intelectual quando da Análise de textos
filosóficos; e a coerência lógica quando da avaliação escrita das atividades propostas.
Quanto à recuperação esta deve ser contínua; realizada a partir de atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos, tais como:
1. Atividades de Leitura (compreensiva) de textos;
2. Projeto de pesquisa bibliográfica;
3. Produção de Texto;
4. Entrevistas;
5. Seminários;
6. Debates;
7. Relatórios;
8. Atividades com textos literários;
9. Atividades com recursos áudio-visual;
10. Palestras;
11. Trabalhos em grupo ― diferentes atividades: escrita, oral, corporal, etc.;
12. Questões discursivas e objetivas; entre outras.
5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, M.L.A; MARTINS, M.H.P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo:
Moderna, 1993.
BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao filosofar. 8 ed. São Paulo: Globo, 1989.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
MARIAS, J. Introdução à filosofia. São Paulo: Duas Cidades, 1970.
MORENTE, M. G. Fundamentos de filosofia: lições preliminares. 4 ed. São Paulo:
Mestre Jou, 1970.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE). Vários autores. – Curitiba: SEED-
PR, s/d.
________. Filosofia. Vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. – 336 p.
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel, 1986.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica,
das partículas que compõem a matéria, ao mesmo tempo em que permite desenvolver
novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.
Incorporado à cultura, esse conhecimento tornou-se indispensável à formação da
cidadania.
Espera-se que o ensino de Física contribua para a formação de uma cultura
científica que permita ao educando a interpretação dos fatos, fenômenos e processos
naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como
parte da própria natureza em transformação.
O aprendizado da Física promove a articulação de toda uma visão de mundo, de
uma compreensão dinâmica do universo.
O ensino de Física deve promover um conhecimento contextualizado e integrado a
vida do jovem que explique, por exemplo, a queda dos corpos, o movimento da Lua ou
das estrelas no céu, o arco-íris e também os raios laser, as imagens da televisão e as
formas de comunicação. Uma Física que explique os gastos da “conta de luz” ou o
consumo diário de combustível e também as questões referentes ao uso das diferentes
fontes de energia em escala social, incluída a energia nuclear com seus riscos e
benefícios. Que trate do refrigerador ou dos motores a combustão, das células
fotoelétricas, das radiações presentes no dia-a-dia, mas também dos princípios gerais que
permitem generalizar essas compreensões.
Contudo para que possa haver uma apropriação desses conhecimentos, as leis e
princípios gerais precisam ser desenvolvidos passo a passo, a partir dos elementos
próximos e vivenciais. As noções de transformação e conservação de energia, por
exemplo, devem ser cuidadosamente tratadas, reconhecendo-se a necessidade de que o
“abstrato” conceito de energia seja construído “concretamente”, a partir de situações reais.
Nesse sentido deve ser considerado o desenvolvimento da capacidade de se
preocupar com o todo social e com a cidadania. Como por exemplo, a necessidade de se
avaliarem as relações de risco/benefício de uma construção de uma usina hidrelétrica, as
implicações de um acidente envolvendo radiações, as opções para uso de diferentes
formas de energia, a escolha de procedimentos que envolvam menor impacto ambiental
sobre o efeito estufa ou a camada de ozônio, assim como a discussão sobre a
participação de físicos na fabricação de bombas atômicas.
Sendo o ensino médio um momento particular do desenvolvimento cognitivo dos
jovens, o aprendizado de Física tem características específicas que pode favorecer uma
construção rica em abstrações e generalizações tanto no sentido prático como conceitual.
A Física tem uma maneira própria de lidar com o mundo que se expressa na busca
da regularidade, na conceituação e quantificação das grandezas, na investigação dos
fenômenos. Aprender essa maneira de lidar com o mundo envolve uma questão
importante no processo de ensino-aprendizagem relacionados a compreensão e
investigação em Física.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS POR SÉRIE
1ª SÉRIE
MOVIMENTO
Fundamentos da Cinemática: Corpo Extenso; Repouso; Movimento; Referencial;
Trajetória; Deslocamento.
Modelos Orbitais
Leis de Kepler
Gravitação universal
Aceleração da Gravidade
Queda Livre e lançamento vertical
Velocidade Escalar
Aceleração Escalar
Leis de Newton
Força (Atrito; Peso; Normal; Resistência do Ar)
TERMODINÂMICA
Trabalho de uma Força.
Potência.
Energia Cinética e Potencial Gravitacional
Energia Potencial Elástica.
Princípio Geral da Conservação da Energia Mecânica
Quantidade de Movimento.
Impulso.
ELETROMAGNETISMO
Eletrostática
Carga Elétrica
Princípios da Eletrostática.
Processos de Eletrização.
Condutores e Isolantes.
2ª SÉRIE
MOVIMENTO
➔ Movimento Retilíneo Uniforme
➔ Mecânica dos Fluídos: Pressão e Massa Específica.
➔ Pressão Atmosférica.
➔ Teorema de Stevin: Pressão nos Fluídos.
➔ Vazos Comunicantes.
➔ Teorema de Pascal: Prensa Hidráulica.
➔ Teorema de Arquimedes: Empuxo.
TERMODINÂMICA
➔ Temperatura e calor.
➔ Termômetros.
➔ Escalas e equações termométricas.
➔ Dilatação térmica: linear, superficial e volumétrica.
➔ Dilatação dos líquidos.
➔ Calor sensível e latente, calor específico, capacidade térmica, equação fundamental da
calorimetria e trocas de calor.
➔ Fases de matéria e suas mudanças.
➔ Processos de transmissão de calor.
ELETROMAGNETISMO
➔ Corrente Elétrica
➔ Intensidade
➔ Tipos de Corrente Elétrica.
➔ Efeitos da Corrente Elétrica
➔ Elementos de um Circuito
3ª SÉRIE
MOVIMENTO
Movimento Circular Uniforme.
Ondulatória e Acústica.
Óptca Geométrica: Conceitos, Velocidade da Luz e Fenômenos Ondulatórios.
Reflexão da Luz em Espelhos Planos.
Rotação, Translação e Associação de Espelhos Planos.
Espelhos Esféricos.
Refração da Luz.
Lentes Esféricas.
Olho Humano e suas Anomalias
TERMODINÂMICA
Estudo dos Gases
Energia Interna
Leis da Termodinâmica;
ELETROMAGNETISMO
Estudos dos resistores: Leis de OHM e potência dissipada, reostatos e lâmpadas.
Associação de Resistores
Geradores e receptores
Associação de geradores
Capacidade de um condutor
Capacitores e associação
Circuitos elétricos
Força elétrica e campo elétrico
Trabalho e potencial elétrico
Diferença de potencial
Fenômenos magnéticos, substâncias magnéticas, campo magnético, indução
magnética, experiência de Oersted, campo magnético criado por um condutor retilíneo.
3. METODOLOGIA
A Física, instrumento para a compreensão do mundo em que vivemos, possui também
uma beleza conceitual, que por si só poderia tornar seu aprendizado agradável. Este
aprendizado, no entanto, é comprometido pelo enfoque matemático com o qual a Física é
freqüentemente confundida, pois os alunos têm sido expostos ao aparato matemático-
formal, antes mesmo de terem compreendido os conceitos a que tal aparato deveria
corresponder.
Uma maneira de evitar esse problema é começar cada assunto de Física de forma
contextualizada e de uma linguagem, comuns ao professor e ao aluno, contida no meio de
vivência de ambos e só aprofundar o assunto à medida que se amplie a área comum de
compreensão e domínio.
O papel do professor será o mediador aproveitando o que o aluno já sabe, interage
com o aluno enriquecendo o conhecimento já existente podendo inclusive substituí-lo.
Para que o aluno tenha de fato um a visão mais abrangente do universo precisamos
informar a eles que as fórmulas matemáticas representam modelo, os quais são
elaborações humanas criadas para entender determinado fenômeno físico.
A atividade experimental deve ser o segundo passo onde, pode-se fazer o confronto
entre as concepções prévias dos estudantes e a concepção científica, facilitando a
formação de um conceito científico.
Para verificar o aprendizado o professor poderá retornar as questões anteriores ao
experimento, comparando com as antigas respostas, para assim perceber se o aluno
compreendeu ou não os conceitos desenvolvidos.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante quanto aos aspectos
históricos, conceituais e culturais, a evolução das idéias em Física e não neutralidade da
ciência.
Devemos nos pautar na realização da avaliação considerando: compreensão dos
conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto; emitir uma opinião que leve em
conta o conteúdo físico, a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou
qualquer outro evento que envolva a Física.
Na avaliação do aluno devemos levar em conta os seguintes critérios: observação
contínua das atividades de sala de aula, na produção de trabalhos individuais e em
grupos, na elaboração de relatórios de atividades e experimentos, nas provas e testes que
sintetizem um determinado assunto.
A partir dos resultados das provas e testes escritos, identificar os progressos e as
dificuldades dos alunos, utilizando estas informações para recuperar ou avançar o
processo de ensino-aprendizagem.
Neste sentido, considera-se a avaliação, como um conjunto de ações que possibilita ao
aluno identificar seus avanços e suas dificuldades e o professor levando-o a buscar
caminhos para solucioná-las progredindo no aprendizado da Física.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAVES, A. Física: Mecânica Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,
2000.
BONJORNO, R. A. BONJORNO, J.R. BONJORNO, V. RAMOS, C.M.. Física Completa.
Volume único. São Paulo. Editora FTD S.A., 2000.
SEED.Diretrizes Curriculares Educacionais de Física. Governo do Paraná, 2006.
Versão preliminar.
MÁXIMO, A. ALVARENGA, B. FÍSICA: De olho no mundo do trabalho. Volume único.
São Paulo. Editora Scipione, 2003.
ROCHA, J. F. (org). Origens e evolução das idéias da Física. Salvador. Edufra, 2002.
ALVARENGA, B. MÁXIMO, A. Curso de Física. 1 ed. Belo Horizonte. Harbra, 1992.
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Podemos perceber em todo o planeta, as transformações tecnológicas, científicas,
políticas e econômicas. Estas transformações desenvolveram-se através do avanço da
hegemonia do capital, provocando mudanças de hábitos, novas necessidades, alteração
dos valores sociais e culturais, explorando de novos recursos naturais, alterando também
o fator físico do planeta. Essa nova onda de avanço do capital passou a dominar o mundo
inteiro, o que chamamos de Globalização.
Com essa evolução, o ensino de Geografia, não pode ficar parado no tempo, é
preciso acompanhar as transformações sociais e culturais da população. O trabalho do
professor de Geografia no ensino fundamental e médio é complexo, pois além de realizar
a leitura do espaço geográfico, preciso fazer a leitura da realidade de seus alunos e de
seus espaços. Neste sentido, os profissionais do ensino de Geografia, devem estar
atualizando constantemente seus conhecimentos para que esta disciplina não represente
um atraso na formação do conhecimento dos cidadãos.
De acordo com Libâneo (1994), os resultados das ações educativas, conforme
propósitos sociais e políticos, é um processo que necessita de transformações
sucessivas, tanto na história como na formação e desenvolvimento da personalidade de
todo ser humano.
A preocupação do ensino de Geografia, e de todos os que assumiram o
compromisso com a formação de profissionais, é com a formação de alunos que sejam
capazes de enfrentar as reais condições adversas impostas pelo mundo competitivo e
excludente em que vivemos. Para isso a Geografia deve estar inserida na sociedade em
que se faz presente, criando possibilidades para a formação de cidadãos críticos.
Dentro de uma perspectiva crítica, a Geografia não pode ser centralizada na
descrição empírica das paisagens, nem baseada exclusivamente na interpretação política
e econômica do mundo. Precisa sim, ser uma ciência que trabalhe desde as relações
socioculturais das regiões, considerando os elementos físicos, biológicos que fazem parte
dela. ] Concordamos com CALLAI quando aponta os principais motivos para se ensinar
Geografia; compreender o mundo para obter informações a respeito; conhecer o espaço
produzido pelo ser humano e a relação da com a natureza; fornecer aos alunos
condições para sua formação para a cidadania.
È importante que o aluno perceba que as informações sobre o mundo podem ser
registradas por meio de diferentes linguagens e que um mesmo assunto pode ser tratado
sob diferentes pontos de vista.
Subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente buscando elementos que permitam
compreender e explicar o mundo, cabendo assim, à Geografia a função de preparar o
aluno para uma leitura crítica da produção social do espaço.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO.
• Dimensão econômica do espaço geográfico
• Dimensão Política do espaço geográfico
• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
• Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• A formação e transformações das paisagens;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)
Organização do espaço geográfico;
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
• A revolução técnica – científica, informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• O espaço em rede;
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias;
• Formação, mobilidade das fronteiras;
• As relações entre campo e cidade;
• A formação e o crescimento das cidades , a dinâmicas dos espaços urbanos;
• Os movimentos sociais, urbanos e rurais e apropriação dos espaços;
• A evolução demográfica, a distribuição do espacial da população;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• O comércio e as implicações socioespaciais;
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• As implicações socioespaciais do processo de mundialização;
• A nova ordem mundial, os territórios supracionais e o papel do estado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
• Dimensão econômica do espaço geográfico
• Dimensão Política do espaço geográfico
• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
• Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
5ª SÉRIE:
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)
Organização do espaço geográfico.
• As relações entre campo e cidade:
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• A evolução demográfica, a distribuição do espacial da população;
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
6ªSÉRIE:
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Formação território brasileiro;
• Formação, mobilidade das fronteiras;
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• A evolução demográfica, a distribuição do espacial da população;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• Os movimentos sociais, urbanos e rurais e apropriação dos espaços;
• A formação e o crescimento das cidades, a dinâmicas dos espaços urbanos;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)
Organização do espaço geográfico.
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias;
7ª SÉRIE:
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano;
• A nova ordem mundial, os territórios supracionais e o papel do estado.
• O comércio e as implicações socioespaciais;
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)
Organização do espaço geográfico.
• As relações entre campo e cidade;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• A evolução demográfica, a distribuição do espacial da população;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
8ª SÉRIE:
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A nova ordem mundial, os territórios supracionais e o papel do estado.
• A revolução técnica – científica, informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
• O comércio e as implicações socioespaciais;
• Formação, mobilidade das fronteiras;
• A evolução demográfica, a distribuição do espacial da população;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)
organização do espaço geográfico;
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial;
3. METODOLOGIA
Propõe-se que os conteúdos geográficos devam ser trabalhados de uma forma crítica e
dinâmica, mantendo a coerência com os fundamentos teóricos, cujos conteúdos
específicos deverão ser abordados a partir do enfoque de cada Conteúdo Estruturante.
O professor deve estimular a participação ativa dos alunos, mediante a aplicação de
várias técnicas ou estratégicas, seja de ensino individualizado, seja de ensino socializado
(trabalho em equipe, debates, questões desafiadoras, discussões coletivas, estudos
dirigidos, produção individual).
Por meio de mapas, fotografias, poemas, charges, textos e outras linguagens
indispensáveis ao ensino, o aluno deve desenvolver a capacidade de observar, perguntas,
ler (gráficos e mapas) comparar, justificar, explicar, habilidades indispensáveis para que
esteja em contínua reconstrução do seu conhecimento.
É importante a compreensão das relações geopolíticas, culturais, econômicas,
sociais e naturais com o meio em que estamos inseridos para o entendimento do objeto
de estudo da geográfica, o espaço geográfico, e como as relações de Poder acontecem
nesse espaço geográfico, de acordo com o Dce, 2009:
O objeto aqui – espaço geográfico – é entendido como interdependente do sujeito
que o constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do conhecimento nem
supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles, entendendo-os
como dois pólos no processo do conhecimento. Assim, o sujeito torna-se presente no
discurso geográfico (SILVA, 1995).
A espacialização dos fatos, das relações, do processo geográfico e as explicações
de localização dos eventos devem ser analisados pela geografia, para tanto é preciso
fazer algumas perguntas para orientar o pensamento geográfico, tais como:
• Onde?
• Como é este lugar?
• Por que este lugar é assim?
• Por que aqui e não em outro lugar?
• Por que as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico?
• Qual o significado deste ordenamento espacial?, Quais as conseqüências deste
ordenamento espacial?
• Por que e como esses ordenamentos se distinguem de outros?
4. AVALIAÇÃO
Deve ser diagnóstica, continuada e acumulativa, dando ênfase na concepção de
aprendizagem. Deverão ser usados instrumentos de avaliação quem contemplem várias
formas de expressão dos alunos.A avaliação deva ser vista não como um fim, mas como
um meio de o professor identificar os avanços e as dificuldades do seu trabalho e
reorientar sua prática pedagógica em busca dos objetivos da aprendizagem.
Ferramentas de avaliação:
-Seminários.
-Resenhas.
-Análise de descrição e mapas geográficos.
-Projetos no Colégio com ênfase nos problemas ambientais.
-Trabalhos quantitativos:
-Provas orais e escritas.
-Trabalho em grupo e individual.
- Fichas de acompanhamento
-Auto-avaliação.
-Relatórios, entre outras.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, M.C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
ARCHELA, R. S. E GOMES, M. F. V. B. – Geografia para o ensino médio – Manual de
aulas Práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999.
CASSETI, V. A natureza e o espaço geográfico. In: MENDONÇA, F. E KOZEL, S.(Orgs.)
Elementos de epistemologia da Geografia contemporânea. Curitiba: Ed. da UFPR,
2002, p. 145-163.
CHISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CORREA, R. L. Região e Organização Espacial. São Paulo Ática, 1986.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des) Caminhos do meio Ambiente. São Paulo: Contexto,
1999.
MENDONÇA, F. Geografia Sócio-Ambiental. In: Revista Terra Livre, n. 16, AGB
Nacional, 2001, p. 113.
MORAES, A.C.R. Geografia - Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
______________ Geografia Crítica – A Valorização do Espaço. São Paulo: Hucitec,
1984.
______________ Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no Ensino Fundamental e Médio. In: CARLOS, A. F. A.
(Org.) A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.
TUAN, Y. F. Geografia Humanística. In: CHISTOFOLETTI, A. (Org) Perspectivas da
Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
SEED.Diretrizes Curriculares Educacionais de Geografia Ensino Médio. Governo do
Paraná, 2008.
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história enquanto ciência tem como finalidade a busca da superação das
carências humanas, fundamentadas em conhecimentos constituídos por interpretações
históricas.
O ensino de história tem como finalidade a formação de um pensamento histórico
dos alunos por meio da consciência histórica e do conhecimento. Este conhecimento é
provisório, não no sentido de relativismo teórico, mas como idéia de que existem várias
explicações e interpretações para um mesmo fato.Outro aspecto fundamental é que a
provisoriedade histórica deve-se as mudanças temporais nas explicações e interpretações
acerca de um processo.
O objeto de estudo da história enquanto ciência é o homem nos processos
históricos, refere-se às ações e relações humanas praticadas no tempo e no espaço. As
relações humanas produzidas por essas ações são aqui entendidas como sócio-
históricas, ou seja, são as formas de agir pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e
de se relacionar social, cultural e politicamente.
Nesta perspectiva espaço e tempo constituem como procedimento metodológico e
princípios fundamentais da formação do pensamento histórico, que permitem delimitar os
marcos históricos necessários ao estudo de um tema ou conteúdo histórico. Propõe-se a
superação das periodizações tradicionais determinadas, a priori, e valorizam as múltiplas
temporalidades e expectativas históricas escolhidas, priorizando os diferentes sujeitos.
A história passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio D.
Pedro II em 1887, no mesmo ano foi criado IHGB (Instituto Histórico Geográfico
Brasileiro), que instituiu a história como disciplina acadêmica. Nesse momento, a
produção foi elaborada sob influencia da história metódica e positivista. Esse modelo foi
mantido até o início da República.
A história do Brasil só iria ganhar um espaço no período autoritário de Getúlio
Vargas, vinculado ao Projeto Político Nacionalista do Estado Novo, e se ocupava em
reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.
Durante a Ditadura Militar o ensino de História manteve seu caráter estritamente
político pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual,
mantendo os grandes heróis como sujeitos da História narrada, onde o ensino não tinha o
direito de ser criticado. Também foi durante o regime militar, que a História deixou de
existir enquanto disciplina escolar para fazer parte da disciplina OSPB (Organização
Social Política Brasileira).
Assim a História passou a ter como prioridade ajustar o aluno ao cumprimento dos
seus deveres patrióticos e privilegia noções e conceitos básicos para adaptá-los à
realidade. A História continuava tratada de modos lineares, cronológicos e harmônicos,
conduzidos pelos heróis em busca de um ideal de progresso de nação.
Com o fim da Ditadura Militar novas propostas para o ensino de História passaram
a ser elaborados, isto levou a uma produção diferenciada de materiais didáticos, onde
novas linhas historiográficas foram adotadas e até passaram a ditar o currículo. Apesar do
avanço das propostas essa produção apresentava limitações, principalmente devido à
definição de uma linha de pensamento e da limitação dos próprios conteúdos.
Essa situação se tornou mais confusa quando o MEC divulgou os PCN, para o
Ensino Fundamental e Médio, pois colocou a disciplina de História como parte das
ciências humanas e suas tecnologias. Nos PCN, a disciplina de História foi apresentada
de forma pragmática, com função de resolver problemas imediatos e próximos a alunos.
Essa perspectiva abriu espaço para uma visão presentista da História, pois se ocupava
em contextualizar os períodos históricos estudados. Apesar de haver uma valorização do
ensino humanístico proposto pelo PCN, a principal preocupação era a de preparar o
indivíduo para o mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e tecnológico.
Além desse caráter marcante do ensino de História nesse contexto, a própria carga
horária de História foi reduzida. Esse conjunto de fatores marcou a disciplina de História
até o ano de 2002.
De acordo com a proposta das diretrizes curriculares a base teórica metodológica
para disciplina de história resulta de um diálogo profícuo das correntes historiográficas
como a Nova História, a Nova História Cultural e a nova Esquerda Inglesa, estruturadas
por meio da matriz disciplinar da história proposta por Jörn Rüsen.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO E
FUNDAMENTAL
1ª Série :
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações Culturais
• Urbanização e industrialização:
As cidades na história: cidades neolíticas, da antiguidade Greco- romanas, da Europa
medieval, pré-colombianas africanas e asiáticas.
• Trabalho Escravo, servil, assalariado e o trabalho livre:
O mundo do trabalho nas diferentes sociedades no tempo: (grega – romana,
teocráticas, medievais e africanas)
• O estado e as relações de poder:
Os estados teocráticos;
Os estados na antiguidade clássica;
O poder da igreja medieval;
A formação dos estados nacionais.
• Os sujeitos, as revoltas e as guerras:
Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana: mulheres,
crianças, escravos e estrangeiros;
Guerras e revoltas na Grécia e em Roma;
Conflitos, dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e doentes.
• Cultura e religiosidade:
Os mitos e arte Greco- romana, a formação das grandes religiões;
A formação da religiosidade dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus
neolíticos;
Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista.
2ª Série :
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações Culturais
• Trabalho Escravo, servil, assalariado e o trabalho livre:
Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado.
O trabalho livre: as sociedades de consumo produtivo ( sociedades nômades e
semi – nômades, etnias africanas e indígenas)
• Urbanização e industrialização:
Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo.
Urbanização e industrialização no Brasil;
A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços.
• O estado e as relações de poder:
As metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias e a expansão do
capitalismo;
O Paraná no contexto da sua emancipação.
O estado e as doutrinas sociais ( anarquismo, socialismo, positivismo)
• Os sujeitos, as revoltas e as guerras:
As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa;
Os quilombos e comunidades quilombolas no Brasil;
As revoltas sociais na América portuguesa.
• Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções:
As revoluções democráticas – liberais no ocidente: Inglaterra, França e EUA.
Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do
sindicalismo.
3ª Série :
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações Culturais
• Os sujeitos, as revoltas e as guerras:
As revoltas sociais na América Portuguesa;
• Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções:
A América portuguesa e as revoltas pela independência;
As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano;
As guerras mundiais no século XX e a guerra Fria;
As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina.
Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina.
A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas.
• O estado e as relações de poder:
O populismo e as ditaduras na América Latina;
Estados da América Latina e o Neoliberalismo;
• Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre:
As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: A comuna de
Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos bolivianos.
• Cultura e religiosidade:
Cultura e ideologia no governo de Vargas;
Representações dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte
brasileira.
5ª SÉRIE / 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais;
TEMÁTICA: Os Diferentes Sujeitos, Suas Culturas Suas Histórias
• A experiência humana no tempo:
Memórias de família;
História e o tempo;
A evolução do ser humano;
A vida humana no paleolítico, neolítico e a Idade dos metais;
A revolução agrícola;
O surgimento das cidades.
• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo:
Os povos indígenas do Brasil;
Os mitos, lendas, rituais e festividades.
As sociedades agrárias na antiguidade: o Egito e a Mesopotâmia
• As culturas locais e a cultura comum:
A sociedade indiana e chinesa;
A religiosidade dos hebreus;
Trabalho e poder na Grécia e Roma;
A mulher, a vida cotidiana e o legado cultural;
6ª SÉRIE / 7o ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais;
TEMÁTICA: A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da
Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços.
As relações de propriedade:
A propriedade da terra , o feudo na Idade Média;
O comércio e o crescimento das cidades na Europa medieval;
As sociedades Incas, Astecas e Maias;
Colonização da América portuguesa e espanhola;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade:
A sociedade açucareira (campo) versus sociedade mineradora ( cidade);
As missões jesuíticas;
A expansão do território brasileiro, a ação dos bandeirantes;
As relações entre o campo e a cidade:
As cidades no Brasil colônia;
Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade:
As revoltas camponesas;
A escravidão Africana na América (Dominação e resistência).
7ª SÉRIE/ 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais
TEMÁTICA: O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência.
• História das relações da humanidade com o trabalho:
Do artesanato a maquino fatura na Europa século XIII.
As atividades de exploração de ouro nas sociedades mineiras no Brasil;
A abolição da escravidão;
• O trabalho e a vida em sociedade.
As lutas operárias e os sindicatos;
As cidades operárias e a vida urbana;
• O trabalho e as contradições da modernidade.
A vida urbana no Brasil, as favelas, vilas operárias;
O trabalho escravo no passado e na atualidade;
A imigração e a crise do trabalho escravo no século XIX;
• Os trabalhadores e as conquistas de direito
A Revolução Francesa;
As doutrinas sociais e nacionalistas no século XIX;
As lutas pela liberdade na América Espanhola
8ª SÉRIE / 9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais
TEMÁTICA: Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das
Instituições Sociais
• A constituição das instituições sociais;
A Formação do estado republicano no Brasil;
O coronelismo;
O estado Varejista.
• A formação do Estado;
Os regimes totalitários na Alemanha, Itália e Rússia.
O populismo na América Latina;
As ditaduras na América Latina, o caso do Brasil.
• Sujeitos, Guerras e revoluções:
O imperialismo;
A tecnologia, o cinema e as propagandas;
Indústria cultural e esporte no Brasil século XX;
As guerras mundiais:
A Guerra Fria, o Estado de bem - estar – social;
A globalização e seus efeitos.
3. METODOLOGIA
Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, que os conteúdos temáticos
priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a
história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou
seja, os conteúdos terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um
tema /problema previamente proposto.
Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento histórico, o
professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
• do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;
• da fundamentação na historiografia;
• da problematização do conteúdo;
• essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos
sujeitos.
No Ensino Fundamental, busca-se construir uma consciência histórica que possibilite
compreender a realidade contemporânea e as implicações do passado em sua
constituição. Propõe-se, então, uma abordagem de divisão temporal a partir das histórias
locais e nacionais que torna possível analisar os componentes mais complexos da
História, heranças africanas como, por exemplo, a reivindicação dos movimentos negros a
respeito da inserção da cultura africana e afro-brasileira no ensino de História.
Salientamos que a proposta metodológica de partir das histórias locais e do Brasil
para a geral possibilita a abordagem da história regional o que atende a lei 13.381/01, que
torna obrigatório, o trabalho com os conteúdos de história do Paraná. Essa perspectiva
permitirá estabelecer relações entre a sociedade brasileira e as demais, como africana e
asiática, promovendo reflexões sobre sujeitos até então negligenciados pela história.
Para o Ensino Médio, a metodologia proposta está relacionada à História Temática.
Para trabalhar com a História Temática deve-se se constituir uma problemática por meio
da compreensão, na aula de História, das estruturas e das ações humanas que
constituíram os processos históricos do presente, tais como a fome, desigualdade e
exclusão social, confrontos identitários (individual, social, étnica, sexual, de gênero, de
idade, de propriedade, de direitos, regionais e nacionais).
Para Ivo Mattozzi (2004), depois de selecionado o tema, o professor adotará três formas
para construir uma narrativa histórica:
• narração: é uma forma de discurso em que se ordenam os fatos históricos de um
período. Essa reconstrução representa o processo histórico relativo às mudanças e
transformações por meio de acontecimentos que levem de um contexto inicial a um final;
• descrição: é a forma de representar um contexto histórico. É um recurso para
representar as permanências que ocorrem entre diferentes contextos. A descrição
permite, também, o uso de narrações como exemplos ou provas do contexto histórico
abordado;
• argumentação, explicação e problematização: a problematização fundamenta a
explicação e a argumentação histórica. A narrativa histórica é a construção de uma
resposta para a problemática focalizada. A explicação é a reconstrução de determinadas
ações e relações humanas, e a argumentação é a resposta à problemática, a qual é
construída pela narração e descrição.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será compreendida como fenômeno compartilhado, contínuo, processual
e diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas
e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
Os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais para o
desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é sempre
um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os pressupostos
da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir
rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido. Segundo Luckesi (2002), o
professor poderá lançar mão de várias formas avaliativas, tais como:
•Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a
compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;
• Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade
retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a
aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;
• Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos
propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos
alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos
conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro, como por
exemplo, o bimestre, trimestre ou semestre.
É importante ter claro que o trabalho com documentos históricos exige formas diferentes
de avaliação. Schmidt e Cainelli (2006) apontam duas sugestões de avaliações de
documentos de naturezas diferentes: textos e imagens.
Textos:
• Identificação: identificar o tema, o tipo de texto, a data de publicação, a época de
produção, o autor e o contexto em que foi produzido;
• Leitura: sublinhar as palavras e expressões-chave, resgatar e reagrupar as ideias
principais e os temas secundários, e buscar o ponto de vista do autor;
• Explicação: compreender o sentido das palavras e expressões e esclarecer as alusões
contidas no texto;
• Interpretação: analisar a perspectiva do texto, comparar a outros fatos e pontos de vista
e verificar em que medida o texto permite o conhecimento do passado.
Imagens:
• Identificação: identificar o tema, a natureza da imagem, a data, o autor, a função da
imagem e o contexto;
• Leitura: observar a construção da imagem – o enquadramento, o ponto de vista, os
planos. Distinguir os personagens, os lugares e outros elementos contidos na imagem;
Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
• Explicação: explicitar a atuação do autor de acordo com o suporte e contexto de
produção da imagem;
• Interpretação: compreender a perspectiva da imagem, o valor do testemunho sobre a
época e os símbolos apresentados.
Para o Ensino Fundamental e Médio, a avaliação da disciplina de História, considera três
aspectos:
• A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes;
• A compreensão das relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes);
• O aprendizado dos conteúdos básicos/ temas históricos e específicos.
Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. O
professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise
de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos; produção de narrativas
históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação
de seminários, entre outras.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BITTENCOURT, M. C. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,
2004.
BURKE, P. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
HOBSBAWM. E. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
KUENZER, A. (org.) Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007, v. 1.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MATTOZZI, I. A História ensinada: educação cívica, educação social ou formação
cognitiva? Revista Estudo da História. Associação dos Professores de História (APH),
n.3, out. 1998. Dossiê: O Ensino de História: problemas da didática e do saber histórico.
SCHMIDT, M. A.; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.
(Pensamento e ação no magistério).
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. CIAVATA,
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA –
ESPANHOL (CELEM)
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Espanhola foi valorizada como Língua Estrangeira porque representava
para o governo da época um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas
tradições e à história nacional. Tal modelo deveria ser seguido pelos estudantes. Assim, o
ensino de Espanhol passou a ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês e
Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial, foram desprestigiados no Brasil.
Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de
Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas
transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua tradição curricular.
A fim de valorizar o ensino de Língua Estrangeira Moderna, no ano de 2004, a
SEED ampliou as parcerias para formação e aprimoramento pedagógico dos professores
e adquiriu livros de fundamentação teórica de Língua Estrangeira para as escolas de todo
o Estado.
A abordagem metodológica escolhida foi a Abordagem Comunicativa, uma vez que
esta tem orientado o trabalho em sala de aula. Esta opção favorece o uso da língua pelos
alunos, mesmo de forma limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na
qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do significado, num
contexto interativo.
Na Abordagem Comunicativa, o professor deixa de ser o centro do ensino e passa
à condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno, é esperado que desempenhe
o papel de sujeito de sua aprendizagem. De acordo com essa concepção, as atividades
pedagógicas devem priorizar a comunicação, por meio de jogos, dramatizações, etc. O
erro integra o processo de ensino e aprendizagem, entendido como um estágio provisório
de interlíngua, por meio do qual os alunos podem testar as possibilidades de uso da
língua.
Conforme Gimenez,
[...] a abordagem comunicativa, na tentativa de ensinar e se comunicar na Língua
Estrangeira, deixou de lado a relação entre comunicação e cultura, e a necessidade de
entender a comunicação entre falantes nativos e não-nativos como comunicação
intercultural mais do que comunicação na língua-alvo (2001, p. 110).
Cabe salientar que a vertente mais crítica da abordagem comunicativa apresenta
avanços na visão de cultura como prática social. Alguns autores trazem questões
importantes para uma releitura crítica dos pressupostos subjacentes a essa concepção de
ensino de língua, não dissociada do contexto histórico
[...] noções basilares do ensino comunicativo como comunicação autêntica, abordagem
natural, necessidades do aprendiz, interação e negociação do sentido, corolárias da
ideologia norte-americana, que pressupõe a solução pacífica dos conflitos e a
coexistência harmoniosa das diferenças.
Alguns dos fundamentos teórico-metodológicos e os princípios que orientam esta escolha
são:
• o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da
equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna em relação às
demais obrigatórias do currículo;
• o resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no currículo
da Educação Básica;
• o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de línguas
que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.
Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico, por ser esta a
tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático,
responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de
compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para
que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se
envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados
são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na
prática social.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que
os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na
Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender
percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir
que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,
independentemente do grau de proficiência atingido.
Busca-se, também, superar a ideia de que o objetivo de ensinar Língua Estrangeira
na escola é apenas o linguístico ou, ainda, que o modelo de ensino dos Institutos de
Idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na Educação Básica. Tal
aproximação seria um equívoco, considerando que o ensino de Língua Estrangeira nas
escolas de língua não tem, necessariamente, as mesmas preocupações educacionais da
escola pública.
De forma geral, os objetivos de uma escola de idiomas estão mais direcionados
para a proficiência linguístico-comunicativa em situações de viagens, negócios e
preparação para testes.
Desta forma, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país.
Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as
diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte
comum na seleção de conteúdos específicos.
Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos
no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de
formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa
sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como prática social
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Acentuação;
• Elemento semântico;
• Repetição proposital de palavras;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,
gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações lingüísticas;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição, recursos semânticos.
3. METODOLOGIA
Recursos como revistas, jornais, livros, TV, vídeo, DVD, jogos, devem ser utilizados
na elaboração das tarefas pedagógicas, para vincular o que se faz em sala de aula com o
mundo exterior.
Trabalhos em duplas e em grupos facilitam a conversação e estimulam o aluno ao diálogo
e a leitura.
Na abordagem metodológica ainda serão contempladas as práticas de leituras e
análises de textos de diversos gêneros, observando as relações dialógicas entre os
mesmos. É muito importante que a partir dos textos trabalhados ocorra o momento de
discussão e debate sobre o tema apresentado. De acordo com a realidade de cada turma,
trabalhar a produção, a revisão e a reestruturação textual, ampliando os conhecimentos
lingüísticos e o domínio da língua espanhola. A partir do texto escolhido para desenvolver
as práticas discursivas, definem-se os conteúdos específicos a serem estudados,
norteados pelo gênero do texto.
Pensa-se que não há métodos prontos, acabados, mas uma variedade de opções
pedagógicas que norteiam o processo educativo e que podem facilmente ser adaptado de
acordo com o contexto, para atingir o objetivo esperado.
O trabalho referente às leis: História e Cultura Afro, Indígena (11.645/3/2008) e
Meio Ambiente (9795/99) serão contemplados nas aulas de Espanhol por meio de
conversas, pesquisas, documentários, realizando um paralelo entre essas culturas.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação tem por objetivo a orientação para a intervenção pedagógica, visando a
aprendizagem de forma mais adequada para o aluno. É um elemento de reflexão contínua
para o professor sobre a sua prática educativa. É um instrumento para que o aluno possa
tomar consciência de seus progressos, dificuldades e possibilidades.
O texto é uma unidade de sentido e deve ter um significado real para o aluno.
Sendo assim, o aluno deve demonstrar compreensão geral de textos variados, selecionar
as informações específicas do texto, demonstrar conhecimento da organização textual,
consciência de que a leitura não é apenas um processo linear que exige a decodificação
de cada palavra, mas acima de tudo assumir uma postura crítica aos objetivos do texto e
possuir um conhecimento sistêmico fixado no mesmo.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser processual, contínua,
formativa, e diagnóstica, levando em consideração as diferenças individuais e sócio-
econômicas da escola, alcançando a construção permanente do conhecimento.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para os anos finais
do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA -
INGLÊS
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Por muito tempo na rede pública estadual do Paraná, o ensino de Língua
Estrangeira esteve pautado na abordagem comunicativa. Por se tratar de uma abordagem
que privilegia o caráter utilitarista da língua, as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua
Estrangeira Moderna, adotaram os fundamentos teórico-metodológicos da Pedagogia
Crítica para o ensino de LEM, concebendo a aula de Língua Estrangeira como um espaço
em que os aprendizes possam reconhecer e compreender a diversidade lingüística e
cultural do mundo em que vivem, de modo que possam construir novos significados.
A base teórica das Diretrizes Curriculares Estaduais de LEM baseia-se nas teorias
do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso. A língua é social, dinâmica,
heterogênea e ideológica e, portanto, constrói significados. Na sociedade contemporânea
são muitos os discursos, que variam de acordo com o usuário, o contexto e a finalidade,
adquirindo uma carga ideológica, assim as pessoas estão expostas e atuando no mundo
por meio destes textos, sendo diretamente afetados por eles.
Dessa forma, o ensino de Língua Estrangeira na Educação Básica, caracterizada
aqui pelo Inglês, é o de ensinar e aprender percepções de mundo e diferentes maneiras
de dar sentidos, possibilitando a compreensão dos diferentes propósitos comunicativos da
língua, independente do grau de proficiência atingido. As aulas de inglês devem se tornar
espaços de interação para que os alunos observem e analisem questões sociais-políticas-
econômicas do mundo em que vivem, desenvolvendo uma consciência crítica a respeito
do papel das línguas na sociedade.
Assim, para atingir tais objetivos, o trabalho com a Língua Estrangeira Moderna
deve ser pautado na utilização de diferentes gêneros textuais, bem como estratégias e
atividades de interpretação que privilegiem a construção de significados.
2. CONTEÚDOS ESTRURANTES E BÁSICOS
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
− Identificação do tema;
− Intertextualidade;
− Intencionalidade;
− Léxico;
− Coesão e coerência;
− Funções das classes gramaticais no texto;
− Elementos semânticos;
− Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
− Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
− Variedade linguística;
− Acentuação gráfica;
− Ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto ;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Intertextualidade;
- Condições de produção;
- Informatividade
- Léxico
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Ortografia;
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e etc;
− Adequação do discurso ao gênero;
− Turnos de fala;
− Variações linguísticas;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, e repetição;
− Pronúncia.
Sugestões de gêneros discursivos para 5ª série:
História em quadrinho, piada, poemas, exposição oral ( diálogos ), comercial de TV, diário,
quadrinhas, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, textos midiáticos, e-mail, cartaz, lista de
compras, avisos, música, etc.
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto ;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Intertextualidade;
- Condições de produção;
- Informatividade;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Ortografia;
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e etc;
− Adequação do discurso ao gênero;
− Turnos de fala;
− Variações linguísticas;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, e repetição;
− Pronúncia.
Sugestões de gêneros discursivos para 6ª série:
Entrevista, notícia, música, tiras, textos midiáticos, propaganda, charges, provérbios,
diário,cartoon, narrativa, música, etc.
7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Intertextualidade;
- Condições de produção;
- Informatividade
- Vozes sociais presentes no texto;
- Léxico
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Ortografia;
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e etc;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
- Adequação da fala ao contexto;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, e repetição;
- Pronúncia.
Sugestões de gêneros discursivos para 7ª série:
Reportagem, slogan, sinopse de filme, textos midiáticos, anúncio publicitário, outdoor,
blog,etc.
8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Discurso direto e indireto;
- Emprego de sentido conotativo e denotativo ao texto;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Intertextualidade;
- Condições de produção;
- Informatividade
- Vozes sociais presentes no texto;
- Discurso direto e indireto;
- Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
- Léxico
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Ortografia;
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e etc;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, e repetição;
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
- Adequação da fala ao contexto;
- Pronúncia.
Sugestões de gêneros discursivos para 8ª série:
Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor, músicas, charges,
entrevistas, depoimentos, narrativa, imagens,etc.
ENSINO MÉDIO
LEITURA
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Marcadores do discurso;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semãnticos;
- Discursos direto e indireto;
- Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade lingüística;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Intertextualidade;
- Condições de produção;
- Vozes verbais;
- Discursos direto e indireto;
- Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade linguística;
- Ortografia;
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, orais dos alunos;
− Adequação do discurso ao gênero;
− Turnos de fala;
− Vozes sociais presentes no texto;
− Variações linguísticas;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, e repetição;
− Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
− Adequação da fala ao contexto;
− Pronúncia.
A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas as séries
do Ensino Fundamental e do Médio.
Ressalta-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de
complexidade dos textos e de sua abordagem.
A partir do texto escolhido para desenvolver as práticas discursivas, define-se os
conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo gênero do texto.
A cultura Afro-brasileira e a Cultura Indígena deve ser contemplada em diversos
momentos.
3. METODOLOGIA
As aulas de Inglês serão elaboradas à luz do entendimento de língua estrangeira como
forma de interação, como um modo de conhecer, expressar e transformar os modos de
ver o mundo e construírem significados.
“A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão trabalhadas
questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do
uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua
Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em
uso.Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os
vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente
ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso,
a gramática em si.” (Diretrizes Curriculares do Paraná - LEM)
Para desenvolver os conteúdos específicos propostos para a leitura, o professor vai
utilizar diferentes textos de diferentes gêneros, considerando a princípio o conhecimento
prévio dos alunos e formulando questionamentos que possibilitem inferências sobre o
texto.
O trabalho deve partir de textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais,
como gráficos, fotos, imagens, mapas, entre outros, contextualizando a produção: fonte,
interlocutores, finalidade e época. Além disso, é fundamental a socialização das idéias dos
alunos sobre o texto, bem como discussões acerca do tema proposto e suas intenções.
As atividades de escrita em sala de aula acontecerão a partir da criação de
situações reais de uso, tendo sempre um objetivo claro. Ao orientar o aluno para uma
produção de texto, será definido o gênero discursivo e sua finalidade, garantindo que ele
amplie as leituras sobre o tema e o gênero propostos e perceba os textos como práticas
sociais. As atividades serão elaboradas de modo a proporcionar aos alunos condições
para que eles assumam uma postura crítica e transformadora sobre os textos
apresentados. Para cada texto escolhido, o trabalho do professor irá considerar: o gênero,
os aspectos culturais, a variedade e análise lingüística.
O trabalho de oralidade prezará pela organização de apresentações de textos
produzidos pelos alunos, seguidos de um espaço de reflexão e análise dos argumentos
utilizados por eles nas exposições, orientando sobre o contexto social de uso do gênero
selecionado. Além disso, serão preparadas apresentações que explorem marcas
lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal, e selecionados discursos de
outros para análise.
4. AVALIAÇÃO
As práticas de avaliação em Língua Estrangeira, em consonância com as Diretrizes
Curriculares e a LDB n. 9394/96, buscam favorecer o processo ensino-aprendizagem,
norteando o trabalho do professor e localizando o aluno em seu curso pedagógico. Ao
professor cabe observar a participação dos alunos, considerando seu engajamento
discursivo, retomando e analisando com os mesmos, os trabalhos desenvolvidos.
Ao avaliar a oralidade, o professor levará em consideração se os alunos utilizam o
discurso de acordo com a situação – formal ou informal - , apresentam idéias com clareza,
exploram a oralidade em adequação ao gênero proposto, expõem seus argumentos e os
compreendem no discurso do outro, organizam seqüência de fala respeitando seus
turnos, e se participam de diálogos e discussões utilizando corretamente elementos
extralingüísticos.
Na avaliação da escrita será observado se os alunos expressam suas idéias com
clareza, elaborando textos que atendam situações de produção e continuidade temática.
Será analisada também a utilização de recursos textuais como coesão e coerência, a
diferenciação do contexto da linguagem formal e informal, e o uso adequado de recursos
lingüísticos.
A habilidade de leitura será avaliada considerando se os alunos compreendem o
que lêem, localizam informações explícitas, se ampliaram suas expectativas e seu léxico,
se perceberam o ambiente em que circula o gênero, se deduzem palavras e expressões a
partir do contexto e se conseguem identificar o tema e a idéia principal do texto.
Toda a prática de avaliação na disciplina de LEM – Inglês, acontecerá com vistas a formar
um leitor ativo e crítico da realidade, considerando nos aprendizes a construção de
significados através de sua interação com diferentes discursos.
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEED, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica
do Paraná – Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de Língua Portuguesa tem sofrido significativas transformações no
decorrer do tempo, desde as metodologias utilizadas até os educandos, pois segundo a
DCE de Língua Portuguesa “È nos processos educativos, e notadamente nas aulas de
língua materna, que o estudante tem a oportunidade de aprimorar sua competência
lingüística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade”, Além disso, “...
o acesso à educação letrada...” não é mais destinado apenas à elite da sociedade.
Dessa forma, sabendo que a linguagem é o meio pelo qual o ser humano consegue
expressar-se, defender suas ideias, enfim, interagir com o outro cabe à escola e à Língua
Portuguesa garantir que o aprendiz a utilize significativamente, para que possa participar
plenamente da sociedade, pois é através do uso eficaz da linguagem que o indivíduo
poderá exercer sua cidadania.
Contudo, o que precisa ficar claro é que a linguagem deve ser adequada ao seu
objetivo, tendo em vista o contexto e os interlocutores a que se destina. Isso implica no
uso efetivo da linguagem, que permite a igualdade de participação social.
Seguindo a concepção de língua como interação no ensino da língua materna, três
objetivos fundamentarão todo o processo.
- Empregar a língua em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
contexto e interlocutor; descobrir as intenções dos discursos e posicionar-se diante deles.
- Desenvolver habilidades de uso da língua escrita, por meio de práticas textuais,
considerando-se os interlocutores, seus objetivos, o assunto, os gêneros e o contexto.
− Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que
lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo de forma contextualizada, as características de
cada gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na
organização do discurso ou texto.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
LEITURA
• Identificação do tema
• Interpretação textual, observando:
-conteúdo temático
- interlocutores
- fonte
- intertextualidade
- informatividade
- intencionalidade
- marcas linguísticas
• Identificação do argumento principal e dos
argumentos secundários
• Inferências
ORALIDADE
• Adequação ao gênero:
- conteúdo temático
- elementos composicionais
- marcas linguísticas
•Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto
• Papel do locutor e do interlocutor:
- participação e cooperação
• Particularidades de pronúncia de algumas palavras
• Elemento extralinguísticos:
Entonação, pausas e gestos...
ESCRITA
•Adequação ao gênero:
- conteúdo temático
- elementos composicionais
- marcas linguísticas
•Argumentação
•Paragrafação
•Clareza de ideias
•Re facção textual
ANÁLISE LÍNGUÍSTICA perpassando as práticas de
leitura, escrita e oralidade:
•Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo
aluno
•Expressividade dos substantivos e sua função
referencial no texto
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de
outras categorias como elementos do texto.
•A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
•Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen,
itálico.
•Acentuação gráfica
•Processo de formação de palavras
•Gírias
•Algumas figuras de pensamento (prosopopéia,
ironia...)
•Alguns procedimentos de concordância verbal e
nominal
•Particularidades de grafia de algumas palavras
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 5ª SÉRIE: história em
quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de
enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos,
carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite, autobiografia, cartaz, carta do
leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso,
horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.
6ª SÉRIE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO
PRÁTICA SOCIAL
(*)
LEITURA
• Interpretação textual, observando:
-conteúdo temático
-interlocutores
-fonte
-ideologia
-papéis sociais representados
-intertextualidade
-intencionalidade
-informatividade
-marcas linguísticas
• Identificação do argumento principal e dos argumentos
secundários
• As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em
registro formal e informal.
• Texto verbal e não-verbal
ORALIDADE
• Adequação ao gênero:
-conteúdo temático
-elementos composicionais
-marcas linguísticas
• Procedimentos e marcas linguísticas
Típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)
• Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto
• Papel do locutor e do interlocutor:
-participação e cooperação
• Particularidades de pronúncia de algumas palavras
ESCRITA
• Adequação ao gênero:
-conteúdo temático
-elementos composicionais
-marcas linguísticas
• Linguagem formal /informal
• Argumentação
• Coerência e coesão textual
• Organização das ideias/parágrafos
• Finalidade do texto
• Re facção textual
ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura,
escrita e oralidade:
• Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das
vozes que falam no texto.
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras
categorias como elementos do texto.
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses,
hífen.
• Acentuação gráfica
• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais
• A representação do sujeito no texto (expressivo/ elíptico;
determinado/ indeterminado; ativo/ passivo)
• Neologismo
• Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese)
• Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal
• Linguagem digital
• Semântica
• Particularidades de grafia de algumas palavras
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6ª SÉRIE: entrevista (oral e
escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda,
exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família, literatura de
cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em
quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre outros.
7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
LEITURA
• Interpretação textual, observando:
-conteúdo temático
- interlocutores
- fonte
- informatividade
- intencionalidade
- marcas linguísticas
• Identificação do argumento principal e dos
argumentos secundários
• As diferentes vozes sociais representadas no texto
• Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos,
etc.
• Relações dialógicas entre textos
ORALIDADE
• Adequação ao gênero:
- conteúdo temático
- elementos composicionais
- marcas linguísticas
• Coerência global do discurso oral
•Variedades linguísticas
• Papel do locutor e do interlocutor:
- participação e cooperação
- turnos de fala
• Particularidades dos textos orais
• Elemento extralinguísticos:
Entonação, pausas e gestos...
• Finalidade do texto oral
ESCRITA
•Adequação ao gênero:
- conteúdo temático
- elementos composicionais
- marcas linguísticas
•Argumentação
• Coerência e coesão textual
• Paráfrase de textos
•Paragrafação
•Re facção textual
ANÁLISE LÍNGUÍSTICA perpassando as práticas de
leitura, escrita e oralidade:
•Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e
oral
•Conotação e denotação
•A função das conjunções na conexão de sentido do
texto
•Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes,
substantivos...)
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de
outras categorias como elementos do texto.
•A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
•Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen,
itálico.
•Acentuação gráfica
•Figuras de linguagem
•Procedimentos de concordância verbal e nominal
•Elipse na seqüência do texto
•Estrangeirismos
•As irregularidades da conjugação verbal
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 7ª SÉRIE: regimento, slogan,
telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de
terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio
publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato
pessoal, outdoor, blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa
redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.
8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
LEITURA
• Interpretação textual, observando:
-conteúdo temático
- interlocutores
- fonte
- informatividade
- ideologia
- intencionalidade
- marcas linguísticas
• Identificação do argumento principal e dos
argumentos secundários
• Informações implícitas em textos
• As vozes sociais presentes no texto
• Estética do texto literário
ORALIDADE
• Adequação ao gênero:
- conteúdo temático
- elementos composicionais
- marcas linguísticas
•Variedades linguísticas
• Intencionalidade do texto oral
• Argumentação
• Papel do locutor e do interlocutor:
- turnos de fala
• Elemento extralinguísticos:
Entonação, pausas e gestos...
ESCRITA
•Adequação ao gênero:
- conteúdo temático
- elementos composicionais
- marcas linguísticas
•Argumentação
• Resumo de textos
• Intertextualidade
• Paráfrase
•Paragrafação
•Re facção textual
ANÁLISE LÍNGUÍSTICA perpassando as práticas de
leitura, escrita e oralidade:
•Conotação e denotação
•Coesão e coerência textual
•Operadores argumentativos e os efeitos de sentido
• Expressões moralizadoras ( que revelam a posição
do falante em relação ao que diz, como: felizmente,
comovedoramente)
• Semântica
• Expressividade do substantivo e sua função
referencial no texto
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de
outras categorias como elementos do texto
•A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
•Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen,
itálico.
•Acentuação gráfica
•Vícios de linguagem
•Procedimentos de concordância verbal e nominal
•Estrangeirismos, neologismos, gírias
•Valor sintático e estilístico dos modos e tempos
verbais
•A função das conjunções e preposições na conexão
das partes do texto
•Coordenação e subordinação nas orações do texto
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 8ª SÉRIE: artigo de opinião,
debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha
crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges,
editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural, reaelity
show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções,
entre outros.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO
PRÁTICA SOCIAL
LEITURA
•Interpretação textual, observando:
-conteúdo temático
-interlocutores
-fonte
-intencionalidade
-ideologia
-informatividade
-situacionalidade
-marcas linguísticas
•Identificação do argumento principal e dos argumentos
secundários
•As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do
texto em registro formal e informal.
•As vozes sociais presentes no texto
•Relações dialógicas entre textos
•Textos verbais, não-verbais, midiático, etc.
•Estética do texto literário
•Diálogo da literatura com outras áreas
ORALIDADE
•Adequação ao gênero:
-conteúdo temático
-elementos composicionais
-marcas linguísticas
•Variedades linguísticas
•Intencionalidade do texto
•Papel do locutor e do interlocutor:
-participação e cooperação
-turnos de fala
•Particularidades de pronúncias de algumas palavras
•Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação
(entonação, repetições, pausas...)
•Finalidade do texto oral
•Materialidade fônica dos textos poéticos
ESCRITA
•Adequação ao gênero:
-conteúdo temático
-elementos composicionais
-marcas linguísticas
•Argumentação
•Coesão e coerência textual
•Finalidade do texto
•Finalidade de texto
•Paragrafação
•Paráfrase de textos
•Resumos
•Diálogos textuais
•Refacção textual
ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura,
escrita e oralidade:
•Contação e denotação
•Figuras de pensamento e de linguagem
•Vícios de linguagem
•Operadores argumentativos e os efeitos de sentidos
•Expressões moralizadoras (que revelam a posição do falante e
relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...)
•Semântica
•Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das
vozes que falam no texto.
•Expressividade dos substantivos e sua função referencial no
texto
•Progressão referencial no texto
•Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras
categorias como elementos do texto.
•Função das conjunções e preposições na conexão das partes
do texto
•Coordenação e subordinação nas orações do texto
•A pontuação e seus efeitos de sentidos no texto
•Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico.
•Acentuação gráfica
•Gírias, neologismos, estrangeirismos.
•Procedimentos de concordância verbal e nominal
•Particularidades de grafia de algumas palavras
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O ENSINO MÉDIO: textos
dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos de fada
contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate regrado, artigos de
opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor,
carta ao leitor, carta de reclamação, tomada de notas, resumo, resenha, relatório
científico, dissertação escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa de
trabalho acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas,
mitos, piadas, histórias de humor, tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia,
propagandas, placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs, fotoblog, orkut, fotos, pinturas,
esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas, croqui, explicação, horóscopo,
provérbios, e outros...
3- Avaliação
A avaliação deve ser fonte de informação não só do aluno, mas também do
professor, permitindo-lhe observar o alcance de suas intenções educativas. A avaliação
diagnóstica deverá ser uma constante na prática do professor, pois informa-nos a zona de
desenvolvimento real do aluno, permitindo assim, que professor e aluno percebam como
está a aquisição do conhecimento nas diferentes etapas de sua aprendizagem. O
professor, de posse de tal informação, deverá elaborar novas situações de aprendizagem,
ampliando as possibilidades de desenvolvimento do aluno.
A principal finalidade de avaliação é auxiliar alunos e professores, seja com relação à
percepção de sua própria aprendizagem. No caso do aluno, seja com relação à bagagem
trazida pelos estudantes e ao alcance deles nas diversas etapas de aprendizagem,
podendo haver ajustes feitos por ambas as partes.
Assim, a avaliação deve ser vista como uma oportunidade de reflexão sobre o
próprio processo de ensino e seus resultados, não só para verificar o desenvolvimento
dos alunos, mas principalmente para refletir sobre suas ações pedagógicas. Ela deve
subsidiar o professor para eventuais ajustes na programação e no encaminhamento
pedagógicos de certos temas ou de certas práticas.
Quanto aos instrumentos, estes devem manter coerência com os objetivos, bem
como as atividades realizadas. Vários tipos de instrumentos devem ser utilizados, tais
como produção de textos variados, observação de debates, pesquisas, trabalhos com
leitura extraclasse de diversos textos e também provas orais e escritas, para que
tenhamos uma visão mais abrangente do desenvolvimento do aluno.
4. METODOLOGIA
Para ampliar o domínio da língua e da linguagem dos alunos, organizar situações
de ensino para que eles desenvolvam conhecimentos discursivos e lingüísticos, serão
considerada a diversidade de textos que circulam socialmente, para construir a reflexão
sobre a linguagem e seu uso em situações significativas de interlocução, priorizando o
texto como unidade básica de trabalho. Garantir o uso apropriado de padrões da língua
escrita e refletir sobre os fenômenos da linguagem, propiciando a utilização real da
linguagem, trabalhar com a multiplicidade de linguagens que serão utilizadas na produção
textual dos alunos.
O ensino da Língua Portuguesa precisa dar conta da complexidade cada vez maior
da experiência do homem moderno, procurando fazer justiça à complexidade dos
conteúdos inscritos na realidade social.
A produção textual não será feita somente para o professor corrigir, mas para que o
aluno assuma o papel de autor, constituindo um momento de produtiva reflexão, para
socializar a produção textual, afixando-os no mural, seja reunindo-os em coletânea ou
publicando no jornal da escola, recuperando o caráter interlocutivo da linguagem,
valorizando assim o trabalho dos alunos.
Organizar situações em que os conhecimentos sejam tematizados para formar
leitores capazes de reconhecer as sutilezas e peculiaridades com os sentidos e a
extensão das construções literárias e cotidianas.
Por mais que estejamos vivendo a era da informação, e esta que se diga, está
substituindo a narratividade e contribuindo para atrofia da memória, temos a
responsabilidade social, como professores da Língua Portuguesa, de desenvolver a
capacidade de refletir, dialogar e discordar.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEED.Diretrizes Curriculares Educacionais de Português /Ensino Médio. Governo do
Paraná, 2006. Versão preliminar.
CEREJA, Willian Roberto.Português: Linguagens: vol 1,2,3: Ensino Médio/Willian
Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães-5 ed.- São Paulo: Atual, 2005
AMARAL, Emília, et. ali. Novas Palavras: Língua Portuguesa: vol 1,2,3: Ensino Médio –
2.ed. renov- São Paulo:FTD,2005
CABRAL, Isabel; Palavra Aberta. São Paulo, SP. Editora Atual/2ª Edição, 2000.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A matemática que conhecemos e usamos hoje teve seu início por volta de 2000
a.C, quando os povos da babilônia registravam suas atividades econômicas utilizando-se
da álgebra elementar. A matemática como campo de conhecimento surge apenas nos
séculos VI e V a.C na Grécia, onde Pitágoras e seus seguidores iniciam as discussões
sobre sua importância na formação e no ensino formal. (DCE's, 2008.p.3)
Com o passar dos séculos a transformações sociais e econômicas que ocorreram
na sociedade, a matemática teve sua evolução, sendo moldada para atender os
interesses pertinentes as políticas de cada época, exemplo disso é que nos séculos VIII e
IX, o ensino da matemática passou a ser utilizado para reforçar constatações empíricas
nas universidades de filosofia,
Com o aumento do comercio e o avanço das navegações a partir do século XV, a
matemática passa a ser utilizada amplamente em todos os ramos da atividade comercial e
econômica da época. Por esse motivo, houve uma grande modernização nas manufaturas
e nas necessidades técnico-militares sendo que a matemática apresentava-se com o
objetivo de preparar os jovens para a profissão.
No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas nos colégios católicos passaram a utilizar
a educação clássico-humanista, processo este que levou a matemática a ser introduzida
como disciplina no currículo da escola brasileira, mas não alcançou destaque nas práticas
pedagógicas (VALENTE, 1999 apud DCE's 2008).
A Revolução Industrial fez com que as pesquisas matemáticas fossem voltadas para o
entendimento do processo de industrialização. Surgiram também as diferentes classes
sociais de modo que a matemática passa a ser uma disciplina indispensável, considerada
a ciência que daria base ao entendimento e solução dos problemas práticos. (VALENTE,
1999 apud DCE's 2008).
No final do século XIX e início do século XX iniciam-se discussões para elaborar
propostas pedagógicas que vinculassem o ensino da matemática como disciplina exigível
das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.
A partir dessas discussões, a Matemática transformou-se numa única disciplina,
entretanto, subdividida em outras áreas. Euclides de Medeiros Guimarães Roxo solicitou
ao governo federal a junção de todas essas áreas que passou a ser denominada
Matemática através do decreto 18.564 de 15/01/1929.
As idéias reformadoras da Matemática passaram por movimentos como:
•a Escola Nova, que valorizava o estudo de atividades lúdicas, jogos e resolução de
problemas;
•a formalista clássica, baseada no modelo euclidiano, a qual caracterizava a lógica, a
estática e o dogma do conhecimento matemático, sendo sua principal função o
pensamento lógico-dedutivo;-
•a Matemática Moderna renovou a maneira pedagógica criando a escola tecnicista, o qual
foi marcante, principalmente no decorrer da década de 1970;
•a tendência construtivista, objetivando as ações interativas e reflexivas dos estudantes no
ambiente e nas atividades pedagógicas;
•a tendência sociotecnicocultural, valorizando a Etnomatemática; e
•a tendência histórica-crítica que busca construção sócio-individualizado do
conhecimento, ou seja, relacionar conteúdos, justificar, analisar, discutir e criar soluções
para desenvolver habilidades de cálculo e resolução de problemas
Dentro desta ultima tendência pedagógica a partir do ano de 2003 a SEED
deflagrou um processo de discussão coletiva com professores para a elaboração das
diretrizes curriculares para o ensino da matemática. Dentro destas diretrizes assume-se a
educação matemática como campo de estudos que possibilita ao professor delimitar sua
ação docente, fundamentado numa ação critica que conceba a matemática como
atividade humana em construção. Dentro dessa perspectiva percebemos que a
matemática no Ensino Fundamental e Médio deve proporcionar ao aluno obtenção de
uma parcela de conhecimento relevante, para que ele possa ler e interpretar a realidade e
desenvolver a capacidade de atuar no mundo em que vive e fazer uso da matemática
também na sua vida profissional.
Para que o aluno possa interagir de forma plena no exercício da cidadania ele
precisa mais do que informações, é necessário o domínio dos conhecimentos científicos e
de habilidades e competências para processar este conhecimento e aplicar perante a sua
sociedade, participando do progresso cientifico e tecnológico, não apenas como mero
observador, mas como um cidadão atuante.
Nesse sentido, os PCNS, p.111, reafirmam que:
Aprender matemática de uma forma contextualizada, integrada e relacionada a
outros conhecimentos traz em si o desenvolvimento de competências e habilidades que
são essencialmente formadoras, a medida que instrumentalizam e estruturam o
pensamento do aluno, capacitando-o para compreender e interpretar situações, se
apropriar de linguagens especificas, argumentar, analisar e avaliar, tirar conclusões
próprias, tomar decisões, generalizar e para muitas outras ações necessárias a sua
formação.
Dentro desse conhecimento matemático, observa-se que o aluno deve desenvolver
certas capacidades exigidas não só pela sociedade da informação globalizada, mas
também observadas de maneira cada vez mais clara em diversas áreas do conhecimento,
dentre elas destacamos:
Capacidade de revolver problemas;
- Capacidade de comunicar-se;
- Capacidade de não apenas tomar decisões, mas respeitar e discutir outras decisões;
- Capacidade de trabalhar em equipe, respeitando opiniões divergentes;
- Capacidade de elaborar conjecturas com bases sólidas que exigem uma formação
continuada;
- Capacidade fundamental de ser criativo em situações diversas.
De acordo com as Diretrizes Curriculares (2006), é necessário que o processo de
ensino aprendizagem em matemática contribua para que o estudante tenha condições de
constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem
adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados ‘a Matemática e a outras áreas
do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante
criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
Nesse sentido a aprendizagem da matemática tem manifestado uma necessidade
de um olhar mais crítico sobre as condições em que a aprendizagem da matemática se
processa. Assim dentro de nossa proposta para o Ensino Fundamental e Médio,
desejamos que o aluno possa:
- Ler, interpretar e até produzir textos relacionados a matemática, valorizando a sua
história e evolução;
- Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas como tabelas, gráficos,
diagramas presentes em veículos de comunicação, realizar a análise crítica e a
valorização de informações de diferentes origens;
- Utilizar de forma adequada e investigativa os recursos tecnológicos, como calculadora
e o computador, bem como a utilização correta de instrumentos de medidas;
- Transpor para a prática docente o objeto matemático construído historicamente e
possibilitando ao estudante ser conhecedor desse objeto;
- Compreender e aplicar os conceitos, procedimentos e conhecimentos matemáticos em
situações diversas;
- Desenvolver estratégias de resolução de problemas, o que permitirá uma melhor
compreensão de conceitos matemáticos, além de desenvolver as capacidades de
raciocínio;
- Observar e estabelecer as conexões existentes entre diferentes tópicos da matemática
e conhecimentos aplicados em outras áreas, observando diferentes representações de um
mesmo conceito;
- Compreender e utilizar a precisão da linguagem e as demonstrações matemáticas,
utilizando raciocínio dedutivo e indutivo, que permitirá a validação de conjecturas, além da
compreensão de fatos conhecidos e sistematizados por meio de propriedades e relações;
- Desenvolver e aplicar conhecimentos matemáticos em situações presentes no real. E
a capacidade de utilizar a matemática não apenas na interpretação do real, como
também, quando necessária, como forma de intervenção.
Essas competências e habilidades, citadas acima estão envolvidas na resolução de
qualquer situação-problema que o aluno necessite resolver.
Embora o objeto de estudo da educação matemática ainda encontra-se em processo de
construção, pode-se dizer que ele está centrado na pratica pedagógica da matemática, de
forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS:
5ª Série:
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
- Sistemas de Numeração
- Números Naturais
- Múltiplos e Divisores
- Potenciação e Radiciação
- Números Fracionários
- Números Decimais;
GRANDEZAS E MEDIDAS:
- Medidas de comprimento
- Medidas de Massa;
- Medidas de Área;
- Medidas de Volume;
- Medidas de Tempo
- Medidas de Ângulo
- Sistema Monetário.
GEOMETRIA:
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
- Dados, tabelas e gráficos.
- Porcentagem
6ª Série:
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
- Números Inteiros
- Números Racionais
- Equações e Inequações do 1º Grau
- Razão e Proporção
- Regra de Três
GRANDEZAS E MEDIDAS:
- Medidas de temperatura
- Ângulos.
GEOMETRIAS:
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
- Geometrias não-Euclidianas;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
- Pesquisa Estatística
- Média Aritmética
- Moda e Mediana
- Juros Simples;
7ª Série:
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
- Números Irracionais
- Sistemas de Equação do 1º Grau
- Potências
- Monômios e Polinômios
- Produtos Notáveis
GRANDEZAS E MEDIDAS:
- Medida de Comprimento
- Medida de Área
- Medidas de Ângulos
GEOMETRIAS:
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
- Geometria Analítica
- Geometria Não-Euclidiana
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
- Gráfico e Informação
- População e Amostra
8ª Série:
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
- Números Reais
- Propriedades dos Radicais
- Equação do 2º Grau
-Teorema de Pitágoras
- Equações Irracionais
- Equações Biquadradas
- Regra de Três Compostas
GRANDEZAS E MEDIDAS:
- Relações Métricas no Triângulo Retângulo
-Trigonometria no Triângulo Retângulo
FUNÇÕES:
- Notação Intuitiva de Função Afim
- Notação Intuitiva de Função Quadrática
GEOMETRIAS:
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
- Geometria Analítica
- Geometria Não-Euclidiana
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
- Noções de Análise Combinatória
- Noções de Probabilidade
- Estatística
- Juros Compostos;
1ª Série do Ensino Médio
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
- Números Reais
- Equações e Inequações
- Exponenciais
- Logaritmos e Modulares
GRANDEZAS E MEDIDAS:
- Trigonometria
FUNÇÕES:
- Função Afim
- Função Quadrática
- Função Polinomial
- Função Exponencial
- Função Logarítmica
- Função Modular
- Progressão Aritmética
- Progressão Geométrica
2ª Série do Ensino Médio
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
- Sistemas Lineares
- Matrizes e Determinantes
GRANDEZAS E MEDIDAS:
- Medidas de Área e Volume
FUNÇÕES:
- Função Trigonométrica
GEOMETRIAS:
- Geometria Plana
- Geometria Espacial
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
- Análise Combinatória
- Binômio de Newton
- Estudo das Probabilidades
3ª Série do Ensino Médio
NÚMEROS E ÁLGEBRAS:
- Números Complexos
- Polinômios
GEOMETRIAS:
- Geometria Analítica
- Geometrias Não-Euclidianas
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
- Estatística
- Matemática Financeira
GRANDEZAS E MEDIDAS:
- Medidas de Grandezas Vetoriais
- Medidas de Informáticas
- Medidas de Energia
3. METODOLOGIA
A concepção de aprendizagem no ensino deve estar voltada à formação plena do
alunado. Deste modo deve-se ter sempre o cuidado de deixar claro quais são os métodos
mais adequados que garantem atingir esse grande objetivo, que é ensinar.
É plausível trabalhar com o conhecimento matemático de forma dinâmica e
instigante por meio de situações que problematizem as diferentes situações do dia-a-dia,
pois eles necessitam de um raciocínio lógico, para promover o domínio de procedimentos
que interagem no decorrer das situações-problema.
Os conteúdos estruturantes e básicos devem ser abordados por meio de
tendências metodológicas da Educação da Matemática que fundamentam à pratica
docente, das quais se destacam:
− Resolução de problemas;
− Modelagem matemática;
− Mídias tecnológicas;
− Etnomatemáticas;
− História da Matemática;
− Investigação matemática;
O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de
problemas, como exposição oral e resolução de exercícios. A resolução de problemas
possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um
conhecimento passível de ser aprendido pelos sujeitos do processo de ensino e
aprendizagem. (SCHOENFELD, 1997)
O ensino da matemática envolve-se de uma metodologia pela qual o estudante tem
oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos, em novas situações, de
modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003)
Dessa maneira o professor ao transmitir seu conhecimento deve levar em
consideração um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento e
respeito à diversidade cultural, nesse intuito será trabalhado as Lei nº 10.639, de 9 de
janeiro de 2003, “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficias
e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.” Lei
11.645/3/2008 Indígena e Lei 9795/99 Meio Ambiente.
O professor além de conhecer a história de seu aluno ao mesmo tempo procura
levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida. Assim a
modelagem matemática consiste na arte de transformar problemas reais com os
problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do
mundo real. (DCE-2008)
Como vivemos em um mundo globalizado e competitivo, o ensino da matemática
deve fazer uso das Mídias Tecnológicas como ferramentas importantes no
desenvolvimento de ações no ensino-aprendizagem. Dessa forma a instituição de ensino
dispõe de computadores com acesso a internet, TV pen-drive, DVD e programas voltados
ao ensino da matemática.
A história da matemática deve ser apresentada o aluno a onde ele possa
compreender a natureza da disciplina e sua relevância na vida da humanidade. Assim,
pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o
conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e
necessidades reais.
A investigação matemática procura chamar o aluno a agir como um matemático,
assim as investigações envolvem naturalmente, conceitos, procedimentos e
representações matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de
conjectura-teste-demonstração.
Deixamos claro que nenhuma das tendências metodológicas apresentadas esgota
as possibilidades para realizar com eficácia o complexo processo de ensinar e aprender
matemática, por isso, sempre que possível é promover a articulação ente elas.
4. AVALIAÇÃO
Avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações organizadas com a
finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais
condições ele aprendeu.
Na avaliação de Matemática, deve se instigar o aluno a aplicar na resolução das
questões todos os métodos científicos que lhe foi proposto em sala de aula, devendo
também observar os avanços tecnológicos que fazem parte da evolução matemática.
Na escola, segundo o PPP a avaliação deve ser formativa, continua, avaliando o
decorrer do processo ensino-aprendizagem e não apenas o resultado final. O marco
operacional reafirma que a forma de avaliar seja dinâmica, justa, criativa e coerente.
Neste sentido, adotamos diversas formas de avaliação, entre elas: prova bimestral,
trabalho em grupo, seminários, produção de textos, pesquisa, tarefas diárias, observação
e acompanhamento da resolução das atividades, entre outras.
Através do Regimento Escolar fica estabelecido que a avaliação deva ser:
- Diagnostica;
- Continua;
- Cumulativa;
- Processual,
Deve garantir o desenvolvimento “global” do aluno; considerar suas características
individuais, dando ênfase à atividade critica a síntese e elaboração pessoal, utilizando-se
de métodos e instrumentos diversificados, que possibilitem ao professor observar se o
aluno:
- Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
- Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
- Elabora um plano que possibilite a solução de um problema matemático;
- Realiza o retrospecto da solução de um problema.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SMOLE, Kátia Cristina Stocco.DINIZ, Maria Ignez de Souza Vieira. Matemática – ensino
médio. Vol.1, 1ª série. 5. Ed: São Paulo: Saraiva, 2005.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBROSIO, U. Etnomatemática – arte ou técnica de explicar e conhecer. São
Paulo: Ática, 1998.
MACHADO, N. Matemática e Realidade: análise dos pressupostos filosóficos que
fundamentam o ensino da matemática: São Paulo, Cortez, 1994.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher/Edusp, 1974.
CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, s.c.p., 1970.
IEZZI, G. et alii. Coleção Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo: Atua,
1998.
MACHADO, N. J. et alii. Coleção Vivendo a Matemática. São Paulo: Scipione, 1999.
SEED.Diretrizes Curriculares Educacionais de MatemáticaEnsino Fundamental.
Governo do Paraná, 2006. Versão preliminar.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Editora
Ática, 2003.
SCHOENFELD, A. H. Herística da sala de aula. In:KRULIK, S.; REYS, R. E. A Resolução
de Problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A ciência é um dos meios de se conhecer o mundo, pressuposto implícito de todo
empreendimento científico que as leis gerais, que podem ser descobertas pela mente
humana. Existem e governam tudo no mundo físico.
Em suas formas mais avançadas, a ciência costuma ser expressa em linguagem
matemática, nem sempre acessível ao público em geral. No entanto, a linguagem da
ciência pode ser traduzida para nossa fala cotidiana, levando qualquer pessoa a partilhar
da beleza e da simplicidade das grandes leis científicas, formando cidadãos críticos que
possam tomar decisões relevantes na sociedade, relativas a aspectos científicos e
tecnológicos. A educação científica deverá, assim, contribuir para preparar o cidadão a
tomar decisões com consciência do seu papel na sociedade, como indivíduo capaz de
provocar mudanças sociais na busca de melhor qualidade de vida para todos.
No contexto histórico, a Química deve produzir mudanças necessárias para que o
estudante seja capaz de entender os debates públicos sobre as questões de ciência e
tecnologia, um mito de fatos, vocabulários, conceitos, história e filosofia.
Nesse patamar, convém situar que o objeto de estudo da Química está centrado no
estudo da matéria e suas transformações e deve capacitar o estudante de ensino médio a
tornar-se um cidadão pleno, ou seja, com capacidade de compreender a dimensão
histórica, política, econômica e cultural que rege a sociedade em determinado período,
com consciência de seu papel cidadão e participativo.
A abordagem histórica da ciência e da Química tem como pressuposto teórico as
Diretrizes Curriculares que se configura como uma exigência para melhor entender os
conteúdos na busca de desenvolver o conhecimento científico obtendo formação,
informação e compreensão do meio relacionado às necessidades básicas dos seres
humanos: alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, meio ambiente e todos
devem ter essas noções básicas de compreensão. O estudante precisa perceber os
aspectos aplicativos da Química e ter noções e compreensões dos usos indevidos e do
uso consciente desta.
A Química, desde a Antiguidade, presta serviços à comunidade e propicia a
melhoria da qualidade de vida das pessoas, seja na agricultura, na farmacologia ou na
medicina.
Ter noções de Química instrumentaliza o cidadão para que ele possa saber como
exigir os benefícios, bem como utilizar, a aplicação do conhecimento químico para toda a
sociedade. Dispor de rudimentos da Química ajuda o estudante a posicionar-se em
relação a inúmeros problemas da vida moderna como poluição, recursos energéticos,
reservas minerais, matérias-primas, uso de medicamentos, descartes, importação de
tecnologias relacionadas a alimentos enlatados e medicamentos.
Assim, a Química necessita abordar dois aspectos principais: o contextual e o
conceitual, trabalhados num conjunto e considerados pressupostos essenciais na
formação de novos conceitos com o desenvolvimento e compreensão de leituras e
práticas para a apropriação dos conceitos básicos acumulados ao longo da história.
Como ciência experimental, busca compreender o comportamento da matéria com
a utilização de modelos abstratos que buscam relacionar o comportamento macroscópico
com o microscópio no universo atômico-molecular.
Situar os conteúdos estruturantes baseados nas DCES é necessário para que haja
compreensão do contexto geral. Para o Ensino de Química são necessárias as
abordagens da matéria e sua natureza que estuda os aspectos macros e microscópicos
dos compostos e a essência do trabalho é baseada em modelos e representações. A
preocupação da Biogeoquímica é a velocidade das reações e suas implicações
relacionais com a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera. A química sintética centra seu
estudo nas funções químicas gerais, polímeros e isomeria dos compostos de carbono que
desempenham papel importante para os saberes escolares e sociais.
A contextualização da Química deve fazer interdisciplinaridade entre as ciências
exatas, sociais e tecnológicas, relacionadas como o cotidiano vivenciado pelo estudante
seja na medicina, industria ou ambiental para que se torne um cidadão critico capaz de
aplicar seus conhecimentos e usá-los como meio transformador.
O reconhecimento das reações ocorridas na natureza visa a observação dos
aspectos hidrológicos, atmosféricos e litosféricos de utilização em escala mundial no
comércio e na indústria. Assim, o aproveitamento dos conceitos básicos é necessário para
obtenção de dados com fins ecológicos e cíclicos na natureza.
2.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos Conteúdos específicos
1ª série
• Matéria e sua natureza
• Biogeoquímica
• Química Sintética
• Matéria
• Solução
• Velocidade das
Reações
• Equilíbrio Químico
• Ligação química
• Reações químicas
• Funções químicas
• Constituição da matéria
• Estados de agregação
• Natureza elétrica da matéria
• Modelos atômicos
Crutherfora, Thomson, Dalton,
Bohr.
• Tabela Periódica
• Métodos de separação
• Densidade
• Leis das reações químicas;
Lavoisier, Proust, Boyle.
• Reações químicas
• Propriedades dos materiais
• Ligações polares e apolares
2ª série
• Radioatividade
• Óxido – redução
• Gases
• Substância simples e
composta
• Misturas
• Solubilidade
• Concentração
• Forças intermoleculares
• Temperatura e pressão
• Dispersão e suspensão
• Tabela periódica
• Sais solúveis e insolúveis
• Natureza dos reagentes
• Cinética química
• Reações reversíveis e
irreversíveis
• Equilíbrio químico
• Principio de Le Chafelier
• PH, POH e constante de
ionização
• Termodinâmica
• Rutherfor e radioatividade
• Emissões radioativas
• Fusão e fissão nuclear
• Óxido – redução3ª série
• Interações intermoleculares
• Ligação de hidrogênio
• Ligação metálica
• Ligação sigma e pi
• Ligação polar e apolar
• Alotropia
• Leis da radioatividade
• Fenômenos radioativos
• Funções químicas:
orgânicas e inorgânicas
• Tabela periódica
3. METODOLOGIA
A formação geral contextualizada dos conceitos Biogeoquímicos deve capacitar o
estudante para a compreensão dos aspectos da hidrosfera, litosfera e atmosfera nas
implicações conceituais relacionadas à exploração, manufatura e uso dos produtos
provenientes do meio ambiente, bem como prever sua extração e uso racional dos
recursos naturais não-renováveis, passivos de reciclagem.
Na abordagem dos conceitos introdutórios de matéria e sua natureza é preciso
contextualizar os fenômenos e suas transformações ocorridas no cotidiano e no decorrer
da História, visto que a química se fez como ciência desde a antiguidade e evoluiu para
modelos representacionais sem perder de vista seu contexto histórico.
A química sintética modela a vida do homem pois faz parte de sua constituição
humana, biológica-molecular, participar das reações que mantém as funções biológicas
nesse contexto, é necessário situar o estudante na realidade com a qual ele vive e
interage mas não visualiza na abordagem química, com polímeros, medicamentos,
vestuário, transporte, etc. e transpor os conceitos básicos para o campo científico-
tecnológico atual.
4.AVALIAÇÃO
A avaliação dos conceitos da Química deve levar em consideração o entendimento
e questionamentos da ciência no tempo e os avanços tecnológicos referentes a área
química. É necessário levar o aluno a construir e reconstruir os significados dos conceitos
químicos, bem como problematizar sua construção e, a partir daí, tomar posições frente
às situações sociais e ambientais desenvolvidas pela produção do conhecimento químico.
A avaliação se dará da seguinte forma:
Avaliação escrita objetiva;
Avaliação dos trabalhos escritos;
Avaliação dos trabalhos práticos;
Os trabalhos práticos são avaliados por meios de relatórios descritivos entregue ao
professor pelo aluno.
Neste relatório deve constar todo o procedimento experimental e a conclusão a que
se chegaram os resultados experimentais, constituindo-se o conhecimento cientifico por
meio da teoria e prática.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEED Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ministério da Educação, Brasília,
2008.
SEED.PARANÁ. Diretrizes Curriculares Estaduais de Química, Curitiba, 2006.
WILDSONL. P. dos Santos e Roseli P. Schnetzler Educação em Química –, ed. UNIJUI,
R.G.S. 2003.
HAZEN, Robert M. Saber Ciência, 2ª ed. Cultura. São Paulo, 2005.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
1 – Apresentação da Disciplina
A Disciplina de Sociologia visa contribuir para o conhecimento do eu, os outros e a
sociedade humana. A mesma pode ser aplicada à vida das pessoas, ajudando-as a
entender as ações dos outros e a sua própria identidade histórica, pensamentos e ações.
Abre caminhos para entender as diversas organizações humanas, bem como as
relações de trabalhos, oportunizando aos alunos a consciência de cidadãos capazes e
participativos da sociedade onde está inserido.
Quanto aos conteúdos trabalhados na disciplina de Sociologia os mesmos
contribuem para a ampliação do conhecimento humano e para a análise da sociedade. A
disciplina como ciência pode servir de instrumento de mobilização para a conservação ou
para a transformação da sociedade, visando a melhoria ou alertando para a degradação
humana. Entretanto, deverá ser trabalhada a análise crítica, oportunizando o
questionamento, contextualizando com a realidade.
A Disciplina de Sociologia objetiva:
- A Compreensão do mundo visando maior comprometimento, responsabilidades e fazer
com que todos reflitam sobre seu real papel na sociedade, frente as mudanças e
inovações, assim como entender os problemas sociais;
-Analisar a sociedade, as mudanças e os problemas sociais para entender o homem;
-Perceber o mundo sob a ótica da sociologia, analisando os vários comportamentos
humanos;
-Pensar criticamente sobre o papel da sociedade frente a modernidade;
-Justificar a importância do estudo da Sociologia para maior comprometimento e
responsabilidade com a sociedade;
- Desnaturalização, desconstrução dos preconceitos;
- Oferecer aos alunos uma vasta visão de que se faz necessário que o mesmo busque
o conhecimento e a compreensão da realidade, possibilitando assim ao mesmo intervir
nas transformações da sociedade, a serviço do bem estar para todos.;
-Motivar os alunos para que os mesmos se percebam como seres sociais, atuantes e
ativos na construção de sua própria história.
Em relação às possibilidades metodológicas, na disciplina de Sociologia devemos
atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações,
investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de
diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos
jornalísticos e obras literárias
Esses encaminhamentos podem também partir ou ser enriquecidos se lançarmos
mão de recursos audiovisuais, que assim como os textos, também são passíveis de
leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento
para que os alunos relacionem o a teoria com sua prática social, possibilitando a
construção coletiva dos novos saberes.
Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de
maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo
trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.
Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se
necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises,
problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os
conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir também que o
conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras
disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.
2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
1. O Surgimento da Sociologia e
Teorias Sociológicas •Formação e consolidação da sociedade capitalista
e o desenvolvimento do pensamento social;
•Pensamento científico e senso comum;
•Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim,
Engels e Marx, Weber.
-O desenvolvimento da sociologia no Brasil.- Processo de Socialização;
- Grupos sociais;
2. Processo de Socialização e as
Instituições Sociais
- Instituições sociais: Familiares; Escolares;
Religiosas;
Instituições de Ressocialização: prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc.;
3.Cultura e Indústria Cultural
- Desenvolvimento antropológico do conceito
de cultura e sua contribuição na análise das
diferentes sociedades;
- Diversidade cultural;
- Identidade;
- Indústria cultural;
- Meios de comunicação de massa;
- Sociedade de consumo;
- Indústria cultural no Brasil;
- Preconceito;
- Questões de gênero;
- Cultura afro-brasileira e africana;
- Cultura indígena.
4.Trabalho, Produção e Classes
Sociais
− O conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes sociedades;
− Desigualdades sociais: estamentos, castas,
classes sociais.
− Trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições;
− Globalização;
− Relações de trabalho;
− Neoliberalismo;
− Trabalho no Brasil;
5. Poder, Política e Ideologia.
- Formação e desenvolvimento do Estado
Moderno;
- Democracia, autoritarismo, totalitarismo.
- Estado no Brasil;
- Conceitos de Poder;
- Conceitos de Ideologia;
- Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades
contemporâneas.
6. Direito, Cidadania e
Movimentos Sociais.
- Direitos: civis, políticos e sociais;
- Direitos Humanos;
- Conceito de cidadania;
- Conceito de Movimentos Sociais;
- Movimentos Sociais urbanos e rurais;
- Movimentos Sociais no Brasil;
Movimentos ambientalistas
- Movimentos ambientalistas;
- ONG's;
3. METODOLOGIA
Em relação às possibilidades metodológicas, na disciplina de Sociologia devemos
atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações,
investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de
diferentes recursos, como a leitura de textos teóricos sociológicos/acadêmicos, permitindo
com isso que o aluno saia do conhecimento do senso comum para um saber mais
elaborado, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias
Esses encaminhamentos podem também partir ou ser enriquecido se lançarmos
mão de recursos audiovisuais, que assim como os textos, também são passíveis de
leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento
para que os alunos relacionem o a teoria com sua prática social, possibilitando a
construção coletiva dos novos saberes.
Caberá, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que
articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de
compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.
Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se
necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises,
problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os
Conteúdos Estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir também que o
conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras
disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.
4.AVALIAÇÃO
O processo de avaliação deverá perpassar todas as atividades relacionadas a
disciplina. Observação e análise da realidade, análise de textos, produção de textos,
resenha, síntese, mudança no olhar referente aos problemas sociais, ter iniciativa e
atitudes para romper com a acomodação e o senso comum. Refletir sobre os problemas
do cotidiano através de debates, pesquisas, palestras, produção de trabalhos em grupo e
individual, provas orais e escritas.
Essa avaliação não tem como somente o objetivo de diagnosticar o ensino-
aprendizagem do alunado, mas sim também de avaliar a nossa pratica, ou seja, o
verdadeiro sentido da avaliação é apontar não somente os pontos negativos dos
discentes, mas também o de apontar novos caminhos para superar as problemáticas na
pratica pedagógica lembrando que esse processo de avaliação precisa ser compreendida
como uma perspectiva de investigação para uma intervenção, não se resumindo
unicamente na semana de provas e sim diariamente.
Com isso o aluno terá condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado
e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.
Quanto à recuperação esta deve ser contínua; realizada a partir de atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos, tais como:
1. Atividades de Leitura (compreensiva/crítica) de textos;
2. Projeto de pesquisa bibliográfica;
3. Produção de Texto;
4. Entrevistas;
5. Seminários;
6. Debates;
7. Relatórios;
8. Atividades com textos literários;
9. Atividades com recursos áudio-visuais;
10. Palestras;
11. Trabalhos em grupo ― diferentes atividades: escrita, oral, corporal, etc.;
12. Questões discursivas e objetivas; entre outras.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEED.Diretrizes Curriculares Educacionais de Sociologia - Ensino Médio. Governo
do Paraná, 2008.
7.2. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
7.2.1. PLANO DE CURSO DO TECNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO
1. ANÁLISE E PROJETOS
EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;
Análise e Desenvolvimento de Sistema.
CONTEÚDOS:
- Fases da concepção de projetos;
- Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de desenvolvimento;
- Estudo do sistema de informação de uma empresa;
- Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de
informações;
- Ciclo de vida de sistemas;
- Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
- Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
- Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
- Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
- Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização;
- Ferramentas para desenvolvimento de projetos;
- Diagrama de entidade e relacionamentos (DER);
- Diagrama de fluxo de dados (DFD);
- Criação de dicionários de dados;
- Especificação de processos;
- Objetivo e importância dos relatórios de sistema;
- Apresentação de projeto final;
- Ferramentas de modelagem de sistemas.
BIBLIOGRAFIA
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de
Janeiro, 2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:
Editora Campus, 1989
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC,
1994.
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.
GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre:
Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto.
2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas.
Florianópolis Visual Books 2003.
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro.
Ciência Moderna, 2002.
2. BANCO DE DADOS
EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.
Mecanismos de acesso e consulta.
CONTEÚDOS:
− Conceitos e características;
− Tipos de banco de dados;
− Sistemas de gerenciamento de banco de dados;
− Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
− Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;
− Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;
− Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
− Conexões com o banco de dados.
BIBLIOGRAFIA
MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard
Blucher. 1 ª EDIÇÃO.
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice
Hall. 4 ª edição.
3. FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,
Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das
arquiteturas.
CONTEÚDOS:
− Histórico e evolução dos computadores;
− Conceitos de hardware e software;
− Tipos de sistemas e linguagens;
− Entrada, processamento e saídas de dados;
− Bit e bytes e seus múltiplos;
− Sistemas numéricos e sua representação;
− Dispositivos de entrada e saída;
− Tipos de armazenamento;
− Classificação de computadores;
− Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;
− Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de
instruções e interrupções;
− Organização de memória;
− Processamento paralelo e multiprocessadores;
− Desempenho de arquiteturas de computadores.
BIBLIOGRAFIA
GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books.
2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora
Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC
Luzzatto.
4. INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração
Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
CONTEÚDOS:
− Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);
− Introdução ao sistema operacional;
− Manipulação de arquivos e pastas;
− Configuração de componentes do sistema operacional;
− Instalação de programas;
− Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
− Editoração Eletrônica;
− Criação e formatação de textos;
− Configuração e layout de páginas;
− Tabelas;
− Mala direta;
− Impressão de arquivos;
− Revisores ortográficos e gramaticais;
− Criação e formatação de planilhas;
− Fórmulas e funções;
− Classificação, filtro e totalização de dados;
− Gráficos;
− Utilização de programa de apresentação.
BIBLIOGRAFIA
MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed -
São Paulo, ed. Érica 2003.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª.
Edição. Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
5. INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos
(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
CONTEÚDOS:
− Histórico;
− A comunicação na Internet.;
− Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
− Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
− Navegadores;
− Mecanismo de busca;
− Correio eletrônico;
− Fórum de discussão;
− Layout, desenvolvimento e design;
− Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
− Organização de páginas estáticas e dinâmicas;
− Servidor de base de dados;
− Ferramentas de acesso à base de dados;
− Segurança do usuário e proteção de dados;
− Estilos de páginas.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes
Corporativas. Editora Brasport.
ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi.
Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java.
Editora Pearson/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a
Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto.
Novatec.
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência
Moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados:
Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; ed
Edgard Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
6. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de
representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de
controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.
CONTEÚDOS:
− Etapa para resolução de um problema via computador;
− Conceitos básicos;
− Seqüência lógica;
− Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;
− Operadores matemáticos;
− Variáveis e constantes;
− Tabela verdade;
− Representação e implementação de algoritmos;
− Pseudocódigo;
− Regras para construção de algoritmos;
− Comandos de entrada e saída;
− Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);
− Teste de mesa;
− Implementação de algoritmos;
− Conceitos e operações com arquivos;
− Modelo de programação;
− Sintaxe da linguagem de programação;
− Organização do código, modularização;
− Elementos de controle;
− Operações e propriedades;
− Fase de desenho e fase de execução;
− Tipos de controles;
− Dados, escopo de variáveis e constantes;
− Mecanismos de programação;
− Funções e procedimentos;
− Detecção e prevenção de erros de sintaxe;
− Erros semânticos;
− Criação da interface;
− Geração de relatórios;
− Orientação a objetos.
BIBLIOGRAFIA
BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação.
Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A
construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação em computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria.
Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.
2000.
7. REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
CONTEÚDOS:
− Histórico e evolução dos sistemas operacionais;
− Introdução aos sistemas operacionais;
− Tipos de sistemas operacionais;
− Estruturas de sistemas operacionais;
− Serviços e chamadas de um sistema operacional;
− Conceito de processo;
− Conceitos de transmissão de dados;
− Tipos de transmissão de dados;
− Largura de banda;
− Conceito de modulação e multiplexação de dados;
− Meios de transmissão;
− Equipamentos de rede;
− Conceito de redes LAN e WAN;
− Modelos de Referência OSI;
− Protocolos de comunicação em redes;
− Endereçamento IP;
− Cabeamento estruturado;
− Instalação e configuração de rede.
BIBLIOGRAFIA
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati /
Universo de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora
AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com
PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon.
2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.
Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.
Editora LTC. 2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes
Cooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta
Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e
Implementação. Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
8. SUPORTE TÉCNICO
EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,
periféricos e software.
CONTEÚDOS:
− Alimentação;
− Montagem e configuração de computadores;
− Instalação de sistemas operacionais e aplicativos;
− Conexão e configuração de periféricos;
− Diagnóstico de defeitos e erros.
BIBLIOGRAFIA
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.
TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
7.2.2. PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
1. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico
financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do
orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise
orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital.
Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS:
− Mercado financeiro e mercado de capitais:
− Sistema financeiro nacional;
− Mercados financeiros;
− Bolsa de valores;
− Políticas econômicas;
− Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
− Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
− Estrutura de capital;
− Fontes de curto prazo;
− Fontes de longo prazo;
− Custo de capital;
− Ciclo econômico financeiro:
− A atividade financeira;
− Os ciclos;
− Orçamento:
− Introdução ao orçamento;
− Princípios;
− Componentes;
− Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
− Acompanhamento e análise orçamentária;
− Orçamento de capital e decisões de investimentos;
− Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
− Planejamento;
− Orçamento de vendas;
− Orçamento de produção;
− Orçamento de mão de obra;
− Orçamento de custos;
− Receita/despesa.
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São
Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas,
2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo:
USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São
Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas,
1998.
2. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.
Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
CONTEÚDOS:
- Gestão de estoques;
- Codificação e classificação dos materiais;
- Função;
- Política de estoques;
- Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
- Custos (de armazenagem, de compras);
- Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e
cobertura);
- Curva ABC;
- Sistemas de controle;
- Indicadores Gerenciais;
- Nível de Atendimento;
- Acurácia;
- Giro;
- Cobertura de estoque;
- Função;
- Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
- Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
- Follow up;
- Prazos (de entrega, pagamento);
- Negociação;
- Recursos Patrimoniais;
- Introdução à Logística;
- Armazenamento;
- Movimentação;
- Distribuição física;
- Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,
inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);
- Lay-out;
- Equipamentos de armazenagem;
- Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
- Embalagens;
- Localização Inventário (geral e rotativo);
- Movimentação;
- Recebimento;
- Controle de qualidade (quarentena);
- Armazenagem (modelos e técnicas);
- Fornecimento/distribuição;
- Nível de atendimento;
- Equipamento;
- Patrimônio da empresa;
- Sistemas de produção;
- Estruturas e roteiros;
- Fluxo de produção.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São
Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas,
2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas,
1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
3. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da
Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança
CONTEÚDOSS:
- Teoria comportamental:
- Fundamentos e princípios;
- Teorias do desenvolvimento organizacional:
- Origens e princípios básicos;
- Motivação humana;
- Estilos de administração;
- Processo de decisão;
- Mudança organizacional;
- Comportamento organizacional;
- Cultura organizacional;
- Apreciação crítica;
- Teoria da contingência:
- Origens e princípios básicos;
- Ambiente e tecnologia;
- Desenho organizacional;
- Modelo contingencial de motivação;
- Apreciação crítica;
- Teoria Z:
- Origens e princípios básicos;
- Administração participativa, administração da qualidade:
- Fundamentos e princípios;
- Globalização;
- Reengenharia;
- Benchmarketing;
- Downsizing;
- Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:
- Organização formal e informal;
- Características organizacionais;
- Tipos de organização;
- Dinâmica comunicativa:
- Estruturas comunicativas;
- Bloqueios e conflitos;
- Aspectos formais e informais;
- Dinâmica das relações intergrupais:
- Grupos e equipes;
- Medidas de atitudes;
- Liderança:
- Abordagem de traço e de tipo;
- Abordagem comportamental;
- Teorias de liderança;
- Motivação e atitudes:
- Teorias de motivação;
- Satisfação e desempenho;
- Clima organizacional.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática.
São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio,
2002.
4. CONTABILIDADE
EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS:
- Noções básicas de contabilidade:
- Funções;
- Princípios e normas;
- Campos de atuação;
- Métodos das partidas dobradas;
- Mecanismos de escrituração contábil:
- Plano de contas;
- Funções das contas e lançamentos;
- Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
- Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
- Noções de folha de pagamento;
- Noções de custos;
- Capital de giro;
- Fluxo de caixa;
- Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);
- Índices econômicos e financeiros;
- Uso de recursos informatizados.
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
5. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,
perfil de consumidor entre outros.
CONTEÚDOS:
- Roteiro de projeto;
- Coleta de dados;
- Redação do projeto;
- Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.
São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de
Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
6. GESTÃO DE PESSOAS
EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos
e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS:
- Evolução da administração de pessoas:
- Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
- A Administração de R.H. e os seus Processos;
- As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
- Função do gestor de recursos humanos.
- As organizações e a administração de pessoas:
- Interação organização/indivíduo;
- Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
- Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
- Recrutamento e Seleção:
- Métodos de recrutamento;
- Técnicas de seleção:
- Entrevistas;
- Dinâmicas;
- Provas de conhecimento;
- Testes de personalidade;
- Desenvolvimento e treinamento:
- Diagnóstico;
- Processo;
- Avaliação;
- Política de salários:
- Remuneração;
- Avaliação de desempenho:
- Auto-avaliação;
- Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
7. INFORMÁTICA
EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas
Operacionais.
CONTEÚDOS:
− Arquitetura geral de computadores;
− Periféricos:
− Mouse (convencional/ótico);
− Monitores (convencional/LCD);
− Teclados (ABNT);
− Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);
− Scanner/câmeras;
− Funções do sistema operacional:
− Serviços do sistema operacional;
− Configurações (Painel de Controle);
− Gerenciamento de arquivos;
− Operação e configuração de programas de computadores;
− Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala di-
reta, etiquetas);
− Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice
Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador.
3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.
8. INTRODUÇÃO A ECONOMIA
EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia
atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável
micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do
setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,
transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS:
− Introdução ao estudo da economia:
- Problemas básicos de um sistema econômico;
- Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
- Definição de economia;
- Relação da economia com as demais ciências;
- Dez princípios da economia;
− Evolução do pensamento econômico:
− A economia na antiguidade;
− Mercantilismo;
− Liberalismo econômico;
− A escola fisiocrata;
− A escola clássica;
− Pensamento liberal e reações;
− A teoria marginalista;
− O Keinesyanismo;
− Demanda:
− Principais variáveis determinantes da demanda;
− Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
− Oferta:
− Principais variáveis determinantes da oferta;
− Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
− Elasticidade:
− Elasticidade-preço;
− Elasticidade renda e receita total;
− Economia Brasileira:
− Desenvolvimento e dependência;
− As contas nacionais e papel do setor público;
− PIB e distribuição da riqueza;
− O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
− O Brasil no mercado globalizado;
− Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades.
São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea:
para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São
Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio
de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São
Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia.
São Paulo: Saraiva, 1998.
9. MARKETING
EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor,
ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS:
− Conceito de marketing:
− O que é marketing;
− História do marketing;
− Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);
− Ferramentas do marketing:
− Merchandising;
− Marketing direto;
− E-commerce;
− Pós vendas;
− Análise de comportamento de mercado:
− Definição de consumidor;
- Segmentação de mercado;
- Processo de decisão de compra;
- Definição de necessidades, desejos e satisfação;
− Produtos, Marcas e embalagens:
− Definição de produto;
− Ciclo de vida dos produtos;
− Conceito de marcas;
− Conceito de embalagens;
− Vendas:
− Análise de concorrência;
− Atendimento;
− Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
− Sistema Integrado de marketing:
− Pesquisa de mercado;
− Tabulação de dados;
− Aplicação da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São
Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo:
Atlas, 1997.
10. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO:
− Estado moderno e a noção de direito:
− Fundamentos e doutrina do direito;
− Legislação:
− Constituição Federal;
− Legislação trabalhista;
− Previdenciária;
− Hierarquia das Leis:
− Norma fundamental;
− Norma secundária;
− Norma de validade derivada;
− Hierarquia das fontes formais;
− Fontes estatais do direito;
− Processo legislativo e espécies normativas;
− Noções básicas de direito do trabalho;
− Princípios gerais do direito do trabalho;
− Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;
− Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais
sobre direito do trabalhador;
− Conteúdo legal do contrato de trabalho;
− Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
− Competências;
− Direito Civil:
− Pessoas;
− Capacidade;
− Bens;
− Espécies de contrato;
− Responsabilidade contratual;
− Direito Comercial:
− Legislação;
− Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
− Direito Administrativo:
− Administração direta e indireta;
− Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;
− Orçamento e licitação;
− Direito Tributário: C.T.N.:
− Responsabilidade civil e penal;
− Sujeitos da relação tributária;
− Tributos, Lei 123 (super simples);
− Direito Difuso:
− Direito do consumidor;
− Direto ambiental;
− Direito da criança e adolescente;
− Direito do idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ:
Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP:
Saraiva: 2007.
11. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança
organizacional.
CONTEÚDOS:
− Sistemas administrativos;
− Sistemas de informações gerenciais;
− Departamentalização;
− Arranjo físico;
− Técnica de representação gráfica;
− Manuais administrativos;
− Desenvolvimento organizacional;
− Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo, 2000.
12. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas
organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
CONTEÚDOS:
− Conceitos básicos de administração e organização:
− Organização e administração;
− Definição e visão geral do papel da administração;
− Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;
− Antecedentes históricos da administração;
− Abordagem científica/clássica da administração:
− A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
− A abordagem anatômica de Fayol;
− O Fordismo e outras técnicas;
− Abordagem humanística da administração;
− Teoria das relações humanas da administração;
− Mary P Follett ;
− A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
− Decorrências da teoria das Relações Humanas:
− Influência da motivação humana;
− Liderança;
− Comunicações;
− Dinâmica de grupo;
− Níveis da administração:
− Processo administrativo;
− Funções da administração;
− Perfil do administrador;
− Administração contemporânea:
− Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo:
Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo:
Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,
1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo:
Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São
Paulo: Atlas,1999.
7.2.3. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CURSO DE FORMAÇÃO DE
DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL - INTEGRADO
1. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
Ementa:
A presente disciplina fundamenta-se numa relação dialógica de seus conteúdos com os
de História Geral, destacando as implicações daquelas concepções para o campo
educacional, o qual é estudado através do aprofundamento e utilização da concepção
dialética de história. Os conteúdos buscam seguir uma seqüência cronológica, desde os
conteúdos clássicos de educação, como a greco-romana, mostrando como a educação
ocidental orientou-se fielmente a tais conceitos no seu percurso histórico, passando pela
“Educação Humanística”, “Reforma” e “Contra Reforma”, no intuito de ilustrar como o
modelo educacional valorizado no período medieval e contraposto pelo Iluminismo, estão
relacionados às construções educacionais atuais, que iniciaram nas sociedades clássicas.
O desenvolver da disciplina caminha para a análise da História da Educação brasileira,
contextualizando histórico e politicamente as diferentes pedagogias adotadas no país até
o estudo das tendências contemporâneas, neoliberalismo e materialismo histórico.
Objetivo Geral:
• Conhecer a evolução do processo educativo, historicamente contextualizado, por meio
da manutenção da dialogicidade entre a História Geral e da Educação, partindo do cenário
mundial, perpassando o cenário brasileiro, o qual será mais profundamente avaliado,
destacando as principais mudanças ocorridas.
Conteúdos:
• Concepções de história e de educação:
Para que serve a história, o que é e quem a constrói;
Por que estudar História da Educação;
Como essa disciplina pode contribuir para a formação de professores.
• Os primórdios da educação: sociedades tribais;
• A Educação na Antiguidade Grega: Paidéia;
• A Educação na Antiguidade Romana: Humanitas;
• Educação Medieval: influência da Igreja;
• Renascimento: Humanismo, Reforma e Contra-Reforma;
Brasil: início da colonização, chegada e trabalho dos jesuítas;
Educação brasileira no período colonial e Imperial: A pedagogia tradicional;
1a República e Educação no Brasil: transição da pedagogia tradicional para a pedagogia
nova;
Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e
tecnicismo;
Educação brasileira contemporânea: Neoliberalismo e a política do governo de
Fernando Henrique Cardoso.
Referências Bibliográficas:
ARANHA, Maria Lúcia. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
GADOTTI, Moacir. Historia das Idéias Pedagógicas. São Paulo Moderna, 1996.
2. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Ementa:
A disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação. oferece a fundamentação
necessária para o conhecimento das diferentes e principais teorias psicológicas que
norteiam o trabalho pedagógico, levando em conta os aspectos afetivos, sociais e
culturais do educando, bem como o seu desenvolvimento cognitivo.
Também visa a aprendizagem dos diversos fatores que influenciam no comportamento
infantil, com base em estudos dos principais pensadores da educação.
Objetivos Gerais:
• Refletir e discutir sobre as diferentes explicações e análises desenvolvidas pelos estudos
em Psicologia;
• Proporcionar aos alunos do curso de Formação de Docentes, condições que os levem a
compreender a relação existente entre as práticas pedagógicas e as teorias da Psicologia.
Conteúdos:
• Introdução ao estudo da Psicologia e principais teorias psicológicas (Skinner);
• Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente;
• O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky e Wallon;
• A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
3. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Ementa:
A disciplina propõe-se a fomentar aos futuros educadores ao menos alguns
subsídios para o desenvolvimento de uma reflexão filosófica sobre seu futuro campo de
atuação: Educação. Espera-se que através dessa disciplina, se realize um trabalho
integrador, desenvolvendo uma reflexão sistemática, metódica e crítica sobre os
sujeitos/educandos, discutindo o sentido da existência humana e sua relação com os
valores sociais, bem como questões a respeito da produção e transmissão do
conhecimento. É fundamental destacar a importância do desenvolvimento da criticidade
ao discurso ideológico. Desta forma, busca-se a formação de um profissional reflexivo
sobre a epistemologia, axiologia e antropologia da educação, já que esta é um processo
que envolve conhecimento; valores da ação humana e existência do homem no mundo,
exigindo, portanto, uma abordagem filosófica.
Objetivos Gerais:
• Pensar filosoficamente, com criticidade, o ser social, a produção do conhecimento e a
educação a partir de temas tendo como eixo de análise o pensamento e a história;
• Conhecer os sofistas, o pensamento dos primeiros filósofos e dos principais filósofos
modernos;
• Diferenciar os vários tipos de conhecimento;
• Interpretar as diferentes formas de conceber o homem, nas perspectivas essencialista,
naturalista e histórico-social;
• Conceituar o positivismo e analisar sua influência na educação;
• Relacionar trabalho e cultura, através da definição de Karl Marx;
• Analisar as relações de poder na prática educativa;
• Definir ideologia e alienação (Marx).
Conteúdos:
• Introdução da filosofia;
• Conhecimento: senso comum, empírico, científico, religioso, sociológico, etc;
• Mito;
• Definições de homem nas três perspectivas: essencialista, naturalista e histórico-social;
• Filosofia e educação;
• Os principais filósofos de ontem e hoje;
• O Positivismo;
• Trabalho x Cultura (Karl Marx);
• Política;
• Educação e poder: ideologia e alienação.
Referências Bibliográficas:
ARANTES, Paulo; Franklin Leopoldo e Silva. Filosofia e seu Ensino. Rio de Janeiro:
Vozes; São Paulo: EDUC, 1995.
LUCKESI, Carlos Cipriano. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1991.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação: Construindo a cidadania. São
Paulo: FTD, 1994.
TELES, Antônio Xavier. Introdução ao estudo de Filosofia. São Paulo: Ática, 1986.
4. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Ementa:
Durante quase toda a vida, as pessoas convivem em grupos sociais, os quais
influenciam e muito as formas de agir das mesmas. Assim, o ser humano é um ser social,
portanto, é importante que os indivíduos envolvidos no processo educativo, contribuam
para o desenvolvimento social dos sujeitos, compreendendo seus processos e
repercussões na educação das novas gerações, para que estas atuem criticamente. A
disciplina de Fundamentos Sociológicos da Educação, pode capacitar o educando e futuro
professor a compreender a realidade social em que vive, participando de sua
transformação. À sociologia, cabe a função de estudar os grupos, como ciência do
homem, a organização desses grupos e sua influência na vida das pessoas.
Objetivo Geral:
Conhecer mais sobre as teorias sociológicas da educação e sobre a própria prática
educativa, repensando a educação e seus conceitos, analisando a escola e a educação
sob a perspectiva da sociologia.
Conteúdos:
• O que é sociologia;
• Fato social;
• Sociologia e educação;
• Contexto brasileiro: capitalismo e sociologia (Durkheim, Marx);
• Conceito de cultura na visão sociológica;
• Controle social e aparelhos repressores do Estado;
• Escola rural e urbana;
• Sala de aula como ambiente social.
Referências Bibliográficas:
PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. São Paulo: Ática, 1987.
PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. São Paulo: Ática, 1995.
KRUPPA, Sônia M. Portella. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
5. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ementa:
Esta disciplina orienta o trabalho dos educadores no sentido de conhecer a história
da Educação Infantil, ou seja, a história dos Centros de Educação Infantil, onde e por quê
surgiram e qual sua função. No campo da psicologia visa o entendimento das teorias e
fases que norteiam o trabalho pedagógico na Educação Infantil.
Objetivos Gerais:
• Reconhecer o contexto sócio-político e econômico em que processa a educação infantil
e seus aspectos culturais constitutivos;
• Definir concepções de infância dentro da história, psicologia, filosofia e sociologia;
• Compreender a história do atendimento da criança brasileira e a política pré-escolar no
Brasil;
• Avaliar a perspectiva histórica do profissional de educação infantil no Brasil.
Conteúdos:
• Concepções de infância dentro da história, psicologia, filosofia e sociologia;
• História do atendimento a criança brasileira;
• Política de educação pré-escolar no Brasil;
• História do profissional de educação infantil no Brasil;
• Legislação e políticas públicas da Educação Infantil;
6. CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Ementa:
Envolve estudos abrangentes relativos a Educação Especial como modalidade da
educação escolar, organiza-se de modo a considerar uma aproximação sucessiva dos
pressupostos e da prática pedagógica da inclusão, visando a qualidade de aprendizagem
para todos, principalmente ao aluno com necessidades educacionais especiais, fazendo
uma conceituação da legislação, fundamentação histórica, sócio-políticas e éticos.
Objetivo geral:
• Analisar, discutir e sintetizar a interação dos alunos com necessidades especiais dentro
de uma propostas de inclusão, visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade.
Conteúdos:
• Conceituar educação especial;
• Deficiências e suas classificações;
• Introdução com uma reflexão de questões ético-políticas e educacionais da ação do
educador quanto a interação dos alunos com necessidades educacionais especiais;
• Apresentação de proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e
sociabilidade para todos, principalmente ao aluno com necessidades educacionais
especiais;
• Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos;
• Formas de atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino;
• A ação do educador junto ao corpo discente: inclusão, prevenção das deficiências, as
especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais
especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial;
• Adaptações curriculares e avaliação no contexto escolar.
7. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Ementa:
A disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico, tem como principal função,
situar o futuro educador a respeito do progresso da organização do sistema escolar
brasileiro e seu financiamento, atendo-se principalmente a realidade atual. Além disso,
fomenta os alunos e prósperos professores de habilidades para compreender a
importância da organização pedagógica na prática educativa, através do estudo e
conhecimento do planejamento escolar, projeto político pedagógico, currículo, avaliação e
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Objetivos gerais:
• Analisar brevemente os níveis e modalidades de ensino do sistema Escolar Brasileiro
historicamente;
• Aprofundar os estudos sobre a divisão em níveis e modalidades de ensino do sistema
na atualidade;
• Reconhecer a organização do Sistema Escolar Brasileiro em níveis e modalidades de
ensino;
• Analisar as políticas públicas para Educação Básica, levando em conta os recursos
financeiros para a Educação no Brasil.
Conteúdos:
• Organização do sistema Escolar Brasileiro em níveis e modalidades de ensino;
• Políticas públicas, recursos financeiros para a educação no Brasil;
• Os diferentes níveis do trabalho pedagógico na escola;
• Conhecer o sistema de financiamento da educação brasileira ao longo da história;
• Compreender as políticas públicas e recursos de financiamento da educação nos
diferentes níveis e modalidades de ensino no sistema brasileiro atual.
8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Ementa:
A disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico, tem como principal função,
situar o futuro educador a respeito do progresso da organização do sistema escolar
brasileiro e seu financiamento, atendo-se principalmente a realidade atual. Além disso,
fomenta os alunos e prósperos professores de habilidades para compreender a
importância da organização pedagógica na prática educativa, através do estudo e
conhecimento do planejamento escolar, projeto político pedagógico, currículo, avaliação e
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Objetivos Gerais:
• Reconhecer a importância do trabalho pedagógico em seus diferentes níveis e
modalidades;
• Analisar com criticidade a prática pedagógica colocando em ação o projeto político
pedagógico;
• Organizar o planejamento da ação educativa envolvendo a avaliação escolar, dentro dos
paradigmas curriculares e modalidades de ensino.
• Apresentar com análise crítica os PCNs e Temas Transversais.
Conteúdos:
• Projeto político pedagógico;
• Planejamento e avaliação escolar;
• Análise dos PCNs e Temas Transversais.
9. TRABALHO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Ementa:
A disciplina de Trabalho Pedagógico da Educação Infantil no curso de Formação de
Docentes, visa analisar os processos de aprendizagem e desenvolvimento integral da
criança de 0 a 6 anos no âmbito escolar, como afetividade, corporeidade, sexualidade,
sempre considerando o papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Avaliar
também o papel da instituição escolar no que diz respeito ao cuidar e educar, definindo
concepções de tempo e espaço, a importância dos jogos, brincadeiras e do lúdico na
Educação Infantil. Considerando o conceito de igualdade como o direito a ser diferente, a
disciplina contribui aos futuros educadores no sentido em que possam compreender seus
alunos subjetivamente, suas linguagens e interações, alem das relações entre a família e
a escola de Educação Infantil, sem esquecer também de discutir a educação inclusiva
necessária desde a Educação Infantil.
Objetivo Geral:
Compreender a definição de Educação Infantil e sua relevância para o desenvolvimento
da criança como ser humano, alem de conhecer aspectos pedagógicos do funcionamento
desta modalidade de ensino, as políticas publicas e de financiamento para tal.
Conteúdos:
Conceituar Educação Infantil e sua área de abrangência;
Conhecer e analisar pontos principais do trabalho pedagógico na Educação Infantil,
como planejamento, currículo, avaliação.
Analisar possíveis diferenças entre a modalidade no âmbito publico e privado;
Conhecer as principais políticas publicas e financiamento de Educação Infantil no Brasil
e quais suas implicações para organizar o trabalho pedagógico;
Analisar legislação e documentos normativos da Educação Infantil.
10. LITERATURA INFANTIL
Ementa:
A disciplina de Literatura Infantil no curso de Formação de Docentes tem papel
fundamental, já que estamos formando professores que estarão trabalhando com crianças
muito em breve. Sabemos que a literatura, os contos de fada e historias infantis em geral
exercem extremo fascínio nas crianças, e, portanto, essa disciplina pretende que o
professor tenha conhecimento e habilidades para utilizar-se desse recurso com seus
alunos.
Objetivos Gerais:
• Reconhecer a história e a caracterização da literatura infantil;
• Identificar a importância da atuação da literatura infantil na afetividade e compreensão
nos primeiros anos de vida das crianças;
• Reconhecer os clássicos infantis;
• Conhecer e interpretar as diferentes correntes literárias.
Conteúdos:
• História da literatura infantil;
• Literatura infantil para as crianças de 0 a 6 anos;
A importância da dramatização na hora da leitura para crianças;
• Clássicos infantis;
Monteiro Lobato;
• Diferentes correntes literárias.
11. METODOLOGIA DO ENSINO DO PORTUGÊS E DA ALFABETIZAÇÃO
Ementa:
A disciplina de M.E.P.A. oportuniza um maior conhecimento da concepção de
língua e linguagem do Ensino Fundamental, levando o aluno a um aprofundamento sobre
textos e formas de expressão, o que culmina na aprendizagem dos diferentes métodos de
alfabetização. Tem a potencialidade de demonstrar aos alunos, futuros educadores, a
possibilidade de conduzir seus alunos ao prazer da descoberta do padrão culto,
observando a individualidade de cada um, privilegiando o dialogo, comprovando que sua
forma de expressão será boa sempre que seja compreensível, sem causar estranheza ao
grupo.
Objetivos Gerais:
• Compreender a tipologia textual percebendo a inter-relação que permeia os diferentes
textos;
• Analisar e entender o encaminhamento metodológico adequado para o processo de
alfabetização;
Conteúdos:
Linguagem e sociedade;
Concepção de linguagem, escrita, alfabetização e de letramento;
• Teorias sobre aquisição do conhecimento, da leitura e da escrita;
Método Paulo Freire;
• Variações lingüísticas;
Noções básicas de fonética;
• Conceito e histórico da alfabetização: aspectos políticos e ideológicos;
• Tipologia textual: os diferentes tipos de texto;
• Encaminhamento metodológico: leitura; produção de texto; análise lingüística; reescrita
de textos; avaliação.
11. METODOLOGIA DO ENSINO DO PORTUGUÊS E DA ALFABETIZAÇÃO
Ementa:
A disciplina de M.E.P.A. oportuniza um maior conhecimento da concepção de
língua e linguagem do Ensino Fundamental, levando o aluno a um aprofundamento sobre
textos e formas de expressão, o que culmina na aprendizagem dos diferentes métodos de
alfabetização. Tem a potencialidade de demonstrar aos alunos, futuros educadores, a
possibilidade de conduzir seus alunos ao prazer da descoberta do padrão culto,
observando a individualidade de cada um, privilegiando o dialogo, comprovando que sua
forma de expressão será boa sempre que seja compreensível, sem causar estranheza ao
grupo.
Objetivo Geral:
• Conhecer os métodos e programas de alfabetização bem como os fatores psico-
sociolinguísticos que interferem na aprendizagem da leitura e da escrita, evidenciando os
diferentes autores que dissertam sobre esse assunto.
Conteúdos:
• Alfabetização no Brasil: situação atual e perspectivas;
• Desenvolvimento da leitura e escritura: psicogênese da escrita (níveis);
Principais métodos de alfabetização;
• Fatores psico-sociolinguísticos que interferem na aprendizagem da leitura e da escrita;
• Analise critica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil;
Analise critica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa;
12. METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
Ementa:
Ao trabalhar com a disciplina de M.E.H, é preciso ter a clareza sobre em que os
conteúdos desta área contribuem para a compreensão da realidade e a formação de
cidadãos conscientes e participativos, já que e no passado que se fundam as raízes do
presente. Através dele podemos dar sentido ao presente e projetar o futuro. O homem
como ser histórico, tem necessidade de relatar os acontecimentos mais relevantes. Nada
escapa a dimensão do tempo.
Conhecer e compreender o mundo a nossa volta, como vem sendo construído, as
transformações pelas quais vem passando faz parte da nossa leitura de mundo e da
nossa história. Para o curso de Formação de Docentes, vale ressaltar ainda a importância
de tal disciplina, já que ao nos relacionarmos com crianças, sempre nos baseamos na
nossa própria experiência, rememorada e reinterpretada.
Objetivo Geral:
• Compreender através de uma visão crítica da realidade, que o objetivo central do estudo
da história é a formação de um cidadão crítico, consciente e criativo percebendo a
sociedade em que vive como uma construção humana, que se reconstrui, contentemente
ao longo das gerações, contextualizando a situação atual do educando e suas relações
socioculturais neste e em outros tempos.
Conteúdos:
• Desenvolvimento social do homem;
• Construção da noção de tempo e espaço: leitura do mundo pela criança;
• O fato histórico vinculado aos aspectos geográficos, políticos, sociais e econômicos da
humanidade;
• Objetivos e conteúdos programáticos de história e geografia nas séries iniciais do ensino
fundamental;
Planejamento de atividades e materiais de ensino, inter-relacionando com as demais
áreas curriculares;
• Análise crítica do material didático de Historia.
13. METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Ementa:
O papel desta disciplina é colaborar para a compreensão do mundo e suas
transformações, situando o homem como indivíduo participativo e integrante do Universo.
Conceituando a importância do ensino de Ciências Naturais para a formação consciente
de cidadão, com conhecimento científico e tecnológico.
Objetivos Gerais:
• Identificar as relações entre ciências, tecnologias e mudanças nas condições de vida;
• Formular questões e propor soluções para problemas reais, oportunizando relação de
conhecimentos científicos e o mundo real.
Conteúdos:
• A relação ciências, sociedade e tecnologia;
• Noções de espaço/tempo e causalidade no que diz respeito a matéria, energia e suas
transformações;
• A saúde do homem;
• O acompanhamento do processo de aprendizagem e os conteúdos específicos por série;
• Análise de materiais didáticos referentes a disciplina.
Referências Bibliográficas:
DELIZOICON, Demétrio; José André Angotti; Marta Maria Pernambuco. Ensino de
Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002
14. METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
Ementa:
A disciplina de Metodologia do Ensino de Geografia, apresenta de um modo geral a
concepção da mesma, seu papel enquanto parte integrante do currículo e fornece
subsídios aos alunos para, a partir do conhecimento adquirido analisar criticamente os
materiais didáticos, bem como a elaboração dos mesmos.
Objetivos Gerais:
• Compreender a importância da Geografia e percebê-la como espaço produzido pela
sociedade;
• Analisar criticamente o material e recursos didáticos referentes a disciplina.
Conteúdos:
• Aspectos teórico-metodológicos do ensino da geografia, por que ensinar geografia e qual
a sua importância;
• Concepção de geografia: a geografia como ciência, perceber as diferentes formas de
entender a geografia;
• Compreensão do espaço produzido pela sociedade: espaço relacional, reconhecer as
modificações da natureza sofridas pelo homem e a formação de diferentes tipos de
espaços;
• Análise crítica de livros didáticos;
• O papel da geografia no currículo;
• Análise crítica e elaboração dos recursos didáticos;
• Confecção de materiais lúdicos que serão utilizados pelos alunos durante o estágio.
15. METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
Ementa:
O homem, ao longo da história, sempre se deparou com a necessidade de contar coisas e
registrar as quantidades encontradas. Daí a importância da matemática. Para o curso de
Formação de Docentes, a disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática vem
como ferramenta para fomentar de praticas, futuros educadores, para que possam
conduzir seus alunos a construção de seu conhecimento gradativamente, partindo do
concreto, despertando seu interesse pela disciplina através da vinculação da mesma com
o real, através de uma abordagem de conteúdos, que torne os conteúdos, o máximo
possível, mais próximo do que será utilizado por ele no futuro, cotidianamente na sala de
aula, tornando o estudo da matemática mais concreto e atraente para seus alunos.
Objetivos Gerais:
• Contextualizar o desenvolvimento histórico da matemática na concepção empírica,
dedutiva, racional e simbólica;
• Refletir sobre a matemática que deve ser ensinado na educação básica obrigatória;
• Abordar diferentes metodologias para o ensino da matemática nas séries iniciais.
Conteúdos:
• Contextualização do desenvolvimento histórico da ciência matemática: concepção
empírico dedutiva, racional e simbólico;
• Abordagens metodológicas diferenciadas para o ensino da matemática, modelagem
matemática, resolução de problemas, jogos matemáticos, tecnologias;
• Especificidades inter-relações entre os eixos da matemática: números e medidas
geométricas, conteúdos específicos para as séries iniciais.
16. METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Ementa:
Ao pensarmos a disciplina de Educação Física no sistema educacional brasileiro,
precisamos lembrar de professores que sofrem pela desvalorização da profissão,
limitações materiais na escola, mas que são lutadores pela transformação de sua pratica.
A disciplina de Metodologia do Ensino de Educação Física no curso de Formação de
Docentes, busca discutir questões teórico-metodológicas da mesma, tratando-a como
matéria escolar que trata pedagogicamente da cultura corporal, destacando a função
social da disciplina na escola, superando idéias a respeito da mesma ate hoje
sustentadas. E preciso formar educadores com uma visão mais pedagógica da disciplina,
partindo de uma visão totalitária para uma mais singular, considerando a realidade de sua
escola, cidade e região.
Objetivos:
Analisar, discutir e quebrar paradigmas a respeito da disciplina historicamente
construídos;
Compreender a verdadeira função social e pedagógica da Educação Física como
disciplina curricular;
Refletir cultura corporal;
Conhecer varias modalidades de jogos e esportes e suas implicações metodológicas;
Elaborar planos de aula;
Discutir formas de avaliar Educação Física.
Conteúdos:
Conceito de Educação Física historicamente construído;
Conceito e abordagem atual de Educação Física;
A função social da Educação Física;
Reflexão sobre cultura corporal;
O conhecimento de que trata a Educação Física;
O jogo, esporte e suas modalidades;
Estruturação das aulas;
Avaliação das aulas de Educação Física.
Referencias bibliográficas:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo:
Cortez, 1992.
ANEXOS
1. Título da Agenda 21 Escolar do (a) Colégio
(Escola)_________________________________
AGENDA 21 DO COLÉGIO ESTADUAL PADRE SIGISMUNDO – VENCENDO
DESAFIOS
2. Introdução
Apresentação da problemática foco x Educação ambiental. Em virtude dos problemas
apresentados e levantados durante as reuniões realizadas almeja-se que com palestras,
com profissionais da educação, medicina, saúde, nutricionistas e envolvimento da
comunidade escolar e seu entorno, erradicar os principais problemas apresentados em
virtude de que isso vai melhorar a compreensão dos problemas ambientais que vivemos
hoje em dia para amenizar as problemáticas do futuro que afetam diretamente o
desenvolvimento da vida escolar, financeira, social e afetiva. O resgate das culturas é
de fundamental importância para a valorização do ser humano e das culturas do
município.
3. ObjetivosObjetivo Geral Objetivos Específicos
Proporcionar meios
para que a comunidade
escolar e seu entorno
encontre soluções para
os principais problemas
sócio-culturais-
ambientais levantados
na escola e seu entorno
e desenvolver projetos
inerente a ele.
Organizar e projetar meios para a arborização da escola em
parceria com a secretaria de agricultura e meio ambiente bem
como, a parte ambiental relacionada com o lixo e o
esgoto escolar e de seu entorno.
Proporcionar meios para que a comunidade obtenha
conhecimento para saber distinguir lixo sintético de orgânico
entre outros, para a separação do lixo.
Viabilizar palestras para combater o uso de drogas lícitas e
ilícitas, com desenvolvimento de projetos em parceria com a
Secretaria de Saúde.
Resgatar, por meio de projetos, a cultura regional e sua
valorização
Coordenar projetos em parceria com a Sanepar para
tratamento e destino do esgoto do laboratório escolar.
Estratégias Cronograma
5. Orçamento
Aproximadamente R$ 15.000
6. Potenciais ParceriasSecretaria de Saúde
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente
Sanepar
Ong Fome Zero
Associação Comercial
Grêmio
Escoteiros
Prefeitura Municipal
Câmara de Vereadores
7. Projeção para o futuroEspera-se que no futuro outros projetos ambientais possam ser apropriados para fazer
parte da agenda escolar
tais como, a implantação de cursos dentro da área ambiental e agroindustrial
8. Sugestões para Avaliação do Projeto
Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão sócia -
ambiental dos envolvidos e orientar as suas ações
Envolvidos
Pretende-se reavaliar o projeto em seis meses onde estarão
presentes os professores, alunos, direção, pais, funcionários e
comunidade escolar.ProfessoresAlunosPaisFuncionários
da EscolaComunidade
Escolar
25/10/2005
08/02/2006
10/02/2006
06/03/2006
08/04/2006
15/06/2006
Pesquisas
Palestras
Debates
Passeios
Visitação aos órgãos públicos
Cartas
Confecção de jornal escolar
Reuniões com profissionais da educação e alunos
Palestras com seguimentos da sociedade
Formação da Ong escolar contra a fome
Formação do grêmio estudantil
Arborização da escola
Desenvolvimento de projetos para valorizar a escola, seus estudantes e profissionais que
nela trabalham.
GRADES CURRICULARES