Comportamento Semanal de Mercado | Página 01
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Expectativas
Inflação
Fonte: Focus BCB
Informativo Assessoria Econômica 25 de agosto a 01 de setembro de 2017| www.abbc.org.br
Consumo impulsiona o PIB do 2T17Na semana, houve uma diminuição da aversão ao risco, com o prêmio do CDS para a economia brasileira
caindo quatro pontos, para 193 pts.. O dólar se depreciou para R$ 3,14. A divulgação do PIB dos EUA no
2T17, com uma alta anualizada de 3,0%, compensou os dados mais fracos de geração de empregos e a
inflação abaixo da esperada. A dinâmica inflacionária ajudou na queda de 0,09 p.p. na taxa real de juros
ex-ante para 3,11% a.a.. Por outro lado, o PIB do 2T17 teve um crescimento de 0,2%, na série com ajuste
sazonal. O resultado positivo foi baseado nas altas de 0,6% no setor de serviços, do lado da oferta, e de
1,4% no consumo, do lado da demanda. O indicador mais negativo refere-se aos investimentos, cuja taxa
de participação no PIB foi reduzida em 4,3 p.p. nos últimos dois anos. Os efeitos não recorrentes dos
resgates das contas inativas do FGTS contribuíram para a recuperação. Porém, a atividade industrial será
impactada pela elevada capacidade ociosa e o alto endividamento das empresas. A taxa de desemprego
reduziu-se para 12,8%, com um forte aumento do contingente sem carteira assinada. O déficit primário em
julho totalizou R$ 170,5 bilhões em 12 meses, acima da meta estipulada de R$ 159,0 bilhões.
O mais recente Boletim Focus apresentou
reduções nas expectativas de inflação. A estimativa
da variação do IPCA em 2017 ficou em 3,38%, com
um recuo de 0,07 p.p. na semana. No ano de 2018,
o recuo na projeção foi de 0,02 p.p. com a inflação
ficando em 4,18%. Para o mês de agosto, espera-
se que o IPCA fique em 0,39%, uma redução de
0,05 p.p.. Já para setembro, houve uma queda de
0,02 p.p. para 0,29%. Em sentido contrário, o IPCA
projetado para os próximos 12 meses aumentou
0,07 p.p., terminando em 4,37% a.a.. Com o
resultado favorável do PIB do 2º trimestre, as
estimativas de crescimento do PIB ajustaram-se
para cima, com a mediana apontando um avanço
de 0,50% em 2017, ante 0,39% na semana
anterior. Para 2018, projeta-se 2,00%.
Fonte: BCB
Fonte: Focus BCB
4,37%
4,2%
4,3%
4,4%
4,5%
4,6%
4,7%
4,8%
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
set/
17
IPCA Próximos 12 meses
01/09/17 Há 1 semana Há 4 semanas
Ago 0,39 0,44 0,35
Set 0,29 0,31 0,33
2017 3,38 3,45 3,45
2018 4,18 4,20 4,20
IPCA (%)Mediana - agregado
0,34% 0,39%0,50%
2,00% 2,00% 2,00%
04/08/17 25/08/17 01/09/17
PIB - Mediana das projeçõesVariação anual
2017 2018
Comportamento Semanal de Mercado | Página 02
Fonte: IBGE Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
PIB – 2T17
O PIB do 2T17 apontou um crescimento de 0,2% na
série livre de influências sazonais. Em tese, esse
resultado significaria o final da recessão. Em 12
meses, o PIB acumulou uma retração de 1,4%. Pela
ótica da oferta, a Agropecuária, que apresentou um
forte crescimento no trimestre anterior (11,5%),
fechou estável. Merece destaque o setor de
Serviços com uma alta de 0,6%. Para a Indústria, o
pequeno crescimento da Extrativa contrasta com a
estagnação da de Transformação e a queda
recorrente da de Construção. Já pela demanda, o
fator positivo foi o consumo das famílias que, após
nove trimestres consecutivos em queda, cresceu
(1,4%). A expansão das exportações caiu de 5,2%
para 0,5%. O indicador mais negativo refere-se aos
investimentos, cuja taxa de participação no PIB foi
reduzida em 4,3 p.p nos últimos dois anos. Os
efeitos não recorrentes dos resgates das contas
inativas do FGTS, que injetaram R$ 44,0 bilhões no
mercado, contribuíram para a recuperação. Por fim,
a indústria será restringida pela elevada capacidade
ociosa e o alto endividamento das empresas.
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
1,0%
11,5%
0,7%
0,2%
0,2%
0,0%
-0,5%
0,6%
PIB
Agropecuária
Indústria
Serviços
Ótica da ofertaVar. trimestral - série dessazonalizada
2017.II
2017.I
0,0%
-0,7%
-0,9%
5,2%
1,4%
-0,9%
-0,7%
0,5%
Consumo
Administração Pública
Investimento
Exportações
Ótica da demandaVar. trimestral - série dessazonalizada
15,5%15%
16%
17%
18%
19%
20%
20
14
.II
20
14
.III
20
14
.IV
20
15
.I
20
15
.II
20
15
.III
20
15
.IV
20
16
.I
20
16
.II
20
16
.III
20
16
.IV
20
17
.I
20
17
.II
FBKF/PIB
0,6%
1,36%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
20
15
.II
20
15
.III
20
15
.IV
20
16
.I
20
16
.II
20
16
.III
20
16
.IV
20
17
.I
20
17
.II
PIB trimestral Série dessazonalizada Serviços
Cons. famílias
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Taxa de Juros
Comportamento Semanal de Mercado | Página 03
Fonte: B3 Fonte: B3
Fonte: B3
3,11%
2,8%
3,3%
3,8%
4,3%
4,8%
5,3%
5,8%
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
set/
17
a.a.
Taxa Real de JurosEx- ante
7,5%
7,9%
8,3%
8,7%
9,1%
9,5%
hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48
Meses
Estrutura a Termo das Taxas de Juros
01/09/17
25/08/17
04/08/17
a.a.
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Os prêmios negociados no mercado de juros futuros recuaram ligeiramente na semana. A taxa de
juros para o swap pré fixado em 360 dias teve uma queda de 0,02 p.p., encerrando em 7,62% a.a..
Diante do aumento da inflação esperada para os próximos 12 meses, a redução para a taxa real de
juros ex-ante foi de 0,09 p.p., encerrando em 3,11% a.a.. Já a estrutura a termo das taxas de juros
indicou reduções mais expressivas nas taxas dos vértices de curto prazo, apresentando quedas de
0,16 p.p. e de 0,11 p.p. para os de três e seis meses, respectivamente. Já os de dois e três anos
tiveram baixas de 0,06 p.p. e de 0,07 p.p., na ordem.
7,62%
7%
8%
9%
10%
11%
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
set/
17
a.a.
Swap DI Pré - 360
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 04
Fonte: Bloomberg
3,14
3,0
3,1
3,2
3,3
3,4
3,5
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
set/
17
Real/US$
Câmbio
Fonte: Bloomberg
Apesar do bom resultado para a atividade
econômica dos EUA, o dólar se depreciou em
relação ao real na semana. Cotado a R$ 3,14, o
recuo foi de 0,59%. O resultado favorável do PIB
no país ainda não garante um maior espaço para
o aumento do aperto monetário pelo Fed diante
do número abaixo do esperado para a criação de
vagas de emprego no mercado norte-americano e
do arrefecimento da inflação. No Brasil, fatores
internos como o andamento das reformas
econômicas no Congresso Nacional também
pesaram nesse movimento. O Banco Central
permaneceu fora do mercado de swap cambial.
Em linha, o índice que mede o comportamento
das moedas de países emergentes frente à divisa
norte-americana apresentou uma alta de 0,4%,
terminando em 70,90 pts.. Já o Dollar Index, que
mede a variação do dólar em relação às
principais moedas globais, teve um leve aumento
de 0,1%, encerrando aos 92,81 pts..
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: J.P. Morgan
70,90
66
68
70
72
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
set/
17
Índice Emergentes*
*Cesta de Moedas:
Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano,
Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.
92,81
90
92
94
96
98
100
102
104
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
set/
17
Dollar Index
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 05
Fonte: J.P. Morgan
Fonte: Bloomberg
52,75
44
49
54
59
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
set/
17
PetróleoBrent - última cotação US$
Aversão ao Risco
Mesmo diante da tensão geopolítica internacional,
houve novamente uma redução na aversão ao
risco dos investidores. O prêmio do CDS de cinco
anos para a economia brasileira recuou quatro
pontos na semana, encerrando aos 193 pts. – o
menor patamar desde dezembro de 2014. Já o
EMBI, índice que mede o spread do retorno dos
títulos soberanos de países emergentes, teve
uma queda de seis pts., terminando aos 324 pts..
Diante dos impactos da tempestade Harvey sobre
a produção e o refino do petróleo, muitos ainda a
serem mensurados, a commodity apresentou alta
na semana. O barril do tipo Brent encerrou cotado
a US$ 52,75, com um avanço de 0,6%.
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
324
310
320
330
340
350
360
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
set/
17
EMBIPontos-base
Fonte: Bloomberg
-4
0
-3
-6
-3-5
-7-7
3 3
-9
-5
0
-17
Bra
sil
Fran
ça
Esp
anh
a
Áfr
ica
do
Su
l
Ch
ile
Méx
ico
Rú
ssia
Credit Default Swap (CDS)Variação em pontos base
Na semana No mês
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 06
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Após quatro meses com deflação, o IGP-M voltou
a apresentar crescimento em agosto, com uma
alta de 0,10% ante uma queda de 0,72% no mês
anterior. No mês, o índice de preços ao produtor
amplo (IPA) teve uma nova retração, embora que
em menor intensidade (-0,05% ante -1,16%). Já
os índices de preços ao consumidor (IPC) e o
nacional da construção civil (INCC) tiveram
elevações, de 0,33% e 0,40%, respectivamente.
No primeiro caso pesaram as altas nos grupos
Habitação (0,53%) e Transporte (1,70%). Já no
INCC, a principal alta ficou para o custo da mão
de obra (0,56%). Em 12 meses, o IGP-M acumula
uma deflação de 1,7%. No mesmo período de
2016, observava-se uma alta de 11,5%. Na
abertura, o IPA acelerou o ritmo de contração de
4,3% em julho para -4,4%. Em patamar positivo,
o INCC apresenta um crescimento de 4,4%,
seguido pelo IPC com uma elevação de 3,2%.
Fonte: FGV
Fonte: FGV Fonte: FGV
IGP-M – ago/17
-4,4%
3,2%4,4%
-1,7%
-5%
-2%
1%
4%
7%
10%
13%
16%
ago
/15
no
v/1
5
fev/
16
mai
/16
ago
/16
no
v/1
6
fev/
17
mai
/17
ago
/17
Variação anualAbertura
IPA IPC INCC IGP-M
-1,16%
0,04%
0,22%
-0,72%
-0,05%
0,33%
0,40%
0,10%
IPA
IPC
INCC
IGPM
Variação MensalPor grupo
ago/17 jul/17
0,15%0,20%
0,16%
-0,03%
0,54%0,64%
0,08%0,01%
-1,10%-0,93%
-0,67%-0,72%
0,10%
ago
/16
set/
16
ou
t/1
6
no
v/1
6
de
z/1
6
jan
/17
fev/
17
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
Variação mensal
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 07
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
A Pnad contínua do trimestre findo em julho
mostrou uma retração de 0,2 p.p. na margem para
a taxa de desocupação, a qual fechou em 12,8%.
Essa é a segunda queda consecutiva. Contudo, a
taxa de desemprego se encontra 1,2 p.p. superior
ao observado no mesmo período de 2016. O
resultado foi favorecido pela criação líquida de 200
mil empregos no setor de administração pública e
de 146 mil na indústria. Considerando somente o
setor privado, observa-se uma manutenção do
crescimento da quantidade de empregos sem
carteira assinada (5,6% a.a.), que fechou com um
total de 10,7 milhões de trabalhadores. Já a
evolução dos empregos formais segue em campo
negativo (-2,9% a.a.), totalizando 33,3 milhões.
Apesar de apontar uma melhora, o resultado tem
que ser relativizado pelos tipos de vagas que estão
sendo criadas. O rendimento habitual real dos
trabalhadores com carteira é historicamente mais
alto (R$ 2.025,00) do que os sem (R$ 1.197), além
de os rendimentos sem carteira apresentarem
reduções na margem pelo quarto mês seguido.
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE Fonte: IBGE
Pnad Contínua – jul/17
12,8%
6%
7%
8%
9%
10%
11%
12%
13%
14%
jul/
14
no
v/1
4
mar
/15
jul/
15
no
v/1
5
mar
/16
jul/
16
no
v/1
6
mar
/17
jul/
17
DesocupaçãoTrimestre móvel
-2,9%
5,6%
-8%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
jul/
14
no
v/1
4
mar
/15
jul/
15
no
v/1
5
mar
/16
jul/
16
no
v/1
6
mar
/17
jul/
17
Emprego Setor Privado
Com carteira Sem carteiraa.a.
2.025
1.197
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
jul/
14
no
v/1
4
mar
/15
jul/
15
no
v/1
5
mar
/16
jul/
16
no
v/1
6
mar
/17
jul/
17
Rendimento Habitual Real
Com carteira Sem carteira
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 08
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Em julho, o governo geral apresentou um déficit
primário de R$ 16,1 bilhões, totalizando um déficit
de R$ 170,5 bilhões em 12 meses – R$ 11,5
acima da meta oficial de R$ 159,0 bilhões
estipulada para 2017. Em relação ao PIB, o déficit
primário subiu 0,1 p.p. na margem para 2,7%. Já
a conta de juros nominais teve uma redução de
0,2 p.p. no mês, finalizando em 6,7% do PIB. O
resultado do mês foi favorecido pelo ganho de R$
5,1 bilhões com swap cambial. Com isso, o déficit
nominal encerrou em 9,4% do PIB. Apesar da
forte diminuição desde dezembro passado, a
evolução das despesas totais (3,9%) acima das
receitas líquidas (2,7%) em 12 meses segue
dificultando o cumprimento da meta de superávit
primário e impactando diretamente no
crescimento do endividamento público. Com altas
de 1,4 p.p. e 0,6 p.p. em julho, a dívida líquida do
setor público finalizou em 50,1% do PIB,
enquanto que a bruta ficou em 73,8% do PIB.Fonte: BCB
Fonte: BCB Fonte: BCB
Fiscal – jul/17
171
159
80
100
120
140
160
180
200
jan
/16
mar
/16
mai
/16
jul/
16
set/
16
no
v/1
6
jan
/17
mar
/17
mai
/17
jul/
17
Necessidades do Setor PúblicoAcumulada em 12 meses (R$ bilhões)
Primário
Meta
6,7%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
jul/
12
jan
/13
jul/
13
jan
/14
jul/
14
jan
/15
jul/
15
jan
/16
jul/
16
jan
/17
jul/
17
Juros NominaisAcumulado em 12 meses
2,7%
3,9%
-1%
2%
5%
8%
11%
14%
17%
20%
jul/
14
no
v/1
4
mar
/15
jul/
15
no
v/1
5
mar
/16
jul/
16
no
v/1
6
mar
/17
jul/
17
Evolucão em 12 meses
Receita líquida Despesa total
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 09
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Em agosto, o saldo da balança comercial foi
superavitário em US$ 5,6 bilhões ante US$ 6,3
bilhões no mês anterior, segundo os dados do
MDIC. O resultado é decorrente de US$ 19,5
bilhões de exportações e US$ 13,9 bilhões de
importações. Desde maio, quando alcançou seu
maior valor mensal desde jan/59, o saldo positivo
vem se reduzindo. Em 12 meses, a balança
acumula superávit de US$ 63,4 bilhões contra um
de US$ 61,9 bilhões em julho e US$ 44,7 bilhões
em agosto de 2016. Ainda em 12 meses, as
exportações se mantêm com um ritmo maior de
crescimento (11,4%) do que as importações
(1,8%). Entretanto, observando a evolução da
média diária no mês, as importações seguem ao
redor de US$ 603,3 milhões, com o aumento das
importações de bens intermediários (11,5% na
margem e 7,7% no acumulado em 12 meses).
Em US$ 846,7 milhões, a média das exportações
mostra uma forte queda em relação aos US$
982,6 milhões de abr/17.Fonte: MDIC
Fonte: MIDC Fonte: MDIC
Balança Comercial – jun/17
4,13,8
2,3
4,84,4
2,7
4,6
7,1 7,0
7,77,2
6,3
5,6
ago
/16
set/
16
ou
t/1
6
no
v/1
6
de
z/1
6
jan
/17
fev/
17
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
Saldo Comercial mensalEm (US$ bilhões)
63,4
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
abr/
14
ago
/14
de
z/1
4
abr/
15
ago
/15
de
z/1
5
abr/
16
ago
/16
de
z/1
6
abr/
17
ago
/17
Balança ComercialAcumulada em 12 meses - em US$ bilhões
846,7
603,3
400
500
600
700
800
900
1.000
ago
/15
no
v/1
5
fev/
16
mai
/16
ago
/16
no
v/1
6
fev/
17
mai
/17
ago
/17
Média mensalEm US$ milhões
Exportação Importação
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 10
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Em agosto, os índices de confiança elaborados
pela FGV apresentaram resultados divergentes,
nas séries com ajustes sazonais. Os indicadores
para a indústria de transformação, construção e
serviços cresceram 1,4 pt., 1,5 pt. e 0,3 pt. para
92,2 pts., 76,1 pts. e 83,2 pts., respectivamente.
Já os índices para comércio e consumidor
tiveram retrações de 1,0 pt. e 1,1 pts. para 82,4
pts. e 80,9 pts., na ordem. Vale ressaltar que
todos os indicadores se encontram em patamar
superior ao observado há 12 meses atrás. Com
relação ao nível de utilização da capacidade
instalada (NUCI), todos os setores tiveram
aumentos em agosto, encerrando em 82,1 pts.
para o setor de serviços, 74,2 pts. para a indústria
de transformação e 62,1 pts. para a construção.
Fonte: FGV
Fonte: FGV Fonte: FGV
Sondagens FGV – ago/17
92,2
76,1
65
70
75
80
85
90
95
abr/
16
jun
/16
ago
/16
ou
t/1
6
de
z/1
6
fev/
17
abr/
17
jun
/17
ago
/17
Índices de ConfiançaDessazonalizados
Ind. Transf. Construção
83,2
82,4
80,9
65
68
71
74
77
80
83
86
89
abr/
16
jun
/16
ago
/16
ou
t/1
6
de
z/1
6
fev/
17
abr/
17
jun
/17
ago
/17
Índices de ConfiançaDessazonalizados
Serviços Comércio Consumidor
74,2
62,1
82,1
60
65
70
75
80
85
90
ago
/14
no
v/1
4
fev/
15
mai
/15
ago
/15
no
v/1
5
fev/
16
mai
/16
ago
/16
no
v/1
6
fev/
17
mai
/17
ago
/17
NUCI
Ind. Transf. Construção Serviços
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 11
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
P e r ío d o R e q u e r id a s D e c r e ta d a s R e q u e r id a s D e fe r id a s C o n c e d id a s
ja n - a g o 1 6 1 2 1 9 4 8 2 1 2 3 5 1 0 2 8 2 6 6
ja n - 1 7 9 2 2 2 8 2 6 2 6 0
f e v - 1 7 1 4 1 7 0 1 1 5 1 1 1 3 6
m a r - 1 7 1 6 1 9 6 1 2 5 1 1 5 6 1
a b r - 1 7 1 0 6 7 0 7 6 6 6 7 2
m a i- 1 7 1 9 4 6 6 1 7 6 1 3 4 4 5
ju n - 1 7 1 3 5 7 2 1 1 1 8 7 5 9
ju l- 1 7 1 5 7 1 0 1 1 2 9 8 4 4 6
a g o - 1 7 1 6 5 1 0 1 1 7 2 1 4 9 3 9
a g o - 1 7 /ju l- 1 7 5 ,1 % 0 ,0 % 3 3 ,3 % 7 7 ,4 % - 1 5 ,2 %
ja n - a g o 1 7 /ja n - a g o 1 6 - 5 ,6 % 2 4 ,1 % - 2 0 ,2 % - 2 1 ,4 % 5 7 ,1 %
Fa lê n c ia s e R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is - T o ta l d e O c o r r ê n c ia s
Fa lê n c ia s R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is
Falências e Recuperações Judiciais – ago/17
Fonte: Serasa Experian
Recuperações Judiciais RequeridasOcorrências acumuladas 12 meses
Falências RequeridasOcorrências acumuladas 12 meses
-6,8%
-5,4%
-17,3%-30%
-10%
10%
30%
50%
70%
90%
110%
ago/1
6
set/
16
out/16
nov/1
6
dez/1
6
jan/1
7
fev/1
7
ma
r/17
abr/
17
ma
i/17
jun/1
7
jul/17
ago/1
7
a.a.Micro e Pequenas Médias Grandes
-2,6%
-7,7%
-0,9%
-12%
-8%
-4%
0%
4%
8%
12%
ago/1
6
set/
16
out/16
nov/1
6
dez/1
6
jan/1
7
fev/1
7
mar/
17
abr/
17
ma
i/17
jun/1
7
jul/17
ago/1
7
a.a.
Micro e Pequenas Médias Grandes
Fonte: Serasa Experian
No mês de agosto, o indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações apontou que no acumulado
do ano de 2017, foram requeridos 986 pedidos de recuperações judiciais, número 20,2% inferior ao
verificado no mesmo período em 2016 (1.235). Nestes oito meses de 2017, as micro e pequenas empresas
lideraram os requerimentos de recuperação judicial e tiveram 573 pedidos, seguidas pelas médias (266) e
pelas grandes empresas (147). De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta dos pedidos de
recuperação judicial em agosto, a única do ano até agora, deve ser encarada como um movimento pontual e
esporádico. Por isso, não reflete nenhuma reversão na tendência de diminuição destes pedidos. De janeiro a
agosto, foram realizados 1.151 pedidos de falência em todo o país, queda de 5,6% em relação aos 1.219
requerimentos efetuados no mesmo período em 2016. Do total de requerimentos de falência efetuados nos
oito meses de 2017, 606 foram de micro e pequenas empresas, 248 médias e 297 de grandes.
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