FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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CURSO DE BIOMEDICINA
Projeto Pedagógico de Curso
Volume I - Corpo Principal
2017
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO
CURSO DE BIOMEDICINA
PROJETO PEDAGÓGICO 2017
Sumário
1 – ASPECTOS GERAIS ______________________________________________________ 5
1.1-Inserção regional _______________________________________________________ 5
1.2-Políticas de ensino ______________________________________________________ 7
1.2.1- Política de ensino de graduação ______________________________________ 7
1.2.2- Política de ensino de pós-graduação _________________________________ 10
1.3-Políticas de pesquisa ___________________________________________________ 10
1.4-Políticas de extensão __________________________________________________ 125
1.5-Políticas de gestão _____________________________________________________ 24
1.6- Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social
e ao desenvolvimento econômico e social da região. ___________________________ 25
2 – CORPO DISCENTE _____________________________________________________ 288
2.1- Perfil do Ingressante ___________________________________________________ 28
2.2- Perfil do Egresso ______________________________________________________ 28
2.3- Formas de Acesso _____________________________________________________ 31
2.4- Programas de apoio Psicopedagógico, Financeiro e Nivelamento _____________ 31
2.4.1- Informações Acadêmicas ___________________________________________ 33
2.5- Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) ____ 34
2.6- Acompanhamento dos egressos _________________________________________ 34
3 – PLANO DE ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ___________________ 35
3.1- Princípios Metodológicos _______________________________________________ 35
3.2- Matriz Curricular_______________________________________________________ 37
3.2.1- Representação gráfica dos perfis ____________________________________ 43
3.3- Atendimento às diretrizes curriculares nacionais ___________________________ 45
3.4- Planos de Ensino ______________________________________________________ 45
3.5- Processo de Avaliação _______________________________________________ 4745
3.6- Atividades de prática profissional, de estágios e complementares _____________ 47
3.7- Inovações significativas quanto à flexibilidade dos componentes curriculares ___ 51
3.7.1- Reestruturação de matriz curricular __________________________________ 52
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3.8- Oportunidades diferenciadas de integração dos cursos _____________________ 533
3.8.1- Eventos artístico-culturais __________________________________________ 53
3.8.2- Projetos de humanização ___________________________________________ 55
3.9- Avanços tecnológicos __________________________________________________ 56
4 – CORPO DOCENTE ______________________________________________________ 57
4.1- Requisitos de titulação _________________________________________________ 57
4.2- Corpo Docente com formação, titulação, jornada e experiência profissional não
acadêmico ______________________________________________________________ 58
4.3- Critérios de seleção, de contratação e de substituição eventual de professores __ 63
4.4- Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ______________ 64
4.4.1- Núcleo de Apoio pedagógico e experiência docente ____________________ 64
5 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO _______________________________________ 65
5.1- Quadro do Corpo Técnico-Administrativo ________________________________ 665
5.2- Critérios de seleção e contratação________________________________________ 66
5.3 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ______________ 67
6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ________________________________________ 67
6.1- Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ______________________ 67
6.2- Organograma institucional e acadêmico ___________________________________ 68
6.3- Órgãos colegiados: competência e composição ____________________________ 68
6.4- Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ________________________________ 72
6.5- Autonomia das IES em relação a mantenedora _____________________________ 72
6.6- Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas _____________ 73
6.7- Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de
autoavaliação ____________________________________________________________ 73
6.8- Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa,
incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, conforme o SINAES _ 78
6.9- Formas de utilização dos resultados das avaliações _________________________ 78
6.10- Apresentação de análise dos dados _____________________________________ 79
7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ___________________ 79
7.1- Área de convivência ___________________________________________________ 79
7.2- Infraestrutura física e instalações acadêmicas ______________________________ 80
7.2.1- Instalações gerais _________________________________________________ 80
7.2.2- Salas de aula, reuniões e auditórios __________________________________ 80
7.2.3- Salas de coordenação _____________________________________________ 81
7.2.4- Salas de docentes _________________________________________________ 82
7.2.5- Setor administrativo _______________________________________________ 82
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7.2.6- Biblioteca ________________________________________________________ 83
7.2.7- Laboratórios _____________________________________________________ 84
7.2.8- Instalações especiais ______________________________________________ 92
7.2.9- Hospitais escola __________________________________________________ 96
7.2.10- Sanitários _______________________________________________________ 98
7.2.11- Infraestrutura e tecnologia da informação do Campus Sede _____________ 99
7.2.12- Áreas de conveniência e estacionamento ___________________________ 100
8 – BIBLIOTECA __________________________________________________________ 100
8.1- Livros, periódicos, revistas, obras de referência, vídeos, dvds, cd roms, assinaturas
eletrônicas _____________________________________________________________ 100
9 – PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL _______________________________________ 102
10 – PLANO DE AÇÃO DO ENADE ___________________________________________ 103
11 – ANEXOS ____________________________________________________________ 104
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1 – ASPECTOS GERAIS
1.1 Inserção regional
O município de Catanduva, considerado polo de uma microrregião composta por 18
municípios e com cerca de 221.465 habitantes (Censo 2010/IBG), foi instalado em 14 de abril
de 1918, com o nome descendente do Tupi Guarani “Caa-tâ-dyba” – mato rasteiro, áspero e
rústico. A cidade de Catanduva localiza-se na região noroeste do Estado de São Paulo,
distante 385 km da capital do estado e 850 km de Brasília. Sua extensão territorial é de 293
km2, com taxa média de crescimento anual de 1,33 %, taxa de urbanização de 99,2%, 111.914
domicílios, sendo 906 na zona rural e 3,54 habitantes por domicílio, densidade demográfica
aproximada de 388,24 habitantes por Km2 (Censo 2010/IBGE). Segundo dados do SEADE
2013, a população total de Catanduva é de 114.270 habitantes, sendo 24,4% de 0 a 19 anos e
11,3% de idosos (acima de 65 anos). A taxa de mortalidade infantil é de 16,9 por mil nascidos
vivos e a taxa de analfabetismo, de 4,69%. O município em 2010 apresentou um Índice de
Desenvolvimento Humano (IDHM) de 0,785, ocupando a 50ª posição entre os 645 municípios
do Estado de São Paulo e em 2014 contava com 85.647 eleitores.
Catanduva possui ampla infraestrutura urbana com 80% de pavimentação, 93% de
iluminação elétrica, 98% de cobertura de rede de esgoto, 100% de abastecimento de água e
telefonia comum e celular. O déficit habitacional não ultrapassa 3%.
O município conta também com clubes de Serviços 4 Rotary Clubs, Lions, 3 Lojas
Maçonicas e Soroptimista, que realizam trabalhos filantrópicos e culturais junto à comunidade.
Conta como patrimônio cultural a Igreja Matriz de São Domingos, construída pelo Monsenhor
Albino Alves da Cunha e Silva, na década de 1920, com importante acervo do artista Benedito
Calixto em seu interior. São também fontes permanentes da cultura em Catanduva a Casa da
Cultura, a Estação Cultura, o Centro de Criação Artística e Popular "Antonio Figueiredo
Malheiros" (Casa do Artesão), a Pinacoteca Municipal "João Nasser", a Biblioteca Municipal
"Embaixador Macedo Soares", o Espaço Cultural "Professor Luis Carlos Rocha" e o Espaço
Cultural Nacional, o Museu Padre Albino, o Museu da Imagem e do Som (MIS), o Museu
Histórico "Governador Pedro de Toledo", o Museu da Cachaça no Engenho Santo Mário.
Outras opções culturais são Cine Lumière e o Teatro Municipal "Aniz Pachá".
Segundo dados da Sala de Situação em Saúde (Março/2015), no município de
Catanduva existem 02 NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família); 21 equipes de Saúde da
Família, que corresponde a 64% de cobertura populacional; 22 Centros de Saúde/Unidades
Básicas; 03 Hospitais Gerais e 01 Hospital de Especialidades. Para a rede SUS estão
disponibilizados 435 leitos hospitalares. O município conta também com Hospital de internação
Psiquiátrica; Ambulatórios de Especialidades; Central de Ambulâncias e Pronto Socorro,
localizado no Hospital Padre Albino.
Catanduva apresenta características de polo microrregional, com comércio, setor de
serviços e indústria, que tentam responder às demandas de consumo da região. A agricultura é
um dos pilares da economia catanduvense e a produção canavieira permite situá-la como o
quarto maior polo sucroalcooleiro do Estado. Outro destaque da indústria catanduvense é a
produção e o comércio de ventiladores, que a tornou conhecida como a "capital nacional dos
ventiladores". As fábricas da cidade são responsáveis por cerca 90% da produção nacional de
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ventiladores e empregam 60% da mão de obra ocupada na indústria no município. Em quatro
grandes indústrias de ventiladores, trabalham 2,8 mil metalúrgicos.
Na área educacional, Catanduva destaca-se como polo regional, com escolas de
educação infantil, de ensino fundamental e médio da rede pública e privada e do ensino técnico
com uma escola técnica estadual do Centro de Educação Estadual Paula Souza, Senac e
escolas técnicas privadas. Na educação superior são oferecidos cursos superiores nas áreas
de exatas, humanas e biomédicas, ministrados por instituições privadas, sendo uma autarquia
municipal e outra pertencente à Fundação Padre Albino.
Vale ressaltar que os níveis de qualidade de vida da cidade – um de seus principais
fatores de atratividade – decorrem e encontram-se fortemente escorados no desenvolvimento
alcançado nas áreas da educação e da saúde bem como de seu vigor em áreas como a
comunicação, a cultura, o turismo, o esporte e o lazer e, naturalmente, a econômica. Com
relação à saúde, especialmente na área médica e hospitalar, a cidade apresenta níveis de
qualidade próximos aos de primeiro mundo, estrutura bem distribuída e diversificada,
oferecendo serviços e procedimentos assistenciais especializados de elevada complexidade,
com demanda de alta tecnologia.
Com base nestas e em outras razões é que se explicam as conquistas e o potencial da
cidade e da região, bem como o processo de consolidação de seu modelo de desenvolvimento
sustentável, dos diferentes pontos de vista. Não custa reforçar, pela oportunidade, que, em
termos de sustentabilidade ambiental e preservação dos recursos naturais e humanos, aferidos
pelos principais indicadores dessa área, Catanduva aproxima-se de uma situação bastante
confortável, com expectativas que só fortalecem sua condição de referência nacional.
O curso de Biomedicina das Faculdades Integradas Padre Albino (FIPA), sediado em
Catanduva, reconhecimento pela Portaria SERES/MEC Nº 441, de 31.07.2014, pretende
contribuir para o desenvolvimento local e regional do ensino superior com qualidade, sobretudo
fazer com que a ciência possa ser desenvolvida na IES com autonomia; uma ciência que,
antes de ser instrumental, esteja calcada no conhecimento humanístico e ancorada no saber
da tradição. O curso tem a proposta pedagógica de articular o ensino, a pesquisa e a extensão,
como forma de garantir o ensino crítico e reflexivo na busca de competências e habilidades
esperadas para alunos de graduação.
O curso tem como área de influência aproximadamente 20 municípios circundantes à
Catanduva, carentes de ensino superior qualificado. Propõe-se a formar biomédicos com
formação generalista, humanista, critica e reflexiva, capazes de aprender continuamente e que
atuem no processo saúde-doença, em seus diferentes níveis de atenção, com base no rigor
científico e intelectual, capacitados ao exercício de atividades referentes às análises clínicas,
citologia oncótica, análises hematológicas, análises bromatológicas, análises moleculares,
produção e análise de bioderivados, análises ambientais, bioengenharia e análises por
imagem. Essas ações devem ser vistas na perspectiva da integralidade da assistência,
pautadas em princípios éticos e na compreensão da realidade cultural, social e econômica do
seu meio, promotoras da saúde integral do ser humano.
O currículo do curso contém os conteúdos necessários para o desenvolvimento das
competências e habilidades estabelecidas nas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais
(Resolução CNE/CES nº 2, de 18.02.2003), de forma a garantir a qualidade da formação
profissional em uma dupla dimensão: a qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo
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específico, e a qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os problemas da
sociedade.
Para tanto, a instituição de ensino, além da infraestrutura básica composta de salas de
aula, laboratórios de ensino, biblioteca, etc., conta com a experiência de mais de 40 anos de
ensino na área da saúde e 02 hospitais-escola, próprios da Fundação Padre Albino (mesma
mantenedora da instituição de ensino) com um total de 341 leitos, a saber: o Hospital Padre
Albino, com 198 leitos (70 a 80% SUS) e o Hospital Emílio Carlos, com 143 leitos (100% SUS),
que atendem não somente o município de Catanduva, como também os municípios da
microrregião. A IES também está integrada com a rede pública de saúde, formalizada por meio
de convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de Catanduva.
Ao estruturar o currículo, o projeto pedagógico prevê um conjunto de conteúdos de
aprendizagem que implica a valorização do saber científico, técnico e humanístico. Entende-se
que, à medida que novas tecnologias forem criadas e colocadas a serviço da sociedade, estas
sejam introduzidas na estrutura curricular do curso, na forma de conteúdos programáticos e de
novas propostas metodológicas. Desta maneira, procura-se harmonizar o contemporâneo e o
atual, ao saber de formação consolidado, dentro de um contexto pedagógico e em relação à
formação profissional do graduando, pois permite a constante transformação e atualização de
conhecimentos universais, em sintonia com o mundo e o mercado de trabalho.
Do ponto de vista metodológico, procurar-se-á atender aos conteúdos fundamentais de
diferentes áreas, abrangendo as disciplinas básicas de laboratório e as de conteúdo social,
psicológico, antropológico, filosófico, ambiental, pedagógico e metodológico. Quanto aos
conteúdos específicos, estes são inerentes ao conhecimento e à prática, enquanto subsídios
para a formação do profissional, que atuará no mercado de trabalho em um mundo globalizado;
nessa especificidade, o aluno se prepara para melhorar seu perfil.
1.2 Políticas de ensino
1.2.1 Política de ensino de graduação
As FIPA pretendem contribuir para o desenvolvimento local e regional do ensino
superior com qualidade, sobretudo fazer com que a ciência possa ser desenvolvida na IES com
autonomia; uma ciência que, antes de ser instrumental, esteja calcada no conhecimento
humanístico e ancorada no saber da tradição. As FIPA têm a proposta pedagógica de articular
o ensino, a pesquisa e a extensão, como forma de garantir o ensino crítico e reflexivo na busca
de competências e habilidades esperadas para alunos de graduação.
O currículo de cada curso contém os conteúdos necessários para o desenvolvimento
das competências e habilidades estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs),
de forma a garantir a qualidade da formação profissional em uma dupla dimensão: a qualidade
formal, que diz respeito ao conteúdo específico de cada curso, e a qualidade social, que
corresponde ao envolvimento crítico com os problemas da sociedade.
Ao estruturar o currículo, cada projeto pedagógico prevê um conjunto de conteúdos de
aprendizagem que deverá substituir antigas disciplinas fragmentadas, muitas vezes sem
articulação entre si, cedendo lugar ao reconhecimento de outras formas de saber, o que implica
a valorização do saber científico, técnico e humanístico.
A organização curricular contempla conteúdos de aprendizagem norteados por um
projeto interdisciplinar para cada momento de formação. Na apresentação vertical, é possível
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observar como esses momentos são compreendidos, de acordo com os objetivos daquela
organização. A articulação entre os diferentes momentos e conteúdos é indicada nas ementas
e na compatibilidade entre competências, habilidades e dimensões da formação.
Entende-se que, à medida que novas tecnologias forem criadas e colocadas a serviço
da sociedade, estas sejam introduzidas na estrutura curricular dos cursos das FIPA, na forma
de conteúdos programáticos e de propostas de novos cursos. Desta maneira, procura-se
harmonizar o contemporâneo e o atual, ao saber de formação consolidado, estabelecendo a
desejada interdisciplinaridade e inovação, dentro de um contexto pedagógico e em relação à
formação profissional do graduando, pois permite a constante transformação e atualização de
conhecimentos universais, em sintonia com o mundo do trabalho e o mercado de trabalho.
Do ponto de vista metodológico, procurar-se-á atender aos conteúdos fundamentais de
diferentes áreas, abrangendo as disciplinas básicas de laboratório e as de conteúdo social,
psicológico, antropológico, filosófico, ambiental, pedagógico e metodológico. Quanto aos
conteúdos específicos, estes são inerentes ao conhecimento e à prática, enquanto subsídios
para a formação do profissional, que atuará no mercado de trabalho em um mundo globalizado;
nessa especificidade, o aluno se prepara para melhorar seu perfil.
São políticas de ensino:
Adequar os currículos dos cursos de graduação às Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Superior;
Incrementar a oferta de cursos de licenciatura pelo Instituto de Educação Superior (ISE)
(Regulamento do ISE no Volume III, Anexo A);
Realizar estudos que apontem alternativas para a criação de novos cursos de
graduação, segundo a vocação da instituição;
Promover o contínuo aperfeiçoamento dos Recursos Humanos e o aprimoramento das
condições materiais e pedagógicas dos cursos;
Adotar medidas de ajuste, correção e melhoria decorrentes da avaliação pelo ENADE;
Tornar a pós-graduação “lato sensu” eixo dinâmico e revitalizador da melhoria da
graduação, da pesquisa e da extensão;
Promover o intercâmbio com instituições de ensino do País e do exterior;
Ampliar a participação de professores e alunos em projetos de pesquisa;
Fortalecer ações extensionistas locais, regionais e nacionais, consolidando a IES como
prestadora de serviço à comunidade, por intermédio de programas e projetos
institucionais de extensão em parcerias com instituições públicas e privadas;
Favorecer a infraestrutura de atendimento ao docente visando a disponibilidade de
alternativas para o desenvolvimento de técnicas pedagógicas e introdução de novas
tecnologias em sintonia com o mundo do trabalho e o mercado de trabalho.
Com base nestas políticas de ensino, são propostas as seguintes ações:
Acompanhar a implantação de novas matrizes curriculares dos cursos, realizando
eventuais correções que se façam necessárias;
Manter atualizados os recursos laboratoriais, infraestrutura e equipamentos;
Incentivar o uso de sistemas de informática, como instrumentos de apoio ao ensino;
Atualizar o acervo da biblioteca e investir em conteúdos digitais, permitindo o acesso
aos diferentes meios de informatização científica e intercâmbios entre bibliotecas;
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Implementar e aprimorar as atividades curriculares e extracurriculares como monitorias,
estágios supervisionados, programas de iniciação científica, iniciação didática,
atividades complementares e estágios em instituições públicas e privadas;
Gerar mecanismos de acompanhamento e diálogo com os egressos, por meio de sua
participação em atividades profissionais, sociais e culturais, como forma de integração
da instituição com a sociedade e de estabelecimento de indicadores para constante
melhoria de qualidade dos cursos oferecidos;
Incentivar a qualificação docente;
Fortalecer os cursos existentes e implantar novos cursos de pós-graduação lato sensu;
Aperfeiçoar o processo de avaliação institucional, como forma de garantir os índices de
qualidade de ensino;
Acompanhar a implementação do plano de carreira dos docentes.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) CNE/CES 2003 e
Regulamentação e Código de Ética da Profissão de Biomédicos do Conselho Regional de
Biomedicina da 1a Região (CRBM-1, agosto de 2016) O Curso de Biomedicina das FIPA
apresenta como objetivos:
Objeto Geral
Formar profissionais de saúde generalistas e éticos, efetivamente comprometidos com o
desenvolvimento regional e cuja competência ultrapasse o âmbito das suas especialidades,
para atuar como promotores e incentivadores de novas tecnologias e mediadores de novas
ideias, que visam a melhoria da qualidade de vida.
Objetivos Específicos
Promover a ética profissional;
Desenvolver o raciocínio crítico-reflexivo;
Capacitar para atuação em todos os níveis de atenção à saúde;
Capacitar para trabalho em equipe multidisciplinar;
Capacitar às Análises clínicas - realizar as coletas e análises, assumir a
responsabilidade técnica e firmar laudos e pareceres;
Capacitar à Citologia oncótica (citologia esfoliativa) - realizar a coleta, análise, assumir a
responsabilidade técnica e firmar laudos e pareceres;
Capacitar às Análises hematológicas - realizar a coleta, análise, assumir a
responsabilidade técnica, firmar laudos e pareceres com objetivo de auxiliar nos hemocentros,
centros de transplante de órgãos e outras atividades do setor;
Capacitar às Análises moleculares - biossíntese de macromoléculas, diagnóstico pelo
uso de ácidos nucleicos, engenharia genética;
Capacitar à Produção e análise de bioderivados - assumir a responsabilidade técnica de
produção, execução e controle da qualidade de insumos biológicos como reagentes, soros e
vacinas dentre outros;
Capacitar ao Comércio de bioderivados - assumir a responsabilidade técnica para as
empresas que comercializam produtos, excluídos os farmacêuticos, para laboratórios de
análises clínicas e bioderivados;
Capacitar à Radiologia - execução, excluída a interpretação;
Capacitar à Análise por imagem - ultrassonografia, ressonância nuclear magnética,
dentre outros (excluído o laudo);
Capacitar às Análises bromatológicas - realizar análises para aferição da qualidade de
alimentos;
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Capacitar às Análises ambientais - realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de
interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água e esgoto.
Capacitar à Bioengenharia - desenvolvimento de software, equipamentos e afins, de
uso em pesquisa, diagnóstico e melhoria do bem estar do indivíduo;
Capacitar à Pesquisa científica básica ou aplicada, em instituições públicas e privadas,
em área de sua competência;
Promover a capacidade administrativa de setores industriais ligados à produção de
fármacos e/ou bioderivados, hospitais, unidades de saúde, laboratórios de análises clínicas e
outros setores ligados à saúde.
Capacitar para os processos administrativos de laboratórios, setores públicos e privados e indústria farmacêutica e alimentícia.
Incentivar à Docência no ensino médio profissionalizante, na área de sua competência.
Incentivar à Docência universitária em nível de graduação, em disciplinas que tiver
expertise.
O Curso de Biomedicina das FIPA possibilita ao graduando a obtenção da Habilitação
em Análises Clínicas e oferta segundas Habilitações em Imagenologia, Histopatologia e
Genética respeitando a Resolução no. 169/2009 do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM).
1.2.2 Política de ensino de pós–graduação
A concepção de uma política de pós-graduação nas FIPA pauta-se na necessidade de
expandir suas ações de formação profissional para além da graduação, visando constituir-se
em centro produtor e difusor de conhecimento e de cultura. Esta postura vincula-se à crescente
demanda do mercado por profissionais de alto nível nas áreas de abrangência de seus cursos
de formação e às exigências e necessidades de um mundo altamente competitivo e
globalizado. A participação dos docentes na pós-graduação constitui-se caminho para
assegurar e ampliar a sua qualificação, mantendo e elevando o padrão de qualidade de seus
cursos de graduação.
A pós-graduação lato sensu é uma atividade integradora entre o ensino, a pesquisa e
aprofundamento do conhecimento. Ao longo de sua atividade acadêmica propõe e propicia aos
alunos dos cursos a possibilidade de educação continuada através de estudos e aquisição de
novas habilidades e competências que lhes permitirão a rápida inserção no mercado de
trabalho e atualização dentro deste mercado.
As FIPA instituíram o Núcleo de Pós-Graduação (NPG), composto por um coordenador
do Núcleo, designado pelo Diretor Geral, e pelos coordenadores de pós-graduação de cada
curso. O Núcleo tem Regulamento próprio (Volume III, Anexo B).
O Curso de Biomedicina das FIPA iniciou no segundo semestre de 2015 a sua pós-
graduação lato sensu, por meio do Curso "Citologia Esfoliativa e Onco Hematologia", com
carga horária de 360 horas (Volume IV).
O Curso de Biomedicina integrou também, em 2016, projeto de Residência
Multiprofissional, em conjunto com os Cursos de Enfermagem e Bacharelado em Educação
Física das FIPA.
1.3 Políticas de pesquisa
As atividades de pesquisa são coordenadas pelo Núcleo de Pesquisa, composto pelos
coordenadores de pesquisa de cada curso e tem por objetivo organizar as atividades de
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pesquisa em áreas temáticas previamente definidas e mediante o desenvolvimento de projetos
de investigação pessoal ou de grupos de docentes e alunos.
A Iniciação Científica é uma atividade realizada pelos alunos sob orientação docente.
Torna-se vinculada à orientação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quando o Projeto
Pedagógico o exigir. Ao disciplinar esta atividade, como política de trabalho da instituição, os
projetos de iniciação científica e de TCC deverão estar de acordo com a natureza e
característica do curso, dentro das competências técnicas e habilidades de cada área de
ensino, e de acordo com as linhas de pesquisa e pelos projetos individuais ou coletivos, com o
intuito de garantir a inserção do aluno no trabalho de iniciação científica.
Como política institucional, os regulamentos do Trabalho de Conclusão de Curso e de
Iniciação Científica, inseridos nos respectivos projetos pedagógicos, contemplam prazos,
encaminhamentos, aprovação e avaliação dos projetos.
O Núcleo de Pesquisa das FIPA propõe a realização anual de Congresso de Iniciação
Científica (CIC), onde são apresentados, em forma de Resumos, Painéis e Apresentações
Orais, os trabalhos de TCC, de Iniciação Científica e de Extensão.
As FIPA promovem outros eventos técnico-científicos, no sentido de divulgar os
trabalhos à comunidade acadêmica, sendo que os pesquisadores e alunos de iniciação são
incentivados a apresentar os trabalhos produzidos que dão subsídio à editoração das revistas
científicas na área de Medicina (Ciência Pesquisa e Consciência: revista de Medicina), de
Enfermagem (Cuid’Arte Enfermagem), de Administração (Temas em administração: diversos
olhares), de Direito (Direito e Sociedade – revista de Estudos Jurídicos e Interdisciplinares) e
de Educação Física (Corpo e Movimento: revista de Educação Física). O regulamento do
Núcleo de Editoração de Revistas (NER) está apresentado no Volume III, Anexo C.
São políticas de pesquisa:
Investir na qualificação dos docentes;
Fomentar novas linhas de pesquisa voltadas ao atendimento da demanda social;
Implementar a infraestrutura física e instrumental necessária para a pesquisa;
Buscar novas fontes de recursos financeiros para auxílio à pesquisa;
Incentivar a divulgação dos trabalhos científicos e o acesso destes às diferentes
camadas sociais em eventos científicos institucionais e externos;
Dotação de recursos financeiros para a publicação de periódicos nos cursos da IES e
incentivo à publicação em periódicos nacionais, internacionais.
Com base nestas políticas de pesquisa, são propostas as seguintes ações:
Institucionalizar novas linhas de pesquisa;
Manter incentivo ao programa de Iniciação Científica como forma de introdução do
alunado à metodologia científica e de colaboração para a sedimentação das linhas de
pesquisa institucionais;
Incentivar e implementar atividades curriculares e complementares, como projetos de
meio e fim de curso, nos quais os alunos vivenciam e se aprofundam na prática da
investigação científica;
Investir em recursos laboratoriais e de informática para o desenvolvimento de pesquisa;
Manter a Unidade Didática e de Pesquisas Experimentais (UDPE) como setor de apoio
para a pesquisa clínica envolvendo animais de laboratório;
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Apoiar o pleno funcionamento do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e do Comitê de
Ética em Pesquisa com Uso de Animais (CEUA) para pesquisas com seres humanos e
animais (Volume III, Anexos D-G e L1);
Incentivar a organização de eventos técnico-científicos internos, buscando um maior
envolvimento de toda a comunidade e a divulgação dos projetos de pesquisa;
Possibilitar a inserção do corpo docente na comunidade científica por meio de auxilio
financeiro à participação em eventos nacionais e internacionais; e
Criar um processo de avaliação que permita garantir os índices de qualidade da
pesquisa desenvolvida na Instituição.
As várias instalações FIPA propiciam o desenvolvimento das pesquisas, como UDPE,
Laboratórios de Histopatologia, Imuno-histoquímica e Multidisciplinares I e II. Em 2017, novos
Laboratórios serão entregues, os de Cultura de Células, Cirurgia Experimental e Fisiologia
Experimental pra pequenos animais, ampliando as possibilidades e campos de pesquisa da
Instituição.
As atividades de Pesquisa/Iniciação Científica deste Curso de Biomedicina foram
iniciadas em 2014 e estão cadastrados junto ao Núcleo de Pesquisa/FIPA (NPq/FIPA), cujo
Regulamento se encontra no Volume III, Anexo H). O Curso de Biomedicina possui um
Coordenador de Pesquisa que auxilia no cadastramento e acompanhamento dos projetos junto
ao NPq/FIPA. O cadastramento dos Projetos, incluindo o orçamento necessário ao seu
desenvolvimento, é realizado no mês de março de cada ano. Após aprovação, o docente
responsável pelo projeto pode indicar um aluno bolsista e passa a receber auxílio, no valor de
hora-aula, bem como a liberação de verba para aquisição dos insumos necessários ao
desenvolvimento do projeto. O acompanhamento dos trabalhos é feito por meio da inserção,
pela Intranet dos relatórios parciais e finais e entrega de artigo científico confeccionado a partir
dos dados obtidos. As linhas de pesquisa e/ou projetos dos docentes orientadores são
divulgados aos discentes no início de cada ano. As pesquisas do curso, experimentais ou
clínicas, orientadas por docentes possibilitam integração com outras Atividades Acadêmicas
Curriculares Complementares. Os projetos de Pesquisa/Iniciação Científica do Curso, de 2014
a 2016, estão relacionados abaixo:
Análise da heterogeneidade dos mastócitos em neoplasias mamárias. Docente
responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol. 2014.
Caracterização Fitoquímica e avaliação da qualidade físico-química e microbiológica de
amostras de chá verde comercializadas no município de Catanduva. Docente responsável:
Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2014.
Análise da estabilidade e comparação da capacidade antioxidante de diferentes
amostras de chá-verde comercializadas no município de Catanduva-SP. Docente responsável:
Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2014.
Avaliação dos índices de hipersensibilidade ocasionada por reações a utilização de
fármacos nos Hospitais Padre Albino e Emílio Carlos na cidade de Catanduva-SP. Docente
responsável: Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2014,
´ Epidemiologia dos esvaziamentos uterinos e histerectomia em Catanduva e região,
Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol. 2015.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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A importância da avaliação bromatológica de resíduos de antimicrobianos no leite e
seus efeitos na Saúde Pública. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno.
2015.
Desenvolvimento e avaliação da estabilidade física, química e microbiológica de
sabonete líquido anti-séptico acrescido de óleo de manjericão. Docente responsável: Profa.
Dra. Andréia de Haro Moreno. 2015.
Incidência de HPV em mulheres diagnosticadas com Câncer de colo uterino. Docente
responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.
Análise teórica do metabolismo no processo de inibição/amenização da dor pelo uso do
óleo de cana. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.
Análise estatística de laudos de exames citopatológicos mama de um hospital escola do
interior do estado de São Paulo. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves.
2015.
Descrição do índice de GAS (Gordura, Açúcar e Sal) na alimentação de crianças de 8 a
12 anos. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.
Estudo exploratório de Câncer de colo de útero em uma cidade do interior do estado de
São Paulo. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.
Índice de Câncer Bucal em Catanduva/SP: estudo comparativo 2013-2014. Docente
responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.
Estudo com a população de Catanduva/SP sobre o índice de conhecimento sobre
lesões pré-malignas. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.
Atividade física em camundongos chagásicos. Docente responsável: Prof. Dr. Manzélio
Cavazzana Jr. 2015.
Avaliação do uso de vitaminas para retardar o envelhecimento cutâneo. Docente
responsável: Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2015.
Avaliação da Sorotipagem dos casos de Dengue em pacientes atendidos pelo Hospital
Padre Albino e Emílio Carlos em Catanduva-SP. Docente responsável: Profa. Dra. Adriana
Balbina Paoliello Paschoalato. 2016.
A epidemia de dengue/dengue hemorrágica no município de Catanduva-SP. Docente
responsável: Profa. Dra. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato. 2016.
Comparação de casos de Dengue e Zika em Catanduva. Docente responsável: Profa.
Dra. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato. 2016.
Doença inflamatória intestinal: modelos de colite ulcerativa e Crohn induzidos por
Dextran Sulfato de Sódio. Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol. 2016
Importância das análises físico-químicas e microbiológicas necessárias para assegurar
a qualidade em Banco de Leite Humano. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro
Moreno. 2016.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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Avaliação da qualidade microbiológica de alimentos. Profa. Dra. Andréia de Haro
Moreno. 2016.
Avaliação da estabilidade de formulações dermocosméticas. Profa. Dra. Andréia de
Haro Moreno. 2016.
Reações de transfusão de sangue e cuidados peritransfusionais. Profa. Dra. Andréia de
Haro Moreno. 2016.
Anemia falciforme e prevalência da hemoglobina S no município de Catanduva. Profa.
Dra. Andréia de Haro Moreno. 2016.
Deficiência de ferro na gestação, parto e puerpério. Profa. Dra. Andréia de Haro
Moreno. 2016.
Avaliação da toxicidade do óleo fusel em ratos. Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves.
2016.
Avaliação da sensibilidade e especificidade da Reação em Cadeia pela Polimerase
(PCR) na identificação do HPV em material de biópsia de colo uterino parafinizado. Prof. Ms.
Daniel Henrique Gonçalves. 2016.
Índice de diabéticos e os possíveis fatores influenciadores da proliferação da doença na
cidade de Catanduva – SP. Prof. Ms. Paulo Roberto Vieira Marques. 2016.
Fosfoetanolamina e sua atuação sobre os diferentes tipos de câncer. Profa. Dra.
Wanessa Garcia Medina. 2016.
Avaliação dos casos de intoxicação com antidepressivos triciclicos nos Hospitais Padre
Albino e Emilio Carlos na cidade de Catanduva-SP. Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2016.
Farmacogenética: Aplicações e Perspectivas. Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina.
2016.
Avaliação dos casos de desenvolvimento de demências em pacientes usuários de
benzodiazepínicos, tratados nos Hospitais Padre Albino e Emilio Carlos em Catanduva-SP.
Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2016.
A pesquisa científica integra os processos sociais, intelectuais e afetivos que
incrementam a formação de estudantes e contribuem para a qualificação de profissionais
preparados e de cidadãos críticos e reflexivos. As atividades de Pesquisa no Curso de
Biomedicina estão em importante crescimento, com contínuo interesse e envolvimento de
docentes e alunos em projetos de pesquisa, o que tem propiciado a participação e
apresentação de trabalhos em diferentes eventos científicos institucionais, nacionais e
internacionais. Para essas participações existe fomento das FIPA. O gráfico abaixo mostra os
projetos de pesquisa inseridos no NPq do Curso de Biomedicina, entre os anos de 2014 a
2016.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
15
1.4 Políticas de extensão
As atividades de Extensão são coordenadas pelo Núcleo de Extensão, denominado
NEXT. Através de suas diretrizes, visa oferecer educação continuada a acadêmicos,
profissionais e gestores atuantes nas organizações, bem como, promover atividades que
propiciem o desenvolvimento profissional e humano às pessoas com necessidades sociais
emergentes.
Define-se como extensão a integração do processo educativo, cultural e científico
articulado ao ensino e à pesquisa que, de forma indissociável, possibilita a interação
sistematizada entre comunidade acadêmica e sociedade, por meio da qual se realiza a
transferência de tecnologia, a democratização do conhecimento e o apoio a projetos
tecnológicos e culturais para o desenvolvimento regional.
Mediante projetos comunitários e sociais, ações de educação continuada, assessorias,
consultorias, convênios e parcerias, bem como seminários, publicações e programações
culturais e esportivas em geral, a extensão se torna um efetivo canal de diálogo entre os
saberes da faculdade e os diferentes agentes e instâncias com os quais a instituição de ensino
atua na sociedade.
Neste contexto pretende-se buscar as transformações e aportes aos problemas da
sociedade e, através da ciência, relacionar os saberes desenvolvidos na instituição à
construção de um contexto mais humanizado, refletido na geração de bem estar social e
melhor qualidade de vida do grupo ou região.
Constituem-se ações de responsabilidade social:
Propiciar atividades teóricas e práticas que visem à preservação e a sustentabilidade do
meio ambiente;
Oferecer atividades de qualificação básica e instrumental de informática, administrativa
e desenvolvimento comportamental para adultos, jovens e crianças que permitirão sua
inserção ou reinserção no mercado de trabalho, atual e futuro;
Estimular as atividades que contribuam para a valorização de pessoas com
necessidades especiais;
Desenvolver programas de inclusão social e digital;
Viabilizar atividades artísticas e culturais, valorizando o patrimônio artístico e cultural,
local e regional;
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
16
Manter o patrimônio histórico-cultural das Instituições da Fundação Padre Albino e da
comunidade através do Museu Padre Albino;
Criar condições para a preservação da saúde e melhoria da qualidade de vida de sua
comunidade acadêmica;
Manter relações com o mercado de trabalho, setor produtivo e serviços públicos;
Prestar serviços assistenciais ao indivíduo e à comunidade;
Oferecer atividades de educação que visem à promoção da saúde, prevenção de
doenças e reabilitação em nível individual e coletivo; e
Desenvolver atividades que visem à integralidade da assistência, bem como a
interdisciplinaridade.
Constituem-se ações de capacitação científico-tecnológica:
Possibilitar meios de aprofundamento de conteúdos e novas bases tecnológicas,
permitindo à comunidade interna e à sociedade o acesso ao saber na busca da plena
formação do indivíduo e das organizações;
Prestar às organizações locais e regionais, serviços de consultorias, de assessorias e
de treinamento, de forma contínua, visando sua atualização, competitividade e
desenvolvimento;
Aprimorar a qualidade de ensino através de atividades de formação continuada de seus
docentes e funcionários, atendendo as exigências da realidade; e
Integrar interinstitucionalmente através de projeto de extensão comum, objetivando o
desenvolvimento do ser humano.
Constituem-se ações de comunicação da produção acadêmica:
Criar meios de publicações que visem tornar o conhecimento produzido na instituição
acessível à sociedade;
Desenvolver estudos e pesquisas visando o aprimoramento do conhecimento e de
processos e a sua divulgação.
As atividades de extensão são desenvolvidas por docentes vinculados à instituição e
financiadas pela própria instituição e/ou por parcerias com a iniciativa privada ou
pública.
São considerados como extensão os seguintes tipos de atividades:
Eventos culturais e científicos, como palestras, visitas de estudo programadas, painéis,
oficinas, simpósios, seminários; de lazer, desportivos ou outros que tenham como
finalidade oferecer meios para a comunidade e a sociedade conhecer os bens
científicos, culturais e técnicos disponíveis e deles usufruir, para os quais haverá
controles de participação e, quando necessário, emissão de declarações.
Cursos, configurados como conjunto de ações de atualização científica, de
aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural, de ampliação da formação
universitária e outros, com carga horária mínima de 8 horas, executado na forma
presencial, semipresencial ou à distância, para os quais haverá controle de assiduidade,
avaliações e emissão de certificados devidamente registrados pela instituição.
Projetos, caracterizados como conjunto de ações de caráter educativo, científico ou
tecnológico com objetivos e prazos de execução definidos em propostas específicas,
executados presencialmente, semipresencialmente ou a distância, para os quais serão
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
17
elaborados controles de assiduidade, avaliações e emitidos certificados devidamente
registrados pela instituição.
Prestação de serviços, caracterizados como serviços assistenciais, de consultoria ou
assessoria que se destinam direta ou indiretamente a atender às demandas das
organizações e da sociedade local e regional, realizados através da instituição,
registrados conforme estatuto vigente e normas estabelecidas pela instituição.
Publicações e outros produtos acadêmicos, caracterizados como ações de extensão
que visam à difusão do conhecimento cultural, científico e tecnológico.
As FIPA instituíram o Núcleo de Extensão, composto por um coordenador do Núcleo,
designado pelo Diretor Geral, e pelos coordenadores de Extensão de cada curso. O Núcleo
tem regulamento próprio (Volume III, Anexo I).
As FIPA mantêm programas de inclusão social e digital através da participação de seus
cursos em atividades dirigidas a pessoas portadoras de necessidades especiais, grupos de
idosos e pessoas carentes visando prepará-las para o mercado de trabalho. São exemplos
dessa atuação os projetos: “Faculdade da 3ª Idade”; Bombeiro Mirim, em parceria com o
Colégio São José e Corpo de Bombeiros de Catanduva; ABC da Informática; Inclusão de
Pessoas com Necessidades Especiais; Cursinho preparatório “Sala Extra”.
As atividades extensionistas das FIPA estendem-se nas áreas de educação, lazer,
esporte, saúde, empresarial, jurídica, promoção e inclusão social.
A abrangência geográfica dessas atividades extrapola os limites regionais, através de
projetos em parcerias com outras organizações não-governamentais e instituições de ensino.
O curso de Biomedicina possui um Coordenador de Extensão que auxilia no
cadastramento e acompanhamento dos projetos de extensão do Curso de Biomedicina junto ao
NEXT/FIPA. Os projetos de extensão, se aprovados pelo NEXT, têm direito a auxílio de custo e
bolsa docente e possibilitam integração com outras Atividades Acadêmicas Curriculares
Complementares. As atividades extensionistas propiciam desenvolvimento da capacidade
crítica, senso de solidariedade, humanização e conhecimento técnico e científico e
estabelecem uma relação de reciprocidade com a comunidade, oferecendo maiores
oportunidades de acesso à informação sobre atividades de promoção e educação em saúde e
prevenção de doenças. No Curso, essas atividades foram iniciadas desde sua implantação em
2012, e estão relacionados abaixo:
Ações voltadas à população: campanhas, palestras e capacitações realizadas como
atividades exclusivas do Curso de Biomedicina ou como ações institucionais desenvolvidas em
conjunto com os demais cursos das FIPA.
Trote Solidário: "Doe Sangue", em março de 2013, 2014, 2015 e 2016, como atividade
de conscientização com a doação de sangue e/ou cadastro do tipo sanguíneo para doação de
medula óssea. Docente Responsável: Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr, Profa. Dra. Ana Paula
Girol e Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves.
Trote Solidário: "Arrecadação de produtos", em março de 2014, com a entrega de
pacotes de café e produtos de higiene pessoal (sabonetes, cremes dentais, hidratante, fraldas
geriátricas) ao Recanto Monsenhor Albino. Docente responsável: Prof. Ms. Paulo Marques.
Campanha do agasalho: "Aqueça o seu coração", realizada em julho de 2012. Docente
responsável, Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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Campanha da Síndrome de Down, com a intenção de divulgar, especialmente as
potencialidades dos portadores. O Curso de Biomedicina iniciou sua participação em 2012. As
atividades são realizadas na APAE de Catanduva com todos os alunos nela presentes para
não haver discriminação. Os alunos de Biomedicina atuam em conjunto com os discentes do
Curso de Medicina e Educação Física das FIPA e as ações desenvolvidas são avaliação
antropométrica e dos sinais vitais além de triagem para glicemia (Biomedicina e Medicina) e
atividades lúdicas (Educação Física) Normalmente participam aproximadamente 50 alunos da
APAE e 150 das FIPA. O slogan da Campanha em 2017, divulgado pela Federação Brasileira
das Associações da Síndrome de Down, será "Minha voz. Minha comunidade."
Campanha de Combate a Diarreia Aguda Infantil, com a prestação de informações à
população de Catanduva na Praça Monsenhor Albino, em setembro de 2013. Docentes
responsáveis: Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr. e Profa. Dra. Márcia Alcântara dos Santos
Cavazzana.
Campanha de Páscoa, com arrecadação de ovos de Páscoa e caixas de bombons que
foram doadas ao Recanto Monsenhor Albino em abril de 2015. Docente responsável: Prof.Dr.
Manzélio Cavazzana Jr.
Campanha "Biomed do Bem", atividade de conscientização desenvolvida em Novo
Horizonte, com informações de prevenção à dengue, diabetes e pressão arterial e realização
de tipagem sanguínea, em outubro de 2013 e 2014 e março de 2015. Docente responsável:
Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr.
Campanha "Como Vai Você”, na Praça Monsenhor Albino, realizada em março de 2014
e abril de 2015. A ação tem com o objetivo informar ao cidadão catanduvense sobre hábitos
saudáveis e qualidade de vida e realizar testes, como glicemia capilar, pressão arterial e
tipagem sanguínea, além de divulgar o curso de Biomedicina e incentivar o contato dos alunos
com a população. Docentes responsáveis: Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr., Profa. Dra. Márcia
Alcântara dos Santos Cavazzana, Profa. Dra, Andréia de Haro Moreno e Profa. Dra. Wanessa
Silva Garcia Medina.
“Sustentabilidade na Praça”, em novembro de 2014 e dezembro de 2015 e 2016, na
Praça Monsenhor Albino, com a distribuição de mudas e orientação da população sobre
práticas sustentáveis. Docente responsável: Profa. Dra. Márcia Alcântara Santos Cavazzana.
Palestra de "Capacitação e Atualização do controle ao mosquito Aedes aegypti,
transmissor da Dengue", no Câmpus Sede, em novembro de 2014, para a Equipe Municipal de
Combate ao Aedes aegypti (EMCAa) de Catanduva. A atividade fez parte de uma parceria
entre o curso de Biomedicina e a Prefeitura Municipal de Catanduva, que tem o objetivo de
manter os profissionais de Saúde do Município sempre atualizados e habilitados para oferecer
os melhores serviços de promoção a saúde e prevenção de doenças. Docente responsável:
Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr.
Palestra sobre "Saúde, prevenção de doenças infecciosas e profissão de Biomédico",
ministrada em março de 2015 na EE Shirley Camargo Von Zuben, na cidade de Novo
Horizonte. Docente responsável: Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr.
Palestra sobre sexualidade na sede do Programa "Criança, Cidadão do Futuro", em
Catanduva. A palestra foi ministrada por discentes do curso de Biomedicina, em maio de 2016,
para adolescentes de 12 a 17 anos sobre as possíveis consequências de prática sexual
inadequada como, por exemplo, DSTs e gravidez indesejada. Em setembro, dentro da
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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Programação Semana Monsenhor Albino, foram realizadas palestras sobre o consumo de
álcool na adolescência e vacinação contra HPV. Docente responsável: Profa. Dra. Andreia de
Haro Moreno.
Feira do Vestibular de Novo Horizonte em agosto de 2012.
VestFIPA, feira de vestibulares para divulgação dos cursos das FIPA, desde 2013.
Semana Monsenhor Albino, ação institucional de valorização e divulgação das obras
assistenciais da Fundação Padre Albino, realizada anualmente em setembro. O Curso de
Biomedicina participa deste evento desde a sua implantação em 2012, com palestras sobre
saúde proferidas por diferentes profissionais aos discentes do Curso de Biomedicina, palestras
ministradas pelos alunos do curso em escolas e atividades assistenciais na Praça Monsenhor
Albino, que envolvem informações sobre DST/Aids, Hepatites, Vacinação contra HPV e
Diarreia Infantil e testes variados (tipagem sanguínea, glicemia capilar, colesterol, micro-
hematócrito) coordenados por docentes do curso.
Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior, as FIPA participam do evento com
ações de todos os cursos em diferentes locais da cidade e recebem o selo de Instituição
Socialmente Responsável desde 2011. O Curso de Biomedicina iniciou sua participação anual
no evento em 2013.
Dependente Químico. Como ajudar um dependente químico, evento realizado pelo
Student Chapter FIPA, com a participação e apresentação de Alexandre Borduque
Pasqualatto. A atividade é realizada anualmente, desde 2015 e visa a conscientização do
aluno, frente a esta temática polêmica.
Dia de enfrentamento ao Aedes aegypti e ao Zika vírus, fevereiro de 2016. Alunos do
curso de Biomedicina realizaram atividade educativa de mobilização diante das escolas E.E.
Paulo de Lima Corrêa, Colégio Ressurreição e Colégio Nossa Senhora do Calvário. Os
acadêmicos, segurando faixas informativas para chamar a atenção dos pais e alunos, deram
orientações sobre a importância do combate ao Aedes aegypti e sinais clínicos das doenças
por ele transmitidas. Um grupo de alunos realizou a atividade nos sinaleiros do centro de
Catanduva. Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol.
Campanha informativa sobre Linfoma e confecção de esfregaços sanguíneos em
participantes da XVV Semana Monsenhor Albino a fim de verificar possíveis alterações
hematológicas indicativas de anemias, leucemias e outras alterações hematológicas, em
setembro de 2016, desenvolvidas pela Liga Acadêmica de Hematologia e Banco de Sangue
(LABHS). Docentes responsáveis: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno e Prof. Ms. Daniel
Henrique Gonçalves.
Campanha para a Casa do Menor, para arrecadação de roupas, sapatos, brinquedos e
produtos de higiene e limpeza, em parceria com o Curso de Administração FIPA e o Grupo de
Jovens da Paróquia Imaculada Conceição.
Campanha de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa, para conscientização
de alunos das instituições publicas. O Curso de Biomedicina iniciou este programa anual em
2016.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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Programa de Responsabilidade Social em Saúde e Sustentabilidade, iniciado em 2016
para desenvolvimento de atividades variadas e transdisciplinares. Docente Responsável: Profa.
Dra. Ana Paula Girol em parceria com CABC.
Ações voltadas ao discente do Curso de Biomedicina: cursos e palestras de
atualização e capacitação, visitas a outras instituições e encontros.
Visita ao Hospital do Câncer de Barretos em outubro de 2013.
Curso de Injetáveis, realizado em agosto de 2013 e novembro de 2014. Curso teórico-
prático ministrado pelo Enfermeiro do Hospital Emílio Carlos, João César Jacon.
Conceitos Básicos em Análises Clínicas, curso introdutório de capacitação para
realização de estágios em hospitais e laboratórios de análises clínicas, realizado em setembro
de 2013 e maio de 2014.
Biomedicina Estética, curso de atualização discente sobre técnicas e procedimentos
mais direcionados ao biomédico na estética, ministrado em abril e maio de 2014 pela Profa.
Dra. Wanessa Silva Garcia Medina.
Curso de Fitoterapia, realizado de maio a agosto de 2014. Docente responsável: Profa.
Ms. Giselda Pereira Rodrigues da Silva.
Interferência de medicamentos em resultados de exames laboratoriais, realizado em
novembro de 2014 e setembro de 2015. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro
Moreno.
Controle de qualidade e validação em laboratório clínico, realizado em novembro de
2014 e 2015. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno.
Difusão de conhecimento Student chapter-FIPA, no Anfiteatro Padre Albino, em maio de
2015 com a apresentação de palestras sobre Bioquímica do Sangue, ministrada pela Profa.
Dra. Andreia Haro Moreno e Biologia Molecular da Célula, pelo Prof. Dr. Manzelio Cavazzana
Jr. Docentes responsáveis: Prof. Dr. Manzelio Cavazzana Jr e Profa. Dra. Wanessa Silva
Garcia Medina. Em 2016, o primeiro evento foi realizado em abril, em conjunto com o Centro
Acadêmico da Biomedicina, com palestra sobre doação de medula ministrada pela Assistente
Social Francisca Caparros do Hemonúcleo de Catanduva. Após a palestra ocorreu o cadastro
dos alunos no REDOME.
O Centro Acadêmico da Biomedicina (CABC) e Atlética do Curso, órgãos de
representatividade estudantil, foram criados em 2015 e possuem regimento próprio. Com a
criação da Atlética foram formadas equipes de diferentes modalidades esportivas que
participaram dos Jogos Intercursos FIPA em maio e junho de 2016.
Ligas Acadêmicas criadas no segundo semestre de 2016: Liga Acadêmica de
Hematologia e Banco de Sangue (LAHBS), com os docentes responsáveis Profa, Dra. Andréia
de Haro Moreno e Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves e Liga de Imunologia Clínica Aplicada
(LICA), com a docente responsável Profa. Dra Adriana Balbina Paoliello Paschoalato e
colaboradora Profa. Dra. Ana Paula Girol. As Ligas possuem estatuto próprio (Volume III,
Anexo N1).
Em 2017 estão programadas várias atividades da LABHS e LICA e também será
iniciada a Liga de Plantas Medicinais e Fitoterapia.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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Semanas da Biomedicina: A I Semana da Biomedicina de Catanduva, foi realizada em
agosto de 2015 com o oferecimento de palestras e minicurso sobre temas de saúde e atuação
do biomédico, apresentações orais e em painel dos projetos de iniciação científica e orais das
monografias em desenvolvimento. Em 2016, também em agosto, correu a II Semana da
Biomedicina, com palestras e minicursos envolvendo o papel do Biomédico no Câncer.
Também houve Mesa Redonda com egressos do Curso e Visita Técnica ao Polo Regional
Centro Norte Pindorama Docentes responsáveis: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno, Profa.
Dra. Ana Paula Girol e Prof. Ms Daniel Henrique Gonçalves, com auxílio NDE e Centro
Acadêmico da Biomedicina. A III Semana da Biomedicina está programada para setembro de
2017.
Mesas Redondas interprofissionais, em 2015 e 2016, alusivas ao "Outubro Rosa" e
"Novembro Azul" para discussão sobre câncer de mama de próstata, respectivamente. Em
abril de 2016, foi realizada uma Mesa Redonda para discutir as atividades exercidas pelos
profissionais biomédicos dentro dos laboratórios de análises clínicas, de Unidades de Pronto
Atendimento, Hospitais e Particulares, como os procedimentos de rotina, cuidado com
amostras e com os pacientes, como solucionar problemas recorrentes, além da importância da
qualidade dos serviços.
Jornal da Biomedicina "BiomedInforma", desenvolvido por alunos do curso, tem como
objetivos trabalhar numa proposta interdisciplinar, incentivar o hábito da leitura, aprofundar
conhecimentos específicos e questões culturais de maneira transversal e oportunizar ao aluno
a experiência de montagem de um jornal acadêmico. A primeira edição do jornal foi lançada em
outubro de 2015 e a segunda em agosto de 2016. Docentes responsáveis: Profa. Dra. Ana
Paula Girol, Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno e participação do Centro Acadêmico da
Biomedicina. A edição de 2017 está prevista para agosto.
Curso Tecnologia da Informação – aplicada em pesquisa, ministrado pelo Prof. Ms.
José Claudinei Cordeiro, de março a maio de 2016. O curso foi aberto aos alunos dos demais
cursos FIPA.
Curso Métodos quantitativos aplicados em pesquisa clínica, ministrado pelo Prof. Ms.
Nilson Mozas Olivares, de maio a junho de 2016. O curso foi aberto aos alunos dos demais
cursos FIPA.
Em abril de 2016, em Ribeirão Preto,SP, alunos do curso de Biomedicina da FIPA,
acompanhados pela Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina Silva, participaram do curso “Perícia
Criminal através do DNA”, ministrado pelo Prof. Thiago Massuda.
Curso Microbiologia de alimentos, ministrado para duas turmas pela Profa. Dra. Andreia
de Haro Moreno, em abril/maio e maio/junho de 2016. O curso foi aberto egressos do Curso de
Biomedicina. Em 2017, o curso está previsto para os meses de março e agosto.
Microbiologia clínica na rotina laboratorial, ministrado para duas turmas pela profissional
convidada Profa.Cybele Mara Lorenzon, em junho e julho de 2016. O curso foi aberto egressos
do Curso de Biomedicina. Em 2017, o curso está previsto para os meses de março e setembro.
Palestras sobre atualidades em análises clínicas nos serviços de atendimento básico de
urgência e emergência, vinculados aos SUS, ministradas pelo biomédico convidado João
Calamares Neto, da UPA, de agosto a outubro de 2016.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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Minicurso “Imunologia e bases moleculares das neoplasias”, LICA, em outubro de 2016,
ministrado pela Profa. Dra. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato. O curso foi aberto egressos
do Curso de Biomedicina.
Análise físico-química e microbiológica de água, em novembro de 2016, ministrado pela
Profa. Dra. Andreia de Haro Moreno. O curso foi aberto egressos do Curso de Biomedicina.
Evento de integração com os ingressantes e demais alunos do Curso, em fevereiro de
2017. Os alunos do Centro Acadêmico e Ligas, egressos e o corpo docente mostraram a
evolução e o crescimento do Curso e passaram informações gerais sobre as atividades
didático-pedagógicas, de extensão e pesquisa do Curso, por meio de uma apresentação
colaborativa com slides, fotos e depoimentos. Como atividade cultural, alunas do terceiro e
quarto anos fizeram apresentações musicais.
Para 2017, os novos projetos de extensão, voltados à comunidade interna e/ou
externa, incluem:
Análise de água, curso de capacitação e oferecimento de serviços de análise físico-
química e microbiológica da água, com emissão de laudos à comunidade interna e externa.
Docente responsável: Profa. Dra. Andreia de Haro Moreno e aberto também à comunidade
externa.
Farmácia Viva em parceria com a Apta Pólo Regional Centro Norte. O projeto objetiva o
cultivo, processamento e armazenamento de plantas medicinais para preparação e
dispensação dos produtos à população. Docentes responsável Profa. Dra. Andréia de Haro
Moreno.
Lab Junior. Empresa Júnior relacionada a avaliação da potabilidade da água em locais
com vazão menor ou igual a 15 m3/dia de água e análise microbiológica de alimentos das
instituições e empresas previamente credenciadas. Parceria com o Laboratório Santa Rita de
Cássia de Catanduva. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves.
Cultura de células, curso de capacitação, ministrado pela docente convidada Profa. Dra.
Célia Nunes, previsto para maio.
Curso de Extensão Teórico-Prático em Técnicas de Biologia Molecular, em junho,
ministrado pela Profa. Dra. Larissa Favaro Marchi.
Curso sobre prevenção e reabilitação após tratamento do câncer de mama, ministrado
pelo Prof. Ms. Cássio Gustavo Santana Gonçalves e previsto para junho.
Procedimentos cirúrgicos e manejo adequado em modelos animais de experimentação
científica. Oferecido à comunidade interna e previsto para julho. Docente responsável: Profa.
Dra. Ana Paula Girol.
Interpretação do Hemograma, previsto para agosto, será ministrado pelo biomédico
convidado João Calamares Neto, da UPA.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
23
Sangue e Vida, de março a dezembro, em parceria com as UBS e desenvolvido em
conjunto pelas ligas LICA e LABHS. Serão realizados a confirmação do tipo sanguíneo e
detecção de possíveis alterações sanguíneas de pessoas que se submeterem a uma punção
digital nas UBSs. com encaminhamento aos departamentos competentes. Antes do
encaminhamento os pacientes serão convidados a realizar um hemograma completo,
realizados por empresas amigas.
Atuação do Biomédico nas diversas áreas da saúde.O projeto será desenvolvido em
parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) da cidade
de Catanduva. As atividades serão desenvolvidas no decorrer do ano.
Campanha Hepatite Zero, em março; Minicurso Morfologia Visual: patologias oculares,
em abril; Jornada de Imunologia: Autoimunidade, em maio; Campanha contra o tabagismo, em
agosto; Jornada Imuno-Hematológica, em setembro, desenvolvidos pela LICA.
Palestras, mesas redondas, entre outros tipos de eventos, ao longo do ano, sobre
Leucemia Mieloide crônica, Neoplasias mieloproliferativas, Leucemias Mieloide Aguda (no
adulto e na criança), Linfomas, Leucemia Linfoide Crônica, Mieloma Múltiplo, Alterações nas
células sanguíneas em pessoas com câncer, Interpretação de hemograma, Conscientização
sobre o câncer infantil, Conscientização sobre linfoma, Importância da doação de sangue e
medula óssea, Prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças hematológicas, Dia da
Hemofilia. As atividades serão desenvolvidas pela LABHS.
Cursos sobre Controle de qualidade de insumos vegetais; Controle de qualidade de
material de acondicionamento e embalagem; Preparação e padronização de extratos vegetais;
Análise fitoquímica e cromatográfica de extratos vegetais e Campanhas de Educação em
Saúde sobre Plantas Medicinais e Incentivo à preservação da biodiversidade e sustentabilidade
através do uso de plantas medicinais. Essas atividades serão desenvolvidas no decorrer do
ano pela Liga de Plantas Medicinais e Fitoterapia.
As atividades extensionistas são expressivas no Curso de Biomedicina, abrangendo
diferentes áreas de atuação e em contínuo crescimento. O gráfico abaixo mostra os projetos de
extensão inseridos no NEXT do Curso de Biomedicina, entre os anos de 2014 a 2017.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
24
1.5 Políticas de gestão
Em todo o processo de gestão, as pessoas são os agentes de mudanças. Os gestores
e cada membro da comunidade acadêmica, em particular, têm contribuição indispensável na
construção da gestão democrática. A primeira contribuição é entender que a instituição tem
uma identidade própria que se fortalece pelos trabalhos e se nutre dos novos processos
multidisciplinares e interdisciplinares. A segunda contribuição é a valorização dos docentes,
consubstanciada no Plano de Carreira Docente aprovado no Ministério do Trabalho, em
agosto de 2008, que prevê e provê a carreira do docente de forma vertical (títulos) e horizontal
(produção científica). Nessa perspectiva, a formação continuada tem fundamental importância,
pois além de possibilitar a qualificação, a competência e a progressão funcional na carreira,
propicia o desenvolvimento profissional do docente articulado ao projeto e às finalidades da
Instituição (Volume III, Anexo J).
A gerência envolve uma visão mais diversificada de atividades. O gestor precisa estar
apto a perceber, refletir, decidir e agir. O conceito de gestão das FIPA vincula-se a uma prática
social que depende de pessoas, da sociedade, da economia, da cultura, das possibilidades
tecnológicas e de outras dimensões da vida. Enquanto na gestão pública essas variáveis têm
maior influência, na gestão privada os limites das variáveis às vezes são mais estreitos, pois
dependem de setores fundamentais como o econômico-financeiro, para o desenvolvimento e
aperfeiçoamento de seus projetos.
O modelo de gestão diz respeito ao “como fazer”, ou seja, como cuidar de processos de
aprendizado organizacional, necessários à evolução da organização, tanto em sua dimensão
operacional (uso de recursos) como em sua dimensão estratégica (realocação de recursos), de
acordo com a evolução do ambiente e da própria organização.
Em função dessa modalidade de gestão acadêmica, estabelece-se o modelo de gestão
abaixo.
Como se trata de um modelo organizacional-pedagógico baseado em núcleos e estes,
por sua vez, são trabalhados de forma multidisciplinar e interdisciplinar, é preciso inicialmente
consolidar o MODELO DE GESTÃO ORIENTADO POR PROCESSOS, que favoreça o
aprendizado organizacional e adoção de visão estratégica, prospectiva e sistêmica, pois a
finalidade institucional é educativa e de formação profissional.
Gestão de pessoas:
Estabelecimento de um cenário organizacional que propicie o trabalho harmônico e
equilibrado entre pessoas, equipe e instituição.
Desenvolvimento de processos de formação de profissionais para a equipe de trabalho
mediante a formação continuada.
Orientação para ingresso de docentes, via Plano de Carreira, somente.
Orientação para a melhoria da qualificação do servidor.
Gestão de conhecimento: Utilização de fundamentos teórico-práticos da gestão do
conhecimento, de forma a estimular e disseminar informações e conhecimentos estratégicos
relevantes para a gestão Institucional.
Governança corporativa: Concepção de documentos norteadores de gestão, de forma
a propiciar as condições necessárias e adequadas para implantação de mudanças que
resultem em maior flexibilidade, inovação e efetividade gerencial.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
25
Responsabilidade social: Adoção de princípios éticos de gestão que promovam a
educação inclusiva, a igualdade social e o respeito ao meio ambiente.
Infraestrutura: Gestão dos recursos materiais, físicos e tecnológicos, no sentido de
otimizar e modernizar os processos de atendimento aos usuários, nas áreas de ensino,
pesquisa e extensão.
Gestão ambiental: Adoção de práticas de Educação ambiental que enfatizem e
proporcionem a conscientização da comunidade acadêmica, de modo a desenvolver a
responsabilidade coletiva pela preservação do meio ambiente.
1.6 Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social
e ao desenvolvimento econômico e social da região
Formas de Acesso: Constituem-se como formas de acesso os processos seletivos de
ingresso e de transferência. Vagas remanescentes destes serão oferecidas em processos
continuados. Dadas as peculiaridades dos cursos das FIPA, o processo seletivo de ingresso é
isolado para o curso de medicina e unificado para os demais cursos (Volume III, Anexos K e L).
Permanência e conclusão com êxito: Uma das razões para o abandono do curso é a
evasão escolar, havendo necessidade de se refletir, no curso e nas instâncias de decisão as
motivações da evasão, de forma a mitigá-la ou simplesmente eliminá-la.
Podem ser apontados vários problemas com relação à evasão:
Falta de conhecimento sobre a área e sobre o curso; Horário do curso;
Demanda dos filhos e sua alocação para estudo à noite;
Necessidade de trabalhar em mais de um emprego; e
O aluno não acompanha o currículo da escola, pois lhe falta embasamento.
As FIPA desenvolvem alguns programas e outros que deverão fazer parte das diretrizes
para a permanência e conclusão com êxito do aluno na IES, tais como:
Implementar estratégias de divulgação institucional para fortalecer a identidade da IES,
como entidade que prepara com qualidade seus alunos e orienta para o mundo do
trabalho.
Promover e efetivar a permanência com êxito do estudante em seu percurso formativo,
propiciando apoio estruturado em projetos e programas voltados ao atendimento
pedagógico. Nas FIPA, isso já acontece desde sua implantação pelo Programa de
Nivelamento do estudante ao curso.
Planejar as atividades acadêmicas e institucionais com base no diagnóstico
socioeconômico das turmas ingressantes; e
Implantação já realizada do programa de bolsas de mérito acadêmico nas modalidades
de monitoria, bolsa de pesquisa e bolsa de extensão.
As FIPA propõem como políticas de inclusão:
Apoio acadêmico estruturado em projetos e programas voltados ao atendimento
pedagógico e psicológico;
Apoio econômico, via bolsas de mérito acadêmico e de filantropia;
Celebração de convênios com órgãos públicos ou privados para auxiliar o aluno na sua
formação e permanência na instituição de ensino; e
Apoio jurídico e financeiro ao aluno.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
26
Acompanhamento do egresso: Constituem-se como egressos os alunos concluintes,
jubilados, desistentes e transferidos. As FIPA criaram canais de comunicação permanentes e
efetivos para o acompanhamento do egresso, como sites, links, comunicação via e-mail,
programas culturais e científicos em que os mesmos podem participar, priorizando algumas
ações como:
Criação de um portal do egresso, garantindo acessibilidade;
Trabalhar, com os alunos dos últimos anos, uma sistemática de participação e
navegação no referido portal;
Trabalhar no Portal do Egresso, informações a respeito da orientação socioprofissional
do curso escolhido.
Atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais ou com
mobilidade reduzida: Nas FIPA, os programas de acessibilidade, especialmente física, foram
implementados, o que permitiu a quebra de barreiras arquitetônicas, sinalização, mobilidade,
mobiliário e outras medidas de ordem prática para atender o alunado à inclusão e aos
dispositivos legais.
Tornado obrigatório pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), implementado pela Portaria n.º 1.679
de 2 de dezembro de 1999 e regulamentado pelo Decreto no. 5.296/2004, dentre outras
instruções normativas e especificamente pela Resolução 17/2013 das FIPA, encontra-se
implantado o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), que tem por missão principal promover
ações destinadas à implementação, ao acompanhamento e à consolidação de uma política
institucional voltada para a educação inclusiva nas FIPA (Volume III, Anexo M).
A acessibilidade deve ser entendida, à luz dos documentos atuais, em um amplo
espectro – acessibilidade atitudinal, física, digital, nas comunicações, pedagógica, nos
transportes etc que pressupõe medidas que extrapolam a dimensão arquitetônica (ou física) e
abrangem o campo legal curricular, das práticas avaliativas, metodológicas, entre outras.
No contexto da educação inclusiva e considerando seus pressupostos legais e
conceituais, uma instituição de educação superior socialmente responsável é aquela que
identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais, de sua
realidade local e global a fim de promover a inclusão plena; estabelece metas e organiza
estratégias para o enfrentamento e superação das fragilidades constadas; pratica a
intersetorialidade e a transversalidade da educação especial; reconhece a necessidade de
mudança cultural e investe no desenvolvimento de ações de formação continuada para a
inclusão, envolvendo os professores e toda a comunidade acadêmica e promove
acessibilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, mas aos professores,
funcionários e à população que frequenta a instituição e se beneficia de alguma forma de seus
serviços.
A fim de orientar as FIPA e seus membros de todas as instâncias é diretriz do PDI
desenvolver oficinas com abordagem pedagógica e metodológica, no sentido de implementar
os seguintes decretos:
Decreto nº 5.296/04, regulamentando a Lei nº 10.098/00, que estabelece normas e
critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida, impulsionando uma política nacional de acessibilidade; e
Decreto nº 5.626/05, regulamentando a Lei nº 10.436/02, que normatiza a inclusão
de Libras como unidade curricular, a formação do professor, do instrutor e do
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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tradutor/intérprete de Libras, a certificação da proficiência em Libras, o ensino da
Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da
educação bilíngue no ensino regular visando à inclusão de alunos surdos.
As FIPA, atendendo à legislação, oferecem a disciplina curricular de LIBRAS para o
curso de Pedagogia e Licenciatura em Educação Física e, a partir de 2010, como disciplina
optativa para os demais cursos.
Na IES a equidade e diversidade de gênero e o combate à violência contra a mulher
(Lei no 11.340 de 07/08/2006) estão assegurados por meio de campanhas e projetos culturais
promovidos pelo NEI e Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE).
Em relação especificamente ao Transtorno do Espectro Autista, a Lei no 12.764 de 27
de dezembro de 2012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista. Segundo o Art. 1o, parágrafo 2 da Lei 12.764: "A pessoa com
transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos
legais".
De acordo com a Lei no. 13.146/2015, as FIPA em sua Resolução no 02/2016
estabelecem dispositivos e assumem o compromisso de eliminar todas as barreiras que levam
à exclusão, entendendo que este processo representa uma demanda irreversível da sociedade
contemporânea, articulado com as políticas de acessibilidade e universalização do ensino
(Volume III, Anexos M e K1).
Assim é que nos documentos oficiais, Regimento, PDI e PPC, a IES assume o seguinte:
1- Compromisso formal: providenciar condições acessíveis no atendimento de pessoas com
deficiência, no caso de vir a ser solicitada pelo aluno e até que conclua o curso, conforme
consta na Portaria no. 3.284/2003 que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas
portadoras de deficiências; e Lei no. 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (estatuto da Pessoa com Deficiência).
2- Penalidades Administrativas: serão aplicadas pela prática de atos de discriminação,
conforme consta na legislação vigente, quais sejam:
- Lei contra discriminação racial: Lei no. 14.187/10;
- Lei No. 9459/97, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor, etnia,
religião ou procedência nacional;
- Lei no. 10.948, que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação
em razão de orientação sexual;
- Decreto no. 56.153/10, que regulamenta a Lei nº 14.187, de 19 de julho de 2010, que dispõe
sobre penalidades administrativas a serem aplicadas pela prática de atos de discriminação
racial.
- Capítulo II, da Lei no. 13.146/15, que trata da igualdade e não discriminação, bem como o art.
5º. do mesmo capítulo da mesma Lei., que trata da proteção à pessoa deficiente.
Segundo Art 2o da Lei 12.764, entre as diretrizes da Política Nacional de Proteção dos
direitos da pessoa com deficiência, estão:
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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VII- o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à
pessoa com Transtorno do Espectro Autista;
VII- o estímulo à pesquisa científica, com propriedade para estudos epidemiológicos tendentes
a dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao Transtorno do Espectro
Autista.
Para contemplar esses itens foi construído um Acervo Online sobre Transtorno do Espectro Autista (resultado de um TCC orientado pela Profa. Dra. Maria Rita Braga, coordenadora do NEI), disponibilizado na plataforma Moodle das FIPA, com intuito de divulgar informações sobre o tema aos docentes e discentes da IES.
Também foram realizadas atividades como:
- "Semana da pessoa com deficiência - Palestra: O trabalho multidisciplinar com pessoas com deficiência (Autismo) pela equipe APAE de Catanduva estimuladas atividades de pesquisa, em agosto de 2016;
- Extensão pelas Ligas de Endocrinologia, Neuropsiquiatria e Medicina Esportiva do Curso de Medicina, em março de 2016.
Além disso, as atividades de pesquisa sobre o tema têm sido estimuladas na IES, o que já proporcionou a publicação de artigos nas revistas dos Cursos de Enfermagem e Direito das FIPA.
2 – CORPO DISCENTE
2.1 Perfil do ingressante
(Fonte: Questionário Socioeconômico, Unificado FIPA, 2016)
O perfil encontrado é de jovens, abaixo de 20 anos, predominantemente solteiros,
residentes em Catanduva ou cidades próximas e oriundos de ensino médio realizado em
escolas públicas. Quanto ao nível socioeconômico, a maioria tem renda familiar entre 2 a 5
salários mínimos e são profissionalmente ativos.
2.2 Perfil de egresso
O curso de Biomedicina das FIPA, baseado na Resolução CNE/CES no. 2, de 18 de
fevereiro de 2003 pretende que seu egresso tenha formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e
intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes às análises clínicas, citologia
oncótica, análises hematológicas, análises moleculares, produção e análise de bioderivados,
análises bromatológicas, análises ambientais, bioengenharia e análise por imagem, pautado
em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio,
dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.
Diante da necessária articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes
requeridas do egresso, para o futuro exercício profissional do biomédico, a formação do
graduado em Biomedicina desdobrar-se-á nas seguintes competências e habilidades gerais:
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
29
I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,
devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua
prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema de
saúde. Sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de
procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos
mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a
responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a
resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;
II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-
efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de
práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar,
sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a
confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de
saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e
habilidades de escrita e leitura; e de tecnologias de comunicação e informação;
IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde
deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da
comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para
tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos
físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem
empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;
VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de
saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação
e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições
para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,
inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a
cooperação através de redes nacionais e internacionais.
A formação do biomédico deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a
atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra
referência e o trabalho em equipe.
Com a finalidade de atingir tais metas, o projeto pedagógico do Curso de Biomedicina
das FIPA, a partir da origem do curso e do conhecimento da realidade, propõe um conjunto de
objetivos, metodologias e um elenco de conteúdos (ementas), que estão em processo contínuo
de avaliação e reestruturação, em virtude das realidades docente e discente que compõem o
curso.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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Ao final do curso, o egresso deverá estar habilitado para uma efetiva utilização dos
conhecimentos e das competências específicas, que fundamentam os saberes e os
procedimentos biomédicos, para:
I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
II - atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de
promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e
comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
III - atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com
extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e
de ética;
IV - reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em
todos os níveis de complexidade do sistema;
V - contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas,
famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas,
ambientais e biológicas;
VI - exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como
uma forma de participação e contribuição social;
VII - emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;
VIII - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos;
IX - realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por
análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e
histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de
qualidade e normas de segurança;
X - realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises
laboratoriais e toxicológicas;
XI - atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de
produtos obtidos por biotecnologia;
XII - realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento
do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;
XIII - atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade
de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e
responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;
XIV - exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas;
XV - gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;
XVI - atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de
reativos, reagentes e equipamentos;
XVII - assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica
apresentadas no contexto mundial;
XVIII - avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas
durante a graduação e no exercício profissional;
XIX - formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro
de cada uma de suas habilitações específicas;
XX - ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação
profissional consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana;
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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XXI - exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de
educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos
profissionais e para a sociedade como um todo.
2.3 Formas de acesso
As formas de acesso do aluno às FIPA são por processos seletivos anuais de ingresso.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderá ser realizado novo processo seletivo
ou poderão ser recebidos alunos transferidos de cursos afins, ou portadores de diploma de
graduação em ensino superior, sujeitos à adaptação. As FIPA têm uma Comissão Permanente
de Processos Seletivos de Ingresso e de Transferência para o acompanhamento e execução
desses eventos.
Processos seletivos de ingresso: Os processos seletivos de ingresso (vestibulares),
pelas especificidades de seus cursos, são distintos: um exclusivo para o curso de Medicina e
outro para os demais cursos (Unificado). A juízo da Direção Geral, os processos seletivos
poderão ser executados por instituição contratada para este fim. O Edital, além de divulgar as
normas regimentais que regulam o processo seletivo, anunciará: os cursos para os quais será
realizado; o número de vagas; as datas de realização das provas; o período de inscrição; o
valor da taxa de inscrição; documentos exigidos para a inscrição; critérios de classificação;
critérios de desempate; local de inscrição; e o número e o tipo de questões. Atualmente, os
processos seletivos de ingresso têm sido realizados pela Fundação Vunesp. A divulgação é
feita pelos editais nos portais da IES, dos Cursos e da Vunesp, e na mídia local e regional.
Vagas remanescentes são oferecidas num segundo processo seletivo e ainda em
processos seletivos continuados, enquanto houver possibilidade do candidato cumprir o
mínimo de frequência, no ano letivo, do curso pretendido.
A relação dos classificados à matrícula inicial, válida para todos os efeitos, será
oficialmente publicada pela Diretoria, mediante Edital. Os resultados do Processo Seletivo são
válidos apenas para o período letivo imediatamente subsequente à sua realização, não sendo
necessária a guarda da documentação dos candidatos, por prazo superior ao do referido
período letivo.
Não ocorrendo o preenchimento de todas as vagas, poderão ser realizados novos
processos seletivos de acordo com a legislação vigente para preenchimento das vagas
remanescentes no período.
Em 2016, a nota do ENEM também pode ser usada como forma de acesso ao Curso de
Biomedicina e demais Cursos do Unificado.
As FIPA não utilizam, até o momento, o PROUNI.
Processo seletivo de transferência: O Processo Seletivo de Transferência destina-se
ao preenchimento de vagas nos cursos das FIPA para alunos de outras instituições de ensino,
observando-se a correlação de áreas entre o curso de origem e o pretendido. É regulamentado
pelo regimento e por editais específicos para cada curso.
2.4 Programas de apoio psicopedagógico, financeiro e de nivelamento
As FIPA mantêm vários projetos e programas de apoio ao estudante, através do Núcleo
de Apoio ao Estudante (NAE), Núcleo de Pesquisa (NPq), Núcleo de Extensão (NEXT) e
Núcleo de Pós-graduação (NPG).
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) (Volume III, Anexo N): O NAE coloca-se ao lado
do aluno para oferecer apoio para suas atividades acadêmicas e pessoais. Orientações
individuais ou em grupo, palestras, cursos, oficinas, bem como outras abordagens podem ser
disponibilizados aos estudantes. Cabe ao núcleo colaborar com uma formação profissional
integrada ao bem estar pessoal. A privacidade nas entrevistas e orientações é preservada sob
sigilo, conforme determina o código de ética profissional.
Apoio Psicopedagógico: O objeto do apoio psicopedagógico é orientar os estudantes
das FIPA na realização de atividades acadêmicas definidas pelos docentes e
aconselhar a participação em atividades de nivelamento e atividades extraclasse, além
de oportunizar as pessoas com necessidades educacionais especiais e a todos os
acadêmicos um apoio psicopedagógico em seu processo de aprendizagem. Também é
atribuição desta área atuar frente às necessidades didático-pedagógicas dos
professores, coordenadores e funcionários das FIPA.
Apoio Cultural: O propósito do apoio cultural é favorecer a integração institucional,
apoiando a participação em atividades artísticas e culturais possibilitando o
desenvolvimento de canais de expressão e a criação de espaços que privilegiem a
reflexão e o enriquecimento do universo acadêmico e profissional do aluno.
Apoio Financeiro: A finalidade é orientar os estudantes sobre como racionalizar o uso
de seus recursos financeiros, oferecendo, acima de tudo, o direcionamento para
execução de uma boa gestão em finanças pessoais, que engloba além de outros
conteúdos, o planejamento orçamentário.
Apoio Jurídico: A finalidade do apoio jurídico é orientar e auxiliar os estudantes nas
atividades do cotidiano como cidadão ou cidadã suscetível de direitos e deveres a
serem observados diante das diversas situações que possam ocorrer.
Programa de Nivelamento em Português, Matemática, Informática e Língua
Inglesa e Libras: Oferecido pelo NAE e destinado aos alunos de todos os cursos das FIPA. Os
nivelamentos permitem, respectivamente, o acesso aos elementos básicos e essenciais das
modalidades escrita e oral da Língua Portuguesa, a retomada de técnicas básicas da
Matemática para atingir melhor produtividade em sala de aula, a aquisição de conhecimentos
que facilitem a acompanhamento e a utilização dos aplicativos atuais de Informática e
subsídios para leitura e interpretação de textos originais em Língua Inglesa (Inglês
Instrumental). Capacitação em Libras.
Ciências Sem Fronteiras (CSF): Em 2013, as FIPA aderiram ao Programa CSF, de
iniciativa dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da
Educação (MEC), que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da
ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da
mobilidade internacional. A orientação institucional aos interessados de como atuar em cada
etapa do processo é feita pelo Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE).
Agendamento aos serviços do NAE: As entrevistas podem ser marcadas pelo e-mail
[email protected] e nas secretarias acadêmicas dos cursos das FIPA.
Bolsas de estudos: As bolsas de estudos configuram-se como Programa de Apoio ao
Estudante, nas Políticas de Qualificação Discente das FIPA. Há dois grupos de bolsas de
estudos – as acadêmicas e as não-acadêmicas.
I. Bolsas de Mérito Acadêmico: As bolsas de mérito acadêmico são direcionadas às
atividades de ensino, pesquisa e extensão. As FIPA têm regulamentado programa de bolsas de
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
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mérito acadêmico, cujo número de beneficiados é estabelecido anualmente pela IES (Volume
III, Anexos O e P). Cabe às Coordenadorias dos Cursos de Graduação estabelecer, por meios
de editais, a seleção de alunos para as diferentes modalidades de bolsas. São modalidades de
Bolsas Acadêmicas: Bolsa Estágio - modalidade de auxílio financeiro a alunos que prestarem
serviço nos diversos setores técnico-assistenciais das FIPA e Fundação Padre Albino; Bolsa
Pesquisa - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de
programas de iniciação científica aprovados pelas FIPA com recursos próprios da Instituição ou
financiados por instituições públicas ou privadas, como fomento à pesquisa; Bolsa Extensão -
modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de programas de
extensão universitária, que sejam aprovados pelas FIPA, com recursos próprios da Instituição,
ou financiados por instituições públicas ou privadas, como fomento à extensão universitária;
Bolsa Monitoria - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de
programas de monitoria, nos seus respectivos cursos, de acordo com o Programa de Monitoria;
Bolsa Estágio Convênio - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que
participarem de estágios em instituições públicas e/ou privadas conveniadas com as FIPA,
cujos recursos podem ser da própria Instituição ou financiados por instituições públicas ou
privadas partícipes dos convênios. Bolsa Alimentação - modalidade de auxílio concedido a
alunos do curso de Medicina, durante o período de Internato, nos Hospitais-Escola da
Fundação Padre Albino.
II. Bolsas não-acadêmicas: As bolsas não-acadêmicas destinam-se ao apoio a
estudantes carentes, ao atendimento a convenções coletivas de trabalho e outros programas
praticados pela Fundação Padre Albino.
FIES – Financiamento Estudantil: As FIPA tem convênio com o FIES e os estudantes
interessados participam do processo de seleção dentro do calendário anual do programa.
2.4.1 Informações acadêmicas
O Curso de Biomedicina segue a Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010 para
processos de avaliação (autorização, reconhecimento, renovação de reconhecimento) e buscar
no mínimo manter, mas especialmente aprimorar seu padrão de qualidade.
As informações acadêmicas sobre condições de oferta do curso, ato autorizativo
expedido pelo MEC, com a data de publicação no Diário Oficial da União, dirigentes da
instituição e coordenador em exercício, corpo docente, resultados obtidos nas últimas
avaliações do MEC, matriz curricular, valor corrente dos encargos financeiros a serem
assumidos pelos alunos (mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes etc) todos
os ônus incidentes sobre a atividade educacional, são disponibilizadas no site da IES, no
Catálogo do Curso, Manual do Estudante. O PPC fica disponibilizado à consultada na
biblioteca e também os planos de ensino, com os programas das disciplinas e critérios de
avaliação nos computadores das salas de aula. As normas e procedimentos da vida acadêmica
estão detalhados no manual do estudante, disponibilizado no site das FIPA. Também são
constantemente explicadas em reuniões. Avisos são afixados nos murais das salas e halls do
térreo e segundo andar e também enviados por email aos representantes de sala. A secretaria
do Curso está à disposição para informações sobre serviços e procedimentos e atividades do
Curso.
A descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à
área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de
acesso e utilização está no PPC, catálogo e manual do estudante, disponíveis em exemplares
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
34
físicos na biblioteca e também virtualmente no site. Assim, como a descrição da infraestrutura
física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de
informática e redes de informação está inserida no PPC e catálogo do Curso.
A descrição dos diversos núcleos do Curso (NPq, NEXT, NAE, NEI, SAIFI, NPG etc)
está disponível no site FIPA. A IES possui facebook e twitter e nas FIPA existe também o
personagem social "Edu" que interage com os alunos, informando sobre eventos, respondendo
dúvidas e ouvindo sugestões.
As FIPA ainda possuem profissionais da comunicação, um assessor de Imprensa e as
Redes Sociais que inserem as notícias dos cursos no site da IES, além de publicações
mensais impressas e virtuais do Jornal da FPA e comunicações aos jornais da cidade e região.
O edital de abertura do vestibular ou processo seletivo do curso é publicado no mínimo
15 dias antes da realização da seleção, e contém as seguintes informações: denominação e
habilitações do curso, ato autorizativo do curso com a data de publicação no DOU, número de
vagas autorizadas, número de alunos por turma; local de funcionamento do curso; normas de
acesso; prazo de validade do processo seletivo.
A expedição de históricos e dos diplomas está incluída nos serviços educacionais
prestados pela instituição.
2.5 Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)
As FIPA disponibilizam espaço físico adequado à convivência dos alunos, além das
salas de aula, valorizando o ambiente escolar e tornando-o mais atrativo, com espírito
universitário, a fim de fortalecer a sua vinculação ao curso e contribuir com as entidades de
representação estudantil na IES. A representação estudantil nas FIPA está assegurada de
forma regimental através da participação do aluno eleito por seus pares, nos órgãos colegiados
da Instituição (Volume III, Anexo Q). São diretrizes da Instituição, mediante a criação de novos
cursos, ampliar novos espaços de estudos, culturais e de convivência.
Em 2015, foi criado o Centro Acadêmico e Atlética do Curso de Biomedicina,
denominado CABC, que apresenta regulamento próprio (Volume III, Anexo N1).
No ano de 2016 foram iniciadas reuniões pedagógicas entre a coordenação do Curso e
os representantes de sala para troca de informações e que possibilitam a maior integração.
2.6 Acompanhamento dos egressos
Nas FIPA, estão disponíveis ferramentas para acompanhamento dos egressos, como
sites (Portal do Egresso) e encontros de egressos de alguns cursos. Os cursos de pós-
graduação desenvolvem programa de educação continuada como o objetivo de trazer o
egresso para a IES, na busca de novos conhecimentos e como forma de fortalecimento de
vínculos com a instituição. O acompanhamento sistemático do egresso é uma política da IES, a
fim de manter permanente interação entre a instituição e os egressos.
A instituição estará sempre de portas abertas para receber os seus egressos, que
podem continuar a utilizar a biblioteca, os laboratórios e demais serviços prestados pela
instituição. Ressaltamos que o egresso faz parte da memória viva do sucesso do curso e
sempre fará parte da comunidade Fundação Padre Albino.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
35
Os contatos dos egressos são mantidos atualizados para que possam ser avisados dos
Cursos de Extensão e outros eventos realizados pelo Curso de Biomedicina. Periodicamente
também são oferecidos workshops para atualização em temas específicos.
Em 2016 foi criado um banco de dados de egressos, na página do Curso de
Biomedicina, no site das FIPA. No banco, os egressos podem inserir seus currículos e mantê-
los atualizados. Os currículos dos egressos ficam disponibilizados para encaminhamento a
laboratórios e empresas de Catanduva e região bem como ao CRBM, para ampla divulgação.
3 – PLANO DE ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
3.1 Princípios metodológicos
As práticas pedagógicas devem sustentar valores como solidariedade, ética, igualdade
social, reconhecimento das diferenças, liberdade política e respeito à natureza. Todos os
cursos das FIPA devem prever em seus projetos pedagógicos competências que permitam aos
alunos a apropriação de conhecimentos relevantes ao ser humano, associados às leituras
críticas, de modo a permitir sua inserção no mundo do trabalho e a continuação na vida
acadêmica.
A organização adotada obedece aos princípios definidos na concepção metodológica
presente no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) tendo em vista, em termos
objetivos, estabelecer a coerência entre a concepção, objetivos, finalidades e a organização de
forma a atender os aspectos sociais da comunidade que é entendida como um eixo transversal
que permeia todos os atos constitutivos do processo de desenvolvimento e crescimento no
contexto educacional. A Administração acadêmica, o Colegiado, a Coordenação e o Núcleo
Docente Estruturante (NDE) atuam de acordo com as normas estabelecidas no Estatuto e
Regimento das FIPA, em consonância com o que estabelecem as diretrizes curriculares
nacionais do ensino superior, sem se desviar da missão estabelecida no PDI. A metodologia
adotada foi sugerida pelo colegiado e está baseada na concepção do curso, que visa formar
um profissional crítico e preocupado com sua ação social. Isto não pode ser realizado com
métodos utilizados em épocas passadas.
As aulas são pontuadas de ações que capacitam e promovem a construção dos
conceitos apresentados. Não dispensamos a teoria, pois a prática não pode ser realizada sem
fundamentação; contudo, adotamos metodologias diferenciadas para os conteúdos
apresentados. É claro que cada metodologia está intrinsecamente relacionada com o tema.
Essas ações visam, além de promover o processo ensino-aprendizagem do graduando do
curso de Biomedicina, demonstrar que elas podem ser aplicadas na prática profissional futura.
Em todas as disciplinas, incentiva-se a discussão de casos clínicos, apresentação de
seminários e o desenvolvimento de pesquisas orientadas. Além disso, nossas ações
contemplam as sugestões dos discentes. As mudanças da adequação metodológica do ensino
e a concepção do curso são baseadas no resultado da Avaliação Institucional, realizada
anualmente pela Comissão Própria de Avaliação - SAIFI (Sistema de Autoavaliação
Institucional).
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
36
O modelo pedagógico proposto para o curso de Biomedicina tem o aluno como centro,
sujeito da aprendizagem, e o professor como facilitador deste processo. As estratégias de
ensinagem utilizadas são diversificadas e dependem do conteúdo programático, da disciplina,
da série, do tipo de atividade (prática, teórico-prática ou teórica), dos cenários de ensino e da
preferência do docente, podendo ser usadas em sua concepção original ou através de
adaptações de métodos e ainda associações dos mesmos. Dentre elas podem ser citadas:
Aulas expositivas (abordagem do conteúdo por meio de exposição oral, com utilização de
recursos audiovisuais pertinentes), exposição dialogada (abordagem em que o professor
desenvolve uma relação de interatividade com o aluno, a partir do conhecimento da realidade
do aluno, das características e do perfil do educando), aprendizado baseado em problemas
com o estudo de casos clínicos, seminários (estratégia que tem o intuito de ampliação da
discussão teórica, possibilidades de aprofundamento do conhecimento e atualização dos temas
pertinentes e específicos para um melhor aproveitamento da aprendizagem), dinâmicas de
grupo, atividades práticas (simuladas ou reais), visitas a locais de possível atuação futura,
elaboração e realização de projetos de pesquisa, realização de experimentos em laboratório,
análise de dados de pesquisa, entrevistas com profissionais e participações em simpósios,
fóruns e oficinas. Ao professor como mediador entre o aluno e o conhecimento cabe a
sensibilidade de escolher qual o caminho para se atingir os objetivos propostos. A metodologia
de cada disciplina encontra-se descrita no respectivo plano de ensino (Volume II).
As atividades desenvolvidas no decorrer do curso deverão ser objeto de reflexão teórica
e crítica, a serem realizadas em conjunto pelos educandos e o educador que estiver propondo
ou coordenando a tarefa. Outras modalidades de atividades e/ou estratégias de ensino
poderão, ainda, ser empregadas, dependendo das especificidades, dos objetivos e das
características de cada disciplina.
O projeto pedagógico do Curso de Biomedicina das FIPA tem o objetivo de direcionar o
planejamento das atividades do curso e contribuir para melhorar as condições de
desenvolvimento destas atividades. Este projeto visa contribuir para a elevação da qualidade
de ensino e pesquisa em nossa instituição envolvendo os níveis técnico, científico, cultural e
intelectual. Como um projeto desta natureza necessita de constante avaliação e reestruturação,
consideramos esta etapa como um ponto de partida, onde as reflexões levarão a
concretizações futuras.
A visão pedagógica do curso valorizará:
A distribuição dos conteúdos em torno de eixos articuladores que atuam de forma
integrada durante todo o curso.
Um currículo e projeto pedagógico sob constante avaliação e de forma integrada
entre professores, alunos e direção que em conjunto irão propor adaptações e
mudanças para a constante atualização da matriz curricular conforme as
necessidades do mercado de trabalho.
A formação do profissional voltado para as necessidades regionais e nacionais.
O currículo estimulará:
A integração e coerência entre as diversas disciplinas, por meio da: Multidisciplinaridade (diversas disciplinas enfocando um problema ou desafio); Interdisciplinaridade (integração de conceitos e ideias); Transdisciplinaridade
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
37
(processo de busca de soluções ou resoluções de desafios e problemas observados no campo do conhecimento educativo, ampliando a abrangência além das disciplinas em si).
A participação do corpo discente em projetos de pesquisa, conduzindo, em
consonância com a mantenedora, a elaboração de novos projetos por docentes da
instituição, bem como a busca de recursos externos.
A participação do corpo discente em projetos de extensão que possibilitem ao aluno
o acesso às diversas formas do conhecimento científico e sua aplicação na melhoria
da qualidade de vida da comunidade.
As atividades que socializem o conhecimento produzido pelos corpos docente e
discente com outros cursos da instituição por meio de oficinas, fóruns e congressos
As atividades livres, em consonância com a proposta do projeto pedagógico,
computadas como atividades acadêmico-científico-cultural, avaliadas e registradas
periodicamente.
O Curso buscará incessantemente a qualidade no ensino relacionada com o perfil
extensionista e de práticas investigativas, porém sem perder o seu lado humanístico atendendo
às necessidades sociais da cidade de Catanduva e região.
3.2 Matriz curricular
O currículo do curso de Biomedicina das FIPA foi elaborado e articulado de modo a
atender as determinações da Resolução do CNE/CES no. 2, de 18 de fevereiro de 2003, que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Biomedicina
(Volume III, Anexo R).
O currículo pleno do curso foi arquitetado como um instrumento que oferece ao aluno a
oportunidade de construir a sua formação ética, intelectual e profissional, por meio dos planos
de ensino de cada disciplina ou atividade, caracterizando-se, por uma orientação permanente
de estímulo ao raciocínio analítico, reflexivo, crítico e humanista.
As Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação das FIPA são elaboradas tendo
como princípio otimizar a estruturação dos cursos, com vistas a permitir um melhor
aproveitamento dos conteúdos ministrados. Dessa maneira, permitem incentivar uma formação
geral sólida, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios do
exercício profissional e da produção de conhecimento. Permitem, ainda, desenvolver a
formação e as competências necessárias para a ação na área.
A proposta curricular do Curso de Biomedicina das FIPA reflete a caminhada histórica
do curso em nível nacional e das discussões acadêmicas internas que contribuíram para a sua
formulação.
A Resolução CNE/CES nº. 2/2003, no seu artigo 6º, esclarece que os conteúdos
essenciais para o curso de graduação em Biomedicina devem estar relacionados com todo o
processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade
epidemiológica e profissional. As áreas do conhecimento propostas devem levar em conta a
formação global do profissional tanto técnico-científica quanto comportamental e deverão ser
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
38
desenvolvidas dentro de um ciclo que estabeleça os padrões de organização do ser humano
seguindo-se de uma visão articulada do estudo da saúde, da doença e da interação do homem
com o meio ambiente.
O Curso de Bacharelado em Biomedicina das FIPA está estruturado com base nos
seguintes eixos articuladores:
I - Ciências Exatas - incluem-se os processos, os métodos e as abordagens físicos,
químicos, matemáticos e estatísticos como suporte à biomedicina.
II - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de
base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos
tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos,
imunológicos e genética molecular em todo desenvolvimento do processo saúde-doença,
inerentes à biomedicina.
III - Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes às diversas
dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais e
conteúdos envolvendo a comunicação, a informática, a economia e gestão administrativa em
nível individual e coletivo.
IV - Ciências da Biomedicina – incluem-se os conteúdos teóricos e práticos relacionados
com a saúde, doença e meio ambiente, com ênfase nas áreas de citopatologia, genética,
biologia molecular, eco-epidemiologia das condições de saúde e dos fatores predisponentes à
doença e serviços complementares de diagnóstico laboratorial em todas as áreas da
biomedicina.
Visando ao cumprimento destes preceitos e seguindo a orientação da Resolução
CNE/CES nº. 4, de 6 de abril de 2009, a programação do Curso de Biomedicina das FIPA, se
organiza com estrutura curricular com duração de 4 anos, com carga horária de 3.500 horas. O
conteúdo está organizado de forma a facilitar a integração dos conhecimentos das ciências
básicas e clínicas, em complexidade crescente. As atividades didático pedagógicas estão
distribuídas em:
2.880 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas, realização de
seminários, consultas a bibliotecas, atividades práticas de diferentes naturezas,
participação em grupos cooperativos de estudos e desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
500 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado prioritariamente em Análises Clínicas.
A carga horária de 500 horas de estágio curricular compõe uma das exigências com
Conselho Federal de Biomedicina para a habilitação nas diversas áreas de atuação do
biomédico;
120 horas de atividades acadêmicas curriculares complementares de aprofundamento
em áreas específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da
extensão e da monitoria.
A Matriz Curricular I (MCI) iniciada em 2012 sofreu ajustes no decorrer da sua
implantação, relacionados à maior flexibilidade do currículo, adequação ao perfil do aluno,
mudanças socioeconômicas nacionais e melhor inserção regional do egresso, o que originou a
necessidade de serem editadas outras duas versões, a Matriz Curricular II (MCII) e a Matriz
Curricular III (MCIII).
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
39
Atualmente, estão em andamento duas matrizes: a MCII (atual 4 a série) que seguirá até
o final de 2017 e a MCIII (atuais 1a, 2a e 3a séries), iniciada em 2015, que continuará sua
implantação gradual.
As alterações realizadas foram relacionadas à organização das disciplinas por semestre, desmembramentos e inserções de disciplinas e/ou adequação e balanceamento da carga horária por disciplinas e séries, sempre respeitando os preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais.
Currículo Pleno do Curso de Biomedicina – 2015 (MC III)
O currículo pleno do curso deve contemplar as áreas de Ciências Exatas, Ciências
Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da Biomedicina. As disciplinas
de cada uma das áreas mencionadas estão distribuídas ao longo do curso, nas séries
respectivas, conforme descrição abaixo:
Fundamento legal: SESu/MEC - Parecer CNE/CES nº 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES 18/2/2003.
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
Eixo Articulador Disciplinas 1º Sem 2º
Sem 3º
Sem 4º
Sem 5º Sem 6º Sem 7º Sem 8º Sem TOTAL
Ciências Exatas
Química Geral e Orgânica 108 108
Biofísica 72 72
Bioestatística 72 72
Ciências Biológicas e da Saúde
Anatomia I e II 72 72 144
Citologia e Embriologia 72 72
Histologia 72 72
Genética Básica 36 36
Bioquímica Celular 72 72
Citogenética 72 72
Microbiologia 72 72
Parasitologia 72 72
Imunologia 72 72
Fisiologia Humana I e II 72 72 144
Biologia Molecular 72 72
Ciências Ambientais 72 72
Ciências Humanas e Sociais
Bases da Administração 36 36
Bioética 36 36
Metodologia Científica 36 36
Gestão em Saúde Pública 36 36
Homem e Sociedade 36 36
Gestão Laboratorial 72 72
Elaboração de Projeto 36 36
Trabalho de Conclusão de Curso
72 72
Ciências da
Biomedicina
Introdução à Biomedicina e Biossegurança
36 36
Hematologia 72 72
Patologia 72 72
Farmacologia 72 72
Citologia Oncótica 72 72
Toxicologia I e II 72 36 108
Uroanálise e Fluidos corporais
36 36
Bromatologia 72 72
Imagenologia 108 108
Epidemiologia 36 36
Microbiologia Clínica 72 72
Uroanálise Clínica 36 36
Parasitologia Clínica 72 72
Reprodução Assistida 72 72
Genética Médica 72 72
Imunologia clínica 72 72
Hematologia Clínica e Banco de Sangue
72 72
Bioquímica Clínica 72 72
Diagnóstico Molecular 72 72
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
40
Totalização 360 360 360 360 360 360 360 360 2.880
Estágio Curricular
Supervisionado
Ciclo I 60 60 120
Ciclo II 90 100 190
Ciclo III 90 100 190
Total do Estágio Curricular 500
Atividades complementares
120
Total geral do curso 3500
Libras (Optativa) 36
Matriz Curricular III – atuais 1a , 2a e 3a séries
Matriz Curricular III, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para os curso de
Graduação em Biomedicina, aprovadas no Parecer CNE/CES n° 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES
18/2003. Aprovada pelo Colegiado de Curso em reunião realizada em 20/11/2014.
EIXO ARTICULADOR DISCIPLINAS CH
1 a
SÉRIE - 1 o.
SEMESTRE
Ciências Exatas Química Geral e Orgânica 108
Ciências Humanas e Sociais Bases da Administração 36
Bioética 36
Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia I 72
Citologia e Embriologia 72
Ciências da Biomedicina Introdução à Biomedicina e Biossegurança 36
Carga Horária da Série: 360
1 a
SÉRIE - 2 o.
SEMESTRE
Ciências Exatas Biofísica 72
Ciências Humanas e Sociais Metodologia Científica 36
Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia II 72
Bioquímica Celular 72
Genética Básica 36
Histologia 72
Carga Horária da Série: 360
2 a
SÉRIE - 3 o.
SÉMESTRE
Ciências Biológicas e da Saúde Citogenética 72
Fisiologia Humana I 72
Imunologia 72
Microbiologia 72
Parasitologia 72
Carga Horária da Série: 360
2 a
SÉRIE - 4 o.
SÉMESTRE
Ciências Biológicas e da Saúde Fisiologia Humana II 72
Ciências da Biomedicina Farmacologia 72
Hematologia 72
Patologia 72
Toxicologia I 72
Carga Horária da Série: 360
3 a
SÉRIE - 5 o.
SEMESTRE
Ciências Humanas e Sociais Gestão em Saúde Pública 36
Homem e Sociedade 36
Ciências Biológicas e da Saúde Biologia Molecular 72
Ciências da Biomedicina Bromatologia 72
Citologia Oncótica 72
Toxicologia II 36
Uroanálise e Fluidos Corporais 36
Carga Horária da Série: 360
3 a
SÉRIE - 6 o.
SEMESTRE
Ciências Exatas Bioestatística 72
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
41
Ciências Humanas e Sociais Gestão Laboratorial 72
Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Ambientais 72
Ciências da Biomedicina Epidemiologia 36
Imagenologia 108
Carga Horária da Série: 360
4 a
SÉRIE - 7 o.
SÉMESTRE
Ciências Humanas e Sociais Elaboração de Projeto 36
Ciências da Biomedicina Genética Médica 72
Microbiologia Clínica 72
Parasitologia Clínica 72
Reprodução Assistida 72
Uroanálise Clínica 36
Carga Horária da Série: 360
4 a
SÉRIE - 8 o.
SEMESTRE
Ciências Humanas e Sociais Trabalho de Conclusão de Curso 72
Ciências da Biomedicina Bioquímica Clínica 72
Diagnóstico Molecular 72
Hematologia Clínica e Banco de Sangue 72
Imunologia Clínica 72
Carga Horária da Série: 360
CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 2880
Estágio Curricular Supervisionado
Ciclo I 120
Ciclo III 190
Ciclo III 190
CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO 500
Atividades Complementares
CARGA HORÁRIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 120
Total Geral do Curso
CARGA HORÁRIA TOTAL 3500
Disciplina Optativa
Libras 36
Matriz Curricular II – atual 4° série
Matriz Curricular II, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
Graduação em Biomedicina, aprovadas no Parecer CNE/CES n° 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES
18/2003. Aprovada pelo Colegiado de Curso em 07/11/2013.
EIXO ARTICULADOR DISCIPLINAS CH
1 a
SÉRIE - 1 o.
SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2015
Ciências Exatas Informática 36
Química Geral 72
Ciências Humanas e Sociais Bioética 36
Português 36
Bases da Administração 36
Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia I 72
Citologia e Embriologia 72
Carga Horária da Série: 360
1 a
SÉRIE - 2 o.
SEMESTRE – Substituída pela MCIII em 2015
Ciências Exatas Bioestatística 36
Biofísica 72
Química Orgânica 72
Ciências Humanas e Sociais Gestão em Saúde Pública 36
Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia II 72
Genética 72
Histologia 72
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
42
Carga Horária da Série: 432
2 o
ANO - 3 o.
SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2016
Ciências Biológicas e da Saúde Bioquímica Celular 72
Citogenética I 36
Fisiologia Humana I 72
Imunologia 72
Microbiologia 72
Parasitologia 72
Carga Horária da Série: 396
2 a
SÉRIE - 4 o.
SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2016
Ciências Biológicas e da Saúde Fisiologia Humana II 72
Ciências da Biomedicina Citogenética II 36
Farmacologia I 72
Hematologia 72
Patologia 72
Toxicologia I 72
Carga Horária da Série: 396
3 a
SÉRIE - 5 o
SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2017
Ciências Humanas e Sociais Metodologia Científica 36
Ciências da Biomedicina Biologia Molecular 72
Bromatologia 72
Citologia Oncótica I 72
Toxicologia II 72
Uroanálise e Fluidos Corporais 72
Carga Horária da Série: 396
3 a
SÉRIE - 6 o.
SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2017
Ciências Humanas e Social Gestão Laboratorial 72
Homem e Sociedade 36
Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Ambientais 72
Ciências da Biomedicina Citologia Oncótica II 72
Genética Médica 72
Epidemiologia 36
Imagenologia I 72
Carga Horária da Série: 432
4 a
SÉRIE - 7 o.
SEMESTRE
Ciências Humanas e Sociais Didática 36
Elaboração de Projeto 36
Ciências da Biomedicina Farmacologia II 72
Microbiologia Clínica 72
Parasitologia Clínica 72
Técnicas Laboratoriais 72
Carga Horária da Série: 360
4 a
SÉRIE - 8 o.
SEMESTRE
Ciências Humanas e Sociais Trabalho de Conclusão de Curso 72
Ciências da Biomedicina Bioquímica Clínica 72
Diagnóstico Molecular 72
Hematologia Clínica e Banco de Sangue 72
Imagenologia II 72
Imunologia Clínica 72
Carga Horária da Série: 432
CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 3204
Estágio Curricular Supervisionado
Ciclo I 120
Ciclo II 190
Ciclo III 190
CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO 500
Atividades Complementares
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
43
CARGA HORÁRIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 150
Total Geral do Curso
CARGA HORÁRIA TOTAL 3854
Disciplina Optativa
Libras 36
3.2.1 Representação gráfica dos perfis
Currículo Pleno (MC III)
a) Matriz Curricular Geral
b) Disciplinas/ Eixos Articuladores
CH Curso 3500h
CH Disciplinas 2880h
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
44
c) Matriz Curricular/ Disciplinas/ Eixos Articuladores
d) Estágio Curricular Supervisionado/ Ciclos
e) Estágio Curricular/ Áreas/ Ciclos
CH Curso 3500h
CH Estágio 500h
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
45
11%
11%
2%
12%
12%12%2%
12%
12%
12%
2%
Áreas/ciclo
Ciclo I: coleta, atendimento e orientação (CH 55h)
Ciclo I: microbiologia I e esterilização (CH 55h)
Ciclo I: relatório (CH 10h)
Ciclo II: microbiologia II (CH 60h)
Ciclo II: bioquímica (CH 60h)
Ciclo II: imunologia e bromatologia (CH 60h)
Ciclo II: relatório (CH 10h)
Ciclo III: hematologia (CH 60h)
Ciclo III: parasitologia (CH 60h)
Ciclo III: uroanálise e fluidos corporais (CH 60h)
Ciclo III: relatório (CH 10h)
3.3 Atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais
Ensino de Libras (Língua Brasileira de Sinais) atendendo ao Dec. N° 5.626/2005:
optativo, oferecido em todos os cursos de Bacharelado das FIPA, a partir de 2010 (36
horas), cujo Projeto está apresentado no Volume III, Anexo S)
Ensino de Informática, Matemática, Português e Língua Estrangeira: optativos,
oferecidos em todos os cursos, sob a responsabilidade do NAE/FIPA (Projetos
apresentados no Volume III, Anexos T-W)
Direito de pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista (na Lei N°
12.764, de 27 de dezembro de 2012) e superdotação: pela Resolução 17/2013 das
FIPA, encontra-se implantado o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), cujo regulamento
está apresentado no Volume III, Anexo M.
Educação das relações étnico-raciais e História da cultura afro-brasileira e
indígena: inserida no conteúdo programático da disciplina de Homem e Sociedade e
em atividades de extensão promovidas pelo NEXT, NAE e NEI, em cumprimento a
Resolução CP/CNE nº 01 de 17/06/2004.
Educação Ambiental: inserida no conteúdo programático da disciplina de Ciências
Ambientais e em atividades de extensão promovidas pelo NEXT e NAE, em
cumprimento da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho
de 2002 a Resolução CP/CNE no. 2 de 15/06/2012.
Educação em Direitos Humanos: inserida no conteúdo programático das disciplinas
de Bioética e Homem e Sociedade e em atividades de extensão promovidas pelo NEXT,
NAE e NEI, em cumprimento a Resolução nº 1 de 30/05/2012.
Atenção à Saúde: inserida no conteúdo programático de várias disciplinas, conforme
apresentado em seus Planos de Ensino (Volume II) e, em especial, no Ciclo
Profissionalizante.
Gestão em Saúde: inserida nos conteúdos programáticos das disciplinas de Introdução
à Biomedicina e Biossegurança, Gestão em Saúde e Microbiologia Clínica.
Educação em Saúde: inserida no conteúdo programático de várias disciplinas
conforme apresentado em seus Planos de Ensino (Volume II) e em atividades de
extensão.
Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC): obrigatórias como
condição para conclusão do curso, contribuindo na formação pretendida no Projeto
CH Estágio 500h
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
46
Pedagógico do Curso de Biomedicina. O Regulamento das AACC está descrito no
volume III, Anexo X).
3.4 Planos de ensino Os planos de ensino das disciplinas em curso em 2017 (1a, 2a e 3a séries MC III, 4a.
série MC II), bem como as ementas e bibliografia das disciplinas que serão implantadas
gradualmente no processo de ajuste da Matriz Curricular estão apresentados no Volume II.
A atualização e adequação de nova bibliografia serão sugeridas tanto pelos docentes
das disciplinas como pela coordenadoria do curso.
3.5 Processo de avaliação
O curso utiliza metodologias ativas e critérios para acompanhamento e avaliação do
processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, bem como o desenvolvimento de
instrumentos que verifiquem a estrutura, os processos e os resultados, em consonância com o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e com a dinâmica curricular
definidos pela IES.
A avaliação dos processos deve ser promovida sistematicamente. Compreende a
análise quantitativa e qualitativa dos processos pedagógicos e das condições disponíveis. A
avaliação deve ser uma prática rotineira, contínua, reflexiva, individualizada e coletiva, múltipla
e participativa, voltada a realimentar os processos e redimensioná-los, para promover as
mudanças necessárias ao alcance das metas, propósitos e finalidades traçados.
A avaliação do desempenho escolar deste curso de Biomedicina será realizada de
acordo com o estabelecido no Regimento Geral das FIPA. As normas gerais estão descritas no
Manual de Orientação ao Estudante que é entregue a todos os alunos nas primeiras semanas
de aula e permanece disponível na Intranet institucional.
De acordo com normas regimentais, a avaliação do rendimento escolar será feita
abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento.
Em relação ao aproveitamento, visando à avaliação progressiva da aprendizagem, ao
longo do semestre letivo serão aplicados diferentes instrumentos compatíveis com o
processo de ensino-aprendizagem, tais como: prova teórica na forma dissertativa ou objetiva
(múltipla escolha, verdadeiro/falso), realizadas em sala de aula ou no laboratório de
informática; prova prática em laboratório próprio de cada disciplina. Outros tipos de avaliação
cognitiva também são empregados: prova oral, seminário, discussão de caso clínico, portfólio,
relatório, etc. Priorizam-se questões que contextualizem a aplicação do conteúdo integrado a
ser avaliado, promovendo o conhecimento. As avaliações têm o caráter formativo, sempre com
devolutiva aos alunos sobre os erros e acertos observados. Informações específicas de cada
disciplina estão nos respectivos Planos de Ensino (Volume II).
Em relação à quantidade de provas, são realizadas no mínimo três por período, com
datas e horários estabelecidos no Calendário Escolar e junto aos alunos.
Em 2015 foi realizado o primeiro OSCE (Objective Structured Clinical Examination),
para avaliação de habilidades e competências dos alunos da 4a série, no último bimestre. Em
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
47
2016 o OSCE foi ampliado, com o desenvolvimento do OSCE ciclo básico, aplicado para
alunos da 3a série, no primeiro semestre, para avaliar conteúdos e habilidades adquiridos nas
séries inicias e, a manutenção do OSCE ciclo profissional, no final da 4a série.
Em 2016 foi implantada a leitura ótica de avaliações do tipo teste, com a geração de
gráficos e estudos estatísticos dos acertos/erros obtidos, possibilitando a análise da sala e/ou
de cada aluno individualmente, o que permite a elaboração de estratégias para melhorar o
processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação do rendimento escolar do aluno é feita por disciplina ou módulo. As notas
bimestrais e de exames finais são o resultado de provas e de outros instrumentos de avaliação.
As notas serão atribuídas de 0 (zero) a 10 (dez), admitindo-se frações decimais nas médias
bimestrais. Apenas as notas dos exames finais com valores centesimais serão arredondadas
dentro do seguinte parâmetro: 0,25 para 0,5 e 0,75 para 1,0.
As disciplinas ou módulos semestrais têm três notas bimestrais. A média aritmética
destes bimestres é denominada (MB). É considerado aprovado na disciplina ou módulo,
independente de exame final, o aluno que obtiver MB igual ou superior a 7,0.
MB inferior a 3,0 implica em reprovação direta na disciplina ou módulo.
Será considerado aprovado na disciplina, após exame final, o acadêmico que obtiver a
média aritmética 5 (cinco) entre a nota da avaliação semestral e a nota do exame final do
período.
Os alunos que obtiverem médias finais inferiores a 5,0 (cinco inteiros) em até duas
disciplinas poderão cursá-las em regime de dependência, juntamente com as disciplinas da
série subsequente. É considerado reprovado o aluno que obtiver médias inferiores a 5,0 cinco
e/ou frequência inferior a 75% em três ou mais disciplinas em uma série.
O aluno reprovado em até 02 (duas) disciplinas é promovido à série seguinte, e poderá
cursar as disciplinas pendentes em regime de dependência, não se admitindo nova promoção
sem aprovação da(s) disciplina(s) de dependência.
Ao aluno que nas avaliações utilizar-se de meios ilícitos ou aquele que não comparecer
nas avaliações, será atribuída nota zero. Mediante justificativa, o aluno faltoso na avaliação
regulamentar, poderá requerer no prazo de 72 horas, junto à Secretaria do curso, nova
oportunidade de avaliação.
3.6 Atividades de prática profissional, de estágios e complementares
As atividades relacionadas à prática profissional e às práticas pedagógicas são
elementos fundamentais do currículo e estão incluídas na matriz curricular do curso.
O estágio curricular, como componente de formação e da prática profissional, constitui-
se num conjunto de atividades de aprendizagem cultural, social e profissional, proporcionadas
aos estudantes através da participação em situações reais da vida e trabalho em seu meio. O
estágio necessariamente deverá seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais e dispositivas
legais do curso.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
48
Nas FIPA, as profissões da saúde têm destaque especial com relação à prática
profissional. O Curso de Biomedicina das FIPA permite que o aluno aprimore suas
competências ao longo da atividade laboral, pelo desempenho de práticas profissionais ao
longo da formação acadêmica, exercidas em situações simuladas e reais, supervisionadas por
docentes, para garantir proficiência a cada egresso.
Todas as atividades de prática profissional e/ou estágios são rigorosamente
supervisionadas por docentes, com o acompanhamento de técnicos especializados. Como
cenários de aprendizagem prática são usados os Laboratórios de Ensino (Anatomia, Ciências
Fisiológicas, Embriologia, Citogenética, Laboratório de Habilidades e Emergências Médicas
(LAHEM), Microscopia, Microbiologia, Parasitologia, Patologia) e instalações de pesquisa, a
Unidade Didática e de Pesquisa Experimental (UDPE) e os Laboratórios de Imuno-histoquímica
e Multidisciplinar. Os técnicos que acompanham os docentes são qualificados e estão em
constante aperfeiçoamento, por meio de da realização de treinamentos, curso de capacitação e
pós-graduação, com auxílio das FIPA.
O Estágio Supervisionado deste Curso de Biomedicina possui regulamento próprio
(Volume III, Anexo Y), atende às exigências estabelecidas nas Resoluções CNE/CES nº.
2/2006 e CNE/CES nº. 4/2009 e está de acordo com a Lei nº. 11.788/2008.
Com o intuito de acatar os preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso
de Graduação em Biomedicina (Resolução CNE/CES nº 2/2003) que reza sobre “A formação
do biomédico deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde
no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contrarreferência e o trabalho em
equipe.”, os acadêmicos do curso de Biomedicina iniciam atividades de prática profissional e/ou
estágios já na 1ª série, no segundo semestre. Neste primeiro momento os Estágios são
realizados nos Laboratórios FIPA. Para essas atividades práticas e de Estágio, manuais de
biossegurança e protocolos/procedimentos de aulas práticas ficam disponibilizados nos
Laboratórios.
Como cenários de estágios, são utilizados os Laboratórios de Ensino e Pesquisa das
FIPA, Serviço de Patologia, dois Hospitais da Fundação Padre Albino (Laboratórios de Análises
Clínicas, Serviço de Imagenologia, Ambulatório de Citogenética), ambos universitários,
ambulatório do Plano de Saúde da Fundação Padre Albino e instituições conveniadas. Em
2016, foi estabelecido convênio do Curso de Biomedicina com Prefeitura Municipal de Saúde
de Catanduva, o que propiciou a inserção dos acadêmicos da 4a Série na Unidade de Pronto
Atendimento 24h (UPA). Em 2017, foram ampliadas as atividade dos alunos do Curso em
outros serviços da Rede Pública de Saúde. Os discentes, a partir da 2a Série, poderão atuar
em cinco das Unidades de Saúde da Família (USF)/Unidade Básica de Saúde (UBS) do
município de Catanduva, são elas: USF Dra. Gesabel Clemente Marques de La Habla, UBS Dr.
Vicente Bucchianeri, USF Dr. José Ramiro Madeira, USF Dr. Milton Maguollo, USF Dr. Armindo
Mastrocola (Projeto disponível no Volume III, anexo M1)
Uma vez inseridos nos Hospitais Escola da Fundação e na Rede de Saúde Pública por
meio dos Estágios Supervisionados, os alunos do Curso de Biomedicina passam a conhecer o
sistema de referência e contrarreferência O sistema de referência e contrarreferência é
informatizado através da plataforma webcas, ficando as informações das internações e outros
atendimentos hospitalares do paciente disponíveis nas unidades de saúde da Rede Pública. O
acesso ao sistema é permitido aos alunos e docentes do curso mediante autorização do
responsável pelo setor.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
49
A integralização, com êxito, das atividades curriculares obrigatórias do Estágio
Supervisionado, é requisito para a colação de grau, devendo ser cumpridas, no decorrer do
curso, 500 horas, o que corresponde, na MC III, a 14,29 % do total da carga horária do curso.
Os estágios são realizados nos períodos matutino, vespertino e noturno, inclusive nos finais de
semana e os alunos desenvolvem as atividades em esquema de rodízio. As atividades de
Estágio são eminentemente práticas e divididas em três ciclos:
Ciclo I (120h): coleta, atendimento e orientação (55h), microbiologia I e esterilização (55h),
preenchimento de relatório (10h)
Ciclo II (190h): microbiologia II (60h), bioquímica (60h), imunologia e bromatologia (60h), -
preenchimento de relatório (10h)
Ciclo III (190h): hematologia (60h), parasitologia (60h), uroanálise e fluidos corporais (60h),
preenchimento de relatório (10h)
O programa de atividades a ser desenvolvido pelos grupos em cada área ou setor de
estágio, suas diretrizes e a avaliação, são definidos pela Coordenação dos Estágios
Supervisionados. A validação e cumprimento do estágio estão vinculados à entrega de
documentos pelo aluno ao professor responsável pela Coordenação dos Estágios
Supervisionados, que são os seguintes: ficha de controle da frequência e atividades
desenvolvidas e relatório final das atividades desenvolvidas pelo aluno.
Os Estágios Supervisionados têm por objetivos: preparar os alunos para enfrentar a
realidade das atividades da profissão; proporcionar ao aluno oportunidades de desenvolver
suas habilidades, analisar situações e propor mudanças no ambiente organizacional de
serviços da sua área de atuação profissional; complementar o processo ensino-aprendizagem,
mediante o fortalecimento das potencialidades do discente e o apoio ao aprimoramento
pessoal e profissional; proporcionar ao estagiário contato com a realidade da filosofia,
diretrizes, organização e funcionamento das organizações e serviços; facilitar o processo de
atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar os de caráter profissionalizante às
constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que estão sujeitas;
estimular o desenvolvimento da criatividade e da inovação capazes de aprimorar modelos de
gestão, com a adoção de novas tecnologias e metodologias alternativas para o
desenvolvimento das atividades profissionais; promover a integração faculdade e comunidade.
Para o desenvolvimento pleno dos Estágios além do Coordenador do Estágio, também
atuam supervisores, que são docentes do curso com a função de acompanhar os alunos nas
atividades de estágio nas FIPA, UPA e Laboratórios conveniados e, ainda, preceptores,
docentes ou egressos do curso devidamente treinados, que acompanham os alunos
estagiários nas UBS. A relação alunos por docente supervisor/preceptor nos Estágios SUS é
de 2:1.
Integração do curso com o sistema local e regional de saúde/SUS – relação alunos/usuário
Dados referentes ao ano de 2016:
1. Hospital Emílio Carlos - Exames de Análises Clínicas - 681.902 exames de usuários
SUS/ano; 56.825 exames usuários SUS /mês.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
50
Por mês passaram no Serviço 6 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida
de 118 exames usuários SUS /dia/aluno.
- Serviço de Histopatologia - Citologias, Biópsias (Ambulatórios do HEC, AME) - 21.000
exames usuários SUS /ano; 1.145 exames usuários SUS /mês.
Por mês passaram no Serviço 4 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida
de 10 exames usuários SUS /dia/aluno.
- Serviço de Citogenética - Ambulatório SUS - 150 exames usuários SUS /ano; 12,5
exames usuários SUS /mês.
Por mês passou no Serviço 1 aluno, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida de
6,25 exames usuários SUS /mês/aluno.
- Serviço de Radiologia - 5.500 exames usuários SUS/ano; 458 exames usuários SUS
/mês.
Por mês passaram no Serviço 2 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida
de 7 exames usuários SUS /dia/aluno.
2. Hospital Padre Albino - Exames de Análises Clínicas em Pacientes SUS, Ambulatório
- Pronto Socorro e Internados - 304.084 exames usuários SUS /ano; 25.340 exames usuários
SUS /mês.
Por mês passaram no Serviço 6 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida
de 53 exames usuários SUS /dia/aluno.
3. Unidade de Pronto Atendimento (UPA) - Exames de Análises Clínicas - 57.323
exames usuários SUS /ano; 4.777 exames usuários SUS /mês.
Por mês passaram no Serviço 6 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida
de 20 exames usuários SUS /dia/aluno.
As Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC) são componentes
curriculares que enriquecem e complementam o perfil discente, por meio de habilidades e
competências, inclusive aquelas adquiridas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática
de estudos e atividades opcionais, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações
com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As AACC devem
se cumpridas cumulativamente ao longo do curso e sua integralização é requisito indispensável
à conclusão do curso, devendo ser cumpridas 150 horas (MC II - atual 4a. série) e 120 horas
(MC III - atuais 1a, 2a e 3a séries). A carga horária das AACC (MC III) corresponde a 3,43% da
carga horária total do curso.
As AACC são categorizam-se em três grupos, relacionadas abaixo:
- Atividades de Ensino: disciplinas e núcleos temáticos interdisciplinares não previstos
no currículo pleno do curso de Biomedicina; disciplinas de outras áreas de outros cursos da
Instituição, disciplinas de outras áreas de cursos de outras Instituições reconhecidas; cursos de
língua estrangeira realizados dentro ou fora da Instituição; monitorias; aprendizado prático
pelos alunos não vinculados aos estágios supervisionados, desde que orientados e atendidas
as exigências legais.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
51
- Atividades de Pesquisa: participação em programas de pesquisa; participação em
programas de iniciação científica; em grupos de Estudos; trabalhos publicados em periódicos
da área de saúde devidamente registrado e/ou indexado (institucionais ou não); comunicações
científicas em eventos Científicos, tanto institucionais, tais como o Congresso de Iniciação
Científica (CIC/FIPA), como de outras instituições nacionais (como é o caso do
CONIC/SEMESP) ou até internacionais.
- Atividades de Extensão: participação em seminários, palestras, simpósios,
congressos, conferências, encontros nacionais ou regionais, cursos de extensão e atualização
desde que a mencionada participação esteja expressamente reconhecida por atestado,
certificado ou outro documento idôneo; assistência a defesas de monografias, teses e
dissertações desde que pertinentes à área, mediante comprovação escrita da presença;
participação em comissões de organização de seminários, palestras, congressos e simpósios.
Para o registro e controle das AACC, os alunos devem promover a entrega dos
documentos comprobatórios das respectivas atividades realizadas ao docente responsável
pela Coordenação das AACC. O regulamento das AACC deste Curso de Biomedicina
encontra-se no Volume III, Anexo X).
A investigação científica institucionalizada é estratégia eficaz para a assimilação do
conhecimento (e de seu processo de construção) e do desenvolvimento do espírito crítico e
inventivo, com repercussões que vão diferenciar o profissional com o seu mercado de trabalho.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se atividade curricular obrigatória,
elaborado em consonância com os princípios e diretrizes nacionais estabelecidas, pelo
Colegiado do Curso. O TCC é realizado no 7º e 8º períodos do Curso, com carga horária de
108 horas, sendo condição para obtenção do grau, e sua aprovação não isenta do
cumprimento das demais atividades previstas para integralização curricular do curso.
O TCC deverá versar sobre assunto relacionado com o ensino pertinente ao curso e
poderá ser desenvolvido na forma de um projeto de pesquisa ou de um levantamento
bibliográfico. A investigação científica institucionalizada é estratégia eficaz para a assimilação
do conhecimento (e de seu processo de construção) e do desenvolvimento do espírito crítico e
inventivo, com repercussões que vão diferenciar o profissional com o seu mercado de trabalho.
O TCC visa à iniciação científica do graduando, buscando a aquisição de competências para a
produção acadêmica, bem como para a atuação em atividades de extensão que atendam às
necessidades da comunidade. Assim, o TCC desenvolve as aptidões no campo profissional e
em seu perfil com habilidades para discernir questões específicas, estimulando a pesquisa,
atualizando conhecimentos, vivenciando experiências para enriquecer o aprendizado adquirido,
fazendo a transição entre o estudante e o profissional.
O TCC é de autoria individual ou coautoria de até 2 alunos, sendo obrigatória a entrega
do trabalho final completo, apresentado na forma de artigo científico, abordando temas de
relevante significado na respectiva área de formação, a ser elaborado pelo acadêmico sob a
orientação de um professor orientador do corpo docente do curso de Biomedicina das FIPA. O
Coordenador do TCC disponibiliza um banco de orientadores, que segue as Linhas de
Pesquisa da Instituição no sentido de facilitar, organizar e dinamizar a orientação. Cabe
também ao Coordenador do TCC acompanhar a evolução dos trabalhos e organizar as bancas
de defesa.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
52
Ao final dos trabalhos, os alunos deverão apresentá-los para uma banca examinadora
composta por três membros do corpo docente ou profissionais convidados, para obtenção do
conceito final, o qual é emitido considerando o seu processo de desenvolvimento avaliado ao
longo de sua elaboração. O regulamento do TCC deste Curso de Biomedicina encontra-se no
Volume III, Anexo Z).
3.7 Inovações significativas quanto à flexibilidade dos componentes curriculares
O currículo é o locus onde se materializa a indissociabilidade do ensino, pesquisa e
extensão em consonância com os eixos de formação, do contexto socioeconômico-cultural, e a
diversidade dos sujeitos, o que implica entender que uma estrutura curricular não pode ser
rígida. Nesse sentido, é de importância fundamental que o projeto pedagógico do curso seja
concebido como instrumento de ações coletivas, a partir das quais serão construídos os elos
entre o que se sabe o que se pode fazer com o que se sabe.
Os conteúdos na matriz curricular tornam-se ferramentas para novas buscas, novas
descobertas e questionamentos. A flexibilização curricular é viabilizada pelas atividades
integradoras, pela organização modular dos esquemas didáticos, pelas práticas pedagógicas e
estágios curriculares, como temas geradores.
O Currículo do Curso de Biomedicina das FIPA é ministrado em 4 anos e abrange uma
sequência de conteúdos ou disciplinas e estágios, ordenados por matrículas semestrais, em
uma seriação aconselhada. É importante e conveniente ressaltar que a estrutura curricular do
Curso de Biomedicina promove integração e coerência entre as diversas disciplinas.
O currículo deverá ser cumprido integralmente pelo acadêmico, a fim de que ele possa
qualificar-se para a obtenção do diploma que lhe confere direitos profissionais. O Currículo
Pleno, o planejamento da seriação e das sequências, programações e matérias de suas
disciplinas têm referência em alguns critérios categorizados e apresentados ordenadamente
com o propósito de atingir os objetivos do curso e o perfil do egresso.
3.7.1 Reestruturação de matriz curricular
A concepção do currículo está direcionada à inter-relação das disciplinas através da
realização de atividades teórico-práticas integradoras, que permitem articulação entre os
conhecimentos básicos e elementos clínicos desde o início da graduação. Além de contemplar
os aspectos biológicos, psicossociais e éticos.
O currículo é modificado, sempre que se faz necessário, com vistas a enriquecer a
formação do aluno, contribuindo com uma formação sólida e ampla do futuro profissional
biomédico. Frente à necessidade de modificações, o NDE se reúne e as adequações são
realizadas e enviadas para serem aprovadas pelo colegiado. Após a aprovação, entram em
vigor no ano letivo seguinte.
O currículo deste Curso de Biomedicina foi submetido à reestruturações de sua matriz
curricular em 2013 e 2014, elaboradas a partir das necessidades de ajustes curriculares. As
MC II e MC III foram, respectivamente, discutidas no NDE, em 24 de outubro de 2013 e em 6
de novembro de 2014 e aprovadas pelo Colegiado do Curso, em 7 de novembro de 2013 e em
20 de novembro de 2014. Dessa forma, a partir de 2015 teve início nova fase de transição de
matriz curricular, a MC III, que será realizada anualmente, série a série, até seu término no final
de 2018.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
53
Atualmente, o curso segue com duas matrizes curriculares: MC II e MC III, descritas no
item 3.2.
As inovações ocorridas no Curso desde 2015, além da implementação da MCIII, foram:
- Inserção dos da Avaliação Multidisciplinar de Habilidades, OSCE;
- Estágios Supervisionados desde o segundo semestre da 1a. Série, nos Laboratórios
FIPA;
- Convênios para inserção dos alunos na Rede de Saúde Pública Municipal (SUS),
inicialmente na UPA e em 2017 também em USF/UBS;
- Contratação de preceptores biomédicos, egressos do Curso, para acompanhamento
dos alunos nas USF/UBS;
Para 2017 estão sendo finalizadas parcerias com a Apta Regional Centro Norte de
Pindorama, que permitirá o avança de projetos de pesquisa e extensão com fitoterápicos e
também com a Universidade de Aveiro (UA) em Portugal, por meio da Coordenadora do
Programa de Mestrado e docente/pesquisadora do Curso de Biologia daquele Instituto, Profa.
Dra. Maria de Lourdes Gomes Pereira.
3.8 Oportunidades diferenciadas de integração dos cursos
Os cursos devem ser estruturados de tal forma que permitam preferencialmente
itinerários formativos, objetivando o aproveitamento contínuo e articulado. O desenho curricular
deve permitir o aproveitamento de estudos e experiências anteriores. A integração entre o
curso de graduação em Biomedicina e os demais se faz principalmente através de atividades
de extensão e pesquisa.
O aluno do curso de Biomedicina também pode cursar matérias optativas, em conjunto
com alunos de outros cursos, como a disciplina de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais,
Programas de Nivelamento em Português, Matemática, Informática e Inglês, oferecidos pelo
NAE. Além disso, o NAE organiza eventos culturais, artísticos e de humanização que permitem
a integração dos alunos das FIPA em diferentes momentos, que permitem a integração dos
alunos das FIPA em diferentes momentos, propiciando maior integração, troca de experiências
e melhoria na qualidade de vida.
3.8.1 Eventos Artístico-Culturais
Recepção ao calouros: Os alunos de Biomedicina participam de atividades de
recepção com outros discentes das FIPA, onde são apresentados à Direção das FIPA e aos
Coordenadores dos Cursos e do NAE, assistem a uma palestra motivacional e apresentações
culturais, propiciando momentos de descontração e integração. Também ocorre a arrecadação
de alimentos que são doados para instituições assistenciais. A recepção aos calouros de 2012
foi realizada no Anfiteatro Padre Albino, sendo proferida palestra da então coordenadora
pedagógica Profa. Dra. Dulce Vendruscolo e realizadas apresentações de danças de salão
(samba de gafieira e tango) por alunos do Curso de Educação Física e de balé clássico
(dirigido por docente do Curso de Educação Física). A partir de 2013, as recepções ocorreram
no Teatro Municipal de Catanduva, "Aniz Pachá". Em 2013, houve apresentação do coral "Art
Musik", de Bebedouro, regido pelo maestro Claudinei Alves de Oliveira e palestra motivacional
com intuito de promover o estímulo ao estudo, ministrada pelo administrador de empresas
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
54
Fábio Fernandes. No ano de 2014, após apresentação de um trecho do balé “Quebra-Nozes”,
pelo corpo de baile da Escola Alexandre Mendes Ballet de Catanduva, o Prof. Ms. João
Marcelo Porcionato, então Secretário Municipal de Saúde de Catanduva, palestrou sobre
"Saúde e o Ser Humano". Em 2015, os alunos assistiram a peça teatral "Lendas do Mar" do
grupo Mensageiros do Vento e a palestra “Hoje você começa a escrever seu futuro
profissional”, ministrada pelo Prof. Fábio Ramos, especialista em gestão de pessoas e
marketing. A recepção de 2016 foi realizada no SESC de Catanduva e teve apresentação do
Grupo Cia Jovem Alexandre Mendes Ballet com a coreografia medieval “Em busca do
desconhecido” e encerrando a aula inaugural, o Prof. Alexandre Garcia Carneiro ministrou a
palestra “Gestão estratégica das emoções”. No ano de 2017, os calouros foram recepcionados
nas quadras do Câmpus sede, recebendo as boas vindas do Diretor Geral das FIPA, Dr.
Nelson Jimenes. Os ingressantes receberam informações gerais sobre o Edu da FIPA e
assistiram apresentações de dança sobre folclore desenvolvidas por alunos do Curso de
Bacharelado em Educação Física, FIPA e pelo corpo de ballet Cia Jovem Alexandre Mendes
Ballet.
Além da recepção FIPA, em 2017 também foi realizado um evento de integração dos
novos alunos ao Curso de Biomedicina. Os alunos de todas as turmas do curso de Biomedicina
da FIPA foram reunidos no Anfiteatro Padre Albino, antes do início efetivo das aulas. Os alunos
veteranos, egressos e o corpo docente mostraram a evolução e o crescimento do curso desde
sua implantação. Também foram apresentados os eventos, calendário de provas, todo o corpo
docente, a metodologia de ensino. Como atividade cultural, alunas do terceiro e quarto anos
fizeram apresentações musicais.
Concursos de Fotografias: Desde 2012, os alunos de Biomedicina participam dos
Concursos de Fotografia, realizados anualmente pelo apoio cultural do NAE, sobre diferentes
temas, estimulando a reflexão e criatividade. Em 2012 o II Concurso de Foto foi realizado em
conjunto com um Seminário sobre o tema "Envelhecer". A partir de 2013, os concursos de
fotografia passaram a compor a parte cultural de eventos institucionais, como o Congresso de
Iniciação Científica e Workshop de Pós-Graduação (CIC/WPG), em 2013 e 2015 e o
Congresso Regional de Ensino Superior, em 2014. Os temas trabalhados nos III, IV e V
Concursos de Fotografia foram, respectivamente: "Direitos Humanos: Ciência e Arte",
"Educação: Múltiplos Olhares" e "Água: insípida, incolor e inodora, às vezes. Indispensável,
sempre". Em 2016, o VI Concurso foi realizado junto ao CIC, em outubro, com o tema
"Multiculturalidade, tudo é poética, é arte, é humanidade", para estimular reflexões sobre
questões socioculturais, afrodescendência, gênero e inclusão social.
Cursos extracurriculares: No ano de 2013, os alunos puderam participar do minicurso
“Cinema: uma ideia ou um filme?” com o cineasta Pedro Lucínio, oferecido durante o VII CIC/
VI WPG em parceria do NAE com a Secretaria da Cultura de Catanduva. Desde 2013, as
alunas de Biomedicina podem participar de Curso de Dança do Ventre, ministrado por discente
do Curso de Medicina (Mariana Grossi). No segundo semestre de 2015 e 2016 foram
oferecidos o Curso de Fotografia "Perspectivas Fotográficas", ministrado pelo aluno do Curso
de Pedagogia André Aluize. Em 2015 ocorreu o Curso de Teatro "Casos em Cena",
desenvolvido por profissional convidado, Prof. Thales Maniezo e o Curso de "Edição de
Imagens" ministrado pelo Prof. Ms, Dennis Olívio. Os cursos são promovidos pelo apoio
cultural do NAE sendo abertos a comunidade interna das FIPA e desenvolvidos nas
dependências do Câmpus Sede.
Oficinas Artístico-Culturais: O apoio cultural do NAE organiza anualmente diferentes
oficinas em atendimento aos interesses da comunidade acadêmica das FIPA, relacionados às
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
55
atividades artísticas e culturais. Em 2013 foram oferecidas oficinas ministradas por
profissionais convidados: música (Profa, Ester Colabone), violão (Prof.Oscar Garcia Escatulin)
e fotografia (Helena Dyonisio). Também foram realizadas oficinas desenvolvidas por docente e
aluna das FIPA, respectivamente, balé (Carlos Alexandre Mendes) e customização de
camisetas (Natália Gomide). No ano de 2014, diferentes profissionais convidados
desenvolveram oficinas de: artesanato e desenho (Prof. Eduardo Oba), dramatização (Thales
Maniezzo) e musicoterapia (Mariele Raquel Ferreira). A docente das FIPA Lígia Adriana
Rodrigues desenvolveu uma capacitação psicossocial para atuação em ambiente hospitalar.
Ainda em 2014 foi realizado o I Sábado Cultural das FIPA, com o objetivo de integrar a
comunidade das FIPA entre si e com a comunidade externa para a participação conjunta em
diferentes atividades. Foram oferecidas oficinas ministradas por profissionais convidados:
desenho (Prof. Eduardo Oba), fotografia (Profa. Helena Dyonisio), dança de salão (Prof.
Ralfman Aguiar), roda de violão (Dell´Arte) e cine-debate (Prof. Felipe Brida), além de oficinas
ministradas por discentes do Curso de Medicina: origami (Marcio Kanda), customização de
camisetas (Natália Gomide) e dança contemporânea (Mariana Grossi). Durante o evento,
também foram realizadas apresentações de dança do ventre, com alunas de Medicina das
FIPA e peça de teatro (Grupo "Mensageiros do Vento").
Mostra de Cinema: Em 2015, as FIPA foram selecionadas como ponto de exibição de
filmes da “9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos – Democratizando”. As exibições foram
organizadas pelo apoio cultural do NAE e Curso de Direito das FIPA em parceria com o
SENAC de Catanduva, por intermédio do docente Felipe Brida e ocorreram nos meses de
fevereiro e março de 2015. As sessões de cinema foram vinculadas a projetos de extensão,
que tratam da temática de "Direitos Humanos", desenvolvidos nos diferentes cursos das FIPA.
Além disso, foram estabelecidas parcerias com outras Instituições e Projetos da cidade:
Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva (IMES), Centro de Artes e Esportes
Unificados (CEU), Instituto dos Deficientes Visuais de Catanduva (IDVC) e Escola Estadual
Nestor Sampaio Bittencourt. Os filmes foram exibidos em dias e horários variados nas
diferentes instalações das FIPA, em ambiente climatizado e com acessibilidade, bem como em
outros locais da cidade, com infraestrutura adequada, permitindo ampla participação do público
em geral, seja de Catanduva ou de outros municípios da região. Todas as exibições foram
seguidas de debates conduzidos por docentes das FIPA (Prof. Dr. Franco Cossu Jr., Profa.
Dra. Maria Tereza Roland, Profa. Dra. Silene Fontana, Profa. Ms. Ana Paula Polachini, Profa.
Ms. Luciana Leite, Profa. Ms. Luciana Cione) e de Instituições parceiras (Prof. Ms. Felipe
Brida), especializados em diferentes áreas, como direito, psicologia, jornalismo, semiótica e
cinema e com experiência no desenvolvimento dessas atividades. Os filmes recebidos
continuarão a ser exibidos nas instalações das FIPA, integrando projetos de extensão que
objetivam a discussão e reflexão sobre os Direitos Humanos.
Festival de Música de Catanduva (FEMUCA): O apoio cultural do NAE auxilia na
organização do FEMUCA, que tem como objetivo promover a cultura e o lazer em Catanduva,
disponibilizando espaço para que a população, universitários ou não, possa apresentar seus
talentos musicais. Em agosto de 2015, foi realizado o VI FEMUCA.
Exposições artísticas: Promovidas pelo apoio cultural do NAE, foram realizadas
exposições de artes plásticas durante o Congresso Paulista de Ensino Médico (CPEM),
realizado nas FIPA em maio de 2012, com telas produzidas pelo artista plástico e portador da
Síndrome de Down, César Mattos, "Releitura de renomados pintores", e na abertura do VIII
Congresso de Iniciação Científica (CIC) e VII Workshop de Pós-Graduação (WPG) das FIPA,
em maio de 2015, com o artista plástico Perez (Alexandre Acácio Perez Alves de Oliveira),
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
56
paciente da CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Catanduva. Em setembro de 2015, na
Estação Cultura Deca Ruette de Catanduva, foi realizada a Exposição "Sensibilidades e
Migrações", releitura fotográfica com referência na obra da pintora mexicana Frida Kahlo e do
artista plástico Arthur Bispo do Rosário. Para a exposição foram produzidas 63 fotografias e 3
instalações, durante o Curso de Fotografia das FIPA. Parte desse material foi exposto nos
saguões dos Câmpus sede e São Francisco em fevereiro de 2016. Outra exposição, no mesmo
padrão da anterior foi realizada em outubro de 2016, com o tema "Multicoloridos somos. A cor
que falta em mim está no outro", tendo como referência o trabalho do fotógrafo Kylli Esparre.
3.8.2 Projetos de Humanização
Em 2015, com apoio do NAE, teve início o Projeto SensibilizArte Catanduva -
Humanizar através da Arte, um projeto de Humanização hospitalar realizado por acadêmicos
dos cursos da área de saúde das FIPA. O projeto é vinculado a uma associação internacional
de estudantes de medicina; a International Federation of Medical Students Associations of
Brazil (IFMSA - Brazil), representada localmente pela IFMSA-FAMECA. Para a capacitação dos
alunos envolvidos no projeto foram oferecidas oficinas de: Teatro e Contação de Estórias (Prof.
Thales Maniezzo), artesanato e confecção de brinquedos (Prof. Eduardo Oba); Musicalização e
Psicologia (Profa. Msa. Lígia Adriana Rodrigues) e Mágica (Prof. Ricardo Aranha Andrade).
Após as capacitações, os 25 alunos envolvidos no Projeto, foram divididos em grupos que
visitam os pacientes (crianças e adultos) internados nos Hospitais Escola da Fundação Padre
Albino. O Projeto continuou em 2016 e se manterá em 2017, com visitas periódicas nos
Hospitais Escola da FPA.
Iniciado em 2016, o Grupo de Estudos de Saúde, Ciência e Espiritualidade (GESCE) é
uma entidade criada por iniciativa estudantil, com apoio da Profa. Dra. Ana Paula Girol e sob a
orientação do Prof. Dr. Júlio Cesar Fornazari, docente da disciplina de Medicina Intensiva. O
Grupo é aberto aos discentes da área de saúde.O GESCE tem por objetivo trabalhar a relação
entre saúde e espiritualidade, por meio de bases científicas, num contexto direcionado para os
acadêmicos, contribuindo para a formação de profissionais com uma visão integral do ser
humano; que compreendam a importância do autoconhecimento e o exercitem; que sejam
sensíveis às necessidades reais das pessoas atendidas, agindo diante delas com preparo
técnico adequado; e que sejam agentes de multiplicação científica.
3.9 Avanços tecnológicos
As FIPA devem fomentar, dentro de seus projetos pedagógicos, a pesquisa e a
inovação em tecnologias educacionais, por meio de aplicações de tecnologias da informação e
comunicação (TI) aos processos didático-pedagógicos, propiciando uma educação voltada
para o progresso científico e tecnológico das áreas de conhecimento de abrangência de seus
cursos e maximizando os recursos pedagógicos da plataforma LYCEUM.
A sala de aula conectada é um espaço usado para aulas de nivelamento em
informática, cursos de extensão e pós-graduação e disciplinas do curso como Biologia
Molecular e Ciências Ambientais, bem como sistema de provas online e do aplicativo Socrative.
Também está disponível a Plataforma Moodle.
Os acadêmicos podem ter acesso ao sistema UpToDate, uma base de dados utilizada
mundialmente sobre medicina baseada em evidência. A proposta é difundir junto aos alunos, a
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
57
partir dos anos básicos, o conceito de educação continuada e permanente. Também ocorre
parceria de uso de bibliotecas e plataforma Capes.
Em 2014:
- Adaptação do departamento financeiro e contábil da Fundação Padre Albino para o
funcionamento do sistema ERP (Wareline)
- Sistema de PACS(sistema de comunicação e arquivamento de imagens)está na fase de
avaliação do melhor
software.
- CPD do Hospital Padre Albino reformulado e adequado.
- Modernização do departamento de TI (compra de novos servidores e adequação da sala e
seguranças das informações).
- Interligação dos dois hospitais (Padre Albino e Emílio Carlos) através de fibra óptica.
- Renovação do sistema de projetos
- Som de alta qualidade instalado nas salas novas
- Sistema de CRM interno integrado com as mídias sociais
- Aquisição de software de impressão de crachás e carteirinhas que reduziu o consumo de
insumos em 40% aumentado a qualidade em 30%
- Abertura do acervo do Campus São Francisco, com sistema de monitoramento eletrônico e
automático do acervo.
- Ampliação da capacidade de impressão / xerox com a troca de algumas impressoras de
médio porte por impressoras de grande porte.
- Sistema para acompanhamento de Acordo em atraso dos alunos.
Em 2015:
- Sistema de provas on-line (implantação)
- Ampliação da infraestrutura de rede cabeada e WIFI.
- TV Corporativa (em implantação).
- GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) (em implantação).
- Melhoria do link de Internet (administrativo em implantação).
- Aquisição de um novo módulo (argyros) para o Sistema Lyceum com a finalidade de melhorar
a Controle
- Financeira dos Cursos (em implantação).
- Utilização da Plataforma Moodle
Em 2016
- Sistema de provas on-line (Aprimoramentos).
- Leitura óptica de avaliações (formato testes), com geração de dados, no formato de gráfico e
porcentagens, dos acertos e erros de cada aluno.
- Ampliação da infraestrutura de rede cabeada (substituição de cabos CAT5 por CAT 6), e WIFI
(Instalação de novos e mais potentes roteadores).
- TV Corporativa (em fase de ampliação e reestruturação).
- GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) (Sistema implantado, definindo novos
escopos de trabalho.).
- Melhoria do link de Internet (novo link insta lado, velocidade de 100Mb e um novo link reserva
de 30Mb).
- Implantação do novo módulo (argyros) para o Sistema Lyceum.
- Aquisição e implantação de um novo sistema de gerenciamento administrativo, processos e
redes sociais da Totvs-Fluig.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
58
- LP de dados de 34 Mb.
- Atualização das Estações de Trabalho e Salas de Aula.
4 – CORPO DOCENTE
4.1 Requisitos de titulação
O Plano de Carreira das FIPA foi implantado em agosto de 2008, a partir do seu registro
no Ministério do Trabalho e contempla a entrada e evolução do docente na IES.
Os requisitos de titulação dos professores variam da especialização ao doutorado,
conforme seu enquadramento no Plano de Carreira Docente das FIPA, não se admitindo
docente com título apenas de graduação. Na admissão, o docente é classificado de acordo
com sua titulação em um dos três níveis: I-Doutor; II-Mestre e III-Especialista, e sua evolução
funcional se dá ao longo do tempo de serviço e de produção científica.
4.2 Corpo Docente com formação, titulação, jornada e experiência profissional não
acadêmico
Segundo o art. 66. da Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, "A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado."Atualmente no curso de Biomedicina 94% do corpo docente possui Mestrado (35%) e Doutorado (59%). O único docente especialista está cursando mestrado com previsão de obtenção do título em 2018.
Dos 17 docentes atualmente no do Curso, 15 (88%) possuem experiência profissional e de magistério no ensino superior acima de 5 anos.
Com relação à Produção Científica, de 2014 a 2016, 14 (82%) dos 17 docentes do Curso tiveram mais de 3 publicações científicas, sendo que 10 docentes (59%) produziram de 3 a 10 trabalhos científicos e 4 docentes (23%) tiveram mais de 10 publicações.
Docentes
(Relação nominal)
Área de Conheci-
mento
Formação
Acadêmica
Titulação Área de
Atuação No
Curso
Tempo de
exercício
na IES
Regime de
Trabalho
1. Adriana Balbina
Paoliello Paschoalato
Ciências Biológicas Bacharela em
Ciências Biológicas -
Modalidade
Médica/Licenciada
em Ciências –
Habilitação em
Biologia
Doutora 1º semestre: Imunologia. 2º semestre: Imunologia Clínica.
10 anos e
6 meses
Parcial
2. Américo Ricardi
Vaccari Lourenço
Ciências da Saúde
Ciências Humanas
Bacharel em
Fisioterapia/
Licenciado em
Educação Física
Mestre
(cursa
Doutorado)
1º semestre:
Anatomia I
2º semestre:
8 anos e 5
meses
Integral
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
59
Anatomia II .
3. Ana Paula Girol Ciências Biológicas Bacharela em
Ciências Biológicas
Doutora 1º semestre:
Citologia e
Embriologia.
2º semestre:
Histologia,
Trabalho de
Conclusão de
Curso.
21 anos e
10 meses
Integral
4. Andréia de Haro
Moreno
Ciências da Saúde Bacharel em
Farmácia
Doutora 1º semestre:
Fisiologia
Humana I,
Bromatologia,
Farmacologia
II.
2º semestre:
Bioquímica
Celular,
Hematologia,
Fisiologia
Humana II
3 anos e 6
meses
Integral
5. Cássio Augusto
Santana Gonçalves
Ciências da Saúde
Ciências Humanas
Licenciado em
Educação Física
Mestre 1º semestre
Didática.
9 meses Integral
6. Cibelle Rocha Abdo Ciências Biológicas Bacharela em
Ciências Biológicas
Doutora 2º semestre:
Genética
Básica.
30 anos e 9
meses
Parcial
7. Daniel Henrique
Gonçalves
Ciências da Saúde Bacharel em
Ciências Biológicas
– Modalidade
Médica
Mestre 1º semestre:
Química Geral
e Orgânica,
Citologia
Oncótica
2º semestre:
Patologia,
Bioquímica
Clínica.
3 anos e 4
meses
Integral
8. Jéssica Maria dos
Santos
Ciências Humanas Licenciada em
Pedagogia
Especialista
(cursa
Mestrado)
1º semestre:
Homem e
Sociedade.
2 anos Parcial
9. Larissa Fávaro Marchi Ciências Biológicas Bacharela em
Ciências Biológicas
– Modalidade
Médica
Doutora 1º semestre: Técnicas Laboratoriais. 2º semestre: Hematologia Clínica e Banco de Sangue.
2 anos e 6
meses
Parcial
10. Manzélio Cavazzana
Junior
Ciências Biológicas Bacharel em
Ciências Biológicas
Doutor 1º semestre: Parasitologia, Parasitologia Clínica,.
10 anos e
11 meses
Parcial
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
60
Biologia Molecular 2º semestre: Diagnóstico Molecular.
11.Márcia Alcântara
Santos Cavazzana
Ciências Biológicas Bacharela em
Ciências Biológicas
Doutora 1º semestre:
Microbiologia,
Microbiologia
Clínica.
2º semestre:
Ciências
Ambientais.
9 anos e 5
meses
Parcial
12. Maristela Ap. Magri
Magagnini
Ciências da Saúde Enfe Bacharela em
Enfermagem
Mestra
(cursa
Doutorado)
1º semestre:
Bioética, Gestão
em Saúde
Pública
2º semestre:
Epidemiologia.
Metodologia
Científica
16 anos e 6
meses
Integral
13. Nathália Maciel
Maniezzo Stuchi
Ciências da Saúde Bacharela em
Biomedicina
Doutora 1º semestre: Introdução a Biomedicina e Biossegurança, Citogenética 2º semestre: Imagenologia, Imagenologia II.
1 ano e 6
meses
Parcial
14. Nilce Barril Ciências Biológicas Bacharela em
Ciências Biológicas
Doutora 1º semestre: Citogenética.
20 anos e 4
meses
Integral
15 Nilson Mozas Ciências Sociais
Aplicadas/Ciências
Exatas e da Terra
Bacharel em
Administração de
Empresas/Licenciad
o em Matemática
Mestre
(cursa
Doutorado)
2º semestre: Bioestatística
8 anos e 4
meses
Parcial
16. Paulo Roberto Vieira
Marques
Ciências Sociais
Aplicadas /
Ciências Exatas e
da Terra
Bacharel em
Administração de
Empresas/
Licenciado em
Ciências –
Habilitação em
Matemática
Mestre 1º semestre:
Bases da
Administração.
2º semestre:
Gestão
Laboratorial.
9 anos e 5
meses
Parcial
17.Wanessa Silva
Garcia Medina
Ciências da Saúde Bacharela em
Ciências Biológicas
– Modalidade
Médica
Doutora 1º semestre: Uroanálise e Fluidos Corporais, Toxicologia II, laboração de Projeto 2º semestre: Biofísica, Farmacologia, Toxicologia I .
3 anos e 9
meses
Integral
Titulação Regime de trabalho Total
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
61
Integral 40 horas
Parcial De 12 a 39 horas
Horista Até 11horas
Doutor 04 06 10
Mestre 04 02 - 06
Especialista - 01 - 01
Total 08 09 17
a) Representação gráfica da Titulação dos Docentes
b) Representação gráfica do Regime de Trabalho Docente
c) Representação gráfica do Regime de Trabalho Docente/ Titulação
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
62
d) Representações gráficas da Experiência Profissional Docente
e) Representações gráficas da Experiência Docente de Magistério Superior
f) Representações gráficas da Experiência Docente nas FIPA
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
63
g) Representações gráficas da Produção Científica Docente (de 2014 a 2016)
4.3 Critérios de seleção, de contratação e de substituição eventual de professores
Os critérios de seleção e contratação de docentes seguem o Plano de Carreira (Volume
III, Anexo J), o Regimento das FIPA e a Resolução DG-FIPA nº 16/2011, de 01.07.2011.
Para a atribuição de aulas novas ou em substituição, nos cursos de graduação, o
Coordenador do Curso formulará à Direção Geral “Proposta de substituição, contratação e ou
alteração da carga horária”, fundamentando as justificativas e prestando outras informações. A
proposta será apresentada através de formulário eletrônico adequado para esse fim.
As aulas serão divulgadas internamente pelo Coordenador do Curso a docentes das
FIPA com habilitação na área de conhecimento. Em caso de mais de um docente interessado,
cabe ao Coordenador do Curso a escolha.
Permanecendo a necessidade de contratação, serão selecionados professores dentro
da qualificação exigida, através de processo externo, regulamentado por edital e seguindo as
orientações abaixo. Funcionários da Fundação Padre Albino, com habilitação para a docência,
poderão concorrer no processo de seleção externa em igualdade de condições com os demais
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
64
candidatos. Em caso de empate, dar-se-á preferência ao candidato funcionário da Fundação
Padre Albino, sem prejuízo da prerrogativa prevista no art. 8º desta Resolução.
A autorização para abertura de vagas para o processo seletivo de candidatos à
docência da graduação será de responsabilidade da Direção Geral, ouvido o Coordenador do
Curso, devendo nele constar:
a) Identificação do curso, da disciplina, módulo ou área de ensino, número de vagas,
carga horária, a titulação exigida de acordo com os níveis do Plano de Cargos e Salários de
Docentes das FIPA, o período de inscrições, o local de inscrição e outras informações
pertinentes;
b) Exigência de apresentação do currículo Lattes com comprovação documental,
especialmente da titularidade;
c) Exigência de entrevista e de prova didática, estabelecendo calendário, horário,
programa e duração da prova didática;
d) Critérios de seleção; e
e) Tempo de validade do processo.
A seleção de novos docentes para as FIPA cumprirá duas etapas: I - Etapa RH da FPA,
na qual os candidatos serão submetidos aos protocolos daquele setor e os resultados
encaminhados à etapa seguinte; e II - Etapa FIPA, que consistirá de análise de currículo,
entrevista e prova didática, e ficará a cargo de uma Banca Examinadora, composta por 3 (três)
membros: o Coordenador do Curso, um docente do Curso da área e o Coordenador
Pedagógico das FIPA.
A prova didática terá duração de quarenta a sessenta minutos e avaliará a
comunicação, o desempenho didático-pedagógico e o conhecimento específico da área.
O conjunto da análise do currículo, entrevista e prova didática qualificará os melhores
candidatos para a(s) vaga(s), cujo resultado será informado ao RH da FPA pela Direção Geral
das FIPA.
4.4 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
São diretrizes para o desenvolvimento de pessoal docente: Aprimoramento do processo
de trabalho; Integração entre ambientes organizacionais e as diferentes áreas de
conhecimento; Qualificação docente em nível de pós-graduação “stricto sensu”; e Aumento do
percentual de docentes em regime de trabalho integral.
O Plano de Carreira dos cargos de docente em educação superior das FIPA, publicado
no diário oficial da União em 11/08/2008 é um instrumento de gestão de desenvolvimento
profissional dos Docentes do ensino superior das FIPA, e contempla, além da titulação, o
tempo de serviço e a produção científica. Estabelece valores iniciais para cada tipo de contrato,
conforme titulação do profissional.
As políticas de qualificação docente já estão identificadas em regulamento próprio
(Volume III, Anexos A1 e B1).
4.4.1 Núcleo de apoio pedagógico e experiência docente
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
65
As FIPA oferecem continuamente aos docentes oficinas, seminários e cursos de
atualização e capacitação, ministrados por profissionais renomados de outras instituições de
ensino para promover a integração e abordar temas como metodologias de pesquisa, ensino e
avaliação, como "Capacitação em Iniciação Científica" (2005), "Curso de Ética em Pesquisa"
(2005), "Avaliação Discente" (2008), "Metodologia em Pesquisa" (2010 e 2013), "Simpósio
sobre Temas de Bioética" (2011), "Gestão Educacional e Avaliação Institucional" (2013, 2014,
2015, 2016), "Capacitação em Métodos Ativos de Ensino-Aprendizagem" (2013), "Didática para
o Ensino Superior" (2013), "Avaliação do Ensino Médico" (2015), “Metodologia de ensino
médico frente às novas diretrizes curriculares nacionais" (2015), "Metodologias Ativas de
Ensino" (2016), "Práticas Pedagógicas" (2015), "Dia da Integração Docente" (2015, 2016) Além
disso a Instituição promove o "Congresso de Iniciação Científica e Workshop de Pós-
Graduação" e o "Congresso Regional de Educação Superior", onde oportuniza a participação
docente em palestras, minicursos e bancas avaliadoras. Anualmente é realizado o "Seminário
de Autoavaliação Institucional".
Os docentes também são convidados a participar dos cursos de Libras e Inglês
Instrumental e eventos de extensão e artístico-culturais, que promovem integração docente e
discente.
Em 2013 foi implementado nas FIPA o Instituto Superior de Educação (ISE), voltado à
formação de professores (Volume III, Anexos A e J1). O ISE tem como órgão auxiliar o Centro
de Estudos Educacionais Padre Albino (CEEPA) (Volume III, Anexo I1), cuja finalidade é
promover a discussão e interlocução sobre a pedagogia como ciência da Educação.
Desde 2013 está em atividade o Núcleo de Ensino Médico (NEM), atualmente submisso
à Coordenação Pedagógica das FIPA, que tem como objetivo a capacitação dos docentes que
atuam nos cursos de saúde, promovendo reuniões mensais onde são abordados aspetos
relacionados principalmente a metodologia de ensino e de avaliação do desempenho escolar.
A Política de concessão de fomentos das FIPA, oferece ajuda de custo para
participação em eventos científicos e cursos de pós-graduação. Atualmente vários docentes da
IES, entre eles quatro do Curso de Biomedicina, estão participando de um Curso de
Aperfeiçoamento com carga horária de 180h, patrocinados pela FIPA, "Desenvolvimento de
Competência Pedagógica para Prática da Preceptoria na Residência Médica", iniciado em
janeiro e com término previsto para junho de 2017.
5 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
5.1 Quadro do Corpo Técnico-Administrativo
Gestores FIPA
Nome Função Nível de formação
Nelson Jimenes Diretor-Geral Especialista
Sidnei Stuchi Vice-Diretor Geral Especialista
Antonio Carlos de Araujo Coordenador Pedagógico Doutor
Administrativo FIPA
Nome Função (Plano de Carreira) Setor Nível de formação
FIPA Geral
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
66
Adair Zolim Motorista I Niv I Adm. FIPA Ensino Médio
Alex Alberto Amaral da Silva Assist. Administrativo III Niv III Tesouraria Superior
Antonio Marcio Paschoal Analista Técnico III Niv II T.I. Especialista
Daniel Malheiros de Campos Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Ensino Médio
Diego Maguetas Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Superior (cursando)
Diego Coletti Sbravatti Aux. Administrativo I Niv I T.I. Superior (cursando)
Diego Thadeu Lanza Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Ensino Médio
Elizabeth Aparecida Dezordo Vaqueiro Coord. Administrativo II Niv IV Tesouraria Especialista
Flávia Lima Fávero Analista Adm. I Nivel II Adm. FIPA Especialista
Giovani Alves Santos Aux. Administrativo I Niv I Adm. FIPA Ensino Médio
Iara Lima Zulato Assist. Técnico II Niv I Adm. FIPA Especialista
Jamon Ramirez Xavier do Nascimento Auxiliar Técnico III Niv III T.I. Superior
Janaina Rogante Huck Analista Técnico II Niv III Adm. FIPA Especialista
Jéssica Bezerra De Pelle Turin Aux. Administrativo III Niv V Adm. FIPA Superior (cursando)
João Paulo Aparecido Porfírio da Silva Auxiliar Técnico III Niv III T.I. Superior (cursando)
João Thomaz Pereira Aux. de Manutenção I Niv I Adm. FIPA Fundamental
incompleto
Josiane Aparecida Zambon Secretária Geral Adm. FIPA Superior
Lucas Trassi Adami Aux. Administrativo I Niv I Tesouraria Superior (cursando)
Luis Antonio Zanardi Assistente Técnico III Niv IV Adm. FIPA Ensino Médio
Maira Luiza Melara Spina Assessor Técnico Adm II NIv I Adm. FIPA Especialista
Marcos Pereira da Silva Aux. de Manutenção I Niv I Adm. FIPA Ensino Médio
Maria Angela Guijen Lahr Analista Técnico III Niv IV Adm. FIPA Superior
Marisa Centurion Stuchi Analista Técnico III Niv VI Adm. FIPA Superior
Monica Terezinha Colombo Aux. Administrativo III Niv V Tesouraria Superior
Rodrigo Nunes Pereira Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Superior
Sonia da Silva Estevo Assist. Administrativo III Niv V Adm. FIPA Ensino Médio
Tatiane Sabião do Nascimento Ravazzi Assist. Administrativo III Niv III Tesouraria Ensino Médio
Willian Rafael Moreira de Oliveira Assist. Técnico II Niv I T.I. Superior (cursando)
Carmen Cristina Simões de Freitas Analista Técnico I Niv III Biblioteca Superior
Claudia Pereira Martinelli Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental
incompleto
Claudomiro de Almeida Aux. de Manutenção I Niv I Manutenção Superior (cursando)
Cleusa Aparecida Vieira Pereira Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental
incompleto
Débora Aparecida Arens Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental
completo
Érika Cristina Milanez Analista Adm. III Niv V Secretaria Acadêmica Superior
Eliana Cristina Alves Dias Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio
FIPA - Campus Sede
Janete Rodrigues da Silva Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio
Lana Claudia Escolhant Lopes Aux. Administrativo III Niv V Biblioteca Superior
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
67
Luciano Carlos Santana Analista Adm. I Nivel VI Secretaria Acadêmica Ensino Médio
Márcia Cristina Machado de Souza Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Biblioteca Ensino Médio
Márcia Sueli Barbujani Analista Técnico III Niv VI Biblioteca Superior
Maria de Lourdes Barbato Analista Técnico I Niv IV Secretaria Acadêmica Superior
Roberta Maria Ferreira Aux. Administrativo III Niv V Biblioteca Ensino Médio
Rosimeire Xavier Fanhani Pereira Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Superior (cursando)
Rosinei de Lourdes Mandelle de Paula Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental
completo
Rosinete Lopes Araujo Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio
Simone de Fatima Weiber Tonelli Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental
incompleto
Solange Dotti Coord. Téc. Geral I Niv I Biblioteca Superior
Sueli de Lima Paula Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio
Vanderleia Alvarenga da Silva Castro Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental
completo
FIPA - Biomedicina
Elcilene Fedossi Hernandes Aux. Administrativo III Niv IV Coordenação Biomedicina
Caio Vinícius Gambarini Rodrigues Aux. Técnico II Niv I Laboratório Biomedicina
Marli Nascimento Gama Aux. Técnico II Niv.I Laboratório Biomedcina
5.2 Critérios de seleção e contratação
O ingresso na carreira de técnico-administrativo das FIPA ocorre por meio de seleção
do Departamento de Recursos Humanos da Fundação Padre Albino, de acordo com as
necessidades e perfil profissiográfico.
5.3 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
São diretrizes para desenvolvimento do pessoal técnico-administrativo:
Aprimoramento do processo de trabalho;
Valorização e formação continuada de pessoal técnico-administrativo, visando a
melhoria da qualidade de prestação de serviços, do desenvolvimento das
potencialidades dos servidores, de sua realização profissional e como cidadão;
Plano de Carreira: Aprovado pelo Ministério de Trabalho e Emprego e publicado no
DOU nº 94, de 16/05/12, seção 1, página 79; Regime de Trabalho dos funcionários
pela CLT;
Programa de treinamento por função administrativa pelo Departamento de Recursos
Humanos (Volume III, Anexo C1); e
Integração entre ambientes organizacionais e as diferentes áreas de conhecimento.
6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
68
6.1 Estrutura organizacional com as instâncias de decisão
São órgãos das FIPA a Congregação, a Diretoria e o Conselho de Coordenadorias.
Congregação - A Congregação, órgão superior de deliberação em matéria
administrativa, didático-científica e disciplinar, é constituída pelo Diretor Geral, seu presidente,
pelo Vice-Diretor, por um Coordenador de Curso, eleito pelos seus pares, pelo Coordenador
Pedagógico (Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-graduação), por 1 (um) representante do
Corpo Docente , eleito por seus pares, por 1 (um) representante da Sociedade Civil
Organizada, por 1 (um) representante do Corpo Discente, indicado pelo Diretório Central de
Estudantes, na forma da legislação vigente, por 1 (um) representante da Mantenedora,
indicado pelo Conselho de Curadores, por 1 (um) representante da Diretoria Administrativa,
indicado pelos seus pares.
Diretoria Geral - A Diretoria Geral, órgão executivo superior de administração,
coordenação e fiscalização das atividades das FIPA, é exercida pelo Diretor Geral. Em suas
ausências e impedimentos, o Diretor Geral será substituído pelo Vice-Diretor. O Diretor Geral e
o Vice-Diretor são designados pela Entidade Mantenedora, para mandato de 2 (dois) anos,
podendo ser reconduzidos. A Mantenedora, a qualquer tempo e sem justificativa, poderá
cessar a designação.
Conselho de Coordenadorias - O Conselho de Coordenadorias, órgão de natureza
normativa, deliberativa e consultiva, que tem a seu cargo as atividades didático-pedagógicas,
científica e de pesquisa, é constituído pelo coordenador de cada curso e pelo Coordenador
Pedagógico.
Coordenadoria Pedagógica - A Coordenadoria Pedagógica (Ensino, Extensão e
Pesquisa), órgão de coordenação, acompanhamento, controle e avaliação as atividades
pedagógicas das FIPA, é dirigida por um Coordenador, designado pelo Diretor Geral.
6.2 Organograma institucional e acadêmico
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
69
6.3 Órgãos colegiados: competência e composição
Conselho de Coordenadorias - O Conselho de Coordenadorias, órgão de natureza
normativa, deliberativa e consultiva, que tem a seu cargo as atividades didático-pedagógica,
científica e de pesquisa, é constituído pelo Coordenador de cada Curso e pelo Coordenador
Pedagógico.
Coordenadoria de cursos - O Colegiado de Cursos, formado pelos professores dos
cursos, será dirigido por um Coordenador, designado pelo Diretor, para mandato de 2 (dois)
anos, podendo ser reconduzido. Reúne-se em sessões ordinárias, bimestralmente, e,
extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador, por indicação própria, por
solicitação do Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.
Competências do Coordenador de Curso:
I- aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas do curso sob sua
orientação e responsabilidade;
II- representar o curso junto aos órgãos das FIPA;
III- convocar e presidir as reuniões de Colegiado do Curso;
IV- coordenar e supervisionar os planos de atividades do curso;
V- apresentar, anualmente, ao Conselho de Coordenadorias e à Diretoria, relatório
das atividades de seu Curso;
VI- elaborar o currículo pleno do curso de graduação, bem como suas alterações,
ouvido o Colegiado de Curso, para aprovação da Congregação;
VII- propor a indicação de alunos bolsistas de mérito acadêmico;
VIII- decidir sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvido,
quando for o caso, o conselho de coordenadorias;
IX- cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento e demais normas
pertinentes;
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
70
X- juntamente com o Diretor Geral, conferir grau, assinar diplomas, títulos e
certificados escolares.
Perfil do Coordenador de Curso: Profa. Dra. Ana Paula Girol, bacharel em biologia,
graduada pela Universidade Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São José do Rio Preto (1992),
com Mestrado em Morfologia pela UNIFESP de São Paulo (1994), Doutorado em Genética
(2012), área de concentração Biologia Celular e Molecular e Pós-Doutorado (2015) em
Imunomorfologia pela UNESP, São José do Rio Preto.
Experiência de magistério superior
- Atua há aproximadamente 22 anos como docente nível das FIPA (admissão em
01/04/1995 como docente das disciplinas de Biologia Celular, Histologia e Embriologia).
Experiência de Gestão acadêmica
- Coordenadora do Curso de Biomedicina desde junho de 2015.
- Coordenadora do Curso de Especialização Citologia Esfoliativa e Onco-Hematologia
desde setembro de 2016.
- Responsável pelo Laboratório Multidisciplinar desde fevereiro de 2013.
- Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) desde
abril de 2014.
- Coordenadora da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) desde maio de 2013.
- Editora Chefe da Revista do Curso de Medicina - Ciência, Pesquisa e Consciência
desde março de 2013.
- Docente responsável pela Avaliação do Desempenho do Estudante na Comissão
Permanente de Avaliação da Matriz Curricular e do Desempenho do Estudante (COMADE) do
Curso de Medicina FIPA.
- Atuou como Responsável pelo Apoio Cultural do NAE de junho de 2011 a dezembro
de 2015.
- Atuou como Coordenadora do Núcleo de Pesquisa do Curso de Medicina de agosto de
2013 a agosto de 2015.
Experiência de Orientação e Pesquisa
- Faz parte do corpo docente permanente do Programa de Pós Graduação em
Biociências da UNESP de São José do Rio Preto desde 2013, onde orienta alunos no nível
mestrado e doutorado.
- Possui auxílio pesquisa de agências de Fomento FAPESP e CNPq.
Colegiado de Curso - O Colegiado de curso, dirigido pelo Coordenador de curso, é
órgão de natureza normativa, deliberativa e consultiva, relativas às atividades didático-
pedagógica, científica e de pesquisa de apoio à coordenadoria de curso e é constituído por
todos os professores que ministram aulas no Curso e por um representante discente de cada
série da graduação, convidado pela Coordenadora para participar das reuniões ordinárias e
extraordinárias. Reúne-se em sessões ordinárias, bimestral ou semestralmente, dependendo
da demanda do momento, e extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador, por
solicitação do Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.
Núcleo Docente Estruturante (NDE) (Volume III, Anexo D1) - O Núcleo Docente
Estruturante (NDE) é órgão especializado, de natureza didático–pedagógica. O NDE do Curso
de Biomedicina está constituído e atua em conformidade com a Resolução CONAES N° 1, de
17/06/2010, composto por 7 membros, sendo 6 docentes doutores e 1 mestre (100% titulação
strictu sensu), incluindo o presidente representado pelo coordenador de curso. Com relação ao
regime de trabalho 100% dos docentes atuam em tempo integral e parcial, sendo 4 docentes
de tempo intergral (57%) e 3 de parcial. O NDE reúne-se ordinariamente, em sessões mensais
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
71
ou bimestrais, dependendo da demanda do momento para avaliação e proposições de
melhorias na estrutura curricular e demais componentes do PPC. São atribuições do NDE:
Zelar pela organização didático-pedagógica do curso;
Participar efetivamente da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, definindo
concepções e fundamentos;
Participar da revisão e atualização periódica do projeto pedagógico do curso para
análise a aprovação do Colegiado de Curso;
Propor melhorias dos resultados do ENADE;
Participar efetivamente da construção do perfil profissional do egresso do curso;
Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo
Colegiado;
Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas relativas à área de conhecimento do curso.
Apreciar e aprovar pedidos de reconhecimento de títulos e diplomas de graduação
obtidos em outras instituições, observada a legislação em vigor;
Emitir parecer sobre as indicações das áreas de ensino para contratação e/ou demissão
de professores pelas FIPA;
Participar da elaboração do calendário escolar de graduação, atendendo às
especificidades do curso;
Analisar e emitir parecer circunstanciado nos pedidos de dispensa por aproveitamento
de disciplinas cursadas em outras IES;
Discutir com o Coordenador do Curso os casos omissos neste Regulamento e as
dúvidas que por ventura surgirem na sua aplicação;
Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
O regulamento do NDE deste Curso de Biomedicina está descrito no Volume III, Anexo E1. Composição do NDE do Curso de Biomedicina
Profa. Dra. Ana Paula Girol, bióloga, coordenadora do Curso. Integral. Início no NDE em
2012.
Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves, biomédico, coordenador do Estágio
Supervisionado. Integral. Início no NDE em 2015.
Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina, biomédica, coordenadora do Núcleo de Pesquisa.
Integral. Início no NDE em 2015.
Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno, farmacêutica bioquímica, coordenadora do Núcleo
de Extensão e das Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares. Integral. Início no
NDE em 2015.
Profa. Dra. Nathália Maciel Maniezzo Stuchi, biomédica, Supervisora de Estágio.
Parcial. Início no NDE em 2017.
Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr., biólogo, coordenador do Trabalho de Conclusão de
Curso. Parcial. Início no NDE em 2012.
Profa. Dra. Márcia dos Santos Cavazzana, bióloga, responsável pelas disciplinas de
Microbiologia e Ciências Ambientais. Parcial. Início no NDE em 2012.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
72
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) - O Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades
Integradas Padre Albino (CEP/FIPA) é um órgão colegiado de caráter interdisciplinar,
multidisciplinar, independente, normativo, consultivo, deliberativo e educativo, tendo como
principal finalidade a defesa dos direitos das pessoas, no que se refere à sua integridade e
dignidade, contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa dentro dos padrões éticos
nacionais e internacionais (Resolução 196/96 de 10/10/1996 da Comissão Nacional de Ética
em Pesquisa - CONEP/MS/CNS).
O CEP está instalado no piso inferior do Câmpus Sede. Possui sala própria equipada
com computador, impressora, fone/FAX próprio sem extensão, bem como página do Comitê de
Ética em Pesquisa na página eletrônica da Fundação Padre Albino (mantenedora) e e-mail
próprio. Conforme exigência da CONEP, uma secretária, mantida pelas FIPA, para atender os
trabalhos delegados.
O Comitê é constituído, no mínimo de 07 membros titulares, incluindo profissionais das
áreas de saúde, humanas e sociais, sendo um representante da comunidade assistida pela
instituição.
A Instituição mantém os custeios do CEP, apresentados e aprovados pelos integrantes
do CEP, para que o mesmo tenha meio próprio de sobrevivência (materiais de manutenção,
promoções de cursos, pagamentos de professores convidados de outras Instituições para
palestras referentes à Ética em Pesquisa, capacitação dos membros, congressos, viagens,
etc.).
Os integrantes do CEP reúnem-se mensalmente, em data e hora determinadas pelo
Coordenador, para solucionar os itens existentes para avaliação. O regulamento do CEP está
descrito no Volume III, Anexo D.
Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) - A Comissão de Ética no Uso
de Animais das Faculdades Integradas Padre Albino (CEUA/FIPA), instituída pela Portaria nº
08/2001, de 08 de fevereiro de 2007, é um órgão deliberativo ao qual são submetidos os
protocolos de experimentação que envolvem animais e estabelece critérios para a criação,
manutenção e utilização de animais em ensino ou pesquisa científica, de forma a assegurar-
lhes tratamento humanitário. A Comissão está devidamente credenciada junto ao Conselho
Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) (no. 01.0182.2014 - Volume III,
Anexo E). O Biotério (UDPE) associado à CEUA também recebeu Certificado de Regularidade
de Pessoa Jurídica, em 2016, pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV: SP-
38526-PJ)
A CEUA está instalada no piso inferior do Câmpus Sede, em sala conjunta ao
Laboratório Multidisciplinar, equipada com computador, impressora, telefone próprio sem
extensão, bem como página da Comissão de Ética no Uso de Animais na página eletrônica da
Fundação Padre Albino (mantenedora) e uma secretária, mantida pelas FIPA, para atender os
trabalhos delegados.
A Comissão é constituída por docentes e pesquisadores das FIPA, biólogos,
veterinários e representantes da comunidade, membros da sociedade protetora dos animais.
Os integrantes da CEUA reúnem-se em data e hora determinadas pelo Coordenador,
de acordo com o número de projetos enviados para a análise, para solucionar os itens
existentes para avaliação. O regulamento da CEUA está descrito no Volume III, Anexo F.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
73
6.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas
Secretaria Geral - A Secretaria Geral, órgão de assessoria técnica da Diretoria, é
dirigida por funcionário qualificado e nomeado pela Entidade Mantenedora.
Tesouraria e contabilidade - A Tesouraria e Contabilidade serão coordenadas por
profissionais contratados pela Entidade Mantenedora, cabendo à Tesouraria fazer os
recebimentos e pagamentos, prestando contas diariamente à Entidade Mantenedora.
Biblioteca - A Biblioteca é dirigida por profissionais legalmente habilitados, com
formação específica em Biblioteconomia e contratados pela Mantenedora.
Assistência de Campus - A Assistência de Campus é exercida por funcionário com
conhecimentos gerais de administração, cujas atribuições incorporam atividades de supervisão
nos serviços de obras e conservação, apoio, limpeza, abastecimento e segurança.
Ouvidoria - O serviço de Ouvidoria das FIPA está diretamente subordinado à Direção
Geral, constituindo-se como instrumento de aperfeiçoamento dos serviços institucionais.
Zeladoria - À Zeladoria, órgão de apoio da Diretoria, compete os serviços de limpeza,
conservação, vigilância e segurança das instalações.
Outros serviços - Para o pleno exercício de suas atividades, as FIPA contarão, ainda,
com os serviços de Tecnologia da Informação (TI), laboratórios, almoxarifado e arquivo, que
serão organizados mediante regulamentos específicos.
6.5 Autonomia da IES em relação à mantenedora
(Fonte: Regimento FIPA)
“Art. 78. A Fundação Padre Albino é responsável perante as autoridades públicas e o
público em geral, pelas FIPA, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom
funcionamento, respeitados os limites da lei e deste regimento, a liberdade acadêmica do corpo
docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.
Art. 79. Compete principalmente à mantenedora promover adequadas condições de
funcionamento das atividades das FIPA, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis
necessários e assegurando-lhes os suficientes recursos financeiros de custeio, anualmente,
aprovados pela Mantenedora.
§ 1o. À mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira das FIPA,
podendo delegá-la no todo ou em parte ao Diretor Geral.
§ 2o. Dependem de aprovação da mantenedora, por solicitação do Diretor Geral, as
decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de despesas.”
6.6 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
74
A comunidade relaciona-se com as FIPA por meio de projetos e estágios remunerados
ou não.
Na Extensão Universitária, as FIPA vem agindo com regularidade em vários projetos
vinculados às áreas de sua atuação e proporcionando aos interessados informações,
orientações e conteúdos, habilitando-os para atuarem como profissionais dotados de condições
para concorrer e participar com sucesso em todas as etapas da atividade econômica.
A política extensionista desenvolvida pelo Curso de Biomedicina, através do seu NEXT,
promove, patrocina e identifica eventos, cursos e projetos no sentido de encaminhar os seus
alunos para a responsabilidade social; capacitação científica tecnológica e comunicação da
produção acadêmica.
O principal foco de atuação é junto à comunidade de Catanduva e região, promovendo
atividades durante todo o ano letivo, com o intuito de integrar os acadêmicos com a
comunidade local e regional, transmitindo informações e prestando assistência na área da
saúde, com atividades de prevenção e promoção de saúde.
São realizadas palestras, orientações e serviços de atendimento primário (aferição de
pressão arterial, dosagem de glicemia, perfil lipídico, tipagem sanguínea e outros
atendimentos). O material coletado durante esses projetos é organizado e disponibilizado para
elaboração de projetos de iniciação científica.
Essas ações possibilitam o envolvimento dos alunos, com desenvolvimento da
capacidade crítica, senso de solidariedade, humanização e conhecimento técnico e científico.
Para a comunidade, observam-se maiores oportunidades de acesso à informação sobre
atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças, contemplando devidamente tanto a
comunidade interna, como a externa. Em 2016, com a criação das Ligas Acadêmicas, os
projetos se intensificaram.
Para o desenvolvimento do Estágio Supervisionado do Curso de Biomedicina das FIPA
foram firmadas parcerias e convênios com os hospitais-escola, laboratórios e empresas de
Catanduva e região, bem como, com a Prefeitura Municipal.
6.7 Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de
autoavaliação
A atividade de Avaliação Institucional é um processo contínuo de Autoavaliação
Institucional e de Avaliação Externa. O Sistema de Autoavaliação Institucional das Faculdades
Integradas, denominado SAIFI, tem por finalidade promover a melhoria dos cursos através da
implementação de instrumentos que possibilitem o diagnóstico, sugestões e verificações das
ações, apontando potencialidades e fragilidades institucionais.
A Lei nº 10.861, de 14.04.2004, instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) da qual extrai-se o trecho a seguir:
“ Art. 3o A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o
seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas,
projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas
obrigatoriamente as seguintes:
I- a missão e o plano de desenvolvimento institucional;
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
75
II- a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para
estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais
modalidades;
III- a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento
econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da
produção artística e do patrimônio cultural;
IV- a comunicação com a sociedade;
V- as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas
condições de trabalho;
VI- organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação
com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade
universitária nos processos decisórios;
VII- infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação;
VIII- planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia
da auto avaliação institucional;
IX- políticas de atendimento aos estudantes;
X- sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade
dos compromissos na oferta da educação superior.”
O planejamento da autoavaliação da FIPA leva em consideração as características da
instituição, experiências avaliativas anteriores, relacionadas à autoavaliação e avaliações
externas, assim como as diretrizes da autoavaliação, quais sejam:
- Avaliar constantemente as atividades desenvolvidas junto à comunidade, realizando
prestação de contas, replanejamento e retroalimentação do sistema, cujas ações são
necessárias e fundamentais para redimensionar os trabalhos;
- Avaliar constantemente os processos educacionais, exigindo dos órgãos superiores
responsáveis pela educação as condições necessárias para atender às expectativas da
comunidade;
- Promover, avaliação periódica e sistemática, contemplando diferentes formas e
instrumentos avaliativos.
Em consonância com a NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES 065, que apresenta o
“Roteiro para Relatório de Autoavaliação Institucional”, no decorrer do Ciclo Avaliativo 2015-
2017, todos os cinco eixos que contemplam as dez dimensões dispostas no art. 3º da Lei
10861(SINAES) serão avaliados, considerando a seguinte organização:
Ano I (2015), foi concluída a avaliação dos:
- Eixo 01 – Planejamento e Avaliação Institucional
Dimensão 8: Planejamento e Avaliação, e
- Eixo 05 – Infraestrutura Física
Dimensão 7: Infraestrutura Física
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
76
Ano II (2016), foi concluída a avaliação do:
- Eixo 03: Políticas Acadêmicas, as seguintes dimensões:
Dimensão 2: Políticas para o Ensino a Pesquisa e Extensão
Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade
Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes
Ano III (2017) serão avaliados:
- Eixo 02: Desenvolvimento Institucional
Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional
Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição
- Eixo 04: Políticas de Gestão
Dimensão 5: Políticas de Pessoal
Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição
Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira
Ainda, seguindo as orientações da NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES 065, o
Relatório de Autoavaliação Institucional da FIPA será submetido anualmente, por meio do
sistema e-MEC, ao longo de um período de três anos. Nos dois primeiros anos, o relatório será
inserido em sua versão parcial e no terceiro ano, será inserido em sua versão integral,
conforme segue:
- 2016 – 1º Relatório Parcial
O relatório parcial irá contemplar as informações e ações desenvolvidas pelo SAIFI/
CPA no ano de referência (2015), explicitando os eixos trabalhados (eixo 1 e 5).
- 2017 – 2º Relatório Parcial
O relatório parcial irá contemplar as informações e ações desenvolvidas pelo SAIFI/
CPA no ano de referência (2016), explicitando os eixos trabalhados (eixo 3).
- 2018 – Relatório Integral
O relatório integral irá contemplar as informações e ações desenvolvidas pelo
SAIFI/CPA no ano de referência (2017), explicitando os eixos trabalhados (eixo 2 e 4), bem
como a análise global em relação ao PDI e a todos os eixos do instrumento, de acordo com as
atividades acadêmicas e de gestão. Irá, ainda, apresentar um plano de ações de melhoria à
IES.
A autoavaliação deve ser um processo contínuo, reflexivo, individualizado e coletivo,
múltiplo e participativo. Assim, a participação da comunidade acadêmica e sociedade civil,
sendo voluntária, é estimulada por meio de:
- Reuniões dos membros do SAIFI/CPA com o núcleo gestor da IES, coordenadores de
curso e encarregados dos setores de serviços, visando reforçar a importância da autoavaliação
como processo coletivo.
- Mobilização da comunidade acadêmica visando a participação na autoavaliação, por
meio de: informe no website institucional; faixas informativas afixadas nos câmpus; informe via
memorando às coordenações de curso de graduação e setores administrativos; informe em
páginas de redes sociais institucionais.
- Promoção das ações de interatividade eletrônica sobre ações do SAIFI/CPA com
comunidade acadêmica através do website institucional e redes sociais.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
77
- Divulgação dos resultados do processo de autoavaliação institucional através de
participação em reuniões com os diferentes segmentos acadêmicos; confecção de boletins
informativos e disponibilização dos relatórios de autoavaliação através de cartazes afixados
nos murais dos cursos, realização de palestras e do seminário anual.
A coleta de dados é realizada por meio de pesquisa documental, observação
participante e entrevistas com gestores e membros da sociedade civil e organizada,
complementada com questionários direcionados a docentes, discentes e profissionais técnico-
administrativos.
A coleta de dados, feita mediante aplicação de questionários, criados e aprovados
pelo SAIFI, é realizada por meio do módulo de Avaliação Online. A etapa de aplicação e
encerramento da coleta de dados tem um prazo determinado e cada avaliador (discente,
docente, pessoal técnico e administrativo) tem acesso a um formulário on-line que garante o
anonimato dos envolvidos. A autoavaliação geralmente é realizada nos últimos meses de cada
ano. Em 2016, a autoavaliação foi realizada entre outubro e novembro.
Os dados coletados por meio de pesquisa documental, observação participante,
entrevistas com gestores e membros da sociedade civil e organizada são categorizados
qualitativamente por meio da análise de conteúdo. Os dados quantitativos coletados por meio
de questionários são analisados segundo metodologia descrita a seguir:
Os instrumentos aplicados contêm questões de resposta única, escolhida a partir das
seguintes alternativas: - “Desconheço” (peso 0), não existe” (peso 1), “Insuficiente” (peso 2),
“Suficiente” (peso 3), “Muito bom” (peso 4), “Excelente” (peso 5). Este sistema de pontuação
permite chegar a uma “nota” para cada questão, instrumento, indicador e curso.
A “nota” é calculada a partir da média aritmética simples da pontuação total alcançada
pela questão. As respostas do tipo “Não sei avaliar” são descartadas, com base no
entendimento de que o avaliador não tem, nesse caso, conhecimento suficiente do quesito
sobre o qual se deseja a sua opinião. Por exemplo: uma questão foi respondida por 30
avaliadores, sendo que 3 deles optaram pela alternativa “Desconheço”, 6 por “Não existe”, 8
por “Insuficiente”, 9 por “Suficiente”, 4 por “Muito bom” e 2 por “Excelente” .
Neste caso, a média aritmética simples é obtida por meio do seguinte cálculo:
59,229
75
332
)5(2)4(4)3(9)2(8)1(6)0(3
Média
A média assim calculada (cujo resultado está entre 1,00 e 5,00) é convertida em
conceito de acordo com a seguinte regra:
- média entre 1,00 e 1,80: conceito NÃO EXISTE
- média entre 1,81 e 2,60: conceito INSUFICIENTE
- média entre 2,61 e 3,40: conceito SUFICIENTE
- média entre 3,41 e 4,20: conceito MUITO BOM
- média entre 4,21 e 5,00: conceito EXCELENTE
Concluída a coleta dos dados são geradas informações e planilhas com os resultados
quantitativos. Os resultados são analisados pelo SAIFI/CPA para a produção do relatório, que
apresentará as potencialidades e os pontos de melhorias da dimensão avaliada. O SAIFI/CPA
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
78
considera como ponto de melhoria o item avaliativo que não alcançou a média ponderada
acima de 3,0 (três).
6.8 Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa,
incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, conforme o SINAES
O SAIFI/CPA é constituído por representantes dos segmentos docente, técnico-
administrativo e sociedade civil organizada que foram designados pelo diretor geral e por
representantes discentes designados pelos coordenadores de cursos e referendados pelo
Diretório Central de Estudantes das FIPA.
A- Participação do segmento discente no SAIFI/CPA tem por finalidades:
1-discussão e elaboração dos instrumentos;
2- sensibilização e aplicação dos instrumentos;
3- seminário para apresentação dos resultados;
4-participação no plano de ação das FIPA;
5-apresentação à comunidade acadêmica do plano de ação;
6-divulgação por curso dos Planos de Ação das FIPA e dos cursos.
B- Participação do segmento funcionários no SAIFI/CPA através de:
1-discussão e elaboração dos instrumentos;
2- sensibilização e aplicação dos instrumentos nos campi sede e I;
3- seminário para apresentação dos resultados;
4- participação no plano de ação das FIPA e do curso;
5-seminário de divulgação nos campi sede e I dos planos de ação.
C- Participação do segmento sociedade civil organizada no SAIFI/CPA com os objetivos
de:
1- responder a instrumento elaborado pelo SAIFI/CPA;
2- seminário para apresentação dos resultados;
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
79
3- programação de seminário anual com representantes da sociedade civil organizada,
não só da CPA, para discussão sobre os serviços oferecidos pelas FIPA e outros assuntos de
interesse da sociedade local e regional.
D- Participação docente no SAIFI/CPA objetivando:
1-discussão e elaboração dos instrumentos;
2- sensibilização e aplicação dos instrumentos;
3-reuniões com as coordenadorias de curso;
4- seminário e apresentação dos resultados;
5-participação no plano de ação das FIPA;
6-apresentação à comunidade acadêmica do plano de ação;
7-seminário de divulgação dos Planos de Ação das FIPA e dos cursos.
O SAIFI/CPA (Regulamento em Volume III, Anexo F1) contempla as 11 dimensões
especificadas na Lei nº 10.861 definindo-as como indicadores de desempenho institucional.
6.9 Formas de utilização dos resultados das avaliações
A metodologia de trabalho do processo avaliativo é institucional, definida pelo Plano de
Avaliação Institucional, desenvolvido pelo SAIFI/CPA. Desde o primeiro momento, conjugaram-
se esforços no sentido de buscar a “autoconsciência institucional”, necessária para início do
processo de avaliação. A finalidade mais ampla da avaliação institucional é possibilitar a
formulação de políticas institucionais concretas, a partir da organização de um sistema de
informações sistemático, fidedigno e relevante. Entende-se que o processo contínuo e
permanente da Avaliação Institucional garante a criação de uma cultura avaliativa em caráter
permanente. Destaque-se que a avaliação da articulação e sintonia entre PPI e PDI e o
conjunto dos PPCs da Fundação Padre Albino têm ocorrido de forma sistemática junto a
espaços institucionais consolidados, a exemplo:
Reuniões do Colegiado de Curso, nas quais são discutidas as novas diretrizes a serem
implantadas nos Cursos ou, eventuais problemas ou propostas que visem ao
aprimoramento do projeto do curso, a serem levados à avaliação da Área Acadêmica.
Reuniões com os docentes e discentes do Curso, para otimização do processo ensino-
aprendizagem ou desenvolvimento de ações que tenham como objetivo final aprimorar
o desempenho do curso.
Reuniões com a Área Acadêmica ou Núcleo Gestor, fluxo regulador das ações
relacionadas à gestão acadêmica e do processo de ensino e aprendizagem, nas quais
todas as orientações e ações voltadas ao aprimoramento e homogeneidade da
qualidade de ensino na IES são debatidas e explicitadas.
Processo de autoavaliação pelo SAIFI/CPA - dispositivo de autoavaliação aplicado
periodicamente junto aos discentes dos cursos das FIPA, para obtenção de indicadores
a serem utilizados nas ações voltadas processo ensino-aprendizagem.
Semanas de Curso, Encontros, Oficinas. Workshop de Avaliação do Desempenho no
ENADE - ferramenta que se destina à analise crítica dos resultados obtidos pelos
alunos, no Exame Nacional do Desempenho do Estudante, objetivando a proposta de
ações voltadas à evolução dos cursos no contexto regional e nacional.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
80
6.10 Apresentação e análise dos dados
A apresentação dos resultados ocorre, primeiramente, por curso, sendo analisado e
discutido pelos respectivos Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado de curso, que
elaboram seus Planos de Ações. O Plano de Ação da Biomedicina está apresentado no item 9
deste Projeto Pedagógico.
Os Planos de Ação dos cursos, a partir da análise das potencialidades e pontos de
melhorias, são encaminhados ao SAIFI/CPA. O SAIFI/CPA faz a articulação das ações
previstas com as metas do PDI e encaminha os dados gerais da Autoavaliação Institucional e
o Plano de Ação das FIPA formatados, compilados em PDF e anexados no E-MEC, conforme
orientações do INEP. O acompanhamento das ações registradas é realizado semestralmente
pelo SAIFI/CPA que aciona, quando necessário, o responsável para justificativa sobre o
andamento das ações.
A divulgação dos resultados e plano de ações é realizada por meio da atuação direta
dos integrantes do SAIFI/CPA em reuniões com coordenadores, representantes docente e
discente de cursos, e com representantes dos profissionais técnico-adminstrativos da IES.
Também são afixados painéis informativos nos murais dos câmpus para conhecimento de toda
a comunidade acadêmica.
A IES promove ainda, anualmente, a socialização do processo de avaliação através do
“Seminário de Gestão e Avaliação Institucional”, com a convocação dos membros do
SAIFI/CPA, gestores, docentes, representantes discentes de turmas, funcionários das FIPA e
representantes da sociedade civil e organizada. Os demais discentes e membros da sociedade
são convidados a participar do seminário através da divulgação do mesmo, realizada através
de cartazes, folders, banners e mídias institucionais e sociais.
Ao final do processo de autoavaliação institucional realiza-se uma reflexão sobre o
mesmo, visando sua continuidade. Para tanto, faz-se uma análise de estratégias utilizadas,
dificuldades e avanços apresentados visando o planejamento de ações futuras. O objetivo final
de todo o processo é o autoconhecimento e a melhoria constante da qualidade institucional.
7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
7.1 Área de convivência
As FIPA, atendem aos requisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT/NBR) quanto à iluminação, ventilação, refrigeração, acústica e mobiliário, os quais
foram cuidadosamente dimensionados com atenção especial às condições ergonômicas com
vistas à humanização de seus ambientes. Os requisitos de acessibilidade (Decreto
5.296/2004), tomam como referência a Norma ABNT NBR 9050/2014, que trata da
acessibilidade de pessoas deficientes, na educação superior, quanto a edificações, espaço,
mobiliário e equipamentos.
Além disso, as FIPA têm em sua estrutura o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), com a
função de implantar, implementar e acompanhar o processo de inclusão e de mobilidade e
acessibilidade na IES, bem como a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
81
Com relação à manutenção e à conservação dos equipamentos e das instalações
físicas da Fundação Padre Albino, as atividades são desenvolvidas por equipe
multiprofissional, constituída por engenheiros e técnicos da Instituição e por profissionais de
empresas terceirizadas, sempre que necessário. Todos os ambientes/laboratórios de formação
geral/básica possuem materiais permanentes e de consumo, em quantidade e qualidade,
adequados às exigências da formação geral/básica previstas no projeto pedagógico do Curso.
Existe um sistema de licitação de compras, e um funcionário que age como “elo” entre o
sistema e o Curso. Qualquer material necessário para o bom andamento das atividades de
formação geral/básica é solicitado por meio do sistema e atendido prontamente pela Instituição.
Estes materiais asseguram a participação ativa dos alunos nas atividades práticas.
Câmpus sede: Cantina, mini-shoping, posto bancário, restaurante universitário,
academia de ginástica, quadras poliesportivas, pátio e estacionamento, sede social do Centro
Acadêmico da Medicina. No Câmpus Sede estão instalados os Cursos de Biomedicina,
Educação Física Licenciatura e Bacharelado, Enfermagem, Medicina e Pedagogia.
Câmpus São Francisco: Cantina, quadra de esportes, sede social dos Centros
Acadêmicos da Administração e Direito, pátio interno e externo. No Câmpus São Francisco
estão instalados os Cursos de Administração e Direito.
7.2 Infraestrutura física e instalações acadêmicas
O Campus Sede, está localizado à Rua dos Estudantes, 225, no Parque Iracema, na
Cidade de Catanduva.
Acesso - Há condições de acesso a pessoas com deficiência não apenas em relação à
infraestrutura e segurança, mas também com a supervisão de Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes (CIPA), estando todos os setores devidamente equipados para atendimento das
necessidades permanentes. As instalações sanitárias estão distribuídas pelos ambientes de
cada bloco, com oferta a ambos os sexos e à pessoas com deficiência.
7.2.1 Instalações Gerais
Imóvel/local Terreno Área construída (m2)
Hospital Escola Emílio Carlos Aproximadamente 20.444,54
Faculdades Integradas Padre Albino 3 alqueires 14.387,21
Coordenadoria da Fundação Padre Albino 972,70
7.2.2 Salas de aula, reuniões e auditórios
As salas de aula climatizadas são adequadas ao número de usuários e a cada tipo de atividade. As atividades mais específicas acontecem em salas especiais ou laboratórios. Todas as salas oferecem condições para uma boa audição, dotadas de luminosidade natural e artificial, equipadas com aparelhos de ar condicionado, carteiras tipo universitária, mesa e cadeira para professor. O sistema de limpeza é eficiente e realizado em horários oportunos, não interferindo nas atividades acadêmicas desenvolvidas pelos cursos.
Salas de Aula
Identificação/localização Área (m2) Capacidade
Climatizadas, com iluminação natural e artificial, carteiras
universitárias almofadadas, 1 mesa e cadeira para o
professor, 1 lousa branca, negatoscópio, 1 microfone sem fio,
1 amplificador de som, 1 tela de projeção, retroprojetor,
1. A1 – Térreo inferior ímpar 97,33 70
2. A2 – Térreo inferior par 97,33 70
3. A4 – Térreo inferior par 48,95 40
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
82
computador e projetor multimídia. 4. A5 – Térreo inferior par (recuo
saguão lab inf)
35,75 25
5. A6 – Térreo inferior par 73,15 64
6. B1 – Térreo superior ímpar 98,86 70
7. C1 – 1º andar – ímpar
(Lab.Micro)
27,80 20
8. C2 – 1º andar – par
(Videoteca)
27,80 20
9. D1 – 2º andar - par 79,15 64
10. D2 – 2º andar - par 79,15 64
11. D3 – 2º andar - par 79,15 64
12. D4 – 2º andar - par 79,15 64
13. D5 – 2º andar - par 79,15 64
14. D6 – 2º andar - ímpar 79,15 64
15. D7 – 2º andar - ímpar 79,15 64
16. D8 – 2º andar - ímpar 79,15 64
17. D9 – 2º andar - ímpar 79,15 64
18. D10 – 2º andar - ímpar 79,15 64
19. D11 – 2º andar - ímpar 123 100
20. D12 – 2º andar - ímpar 123 100
21. D13 – 2º andar - ímpar 94 64
22. D14 – 2º andar - ímpar 94 64
Climatizada, com iluminação natural e artificial, carteiras
universitárias estofadas, lousa branca e equipamento de
multimídia
23. UDPE – Bloco externo 49,52 35
Climatizadas e ventiladas, iluminação natural e artificial,
carteiras universitárias estofadas, lousa branca, equipamento
de multimídia e negatoscópio.
24. HEC1 – Térreo – par 28,00 16
25. HEC2 – Térreo - ímpar 28,00 16
26. HEC3 – 1º andar - par 28,00 16
27. HEC4 – 1º andar – ímpar 28,00 16
28. HEC5 – 2º andar - par 28,00 16
29. HEC6 – 2º andar - ímpar 28,00 16
30. HPA – Setor de imagem 1º
andar
24,00 15
Sala de reuniões Identificação Área (m
2) Capacidade
Sala 1 Saguão 1o. andar - centro 30,17
Sala 2 10 andar - ímpar 14,70
Anfiteatros Identificação Área (m
2) Capacidade
Anfiteatros Padre Albino - Rua 13 de Maio 1064, Centro.
Climatizados, com iluminação natural e artificial, carteiras
universitárias estofadas, lousa branca, computador e
projetormultimídia
APA1 233,40 196
APA2 126,00 80
7.2.3 Salas de Coordenação
As instalações administrativas são apropriadas a cada Coordenador, que tem
seu gabinete particular, com iluminações natural e artificial, ar condicionado, mobiliário
adequado para o trabalho, telefone e computador individual. Junto aos coordenadores, em
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
83
espaço próprio e adequado, com computador e acesso à internet e intranet ficam as
secretárias de cada Curso.É realizado um bom trabalho de manutenção e limpeza.
Gabinetes de trabalho de Coordenadorias
Mobiliário adequado, ambiente climatizado, iluminação natural e
artificial, equipamento de informática
Identificação/localização Área (m2) Capacidade
1 Coordenadoria Pedagógica 1º andar – impar - FIPA 14,70
2. Coordenadoria da Biomedicina 1º andar – par 14,70
3. Coordenadoria da Educação Física - Bacharelado 1º andar – par 14,70
4. Coordenadoria da Educação Física - Licenciatura 1º andar – par 14,70
5. Coordenadoria da Enfermagem 1º andar – par 14,70
6. Coordenadoria da Medicina 1º andar – centro 25,00
7. Coordenadoria da Pedagogia 1º andar – par 14,70
8. Núcleos: SAIFI / NEXT / NAE 1º Andar – par 14.70
9. Núcleo: NER 1º Andar – par 14,70
7.2.4 Salas de Docentes
Aos docentes são oferecidas instalações adequadas com: sala dos professores,
gabinetes de atendimento ao aluno, sala de trabalho junto às salas de Coordenadores
equipada com computadores, impressora, recursos multimídias e outros. Todos os docentes de
jornada integral possuem se próprio gabinete de trabalho, com mobiliário adequado,
ventilação/ar condicionado, iluminações natural e artificial, acesso a internet. Tais espaços têm
boa acústica, iluminação natural e artificial, e móveis apropriados. Também é mantido um bom
serviço de limpeza dessas instalações.
Salas de Professores Localização Área (m2) Capacidade
Sala 1 Térreo – ímpar 14,70
Sala 2 1º Andar – par 30,17
Sala 3 2º Andar – centro 17,40
Gabinetes de Atendimento ao aluno
Mobiliário adequado, iluminação natural e artificial,
equipamento de informática
Identificação/localização Área (m2) Capacidade
1. Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) Térreo - par 14,70
2. Gabinete docente/aluno Gab. 1 – Térreo - ímpar 7,35
3. Gabinete docente/aluno Gab. 2 – Térreo - ímpar 7,35
4. Gabinete docente/aluno Gab. 3 – Térreo - ímpar 7,35
5. Gabinete docente/aluno Gab. 4 – Térreo - ímpar 7,35
6. Gabinete docente/aluno Medicina Prev. – Térreo – par 14,70
7. Gabinete docente/aluno Histologia – Térreo – par 23,21
8. Gabinete docente/aluno Microbiologia – 1º andar – ímpar 23,21
9. Gabinete docente/aluno Imunologia – 1º andar – impar 14,70
10. Gabinete docente/aluno Parasitologia – 1º andar – ímpar 14,70
7.2.5 Setor Administrativo
Setor Administrativo
Mobiliário adequado, climatização, iluminação natural e
artificial, equipamento de informática
Localização Área (m2) Capacidade
1. Diretoria Geral 1º Andar – ímpar -FIPA 14,70
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
84
2. Secretaria da Diretoria 1º Andar – ímpar – FIPA 14,70
3. Atendimento e Protocolo 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70
4. Secretaria Geral 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70
5. Secretaria Acadêmica Térreo - Centro 39,90
6. Secretaria COREME, CEP, COMADE Térreo - par 29,40
7. Tesouraria Geral 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70
8. Tesouraria – Atendimento Saguão térreo – C entro 14,70
9. Tecnologia da Informação - Sala 1 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70
10. Tecnologia da Informação - Sala 2 1º Andar – ímpar - FIPA 22,28
7.2.6 Biblioteca
BIBLIOTECA
A Biblioteca, denominada “CheddiGattaz”, ocupa área de 600m2 do Câmpus Sede. Utiliza espaços nas extremidades de
dois andares, identificados como “F2 Par”, com 553,10m2, e “F3 Par”, com 46,90m
2. Os setores são servidos por corredores,
sacadas, escadarias e elevador. Há potencial para ampliação física da Biblioteca.
São ambientes da Biblioteca: setor administrativo, locais dos acervos de livros, de periódicos, de vídeos, CDs e DVDs,
salas de estudos em grupo, divisões para estudos individuais, videoteca, sala de apoio técnico, copa e sanitários.
O acervo está disposto em dois ambientes: um no setor “F2 Par”, com as obras mais requisitadas e atualizadas, outro, no
setor “F3 Par”, com as obras mais raras e antigas.
Setores Equipamentos Localização Área (m2)
1. Sala Acervo I (livros mais
recentes) e Setor Administrativo
computadores: atendimento (4),
administrativo (5) e terminal de
consulta (1),
leitoras óticas,
impressoras fiscais
fotocopiadora
impressoras a laser
sistema antifurto
ares condicionados,
ventiladores
mesas,
cadeiras
armários
estantes
bebedouros
carrinhos para transporte de livros
máquina plastificadora Polasel
aparelhos de vídeo VHS e de DVD
armário guarda-volumes
1º andar - par
167,74m2
2. Videoteca
projetor, tela de projeção,
computador,
ar condicionado,
sistema de som
carteiras e mesa
1º andar - par 27,80 m2
3. Sala de Apoio Técnico ventiladores,
estantes,
mesas,
cadeiras
1º andar - par 31,40 m2
4. Sala de Estudos em Grupo I
24 bancadas (estudo individual)
mesas,
cadeiras,
ares condicionados,
ventiladores
1º andar – par
(redonda)
60,96m2
5. Sala de Estudos em Grupo II ar condicionado,
mesas e cadeiras
1º andar – par
(entrada)
16,72 m2
6. Sala de Estudos em Grupo III
bancadas de estudos,
cadeiras,
ventilador e
ar condicionado
1º andar – par
(entrada)
11,10m2
7. Sala de Estudo Individual
25 bancadas (estudo individual),
cadeiras,
ventiladores e
1º andar – par
(corredor)
45,50m2
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
85
ares-condicionados
8. Sacada - Estudos em Grupo mesas e cadeiras 1º andar – par
(sacada)
147m2
9. Copa Geladeira, mesa e cadeiras 1º andar - par 11,7m2
10. Sanitários 1º andar - par 27,93m2
11. Área de Multiuso/limpeza 1º andar - par 5,21m2
12. Acervo II (obras antigas) Estantes 2º andar - par 46,90m2
7.2.7 Laboratórios
Todos os ambientes/laboratórios de formação pedagógica são adequados às exigências da
formação profissionalizante/específica previstas no Projeto Pedagógico do Curso de
Biomedicina , assim como atendem os requisitos de formação profissionalizante/específica, de
acordo com o perfil do Egresso do Curso de Biomedicina da Fundação Padre Albino.
Os laboratórios/ambientes utilizados pelo Curso de Biomedicina destinam-se às aulas
teórico-práticas de várias disciplinas e ao desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e
extensão.
A quantidade de laboratórios de formação profissionalizante/específica é plenamente
adequada às necessidades de atividades práticas da formação geral/básica, constantes do
Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina e de acordo com o número de alunos
matriculados. Os horários de utilização são distribuídos de forma a não se chocarem entre os
períodos, não prejudicando as atividades de cunho de formação profissionalizante/específica.
Os ambientes/laboratórios são totalmente estruturados para as práticas de formação
profissionalizante/específica do biomédico e atividades científicas, necessárias ao perfil
científico/investigativo do discente do Curso de Biomedicina da Fundação Padre Albino. A
Instituição tem priorizado o seu investimento em espaço físico de acordo com as necessidades
dos cursos que ministra e as recomendações das Diretrizes Curriculares.
- Programa de aquisição, utilização e manutenção de equipamentos de laboratórios.
Todos os laboratórios de formação geral/básica possuem equipamentos suficientes e em
perfeitas condições de uso para o número de alunos matriculados no Curso de Biomedicina. As
condições de conservação das instalações de todos os ambientes/laboratórios de formação
geral/básica são adequadas para o cumprimento correto das atividades de ensino, pesquisa e
extensão, previstos no Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
Para as aulas práticas e estágios supervisionados nas FIPA são utilizados diferentes
Laboratórios: Anatomia, Microscopia, Embriologia, Citogenética, Microbiologia, Parasitologia,
Biofísica/Bioquímica, Histopatologia, Imuno-histoquímica, Multidisciplinares I e II. Também é
cenário de prática e pesquisa a Unidade Didática e de Pesquisa Experimental. Em 2017 três
novos Laboratórios estão em fase final de construção: Cultura de Células, Cirurgia
Experimental e Fisiologia Experimental, os quais também serão utilizados em atividades
práticas.
Laboratórios Instalações/equipamentos Localização Área (m2) Capacidade
1. Laboratório de Anatomia 14 mesas de mármore
Tanques para cadáveres
Museu de peças anatômicas
naturais
Modelos anatômicos artificiais:
- Secção lateral de cabeça
- Cérebro – 4 partes
- Ventrículo cerebral
Térreo Inferior
-par
296,00 64
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
86
- Olho – 6 partes (5 vezes o
tamanho natural)
- Sistema respiratório – 7 partes
- Coração – 2 partes
- Ouvido –4 partes (3 vezes o
tamanho natural)
1 negastoscópio
Equipamentos cirúrgicos e outros
instrumentos
2. Laboratório e Museu de
Embriologia
1 lupa Time
13 modelos de embriologia
1 chocadeira
Peças anatômicas em formol
1 microscópio binocular LW
scientific
Térreo – par 23,10
3. Laboratório de Microscopia –
Área de Morfológicas
33 microscópios binoculares
1 câmera de vídeo para projeção
de lâminas
1 projetor multimídia
1 microscópio trinocular
Térreo - par 110,00 64
4. Laboratório de Anatomia
Patológica e Citopatologia (Sala
de Preparação Técnica, Lab. de
Prestação de Serviços e Apoio,
Sala de Laudose Secretaria)
1 micrótomo
1 centrífuga
1 banho-maria histológico Ancap
2 estufas
1 histotécnicos
Destilador de água Quimis
6 microcomputadores
2 impressoras matriciais
Térreo - par 179,25
5. Laboratório de Patologia –
Museu de Histopatologia e
Morfometria
2 microscópios
trinocularesReichert para projeção de
lâminas
1 microscópio Cambridge
1 microscópio Carl Zeiss
1 microscópio c/ foto equipamento
2 microscópios binoculares
Olympus
Térreo – par 23,10 3
6. Laboratório de Patologia –
Macroscopia e Museu de Peças
Museu de peças patológicas
Espaço para aulas práticas de
macroscopia
3 mesas de inox
Térreo – par 69,30 16
7. Laboratório de Patologia – Sala
de Necropsia
2 mesas de necropsia
2 câmara de refrigeração
2 macas
1 balança
1 estufa
Equipamentos cirúrgicos e outros
instrumentos
Térreo
Inferior– par
63,00 32
8. Laboratório de Imuno-
histoquímica
1 estufa – Nova Ética
1mini-agitador magnético com
aquecedor – FISATAM
1pH-metro – PHTEK
1 agitador – BIOMIXER
1vortex – PHOENIX LUFERCO
1 panela de banho-maria –
SUZUKI
1 Balança Gehara
1 microcomputador desktop
1 impressora HP
Térreo - par 16 3
9. Laboratório de Ciências
Fisiológicas (Biofísica,
Bioquímica, Fisiologia e
Farmacologia)
1 Agitador de tubos MIOMEXER –
Mult-mixer – MVS 1
1 Agitador magnético retsch
1 Agitador para tubos Fisher
1 Balança analítica AG – 200
Gehaka
1 Balança analítica BG – 1000
Gehaka
1 Balança analítica Sartorius
Térreo - ímpar 125,25 32
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
87
1 Balança granatáriaSartorius
1 Balança tara-tubos
1 Banho de Dale equipado
1 Banho maria – FANEM – mod.
100
1 Banho-maria 169 Fabbe
1 Banho-maria BE - 3100
Bio - Eng
1 Banho-maria evaporação 110
Fabbe
1 Bomba de vácuo Pfeiffer
1 Centrífuga clínica 208 – N
Fanem
1 Centrífuga refrigerada Vision –
VS – 15000 CFN II
1 Conjunto para eletroforese FEA
Celm
1 Cuba para eletroforese vertical
Mini VE Pharmacia biotech
2 Cubas para órgãos isolados
(coração, íleo, diafragma)
1Deionizador
1Densitômetro DS – 35 CELM
1 Destilador de água 724 Fanem
1 Espectrofotômetro E 215 D
CELM
1 Espectrofotômetro SP-2000 UV
Spectrum
1 Espectroscópio Kruss
1 Estimulador elétrico
3 Estimuladores para órgãos
isolados
2 Estufa de secagem
2 Freezers
1Homogenizadorarno
2 Lavadores de pipetas Fanem
1 Maçarico a gás
1 microcomputador Celerom 1.2
GHZ – 240 MB
6 micropipetas automáticas
“Labmate” (100 a 1000 ul)
6 micropipetas automáticas
“Labmate” (20 a 200 ul)
6 micropipetas automáticas
“Labmate” (2 a 20 ul)
1 micropipeta automática
“Labmate” (0,5 a 10 ul)
1 micropipeta automática “Biohit”
(0,1 a 2,5 ul)
1 micropipeta automática “Oxford”
(100 a 1000 ul)
2 micropipeta automática “Oxford”
(20 a 200 ul)
1 micropipeta automática “Oxford”
(2 a 20 ul)
1 Monógrafo manual de 1 canal
1 Multímetro 360 – YTR Sanwa
1Peagâmetro analógico M-7
Horiba
1Peagâmetro digital Íris – 7
Tecnow
1Peagâmetro digital PG – 1000
Gehaka
1Peagâmetro digital Sp – 769 T
Sensoglass
1 Polarímetro intec
1 Polarímetro Schmidt/Haensch
1 Polígrafo de um canal
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
88
1 Polígrafo digital de 4 canais
Power Lab
1 Refratômetro Schmidt/Haensch
1 Refrigerador Consul
1 Sensor de Pulso
1Stereotax para coelho
1 Suporte Brow-Schuster
1Termocirculador
1 Transdutor de Contração
Muscular Isométrica (0 a 10 g)
1 Transdutor de Contração
Muscular Isotônica (Até 10 gr)
1 Transdutor de Pressão
1 Transdutor de Pressão Arterial
Invasiva
1 Transdutor de Pressão Arterial
Não-Invasiva
1 Voltímetro sew
2 Multímetros YTR - 360
Sanwa
2 Placas térmicas
Fontesdiversas
4 Miliamperímetros
6 Manômetros de mercúrio
10. Laboratório Multidisciplinar I 1 agitador de tubos “Phoenix” AP
56
1 agitador orbital “Fanem” mod
255
1 agitador orbital “Fanem” mod
255B
1 centrífuga mini spin “Eppendorf”
1 computador desk
1 contador Geiger
1 criostato “Leika” mod CM 1850
1 Cuba de acrílico Horizontal
Pharmacia Biotech para Eletroforese
1 Cuba de acrílico vertical Mini
VE Pharmacia Biotech Hoefer para
Eletroforese
1 destilador de água
1encubadora “LabLine”
1escaner “HP”
1 estufa de secagem Fanem
1 Fonte de corrente Eletroforese -
0 a 30 mA e de 0 a 400 volts
1 Fotômetro Fisher com 3 filtros
1 freezer - 20º C “Bosch”
1 freezer -20º C “Electrolux”
1 freezer -80º C “So Low”
1 impressora “HP”
1 lava louça “Electrolux” mod 12
serviços
1 lavadora de placas de Elisa
1 máquina de gelo “Everest”
1 microcomputador c/ programa
para captura de imagem e densitometria
óptica
1 micropipeta “Eppendorf” 100 ul
1 micropipeta “Eppendorf” 1000 ul
1 micropipeta “Eppendorf” 2,5 ul
1 micropipeta “Eppendorf” 20 ul
1 micropipeta “Eppendorf” 200 ul
1 micropipeta “Eppendorf” 5000 ul
1 microscópio binocular Leica
ICC50HD
1phmetro “Qualxtron” mod 8010
2 placas quentes com agitação
“Barnstead / Thermolyne
Térreo - impar 44,55 4
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
89
1 purificador de água “Barnstead”
1 refrigerador “Consul”
1 refrigerador Bosch
1 refrigerador Electrolux
1termociclador “Perkin Elmer” mod
2400
1termomixer “Eppendorf”
1transiluminador “VariQuest” 26
1 balança eletrônica Shimadzu
modelo AUW220D
1 notebook core 2 duo dell
1 banho maria BE-3100Bio Eng
1 micrótomo American Optical
Corporation
1 micrótomo motorizado de
rotação modelo HM355S
1 desk top light box logan 810/920
1 fonte eletroforese CELM modelo
FEA série 102
1 cuba eletroforese Buchler
instruments
1 tanque de nitrogênio líquido
MVE Miillennium 2000 xc 20
1 equipamento leitor de
Elisa.Robonik. Readwell plate.
11. Laboratório de Avaliação
Física
2Accutrend Lactato
1Adipômetro LANGE
2Adipômetros SANNY
1Adipômetro ACCUS MEASURE
1Antropômetro
ANTHROPOMETER
2 Aparelhos Medidores de
Glicemia
1 Balança Filizola 31
1 Bioimpedância BIODYNAMICS
310
1 Boneco Anatômico (Músculos e
Órgãos)
1 Boneco Anatômico (Esqueleto)
1CicloergômetroMonark
1CicloergômetroBiocycleMagnetic
3000 Eletronic
2 Computadores Pentium III
1 Controlador da Esteira Inbramed
ATL 10.200
2 Cronômetros Técnicos
2 Cronômetros Pequenos
4 Cronômetros Semiprofissionais
1 Data Show
1 Dinamômetro de Tração Crown
AR 200
01 Dinamômetro Manual
BulbDynamometerDeluxer 0-30 PSI
7Esfigmomanômetros Premium
1Esfigmomanômetro UNICS
1 Estabilizador AVRt 1000 Bi
1 Esteira Ergométrica Inbramed
ATL 10.200
6 Estetoscópios Premium
3 Estetoscópios Unix-med
2FlexímetrosFleximeter
2 Fitas Métricas Blak Bull – 10m
5 Fitas Métricas ISD – 1,50m
1 Fita Métrica Kendall – 1,50m
3 Fitas Métricas Simples – 1,50m
4Frequencímetros Polar Accurex
Plus
Térreo Inferior
– ímpar
68,89 60
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
90
1FrequencímetroTimex
10 Frequencímetros Polar
1Frequencímetro Polar Vantage
NV
1Frequencímetro Polar Interface
Plus
4FrequencímetrosReebok Studio
5 Goniômetros Grandes
7 Goniômetros Pequenos
1 Imobilizador Cervical
1 Impressora HP Deskjet 692
1 Lousa Branca
1 Medidor de Gasto Energético
InbrasportTeem 100
1 Maca de Ferro
1 Mesa Pequena de Madeira
5 Paquímetros SANNY
4PlicômetrosInnovareCescorf
1 Software de Avaliação Física
Physical Test 5.1
1 Termômetro Digital de Ambiente
12. Laboratório Multidisciplinar II 1 notebook “HP”
1 balança eletrônica “Sartorius”
mod TE 214 S
1 banho-maria com agitação
“ShelLab”
1 agitador magnético mini com
aquecimento - Quimis
1 agitador para tubos vortex –
Quimis
1 analisador de gases OMNI-C
com sensores – Roche
1 capela de exaustão de gases
média – Quimis
1 computador desktop
1 destilador de água tipo Pilsen –
Quimis
1 estufa microprocessada de
secagem – Quimis
1microcentrífugaespressothermo –
Biomol
1 microscópio cirúrgico M2222MFZ e
componentes – D.F. Vasconcellos
1 pH-metro de bancada – Quimis
1 refrigerador 409L frostfree bem
estar CRM45 – Cônsul
1termo-higrômetro digital – Quimis
3 caixas acrílicas de
Pletismografia Benter
1 microscópio de fluorescência
1 fonte do microscópio
1 Shaker biomixer
1micropipeta 20-200ul
1 micropipeta 0,2-2ul
1 micropipeta 0,1-2ul
1 freezer Electrolux -20ºC
Térreo –
ímpar
81,13 10
13. Laboratório de Habilidades
em Emergências Médicas
(LAHEM)
2ambus adultos
2ambus infantis
2 bonecos de reanimação Resusci
Anne
2 bonecos de treinamento para
entubação
1 bonecos para puncionar veias,
artéria femoral, jugular e carótida
3 braços mecânicos para
puncionar veias e artérias
1 boneco de reanimação Laerdal
1 boneco recém-nato para
Térreo –
ímpar
70,26 24
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
91
reanimação neonatal
1 boneco recém-nato para
treinamento de entubação
1 cabeça de boneco para
reanimação
1 cabeça para simulação de
trauma craniano
8 laringoscópios adultos
1monitor Cardíaco
1 ultrassom
14. Laboratório de Citogenética 1 autoclave FABBE (Mod.108)
(uso coletivo setor)
1 balança digital Marte –
Mod.AS2.000C (uso coletivo setor)
1 balança tara-tubos
1 banho-maria
1 capela de fluxo laminar vertical
Mod.Q-216F (uso coletivo setor)
1 centrífuga de tubos (uso coletivo
setor)
1 estufa de ferro para esterilizar
(uso coletivo setor)
1estufa de madeira para secar
1 freezer vertical
1 geladeira
1microscópio binocular Bioval
1º andar -
ímpar
70,88 03
15. Laboratório de Microbiologia e
Imunologia (Laboratório,
microscopia, salas anexas de
preparação técnica, lavagem e
esterilização)
1 agitador de bandeja (Kline)
1 agitador magnético
1 autoclave FABBE (Mod.108)
(uso coletivo setor)
1 balança digital Marte – modelo
AS 2.000 C (uso coletivo setor)
Bancadas com instalações
elétricas, hidráulicas e gás
1 banho-maria
1capela de fluxo laminar vertical
mod Q-216F (uso coletivo setor)
1 centrífuga de tubos (uso coletivo
setor)
1 estufa de ferro para esterilizar
(uso coletivo setor)
2 estufas de madeira para secar
2geladeiras
1 microscópio binocular Zeiss
18 microscópios binoculares
Bioval
1 pH-metro marca Horiba
(Mod.M5)
1º andar –
ímpar
128,07 32
16. Laboratório de Parasitologia
(Sala de microscopia e de
preparação técnica)
1 autoclave 75 l (uso coletivo
setor)
1 balança “Record” – cap. 200 grs
1 centrífuga “Centribio” mod. 80-
2B
1 cronômetro “Imot”
1densitômetro “Incoterm” – cap
1500
1 estufa de cultura modelo 002 CB
FANEM (110V)
1estufa de Secagem “Quimis” mod
316M2
1 estufa de secagem de lâminas
Fanem mod 306/1
1 freezer vertical “Eletrolux”
1 geladeira “Consul”
1micocentrífuga de Eppendorf
mod. 2012
1 micropipeta 100-1000 ul –
“Labmate”
1º andar -
ímpar
110,10 64
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
92
1 micropipeta 20-200 ul –
“Labmate”
1 micropipeta 2-20 ul – “Labmate”
1 microscópio binocular
Cambridge 1.315 MV
14 microscópios estereoscópicos
20 microscópios binoculares
“Opton” mod. TIM-2028
24 microscópios monoculares
6 microscópios estereoscópicos
“Opton” mod. TIM-301 peagâmetro
“Labmeter” mod. PH2
4 pipeta pump II – capacidade 25
ml
1 termômetro para estufa
“Incoterm”
17. Laboratório de Técnica
Operatória
1 aparelho de anestesia
K.Takaoka
1 armário com materiais para
cirurgias
1 bisturi elétrico
1 estufa de esterilização
1 foco cirúrgico
1 mesa
1 tubo de O2
Instrumental cirúrgico completo
para grandes e micro-cirurgias
Térreo inferior
– par
24,00 4
18. Laboratório de Investigação
em Medicina Intensiva (LIMI)
1negatoscópio
1 carrinho auxiliar
Inter7plus INTERMED
Inter5plus com GMX-INTERMED
Portal 2020-Dixtal
NICO2
ML141 Spirometer
Radiometer
UDPE – Bloco
externo
21,62 4
19. Laboratório de Enfermagem I 1boneco (bebê) plástico
2 bonecos Henry com vísceras
1 braço direito com
equip.p/infusão venosa
1nádega para Medicação
Intramuscular
1 biombo
1 balança adulto
1 balança infantil
1balança digital “Balmak”
3 bacias de banho inox
3 bandejas inox média
3 bandejas inox grande
3 bandejas inox pequena
2 bolsas de água quente
2 bolsas de gelo
1cadeira de rodas
1carro de medicação
1 carro de banho
2 caixas de material cirúrgico peq.
10 caixas pleion c/ tampa 201 Ref
340
10 caixas pleion c/ tampa 201 + 5
caixas grandes
2 cuba de material cirúrgico med.
7esfignomanômetro adulto
1esfignomanômetro infantil
10 estetoscópios
2 frascos de vidro pequenos
drenagem asp.
1 irrigador de inox
2 leitos
4 maletas de visita domiciliar
Térreo inferior
- par
93,50 20
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
93
2 mamas amigas
1 mama de borracha branca
1 mama de tecido
1 mesa fórmica grande
1 modelo pélvico de borracha
1 modelo genital masculino
2 nebulizadores completos
2 organizadores altos 45 L Jaguar
+ 5 organizadores
1 régua PVC
2suportes de hampers
2 suportes de soro de madeira + 2
de metal
4 termômetros
20. Laboratório de Enfermagem II 2 armários de vidro
2 arquivos
2 camas hospitalares
2 colchões
1 criado mudo
1 esqueleto grande
1 esqueleto pequeno
1 divã
1 mesa
1 suporte de hamper
1 suporte de soro de madeira
Térreo ímpar 21,59 10
21. Laboratório de Informática I 19 computadores
1 scanner de mesa
1 impressora a laser
Iluminação natural e artificial
Climatizado
1º andar – par 23,10 14
22. Laboratório de Informática II 21 computadores
Projetor multimídia
Iluminação artificial
Climatizado
2º andar – par 61,00 35
23. Laboratório de Informática III 65 computadores
2 projetores multimídia, sendo um
deles interativo
1 impressora a laser
Sistema de som
Iluminação artificial
Climatizado
Térreo inferior
- par
146,30 64
7.2.8 Instalações especiais
Instalações especiais Identificação Área (m2) Capacidade
1. Unidade Didática e de Pesquisas
Experimentais (UDPE)
A UDPE é composta por 2
edificações de 425m2 e três anexos. É
destinada a atividades didáticas que
envolve o treinamento de alunos,
residentes e técnicos dos cursos da
área da saúde nas áreas
relacionadas a Cirúrgica, Trauma,
Saúde da Família, Infectologia,
Microbiologia, Neurociências,
Farmacologia, Parasitologia, Fisiologia
Humana e áreas afins.
Bloco A
Destinado a atividades didáticas,
composto por:
Hall de entrada, setor
administrativo e de atendimento, sala
de aula, instalações para cirurgia
experimental e o Laboratório de
Investigação em Medicina Intensiva
(LIMI)
Sala de aula climatizada,
equipada com kit de projeção
Bloco externo no
Campus Sede
1.089,04 45
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
94
multimídia data show
Computador
2 aparelhos de ar
condicionado
45 cadeiras estofadas
2 caixas de som
Centro cirúrgico:
Sala de pré–anestesia
1 carrinho auxiliar para
transporte de CO2 e O2
2 suportes para soro
Ponto de fornecimento de
O2 e ar comprimido
Depósito de medicamentos
Vestiário masculino
Vestiário feminino
Depósito de materiais
limpos
Sala de preparo e lavagem
Setor de assepsia
Pia para lavagem demãos
Chuveiro de emergência
com lava-olhos
2 Salas de cirurgia
climatizadas equipadas com foco
cirúrgico, mesa cirúrgica, bancadas e
kit de filmagem para projeção em
tempo real para a sala de aula
Sala de cirurgia 1 –
1 aparelho de ar
condicionado
1 armário com equipamento
de cirurgia videolaparoscópica
1 aspirador cirúrgico PR
5000
1 balança eletrônica Welmy
100-200W
1 foco cirúrgico
1 gerador eletrocirúrgico
com suporte
1hamper
1 mesa cirúrgica
1 mesa cirúrgica
1 monitor de 14’
1negatoscópio
1 tubo de CO2
2 pontos de fornecimento
de O2 e ar comprimido
1 simulador de cirurgia
videolaparoscópica
2 suportes para soro
3 carrinhos auxiliares
Caixa de instrumental para
cirurgia videolaparoscópica
Pia para higienização das
mãos
Sala de cirurgia 2/ LIMI:
1 carrinho auxiliar
1 foco cirúrgico
1hamper
1 mesa cirúrgica
1negatoscópio
1 simulador Pulmonar
1 suporte para soro
1 ventilador pulmonar
(Interplus-PROMED)
Pia para higienização das
mãos
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
95
Bloco B
Destinado a pesquisas experimentais
com animais de pequeno porte, é
composto por Vestiário masculino e
feminino, sala de esterilização de
caixas e contenção, ração, água e
maravalha, sala de raspagem e pré-
lavagem de caixas, onde são
descartados adequadamente fezes
dos animais, sala de assepsia de
caixas e bebedouros, contendo quatro
tanques de 200Lpara imersão em
solução anti-séptica, sala para
depósito de maravalha e ração,
almoxarifado, sala de recuperação de
animais de médio porte com solarium,
sala para assepsia e curativo de
animais, depósito de ração e gaiola,
expurgo, salas de contenção de
animais com sistema de troca de ar
individual, para mini-pigs, coelhos,
ratos, camundongos, laboratório de
manipulação de pequenos animais,
laboratório de cultura de células e
outros procedimentos exigem
esterilidade.
Equipamentos:
1 balança Welmy
1 aparelho de fluxo laminar
classe 2
1 centrifuga de tubos
1 estufa incubadora BOD
1 freezer 440 litros
1 microscópio óptico
2 aparelhos autoclave com
capacidade de 220 litros cada.
O Biotério está devidamente
credenciado junto ao Conselho
Nacional de Controle de
Experimentação Animal (CONCEA)
(no. 01.0182.2014, de 30/06/2014 -
Volume III, Anexo E). e recebeu
Certificado de Regularidade de
Pessoa Jurídica, em 2016, pelo
Conselho Regional de Medicina
Veterinária (CRMV: SP-38526-PJ)
Anexos
Anexo1 (Setor de quarentena): 4
baias para contenção de animais de
médio porte.
Anexo 2 Sala com gerador
Anexo 3 Central de distribuição de
O2, ar medicinal, CO2
2. Sala de Musculação – Educação
Física
01 adutorp/ glúteo
01 adutor p/ pernas
04 anilias de 2 kg
04 anilias de 1 kg
05 anilias de 10 kg
06 anilias de ½ kg
06 anilias de 3 kg
06 anilias de 4 kg
08 aniliasde 5 kg
10 anilias de 20 kg
1 banco escote
03 bicicletas
01 banco p/ abdominal
01 legpress
1 mesa extensora
Térreo inferior –
ímpar
71,13 10
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
96
01 mesa flexora
01 peck deck dorsal
01 peck deck peitoral
01 puxador horizontal
01puxador vertical
01 supino
01 suporte c/ 8barras
3. Sala de Ginástica e Dança –
Educação Física
91 colchonetes
37 halteres de 1 Kg
14 halteres de 1 ½ kg
40 halteres de 2 Kg
43 mini jump
17 pares de caneleiras 1 Kg
08 pares de Caneleiras 2 Kg
51 suporte p/ step
57 steps
Térreo inferior –
ímpar
113,90 50
4. Complexo esportivo com 2
quadras poliesportivas
cobertas, mini-pista e
instalações para atletismo –
Educação Física
01 cavalo p/ saltos
01 colchão p/ cama elástica
01 mini tramp
01 trampolim acrobático
01 trampolim ruter
02 paralelas assimétricas
02 paralelas simétricas
02 traves de equilíbrio
04 colchões grandes
04 plinto piramidalc/6
gavetas
25 colchões médios
Barras diversas para
ginástica olímpica
Hastes de vôlei
Tabelas de basquete
Traves de futsal
Pátio
5. Brinquedoteca - Pedagogia 06 ábacos de madeira
06 alfabetos móveis
02 alto falantes
01 ar condicionado
01 armário pequeno com 02
portas
01 bandinha completa com
17 instrumentos
04 banquetas de ferro com
almofadas brancas
06 blocos lógicos de
madeira com 48 peças cada um
05 cadeiras de ferro com
almofadas pretas
32 cadeiras de plástico
brancas
04 caixas de plástico
médias
04 caixas de sensações
Coleção de objetos
fabricados com materiais alternativos
pelos alunos do curso de Pedagogia
01 data show
09 discos de frações
07 dominós de
alfabetização
01 dominó de tabuada
03 dominós de adição
03 dominós de divisão
03 dominós de
multiplicação
03 dominós de subtração
06 escalas cuisinaire de
madeira com 68 peças cada uma
06 escalas lógicas
2º andar – ímpar 61
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
97
01 escrivaninha de ferro
com tampão de madeira com 04
gavetas
10 fantoches de feltro
02 jogos aramados para
coordenação motora
01 lixeira
01 loto leitura de madeira
com 150 peças
01 lousa grande branca
01 lousa pequena para
recados
06 materiais dourados de
madeira
01 mesa branca para
Professor
01 mesa com multimídia
04 mesas de ferro com
tampão cinza de madeira
04 mesas de plástico
brancas
01 mini escrivaninha de
ferro pequena com tampão de vidro
01 mini prateleira com 02
divisórias
04 persianas
01 prancha arco íris
06 pranchas de forma
geométrica
06 pranchas s com figuras
geométricas encaixadas
11 prateleiras de ferro com
05 divisórias
02 tapetes de borracha de
alfabeto
01 teatro de fantoches de
madeira
06 torres de Hanói de
madeira
01 relógio de parede branco
6. Sala de bem-estar para
funcionários
1 divã
1 rack de computador
1 rack de TV
1 sofá de 3 lugares
1 TV
2 mesas de centro
3 cadeiras de área
3pufs
1º andar - par 25,76
7.2.9 Hospitais escola
Hospitais Escola
Descrição
A Fundação Padre Albino mantém dois
hospitais próprios - o Hospital Padre
Albino e o Hospital Emílio Carlos,
ambos inseridos no sistema de saúde
da microrregião de Catanduva, que
conta com 19 municípios.
Identificação Área (m2) Capacidade
1. Hospital Escola Padre Albino
O Hospital Padre Albino é de
referência regional, certificado como
Hospital de Ensino pelo MS-MEC. Tem
capacidade para 164 leitos
operacionais, sendo 102
disponibilizados ao SUS e 62
destinados aosconvênios
credenciados e aos atendimentos
particulares. Suas unidades básicas
Rua Belém, 519
– Centro –
Catanduva - SP
164 leitos
operacionais,
sendo 102
disponibilizado
s ao SUS e 62
destinados
aos convênios
credenciados
e aos
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
98
incluem enfermarias de Clínica Médica,
Cirurgia, Pediatria, Maternidade. Dispõe
de Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico,
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal,
Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica,
Unidade de Terapia Intensiva de
Adultos, Unidade de Tratamento de
Queimados, Unidade de Urgência e
Emergência. O Centro de Diagnóstico
por Imagem oferece serviços de
radiologia convencional,
ultrassonografia, ecocardiografia,
tomografia, ressonância magnética,
densitometria óssea, mamografia e
medicina nuclear. Há ainda o serviço de
litotripsia, Laboratório de Análises
Clínicas, Unidade de Hemodiálise,
serviços de hemodinâmica, endoscopia,
banco de leite materno e agência
transfusional. O Hospital está
credenciado como de alta complexidade
nas áreas de ortopedia, urgência e
emergência, parto de alto risco,
neurocirurgia, oncologia clínica,
medicina intensiva (neonatal, pediátrica
e adultos), tratamento de queimados,
terapia renal substitutiva e transplante
de córnea. O Hospital Padre Albino
abriga os internos do curso de Medicina
das Faculdades Integradas Padre Albino
e programas de residência médica
credenciados junto ao MEC e
reconhecidos nacionalmente pela
qualidade. Além disso, participa das
políticas prioritárias do SUS como
Hospital Sentinela, Gestação de Alto
Risco, atendimento às Urgências e
Emergências e Política Nacional e
Estadual de Humanização.
atendimentos
particulares.
2. Hospital Escola Emílio Carlos
O Hospital Emílio Carlos é igualmente
certificado como Hospital de Ensino pelo
MS-MEC. Está instalado o Câmpus
Sede das Faculdades Integradas Padre
Albino, local onde funcionam cursos da
área da saúde, entre eles o de Medicina
(FAMECA), e da educação. Atualmente,
a capacidade deste Hospital é de 133
leitos operacionais e mais 10 leitos de
UTI, sendo 100% SUS. Dispõe do setor
de Ambulatórios com 30 consultórios
distribuídos nas seguintes áreas:
Ortopedia e Traumatologia,
Oftalmologia, Otorrinolaringologia,
Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Clínica
Pediátrica, Psiquiatria, Dermatologia,
Moléstia Infecciosas (DST-AIDS),
Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia
Geral, Gastrocirurgia, Cirurgia
Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia
Vascular, Clínica Vascular, Cirurgia
Torácica, Dermatologia, Endocrinologia,
Gastroenterologia, Ginecologia,
Hematologia e Hemoterapia,
Aconselhamento Genético, Nefrologia,
Neurocirurgia, Neurologia,
Obstetrícia, Oncologia, Pneumologia
Geral, Psiquiatria, Reumatologia,
Urologia, Geriatria, Aleitamento
Rua dos
Estudantes 225,
Parque Iracema
– Catanduva -
SP
133 leitos
operacionais,
e 10 de
UTI,sendo
100% SUS.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
99
Materno, Ambulatório de Feridas,
Nutrologia, e 03 salas de pequenas
cirurgias. As alas de internações
incluem enfermarias de Clínica Médica e
de Cirurgia, Centro Cirúrgico, Unidade
de Terapia Intensiva de Adultos,
Unidade de Moléstias Infecciosas,
Serviços de Fisioterapia, Terapia
Ocupacional, Quimioterapia, Medicina
Hiperbárica. Oferece também
Laboratórios de Análises Clínicas, de
Histopatologia, Biologia Molecular e
Genética. O hospital abriga os internos
do curso de Medicina das Faculdades
Integradas Padre Albino e Programas de
Residência Médica credenciados junto
ao MEC e reconhecidos nacionalmente
pela qualidade. Além disso, participa
das políticas prioritárias do SUS como
Hospital Sentinela, Gestação de Alto
Risco, atendimento às Urgências e
Emergências e Política Nacional e
Estadual de Humanização.
7.2.10 - Sanitários
Sanitários Identificação Destinação Área (m2)
1. Térreo inferior – ímpar (Sanitários
com chuveiros e vestiários)
Masculino –Educação Física Público 39,31
Feminino –Educação Física Público 38,53
2. Térreo inferior – (Sanitário com
chuveiro e vestiário)
Masculino/feminino - Sala de
Necropsia
Professores/funcionários 10,22
3. Térreo inferior - par
Masculino – Lab. de Anatomia Público 3,04
Feminino – Lab. de Anatomia Público 3,04
Masculino/feminino –Lab. de Anatomi Professores/funcionários 3,04
Masculino – Lab. Enfermagem Público 11,89
Feminino – Lab. Enfermagem Público 10,05
4. Térreo inferior - centro Masculino - saguão Público 2,96
Feminino - saguão Público 2,64
5. Térreo – centro Feminino – Secretaria Acadêmica Funcionárias 4,88
Feminino - Tesouraria Funcionárias 4,88
6. Térreo - ímpar
Masculino – Lab. Fisiológicas Funcionários 5,73
Masculino – Lab. Fisiológicas Público 23,32
Feminino –Setor gabinetes
docente/aluno
Funcionárias 5,08
Feminino –Setor gabinetes
docente/aluno
Público 23,32
7 Térreo – par Masculino – Setor COREME Funcionários 5,73
Masculino – Setor COREME Público 23,32
Feminino- Setor Patologia Funcionários 5,08
Feminino – Setor Patologia Público 21,69
8. Térreo – par - (Sanitário com
chuveiros e vestiário)
Feminino – Setor Patologia Funcionárias 20,73
9. 1º Andar – centro Masculino/feminino – Sala de
Reuniões da Congregação
Professores 4,88
10. 1º Andar – ímpar Masculino – Administrativo FIPA Funcionários 5,53
Feminino – Administrativo FIPA Funcionários 9,15
Masculino/Feminino – Lab de
Biológicas
Funcionários 5,08
Masculino – Lab Biológicas Público 10,51
Feminino – Lab. Biológicas Público 11,74
11. 1º Andar – par Masculino – Setor de Coordenadorias Público 23,80
Feminino – Setor de Coordenadorias Público 23,37
Feminino – Biblioteca Funcionárias 5,08
Feminino – Biblioteca Público 29,46
12. 2º Andar – ímpar Masculino – saguão Público 13,88
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
100
Feminino - saguão Público 14.77
13. 2º Andar – Centro Masculino – saguão Público 6,46
Feminino – saguão Público 12,02
Masculino/feminino – Sala dos
Professores
Professores 2,43
14. 2º Andar – par Masculino – Lab. Informática II Público 29,46
Feminino – Lab. Informática II Público 15,36
15. Unidade Didática e de Pesquisas
Experimentais - (Sanitários com
chuveiros e vestiário)
Masculino - UDPE Público 7,76
Masculino - UDPE Público 10,60
Feminino - UDPE Público 7,76
7.2.11 - Infraestrutura de Tecnologia da Informação do Câmpus Sede
Acesso à Internet
01 Link Internet de 10 Mb dedicado aos Laboratórios de Informática e à rede wireless 01 LP de dados 4 Mb dedicado ao Setor Administrativo FIPA comum a ambos os Câmpus, que será desativado ainda no primeiro semestre de 2015. 01 LP de dados de 100 Mb dedicado ao Setor Administrativo FPA, em fase de implantação no 1º semestre, 01 LP de dados de 32 Mb - Backup da LP 100 Mb.
Laboratórios de Informática
Três Laboratórios de informática com um total de 105 computadores ligados em rede, sendo 19 no Laboratório I, 21 no
Laboratório II e 65 no Laboratório III, todos com acesso à Internet.
Ativos de Rede
08 Servidores Físicos
08 Servidores Virtuais
75 Estações de trabalho
04 Notebooks
40 DataShows
Local Serviço Virtual (V) – Físico (F)
FIPA Web (1 VM) 1 V
FIPA Virtual (4 VMs) 4 V
FIPA PFSense (alunos) 1 F
Coordenadoria PFSense (adm) 1 F
Coordenadoria Lyceum (BD) 1 F
Coordenadoria Lyceum (NG) 1 F
Coordenadoria Lyceum (teste) 1 F
Coordenadoria Wareline (BD) 1 F
Coordenadoria Wareline (TS) 1 F
Recursos de TI/ informática (computadores, impressoras, outros equipamentos,
redes de acesso)
Sistema de gerenciamento de bibliotecas
Foi implantado um sistema de gerenciamento de bibliotecas de nome PHL, que está em
uso em várias universidades, com as seguintes características:
sua operação é efetuada totalmente pela internet;
o aluno poderá reservar e renovar empréstimos de acervo, como também acompanhar
todos os processos via web;
como o banco de dados é único para todos os cursos da FIPA, os alunos de outros
cursos poderão efetuar empréstimos e consultas ao acervo, exemplo: alunos de
Biomedicina poderão consultar, reservar e emprestar livros do acervo da Administração;
facilidade em obter informações do acervo mesmo não estando em uma das bibliotecas.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
101
Rede sem fio (Wireless)
A implantação da rede sem fio (Wireless) visa atender aos alunos, professores e
funcionários que utilizam computadores portáteis. Para utilizar os benefícios de acesso à
internet, é necessário cadastrar-se junto ao servidor de rede da faculdade, através de um
funcionário habilitado.
Sistema de Avaliação Institucional
Foi implantado um novo sistema de avaliação para o SAIFI, todo o processo de
avaliação docente e discente foi realizado por esse novo sistema no ano de 2008.
Ambiente de Aprendizagem WEBFIPA com a tecnologia da Plataforma Moodle
O Moodle tem como principal objetivo o apoio à aprendizagem on-line, destacando-se
dos outros ambientes virtuais pelas suas características mais voltadas às necessidades
pedagógicas e pela sua flexibilidade no que diz respeito à variedade de recursos e opções de
customização que oferece, favorecendo a autoria dos professores no ambiente virtual.
O Moodle oferece um número bastante amplo de recursos que podem ser utilizados
dentro do desenho de um curso. Com isso, a flexibilidade para modelar um curso permite
propostas com aspecto visual e características bastante peculiares e inerentes a cada grupo
participante. Isso possibilita uma configuração do ambiente de acordo com as especificidades
que se apresentem: público-alvo, nível do curso, perfil docente, complexidade do conteúdo,
necessidades multimídia, dentre outras.
Os recursos oferecidos pelo Moodle podem ser classificados em recursos de
comunicação e de conteúdo; os primeiros apresentam o objetivo específico de promover a
troca de mensagens entre os participantes – fórum, chat, mensagem, por exemplo – e os
últimos – tais como o glossário, o wiki, arquivos e páginas web – possibilitam disponibilização,
compartilhamento e, em alguns casos, produção de conteúdos digitais.
7.2.12 - Áreas de conveniência e estacionamento
Área de conveniência e
estacionamento
Descrição
1. Pátio Grande área verde e arborizada com áreas de descanso.
2. Área de circulação interna Rampas de acesso a corredores largos com interligação entre os pisos por escadarias e
elevadores
3. Estacionamento Há estacionamento para carros e motos em todos os setores de acesso ao interior do
prédio
4. Conjunto poliesportivo 2 quadras poliesportivas cobertas com arquibancadas de alvenaria; mini-pista e outras
instalações para a prática de modalidades de atletismo
5. Restaurante Universitário
6. Posto bancário
8 – BIBLIOTECA
8.1 Livros, periódicos, revistas, obras de referência, vídeos, dvds, cd roms, assinaturas
eletrônicas
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
102
A Biblioteca “Cheddi Gattaz” ocupa área de 600 m2 do Hospital-Escola Emilio Carlos, no
setor denominado “F Par”. Utiliza espaços nas extremidades de dois andares, identificados
como “F2 Par”, com 534 m2, e “F3 Par”, com 66 m2. O setor é servido por amplos corredores,
sacadas, escadarias e elevador. Há potencial para a ampliação física da Biblioteca.
São ambientes da Biblioteca: setor administrativo, locais dos acervos de livros, de
periódicos, de vídeos, CDs e DVDs, salas de estudos em grupo, divisões para estudos
individuais, videoteca, sala de apoio técnico, copa e sanitários. O acervo está disposto em dois
ambientes: um no setor “F2 Par”, com as obras mais requisitadas e atualizadas, outro, no setor
“F3 Par”, com as obras mais raras e antigas. A Biblioteca é informatizada para consulta,
empréstimo, devolução e reserva e o sistema permite o acesso remoto do usuário pela
Internet. A retirada e a devolução do material bibliográfico solicitado são feitos diretamente no
balcão de atendimento. O setor é servido de rede de comunicação interna Windows NT
(Intranet); disponibiliza acesso à Internet ao usuário para pesquisa e participa da rede de
informações COMUT.
A Biblioteca conta com dotação orçamentária anual para atualização e expansão do
acervo, para atender às necessidades dos cursos. O corpo de funcionários da Biblioteca é
qualificado para a disseminação seletiva de informação.
A Biblioteca “Cheddi Gattaz”, instalada no Campus Sede, tem regulamento próprio e é
órgão de apoio dos cursos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Medicina e
Pedagogia.
O funcionamento da Biblioteca é de segunda a sexta-feira, das 7:30h às 23h. Aos
Sábados, das 8h às 12h. O regulamento da Biblioteca está apresentado no Volume III, Anexo
G1.
Descrição do acervo:
Áreas N.º Títulos Qtde. Exemplares
Ciências Exatas e da Terra 7 54
Ciências Biológicas 35 229
Ciências da Saúde 41 270
Ciências Sociais Aplicadas 4 16
Ciências Humanas 4 37
Linguística, Letras e Artes 7 41
Outros 4 30
Total Geral 102 677
Jornais
A Biblioteca possui assinatura corrente do jornal O Regional de Catanduva.
Obras de referência
Acervo de Referência = 151 exemplares
Vídeos, DVDs e CD Roms
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
103
A Instituição dispõe de 300 fitas de vídeo, 105 cd-roms e 302 dvds disponibilizando os
empréstimos para fins didático-pedagógicos aos alunos.
Assinaturas eletrônicas
- Periódicos Assinaturas (Ciências da Saúde), formato impresso = 10 títulos
- Base de dados UpToDate, ferramenta de atualização médica baseada em evidências
clínicas
- Portal CAPES – através de parceria com o Instituto Federal de São Paulo, Campus de
Catanduva – SP
9 – PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL
A elaboração do Balanço Crítico e Plano e Ação, além de visar prioritariamente os pontos
de melhorias do curso apontados nos resultados da avaliação, deve focar a constante melhoria
da qualidade geral do curso.
Assim é preciso analisar profundamente os resultados da avaliação refletindo sobre
outros dados (inclusive as potencialidades), que o coordenador e NDE acharem pertinentes
para propor ações que deverão ser executadas durante o ano subsidiando a melhoria da
qualidade do ensino, pesquisa e extensão do curso.
De uma forma geral, os resultados referentes à autoavaliação 2016 apontam para
opiniões positivas quanto à avaliação da Instituição nos Eixos 3
Em 2016 foi avaliado o Eixo 3 do SINAES, referente às Políticas Acadêmicas, nas seguintes
dimensões: Dimensão 2 (Políticas para o Ensino a Pesquisa e Extensão), Dimensão 4
(Comunicação com a Sociedade) e Dimensão 9 (Política de Atendimento aos Discentes), por
meio dos questionamentos direcionados à comunidade acadêmica. A Participação discente na
Autoavaliação 2016 foi de 93,4% e a participação Docente foi de 100%.
A Média geral do curso de Biomedicina na autoavaliação foi de 4,32 e atingiu o
conceito Excelente. Na maioria das questões, os docentes e discentes atribuíram conceitos
Muito Bom e Excelente. Apenas quando se avalia as questões por série do curso, encontrou-
se, em poucos itens,o conceito Suficiente, mas mesmo nestes itens, a média foi acima de 3,0
(considerada a mínima aceitável pelo SAIFI). O relatório completo com os resultados da
autoavaliação 2016 para o Curso de Biomedicina encontra-se no Anexo H1.
Com base no relatório, foi construído o Plano de Ação do Curso de Biomedicina, para
os itens que obtiveram conceito Suficiente.
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
104
Plano de Ação 2017: SINAES – Eixo 3 – Políticas Acadêmicas
SINAES METAS PDI FIPA AÇÕES PRAZO
(Dimensão 2) Políticas para o Ensino a Pesquisa e a Extensão e (Dimensão 9) Política de Atendimento aos Discentes
Qualificação formal e social do aluno de graduação e pós-graduação
Ampliar a integração com o SUS nas atividades de Estágio Supervisionado.
Ampliar as atividades práticas.
Promover maior interdisciplinaridade e a atuação conjunta de docentes em sala de aula e atividades práticas.
Incorporar novas tecnologias para aprimoramento acadêmico e profissional.
Consolidar os núcleos de Pesquisa e Extensão.
Reforçar parcerias para o desenvolvimento de projetos de extensão e pesquisa.
Buscar mais parcerias Internacionais para intercâmbio de alunos e docentes, reforçando o ensino e estimulando a pesquisa.
Ampliar atividades artístico-culturais.
Implantar novo Curso de Pós-Graduação
Dez/ 2017
10 – PLANO DE AÇÃO DO ENADE
Com o advento da Lei do SINAES, o Exame Nacional de Estudantes da Educação
superior adquiriu contornos definitórios no processo de avaliação institucional, uma vez que
seu peso, no conjunto da avaliação, tornou-se muito importante, tanto para o reconhecimento
de seus pares, quanto para o reconhecimento da sociedade.
Como se trata de um exame cujo objetivo é avaliá-los com relação aos conteúdos
previstos nas DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) dos cursos de graduação, bem como
competências e habilidades para o aprofundamento da formação geral e profissional do
estudante, é importante salientar que o foco no estudante deve ter sua contrapartida
institucional.
É desta forma que deve aparecer no cenário de aprendizagem e formação o foco na
meritocracia, voltada ao estudante, que, por seu esforço, consciência e comprometimento
consigo mesmo, com a instituição e com a sociedade, alcança os graus de excelência nesse
exame.
Trienalmente realizado por áreas, o ENADE coloca desafios à Instituição que cumpre
enfrentá-los para garantir a qualidade do ensino superior expressa nos objetivos e metas das
FIPA.
O Curso de Biomedicina das FIPA constitui como área a ser avaliada pelo ENADE.
Nesse sentido, a Coordenação do Curso, apoiada por uma equipe de professores, Centro de
Estudos Educacionais Padre Albino (CEEPA, Anexo I1) e coordenação pedagógica da
FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.
105
instituição – Núcleo Gestor e Coordenação Pedagógica, conscientes de sua responsabilidade
à frente desse novo desafio e de acordo com as diretrizes da própria faculdade, definem
constantemente estratégias de ação que são desenvolvidas no sentido de que os alunos
possam dispor dos requisitos necessários a um bom desempenho no ENADE. Na busca
permanente da melhoria do processo ensino-aprendizagem das FIPA, o Curso de Biomedicina
desenvolverá atividades acadêmicas durante todos os semestres do Curso, com a finalidade
de diagnosticar o desempenho dos alunos e desenvolver ao mesmo tempo alternativas de
melhoria do desempenho acadêmico, a partir da adequação da proposta pedagógica de seu
Curso com as diretrizes nacionais e as habilidades previstas na matriz do ENADE.
O Plano de ação pra o curso de Biomedicina das FIPA consiste em:
Esclarecimentos sobre o ENADE para alunos, professores e funcionários através de
oficinas e palestras;
Conscientizar os estudantes sobre a função social do ENADE, bem como sobre as
implicações dos desempenhos, na prova; Orientar os estudantes para realizar o
ENADE;
Envolvimento do Colegiado do Curso: Leitura contínua das Diretrizes Curriculares e dos
documentos relacionados ao ENADE.
Promover reflexão permanente da função das disciplinas institucionais e dos temas
relacionados à Formação Geral, junto ao Colegiado do Curso;
Articular com os responsáveis pelas disciplinas institucionais, a realização de atividades
de extensão e ações vinculadas ao cotidiano da aula universitária;
Realizar eventos de extensão com enfoques nos temas gerais e específicos, que se
mostrarem relevantes a partir dos resultados do ENADE;
Promover atividades, fóruns e debates com vistas ao desenvolvimento da capacidade
da análise inter e transdisciplinar;
Incrementar, junto ao corpo docente, a utilização da resolução de problemas, como
estratégia didática e de avaliação;
Implantar atividades que desafiem os estudantes a: Ler e interpretar textos; Escrever no
padrão culto da língua portuguesa;
Promover, junto ao corpo docente, debates sobre o desenvolvimento de competências e
habilidades; Articular as exigências pedagógicas e profissionalizantes do ENADE, com
a formação docente continuada de professores;
Simulações com provas já aplicadas anteriormente;
Lançamento das questões e informações sobre o ENADE na página do curso (web);
Encaminhamento de informações via e-mail sobre o ENADE para todos os alunos e
docentes do curso.
11 – ANEXOS
Os anexos deste Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina estão inseridos no
Volume III.