Dr. Luiz Antonio Santini Diretor Geral do INCA
MINISTÉRIO DA SAÚDEInstituto Nacional de Câncer
Diretrizes para a Política
Nacional de Atenção
Oncológica
Diretrizes para a Política
Nacional de Atenção
Oncológica
GRUPO DE TRABALHO DO CONSINCA:
MINISTÉRIO DA SAÚDE - SAS;
INCA – Instituto Nacional de Câncer;
CONASS – Conselho Nacional de Secretários de Saúde;
CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários Municipais
de Saúde;
ABIFCC – Associação Brasileira de Instituições
Filantrópicas de Combate ao Câncer;
CNM – Confederação Nacional das Misericórdias;
SBOC - Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica;
SBRT - Sociedade Brasileira de Radioterapia;
SBCO - Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica.
CONSULTA PÚBLICA
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA
PROCESSO DE TRABALHO
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número estimado de novos casos de câncer aumentará de 10 milhões, em 2000, para 15 milhões, em 2020*;
60% dos novos casos ocorrerão nos países menos desenvolvidos, como o Brasil*;
Aumento da expectativa de vida do brasileiro para 70 anos em média;
Entre 2000 e 2004, o gasto federal na assistência oncológica de alta complexidade aumentou cerca de 73% no país;
* Relatório OMS 2002 – Situação do Câncer no Mundo
Câncer: Um Problema de Saúde Pública
2.6103.0503.4104.220
8.2309.320
13.970
19.260
48.930
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
MamaFeminina
Colo do Útero Cólon e Reto Traquéia,Brônquio e
Pulmão
Estômago Leucemias CavidadeO ral
PeleMelanoma
Esôfago
Nº de Casos
Tipos de câncer* mais incidentes estimados para o ano de 2006, em mulheres, Brasil
Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer - INCA * Exceto pele não melanoma
Evolução temporal da mortalidade* por câncer, mulheres, Brasil, 1979 a 2003
0 , 0
2 , 0
4 , 0
6 , 0
8 , 0
1 0 , 0
1 2 , 0
1 4 , 0
1 6 , 0
1 8 , 0
2 0 , 0
Traquéia, Brônquio e Pulmão
Mama Feminina
Cólon e Reto
EstômagoColo do Útero
Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação
* Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.
Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer - INCA
2.7105.330
7.97010.06011.390
14.97017.850
47.280
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
Próstata Traquéia,Brônquio e
Pulmão
Estômago Cólon e Reto CavidadeOral
Esôfago Leucemias PeleMelanoma
Nº de Casos
Tipos de câncer* mais incidentes estimados para o ano de 2006, em homens, Brasil
* Exceto pele não melanoma
Evolução temporal da mortalidade* por câncer, homens, Brasil, 1979 a 2003
0 , 0
2 , 0
4 , 0
6 , 0
8 , 0
1 0 , 0
1 2 , 0
1 4 , 0
1 6 , 0
1 8 , 0
2 0 , 0
Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação
* Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.
Traquéia, Brônquio e Pulmão
Estômago
Próstata
Cólon e Reto
OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA NO BRASIL
Redução da incidência de câncer;
Redução da mortalidade por câncer;
Melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
EIXOS ESTRATÉGICOS DAPOLÍTICA DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA NO BRASIL
Garantia do acesso aos serviços de assistência oncológica em todo o território nacional;
Integração de todos os níveis da rede assistencial;
Mobilização da sociedade;
Capacitação de todos os profissionais da saúde e não apenas dos especialistas;
Garantia da qualidade dos serviços prestados;
Incorporação de novas tecnologias;
Fortalecimento das políticas de prevenção.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA
Promoção, Prevenção, Diagnóstico, Tratamento,
Reabilitação e Cuidados Paliativos, a ser
implantada em todas as unidades da Federação,
respeitadas as competências das três esferas de
gestão.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA
COMPONENTES FUNDAMENTAIS
Estruturação de Planos de Controle do Câncer de Colo do Útero e Mama;
Fortalecimento do Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco;
Pactuação com estados e municípios para o desenvolvimento de planos regionais e formação da Rede de Atenção Oncológica;
Ampliação e aperfeiçoamento dos Sistemas de Informação e Gestão;
Reorganização da Alta Complexidade;
Educação permanente;
Mobilização Social.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA
IMPACTOS PREVISTOS
Sobre a doença:
Melhoria na cobertura nacional de diagnóstico e tratamento;
Aumento da detecção precoce;
Redução dos índices de incidência e mortalidade.
Sobre a gestão dos serviços:
Aperfeiçoamento dos sistemas de informação;
Melhor organização dos serviços nas esferas municipal, estadual e federal;
Consolidação de um processo de educação permanente.
Para o câncer de colo do útero:
Após o início da estruturação das ações, diminuição de 50% na incidência de carcinoma invasivo em 5 anos e de 50% da mortalidade em 7 anos.
Para o câncer de mama:
Após a oferta plena do rastreamento populacional, segundo as Recomendações do Consenso para o Controle do Câncer de Mama, diminuição de 30% na mortalidade em 8 anos.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA
IMPACTOS PREVISTOS