Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina | Filiado à CUT e à Condsef Ano 13 | Edição 140Junho - 2012
Conselho aprovaregimento do4º Congresso
Incra, Funasa, Dsei, Funai e DNPM estãoem greve em SC
Leia nesta edição
Sindicato alertasobre advogados queoferecem serviços
Sintrafescpromove semináriosobre saúde
Sintrafesc distribui Cartilha da Greve
Secretária doSintrafesc falasobre Rio+20
Usamos papel
reciclado.
Respeitamos
a natureza
p.4
p.5
p.8
p.9
p.10
p.12
Dez mil servidores marcharam nas avenidas do Distrito Federal para pressionar por política salarial permanente com reposição inflacionária
e braços cruzados des-
de 18 de junho, servi-
dores públicos de 26
categorias iniciaram
dia 16 de julho o movimen-
to de ocupação da Esplana-
da dos Ministérios, num ato
que tenta provar ao governo
que o corte do ponto orde-
nado pelo Palácio do Planal-
to não enfraqueceu a greve
geral por reajustes salariais.
Milhares de trabalhado-
res deverão chegar a Brasí-
lia em caravanas de ônibus e
vans. Alguns trabalhadores
virão em voos bancados pe-
los sindicatos, que oferece-
rão também a alimentação
dos grevistas.
Como ponto de apoio, a
organização pretende mon-
tar um grande acampamento
que será armado no grama-
do da Esplanada, mas a ex-
pectativa é que os grevistas
só fiquem no local durante o
dia. Para passar a noite, se-
rão oferecidas acomodações
nos sindicatos e em residên-
cias, conforme informou a
Confederação dos Trabalha-
dores no Serviço Público Fe-
deral (Condsef).
O momento mais impor-
tante da manifestação foi
uma caminhada na quarta-
feira (18). Os grevistas cru-
zaram o Eixo Monumental,
no percurso que sai da Ca-
tedral, passa pelo Congresso
Nacional e retorna ao Mi-
nistério do Planejamento,
do outro lado da via.
Fonte: Deco Bancillon - Correio
Braziliense
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servidores acampam em brasíLia para pressionar por reajuste
servidores acampam em brasíLia para pressionar por reajuste
2 Estampa | Junho| 2012
o jornal Estampa é uma publicação mensal do Sintrafesc.
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Jornalista: Celso Vicenzi (MTE/SC 274 JP) Editoração: Cristiane Cardoso (MTE/SC 634 JP) Tiragem: 4.200 exemplaresImpressão: Gráfica AgnusFechamento da Edição: 19/7/2012
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Umas e Outras |
Fontes: Folha de S. Paulo; Agência Fapesp; Agência Brasil; CUT.
um em cada cinco brasiLeiros sofreu punição física reguLar na infância
presidenta do sintrafesc é reeLeita diretora da cut-sc
uma pesquisa realizada em 11 capitais brasileiras revelou que mais de 70% dos 4.025 entrevistados apanharam quando crianças. Para 20% deles, a punição física ocorreu de forma regular – uma vez por semana ou mais.
Castigos com vara, cinto, pedaço de pau e outros objetos capazes de provocar danos graves foram mais frequentes do que a palmada, principalmente entre aqueles que disseram apanhar quase todos os dias.
o levantamento foi feito em 2010 e divulgado este mês pelo Núcleo de Es-tudos da Violência (NEV) da universidade de São Paulo (uSP), um Centro de
Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiado pela Fapesp.
Crianças que apanham correm risco maior de desen-volver problemas mentais quando adultas, incluindo distúrbios de humor e ansiedade, abuso de álcool e drogas. A conclusão está num estudo liderado por TracieAfifi, da universidade de Manitoba (Canadá), no periódico “Pediatrics”. A pesquisa considerou apenas formas “moderadas” de punição física, como empur-rões ou tapas aplicados regularmente. “o estudo é importante porque sugere uma reflexão sobre a pa-ternidade”, diz o psiquiatra de crianças e jovens Victor Fornari, diretor do Sistema Judaico de Saúde de North Shore-LongIsland, em Nova York.
criança que apanha corre mais risco de ter probLema mentaL
A arrecadação federal em maio é recorde para o
mês e ficou em R$ 77,971 bilhões, com cresci-
mento de 3,82%, descontada a inflação oficial
pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IP-
CA), na comparação com o mesmo período do
ano passado. De janeiro até maio deste ano,
a arrecadação federal totalizou inéditos R$
427,4 bilhões, com alta de 5,83%, também
levando em conta o IPCA e em comparação
com os cinco primeiros meses de 2011.
Neudi Giachini, do Sindicato dos Comerciários de Xanxerê, foi ree-leito para o terceiro mandato co-mo presidente da Central Única dos Trabalhadores - CuT-SC. A elei-ção foi realizada no dia 2 de junho, último dia do Congresso estadual da central sindical. Cerca de 350 delegados de diversos sindicatos filiados também elegeram os dirigentes que vão coordenar a CuT em Santa Catarina por mais três anos. A presidenta do Sintrafesc, Maria das Graças Gomes Albert permanece no cargo de secretária da Igualdade Racial.
3 2012 | Junho | Estampa
No Sul de SC |
demonstrativo do pagamento de ações judiciais em maio e junho
irigentes do Sintrafesc se
reuniram num sábado,
dia 23 de junho, às 10
horas, na Associação dos
Ferroviários, em Tubarão, para
uma reunião com os anistiados
da Rede Ferroviária Federal. O
advogado do Sintrafesc, Már-
cio Locks Filho também este-
ve presente e prestou todos os
esclarecimentos jurídicos sobre
a situação dos servidores. Par-
ticiparam 59 servidores, das 10
às 12 horas.
Os servidores recolheram
assinaturas para encaminhar
uma série de reivindicações ao
Congresso Nacional. Também
criaram um Grupo de Trabalho
encarregado de organizar as
demandas.
A presidenta do Sintrafesc,
Maria das Graças Gomes Al-
bert, explicou o que o Sindicato
vem fazendo em favor dos anis-
d
Reunião serviu para esclarecimentos e encaminhamento das demandas
tiados e disse que a entidade
continuará a se empenhar, no
âmbito sindical, político e jurí-
dico para que a luta dos servi-
dores anistiados alcance seus
objetivos. A reparação das per-
das, o enquadramento no Re-
gime Jurídico Único (RJU) e a
recuperação do vale-transporte
são algumas das reivindicações
dos servidores.
Esses servidores, incorpora-
dos pelo Ministério dos Trans-
portes e atualmente cedidos
para o Ministério da Fazen-
da, em Florianópolis, tiveram
cancelados o vale-transporte
que recebiam para se deslocar
diariamente de Tubarão para
Florianópolis. O argumento
da Administração é de que os
servidores não teriam provado
que efetivamente se deslocam
todos os dias de Tubarão para
Florianópolis para trabalhar, e
para lá retornando após o expe-
diente.
Segundo o advogado Luís
Fernando Silva, “se foi a Admi-
nistração Pública que resolveu
fixar o exercício dos servido-
res em Florianópolis e não em
Tubarão, onde exerciam suas
atividades antes da demissão
e onde residem efetivamente
com seus familiares, teria que
ter pago a estes, no momento
em que foram fixados na Ca-
pital, a respectiva indenização
pela mudança para nova sede,
com o que não seria necessário
que estes se deslocassem dia-
riamente entre locais tão dis-
tantes”.
Diz o advogado que “se assim
não procedeu, tem que pagar a
indenização pelo uso do trans-
servidores ação Órgão vaLores - r$
1 Diárias Anvisa 39.897,51
17 Gratificações, Pagto. Subst. DAS, 3,17% Ibama 41.123,16
3 Diárias, 3,17% SFA 42.008,68
21 3,17% Min. Transportes 137.229,23
11 3,17%, Gratificações SRTE/SC 121.971,36
1 Gratificações base Aérea 33.591,63
21 3,17%, Gratificações SAMF 118.407,72
9 Gratificações Funasa 56.123,17
41 Anuênio, Gratificações Funai 334.888,00
127 totaL 930.102,23
o valor da maior ação paga individualmente foi de R$ 70.074,79.Total de 127 servidores que, juntos, receberam R$ 930.102,23. Média de R$ 7.323,63 por servidor.
porte e, neste caso, responsa-
bilizar-se pelo pagamento das
cerca de seis horas diárias que
estes servidores levam para vir
de Tubarão a Florianópolis e
retornar, as quais se somam às
suas jornadas normais de tra-
balho de oito horas, totalizan-
do absurdas 14 horas que, em
verdade, ficam à disposição da
Administração Pública”.
Também participaram da
reunião o secretário Geral Se-
bastião Ferreira Nunes, a secre-
tária de Cultura, Gênero, Raça
e Etnia, Vera Maiorka Sassi, o
secretário adjunto para Assun-
tos de Aposentadoria e Pen-
sões, Clair Bez, e o auxiliar Ad-
ministrativo Edson de Oliveira
Júnior.Fonte: Sintrafesc
EDSo
N JÚ
NIo
Rsindicato reúne-se com anistiados em tubarão
Encontro foi na Associação dos Ferroviários, com 59 servidores
4 Estampa | Junho| 2012
Encontro |
Fonte: Sintrafesc
Conselho Deliberativo
do Sintrafesc, reunido
no dia 28 de junho, em
Florianópolis, aprovou
o Regimento Interno do 4º
Congresso, que será realizado
de 25 a 27 de outubro deste ano.
Com o slogan “Movimento sin-
dical, transformações no mun-
do do trabalho e desafios am-
bientais”, o 4º Congresso terá
três temas: Política de carreira
e de remuneração para os ser-
vidores públicos federais, meio
ambiente e sustentabilidade, e
democratização, ética e trans-
parência no serviço público.
Participarão do Congresso
como delegado(a)s nato(a)
s os membros da Diretoria
Executiva, do Conselho Fiscal
e dos Núcleos Regionais de
Base do Sintrafesc, além dos
delegados a serem eleitos nas
regiões da Grande Florianó-
polis, Foz do Rio Itajaí, Médio
e Alto Vale, Litoral Norte, Pla-
nalto Norte, Sul, Extremo Sul,
Planalto Serrano, Meio Oeste,
Oeste e Extremo Oeste.
Reunião da Executiva
A Direção Executiva Plena,
com a participação de dirigen-
tes de várias regiões do Esta-
do foi realizada no dia 27 de
o
“Movimento sindical, transformações no mundo do trabalho e desafios ambientais” é o tema central do Congresso
junho e debateu a Campanha
Salarial 2012 e o Indicativo de
Greve, com informes sobre as
atividades já realizadas pelo
Sindicato e o quadro da situa-
ção de greve nos órgãos e nos
estados brasileiros. Também
houve informe sobre a Plená-
ria Nacional realizada recen-
temente no Rio de Janeiro.
Outro ponto de pauta foi
o relato da participação na
Rio+20 por parte da secretá-
ria de Políticas de Comunica-
ção, Elizabeth Adorno Coim-
bra, e Maria Zélia Moura de
Silva Miranda, ambas servi-
doras aposentadas do Ibama
e que foram referendadas em
reunião realizada no dia 11
de junho no órgão, e que re-
presentaram o Sintrafesc no
evento.
conseLho deLiberativo aprova regimento interno do 4º congresso
Houve ainda uma exposição
sobre o planejamento realiza-
do com o Núcleo Regional do
Planalto Serrano, em Lages.
Também foram dados infor-
mes sobre as reuniões realiza-
das com os anistiados da Rede
Ferroviária Federal, na Capital
e em Tubarão, e no Ministé-
rio da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa).
Ainda no dia 27, a assessora
de Formação Ízide Fregnani
ministrou um curso de for-
mação básica para dirigen-
tes sindicais de base, quando
abordou o papel do dirigente
sindical e os diferentes proje-
tos de sindicalismo.
Palestra
No dia 29 de junho, o advoga-
do do Sintrafesc Luís Fernan-
do Silva, um dos principais
especialistas no país sobre
serviço público, deu uma pa-
lestra sobre “Saúde do(a)
Trabalhador(a) e Saúde Su-
plementar”, quando destacou
a importância dos sindicatos
e da sociedade civil para pres-
sionar o governo a aportar re-
cursos para melhorar a Geap
- Fundação de Seguridade So-
cial. “Os sindicatos devem tra-
çar uma política de saúde que
não seja apenas para o local
de trabalho, mas que inclua o
trabalhador em sua totalida-
de, seja no espaço profissional,
seja no espaço doméstico”.
A Geap é a maior entidade
de saúde suplementar sem fins
lucrativos do Brasil, com gran-
de capilaridade nacional e ex-
periência de mais de 50 anos.
É, portanto, um patrimônio do
servidor e que pode contribuir
muito para a qualidade de vida
desses trabalhadores.
Por isso, o advogado Luís
Fernando disse que os sindi-
catos de servidores, em todo
o país, precisam instituir fo-
runs permanentes de debate
entre servidores e represen-
tantes, investir na qualifica-
ção dos representantes, es-
tudar medidas jurídicas de
cobrança da dívida histórica
do governo para com a Geap
e apoio sindical na pressão
organizada sobre profissio-
nais e estabelecimentos de
saúde.
Para Luís Fernando, o mo-
mento atual é propício para
que se consiga negociar com
o governo avanços nessa área,
“até porque sai mais barato
para o Executivo federal co-
locar dinheiro na Geap, o que
não deixa de ser uma política
remuneratória para os servi-
dores, que não precisam gas-
tar com outros planos priva-
dos, e muito mais barata para
o governo do que, por exem-
plo, instituir um aumento li-
near de salários”.
FoTo
S CE
LSo
VIC
ENzI
Delegados(as) votam resoluções no Conselho Deliberativo, na Capital
Três dias de atividades: Executiva Plena, Conselho e Formação Sindical
5 2012 | Junho | Estampa
Greve Geral |
Assembleia foi realizada no dia 18 de junho no auditório do Sintespe
s servidores públi-
cos federais filiados
ao Sintrafesc deci-
diram no dia 18 de
junho, em Assembleia Ge-
ral Extraordinária, realizada
no auditório do Sintespe, no
Centro da Capital, aprovar o
indicativo de greve nesta mes-
ma data (18 de junho). A mes-
ma assembleia elaborou um
cronograma de reuniões para
aprovar o calendário de greve
em cada órgão.
o
assembLeia na capitaL aprova indicativo de greve
Segundo a presidenta do Sin-
trafesc, Maria das Graças Gomes
Albert, “o momento é de deba-
ter com os servidores a cons-
trução de uma greve geral em
todo o país, seguindo a decisão
da Plenária em Brasília, referen-
dada por outras 30 entidades,
empenhadas em construir uma
greve forte e unificada, para que
o governo atenda à pauta de rei-
vindicação dos trabalhadores no
serviço público federal”.Fonte: Sintrafesc
Servidores federais de Santa Catarina aprovam a greve
CELS
o V
ICEN
zI
s servidores públicos
federais da Fundação
Nacional de Saúde
(Funasa) e Distrito Sa-
nitário Especial Indígena/Sul
(Dsei), em assembleia realiza-
da no dia 9 de julho, decidiram
entrar em greve por tempo in-
determinado a partir de 12 de
julho. “O movimento começou
com força”, avaliou a secretá-
ria de Política de Comunicação
do Sintrafesc, Elizabeth Ador-
no Araújo. Na mesma assem-
bleia, foi eleita como dirigen-
te sindical de base no Incra a
incra, funasa e dsei são os primeiros a entrar em greve em sc
o servidora Marcela do Amaral
Pataro Machado.
Segundo Osni Francisco Ta-
vares, do Conselho Fiscal do
Sindicato e servidor da Funasa,
“os servidores estão ansiosos
por uma solução para a falta de
reajuste de salários e o sucatea-
mento do órgão, o que dificulta
a prestação de um serviço de
qualidade à população”.
O Instituto Nacional de Colo-
nização e Reforma Agrária (In-
cra/SC), foi o primeiro órgão da
base do Sintrafesc a entrar em
greve, desde o dia 9 de julho,
seguindo decisão já tomada em
nível nacional e estadual pelos
servidores públicos federais. O
órgão está com as atividades
paradas em quase todos os Es-
tados, à exceção de Rondônia,
Sergipe e Rio Grande do Sul.
A decisão dos servidores do
Incra foi tomada em assem-
bleia geral realizada no dia 4
de julho e ratifica a posição to-
mada pelos servidores federais
lotados em Santa Catarina, na
Assembleia realizada em 18 de
junho de 2012, que aprovou o
indicativo de greve por tempo
indeterminado, proposto pela
Condsef em Plenária Nacional
no dia 4 de junho de 2012.
Após inúmeras tentativas
de negociação, o governo fe-
deral não tem atendido as rei-
vindicações dos servidores e,
por isso, como último recurso,
decidiu-se por uma greve que,
entre outros motivos, busca
garantir aos trabalhadores
uma política salarial perma-
nente com reposição inflacio-
nária, valorização do salário
base e incorporação das grati-
ficações, além do cumprimen-
to, por parte do governo, dos
acordos e protocolos de inten-
ções firmados - entre outros.
A luta dos servidores é tam-
bém pela reestruturação dos
órgãos, para que possam pres-
tar um serviço de qualidade à
população. Por isso, pedem o
apoio e a compreensão da so-
ciedade.
Da base do Sintrafesc, tam-
bém estão em greve o DNPM
e a Funai.
Fonte: SintrafescIncra Funasa e Dsei
FoTo
S CE
LSo
VIC
ENzI
6 Estampa | Junho| 2012
Greve Geral |
dirigentes e advogado do sindicato debatem com grevistas do incra a organização do movimento
advogado do Sintra-
fesc, Luís Fernando
Silva e o secretário
Geral adjunto, Lí-
rio José Téo, conversaram na
manhã do dia 12 de julho com
os servidores e servidoras em
greve no Incra, em São José.
Também estiveram presentes
servidores da Funai, que deci-
diram por greve a partir de 17
de julho. Participaram, ainda,
pelo Sintrafesc, o secretário
de Assuntos de Aposentadoria
e Pensões, Dérmio Filippi e a
assessora de Formação, Ízide
Fregnani.
O advogado Luís Fernando
explicou detalhadamente as
questões que envolvem a par-
oServidores puderam esclarecer dúvidas sobre questões jurídicas e definir estratégias para alcançar os resultados
ticipação dos servidores num
movimento grevista. Desta-
cou que a greve “suspende”
o contrato de trabalho e, por
isso, não pode haver punição
aos grevistas. Questões como
desconto ou reposição dos
dias parados, costumam ser
negociados no fim da greve e
geralmente de maneira satis-
fatória para os grevistas.
O Sintrafesc vem distribuin-
do, há algumas semanas, uma
Cartilha da Greve no Serviço
Público, com a base legal e os
precedentes judiciais. O mais
importante, destacou Luís
Fernando, é que a greve está
amparada na Constituição e
quanto mais forte e unida for,
melhores tendem a ser os re-
sultados e menor o poder de
pressão por parte do governo.
Já o secretário Geral ad-
junto do Sintrafesc, Lírio Téo,
que já foi presidente do Sindi-
cato e tem longa experiência
na coordenação de movimen-
tos grevistas, disse que a greve
sempre tem três momentos: a
hora de entrar, os encaminha-
mentos e convencimentos du-
rante a paralisação, e a hora de
sair, ainda com o movimento
fortalecido. “Não se deve per-
mitir que a greve acabe por
falta de motivação ou que seja
motivo de desavenças entre
colegas. É importante come-
çar, manter-se e terminar uni-
dos, pois o acúmulo de forças
e experiências é fundamental
para o avanço das lutas dos
servidores”.
Lírio fez um histórico das
últimas greves no serviço pú-
blico federal, das lutas já en-
frentadas, das conquistas e
dos problemas que podem
advir ao se optar por este ca-
minho. Disse que o momento
é de fazer o máximo de pres-
são sobre o governo, “que há
muito tempo vem enrolando
os servidores nas mesas de
negociação”. Se os servidores
querem reajustes a partir de
2013, “terão que se mobilizar
agora”, afirmou.
830 Os servidores e servi-
doras da Funai, da Coorde-
nação Regional Litoral Sul,
em São José, decidiram na
manhã do dia 11 de julho,
em Assembleia Geral Extra-
ordinária, paralisar as ativi-
dades a partir de 17 de julho.
Foram 10 votos favoráveis
à greve, um voto contrário
e três abstenções. A decisão
acompanha o movimento já
deflagrado em todo o Estado
e nacionalmente, que busca,
entre outras reivindicações,
uma política salarial perma-
nente, com reposição infla-
cionária, valorização do sa-
funai/sc em grevelário base e incorporação das
gratificações.
A assembleia também ins-
talou um Comando de Greve,
inicialmente composto por
três servidores e que será ro-
tativo (cada semana novos ser-
vidores ocuparão as funções).
Representantes da base que
decidiu pela greve na Funai
participaram no dia 12 de ju-
lho, na sede do Incra, também
em São José, de uma palestra
com o advogado do Sintrafesc,
Luís Fernando Silva, que fa-
lou sobre a Campanha Salarial
2012 e de que forma a lei am-
para os servidores em greve.
cuLtura/sc para por três dias
830 Os servidores e servi-
doras da base da Cultura em
Santa Catarina, reunidos na
sede do Instituto do Patrimô-
nio Histórico e Artístico Nacio-
nal (Iphan), em Florianópolis,
no dia 10 de julho, às 11 horas,
decidiram aderir à paralisação
nacional nos dias 16, 17 e 18 de
julho, em atenção à decisão to-
mada na Plenária Nacional da
Cultura, realizada no dia 3 de
julho na sede da Condsef.
Durante os três dias, os servi-
dores fizeram várias atividades,
como visita aos órgãos federais
que estão em greve em Florianó-
polis; contato com parlamenta-
res federais de Santa Catarina,
para que tomem conhecimento
da pauta de reivindicações da
Cultura; uma lista de traba-
lhos/serviços que estarão para-
lisados nos três dias no Iphan e
no Museu Victor Meirelles, pa-
ra informar à população; e um
comunicado às chefias dos dois
órgãos da Cultura/SC, dando
conhecimento formal da pauta
dos servidores.
7 2012 | Junho | Estampa
Orientação jurídica |
Sintrafesc foi o pri-
meiro sindicato de
servidores públicos
federais do país a dis-
tribuir – antes mesmo até da
Confederação – para todos os
órgãos da sua base, em espe-
cial aqueles que já estão em
greve, uma cartilha elaborada
pelo assessor Jurídico do Sin-
trafesc, Luís Fernando Silva e
pelo assessor Jurídico da Fasu-
bra, Francis Campos Bordas.
A cartilha, com 20 páginas,
contempla a base legal para o
servidor fazer greve, respal-
sintrafesc distribui cartiLha da greveCartilha também está disponível no site do Sindicato
o dada na Constituição e na Lei
7.783/89 (com redação dada
pelo STF no MI712/PA), os li-
mites e procedimentos, o abu-
so do direito de greve, limites
ao exercício da greve, o está-
gio probatório, demissões,
vencimentos durante a greve,
controle da frequência, qual o
âmbito da greve, orientações
ao sindicato e orientações
práticas aos grevistas.
“É importante iniciar a car-
tilha com uma afirmação que
outrora era inimaginável: o
servidor público pode fazer
Etapas prévias à deflagração de uma greve e os seus desdobramentos:
1) Aprovação da pauta com a observância das disposições do estatuto da entidade sindical;
2) Apresentação da pauta perante a autoridade competente;
3) Negociação exaustiva, ou seja, até que a administração tenha uma posição final ou que adote medidas práticas que tenham este mesmo efeito;
4) Convocação da assembleia de deflagração da greve;
5) Comunicação com antecedência mínima de 72 horas do início da greve;
6) Comunicação da proposta de manutenção dos serviços urgentes ou essenciais, tanto ao órgão público como também à sociedade, através de aviso na imprensa.
greve! A base legal reside na
Constituição e nas demais nor-
mas legais existentes, além da
construção jurisprudencial,
especialmente do STF”, infor-
mam os advogados.
A cartilha que o Sintrafesc
está distribuindo e que tam-
bém está à disposição no site
(www.sintrafesc.org.br) é de
responsabilidade do Coleti-
vo Nacional de Advogados de
Servidores Públicos, do qual
o advogado Luís Fernando
Silva, do Sintrafesc, é um dos
integrantes.Fonte: Sintrafesc
antes de começar
importante destacar1) Ter sempre em mente que toda a categoria está em greve e que todos estão se revezando para manter
as atividades essenciais.
2) A greve é um instrumento coletivo de pressão, de forma que o acatamento das deliberações da assem-bleia e do comando de greve é fundamental para a eficácia do movimento.
3) Ter pleno conhecimento das reivindicações do movimento.
4) Participar das assembleias e eventos de mobilização.
5) Não se intimidar com as pressões e ameaças que serão feitas pelo governo, já que a greve é um direito legítimo e, durante este período, o empregador não pode impor exigências ao empregado. A relação está temporariamente suspensa.
6) Não se intimidar com eventuais ofícios ou até citações e intimações judiciais. Quando isto ocorrer, entre em contato com o comando de greve ou com o sindicato.
7) Não podem ocorrer demissões, conforme parágrafo único do artigo 14 da Lei 7.783/89 (Súmula 316 do STF: “A simples adesão à greve não constitui falta grave”.
8) É admitido o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve.
9) É vedado às empresas/governo adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.
moção de repúdio
o Fórum dos Servidores Públi-cos Federais em Santa Catarina e os Comandos de Greve uni-ficados, reunidos no dia 9 de julho de 2012, vem a público manifestar repúdio ao “Comu-nica” enviado pelo Ministério do Planejamento, orçamento e Gestão (MPoG) às CDPs em 6/7/2012. Mesmo se tratan-do de um mero comunicado, é antes de tudo, um ataque ao direito constitucional dos traba-lhadores de fazerem greve, e se caracteriza também por um assédio moral no momento em que põe em risco a própria so-brevivência dos trabalhadores e de sua família, que depende do salário para suprir suas ne-cessidades, dentre elas, a da alimentação. Temos vivo na memória que essa é uma prá-tica de governos autoritários que não dialogam com os tra-balhadores do serviço público, bem como, numa estratégia já utilizada na greve de 2011 na tentativa de desmobilizar os servidores.
Reiteramos que, ao contrário do que diz a nota enviada pelo MPoG, as reuniões estão sus-pensas desde o início de junho e que o governo não acena com nenhuma proposta que possibilite a efetiva negociação. ou seja, o governo falta com a verdade à população afirman-do que estão ocorrendo diálo-gos constantes, quando na re-alidade, e por culpa do próprio governo, isso não acontece.
Essa atitude do governo de-monstra a força do movimento grevista e não retrocederemos em nossa pauta de reivindica-ções e continuaremos lutando por serviço público gratuito e de qualidade a toda a popula-ção, assim como, tratamento digno aos trabalhadores desse setor.
Fórum dos Servidores Públicos Federais e Comando Unificado de Greve em SC
8 Estampa | Junho| 2012
No Youtube |
secretária do sintrafesc faLa sobre a rio+20 na tv fLoripa
n
o futuro da humanidade passa pelas questões ambientais que foram debatidas no Rio de Janeiro
ão serve de consolo,
mas não são apenas as
operadoras de planos
de saúde que operam
com os servidores públicos fe-
derais que não atendem satis-
fatoriamente. O governo deci-
diu suspender a venda de 268
planos de saúde comercializa-
dos por 37 operadoras. O moti-
vo foi o desrespeito aos prazos
máximos de atendimento aos
usuários, conforme a Resolu-
ção Normativa 259 da Agência
Nacional de Saúde (ANS).
O ministro da Saúde, Ale-
xandre Padilha, ressaltou que
os usuários desses planos não
serão prejudicados. As empre-
sas terão três meses para se
adequarem aos prazos que va-
riam conforme a especialida-
de médica. Para as consultas
básicas, o cliente deve esperar
no máximo por sete dias úteis
para conseguir o atendimen-
to. Para outras especialidades
o prazo é 14 dias e para proce-
dimentos de alta complexida-
de, 21 dias.
O ministro esclareceu que
os planos que tiveram a ven-
da suspensa correspondem
a apenas 7% do total de usu-
ários. No país, existem 1.016
operadoras, que comerciali-
zam cerca de 22 mil planos.
Atualmente, 47,6 milhões de
brasileiros estão vinculados a
um plano médico, o equiva-
lente a quase um quarto da
população.
O diretor-presidente da ANS,
Mauricio Ceschin, explicou que
a lista das operadoras punidas
foi definida a partir do número
de reclamações dos usuários.
Segundo ele, as empresas que
desrespeitarem a proibição po-
derão ser multadas.
Vladimir Platonow - Agência Brasil
(com acréscimo do Sintrafesc).
vídeo com a entre-
vista da secretária de
Políticas de Comuni-
cação do Sintrafesc,
Elizabeth Adorno Araújo, ao
programa Floripa em Foco,
da TV Floripa (canal 4 e inter-
net), em Florianópolis, já está
nas redes sociais e pode ser
acessado no YouTube (parte
1: http://www.youtube.com/
watch?v=0QEttrw2bO8 e
parte 2: http://www.youtu-
be.com/watch?v=hSSU-Vxs-
MhQ). O programa na tevê
comunitária foi veiculado no
dia 29 de junho.
Elizabeth Araújo participou
da Rio+20, juntamente com
a servidora aposentada do
Ibama Maria Zélia Moura de
Silva Miranda, representando
o Sintrafesc. A secretária de
Políticas de Comunicação re-
latou ao programa Floripa em
Foco algumas das experiên-
cias ambientais desenvolvidas
pelo Sindicato, como oficinas
de reciclagem, palestras so-
bre permacultura, a promo-
ção do comércio solidário em
contraponto ao consumismo,
a divulgação permanente de
notícias e artigos sobre meio
ambiente no site, no boletim
eletrônico e no jornal Estam-
pa, do Sintrafesc. “O calen-
dário deste ano, elaborado
pelo Sindicato, traz em cada
mês várias sugestões de como
ajudar a cuidade do meio am-
biente, com ações que todos
os cidadãos e cidadãs podem
fazer no dia-a-dia”, explicou
Elizabeth Coimbra.
Segundo ela, houve uma
troca muito boa de experiên-
cia com outros sindicatos e
movimentos sociais, que vão
ajudar a impulsionar as ações
nesse campo.
Na Rio+20 as represen-
tantes do Sintrafesc também
participaram da Marcha das
Mulheres e a Marcha dos 500
servidores da área ambiental,
que denunciaram o sucatea-
mento dos órgãos públicos fe-
derais, que impede uma fisca-
lização mais rigorosa e impeça
a destruição do imenso patri-
mônio ambiental brasileiro”.
“Temos que nos mobilizar e
organizar as ações para forta-
lecer o processo de conscien-
tização da população e suas
diversas organizações, para
tentar impedir a destruição do
planeta e do futuro das próxi-
mas gerações”, afirmou Eliza-
beth Araújo.Fonte: Sintrafesc
o
Maria Zélia Moura Miranda e Elizabeth Adorno Araújo, na Rio+20
governo suspende venda de 268 pLanos de saúde de 37 operadoras
9 2012 | Junho | Estampa
Cuidado! |
sintrafesc aLerta sobre advogados particuLares que oferecem serviços aos servidores
cadastro de endereços
e informações pesso-
ais dos servidores pú-
blicos (Siape) é de uso
restrito dos órgãos públicos,
não sendo acessível aos par-
ticulares pelas vias regulares.
No entanto, alguns advogados
espalhados pelo país consegui-
ram acesso a essas informações
sigilosas, utilizando-as para
remeter correspondências di-
retamente aos servidores, ofe-
recendo seus serviços.
Recentemente, o Sintrafesc
tomou conhecimento de que
este cadastro governamental
foi disponibilizado, não se sa-
be de que maneira, a um es-
critório de advocacia sediado
em Florianópolis, que vem en-
viando às pensionistas de ex-
servidores de Santa Catarina
e do Rio Grande do Sul, uma
carta oferecendo seus serviços
advocatícios com o fim de im-
pedir que a Administração re-
duza o valor destas pensões.
A questão, em verdade re-
sulta de decisão que teria sido
adotada pela Administração
Pública, no sentido de rever as
pensões concedidas a partir de
2004, com o fim de impor-lhes
nova fórmula de cálculo, de
acordo com a Emenda Consti-
tucional nº 41, de 2003, asse-
gurando-lhes a integralidade
apenas até o valor do “teto” do
Regime Geral de Previdência
Social (algo em torno de R$
3.916,00) enquanto o valor
que ultrapassar este “teto” fi-
cará limitado a 70%.
Na mesma decisão a Admi-
nistração teria, ainda, resolvi-
do cobrar das pensionistas os
valores tidos por recebidos a
maior.
Ocorre que em grande nú-
mero de casos essas pensões
já contam com mais de cinco
anos de concessão, de modo
oIludidos pelas “facilidades” oferecidas, muitos servidores correm o risco de perder dinheiro
que a Administração não po-
deria mais revê-las, muito me-
nos para reduzir-lhes os valo-
res, como agora pretende.
O Sintrafesc já ajuizou di-
versas ações com a finalidade
de impedir estas revisões, ob-
tendo êxito em diversas delas.
Logo, se você se encontra na
situação narrada acima, não é
necessário fornecer procura-
ção a advogados particulares,
haja vista que este direito se
enquadra dentre aqueles que
são defendidos pelo Sintra-
fesc, de modo que basta pro-
curar o Sindicato, munido da
correspondência recebida do
órgão público e de um contra-
recibo de pagamento (contra-
cheque).Fonte: Sintrafesc
sindicato ajuíza ação em favor de aposentados e pensionistas
Sintrafesc vem ajui-
zando uma Ação Civil
Pública, com o fim de
ver reconhecido o di-
reito dos servidores aposenta-
dos e pensionistas à percepção
das gratificações de desempe-
nho em valor correspondente
a no mínimo 80 pontos, e não
50, como vem ocorrendo.
Se vitoriosa a tese, a ação be-
neficiará todos os aposentados
e pensionistas filiados ao Sin-
trafesc, por isso, não há motivo
para que se busque advogados
particulares para propor ações
semelhantes, a custos eviden-
temente maiores que os que
terão na ação movida pelo
Sindicato, além de, no caso do
Sintrafesc, não correrem o ris-
co de condenação e pagamento
dos custos judiciais, o que po-
de ocorrer neste tipo de ação.
É preciso alertar, também,
que a nova ação ajuizada não é
a mesma ajuizada por servido-
res aposentados ou pensionis-
tas que buscam ver reconheci-
do o direito á integralidade de
proventos e pensão em razão
da modalidade de aposen-
tadoria, mas especialmente
quando estas decorreram da
original redação do artigo 40,
da Constituição Federal, ou do
artigo 3º, da Emenda Consti-
tucional nº 47, de 2005. Logo,
como se tratam de ações dis-
tintas, cada qual terá seu cur-
so normal, não sendo inviável
sua tramitação em paralelo.
Tão logo venham a ser divul-
gadas as sentenças das ações
agora ajuizadas, o Sintrafesc
informará os interessados. Fonte: Sintrafesc (com informações
do escritório SLPG - Advogados
Associados).
o
Alguns advogados
conseguiram acesso
a informações
sigilosas, utilizando-
as para remeter
correspondências
diretamente
aos servidores,
oferecendo seus
serviços
10 Estampa | Junho| 2012
Mobilização |
mapa eLege dirigentes sindicais de base
Sintrafesc realizou no
dia 15 de junho, no
Ministério da Agricul-
tura, Pecuária e Abas-
tecimento (Mapa), uma As-
sembleia Geral que teve como
pauta a Eleição de Dirigentes
Sindicais de Base, e Informes
sobre Conjuntura e Negocia-
ções. Foram eleitos por unani-
midade Juraci Lima da Silva
Correa, José Aparício Raulino
e Marcelo Mário Sant’Ana. Na
mesma assembleia, os servi-
dores administrativos do ór-
gão decidiram apoiar o indi-
cativo de greve na assembleia
de segunda-feira, dia 18, às 18
horas, no auditório do Sintes-
pe, no Centro da Capital.
Coordenaram a assembleia
os diretores do Sintrafesc Lí-
rio José Téo, Marlete Concei-
ção de Oliveira e Vera Maiorka
Sassi. A diretora Nádia Maria
Elias e o diretor Lírio José
Téo, que são também servi-
dores do Mapa, fizeram uma
análise da situação enfrenta-
da pelos funcionários admi-
nistrativos do órgão. O diretor
Dérmio Antonio Filippi fez
uma exposição sobre questões
que envolvem a aposentado-
ria dos servidores.
A presidenta do Sintrafesc,
o
Maria das Graças Gomes Al-
bert, deu informes sobre a
Campanha Salarial 2012 e as
negociações com o governo,
que não têm obtido avanços,
razão pela qual servidores pú-
blicos de 31 entidades nacio-
nais aprovaram recentemente
em plenária a data de 18 de
junho para dar início a uma
greve geral por tempo inde-
terminado.
Maria das Graças fez tam-
bém um relato de todas as
ações e mobilizações do Sin-
trafesc, algumas delas em
conjunto com o Fórum de En-
tidades dos Servidores Públi-
cos Federais, para conseguir
maior poder de pressão sobre
o governo.
Fonte: Sintrafesc
servidores em greve param trânsito na espLanada dos ministériosMais de 10 mil pessoas participaram da marcha organizada pelo Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais
ervidores federais em
greve fizeram no dia
18 de julho manifesta-
ção na Esplanada dos
Ministérios. Eles saíram em
passeata, intitulada de “Chega
de enrolação! Negocia, Dil-
ma!” e organizada pelo Fórum
Nacional das Entidades dos
Servidores Públicos Federais,
composta por 33 associações
sindicais. Segundo a Polícia
Militar, mais de 10 mil pesso-
as integraram a marcha.
Com gritos de guerra, fai-
xas, bandeiras e camisetas
com mensagens de protesto,
os manifestantes partiram da
Catedral e marcharam para
a Praça dos Três Poderes, se-
guindo depois, em passeata,
até o Ministério do Planeja-
mento. O trânsito nas seis
faixas da Esplanada dos Mi-
nistérios, dos dois lados, foi
fechado.
O movimento contou com a
participação de servidores da
educação, saúde, agências re-
guladoras e outras instituições.
Fonte: Agência Brasil
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Ruz/
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A partir da esquerda: Marcelo Sant´Ana, Juraci Correa e José Raulino
Passeata serviu de recado ao governo: chega de enrolação!
CELS
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zI
11 2012 | Junho | Estampa
ão 70 mil quilômetros
de estradas e apenas
9,1 mil servidores.
Depois de concurso
marcado por denúncias de
fraudes, a Polícia Rodoviária
Federal (PRF) sofre com um
pesado déficit em seu corpo
funcional. Para tentar ameni-
zar a situação, o departamen-
to, ligado ao Ministério da
Justiça, tomou duas providên-
cias: pediu o aproveitamento
de mais aprovados no último
certame, realizado em 2008, e
autorização para realizar até o
fim do ano um novo concurso,
abrindo 1,5 mil oportunidades
de trabalho.
A falta de policiais e ou-
tros servidores tem obrigado
a PRF a fechar postos de fis-
calização, diminuindo o poli-
ciamento da malha rodoviária
brasileira. Os problemas são
Serviço Público |
faLtam servidores na poLícia rodoviária federaL, que aguarda concurso
s reconhecidos pelo ministro da
Justiça, José Eduardo Cardo-
zo, que defendeu a realização
do novo concurso.
A solicitação do novo proces-
so de seleção foi validada pela
presidenta Dilma Rousseff em
dezembro, mas o órgão ainda
aguarda a liberação do Ministé-
rio do Planejamento. Enquanto
isso não acontece, a prioridade
é a nomeação do excedente de
aprovados na seleção em an-
damento, cujos candidatos re-
gulares foram convocados para
o curso de formação no início
do mês . Caso a permissão de
aproveitamento seja validada,
outros 375 policiais rodoviários
também passarão por treina-
mento e estarão prontos para
atuar em janeiro.
Quadros insuficientes
Entre as razões apontadas
pela PRF para o aumento no
quadro de pessoal - que inclui
a criação do cargo de agente
administrativo (nível médio),
com 320 novas vagas - está a
necessidade de reforços para
o Plano Estratégico de Fron-
teiras do Governo Federal.
De acordo com o Portal da
Transparência do Ministério
da Justiça, atualmente o qua-
dro de efetivos da corporação
conta com 9,1 mil servidores
distribuídos em todo o terri-
tório nacional. “O número de
servidores ainda é insuficiente
para patrulhar os 70 mil qui-
lômetros de malha rodoviária
do Brasil, tendo em vista os
eventos esportivos internacio-
nais que ocorrerão no país nos
próximos anos”, diz a assesso-
ria da PRF. Segundo a Polícia
Rodoviária, o efetivo autori-
zado é de 13 mil servidores.
Atualmente há um déficit de quase 4 mil funcionários, o que tem obrigado a PRF a fechar postos de fiscalização
Assim, há hoje um déficit de
quase 4 mil funcionários.
No fim do ano passado, du-
rante o lançamento da Cam-
panha Nacional do Desarma-
mento, o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, decla-
rou que os quadros de efetivos
da Polícia Federal (PF) e da
PRF seriam ampliados.
“É claro que isso deve ser
feito de acordo com a disponi-
bilidade orçamentária. Temos
discutido com o Ministério do
Planejamento, para que, no
momento oportuno, possa-
mos fazer uma recomposição
desses quadros, mas posso
assegurar que será feito”, de-
clarou o ministro. Dias depois
do discurso, porém, foram au-
torizados 1,2 mil postos para a
Polícia Federal e nada para a
PRF.
Fonte: Congresso em Foco
70 mil km de estradas e apenas 9,1 mil servidores
MIH
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uM
ITRu
Evento |
Secretaria de Saúde do
Trabalhador do Sintra-
fesc promoveu nos dias
5 e 6 de julho, no Hotel
Torres da Cachoeira, em Flo-
rianópolis, o Seminário Saúde
do(a) Trabalhador(a) e Qua-
lidade de Vida. Foram apre-
sentadas quatro palestras com
especialistas em várias áreas.
Participaram 46 servidore(a)s
de todo o Estado.
A programação começou às
8h30 de quinta-feira, dia 5, com
a entrega do material aos ins-
critos. Às 9 horas a presidenta
do Sintrafesc, Maria das Graças
Gomes Albert fez a abertura do
evento. Na sequência, às 9h20,
a secretária de Saúde do Tra-
balhador do Sintrafesc, Nádia
sintrafesc promove seminário sobre saúde do trabaLhador e quaLidade de vida
a Maria Elias, fez a apresentação
dos objetivos e programação do
seminário.
Entre 9h40 e 10h30 foi mi-
nistrada a palestra Saúde e
Qualidade de Vida Vivida, com
Marco Aurélio Da Ros, profes-
sor da Univali, médico de famí-
lia com mestrado em Planeja-
mento e Saúde, e doutorado em
Educação. Depois de um breve
intervalo, houve um debate so-
bre a palestra.
À tarde, entre 14 e 16 horas,
o advogado e assessor Jurídico
do Sintrafesc, Luís Fernando
Silva, falou sobre Os Direitos
à Saúde do(a) Trabalhador(a).
Em seguida, houve uma sessão
de ginástica laboral com o pro-
fessor de Educação Física, Ro-
drigo Moreno. No retorno do
intervalo, os participantes pu-
deram debater o tema apresen-
tado pelo palestrante. À noite
houve um jantar de confrater-
nização entre os participantes.
No segundo dia (6), às 8h30,
a abertura dos trabalhos ficou a
cargo da secretária de Saúde do
Trabalhador do Sintrafesc, Ná-
dia Maria Elias. Às 9 horas ini-
ciou a palestra sobre A Política
de Saúde para o(a) Servidor(a)
Público(a) Federal - Siass, com
Rosana Maria Prazeres, assis-
tente social da UFSC e inte-
grante da unidade do Siass na
Universidade Federal de Santa
Catarina. Depois da ginástica
laboral e de um intervalo, às
10h40 os participantes debate-
ram o tema com a palestrante.
Entre 14 e 16 horas, a pa-
lestra abordou A Experiência
de Política Sindical de Saúde
do(a) Trabalhador(a) do Sind-
prevs-SC, com Elisa Ferreira,
psicóloga e assessora em saú-
de do trabalhador do Sindicato
dos Trabalhadores em Saúde e
Previdência do Serviço Públi-
co Federal em Santa Catarina.
Houve nova sessão de ginástica
laboral, seguida de intervalo e
às 16h30 retomou-se o debate,
concluindo às 17h30, quando
houve a conclusão do seminá-
rio e as considerações finais da
secretária de Saúde do Traba-
lhador, Nádia Maria Elias e da
presidenta do Sintrafesc, Maria
das Graças Gomes Albert.Fonte: Sintrafesc
FoTo
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Dois dias de intensa programação serviram para refletir e pensar diretrizes para a saúde do servidor
Várias atividades movimentaram o encontro que teve quatro palestras com especialistas em diversas áreas, seguidas de debates