FACULDADE DE DIREITO DA
FUNDAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
REGIMENTO
Porto Alegre, 2009
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TÍTULO I .................................................................................................................................................... 5
DA INSTITUIÇÃO .................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO I ............................................................................................................................................ 5 DA CONSTITUIÇÃO E DA NATUREZA JURÍDICA ........................................................................... 5 CAPÍTULO II .......................................................................................................................................... 6 DAS FINALIDADES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR ............................................................................. 6
TÍTULO II .................................................................................................................................................. 7
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................................ 7
CAPÍTULO I ............................................................................................................................................ 7 DA ADMINISTRAÇÃO .......................................................................................................................... 7
SEÇÃO I .............................................................................................................................................. 8 DO COLEGIADO SUPERIOR ............................................................................................................ 8 SEÇÃO II ........................................................................................................................................... 11 DA DIRETORIA ................................................................................................................................ 11 SEÇÃO III .......................................................................................................................................... 13 DA COORDENADORIA DE CURSO DE GRADUAÇÂO ................................................................. 13 SEÇÃO IV .......................................................................................................................................... 16 DO COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO ........................................................................... 16 SEÇÃO V ........................................................................................................................................... 18 DA COORDENADORIA GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................... 18 SEÇÃO VI .......................................................................................................................................... 19 DA COORDENADORIA DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ........................................................ 19 SEÇÃO VII ......................................................................................................................................... 21 DOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES E DE APOIO ............................................................................ 21 SUBSEÇÃO I ..................................................................................................................................... 21 DA SECRETARIA GERAL ................................................................................................................. 21 SUBSEÇÃO II .................................................................................................................................... 22 DA BIBLIOTECA .............................................................................................................................. 22 SUBSEÇÃO III .................................................................................................................................. 25 DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA ........................................................................................... 25 SUBSEÇÃO IV ................................................................................................................................... 25 DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA ..................................................................... 25
TÍTULO III ............................................................................................................................................... 27
DA ATIVIDADE ACADÊMICA ............................................................................................................ 27
CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 27 DO ENSINO .......................................................................................................................................... 27
SEÇÃO I ............................................................................................................................................ 28 DOS CURSOS SEQUENCIAIS .......................................................................................................... 28 SEÇÃO II ........................................................................................................................................... 28 DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO .................................................................................................... 28 SEÇÃO III .......................................................................................................................................... 29 DOS PROGRAMAS E CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO ................................................................ 29
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SEÇÃO IV .......................................................................................................................................... 30 DOS CURSOS E ATIVIDADES DE EXTENSÃO .............................................................................. 30 SEÇÃO V ........................................................................................................................................... 31 DA PESQUISA .................................................................................................................................. 31
TÍTULO IV ............................................................................................................................................... 32
DO REGIME ESCOLAR ........................................................................................................................ 32
CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 34 DO ANO LETIVO ................................................................................................................................. 34 CAPÍTULO II ........................................................................................................................................ 36 DO PROCESSO SELETIVO E DA MATRÍCULA ............................................................................... 36
SEÇÃO I ............................................................................................................................................ 36 DO PROCESSO SELETIVO .............................................................................................................. 36 SEÇÃO II ........................................................................................................................................... 38 DA MATRÍCULA ............................................................................................................................... 38
CAPÍTULO III ....................................................................................................................................... 40 DO TRANCAMENTO E DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA ................................................ 40 CAPÍTULO IV ....................................................................................................................................... 41 DA TRANSFERÊNCIA ........................................................................................................................ 41 CAPÍTULO V ........................................................................................................................................ 42 DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS............................................................................................ 42 CAPÍTULO VI ....................................................................................................................................... 43 DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR ............................................................................ 43 CAPÍTULO VII ..................................................................................................................................... 45 REGIME EXCEPCIONAL .................................................................................................................... 46 CAPÍTULO VIII .................................................................................................................................... 46 DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ..................................................................................................... 46
TÍTULO V ................................................................................................................................................ 47
DA COMUNIDADE ACADÊMICA ....................................................................................................... 47
CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 47 DO CORPO DOCENTE ........................................................................................................................ 47 CAPÍTULO II ........................................................................................................................................ 49 DO CORPO DISCENTE ........................................................................................................................ 49
SEÇÃO I ............................................................................................................................................ 49 DA CONSTITUIÇÃO ......................................................................................................................... 49 SEÇÃO II ........................................................................................................................................... 50 DOS DIREITOS E DEVERES............................................................................................................ 50 SEÇÃO III .......................................................................................................................................... 51 DO REGIME DISCIPLINAR ............................................................................................................. 51 SEÇÃO IV .......................................................................................................................................... 54 DA MONITORIA ............................................................................................................................... 54 SEÇÃO V ........................................................................................................................................... 54 DO DIRETÓRIO ACADÊMICO E DA REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL ..................................... 54
CAPÍTULO III ....................................................................................................................................... 55 DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ...................................................................................... 55
TÍTULO VI ............................................................................................................................................... 56
DA CONCESSÃO DE GRAUS, DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS HONORÍFICOS ... 56
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CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 56 DA CONCESSÃO DE GRAUS E DIPLOMAS ..................................................................................... 56 CAPÍTULO II ........................................................................................................................................ 57 DOS CERTIFICADOS DE CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E
EXTENSÃO .......................................................................................................................................... 57 CAPÍTULO III ....................................................................................................................................... 57 DOS TÍTULOS HONORÍFICOS E OUTROS PRÊMIOS ..................................................................... 57
TÍTULO VII ............................................................................................................................................. 59
DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA ................................................................ 59
TÍTULO VIII ............................................................................................................................................ 60
DA OUVIDORIA ..................................................................................................................................... 60
TÌTULO IX ............................................................................................................................................... 60
DOS RECURSOS ..................................................................................................................................... 60
TÍTULO X ................................................................................................................................................ 61
DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 61
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TÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO E DA NATUREZA JURÍDICA
Art. 1º A Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público do
Rio Grande do Sul, com limite territorial de atuação no Município de Porto Alegre,
Estado do Rio Grande do Sul, cuja sigla é FMP, é um estabelecimento particular, de
ensino superior, mantido pela Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio
Grande do Sul - FMP, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede
e foro nesta mesma cidade, devidamente constituída pela escritura pública lavrada no 1º
Tabelionato de Porto Alegre – RS, sob nº. 098/22299, em data de 30 de novembro de
1983.
Parágrafo único. A Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério
Público do Rio Grande do Sul rege-se pela legislação vigente, em conformidade com o
Estatuto da Fundação Escola Superior do Ministério Público, e por este Regimento.
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CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Art. 2º A educação superior será ministrada na Faculdade de Direito da Fundação
Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul e terá por finalidades
precípuas:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para inserção em
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,
colaborando na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e, desse
modo, desenvolver o atendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
V- suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar
a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos
em uma estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com
esta uma relação de reciprocidade;
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VII - promover a extensão, aberta à participação da população visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica gerada na FMP; e
VIII - manter intercâmbio com instituições congêneres no Brasil e no exterior, visando à
atualização e ao aperfeiçoamento do ensino e à aplicação dos conhecimentos
especializados.
TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 3º A administração da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do
Ministério Público do Rio Grande do Sul será exercida pelos seguintes órgãos:
I - Colegiado Superior;
II - Diretoria;
III - Coordenadoria de Curso de Graduação;
IV - Colegiado de Curso de Graduação;
V – Coordenadoria Geral de Curso de Pós-Graduação;
VI – Coordenadoria de Curso de Pós-Graduação;
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VII – Órgãos Suplementares e de Apoio.
SEÇÃO I
DO COLEGIADO SUPERIOR
Art. 4º. O Colegiado Superior, órgão colegiado da Faculdade de Direito da FMP, de
competência consultiva, deliberativa e normativa, é composto pelos seguintes membros:
I - Diretor, seu presidente;
II – Coordenador de Curso de graduação;
III - dois docentes representantes do curso de graduação, indicado pelos seus pares, com
mandato de 04 anos;
IV – O Coordenador Geral de Pós-Graduação;
V – um representante da Entidade Mantenedora, por esta indicado, com mandato de 04
anos; e
VI – um representante discente indicado pelos seus pares, com mandato de 01 (um) ano.
Parágrafo único. As reuniões serão secretariadas pelo Supervisor Acadêmico.
Art. 5º. São atribuições do Colegiado Superior:
I - exercer a jurisdição superior e traçar as diretrizes da Faculdade de Direito da FMP,
em consonância com a Entidade Mantenedora e com a legislação pertinente;
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II – aprovar políticas e diretrizes para o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das
atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Direito da FMP;
III - aprovar o Calendário Acadêmico da Faculdade de Direito da FMP;
IV - aprovar a criação, alteração, incorporação, suspensão e extinção de cursos de
graduação, programas e cursos de pós-graduação e cursos sequenciais, observada
a legislação pertinente;
V - aprovar diretrizes e projetos para a qualificação de seus profissionais e da melhoria
da qualidade da educação;
VI - Aprovar políticas e diretrizes sobre o aperfeiçoamento de pessoal docente e
técnico-administrativo, respeitado a proposta orçamentária da Entidade Mantenedora;
VII - Aprovar os projetos pedagógicos dos cursos e programas de ensino superior, assim
como eventuais alterações, observada a legislação pertinente;
VIII - aprovar e modificar a estrutura organizacional da Faculdade;
IX - aprovar o regimento da Faculdade, bem como suas alterações, observada a
legislação pertinente;
X - apreciar a proposta orçamentária da Faculdade para posterior aprovação pela
Entidade Mantenedora;
XI - fixar o número de vagas para os cursos sequenciais, de graduação e programas e
cursos de pós-graduação, de acordo com a legislação pertinente;
XII - estabelecer normas referentes à organização e ao funcionamento acadêmico e
acadêmico-administrativo e ao regime escolar, complementares a esse Regimento, se
necessário, observada a legislação pertinente;
XIII – aprovar diretrizes para a realização de acordos e convênios acadêmicos firmados
pela Faculdade;
XIV - estabelecer diretrizes e procedimentos para a realização da avaliação
institucional;
XV – aprovar diretrizes e ou editais para ingresso nos cursos oferecidos pela Faculdade;
XVI - dar posse ao Diretor, nomeado pela Entidade Mantenedora, em sessão solene,
especialmente convocada e aberta à comunidade;
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XVII - conceder títulos honoríficos, de acordo com o previsto neste Regimento;
XVIII - julgar recursos no âmbito de sua competência, de acordo com o disposto neste
Regimento;
XIX - aprovar o regulamento interno do Colegiado Superior, observada a legislação
vigente; e
XX - deliberar sobre quaisquer outras atribuições decorrentes de leis, deste Regimento e
sobre matéria omissa neste Regimento.
Art. 6º. O Colegiado Superior reunir-se-á ordinariamente uma vez em cada semestre
letivo e extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação de seu Presidente,
com a presença de pelo menos um terço de seus membros.
§ 1º Todos os membros têm direito a voto, cabendo ao presidente o de qualidade, sendo
vedados votos por procuração.
§ 2º Salvo motivo de força maior, os membros do Colegiado Superior serão
convocados com antecedência mínima de vinte e quatro horas, recebendo previamente a
pauta dos trabalhos a serem analisados.
§ 3º De todas as sessões realizadas serão lavradas atas em livro próprio.
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SEÇÃO II
DA DIRETORIA
Art. 7º A Diretoria da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério
Público do Rio Grande do Sul será exercida por Diretor designado pelo Presidente da
Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul – FMP, com
mandato de 03 (três) anos, podendo ser reconduzido.
Parágrafo único. O Diretor pode nomear um Gerente Executivo para assessorá-lo nas
atribuições previstas no Art. 8º deste Regimento.
Art. 8º São atribuições do Diretor:
I - representar a Faculdade de Direito da FMP interna e externamente, em juízo e fora
dele;
II - administrar, coordenar e supervisionar todas as atividades da Faculdade de Direito,
zelando pela observância dos princípios, das finalidades institucionais e da legislação
pertinente, na busca da consecução de sua Missão;
III - aprovar e propor para deliberação do Colegiado Superior as políticas, as diretrizes e
as normas sobre a organização, o desenvolvimento e o gerenciamento das atividades
acadêmicas e administrativas da Faculdade;
IV - convocar e presidir as reuniões do Colegiado Superior;
V - baixar resoluções, portarias e normas decorrentes das decisões do Colegiado
Superior e das decisões do âmbito de sua competência;
VI – designar os Coordenadores de Curso, os responsáveis pelos Órgãos Suplementares
e de Apoio, de acordo com as normas institucionais, respeitado o limite orçamentário
aprovado pela Entidade Mantenedora;
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VII - designar comissões e grupos de trabalho necessários ao desenvolvimento das
atividades da Faculdade, por indicação dos respectivos gestores;
VIII - autorizar publicações que envolvam responsabilidade da instituição;
IX - conferir graus, assinar diplomas, títulos e certificados referentes aos cursos e
programas de educação superior e às atividades acadêmicas, conjuntamente com o
responsável pela Secretaria Geral;
X - elaborar, conjuntamente com os titulares das Secretarias Geral e Administrativo-
Financeira, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional aprovado pelo
MEC, o planejamento anual das atividades acadêmicas e administrativas e dos recursos
financeiros da Faculdade, a ser encaminhado ao Presidente da Mantenedora para
aprovação, após apreciação pelo Colegiado Superior;
XI - elaborar o Relatório Anual de atividades da Faculdade à Entidade Mantenedora e
providenciar o envio, quando necessário, aos órgãos educacionais competentes;
XII – supervisionar o encaminhamento, nos prazos fixados pelos órgãos do sistema
educacional, de relatórios e ou de informações e de documentos solicitados;
XIII - promover a avaliação institucional da Faculdade de acordo com as diretrizes
emanadas pelo Colegiado Superior e a legislação pertinente;
XIV - zelar, com o apoio dos gestores da instituição, pela regularização dos cursos e
atividades da instituição junto aos órgãos competentes;
XV - propor a criação de cursos e programas de educação superior ao Colegiado
Superior;
XVI – solicitar à Entidade Mantenedora a contratação, a promoção e ou dispensa, nos
termos legais, do pessoal docente e técnico-administrativo, ouvidos os gestores
institucionais;
XVII – assinar, ouvido o Coordenador de Curso e ou o responsável pela Secretaria
Administrativo-Financeira, os convênios de natureza técnico-científica, cultural e
educacional firmados entre a Faculdade e entidades públicas ou privadas, nacionais ou
estrangeiras, realizados de acordo com as diretrizes aprovadas pelo Colegiado Superior,
respeitado o orçamento aprovado pela Entidade Mantenedora;
XVIII - exercer o poder disciplinar;
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XIX - estabelecer normas complementares a este Regimento e às normas emanadas do
Colegiado Superior necessárias ao funcionamento dos órgãos acadêmicos e atividades
acadêmicas;
XX – elaborar, conjuntamente com o responsável pela Secretaria Geral, e encaminhar
para aprovação do Colegiado Superior o Calendário Acadêmico institucional;
XXI - tomar decisões e baixar atos normativos, ad referendum, do Colegiado Superior
em caso de urgência e necessidade de continuidade das atividades da Faculdade,
submetendo-os para a aprovação do Colegiado, na reunião seguinte deste colegiado,
com a devida justificativa;
XXII - propor a concessão de títulos honoríficos para aprovação do Colegiado Superior;
XXIII - encaminhar, após apreciação pelo Colegiado Superior, o orçamento anual para
aprovação da Mantenedora;
XXIV - julgar os recursos no âmbito de sua competência, de acordo com o disposto
neste Regimento;
XXV – convocar eleições para a escolha dos representantes do Corpo Docente e
Discente no Colegiado Superior; e
XXVI - exercer as demais atribuições conferidas em lei e para cumprimento das
disposições deste Regimento.
Art. 9º. O Diretor, em seus afastamentos, impedimentos e licenciamento eventuais,
será substituído pelo Coordenador de Curso de Graduação e, na ausência ou
impedimento deste, pelo Coordenador Geral da Pós-Graduação.
SEÇÃO III
DA COORDENADORIA DE CURSO DE GRADUAÇÂO
Art. 10. A Coordenadoria de Curso de Graduação é exercida por Coordenador de
Curso de Graduação, escolhido pelo Diretor da Faculdade de Direito da FMP, para um
mandato de três anos, permitida a recondução.
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Art. 11. São atribuições do Coordenador de Curso de Graduação:
I - acompanhar, coordenar e supervisionar as atividades didático-pedagógicas do curso,
observando sua compatibilidade com o projeto pedagógico;
II - propor alterações curriculares para apreciação do Colegiado de Curso;
III - encaminhar para a Diretoria as alterações curriculares, sempre que necessário, para
melhoria do projeto pedagógico;
IV - orientar ao professor sobre os procedimentos acadêmicos necessários para a
execução do Projeto Pedagógico;
V - coordenar e definir a execução das adaptações curriculares para alunos transferidos
ou nas alterações curriculares, respeitadas as normas institucionais;
VI - avaliar o desempenho docente, segundo proposta da Avaliação Institucional e das
normativas internas sobre o corpo docente, propondo substituição e ou aperfeiçoamento
profissional, quando for o caso;
VII - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
VIII - decidir sobre aproveitamento de estudos e adaptações curriculares, de acordo com
o projeto pedagógico do curso e a legislação pertinente;
IX - gerenciar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, respeitadas as respectivas
áreas de conhecimento e as diretrizes institucionais, em articulação com a Diretoria e
com a Coordenadoria Geral de Pós-Graduação, designando, quando necessário, gestores
para essas atividades;
X - orientar a matrícula no âmbito do curso, de acordo com as diretrizes institucionais;
XI – supervisionar a realização dos planos de ensino, o registro e a entrega dos mesmos
para guarda pela Secretaria Geral;
XII – elaborar o quadro de horário das disciplinas e dos respectivos professores, zelando
pelo fiel cumprimento do mesmo;
XIII – orientar os alunos e os professores do curso nas questões acadêmicas;
XIV - exercer a ação disciplinar no âmbito de sua competência;
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XV - enviar à Diretoria a relação de publicações necessárias para o desenvolvimento
das atividades do curso;
XVI - promover a avaliação do curso de acordo com as diretrizes da Avaliação
Institucional;
XVII - propor a admissão de monitores de acordo com as normas internas e externas
pertinentes;
XVIII - subsidiar a Diretoria na definição do Calendário Acadêmico;
XIX - sugerir propostas de convênios, ajustes e outros instrumentos dessa natureza, com
entidades públicas e privadas, para o desenvolvimento do curso;
XX - articular-se com os órgãos internos para o cumprimento de suas competências;
XXI – cadastrar e manter atualizados os locais de estágio;
XXII - manter atualizadas as informações sobre os egressos do curso, fornecendo essas
informações, ao término do período letivo, para a Secretaria Geral;
XXIII - participar dos órgãos colegiados da Faculdade de Direito da FMP, na forma
regimental, bem como, quando devidamente designado, substituir o Diretor em seus
impedimentos;
XXIV - articular a integração didático-científica das atividades de ensino, pesquisa e
extensão do curso;
XXV - orientar, supervisionar e decidir questões administrativas relativas ao regime
escolar e ao registro das atividades didático-pedagógicas do curso;
XXVI - convocar e presidir o Colegiado de Curso;
XXVII - participar da elaboração da proposta de orçamento do curso;
XXVIII - julgar os recursos no âmbito de sua competência, de acordo como disposto
neste Regimento; e
XXIX - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento.
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SEÇÃO IV
DO COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO
Art. 12. O Colegiado de Curso de Graduação, órgão consultivo no âmbito do curso de
graduação, tem por objetivo promover amplo diálogo e integração dos educadores com
os discentes, numa estreita colaboração em benefício do educando, visando o
aprimoramento de sua formação intelectual, cultural e moral, auxiliando a
Coordenadoria de Curso em defesa da qualidade do ensino e da coerência com as
finalidades da Faculdade de Direito da FMP.
Art. 13. O Colegiado de Curso de Graduação será composto pelos seguintes membros:
I - coordenador do curso, seu presidente;
II - docentes das disciplinas e atividades que integram o curso;
III - dois representantes do corpo discente do curso, eleito pelos seus pares.
Parágrafo único. Os representantes discentes serão eleitos pelos seus pares e terão
mandato de 01 (um) ano de duração, com direito a recondução.
Art. 14. São atribuições do Colegiado de Curso de Graduação:
I – propor diretrizes para planejamento, execução e acompanhamento da
implementação do projeto pedagógico do curso, no âmbito de sua competência;
II – dar sugestões para a avaliação do curso no Projeto de Avaliação Institucional;
III – apreciar e propor alterações ao plano de capacitação docente institucional;
IV - discutir e propor diretrizes para o ensino, a pesquisa e a extensão, a partir da
realidade vivida na Faculdade de Direito da FMP, constatada por docentes e discentes,
encaminhando-as à Diretoria;
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V – propor alterações para a qualificação do curso;
VI – discutir e propor regulamentação das atividades do curso para ulterior aprovação
pelo Colegiado Superior da Faculdade;
VII - elaborar os planos de ensino, respeitado o projeto pedagógico aprovado pelo
Colegiado Superior;
VIII - propor alterações para a qualificação do curso;
IX - emitir parecer sobre projetos de ensino, de pesquisa e de extensão vinculados à
Coordenadoria do Curso, sempre que solicitado;
X - propor à Diretoria as diretrizes necessárias ao bom desempenho e qualidade do
curso e à operacionalização das atividades acadêmicas; e
XI - zelar pelo cumprimento das disposições desse Regimento e demais normas
institucionais.
Art. 15. O colegiado de cada curso reunir-se-á ordinariamente uma vez em cada
semestre letivo e extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação de seu
presidente.
§ 1º Todos os membros têm direito a voto, cabendo ao Coordenador do Curso o de
qualidade, sendo vedados votos por procuração.
§ 2º Salvo motivo de força maior, os membros do Colegiado do Curso serão
convocados com antecedência mínima de vinte e quatro horas, recebendo previamente a
pauta dos trabalhos a serem analisados.
§ 3º De todas as sessões realizadas serão lavradas atas em livro próprio.
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SEÇÃO V
DA COORDENADORIA GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO
Art. 16. A Coordenadoria Geral de Pós-Graduação é exercida por Coordenador Geral
de Pós-Graduação, escolhido pelo Diretor da Faculdade de Direito da FMP, para um
mandato de três anos, permitida a recondução.
Art. 17. São atribuições do Coordenador Geral de Pós-Graduação:
I - acompanhar, coordenar e supervisionar as atividades dos coordenadores de cursos de
pós-graduação;
II - encaminhar para a Diretoria as alterações curriculares necessárias para melhoria do
projeto pedagógico dos cursos, ouvido o respectivo coordenador de curso de pós-
graduação;
III - orientar aos coordenadores de curso de pós-graduação sobre os procedimentos
acadêmicos necessários para a execução do Projeto Pedagógico;
IV - avaliar o desempenho docente nos cursos de pós-graduação, segundo proposta da
Avaliação Institucional e das normativas internas sobre o corpo docente, propondo
substituição e ou aperfeiçoamento profissional, quando for o caso;
V – orientar aos coordenadores de curso de pós-graduação nas questões acadêmicas;
VI - exercer a ação disciplinar no âmbito de sua competência;
VII - enviar à Diretoria a relação de publicações necessárias para o desenvolvimento das
atividades dos cursos de pós-graduação, ouvido os coordenadores de curso de pós-
graduação;
VIII - promover a avaliação dos cursos de acordo com as diretrizes da Avaliação
Institucional;
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IX - subsidiar a Diretoria na definição do Calendário Acadêmico;
X - sugerir propostas de convênios, ajustes e outros instrumentos dessa natureza, com
entidades públicas e privadas, para o desenvolvimento dos cursos de pós-graduação;
XI - articular-se com os órgãos internos para o cumprimento de suas competências;
XII - manter atualizadas as informações sobre os egressos dos cursos de pós-graduação,
fornecendo essas informações, ao término do período letivo, para a Secretaria Geral;
XIII - participar dos órgãos colegiados da Faculdade de Direito da FMP, na forma
regimental;
XIV - articular a integração didático-científica das atividades de ensino, pesquisa e
extensão dos cursos de pós-graduação;
XV - participar da elaboração da proposta de orçamento dos cursos de pós-graduação; e
XVI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento.
SEÇÃO VI
DA COORDENADORIA DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Art. 18. A Coordenadoria de Curso de Pós-Graduação é exercida por Coordenador de
Curso de Pós-Graduação, escolhido pelo Diretor da Faculdade de Direito da FMP, para
mandato por tempo determinado.
Art. 19. São atribuições do Coordenador de Curso:
I - acompanhar, coordenar e supervisionar as atividades didático-pedagógicas do curso,
observando sua compatibilidade com o projeto pedagógico;
II - propor alterações curriculares para apreciação da Coordenadoria Geral de Pós-
Graduação;
III - encaminhar para a Coordenadoria Geral de Pós-Graduação as alterações
curriculares, sempre que necessário, para melhoria do projeto pedagógico do curso;
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IV - orientar ao professor sobre os procedimentos acadêmicos necessários para a
execução do Projeto Pedagógico do curso;
V - coordenar e definir a execução das adaptações curriculares para alunos transferidos,
respeitadas as normas institucionais;
VI - avaliar o desempenho docente, segundo proposta da Avaliação Institucional e das
normativas internas sobre o corpo docente, propondo substituição e ou aperfeiçoamento
profissional, quando for o caso;
VII - decidir sobre aproveitamento de estudos, de acordo com o projeto pedagógico do
curso e a legislação pertinente;
VIII - distribuir atividades de ensino, pesquisa e extensão aos professores, respeitadas as
respectivas áreas de conhecimento e as diretrizes institucionais, em articulação com a
Coordenadoria Geral de Pós-Graduação;
IX - orientar a matrícula no âmbito do curso, de acordo com as diretrizes institucionais;
X – supervisionar a realização dos planos de ensino, o registro e a entrega dos mesmos
para guarda pela Secretaria Geral;
XI – elaborar o quadro de horário das disciplinas e ou componentes acadêmicos e dos
respectivos professores, zelando pelo fiel cumprimento do mesmo;
XII – orientar os alunos e os professores do curso nas questões acadêmicas;
XIII - exercer a ação disciplinar no âmbito de sua competência;
XIV - enviar à Coordenadoria Geral de Pós-Graduação a relação de publicações
necessárias para o desenvolvimento das atividades do curso;
XV - promover a avaliação do curso de acordo com as diretrizes da Avaliação
Institucional;
XVI - sugerir propostas de convênios, ajustes e outros instrumentos dessa natureza, com
entidades públicas e privadas, para o desenvolvimento do curso;
XVII - articular-se com os órgãos internos para o cumprimento de suas competências;
XVIII - articular a integração didático-científica das atividades de ensino, pesquisa e
extensão do curso;
XIX - orientar, supervisionar e decidir questões administrativas relativas ao regime
escolar e ao registro das atividades didático-pedagógicas do curso;
XX - julgar os recursos no âmbito de sua competência, de acordo como disposto neste
Regimento; e
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XXI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento.
SEÇÃO VII
DOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES E DE APOIO
SUBSEÇÃO I
DA SECRETARIA GERAL
Art. 20. A Secretaria Geral, órgão responsável pelo movimento, registros acadêmicos e
acadêmico-administrativos, é subordinada à Diretoria da Faculdade de Direito da FMP e
dirigida por um Supervisor Acadêmico, com as seguintes atribuições:
I - zelar pela guarda, manutenção e segurança dos documentos da Secretaria Geral;
II - zelar pela fidedignidade dos registros acadêmicos e acadêmico-administrativos;
III - informar petições, solicitações e requerimentos para decisão da Diretoria ou seu
encaminhamento a outros órgãos da administração;
IV - organizar os serviços da Secretaria Geral;
V - manter atualizada a escrituração acadêmica;
VI - abrir e encerrar os termos referentes aos atos escolares, submetendo-os ao Diretor,
quando for o caso;
VII - redigir e expedir correspondência institucional referente aos processos
acadêmicos;
VIII - emitir e assinar declarações, atestados, certificados, diplomas e demais
documentos de ordenação acadêmica, observadas as normas internas e externas
pertinentes e o art. 8º, inciso IX e art. 104 deste Regimento;
IX - coletar, organizar e sistematizar informações necessárias para relatórios
institucionais e ou legais e a avaliação institucional;
X – organizar e elaborar a proposta de Calendário Acadêmico anualmente;
22
XI - Secretariar as reuniões do Colegiado Superior, mantendo atualizados e organizados
os atos expedidos por esse órgão, além de manter os originais rubricados pelo
Presidente do Colegiado;
XII - supervisionar as atividades e os serviços administrativos no âmbito de sua
competência;
XIII – providenciar pela publicação, em tempo hábil, dos resultados da avaliação do
rendimento escolar, prazos de interesse dos alunos e demais informações acadêmicas,
sempre que necessário, de acordo com as normas internas e externas pertinentes;
XIV - providenciar a publicação de editais e ou demais documentos inerentes às
atividades da Faculdade;
XV – organizar e manter atualizada os atos normativos e os livros de escrituração;
XVI - organizar e manter atualizado as informações e a documentação dos professores e
demais assentamentos fixados pela legislação vigente;
XVII - organizar e manter atualizado as informações e a documentação dos alunos;
XVIII - prestar assessoramento à Diretoria em assuntos relativos à organização
acadêmica e acadêmico-administrativa;
XIX - articular-se interna e externamente para o desenvolvimento das atividades sob sua
competência; e
XX - cumprir e fazer cumprir as determinações da administração e deste Regimento.
SUBSEÇÃO II
DA BIBLIOTECA
Art. 21. A Biblioteca da Faculdade de Direito da FMP tem como finalidade básica
prestar apoio, na sua área de abrangência, aos cursos, à pesquisa e à extensão, visando
contribuir para a consecução dos objetivos institucionais, bem como preservar a
memória impressa e audiovisual da Instituição.
23
Art. 22. A Biblioteca, subordinada ao Diretor será dirigida por um bibliotecário,
legalmente habilitado, com as seguintes atribuições:
I - acompanhar o movimento editorial nas diversas áreas do conhecimento, em nível
nacional e internacional, dando conhecimento à Diretoria e à Secretaria Geral daquelas
importantes para a Biblioteca da Faculdade;
II - proceder a pré-seleção de material bibliográfico e multimeios;
III - proceder o registro do material adquirido para a Biblioteca;
IV - organizar e manter os instrumentos necessários ao controle da consulta e
empréstimo, seguindo às normas vigentes;
V - promover o treinamento de funcionários e de usuários nas tecnologias disponíveis;
VI – manter os dados obtidos diariamente de forma organizada e sistematizada;
VII – solicitar ao Supervisor Acadêmico para participar de eventos de sua área técnica
que possam contribuir com a qualificação profissional ou da Biblioteca;
VIII – organizar, manter e gerenciar os serviços de empréstimo e consulta da Biblioteca;
IX – coordenar e supervisionar a seleção e a aquisição do acervo, em conjunto com o
Coordenador de Curso;
X – providenciar, após autorização da Diretoria, a qualificação e a avaliação do acervo;
XI – supervisionar a preservação e a conservação do acervo;
XII – providenciar a obtenção e a alocação de recursos internos e ou externos para a
Biblioteca;
XIII – articular-se com o Supervisor Acadêmico para o planejamento, a organização, a
supervisão e a coordenação da Biblioteca;
24
XIV – articular-se com os Coordenadores de Curso da graduação e da pós-graduação
para o atendimento das finalidades da Biblioteca;
XV – planejar e gerenciar os recursos humanos e materiais alocados na Biblioteca;
XVI – promover o desenvolvimento de coleções com a finalidade de manter o equilíbrio
do acervo;
XVII– coordenar a disseminação da informação dos serviços da Biblioteca;
XVIII – propor normas para a guarda de documentos produzidos por professores e
alunos;
XIX - prestar contas das despesas efetuadas;
XX – propor ao Supervisor Acadêmico a aquisição de tecnologias para uso dos serviços
da Biblioteca;
XXI - gerenciar e supervisionar tecnologias de uso dos serviços da Biblioteca;
XXII – gerenciar as informações referentes aos serviços e ao acervo da biblioteca para
fins estatísticos;
XXIII – decidir, conjuntamente com o Supervisor Acadêmico, sobre a qualificação
profissional dos recursos humanos que atuam na Biblioteca;
XXIV - manter os serviços informatizados de intercâmbio com bibliotecas, órgãos
similares e instituições técnico-científicas ou culturais, nacionais e internacionais,
propondo convênios com bibliotecas e outras instituições;
XXV – apresentar relatórios à Diretoria, sempre que solicitado, sobre as atividades
desenvolvidas pela Biblioteca e seus técnico-administrativos; e
XXVI – cumprir e fazer cumprir as diretrizes e as normas aplicáveis à Biblioteca.
Art. 23. A Biblioteca terá regulamento próprio, aprovado pelo Colegiado Superior da
Faculdade de Direito da FMP.
25
SUBSEÇÃO III
DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
Art. 24. O Núcleo de Prática Jurídica é o órgão responsável pelo planejamento,
execução, controle, avaliação e registro das atividades práticas simuladas e reais,
envolvendo o estágio curricular supervisionado e os estágios conveniados, sendo
coordenado por professor nomeado pelo Coordenador de Curso de Graduação.
SUBSEÇÃO IV
DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Art. 25. A Secretaria Administrativo-Financeira, vinculada à Diretoria, é responsável
pela administração dos recursos humanos, pela movimentação financeira, pela
escrituração contábil e pela aquisição, manutenção e conservação de bens móveis e
imóveis, é dirigida por um Supervisor Administrativo, nomeado pelo Diretor, por
indicação da Entidade Mantenedora.
Art. 26. Ao Supervisor Administrativo compete, além de outras atribuições conferidas
ou inerentes ao cargo:
26
I – gerenciar, organizar e manter atualizadas as informações referentes ao corpo técnico-
administrativo e corpo docente;
II - organizar e gerenciar a escrituração contábil;
III - manter em dia a escrituração relativa ao material e ao patrimônio adquirido e
entregue ao uso;
IV - inventariar anualmente os bens patrimoniais;
V - apresentar ao Colegiado Superior, por solicitação do Diretor, os balancetes mensais
e o balanço anual;
VI - arrecadar e guardar sob sua responsabilidade os valores em moeda e em título;
VII - efetuar os pagamentos previstos no orçamento e autorizados pelo Diretor;
VIII - autenticar guias, folhas de pagamento, faturas e demais documentos que
comprovam despesas;
IX - manter controle dos pagamentos;
X - supervisionar e coordenar os serviços de aquisição, guarda, tombamento, registro,
inventário, segurança e conservação de bens móveis e imóveis;
XI - supervisionar convênios e contratos que implicam ônus para a Faculdade;
XII - buscar fontes de financiamento para apoiar as atividades da Faculdade e
operacionalizar a captação de recursos no âmbito de sua competência;
XIII - supervisionar e gerenciar as atividades e os serviços administrativos no âmbito de
sua competência;
XIV - prestar assessoramento à Diretoria em assuntos administrativos, econômico-
financeiros e patrimoniais;
XV – supervisionar e coordenar a organização, a avaliação e o controle dos processos
administrativos e ou com repercussão no orçamento institucional;
XVI - organizar e supervisionar a segurança patrimonial, inclusive a segurança de
tecnologia da informação;
XVII - articular-se interna e externamente para o desenvolvimento das atividades sob
sua competência;
XVIII - elaborar, por solicitação do Diretor, o orçamento anual para apreciação pelo
Colegiado Superior e pela aprovação da Entidade Mantenedora; e
XIX - Cumprir e fazer cumprir as decisões deste Regimento.
27
TÍTULO III
DA ATIVIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I
DO ENSINO
Art. 27. Para a consecução de suas finalidades a Faculdade de Direito da FMP oferece
cursos e programas de educação superior, compreendendo os seguintes:
I - cursos sequenciais;
II - de graduação;
III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de
especialização, aperfeiçoamento e outros; e
IV - de extensão.
Parágrafo único. As informações sobre os cursos e programas ministrados pela
Faculdade de Direito da FMP estão disponíveis na Secretaria Geral e no site
institucional, de acordo com as exigências legais.
28
SEÇÃO I
DOS CURSOS SEQUENCIAIS
Art. 28. Os cursos sequenciais, por campo de saber, de diferentes níveis de
abrangência, são abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente, na forma da lei, e atendam aos requisitos estabelecidos pela instituição e a
legislação em vigor.
Art. 29 – O Projeto Pedagógico dos cursos sequenciais fixará a matriz curricular,
composta por disciplinas e demais componentes curriculares, e o regime escolar para os
cursos, atendidas as normas pertinentes internas e externas, o Projeto Pedagógico
Institucional, além da Missão e das finalidades institucionais.
SEÇÃO II
DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 30. O Projeto Pedagógico do curso de graduação fixará a matriz curricular,
compostas por disciplinas e demais componentes curriculares previstos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o curso por período letivo, observado o Projeto Pedagógico
Institucional, além da Missão e das finalidades institucionais.
Art. 31. O Projeto Pedagógico, com vistas à consecução das finalidades previstas
neste Regimento, obedecidas as diretrizes curriculares estabelecidas pelos órgãos
competentes do MEC, propiciará:
29
I - formação básica e específica sustentada na valorização do ser humano em suas
múltiplas dimensões e em diferentes contextos sócio-econômico-culturais;
II - integração entre teoria e prática e a articulação do conhecimento da área específica
do curso com outras complementares;
III - articulação entre atividades desenvolvidas pelo aluno no âmbito da Faculdade de
Direito da FMP com aquelas de seu campo de atuação na sociedade;
IV - formação científica que permita a compreensão e o uso do método científico; e
V - sintonia entre o perfil do egresso, incluindo as competências a serem
desenvolvidas e a estruturação das atividades ao longo da permanência do aluno na
instituição.
Art. 32. O acesso aos cursos de graduação é permitido a candidatos que tenham
concluído o Ensino Médio ou equivalente, na forma da lei, e tenham sido classificados
em Processo Seletivo, de acordo com os critérios aprovados pelo Colegiado Superior,
no limite das vagas autorizadas pelo órgão competente nos termos da legislação
pertinente.
SEÇÃO III
DOS PROGRAMAS E CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
Art. 33. Os programas e cursos de pós-graduação serão estruturados e regidos segundo
a legislação vigente e terão por objetivo a formação de profissionais para o exercício do
ensino, da pesquisa, da extensão e de outras atividades nas diferentes áreas do
conhecimento, compreendendo os seguintes níveis de formação:
I - doutorado;
II - mestrado; e
30
III – especialização, aperfeiçoamento e outros.
Art. 34. Os programas e cursos de pós-graduação serão aprovados pelo Colegiado
Superior, com base em projetos específicos, observada a legislação pertinente.
Art. 35. Os programas e os cursos de pós-graduação podem ser desenvolvidos
diretamente pela Faculdade de Direito da FMP ou por meio de parcerias com outras
instituições de educação superior, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,
observadas as normas do Colegiado Superior, a legislação vigente e a possibilidade
orçamentária da Mantenedora.
SEÇÃO IV
DOS CURSOS E ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Art. 36. A Faculdade de Direito da FMP manterá cursos e atividades de extensão, para
a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes à área de atuação de seus cursos, que
atendam à comunidade regional em termos sociais e culturais.
Parágrafo único. As atividades de extensão serão oferecidas na forma de seminários,
palestras, serviços entre outras formas da mesma natureza.
31
SEÇÃO V
DA PESQUISA
Art. 37. A Pesquisa, na Faculdade de Direito da FMP, tem como objetivo a geração de
novos conhecimentos nas áreas de atuação da Faculdade e a qualificação do ensino,
devendo estar contextualizada na realidade local, regional e nacional e sustentada na
missão e nas finalidades institucionais.
Art. 38. A Faculdade de Direito da FMP incentivará a Pesquisa por todos os meios ao
seu alcance, tais como:
I - formação de grupos de pesquisadores;
II - execução de programas e projetos de interesse da coletividade, com recursos
orçamentários próprios, de órgãos públicos, de agências financeiras nacionais e
estrangeiras e de empresas privadas;
III - aperfeiçoamento de pessoal docente e técnico administrativo;
IV- concessão de auxílio para a execução de programas e projetos específicos;
V - celebração de convênios com instituições nacionais ou estrangeiras de
financiamento e fomento à pesquisa;
VI- intercâmbio com instituições públicas ou privadas, estimulando o contato entre
pesquisadores e o desenvolvimento de programas e projetos integrados;
VII- promoção de congressos, simpósios, mesas redondas e jornadas científicas e
similares;
VIII - divulgação das pesquisas realizadas;
32
IX- garantia de condições para a execução de programas e projetos especiais;
X- obtenção de bolsas de pesquisa em categorias diversas, principalmente na iniciação
científica;
XI- definição de um continuum de atividades formativas e informativas capazes de
favorecer a iniciação, participação, elaboração e execução autônoma de projetos de
pesquisa, integrando a graduação e a pós-graduação; e
XII- colaboração e estímulo na realização de estágios de natureza científica, abertos a
profissionais e alunos da FMP, bem como de outras instituições nacionais e
estrangeiras.
Art. 39. O Colegiado Superior estabelecerá as diretrizes para o desenvolvimento da
Pesquisa, tendo como princípio a articulação entre os cursos de Graduação e Pós-
Graduação e a extensão.
TÍTULO IV
DO REGIME ESCOLAR
Art. 40. A organização do currículo do curso de graduação é de competência do seu
Colegiado, liderado pelo Coordenador de Curso, que deve ser apreciado pela Diretoria e
aprovado pelo Colegiado Superior da Faculdade de Direito da Fundação Escola
Superior do Ministério Público.
Art. 41. A organização dos currículos dos cursos de pós-graduação é de competência da
Coordenação Geral dos Cursos de Pós-Graduação e do Coordenador de Curso, que deve
ser apreciado pela Diretoria e aprovado pelo Colegiado Superior da Faculdade de
33
Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público.
Art. 42. Os currículos serão organizados de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo
Colegiado Superior da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério
Público, observadas as seguintes características:
I – a estrutura curricular dos cursos distinguirá as atividades complementares, as
disciplinas obrigatórias, as disciplinas optativas, as práticas profissionais e o estágio
supervisionado, quando for o caso;
II – às disciplinas e aos demais componentes curriculares será atribuída carga horária e
os respectivos créditos, de acordo com o estabelecido neste Regimento;
III - as disciplinas e os demais componentes curriculares serão codificados pela
Secretaria Geral da Faculdade de Direito da FMP, com sigla e número que as
identifiquem; e
IV – será indicado no Projeto Pedagógico do Curso os pré-requisitos das atividades e
demais componentes curriculares, considerando-se como pré-requisito a aprovação em
outra disciplinas ou componentes curriculares necessárias para a construção do
conhecimento.
Parágrafo único. Atividades complementares são as atividades extra-classe
desenvolvidas pelo aluno, de caráter obrigatório, oferecidas ou não pelo Curso, mas
reconhecidas por ele, que permitam integrar saber acadêmico às várias áreas de atuação
previstas no projeto pedagógico do curso e têm regulamento próprio aprovado pelo
Colegiado Superior.
Art. 43. O regime escolar adotado pela Faculdade de Direito da FMP, como
forma de organização curricular dos cursos de graduação e pós-graduação, é feito
pelo sistema de créditos semestrais, observado o princípio de hierarquização das
disciplinas e demais componentes curriculares.
34
§ 1° Crédito é a unidade de trabalho escolar de mensuração das atividades do
aluno, compreendido em seus aspectos de freqüência e de rendimento escolar,
correspondente a 20 horas teóricas ou atividade equivalente, por disciplina ou
demais componentes curriculares no período letivo.
§ 2° Disciplina é um conjunto sistematizado de conhecimentos e técnicas afins,
correspondentes a um programa de estudos e atividades, que se desenvolve em um
determinado número de créditos, pré-fixados, distribuídos ao longo do período
letivo.
Art. 44. A Faculdade de Direito da FMP informará aos interessados, antes de cada
período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua
duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios
de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições, em atendimento à
legislação vigente.
CAPÍTULO I
DO ANO LETIVO
Art. 45. O ano letivo, independente do ano civil, abrangerá no mínimo, duzentos dias,
distribuídos em dois semestres letivos regulares, cada um com, no mínimo, cem dias de
atividades escolares, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
35
§ 1º O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os
dias letivos previstos, bem como para o integral cumprimento do conteúdo e carga
horária estabelecidos nos programas das disciplinas e ou demais componentes
curriculares.
§ 2º Entre os períodos letivos regulares poderão ser executados programas de ensino
em período letivo especial, de acordo com o Calendário Acadêmico.
Art. 46. O período letivo especial poderá ser destinado, entre outras atividades, a:
I – oferecimento de disciplinas em regime intensivo;
II – atividades complementares constantes do Regulamento da Faculdade de Direito da
FMP;
III – programas de nivelamento de estudos;
IV – programas de extensão e pesquisa; e
V – cursos sequenciais e de pós-graduação.
Parágrafo único. A programação do período letivo especial obedecerá às normas
estabelecidas pela Diretoria da Faculdade de Direito da FMP.
Art. 47. As atividades acadêmicas da Faculdade de Direito da FMP constarão de
Calendário Acadêmico organizado pela Diretoria e aprovado pelo Colegiado Superior.
36
CAPÍTULO II
DO PROCESSO SELETIVO E DA MATRÍCULA
SEÇÃO I
DO PROCESSO SELETIVO
Art. 48. O Processo Seletivo destina-se a avaliar os conhecimentos recebidos pelos
candidatos no ensino médio ou equivalente e a classificá-los, dentro do estrito limite das
vagas oferecidas, ao ingresso nos cursos de graduação e sequenciais.
Art. 49. O Processo Seletivo será realizado semestralmente de acordo com Edital
público, do qual constarão informações sobre os cursos com as respectivas vagas
autorizadas, os prazos, a documentação exigida, a relação das provas, os critérios de
classificação, as exigências para a inscrição, sem prejuízo de outras informações
determinadas pelos órgãos competentes internos e ou externos.
Art. 50. O Processo Seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de
escolaridade em nível do ensino médio ou equivalente, sem ultrapassar este nível de
complexidade.
Parágrafo único. A Faculdade articula-se, quando necessário, com os órgãos
normativos dos sistemas de ensino para o estabelecimento dos critérios e das normas de
seleção e admissão de estudos, considerando os efeitos destes sobre a orientação do
ensino médio ou nível de ensino equivalente.
Art. 51. O Processo Seletivo é classificatório, com aproveitamento dos candidatos até o
limite de vagas, na ordem decrescente dos resultados obtidos.
37
Art. 52. Após a matrícula dos alunos classificados, as vagas restantes poderão ser
preenchidas, mediante processo seletivo específico, a ser determinado pelo Colegiado
Superior:
I - por portadores de diploma de curso superior, com a apresentação do diploma
devidamente registrado em órgão competente;
II - por transferidos de outras instituições de ensino, de curso afim; e
III - por portadores de histórico escolar, sem vínculo com outra instituição de ensino
superior.
Art. 53. A classificação obtida será válida para matrícula no período para o qual se
realiza o processo seletivo, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado
deixar de requerê-lo, ou, em o fazendo, não apresentar a documentação exigida em
edital dentro dos prazos fixados.
§ 1º - Em nenhuma hipótese poderá ser classificado o candidato cujo resultado for nulo
em qualquer das provas, quando estas forem a forma utilizada para a seleção.
§ 2º - Não serão admitidos pedidos de revisão de resultados e nem recursos contra a
classificação.
§ 3º - Os candidatos classificados que não efetivarem a respectiva matrícula até a data
fixada para a sua realização, serão considerados desistentes, sendo chamados para suas
vagas, por ordem de classificação, os suplentes, aos quais será facultada a matrícula
dentro do prazo fixado.
§ 4º - O candidato ou aluno que apresentar documento falso ou inidôneo terá,
respectivamente, anulação da classificação no Processo Seletivo e cancelamento da
matrícula, sem prejuízo de outras sanções previstas em Lei.
38
SEÇÃO II
DA MATRÍCULA
Art. 54. A matrícula, ato formal de ingresso nos cursos de graduação, pós-graduação e
sequenciais da Faculdade de Direito da FMP, realizar-se-á na Secretaria Geral, em
prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico, mediante requerimento instruído com a
documentação exigida em lei.
§ 1º Para a matrícula inicial nos cursos de graduação e sequenciais são exigidos os
seguintes documentos:
a) Fotocópia do Registro Civil (Certidão de Nascimento ou de Casamento).
b) Fotocópia do Registro de Identidade Civil (RG) e do CPF (frente e verso).
c) Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou equivalente e correspondente
Histórico Escolar (original).
d) Declaração de equivalência expedida pelo Conselho Estadual de Educação, no caso
de estudos realizados no estrangeiro, em nível de ensino médio, ou equivalente.
e) Certificado de Reservista.
f) Comprovante de quitação eleitoral.
g) Título de eleitor.
h) 01 foto 3 x 4 recente.
i) Comprovante de residência.
j) Comprovante de estada regular no país, caso o requerente seja estrangeiro.
k) Prova de pagamento da parcela correspondente à semestralidade escolar.
§ 2º Para os candidatos menores de 18 anos a matrícula deve ser efetuada por
responsável legal.
39
§ 3º A matrícula pode ser efetuada por procuração, suficiente instrumento particular,
caso em que, além da documentação requerida para o ato, deve vir acompanhada de
cópia da Cédula de identidade e do CPF do procurador.
§ 4º Para a matrícula nos cursos de pós-graduação são exigidos os seguintes
documentos:
a) Fotocópia do Registro Civil (Certidão de Nascimento ou de Casamento).
b) Fotocópia do Registro de Identidade Civil (RG) e do CPF (frente e verso).
c) Fotocópia do diploma do curso de graduação (frente e verso).
d) Currículo que apresente informações requeridas em ato normativo próprio, para fins
de seleção e classificação do candidato.
e) Certificado de Reservista.
f) Comprovante de quitação eleitoral.
g) Título de eleitor.
h) Comprovante de estada regular no País, caso o requerente seja estrangeiro.
i) Prova de pagamento da parcela correspondente ao valor estabelecido para matrícula
§ 5º A matrícula é feita por disciplina ou demais componentes curriculares, observada a
compatibilidade de horários, a observância dos pré-requisitos e o número mínimo de
créditos, sendo renovada nos prazos fixados no Calendário Acadêmico.
§ 6º É recusada a renovação de matrícula ao aluno que ultrapassar o limite máximo de
integralização curricular previsto no Projeto Pedagógico do Curso, não computados os
períodos de matrícula trancada, e ressalvados os casos de força maior, devidamente
comprovado e aceito pelo Colegiado Superior da Faculdade, em decisão tomada em
processo próprio, com o exame individualizado do requerido.
§ 7º O aluno que reingressa no curso sujeita-se ao cumprimento do currículo vigente no
período em que retorna.
40
Art. 55. Compete à Diretoria dispor sobre o mínimo e o máximo de créditos a serem
obtidos pelo aluno em cada período letivo.
Art. 56. A Faculdade de Direito da FMP poderá conceder matrícula em disciplinas para
alunos não regulares que demonstrem capacidade de cursá-las com proveito, mediante
processo seletivo.
Art. 57. A formalização da matrícula, por parte do aluno, implica a sua concordância
com as normas acadêmicas, administrativas e financeiras da Faculdade de Direito da
FMP e assunção dos respectivos compromissos.
CAPÍTULO III
DO TRANCAMENTO E DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA
Art. 58. O trancamento e o cancelamento da matrícula obedecerão a normas
estabelecidas pela legislação pertinente e as normas da Faculdade de Direito da FMP.
Art. 59. É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de interrupção
temporária dos estudos, com preservação do vínculo com a Faculdade de Direito da
FMP, por até quatro semestres letivos.
Parágrafo único. O período correspondente ao trancamento de matrícula não será
computado no prazo de integralização curricular.
Art. 60. Ao solicitar reingresso no curso, o aluno se sujeita ao currículo vigente,
aproveitando-se, no que couber, as disciplinas e ou atividades acadêmicas já cursadas.
41
Art. 61. O cancelamento de matrícula interrompe o vínculo do aluno com a Faculdade
de Direito da FMP e ocorre:
I - por transferência do aluno para outra instituição de ensino superior;
II - por expressa manifestação do aluno;
III - por abandono;
IV - em decorrência de sanções disciplinares;
V - por não cumprimento do prazo máximo para integralização curricular do curso; e
VI - por ultrapassar o prazo máximo de quatro semestres de trancamento de matrícula.
Art. 62. Excetuado o cancelamento de matrícula em decorrência de sanções
disciplinares, o aluno poderá reingressar no curso, desde que haja vaga e mediante a
classificação em processo seletivo, estabelecido pela Faculdade, respeitada a legislação
pertinente para ambas as formas de estabelecimento de vínculo.
CAPÍTULO IV
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 63. No limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, a Faculdade de
Direito da FMP poderá conceder transferência para alunos provenientes de cursos afins,
nacionais ou estrangeiros, para prosseguimento de estudos, no prazo previsto no
Calendário Acadêmico.
Art. 64. A transferência ex-officio dar-se-á na forma da lei.
Art. 65. O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem
necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação na instituição de origem,
a critério do Coordenador de Curso.
42
CAPÍTULO V
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 66. O aproveitamento de estudos se caracteriza pelo reconhecimento de disciplinas
e ou componentes curriculares de ensino superior realizadas em instituições de ensino
superior regulares.
Art. 67. O aproveitamento de estudos pode ser concedido sempre que a disciplina ou o
componente curricular, cujo aproveitamento é pretendido, atenda aos seguintes
requisitos:
I – seja de estudos realizados em instituições e cursos regularizados perante os órgãos
competentes;
II – esteja em conformidade com as finalidades do projeto pedagógico do curso,
atendidas as Diretrizes Curriculares Nacionais;
III – tenha conteúdos e objetivos equivalentes ao estabelecido no projeto pedagógico do
curso;
IV – tenha carga horária de, no mínimo, 75% da disciplina ou do componente curricular
previstos no projeto pedagógico do curso; e
V – tenha sido frequentado em época compatível com o nível de atualização dos temas.
Parágrafo único. Havendo diferença de carga horária e ou de conteúdos, satisfeitos os
objetivos da disciplina, a critério do Coordenador de Curso, poderá haver a indicação de
disciplina e ou atividade acadêmica para a integralização da carga horária e ou dos
conteúdos de acordo com as exigências do curso.
43
Art. 68. Compete ao Coordenador de Curso analisar as solicitações de aproveitamento
de estudos, ouvido o professor da disciplina ou do componente curricular quando
necessário, em consonância com este Regimento e as normas do Colegiado Superior.
Art. 69. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus
cursos, de acordo com a regulamentação aprovada pelo Colegiado Superior, atendidas
as normas dos sistemas de ensino.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR
Art. 70. A avaliação do desempenho escolar é realizada por disciplina ou componente
curricular, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento do aluno.
Art. 71. A freqüência às aulas e às demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos
matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas.
Parágrafo único. As faltas justificadas serão apreciadas e comunicadas pela Secretaria
Geral, de acordo com regulamentação específica aprovada pelo Colegiado Superior,
atendida a legislação pertinente.
Art. 72. A avaliação do desempenho escolar é concebida como parte essencial e
integrante do processo ensino-aprendizagem e envolve procedimentos sistemáticos e
cumulativos de apuração do desempenho manifestado pelo aluno em relação às
competências exigidas no perfil do egresso proposto no Projeto Pedagógico do Curso.
44
§ 1° Compete ao professor da disciplina ou componente curricular elaborar os
instrumentos de aferição do desempenho escolar do aluno e determinar os demais
trabalhos escolares, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso, além de avaliar e
registrar o resultado obtido pelo aluno.
§ 2° Compete ao professor da disciplina ou componente curricular proceder à revisão de
nota, por solicitação do aluno, de acordo com norma específica aprovada pelo
Colegiado Superior.
§ 3º Compete ao professor da disciplina ou componente curricular entregar à Secretaria
Geral o resultado da avaliação do desempenho escolar do aluno para fins de registro,
nos prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico.
Art. 73. Em cada período letivo é atribuída ao aluno da graduação, em cada disciplina
regularmente cursada, uma nota final resultante da média aritmética simples das notas
obtidas nos períodos correspondentes ao G1 e ao G2, delimitados no Calendário
Acadêmico, sendo que, na respectiva composição do G1 e do G2, deve-se considerar,
no mínimo, o resultado da aplicação de um instrumento de avaliação presencial.
Parágrafo único: Nos projetos Pedagógicos dos Cursos de Pós-graduação, devem estar
expressos os critérios de avaliação, aprovados pelo Colegiado Superior.
Art. 74. O aproveitamento escolar será expresso por meio de graus numéricos, em
valores de zero a dez, computados até a primeira casa decimal, sem arredondamento.
Art. 75. Considera-se aprovado na disciplina o aluno que tiver frequência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) do total de aulas dadas e obtiver nota de aproveitamento
igual ou superior a sete (7), resultado da média aritmética simples das notas de G1 e G2.
§ 1º A verificação e o registro de frequência serão de responsabilidade do professor, e
seu controle, para efeito do caput deste artigo, é da Secretaria Geral.
45
§ 2º Se o aluno não alcançar a nota sete (7) de aprovação e desde que tenha alcançado
média, nos termos do caput deste artigo, igual ou superior a quatro (4), é oportunizada a
realização de uma atividade de sistematização de conhecimentos dentro do período de
desenvolvimento formal da disciplina, devendo submeter-se, em data estabelecida no
Calendário Acadêmico, a uma terceira prova (G3).
§ 3º Para o aluno que se submeteu à terceira prova (G3) ser considerado aprovado, além
de atender ao requisito de freqüência mínima (setenta e cinco por cento das aulas dadas
– 75%), deve obter grau igual ou superior a seis (6), como resultado da média aritmética
simples entre a média aritmética simples de G1 e G2 e a nota obtida em G3.
§ 4º O Projeto Pedagógico do Curso deve definir as atividades curriculares que têm
sistemática própria de avaliação em atendimento às suas particularidades.
Art. 76. A prova realizada no período do G2 e a G3 têm caráter cumulativo, versando
sobre toda a matéria lecionada.
Art. 77. Pode solicitar regime especial de avaliação o aluno que comprove impedimento
legal ou motivo de doença, nos termos de ato normativo próprio, atendida a legislação
pertinente.
Art. 78. Compete ao Colegiado Superior regulamentar os procedimentos de avaliação
do desempenho escolar.
CAPÍTULO VII
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REGIME EXCEPCIONAL
Art. 79. É assegurado ao aluno, amparado por instrumentos legais específicos, regime
excepcional, onde serão realizados trabalhos e exercícios domiciliares que serão
transcritos pelos professores de acordo com o plano de curso, fixado em cada caso,
consoante o estado de saúde do estudante e as exigências do Projeto Pedagógico do
Curso.
§ 1º. O aluno, ou outra pessoa em seu nome, deverá entrar com o requerimento no
prazo de 5 (cinco) dias úteis do início do impedimento, instruído com laudo médico ou
de profissional credenciado, competindo à Secretaria Geral emitir parecer com base na
legislação e nas normas regimentais, que deferirá ou não os referidos requerimentos.
§ 2º. A Faculdade de Direito da FMP dará ciência da decisão, ao solicitante, no prazo
de 5 (cinco) dias.
CAPÍTULO VIII
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Art. 80. A Faculdade de Direito da FMP instituirá o estágio obrigatório nos termos da
legislação vigente, observando o estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso.
§ 1º O estágio obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, atendidas
as exigências legais.
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§ 2º O estágio obrigatório é regido por normas próprias aprovadas pelo Colegiado
Superior da Faculdade.
TÍTULO V
DA COMUNIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
Art. 81. O corpo docente da Faculdade de Direito da FMP será constituído por
professores que exercem atividades ligadas diretamente ao exercício do ensino, da
pesquisa e da extensão, admitidos de acordo com a legislação federal pertinente,
atendidas às disposições deste Regimento, do Plano de Carreira e Remuneração do
Professor e o Estatuto da Entidade Mantenedora.
Art. 82. São atribuições do professor:
I- colaborar na elaboração do programa da disciplina;
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II- participar do Colegiado de Curso para aprovação dos programas das disciplinas
e dos planos de curso;
III- executar integralmente o programa e o cronograma de sua disciplina;
IV- dedicar-se à pesquisa científica e à elaboração de estudos da sua especialidade;
V- prestar assistência aos estudantes e estimular permanentemente a sua integração
à vida escolar, mediante o ensino ministrado, as provas periódicas, as consultas, os
seminários, os círculos de estudo e outros meios julgados recomendáveis;
VI- comparecer às reuniões e solenidades oficiais da FMP e da unidade, quando
convocado;
VII- desempenhar as atribuições conferidas ao corpo docente pela legislação da FMP
no Plano de Carreira e Remuneração do Professor;
VIII- exercer a ação disciplinar em sua área de competência;
IX- cumprir e fazer cumprir as instruções emanadas dos órgãos diretivos da FMP,
com vistas ao melhor desempenho do magistério superior;
X- colaborar pessoalmente para a integração entre os corpos docente e discente,
visando à plena consecução dos objetivos da educação universitária;
XI - escriturar o diário de classe, registrando o conteúdo desenvolvido e o resultado da
avaliação das verificações e trabalhos escolares;
XII – entregar o plano de ensino, o diário de classe e os formulários de freqüência e
avaliação do rendimento escolar dos acadêmicos no prazo e local estipulados pela
Instituição;
XIII - participar das reuniões e das solenidades dos colegiados, quando convocado, e de
comissões quando eleito ou designado;
XIV - comparecer assídua e pontualmente às aulas;
XV - elaborar os exercícios para verificação e outros trabalhos escolares, aplicá-los e
avaliar o rendimento escolar dos alunos, dando conhecimento aos alunos, em tempo
hábil, dos resultados obtidos;
XVI - realizar, quando solicitado, as revisões dos graus do rendimento escolar dos
alunos;
XVII - entregar, para arquivamento, ao órgão competente os resultados das avaliações
do rendimento escolar, nos prazos fixados;
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XVIII - acolher as avaliações de desempenho, orientações e sugestões dos Colegiados,
da Coordenação de Curso e da Diretoria;
XIX - contribuir para a avaliação institucional, quando solicitado;
XX - participar, diretamente ou por representação, com direito a voz e voto, na forma
deste Regimento, dos colegiados da Faculdade de Direito da FMP;
XXI - votar e ser votado; e
XXII - receber títulos e honrarias a que fizer jus.
CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE
SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 83. O corpo discente da Faculdade de Direito da FMP é constituído por alunos
regulares e não regulares.
§ 1° Aluno regular é o aluno matriculado em cursos sequenciais, de graduação e de pós-
graduação, atendidas às exigências internas e externas.
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§ 2° Aluno não regular é o aluno vinculado exclusivamente a um ou mais componentes
curriculares dos cursos e eventos oferecidos regularmente pela Faculdade, atendidas às
exigências internas e externas.
SEÇÃO II
DOS DIREITOS E DEVERES
Art. 84. Cabem aos membros do corpo discente, individual ou coletivamente, conforme
o caso, os seguintes direitos e deveres fundamentais:
I - aplicar máxima diligência no aproveitamento do ensino ministrado;
II - atender aos dispositivos regulamentares, no que respeita à organização didático-
científica, especialmente à frequência às aulas e à execução dos trabalhos programados
e ao pagamento das anuidades e taxas escolares;
III - observar o regime disciplinar instituído neste Regimento;
IV - abster-se de atos que possam importar em perturbação da ordem, ofensa aos bons
costumes, desrespeito aos professores, aos colegas, aos funcionários e às autoridades da
Faculdade de Direito da FMP;
V - abster-se de fazer proselitismo de idéias contrárias aos princípios que inspiram a
Faculdade de Direito da FMP;
VI - contribuir, na esfera de sua ação, para o prestígio crescente da Faculdade e o
respeito às suas finalidades espirituais e humanas;
VII - comparecer aos atos solenes da Faculdade de Direito da FMP;
VIII - respeitar o patrimônio material da Faculdade de Direito da FMP e zelar pela sua
conservação;
IX - recorrer das decisões dos órgãos administrativos para os órgãos da administração
de hierarquia superior, em assunto de seu interesse;
X - promover, devidamente autorizado pelo órgão competente, atividades ligadas aos
interesses da vida universitária; e
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XI - comparecer, com direito a voz e voto, às reuniões de órgãos colegiados da
Faculdade de Direito da FMP, por meio de representação constituída na forma prevista
na legislação vigente e disciplinada neste Regimento.
SEÇÃO III
DO REGIME DISCIPLINAR
Art. 85. Os alunos da Faculdade de Direito da FMP estão sujeitos às seguintes
penalidades:
I – advertência;
II – repreensão;
III – suspensão de atividades por até trinta (30) dias; e
IV – desligamento.
Parágrafo único. As sanções previstas no artigo aplicam-se também aos alunos que
cometerem faltas no Processo Seletivo, apuradas posteriormente à sua realização, e que
usarem de meios fraudulentos em provas e trabalhos acadêmicos.
Art. 86. As penas previstas no artigo anterior serão aplicadas na forma seguinte:
I – advertência:
a) por desrespeito aos professores, aos colegas, aos funcionários e às autoridades
universitárias, bem como por desobediência às normas e legislação vigente;
b) por perturbação da ordem no campus da Faculdade de Direito da FMP;
c) por dano material causado ao patrimônio da Faculdade de Direito da FMP, sem
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prejuízo da obrigação de substituir o objeto danificado ou promover por outro meio sua
reparação ou indenização.
II – repreensão, na reincidência das faltas capituladas no inciso anterior e ainda:
a) por ofensa, agressão, vias de fato, injúria, calúnia e ou difamação a alunos,
professores e ou funcionários.
III – suspensão de atividade escolar até oito (8) dias na reincidência das faltas
capituladas no inciso anterior e trinta (30) dias, na reincidência do previsto no inciso
anterior e ainda por injúria ao Diretor, ao Coordenador de Curso e ou a qualquer
membro do corpo docente ou autoridade universitária;
IV – desligamento:
a) por grave desacato à autoridade do Diretor, do Coordenador do Curso, de qualquer
membro do corpo docente ou de técnico-administrativo;
b) por prática de atos atentatórios à ordem pública em virtude de condenação criminal,
transitada em julgado;
c) por prática de atos incompatíveis com a dignidade universitária; e
d) uso, porte ou tráfico de drogas ilícitas, nas dependências da Faculdade.
Art. 87. Na aplicação das penas serão observadas as seguintes prescrições:
I – a advertência será feita por ofício sigiloso;
II – a repreensão e a suspensão serão lidas perante a Coordenação do Curso e
comunicadas por ofício ao aluno punido;
III – a suspensão implicará no afastamento do aluno de todas as atividades
universitárias durante o período em que a estiver cumprindo;
IV – a pena de desligamento será comunicada mediante portaria; e
V – as penas disciplinares serão cominadas de acordo com a gravidade das faltas,
considerados os antecedentes do estudante.
53
Art. 88. As penas serão aplicadas pelas seguintes autoridades:
I – Coordenador do Curso, para as de advertência, repreensão e suspensão até oito (8)
dias; e
II – O Diretor da Faculdade de Direito da FMP para as de suspensão superior a oito (8)
dias e as de desligamento.
Parágrafo único. O processo disciplinar, que precederá as penalidades impostas,
obedecerá ao princípio do contraditório e a ampla defesa.
Art. 89. Do ato que impuser qualquer pena caberá recursos para a instância
imediatamente superior, assegurado, sempre, o direito de ampla defesa.
Parágrafo único. A pena ficará em suspenso se o interessado recorrer, em petição
fundamentada, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Art. 90. A apuração de infração será promovida por comissão especial nomeada pela
Diretoria.
Art. 91. O registro da penalidade aplicada a integrante do corpo discente será realizado
em documento próprio que ficará arquivado na Secretaria Geral.
§ 1° O registro das penalidades de advertência verbal e por escrito será cancelado se,
no prazo de um ano de sua aplicação, não houver reincidência.
§ 2° O registro de sanção aplicada a qualquer membro da comunidade acadêmica não
constará de documentos oficiais emitidos pela Faculdade de Direito da FMP.
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Art. 92. O procedimento para aplicação das sanções previstas nesta seção será
disciplinado conforme ato normativo próprio.
SEÇÃO IV
DA MONITORIA
Art. 93. A Faculdade de Direito da FMP poderá instituir monitoria para alunos
regulares, selecionados pelo colegiado do curso e homologados pelo Diretor, dentre os
estudantes que tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da
monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa.
Parágrafo único. A monitoria não implicará em vínculo empregatício e será exercida
sob orientação de um professor.
SEÇÃO V
DO DIRETÓRIO ACADÊMICO E DA REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL
Art. 94. A Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público
reconhecerá, como órgão de associação dos membros do corpo discente o Diretório
Acadêmico.
Parágrafo único. É vedado ao Diretório Acadêmico qualquer ação, manifestação ou
propaganda de sectarismo político-partidário, racial, religioso ou discriminatório em
geral.
Art. 95. A composição, a organização e o funcionamento do Diretório Acadêmico serão
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regulados por Estatuto próprio, devidamente registrado.
Art. 96. O exercício de funções em diretoria, Colegiados ou órgãos equivalentes das
associações estudantis da Faculdade não exonera o estudante do cumprimento de seus
deveres escolares, inclusive da exigência de frequência.
Art. 97. O Estatuto do Diretório Acadêmico será submetido à aprovação da Diretoria da
Faculdade de Direito da FMP.
Art. 98. Caberá ao Diretório Acadêmico fixar o valor das contribuições de seus
associados.
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, a Direção do Diretório fica obrigada a prestar
contas aos respectivos associados da aplicação dos recursos de que trata o artigo.
Art. 99. Os alunos têm, independentemente do Diretório Acadêmico, representação
junto aos Colegiados da Faculdade de Direito da FMP, na forma prevista neste
Regimento.
CAPÍTULO III
DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 100. O corpo técnico-administrativo será constituído pelos funcionários, aos quais
compete atender aos serviços e às atividades da Faculdade de Direito da FMP, na forma
deste Regimento.
Art. 101. A admissão de funcionários far-se-á mediante seleção, conforme critérios
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estabelecidos pelo Colegiado Superior.
Art. 102. Em programas próprios ou articulados com outras instituições, a Faculdade de
Direito da FMP proporcionará cursos, estágios, conferências e outras oportunidades de
treinamento ou aperfeiçoamento aos funcionários, com o fim de mantê-los atualizados
para o exercício de suas funções, de acordo com o Plano de Cargos e Salários.
Art. 103. O regime disciplinar dos funcionários é o previsto na legislação atinente ao
assunto.
TÍTULO VI
DA CONCESSÃO DE GRAUS, DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS
HONORÍFICOS
CAPÍTULO I
DA CONCESSÃO DE GRAUS E DIPLOMAS
Art. 104. A Faculdade de Direito da FMP, conforme disposição da legislação vigente
confere graus e expede diplomas correspondentes aos cursos de graduação e seqüencial
de formação específica.
Parágrafo único. O diploma será assinado pelo Diretor e pelo Supervisor Acadêmico.
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Art. 105. A colação de grau é ato oficial da Faculdade de Direito da FMP e será
realizada em dia e horário estabelecido no Calendário Acadêmico.
§ 1º Somente poderão colar grau os alunos que tenham cumprido as exigências previstas
no Projeto Pedagógico do Curso, atendidas a legislação interna e externa.
§ 2º O formando que não tiver comparecido ao ato solene poderá requerer colação de
grau em Gabinete.
§ 3º Os graus acadêmicos serão conferidos pelo Diretor ou por quem designar, na forma
prevista e aprovada pela Faculdade de Direito da FMP.
CAPÍTULO II
DOS CERTIFICADOS DE CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO,
APERFEIÇOAMENTO E EXTENSÃO
Art. 106. Os alunos que concluírem com aproveitamento os cursos de Especialização,
Aperfeiçoamento, extensão e outros farão jus ao certificado correspondente, emitido de
acordo com a legislação vigente.
CAPÍTULO III
DOS TÍTULOS HONORÍFICOS E OUTROS PRÊMIOS
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Art. 107. O Colegiado Superior poderá indicar ao Diretor da Faculdade de Direito da
FMP, a conferência dos seguintes títulos honoríficos:
I - Mérito Universitário, a personalidades e autoridades eminentes, nacionais e
estrangeiras, cuja obra tenha concorrido de maneira efetiva para o progresso da
Faculdade de Direito da FMP e ou do desenvolvimento socioeconômico;
II - Professor Emérito, a docentes aposentados na Faculdade de Direito da FMP, que
tenham alcançado posição eminente em atividades acadêmicas, contribuindo para o
desenvolvimento socioeconômico;
III - Professor “Honoris Causa”, a professores ou cientistas ilustres, nacionais e
estrangeiros, não pertencentes à FMP, que a esta e ou à sociedade em geral tenham
prestado relevantes serviços;
IV - Doutor “Honoris Causa”, a autoridades e personalidades, nacionais e estrangeiras,
que se distinguiram pelo saber e ou pela atuação em prol das artes, das ciências, da
filosofia, das letras, do desenvolvimento socioeconômico ou do melhor entendimento
entre os povos; e
V – Láurea Acadêmica, destinada ao corpo discente, de acordo com ato normativo
próprio.
§ 1º A concessão do título honorífico será indicada pelo Diretor da Faculdade de Direito
da FMP e aprovada pelo Colegiado Superior.
§ 2º A outorga do título se fará em sessão solene do Colegiado Superior, por seu
Presidente.
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§ 3º A Faculdade de Direito da FMP poderá instituir prêmios, como fator de estímulo à
produção intelectual de seus alunos, na forma regulamentada pelo ato normativo
próprio.
TÍTULO VII
DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA
Art. 108. A Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul é
responsável, perante as autoridades públicas em geral, pela Faculdade de Direito da
Fundação Escola Superior do Ministério Público, pelas medidas necessárias ao seu bom
funcionamento, respeitados os limites da lei, deste Regimento, pela liberdade acadêmica
dos Corpos Docente e Discente e pela autoridade própria de seus órgãos deliberativos e
executivos.
Art. 109. Compete essencialmente à Entidade Mantenedora promover adequados meios
de funcionamento das atividades da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior
do Ministério Público, colocando à disposição os bens e imóveis de seu patrimônio, ou
de terceiros a ela cedidos, assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de
custeio.
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Parágrafo único. Depende da aprovação da Entidade Mantenedora o orçamento anual
da Faculdade de Direito, bem como qualquer alteração que importe aumento de
despesas.
TÍTULO VIII
DA OUVIDORIA
Art. 110. A Ouvidoria terá por objetivo contribuir para elevar os padrões de
transparência, presteza e segurança das atividades desenvolvidas pela Instituição,
constituindo um espaço para manifestação, encaminhamento de reclamações, críticas,
comentários, elogios, pedidos de informação ou sugestões sobre as atividades
desenvolvidas.
Art. 111. Recebida a manifestação, a Ouvidoria, nos casos em que se fizer necessário,
requisitará informações junto aos setores administrativos e ou acadêmicos, devendo
analisar o conteúdo e encaminhar o assunto aos órgãos competentes, para as devidas
providências, dando ciência do encaminhamento ao interessado.
Art. 112. A Ouvidoria será exercida por membro da Comunidade Acadêmica, indicado
pela Diretoria e aprovado pelo Colegiado, com mandato de 3 anos, e receberá as
manifestações por meio eletrônico ou pessoalmente.
TÌTULO IX
DOS RECURSOS
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Art. 113. São instâncias de recurso:
I - a Coordenação de Curso das decisões do professor;
II - a Diretoria das decisões da Coordenação de Curso e da Coordenação Geral de Pós-
Graduação; e
III - o Colegiado Superior das decisões dos integrantes da Diretoria.
Art. 114. O recurso deve ser interposto até 15 dias após ciência da decisão, por escrito,
contendo a petição, a exposição dos fatos e as razões do pedido de nova decisão.
Art. 115. Conhecido o recurso e havendo decisão favorável para o recorrente, a decisão
fulminada deve ser revista pelo recorrido.
TÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 116. Nenhuma publicação, pronunciamento público, divulgação, propaganda ou
cartazes em nome da Faculdade de Direito da FMP poderão ser feitos sem prévia
autorização da Diretoria.
Art. 117. É proibido aos membros dos corpos docente, discente e técnico-
administrativo promover qualquer manifestação segregadora ou discriminatória de
qualquer natureza no âmbito da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do
Ministério Público.
Art. 118. O ato de investidura de professor, de autoridade escolar, de membro da
administração, bem como o ato de matrícula em qualquer curso, compreendem,
implicitamente, por parte do investido, ou do matriculado, compromisso de respeitar e
obedecer às leis do país, a este Regimento e às normas internas em vigor na FMP e às
62
decisões das autoridades que delas emanam.
Art. 119. A Faculdade de Direito da FMP tem símbolo e insígnias próprios aprovados
pelo Colegiado Superior, sendo o uso privativo da Faculdade ou por instituição
formalmente autorizada.
Art. 120. Decisões relativas à extensão da Faculdade de Direito da FMP, à alteração de
nome, de mantença e de sede somente se tornam efetivas após aprovação pelos órgãos
competentes do Sistema Federal de Ensino.
Art. 121. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado Superior
e, em caso de urgência, determinada pela necessidade de desenvolvimento das
atividades acadêmicas da Faculdade de Direito da FMP, pelo Presidente do Colegiado
Superior, ad referendum do Colegiado.
Parágrafo único. As decisões resolvidas ad referendum terão sua urgência justificada
ao Colegiado Superior na primeira reunião do Colegiado Superior após o evento.
Art. 122. O presente Regimento somente poderá ser modificado pelo Colegiado
Superior, em reunião extraordinária, com a presença da maioria absoluta dos membros
do Colegiado. As alterações serão aplicadas somente após a apreciação pelo Ministério
da Educação.