FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 1111
FAQ – Exportação
Orientação para atendimento no tema:
Internacionalização: Exportação
PRODUTOS E SERVIÇOS SEBRAE DE APOIO À EXPORTAÇÃO .......................................................................... 3
Autodiagnóstico de Internacionalização ....................................................................................................... 3
Soluções de ensino à distância ...................................................................................................................... 3
Cursos: ....................................................................................................................................................... 3
Outras soluções: ........................................................................................................................................ 3
SEBRAETEC ..................................................................................................................................................... 4
DÚVIDAS SOBRE O PROCESSO ANTES DA EXPORTAÇÃO ................................................................................ 4
Iniciando o processo de exportação .............................................................................................................. 4
Posso iniciar de imediato o processo de exportação de minhas mercadorias? ........................................ 4
Quais são os tipos de exportação? ............................................................................................................ 5
Onde encontrar contatos de tradings ou de consórcios? ......................................................................... 6
Ao optar por iniciar atividade exportadora, preciso alterar a razão social da minha empresa? .............. 6
Algumas definições ........................................................................................................................................ 7
O que são NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) e SH (Sistema Harmonizado)? Há diferença entre
os dois? ...................................................................................................................................................... 7
O que são o Siscomex e o Portal Único de Comércio Exterior? ................................................................ 7
O que é drawback? Posso utilizá-lo na minha produção exportadora? .................................................... 8
O que são INCOTERMS? ............................................................................................................................ 9
Operação ....................................................................................................................................................... 9
Como utilizar as embaixadas e os consulados para impulsionar minhas exportações? ........................... 9
Quais são as variáveis macroambientais que podem influenciar o processo e a negociação da
exportação? ............................................................................................................................................. 10
Quais são as variáveis microambientais que podem influenciar o processo e a negociação da
exportação? ............................................................................................................................................. 10
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 2222
Como posso formar preço na exportação? Há algum lugar que posso simular o preço de exportação?11
Quais são os tipos de compradores internacionais? ............................................................................... 11
Como encontrar compradores internacionais? ....................................................................................... 12
Como verificar se existem barreiras técnicas ao meu produto? ............................................................. 12
Habilitação RADAR....................................................................................................................................... 19
O que é a habilitação no RADAR? ............................................................................................................ 19
Quais são os tipos de habilitação no RADAR? ......................................................................................... 20
Como se habilitar no RADAR? ................................................................................................................. 20
DURANTE A EXPORTAÇÃO .............................................................................................................................. 24
Qual é a atribuição do despachante aduaneiro?..................................................................................... 24
Documentos necessários para exportação ................................................................................................. 25
Nota fiscal eletrônica (NF-e): ................................................................................................................... 25
Fatura Pro Forma (Pro Forma Invoice): ................................................................................................... 25
Romaneio (Packing List): ......................................................................................................................... 25
Fatura Comercial (Commercial Invoice): ................................................................................................. 25
Declaração Única de Exportação (DU-E): ................................................................................................ 25
Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos Necessários à Exportação (LPCO): ............... 25
Definições e Processos ................................................................................................................................ 25
O que é Parametrização? ........................................................................................................................ 25
Como funciona o despacho de exportação? ........................................................................................... 26
Quais são as modalidades de despacho? ................................................................................................ 26
O que é o Controle de Carga e Trânsito (CCT)? ....................................................................................... 26
Qual é a diferença de “local de despacho” e “local de embarque”? ...................................................... 27
Como elaborar a Declaração Única de Exportação (DU-E)? .................................................................... 27
Quais são os tipos de modalidade de pagamento? ................................................................................. 28
O que é seguro de crédito à exportação e como obtê-lo? ...................................................................... 29
O que é o Exporta Fácil dos Correios? ..................................................................................................... 29
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 3333
PRODUTOS E SERVIÇOS SEBRAE DE APOIO À EXPORTAÇÃO
Autodiagnóstico de Internacionalização
O Autodiagnóstico de internacionalização é um questionário pensado para guiar o planejamento de uma empresa em direção à internacionalização, coletando dados diretamente do empresário para que se possa sugerir os melhores passos a serem seguidos de acordo com os objetivos da empresa. O objetivo é analisar o estágio de maturidade da empresa que deseja acessar mercados internacionais e tem um processo de tutoria durante o cadastramento. É o primeiro passo recomendado. http://www.internacionalizacao.sebrae.com.br
Soluções de ensino à distância
Cursos:
- Exportação: pequenas empresas também podem!
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/exportacao-pequenas-empresas-tambem-
podem,11614bbfa8c98510VgnVCM1000004c00210aRCRD
- Planejamento para exportar
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/planejamento-para-
exportar,a0fc662493ba8510VgnVCM1000004c00210aRCRD
- Procedimentos para exportação
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/procedimentos-para-
exportacao,c7e34bbfa8c98510VgnVCM1000004c00210aRCRD
- Condições de venda para o mercado externo
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/condicoes-de-venda-para-o-mercado-
externo,570e662493ba8510VgnVCM1000004c00210aRCRD
Outras soluções:
1. EBOOK Exportação
https://ava.sebrae.com.br/ebooks/e-exportacao
2. Quiz Iniciando na Exportação
https://ava.sebrae.com.br/quizzes/q-iniciando-na-exportacao
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 4444
SEBRAETEC
O Sebraetec é um conjunto de consultorias especialmente nos temas de inovação e tecnologia.
Tais consultorias podem ajudar o empresário a adequar sua embalagem, obter certificação e padrões de
qualidade exigidos pelos mercados, desenvolver website em idioma estrangeiro e muito mais!
www.sebrae.com.br/sebraetec
DÚVIDAS SOBRE O PROCESSO ANTES DA EXPORTAÇÃO
Iniciando o processo de exportação
Posso iniciar de imediato o processo de exportação de minhas mercadorias?
Antes de exportar as mercadorias, é preciso identificar e analisar a viabilidade de
exportação, perceber quem são seus clientes potenciais, seus concorrentes e quais produtos
poderão ser mais aceitos. Além disso, é importante avaliar como está o seu mercado de atuação,
dentro e fora do seu país, e também avaliar como anda o seu empreendimento.
No Portal Sebrae, o empresário pode encontrar informações sobre como fazer pesquisa de
mercado. Acesse os seguintes links e confira:
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/aprenda-a-fazer-uma-pesquisa-de-
mercado,e8ea6d461ed47510VgnVCM1000004c00210aRCRD
http://www.sebraemercados.com.br/como-elaborar-uma-pesquisa-de-mercado/
https://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Cartilha-Manual-ou-
Livro/Como-elaborar-uma-Pesquisa-de-Mercado (necessário se cadastrar no site do Sebrae MG)
Além disso, o Sebrae desenvolveu estudo intitulado “Informações de mercado ao seu
alcance”. O estudo busca mostrar ao empresário como usar as informações disponíveis na internet
para realizar pesquisa de mercado e, assim, gerar inteligência competitiva em seu negócio. Acesse
o estudo pelo link:
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/613808eddbe
30da0770fb6700c062c78/$File/7518.pdf.
O portal International Trade Center (ITC) é outra alternativa na realização de pesquisa de
mercado (www.intracen.org/mas/welcome.htm). A sua empresa pode contar também com o site
do Invest Export Brasil para obter informações sobre as possibilidades de exportação de seus
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 5555
produtos e sobre os mercados de atuação. Não deixe de acessá-lo:
http://www.investexportbrasil.gov.br/.
Quais são os tipos de exportação?
Há três tipos de exportação: a simplificada, a direta e a indireta.
• A exportação simplificada é aquela que acontece pelos Correios1 e sem necessidade de
RADAR, sendo menos burocrática e mais rápida. Esse tipo de exportação é ideal para as
micro e pequenas empresas que pretendem exportar volumes pequenos, de até U$ 50 mil,
com baixo peso e pequenos volumes, de até 30kg, e que ainda não possuem
credenciamento no Siscomex/Radar.
• A exportação direta serve para aquelas empresas que vão exportar volumes maiores, seja
via porto, rodovia, aerovia ou ferrovia. Toda empresa para fazer uma exportação direta
precisa do credenciamento no Siscomex e se cadastrar junto à Receita Federal do Brasil
(RADAR).
• A exportação indireta é aquela realizada por meio de um terceiro; uma trading ou
comercial exportadora ou ainda por meio de uma cooperativa ou consórcio de produtores
ou exportadores. Os contatos são feitos a partir de empresas especializadas, o que não
exige muito investimento em infraestrutura por parte dos empresários exportadores.
Normalmente, este tipo de exportação é a estratégia inicial das pequenas empresas, e é a
mais indicada se a sua empresa ainda não tem os clientes interessados em seu produto no
exterior.
Além disso, a exportação pode ser:
• Própria: Realizada pelo próprio exportador
• Porta a porta (ECT e Courrier): Processadas pelos Correios ou por empresas de transporte
expresso internacional (courier)
• Conta e ordem: Quando uma empresa é contratada por outra para, em nome desta, executar
o despacho aduaneiro de exportação e outras atividades ligadas à logística da exportação. A
Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil 1676/2016, publicada em 06/12/2016,
1 Ver pergunta 30, SOBRE O Exporta Fácil dos Correios.
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 6666
regulamentou a exportação dos pequenos negócios por meio do operador logístico e
concedeu outras facilidades, como: (i) a eliminação de documentos no processo de habilitação
(agora é somente necessário o requerimento e assinatura digital!), (ii) a prerrogativa de
realização de exportação por conta e ordem sem exigências adicionais, (iii) a possibilidade do
embarque antecipado das mercadorias exportadas (com registro da Declaração de Exportação
apenas no último dia do mês seguinte ao embarque). O operador logístico internacional é uma
empresa que oferece logística integrada, recolhendo o produto a ser exportado pelo pequeno
empresário e entregando para o seu cliente no exterior. Esta empresa assume todas as
responsabilidades aduaneiras com relação à custódia de mercadoria, emissão de documentos,
despacho aduaneiro, transporte interno e internacional, deixando o empresário livre para
cuidar de seu negócio, sem se preocupar com toda a tramitação burocrática da operação de
comércio exterior. Empresas cadastradas como operadores logísticos internacionais: DHL e
UPS.
• Consorciada: Quando duas ou mais empresas se juntam para atender a uma mesma
exportação, cada qual produzindo uma parte das mercadorias exportadas
Fonte: Sebrae e http://portal.siscomex.gov.br/cartilha-consulta-publica-exportacao/
Onde encontrar contatos de tradings ou de consórcios?
As Empresas Comerciais Exportadoras (ECE) e as Trading Companies (TC) são especializadas
em operações de exportação de produtos para diversos mercados, propiciando oportunidades de
negócios para micro e pequenas empresas brasileiras, uma vez que dispõem de canais de
distribuição e de relacionamento com clientes no exterior. O site do MDIC oferece relação de
tradings brasileiras habilitadas. Acesse: http://www.investexportbrasil.gov.br/trading-
brasileiras?l=pt-br . Ademais, o MDIC possui planilha completa com dados dessas empresas.
Acesse http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/empresas-
brasileiras-exportadoras-e-importadoras
Por fim, o Hub também oferece lista de empresas importadoras e exportadoras. Acesse
https://www.ohub.com.br/empresas/comercio-exterior/trading#.WYMVJ4TyvIU
Ao optar por iniciar atividade exportadora, preciso alterar a razão social da minha empresa?
Sim, é necessário alterar a razão social da empresa, acrescentando na finalidade a
atividade “EXPORTAÇÃO”.
Fonte:
http://intranet.df.sebrae.com.br/download/blog_responde/S%C3%A9rie%20Informa%C3%A7%C3%B5es%2
0Gerenciais/folder_como_exportar_2011.pdf
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 7777
Algumas definições
O que são NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) e SH (Sistema Harmonizado)? Há diferença entre os
dois?
Para exportar determinado produto, o exportador deverá classificá-lo de acordo com um
método internacional de classificação de mercadorias, baseado em uma estrutura de códigos e
respectivas descrições.
O principal método internacional de classificação de mercadorias é denominado Sistema
Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias, ou simplesmente Sistema
Harmonizado (SH). O SH facilita as negociações comerciais internacionais, a elaboração das tarifas
de fretes e das estatísticas relativas aos diferentes meios de transporte de mercadorias e de
outras informações utilizadas pelos diversos intervenientes no comércio internacional. O SH
consiste em seis dígitos.
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai adotam, desde janeiro de 1995, a Nomenclatura
Comum do MERCOSUL (NCM), que tem por base o Sistema Harmonizado. A NCM é composta por
oito dígitos. Essa classificação é importante para descrever o produto que está sendo vendido nos
documentos de exportação, além de permitir fazer pesquisas de possíveis compradores e
interessados nos produtos catalogados.
O que são o Siscomex e o Portal Único de Comércio Exterior?
O Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) é um sistema informatizado
responsável por integrar as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de
comércio exterior, através de um fluxo único e automatizado de informações. O Siscomex permite
acompanhar a saída e o ingresso de mercadorias no país, uma vez que os órgãos de governo
intervenientes no comércio exterior podem, em diversos níveis de acesso, controlar e interferir no
processamento de operações para uma melhor gestão de processos. Por intermédio do sistema, o
exportador troca informações com os órgãos responsáveis pela autorização e fiscalização. É nele
também que o despachante aduaneiro poderá despachar a mercadoria.
O Portal Siscomex é a etapa inicial de um grande programa de reformulação da atuação
governamental sobre as operações do comércio exterior brasileiro - o Programa Portal Único de
Comércio Exterior. O Portal Siscomex figura como o espaço de interação entre o governo e os
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 8888
operadores de comércio exterior mediante o qual importantes inovações serão apresentadas e
implementadas, de forma incremental, ao longo dos próximos anos.
O Portal Único de Comércio Exterior é uma iniciativa de reformulação dos processos de
importação, exportação e trânsito aduaneiro. Com essa reformulação, busca-se estabelecer
processos mais eficientes, harmonizados e integrados entre todos os intervenientes públicos e
privados no comércio exterior. Da reformulação dos processos, o Programa Portal Único passa ao
desenvolvimento e integração dos fluxos de informações correspondentes a eles e dos sistemas
informatizados encarregados de gerenciá-los. Segundo o Doing Business, uma exportação de bem
conteinerizado no Brasil leva, em média, 13 dias para ser concluída. Uma importação do mesmo
tipo de produto requer 17 dias. Por sua vez, os custos médios para se cumprir com exigências (sem
contar tributos) para a exportação de um contêiner a partir do Brasil são, em média, de 2.215
dólares dos Estados Unidos. Na importação, esses custos chegam a 2.275 dólares. Esses números
fazem com que o Brasil figure na 124ª posição na classificação de melhores países para se realizar
operações de comércio exterior do Doing Business.
Com o Programa Portal Único de Comércio Exterior, objetiva-se que, em 2017, os tempos
para se exportar do Brasil sejam reduzidos a somente 8 dias, prazo dentre as melhores práticas
internacionais. Na importação, almeja-se que, em 2018, os prazos médios cheguem a 10 dias, uma
redução de cerca de 40%. A partir desses ganhos de tempo e dos ganhos de custos decorrentes,
pretende-se que, até 2018, o Brasil figure, pelo menos, entre os 70 melhores países para se
realizar operações comerciais transfronteiriças, galgando mais de 50 posições na classificação
do Doing Business.
Além disso, com o Programa Portal Único de Comércio Exterior, todas as exigências,
licenças ou autorizações diretamente incidentes sobre operações de comércio deverão ser
demandadas dos operadores mediante o Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX.
Fonte: http://portal.siscomex.gov.br/conheca-o-portal/O_Portal_Siscomex
http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/portal-unico/847-portal-unico-de-comercio-exterior
O que é drawback? Posso utilizá-lo na minha produção exportadora?
O regime de drawback é um incentivo à exportação que compreende a suspensão ou a
isenção dos tributos incidentes na importação e na aquisição no mercado interno de mercadoria
utilizada na industrialização de produto exportado ou a exportar. Compreende as modalidades de
suspensão, isenção e restituição dos tributos incidentes na importação e na aquisição no mercado
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 9999
interno de mercadorias utilizadas na industrialização de produto exportado ou a exportar.
Portanto, o drawback pode ser utilizado sim na produção exportadora de uma empresa.
Industrialização, nos termos da legislação em vigor, é qualquer operação que modifique a
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o
aperfeiçoe para consumo, por meio de processos como transformação, beneficiamento,
montagem, renovação ou recondicionamento e acondicionamento ou reacondicionamento.
Para maiores informações sobre drawback e sua utilização, veja a cartilha elaborada pelo
MDIC: www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1311196743.pdf.
O que são INCOTERMS?
Incoterms são termos de comércio internacional que facilitam o comércio entre
vendedores e compradores de diferentes países e definem uma condição de venda. Existem 11
incoterms diferentes, cada um retratando obrigações sobre fretes e seguros internacionais e
meios de transporte para a entrega da mercadoria vendida.
O termo mais utilizado é o FOB - Free on Board. O FOB responsabiliza o vendedor com o
embarque da mercadoria a bordo do navio que irá realizar o transporte. Cabe ao vendedor o
desembaraço e as formalidades de exportação. Esse termo somente pode ser utilizado no
transporte marítimo, fluvial ou lacustre.
Para saber mais sobre os tipos de Incoterms e verificar qual é o mais adequado para a sua
situação, acesse o site Aprendendo a Exportar:
http://www.mdic.gov.br/sistemas_web/aprendex/default/index/conteudo/id/23 .
Operação
Como utilizar as embaixadas e os consulados para impulsionar minhas exportações?
Para contar com o apoio das embaixadas e consulados para impulsionar suas exportações,
cadastre-se no serviço mantido pelo Ministério das Relações Exteriores – MRE (mre.gov.br).
Todas as oportunidades que aparecem no exterior, por meio das embaixadas brasileiras,
são repassadas e direcionadas aos exportadores. O Itamaraty apenas, portanto, aproxima as
partes, sem nenhuma responsabilidade quanto ao resultado comercial que venha acontecer.
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 10101010
Site contendo os contatos dos Setores de Promoção Comercial das embaixadas brasileiras
no exterior das: https://investexportbrasil.dpr.gov.br/
Fonte: Sebrae
Quais são as variáveis macroambientais que podem influenciar o processo e a negociação da exportação?
• Ambiente econômico: se existe inflação ou controle de preços, qual é a política econômica
adotada; se existe controle ao crédito; se o país passa por uma fase de recessão ou expansão
econômica; quais as estruturas de mercado existentes, monopólios, oligopólios, mercados
concorrentes.
• Ambiente político: se existem riscos políticos que podem afetar as operações no país;
• Ambiente cultural: fatores culturais que podem afetar o desempenho das vendas do produto
• Ambiente tecnológico: o nível tecnológico do mercado consumidor; os mercados mais sofisticados
exigirão produtos mais sofisticados; mercados menos sofisticados aceitarão produtos menos
sofisticados. Lembre-se de que a escolha do mercado se deve ao nível tecnológico da sua
empresa.
• Ambiente legal: o conjunto de leis que rege a sociedade do país que está comprando o seu
produto. É necessário que você observe cuidadosamente a legislação para não ter surpresas
desagradáveis, afinal, cada país possui suas particularidades jurídicas.
Fonte: Sebrae
Quais são as variáveis microambientais que podem influenciar o processo e a negociação da exportação?
• Estrutura organizacional da empresa: capacidade estrutural da sua empresa em atender aos
pedidos e administrar os processos de exportação, se possui recursos materiais e humanos
suficientes para exportar.
• Estrutura produtiva: capacidade de produção, design do produto, especificações, componentes,
aplicações, usos, embalagens, formas.
• Estrutura comercial da empresa: preço competitivo, desconto, prazo, ponto de venda, promoção,
participação em feiras e exposições, viagem para visitas a clientes, assistência técnica, serviço de
pós-venda, atendimento ao consumidor, garantias.
Fonte: Sebrae
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 11111111
Como posso formar preço na exportação? Há algum lugar que posso simular o preço de exportação?
Há duas variáveis importantes a serem consideradas quando se deseja formar preços,
inclusive preço na exportação: os custos e a concorrência.
Formar preço na exportação baseado pelo custo considera o preço da mercadoria no
mercado interno, o que custou e a margem de lucro. Como não há nenhum tributo na exportação,
devem-se subtrair o IPI, o PIS, o COFINS, entre outros impostos do valor da mercadoria. Retirar
assim, custos exclusivos ao mercado interno. Entretanto, devem-se acrescentar os valores
associados à atividade exportadora, como custo de embalagem, carregamento específico,
despesas aduaneiras, comissão de vendas, distribuição (tudo isso, depende do INCOTERM
escolhido).
A próxima fase de formação de preço é cria-lo a partir da ótica da concorrência. Esta se
baseia na análise do preço no mercado estrangeiro. Sendo assim, é importante fazer a conversão
do preço em reais para a moeda do mercado que estará acessando; verificar quem são os
concorrentes potenciais e quais são os preços por ele definidos; qual é a tributação do país
destino; quais são os outros exportadores; qual é o produto substituto; como o consumidor
estrangeiro irá consumir o produto.
Além disso, existe sim uma plataforma de simulação de preço de exportação. Acesse site
do MDIC http://simuladordepreco.mdic.gov.br/
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=cRlXiQDPiSc
Quais são os tipos de compradores internacionais?
• Distribuidor Exclusivo é a modalidade de venda no qual uma única empresa do exterior irá
repassar a mercadoria para os atacadistas ou varejistas do país importador e estes venderão para
o consumidor final.
• Centrais de Compras Privadas compreende a união de empresas por meio de cooperativas, com a
finalidade de comprar em conjunto e em maior quantidade, reduzindo os custos para as empresas
associadas que repassam o produto exportado ao consumidor final.
• Cadeias de lojas de departamentos são grandes lojas de departamento, de uma mesma rede, que
importam os produtos fabricados com suas próprias marcas para repassá-los diretamente ao
consumidor final.
• Empresa de vendas por correspondência consiste no encaminhamento de catálogos de produtos
para que seus clientes internacionais efetuem os pedidos dos produtos que serão vendidos aos
consumidores finais.
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 12121212
• Organizações de compras governamentais são monopólios estatais nas importações. Nesse caso,
uma empresa do governo compra os produtos e os repassa às lojas que muitas vezes também são
de propriedade do governo.
• Agentes e representantes é uma forma bastante explorada por pessoas que trabalham com
comissão e quem conhecem bem o mercado, utilizando desse conhecimento para vender o
produto que será exportado. Pode ser uma alternativa para a abertura de escritórios ou filiais no
exterior.
Fonte: Sebrae
Como encontrar compradores internacionais?
• Feiras internacionais:
o A Apex Brasil disponibiliza calendário de feiras. Acesse http://www.apexbrasil.com.br/eventos
o O MRE (Itamaraty) também possui lista de eventos internacionais. Acesse
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/16671-calendario-de-eventos-entre-15-
e-30-de-junho-de-2017
o O NFeiras possui lista com informações de feiras nacionais e internacionais. Acesse
http://www.nfeiras.com/
• Rodadas de negócios em eventos e/ou virtuais
• Portal do Invest Export Brasil: O site disponibiliza lista de compradores internacionais. Acesse
http://www.investexportbrasil.gov.br/encontre-compradores
• Portal do ConnectAmericas: O site disponibiliza lista de oportunidades de negócios. Acesse
https://connectamericas.com/pt/page/search?qt-
search_tabs_container=5&f%5b0%5d=field_bo_countries%3A1989
• Trade Map: O site disponibiliza lista de compradores internacionais, por produto e por país, na aba
“Companies”. Acesse http://www.trademap.org/lci/Index.aspx
Como verificar se existem barreiras técnicas ao meu produto?
No Brasil, o Inmetro exerce o papel de Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações. O
Ponto Focal é uma fonte imprescindível de informações para os empresários que desejam obter
conhecimentos sobre os requisitos técnicos cujo cumprimento é necessário para a exportação.
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 13131313
Para verificar se há alguma barreira técnica ao seu produto, o INMETRO disponibiliza em seu
site lista de países e suas respectivas exigências técnicas:
http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/Exigencias/index.asp
Passo-a-passo:
• 1º passo) Acesse o site do INMETRO e clique na área "Barreiras Técnicas às Exportações /
Articulação Internacional"
• 2º passo) Clique na opção "Exigências técnicas (Países x Produtos)"
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• 3º passo) Na próxima aba, clique em "Pesquisar"
• 4º passo) Ao pesquisar, informe o país, produto e setor produtivo para verificar se há
barreiras técnicas. Se deseja uma pesquisa mais abrangente, pesquise usando apenas um dos três
filtros.
� Dica: ALERTA EXPORTADOR!
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 15151515
Empresários interessados, entrem no site do INMETRO e cadastrem-se para receber o
ALERTA EXPORTADOR, onde todas as novidades sobre Barreiras Técnicas vêm atualizadas
semanalmente.
Passo-a-passo:
• 1º passo) Acesse o site do INMETRO e clique na área "Barreiras Técnicas às Exportações /
Articulação Internacional"
• 2º passo) Clique em "Alerta Exportador"
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• 3º passo) Clique em "Alerta Explorador"
• 4º passo) Clique em “Cadastre-se”
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• 5º passo) Preencha os "dados cadastrais obrigatórios"
• 6º passo) Selecione os "países de interesse"
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• 7º passo) Adicione as "seções" e arraste a barra para baixo
• 8º passo) Finalize o cadastro
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 19191919
Habilitação RADAR
O que é a habilitação no RADAR?
A habilitação no RADAR visa garantir a utilização do Siscomex que é uma das etapas prévias
ao despacho aduaneiro. Tanto podem ser habilitadas pessoas físicas e jurídicas. Na jurídica, pode-
se observar duas formas casuais: limitada e ilimitada.
Exceção: Pessoa jurídica que pretenda realizar operações de exportação, sem limite de
valores, e importação, com limite de US$50.000,00 semestrais.
I. Pessoa física:
a. Importação de Bens para Uso e Consumo Próprio, Coleção Pessoal ou Jogos
Olímpicos/Paraolímpicos;
b. Operações com Mercadorias para a Realização de Atividades Profissionais, Inclusive na
Condição de Produtor Rural, Artesão, Artista ou Assemelhado
II. Pessoa jurídica:
a. Pessoa Jurídica que Pretenda realizar Operações de Exportação, sem limite de valores, e
importação, com limite de US$50.000,00, semestrais;
b. Pessoa Jurídica Constituída sob a Forma de Sociedade Anônima de Capital Aberto, com
Ações Negociadas em Bolsa de Valores ou no Mercado de Balcão, bem como suas
Subsidiárias Integrais;
c. Pessoa Jurídica certificada como Operador Econômico Autorizado (OEA);
d. Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista;
e. Órgãos da Administração Pública Direta, Autarquia e Fundação Pública, Órgão Público
Autônomo, Organismo Internacional e Outras Instituições Extraterritoriais;
f. Pessoa Jurídica Habilitada para Fruir dos Benefícios Fiscais Previstos na Lei nº
12.780/2013;
g. Outras Pessoas Jurídicas.
Fonte: Receita Federal
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 20202020
Quais são os tipos de habilitação no RADAR?
III. Habilitação ordinária: destinada à pessoa jurídica que atue habitualmente no comércio
exterior. Nesta modalidade, a empresa está sujeita ao acompanhamento da Receita Federal
com base na análise prévia da sua capacidade econômica e financeira.
IV. Habilitação simplificada: para as pessoas físicas, as empresas públicas ou sociedades de
economia mista, as entidades sem fins lucrativos e, também, para as pessoas jurídicas que se
enquadrem nos casos especiais.
V. Habilitação especial: destinada aos órgãos da Administração Pública Direta, autarquia e
fundação pública, órgão público autônomo e organismos internacionais;
VI. Habilitação restrita: para pessoa física ou jurídica que tenha operado anteriormente no
Comércio Exterior, exclusivamente para realização de consulta ou retificação de declaração.
Fonte: Receita Federal
Como se habilitar no RADAR?
• 1º passo) Ir na Receita Federal e requerer a habilitação no RADAR
De acordo com o site da Receita Federal, "o interessado deve providenciar previamente
junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) sua habilitação para operação no sistema e o
credenciamento de seus representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho
aduaneiro".
• 2º passo) Documentos necessários
Cada enquadramento (pessoa física e jurídica) possui lista de documentos específicos. Além
deles, é necessário levar o "Requerimento de Habilitação ao Comércio Exterior", disponível no site
da Receita Federal, como mostra abaixo:
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 21212121
o 2.1) Documentos necessários
Na página que aborda sobre a habilitação de pessoas físicas no Siscomex, logo abaixo há um
link com a lista de documentos.
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 22222222
o 2.2) Documentos necessários para pessoa jurídica
Na página que aborda sobre a habilitação de pessoas jurídicas no Siscomex, logo abaixo há um
link com a lista de documentos.
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 23232323
• 3º passo) Acompanhamento do processo
Após requerer a habilitação junto à Receita Federal, o exportador pode acompanhar o
processo virtualmente:
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 24242424
DURANTE A EXPORTAÇÃO
Qual é a atribuição do despachante aduaneiro?
O despachante aduaneiro é o responsável por preparar toda a documentação para o
embarque e desembarque da mercadoria no exterior. Para que o despachante aduaneiro possa
atuar como representante de uma empresa para a prática dos atos relacionados com o despacho
aduaneiro, ele deve, primeiramente, ser credenciado no Sistema Integrado de Comércio Exterior
(Siscomex) pelo responsável legal pela pessoa jurídica, o qual também já deverá ter providenciado
sua habilitação para utilizar o Siscomex.
O empresário pode encontrar despachante aduaneiro no site O Hub, que possui lista de
empresas que oferecem esse tipo de serviço. Acesse
https://www.ohub.com.br/empresas/comercio-exterior/despachantes-
aduaneiros#.WWTZsYTyvIU .
Além disso, é possível encontrar despachantes aduaneiros entrando em contato com
sindicatos e associações. O Dunex disponibiliza lista com todos os contatos no link
http://www.dunex.com.br/onde-encontrar-despachante-aduaneiro
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 25252525
Documentos necessários para exportação
Nota fiscal eletrônica (NF-e):
É gerado no site da Receita Federal: https://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx .
Fatura Pro Forma (Pro Forma Invoice):
A Fatura Pro Forma é um documento similar a um orçamento, confirma o negócio feito e a
entrega do produto. Sendo assim, deve ser enviado ao importador assim que ambos tenham
finalizado as negociações. O exportador é o responsável em elaborar este documento. Nele,
devem constar informações sobre o exportador e o cliente, a descrição da mercadoria, peso
líquido e bruto dos produtos, quantidade e preço unitário e total, condição de venda e forma de
pagamento, meio de transporte e tipo de embalagem.
Romaneio (Packing List): Documento emitido pelo exportador e que detalha o conteúdo dos
volumes embarcados.
Fatura Comercial (Commercial Invoice):
Documento emitido pelo exportador, com todas as informações do pedido, que servirá de base
para o desembaraço alfandegário. Acompanha a mercadoria.
Declaração Única de Exportação (DU-E):
É o novo módulo que substitui o Registro de Exportação, Declaração de Exportação e Declaração
Simplificada de Exportação. Está integrada à NF-e e reúne todas as informações relevantes ao
processo virtualmente.
Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos Necessários à Exportação (LPCO):
Através desse módulo, o exportador solicita análise e emissão de documentos de forma paralela e
independente do registro da DU-E. Um LPCO poderá ser emitido para mais de uma operação e ser
vinculado a mais de uma DU-E. Caso necessário, um LPCO poderá ser substituído ou
complementado (totalizando a quantidade ou valor a ser exportada).
Definições e Processos
O que é Parametrização?
A Parametrização é a seleção, pelo Siscomex, dos despachos de exportação para um dos seguintes
canais de conferência aduaneira: verde, laranja ou vermelho, submetendo-se aos seguintes
procedimentos:
• CANAL VERDE: são dispensados o exame documental e a verificação da mercadoria. O
desembaraço é feito automaticamente pelo Siscomex;
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 26262626
• CANAL LARANJA: é realizado apenas o exame documental, dispensando-se a verificação da
mercadoria;
• CANAL VERMELHO: o despacho é submetido tanto ao exame documental quanto à
verificação da mercadoria.
Fonte: http://www.atlantaaduaneira.com.br/exportacao/etapas.html
Como funciona o despacho de exportação?
O despacho de exportação se inicia com a apresentação da carga para despacho (ACD).
Regra geral, a ACD ocorre quando a nota fiscal que ampara uma exportação é vinculada a uma DU-
E e a recepção dessa nota (ou de uma nota de remessa nela referenciada) no local de despacho é
registrada no módulo de controle de carga e trânsito (CCT). Imediatamente após o registro da ACD
ocorre a análise de risco da operação de exportação, por meio do módulo de gerenciamento de
risco (GR). Minutos após a ACD, a análise de risco da operação é concluída e é registrado o canal
de conferência aplicável. No caso de a DU-E ser selecionada para um canal de conferência
diferente de verde, a exportação é submetida à conferência documental e/ou física por meio do
módulo de conferência aduaneira (CA). Após o seu desembaraço, a carga de exportação está
liberada para ser embarcada para o exterior ou ser transportada até o local de embarque, sob o
regime de trânsito aduaneiro, para em seguida ser embarcada ao exterior.
Fonte: http://portal.siscomex.gov.br/conheca-o-portal/exportacao-por-meio-de-declaracao-unica-de-
exportacao-du-e
Quais são as modalidades de despacho?
• Exportação Normal: Com registro da declaração antes do embarque da mercadoria para o
exterior
• Declaração a posteriori: Com registro da declaração após o embarque da mercadoria para
o exterior.
Fonte: http://portal.siscomex.gov.br/cartilha-consulta-publica-exportacao/
O que é o Controle de Carga e Trânsito (CCT)?
O controle aduaneiro de uma carga de exportação é efetuado desde o momento de sua
chegada ao local de despacho até a sua saída do País. O módulo CCT controla a “localização” da
carga de exportação e sua movimentação entre os diversos intervenientes durante todo o
despacho aduaneiro. A localização da carga no CCT é definida: pelo CNPJ ou CPF do interveniente
responsável pelo local onde ela se encontra; pelo código da unidade da RFB (URF) com jurisdição
aduaneira sobre esse local; e pelas coordenadas geográficas desse local.
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 27272727
Por meio de funcionalidades específicas, o módulo CCT controla durante todo o despacho
aduaneiro também a movimentação da carga de exportação entre os diversos intervenientes.
Desde a recepção da carga no local de despacho até a sua saída para o exterior, cada interveniente
se reveza na posse da carga e na responsabilidade sobre ela.
As principais funcionalidades do módulo CCT são: recepção; entrega; consolidação;
unitização; manifestação de embarque; e consulta de estoque. Todas essas funcionalidades
podem ser utilizadas mais de uma vez (ou, eventualmente, nenhuma vez) ao longo do processo
logístico relativo a uma certa exportação.
Fonte: http://portal.siscomex.gov.br/conheca-o-portal/exportacao-por-meio-de-declaracao-unica-de-
exportacao-du-e
Qual é a diferença de “local de despacho” e “local de embarque”?
No que se refere ao “local de despacho”, em regra, se refere a um recinto aduaneiro,
bastando ao declarante indicar na DU-E o seu código no Siscomex, pois cada recinto onde se
processa despacho de exportação está associado no sistema a uma URF de jurisdição, ao CNPJ do
depositário e a um par de coordenadas geográficas. Por sua vez, em relação ao “local de
embarque”, este é em regra definido por uma URF, bastando ao declarante indicar na DU-E o seu
código no Siscomex, pois cada unidade da RFB onde ocorre embarque de bens para o exterior está
associada no sistema a um par de coordenadas geográficas. Quando o local de embarque é um
recinto alfandegado (isso ocorre em pontos de fronteira alfandegados e portos e aeroportos de
menor porte), a regra é a mesma aplicável ao local de despacho, ou seja, deve ser indicado na DU-
E o código no Siscomex do recinto onde ocorrerá o embarque da carga para o exterior.
Nos casos excepcionais em que o despacho de exportação deva ocorrer fora de recinto, o
declarante deve indicar essa condição na DU-E e ainda a URF com jurisdição sobre o local onde ele
pleiteia que o despacho seja processado, o CNPJ ou CPF do responsável por esse local e suas
correspondentes coordenadas geográficas. Nesses casos, sugere-se ainda indicar, nos campos
próprios da DU-E, o endereço do local e um ponto de referência para encontra-lo, a fim de facilitar
a identificação do local de despacho pela fiscalização aduaneira.
Fonte: http://portal.siscomex.gov.br/conheca-o-portal/exportacao-por-meio-de-declaracao-unica-de-
exportacao-du-e
Como elaborar a Declaração Única de Exportação (DU-E)?
Há três formas básicas de elaboração de DU-E:
• Importação da Nota Fiscal eletrônica (NF-e), com posterior complementação dos dados;
• Manual - para os casos previstos em norma de dispensa de NF ou utilização de NF em
formulário;
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 28282828
• Via estrutura própria (Webservice).
Para mais informações, acesse http://portal.siscomex.gov.br/cartilha-consulta-publica-exportacao/
Quais são os tipos de modalidade de pagamento?
• Carta de crédito: é um garantia emitida pelo banco do importador e confirmada pelo banco do
exportador antes do embarque das mercadorias. O pagamento é feito no vencimento (à vista ou a
prazo) por transferência entre os dois bancos (do importador para o exportador). O pagamento é
liberado mediante a apresentação de alguns documentos específicos e do cumprimento das
condições negociadas.
• Remessa com custódia/saque: outra forma de garantia, porém parcial, de pagamento e ocorre
quando o exportador, após embarcar as mercadorias, envia documentos do embarque para o
banco do importador. O importador deverá aceitar esses documentos perante o banco e, com
isso, assumir a dívida. Caso o pagamento não seja realizado, o exportador pode protestar a dívida.
• Remessa sem saque: ocorre quando, após negociação, o exportador envia a mercadoria e os
documentos para que o seu cliente-importador efetue o desembaraço dos produtos comprados. O
pagamento será feito no vencimento (à vista ou a prazo).
• Cartão de crédito: o cliente paga ao exportador através do cartão de crédito de pessoa jurídica, que
recebe esse valor pela operadora do cartão. Esta é uma forma de pagamento com garantia de
recebimento. Para utilizar esta opção, o exportador precisa ter convênio com a administradora do
Cartão.
• Pagamento antecipado: Não oferece riscos ao exportador, mas em compensação não traz garantia
ao importador, pois o pagamento é feito antes do embarque da mercadoria. Essa forma de
pagamento é a mais utilizada pelas micro e pequenas empresas.
• Pagamento à vista: O importador somente recebe os documentos necessários para desembaraço
das mercadorias mediante o pagamento. O exportador despacha a mercadoria para o exterior e,
assim que a mercadoria é enviada, entrega os documentos da exportação ao seu banco (no Brasil),
que repassa a cobrança ao banco do importador. O banco internacional cobra o pagamento do
importador, que somente terá os documentos para desembaraço das mercadorias se efetuar o
pagamento para o seu banco.
• Pagamento a prazo: O importador somente faz o pagamento no vencimento definindo nas
negociações. Esse pagamento pode ou não ter garantias (carta de crédito, cartão de crédito,
seguro exportação).
Fonte: Sebrae
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 29292929
O que é seguro de crédito à exportação e como obtê-lo?
O Seguro de Crédito à Exportação - SCE garante ao exportador a indenização por perdas
líquidas definitivas, em consequência do não recebimento de crédito concedido a cliente no
exterior. Adicionalmente, funciona também como instrumento de prevenção, como incentivo para
prospecção de novos clientes e novos mercados e ainda como ferramenta de cobrança. Entre as
garantias vinculadas às vendas externas, esta modalidade é a que apresenta o menor custo. Na
medida em que o SCE pode ser aceito como garantia pelas instituições financeiras, ele facilita o
acesso a financiamentos, tais como o ACE, o BNDES/EXIM e o PROEX, mantendo as outras opções
de garantia disponíveis pelo tomador do financiamento não comprometidas, de modo a poderem
ser utilizadas em outras finalidades.
Os requisitos para obter o serviço são:
I. Estar enquadrado no público-alvo, conforme descrito na legislação e indicado
no sítio eletrônico da Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN).
II. Cadastrar-se no Sistema de Garantias Públicas — SGP/MLP (Médio e Longo Prazo)
ou SGP/MPME(Micro, Pequenas e Médias Empresas) — da Agência Brasileira
Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. – ABGF, inclusive apresentar as
informações para análise de compliance do exportador.
O exportador deve submeter sua operação à análise da ABGF - Agência Brasileira Gestora
de Fundos Garantidores e Garantias S.A., empresa habilitada a operar o SCE, contratada pelo
Ministério da Fazenda para assessorá-lo na condução do SCE/FGE. A intervenção da ABGF não
enseja custo algum para o exportador.
Fontes: http://www.mdic.gov.br/sistemas_web/aprendex/default/index/conteudo/id/94
http://www.sain.fazenda.gov.br/assuntos/credito-e-garantia-as-exportacoes/seguro-de-credito-a-
exportacao-2013-sce
http://fazenda.gov.br/carta-de-servicos/lista-de-servicos/sain/concessao-de-seguro-de-credito-a-
exportacao
O que é o Exporta Fácil dos Correios?
O Exporta Fácil é o serviço de exportação dos Correios. Objetiva ser um serviço com
facilidades para que os empresários, em especial de micro e pequenas empresas, possam exportar
de qualquer lugar do Brasil para qualquer lugar do mundo.
FAQ – Exportação – Orientação para internacionalização Página Página Página Página 30303030
Características gerais:
• Exportações de até US$ 50 mil por remessa (não há limites de pacotes);
• Exportações em pacotes de até 30kg;
• Exportações de empresas de qualquer porte, artesãos, agricultores e pessoas físicas
(sem habitualidade);
• Exportações de produtos de valor comercial, amostras e presentes;
• Exportações de qualquer lugar do Brasil (de todas as agências dos Correios);
• Exportações para qualquer lugar do mundo
Passo a passo:
1º passo) O exportador realiza a venda e prepara a remessa. Faz a pré-postagem no site
dos Correios (dados do remetente, da encomenda e do destinatário). Imprime os
documentos de postagem. Apresenta o número da pré-postagem na agência dos Correios.
Define modalidade serviço.
2º passo) A agência dos Correios conclui a postagem. Envia remessa ao Centro
Internacional –CEINT.
3º passo) Os Correios realizam a pré-fiscalização pela Aduana (Raio X). Revisam a
documentação. Fazem a inserção de dados no Siscomex (DSE). Preparam o desembaraço
aduaneiro final (RFB).
4º passo) A aduana realiza a verificação final das remessas. Finaliza o despacho aduaneiro.
E os Correios emitem o comprovante de exportação e o encaminham ao exportador.
5º passo) Os Correios disponibilizam a carga para transporte aéreo até o país de destino.
6º passo) O operador de destino recebe a carga e a nacionaliza. Realiza a entrega ao
importador.
Para mais informações, acesse https://www.correios.com.br/para-sua-
empresa/exportacao-e-importacao/perguntas-frequentes/exporta-facil