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TEMA IV Geologia, problemas e materiais doquotidiano
Introduo
"A ocupao pelo Homem das camadas superfciais da Terra tem provocado nos ltimos anos
perturbaes excepcionalmente numerosas, intensas e rpidas1 !s subsistemas terrestres
litos#era, atmos#era, $idros#era e bios#era t%m sido explorados e modifcados pela esp&cie
$umana e o aumento da populao a n'vel mundial, bem como as exi(%ncias crescentes dos
pa'ses desenvolvidos, tende a a(ravar uma s&rie de problemas resultantes da interaco Terra
Homem ! estudo destes problemas necessita de uma aproximao interdisciplinar para a )ual a
(eolo(ia pode #ornecer contributos importantes, ao lado de outras disciplinas, como a biolo(ia, a
#'sica, a )u'mica, a economia, a sociolo(ia, etc
! con$ecimento (eol*(ico & essencial para a construo de acessibilidades +estradas, pontes,
tneis, , para a construo de in#raestruturas bsicas como os aeroportos e os portos, para a
construo de barra(ens, para a proteco de -onas costeiras, para a
defnio de re(ras de ordenamento do territ*rio, etc ! descon$ecimento dos materiais e dos
processos (eol*(icos tem condu-ido, por ve-es, a situaes (raves
Por isso, importante que um cidado do sculo XXI possua inorma!o sobre os
materiais e os processos que constituem e moldam a super"cie do planeta sobre o
qual #i#e$%
&arta de e'plora!o geral do Tema IV
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($ )cupa!o antr*pica e problemas deordenamento+
($( acias -idrogr./cas
0I12MI&A 345VIA4
As catstro#es naturais #a-em parte de um planeta din.mico ! Homem, con$ecendo ori(ens dos#en*menos, medidas preventivas a fm de minimi-ar os estra(os e evitar, em muitos casos a
morte
As situaes de risco (eol*(ico associados / mor#olo(ia dos terrenos, desi(namse por riscos
geomorol*gicose esto associados a #en*menos de eroso0 bacias $idro(rfcas0 eroso
uvial, c$eias e explorao de inertes +extrao de areias2 -onas costeiras0 eroso costeira2
-onas de vertente0 movimentos de massa e eroso de vertentes
3a verdade, com o crescimento das populaes e a ocupao de determinados locais,
naturalmente peri(osos, a pr*pria irresponsabilidade do ser $umano, provoca no ambiente um
dese)uil'brio e coloca o Homem em risco6probabilidade de um acontecimento perigoso
ocorrer num determinado local e num certo per"odo de tempo, com pre7u"8o -umano9$
4 necessrio )ue defnam re(ras de ordenamento de territ*rioa fm de evitar o a(ravamento
dos riscos naturais +vulces, tsunamis, sismos, desli-amento de terras, inundaes, tu#es,
secas, tornados, pra(as, etc, e )ue este, se5a uma traduo de pol'ticas econ*micas, social,
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cultural e ecol*(ica da sociedade 6ntendese por ordenamento do territ*rio um processo de
or(ani-ao do espao bio#'sico de acordo com as capacidades desse espao
H necessidade, por parte das autoridades e no .mbito do ordenamento do territ*rio e proteo
civil, e tendo em conta o con$ecimento dos especialistas, nomeadamente (e*lo(os, elaborar
planos de ocupao do solo de #orma a asse(urar o bem estar das populaes
3as c$eias0 !s espaos da rea do leito de inundao devem estar livres de construo, com
espaos verdes 5untos ao rio As -onas lim'tro#es do leito de inundao devem ter pouca
construo e devem estar prevenidas com estruturas adaptadas /s c$eias, como a utili-ao de
pilares
acias -idrogr./cas
!s leitos dos rios, desde cedo na $ist*ria da $umanidade, #oram os locais pre#erenciais de
ocupao $umana
A (ua )ue #ornecem +uso dom&stico, comercial e industrial, a #onte de alimento )uer ao n'vel
de peixe, )uer ao n'vel de solos #&rteis por deposio de sedimentos nas mar(ens e pelo #acto
de serem vias de comunicao, #e- com )ue o Homem se fxasse nos seus leitos 7iver 5unto aos
leitos acarreta riscos, por ve-es podem ocorrer c$eias e inundaes )ue podem ser
catastr*fcas e ori(inar destruio de estruturas e mortes
! papel do ge*logo de undamental import:ncia no le#antamento dos riscos e na
pre#en!o das popula!;es 8eve intervir0 nos estudos de previso e preveno de catstro#es
(eol*(icas2 nos estudos do impacte ambiental2 na prospeo e explorao de mat&rias primas2
na construo de obras de en(en$aria de (rande enver(adura +estradas, pontes e barra(ens2
estudo de medidas para proteo costeira e contribuir com os seus con$ecimentos para o
ordenamento do territ*rio
&onceitos reerentes aos rios
Abacia -idrogr./ca& um rea de territ*rio drenada por uma rede $idro(rfca, por sua ve-
a rede -idrogr./ca& o con5unto $ierr)uico de todos os cursos de (ua +re(atos, ribeiros,
ribeira e rio )ue se li(am a um rio principal !s cursos de (ua esto or(ani-ados
$ierar)uicamente em )ue os de menor dimenso escoam a (ua para os de maior dimenso,
por ao da (ravidade, at& desa(uarem no mar
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4eito do rio, & o espao )ue ocupam as (uas do rio ! leito do rio no & apenas o canal uvial
)ue $abitualmente vemos )uando observamos o rio, esse & o leito ordin.rio, mas em &poca de
c$eias, o rio sobe e ocupa uma determinada rea, c$amase leito de c-eia Temos ainda
o leito de estiagem)ue corresponde / -ona mais pro#unda do canal uvial +mais escavado,
ocupada por menor )uantidade de (ua +no vero )uando o rio tem menos (ua, esta circula no
leito de estia(em
A ao das (uas em movimento cont'nuo provoca a eroso no substrato por onde a (ua passa
e subse)uente rebaixamento da super#'cie, tanto verticalmente, apro#undando o leito, como
$ori-ontalmente, alar(ando as mar(ens 6sta eroso & provocada pela (ua e pela car(a s*lida
+detritos ou sedimentos )ue o rio transporta
! rio desempen$a um triplo papel (eol*(ico0 eroso e
meteori-ao, transporte e sedimentao dos materiais roc$osos
A (ua desloca os sedimentos ori(inados pela eroso, )ue so transportados pela ao da
(ravidade e movimento das (uas, das -onas mais altas para as mais baixas, e se o transporte
acaba, os sedimentos vo se depositando nas mar(ens e at& c$e(ar ao mar A ao de
transporte, a velocidade das (uas, vais diminuindo / medida )ue se camin$a para 5usante,
assim, os materiais mais pesados e de maiores dimenses vo fcando para montante e os de
menores dimenses e mais leves para a #o-
9om a evoluo do rio, este tende a ter um per/l longitudinal que tende para a re(ulari-ao,
diminuindo o declive e alar(ando as mar(ens :unto / nascente +;!3TA3T6, os vales so mais
#ec$ados e / medida )ue se desloca para a #o- +:
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:unto / #o-, nos rios mais evolu'dos, #ormamse plan'cies )ue resultam da acumulao dos
sedimentos tra-idos pelo curso do rio )ue se desi(nam por P4A1?)e )ue
correspondem /s -onas )ue fcam inundadas em &poca de c$eias e &poca em )ue $ (rande
deposio de sedimentos, c$amados de alu#i;es Temse assim o leito maior +leito de c$eia,
)ue corresponde ao leito ocupado em &poca de c$eia e leito menor ou ordinrio, o leito normal
do rio e ainda o leito de estia(em )ue corresponde / &poca de seca
A= &@EIA= BI=&) GE)4CGI&)
=empre )ue um rio transborda o seu leito normal di-se )ue $ um c$eia As c$eias ori(inam
inundaes, mas nem todas as inundaes so causadas por c$eias +uma mar& viva, um
tsunami, pode #a-er com )ue $a5a inundaes nas plan'cies de inundao e a causa no #oi uma
c$eia
&ausas naturais das c-eias
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As c$eias esto li(adas aos #actores climticos, /s &pocas de c$uva em )ue a precipitao pode
ser muito intensa =e a bacia #or pe)uena e se a precipitao #or muito intensa pode ocorrer
uma c-eia r.pida, muito peri(osa por)ue apan$a as populaes desprevenidas, se as c$uvas
#orem intensas e prolon(adas em bacias (randes, as c-eias so progressi#ase correspondem
ao aumento pro(ressivo do caudal do rio
>ara al&m dos #actores climticos +de(elo, c$uvas intensas, as c$eias podem tamb&m ser
causadas pela elevao do n'vel do mar, por materiais transportados pelos rios )ue podem
blo)uear troos de rios e por desmoronamentos das mar(ens dos rios
A a!o do -omem
! Homem com a sua ocupao 5unto aos leitos, pode ser causa +no natural das c$eias 9om
a impermeabili-ao dos solos, com a construo de obras de en(en$aria, como as barra(ens,
com a destruio da cobertura ve(etal, no permite )ue a (ua se infltre e ela & obri(ada a
escorrer superfcialmente e os riscos de c$eia aumentam
>elo #acto de o espao de tempo entre duas c$eias ser muito (rande +per'odo de retorno, as
populaes perdem a "mem*ria e continuam imprudentemente a ocupar os espaos )ue
pertencem naturalmente ao leito de inundao, aleado a isto, / pr*pria a5uda econ*mica )ue as
pessoas a#ectadas t%m dos (overnos, no a5uda a )ue as pessoas saiam destes lu(ares,
levando, por ve-es a arriscar a pr*pria vida, e esta no tem preo
Apesar de todos os riscos inerentes a uma populao, as c$eias podem ter al(uns bene"cios,
nomeadamente a deposio de sedimentos em alturas de c$eias, os aluvies, ertili8am os
solos2 o subsolo fca mais rico em (ua $avendo um reabastecimento das reser#as
-"dricas subterr.neas2 com a velocidade da (ua )ue escoa para o mar, $ um
encamin$amento das areias para as praias o )ue #a- com )ue $a5a um equil"brio entre a
eroso costeira e a deposi!odestes sedimentos, mantendose assim a rea costeira2 e a
c$e(ada de ontes de matria org:nica )ue ir servir toda a diversidade de seres marin$os
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?onas de inundao em >ortu(al continental
Medidas pre#enti#as
"A ao preventiva constitui a estratgia mais efcaz no combate a este tipo de situaesextremas, dadas as suas graves consequncias. Desde ogo, a identifcao e caracterizao
do risco de cheia no !mbito da eaborao e acompanamento dos panos de ordenamento
do territrio, compementada com apreviso de risco, que possibiita a antecipao de
aes de mitigao, e a monitorizao, que permite detetar e conecer em cada instante o
grau de gravidade da situao.
As inundaes por ceia a#etam sobretudo as bacias dos rios Douro, $ino, %ima, &avado, Ave,
%ea, $ondego, 'ouga, (e)o, *ado, +uadiana, Arade e +io. orte do -as, devido / existncia
de zonas montanosas, os vaes onde correm os cursos de 0gua so abruptos, peo que as
inundaes tm ocorrncias ocaizadas. 1 rio Douro origina, naguns troos, grandes ceias
ccicas, com eevado impacte no tecido socioecon2mico das zonas ribeirinas. %ocaidades
como o -orto, 'ia ova de +aia e -eso da 3gua, no rio Douro, bem como &aves e Amarante,
no rio (!mega, so #requentemente assoadas."
9om a ocupao desen#reada das populaes nas bacias $idro(rfcas, com a
impermeabili-ao dos solos nas construes e com a desorestao das vertentes, a (ua e os
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sedimentos escorrem com mais #acilidade para os leitos dos rios, arrastando part'culas s*lidas
)ue vo assorear os rios e (ua dos leitos & obri(ada a transbordar
3a tentativa de combater as inundaes o $omem tem criado estruturas de #orma a arma-enar
a (ua em &pocas de c$uva redu-indo os caudais dos rios a 5usante 6sta (ua arma-enada
poder ser utili-ada mais tarde em &pocas de seca, mantendo os caudais dos rios acima do
natural 0estas estruturas destacamse as barragens, os diques e os canais de
deri#a!o$
@arra(ens
Vantagens e des#antagens das barragens+
Vantagens 0es#antagens
A (erao de
electricidade
Al(um controle de
al(umas inundaes
! #ornecimento de(ua potvelirri(ao
de campos a(r'colas
Becreao
nuticaturismo
A 9omisso ;undial de @arra(ens +#undada
em 1CCD clarifca )ue as (randes barra(ens
podem provocar0
A destruio de orestas e $abitats
selva(ens )ue levam ao desaparecimentode esp&cies
A de(radao das reas a montante, devido
/ inundao da rea do reservat*rio
A possibilidade de reduo da
biodiversidade a)utica
6liminao da ve(etao nativa
Alterao da #auna e ora re(ionais
>roblemas na sade pblicaAlteraes climat&ricas0 Atrav&s de estudos
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e#ectuados em al(umas barra(ens,
verifcouse a emisso de (ases )ue
contribuem para o e#eito de estu#a, como
ocorre com os la(os naturais, devido /decomposio de ve(etao
Inundaes por assoreamento dos rios
As albu#eiras ret%m a maior parte dos sedimentos )ue supostamente iriam ser distribu'dos aolon(o do perfl do rio at& c$e(arem ao mar 3a -ona a montante da barra(em & #re)uente a
extrao de inertes +explorao dos sedimentos, utili-ado na construo
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Atualmente na $ist*ria da Terra assistese a um aumento pro(ressivo da subida do n'vel do
mar, causado pelo de(elo das calotes polares, provocando um recuo na lin$a do litoral cerca de
Fcm em cada GF anos 6ste per'odo teve o sei inicio $ cerca de GEEEEanos e durante este
tempo a (ua subiu 1FEm
9om toda a certe-a 5 observaste )ue a (rande maioria das praias portu(uesas tem #al&sias ou
arribas, muitos destes relevos so #ormados por roc$as sedimentares e marcam o n'vel do mar
no passado, tem a plata#orma de abraso marin$a, #ormada por uma -ona mais ou menos
aplanada e de declive suave, e mais 5unto ao mar, onde ocorre a sedimentao das areias,
tra-idas essencialmente pela ao das mar&s, a praia propriamente dita =* no litoral abri(ado,
pe)uenas enseadas, baias, & )ue & poss'vel ocorrer a sedimentao das roc$as detr'ticas,#ormando as praias de areias to apreciadas por n*s
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As investidas das mar&s nas arribas des(astamna e consoante o tipo de roc$as )ue as #orma e
a sua mor#olo(ia procedese ao recuo da lin$a de costa
Eroso costeira
9erca de CE dos litorais esto em acelerado processo de eroso
! Homem tem (rande responsabilidade no a(ravamento deste #en*meno, eis al(umas
causas0
A libertao do di*xido de carbono da )ueima dos combust'veis #*sseis2 a desorestao )ue
redu- a )uantidade de oxi(&nio versus di*xido de carbono na atmos#era2 os inc%ndios, emitem
(rande )uantidade de (ases libertados para atmos#era e provocam um aumento da
temperatura do planeta, e#eito de estu#a, o )ue ori(ina o de(elo das calotes polares e a #usodo (elo tem conse)u%ncias no litoral
A ocupao da -ona litoral com construes e estruturas de la-er )ue inter#erem no e)uil'brio
natural da distribuio de sedimentos ao litoral
As barra(ens )ue aprisionam uma s&rie de sedimentos nas suas albu#eiras, sedimentos esses
)ue deveriam ser depois encamin$ados para as vrias praias e )ue diminuiriam o e#eito da
eroso no litoral
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A destruio das dunas da praia )uer pelo piso cont'nuo )uer pela destruio das esp&cies
ve(etais )ue "consolidam", barreiras naturais )ue evitam a acelerao da eroso no litoral
A construo desen#reada 5unto / costa, cerca de J da populao portu(uesa vive 5unto ao
litoral
A explorao de mat&rias primas para a construo +explorao de inertes
>ara diminuir os estra(os provocados pela nature-a mas principalmente pelo Homem, t%m
sur(ido construes, supostamente protetoras das investidas do mar, os espores, mol$es e
os enrocamentos
! 6spi(o +6sporo termo brasileiro e os mol$es +servem para tornar barras nave(veis, por
exemplo as marinas, so estruturas perpendiculares / praia )ue a prote(em e podem ser
#ormada de roc$as amontoadas, de beto ou de tetrpodes de beto
3ormalmente esto associadas a portos de abri(o, resolvem localmente o problema das (ua
mas trans#eremno para outros locais !s sedimentos deixam de se depositar a 5usante e essas
praias fcam sem areia, sendo a eroso superior / sedimentao 3a tentativa de reparar oestra(o a 5usante, o Homem vai construindo outras estruturas para reter as areias dessas
praias
6stas construes podem ser um peri(o para os ban$istas, pois alteram o percurso natural das
correntes mar'timas e criam aut%nticas armadil$as mortais na praia
!s enrocamentos so estruturas em pedra sobre pedra )ue prote(em as praias
lon(itudinalmente +como se #ossemparedes
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Consequncias da eroso:destruio das construes, invaso pela (ua dos campos de
cultivo, estreitamento e desaparecimento de praias, desaparecimento das areias, fcando os
cal$aus de maiores dimenso
Medidas de preveno:
9onstruo dos paredes e )uebramares, anteriormente re#eridos, com estudos pr&vios 4
efciente para o local mas pode ser pre5udicial para outros locais a 5usante, para al&m de serem
esteticamente #eios, terem um custo muito elevado e de serem de curta durao
In5eco de areias com custos menos elevados )ue as construes anteriores e co menos
impacto na paisa(em 4 uma medida temporria, pois a din.mica da (ua vai retirando as
areias depostas
>lanos de ordenamento do litoral de #orma a prote(er o litoral portu(u%s elaborouse
os Planos de )rdenamento da )rla &osteira 6P))&9, cu5os ob5etivos so0 identifcar reas
de risco potencial, promover a reabilitao das reas a#etadas, elaborar medidas a tomar nas
-onas a#etadas e estabelecer re(ras Koi tamb&m elaborado o Programa 3I1I=TEBBA, mais
recentemente, como intuito de re)ualifcar e reordenar o litoral portu(u%s e de levar a cabo os
>!!9 3o pro(rama KI3I=T6BBA existem as se(uintes aes0 estabili-ao de dunas,
alimentao artifcial das praias, construes de )uebramares, e destruio de construes em
reas de risco
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($F onas de #ertente 6An.lise de uma situa!oproblema9$
As -onas de vertente so locais, de constituio roc$osa, )ue apresentam um declive
acentuado e )ue esto su5eitos / aco rpida e intensa de processos de meteori-ao e
eroso
A eroso ocorre depois de se dar a meteori-ao e a mec.nica tem um papel mais rpido )ue a
meteori-ao )u'mica )ue s* tem mais expresso em climas )uentes e $midos
Luanto / eroso, a $'drica processase de uma #orma mais lenta e (radual )ue a dos
movimentos de massa, e corresponde / eroso das (otas da c$uva e o seu escoamento pelasvertentes, normalmente responsvel pelo desmoronamento de pe)uenas )uantidades e de
pe)uenas dimenses dos materiais roc$osos
A eroso dos movimentos em massa, corresponde, como o nome indica, a (randes )uantidades
de materiais )ue se deslocam pelas vertentes de uma #orma brusca
6xistem dois tipos de #actores )ue so responsveis por este movimento em massa0
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os #actores condicionantes )ue correspondem a condies permanentes e #ortemente
condicionados pela ao da (ravidade2
e os #actores desencadeantes )ue resultam de uma alterao brusca nas condies da
vertente
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3actores Antr*picos
>rocedimentos peri(osos exercidos pelo Homem nas vertentes, modifcando o seu perfl so0
escavao nas bases para a construo2 sobrecar(a no topo e desorestao
Medidas pre#enti#as
As medidas preventivas devem ser pensadas antes da ocupao do territ*rio e a)ui podese
proceder a 0 elaborar uma carta (eol*(ica detal$ada,
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avaliar as propriedades #'sicas das roc$as e do solo,
verifcar a ocorr%ncias de epis*dios anti(os,
pes)uisar movimentaes, por exemplo se $ rvores inclinadas,
elaborar mapas de riscos
devese evitar cortar as vertentes +construo de estradas,
evitar aumentar a sobrecar(a em declives de muita inclinao,
no desorestar o local, e reorestar
controlar a drena(em,
reavaliar a ocupao do territ*rio,
tentar diminuir a inclinao das vertentes,
manter as populaes sobreaviso
e proceder / monitori-ao cont'nuaconstruo de muros redentores medidas de conteno,
tipo de muros redentores
A ;uro de suporte sem sistema de drena(em, peri(o de desli-amento @ ;uro de suporte com
drena(em
D$ Processos e materiais geol*gicosimportantes em ambientes terrestres$
D$( Principais etapas de orma!o das roc-as sedimentares$
!s recursos minerais #oram desde o inicio da $umanidade muito importantes na atividade$umana, de tal #orma )ue a (rande maioria dos minerais, constituintes das roc$as, 5 tin$am
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sido estudados e classifcados $ muitos s&culos atrs, e desde Mineu para c, poucos #oram os
novos minerais descobertos
As roc$as esto condicionadas a uma pe)uena #aixa superfcial da Terra, a litos#era 4 a)ui )ue
se #ormam, )ue ori(inam outras e esto dependente da din:mica interna e e'ternada
Terra A din.mica externa & alimentada pelo =ol, este #ornece a ener(ia sufciente para )ue
ocorra a evaporao, iniciando o ciclo da (ua e conse)uentemente a meteori-ao e eroso A
din.mica interna & alimentada pelo calor interno do planeta )ue aciona os mecanismos de
movimentao das placas litos#&ricas ao #a-er circular as correntes de conveco
A presso, a temperatura, a pro#undidade, os uidos em circulao, os a(entes de
meteori-ao e de eroso so #actores responsveis pelo tipo de roc$a )ue se #orma e
desencadeiam um ciclo em )ue cada roc$a pode ser trans#ormada numa outra, ou se5a, o ciclo
das roc$as
! )ue & uma roc$aN
um associa!o natural de um ou mais minerais compat"#eis entre si e nas
condi!;es em que oram geradas$ =e orem ormadas por um tipo de mineral di8em
se monominer.licas e por mais que um poliminer.licas$
6xistem tr%s (randes (rupos de roc$as0 ma(mticas, metam*rfcas e sedimentares )ue so
carateri-adas pelos seus minerais )ue #oram #ormados em condies e processos distintos
Para con-ecermos as roc-as necess.rio con-ecer os seus constituintes, os
minerais$
) que um mineralH
4 uma associao natural de um ou mais elementos )u'micos, dispostos numa rede,
tridimensional, cristalina bem defnida +(eometricamente re(ular
>or ve-es apresentam #ormas (eom&tricas per#eitas, determinadas pela sua (eometria
da estrutura cristalina, e di-em eu&dricos, se no apresentarem uma #orma per#eita,
di-emse an&dricos, independentemente da sua estrutura cristalina
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H minerais #ormados por apenas um tipo de elementos )u'micos, desi(namse
)uimicamente por al*tropos+di#erentes subst.ncias simples #ormadas por um mesmo
elemento )u'mico e so polimoros, pois apresentam uma di#erente estrutura
cristalina !s elementos )u'micos )ue #ormam estas subst.ncias so0 oxi(&nio, #*s#oro,
carbono e enxo#re
As propriedades destes polimor#os so distintas pois a estrutura cristalina & di#erente
7e5amos um exemplo da Orafte e do 8iamante
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!s minerais possuem entidade pr*pria e atrav&s do estudo das suas propriedades )ue resultam
da composio )u'mica e da sua estrutura cristalina, podemos identifclos
H vrias t&cnicas )ue permitem a identifcao dos minerais, al(umas delas muito sofsticadas
)ue exi(em e)uipamentos de laborat*rios dispendiosos As propriedades )ue podem ser
estudadas so variadas0 *ticas, ma(n&ticas, el&tricas, radioativas, )u'micas e #'sicas
As propriedades dos minerais )ue iremos ver em amostra de mo, 5 estudadas no teu terceiro
ciclo, so0 cor, risca, bril$o, dure-a, cliva(em, dia#aneidade e densidade
PB)PBIE0A0E= 0)= MI1EBAI=
9or 4 a cor )ue o mineral apresenta / vista desarmada >ode no corresponder /
verdadeira cor do mineral ;inerais )ue apresentem sempre a mesma cor so desi(nados
por idiocrom.ticose os )ue podem t%m mais )ue uma cor, alocrom.ticos$
Bisca +ou trao4 a verdadeira cor do mineral, corresponde / cor do mineral redu-ido a
p* 3a prtica utili-ase a porcelana, a cor )ue o mineral deixar na porcelana & a verdadeira cor
do mineral >ara )ue o mineral deixe o seu trao na porcelana & necessrio )ue ten$a uma
dure-a in#erior a ela, ou se5a, in#erior a PP,F, se #or superior a risca & incolor, na verdade a
porcelana no conse(ue des#a-er o mineral
@ril$o >ode ser0 bao +sem bril$o2 v'treo2 nacarado, sedoso, (orduroso, metlico,
adamantino +9erca de QE dos minerais tem bril$o v'treo
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Escala de Mohs:
0ure
8aMineral
3*rmula
qu"mica
( Talco+pode ser arran$ado #acilmente com a un$a;(=iJ!1E+!H
G
DOipsite+ou(esso +pode ser arran$ado com un$a com um
pouco mais de difculdade9a=!JRGHG!
F 9alcita+pode ser arran$ado com uma moeda de cobre 9a9!
Kluorita+pode ser arran$ada com uma #aca de co-in$a 9aKG
JApatita+pode ser arran$ada difcilmente com uma #aca de
co-in$a
9aF+>!J+!H,
9l,K
KKeldspato ort*clase+pode ser arran$ado com uma li(a
deaoSAl=i!D
L Luart-o+capa- de arran$ar o vidro 6x0 ametista =i!G
http://pt.wikipedia.org/wiki/Talcohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gipsitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gessohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gessohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Calcitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cobrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fluoritahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Apatitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feldspatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ortocl%C3%A1siohttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quartzohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ametistahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Talcohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gipsitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gessohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Calcitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cobrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fluoritahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Apatitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feldspatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ortocl%C3%A1siohttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quartzohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ametista7/25/2019 geologia 11 ano
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Top-io+capa- de arran$ar o )uart-oAlG=i!J+!H,K
G
N 9orindo+capa- de arran$ar o top-io 6xs0 safrae rubi AlG!
(O8iamante+mineral mais duro )ue existe, pode arran$ar
)ual)uer outro e & arran$ado apenas por outro diamante9
8ia#aneidade 4 a propriedade )ue os minerais t%m de se deixarem
atravessar, ou no, pela lu- e podem ser0
+d opacos +no deixam passar lu-,
+c translcidos +deixam passar al(uma lu-,
+b transparentes +deixam passar toda a lu-,
+a Hialinos +completamente transparentes, caso particular
dos transparentes
0ensidade A densidade de um
corpo poder ser determinada pela )uantidade de massa )ue o corpo possui dividido pelo
volume )ue esta massa ocupa A densidade pode ser determinada pela expresso matemtica
4 uma relao entre peso e volume 3a prtica pe(ase num mineral de densidade con$ecida
)ue se5a mais ou menos do mesmo taman$o )ue o mineral )ue pretendemos determinar e
sentimos )ual & o mais pesado
D$($($ Boc-as sedimentares$
http://pt.wikipedia.org/wiki/Top%C3%A1ziohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corindonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Safirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rubihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diamantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Top%C3%A1ziohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corindonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Safirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rubihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diamante7/25/2019 geologia 11 ano
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Rochas sedimentares
As roc$as sedimentares #ormase / super#'cie ou muito pr*ximo da super#'cie Besultam de
roc$as pr&existentes +cerca de DE, atrav&s de processos )ue resultam da interao com a
$idros#era, atmos#era e bios#era !s restantes GE resultam da precipitao de subst.ncias, )ue
por sua ve- tamb&m resultaram de outras roc$as e de restos de seres vivos
! calor solar #ornece ener(ia sufciente para )ue, na super#'cie da Terra, ocorra a evaporao,
iniciandose o ciclo da (ua e, conse)uentemente, a meteori-ao e a modelao do relevo
Luando uma roc$a +ao percorrer o seu ciclo c$e(a / super#'cie via estar su5eita a di#erentes
condies de presso e temperatura onde #oi #ormada e vai ser alterada por processos #'sicos e
)u'micos )ue ocorrem na super#'cie terrestre resultantes da interao, anteriormente re#erida
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A alterao das caracter'sticas primrias das roc$as, desi(nase por meteori8a!o, )ue & o
con5unto de processos #'sicos e )u'micos )ue alteram a roc$a A eroso& o con5unto de
#en*menos )ue ocorrem a se(uir, promove a remoo dos materiais das roc$as alterados pela
meteori-ao )ue sero transportados Luando o transporte acaba dse a sedimentao
+dom'nio das roc$as sedimentares m*veis A este con5unto de #en*menos dse o nome de
=68I;63T!O436=6 >osteriormente pode ocorrer a 8IAO436=6 )ue & o con5unto de #en*menos
)ue leva / #ormao de uma roc$a sedimentar coerente +compactao, desidratao e
cimentao
>or ve-es da meteori-ao resultam novos minerais, di-emse minerais de neoorma!o !s
)ue resistiram di-emse minerais -erdados ou residuais
Tipos de meteorizao
;eteori-ao #'sicaou mec.nica a roc$a fca #ra(mentada sem $aver alterao )u'mica naroc$a ori(inal, atrav&s da ao da (ua +s*lido e l')uido, temperatura, al'vio de presso,
crescimento de minerais e seres vivos
Meteori8a!o "sica ou mec:nica
gua noestadol"quido
A (ua da c$uva e a variao c'clica do teor de (ua nas roc$as +altern.nciade per'odos secos e $midos, provoca variaes de volume e (eratenses ,levando / #racturao e desa(re(ao do material roc$oso
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Gelo
A (ua l')uida, )ue penetra nas diclases da roc$a, pode (elar o )ue irprovocar um aumento de volume exercendo presso, como conse)u%nciadarse um aumento das #raturas, podendo #ormarse novas diclaseslevando / desa(re(ao da roc$a 6ste #en*menos desi(nasepor &BI)&4A=TIA
&rescimentodeminerais
A (ua & uma poderosa subst.ncia dissolvente e )uando est retida nasdiclases pode conter subst.ncias dissolvidas e )ue podem precipitar e#ormar minerais 6stes minerais #ormados exercem uma #ora nas roc$as
onde se instalaram e contribuem para a desa(re(ao da roc$a 6ste#en*menos desi(nase por @A4)&4A=TIA
Temperatura
As roc$as esto su5eitas /s variaes de temperatura ao lon(o do dia esto
sistematicamente a dilatar e a contrair o )ue leva / #racturao da roc$aH climas mais prop'cios, como por exemplo, o deserto em )ue asamplitudes t&rmicas so mximas 6ste #en*menos desi(nasepor TEBM)&4A=TIA$
Al"#io depresso
6descompresso9
Al'vio da presso as roc$as #ormadas em pro#undidade so#reram (radepresso, )uando estas ascendem / super#'cie, as roc$as )ue esto por cima
5 #oram erodidas, e as roc$as expandemse por al'vio de presso e#raturamse ,ori(inando as diclases
=eres #i#os
=eres vivos as ra'-es so responsveis pelo aparecimento e alar(amento de#endas 9ertos animais escavam tocas ou (alerias )ue aumentam o (rau de
de(radao da roc$a ou a expem ainda mais a outros a(entes demeteori-ao
Meteori8a!o qu"mica dse a alterao na composio )u'mica da roc$a o )ue implica
)ue $ minerais )ue so destru'dos e outros novos minerais podem ser #ormados, atrav&s da
(ua e suas subst.ncias dissolvidas, os (ases da atmos#era +oxi(&nio e di*xido de carbono, e
ainda a interveno de subst.ncias produ-idas pelos seres vivos >odemos ter ento0
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@idr*lise a $idr*lise dos silicatos & #en*meno responsvel pela #ormao dos minerais
ar(ilosos ! 9!G atmos#&rico rea(e com a (ua e #orma o cido carb*nico )ue atua nos silicatos
+#eldspatos e ori(ina um novo mineral, a caulinite, mineral de ar(ila +9aulini-ao !s caties
do silicato so substitu'dos pelo $idro(&nio proveniente da (ua ou do de um cido
)'ida!o o oxi(&nio atmos#&rico rea(e com os minerais #ormados em ambiente redutor e
estes oxidam ;uitos minerais cont%m #erro na sua constituio )ue rea(e com o oxi(&nio e
#ormam *xidos
0issolu!o ! di*xido de carbono atmos#&rico ou dos solos acidifca a (ua e #orma o
cido carb*nico As (uas acidifcadas rea(em com os minerais das roc$as e alteraos,
principalmente em roc$as solveis e em particular as carbonatadas, como o calcrio
&arbonata!o se as (uas acidifcadas rea(iram com o carbonato de clcio +calcite,
#ormamse produtos solveis )ue sero removidos em soluo +sai o clcio e o
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$idro(enocarbonato mas as impure-as fcam no
local 6sta reao ori(ina o alar(amento das
diclases e pode #ormar, no caso dos calcrios
+roc$as #ormadas por calcite, uma rede de diclases )ue
iro #ormar as (rutas !s materiais em soluo,
podem precipitar e #ormar as estruturas das (rutas
+estalactites, estala(mites, por exemplo
A terra rossa, & uma ar(ila )ue resulta das impure-as no solveis +s'lica e ar(ila
misturadas no carbonato de clcio na #ormao do calcrio )ue no so removidas do calcrio
! seu nome devese / cor vermel$a da ar(ila )ue vem dos *xidos de #erro )ue a compem
6xemplo do )ue acontece com um (ranito
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As roc-as classi/camse quanto Q sua gnese em+detr"ticas, quimiognicas ou de precipita!o qu"mica
e biognicas ou organognicas$
0ETB
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1B!9HA= 86TBUTI9A=
)bser#a com aten!o a /gura e tenta perceber o que se est. a passar$
1 A roc$a #oi meteori-ada e os a(entes erosivos +c$uva, (elo, vento, temperatura, aco dos
seres vivosEB)=?) actuam nas roc$as mobili-ando os materiais desa(re(ados2
G estes materiais vo so#rer TBA1=P)BTE +aco da (ravidade, ventos, (uas da c$uva,
(laciares
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Assim )ue acaba o transporte os materiais +sedimentos vo depositarse+=E0IME1TA>?), (eralmente em (randes depresses existentes nos #undos dos mares +baciade sedimentao
!s sedimentos mais fnos, como as ar(ilas, s* se depositam em ambientes muito calmos comoos #undos marin$os ou ambientes la(unares por exemplo, vo em suspenso nas (uas, ossedimentos mais (rosseiros como os cal$aus, so depositados pelo camin$o antes de atin(iremo mar, as areias c$e(am / #o- e so condu-idas pelas mar&s
J =e a eroso continuar a actuar ir continuar a existir transporte para a @acia, os sedimentos
devido / presso exercida, comeam a compactar, $ cada ve- menos espao e (ua entre elesIsto & a &)MPA&TA>?)
F !s sedimentos fcam mais apertados e a (ua )ue os envolve "mi(ra" para as camadas
superiores60E=I0BATA>?)9, restando al(uma entre os (ros !s sais dissolvidos na (ua )ue
fcou entre os (ros precipitam , #ormando um 9I;63T! natural )ue ir li(ar os sedimentos uns
aos outros, dse a &IME1TA>?) A roc$a passa de ;V76M a 9!6B63T6
As roc$as detr'ticas podem ento, ser m*veis ou consolidadas +ou coerentes As roc$as
coerentes resultam da compactao e da cimentao dos sedimentos das roc$as m*veis,so#reram dia(&nese
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Classifcao dos gros das rochas detrticas
!s (ros )uando cimentados trans#ormam asas ar(ilas em argilitos, os siltes
em siltitos, areias em arenitos, e os cal$aus c$amamse brec-ase os cal$aus #orem
an(ulosos e conglomeradosse os cal$aus #orem arredondados
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Tipos de cimento
!s tipos de cimento so variados, depende dos elementos )u'micos )ue as bacias sedimentares
"carre(am" !s cimentos mais #re)uentes so0 ar(iloso2 carbonato2 *xido de #erro2 silicioso
56 789$91+:9&A* 18 D4 -34&9-9(A;
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A evaporao ori(ina os e#aporitos !s sais precipitam e depositamse nos la(os ou mares
poucos pro#undos 6xemplos0 a sal(ema +cloreto de s*dio e (esso +sul#ato de clcio
! sal(ema mineral $alite +cloreto de s*dio, & pouco denso e plstico, e )uando se encontra em
pro#undidade, pode ascender #ormando (randes massas de sal, c$amados domas
salinosou diapiros 6n)uanto no ascende tratase de uma anomalia (ravim&trica ne(ativa
+pois tem menos densidade )ue as roc$as encaixantes
6stas anomalias (ravim&tricas ne(ativas donos a sua locali-ao, atrav&s de estudos
(ravim&tricos Luando ascendem / super#'cie so #acilmente erodidas e os relevos rebaixados
em relao aos terrenos envolventes, ori(inado depresses por onde os rios, #acilmente se
encaixam, so os vales ti#*nicos
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>6 ?91+:9&A* 18 13+A1+:&9A*
=o #ormadas pela 5uno de mat&ria or(.nica em bacias de sedimentao >odem ser
bio)uimio(&nicas ou )uimiobio(&nicas e os restos dos seres vivos estiverem a inseridos numa
matri- )u'mica, por exemplo0 calcrio con)u'#ero e reci#ais, ou podem ter ori(em detr'tica, por
exemplo as areias da praia comumente t%m restos de conc$as
! carvo e o petr*leo en(lobamse na (&nese das roc$as sedimentares bio(&nicas, embora no
se5am consideradas verdadeiras roc$as por)ue o petr*leo bruto est no estado l')uido e por
serem ambas )uase exclusivamente or(.nicas +os seus constituintes no encaixam na defnio
de mineral =o misturas mais ou menos complexas de $idrocarbonetos +compostos )u'micos
constitu'dos por $idro(&nio e carbono
Kormao do >etr*leo
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a A mat&ria or(.nica de ori(em planct*nica, al(as, esporos, (ros de p*len acumulase nos#undos oce.nicos sem turbul%ncia, a cerca de GEEE a EEE metros de pro#undidade
b a mat&ria or(.nica 5untamente com materiais ar(ilosos, vai fcar subterrada, criandose as
condies anaer*bias necessrias )ue levam ao processo de betumini-ao A betumini-ao &
um processo lento e envolve um aumento de temperatura na ordem dos 1GE a 1FEW9
c 3o processo de betumini-ao #ormamse os $idrocarbonetos l')uidos +petr*leo bruto ou
na#ta, (asosos +(s natural e s*lidos +betumes ou as#altos )ue fcam retidos na Boc$a;e
9om a deposio de novos sedimentos, os uidos (asosos e l')uidos )ue so mais leves )ue os
restantes sedimentos e mais leves )ue (ua sal(ada, por presso, os $idrocarbonetos t%m
tend%ncia a subir se tiverem espao para o #a-er ou se as roc$as envolventes #orem porosas 3a
deposio os $idrocarbonetos dispemse por densidades +os mais densos so os betumes e
fcam em baixo, depois o petr*leo bruto e em cima o (s natural
d Luando encontram uma roc$a impermevel +Boc$a 9obertura, o movimento dos
$idrocarbonetos pra e impre(nam as roc$as sub5acentes, ocupando todos os espaos va-ios
)ue, normalmente seriam ocupados pela (ua sal(ada +Boc$a Arma-&m
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A Boc$a 9obertura Boc$a ar(ilosa )ue se locali-a por cima da roc$a arma-&m e )ue #orma
uma camada impermevel2
@ Boc$a Arma-&m Boc$a permevel, porosa, onde se acumulam os $idrocarbonetos uidos2
9 Boc$a ;e onde se #ormam os $idrocarbonetos num processo )ue leva mil$es de anos
!s $idrocarbonetos ao serem #ormados, ao ascenderem at& serem arma-enados passam por
uma s&rie de armadil$as petrol'#eras )ue dependem do tipo de roc$a +permeveis e
impermeveis e das estruturas existentes +#al$as, domas salinos, dobras As armadil$as
petrol'#eras so, (eralmente, constitu'das por uma roc$a porosa coberta por uma roc$a
impermevel0 a super#'cie )ue separa as duas roc$as deve ter, no seu con5unto, uma #orma
convexa +$ mais tipos para a parte superior
=empre )ue uma armadil$a fca preenc$ida por $idrocarbonetos passase a c$amar um 5a-i(o
petrol'#ero ou 5a-ida petrol'#era
Kormao do carvo
! carvo mineral #oi #ormado pelos restos soterrados de plantas tropicais e subtropicais,
especialmente durante per'odos 9arb*nico e >&rmico +$ cerca de EE mil$es de anos
em -onas pantanosas
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A ar(ila dos p.ntanos impede o apodrecimento da mat&rias or(.nica +ve(etal,
subterrada Ao lon(o do tempo, com a sedimentao de mais ar(ilas, os materiais
or(.nicos fcam comprimidos com o peso dos sedimentos e su5eitos a uma maior
presso e temperatura e vai so#rendo trans#ormaes pro(ressivas levando / (&nese do
carvo
! carvo mineral ou carvo natural & um produto da #ossili-aoda mat&ria or(.nica )ue & constitu'da essencialmente poroxi(&nio, a-oto, carbono e $idro(&nio, ao lon(o de mil$es deanos 7ai empobrecendo em oxi(&nio, a-oto e $idro(&nio,aumentando, relativamente, a )uantidade de carbono 6steprocesso & um tipo de #ossili-ao )ue se desi(naporIncarboni8a!o
Luanto maior o teor de carbono, mais puro se considera e maispotencial ener(&tico tem 6xistem )uatro tipos principais decarvo mineral0 tur#a, len$ito, $ul$a e antracite +em ordemcrescente do teor de carbono
8ependendo do tempo decorrido do processo de #ossili-ao, podeser0
do tipo tur#a com aprox PE de carbono
do tipo len$ite com aprox QE de carbonodo tipo $ul$a com aprox DE a DF de carbono
do tipo antracite com aprox CE de carbono
X medida )ue se d um enri)uecimento relativo de carbono, ocarvo tem cada ve- menos (ua e volteis na sua composio
! mais puro dos carves, a antracite, & considerada
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roc$a metam*r/ca$
D$($D$ As roc-as sedimentares, arqui#os -ist*ricos da Terra$
As roc$as sedimentares #ormamse, como 5 se re#eriu, na super#'cie ou muito pr*ximo da
super#'cie e resultam dos processos (eol*(icos e da sua interao da bios#era e atmos#era, como
tal, so testemun$os da $ist*ria da Terra Kornecemnos pistas sobre as condies ambientais
em )ue se #ormaram +paleoambientes e os seres vivos )ue viveram noutras &pocas (eol*(icas
+#*sseis
)s *sseis e processos de ossili8a!o
K*ssil do latim #ossiis, tirado da terra =o restos, marcas ou vest'(ios de seres vivos )ue
viveram em &pocas muito recuadas e )ue fcaram preservados nos sedimentos em )ue
viveram =* se consideram #*sseis os vest'(ios or(.nicos com mais de 1EEE anos +idade
aproximada da ltima (laciao do Luaternrio
As marcas e vest'(ios so desi(nados por Icno*sseis+icnos do (re(o si(nifca trao ou
vest'(io, por exemplo0 moldes, pe(adas, ovos, crop*litos +excrementos, tneis escavados pelos
seres vivos, etc
Luando se tem restos de seres vivos, como por exemplo0 restos de troncos, ossos, conc$as,
#ol$as, dentes, desi(nase por =omato*ssil+do (re(o soma, corpo
!s icno#*sseis so muito importantes para reconstituir paleoambientes, pois representam o
comportamento dos seres vivos e o #*ssil & encontrado no local onde se #ormou !s
somato#*sseis so muito importantes para con$ecer a esp&cie mas no to importantes para o
con$ecimento do paleoambiente, pois )uando ascende / super#'cie e so#re eroso podem so#rer
transporte e no se encontrarem no local onde #oram #ormados >or exemplo0 uma pe(ada de
dinossauro & encontrada onde se #ormou mas um dente, por exemplo, pode ter so#rido
transporte
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Interesse cient'fco dos #*sseis
: se #alou da import.ncia dos #*sseis para o estudo da evoluo das esp&cies, dos
paleoambientes e da idade das roc$as +(eocronolo(ia, s* assim se conse(ue
reconstituir a $ist*ria da Terra e dos seres vivos
6xistem dois tipos de #*sseis )ue nos permitem #a-er estes estudos0
3*sseis caracter"sticos ou de idade
K*ssil caracter'stico ou de idade0 & um #*ssil )ue nos #ornece indicaes )uanto / idade dos
sedimentos
Tem de ter vivido num curto espao de tempo e com uma (rande distribuio (eo(rfca, (rande
abund.ncia
!s "sseis de idadeso os #*sseis usados na (eocronolo(ia )ue pode ser #eita de
duas #ormas, ou usando os princ'pios )ue relacionam a idade dos estratos utili-ando os
conceitos0 anterior, contempor.neo e posterior, relacionados com o padro (eom&tricos )ue os
estratos apresentam, e isto & a O6!9B!3!M!OIA B6MATI7A, ou usando os m&todos de datao
radiom&trica )ue consistem em medir a proporo de dois is*topos radiativos relacionados +um
ori(ina outro, presentes nas roc$as, e isto & a O6!9B!3!M!OIA A@=!M
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3*sseis de ambiente ou de .cies
Kornecemnos in#ormaes sobre as caracter'sticas do ambiente em )ue viveram
+>aleoambientes e do ambiente de #ormao das roc$as )ue os contem >ermitem #a-er
reconstituies (eo(rfcasY+onde estava o oceano, os continentesY
!s "sseis de "#ciesdonos o ambiente de #ormao das roc$as sedimentares
)ue se dividem em tr%s dom'nios0 marin-os, continentaise detransi!o$
)s marin-os so+ 3er'ticos ou de plata#orma continental, @atiais ou de talude
continental e >el(icos ou oce.nicos
)s continentais so+ 8eltaicos, 6stuarinos, Ma(unares e litorais
)s de transi!o so+ Kluviais2 Macustres2 8es&rticos2 Olaciares e 9avern'colas
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!s "sseis de idade so os #*sseis usados na (eocronolo(ia )ue pode ser #eita de
duas #ormas, ou usando os princ'pios )ue relacionam a idade dos estratos utili-ando os
conceitos0 anterior, contempor.neo e posterior, relacionados com o padro (eom&tricos )ue os
estratos apresentam, e isto & a O6!9B!3!M!OIA B6MATI7A, ou usando os m&todos de datao
radiom&trica )ue consistem em medir a proporo de dois is*topos radiativos relacionados +um
ori(ina outro, presentes nas roc$as, e isto & a O6!9B!3!M!OIA A@=!M
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D$D Magmatismo$ Boc-as magm.ticas$
As roc$as ma(mticas so #ormadas a partir do ma(ma +mistura silicatada, proveniente asastenos#era, provida de mobilidade +estado "pastoso", nem s*lido nem l')uido Tem na sua
constituio (ases e est a altas temperaturas +rondam os DEE a 1FEEW9 4 #ormado / custa da
#uso dos materiais do manto superior e da crosta
! ma(ma & menos denso )ue as roc$as e se encontrar uma abertura pelas roc$as envolventes,
ascende Ao deslocarse para a super#'cie encontra temperaturas mais baixas e vai arre#ecer, ao
lon(o do tempo, acaba por consolidar
T6ZT
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9onsoante o local na litos#era onde consolidam as roc$as ma(mticas vo
apresentarte'turasdi#erentes e classifcamse em0
#ulc:nicas ou roc-as e'trusi#as, #ormadas / super#'cie, tem te'tura #"trea 6#idros
#ulc:nicos9, ou aan"tica,)uando os minerais no so vis'veis / vista desarmadaou
ainda,-emicristalina, )uando a roc$a apresenta al(uns cristais num meio de uma pasta
a#an'tica ou v'trea
as )ue se #ormam em maiores pro#undidades, as roc-as plut*nicas ou intrusi#as,
com te'tura -olocristalina6tambm se di8 te'tura aner"tica9
as )ue se #ormam em pro#undidade menores )ue as intrusivas mas pr*ximo destas,as @ipabissais ou sub#ulc:nicas,com textura -olocristalina$ As $ipabissais t%m textura
interm&dia entre #aner'tica e a#an'tica e por isso di-se )ue a textura
& micro#aner'tica ou micro(ranular
Luando se observa uma roc$a ma(mtica & #re)uente encontrar cristais maiores )ue se
destacam dos outros e a estes di-emos e desi(namse por enocristaise a textura de uma
roc$a com #enocristais di-se por"ricase tivermos na presena de uma roc$a plut*nica
e por/r*idese #or uma roc$a vulc.nica A exist%ncia dos #enocristais indicamnos )ue $ouve
vrios tempos de cristali-ao, um lento em )ue os cristais tiveram tempo de se desenvolver e
outro, )uando o ma(ma ascende, os restantes minerais cristali-am, praticamente ao menos
tempo, indicandonos )ue a cristali-ao #oi #racionada
>or ve-es estes #enocristais assumem (randes dimenses relativamente / restante massa da
roc$a e a textura dessa roc$a desi(nase por pegmat"tica 3ormalmente so destes pe(matitos
)ue se retiram os minerais para venda
A composio silicatada do ma(ma & rico em s'lica +=i!G e os elementos )u'micos maisabundantes da sua composio so0 oxi(&nio, sil'cio, alum'nio, #erro, clcio, o s*dio, o potssio e
o ma(n&sio 6stes elementos )u'micos normalmente v%m expressos em #orma de *xidos +=i!G,
AlG!, etc>ossuem, para al&m destes elementos )u'micos, (ua, uor, cloro, boro, ars&nio,
or, etc
A )uantidade de s'lica permite classifcar os ma(mas em pobres de
s"lica, intermdiose ricos em s"lica,)ue correspondem ao ma(ma basltico, o magma
andes"tico e o ma(ma riol"tico, respetivamente
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!BIO6;
Ruanto Q origemo magma bas.lticoprov&m da #uso dos materiais do manto, #ormados por
peridotitos e di-se prim.rio, oriol"tico por)ue prov&m da #uso das roc$as da crosta so
os magmas secund.rios
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T!3AMI8A86
As roc$as bsicas +basalto e as ultrabsicas +peridotitos, t%m maior )uantidade de minerais
#erroma(nesianos +minerais m./cos ma(n&sio [#erro )ue so escuros e por isso con#erem /roc$a uma tonalidade escura, desi(nandose por roc$a melanocrata As roc$as cidas +(ranito
t%m maior )uantidade de s'lica, os minerais so claros +lsicos #eldspato [ s'lica e a
tonalidade da roc$a & leucocrata As roc$as de composio interm&dia, t%m aproximadamente
a mesma )uantidade de minerais #&lsico e mfcos e di-se )ue t%m tonalidademesocrata
&ristali8a!o e dierencia!o de magmas
Luando o ma(ma comea a arre#ecer com a diminuio da temperatura, dse in'cio /
cristali-ao, ou se5a / #ormao dos minerais 6ste & um processo lento, se #or rpido, os
minerais no t%m "tempo" de se #ormar e ori(inam vidros
!s minerais no se #ormam todo ao mesmo tempo, primeiro cristali-am os de ponto de #uso
mais elevado, )ue so a)ui tamb&m os mais densos, se(uindosel$es, numa se)u%ncia, os
sucessivamente de ponto de #uso mais baixo e menos densos As temperaturas dependem da
pro#undidade e variam entre os FEEW aos 1FEEW9 ! mineral ao arre#ecer pode ser decomposto e
dar ori(em a novos minerais at& / sua cristali-ao defnitiva
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863=I8A86
A densidadedo ma(ma varia principalmente em #uno do contedo em s'lica +=i!G Assim,
ma(mas de composio bsica, sendo mais pobres em s'lica, t%m uma densidade mais elevada
dado )ue so constitu'dos por um maior nmero de caties metlicos sendo os ma(mas de
composio cida menos densos, pois so mais ricos em s'lica em detrimento dos metlicos
7I=9!=I8A86
A #iscosidadedo ma(ma & mais elevada nos ma(mas cidos do )ue nos ma(mas bsicos
3o )ue respeita / temperatura de #uso, estas so mais altas nos ma(mas bsicos, podendo
atin(ir aos 1FEEW 9, en)uanto )ue nos ma(mas cidos rondaro temperaturas de #uso entre os
QEE e os CEEW 9
=4BI6= 86 @!\63
@o]en, em 1CGD criou duas s&ries, sries de oSen, em )ue ordena os principais minerais das
roc$as ma(mticas se(undo o seu arre#ecimento em )ue ocorrem reaes entre as subst.ncias
5 cristali-adas e as )ue se encontram ainda em soluo
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e outra das s&ries & descont"nua )uando a reao dos materiais
cristali-ados e as subst.ncias em soluo, ori(inam minerais di#erentes
!s minerais caracteri-am as roc$as 6ste (rfco representa as s&ries de @o]en com a roc$a
)ue se #orma >or exemplo, se na cristali-ao #racionada se #ormou o )uart-o e o #eldspato
potssico & um (ranito
8urante o arre#ecimento os primeiros minerais a #ormaremse, como 5 #oi re#erido, so os )ue
t%m o ponto de #uso mais alto e so tamb&m os mais densos, e podem depositarse, por ao
da (ravidade, na base da c.mara ma(mtica podendo fcar preservados da reao com a
soluo !s minerais mais leves tendem a acumularse na parte superior da c.mara a5udadospelos (ases +9!G e vapor de (ua, por exemplo e a (ua presentes na c.mara 6sta deposio
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por di#erena de densidades #a- com )ue no mesmo reservat*rio possam coexistir roc$as
diversas entre si e entre o ma(ma parental, as mais densas em baixo e as menos densas em
cima, a este #en*menos dse o nome de 0ierencia!o gra#"tica
A di#erenciao ma(mtica, & assim, uma ao combinada entre
a cristali8a!o racionadae adierencia!o gra#"tica
6sta di#erenciao ma(mtica pode ser vista mesmo perto de n*s, nos macios de =intra
Aassimila!o magm.ticacontribui tamb&m para a di#erenciao ma(mtica o ma(ma ao
instalarse #unde as roc$as encaixantes se se encontrar a temperaturas superiores do ponto de
#uso dos cristais )ue constituem essas roc$as alterando a composio ori(inal do ma(ma =e a
#uso #or parcial, partes s*lidas podem fcar retidas no ma(ma, ori(inados os encraves ou
xen*litos, importantes para o con$ecimento da $ist*ria (eol*(ica da re(io
A mistura de magmas tamb&m contribui para a di#erenciao ma(mtica Luando duas
c.maras ma(mticas se #undem ori(ina a mistura de ma(mas e o resultado produ-ir uma
roc$a di#erentes dos ma(mas ori(inais
Zen*lito resulta da assimilao ma(mtica
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!s minerais )ue carateri-am a roc$a, desi(namse por essenciaise os )ue podem estar ou no
presentes na roc$a, por acess*rios
>or exemplo0 !s minerais essenciais do (ranito so o #eldspato e )uart-o, todos os outros )ue
podem estar no (ranito so acess*rios
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D$F 0eorma!o dos materiais+ regime r.gil e dctil$ 3al-as edobras$
As roc$as, ao lon(o do seu "percurso" pela litos#era, vo fcando su5eitas a condies de
presses e temperaturas di#erentes das )ue l$es deram ori(em podem so#rer de#ormao,
de#ormao esta )ue a#eta a #orma eou volume da roc$a 6stas di#erentes condies so da
responsabilidade do din.mica interna da Terra )ue ori(ina tenses )ue tradu-em o aparecimento
de estruturas (eol*(icas como as #al$as e dobras
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Luando uma roc$a so#re uma determinada #ora externa ela rea(e com uma #ora interna )ue
tende a manter ou a restaurar a sua #orma ori(inal, di-se )ue a roc$a est em estado de tenso
e & este estado de tenso )ue condu- / de#ormao das roc$as
A tenso a or!a e'ercida por unidade de .rea$
Todos as roc$as, na verdade, todos os materiais, apresentem determinadas propriedades
+elasticidade, plasticidade e viscosidade )ue dependem da pr*pria composio )u'mica e )ue
)uando su5eitas a determinadas condies di#erentes das da sua ori(em, rea(em tendo um
comportamento, ori(inando uma de#ormao )ue se mani#esta numa determinada estrutura,
neste caso (eol*(ica
As roc$as da litos#era apresentam de#ormaes devido / aco de #oras de presso exercidas
pelo peso das roc$as )ue esto por cima e das tenses provocadas pela mobilidade das placas
litos#&ricas As tenses (eradas podem ser de di#erentes tipos, dependendo dos limites
tect*nicos onde ocorrem =ubmetidas a estados de tenso, as roc$as so#rem de#ormaes,
ori(inando #al$as e dobras
! estado de tenso aplicada as roc$as mostra )ue as roc$as apresentam tr%s tipos de
comportamento0 elstico, plstico e #r(il
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Comportamento el#stico a roc$a de#orma mas, )uando a tenso cessa, a roc$a volta / a
sua #ormavolume iniciais A roc$a de#ormase elasticamente at& um certo limite, )uando este &
ultrapassado a roc$a pode0
A permanecer com a deorma!o e 7. no #olta ao estado normal
comportamento pl.stico,
ou raturar$
Comportamento pl#stico & permanente, o material fca de#ormado mas no parte e
verifca^se )uando a #ora aplicada sobre a roc$a & superior ao seu limite de elasticidade ein#erior ao limite de plasticidade
Comportamento "r#gil o material #ratura 7erifca^se )uando a #ora aplicada sobre a
roc$a & superior ao seu limite de plasticidade
A deorma!o das roc-as respondendo aos tipos de comportamento, permite
classi/c.las em+
Be(ime 8ctil As roc$as su5eitas a temperaturas e presses elevadas tendem a dobrar
se sem #raturarem
Be(ime Kr(il As roc$as su5eitas a temperaturas e presses baixas tendem a #raturase
ori(inado as #al$as
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! comportamento )ue a roc$a ir apresentar vai depender de actores intr"nsecos/pr*pria roc$a, a composio mineral*(ica e textura,e de actores e'tr"nsecos, a temperatura,
o tempo, a presso de uidos, e do tipo e intensidade da tensoA mesma roc$a pode
apresentar comportamento #r(il numas circunst.ncias, e dctil noutras, dependendo das
condies em )ue se encontra
8i-se temperatura e presso con/nante/s temperaturas e presses )ue so exercidas
em todas as direes sobre uma roc$a no interior da crosta
! aumento da presso e da temperatura #avorece a de#ormao plstica, assim, & #cil de prever
)ue / super#'cie as roc$as apresentem um comportamento #r(il e / medida )ue se "camin$a"
para o interior da litos#era, por)ue a presso e a temperatura aumentam, o comportamento das
roc$as & dctil =e camin$armos mais para o interior as roc$as passam a ter um comportamento
viscoso e no limite / #uso
0eorma!o de uma roc-a em un!o das condi!;es "sicas
(4$-43A(83A
(4$-1 (4*@4* 64*13;1
&1$-13(A$4(1
4*(38(83A* +43ADA*
@aixa 9urto espao de
tempo
Bepentino Kr(il Kraturas#al$as
;&dia 9urto espao de
tempo
Bepentino Kr(il Kraturas #al$as
;&dia Orande espao de
tempo
Oradual 8ctil 8obras
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alta Interm&dio entre
(rande e curto
espao de tempo
6ntre pe)ueno
e (randees#oro
8ctil 8obras
As roc$as esto su5eitas a vrios tipos de #oras )ue (eram di#erentes tipos de tenso0
tenso de compresso+#oras compressivas2 tenso distensi#as 6or!as distensi#as ou
de tra!o9 e tenso de cisal-amento 6or!as tangenciais9$
As tenses compressivas condu-em / reduo do volume da roc$a na direo paralela /
actuao das #oras e ao seu alon(amento na direo perpendicular >odem, tamb&m, provocar
a #ratura da roc$a
As tenses distensivas condu-em ao alon(amento da roc$a, na direco paralela / atuao
das #oras, ou / sua #ratura
As tenses de cisal$amento causam a de#ormao da roc$a por movimentos paralelos em
sentidos opostos
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0E3)BMA>?) &)1TMA3! AZIAM, plano )ue cont&mas c$arneiras dos di#erentesestratos dobrados, dividindo adobra em dois ancossensivelmente i(uais 6IZ! da dobra, )ue correspondeao ponto de interseo do planoaxial com a c$arneira
$ttp
http://www.funape.org.br/geomorfologia/cap2/http://www.funape.org.br/geomorfologia/cap2/7/25/2019 geologia 11 ano
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As dobras podem ser classifcadas se(undo o seu aspeto (eom&trico +anti#orma, sin#orma e
neutras e se(undo a idade das roc$as )ue as constituem +anticlinal e sinclinal0
A1TI3)BMA com a concavidade virada para baixo +< invertido, e se as roc$as mais
anti(as se encontrarem no ncleo, desi(namse porA(9&%9A9*.
=I13)BMA com a concavidade virada para cima +#orma de ?) 0E=&)1T
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>MA3! 86 KAMHA super#'cie de #raturada )ual ocorreu o movimento dos blocos
B6:6IT! lin$a de interseo do plano de
#al$a com um plano $ori-ontal
T6T! bloco )ue est por cima do planode #al$a
;
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86K!B;A`! 6 T69TV3I9A 86 >MA9A=
D$ Metamor/smo$ Agentes de metamor/smo$ Boc-asmetam*r/cas
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A origem de seu nome #em do grego 6meta U orma, m*r/cas U mudan!a9$
8urante o metamorfsmo ocorrem uma s&rie de trans#ormaes ori(inando uma roc$a fnal
distinta da )ue l$e deu ori(em
5ma roc-a metam*r/ca ormase a partir de uma roc-a pre'istente sem que -a7a
altera!o "sica dos materiais A roc$a su5eitas a novas condies de presso e temperatura
rea5ustase e ori(ina a novos minerais +recristali-ao )ue so estveis para as novas condies
e ocorrem, tamb&m, variaes na textura da roc$a inicial ! metamorfsmo envolve uma
recristali-ao parcial ou total e alteraes de composio mineral*(ica, de textura e estrutura
das roc$as preexistentes e ocorre entre os 1E a Em de pro#undidade
Todas as roc$as podem so#rer metamorfsmo =e as roc$as metam*rfcas so#rerem
metamorfsmo, di-se )ue as roc$as #oram remetamor/8adas$
!s agentes de metamorfsmo so: $resso% temperatura% &udos e tempo'
Presso0 devido ao peso das camadas superiores +presses litostticas e tamb&m
provenientes dos movimentos laterais das placas litos#&ricas
Temperatura0 com a presso litosttica os materiais tendem a descer em pro#undidade
na litos#era fcando em novas condies de temperatura )ue #acilita o metamorfsmo
3luidos0 6ntre as roc$as na litos#era existem espaos preenc$idos por u'dos +(asoso el')uido )ue inuenciam a #ormao de roc$as de baixo metamorfsmo
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Tipos de metamor/smo
E'istem muitos tipos de metamor/smo, interessanos aqui con-ecer os principais o
metamor/smo regional e de contacto$
Metamor/smo de contacto+ Kormase a partir do contato da intruso ma(mtica com asroc$as encaixantes
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As roc$as deste tipo de metamorfsmo desi(namse (enericamente por corneanas e / volta daintruso ma(mtica #ormamseaurolas)ue mani#estam vrios (raus de metamorfsmo, so
asaurolas de metamor/smo
A (ranada, mineral semiprecioso, #ormase por metamorfsmo de contacto 6xemplos de roc$as0
)uart-ito e mrmore
Kormao de (ranadas no metamorfsmo de contacto
Metamor/smo regional0 & um tipo de metamorfsmo )ue a#eta extensas reas, re(ies de#ormao de cadeias de montan$a, da' o seu nome, e )ue & causado por presses e
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temperaturas muito elevadas, associadas a solues a)uosas 6ste tipo de metamorfsmo est
associado aos limites conver(entes das placas litos#&ricas
A presso que este tipo de metamor/smo sore de dois tipos+
Presso litost.tica, relacionada com o local onde se #ormam este tipo de roc$as, nas (randes
bacias de sedimentao a pro#undidades m&dias e nos limites conver(entes das placas
associados ao aumento da espessura da crosta na #ormao de cadeias de montan$a Besulta do
peso da massa roc$osa supra5acente e exercese i(ualmente em todas as direes, #a-endo
diminuir o voluma da roc$a +meta#ori-ao e aumentado a densidade dos minerais2
Presso dirigida 6no litost.tica9, diretamente relacionada com as presses das placas
+compresso tect*nica Besulta de #oras tect*nicas +compressivas, distensivas e de
ci-al$amento )ue produ-em uma orientao pre#erencial de al(uns minerais
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6ste tipo de metamorfsmo & caracteri-ado pela exist%ncia de orientao paralela ou sub
paralela de (ros minerais de di#erentes dimenses a )ue se d o nome de 'istosidade, para
metamorfsmo de (rau m&dio a alto e di-se )ue as roc$as apresentam uma te'tura oliada
6xemplo de al(umas roc$as deste tipo de metamorfsmo so a ard*sia, o flito, o micaxisto e o
(naisse
3o ambiente de metamorfsmo re(ional / medida )ue aumenta a presso e a
temperatura, distin(uimos os (raus se(uintes0 bai'o, mdioe alto2 no seu con5unto,
estes tr%s (raus passam (radualmente uns aos outros 6ntre as roc$as mais t'picas
desses di#erentes (raus f(uram as indicadas se(uidamente, de acordo com os (raus de
metamorfsmo0
ai'o ard*sias2 fldios, xistos clor'ticos2
Mdio micaxistos2 anfbolitos, (naisses +parte2
Alto (naisses +parte2 leptinitos2 (ranitos de anatexia
0i#ersos minerais que se encontram nas roc-as metam*r/cas so usados para
estudar o metamor/smo, sendo usados para estudar o grau de metamor/smo$
X medida )ue as roc$as vo so#rendo o pro(ressivo aumento de presso e temperatura a roc$a
ori(inal vai so#rendo di#erentes (raus de trans#ormaes +metamorfsmo e uma dada roc$a
inicial pode dar ori(em a outros tipos de roc$as metam*rfcas 6stas trans#ormaes (raduais
)ue ori(inam novas recristali-aes #ormam assim certos tipos de minerais )ue so exclusivos
destas roc$as e por essa ra-o caracteri-am as roc$as onde se #ormam, so os minerais
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"ndices ou minerais indicadores,considerados term*metros e bar*metros (eol*(icos
6xemplos0 estaurolite, ep'doto, (ranada, cordierite, clorite, etc
Al(uns minerais como a calcite, o )uart-o e o #eldspato so estveis com as variaes de
presso e temperatura, outros so exclusivos das roc$as metam*rfcas
As di#erentes -onas metam*rfcas so delimitadas por super#'cies de i(ual (rau de
metamorfsmo, c$amadas is*gradas, sendo defnidas pelos pontos onde ocorrem pela primeira
ve- determinados minerais'ndice
=e as roc$as metam*rfcas continuarem o seu "percurso" descendente pela litos#era, devido /s
presses litostticas, as presses e temperaturas so to elevadas )ue se c$e(a ao dom'nio de
transio com as roc$as ma(mticas, o5ltrametamor/smo,e as roc$as a' #ormadas
desi(namse por migmatitos+so constitu'dos por uma parte clara )ue resulta da #uso da
roc$a e uma parte escura )ue no c$e(ou a #undir 8epois de ultrapassar o ultrametamorfsmo
os mi(matitos so #undidos e ori(inam roc$as ma(mticas de se(unda (erao, magmatismo
secund.rio$
9lassifcao das roc$as metam*rfcas
Esta classi/ca!o baseiase na te'tura da roc-a e e'istem as roc-as com te'turaoliada, no oliada e racamente oliada$
3oliadas+ ard*sias, /litos, 'istos, mica'istos e gnaisses 6ordem por grau de
metamor/smo crescente9 associado ao metamor/smo regional
1o oliadas+ m.rmores, quart8itos, corneanas$ associado ao metamor/smo de
contacto$
Te'tura roc-a caracter"sticas
Boc-ame
(olia
da
&li#age
m
ardos"e
ra
6stas roc$as dividemse ao lon(o de planosparalelos, #ol$as fnase baas Besulta do
Zisto
Ar(iloso
Oo muito fno
e #oliao
pouco
acentuada
Ar(ilito
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alin$amento deminerais tubulares,como as micas Tem(ranularidade fna e osminerais 'ndice no se
distin(uem / vistadesarmada Texturacaracter'stica dometamorfsmo de
)ai*o grau'
Ard*sia
Oro fno,
normalmente e
scura
Xistosid
ade
As roc$as dividemseem super#'cies lisas ouli(eiramenteonduladas ebril$antes Besultamdo alin$amento ecrescimento deminerais tabulares+micas T%m(ranularidade m&dia aalta e distin(uemse osminerais 'ndice
Textura caracter'sticadometamorfsmo degrau m+dio'
Kilito
Oro fno,
constitu'da por
micas )ue l$edo bril$os no
plano de
#oliao
micaxis
to
Oro (rosseiro
e #oliao
acentuada )ue
resultam do
rearran5o dosminerais
tubulares,
como micas e
clorites
Ar(ilito,
(ranito
ou
basalto
andado
gnaissico
As roc$as apresentamaltern.ncia de bandas
+cor clara e corescura T%m
(ranularidade elevadae & caracter'stica dometamorfsmo de
alto grau% em )ue $#en*menos intensos de
recristali-ao
Onaisse
Oranularidade
elevada,
constitu'da por)uart-o,
#eldspatos e
minerais
mfcos
)ue alternam
1o oliada
9orneana
Oro fno,
escura e muito
dura
Ar(ilito
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,constitu'da por
minerais
tubulares
dispostos aoacaso
Luart-ito
Kormada por
(ros de
)uart-o
recristali-ados
Arenito d
e )uart-o
;rmore
Kormada por
cristais de
calcite de(randes
dimenses
>ode ser
#ormada no
metamorfsmo
re(ional e de
contacto
9alcrio
9omposio e (rau de metamorfsmo das roc$as #oliadas
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