Revista Científica FAZER. Faculdade Anglicana de Erechim – FAE V.5, N.1 - 2017 - ISSN: 2318-289X 98
GESTÃO DE ESTOQUE: UM ESTUDO EM UMA LOJA DO
COMÉRCIO NA CIDADE DE ERECHIM
Cassiano Tiago Lumi1 Sidiane Almeida
Aguirra2
RESUMO
Com o constante crescimento e desenvolvimento, as empresas necessitam implantar ferramentas que possibilitam o aumento da lucratividade. O objetivo principal do estudo consiste em verificar como ocorre o gerenciamento de estoque em uma loja voltada para o comércio de vestuário, localizada na cidade de Erechim. Através da análise de relatórios, observação e questionários verificou-se que a empresa em estudo utiliza algumas ferramentas para controle dos estoques, mas que as mesmas ainda possuem falhas. É sugerido então que o gestor avalie os processos de controle, tendo como referência as sugestões da pesquisadora no que se refere a melhora do controle de estoques da loja para obter maior lucratividade.
Palavras-Chave: Estoque, Gestão, Ferramenta de Controle.
1 INTRODUÇÃO
As empresas em geral estão buscando de forma contínua aprimorar seus
processos visando se destacar das demais. O comércio enfrenta uma luta diária, devido
ao grande número de concorrentes. Devido a esse ambiente de competições, faz-se
necessário que a empresa tenha um gestor que faça um planejamento de suas ações, é
necessário que a mesma identifique as oportunidades e as ameaças, traçando dessa
maneira estratégias que possibilitem driblar futuras situações, como redução de vendas,
acúmulo de material em estoque entre outros.
Desta forma o presente trabalho buscou apresentar ações que proporcionem um
melhor gerenciamento do estoque na empresa Index Off localizada na cidade de Erechim,
no norte do Rio Grande do Sul. O foco do projeto será o estudo da Gestão de Estoque.
Devido à grande variedade de produtos que a empresa em estudo trabalha a mesma
1 Coordenador do curso de Administração da Faculdade Anglicana de Erechim (FAE). 2 Graduada em Administração pela Faculdade Anglicana de Erechim (FAE).
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enfrenta diariamente problemas com seu estoque, devido à grande quantidade de peças
armazenadas
O presente trabalho foi desenvolvido a partir de coleta de dados secundários,
obtidos por meio de pesquisas bibliográficas e levantamento de dados junto aos
responsáveis na empresa Index Off . As informações foram coletadas através de um
questionário contendo oito perguntas, visando entender melhor como funciona o
gerenciamento de estoques, e como adequar novas ferramentas da gestão de estoque para
obter mais lucratividade.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 LOGÍSTICA
A logística é uma das atividades mais antigas e um dos conceitos mais modernos
existentes, isso acontece devido a dois conjuntos de mudanças, o primeiro de ordem
econômica e o segundo de ordem tecnológica. Mudanças econômicas fazem com que as
empresas criem um potencial competitivo e as mudanças tecnológicas tornam possível o
gerenciamento eficaz de operações logísticas. (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO,
2000).
A logística é uma ponte entre a produção e mercado a sua função consiste em
controlar com eficiência os materiais e produtos desde a sua origem até o consumidor
satisfazendo as necessidades, ou seja, sua função é colocar as mercadorias e ou serviços
certos no lugar e instante correto com a qualidade desejada e com menor custo. A mesma
envolve a integração de informações, transporte, estoque, manuseio de materiais e
embalagens.
Ballou (2001) define a logística como sendo o processo de planejar, implementar
e controlar o fluxo de materiais e informações de forma eficiente e eficaz, proporcionando
baixo custo para o cliente e agilizando processos integrados, como entrega e venda desde
a sua origem até seu destino final.
O mesmo afirma ainda que existem três atividades primárias, porque ou contribuem com
grande parte do custo total da logística ou são fundamentais para o cumprimento da tarefa
logística. São elas:
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Transportes. Para grande parte das empresas o transporte é a atividade logística mais
importante, pois ela absorve até dois terços do custo logístico.
Esse transporte refere-se a todos os métodos de movimentar produtos, os mais populares
são o rodoviário, ferroviário e aeroviário.
Manutenção de estoques. Enquanto o transporte adiciona valor de lugar o estoque
agrega valor de tempo, o mesmo deve ser localizado próximo aos consumidores. O grande
número de estoques requer uma administração cuidadosa, o custo com os mesmos gera
em torno de 25 a 35% do valor do produto no ano. A administração de estoques deve
manter os níveis de estoques baixos, porém ao mesmo tempo ter disponibilidade para os
clientes.
Processamento de pedidos. É a atividade que inicia a movimentação de produtos e a
entrega de serviços, possui custo menor, mas sua importância deriva do fato de ser um
elemento critico em termos de tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes.
Essas três atividades são centrais para conseguir cumprir a missão da logística, ou seja,
mercadorias quando e onde os clientes desejarem.
O serviço logístico é um equilíbrio entre prioridade de serviço e custo, um material
que não está disponível no momento necessário para a produção pode causar uma
paralisação na fábrica, trazendo transtornos, custos, perda de venda e podendo inclusive
levar a perda de um bom cliente. O atraso inesperado para abastecer um armazém pode
causar impactos mínimos se comparados ao desempenho operacional geral. “O
desempenho operacional está ligado ao tempo decorrido desde o recebimento de um
pedido até a entrega da respectiva mercadoria. Envolve velocidade e consistência de
entrega’’. (BOWERSOX; CLOSS, 2007, p. 24).
Para Novaes (1989) a logística tem por objetivo resolver problemas ligados aos
suprimentos e insumos ligados ao setor produtivo, problemas de distribuição de produtos
acabados e semiacabados e outros problemas ligados a logística em geral.
A logística além de lidar com bens materiais, lida com fluxos de serviços, área
essa com crescentes oportunidades de aperfeiçoamento. Contudo essa definição implica
que a logística é parte da cadeia de suprimentos e não o processo inteiro.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos destaca as interações logísticas que ocorrem entre as funções de marketing, logística e produção no âmbito de uma empresa, e dessas mesmas interações entre as empresas legalmente separadas no âmbito do canal de fluxo de produtos. (BALLOU, 2006, p. 26).
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Pode-se perceber desta forma a importância e a proximidade do marketing com a
logística, essa importância se torna ainda mais relevante no comércio devido a grande
proximidade entre marketing, demanda e a disponibilidade.
A cadeia de suprimentos abrange as atividades relacionadas com o fluxo e
transformação de mercadorias, desde a matéria prima até o consumidor final. O produto
perde seu valor se não for entregue para o consumidor no tempo e local necessário, devido
a isso a logística visa entregar o produto certo na hora certa e com menor custo possível
conforme a necessidade do seu cliente.
2.2 ESTOQUES
Estoque corresponde a uma determinada quantidade de material armazenado para ser
usado no futuro, conforme a necessidade seja na indústria comércio e serviços. Desta
maneira necessitam de um controle rigoroso e eficiente.
Para Ballou (2006) e Chiavenato (1991) estoques são acúmulos de matérias-
primas, suprimentos, componentes, materiais em processo e produtos acabados que
surgem em grande quantidade na linha de produção e logística das empresas para cobrir
as necessidades do mercado.
O controle de estoques é uma ferramenta indispensável para empresas que
trabalham com variedades de produtos, o mesmo identifica itens encalhados podendo
assim fazer promoções e melhores investimentos, para não ocorrer acumulo de materiais
trazendo prejuízos.
O estoque melhora o serviço ao cliente, pois proporcionam um nível de
disponibilidade de produtos e serviços, que satisfazem as expectativas de disponibilidade,
resultando em manutenção e aumento de vendas. “Gerenciar estoques é também
equilibrar a disponibilidade dos produtos, ou serviço ao consumidor, por um lado, com
os custos de abastecimento que, por outro lado, são necessários para um determinado grau
dessa disponibilidade. ’’(BALLOU, 2006, p.277).
A manutenção de estoque pode trazer riscos de investimentos, sem contar a
possibilidade de roubos e obsolescência. No varejo o gerenciamento de estoque trata
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apenas de uma questão de compra e venda, ou seja, o risco é grande, mas não profundo,
pois tem variedades de produtos e o custo é diluído. (BOWERSOX, CLOSS, 2007).
Sabemos que no comércio a mercadoria vai representar a maior participação no
curso, Ballou (2006) afirma que as mercadorias adquiridas representam de 40 a 60% do
valor final das vendas em qualquer produto da empresa.
Ballou (2007) afirma que os estoques servem para uma serie de finalidades. Ou seja, eles
- Melhoram o nível de serviço;
- Incentivam economias na produção;
- Permitem economias de escala nas compras e no transporte;
- Agem como proteção contra aumentos de preços;
- Protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; e
- Servem como segurança contra contingências.
Porém é claro o alto investimento em estoques traz sérios riscos financeiros, pois
se a mercadoria ficar armazenada durante um longo período pode comprometer o
financeiro da empresa.
O estoque tem como função ter o produto sempre à mão, para clientes que
procuram agilidade e prontidão, mas para isso faz-se necessário um estudo do seu
comportamento e gestão de estoque para assim atender as necessidades dos mesmos e
manter um estoque adequado, evitando prejuízos e perda de dinheiro.
2.2.1 Políticas de estoque
Para Fleuty, Wanke e Figueiredo (2000) definir política de estoques depende de
quatro questões: quando pedir, quanto pedir, quando manter estoques e onde localizar.
Segundo Dias (2008, p 21):
A administração deverá determinar ao departamento de materiais o programa e objetivos a serem atingidos, isto é, estabelecer certos padrões que sirvam de guia aos programadores e controladores e também de critérios para medir a performance do departamento. Essas políticas são diretrizes que, de maneira geral, são as seguintes:
a) Metas quanto a tempo de entrega dos produtos ao cliente; b) Definição do número de depósitos e/ou de almoxarifados e da lista de materiais a serem estocados neles; c) Até que nível deverão flutuar os estoques para atender um alta ou baixa das vendas ou uma alteração de consumo;
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d) Até que ponto será permitida a especulação com estoques, fazendo compra antecipada com preços mais baixos ou comprando uma quantidade maior para obter descontos; e) Definição da rotatividade de estoques;
Na citação destacam-se C e E ambos merecem uma atenção especial, pois, e através
deles que vai ser medido o capital investido em estoques e na rotatividade dos mesmos.
Todas as empresas devem procurar trabalhar com quantidades exatas, ou o mais
próximo possível disso, para que não haja prejuízos com sobra de material e/ou fata do mesmo.
2.2.2 Tipos de estoque
O controle de estoques se torna mais fácil quando o mesmo é dividido. Para Ballou (2006)
existem cinco categorias distintas nas quais situar os estoques, são elas:
- Estoques de canal;
- Estoques de especulação;
- Estoques regular ou ciclíca;
- Estoque de segurança;
- Estoque obsoleto, morto.
Estoque de canal: é o estoque que está em trânsito, o mesmo tem o movimento lento
e/ou distâncias e longas, ou seja, estoques em linhas de produção são considerados de
canal.
Estoque de especulação: onde a especulação com os preços ocorre em períodos que
supera as necessidades da operação, tornando-se assim uma preocupação do
departamento financeiro.
Estoque regular ou cíclica: são necessários para suprir a demanda em média entre
reabastecimentos. A quantidade de estoque depende do tamanho dos lotes de produção,
tempo de reposição, entre outros.
Estoque de segurança: é o acréscimo ao estoque normal necessário para suprir a
demanda, ou seja, é utilizado para prevenir incertezas.
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Estoque obsoleto, morto: são os itens que se deterioram e que acabam sendo perdidos
e/ou roubados devido a um armazenamento prolongado.
Já Bowersox e Closs (2007) afirmam, que dentro do estoque médio, que
compreendem estoque em processo e produtos acabados mantidos em estoque, existem
três componentes: básico, segurança e trânsito.
Estoque básico. É a parte do estoque médio que se recompõe com o ressuprimento, ou
seja, o pedido de reabastecimento deve ser emitido quando o estoque disponível ainda é
maior ou igual a demanda de clientes para ser atendido.
Estoque de segurança. Destinada a incerteza, este é usado somente quando ocorre maior
demanda do que era esperado e o período para reabastecimento é longo.
Estoque em trânsito. Representa o estoque que se encontra em viagem ou aguardando
transporte já sobre veículos, o mesmo merece cuidados especiais.
Independente dos tipos de estoques o controle deverá promover o atendimento de
todas as necessidades, além de integrar todas as informações em sistema, especificando
quantidades e valores além de todas as informações relacionadas ao estoque.
2.2.3 Custo de estoque
Qualquer estoque gera algum tipo de custo seja ele de depreciação, juro e aluguel.
Os custos aumentam quando ocorre grande quantidade de produtos em estoque e o tempo
de permanência nele.
Dias (2008) nos diz que existem duas variáveis que aumentam os custos para a
empresa sendo elas; “ a grande quantidade em estoque e o tempo de permanência em
estoque. Grandes quantidades em estoque só poderão ser movimentadas com a utilização
de mais pessoal ou, então, com o maior uso de equipamentos, tendo como consequência
maior elevação de custos”.
Custos de estoques são os gastos que a organização faz para manter a conservação
das peças que estão em estoque.
Segundo Ballou (2007) custos de manutenção são todos os custos necessários para
manter uma determinada quantidade de mercadoria por um determinado período de
tempo. Ou seja, é utilizado para demonstrar uma serie de custos diferentes: de
armazenagem, manuseio, seguro, furtos e perda de oportunidade de capital, no qual
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estoque acaba imobilizando o capital da empresa, que poderia ser utilizado de outras
formas.
Ritzman, Krajewski (2005) e Arnold (2009) completam dizendo que no custo de
armazenagem deve ser levado em conta também o espaço físico, funcionários e
equipamentos. A medida que aumenta o estoque aumenta também as despesas.
Custos de compra ou pedido para Ballou (2007) está relacionada diretamente a
aquisição de peças para o reabastecimento dos estoques, eles envolvem o custo com
processamento de pedidos, enviar pedidos para fornecedores, preparar a produção além do
custo com manuseio e preço da mercadoria. “Os custos de pedidos são aqueles associados à
emissão da de um pedido ou para uma fábrica ou para um fornecedor. O custo da emissão de
um pedido não depende da quantidade pedida” (ARNOLD, 2009, p 257).
Há também o custo de falta de estoque que ocorre quando a demanda ultrapassa a
previsão de vendas e do pedido realizado, isso causa perca de vendas fazendo com que a
empresa perca clientes e vendas (DIAS, 2009).
Para Ballou (2007) o custo de falta acontece quando há demanda de um produto e
o mesmo não está disponível no estoque. O cliente pode ter reações devido a essa falta,
então podem ocorrer dois tipos de custos, custo de vendas perdidas e custo de atraso.
Venda perdida acontece quando o cliente insatisfeito cancela seu pedido, essa
perda pode acabar causando perda de lucro no futuro, pois traz efeito negativo. Já o custo
de atraso está ligado aos gastos adicionais das vendas. Os produtos que sofrem atrasos
são os considerados raros e diferenciados, um exemplo bem comum são os automóveis e
eletrodomésticos. Dias (2009) afirma que podem ocorrer falta de estoque por meio de
custos causados pelo não cumprimento dos prazos contratuais, ou seja, multas, prejuízos,
bloqueio de reajuste, enfim. E também por meio de quebra de imagem da empresa, desta
forma beneficiando o concorrente.
Já segundo Bowersox e Closs (2007) existem também o custo de capital, de impostos,
seguro, obsolescência e armazenagem. O custo de capital é a determinação de uma taxa de
custo adequada para ser aplicada ao capital investido, esse exige uma avaliação profunda no
planejamento logístico, pois causa um impacto profundo.
O custo de imposto é calculado sobre o volume de estoque em um determinado dia do
ano e/ou estoque médio de um período determinado, o custo de seguro é calculado de acordo
com o risco ou exposição ao risco em um período. Produtos de valor agregado que estão sujeitos
a roubos e produtos perigosos tem o custo de seguro mais alto. Esse custo está relacionado
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também as características preventivas das instalações como, por exemplo, câmeras de
segurança.
A obsolescência é a perca de utilidade do produto que não possui seguro. Esse custo deve
ser tratado com cuidado e deve ser limitado a perda relativa à armazenagem do estoque.
2.3 DIMENSIONAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE
2.3.1 Curva dente de serra
A gestão de estoque de forma correta tem por objetivo atender as expectativas de
consumo e de produção da organização, a mesma busca sempre eficiência e claro um
relacionamento de harmonia com seus fornecedores visando sempre reduzir seus custos e
tempo de movimentação.
Os estoques além de ser físicos possuem valor econômico fundamental para a empresa devido
a isso evitar desperdícios com mercadorias desnecessárias é fundamental.
A curva dente de serra serve para controlar níveis de estoque dentro das organizações
através de uma representação gráfica. A abscissa é o tempo decorrido (T), para o consumo em
meses, geralmente, e a ordenada é a quantidade em unidades dessa peça em um determinado
intervalo do tempo. (DIAS, 2008).
Figura 1 – Curva dente de serra
Fonte: Dias (2006, p. 54).
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Analisando o gráfico podem os ver que o estoque se iniciou com 140 unidades, o mesmo
foi consumido entre janeiro a junho até zerar, quando o mesmo chega a zero automaticamente
uma quantidade igual entrou em estoque fazendo-o chegar a posição anterior.
Esse movimento é constante se:
- Não existir alteração de consumo no ponto T;
- Não existirem falhas administrativas que causam falha na solicitação de compra;
- O fornecedor da peça não atrasar a entrega da mercadoria;
- Nenhuma entrega ser rejeitada pelo controle de qualidade da empresa;
Dias (2006) afirma que essas premissas não ocorrem com frequência, mas claro pode
ocorrer falhas e sempre existe o risco de alguma mercadoria ser rejeitada, mas ambas são
suficientes para alterar o ciclo. Eventualidades são normais e para absorver essa situação
é necessário criar um sistema que evite que o estoque fique zerado durante um
determinado período.
Essa situação está sendo demonstrada no gráfico a seguir:
Figura 2 – Curva dente de serra com ruptura
Fonte: Dias (2008, p. 55).
O gráfico acima demonstra que no período de junho, julho, agosto e setembro o
estoque esteve zerado a empresa deixou de atender 80 peças que seriam consumidas nesse
período, causando assim prejuízos. Para evitar esse tipo de situação Dias (2006) sugere
que seja criado um estoque de segurança com 20 peças para cobrir eventuais falhas no
processo de entrega do material.
Na sequencia o gráfico demonstra essa situação.
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Figura 3 – Curva dente de serra com estoque mínimo.
Fonte: Dias (2008, p. 56).
O gráfico acima nos mostra então que as 20 peças do estoque mínimo serão o
estoque morto, existirá somente para evitar futuras eventualidades.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente estudo caracterizar-se como teórico-empírico, pois se embasou tanto
em livros, artigos quanto em pesquisa prática que foi realizada junto aos resultados dos
colaboradores da loja Index Off alvo deste estudo.
A pesquisa teve uma abordagem tanto quantitativa quanto qualitativa. A quantitativa se
teve por meio da coleta de dados através de um questionário aplicado junto aos
colaboradores, e a qualitativa foi pelo fato de se realizar um estudo, onde o pesquisador
se envolveu com a obtenção de dados descritivos através de pesquisas bibliográficas.
Em relação aos objetivos, a pesquisa é do tipo exploratória, pois essa forma de
pesquisa proporciona mais familiaridade com o problema com o propósito de torná-lo
mais explícito ou para construir hipóteses. Envolveu levantamento bibliográfico e foram
coletadas as informações através de entrevistas com pessoas envolvidas no processo da
questão estudada. A pesquisa bibliográfica é baseada em um material já existente,
constituído principalmente de livros e artigos científicos.
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Quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa classificou-se como um estudo
de caso pois, buscou-se conhecimento e prática com as análises que foram realizadas
durante o estudo.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Conhecer a opinião dos colaboradores sobre a gestão de estoques da empresa e
associar as informações coletadas com as teorias citadas pelos autores é um dos propósitos
do presente trabalho. Através do cruzamento dessas informações é possível indicar pontos
a serem melhorados com a utilização de novas ferramentas e técnicas para um melhor
gerenciamento de estoque.
Na primeira pergunta ao serem questionados se a empresa utiliza algum tipo de
controle de estoque todos os seis entrevistados afirmaram que SIM (100%).
Se o controle é feito através de sistema todos os entrevistados responderam que
sim, sobre o método utilizado 50% disseram que o controle é feito através de um
programa especifico (softcom) e os demais pela entrada e saída de mercadorias, que seria
no próprio sistema, mas apenas em uma pasta especifica para saída e entrada de
mercadorias.
Na quinta questão perguntava-se sobre o local de armazenagem, se o mesmo era
adequado, os seis questionários obtiveram a resposta afirmativa, porém os entrevistados
sugerem que devem ser realizadas melhorias para otimizar o espaço, pois acreditam que
com a otimização do estoque as dificuldades encontradas no dia a dia desapareceriam.
Quando foram questionados sobre as principais dificuldades encontradas no
gerenciamento do estoque, as principais dificuldades encontradas foram:
• Organização do estoque;
• Sobras de mercadorias e
• Distribuição de espaço.
Segundo os entrevistados o que a empresa tem feito para melhorar essa questão é
separar mercadorias por categorias como por exemplo masculino e feminino. Quanto a
sobra de mercadorias os mesmos afirmam que a empresa está buscando reduzir o seu
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estoque para desta forma ter mais controle e quanto a distribuição de espaço a empresa
tem buscado aumentar o ambiente destinado ao seu estoque.
Na penúltima pergunta questiona-se se um bom controle traz melhorias no
momento das vendas e compras, os questionários obtiveram todas as respostas afirmativas
Os entrevistados afirmam que um bom controle de estoque facilita na busca de
mercadorias e agiliza o processo de venda, facilita o controle de entrada e saída além de
verificar qual mercadoria tem mais giro agilizando o processo de compras.
Na última questão pergunta-se sobre quais estratégias são utilizadas para que não
ocorra acúmulos de mercadorias, cinco dos pesquisados afirmam que são feitas
promoções/ bazar com as peças que não estão girando e um respondeu que o foco está
nas peças que mais giram na empresa.
3.5.1 Registro de entrada do produto
A etapa de registro de mercadorias ocorre diariamente, com a chegada de
mercadorias a empresa, as notas xml, nota versão digital, são baixadas via software, a
mesma já contém o código de barras, descrição da mercadoria, cor e tamanhos, em alguns
casos a responsável pelo setor de faturamento necessita descrever todas essas
informações, como por exemplo na linha de calçados das marcas: melissa, anacapri e
fiever.
Toda a etapa de conferência, lançamento de quantidades e custos no sistema é
realizado pela responsável do faturamento, ou seja, a mercadoria desde o momento de sua
chegada até estar exposta na loja fica nas mãos do(a) responsável pelo faturamento.
As peças são cadastradas com suas nomenclaturas, como por exemplo: calça
jeans, acessórios, camiseta e etc. Depois de devidamente cadastradas as mesmas são
expostas na loja.
3.5.2 Baixa de estoque
A baixa do estoque acontece de forma automática através do código de barras
que já foi lançado no sistema no momento do registro da mercadoria, conforme ocorrem
as vendas os vendedores passam o código de barras na leitora e o estoque do item é
debitado automaticamente.
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3.5.3 Tratamento de materiais com defeito e conferência
No ato do recebimento da mercadoria, os volumes constantes na nota fiscal são
conferidos com a quantidade recebida e os dados constantes no pedido de compra. No
momento do cadastro são conferidas as peças de forma unitária, identificando algum
defeito, é entrado em contato com o fornecedor informando o problema existente,
ocorrendo assim a devolução das mesmas. A solicitação estando de acordo, o fornecedor
emite uma nota fiscal modelo para que a loja possa emitir com base nas informações
enviadas uma nota fiscal de devolução, depois disso a empresa de transportes passa fazer
a coleta do material ou a mercadoria, que é enviado para a fábrica através dos correios.
3.5.4 Trocas dos clientes com a loja
Quando um cliente vai até a loja com uma mercadoria apresentando defeito
imediatamente a peça é analisada, se for calça jeans é entrado em contado com a fábrica,
que irá analisar se a peça saiu da mesma com o defeito. Se sim a peça é trocada por
qualquer outra mercadoria da loja de mesmo valor. Se o defeito apresentado for definido
como improcedente, a peça é devolvida para o cliente.
No caso da linha de calçados, melissa, anacapri ocorre o mesmo, é buscado no
sistema quando foi realizada a venda para o cliente em questão e se a mesma tiver ocorrido
em menos de três meses é realizada a troca.
3.5.5 Inventário
Na empresa o inventário é realizado anualmente, os colaboradores são divididos
por setores específicos (masculino, feminino, calçados e acessórios) os mesmos fazem a
contagem passando os códigos na leitora e lançando-os no sistema, na sequência as peças
que já passaram pela leitora de códigos são separadas e identificadas com fitas coloridas,
para não serem lançadas novamente.
O processo de contagem é feito de forma cuidadosa e lenta e é realizada por
todos os colaboradores da empresa.
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3.6 POSIÇÃO DE ESTOQUE
Analisa-se os dados fornecidos pela empresa e verifica-se a quantidades de itens
existentes na mesma. O número de itens existente é bastante alto, o que é praticamente
normal no ramo comerciário. Se feita uma análise dos dados fornecidos e cruzar com a
classificação ABC é possível observar que os itens que possuem maiores quantidades são
aqueles que representam 80% do valor de estoque, ou seja, que tem maior importância
para a empresa. Na sequência vem os itens que são secundários, ou seja, B e
posteriormente o C, salvo algumas exceções que são praticamente normais no ramo do
comércio.
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Tabela 1- Posição de estoque
Fonte: Sistema softcom (2017)
CÓD. FAM.
FAMÍLIA QUANTIDADE CUSTO (R$)
01.01 BLUSA FEM 1.651 80.552,39
54.01 CALÇADOS FEM 1.196 76.521,43
01.02 CALCAS JEANS MASC 721 38.343,31
05.01 BLUSAS FEM 516 25.609,00
54.01.01 CHINELO FEM 545 24.613,27
13.01 CAMISETAS FEM 343 23.137,14
54.01.05 CALÇADOS FEM 288 17.774,23
07.02 BATAS MASC 201 15.753,00
03.01 SHORT FEM 296 13.251,81
21.02 POLO MASC 334 12.513,37
54.01.02 CALÇADOS FEM 150 9.547,34
05.02 BLUSA MASC 96 8.641,31
02.01 BERMUDAS FEM 199 8.531,75
04.01 SAIAS 175 8.369,21
02.02 BERMUDAS MASC 278 8.133,10
08.02 CAMISETA MASC 373 6.559,68
07.01 CAMISETAS FEM 85 6.503,76
06.02 JAQUETAS MASC 52 6.211,61
09.01 BLAZER FEM 81 6.040,69
16.01 MODA ÍNTIMA FEM 63 4.807,46
06.01 BLUSA FEM 37 4.432,64
54.01.06 CALÇADOS FEM 49 4.158,20
54.02 BOTA MASC 106 3.971,24
23.01 BOLSAS 40 3.932,46
15.02 BLAZER MASC 20 3.370,34
54.01.07 CALÇADOS FEM 35 2.732,96
10.01 COLETE FEM 23 2.402,07
54.01.03 CALÇADOS FEM 24 1.956,40
22.01 BODYS 27 1.702,57
54.01.08 CALÇADOS FEM 21 1.598,74
19.02 ACESSÓRIOS 36 1.550,68
99 ACESSÓRIOS 83 1.484,94
25.01 BIKINI 18 1.387,90
15.01 BLAZER FEM 18 1.378,93
19.01 ACESSÓRIOS 109 1.282,94
53.02 MODA ÍNTIMA MASC 66 1.135,54
24.01 ACESSÓRIOS 44 1.064,51
08.01 CAMISETAS FEM 75 1.007,64
50.01 ACESSÓRIOS 24 867,89
11.01 ACESSÓRIOS 55 613,39
42.02 MEIAS MASC 39 588,34
54.01.04 BOTA FEM 6 575,71
29.01 ACESSÓRIOS 17 567,61
10.02 COLETE MASC 6 540,91
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3.7 CLASSIFICAÇÃO ABC DO ESTOQUE
A análise ABC é uma das formas mais usuais de examinar estoques. Essa análise
consiste na verificação, em certo espaço de tempo (normalmente 6 meses ou 1 ano) do
consumo, em valor monetário ou em quantidades, dos itens de estoque, para que possam
ser classificados em ordem decrescente de importância.
Para a pesquisa ter veracidade os dados foram coletados no sistema da empresa
no período de um ano a partir do mês de setembro de 2016 até setembro de 2017.
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Fonte: Sistema Softcom (2017)
COD. FAMÍLIA
FAMÍLIA QUANT. CUSTO (R$) %
UNIT % ACUM CLASSIF.
Part. Nº
itens
Part. Vol
54.01 CALÇADOS FEM 2.080 161.690 13,15% 13,15% A
01.01 BLUSA FEM 6.465 159.245 12,96% 26,11% A
05.01 BLUSAS FEM 2.972 141.299 11,50% 37,60% A
13.01 CAMISETAS FEM 1.340 103.469 8,42% 46,02% A
01.02 CALCAS JEANS MASC 2.161 76.677 6,24% 52,26% A
54.01.02 CALÇADOS FEM 1.497 69.279 5,64% 57,90% A
09.01 BLAZER FEM 375 46.443 3,78% 61,67% A
07.02 BATAS MASC 466 38.482 3,13% 64,80% A
54.01.01 CHINELO FEM 1.742 36.512 2,97% 67,78% A
04.01 SAIAS 579 29.813 2,43% 70,20% A
08.02 CAMISETA MASC 944 28.544 2,32% 72,52% A
03.01 SHORT FEM 785 27.128 2,21% 74,73% A
21.02 POLO MASC 572 24.182 1,97% 76,70% A
54.01.05 CALÇADOS FEM 500 23.381 1,90% 78,60% A 21%
05.02 BLUSA MASC 269 21.365 1,74% 80,34% B
07.01 CAMISETAS FEM 301 20.720 1,69% 82,02% B
02.02 BERMUDAS MASC 815 19.081 1,55% 83,58% B
06.01 BLUSA FEM 206 18.848 1,53% 85,11% B
06.02 JAQUETAS MASC 148 17.060 1,39% 86,50% B
54.01.06 CALÇADOS FEM 188 16.819 1,37% 87,86% B
23.01 BOLSAS 181 16.651 1,35% 89,22% B
16.01 MODA ÍNTIMA FEM 188 14.970 1,22% 90,44% B
54.01.07 CALÇADOS FEM 181 14.296 1,16% 91,60% B
10.01 COLETE FEM 129 13.162 1,07% 92,67% B
02.01 BERMUDAS FEM 301 10.899 0,89% 93,56% B 16%
22.01 BODYS 136 7.545 0,61% 94,17% C
15.01 BLAZER FEM 85 7.228 0,59% 94,76% C
54.02 BOTA MASC 84 6.994 0,57% 95,33% C
24.01 ACESSÓRIOS 282 5.836 0,47% 95,80% C
54.01.08 CALÇADOS FEM 64 5.272 0,43% 96,23% C
54.01.04 BOTA FEM 30 3.764 0,31% 96,54% C
08.01 CAMISETAS FEM 124 3.682 0,30% 96,84% C
29.01 ACESSÓRIOS 172 2.867 0,23% 97,07% C
42 MEIAS FEM 501 2.844 0,23% 97,30% C
10.02 COLETE MASC 31 2.841 0,23% 97,53% C
54.01.03 CALÇADOS FEM 25 2.583 0,21% 97,74% C
15.02 BLAZER MASC 20 2.513 0,20% 97,95% C
19.02 ACESSÓRIOS 59 2.192 0,18% 98,13% C
50.01 ACESSÓRIOS 75 2.170 0,18% 98,30% C
19.01 ACESSÓRIOS 216 2.147 0,17% 98,48% C
49.01 CONJUNTO FEM 24 2.077 0,17% 98,65% C
18.01 ACESSÓRIOS 80 1.973 0,16% 98,81% C
25.01 BIKINI 19 1.729 0,14% 98,95% C
99 ACESSÓRIOS 101 1.710 0,14% 99,09% C
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Os itens classificados como A (20%), são de alto valor e representam cerca de 80% do valor
total do estoque, os itens classificados como B (30%) são aqueles de valor médio e representam 10%
do custo total de estoque, e por fim, os itens classificados como C são aqueles que apresentam 10%
do valor total do estoque, porem representam 50% da quantidade de itens estocados (NAKAGAWA,
2007).
Figura 7- Gráfico classificação ABC
Fonte: O autor
No exemplo o grupo A está exatamente como afirma a teoria, ou seja, 80% do
custo são representados por 21% dos itens, já o grupo B representa 16% dos itens e 15%
do custo e o grupo C 63% dos itens e 6% do custo, isso reforça que deve-se ter foco nos
itens principais.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todas as empresas nos dias atuais buscam maneiras e ferramentas que
proporcionem maior lucratividade com custo reduzido. O setor que tem bastante
influência sobre isso é o estoque, este quando for administrado de forma correta é um
fator primordial para a diminuição de custos para a empresa e maior lucratividade.
A partir do objetivo geral do trabalho que era: “Verificar como ocorre o
gerenciamento de estoque em uma loja voltada para o comércio de vestuário, localizada
na cidade de Erechim”. É possível ressaltar que o estudo executado demostrou como
funciona o processo de gestão e controle de estoques da empresa Index Off e que todas
as propostas sugeridas foram baseadas em conhecimentos teóricos e em todas as
informações que foram coletadas no decorrer do trabalho na empresa em estudo.
Para a elaboração desse trabalho primeiramente foi feito um levantamento da
situação da empresa em relação a gestão de estoques, os processos de controle de estoque
e os problemas existentes, para desta forma chegar as causas do problema e apresentar
ferramentas que proporcionem a solução dos mesmos.
Os objetivos do trabalho foram alcançados, pois conhecendo a empresa e estrutura
e a real situação de seu estoque torna-se mais fácil apresentar ações para melhor gestão
de estoques. Se forem utilizadas de forma correta podem proporcionar uma compra
correta de mercadorias, maior lucratividade através da redução de estoques
desnecessários.
A empresa comprometeu-se a utilizar as ferramentas que foram sugeridas no
trabalho, pois através das mesmas pode-se ter um melhor controle de suas mercadorias e
redução de acúmulos, facilitando desta forma na hora das compras e no atendimento ao
seu cliente.
Através do presente trabalho pode-se afirmar também que qualquer empresa,
sejam elas de médio ou pequeno porte, necessita de uma correta gestão de estoque, através
da utilização de ferramentas que proporcionem auxilio na compra de mercadoria. Os
administradores devem se adequar a era das tecnologias e proporcionar uma
administração eficiente, obtendo dessa forma maior lucratividade.
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