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GUIA BÁSICO PARA OS PREFEITOSP R O V I M E N T O D A S U N I D A D E S D E C R É D I T O E A P O I OA O E M P R E E N D E D O R D O B A N C O D O P O V O P A U L I S TA
C O M R E C U R S O S H U M A N O S
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Governo do Estado de São Paulo
Alberto Goldman
Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho
Pedro Rubez Jehá
Secretaria de Economia e Planejamento
Francisco Vidal Luna
Fundação Prefeito Faria Lima - Cepam
Nelson Hervey Costa
Produção Editorial | Gerência de Comunicação e Marketing do Cepam
Editora | Adriana Caldas, MTB 23.878
Editoração de Texto e Revisão | Eva Celia Barbosa, Márcia Labres e Silvia Galles
Direção de Arte | Michelle Nascimento
Chefia de Arte | Carlos Papai
Assistência de Arte | Janaína Alves Cruz da Silva
Estagiária | Simone Midori Ishihara
Tiragem | 1.000
Coordenação-geral | Fátima Fernandes de Araújo
Equipe técnica | Carlos Corrêa Leite, Isabete Gabriel da Silva,
José Carlos Macruz e Sandra Tayoko Yamasaki
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S ã o P a u l o , 2 0 1 0
GUIA BÁSICO PARA OS PREFEITOSP R O V I M E N T O D A S U N I D A D E S D E C R É D I T O E A P O I OA O E M P R E E N D E D O R D O B A N C O D O P O V O P A U L I S T AC O M R E C U R S O S H U M A N O S
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Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam
Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal
Av. Professor Lineu Prestes, 913 – Cidade Universitária
São Paulo/SP – CEP 05508-000
11 3811-0300 | Fax: 11 3813-5969
[email protected] | www.cepam.sp.gov.br
Banco do Povo Paulista
Rua Boa Vista, 170, 2º andar, Bloco 5
São Paulo/SP – CEP 01014-000
11 3241-7302
[email protected] | www.bancodopovo.sp.gov.br
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APRESENTAÇÃO
Este guia, um trabalho da Secretaria do Emprego e Re-
lações do Trabalho em parceria com a Fundação Prefeito
Faria Lima – Cepam, tem a f inalidade de apresentar aos
gestores municipais os requisitos necessários ao provi-
mento da Unidade de Crédito e Apoio ao Empreendedor do
Banco do Povo Paulista e as estratégias para a integração
dos recursos humanos municipais ao programa.
O sucesso de uma organização apoia-se, em grande par-
te, na qualidade da relação mantida com seus servido-
res, o que se dá em várias dimensões, dentre as quais
destaca-se a difusão dos programas para promover sua
plena compreensão. Em larga medida, isso acontece por
meio de uma política de recursos humanos que adéque ascaracterísticas da atividade ao perfil pessoal, bem como
mantenha motivados os seus colaboradores, por meio da
permanente integração com suas ações, com a qualifica-
ção e a remuneração adequada.
Na atividade de microcrédito produtivo orientado, o agente
de crédito ocupa lugar fundamental, pois está envolvido
com todo o processo e estabelece uma relação pautada
pela proximidade ao empreendedor e pela aplicação de
vários instrumentos de conhecimento e análise da atividade
econômica local.
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APRESENTAÇÃO
Para desempenhar efetivamente o papel de agente de
transformação no processo socioeconômico local, esse
profissional precisa apresentar um perfil que se componha
do melhor conhecimento do espaço, de suas atividades,
e de sua população, aliado ao instrumental para as aná-
lises econômico-financeiras. Para tanto, precisa possuir
um conjunto de competências e habilidades que integre odomínio intelectual de conteúdos, a capacidade de diálogo,
e a compreensão da lógica de pensamento e ação dos
micro e pequenos empreendedores.
Esperamos que este guia possa auxiliar os gestores pú-
blicos no estabelecimento das diretrizes a serem empre-
endidas em seu município, visando ao aprimoramento dasatividades do Banco do Povo Paulista, a fim de propiciar,
aos colaboradores responsáveis pelas ações do progra-
ma, a responsabilidade e o reconhecimento profissional
necessários para o desenvolvimento de políticas públicas
de apoio ao microempreendedorismo.
Pedro Rubez Jehá
Secretário do Emprego eRelações do Trabalho
Nelson Hervey Costa
Presidente da FundaçãoPrefeito Faria Lima – Cepam
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
A Importância do Microcrédito Produtivo
Orientado e o Banco do Povo Paulista ............................................9
Providências a Serem Tomadas
pelas Prefeituras – Passo a Passo .................................................13
Criação da Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico e Social ............ ..... 13
Criação de Cargos Efetivos ou Empregos Permanentes de Agente de
Desenvolvimento Municipal e de Cargo ou Emprego em Comissão ou Função
de Confiança de Coordenador de Desenvolvimento Econômico e Social ................ 14
Vencimento/Salário do Cargo Efetivo ou Emprego
Permanente de Agente de Desenvolvimento Municipal ........... ............ ............ ... 16 Remuneração do Cargo ou Emprego em Comissão ou Função de
Confiança de Coordenador de Desenvolvimento Econômico e Social ........... ..... 17
Programa Banco do Povo Paulista .................................................21
Indicação do Agente de Desenvolvimento Municipal ............. ............ ............ ..... 21
Agente de Crédito do Banco do Povo ............ ............. ............ ............ ............ ...22
Remuneração do Agente de Crédito ............. ............ ............ ............ ............. .... 23
Glossário
Anexos
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A IMPORTÂNCIA DO MICROCRÉDITO PRODUTIVOORIENTADO E O BANCO DO POVO PAULISTA |
A literatura que versa sobre o processo de desenvolvi-
mento econômico-social mundial registra que os países
mais competitivos economicamente são aqueles nos quais
o empreendedorismo encontra solo fértil para germinar
e prosperar.
Pesquisas sobre o empreendedorismo têm constatadoque o povo brasileiro é altamente empreendedor, porém
mais da metade dos empreendimentos não chega a com-
pletar cinco anos de existência.
Diversos são os fatores determinantes desse insucesso.
A dificuldade de acesso ao crédito – principalmente para
os microempreendimentos – figura dentre eles.
As experiências nacional e internacional demonstram
que o acesso ao crédito pode funcionar como alavanca
para os microempreendedores informais e as microem-
presas, pois esses créditos promovem o seu fortaleci-
mento econômico possibilitando a cr iação de postos de
trabalho, com efeito multiplicador bastante positivo no
desenvolvimento econômico local e nas suas condições
sociais. Com efeito, no curto prazo, contribui para a
geração de emprego e renda e no médio e no longo
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10 BANCO DO POVO PAULISTA
A IMPORTÂNCIA DO MICROCRÉDITO PRODUTIVOORIENTADO E O BANCO DO POVO PAULISTA
prazo dinamiza e potencializa a inserção econômica de
parcela informal dos empreendedores, traduzindo-se
em forte indutor da formalização.
O crédito produtivo popular (mais conhecido como micro-
crédito) surgiu como alternativa para os micro e peque-
nos empreendimentos, normalmente alijados dos canaisfinanceiros tradicionais, em razão de não disporem de
garantias reais para oferecer em troca dos empréstimos.
O Banco do Povo Paulista, cuja denominação legal é
Fundo de Investimento de Crédito Produtivo Popular do
Estado de São Paulo, é o programa que traduz a política
do governo do Estado de São Paulo na área de créditoprodutivo popular por meio da concessão de microcrédito
para empreendedores formais e informais. É um novo
conceito de política de geração de renda e ampliação
do emprego.
O Fundo de Investimento de Crédito Produtivo Popular do
Estado de São Paulo é vinculado à Secretaria Estadual
da Fazenda e tem como agente financeiro o Banco do
Brasil, que atua como mandatário do Estado na contra-
tação e cobrança dos f inanciamentos.
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A IMPORTÂNCIA DO MICROCRÉDITO PRODUTIVOORIENTADO E O BANCO DO POVO PAULISTA
A Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Traba-
lho (Sert), por intermédio da Coordenadoria de Políticas
de Empreendedorismo, é a operacionalizadora e admi-
nistradora das ações relativas à prestação de assistência
financeira aos projetos de capacitação profissional e ao
treinamento técnico-gerencial dos empreendedores; da
concessão de empréstimos a microempreendedores urba-nos e rurais formais e informais e a cooperativas ou outras
formas associativas de produção ou de trabalho.
Na Coordenadoria de Políticas de Empreendedorismo,
as ações de concessão de crédito às comunidades são
coordenadas por intermédio do Grupo Executivo de Cré-
dito (GEC). O GEC, por sua vez, as realiza por meio deconvênios com os municípios, com a constituição de uma
Unidade de Crédito e Apoio ao Empreendedor.
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PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADASPELAS PREFEITURAS – PASSO A PASSO |
CRIAÇÃO DA COORDENADORIA DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
Antes de o município atender aos ns a que se destina
o Banco do Povo Paulista é fundamental observar que a
prefeitura tem a obrigação de estabelecer uma política de
desenvolvimento econômico e social, de modo a atingir os
objetivos traçados pela Lei Complementar 123, de 14 de
dezembro de 2006, que, entre outras providências, institui
o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de
Pequeno Porte.
A Lei Complementar 123/2006 xa normas gerais relativas ao
tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado àsmicroempresas e empresas de pequeno porte no âmbito
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos municípios, especialmente no que se refere:
• à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições
federais, estaduais, distritais e municipais, mediante regime
único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias;
• ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previden-
ciárias, inclusive obrigações acessórias; e
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14 BANCO DO POVO PAULISTA
PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADASPELAS PREFEITURAS – PASSO A PASSO
• ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto
à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos
Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às
regras de inclusão (LC 123/2006, art. 1o, incisos I a III).
Isso signica que a prefeitura deve estruturar-se, admi-
nistrativamente, com a criação de um órgão que podedenominar-se Coordenadoria de Desenvolvimento Econô-
mico e Social, vinculada hierarquicamente a uma secretaria
municipal (ou equivalente) com competências relacionadas
com as novas tarefas que serão instituídas, e que terá a
responsabilidade de articular ações públicas que promo-
vam o desenvolvimento local e o territorial, mediante ações
locais ou comunitárias, individuais ou coletivas.
CRIAÇÃO DE CARGOS EFETIVOS OU EMPREGOSPERMANENTES DE AGENTE DE DESENVOLVIMENTO
MUNICIPAL E DE CARGO OU EMPREGO EM COMISSÃOOU FUNÇÃO DE CONFIANÇA DE COORDENADOR DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
Para atender aos objetivos do novo órgão, devem ser cria-
dos, por lei, cargos efetivos ou empregos permanentes,
conforme o regime jurídico de pessoal instituído, de agentes
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PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADASPELAS PREFEITURAS – PASSO A PASSO
de desenvolvimento municipal, na forma prevista no artigo
85-A da Lei Complementar 123/2006, a ser preenchido por
meio de concurso público de provas ou de provas e títulos,
sem prejuízo de criar o cargo ou emprego em comissão ou
função de confiança de coordenador de desenvolvimento
econômico e social, segundo exigir a estrutura adminis-
trativa local, a recair sobre pessoa estranha ao quadro depessoal ou algum servidor efetivo ou permanente, notada-
mente o agente de desenvolvimento municipal. A lei muni-
cipal deve definir as atribuições dos cargos, empregos ou
funções públicas, o vencimento ou salário correspondente
e os requisitos para o seu preenchimento.
Os requisitos mínimos a serem estabelecidos por lei, paraos cargos ou empregos públicos, conforme prevê o § 2o do
artigo 85-A da Lei Complementar 123/2006, são:
• residir na área da comunidade em que atuar;
• haver concluído, com aproveitamento, curso de quali-
ficação básica para a formação de agente de desenvol-
vimento; e
• haver concluído o ensino fundamental.
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16 BANCO DO POVO PAULISTA
PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADASPELAS PREFEITURAS – PASSO A PASSO
Outros podem ser exigidos, mas que não sejam inferiores
aos que foram previstos no § 2 º referido.
Evidentemente que tais requisitos, na hipótese de ser criado
um cargo ou emprego em comissão, ou função de conança,
de coordenação de desenvolvimento econômico e social, os
requisitos mínimos exigidos para o provimento do cargo efe-tivo ou emprego permanente de agente de desenvolvimento
municipal não podem deixar de ser observados, sem estar
impedido, o município de xar requisitos mais exigentes para
o seu provimento ou designação.
As atribuições devem ser denidas de modo a cumprir com o
seu papel de articulador das ações públicas para a promoçãodo desenvolvimento local e territorial, mediante ações locais
ou comunitárias, individuais ou coletivas, conforme determina
o artigo 85-A, § 1o, da Lei Complementar 123/2006.
VENCIMENTO/SALÁRIO DO CARGO EFETIVO
OU EMPREGO PERMANENTE DE AGENTE DEDESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
A Fundação Prefeito Far ia Lima – Cepam apresenta mo-
delos de projetos de lei que criam a coordenação de de-
senvolvimento econômico e social e suas competências;
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PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADASPELAS PREFEITURAS – PASSO A PASSO
os cargos efetivos ou empregos permanentes de agen-
te de desenvolvimento municipal; e o cargo ou emprego
em comissão ou função de confiança de coordenador de
desenvolvimento econômico e social e as competências
atribuídas a cada um.
O vencimento (cargo efetivo) ou salário (emprego permanente),a ser pago ao agente de desenvolvimento municipal deve ser
xado por lei, em moeda corrente, e não pode ser inferior ao
salário mínimo (CF, art. 7º, IV), nem superior ao subsídio do pre-
feito (CF, art. 37, XI), que é xado pela Câmara Municipal.
REMUNERAÇÃO DO CARGO OU EMPREGOEM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇADE COORDENADOR DE DESENVOLVIMENTOECONÔMICO E SOCIAL
Para o cargo ou emprego em comissão de coordenador de
desenvolvimento econômico e social, a ser preenchido por
servidor efetivo, notadamente pelo agente de desenvolvimentomunicipal, ou por pessoa estranha ao quadro de pessoal do
município, propõe-se que o vencimento ou salário correspon-
dente seja superior ao relativo ao cargo efetivo ou emprego
permanente de agente de desenvolvimento municipal em 30%.
A formalização da nomeação é feita por portaria.
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PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADASPELAS PREFEITURAS – PASSO A PASSO
A lei, conforme se trate de cargo ou emprego em comis-
são de coordenador de desenvolvimento econômico e
social e que seja ocupado pelo agente de desenvolvi-
mento municipal, pode oferecer as seguintes alternati-
vas, sem embargo de outras que possam ser definidas
pelo município:
• afastamento de seu cargo efetivo ou emprego perma-
nente optando pela remuneração de coordenador ou
mantendo a remuneração do seu cargo ou emprego;
• afastamento com prejuízo do vencimento ou salário,
respectivamente, de seu cargo efetivo ou emprego per-
manente, sem prejuízo de suas vantagens pessoais;
• afastamento sem prejuízo do vencimento ou salário,
garantindo-se a percepção da diferença entre o venci-
mento ou salário do cargo em comissão e do vencimento
ou salário de seu cargo ou emprego de origem.
Se for criada a função de confiança, a recair, exclusiva-
mente, sobre o agente de desenvolvimento municipal, a
lei deve definir gratificação pela designação, que pode ser
em forma de percentual incidente sobre a remuneração
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19 G U I A B Á S I C O P A R A O S P R E F E I T O S
PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADASPELAS PREFEITURAS – PASSO A PASSO
desse servidor ou um valor específico que pode ter como
base determinada referência da tabela de vencimento ou
salário do quadro de pessoal. A designação é formalizada
por portaria.
Por se tratar de desempenho temporário de cargo ou
emprego em comissão ou de função de conf iança, osvalores percebidos, a rigor, não são incorporados, sem
embargo de a lei poder garantir referida incorporação.
Com a incorporação, ou não, o município deve observar
se os valores percebidos serão computados para fins de
contribuição previdenciária apenas na hipótese de ter sido
instituído regime previdenciário próprio aos servidores
estatutários efetivos.
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PROGRAMA BANCO DO POVO PAULISTA |
Uma vez estruturada, a prefeitura, com a criação da Coorde-
nadoria de Desenvolvimento Econômico e Social, para assim
atender às suas demandas, o município estará apto a estabelecer
parceria com o Estado, mediante a celebração de convênio, para
a execução do programa denominado Banco do Povo Paulista,
com a indicação de um agente de desenvolvimento municipal
para assumir o papel de efetivador desse referido programagovernamental no âmbito local, para permitir ao micro e ao mé-
dio empreendedor e à pessoa física que atenda às condições
exigidas para o acesso ao crédito público, a geração de renda
e ampliação do emprego.
É certo que a lei complementar tem por destinatário direto o micro
e o médio empreendedor, mas não se pode excluir o indivíduoque pretenda inserir-se no mercado de trabalho e gerar renda,
de forma a realizar ações empreendedoras e, assim, ensejar
o desenvolvimento e o crescimento econômico municipal e as
condições sociais dessas pessoas.
INDICAÇÃO DO AGENTE DEDESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Com o convênio celebrado, o município, juntamente com o Estado,
representado pelo GEC (Sert), pode indicar qual dos agentes de
desenvolvimento municipal assumirá os encargos do programa
governamental e, assim, executar as tarefas que passarão a ser
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22 BANCO DO POVO PAULISTA
PROGRAMA BANCO DO POVO PAULISTA
de sua responsabilidade. Não se pode esquecer que é importante
descrever as atribuições do agente, de maneira a considerar a
possibilidade de, também, cumprir com eventuais encargos de-
correntes do programa Banco do Povo, que, no contexto geral,
tem compatibilidade com a ação municipal de desenvolvimento
econômico e social.
O agente de desenvolvimento indicado para executar o programa
estadual, nos termos exigidos pelo convênio e pelo programa,
pode se submeter a um processo seletivo para ser escolhido pelo
Estado, além de se submeter a um processo de capacitação para
bem desempenhar os encargos advindos do programa, além de
outras qualicações desejáveis.
AGENTE DE CRÉDITO DO BANCO DO POVO
O município não tem que criar um cargo efetivo ou emprego
permanente para que um servidor desempenhe os trabalhos de
agente de crédito. As atribuições de agente de desenvolvimento
municipal, genericamente, devem permitir que as responsabilida-des para a execução do programa sejam assumidas pelo agente
de desenvolvimento municipal, sem retirar eventuais qualicações
que se zerem necessárias para desempenhá-las. Afasta-se, com
isso, qualquer discussão acerca de desvios de funções, isto é,
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PROGRAMA BANCO DO POVO PAULISTA
fazer com que qualquer servidor efetivo, excluído o agente de
desenvolvimento municipal, desempenhe atribuições distintas
daquelas para as quais foi admitido, a exemplo de um escriturário,
psicólogo e secretária.
Não se trata, também, de criar cargo, ou emprego em comissão,
ou função de conança, uma vez que não estamos diante de atri-buições de chea, assessoramento ou direção. São atividades de
cunho executivo, que justicam a indicação de servidor efetivo, no
caso, o agente de desenvolvimento municipal, para executá-las,
devidamente habilitado para o seu exercício.
REMUNERAÇÃO DO AGENTE DE CRÉDITO
Pelos encargos que assumirá no desempenho das atividades
de agente de crédito do Banco do Povo Paulista, a lei municipal
pode graticar o agente de desenvolvimento com valor certo ou
em percentual a ser denido, tendo como parâmetro a tabela de
vencimentos ou salários do quadro de pessoal da prefeitura. E
justica-se tal pagamento uma vez que passa a assumir ônusadvindo da celebração de convênio com o Estado para a exe-
cução de um programa estadual, também de interesse e desejo
do município, em perfeita consonância com a diretriz nacional
de fomento do desenvolvimento econômico e social local e, por
consequência, regional.
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24 BANCO DO POVO PAULISTA
PROGRAMA BANCO DO POVO PAULISTA
Essa graticação deve ter a sua base e os valores denidos em
lei municipal e será paga enquanto o agente de desenvolvimento
municipal executar as atribuições de agente de crédito do Banco
do Povo Paulista ou enquanto perdurar o convênio ou outro ajuste
celebrado com o Estado, a título de cooperação, sem direito a
qualquer incorporação ou incidência de contribuição previdenciária
para o regime próprio de previdência eventualmente instituídopelo município, na hipótese de se tratar de servidor efetivo es-
tatutário, por se tratar de parcela remuneratória temporária, não
incorporável, ainda mais porque é vantagem paga por realização
de programa criado por outra esfera de governo, mas executado
pelo município.
A criação da graticação é justicada, portanto, porque tanto aUnião, os Estados e os municípios têm interesse em atuar no de-
senvolvimento econômico e social do território brasileiro, fato que
não exclui a possibilidade de celebração de convênios ou ajustes
de mútuo interesse entre eles para atingirem essa nalidade.
A Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam apresenta modelos de
projetos de lei que criam a graticação referida e as formas como
podem ser estabelecidas.
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25 G U I A B Á S I C O P A R A O S P R E F E I T O S
CCARGO – É a posição instituída na organização do funciona-
lismo público, criada por lei, em número certo, denominação
própria, referência, carga horária, atribuições e requisitos para o
seu provimento, regida pelo Estatuto dos Funcionários Públicos
do respectivo ente federativo. Os cargos públicos podem ser
de provimento efetivo ou em comissão.
CARGO EFETIVO – É o conjunto de atribuições, deveres e
responsabilidades especícas denidas em lei do ente fede-
rativo, cometidas a um funcionário público, cuja investidura
depende de prévia aprovação em concurso público de provas
ou provas e títulos. A nomeação deve obedecer à ordem de
classicação dos aprovados no concurso público.
CARGO EM COMISSÃO – É o conjunto de atribuições, deveres
e responsabilidades especícas denidas em lei do ente fede-
rativo cometidas a um funcionário público, pessoa de conança
do dirigente, livremente nomeada e exonerada. Não há neces-
sidade de concurso público podendo a escolha recair dentre
servidores ou pessoas de fora da organização. A legislação do
ente pode denir os casos, condições e percentuais mínimos
em que estes serão preenchidos por servidores de carreira.
EEMPREGO – É a posição instituída na organização do funcio-
nalismo público, criada por lei em número certo, denominação
GLOSSÁRIO |
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26 BANCO DO POVO PAULISTA
GLOSSÁRIO
própria, referência, carga horária, atribuições e requisitos
para o seu preenchimento, regida pela Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT). Os empregos públicos podem ser
permanentes ou em comissão.
EMPREGO EM COMISSÃO – É o conjunto de atribuições,
deveres e responsabilidades especícas denidas em lei do
ente federativo cometidas a um empregado público, pessoade conança do dirigente. Não há necessidade de concur -
so público, podendo a escolha recair dentre servidores ou
pessoas de fora da organização.
EMPREGO PERMANENTE – É o conjunto de atribuições,
deveres e responsabilidades especícas denidas em lei
do ente federativo, cometidas a um empregado público,cuja investidura depende de prévia aprovação em concurso
público de provas ou provas e títulos. A contratação deve
obedecer a ordem de classicação dos aprovados no con-
curso público.
FFUNÇÃO DE CONFIANÇA – É o conjunto de atribuições eresponsabilidades previstas na estrutura organizacional que
devem ser cometidas a um servidor público. Criada por lei do
ente federativo, a ser exercida exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo ou emprego permanente.
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27 G U I A B Á S I C O P A R A O S P R E F E I T O S
GLOSSÁRIO
GGRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO – É a vantagem pecuniária
concedida ao servidor público titular de cargo efetivo ou
emprego permanente que for designado para o exercício
de função de conança.
GRATIFICAÇÃO AO SERVIDOR EFETIVO – É a vantagem
pecuniária paga a título precário e temporário ao servidor
titular de cargo efetivo ou emprego permanente que for
indicado para executar programas ou projetos decorrentes
da celebração de convênio ou ajuste de interesse mútuo
com outra esfera de governo.
QQUADRO DE PESSOAL – É o conjunto de cargos, empre-
gos e funções, ocupados por servidores públicos, que inte-
gram a estrutura administrativa funcional da prefeitura.
RREMUNERAÇÃO – É a retribuição básica paga ao servidor
estatutário ou celetista, acrescida das vantagens pecuniá-
rias pessoais e do cargo.
SSALÁRIO – É a retribuição básica xada em lei, paga men-
salmente ao empregado público pelo exercício do emprego,
correspondente a uma referência.
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28 BANCO DO POVO PAULISTA
GLOSSÁRIO
SERVIDOR CELETISTA – Também denominado empregado
público, é a pessoa legalmente contratada para emprego
permanente ou em comissão e regida pela Consolidação
das Leis do Trabalho.
SERVIDOR ESTATUTÁRIO – Também denominado de fun-
cionário público, é a pessoa legalmente nomeada para cargo
efetivo ou em comissão, sujeito ao regime estatutário.
SERVIDOR PÚBLICO – É o titular de cargo ou emprego
público, inclusive em comissão, sujeito, respectivamente,
ao regime estatutário ou ao regime celetista.
VVENCIMENTO – É a retribuição básica xada em lei e paga
mensalmente ao servidor estatutário ou funcionário público
pelo exercício do cargo.
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ANEXOS
ANEXO A – MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI
Institui a Coordenadoria de Desenvolvimento Econômi-
co e Socia l, cria o cargo (ou emprego) em comissão de
Coordenador de Desenvolvimento Econômico e Social e
o cargo efetivo (ou emprego permanente) de Agente de
Desenvolvimento Municipal, e dá outras providências.
O Prefeito do Município de ..., no uso e gozo de suas atri-
buições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou
e eu sanciono, promulgo e publico a presente Lei.
Ar t. 1o Fica criada a Coordenadoria de Desenvolvimento
Econômico e Social, vinculada à ... (observar a denomi-nação da Estrutura Organizacional de cada município,
ou seja, se o primeiro nível hierárquico é secretaria, de-
par tamento, divisão, etc.), com a finalidade de articular
ações públicas para a promoção do desenvolvimento
local e territor ial, mediante ações locais ou comunitárias,
individuais ou coletivas.
Obs.: O cargo em comissão é criado desde que as ca-
racterísticas das atribuições sejam de assessoramento,
direção, chefa e que o mesmo tenha subordinados.
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30 BANCO DO POVO PAULISTA
ANEXOS
Ar t. 2o A Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico
e Social tem por competência planejar, coordenar, con-
trolar, promover a execução das políticas, programas e
projetos de desenvolvimento socioeconômico.
Art. 3o Fica criado (...) cargo (ou emprego) em comissão
de coordenador de Desenvolvimento Econômico e Social,de livre nomeação e exoneração do prefeito, cujos requisi-
tos para provimento, referência (ou padrão) e vencimento
(ou salário) são os previstos no Anexo I desta lei.
Parágrafo único. Se a nomeação para o exercício do
cargo (ou emprego) a que se refere o caput deste artigo
recair sobre servidor efetivo, será afastado de seu cargo(ou emprego) podendo optar pela remuneração do cargo
(ou emprego) em comissão de coordenador ou de seu
cargo (ou emprego) de origem;
OU
Parágrafo único. Se a nomeação para o exercício do cargo
(ou emprego) a que se refere o caput deste artigo recair
sobre servidor efetivo, será afastado de seu cargo (ou
emprego), com prejuízo de seu vencimento (ou salário),
e sem prejuízo de suas vantagens pessoais.
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ANEXOS
OU
Parágrafo único. Se a nomeação para o exercício do
cargo (ou emprego) a que se refere o caput deste artigo
recair sobre servidor efetivo, será afastado de seu cargo
(ou emprego), e perceberá a diferença entre o vencimen-
to fixado para o cargo (ou emprego) em comissão e ovencimento de seu cargo (ou emprego) de origem.
Art. 4o O valor pago pelo exercício do cargo (ou emprego)
em comissão de coordenador de Desenvolvimento Social
não se incorporará para nenhum efeito legal (a lei pode
garantir a incorporação).
Ar t. 5o Ficam criados (...) cargos efetivos (ou empregos
permanentes) de agente de Desenvolvimento Municipal,
a serem providos por meio concurso público de provas
(ou de provas e títulos), cujos requisitos para provimen-
to, referência (ou padrão) e jornada de trabalho são os
constantes do Anexo II.
Art. 6o As despesas decorrentes da presente lei correrão
por conta das dotações orçamentárias próprias, suple-
mentadas, se necessário.
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ANEXOS
Ar t. 7o As descrições dos cargos (ou empregos) são as
constantes do Anexo III.
Ar t. 8o Esta lei entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário, em especial a
lei (apenas no caso de haver lei que tenha disciplinado
sobre o assunto).
Assinatura do prefeito
ANEXO I – QUADRO DE PESSOAL – PARTE PERMANENTE DA
PREFEITURA DE ...
CARGO (OU EMPREGO EM COMISSÃO ) CRIADO
QuantidadeDenominação cargo
(ou emprego)Referência(ou padrão)
Vencimento(ou salário)
Requisitos paraprovimento
1 Coordenador deDesenvolvimentoEconômico Social
x ou x.a/g xxx
Ensino médio ouequivalente;
Conclusão, com
aproveitamento,de curso de qua-lificação básicapara a formaçãode agente de De-senvolvimento.
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ANEXOS
(continua)
ANEXO II – QUADRO DE PESSOAL – PARTE PERMANENTE DA
PREFEITURA DE...
CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO (OU EMPREGOS PERMANENTES )
QuantidadeDenominação cargo
(ou emprego)Referência(ou padrão)
Vencimento(ou salário)
Requisitos paraprovimento
xxx Agente deDesenvolvimentoMunicipal
x ou x.a/g xxx
Ensinofundamental;
Residir na área dacomunidade emque atuar;
Conclusão, comaproveitamento,do curso de qua-lificação básicapara a formação
de agente de De-senvolvimento.
ANEXO III – DESCRIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO
(OU EMPREGO EM COMISSÃO )
DENOMINAÇÃO – COORDENADOR DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SOCIAL
Descrição sumária do cargo
Planejar; coordenar, promover a execução dos projetos, programas de desenvolvimentono âmbito do município e promover a inclusão e desenvolvimento socioprodutivos deempreendedores locais, mediante a realização de ações de incentivo e fortalecimentodos micro e pequenos negócios, concessão de microcrédito, orientação e capacitaçãotécnico-gerencial, incentivo à formalização e uso de novas tecnologias; visando ao de-senvolvimento sustentável dos negócios.
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ANEXOS
Descrição detalhada do cargo
1. Planejar e coordenar a execução dos projetos, programas de desenvolvimento,mediante conhecimento da realidade local, por meio de levantamento e análise dedados, pesquisas com empreendedores e instituições e órgãos públicos locais, visandoa identificar os potenciais clientes.
2. Promover a articulação e estruturar parcerias com órgãos e instituições públicosou privados visando a ampliação e o fortalecimento da atuação dos programas, bem
como das ações de empreendedorismo e sustentabilidade.3. Promover a divulgação dos projetos e programas e demais ações municipais deapoio ao empreendedor local por intermédio de entrevistas e artigos na mídia; reuniõescom instituições públicas e privadas e sociedade civil; palestras, dentre outras, paraampliar a visibilidade e fortalecimento do projeto e programa.
4. Controlar o desenvolvimento dos projetos e programas, acompanhando os relatóriosde atividades, para assegurar a qualidade dos serviços prestados.
5. Avaliar o resultado dos projetos e programas para detectar falhas e propor mo-dificações.
6. Executar outras tarefas correlatas determinadas pelo superior imediato.
Especificações do cargo
Formação escolar: ensino médio ou equivalente.
Conhecimentos: conhecimentos gerais sobre empreendedorismo, economia (princi-
palmente do município em que atua), gestão de pequenos negócios, lei de defesa doconsumidor e desenvolvimento de grupos/comunidades e redes sociais; domínio dosprincípios, normas, diretrizes e procedimentos técnicos e administrativos da unidadepela qual é responsável; conhecimentos básicos sobre uso de planilhas eletrônicas,word e internet; conhecimentos de matemática, contabilidade, português compatíveiscom o grau instrucional.
(continuação)ANEXO III – DESCRIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO (OU EMPREGO EM COMISSÃO )
(continua)
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ANEXOS
(continuação)ANEXO III – DESCRIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO (OU EMPREGO EM COMISSÃO )
Habilidades exigidas: facilidade de comunicação, iniciativa, capacidade para organizardados e realizar análises,capacidade para organizar e seguir normas e procedimentos,capacidade de motivar e manter automotivação elevada, capacidade de criar e manterrede de apoio e habilidade para negociação.
Características pessoais: idoneidade moral, discrição e boas condições físicas pararealização de atividades de campo.
Responsabilidade por dados confidenciais: detém informações sigilosas cuja
divulgação pode causar constrangimentos aos clientes.
Responsabilidade por patrimônio: é responsável por documentos de terceiros,equipamentos e máquinas que utiliza.
DENOMINAÇÃO DO CARGO (OU EMPREGO) – AGENTE DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Descrição sumária do cargo Promover o desenvolvimento socioprodutivo de empreendedores locais, mediante arealização de ações de incentivo e fortalecimento dos micro e pequenos negócios,orientação, incentivo à formalização e uso de novas tecnologias, visando ao desen-volvimento sustentável dos negócios.
Descrição detalhada do cargo
1. Executar os projetos e programas de desenvolvimento socioeconômico mediante
as diretrizes e normas estabelecidas.
2. Realizar o levantamento e análise de dados, pesquisas com empreendedores einstituições e órgãos públicos locais, visando identificar o desenvolvimento local.
3. Colaborar na articulação dos projetos e programas e estruturação de parcerias comórgãos e instituições públicos ou privados, mediante a coleta e sistematização de informa-ções, visando à ampliação e ao fortalecimento da atuação dos empreendedores locais.
(continua)
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ANEXOS
4. Colaborar na divulgação de projetos e programas de desenvolvimento e demaisações municipais de apoio ao empreendedor local.
5. Participar de reuniões para as quais for designado com instituições públicas e pri-vadas e sociedade civil, para ampliar a visibilidade e fortalecimento do processo dedesenvolvimento.
6. Atender pessoas, fornecendo informações e esclarecimentos sobre as condições,regras, diretrizes e processos de projetos e programas, visando ao correto encaminha-
mento das demandas.7. Executar outras tarefas correlatas determinadas pelo superior imediato.
Especificações do cargo
Formação escolar : ensino médio ou equivalente.
Conhecimentos: conhecimentos gerais sobre empreendedorismo, economia (prin-cipalmente do município em que atua), gestão de pequenos negócios, lei de defesado consumidor e desenvolvimento de grupos/comunidades e redes sociais; domínio
dos princípios, normas, diretrizes e procedimentos técnicos e administrativos daárea de atuação; conhecimentos básicos sobre uso de planilhas eletrônicas, word einternet; conhecimentos de matemática, contabilidade, português compatíveis como grau instrucional.
Habilidades exigidas: facilidade de comunicação, iniciativa, capacidade para organizardados e realizar análises, capacidade para organizar e seguir normas e procedimen-tos, capacidade de motivar e manter automotivação elevada, capacidade de criar emanter rede de apoio e habilidade para negociação.
Características pessoais: idoneidade moral, discrição e boas condições físicas pararealização de atividades de campo.
Responsabilidade por dados confidenciais: detém informações sigilosas cujadivulgação pode causar constrangimentos aos clientes.
Responsabilidade por patrimônio: é responsável por documentos de terceiros,equipamentos e máquinas que utiliza.
(continuação)ANEXO III – DESCRIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO (OU EMPREGO EM COMISSÃO )
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ANEXOS
ANEXO B – MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI
Institui a Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico
e Social, cria a função de confiança de coordenador de
Desenvolvimento Econômico e Social e o cargo efetivo
(ou emprego permanente) de agente de Desenvolvimento
Municipal, e dá outras providências.
O prefeito do Município de ..., no uso e gozo de suas atri -
buições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou
e eu sanciono, promulgo e publico a presente lei.
Ar t. 1o Fica criada a Coordenadoria de Desenvolvimento
Econômico e Social, vinculada à ... (observar a denomi-nação da estrutura organizacional de cada município,
ou seja, se o primeiro nível hierárquico é secretaria, de-
par tamento, divisão, etc.), com a finalidade de articular
ações públicas para a promoção do desenvolvimento
local e territor ial, mediante ações locais ou comunitárias,
individuais ou coletivas.
Ar t. 2o A Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico
e Social tem por competência planejar, coordenar, con-
trolar, promover a execução das políticas, programas e
projetos de desenvolvimento socioeconômico.
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ANEXOS
Ar t. 3o Fica criada a função de confiança de coordenador
de Desenvolvimento Econômico Social, de livre designa-
ção do prefeito, a recair exclusivamente sobre os titulares
do cargo efetivo (ou emprego permanente) de agente de
Desenvolvimento Municipal, cujos requisitos para o seu
exercício são os previstos no Anexo A desta lei.
Obs.: A função de confiança é criada desde que as ca-
racterísticas das atribuições sejam de assessoramento,
direção, chefia e que o mesmo tenha subordinados.
Parágrafo único. O servidor que for designado para o
exercício da função de confiança a que se refere o caput
deste artigo perceberá uma gratificação correspondentea ...% incidente sobre o seu vencimento (ou salário).
OU
Parágrafo único. O servidor que for designado para o
exercício da função de confiança a que se refere o caput deste artigo perceberá uma gratificação correspondente
a ...% da referência salarial ... da tabela de vencimento
(ou salário) da prefeitura.
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ANEXOS
Art. 4o O valor pago pelo exercício da função de conança de
coordenador de Desenvolvimento Social não se incorporará
para nenhum efeito legal (a lei pode garantir a incorporação).
Ar t. 5o Ficam criados ... cargos efetivos (ou empregos per-
manentes) de agente de Desenvolvimento Municipal, a serem
providos por meio concurso público de provas (ou de provase títulos), cuja referência ou padrão, requisitos para preen-
chimento, vencimento (ou salário) e jornada de trabalho são
os constantes do Anexo B.
Ar t. 6o As descrições de cargos (ou empregos) e da função
de confiança são as constantes do Anexo C. (Vide as des-
crições constantes no Anexo A.)
Art. 7o As despesas decorrentes da presente lei correrão por
conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas
se necessário.
Art. 8
o
Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revo-gadas as disposições em contrário, em especial a lei. ( Apenas
no caso de haver lei que tenha disciplinado sobre o assunto.)
Assinatura do prefeito
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ANEXOS
ANEXO C – MINUTA DE ANTEPROJETODE LEI
Cria a gratif icação a ser paga ao servidor efetivo que
for indicado para executar projetos ou programas de
interesse mútuo em decorrênc ia de convênio ou outro
ajuste de cooperação celebrado com outras esferas
governamentais.
O prefeito do Município de ..., no uso e gozo de suas
atribuições legais, faz saber que a Câmara Muni-
cipal aprovou e eu sanciono, promulgo e publico a
presente Lei.
Art. 1o Fica criada a gratificação a ser paga ao ser-
vidor efetivo que for indicado para executar projetos
ou programas de interesse mútuo em decorrência de
convênio ou outro ajuste de cooperação celebrado
com outras esferas governamentais.
Parágrafo único: A indicação para a execução do
projeto ou programa governamental, deve recair so-
mente sobre o servidor que titularize cargo efetivo (ou
emprego permanente) com atribuições e habilitação
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ANEXOS
legais necessárias para cumprir com o objeto do
convênio ou ajuste celebrado.
Art. 2o A gratificação corresponderá a ...% incidente
sobre o vencimento (ou salário) percebido pelo servi-
dor efetivo e não se incorporará para nenhum efeito
legal e não integrará a remuneração-base considera-da para fins de contribuição previdenciária ao regime
próprio de previdência social. ( Apenas para o municí-
pio que instituiu regime próprio de previdência.)
OU
Art. 2o A gratificação corresponderá a ...% da refe-
rência salarial ... da tabela de vencimento (ou salário)
da prefeitura, não se incorporará para nenhum efeito
legal e não integrará a remuneração-base considera-
da para fins de contribuição previdenciária ao regime
próprio de previdência social. ( Apenas para o municí-
pio que instituiu regime próprio de previdência.)
Ar t. 3o As despesas decorrentes da presente lei cor-
rerão por conta das dotações orçamentárias próprias,
suplementadas, se necessário.
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42 BANCO DO POVO PAULISTA
ANEXOS
Ar t. 4o Esta lei entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário, em especial a
lei. ( Apenas no caso de haver lei que tenha disciplinado
sobre o assunto.)
Assinatura do prefeito
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GUIA BÁSICO PARA OS PREFEITOSP R O V I M E N T O D A S U N I D A D E S D E C R É D I T O E A P O I O
A O E M P R E E N D E D O R D O B A N C O D O P O V O P A U L I S T AC O M R E C U R S O S H U M A N O S