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FACULDADE SÃO CAMILOFORMAÇÃO PEDAGÓGICAMARCELO OTONE AGUIAR
RESUMO DO TEXTO ³Inclusão escolar currículo, diferença eidentidade´
VITÓRIA2011
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MARCELO OTONE AGUIAR
RESUMO DO TEXTO ³Inclusão escolar currículo, diferença eidentidade´
Trabalho desenvolvido durante a disciplina deLibras solicitado pela Prof(a).: CleuniceCardoso.
VITÓRIA2011
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Inclusão escolar currículo, diferença e identidade
Maura Corcini Lopes
A autora Maura Corcini trata, neste texto, do tema inclusão escolar, mas não
toma partido em relação à inclusão e/ou exclusão escolar, porém aponta
estratégias que poderiam ser utilizadas dentro da realidade que vivemos na
sociedade e apóia em diversos autores para problematizar os conceitos de
inclusão e exclusão. Se pensarmos em um processo educacional definido por uma proposta
pedagógica de inclusão, automaticamente voltamos nosso olhar ao currículo
escolar pretendido, como um dispositivo que se relaciona com os sujeitos em
permanente construção. As diferenças dentro de um conjunto de diversidades
existem e sempre existiram. Os termos exclusão e inclusão fazem parte de
uma trama social relativadas pelas redes de saber e de poder.
Apesar de ser um tema amplamente debatido, as discussões acerca da
inclusão ainda não se esgotaram. O que vem se presenciando é a inclusão
chegando à escola de forma pretensiosa, exigindo conhecimento daqueles que
trabalham com processos de ensino e de aprendizagem no currículo escolar.
Pedindo uma escola com espaços permanentes e reconhecidos para a
produção de conhecimentos, que possibilite m um novo olhar dando significadoas ações e aos sujeitos.
O sistema educacional carece de uma pedagogia inclusiva, que de acordo com
Beyer (2005) a qual foi citado no texto, considere com atenção os fatores
sociais que permeiam este sistema, não apenas preocupada com a construção
de estratégias de atendimento escolar para os alunos.
Portanto, tornar uma escola inclusiva não se resume no desenvolvimento de
competências dos professores e reestruturação técnica, mas deve-se começar
através de mudanças nas atitudes, refere-se a uma reestruturação bastante
significativa no sistema político-educacional. Oportunizar a todos os alunos
uma educação de qualidade exige a necessidade de que se aceite o p rincípio
humanista da inclusão.
Considerando a realidade brasileira, constituir uma verdadeira escola para
todos permanece como uma esperança ou utopia, diz Beyer (2005), quando
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aborda várias experiências feitas em outros países. E, na perspectiva de
transformar em prática escolar aquilo que é defendido como concepção e como
lei pelas políticas públicas da educação inclusiva, a grande questão levantada
pelo o autor é a respeito das ações necessárias para garantir aos alunos com
necessidades diversificadas, estratégias e processos de ensino que
contemplem suas necessidades.
Pressupõe-se para o processo de inclusão que as diferenças tenham espaço
dentro do currículo escolar, na visão de currículo como um dispositivo criado
para determinar percursos, práticas e posições de aprendizagem. Trata -se de
um espaço tenso, produtivo e de lutas culturais, e de modo a ser entendido
como um campo de ações em permanente (des)construção. Ações que
abarcam impensáveis relações entre sujeitos, saberes, estruturas e formas de
ver e de narrar às diferenças.
Desenvolver uma gestão de sala de aula inclusiva não pressupõe, pois, um
trabalho individual, mas sim o planejamento e a execução de um programa em
que os alunos possam compartilhar vários tipos de interação e de identidade.
Neste espaço das diferenças e das relações entre os sujeitos, a importância
dos professores olharem para toda a turma como alunos diferentes, e pensar
que o aluno em uma condição de deficiência identificada pode muito bem
compartilhar as sessões de aprendizagem com os colegas. Esta aproximação
poderá beneficiar a todos, pois irão dispor de uma pedagogia apropriada às
dificuldades que existirem.
No qual se teve a pretensão de abordar algumas reflexões sobre a inclusão
escolar, torna-se viável salientar, a importância da capacitação de docentes
para estarem atuando nestes espaços de uma escola inclusiva. Conforme,
Sassaki (1999) a capacitação leva os profissionais da educação a uma
constante reflexão sobre sua prática pedagógica; é necessário uma
capacitação efetiva de docentes para atuar nessa perspectiva inclusiva, que
vise o desenvolvimento do sujeito autônomo. Assim, segundo o mesmo autor, a
formação do professor deve ser vista como uma ação que vise ampliar as
competências, a fim de desenvolver as potencialidades do profissional em
todas as dimensões.
Nesse sentido, entende-se a necessidade de uma formação docente
continuada, mas em busca de um novo perfil de profissional da educação, de
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acordo com Skliar (2006), professores que não fiquem somente num discurso
racional acerca do outro, mas que também ³se aproxime das experiências que
são dos outros, mas não a reduza na mesmice egocêntrica e hegemônica da
educação´ (SKLIAR, 2006, p. 33).
Contudo, nessa abordagem sobre o processo inclusivo, almeja -se uma
inclusão em que todos possam ter acesso às oportunidades de ser e estar na
sociedade de forma participativa, de forma que a relação entre o acesso às
oportunidades e as características individuais não seja marcada por interesses
econômicos, ou por assistencialismo público (GAI; NAUJORKS, 2006).