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O AGENTE COMUNITÁRIOO AGENTE COMUNITÁRIOINFORMATIVO DO SINDICATO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROAno 1 Número 1 MAIO de 2014 Rua Joaquim Laranjeiras, 96 Sl 302, Vila Três - SG/RJ Email: [email protected]

Juntos e fortes pelasaúde de São Gonçalo

Os agentes comunitá-rios de saúde (ACS) de São Gonçalo para-

lisaram parcial ou totalmente as suas atividades nos postos de sáude no dia 03 de abril do corrente ano. Não foi uma de-cisão fácil de ser tomada, pois sabemos das enormes carên-cias em saúde dos cadastrados no programa de Estratégia de Saúde da Família. A decisão foi difícil, mas necessária.

A paralisação tem como ob-jetivo garantir direitos básicos dos trabalhadores brasileiros que são negados aos ACS do

município. Tais como recolhi-mento do FGTS, INSS, abono salarial anual e contribuição de nosso fundo de previdência e o regime estatutário. Mas não é só isso. A paralisação se fez necessária por razões mui-to maiores e urgentes para a população gonçalense.

Quem usa os serviços públi-cos de saúde conhece bem as dificuldades de atendimento. Falta o básico nos postos de saúde, desde médicos a medi-camentos. A secretaria de saú-de não tem se mostrado sen-sível a estes problemas que

se arrastam por anos, inviabi-lizando um tratamento digno a quem precisa, deteriorando as condições de trabalho dos profissionais envolvidos na preservação do bem-estar das pessoas.

Diz o ditado que com boa vontade tudo se resolve. Os ACS reivindicam ações mais inteligentes das autoridades municipais em saúde pre-ventiva, que é mais barata e mais eficaz. O prefeito Neilton Mulin ainda como candidato mostrou-se preocupado com a saúde no município abraçan-

do as reivindicações dos ACS. Porém, hoje, o prefeito se nega a dialogar com os profis-sionais de saúde e achar uma solução para os graves proble-mas da área.

Nenhum ACS quer continuar com a paralisação, o que cau-sa angústia e preucoupação em todos. Mas não há outra forma de chamar a atenção da sociedade e do governo. É dever do poder público garan-tir o acesso e a qualidade do atendimento à saúde. Exigi-mos isso como profissionais e cidadãos.

Ato dos ACS nas escadarias da prefeitura no dia 17 de abril. Prefeito não recebeu categoria

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SINACS-RJ: 3091-2778

ACS de todo o Brasil lutampor direitos trabalhistas

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Para grandes conquistas há de haver um sentimento de justiça no que fazemos. E é esse sentimento que nos em-purra para frente sem medo do que encontramos de difi-culdades no nosso caminho.

Hoje os ACS estão unidos e dando um enorme exemplo de força e de mobilização à so-ciedade e aos trabalhadores que também se encontram na mesma condição de precarie-dade trabalhista.

Não queríamos essa greve, mas a falta de sensibilidade e diálogo do executivo munici-pal nos forçou a tomar essa atitude extrema, pois a situa-ção da saúde pública é grave e tem que ser resolvida.

Estamos juntos e, juntos, somos fortes.

O SINACS-RJ convoca todos os ACS para assem-bleia extraordinária que será realizada no dia 07 de maio às 09 horas no salão da Igre-ja Rhema, próximo à nossa sede, no bairro de Vila Três.

Na pauta, a proposta do prefeito Neilton Mulim aos ACS, análise da audiência pública do dia 05/05 na Câmara de Vereadores e informes gerais da greve.

A presença dos ACS é fun-damental para deliberarmos o futuro do nosso movimento.

Fique ligado nos informes em nossas redes sociais.

14º Salário na conta dos ACSA Confederação Nacio-

nal dos Agentes Co-munitários de Saúde

(CONACS) está orientando todos os ACS do país a proto-colarem, junto aos gestores de seus respectivos municí-pios, pedido de pagamento imediato do chamado ‘incen-tivo adicional de final de ano, também conhecido como 14º salário, previsto na Portaria

facebook/sinacs.rj

ACESSE O NOSSO BLOG: www.sinacs.rj.blogspot.com

DE NORTE A SUL do país os ACS se mobilizam por garan-tias e direitos trabalhistas. O que vem motivando as várias manifestações nas cidades brasileiras é a proximidade da votação do PL 7495/06 no dia 06 de maio, antes prevista para 13 e 14 do mesmo mês. O PL 7495/06 prevê a regula-mentação do piso salarial na-cional da categoria. Os ACS reivindicam um piso de R$ 905,00 e cumprimento da le-gislação trabalhista por parte dos gestores municipais.

A Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Contra Endemias (CONACS) fez uma convoca-ção geral para que a catego-ria compareça em peso à vo-tação em Brasilia, apesar da mudança de datas em cima da hora. “A mudança inespe-

Francisco Vilela, presidente do SINACS-RJ

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rada de datas feita pelo pre-sidente da Câmara Henrique Alves (PMDB) atrapalhou o planejamento dos ACS em todo o Brasil. Infelizmente muito de nós não poderão estar presentes à votação”, lamenta Francisco Vilela, pre-

sidente do SINACS-RJ.

Mas os ACS estão confian-tes. Recentemente o depu-tado federal, Vicentinho (PT--SP) pediu à bancada do seu partido empenho na aprova-ção do PL.

JUNTOS E FORTES

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA

nº 1.599/2011, do Ministério da Saúde (MS).

O direito dos ACS ao incen-tivo, cujo valor atual é de R$ 950,00, já foi reconhecido pelo Tribunal de Contas do Es-tado do Mato Grosso, tribu-nais de contas de municípios de Goiás e Ministério Público de Goiás. Prefeituras de todo o país fazem uso indevido dos

recursos repassados pelo MS para o pagamento do 14º sa-lário aos ACS em compras de equipamentos para os PSF´s, por exemplo, o que é irregular.

Os recursos do ‘incentivo adi-cional’, ou 14º salário dos ACS, são repassados pelo Ministé-rio da Saúde aos municípios com Programa de Saúde da Família (PSF) já estruturado.

FILIE-SE


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