Manoel António Kai
L I D E R A N Ç A N A C I O N A L
Formado pela Faculdade de Engenharia da
Universidade Agostinho Neto há 2 anos, co-
meçou a trabalhar na Odebrecht em 2004,
quando participou do processo de selecção
do projecto Jovem Parceiro, programa da em-
presa que visa identifi car jovens formados ou
em formação e integrá-los ao ambiente or-
ganizacional. Neste momento, ele está tra-
balhando nas obras da ETE2 e da ETA e em
2010 assumirá novos desafi os nas obras do
programa de Saneamento Básico de Luanda.
Quando soube que tinha sido aprovado na selecção dos jovens parceiros, qual foi a sua reacção?Fiquei muito alegre, era a oportunidade que pre-
cisava para dar continuidade à conciliação da
teoria (faculdade) com a prática (obra), além de
que todos sabíamos que estávamos a entrar para
uma empresa respeitada em nosso mercado.
E sobre a TEO - Tecnologia Empresarial Odebrecht?É um instrumento que caracteriza e diferencia
a organização quando comparada com outras.
É um verdadeiro modelo de vida do integrante
“odebrechtiano”.
Como angolano e engenheiro, o que sig-nifica, para si, trabalhar numa empresa de construção neste momento de re-construção do país?É uma honra estarmos a participar directa e ac-
tivamente do processo de reconstrução do país,
reabilitando e criando infraestrutura necessárias
para a melhoria da qualidade de vida de todos nós.
Quais as pespectivas para o futuro dentro da Odebrecht?Ser um profi ssional de competência reconheci-
da e participar da construção de infra-estrutu-
ras com peso na vida do país – obras aeropor-
tuárias, barragens, grandes ferrovias – e, até
mesmo, participar, por exemplo, da construção
de um primeiro metrô em Angola. Lá bem no
fi nal, almejo poder transmitir o conhecimento
e a experiência adquiridos às novas gerações.
Num momento em que todo o país
se mobiliza para a reconstrução na-
cional, o Projecto de Infraestrutura de
Luanda, coordena cinco frentes de
serviço. Uma delas é a obra no Ae-
roporto Internacional 4 de Fevereiro,
que contempla os parques de esta-
cionamento. As obras implementadas
pela Odebrecht em função do CAN
2010 irão trazer uma série de benefí-
cios para os turistas que desembar-
carem a partir de janeiro em Luanda.
Outra obra que irá trazer impacto para
a cidade, nas proximidades do aero-
porto, é a revitalização da Avenida 21
de Janeiro. As alterações efectuadas
do aeroporto até a passagem inferior
da rua da Fapa, desafogarão largamen-
te a circulação na Samba.
A etapa 6 do Programa de Saneamen-
to Básico de Luanda, que também
contempla a requalifi cação da Avenida
21 de Janeiro no sentido oposto, que
vai do Futungo de Belas em direção ao
Aeroporto, irá contribuir muito para a
normalização do fl uxo viário. Esta obra
trará melhorias para toda a comuni-
dade no entorno, pois são realizadas,
também, intervenções na iluminação
Estamos juntos na reconstrução de Angola
F R E N T E S D E S E R V I Ç O S
Praça da Corimba
Passagem Inferior da Rua da Fapa
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pública, redes elétricas e de telefonia,
além dos canais de drenagem pluvial.
Já as obras da ETE2 (Estação de Tra-
tamento de Esgoto) e da ETA (Estação
de Tratatamento de Água), estão em
fase fi nal. Estas obras benefi ciam dire-
tamente à população. “Os operadores
das estações de tratamento foram
capacitados pela equipe da Odebrecht
do Programa de Infraestrutura”, expli-
cou o engenheiro Manoel Kai, respon-
sável por esta obra. Com o término
das ampliações, as estações passarão
de uma capacidade de atendimento
de 108.000 habitantes para 320.000
habitantes, o que signifi ca qualidade
de vida e saúde para a população.
Já a quinta frente de serviço ocupa-
se da revitalização do bairro Mártires
do Kinfangondo. A obra encontra-se
com 40% da sua totalidade concluída.
Está a ser feita a rede de esgotos, os
passeios e o lancis. As estradas es-
tão a ser alcatroadas e a iluminação
pública implantada. Após o término
das obras, o bairro, vai verifi car uma
representativa mudança, desde a va-
lorização dos imóveis, até a melhoria
da qualidade de vida dos moradores.
Estamos Juntos na Torcida, Angola CAN 2010!
Jornal Estaleiroano 1 . nº 1 . 2009
Uma Grande FamíliaUma vez por mês, o Projecto de Infraestrutura de Luanda convida os cinco colaboradores
destaque de cada frente de serviço para uma visita ao estaleiro central.
Isabel José estava orgulhosa pelo marido
Cassule Gomes Raul, encarregado de ofi -
ciais da obra da Av. 21 de Janeiro. O casal
e as duas fi lhas fi zeram parte de um grupo
convidado para conhecer o estaleiro, em
um dia de sábado. “Entrei na Odebrecht
em 2003, não sabia fazer nada. Hoje, sei
operar escavadeira, pá carregadeira, re-
troescavadeira, rolo, bob cat, camião e
munck. Posso trabalhar como pedreiro,
carpinteiro, ferreiro e soldador. Já fui pro-
movido quatro vezes”, contou, orgulhoso.
Este foi um dia louvável para integração
das famílias destes integrantes, pois, os
sentimentos de satisfação e orgulho foram
revelados por todos os convidados.
Depois de receberem as boas vindas do
engenheiro responsável pela frente de
serviço Rogério Vieira, das assistentes so-
ciais Ana Maria Sinangi, Elizabete de Matos
e Engracia Cole, do RP de pessoas Danilo
Albano e do gerente administrativo Fernando
Carneiro, as famílias foram encaminhadas ao
auditório, onde assistiram a uma apresenta-
ção sobre a atuação da empresa no mundo.
“Aprendi muitas coisas. Não sabia que a
Odebrecht tem obras em diversos países
do mundo. Também aprendi que a ETH
Bionergia - empresa de açucar e etanol e
a Braskem - empresa petroquímica perten-
cem a Organização Odebrecht“, disse, sur-
preso, José Zamba, motorista.
Todos almoçaram no refeitório do estaleiro e, em
seguida, continuaram a programação. No fi nal da
visita, as famílias foram parabenizadas e as es-
posas receberam uma prenda especial da obra.
“Meu marido participou da obra de re-
qualifi cação da Samba. Para nós que
moramos lá é uma grande honra“, dis-
se Emília Adriano, que é casada com o
encarregado ofi cial José Manuel.
Já para Nsango Samuel foi um gran-
de privilégio ter sido escolhido “no
meio de tantos colegas”, refl etiu.
“Isso quer dizer que o engenheiro ob-
serva mesmo nosso trabalho. Estou
muito feliz”, completou Eurico Rodri-
gues, encarregado ofi cial III.
O nossoEstaleiro Nova cozinha
S A Ú D E E D I T O R I A L
O Projecto de Infraestrutura de Luanda da
Odebrecht possui, há cerca de um mês, uma
nova cozinha totalmente equipada e moder-
na. Antes, a alimentação era fornecida por
duas empresas e tudo era preparado fora do
estaleiro. Agora, os alimentos são todos pre-
parados na nova cozinha.
Diariamente, são preparadas 2,7 mil refeições,
entre almoço e jantar, e cerca de 1,4 mil pe-
quenos-almoços. Todo o processo é supervi-
sionado directamente pela Odebrecht, através
da nutricionista, Fernanda Bosco.
O espaço está dividido em área de fi nalização;
área de pré-preparação de vegetais e frutas,
climatizada a 16 graus centígrados para uma
melhor conservação dos alimentos; área de
pré-preparação de aves e carnes, também cli-
matizada; e uma padaria totalmente equipada.
Com vistas a tornar nossa comu-
nicação mais interactiva, para que
você, colaborador, saiba das novi-
dades de todas as obras de nosso
projecto - em todas as frentes de
serviços -, preparamos este jornal.
Uma ferramenta que irá comparti-
lhar informações e mostrar o que
está a acontecer. A cada dois
meses, você receberá, na obra em
que trabalha, o Estaleiro, reple-
to de conteúdo do seu interesse.
Nesta primeira edição, conheça os
cinco integrantes que foram convi-
dados a trazer a família para conhe-
cer a Odebrecht. Este programa
de Integração Família - Empresa
continuará a acontecer e o próximo
pode ser você! Informe-se sobre os
cursos de capacitação que promo-
vemos e, ainda, não deixe de ler
a matéria que traça um panorama
das nossas obras.
Em relação às nossas obras, vale
destacar que, a da passagem da rua
da Fapa e a do parque do estacio-
namento do Aeroporto Internacio-
nal de Luanda estarão prontas para
atender os turistas que chegarão
na cidade em função do CAN 2010.
Portanto, esperamos que você
aprecie a leitura e participe contri-
buindo com sugestões de assuntos
para os próximos Estaleiros. Agra-
decemos pelas conquistas alcan-
çadas em 2009 e aproveitamos a
proximidade da quadra festiva para
desejar a todos um Feliz Natal e um
Ano Novo repleto de realizações.
Festas Felizes,
Pedro PinheiroDirector de Contrato
Jornal Estaleiro Publicação Bimestral do Projecto de Infraestrutura de Luanda
Conselho EditorialDanilo Albano e Fernando Carneiro
Jornalista ResponsávelIga Bastianelli (DRT 1883)[email protected]
Projecto Gráfi co e DiagramaçãoAccessing
Nova cozinha prepara por dia alimentação para cerca de 2,7 mil colaboradores
Como não poderia deixar de ser, a co-
zinha tem, também, uma ampla área
de armazenamento. E, para comple-
tar, possui uma lavandaria que cuida
da limpeza dos uniformes dos seus
funcionários diariamente. Uma forma
eficiente e eficaz de garantir a segu-
rança alimentar.
O espaço está sempre em contínuo
funcionamento, com equipas a tra-
balhar em três turnos. Isto reflete em
um melhor atendimento, tanto nas
frentes de obra, quanto nos quatro
refeitórios localizados dentro do es-
taleiro do Projecto.
O cardápio é criado com foco na satisfa-
ção dos integrantes do projecto, portan-
to contribuições são sempre bem vindas.
A pedido do Jornal Estaleiro, a nutricionista do projecto deixa
algumas dicas sobre como ter uma alimentação saudável.
Alimentação saudável
• Faça com que o prato esteja sempre colorido, optando
por comer verduras e legumes variados.
• Evite o excesso de sal e garanta uma vida mais saudável.
• Use e abuse de peixes acompanhados de legumes da
terra (mandioca, batata, cenoura, etc.)
• Diariamente, coma bastante fruta. Banana, por exemplo,
é uma grande fonte de potássio
o estral do Projecto
de Luanda
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ponsávelRT 1883)otmail.com
co e Diagramação
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AF I C H A T É C N I C A
Lição de vidaF O R M A Ç Ã O
Sandra da Costa Dias decidiu dar
continuidade aos estudos que ti-
nha deixado de lado por causa das
agruras da vida. “Resolvi voltar para
realizar um sonho e ter alguma for-
mação”, conta. Ela faz parte de um
grupo de 160 alunos do curso de
alfabetização do Centro de Capaci-
tação da Odebrecht, em Luanda Sul.
Entusiasmada com os novos rumos
que a vida está a tomar, Sandra explica
que há mesmo razão para que todos
fi quem felizes. “Em algumas empresas
você tem é que sair da escola para po-
der trabalhar!”, diz. Aos 31 anos e com
4 fi lhos, ela sente que o facto de estar
agora na 4ª classe lhe confere outras
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Sandra da Costa Dias Jorge Sambuete Laurindo Gonçalves Diogo Hélder de Almeida
Motoristas no caminho certoR E C O N H E C I M E N T O
Desde setembro, o Projecto de Infraestru-
tura de Luanda está a premiar os melhores
motoristas acompanhados através do Íris
- sistema que integra rastreamento, geren-
ciamento e logística da frota.
No fi m de cada mês, é escolhido o mo-
torista que se destacou. Através dos di-
versos relatórios gerados pelo Sistema Íris
são analisados, além dos aspectos téc-
nicos, a pontualidade, a assiduidade e o
comportamento do colaborador.
O Estaleiro parabeniza os motoristas:
Belo Caquissi Julio Vilares ganhador do mês de setembro
Arnaldo Pimenta ganhador do mês de outubro
Belo Caquissi Julio Vilares exibe o troféu
Arnaldo pimenta comemora com os colegas de trabalho
habilidades, inclusive em casa, com a
família. Já consegue acompanhar os fi -
lhos e supervisioná-los nos deveres da
escola, por exemplo.
O ano lectivo de 2009 está no fi m e terá
um grande acontecimento: a formatura
da primeira turma que conclui o ciclo
completo após seis anos de estudos.
Mas quem quiser seguir o exemplo de
Sandra e se matricular para estudar em
2010, pode se inscrever no início do
ano, em data a ser anunciada. O curso
foi criado em 2004, lecciona da 1ª à 6ª
classe e é reconhecido pelo Ministério
da Educação de Angola. Muitos fun-
cionários da empresa participam, pois
reconhecem que ele é uma mais valia.
Laurindo Gonçalves Diogo, 25 anos, 3ª classe - “Ganhei conhecimento que nunca tive oportunidade de ter antes. Depois da-qui, vou continuar até a faculdade e, se Deus quiser, fazer o curso superior de mecânica.”
Hélder de Almeida, professor - “Essa é uma iniciativa singular que devemos louvar. Nenhu-ma outra empresa de construção civil tem programas idênticos”
Jorge Sambuete, 47 anos, 6ª classe - “Eu só sabia ler e escrever em Umbundo. Quero dar continuidade aos estudos porque o ho-mem só é feliz quando sabe. Não tenho como agradecer a Odebrecht. Tirar o funcionário do trabalho por algumas horas e dar formação e, no fi m do mês, você receber o teu salário?”