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A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SAN TOS DOS ÚLTIMOS DIAS • OUTUBRO DE 2012
Fortalecer o Lare a Família, pp. 4,16, 20, 22Jovens Adultos Deendema Castidade, p. 42
Quatro Escrituras QueNos Ajudaram, p. 54
Sair da Primária, p. 58
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O u t u b r o d e 2 0 1 2
14 Coisas Pequenas e Simples
16 Nosso Lar, Nossa Família:Ensinar a Castidadee a VirtudeMatthew O. Richardson
20 Clássicos do Evangelho:Ensinar a Retidão no LarÉlder Delbert L. Stapley
38 Vozes da Igreja
74 Notícias da Igreja
79 Ideias para a Noite Familiar
80 Até Voltarmos a NosEncontrar: Continuama Acontecer Coisas BoasCaitlin A. Rush
A Liahona, Outubro de 2012
MENSAGENS
4 Mensagem da PrimeiraPresidência: A Chave
para uma Família FelizPresidente Dieter F. Uchtdor
8 Mensagem das ProessorasVisitantes: Honrar NossosConvênios
ARTIGOS
22 Ajudar os Jovens a TerExperiências EspirituaisMelissa Merrill
Cinco maneiras de promover experiências pessoais que con-duzem à conversão.
28 O Livro de Alma:Lições para HojeÉlder Paul B. Pieper
Três lições dos netas podemajudar-nos a enrentar com sucesso os desaos de nossos dias.
34 Como Sobreviver emTerritório InimigoPresidente Boyd K. Packer
Descubra dentro de si comoo Espírito Santo pode ser umainfuência orientadora e protetora.
SEÇÕES
9 Para o Vigor da Juventude:Vestuário e Aparência
10 Caderno da Conerênciade Outubro: Liberar NossaAgenda para a Conerência
Cheryl Burr
11 Servir na Igreja:Respostas da EscolaDominicalEmma Addams
12 Nossa Crença: O ViverPrevidente Nos Preparapara o Futuro
NA CAPAIlustrações otográfcas: Cody Bell
28
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42
51
2 A L i a h o n a
Veja se consegue
encontrar
a Liahonaoculta nesta
edição. Dica:
Noah usou a
Liahona?
42 Castidade NumMundo Não CastoOito jovens adultos discutemcomo se manterem castos nummundo que não valoriza a
castidade.
JOVENS ADULTOS
46 Perguntas e RespostasO que signica honrar o sacerdócio de Deus?
48 Ser Sábio e Ser AmigoÉlder Robert D. Hales
Os bons amigos azem com que seja ácil viver os mandamentos.
51 Vestido para o BaileCrystal Martin
Fiquei tentada a usar um ves-tido que não cobria os ombros,mas lembrei-me de minha bên-ção patriarcal.
52 Para o Vigor da Juventude:Vestuário e Aparência —“Deixar-se Guiar pelo
Santo Espírito”Mary N. Cook
54 Fortalecidos pela PalavraQuatro adolescentes relatamocasiões em que uma escrituralhes veio à mente e os ajudou.
57 Pôster: Estreito e ApertadoÉ o Caminho
JOVENS
58 Sair da Primária Estas são algumas experiências especiais que vocês podem ter naorganização dos Rapazes e das Moças.
60 Querida AmigaMaribel
Carta para uma amiga que estánervosa por sair da Primária.
61 Seja Bem-Vindo a umaNova Etapa da VidaMarissa Widdison
Noah, Dylan, Patrick e Ben preparam-se para receber o sacerdócio.
62 Música: Vem, Ó Jesus! Vem!
63 Testemunha Especial:Por Que É ImportanteQue Eu Siga Jesus CristoFielmente, Onde QuerQue Eu Esteja?Élder Dallin H. Oaks
64 Trazer a Primária para Casa:As Bênçãos do SacerdócioEstão ao Alcance de Todos
66 Bênçãos em Dobro
Richard M. RomneyConheça Sophie e Elodie, gêmeas com dez anos de idade, em Madagascar.
68 Posso Ser Batizado Também?Hilary Watkins Lemon
Paulo, de seis anos, está entusias-mado em tornar-se membro da Igreja.
70 Para as Criancinhas
81 Figuras das Escriturasdo Livro de Mórmon
CRIANÇAS
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 3
PARA OS ADULTOS
PARA OS JOVENS
PARA AS CRIANÇAS
EM SEU IDIOMA
Depois de ler sobre o perdão na men-
sagem da Primeira Presidência (página
4), talvez queira ler o último discurso do
Presidente James E. Faust na conferência
geral, “O Poder de Cura do Perdão” (abril
de 2007), em conference.LDS.org.
Na página 52, Mary N. Cook explica
como a reverência que sentimos pelo
templo pode orientar nosso padrão
de vestuário. Em youth.LDS.org,
você pode encontrar mais coisas a
respeito de “Vestuário e Aparência”
e qualquer outro padrão de Para oVigor da Juventude.
Leia sobre as gêmeas Elodie e Sophie,
de Madagascar, em “Bênçãos em Dobro”
(página 66) e veja algumas fotos interes-
santes delas em liahona.LDS.org.
A revista A Liahona e outros materiais
da Igreja estão disponíveis em muitosidiomas em languages.LDS.org.
Liahona.LDS.org
TÓPICOS DESTA EDIÇÃOOs números representam a primeira página de cada artigo.
Adversidade, 28
Amigos, 48 Autossufciência, 12
Batismo, 68
Bondade, 28
Castidade, 16, 42
Conerência geral, 10
Convênios, 8
Conversão, 39
Dia do Senhor, 40
Ensino, 16, 20
Estudo das escrituras, 11, 54
Exemplo, 40
Família, 4, 16, 20, 22, 38,66
Fé, 39, 80
História da Igreja, 14
Jesus Cristo, 62, 63
Liderança, 20
Livro de Mórmon, 28, 81
Moças, 58, 60
Obediência, 40, 57
Oração, 38
Paternidade/ maternidade, 16, 20, 22
Perdão, 4
Preparação, 12Proetas, 28
Rapazes, 58, 61
Sabedoria, 48
Sacerdócio, 46, 64
Serviço, 20, 39
Templos, 8, 52
Trabalho, 12
Vestuário, 9, 51, 52
Mais na InternetOUTUBRO DE 2012 VOL. 65 Nº 10A LIAHONA 10490 059
Revista Internacional em Português de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias
A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor
Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen
Editor: Craig A. CardonConsultores: Shayne M. Bowen, Bradley D. Foster,Christoel Golden Jr., Anthony D. Perkins
Diretor Administrativo: David T. Warner
Diretor de Apoio à Família e aos Membros: Vincent A. VaughnDiretor das Revistas da Igreja: Allan R. LoyborgGerente de Relações Comerciais: Gar CannonGerente Editorial: R. Val JohnsonGerente Editorial Assistente: LaRene Porter GauntAssistente de Publicações: Melissa ZentenoEquipe de Composição e Edição de Textos: Susan Barrett,Ryan Carr, David Dickson, David A. Edwards, Matthew D. Flitton,Lia McClanahan, Michael R. Morris, Richard M. Romney, PaulVanDenBerghe, Julia Woodbury
Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Tadd R. PetersonEquipe de Diagramação: Jeanette Andrews, Fay P. Andrus,C. Kimball Bott, Thomas Child, Kerry Lynn C. Herrin, ColleenHinckley, Eric P. Johnsen, Scott M. Mooy, Brad TeareCoordenadora de Propriedade Intelectual:Collette Nebeker AuneGerente de Produção: Jane Ann PetersEquipe de Produção: Connie Bowthorpe Bridge, Howard G.Brown, Julie Burdett, Bryan W. Gygi, Kathleen Howard, Denise
Kirby, Ginny J. Nilson, Gayle Tate RaertyPré-Impressão: Je L. Martin
Diretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan LarsenTradução: Edson Lopes
Distribuição: Corporação do Bispado Presidente de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Steinmühlstrasse 16, 61352 BadHomburg v.d.H., Alemanha.
Para assinatura ou mudança de endereço, entre em contatocom o Serviço ao Consumidor. Ligação Gratuita: 00800 29502950. Teleone: +49 (0) 6172 4928 33/34. E-mail: [email protected]. Online: store.lds.org. Preço da assinatura para umano: € 3,75 para Portugal, € 3,00 para Açores e CVE 83,5 paraCabo Verde.
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A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signifca “bússola”ou “guia”, é publicada em albanês, alemão, armênio, bislama,búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, chinês (simplifcado),coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano,fjiano, fnlandês, rancês, grego, holandês, húngaro, indonésio,inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, malgaxe,marshallês, mongol, norueguês, polonês, português, quiribati,romeno, russo, samoano, sueco, tagalo, tailandês, taitiano,tcheco, tonganês, ucraniano, urdu e vietnamita. (A periodicidadevaria de um idioma para outro.)
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For Readers in the United States and Canada:October 2012 Vol. 65 No. 10. LIAHONA (USPS 311-480)Portuguese (ISSN 1044-3347) is published monthly by TheChurch o Jesus Christ o Latter-day Saints, 50 E. North TempleSt., Salt Lake City, UT 84150. USA subscription price is $10.00per year; Canada, $12.00 plus applicable taxes. PeriodicalsPostage Paid at Salt Lake City, Utah. Sixty days’ notice requiredor change o address. Include address label rom a recentissue; old and new addresses must be included. Send USAand Canadian subscriptions to Salt Lake Distribution Center ataddress below. Subscription help line: 1-800-537-5971. Creditcard orders (Visa, MasterCard, American Express) may be takenby phone. (Canada Poste Inormation: Publication Agreement#40017431)
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4 A L i a h o n a
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O u t u b r o d e 2 0 1 2
Ogrande escritor russo Leon Tolstói começou seuromance Anna Karenina com estas palavras:“As amílias elizes são todas iguais. As inelizes
o são cada uma a seu modo”.1 Embora eu não compartilheda certeza de Tolstói de que todas as amílias elizes sãoiguais, descobri uma coisa que a maioria tem em comum:
elas sabem perdoar e esquecer as impereições dos outrose enxergar as coisas boas.
As amílias inelizes, por outro lado, sempre procuramdeeitos, guardam ressentimento e aparentemente nuncaesquecem as oensas passadas.
“Sim, mas …”, começam dizendo os inelizes. “É, mas você não sabe o quanto ela me magoou”, diz um deles.“Sei, mas você não sabe como ele é horrível”, replica ooutro.
Talvez ambos estejam certos, talvez nenhum deles.Há muitos níveis de oensa. Há muitos níveis de mágoa.
Mas o que notamos é que tendemos a justicar nossa raivae satisazer nossa consciência dizendo a nós mesmos quequem condena nossas ações tem motivos intolerantes eegoístas, ao mesmo tempo em que exaltamos nossospróprios motivos, alegando serem puros e inocentes.
O Cão do Príncipe
Há uma antiga história galesa do Século XIII sobreum príncipe que voltou para casa e encontrou seu cão
com sangue escorrendo da boca. O homem correu paradentro de casa e, horrorizado, viu que seu lhinho bebêhavia sumido e que o bercinho estava virado. Em sua ira,o príncipe sacou a própria espada e matou o cão. Poucodepois, ouviu o choro do lho — o bebê estava vivo! Aolado do bebê jazia um lobo morto. O cão, na verdade,
havia deendido o lho do príncipe de um lobo assassino.Embora essa história seja dramática, ilustra um princí-
pio. Ela abre a possibilidade de que a história que conta-mos a nós mesmos sobre o motivo pelo qual as pessoasse comportam de certo modo nem sempre correspondeaos atos — às vezes nem sequer queremos conheceros atos. Preerimos sentir-nos justicados em nossaraiva guardando rancor e ressentimento. Às vezes essamágoa pode durar meses ou anos. Às vezes pode durara vida inteira.
Uma Família Dividida
Um pai não podia perdoar ao lho por ter saído docaminho que lhe ora ensinado. O rapaz, que tinha amigosque o pai desaprovava, zera muitas coisas contrárias à vontade do pai. Isso criou um abismo que separava pai elho, e assim que o rapaz pôde, saiu de casa e nunca mais voltou. Eles raramente se alaram de novo.
Será que o pai se sentia justicado? Talvez.Será que o lho se sentia justicado? Talvez.
A CHAVE PresidenteDieter F. UchtdorSegundo Conselheirona Primeira Presidência
M E N S A G E M D A P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A
Família FelizPARA UMA
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6 A L i a h o n a
Tudo o que sei é que aquela amília coudividida e ineliz porque nem o pai nem olho conseguiam perdoar um ao outro. Nãoconseguiam esquecer as lembranças amargasque tinham um do outro. Encheram o coraçãode raiva, em vez de amor e perdão. Negarama si mesmos a oportunidade de infuenciar a vida do outro para o bem. A divisão entre elesparecia tão prounda e ampla que os dois setornaram prisioneiros espirituais de sua pró-
pria ilha emocional.Felizmente, nosso amoroso e sábio
Pai Eterno proveu os meios de sobrepujaraquele abismo de orgulho. A grande e in-nita Expiação é o ato supremo de perdão ereconciliação. Sua magnitude transcende meuentendimento, mas do undo do coração eda alma presto testemunho de sua realidadee de seu poder innito. O Salvador Se oere-ceu em resgate por nossos pecados. Graçasa Ele alcançamos o perdão.
Nenhuma Família É PereitaNenhum de nós está isento de pecados.
Todos cometemos erros, inclusive você e eu. Todos omos magoados. Todos magoamosoutras pessoas.
É por meio do sacriício do Salvadorque podemos alcançar a exaltação e a vidaeterna. Se aceitarmos Seus caminhos e ven-cermos nosso orgulho, abrandando o cora-ção, podemos trazer reconciliação e perdãopara nossa amília e nossa vida pessoal. Deus vai ajudar-nos a ser mais dispostos a perdoar,mais desejosos de caminhar a segunda milha,de ser os primeiros a pedir desculpas mesmoque algo não tenha sido culpa nossa, de dei- xar de lado antigos rancores e não mais osomentar. Demos graças a Deus, que entre-gou Seu Filho Unigênito, e ao Filho, que deua vida por nós.
Sentimos o amor de Deus por nós todos osdias. Não deveríamos ser capazes de doar-nosum pouco mais ao próximo, conorme ensi-nado no tão apreciado hino “Eu Devo Parti-lhar”?2 O Senhor abriu-nos a porta para quesejamos perdoados. Não seria o certo deixarde lado nosso próprio egoísmo e orgulhoe começar a abrir essa abençoada porta doperdão para aqueles contra quem guardamosressentimento: sobretudo a todos de nossa
própria amília?No nal, a elicidade não decorre da per-
eição, mas da aplicação de princípios divi-nos, mesmo em pequenos passos. A PrimeiraPresidência e o Quórum dos Doze Apóstolosdeclararam: “A elicidade na vida amiliar émais provável de ser alcançada quando un-damentada nos ensinamentos do Senhor JesusCristo. O casamento e a amília bem-sucedidossão estabelecidos e mantidos sob os princípiosda é, da oração, do arrependimento, do per-
dão, do respeito, do amor, da compaixão, dotrabalho e de atividades recreativas salutares”.3
O perdão oi colocado bem no meio des-sas verdades simples, encontradas no planode elicidade de nosso Pai Celestial. Comoune princípios, o perdão une pessoas. É umachave, abre portas trancadas, é o início de umcaminho sincero e uma das melhores esperan-ças que temos para uma amília eliz.
Que Deus nos ajude a perdoar um poucomais as pessoas de nossa amília, uns aosoutros e talvez até a nós mesmos. Oro paraque vivenciemos o perdão como algo mara- vilhoso que a maioria das amílias elizes temem comum. ◼NOTAS
1. Leon Tolstói, Anna Karenina, trad. ConstanceGarnett, 2008, p. 2.
2. “Eu Devo Partilhar”, Hinos , nº 1353. “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona,
novembro de 2010, última contracapa, griodo autor.
ENSINAR USANDOESTA MENSAGEM
“Ao preparar cada
aula, pergunte a si
mesmo como o princí-
pio (…) é semelhante
a algo por que seus
amiliares ou amigos
já tenham passado na
própria vida” (Ensino,
Não Há Maior Cha-
mado, 2009, p. 171).
Você pode convidar
os membros da amí-
lia a contar experiên-
cias pessoais positivas
que tiveram ou obser-
varam relacionadas
ao perdão. Discuta
essas experiências
pessoais, salien-
tando as bênçãos
do perdão. Encerre
prestando testemu-
nho da importância
de perdoar uns aos
outros.
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 7
Oração e PazLauren W.
Certa noite, discuti com minha
mãe e me senti muito mal. Por
isso, decidi orar. Embora estivesse
de mau humor e não sentisse
vontade de ser “espiritual”,
sabia que a oração me ajudaria
a sentir-me mais eliz e menos
briguenta. Depois que minha
mãe saiu do quarto, comecei
a orar. “Querido Pai Celestial,
venho perante Ti hoje por-que …”. Não. Abri os olhos e
descruzei os braços. Aquilo não
soava bem. Tentei de novo. “Pai
Celestial, preciso …”. Aquilo
também soava estranho. Senti
Satanás me incentivar a desistir
de orar pedindo ajuda ao Pai
Celestial.
De repente, tive a inspiração
de externar gratidão! Assim o fz,
e minha mente encheu-se de pen-samentos sobre todas as muitas
coisas pelas quais podia agrade-
cer ao Pai Celestial. Quando ter-
minei de agradecer a Ele, abordei
o problema que enfrentava.
Depois, senti uma paz maravi-
lhosa dentro de mim, o caloroso
sentimento espiritual de saber
que o Pai Celestial e meus pais
me amavam e de que eu era flha
de Deus. Consegui pedir perdão a
minha mãe e aceitar o pedido dedesculpas dela.
O Perdão Proporciona Felicidade
OPresidente Uchtdorf ensinou que devemos perdoar nossos familiares.Veja como as escolhas feitas por José e Ana afetam a família deles.
J O V E N S C R I A N Ç A S
Como é que sua decisão de perdoar aeta a elicidade de sua amília?
Ana perdoa o José e ajuda a
preparar o jantar. A mãe fca grata
pela ajuda da Ana. A família ca
feliz por jantarem juntos. Ana se
sente bem por ter decidido perdoar.
Ela reclama para a mãe. Ana
reclama de ter que azer o trabalho
sozinha. No jantar, todos estão infeli-
zes por causa da discussão.
Mais tarde, o José e a Ana precisam ajudar a mãe a preparar o jantar.
José não ajuda. O que a Ana deve fazer?
José perdoa a Ana e procura
outro brinquedo para brincar.
Eles brincam juntos, felizes. A mãe
fca eliz ao ver que José oi bon-
doso com a irmã e manteve a paz
na família. José se sente feliz por
ter decidido perdoar.
José fca bravo com a Ana. Ana
chora. A mãe do José o põe de cas-
tigo por brigar com a irmã. José ca
triste por ter feito uma má escolha.
José e sua irmã caçula Ana estão brincando juntos.
Ana arranca um brinquedo da mão do José. O que o José deve fazer?
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8 A L i a h o n a
M E N S A G E M D A S P R O F E S S O R A S V I S I T A N T E S
Honrar Nossos
Convênios
Estude este material em espírito de oração e, conorme julgar conveniente, discuta-o com as irmãs que você visita. Use as perguntas para ajudar no ortalecimento das irmãs e para azer com que aSociedade de Socorro seja parte ativa de sua própria vida.
De Nossa História
O templo é “um lugar de
ação de graças para todos ossantos”, revelou o Senhor ao
Profeta Joseph Smith em 1833.
É “um lugar de instrução para
todos aqueles que orem cha-
mados ao trabalho do ministé-
rio, em todos os seus diversos
chamados e oícios; para que
sejam apereiçoados no enten-
dimento de seu ministério,
em teoria, em princípio e em
doutrina, em todas as coisas
concernentes ao reino de Deus
na Terra” (D&C 97:13–14).
As irmãs da Sociedade de
Socorro de Nauvoo, Illinois, no
início da década de 1840, aju-
daram-se mutuamente a pre-
pararem-se para as ordenanças
do templo. Nas ordenanças do
sacerdócio maior que os santos
dos últimos dias receberam noTemplo de Nauvoo, “[manies-
tou-se] o poder da divindade”
(D&C 84:20). “À medida que os
santos cumpriram seus convê-
nios, aquele poder os ortale-
ceu e os susteve ao longo de
suas provações nos dias e anos
subsequentes.”3
Atualmente na Igreja, há
mulheres e homens féis no
mundo inteiro que servem notemplo e continuam a encon-
trar orças nas bênçãos que
somente podem ser recebidas
por intermédio dos convênios
do templo.
O Que Posso Fazer?
1. Como meus convêniosme ortalecem?
2. Como estou ajudando asirmãs de quem cuido a guardarseus convênios?
Otrabalho das proessoras visitantes
é uma expressão de nosso disci-
pulado e um meio de honrar nossos
convênios, servindo e ortalecendo
umas às outras. Um convênio é uma
promessa sagrada e eterna entre Deus
e Seus lhos. “Quando nos damos conta
de que somos lhos do convênio, sabe-
mos quem somos e o que Deus esperade nós”, disse o Élder Russell M. Nelson,
do Quórum dos Doze Apóstolos. “Sua
lei está escrita em nosso coração. Ele é
nosso Deus, e somos Seu povo.”1
Como proessoras visitantes, podemos
ortalecer as irmãs que visitamos em seu
empenho de guardar seus convênios
sagrados. Ao azer isso, nós as ajudamos
a prepararem-se para as bênçãos da vida
eterna. “Todas as irmãs da Igreja quezeram convênios com o Senhor têm
o mandamento divino de salvar almas,
de liderar as mulheres do mundo, de
ortalecer os lares de Sião e de edicar o
reino de Deus”,2 disse o Élder M. Russell
Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos.
Ao azermos e guardarmos convênios
sagrados, tornamo-nos instrumentos nas
mãos de Deus. Conseguiremos expressar
claramente nossas crenças e ortalecermutuamente nossa é no Pai Celestial
e em Jesus Cristo.
NOTAS1. Russell M. Nelson, “Convênios”, A Liahona,
novembro de 2011, p. 86.2. M. Russell Ballard, “Mulheres de Retidão”,
A Liahona, dezembro de 2002, p. 34.3. Filhas em Meu Reino: A História e o Trabalho
da Sociedade de Socorro, 2011, pp. 145–146.
Acesse www.reliefsociety.LDS.org para mais informações.
Fé, Família, Auxílio
Das Escrituras
1 Né 14:14; Mosias 5:5–7; 18:8–13;Doutrina e Convênios 42:78; 84:106
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 9
VESTUÁRIOE APARÊNCIA
P A R A O V I G O R D A J U V E N T U D E
N
o mundo de hoje, muitos não com-preendem nem demonstram respeitopela natureza sagrada de nosso corpo.
Os santos dos últimos dias se destacam vestindo-se de modo a mostrar que sabemosquão precioso é nosso corpo (ver Para o
Vigor da Juventude , livreto, 2011, pp. 6–8).Na página 52 desta revista, Mary N. Cook,primeira conselheira na presidência geraldas Moças, aborda esse padrão:
“Quando um templo é construído,toma-se grande cuidado para assegurar queesteja protegido e belamente ornamentado,por dentro e por ora. A chave do planeja-
mento de templos é a compreensão de queo templo representa o Senhor: é a Sua casa. Respeitamos os templos como estruturassagradas nas quais somente os que são dig-nos podem entrar. Reverenciamos os templosporque as ordenanças e os convênios sagra-dos dos quais participamos permitem-nosretornar à presença de nosso Pai Celestial.
Seu corpo é mais precioso do que o maisbonito templo do mundo. Você é uma lhaou um lho amado de Deus! Esses mesmosprincípios — representação, respeito e reve-rência — aplicam-se ainda mais ao cuidadoe à proteção que você dá a seu corpo.”
As sugestões a seguir podem ajudá-loa ensinar a seus lhos os princípios corre-tos reerentes ao vestuário e à aparência.Lembre-se também de que seu exemplo ao vestir-se com recato vai ensinar a seus lhoscomo é importante vestir-se adequadamente.
Sugestões para Ensinar os Jovens
• Leia com seus lhos adolescentes
a seção sobre vestuário e aparência
em Para o Vigor da Juventude . Isso vai dar-lhes a oportunidade de trocarideias sobre as doutrinas, as bênçãose os alertas desse padrão e responderàs duvidas que seu lho ou sua lha venha a ter.
• Você pode realizar uma noite familiar
sobre a importância do vestuário eda aparência. Você pode perguntar àamília: Se o Senhor estivesse na Igrejacom você, que roupa você gostaria de
estar usando? Como você quer apresen-tar-se a Ele? Como se sente quando se veste com recato? Você pode tambémtrocar ideias sobre qual é o vestuárioadequado para outras ocasiões, comoa escola, o trabalho ou eventos sociais.
Sugestões para Ensinar as Crianças
• Nosso modo de vestir representa o que
é importante para nós. Para ilustrar esseprincípio, você pode realizar uma noiteamiliar em que todos vão se vestircomo missionários ou usar sua melhorroupa de domingo.
• Mesmo pequenas, as crianças podem
começar a se vestir com recato. Estudecom seus lhos as diretrizes da página7 de Para o Vigor da Juventude e com-pre roupas que estejam de acordo comessas diretrizes. ◼
ESCRITURASSOBRE VESTUÁRIOE APARÊNCIA
Gênesis 1:27;I Coríntios 6:19;
Alma 1:27
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10 A L i a h o n a
“O que eu, o Senhor, disse está dito; (…) seja pela minha própriavoz ou pela voz de meus servos, é o mesmo” (D&C 1:38).
Caderno da Conferência de Outubro
H
á vários anos, quando nossos seis lhoseram pequenos, decidimos tornar a con-erência geral mais signicativa para nós.
Conversamos sobre a importância de assistir àconerência com a mente clara e o corpo descan-sado. A conerência é uma ocasião importantepara receber instrução dos proetas atuais. Por isso,estabelecemos a meta de não planejar nenhumaoutra coisa alguns dias antes da conerência ou nom de semana da conerência. Bloqueamos essesdias no calendário e todos nos comprometemos anão marcar atividades extras neles.
Se decidir azer algo semelhante, a abordagemserá especíca de sua amília ou situação, mas
nossa amília deniu como “atividades extras” oato de participar de atividades escolares, convi-dar crianças da vizinhança para nossa casa, azercoisas com amigos ora de casa, azer uma estaou jantar com amigos ou parentes, realizar umprojeto ou trabalhar no jardim entre ou duranteas sessões da conerência, deixar os trabalhos daescola para o último minuto ou aceitar designa-ções extras no trabalho.
Quando chegou a semana anterior à cone-rência geral, por vezes oi diícil recusar essasatividades, mas quase sempre as pessoas de nossaamília caram contentes em azer as escolhas cer-tas para que atingíssemos nossa meta. Vimos quenossos lhos pequenos queriam azer parte daconerência geral. Acho que oi por termos con- versado muitíssimas vezes sobre a importância daconerência ao longo da semana que a precedeu.
Sinto-me eliz por relatar que, por termos man-tido nossa agenda simples durante a conerência
Liberar Nossa Agenda para a ConerênciaCheryl Burr
geral e nos dias anteriores, a experiên-cia pessoal que tivemos em amíliamudou completamente. Estávamos
com o coração e a mente preparadospara a conerência. Nosso tempo nãoestava entulhado de atividades extras,por isso pudemos sentir o Espírito aoouvir os conselhos de nossos líderes.
Mantivemos nossa meta nas cone-rências que se seguiram, porque issoenche nosso lar de paz. Embora várioslhos já não morem conosco, aindaos incentivamos a limpar o calendárionos dias que antecedem a conerên-
cia e nos dias da conerência, comoazemos em casa. Também procura-mos agendar um horário para assis-tir com toda a amília a uma sessãoda conerência juntos. Espero quequando nossos lhos casarem e tive-rem seus próprios lhos, continuem adar grande importância ao empenhode tornar a conerência um momentoespecial, limpando o calendário delesnessa ocasião. ◼
FAZER DACONFERÊNCIAUMA PRIORIDADE
“Decidam agora azer
da conerência geral
uma prioridade emsua vida. Decidam
ouvir com atenção e
seguir os ensinamentos
transmitidos.”
Élder Paul V. Johnson, dosSetenta, “As Bênçãos da Con-erência Geral”, A Liahona,novembro de 2005, p. 50.
Como nosso tempo não estava entulhado de atividades extras, pudemos sentir mais o Espírito ao ouvir a conerência geral.
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 11
T
enho a tendência de procurar respostas grandiosas parameus problemas, de pedir ao Senhor que me ajude a encon-trar a solução exata que vai resolver tudo. Aprendi que essa
abordagem pode complicar demais as coisas.Quando dava aulas na classe de Doutrina do Evangelho de minha
ala, decidi azer perguntas proundas que exigissem refexão e respos-tas novas, grandiosas e inspiradas. Em outras palavras, eu não queriaque as pessoas recitassem as mesmas velhas “respostas da EscolaDominical” que os membros costumavam dar todas as semanas.
Ao estudar proundamente o Novo Testamento em preparaçãopara as aulas, chamou-me a atenção o uso da palavra permanecer ,que aparece repetidas vezes. Lemos, por exemplo, em João 15:10:“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor;do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu
Pai, e permaneço no seu amor” (grio da autora).Em Sua grandiosa Oração Intercessora, o Salvador orou, reerindo-se
a Seus discípulos: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és emmim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós” e “Eu neles, e tuem mim, para que eles sejam pereitos em unidade” ( João 17:21, 23).
Em grande parte, o que eu buscava era um meio de tornar-me umcom o Senhor, de permanecer em Seu amor e, consequentemente,desenvolver mais paciência: algo de que tanto necessitava para queminhas experiências pessoais deixassem de ser algo que me esgotavae se tornassem algo que me revigorasse e santicasse.
Por ironia, ao buscar a compreensão da palavra permanecer e asrespostas para os diíceis desaos quotidianos, acabei sendo conduzidaexatamente às respostas da Escola Dominical que vinha procurandoevitar. Descobri a resposta para meus problemas lendo as escrituras,orando diariamente, servindo a meus amiliares e outras pessoas erequentando o templo e as reuniões dominicais. Aprendi que essascoisas simples azem toda a dierença entre suportar e suportar bemcom paciência.
As respostas da Escola Dominical são realmente as melhoresrespostas. ◼
RESPOSTAS DAESCOLA DOMINICALEmma Addams
S E R V I R N A I G R E J A
USAR MATERIAIS APROVADOS
PELA IGREJA
“Os proessores e líderes usam as escritu-ras, os ensinamentos dos proetas moder-nos e os materiais curriculares aprovadospara ensinar as doutrinas do evangelhoe prestar testemunho delas. Os materiais
curriculares aprovados para cada classeou quórum estão alistados nas Instru-
ções sobre o Currículo vigentes. Quandonecessário, os proessores e líderescomplementam o material curricular comas revistas da Igreja, particularmente asedições das conerências gerais da Ensign e de A Liahona.”
Manual 2: Administração da Igreja, 2010, 5.5.4.
NUTRIR NOSSA FÉ
“O serviço, o estudo, aoração e a adoração sãoquatro princípios unda-mentais para apereiçoar‘o que alta à [nossa] é’(I Tessalonicenses 3:10).
Se deixarmos de nutrir nossa é em qual-
quer desses aspectos específcos, fcaremosvulneráveis. (…)Num mundo cada vez mais duro, o
Senhor pode tocar-nos a consciênciautilizando ‘a espada do Espírito, que é apalavra de Deus’ (Eésios 6:17; ver tambémJarom 1:12). Contudo, não basta ouvir: apregação deve estar ‘misturada com a é’(Hebreus 4:2) e com o serviço cristão,conorme já nos ensinado tantas vezes.”
Élder Neal A. Maxwell (1926–2004), do Quórum dosDoze Apóstolos, “Lest Ye Be Wearied and Faint in
Your Minds”, Ensign, maio de 1991, pp. 88, 90.
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podemos edicar a é alheia se nósmesmos não tivermos é?
Os princípios do viver previdenteincluem o seguinte:
• Preparação. “Preparai-vos para
o que está para vir, porque oSenhor está perto” (D&C 1:12).
• Industriosidade “Não serás
ocioso” (D&C 42:42).• “Procurai conhecimento,
sim, pelo estudo etambém pela é”(D&C 88:118).
Quando os membros da Igrejaestão azendo tudo a seu alcancepara prover por si mesmos, mas aindaassim não conseguem satisazer suasnecessidades básicas, devem primeira-mente recorrer a sua amília em busca
de ajuda. Se isso or insuciente, aIgreja pode ajudar. Os bispos e presi-dentes de ramo podem usar recursosdo “armazém do Senhor” para ajudaros membros (ver D&C 82:18–19). Todo auxílio concedido pela Igreja visa ajudar os membros a ajudarem-sea si mesmos e a incentivar o trabalhona vida deles.
Os santos dos últimos dias acre-ditam que devem estar prepa-rados e ser autossucientes.
Acreditamos em preparar-nos comuma boa ormação educacional para omercado de trabalho, em preparar-nosnanceiramente para dias diíceis eem preparar-nos temporalmente paracatástroes naturais ou outros desa-
os. Acima de tudo, acreditamos empreparar-nos espiritualmente para aSegunda Vinda de Jesus Cristo e para voltar a viver com nosso Pai Celestial.Essa atitude em relação à preparaçãoé chamada de viver previdente.
O viver previdente refete nossa verdadeira natureza eterna de “[agir]por [nós] mesmos e não [receber] aação” (2 Né 2:26). O Senhor quer quesejamos responsáveis e independentes
(ver D&C 78:14). Deseja que vivamosde modo previdente porque isso nostransorma: tornamo-nos responsáveis,generosos, amadurecidos e bondosos.Porque quanto mais autossucientesormos, melhor poderemos ajudarnossa amília e outras pessoas. Comopodemos ajudar o aminto se nós mes-mos estivermos passando ome? Comopodemos transmitir conhecimento senós mesmos carecermos dele? Como
O Viver Previdente
N O S S A C R E N Ç A
NOS PREPARA PARA O FUTURO
Para mais informações,ver Gênesis 41; D&C 38:30.
“Todos temos a responsabilidade de prover para nós mesmos e para nossa amília, tanto temporal como
espiritualmente. A m de prover previdentemente, é necessário exercitar os princípios do viver previdente:
viver com alegria dentro de nossas posses — contentar-nos com o que temos, evitar o excesso de dívidas
e economizar diligentemente, preparando-nos para as emergências dos ‘dias de chuva’.”
Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, “Tornar-se Provedores Prudentes Temporal e Espiritualmente”, A Liahona, maio de 2009, p. 7.
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Saúde física: Obedecer
à Palavra de Sabedoria,
exercitar-se, dormir o
sufciente, praticar bons
hábitos de higiene e saúde.
Emprego: Trabalhar para
o próprio sustento e para
atender às necessidades da
amília.
Armazenamento
doméstico: Armazenar
água potável e montar
gradualmente uma reserva
de alimentos que sua amília
consome regularmente ede mantimentos que durem
muito tempo, como arinhas
e grãos.
Educação: Aprender a ler,
adquirir aptidões profssionais,
estudar os “melhores livros”
(D&C 88:118).
Finanças: Pagar o dízimo
e as oertas, evitar dívidas
desnecessárias, criar
gradualmente uma
reserva fnanceira.
ESCLARECER DÚVIDAS
Talvez alguns se pergun-
tem por que os santos dosúltimos dias armazenam
alimentos. Na verdade,
armazenamos alimentos
e água para preparar-nos
para momentos em que
esses possam tornar-se
escassos ou inacessíveis ou
para quando as fnanças da
família estiverem apertadas.
Nas emergências, as pessoasque tiverem alimentos
armazenados se sentirão
mais seguras e poderão
ajudar os amiliares e vizi-
nhos durante a crise.
Podemos trabalhar para
tornar-nos autossufcien-tes nas seguintes áreas:
Força espiritual: Confar
no Senhor, obedecer aos
mandamentos, orar e estudar
as escrituras diariamente,
servir ao próximo.
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Coisas Pequenas e Simples“É por meio de coisas pequenas e simples que as grandes são realizadas” (Alma 37:6).
Newel Kimball Whitney nasceu
em Vermont, EUA, em 5 de
evereiro de 1795. Era empresário
talentoso. Fez amizade e iniciou
uma sociedade comercial com
Sidney Gilbert. No início desse
empreendimento, eles viajavam
muito. Em uma de suas viagens de
negócios, Newel conheceu Eliza-beth Ann Smith, em Kirtland, Ohio.
Newel e Ann namoraram três anos
e casaram-se em 1823.
Juntos, eles procuraram a ver-
dade e, por algum tempo, zeram
parte do movimento campbelita,
que proessava ter o antigo cris-
tianismo restaurado. Certa noite,
L E M B R A R A V I D A D E G R A N D E S P E S S O A S
Newel K. Whitney (1795–1850)Newel e Ann oraram “para saber do
Senhor se poderiam obter o dom
do Espírito Santo”. Ann descreveu
a visão que receberam em resposta
a sua oração: “O Espírito repousou
sobre nós, e uma nuvem cobriu a
casa. (. . .) Então, ouvimos uma voz
saindo da nuvem, dizendo: ‘Prepa-
rai-vos para receber a palavra doSenhor, porque ela está chegando’”.1
Pouco tempo depois da resposta
à oração, em outubro de 1830, os
missionários santos dos últimos dias
chegaram a Kirtland. Em novembro,
Newel e Ann oram batizados. Pou-
cos meses depois, Joseph e Emma
Smith bateram à porta da casa da
amília Whitney. Quando Joseph
cumprimentou Newel, chaman-
do-o pelo nome, Newel não sabia
dizer qual era o nome do Proeta,
por isso Joseph respondeu: “Sou
Joseph, o Proeta. Você orou para
que eu viesse até aqui. O que deseja
de mim?”2 O casal Whitney então
acolheu a amília Smith por váriassemanas e providenciou-lhes uma
casa em setembro de 1832.
Além de prover à amília Smith
um lugar para car, Newel também
permitiu que a Igreja usasse livre-
mente o andar de cima de sua loja.
Na loja de Whitney, os líderes da
Igreja realizavam reuniões da Igreja
e da Escola dos Proetas.
Em dezembro de 1831, Newel
oi chamado como segundo bispo
da Igreja e posteriormente ser-
viu como gerente de operações
nanceiras da Igreja, ajudando-a a
administrar seus undos e a quitar
suas dívidas. No outono de 1838,
a amília Whitney mudou-se para
Far West, Missouri, onde Newel oi
novamente chamado como bispo.
Dez anos depois, ele e a amília
cruzaram as planícies até Salt Lake
City, onde ele serviu como Bispo
Presidente da Igreja.Newel morreu em 24 de setem-
bro de 1850, em Salt Lake City, de
problemas respiratórios.
NOTAS1. Elizabeth Ann Whitney, citado em
Edward Tullidge, The Women of Mormondom, 1877, pp. 41–42.
2. Joseph Smith, citado em Elizabeth Ann Whitney, “A Lea rom an Auto-biography”, Woman’s Exponent , 15de agosto de 1878, p. 51.
Abaixo, inser-ção à esquerda:
Retrato gravado de Newel K. Whitney. Abaixo, inserçãoà direita: O andar
superior da lojade Whitney, em
Kirtland, Ohio,onde eram realiza-das as reuniões da
Escola dos Proetas e as reuniões da
Igreja. Abaixo: Aloja de Whitney.
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 15
Mais de um milhão de mis-
sionários oram chamados
desde a organização da Igreja, mas
Dan Jones oi mais do que apenas
um em um milhão. A respeito desse
missionário galês, o Presidente Gor-
don B. Hinckley (1910–2008) disse:
“Em termos de número de conver-
sos, podem-se contar nos dedos damão missionários tão produtivos
quanto ele na história da Igreja”.1
Antes de ser missionário, Dan
emigrou do País de Gales para os
Estados Unidos e trabalhou no
Rio Mississippi como capitão de
um navio a vapor chamado Maid
o Iowa, que levou muitos santos
dos últimos dias para Nauvoo,
Illinois. Filiou-se à Igreja em 1843 e
tornou-se muito amigo do Proeta
Joseph Smith.
As missões de Dan cumpriram a
última proecia registrada de Joseph
Smith. Na noite da véspera do
assassinato do Proeta Joseph Smith,
ele ouviu tiros do lado de ora da
janela da cadeia de Carthage, por
isso decidiu dormir no chão. A seu
lado estava Dan Jones. O Proeta
perguntou a Dan se tinha medo de
morrer. Ele respondeu: “Achas que
chegou a hora? Por estar engajadonesta causa não acho que a morte
seja algo muito aterrorizador”.
Então, Joseph proetizou: “Ainda
verás o País de Gales e cumprirás
Dan Jones (1810–1862)as missões que te oram designadas
antes de morreres”.2
A promessa do Proeta oi
cumprida em 1845 quando Dan e
sua mulher, Jane, oram chamados
para servir no País de Gales. Dan
usou seu talento de oratória para
ensinar o evangelho com grande
convicção. Era fuente em galês einglês, e testemunhas relataram que
ele alava de modo tão cativante
que conseguia manter a atenção
dos ouvintes em qualquer desses
idiomas por horas.
Enquanto estava no País de
Gales, Dan publicou periódicos,
olhetos e livros da Igreja em galês.
Sob a direção de Dan Jones, os
missionários do País de Gales esta-
beleceram 29 ramos e batizaram
quase 1.000 pessoas em cada anode sua primeira missão. Ele oi cha-
mado para uma segunda missão no
País de Gales em 1852 e, apesar da
crescente perseguição que a Igreja
soria, cerca de 2.000 pessoas oram
batizadas em quatro anos.
Ao retornar a Utah, Dan ajudou
a levar muitos conversos galeses
para lá. Quando morreu, aos 51
anos, estima-se que ele tenha aju-
dado a levar 5.000 pessoas para o
Oeste dos Estados Unidos.NOTAS
1. Gordon B. Hinckley, “The Thing o Most Worth”, Tambuli , março de 1994,p. 8; Ensign, setembro de 1993, p. 7.
2. Joseph Smith, em History of the Church, Volume 6, p. 601.
A partir da esquerda: Retrato do missio-nário galês Dan Jones. Um navio a vapor,como o que Dan Jones capitaneou, aproxi-ma-se do porto, em Nauvoo, Illinois. Dan
Jones ajuda emigrantes galeses.
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16 A L i a h o n a
Tive o privilégio de conversar com jovens e jovens adultos de todas asclasses sociais no mundo inteiro. Em
certa ocasião, alei com um grupo particular-mente impressionante de adolescentes sobre virtude, castidade e moralidade. Depois dedizer-lhes como havia cado impressionadocom seus comentários, sua conança, suaaparência e sua conduta, perguntei: “Comooi que se tornaram tão eloquentes, seguros
de suas respostas e desenvoltos em relaçãoa um assunto tão delicado?” Uma moça dissesem hesitar: “Temos pais que nos ensinam”.Os outros concordaram com a cabeça. Aquelaconversa simples, porém prounda, salientaa infuência que os pais exercem na vida doslhos, sobretudo em seu papel de ensinarsobre a virtude, a castidade, as intimidadessexuais e os relacionamentos adequados.
Inelizmente, muitos pais não orientam oslhos sobre assuntos sexuais tão bem quantodeveriam. Por exemplo: ao consultar mais de200 adultos solteiros ativos da Igreja, descobrique apenas 15 por cento consideravam ospais como sua principal onte de inormaçõesreerentes a assuntos sexuais. Aqueles jovensmembros disseram que aprenderam a respeitodesse importante tema principalmente comamigos ou colegas, na Internet, na mídia, nosmeios de entretenimentos, nos livros didáticos,
com parentes ou com os líderes da Igreja.Evidentemente, não se trata de um assunto
ácil de ensinar. Mas creio que os pais são osmelhores proessores para transmitir essesprincípios sagrados. As seguintes estratégias vão ajudá-los a desenvolver princípios epráticas simples, ecazes e duradouros quepromovam o aprendizado e o ensino bem-sucedidos, sobretudo ao ensinar seus lhosa ter uma vida virtuosa e casta.
O ensino e o aprendizado devem
começar cedo. Os pais que orientam e-cazmente os lhos sobre assuntos sexuaiscompreendem que a maioria das crianças sedepara com esses tópicos bem mais cedo doque os pais esperam ou desejam. Muitas crian-ças são expostas a conteúdo sexual na Inter-net com onze anos de idade ou até menos.Os entretenimentos, os eventos esportivos,as propagandas e até a mídia social estãocada vez mais saturados de imagens ealusões de cunho sexual.
Alguns pais podem muito bem perguntar:“Quando devemos começar a alar de assun-tos sexuais?” Depende da idade e da matu-ridade da criança e da situação especíca. Aorientação espiritual virá à medida que os paisobservarem com cuidado e espírito de oraçãoa conduta dos lhos, ouvirem os lhos comatenção e reservarem tempo para ponderare discernir quando e o que ensinar. Lembro,por exemplo, que meu lho me ez perguntassobre anatomia quando mal tinha cinco anos.Embora aquilo nos deixasse um pouco nervo-sos, era evidente que aquele era o momentocerto para conversar com ele. Contudo,quando pensei em como responder, pare-ceu-me claro que não era o momento certopara conversar com meu lho sobre todosos tópicos reerentes a temas sexuais.
O ensino e o aprendizado devem
ocorrer com requência. O aprendizado
Ensinar
Matthew O.RichardsonSegundo Conselheirona Presidência Geralda Escola Dominical
Os pais
podem usar seis estratégias
para ensinar seus flhos a
respeito das intimidades
sexuais.
N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A
A CASTIDADEE A VIRTUDE
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exclusivamente com o que devem dizer.Embora isso seja importante, o ensino e oaprendizado ecazes vão muito além do ato
de conversar e transmitir inormações. Na verdade, o modo como os pais abordam oensino dos lhos pode ser mais importantedo que o que é propriamente dito. Os estudoscorroboram a conclusão de que os pais quemais infuenciam os lhos ao lidar com ques-tões sexuais são aqueles que se comunicamabertamente, expressam amor e preocupaçãoe participam ativamente da vida dos lhos.1
Os comentários colhidos em minhas pes-quisas inormais com jovens santos dos últimosdias muitas vezes se concentravam no desejode que os pais ossem mais abertos ou dis-postos a conversar sobre assuntos de cunhosexual. Esses jovens adultos expressaram quenão apenas queriam que os pais participassemdo processo, mas também que “conversassemcom eles e não apenas alassem para eles”. Ansiavam por conversas que ossem “natu-rais”, “normais”, “agradáveis” e bem menos
é um processo e não um acontecimentoúnico. No tocante à orientação dada aos lhossobre intimidades sexuais ou outros assuntos
correlatos, as pessoas geralmente chamamisso de “a conversa”. Seja intencionalmenteou não, esse termo sugere que os pais ensi-nam esse assunto em uma única conversa.Não é a orma mais ecaz para uma criançaaprender. O Salvador ensinou que aprende-mos “linha sobre linha, preceito sobre pre-ceito” (2 Né 28:30). Teremos mais sucessoao ensinar se recapitularmos o assunto comnossos lhos à medida que crescerem e ama-durecerem. Os pais que compreendem esseprincípio se preparam mental, emocional eespiritualmente para ensinar os lhos durantea inância e a adolescência sobre temas rela-cionados ao sexo.
O ensino e o aprendizado efcazes
dependem do relacionamento entre
quem ensina e quem aprende. No tocanteao ensino de temas sexuais aos lhos, amaioria dos pais se preocupa quase que
Os pais que maisinuenciam os flhosao lidar com questõessexuais são aqueles quese comunicam aber-tamente, expressamamor e preocupação eparticipam ativamenteda vida dos flhos.
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“constrangedoras”. Isso deve motivar os paispara esorçar-se mais para tornarem-se maisacessíveis, dispostos a conversar, naturais edescontraídos em relação a um tópico ou umasituação ou até em relação ao momento certopara conversar. Se há um preço a ser pagopelos pais para ensinarem a contento os lhosa respeito das coisas que mais importam éo de agir de modo a ajudar os lhos a senti-rem-se descontraídos e seguros para alar detodos os assuntos, sobretudo os de natureza
pessoal.O ensino e o aprendizado são mais
efcazes quando o assunto é relevante e real. Depen-dendo de nossa abordagem, a orientação dada sobreintimidades sexuais pode parecer constrangedora, irreal,pouco prática ou até repressiva. Uma chave para o sucessoé dar-nos conta de que a maioria das dúvidas e preocupa-ções que os lhos têm é uma reação a situações da vidareal e a coisas que observaram. Se prestarmos atenção,ouvirmos e observarmos nossos lhos, discerniremos oque precisamos ensinar.
Por exemplo: os lmes, os estilos, a moda, os progra-mas de televisão, as propagandas ou a letra das músicasoerecem muitas oportunidades para conversarmos sobrepadrões morais. Outras oportunidades surgirão à medidaque observarmos o relacionamento e a interação de nos-sos lhos com outras pessoas, o modo como eles e seuscolegas se vestem, a linguagem que usam, quão depen-dentes se sentem em relação ao sexo opostoe às diversas interpretações dos padrões morais e da cas-tidade que existem na comunidade. Há inúmeras oportu-nidades na vida real para conversarmos com nossos lhossobre a moralidade e a virtude.
Talvez o aspecto mais importante do ensino da vidareal ocorra no exemplo dado pelos pais em relação àcastidade, ao recato e à virtude em sua própria vida. Oslhos ouvirão mais prontamente e seguirão os conselhosdos pais se esses conselhos tomarem como base o própriobom exemplo deixado pelos pais.
O inverso também é verdadeiro. Como disse o ÉlderRobert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos: “De
muitas maneiras, nossas ações alam maisalto do que nossas palavras. O PresidenteBrigham Young (1801–1877) ensinou: ‘Deve-mos ser [para nossos lhos] um exemplo dascoisas que gostaríamos que eles imitassem.Será que nos damos conta disso? Frequente-mente vemos pais exigirem obediência, bomcomportamento, palavras amáveis, boa apa-rência, suavidade na voz e alegria no olharde um lho ou lhos, quando eles mesmosestão cheios de amargura e mau humor
constantes! Quanta incoerência e insensatez!’Nossos lhos notarão essas incoerências em
nós e talvez encontrem justicativa para agir de maneirasemelhante”.2
Os alunos aprendem melhor quando compreen-
dem o que os proessores ensinam. Muitos jovens e jovens adultos expressam rustração porque os pais e atéos líderes da Igreja tendem a usar “palavras codicadas” emensagens implícitas que na verdade suscitam mais dúvi-das do que respostas e mais tensão do que alívio. Isso seaplica principalmente às questões sexuais.
Enquanto servia como bispo de uma ala de jovensadultos solteiros, muitas vezes me perguntavam o quesignicavam “carícias íntimas”. Meus membros da ala éistinham aprendido que não deveriam se envolver comcarícias íntimas, mas nunca lhes ora ensinado o que issorealmente signicava. Era-lhes diícil cumprir instruçõesque não compreendiam.
O Presidente Marion G. Romney (1897–1988), PrimeiroConselheiro na Primeira Presidência, explicou que nãobasta ensinar de um modo que as pessoas compreendam,mas também precisamos ensinar de uma maneira que nin-guém entenda de modo errado.3 Em vez de alar usandocódigos ou até gírias, teremos mais sucesso se usarmos ostermos corretos e adequados. Isso promove a compreen-são e cultiva o respeito.
Ponderem o modo como o Élder Richard G. Scott, doQuórum dos Doze Apóstolos, ensinou ecazmente osprincípios e padrões morais. Ele disse: “Toda intimidadesexual ora dos laços do matrimônio — quero dizer comisso todo contato intencional com as partes sagradas
Se prestarmos atenção,
ouvirmos e observarmos
nossos flhos,discerniremos o
que precisamos ensinar.
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e privadas do corpo de outra pessoa, comou sem roupas — é pecado e proibida porDeus. Também é uma transgressão estimu-lar intencionalmente essas emoções em seu
próprio corpo”.4
Para ensinar com ecácia, temos de garan-tir que aqueles que ensinamos entendam amensagem. Perguntas simples como “Issoresponde a sua pergunta?” ou “Expliqueibem?” ou “Você tem mais alguma pergunta?”são muito úteis.
Os que aprendem são convertidos
quando aqueles que ensinam relacionam
a mensagem com padrões e princípios
eternos. Em vez de concentrarem-se apenasnos relevantes “atos da vida”, a instruçãoecaz do evangelho ocorre quando relaciona-mos esse atos com os “atos da vida eterna”.Quando alamos de nosso corpo, por exem-plo, podemos salientar que o amoroso PaiCelestial criou nosso corpo e que devemostratar Suas criações com respeito e segundoSuas expectativas.
Embora o mundo esteja se aogando em
imoralidade, ainda há esperança para asuturas gerações. Essa esperança se concre-tizará se os pais dedicados se empenharemao máximo para ensinar a nova geração a ser
casta e virtuosa. Os pais que ensinam os lhosa levar uma vida virtuosa e casta se esorçampara aumentar sua compreensão e suas habi-lidades de ensino. Ao azer isso, eles virãoa saber que “o Senhor [os] magnicará caso[ensinem] da orma ordenada por Ele”. Analde contas, esse “é um trabalho de amor, umaoportunidade de ajudar as pessoas a exerce-rem seu arbítrio em retidão, virem a Cristo ereceberem as bênçãos da vida eterna”.5 ◼
NOTAS1. Ver Bonita F. Stanton e James Burns, “Sustaining
and Broadening Intervention Eect: Social Norms,Core Values, and Parents”, Reducing Adolescent Risk:Toward an Integrated Approach, ed. Daniel Romer,2003, pp. 193–200.
2. Robert D. Hales, “Nosso Dever de Pais para com Deuse para com a Nova Geração”, A Liahona, agosto de2010, p. 72.
3. Ver Jacob de Jager, “Let There Be No Misunderstand-ing”, Ensign, novembro de 1978, p. 67.
4. Richard G. Scott, “Perguntas Sérias, Respostas Sérias”, A Liahona, setembro de 1997, p. 28.
5. Ensino, Não Há Maior Chamado, 2009, p. 4.
Talvez o aspecto maisimportante do ensinoda vida real ocorra no
exemplo dado pelospais em relação àcastidade, ao recatoe à virtude em suaprópria vida.
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20 A L i a h o n a
Os pais têm a oportunidade de ensi-nar seus lhinhos e moldar o cará-ter deles antes que Satanás tenha
o poder de tentá-los e antes de azeremoito anos, quando se tornam responsáveisperante Deus. (…) O Senhor concedeuesses anos preciosos aos pais, os primeirosanos da vida de uma criança, quando nãoé responsável por suas palavras e ações.Os pais têm a responsabilidade e a bênçãode ensinar seus lhos e educá-los para viverem em retidão.
O modo mais ecaz de ensinar a retidãoe a religião no lar é pelo exemplo. Espera-seque os pais tenham mantido sua própria
vida agradável e pura, o que lhes permiteassim usar de modo ecaz o exemplo desua vida ao ensinar e educar os próprioslhos. [O Presidente David O. McKay(1873–1970) ensinou:] “Se quiserem ensinara é em Deus, mostrem Sua própria é Nele;se quiserem ensinar a orar, orem vocês
mesmos; (…) se quiserem que eles sejamcomedidos, abstenham-se vocês mesmosda incontinência; se quiserem que seuslhos levem uma vida de virtude, de auto-controle, de boa ama, deem-lhes então umbom exemplo em todas essas coisas”.1 Issotornará esses ensinamentos mais marcantespara seus lhos, e eles, ao receberem essaorientação dos pais, podem ortalecer-secontra as tentações de Satanás, cujo objetivoé destruir a vida deles quando atingirem a
idade da responsabilidade. Os pais têm odever de ser o que gostariam que seus lhosse tornassem no tocante à cortesia, since-ridade, temperança e coragem de azer ocerto em todos os momentos. O exemploé muito mais potente que o preceito.
A vida quotidiana no lar deve estar deacordo com os princípios e padrões daIgreja. Nosso modo de agir nos negóciosdeve ser condizente com nossa religião. Ascrianças são rápidas em detectar a alta desinceridade. John Milton disse que a hipocri-sia é o único pecado indetectável a não serpara Deus. As crianças, porém, são sensíveisa coisas erradas e se ressentem do ngi-mento e da alta de sinceridade. Sabemosque as crianças são bem mais infuenciadaspela pregação do que vivemos do que pelossermões que pregamos. Os pais devem ser
Ensinar
ÉlderDelbert L. Stapley(1896–1978)Do Quórum dosDoze Apóstolos
C L Á S S I C O S D O E VA N G E L H O
Os pais têm a responsabilidade e a bênção de ensinar seus flhos e educá-los para viverem em retidão.
Delbert L. Stapley nasceu em 11 de dezembro
de 1896, no Arizona, EUA. Foi designado
membro do Quórum dos Doze Apóstolos em 5
de outubro de 1950 e serviu nesse quórum até
seu alecimento em 19 de agosto de 1978. Este
discurso devocional oi proerido na Univer-
sidade Brigham Young em 1º de evereiro de 1977. O texto completo do discurso em inglês
pode ser encontrado em speeches.byu.edu.
A RETIDÃO NO LAR
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 21
sempre honestos com os lhos, mantendoas promessas eitas a eles e sempre dizendoa verdade. O pai ou a mãe que é constanteem sua sinceridade conquista a conançado lho. Quando um lho sente que vocêhonra sua conança e a retribui, ele não vai trair essa conança e nem desonrarseu nome. (…)
Os pais jamais devem discutir acalorada-
mente na rente dos lhos. Às vezes surgembrigas quando se tenta corrigir ou disciplinarum lho. Um pai critica, e o outro az obje-ções. Anula-se assim a infuência unida do larno tocante à criança. Os pais precisam ser uni-dos e saber para onde querem que a criança vá, caso contrário, ela pode seguir caminhoserrados por estar conusa. Richard L. Evansdisse: “A divisão entre os pais é injusta, causaconusão e enraquece os alicerces da amília. As pessoas que servem de reerência para acriança precisam ser unidas na orientação queoerecem”.2 Sabemos que as crianças são sen-síveis aos estados de humor e sentimentos daamília. Podem sentir a tensão e as dierençasque nem sempre conseguem compreender oudenir. (…)
A criança tem o direito de sentir queem sua casa tem um reúgio, um lugar de
proteção dos perigos e males do mundoexterior. A união e a integridade da amíliasão necessárias para suprir essa necessidade.Não há um lugar como o lar em que se possaencontrar a verdadeira elicidade duradouranesta vida. É possível azer do lar um pedaci-nho do céu. Na verdade, imagino o céu comouma continuação da vida amiliar ideal aquina Terra.3 (…)
O evangelho que ensinamos é verdadeiro.Cristo vive, Deus vive, e mansões gloriosasestão sendo preparadas no alto para Seuslhos éis e dedicados. Planejem agora quetipo de lar e de amília desejam e como aten-derão às necessidades de seus lhos paramantê-los no caminho correto que vai condu-zir a amília à vida eterna em um lar celestial.Que Deus abençoe todos vocês, irmãos. Achoque podem compreender que grande partedo que oi dito se reere a vocês. E a organiza-ção e a administração do lar de modo sagradoé muito importante para os jovens lhos que vierem abençoar sua vida. ◼O uso de maiúsculas e a pontuação oram atualizados.
NOTAS1. David O. McKay, Secrets of a Happy Life , comp.
Llewelyn R. McKay, 1967, p. 11.2. Richard Evans’ Quote Book, 1975, p. 23.3. Ver David O. McKay, Gospel Ideals , 1953, p. 490.
A criança tem o
direito de sentir
que em sua casa
tem um reúgio,
um lugar de pro-
teção dos perigos e
males do mundo
exterior. A união
e a integridade da
amília são neces-
sárias para suprir
essa necessidade.
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Ninguém pode orçar os jovens ater experiências espirituais, mas como estes pais e líderes descobri-
ram, há muitos meios de promover experiências pessoais que condu-
zem à conversão.
Quando Vyacheslav e Zoya Gulko, daUcrânia, começaram a pesquisar aIgreja, sua lha de treze anos, Kira, não
cou muito entusiasmada. Recusava-se a par-ticipar das lições missionárias e quando cavasabendo que os élderes iriam a sua casa, “corriapara o quarto e batia a porta”, relembra a mãe.
O irmão e a irmã Gulko, que decidiramliar-se à Igreja, imaginaram que se pudessemsimplesmente dar a Kira a oportunidade desentir o Espírito, o coração dela seria tocado.Como o próprio testemunho da irmã Gulkoteve início quando assistiu ao batismo deoutra pessoa, ela pediu a Kira que assistisseao batismo dela, apenas para ajudá-la a vestirroupas secas depois. Para surpresa da irmãGulko, Kira aceitou o convite.
“Aconteceu!” lembra a irmã Gulko. “O PaiCelestial agiu de modo muito milagroso.” Kira
AJUDAR OS JOVENS A TEREXPERIÊNCIAS
ESPIRITUAISrealmente sentiu o Espírito, e uma semanaapós o batismo dos pais, concordou em alarcom os missionários. Começou a ler o Livrode Mórmon. Algumas semanas depois, a irmãGulko notou uma olha de papel pendendoda escrivaninha da Kira. Nela estavam escritasas palavras de 2 Né 2:25. Dois meses e meiodepois de seu próprio batismo, o casal Gulko
assistiu ao batismo da lha. Agora, vinte anosdepois, Kira está casada. Ela e o marido, Dave,oram selados no templo e criam seus doislhos no evangelho. Ela serviu elmente em vários chamados e continuou ativa na Igreja.
Por causa do que aconteceu, Zoya dizque aprendeu uma lição undamental quese aplica tanto aos pais que são membros daIgreja a vida inteira quanto a ela e ao marido,que eram membros novos: os pais e os líderesnão podem orçar os lhos a aceitar o evan-gelho, mas podem convidá-los a determinadoslugares e criar situações em que os jovenspoderão ter suas próprias experiências espiri-tuais. Essas experiências, por sua vez, podemlevar à conversão.
Mas qual é a melhor orma de criar essetipo de experiência? Pais e líderes do mundointeiro compartilham o que uncionou no casodeles.
Melissa MerrillRevistas da Igreja
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24 A L i a h o n a
Dar aos Jovens aOportunidade de Servir
A Ala Granja Viana, Estaca São Paulo
Brasil Cotia, tinha um elevado índice de ativi-dade entre os rapazes. Mas os líderes notaramque alguns deles enrentavam desaos pes-soais e tinham diculdade em cumprir seusdeveres do sacerdócio.
Depois de discutirem o assunto em con-selho, o bispado e os líderes dos Rapazesdecidiram azer com que o enoque de suasatividades osse mais no serviço e nem tantono entretenimento ou na diversão. Issoincluía visitas aos membros menos ativosdo quórum, a participação no proselitismocom os missionários de tempo integral e aadministração do sacramento para membrosda ala que não podiam sair de casa devidoa problemas de saúde. Essas atividadesderam aos jovens a oportunidade de colocarem prática os princípios que aprendiam noseminário e aos domingos (ver 2 Né 2:26).
Com o tempo, “essas atividades espirituais
zeram toda a dierença”, relatou um líder
do sacerdócio.“Ficamos impressionados num domingo
de jejum, quando todos os rapazes prestaramtestemunho”, conta ele. “Ao azê-lo, muitosrelembraram com lágrimas o bom espírito quesentiram naquelas ocasiões. Um rapaz relatoua ocasião em que administrou o sacramentoa um membro idoso de nossa ala que estavaacamado havia três anos. A esposa, uma irmãel, recebeu nossos rapazes com alegria eesperança. Depois da ordenança, ela alou-
lhes da elicidade que sentia na vida graças aoevangelho, apesar dos imensos problemas edas diculdades que enrentava. Eles sentiramo Espírito e se deram conta da importanteinfuência que o evangelho tinha na vida daspessoas. A experiência pessoal que tiveram oitão vigorosa que eles vão lembrá-la por mui-tos anos, talvez por toda a vida.”
Ele observou que nunca tinha visto aqueletipo de reação com qualquer “jogo de utebolou atividade recreativa da Mutual”. Em vez
disso, diz ele, aquela experiência lhe ensinoua importância de promover situações em queos jovens pudessem sentir o Espírito.
“As atividades sociais são importantes”,prossegue ele. “Mas as experiências espirituaissão undamentais para ajudar os jovens adesenvolver seu próprio testemunho.”
Todos os domingos na Ala Rennes, Estaca Angers França, a irmã Delphine Letort, presi-dente das Moças, entregava um cartão a cadamoça presente e lhe pedia que escolhesseuma colega que não estivesse na Igreja eescrevesse um bilhete para ser enviado paraela. As moças escreviam sobre a lição dasemana — o que tinham aprendido ou o queas inspirara — além de um bilhete pessoal ecarinhoso. Depois, a irmã Letort ou uma desuas conselheiras enviava o cartão pelo cor-reio para as jovens que não estavam na Igreja.
A atividade era simples, mas ecaz, conta
Procure exemplos modernos que relacionem
a palavra de Deus à vida dos jovens.
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 25
Ser Constante
O irmão Elmer diz que deseja que os rapazes se lem-brem de algo mais a respeito da viagem: seu estudo do
evangelho oi constante.“Senti que parte de minha responsabilidade era dar-lhes
a oportunidade de sentir o Espírito e, para isso acontecer,eu tinha que azer a minha parte no planejamento disso”,conta ele. “O Élder David A. Bednar nos ensinou a criarpadrões espirituais em nossa vida, padrões como o estudodas escrituras, a oração e a reunião amiliar.2 E em nossa viagem, naquela semana, mantivemos nossos padrõesespirituais. Fazíamos oração em grupo. Designamos rapa-zes para compartilhar um devocional de dez minutos pelamanhã, e seus líderes e pais prepararam devocionais paraa noite.
O ponto importante era que, embora estivéssemoslonge de casa e nossas atividades dierissem das quenormalmente eles teriam, nossos padrões espirituais nãooram interrompidos. Os rapazes podem ou não recordarlições especícas, mas espero que se lembrem do padrãoque mantivemos de realizar devocionais, de orar e deestudar as escrituras.”
Myra Bocobo Garcia, das Filipinas, também sabe do
ela, não apenas como meio de ajudar as ausentes a saber
que eram lembradas, mas também para que as que escre- viam os bilhetes se importassem mais umas com as outras.
“Por meio de pequenas coisas ocorrem milagres”, dizela (ver Alma 37:6). “Vimos isso se maniestar. As moçasoram encorajadas e aquela experiência contribuiu paraque aumentassem seu testemunho.”
Conecte os Jovens com a Palavra de Deus
Alma ensinou que a pregação da palavra de Deustinha um eeito vigoroso (ver Alma 31:5). David Elmer,um líder dos Rapazes, do Texas, EUA, sabia disso e quis
proporcionar aos rapazes a quem liderava uma viagemescoteira repleta de aventuras, acompanhada de umaexperiência signicativa que os ajudaria a preparar-separa o uturo.
O irmão Elmer ponderou em espírito de oração oque poderia compartilhar e sentiu-se inspirado a usarum discurso do Élder Neil L. Andersen, do Quórum dosDoze Apóstolos. Na viagem, o irmão Elmer ensinouaquela mensagem, inclusive a história que o Élder Ander-sen contou a respeito de Sidney Going, um astro dorúgbi da Nova Zelândia, que adiou sua carreira esportiva
para servir missão. “Sua missão será uma oportunidadesagrada de conduzir pessoas a Cristo e ajudar a prepararo mundo ‘para a Segunda Vinda do Salvador’”, disse oÉlder Andersen.1
A atividade oi muito tocante, conta o irmão Elmer, por-que ele ensinou usando as palavras de um proeta vivo.No m do devocional, todos os rapazes e líderes assina-ram o nome em bolas de rúgbi, como promessa de queserviriam uma missão e como lembrete tangível do quehaviam aprendido e sentido. Muitos dos pais e líderes ca-ram acordados naquela noite conversando com os rapazessobre como a missão deles havia aetado sua vida.
“Temos um Deus que é pessoal. Ele conhece Seus jovens”, diz o irmão Elmer. “Ele conhece a vida e os desa-os deles e o que acontece com esses meninos. Nunca sesabe como Ele está trabalhando na vida deles. Por isso,nós, líderes, preparamos e provemos o ambiente para queeles sintam o Espírito. Podemos azer isso por meio dasescrituras e das palavras dos proetas, mas é o Senhor, enão nós, que trabalha no coração deles.”
Ensine usando as palavras dos proetas
vivos e também dos antigos.
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26 A L i a h o n a
valor da constância e sabe que o ensino dissocomeça no lar. A irmã Garcia e seu marido,Edwin, têm três lhos e seis lhas, com idade
de 8 a 22 anos, cada qual envolvido em váriasatividades sadias. Embora isso possa signicarmuitas pessoas indo para lugares dierentes, aamília se esorça ao máximo para estar sem-pre reunida no jantar.
“Uma das melhores maneiras de reunirnossos lhos é cozinhar e preparar alegre-mente a comida e azer a reeição juntos”,diz a irmã Garcia. Ela observa que o horáriodas reeições é um momento para renovar oslaços, para conectar-se uns com os outros ereconhecer as bênçãos do Senhor.
Aproveitar as OportunidadesExistentes para Ensinar e Ouvir
Jocelyn Fielden, de Nova Escócia, Canadá,diz que as lições mais importantes que apren-deu ao criar seis lhos, cuja idade hoje variade 20 a 30 anos, não têm a ver apenas com oensino propriamente dito, mas também com
o empenho de “criar um ambiente em que
os lhos possam aprender verdades por elesmesmos”.
“Não se apressem em tomar todas as deci-sões por eles ou em responder a todas assuas dúvidas”, sugere ela. Em vez disso, elarecomenda que encaminhemos nossos lhos“para as escrituras ou para o conselho denossos proetas, a m de obter orientação erespostas”. Ela acrescenta: “E estejam prontospara discutir o que eles encontrarem”. Alémdisso, quando ouve perguntas dos lhos, ela
às vezes responde azendo outra pergunta:“O que você acha que deve azer?”
“Tenham conança de que eles arão asescolhas certas”, diz ela. “Quando ajuda-mos nossos lhos a aprender a reconhecero Espírito em sua vida durante os muitosmomentos de ensino que temos todos osdias com eles, e quando eles sabem comoé sentir o Espírito, isso será um catalisadorpara que busquem mais experiências espi-rituais, e assim ortaleçam seu testemunho
da realidade de nosso Pai Celestial e de SeuFilho Jesus Cristo. Isso provoca um eeito emcascata: quanto mais eles sentirem a luz e oconsolo proporcionados pelo Espírito, maisdesejarão isso e se esorçarão para azer ascoisas que tornarão o Espírito mais abun-dante na vida deles.”
Ela se apressa em salientar que os prin-cípios que oram ecazes na vida amiliardela são aqueles que os líderes da Igreja têmensinado repetidas vezes. Ela diz, por exem-plo, que embora alguns ensinamentos possamocorrer durante conversas ormais, como asque acontecem na noite amiliar, no estudodas escrituras e na oração amiliar, os paispodem ser guiados pelo Espírito para estaratentos a momentos de ensino.3
“Num passeio, no caminho para uma ativi-dade, numa partida de basquete, nas reeiçõesem amília, ao trabalhar juntos, ao cantar e ao
Encontre momentos de ensino espontâneos
nas atividades quotidianas.
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 27
Fui batizado quando tinha dozeanos e por muitos anos ui o único
membro da Igreja em minha amília.Nem sempre oi ácil, mas elizmenteui abençoado com bons líderes queme ajudaram em minha jornada deaprendizado das doutrinas do evan-gelho e de uso dessas doutrinas paraortalecer e melhorar minha vida.Graças a minha decisão de permane-cer el às coisas em que acreditava, vigrandes bênçãos serem derramadasem minha vida e, mais tarde, na vida
de meus amiliares também.
J O V E N S
Como Permaneci Firme no EvangelhoTua Rogers
Aqui estão algumas coisas que meajudaram a permanecer rme:
• Permanecer próximo do Pai
Celestial por meio de ativida-des como a oração e o estudodas escrituras. Ele está cientedas situações que enrentamos.O ato de manter-me próximoDele me ajudou a lembrarquem eu era.
• Seguir os conselhos dos líderes
da Igreja. Comprovei por expe-riência própria a veracidadedos conselhos dos proetas eapóstolos.
• Saber que a aplicação prática do
evangelho cria uma vida melhor
agora e na eternidade. Isso meajudou a manter meus padrõese minha é. Os líderes me incen-tivaram a requentar o templo,e isso me ajudou a visualizara vida eterna.
• Cercar-se de bons amigos que
compartilhem seus padrões. Fui
abençoado com bons amigosque zeram com que osse ácilpara mim tomar boas decisõese manter minha é.
• Permanecer próximo da família.
Eu amava minha amília e queriadesenvolver um relacionamentoorte com eles.
• Desfrutar a vida. Siga os padrões
e participe dos programas da
Igreja. Essas coisas vão ajudá-loa exercer é e azer boas esco-lhas. As boas escolhas geral-mente tornam a vida mais ácile sempre a tornam mais eliz.
Desde aquela ocasião, a irmã Mok, sua conselheira eaquela moça criaram um “sistema de amigas” no Face-book e também por meio de mensagens de texto, parauma lembrar a outra de ler e compartilhar entre elas o
que estavam aprendendo. A irmã Mok relata que viu evidências de mudanças
extraordinárias na vida daquela moça, graças ao estudodas escrituras. E à medida que a irmã Mok lia as escriturasdiariamente no trem, também recebeu suas próprias bên-çãos. “Também senti o Espírito e recebi respostas a minhasorações ao prosseguir com minha vida”, conta ela.
“Por experiência própria, sei que alguns jovens se preo-cupam e se sentem inseguros em relação a sua capacidadede adquirir um testemunho e de ter experiências espirituaiscomo os outros”, continua ela. “Ao trabalharmos juntos, asse-guramos com nossas ações que isso unciona e que estamosao lado deles para ajudá-los a cada passo do caminho.” ◼
NOTAS1. Neil L. Andersen, “Preparar o Mundo para a Segunda Vinda”,
A Liahona, maio de 2011, p. 49.2. Ver David A. Bednar, “Mais Diligentes e Interessados em Casa”,
A Liahona, novembro de 2009, p. 17.3. Ver, por exemplo, Robert D. Hales, “Nosso Dever para com Deus:
A Missão dos Pais e Líderes para com a Nova Geração”, A Liahona,maio de 2010, p. 95; David A. Bednar, “Mais Diligentes e Interessadosem Casa”, A Liahona, novembro de 2009, p. 17.
prestar serviço a outras pessoas, essas são apenas algumasdas atividades em que o ensino do evangelho aconteceuem nossa amília”, explica ela. “Nossas conversas sobretemas do evangelho costumam acontecer naturalmente
quando estamos realizando outras atividades.”
Trabalhar Juntos para uma Meta em Comum
Logo depois de ormar-se na Universidade Brigham Young–Havaí, KaYan Danise Mok voltou para casa emHong Kong e recebeu o chamado de presidente dasMoças. Enquanto se adaptava à volta ao lar, ao início dacarreira e à continuação de seus estudos na pós-gradua-ção, ela orou sinceramente pedindo inspiração para aju-dar as moças com quem trabalhava a desenvolverem umtestemunho a m de prepará-las para o uturo.
Num domingo, enquanto ensinava a respeito da pers-pectiva eterna, a irmã Mok reconheceu a inspiração de lero Livro de Mórmon com determinada moça, que por acasoera a única que estava presente na Igreja naquele dia.
“Minha conselheira e eu atendemos rapidamente à ins-piração e estabelecemos a meta de terminar de ler o Livrode Mórmon em grupo, com a moça”, conta a irmã Mok.“Ela aceitou o desao sem hesitar, pois íamos cumprir ameta juntas.”
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28 A L i a h o n a
A o término de seu reinado, o rei
Mosias propôs que a monarquiaosse substituída por um sistema
de juízes escolhidos pelo povo. O sistemaproposto baseava-se nas leis dadas por Deusadministradas por juízes que seriam escolhi-dos pelo povo.
O princípio do arbítrio era o alicerce dosistema proposto: as pessoas, e não o rei,assumiriam a responsabilidade de agir deacordo com a lei. Como “não é comum a voz do povo desejar algo contrário ao queé direito” (Mosias 29:26), aquele sistema oe-recia maior proteção para os direitos indivi-duais e para a retidão coletiva da sociedade.
Em resposta à proposta de Mosias, todosdo povo “caram muito ansiosos para quecada um tivesse oportunidades iguais em todaa terra; sim, e cada homem expressou a von-tade de responder por seus próprios pecados”(Mosias 29:38).
Élder Paul B. PieperDos Setenta
O livro de Alma contém a história do
povo durante o período de 40 anos que seseguiu à adoção do sistema proposto. Osúltimos capítulos do registro de Alma, oscapítulos 43 a 62, relatam um período demuitos desaos e provações. Nesse curtoperíodo de dezenove anos, o povo enren-tou problemas políticos internos, amea-ças externas e um confito armado quaseconstante.
Por duas vezes o sistema de governo se viu ameaçado internamente por homens queprocuravam estabelecer-se como reis e privaro povo do direito de escolher seus líderese de adorar livremente. Ao mesmo tempo,o povo teve que se deender de inúmerosataques externos dos lamanitas, que estavamdecididos a destruir o governo neta e sujei-tar os netas à escravidão.
O caos econômico causado por essesmuitos problemas, embora não seja
Os neftas suportaram felmente as provações de sua época e sãotestemunhas de que o Senhor proverá as bênçãos e a proteção de que
necessitamos para enrentar com sucesso os desafos de nossos dias.HOJE
O LIVRO DE ALMA:LIÇÕES PARA
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 29
Em meio a todas as
suas diculdades,
os netas justos
sentiram-se or-
talecidos pelo ato
de estarem agindo pelos motivos
certos. Seu único
intento era o de
“deenderem-se,
deenderem suas
amílias e suas
terras, seu país e
seus direitos e sua
religião”.
7/30/2019 Liahona Outubro 2012
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30 A L i a h o n a
especicamente mencionado, deve ter representado um
desao importante para o povo. Mórmon, ao compilaro registro sagrado, sentiu-se inspirado a azer um relatodetalhado daquele período. Na verdade, se ele tivesseornecido um relato igualmente detalhado do restantedos mil anos de história dos netas, o Livro de Mórmonteria mais de 2.500 páginas!
O Presidente Ezra Tat Benson (1899–1994) ensinou:“O Livro de Mórmon (…) oi escrito para nossos dias.
Os netas nunca tiveram acesso a esse livro, tampouco oslamanitas da antiguidade. Ele oi redigido para nós. (…)Sob a inspiração de Deus, que vê todas as coisas desde o
princípio, [Mórmon] resumiu séculos de registros e esco-lheu as histórias, os discursos e os acontecimentos quenos seriam mais úteis. (…)
“Precisamos perguntar constantemente a nós mesmos:‘Por que o Senhor inspirou Mórmon (ou Morôni, ou Alma)a incluir isto em seus escritos? Que lição posso aprendercom isto que me ajudará a viver nesta época?’”1
Atualmente, os santos dos últimos dias do mundointeiro enrentam muitos dos mesmos desaos enren-tados pelos netas naquele período de sua história,inclusive a tentativa de privar os membros do direito de
adorar e de expressar-se em questões importantes paraa sociedade em que vivemos. Alguns santos dos últimosdias sentiram a ameaça de ataques externos e do con-fito com orças determinadas a destruir as nações e aliberdade.
Felizmente, os netas conseguiram vencer seus desa-os com esorço extraordinário, sacriício e com a ajudado Senhor. Algumas lições sobre como eles reagiram comsucesso a seus desaos podem nos proporcionar orienta-ção e coragem para enrentar nossos problemas nos diasatuais.
1. Manter desejos e motivos adequados.
Em meio a todas as suas diculdades, os netas justossentiram-se ortalecidos pelo ato de estarem agindo pelosmotivos certos. Seu único intento era o de “deenderem-se,deenderem suas amílias e suas terras, seu país e seusdireitos e sua religião” (Alma 43:47). Seu desejo era o depreservar seu arbítrio: o direito de agir em retidão e deprestar contas de sua própria conduta, em vez de receber
ordens de um rei. Seu motivo era preservar a igualdade
sob a lei, especicamente sua liberdade de adorar a Deuse de preservar sua igreja (ver Alma 43:9, 45).
Na sociedade, existem e sempre existirão orças quebuscam manipular a opinião pública para obter poder emproveito próprio. Há uma tentação de adotar seus motivose transormar o confito em uma luta pelo poder. O cami-nho do Senhor é sempre agir com base unicamente emdesejos e motivos puros, como zeram os netas. Isso per-mitiu que invocassem os poderes do céu para vencer seusproblemas “na orça do Senhor” (Alma 46:20; ver também Alma 60:16; 61:18).
De modo semelhante, em resposta aos desaos queenrentamos hoje, precisamos constantemente analisarnosso coração para assegurar-nos de que nossos desejose motivos sejam puros e que tomem como base os princí-pios do evangelho de Jesus Cristo. Se agirmos (ou mani-pularmos os outros para que ajam) movidos por egoísmo,por vantagens pessoais ou para rebaixar os outros, nãoteremos a ajuda do céu necessária para resistir a nossosdesaos.
2. Ser bondoso e generoso com os menos
aortunados.Quando seus antigos inimigos, o povo de Ânti-Né-Leí,
se viram ameaçados de destruição, os netas decidirampor voto dar-lhes um lugar para morar e construir umanova vida, oerecendo-lhes proteção (ver Alma 27:21–22;43:11–12). Como os ânti-né-leítas tinham eito um juramento de jamais usar armas de guerra novamente,em troca oereceram “grande parte de seus bens paramanutenção” (Alma 43:13) dos exércitos netas naque-les tempos críticos. Não obstante, não há registro de queos netas tenham tratado aqueles imigrantes a não sercom respeito e amor, mesmo que provavelmente ossemum alvo político ácil para os que quisessem omentardissensões.
O modo bondoso com que os netas trataram o povo de Amon, como eles passaram a ser chamados, oi retribuído eacabou contribuindo para a ormação do exército de 2.000 jovens guerreiros. Por ironia do destino, o serviço prestadopor aqueles jovens pode ter sido vital para a preservaçãoda sociedade neta de uma destruição antecipada.
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A disposição de
ser bondosos e generosos com os
necessitados oi
um ator impor-
tante na preser-
vação da nação
neta e ez com
que eles ossem
merecedores das
bênçãos do céuem seus momen-
tos de extrema
afição. O modo
bondoso com que
os netas trata-
ram o povo de
Amon oi retri-
buído e acabou
contribuindo
para a orma-ção do exército
de 2.000 jovens
guerreiros.
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32 A L i a h o n a
Nos momentos de dissensão interna, ataques externos
e problemas econômicos, há a tendência de tornar-nosnegativos para com os que não são “semelhantes a nós”.Fica ácil criticá-los e azer julgamentos. Pode-se questio-nar sua lealdade e seu valor na sociedade e o impactodeles sobre nosso bem-estar. Essa reação negativa nãocondiz com o encargo dado pelo Salvador de amar nossossemelhantes como a nós mesmos e cria polarização, con-tendas e isolamento. Se o povo de Amon não tivesse sidobem recebido na sociedade neta, isso poderia ter geradoressentimento em vez de gratidão na geração seguinte.Em vez de produzir 2.000 guerreiros éis, a nova geração
poderia ter-se alienado e voltado a unir-se aos lamanitas. A disposição de ser bondosos e generosos com os
necessitados oi um ator importante na preservação danação neta e ez com que os netas ossem merecedoresdas bênçãos do céu em seus momentos de extrema afi-ção. O povo de Deus precisa dessas bênçãos hoje em dia.
3. Ouvir e seguir líderes inspirados.
O Senhor sabia das diculdades que os netas enren-tariam e levantou líderes inspirados para ajudá-los aenrentar aqueles desaos. O capitão Morôni era um guer-
reiro, mas oi inspirado a preparar armaduras, escudos,capacetes e roupas grossas para proteger seu povo (ver Alma 43:19). Consequentemente, os netas se saírambem melhor na batalha do que os lamanitas (ver Alma43:37–38). Posteriormente, Morôni instruiu o povo a levan-tar montes de terra em volta das cidades e colocar vigase estruturas de madeira no alto desses montes (ver Alma50:1–3). Esses preparativos inspirados ajudaram a preser- var os netas da destruição.
Enquanto Morôni se preparava para a guerra, Helamãe seus irmãos pregavam a palavra de Deus e instavam aspessoas à retidão para que o Espírito do Senhor pudesseguiá-los e preservá-los. Por darem ouvidos à orientaçãotemporal e espiritual de líderes inspirados, os netasoram preservados. Somente quando as dissensões inter-nas surgiram e as pessoas se recusaram a dar ouvidos àsadvertências inspiradas oi que começaram os reveses eo sorimento.
Somos abençoados por viver numa época em que oSenhor chamou proetas, videntes e reveladores vivos para
advertir-nos, guiar-nos e preparar-nos para as diculdades
dos dias atuais. Em 1998, o Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008) deu instruções e advertências inspiradas aosmembros da Igreja:
“Chegou o momento de colocar nossa casa em ordem.Existem muitos entre nós que estão vivendo no limite
de suas rendas. De ato, alguns estão vivendo comdinheiro emprestado. (…)
A economia é algo muito rágil. (…) Existem indicaçõesde que haverá tempos diíceis à rente, para os quais seriaprudente que nos preparássemos.”2
Conversei recentemente com um homem que deu ouvi-
dos às palavras do Presidente Hinckley e aos sussurros doEspírito. Ele e a mulher decidiram liquidar seus investi-mentos, quitar sua casa e saldar as dívidas.
Hoje esse homem é autossuciente. A crise econômicaque aconteceu em seguida teve pouca repercussão em suaamília. Na verdade, sua autossuciência permitiu que elee a mulher servissem missão.
O Presidente Thomas S. Monson oi levantado paranossa época. Sua vida e seus ensinamentos são a mensa-gem que Deus enviou para proteger-nos e abençoar-noshoje. Numa época em que muitos se preocupam com o
que não têm, o Presidente Monson nos ensina a ser gratospelas muitas bênçãos que o Senhor nos concedeu. Numaépoca em que muitos se concentram em seus própriosproblemas, o Presidente Monson nos pede que esten-damos a mão e resgatemos os outros, esquecendo-nosde nós mesmos para abençoar o próximo. Ao darmosouvidos à orientação do Presidente Monson, proporciona-remos a nossa amília a proteção espiritual e as bênçãosnecessárias para nossos dias.
Sinto-me grato por viver numa época em que o evan-gelho oi restaurado. Sinto-me grato pelo Senhor ter pre-parado o Livro de Mórmon para nossos dias. Os netassuportaram elmente as provações de sua época e sãoum testemunho de que o Senhor vai prover as bênçãos ea proteção de que necessitamos para vencer com sucessoos desaos de nossos dias. ◼
NOTAS1. Ezra Tat Benson, “O Livro de Mórmon — Pedra Angular de Nossa
Religião”, A Liahona, janeiro de 1987, p. 3.2. Gordon B. Hinckley, “Para os Rapazes e para os Homens”, A Liahona,
janeiro de 1999, p. 63.
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Por darem
ouvidos à orien-
tação temporal
e espiritual de
líderes inspirados
como Morôni,
os netas oram
preservados.
Somente quando
as dissensões
internas surgi-
ram e as pessoas se recusaram
a dar ouvidos
às advertências
inspiradas oi
que começaram
os reveses e
o sorimento.
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Comemoramos os 100 anos do seminário
na Igreja. Tenho uma ligação com osprimórdios, quando os recursos para
esse programa eram muito escassos.Depois daquele início humilde, hoje temos
375.008 alunos nas classes do seminário, commais de 38.000 proessores de tempo integrale voluntários, em 143 países do mundo inteiro.Investimos muito em nossa juventude. Conhecemos seu valor e seu potencial.
A Sabedoria Ajudará Vocêsa Combaterem o Inimigo
Falo como alguém que viu o passado e querprepará-los para o uturo.
Vocês estão crescendo em território ini-migo. Quando se tornarem maduros espiri-tualmente, entenderão como o adversário seinltrou no mundo que os cerca. Ele está noslares, no entretenimento, na mídia, na lingua-gem — em tudo que os rodeia. Na maioria da
COMO
SOBREVIVER EM TERRITÓRIOINIMIGO
PresidenteBoyd K. PackerPresidente do Quórumdos Doze Apóstolos
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vezes, sua presença não é notada.Quero ensinar-lhes algo que será de muito valor e
muito desejável. As escrituras dizem: “A sabedoria é a
coisa principal; adquire, pois a sabedoria”, e eu acrescen-taria: “emprega tudo o que possuis [e começa a andar!]”(Provérbios 4:7). Eu não tenho tempo a perder nem vocês.Então escutem!
Lembro-me nitidamente do momento em que decidiser proessor. Durante a Segunda Guerra Mundial, eutinha vinte e poucos anos e era piloto da Força Aérea.Estava destacado na pequena ilha de Ie Shima. Aquelailha pequena e isolada, mais ou menos do tamanho deum selo postal, cava perto da ponta norte da ilha deOkinawa.
Numa solitária noite de verão, sentei sobre umpenhasco para assistir ao pôr do sol. Eu pensava no queazer de minha vida após a guerra, se tivesse sorte su-ciente para sobreviver. O que eu queria ser? Foi naquelanoite que decidi que queria ser proessor. Concluí queos proessores estão sempre aprendendo. Aprender é opropósito básico da vida.
A primeira vez que lecionei no seminário oi em 1949em Brigham City. Tinha sido aluno daquele seminário emminha época de escola.
Originalmente, havia três cursos ministrados no semi-
nário: Velho Testamento, Novo Testamento e Históriada Igreja. Foi meu privilégio incluir uma classe do Livrode Mórmon no seminário diário. Eu havia retornado daguerra com um testemunho do Livro de Mórmon e umentendimento de como o dom do Espírito Santo opera.
O Dom do Espírito Santo os Protegeráem Território Inimigo
Vocês têm sido ensinados ao longo da vida sobre odom do Espírito Santo, mas o ensino não pode ir alémdisso. Vocês podem e, de ato, devem ir sozinhos o restodo caminho para descobrir dentro de si mesmos comoo Espírito Santo pode ser uma infuência orientadora eprotetora.
O processo é o mesmo para os rapazes e as moças.Descobrir como o Espírito Santo opera em sua vida éuma busca para a vida toda. Assim que descobrirem issopor si mesmos, poderão viver em território inimigo e nãoserão enganados nem destruídos. Nenhum membro destaIgreja — ou seja, nenhum de vocês — será capaz de
cometer um grave erro sem antes ter sido avisado pelossussurros do Espírito Santo.
Vocês já devem ter cometido um erro e dito logo em
seguida: “Sabia que não devia ter eito isso. Não pareciaa coisa certa a azer” ou quem sabe: “Eu sabia que devia ter eito isso. Só que não tive coragem para agir!” Essasimpressões são o Espírito Santo tentando direcioná-lospara o bem ou avisá-los para carem longe do perigo.
Há algumas coisas que vocês não devem azer se quise-rem manter abertas as linhas de comunicação. Não podemmentir, enganar, roubar ou agir de modo imoral e desejarque esses canais permaneçam livres. Não vão a ambientesque dicultem a comunicação espiritual.
Vocês devem aprender a buscar o poder e a orientação
que estão a seu alcance e então segui-los, a despeito doque aconteça.
A primeira coisa a colocar em sua lista de “coisas aazer” é a oração. Na maioria das vezes, suas oraçõesserão silenciosas. Vocês podem orar em pensamento.
Uma linha direta de comunicação com seu Pai Celestialsempre estará disponível para vocês. Não permitam que oadversário os convença de que não há ninguém ouvindodo outro lado. Suas orações sempre são ouvidas. Vocêsnunca estão sozinhos!
Cuidem de seu corpo. Sejam puros. “Não sabeis vós que
sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Coríntios 3:16.)
Leiam cuidadosamente as promessas que se encontramna seção 89 de Doutrina e Convênios. A Palavra de Sabe-doria não promete uma saúde pereita, mas sim que asantenas espirituais dentro de vocês serão ortalecidas.
Fiquem longe de tatuagens e outras coisas semelhantesque desguram o corpo. Seu corpo oi criado à imagemde Deus.
Os Conselhos Proéticos Ensinam a Verdade Agora quero alar de modo bem direto sobre outro
assunto.Sabemos que o sexo (masculino ou eminino) oi de-
nido no mundo pré-mortal.1 “E o espírito e o corpo são aalma do homem” (D&C 88:15). Esse assunto é de grandepreocupação para a liderança, bem como todas as ques-tões que envolvem a moralidade.
Talvez alguns de vocês tenham sentido, ou alguémlhes tenha dito, que vocês nasceram com sentimentos
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dierentes e que não serão culpados se cederem a essastentações. Pela doutrina sabemos que se isso osse ver-
dade, seu arbítrio teria sido anulado, mas isso não podeacontecer. Vocês sempre têm a escolha de seguir os sus-surros do Espírito Santo e viver uma vida moralmente purae casta, cheia de virtude.
O Presidente Gordon B. Hinckley disse o seguinte emuma conerência geral: “As pessoas nos perguntam sobrenossa posição em relação aos que se consideram (…)homossexuais. Respondo dizendo que os amo como lhose lhas de Deus. Eles talvez tenham certas inclinações quesejam ortes e diíceis de controlar. A maioria das pessoastem um ou outro tipo de [tentação] em diversos momen-
tos. Se elas não se deixarem levar por essas tendências,poderão levar a vida como todos os membros da Igreja.Caso violem a lei da castidade e os padrões morais daIgreja, estarão sujeitos à ação disciplinar da Igreja, assimcomo todos os demais.
“Queremos (…) ortalecê-las e ajudá-las em seus pro-blemas e suas diculdades. Mas não podemos consentirque elas se entreguem a conduta imoral e tentem apoiar,deender e viver uma situação marital com pessoas domesmo sexo. Permitir tal coisa seria desprezar os unda-mentos extremamente sérios e sagrados do casamento
instituídos por Deus e Seu propósito, que é o de criaramílias”.2
O Presidente Hinckley estava alando para a Igreja.
Usem o Arbítrio para Manterou Recuperar um Lugar Seguro
O primeiro dom recebido por Adão e Eva oi o arbítrio:“Podes escolher segundo tua vontade, porque te é dado”(Moisés 3:17).
Vocês têm esse mesmo arbítrio. Usem-no sabiamentepara não se deixarem levar por nenhum impulso impuroou tentação extrema que lhes sobrevenha à mente. Nãocheguem a esse ponto, mas se tiverem sucumbido, retor-nem. “Negai-vos a toda iniquidade” (Morôni 10:32).
Não experimentem os poderes geradores de vida emseu corpo, seja sozinhos ou com membros de qualquersexo. Esse é o padrão da Igreja e não mudará. Ao amadu-recerem, serão tentados a experimentar ou explorar ativi-dades imorais. Não açam isso!
A palavra-chave é disciplina — autodisciplina. A palavra
disciplina vem da palavra discípulo ou seguidor . Sejamdiscípulos/seguidores do Salvador e estarão seguros.
Talvez alguns de vocês estejam pensando: “Já sou cul-pado por este ou aquele erro. É tarde demais para mim”.Nunca é tarde demais.
Vocês oram ensinados no lar e no seminário sobre aExpiação de Jesus Cristo. A Expiação é como uma borra-cha. Ela é capaz de varrer a culpa e os eeitos do que querque esteja azendo-os sentirem-se culpados.
A culpa é uma dor espiritual. Não soram com uma dorcrônica. Livrem-se dela. Acabem com ela. Arrependam-see, se necessário, arrependam-se novamente, e de novo, ede novo, até que vocês — e não o inimigo — estejam no
comando.
A Paz Duradoura Vem do Arrependimento Frequente
A vida acaba sendo uma sucessão de tentativas e erros. Adicionem “arrepender-se requentemente” a sua lista decoisas a azer. Isso lhes trará uma paz duradoura que nãopode ser comprada por qualquer coisa terrena. Entender aExpiação pode ser a verdade mais importante que pode-rão aprender em sua juventude.
Se vocês estiverem se envolvendo com pessoas que ospuxam para baixo, em vez de edicá-los, parem e mudem
de companhia. Às vezes, poderão car sozinhos e soli-tários. Então uma importante pergunta poderá ser eita:“Quando está sozinho, você está em boa companhia?”
Livrar-se de um hábito enraizado pode ser bem diícil.Mas o poder para azê-lo está em vocês. Não se desespe-rem. O Proeta Joseph Smith ensinou que “todos os serescom corpos possuem domínio sobre os que não os têm”.3 Vocês podem resistir à tentação!
É pouco provável que venham algum dia a ter umencontro pessoal com o adversário; ele não se mostra dessamaneira. Mas mesmo que ele venha pessoalmente testá-lose tentá-los, vocês têm uma vantagem. Vocês podem armarseu arbítrio, e ele terá de deixá-los em paz.
Aproveitem as Bênçãos do Seminário
Vocês não são comuns. Vocês são muito especiais. Vocês são excepcionais. Como sei disso? Sei disso porque vocês nasceram em uma época e um lugar onde o evange-lho de Jesus Cristo pôde entrar em sua vida, por meio dosensinamentos e das atividades do seu lar e da Igreja de
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Ver o Discurso Completo Veja ou ouça o discurso completo do Presidente Packer em seminary.LDS.org/history/centennial.
NOTAS1. Ver “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona,
novembro de 2010, última contracapa; ver também Moisés 3:5; Abraão 3:22–23.
2. Gordon B. Hinckley, “O Que as Pessoas Estão Perguntando a NossoRespeito?” A Liahona, novembro de 1998, p. 71.
3. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 220.
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ela é, comoo próprio Senhor disse, “A única igreja verdadeira e viva
na ace de toda a Terra” (D&C 1:30).Há outras coisas que poderíamos adicionar a essa lista,
mas vocês sabem o que devem e o que não devem azerem sua vida. Conhecem o bem e o mal e não precisamser mandados em todas as coisas.
Não desperdicem os anos de aprendizado no seminá-rio. Aproveitem a grande oportunidade que têm de apren-der as doutrinas da Igreja e os ensinamentos dos proetas. Aprendam aquilo que é de maior valor. Isso abençoará a vocês e a sua posteridade, por muitas gerações vindouras.
Não se passarão muitos anos até que vocês se casem e
tenham lhos, uma união que deve ser selada no templo.Nossa oração é para que, no devido tempo, vocês consi-gam se estabelecer em segurança numa ala ou num ramopara amílias.
Sigam em Frente com Esperança e Fé
Não temam o uturo. Sigam em rente com esperançae é. Lembrem-se do dom celestial do Espírito Santo. Aprendam a ser ensinados por Ele. Aprendam a buscá-Lo. Aprendam a viver por Ele. Aprendam a orar sempre emnome de Jesus Cristo (ver 3 Né 18:19–20). O Espírito do
Senhor estará com vocês e os abençoará. Temos uma é prounda em vocês.Presto-lhes meu testemunho — um testemunho que
ganhei quando era jovem. E vocês não são dierentes demim ou de qualquer outra pessoa. Vocês têm tanto direitoa esse testemunho quanto qualquer um. Ele virá a vocêscaso se esorcem para obtê-lo. Invoco sobre vocês as bên-çãos do Senhor — para que as bênçãos desse testemunhoaçam parte de sua vida e os guiem para construírem umuturo eliz. ◼
Extraído do discurso da transmissão do centenário do seminário, proerido em 22 de janeiro de 2012
Não desperdicem os anos de aprendizado no seminário. Aproveitem a grande oportunidade que têm de aprender
as doutrinas da Igreja e os ensinamentos dos proetas.
Aprendam aquilo que é de maior valor.
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Meus pais são membros da Igreja,mas não muito ativos. Isso às
vezes gera confitos porque eles acre-ditam que o tempo dedicado à amíliaé mais importante do que tudo: doque ir à Igreja, do que magnicarmeus chamados da Igreja e do querealizar outras atividades.
Como sou líder na Primária emembro do coro da ala, minhasreuniões da Igreja às vezes intererem
nos deveres amiliares. Certo dia,quando me preparava para assistir auma transmissão da conerência geralem nossa capela, em Antananarivo,meus pais me lembraram que tería-mos visitas em casa.
“Você tem que escolher entre suaamília e a Igreja”, disse-me minhamãe. “Ou você ca aqui conosco eperde a conerência ou vai à cone-rência e enrenta o castigo.”
Decidi não discutir com ela. Em vez disso, reservei um momento parapedir ao Pai Celestial que me dessecoragem e orças. Também pedique Ele me ajudasse a saber o queazer. Eu devia car em casa com aamília ou ir à Igreja e ouvir a voz doproeta?
Assim que terminei minha oração,senti o Espírito Santo. Senti o Espíritome instar a dizer a minha mãe comoera importante para mim ir à Igrejae ouvir o proeta. Senti que devia
V O Z E S D A I G R E J A
dizer-lhe que receberia conselhossábios não apenas para minha vidaatual, mas também para meu uturo.
Deus pode realizar milagres eabrandou o coração de meus paispara que me deixassem ir à cone-rência geral sem ser punida por isso.Foi uma experiência muito marcanteem minha vida. Conrmou-me a veracidade do que diz esta escritura:“Pelo poder do Espírito Santo podeis
saber a verdade de todas as coisas”(Morôni 10:5).
Sei que se basearmos nossasações nos princípios do evangelho edermos ouvidos ao Espírito, sempreseremos elizes em nossas escolhas. Aquela experiência pessoal ortaleceumeu testemunho de que Deus está anosso lado e que o Espírito Santo nosajuda em nossa vida. ◼Fy Tianarivelo, Madagascar
OREI PEDINDO CORAGEM
Assim que terminei
a oração, senti o
Espírito Santo me
instar a dizer a
minha mãe como
era importante
para mim ir à
Igreja e ouvir
o profeta.
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Antes de me liar à Igreja, minha vida era cheia de tristezas. Depois
do divórcio de meus pais, quando eutinha sete anos, meu pai oi parar nacadeia. Minha mãe era alcoólatra eperdeu tudo que lhe era importante.Fui morar com outra amília.
Por causa disso, amadureci bemmais rápido que meus colegas. Nuncasenti que azia parte do grupo e porisso tinha uma constante atitude de
rebeldia. Ainda bem jovem, comeceia umar e azer outras coisas quehoje sei serem contrárias à Palavrade Sabedoria. Sem dúvida, eu estavaadada ao racasso na vida.
A única coisa que me proporcio-nava elicidade era ajudar as pessoas,seja azendo a axina ou ouvindo ahistória da vida delas. Acima de tudo,eu queria que as pessoas soubessemque podiam contar comigo. Um ano,
saí de érias e conheci uma senhoraidosa a quem decidi ajudar ouvin-do-a alar. Ela era cristã e começou aalar-me de sua religião.
Eu nunca tinha acreditado de verdade em Deus. Às vezes, quandoachava que talvez Ele existisse, eu Oculpava pelos problemas pelos quaiseu havia passado. Mas quando aquelamulher descreveu a importância da éem Deus, quei interessada. Antes deeu sair, ela disse algo que me pare-ceu particularmente interessante: “Osmórmons seguem os mandamentosde Deus”.
Nunca tinha ouvido alar dosmórmons, por isso voltei para casa,entrei na Internet e z uma pesquisa.Encontrei o site Mormon.org e pedium exemplar gratuito do Livro de
ENCONTREI MEU LUGAR
Mórmon. Os missionários o entrega-ram alguns dias depois.
Eu não tinha certeza se poderiacomeçar a acreditar em Deus, mas osmissionários me ajudaram a descobrirque eu poderia não apenas acreditarNele, mas também conhecê-Lo. Aocomeçar a orar e a estudar o Livro deMórmon, iniciei uma bela jornada embusca da elicidade. Parei de umar.Parei de culpar a Deus e comecei a
agradecer a Ele pelas coisas boas quetinha na vida. Comecei a aprenderque Seu Filho havia sorido por meuspecados e por toda a dor que eutinha sentido. Em 28 de outubro de2007, ui batizada em Sua Igreja.
Se eu não tivesse vivenciado pes-soalmente essa mudança da desilusãopara a elicidade, não teria acreditadoque seria possível. Hoje adoro meu
chamado na Primária e sinto-me gratapor ter tido a oportunidade de ajudara organizar um projeto de serviço emuma conerência de jovens adultossolteiros na Polônia. O ato de poderajudar constantemente as pessoas pormeio do serviço prestado na Igrejaaumentou a elicidade que encontreino evangelho de Jesus Cristo. Tudoque aço hoje, aço com puro amorgraças a Jesus Cristo. Creio que a vida
é bela e que mesmo que tenhamosdiculdades, se seguirmos o Salvador,não estaremos perdidos.
A mulher que conheci estava certa: É essencial ter é em Deus. Não pode-mos encontrar nosso lugar no mundose não O conhecermos. Sinto-me gratapor nalmente ter um lugar ao qual seique pertenço. ◼Dorota Musiał, Polônia
Ela disse algo que me pareceu particularmente interessante: “Os mórmons
seguem os mandamentos de Deus”.
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40 A L i a h o n a
V O Z E S D A I G R E J A
Em uma viagem que z para visitarmeu irmão, sentei-me na parte de
trás do avião onde sentam os comissá-rios de bordo. As duas leiras de pol-tronas cavam uma de rente à outra.
Apresentei-me às pessoas senta-das a meu redor e mencionei queia estudar na Universidade Brigham Young. Um homem sentado a minharente disse que sua lha tinha umbom amigo que acabara de sair
em uma missão de tempo integral. A lha conhecia um pouco sobrea Igreja, mas ele não sabia quasenada. A comissária de bordo imedia-tamente declarou que jamais ariaparte “daquela igreja”, porque elase opunha às mulheres. O homemdisse que ouvira algo semelhante:que as mulheres santos dos últimosdias eram consideradas inerioresaos homens, não podiam receber
o sacerdócio ou presidir reuniõese que na Igreja os homensdominavam.
Então, virando-se para mim, eleperguntou: “Como você se sente aesse respeito?” Todas as sete pessoasolharam para mim e esperaramminha resposta.
Senti o coração bater orte.Quando criança, eu decorara asRegras de Fé para usar numa situa-ção assim, e quando adolescente e jovem adulta, tinha praticado prestaro testemunho da visão de JosephSmith e do Livro de Mórmon. Masnão tinha a mínima ideia de comoresponder à pergunta eita poraquele homem. Orei silenciosamentepedindo que o Pai Celestial meguiasse.
Então, disse a primeira coisa queme veio à mente: “Vocês simplesmentenão sabem o que é a Sociedade deSocorro”. A expressão no rosto delesmostrava que de ato não sabiam.
“O sacerdócio unciona conjun-tamente com as mulheres, e todaselas são membros da Sociedade deSocorro”, expliquei. “Temos umamulher que é a presidente da Socie-dade de Socorro e que dirige as
atividades das mulheres da Igreja nomundo inteiro. A responsabilidadedas mulheres é levar ternura e cari-dade à vida dos membros e especial-mente das amílias.”
As pessoas a meu redor meouviam atentamente.
“Vivemos numa época estranha emque algumas mulheres querem queas mulheres ajam e pensem como oshomens. Mas acreditamos que Deusdivide as tareas. Esperamos queas mulheres sejam líderes em meioàs mulheres e que liderem conjun-tamente com o marido no lar. Oshomens conam muito em nós paraque os aconselhemos nessas questões.É um equilíbrio justo. Isso az com
que as organizações de nossa Igrejae nossos lares sejam bem-sucedidos.E acreditamos realmente que nem ohomem é sem a mulher nem a mulheré sem o homem no Senhor (verI Coríntios 11:11). Cremos que nãoestamos completos um sem o outro.
Disse a primeira coisa que me
veio à mente: “Vocês simplesmente não sabem o que é a Sociedade de
Socorro”.
CONTE-NOS SOBRE SUA IGREJA
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DEVOESCOLHERO TRABALHO
OU A IGREJA?
jornal. Era o anúncio de um empregode tempo integral como proessor deinglês.
Enviei meu currículo para aempresa e ui chamado para umaentrevista. No nal da entrevista, oentrevistador disse: “Você escreveuem seu currículo que trabalhou como voluntário como missionário da Igrejade Jesus Cristo dos Santos dos Últi-mos Dias. Isso quer dizer que vai à
igreja aos domingos, não é? Se tivesseque decidir entre ir à igreja ou traba-lhar no domingo, o que escolheria?”
Era uma pergunta diícil porqueeu precisava conseguir um empregomelhor. Mas depois de pensar umpouco, respondi: “Eu iria à igreja”.
Com um discreto sorriso, o entre- vistador disse: “Entendi”. Fui entãodispensado com a promessa de que aempresa tomaria uma decisão naquela
noite e que eu deveria ligar para sabero resultado. Quando saí da sala, acheique não tinha passado na entrevista.
Mais tarde, naquela noite, quandochegou a hora de teleonar, disquei onúmero da empresa com muito medo.
“Qual oi o resultado da entrevista?”perguntei à secretária. “Eu não passei,não oi?”
Fiquei atônito, porém eliz, com aresposta que ouvi.
“Queremos que trabalhe para nós”,disse ela.
Um mês depois, quei sabendopor que conseguira o emprego. Asecretária explicou que o entrevista-dor era vizinho de missionários santosdos últimos dias. Ele sempre via osmissionários saírem animadamente debicicleta para trabalhar pela manhã.
“Ele achou que você, por ser damesma igreja, trabalharia para nóscom tanto anco quanto os missio-
nários trabalhavam para sua igreja”,disse ela. “Que sorte você teve!”
Desde então, nossa amília sempreteve todo o necessário.
Sempre que penso naquela aben-çoada experiência pessoal, sinto-meencorajado e conortado. Sei queDeus com requência usa outras pes-soas para abençoar Seus lhos. Nemtenho palavras para expressar a gra-tidão que sinto por minha mulher emeu amigo, que tiveram a inspiraçãode mostrar-me aquele recorte de jor-nal, pelos missionários trabalhadorese seu grande exemplo e por nossoPai Celestial, pleno de misericórdia,amor e carinho, que tem o podermilagroso de consagrar nossas expe-riências pessoais para nosso bem. ◼Kenya Ishii, Japão
Não acreditamos que omos criadospara competir um com o outro, maspara complementar um ao outro.”
Senti-me abençoada quando termi-nei. Sabia que as palavras que dissera vinham do Espírito. Todas as pessoaspareceram satiseitas com minhaexplicação. Então, o homem disse:“Conte-nos mais sobre sua igreja”.
Daí, nas duas horas que se segui-ram, tive a gloriosa oportunidade de
alar da Restauração, de responder aperguntas e de prestar testemunho doevangelho que adoro. ◼
Shauna Moore, Virgínia, EUAO entrevistador me perguntou:
“Se tivesse que decidir entre ir à
igreja ou trabalhar no domingo,
o que escolheria?”
Minha mulher e eu nos casamosem 1981, no Templo de Tóquio
Japão. Nossa vida de casados não oiácil no princípio. Sentia-me gratopor ter um emprego, mas tínhamos
diculdade para pagarnossas despesas.
Pedimos a ajudado Pai Celestial
e zemos todo opossível para saldar
as contas e pagarnosso dízimo. Sabíamos
que se conássemos noSenhor, Ele proveria nosso
sustento.Uma semana, tanto minha
mulher quanto meu amigo metrouxeram o mesmo recorte de
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42 A L i a h o n a
Castidade
NUM MUNDO
NÃO CASTO
Com tantas pessoas justicando aconduta imoral, que verdades doevangelho os ajudam a permane-cer sexualmente puros?
Martin Isaksen, Noruega: Asescrituras dizem que devemos sercastos. Isso basta para mim.
Lizzie Jenkins, Caliórnia, EUA: A castidade é um compromisso. Éalgo que vivemos. É um estilo de vida.
Liz West, Inglaterra: A compreen-são de quem eu sou, de que há maisna vida do que o aqui e o agora, e doque apenas esta noite me ajuda muito.O plano de salvação — mesmo queeu não o pudesse explicar especica-mente quando era adolescente — émuito útil. O conceito do casamentoeterno é maravilhoso! Quando aspessoas compreendem esse com-promisso, entendem quão incrívelé o ato de Deus ter-nos colocadoaqui em uma amília e nos dado
mandamentos para que não apenasestejamos seguros, mas que sejamoselizes. Ao colocar em prática esses
princípios e compartilhá-los commeus amigos, dizendo: “Não voubeber” ou “Não vou a essa esta” ou“Não arei isso”, eles me respeitam.No nal, eles acabam me apoiando. A compreensão de que tenho valorcomo lha de Deus e que o Pai Celes-tial sabe quem sou e que realmente Seimporta comigo é uma grande orça.
Anna (Anya) Vlasova, Rússia: Algo que me ajuda muito é pensarque aço parte de uma amília celes-tial. Amo e respeito a Deus e nãoquero que Ele Se sinta envergonhadocom as escolhas que aço.
Kaylie Whittemore, Flórida,
EUA: Acho sem dúvida que a santi-dade da amília deu-me a orte deter-minação de viver a lei da castidade.Outra coisa oi a compreensão de
que quando violamos os mandamen-tos há consequências negativas que
não quero sorer.Falande (Fae) Thomas, Haiti:
Pensei muito no que as pessoasdizem: “Por que esperar se podemoster tudo agora?” Mas me pergunteiquanto tempo esse tipo de elicidadeduraria. Prero viver a lei da casti-dade e assim sentir paz.
Hippolyte (Hip) Kouadio, Costa
do Marfm: Uma das coisas queme ajudam muito é a proclamação
da amília: “Nós (…) declaramostambém que Deus ordenou que ospoderes sagrados de procriação sejamempregados somente entre homem emulher, legalmente casados”.1
Outra coisa que ajuda é a ormacomo as Autoridades Gerais nos expli-cam a castidade. Elas nos advertemquanto a como começa a imoralidadee ensinam que quando azemos mauuso do corpo, prejudicamos a alma. OÉlder Jerey R. Holland ensinou queo Salvador pagou um preço por nóspara que um dia tenhamos um corporessuscitado. O modo de sermos gra-tos pelo preço que Ele pagou é man-ter nosso corpo limpo e puro.2
Liz: Lembro-me nitidamente deuma conversa que tive com alguémquando estava com uns quinze anos.
As revistas da Igreja reuniram-se com um grupo de jovens
adultos de várias partes do mundo para discutir os desa-
os e as bênçãos de permanecer castos num mundo que não valoriza a castidade e até zomba dela. Achamos a
ranca, honesta e sincera troca de ideias muito inspira-
dora e positiva, e esperamos que você também descubra
nos comentários deles algo que o ajude a valorizar a
santidade do casamento e das intimidades ísicas.
F O T O G R A F I A S : C R A I G D I M O N D
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Conversamos sobre minha crença emnão ter intimidades antes do casa-
mento, e lembro que ela disse: “Sei,mas e se simplesmente acontecer? Ese uma noite, você simplesmente…?”Mas eu sabia que tinha escolha. Nadasimplesmente “acontece”.
Acho incrível que o Pai Celestialnos tenha concedido o arbítrio e osmandamentos para tornar-nos livres,e que mesmo assim Satanás aça tudoo que pode para prender-nos ou res-tringir-nos. As ocasiões a que minha
amiga se reeria quando algo poderia“acontecer” eram as estas nas quaisas pessoas bebiam e ormavam casais.Por isso, não me coloco nessas situa-ções. A escolha não deve ser eita nomomento em que temos de dizer simou não. A decisão é tomada antes,quando nos perguntamos: “Devo irà esta?”
Muitas pessoas, caso não pensemno que vão azer antes que aconteça
e não pensem nas consequências,azem o que querem no momento.Mas se dissermos: “Quero que oresultado nal seja este, portanto voutomar estas decisões”, evitaremosmuitos problemas.
Vocês mencionaram o arbítrio e osmandamentos. Mas os convênios— os convênios batismais ou osconvênios do templo — ajudamvocês a seguir os padrões?
Fae: Penso em minha vida antesde ser batizado e em como ela temmais sentido agora que z convênios.É assombroso imaginar que podemosser perdoados graças à Expiação.Quando recordo meus convênios,penso em como posso me arrepen-der, me tornar melhor e seguir emrente.
Anya: No templo, em especial,adquirimos uma perspectiva eterna.
O templo nos ajuda a pensar na eter-nidade e não apenas no agora, assimazemos escolhas mais sábias.
Lizzie: Muitas vezes acreditamosque as intimidades são algo ruim, masnão são. Apenas precisam ser san-cionadas pela devida autoridade, nomomento certo, e com a pessoa certa.É nisso que consistem os convênios. Assumimos compromissos. Dizemos:“Estou mesmo pronta para esse passo
em minha vida”. Os convênios meajudam porque sei que estou azendoas coisas na ordem que devo azê-las. E sei que se eu zer o que o PaiCelestial deseja, vou ser mais eliz.
Jonathan Tomasini, França: Eunão seria verdadeiro comigo mesmoe não seria el a Deus se quebrassemeus convênios. Os convênios docasamento me ajudam a ver quequero poder oerecer à minha esposa
alguém que tem autocontrole, que sepreparou para ser um bom marido eque se manteve puro.
Há muitos argumentos no mundo,muitos deles bem persuasivos ecomplexos, sobre a razão pelaqual a lei da castidade é algoultrapassado. Que argumentosvocês ouviram e como respon-deram aos que questionam seuspadrões?
Lizzie: Em meu último ano noEnsino Médio, lembro-me de umaproessora que nos deu alguns “con-selhos”. Ela tinha se casado logodepois de concluir o Ensino Médio,e seu casamento acabou dandoerrado, por isso ela basicamente nosdisse que “havia muitos peixes nomar”. Ela quis dizer que havia muitas
“O Salvador pagou um
preço para que um dia
tenhamos um corpo
ressuscitado. O modo
de sermos gratos pelo
preço que Ele pagou
é manter nosso corpo puro e limpo. ”
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44 A L i a h o n a
coisas que podíamos tentar azer, vários candidatos para experimentar.
Lembro-me de ter cado chocadapor minha proessora ter dito aquilo.Desde aquela época tenho pensadoque, sim, há muitas pessoas, mas nãoquero muitas pessoas!
Jonathan: Uma pessoa queconheço disse que quando está numrelacionamento, quer ver se é sexual-mente compatível com a outra pessoa.Ela deu o exemplo de sair com umrapaz de quem ela gostava, e depois
de carem íntimos, ela sentiu que elesnão eram compatíveis, e o relaciona-mento não deu certo. Ela usou aquelaexperiência pessoal para dar orça aseu argumento e me pareceu muitopersuasiva. No nal, expliquei a elaque acreditava que podemos conhe-cer muito bem um ao outro de outrasormas e que se o zermos e desen- volvermos a conança vivendo a leida castidade, haverá maior compatibi-
lidade quando ormos casados. Anya: O argumento mais comum
que sempre ouço é que se duas pes-soas se amam, não há problemas. Asintimidades são apenas uma expres-são de amor.
Martin: Algo que me vem à mentequando ouço a desculpa “Nós nosamamos” é uma citação do PresidenteSpencer W. Kimball. Ele disse que,com muita requência, quando aspessoas acham que estão apaixonadasna verdade o que sentem é desejo car-nal.3 Esse é o caso de muitas pessoasquando trocam intimidades antes docasamento. Trata-se de paixão sensual,embora achem que se amam. Se real-mente se amassem, respeitariam maisum ao outro, apoiariam um ao outroe compreenderiam que há um tempo
certo para as intimidades. Para mim, asintimidades antes do casamento mos-
tram que não vamos realmente apoiarum ao outro tanto quanto achamosque iríamos. Porque se não somoscapazes de ajudar um ao outro a viveros padrões agora, como é que vamosapoiar um ao outro depois?
Kaylie: Algumas pessoas que nãoacreditam em Deus acham que aBíblia e a lei da castidade são coisasultrapassadas. Tive alguns amigosno Ensino Médio que eram ateus ou
agnósticos e uma amiga discordavatotalmente dos ensinamentos desua religião. Ela simplesmente viviade acordo com o que queria, o queachava certo para ela. As intimidadesísicas, do ponto de vista dela, erama satisação dos próprios desejos, etudo o que restringisse essa satisaçãoera indesejável.
Acho que minha amiga cou sur-presa ao saber que eu acreditava na
Bíblia e nos mandamentos de Deus,mas procurei ajudá-la a compreen-der que eu não via os mandamentoscomo restrições. Eu os cumpria por-que me tornavam mais eliz. Emboradiscordássemos, ela me respeitava, econtinuamos a ser boas amigas.
Liz: Todos esses argumentos têmrespostas nos princípios básicos doevangelho. Quando acreditamos quehá um Deus, quando acreditamosque há um plano maior, quandoacreditamos que teremos de pres-tar contas de nossa vida, quandoacreditamos que há alguém que nosama e se importa conosco e quandoacreditamos que temos um valorintrínseco por sermos lhos de Deus,então é bem mais provável que nosconsideremos de valor e respeitemos
O PADRÃO
E A CHAVE
“O padrãocontinuasendo a abs-
tinência antes do casamentoe a fdelidade total depoisdele. Por mais antiquados quepareçamos, por mais que sedesdenhem os padrões e pormais que os outros cedam, nósnão cederemos; não podemosceder. (…)
Vocês receberam o domdo Espírito Santo. Receberãoinspirações aprovadoras ou deadvertência quando tiveremdecisões a tomar. O EspíritoSanto pode guiá-los para longedo mal e trazê-los de voltacaso tenham-se desviado docaminho e se perdido. Nuncaesqueçam que são flhosde Deus. Satanás não podeaprisioná-los para sempre.
Vocês sempre terão a chavedo arrependimento para abrira porta.”
Presidente Boyd K. Packer, Presidentedo Quórum dos Doze Apóstolos, “OEstandarte da Verdade Foi Erguido”,
A Liahona, novembro de 2003, p. 24.
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nosso corpo. Quando as pessoas nãoconhecem esses princípios ou não
acreditam neles, olham para outraspessoas e outros lugares para ver seupróprio valor.
Que infuências ou exemplosos ajudaram a comprometer-sea viver a lei da castidade?
Hip: O rapaz com quem dividoo apartamento cou noivo. Certodia, quando estávamos conversandosobre o casamento dele que estava
próximo, alguém perguntou: “Quecompromissos vocês acham que vão mantê-los rmes?” Sua respostaoi: “O não cumprimento da lei dacastidade pode destruir nosso rela-cionamento. Por isso decidimosque não aríamos nada que nãonos sentíssemos à vontade paraazer diante do bispo ou de nossos
pais”. Essa continua a ser umainfuência em minha vida.
Jonathan: Agora que sou jovemadulto, é mais ácil dar ouvidos aosproetas e ponderar nas coisas queos líderes da Igreja dizem. Antesdisso, porém, acho que grande parteda responsabilidade recai sobre ospais e a amília. A Igreja pode proverinormações e muitas coisas excelen-tes, mas o exemplo de minha amíliaoi determinante para me ajudar aperceber que o evangelho é uma
coisa boa e nos traz elicidade.Liz: Em minha inância e adoles-
cência, o membro da Igreja de minhaidade mais próximo morava a umahora e meia de nós, assim não havianenhum outro membro na escola.Mas algo que me deixava grata eraque mesmo que osse só eu, minhaslíderes sempre iam à Mutual. Sempreiam ao seminário, sempre me davamaula, todas as vezes. Nunca diziam:
“Bem, temos só uma aluna, por issonão teremos aula hoje”. Sem dúvidaaprendi muito, mas o que realmentecou em minha memória oi a cons-tância das minhas líderes. Graças aelas, tive oportunidades de sentir oEspírito.
Acho que não somos capazes decompreender plenamente o dom doEspírito Santo. Mesmo que eu tivessemeus pais, minha amília e meuslíderes, quando eu estava na escola,estava sozinha. Mas o Espírito estavacomigo. Por isso, tudo o que mantémo Espírito na vida de alguém será umagrande infuência para ajudar essapessoa a cumprir a lei da castidade.
Lizzie: Uma das maiores infuên-cias para mim oi ter adquiridomeu próprio testemunho. Se não
estivermos rmemente enraizados noevangelho, será muito ácil seguir um
caminho dierente. Mas se começar-mos com a certeza de que temos umrme alicerce do evangelho, tudo omais entrará nos eixos.
Hip: Quando queremos ser si-camente ortes, azemos exercíciosísicos, e se azemos isso, consegui-mos resultados. Se aplicarmos issoem termos espirituais, teremos queexercitar nossa espiritualidade. Hámuitas coisas que temos de azer
para exercitar-nos espiritualmente,como ler as escrituras e azer tudoo que pudermos para ter o Espírito. Também temos que estabelecer metas justas e nos esorçar para alcançaressas metas. Mas para atingir essasmetas, não podemos azê-lo sozinhos.Precisamos ter o Senhor conosco.Dele recebemos orças e o Espíritopara vencer nossos desaos. Então,podemos seguir o apelo do Presi-
dente Thomas S. Monson:“Não permitam que suas paixões
destruam seus sonhos. Resistam àstentações.
Lembrem-se das palavras do Livrode Mórmon: ‘Iniquidade nunca oielicidade’”.4 ◼
NOTAS1. “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Lia-
hona, novembro de 2010, última contracapa.2. Ver Jerey R. Holland, “O Souls, Symbols,
and Sacraments”, Brigham Young University
1987–1988 Devotional and Fireside Speeches ,1988, pp. 77–79.
3. “No momento em que duas pessoas seentregam ao pecado, o amor puro é expulsopor uma porta e a luxúria entra sorrateira-mente por outra. O aeto é substituído pelodesejo carnal e pela paixão desenreada.Logo, passa-se a aceitar a doutrina que odiabo tenta impor com tenacidade: a de queas relações sexuais ilícitas são justifcáveis”(Teachings of Spencer W. Kimball , ed.Edward L. Kimball, 1982, p. 279).
4. Presidente Thomas S. Monson, “Sê o Exem-plo”, A Liahona, maio de 2005, p. 112.
“Não vejo os manda-
mentos como restrições.
Cumpro-os porque me
tornam mais feliz.”
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46 A L i a h o n a
“O que signifca honraro sacerdócio de Deus?”
Osacerdócio é o poder por meio do qualo Pai Celestial e Jesus Cristo realizamSua obra. É o maior poder que existena Terra. Por meio do sacerdócio, sãorealizadas ordenanças, são concedidas
bênçãos, o trabalho do templo é realizado, o evangelho
é pregado e são eetuados milagres.Os portadores do sacerdócio representam o Salvador,
por isso honram o sacerdócio azendo o que o Salvadoraria se estivesse aqui. Honram o sacerdócio vivendo demodo a ser dignos dele. Honram o sacerdócio pelo seumodo de vestir, suas ações, suas palavras, seu serviço eaté seus pensamentos.
As moças também podem honrar o sacerdócio guar-dando seus convênios batismais e participando reverente-mente das ordenanças do sacerdócio, como o sacramentoou o trabalho do templo. Elas podem apoiar o pai, os
irmãos e outros portadores do sacerdócio no cumprimentodos mandamentos e na dignidade para cumprir seus deve-res do sacerdócio.
Todos podemos honrar o sacerdócio servindo elmenteem nossos chamados, respeitando os que possuem osacerdócio, respeitando a obra que [o sacerdócio] realizae respeitando as ordenanças e os convênios que ele nosajuda a receber.
Agir Como um Representante de DeusSe começarmos a compreender quão maravi-lhoso é o ato de Deus ter-nos concedido essedom, então o empenho de honrar o sacerdó-cio se tornará algo simples: agir com gratidãoe respeito em relação ao poder que nos oiconado. Pergunte a si mesmo: Se todos a
meu redor soubessem que possuo o poder de Deus, teriamuma impressão melhor ou pior Dele? É isso que signicahonrar o sacerdócio — signica dar-se conta de que você
é um representante de Deus e que está azendoo melhor possível para agir de modo quedemonstre respeito pela conança que Eledepositou em você. Mason R., 19 anos, Colorado, EUA
Ser VirtuosaComo moça, eu poderia dizerque não preciso honrar o sacer-dócio. Mas todas as moçasprecisam azê-lo. Honramos osacerdócio sendo virtuosas.Honramos o sacerdócio aju-
dando os rapazes a ter pensamentos puros. Vestimo-nos com recato e usamos uma lin-guagem pura. Fazendo isso, ajudamos osrapazes a honrar o sacerdócio e assim tam-
bém honramos o sacerdócio. Marisa B., 14 anos, Arizona, EUA
Cumprir Seu Dever paracom Deus
A principal maneira de honrar o sacerdócio,em minha opinião, é azer as coisas que opróprio Senhor aria se estivesse aqui na Terra, porque representamos Jesus Cristo.Isso signica que cumprimos todos oscompromissos, deveres e promessas quezemos com Deus quando omos ordenadosao sacerdócio. Honrando Seu sacerdócio,seguimos Seu mandamento de “[erguer-nose brilhar], para que a [nossa] luz seja umestandarte para as nações” (D&C 115:5). Ajudamos os outros a saber que muitosservos autorizados de Deus estão na Terra. Bismarck B., 18 anos, Santo Domingo, República Dominicana
Perguntas e Respostas
As respostas são auxílios e pontos de vista, não pronunciamentos doutrinários ociais da Igreja.
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Mostrar Respeito pelo
Sacerdócio Acho que honrar o sacerdócio é terrespeito e conança na utilizaçãodo sacerdócio. Quando os membrosdo Sacerdócio Aarônico respeitamo sacerdócio e o sacramento tantoquanto o azem em nossa ala, pode-mos ter algumas ótimas experiênciaspessoais ao distribuir e preparar osacramento. Todos vestimos camisabranca e gravata. Sabemos que isso
tem um grande eeito na ala e queteve um eeito em mim. Sei que o atode ter o sacerdócio é a melhor coisaque já me aconteceu. Hansen B., 15 anos, Texas, EUA
Lembrar o Salvador
O sacerdócio é o único poder verda-deiro de Deus na Terra e nos mostra ocaminho de volta a Ele. Quando pensoem honrar o sacerdócio, penso emseguir os ensinamentos do Presidente Thomas S. Monson e dos outros Apóstolos. A melhor maneira dehonrar o sacerdócio é azer as coisasque nos são ensinadas, que nos permi-tem lembrar-nos do Salvador. Quandonos lembrarmos Dele, Seu Espíritoestará conosco. O ato de ter o Espíritoconosco nos permite manter-nos nocaminho certo e ser um exemplo dospadrões do evangelho.Classe da Escola Dominical: Kylie E., Jaiten B., Joseph E., Alexandra R., Kaylie V., Alisha F. e Haylee W. (não aparece na oto); Idaho, EUA
É SAGRADO
“Os rapazes, asmoças (…) devemhonrar esse princípio
e reconhecê-lo comoalgo sagrado, (…) pois
é em virtude dessa autoridade que asordenanças do evangelho são realizadasem todo o mundo e em todos os lugaressagrados, e sem ela eles não podem serrealizados. Aqueles que possuem estaautoridade devem também honrá-laem si mesmos. Devem viver de modo aserem dignos da autoridade neles inves-tida e dignos dos dons que lhes oram
coneridos.”Presidente Joseph F. Smith (1838–1918),Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:
Joseph F. Smith, 1998, p. 144.
Envie suas respostas até 15 de novembropara [email protected] ou para:
Liahona , Questions & Answers 11/1250 E. North Temple St., Rm. 2420Salt Lake City, UT 84150-0024, USA
As respostas podem ser editadas por motivode espaço ou clareza.
As seguintes inormações e a permissão pre-cisam constar de seu e-mail ou de sua carta:(1) nome completo, (2) data de nascimento,(3) ala ou ramo, (4) estaca ou distrito, (5) suapermissão por escrito e, se or menor dedezoito anos, a permissão por escrito (acei-ta-se por e-mail) de um dos pais ou responsável, para publicar sua resposta e otografa.
Não Rebaixar Seus Padrões
Honramos o sacerdócio quando nãonos colocamos em situações em quesabemos que podemos comprometernossos padrões. Quando estudamoso Velho Testamento no seminário,descobrimos em Gênesis 39 o exem-plo de José do Egito, que honrou seusacerdócio ao ugir da tentativa desedução da mulher de Potiar.
Uma das maneiras pelas quais asmoças nos ajudam a honrar o sacer-
dócio é seguindo os padrões de Parao Vigor da Juventude e vestindo-secom recato. Joseph B., 16 anos, Texas, EUA
Apoiar o SacerdócioPara mim, honrar o sacerdóciosignica que os rapazes respeitame apoiam o dom que o Senhor lhesdeu. Quando vejo um rapaz res-peitar o sacerdócio, sinto uma paz
muito maior e tenho mais respeitopor esse jovem. O Pai Celestialconou-lhe o sacerdócio, por isso
sinto que é dever do rapaz não
apenas portar o sacerdócio, mastambém apoiá-lo. Melinda B., 16 anos, Washington, EUA
PRÓXIMA PERGUNTA
“O que digo aos nãomembros que pergun-tam por que algunsmembros da Igrejanão vivem nossospadrões?”
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48 A L i a h o n a
SERSÁBIO
E SER AMIGO
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 49
Se você quiser mesmo viver bem,deve seguir o conselho encon-trado nas escrituras: “Aprende
sabedoria em tua mocidade; sim,
aprende em tua mocidade a guardaros mandamentos de Deus” (Alma37:35). O processo de aprendizadopode ser resumido da seguinte orma:
Todos começamos com umainteligência básica. Acrescentamos-lhe conhecimento pelo aprendizadoque adquirimos na sala de aula epor meio da leitura. Acrescentamosa experiência de vida. E depoisadquirimos o quarto passo: a sabe-doria. É aí que o mundo para. Mastemos algo que o mundo não tem.No batismo e na conrmação, rece-bemos o dom do Espírito Santo.Dependendo de nossa delidade àsleis, às ordenanças e aos convêniosque azemos no batismo, dos com-promissos regulares e requentes queazemos na reunião sacramental e
dos convênios do sacerdócio e dotemplo, sempre teremos o dom doEspírito Santo para ensinar-nos eorientar-nos. O Espírito nos impelea agir e a azer. Todos temos dons etalentos espirituais (ver D&C 46).
A sabedoria aliada aos dons espi-rituais nos conduzem a uma com-preensão no coração. “A sabedoriaé a coisa principal; adquire pois a
sabedoria, emprega tudo o que pos-suis na aquisição de entendimento”(Provérbios 4:7). É importante cultivarsabedoria e compreensão em sua juventude.
Uma experiência pessoal de minhaprópria juventude me ensinou umacoisa sobre a sabedoria. Eu era ummenino da cidade, por isso meu paime mandou trabalhar na azenda demeu tio, no oeste de Utah. Enquantoestive lá, nunca entendi por que ogado, com milhares de hectares paraescolher, colocava a cabeça paraora da cerca de arame arpado paracomer o capim que cava do outrolado da cerca. Já pensou em quantas vezes azemos coisas parecidas? Sem-pre queremos ver quais são os limitesque podemos atingir, principalmente
na juventude. Como seres humanos— o homem natural — temos a ten-dência de chegar até o arame arpadoe esticar a cabeça para o outro lado.Por que azemos isso?
Podemos ter imensa alegria na vidasem passar dos limites. Lembre que“a sabedoria é a coisa principal” e queessa sabedoria “não [entra] pela veredados ímpios, nem [anda] no caminho
dos maus. Evita-o; não passes porele; desvia-te dele e passa de largo”(Provérbios 4:14–15). Não chegueperto. Não ponha a cabeça para ooutro lado da cerca de arame arpado.
Você Tem Bons Amigos?
Você vai perceber que juntamentecom esses ensinamentos sobre asabedoria o livro de Provérbiostambém nos ensina a escolher bonsamigos: “Não entres pela vereda dosímpios, nem andes no caminho dosmaus” (Provérbios 4:14). “Filho meu,não te ponhas a caminho com eles;desvia o teu pé das suas veredas; por-que os seus pés correm para o mal”(Provérbios 1:15–16).
Como saber se você tem bons ami-gos? Vou lhe dar dois testes. Se você
ÉlderRobert D. HalesDo Quórum dosDoze Apóstolos
Aprenda e adquira conhe-cimento e sabedoria em sua
juventude. E eleve e orta-leça as pessoas a seu redor.
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50 A L i a h o n a
aplicar esses testes, jamais entrará
pelo caminho errado nem se desviarádo “caminho estreito e apertado queconduz à vida eterna” (2 Né 31:18).
1. Na companhia deles é mais
ácil viver os mandamentos.
Um amigo verdadeiro ortalece você e o ajuda a viver os prin-cípios do evangelho que vãopermitir-lhe perseverar até o m.
2. Um amigo verdadeiro não
vai azê-lo escolher entre ele
e seus caminhos e os cami-
nhos do Senhor, desviando-odo caminho estreito e apertado.O adversário está solto nomundo e deseja muito a quedade todos nós. Se seus amigoso estão conduzindo para oscaminhos da iniquidade, saia deperto deles agora mesmo. Esco-lha seus amigos com sabedoria.
Que Tipo de Amigo Você É? Agora vou azer uma pergunta
mais diícil: que tipo de amigo é você ?Nossa preocupação na vida não
deve ser apenas nossa própria sal- vação. Temos o encargo de elevar eortalecer as pessoas a nosso redor.O Senhor quer que todos voltemos àpresença Dele juntos.
Você é um arol, e nada é maisperigoso do que um arol apagado.Lembre quem você é: uma luz parao mundo, para seus amigos, paraseus irmãos. É para você que eles vão olhar.
Lemos ainda em Provérbios 4:“Mas a vereda dos justos é como a
luz da aurora, que vai brilhando maise mais até ser dia pereito.
O caminho dos ímpios é como aescuridão; nem sabem em que trope-çam” (versículos 18–19).
Eles nem sabem por que estão tro-peçando. Não têm luz, não têm rumo.
Sabe como é depender de umarol quando não há luz nele? Oresultado é a escuridão, e camosperdidos.
Quando um piloto ca sem eletri-cidade, não tem nenhum indicadora não ser as coisas que uncionamsem energia elétrica. Ele se sentetotalmente desamparado quando está voando sozinho num caça a mais de
10.000 metros de altura, empurrado
de um lado para o outro pelas nuvense por outras coisas. Ele não sabe orumo a seguir. Sei disso por experiên-cia própria e co eliz por estar aquihoje. É algo que nunca vou esquecer. Você também talvez se encontre umdia numa situação parecida. Não hánada mais perigoso do que um arolapagado, principalmente quando você depende da luz.
Será que alguma pessoa depende
de sua luz para guiá-la? Seja um bomexemplo. Seja uma luz para o mundoe guie as pessoas a seu redor para oscaminhos da retidão. Elas dependemde que você seja um arol conável.Esteja presente quando alguém preci-sar de você.
O Espírito é a luz orientadora quenos proporciona alegria e elicidade.Que nunca lhe seja negada a com-panhia do Espírito por causa de sua
conduta. Oh, como oro para que jamais estejamos sozinhos e deso-lados neste mundo “escuro e triste”(1 Né 8:4).
Que as bênçãos do Senhor este- jam com você ao se esorçar paraaprender e adquirir conhecimentoe sabedoria em sua juventude. Que você também adquira sabedoria ecompreensão no coração sobre as verdades do evangelho por intermé-dio da obediência e também pelaluz do Espírito, o Espírito Santo. Sejaum bom amigo. Eleve e ortaleçaas pessoas a seu redor. Torne estemundo melhor por causa de suapresença nele. Ajude seus amigos apermanecerem no caminho estreitoe apertado, a perseverarem até o me a retornarem com honra. ◼
Seja uma luz para o mundo, lidere
e guie as pessoas a seu redor pelos
caminhos da retidão. Elas dependem
de que você seja um arol confável e fel.
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 51
Quando eu era adolescente, às vezes era diícil viver o evan-gelho. Em minha cidade não
havia muitos membros da Igreja, e
minhas amigas que não eram mem-bros da Igreja às vezes dicultavammeu empenho em manter-me nocaminho certo.
“Você deve vestir isto, vai realçar acor de seus olhos”, disse uma amiga,antes de um baile. Ela segurava um vestido que queria emprestar-me,mas ele não tinha mangas. Decidiusar o vestido com um boleropor cima.
Quando cheguei ao baile, eu eraúnica a usar vestido com mangas, eme senti dierente de todas. Quandocomeçou a car muito quente,minhas amigas me disseram que
VESTIDO para o Baile
eu devia tirar o bolero e que assimaté minha aparência melhoraria.
Quando estava prestes a tirar obolero, lembrei-me de minha bênção
patriarcal. Ela dizia que eu teria mui-tas tentações e que se caísse, muitaspessoas me seguiriam. Foi então queme dei conta de que devia permane-cer no caminho certo, não apenas pormim mesma, mas pelas pessoas queme observavam. Decidi car com obolero.
Às vezes, ui ridicularizada por nãoazer o mesmo que todo mundo, masmantive-me rme e ui abençoada
por isso. Tempos depois, descobrique muitas pessoas me admiravam. Algumas amigas até me disseramque me respeitavam por seguirmeus padrões. Pediram desculpas
Fiquei tentada a seguir a maioria, mas então me dei contade que precisava dar o exemplo.
por terem me importunado por nãoazer as mesmas coisas que todomundo na escola.
Por eu ter seguido os padrões da
Igreja e procurado ser um exemplo,tive experiências missionárias e ensi-nei o evangelho a outras pessoas.Não poderia tê-las infuenciado setivesse me desviado do rumo. ◼
PADRÕES DE VESTUÁRIO
“Nunca rebaixe seus padrões de vestuário.Não use uma ocasião especial como des-culpa para a alta de recato. (…) As moçasnão devem usar (…) roupas que não cubramos ombros.”
Para o Vigor da Juventude, livreto, 2011, p. 6.
Crystal Martin
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52 A L i a h o n a
Kim sempre vestia roupas recatadas.Outro dia, pedi sua opinião sobre o queela considerava uma saia recatada, uma
blusa recatada e um traje de banho recatado.Em vez de mencionar a medida exata da barra
da saia e do decote, trocamos ideias sobre osprincípios relacionados ao recato e o desaode encontrar roupas recatadas e ao mesmotempo atraentes. Levantamos muitas sugestõescriativas sobre como alongar uma saia. Por mKim disse: “Se não me sinto à vontade quando visto uma roupa pela primeira vez, isso geral-mente signica que não é algo recatado e quenão me sentirei bem usando aquilo. Aprendique nunca devo comprá-la. Simplesmente aponho de volta no cabide”.
Quando Kim se esorça para viver dig-namente, o Espírito Santo pode guiá-la emsua escolha de roupas. Ela vive o padrão dorecato com grande disposição e não procuraalterar as regras de vestuário e aparência.Compreende que seu corpo é um templo(ver I Coríntios 3:16) e que ela tem a respon-sabilidade de cuidar dele, protegê-lo e de vesti-lo adequadamente.
Quando um templo é construído, toma-se
grande cuidado para assegurar que estejaprotegido e belamente ornamentado, pordentro e por ora. A chave do planejamentode templos é a compreensão de que elerepresenta o Senhor, ele é a Sua casa. Respei-
tamos os templos como estruturas sagradasnas quais somente os que são dignos podementrar. Reverenciamos os templos porqueas ordenanças e os convênios sagrados dosquais participamos permitem-nos retornar àpresença de nosso Pai Celestial.
Seu corpo é mais precioso do que o maisbonito templo do mundo. Você é uma lhaou um lho amado de Deus! Esses mesmosprincípios — representação, respeito e reve-rência — aplicam-se ainda mais ao cuidado eà proteção que você dá a seu corpo.
Representação
Toda semana, ao partilhar o sacramento,tomamos sobre nós o nome do Salvador.Somos Seus representantes na Terra. Umadas diretrizes de Para o Vigor da Juventude declara: “Vocês podem, por meio de seu vestuário e sua aparência, demonstrar [aoSenhor] que sabem o quanto seu corpo éprecioso. Vocês podem mostrar que são dis-cípulos de Jesus Cristo e que O amam”.1
Quando uma moça leu essa declaração,decidiu que não queria sequer se aproxi-mar do limite da alta de recato. Removeu
P A R A O V I G O R D A J U V E N T U D E
Como representantes de Cristo,
demonstramos respeito por nossocorpo “em todos os momentos e
em todas as coisas e em todos os lugares” adotando certos padrões.
Mary N. CookPrimeira Conselheirana Presidência Geraldas Moças
“Deixar-se Guiar peloSanto Espírito”
Vestuárioe Aparência:
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imediatamente todas as peças de seu guar-
da-roupa que não eram condizentes com oato de ser uma representante do Salvador.Ela disse: “O mais sensato seria nem sequerexperimentar algo na loja que eu soubesseque não deveria usar. Por que me deixar ten-tar?” O princípio da representação a ajudou atomar essa rme decisão.
Respeito
Como representantes de Cristo, mostra-mos respeito por nosso corpo “em todos os
momentos e em todas as coisas e em todosos lugares” (Mosias 18:9) concordando emadotar certos padrões. O Senhor exige quesomente os puros e limpos entrem no tem-plo. Sua escolha de ser uma pessoa virtuosaé uma prova de seu respeito pelo Senhor epor seu corpo ísico.
Devemos também mostrar respeito pelocorpo de outras pessoas e ajudá-las a levaruma vida virtuosa. O Élder M. Russell Ballard,do Quórum dos Doze Apóstolos, disse: “[As
moças] precisam compreender que quando vestem roupas muito apertadas, curtas oudecotadas, podem não apenas enviar amensagem errada para os rapazes com quemconvivem, mas também perpetuar na própriamente a ilusão de que o valor da mulherdepende inteiramente de seu charme sen-sual. Isso nunca oi nem nunca será a deni-ção justa de uma el lha de Deus”.2
Moças, respeitem seu corpo e ajudem osoutros, principalmente os rapazes, a manterpensamentos e ações virtuosos. Respeitemseu corpo, sabendo que o viver justodiário lhes concede um valor eterno.
Reverência
O Élder Robert D. Hales, do Quórumdos Doze Apóstolos, ensinou: “Assim comoos jardins do templo simbolizam o carátersagrado e reverente do que acontece lá
dentro, as roupas que usamos deixam trans-
parecer a beleza e a pureza de nossa alma.Nosso modo de vestir revela se demonstra-mos o devido respeito pelas ordenanças dotemplo e pelos convênios eternos e se esta-mos preparados para recebê-los”.3
Mostramos reverência pelo sacriícioexpiatório de nosso Salvador usando nossas“melhores roupas de domingo” para partici-par da ordenança do sacramento. “Os rapazesdevem vestir-se com dignidade ao ociar naordenança do sacramento.”4 Moças, vistam-se
com recato.Brilhem! Sejam um exemplo de recato no
lar, na escola, na praia, nos bailes ou ao prati-car esportes. Sigam o exemplo da Kim aoescolher suas roupas, deixando que o SantoEspírito as guie em suas decisões. “Pergun-tem a si [mesmas]: ‘Será que eu me sentiria à vontade [vestida] dessa maneira, se estivessena presença do Senhor?’”5
Se vocês viverem esses três princípios —representação, respeito e reverência — ao
escolherem suas roupas, vocês vão “[brilhar]”(Doutrina e Convênios 115:5) como amadasrepresentantes do Salvador. ◼
NOTAS1. Para o Vigor da
Juventude , livreto,2011, p. 6.
2. M. Russell Ballard,“Mães e Filhas”, A Liahona, maiode 2010, p. 19.
3. Robert D. Hales,“Recato, Reverênciapelo Senhor”, A Liahona, agostode 2008, p. 18.
4. Para o Vigor da Juventude , p. 8.
5. Para o Vigor da Juventude , p. 8.
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54 A L i a h o n a
FORTALECIDOS
Pedimos aos jovensque nos contassemuma ocasião em que
uma escritura que decora-ram lhes oi útil, como o ÉlderRichard G. Scott, do Quórumdos Doze Apóstolos, sugeriu naconerência geral de outubrode 2011 (ver barra lateral). Aqui estão algumas desuas respostas.
Alguns adolescentes prestam
testemunho de ocasiões emque as escrituras os ensi-naram, consolaram e
guiaram.
AS ESCRITURAS
AJUDAM NOS
MOMENTOS DE
NECESSIDADE
“As escrituras são como um acho
de luz: iluminam nossa mente edão lugar à orientação e à inspira-ção do alto. (…) Uma grande orçapode advir da memorização dasescrituras. Quando decoramosuma escritura é como se fzésse-mos uma nova amizade. É comodescobrir um novo amigo que podeajudar-nos na hora da necessidade,proporcionar inspiração e consolo,e ser uma onte de motivação para
a mudança necessária.”Élder Richard G. Scott, do Quórumdos Doze Apóstolos, “O Poder dasEscrituras”, A Liahona, novembrode 2011, p. 6.
PELA PALAVRA
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 55
Paz na Alma
“Meu lho, paz seja com tua alma; tua adversidade e tuas afições não durarão mais que um momento” (D&C 121:7).
A escritura que me deu mais consolo ao longo dos anosoi Doutrina e Convênios 121:7, quando o Proeta JosephSmith estava na cadeia de Liberty clamando ao Pai Celes-tial que o ajudasse. Decorei esse versículo no seminário eo recordo quando preciso de consolo. Ele me lembra queo Pai Celestial me ama e está ciente de minhas provações. Tenho usado esse versículo para sentir paz nos momentosde rustração e raqueza.
Esse versículo me ajudou quando eu estava em uma
esta que se transormou em um ambiente indesejável.Com educação, eu disse não a meus amigos quandome pediram que bebesse ou umasse. Esse versículo medeu a orça de que eu precisava para deender minhascrenças.
Esse versículo também me ajudou a tomar uma deci-são diícil. Minha amiga e eu éramos inseparáveis haviacinco anos. Praticávamos esportes juntas, viajávamos
As Coisas Fracas Se Tornam Fortes Alguns meses antes do exame de admissão ao Ensino
Médio, não me sentia preparado. Tinha certeza que seriaimpossível eu ir bem no exame. Por isso, recorri a meuPai Celestial em oração. Quando orava, estas palavras me vieram à mente: “Se os homens vierem a mim, mostrar-lhes-ei sua raqueza. E dou a raqueza aos homens a mde que sejam humildes; e minha graça basta a todos osque se humilham perante mim; porque caso se humilhemperante mim e tenham é em mim, então arei com que ascoisas racas se tornem ortes para eles” (Éter 12:27).
Dei-me conta de que quando oro ao Pai Celestialpedindo orças para enrentar desaos e testes, Ele meabençoa e ajuda a vencer minhas raquezas. A melhordecisão que eu poderia tomar oi a de levar minhaspreocupações ao Senhor. Ele é o melhor mestre e sabecomo ajudar-me.
Irvin O.
16 anos, El Salvador
juntas e nos encontrávamos todo m de semana.Mas ela começou a sair com um grupo de amigosmais velhos com quem eu não queria estar. No nal,ela me ez escolher entre continuar amiga dela ou man-ter minhas crenças em relação à Palavra de Sabedoriae à lei da castidade. Fiquei arrasada. Nunca achei quedeender o que acreditava poderia ser tão diícil. Masdecidi azer novas amizades, sempre tendo em mentea promessa que o Pai Celestial ez a Joseph Smith deque tudo caria bem.
Nada compensa a rejeição de minhas
crenças e senti uma alegria verdadeirae duradoura quando decidi azero certo. Essa escritura ortaleceumeu testemunho e me ajudouquando eu precisava.
Lauren J.
16 anos, Arkansas, EUA
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Orar Sempre
“Ora sempre, para que saias vencedor; sim, para que venças Satanás e escapes das mãos dos servos de Satanás, que apoiam o trabalho dele”
(D&C 10:5).
Esse versículo me ajuda a enrentar as tentações. Quando estou pres-tes a azer algo que sei ser errado, esse versículo e sua mensagem mesurgem na mente. Toda vez que oro depois de ter essa inspiração, con-sigo o auxílio necessário para vencer a tentação que estou enrentando.
Jesse F.
17 anos, Utah, EUA
Estou Contigo
“Sê paciente nas afições, pois terás muitas; suporta-as,
contudo, pois eis que estou contigo até o m dos teus dias”
(D&C 24:8).
O ato de eu ter decorado essa escritura temsido uma bênção, principalmente quando tive
medo ou me senti sozinha. Sempre que melembro dela, adquiro coragem e me sintomelhor. Como jovens, precisamos de
orientação e apoio, sobretudo quandonos deparamos com provações e desa-os diíceis. Mesmo que às vezeso uturo pareça incerto e desani-mador, sei que posso conar noSenhor e receber Seu calorosoabraço.
Quando eu era criança,oi-me ensinado em casa e naPrimária que o Senhor sempreestaria a meu lado se eu zesse
minha parte. Graças àquelesensinamentos e também a essaescritura, sei que posso sempre
contar com Ele.
Soa I.
15 anos, Uruguai
TRAÇAR
UMA META
Que tal estabelec
a meta de decor
algumas escrituras? Vo
pode decorar versículos
do conhecimento de
escrituras do seminário
como parte do program
Dever para com Deus o
do Progresso Pessoal.
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Há muitos caminhos para escolher,mas somente um conduz à vida eterna.
(Ver 2 Néf 9:41; 31:17–21; Alma 7:9.)
ESTREITO E APERTADO É I L U S T R A Ç Ã O : I A N N A Y L O R
O CAMINHO
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58 A L i a h o n a
Sair da Primária
Caros rapazes da Primária,Quando fzerem doze anos, vocês terão idade para receber o Sacerdócio Aarônico
Isso é muito importante. Quando Deus lhes concede Seu sacerdócio, está dizendo
que confa em vocês. Vocês terão o sagrado dever de servir ao próximo como o
Salvador aria.
Agora é a hora de vocês começarem a preparar-se. Observem e ouçam os portadoresdo sacerdócio que vocês conhecem quando eles abençoarem e distribuírem o sacra-
mento, batizarem, derem bênçãos, servirem missão e liderarem
a amília. Sempre açam o melhor que puderem para viver os
padrões do evangelho. Assim, estarão preparados para aquele
grandioso dia em que receberão o Sacerdócio Aarônico.
Atenciosamente,
David L. Beck
Presidente geral dos Rapazes
Quando chegar o momento de passar para os Rapazes ou para as Moças,estas são algumas experiências pessoais que vocês podem esperar ter!
COMO É A ORGANIZAÇÃO DOS RAPAZES?O Sacerdócio Aarônico — Servir aoPróximo por Causa do Salvador
Distribuir o sacramento
Coletar oertas de jejum
Fortalecer sua amília
Dever para com Deus
Aprender e azer coisas novasCompartilhar com os outros
Desenvolver um relacionamentomais próximo com o Pai Celestial
Para o Vigor da Juventude
Padrões para torná-los ortes
Preparar-se
Para a missão
Para o casamento epara a paternidade
Ir ao Templo
Ser batizados em avor dosque já morreram
Preparar-se para azer convênios
Sentir o Espírito Santo
Atividades
Servir com seu quórumDivertir-se na Mutual!
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 59
Queridas moças da Primária,Estamos muito entusiasmadas com o dia em que vocês entrarão para as
Moças! Cada uma de vocês é uma preciosa flha do Pai Celestial. Nas Moças,
vocês aprenderão a ser testemunhas Dele em todos os momentos e em todas
as coisas e em todos os lugares. Receberão um pingente para lembrar que
devem deender a verdade e a retidão e azer brilhar a luz do Salvador parao mundo inteiro. Seu livreto do Progresso Pessoal vai ajudá-las a estudar as
escrituras, a estabelecer metas pessoais e a progredir
rumo ao templo. Todas essas coisas vão ajudá-las a
preparar-se para ser uma esposa e mãe e uma grande
líder no mundo.
Atenciosamente,
Elaine S. Dalton
Presidente geral das Moças F O T O G R A F I A © B U S A T H P H O T O G R A P H Y
COMO É A ORGANIZAÇÃO DAS MOÇAS?Novas Amizades
Aprender e divertir-se juntas
Apoiar-se mutuamente
Aumentar Sua Fé em Jesus Cristo
Deender a verdade e a retidão
Prestar seu testemunho
Para o Vigor da Juventude
Padrões para torná-las ortes
Progresso Pessoal
Coisas novas a aprender
Metas para ajudá-las a crescer em virtude
Ir ao Templo
Ser batizadas em avor de pessoas alecidas
Sentir o Espírito SantoPreparar-se para azer convênios
Atividades
Servir juntas
Divertir-se na Mutual!
Preparar-se Como umaFilha de Deus
Para ser uma líder
e um bom exemploPara tornar-se uma mãee uma esposa el
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60 A L i a h o n a
Q ue r ida A m iga
O lá do Mé x ico ! F iq ue i m u i to a
n i mada co m s ua ca r ta e po r sa be r q ue
se u a n i ve r sá r io e s tá c hega ndo. Pa rece q ue você e s tá u m po uco
ne r vo sa po r e s ta r sa i ndo da P r i má r ia. Po s so co n ta r - l he co mo o i
m i n ha e n t rada na s Moça s ?
Ta m bé m fq ue i te n sa ao sa i r da P r i má r ia. P reoc u pe i - me ac ha ndo q ue n ão
a r ia a m i zade co m a s moça s. F iq ue i co m medo po r se r u ma da s ma i s no va s,
e m ve z de u ma da s ma i s ve l ha s.
Ma s no f m t udo de u ce r to. O b i s po me e n t re v i s to u a n te s de me u a n i ve r -
sá r io e d i s se q ue a m uda nça se r ia a lgo po s i t i vo. No do m i ngo, a i nda me se n t ia
t í m ida e fq ue i na sa la da P r i má r ia. Fe l i z me n te, u ma da s l íde re s da s Moça s
me e nco n t ro u a l i. E la d i s se : “ Sa b ia q ue ia e nco n t ra r você aq u i ! Ve n ha, e s tá
na ho ra de i r pa ra a c la s se ”.
A i r m ã D ia z de u - me a s boa s - v i nda s na a be r t u ra e e n t rego u - me t rê s
co i sa s q ue pa s se i a a ma r : o l i v re to Pa ra o V igo r da J u ve n t ude, o P rog re s so
Pe s soa l da s Moça s e u m d iá r io. Ao pa s sa r o s o l ho s pe la sa la, pe rce b i q ue
co n hec ia a lg u ma s da s moça s q ue t i n ha m s ido da P r i má r ia. A lg u ma s moça s
q ue e u n ão co n hec ia me c u m p r i me n ta ra m. Logo se n t i pa z e m ve z de medo.
A s co i sa s só me l ho ra ra m de po i s d i s so. A s a t i v idade s da M u t ua l o ra m
e s pec ia i s pa ra m i m po rq ue me e n s i na ra m a v i ve r o e va nge l ho e co mo a j uda r
m i n ha a m í l ia e me u s a m igo s. E o aca m pa me n to a n ua l e ra m u i to d i ve r t ido !
Ago ra q ue so u La u re l, e s pe ro co nc l u i r e m b re ve me u P rog re s so Pe s soa l. Ma l
po s so e s pe ra r pa ra u sa r o meda l h ão da s Moça s pa ra le m b ra r o q ua n to me
a p ro x i mo u do Pa i Ce le s t ia l ao lo ngo do s a no s.
Po r i s so, n ão te n ha medo, m i n ha a m iga. A b ra a s a sa s e voe pa ra a s Moça s.
P ro me to q ue n ão va i se a r re pe nde r.
Co m a mo r,
Ma r i be l
Inspirado numa história veríd
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 61
Seja Bem-Vindo a uma
Nova Etapa da VidaMarissa WiddisonRevistas da Igreja
Você mora numa região emque as árvores mudam decor em preparação para o
inverno? Estes quatro amigos moram.Noah B., Dylan L., Patrick M., eBen M. vivem todos na Ilha PrinceEdward, que ca junto à costa lestedo Canadá. Como as árvores, essesmeninos estão se preparando para
uma nova etapa da vida. Todos vãoazer doze anos, com uma dierençade um ano entre eles, e isso signicaque terão de se despedir da Primá-ria e entrar nos Rapazes. Veja o queeles têm a dizer sobre o processo decrescer e seguir em rente.
Seja Você Mesmo
Quando Noah se mudou paracá, seus novos amigos o ajudaram
a adaptar-se à vida na ilha. Agora,como o mais velho do grupo, ele osestá ajudando a acostumar-se à vidanos Rapazes. “Fiquei preocupado
se seria aceito e em azer amizadecom os outros”, disse Noah sobreseu início no programa dos Rapa-zes. “A participação nas atividadesme ajudou imensamente.” O hinoavorito de Noah na Primária alado exército de Helamã, e é assimque ele vê o quórum dos sacerdo-tes: um grupo unido.
Seu conselho? “Seja você mesmo.”
Respeitar o SacerdócioPara Patrick, o recebimento do
sacerdócio não tem a ver com aidade que ele vai ter. Tem a vercom estar digno e preparado. “Nãorecebemos o sacerdócio só porqueazemos doze anos”, explica Patrick.“Precisamos estar preparados.”
Dylan compreende como éimportante a preparação. Ele pro-cura chegar à Igreja quinze minutos
mais cedo a m de preparar-se espi-ritualmente para distribuir o sacra-mento. “Já distribuí o sacramentoumas três ou quatro vezes, e a cada
vez o Espírito me toca o coração. Acho que nunca vai ser uma coisarotineira para mim”, disse ele.
Ben conta que quando distribuio sacramento, lembra-se da ÚltimaCeia: “Jesus estava ali. Estamos onde Jesus estava, e Ele quer que esteja-mos ali”.
Olhar para o Templo
Ben está se empenhando para
conquistar seu Prêmio Fé em Deuse anseia por azer batismos pelosmortos pela primeira vez. “Nuncaestive dentro do templo ainda, masoutras pessoas sempre prestam tes-temunho de como se sentem bemdepois que entram nele”, disse Ben.
Noah ez recentemente sua pri-meira visita ao templo. Conta queos rapazes de seu quórum o trata-ram como se ossem sua amília.
“Podemos car nervosos, mas hápessoas ali para nos ajudar”, disseele. “Sentimos que somos bem- vindos.” ◼
Noa h
DylanPatrick
B e n
7/30/2019 Liahona Outubro 2012
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7/30/2019 Liahona Outubro 2012
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 63
Por que éIMPORTANTE
que eu siga
JESUS CRISTO felmente, onde
quer que euesteja?
T E S T E M U N H A E S P E C I A L
O Élder Dallin H.
Oaks, do Quórumdos Doze Apóstolos,
expõe algumas ideias sobre o assunto.
Extraído de “Ensinamentos de Jesus”, A Liahona , novembro de 2011, p. 90.
Somos seguidores de
Jesus Cristo. Não há
meio termo.
Esse é o mais importante
conhecimento que existe
na Terra, e vocês podem
saber isso por si mesmos.
Ele é nosso Criador. Ele
é a Luz do Mundo. Ele é
nosso Salvador do pecado
e da morte.
Jesus Cristo é o Filho
Unigênito e Amado
de Deus.
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64 A L i a h o n a
Quando Joseph Smith tra-duzia o Livro de Mórmon,ele e seu escrevente, Oli-
ver Cowdery, tiveram uma dúvida.Foram ao bosque para orar a esse
respeito. Enquanto oravam, “ummensageiro do céu desceu em umanuvem de luz”. Esse mensageiro
era João Batista. Ele impôs as mãossobre a cabeça de Joseph e de Oli- ver e concedeu-lhes o Sacerdócio Aarônico. João Batista então orde-nou que Joseph e Oliver batizassem
um ao outro. Pouco tempo depois,os Apóstolos Pedro, Tiago e João vieram à Terra e ordenaram Josephe Oliver ao Sacerdócio de Melqui-sedeque. O sacerdócio de Deus
estava novamente na Terra. (Ver Joseph Smith—História 1:68–72.)
Por meio do sacerdóciopodemos receber bênçãos eordenanças maravilhosas.Essas bênçãos incluem
a que é dada aos bebêsrecém-nascidos, aosenermos e aos lhos
pelo pai deles ou por outros por-tadores dignos do sacerdócio. Também precisamos receber certasordenanças do sacerdócio pararetornar à presença do Pai Celestial. Algumas dessas ordenanças incluemo batismo por imersão, o recebi-mento do dom do Espírito Santo eas ordenanças sagradas do temploque podem selar a amília para sem-
pre. Também no templo podem serrealizadas ordenanças por pessoasque morreram sem as bênçãos doevangelho. As bênçãos do sacerdó-cio estão ao alcance de todos! ◼
As Bênçãos do Sacerdócio
Estão ao Alcance
de Todos
T R A Z E R A P R I M Á R I A P A R A C A S AVocê pode usar esta lição e ativi-
dade para aprender mais sobre o
tema da Primária deste mês.
Música e Escritura
• Escolha um hino sobre o sacerdó
em Músicas para Crianças
• Doutrina e Convênios 84:35
7/30/2019 Liahona Outubro 2012
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 65
ATIVIDADE CTR:
O Sacerdócio Ajudaas Pessoas
O sacerdócio é o poder de Deus para
servir e abençoar as pessoas por meio de
ordenanças e bênçãos. Nestas gravuras,
desenhe a si mesmo na cena.
Só Você
Na Pérola de Grande Valor, abra em
oseph Smith—História 1:68–73. Use
sses versículos para ajudá-lo a preen-
her os espaços em branco abaixo. Em
utra olha de papel, escreva as coisas
ue aprendeu ao ler esses versículos.
. “O Sacerdócio de Aarão (…) possui
as chaves do ministério de
e do evangelho do .”
. oi o primeiro a ser
batizado.
. Oliver Cowdery batizou .
. João Batista agiu sob a direção
de ,
e .
. Pedro, Tiago e João mais tarde
coneriram o Sacerdócio dea Joseph e Oliver.
R e s p o s t a s : 1 . a n j o s , a r r e p e n d i -
m e n t o ; 2 . O l i v e r C o w d e r y ; 3 . J o s e p h
S m i t h ; 4 . P e d r o , T i a g o , J o ã o ; 5 . M e l q u i s e d e q u e .
O batismo e o recebimento do dom do Espírito
Santo são ordenanças do sacerdócio. Desenhe
a si mesmo de pé em rente da pia batismal.
As amílias podem ser seladas por meio das
ordenanças do templo. Desenhe sua amília
em rente do templo.
As bênçãos do sacerdócio podem ser dadas
aos enermos. Desenhe a si mesmo na cama,
sentindo-se mal.
Os portadores do sacerdócio abençoam e
distribuem o sacramento. Desenhe a si mesmo
no banco, pronto para tomar o sacramento.
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66 A L i a h o n a
Richard M. RomneyRevistas da Igreja
As gêmeas Sophie e Elo-die, de dez anos, moramem Madagascar. É uma
grande ilha que fca perto da costada Árica. A amília delas tem umahistória verídica avorita. “Na pri-
meira vez que se reuniu com osmissionários, meu pai soube quea Igreja era verdadeira”, contaElodie. “Ele se converteu na hora.”A mãe oi batizada alguns mesesdepois.
Antes de as meninas nascerem,os pais oraram e jejuaram para teruma menina. “Mas em vez de umamenina, nossa mama teve duas”,
diz Sophie.Foram bênçãos em dobro, dessedia em diante! ◼
Bênçãos em DobroConheça Sophie e Elodie A., de Antananarivo, Madagascar.
A amília de Sophie e Elodie economi- zou dinheiro por três anos para viajar ao Templo de Johannesburgo Árica doSul para ser selada. Tiveram que viajar mais de 2.000 quilômetros e cruzar oOceano Índico para chegar lá.
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 67
A mãe das meninas temuma clínica médica pertode sua casa. Elas ajudamvarrendo e mantendo olugar limpo.
Na bandeira de Madagascar, obranco signifca a pureza, o ver-melho representa a independênciae o verde simboliza a esperança.
Sophie e Elodie
têm dois gatose adoram azer carinho neles.
Os lêmures e os camaleões sãodois animais encontrados emMadagascar.
As gêmeas gostam
muito das noites familia-
res com seus dois irmãos,
sua sobrinha, o pai e
a mãe.
F O T O G R A F I A S D A F A M Í L I A : R I C H A R D M .
R O M N E Y ; O U T R A S F O T O G R A F I A S : C R A I G D I M O N D © I R I ; I S T O C K P H O T O . C
O M / G L O
B A L P ; I S T O C K P H O T O . C
O M / L I P O W S K I
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“E seus lhos serão batizados para a remissão de seus pecados
quando tiverem oito anos de idade” (D&C 68:27).
“Nuno e Miriam, vocês vãoseguir o exemplo de Jesus Cristo e ser batiza-
dos no próximo sábado?” perguntoua Síster Silva.
Paulo não acreditou no queouvia. As missionárias tinham aca-bado de convidar seu irmão e sua
irmã de dez anos a ser batizados!“Sim! Sim!” responderam os
gêmeos, contentes.Miriam não conseguia parar
de sorrir. Nuno espalmou a mãoda Síster Lopes. A avó estava
radiante em sua grande poltrona vermelha, no canto da sala.
Havia algumas semanas que asmissionárias vinham ensinandoPaulo e seus irmãos na casa da avó,que morava na verdejante Ilha deSão Miguel, a mais de 1.500 quilô-metros da costa de Portugal. Pauloadorava abrir a parte de cima daporta da casa da avó para sentir abrisa do mar ao observar a SísterLopes e a Síster Silva caminha-rem pela rua para ensinar-lhe o
evangelho. As missionárias disseram que a
lição daquele dia seria muito espe-cial. Paulo descobriu o motivo. Nunoe Miriam seriam batizados, como Jesus ensinou! Paulo também queria
Posso Ser
BATIZADO Também?
seguir o exemplo do Salvador.“Sísteres, posso ser batizado
também no sábado que vem?”perguntou ele, ansioso, segurandoseu Livro de Mórmon ilustrado maisperto de si.
A Síster Silva deu um sorriso, masez que não com a cabeça. “Sintomuito, Paulo. O Senhor disse quetodos precisamos ser batizados,mas somente depois que zermosoito anos de idade. Como você temsó seis, não é responsável por suas
escolhas ainda.”“Mas, sísteres”, disse Paulo con-
trariado, “tenho orado e lido o Livrode Mórmon com minha amília,como vocês me ensinaram. Vouà Primária todas as semanas coma vovó e o tio Mário. Eu sei que aIgreja é verdadeira! Não posso serbatizado com o Nuno e a Miriam?”
“Você tem se saído muito bemno cumprimento dos mandamentose no aprendizado do evangelho”,elogiou a Síster Lopes. “Mas aindaprecisa esperar dois anos parapoder ser batizado.”
Paulo sentiu a garganta arder eseus olhos encheram-se de lágri-mas. Levantou-se de um pulo e
Hilary Watkins LemonInspirado numa história verídica
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 69
correu para seu quarto no sótão,onde dormia com os irmãos.
Depois de chorar no travesseiropor alguns minutos, Paulo ouviualguém subir a escada do sótão.
O tio Mário sentou-se na cama doPaulo.
“O que aconteceu, Paulo?” per-guntou o tio Mário.
“A Síster Silva e a Síster Lopes dis-seram que não posso ser batizado,mas o Nuno e a Miriam podem”,respondeu Paulo. “Quero ser mem-bro da Igreja! Adoro cantar os hinosna reunião sacramental e aprendersobre as escrituras na Primária. Nãoquero car para trás.”
“Paulo, você pode azer parteda Igreja, mesmo sem ter idadepara ser batizado”, disse o tio Máriobondosamente.
“Como?” perguntou Paulo un-gando no travesseiro.
“A paciência signifca espe-rar ativamente e perseverar.Signifca permanecer em algo e
azer todo o possível: trabalhar,esperar e exercer é.”
Presidente Dieter F. Uchtdor,Segundo Conselheiro na PrimeiraPresidência, “Prosseguir comPaciência”, A Liahona, maio de2010, p. 56.
“Ora, você sabe que a Primáriaestá preparando um programa paraa reunião sacramental”, disse o tioMário. “Sua proessora da Primáriadisse que está procurando voluntá-
rios para prestar o testemunho noprograma. Essa é uma maneira pelaqual você pode participar na Igreja”,explicou o tio Mário.
“Sério?” Paulo sentou-se na camae olhou para o tio. Pensou por uminstante. “Talvez eu possa prestarmeu testemunho no batismo doNuno e da Miriam também!”
“Ótima ideia!” exclamou o tioMário. “Embora ainda seja muito jovem para ser batizado, você podeter um testemunho.”
Paulo levantou-se rapidamente dacama e desceu as escadas, apressado.
“Aonde vai, Paulo?” chamouo tio Mário.
“Vou praticar prestando meu
testemunho para as missioná-rias!” respondeu Paulo, de longe.“Vou compartilhá-lo enquantoespero para ser batizado!” ◼
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70 A L i a h o n a
1. Hoje é aniversário do Eli.
Ele tem quatro anos.
P A R A A S C R I A N C I N H A S
Hilary M. HendricksInspirado numa história verídica
4.3.
2. Mais tarde, a mãe ajudou Eli a trocar o
pijama por suas roupas de ir para a Igreja.
Vestir-se Como Diácono
Daqui a quatroanos, você vai ser
batizado.
E quatro anosdepois disso, você
vai ser um diácono epoderá distribuir o
sacramento.
Os diáconos vestemcalças de super-herói na Igreja?
Não. Os diáconosusam calças sociais.
Os diáco-nos vestemcamisa de
super-heróina Igreja?
Não. Os diáconosusam camisa branca
e gravata.
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O u t u b r o d e 2 0 1 2 71
8. A mãe sorriu para Eli. Ele cou
eliz por ajudar. Sentiu-se como
um diácono.
7. Quando um diácono levou o sacramento para ele, Eli pegou
um pedaço de pão e depois passou a bandeja para a mãe.
6. Na Igreja, Eli cruzou os braços enquanto
observava os diáconos distribuírem o
sacramento.
5.
A mãe ajudou Eli a vestir calças sociais,
uma camisa branca e uma gravata.
Quero vestir camisa brancae calças sociais. Quero me
vestir como um diácono.
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72 A L i a h o n a
P A R A A S C R I A N C I N H A S
Eli quer se vestir como um diácono. Ajude-o a encontrar nesse quarto as coisas que vão ajudá-lo
a vestir-se como um diácono.
GRAVURAS OCULTAS
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PÁGINA PARA COLORIR
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74 A L i a h o n a
Notícias da IgrejaAcesse news .LDS .org para mais notícias e acontecimentos da Igreja.
Jovens Brasileiros Aliam a História da Famíliaao Trabalho do TemploMelissa MerrillNotícias e Acontecimentos da Igreja
José A. Moscão notara uma tendência preo-cupante: os jovens que iam ao Templo deCampinas Brasil tinham muito tempo ocioso.
O irmão Moscão, diretor do centro de históriada amília, que ca ao lado do templo, sabia que,por causa da distância, muitos jovens tinham de viajar para chegar ao templo. A maioria ia emcaravanas e cava vários dias. O tempo livre queos jovens tinham entre uma sessão e outra nobatistério, durante as reeições e à espera dospais e líderes que participavam de outras orde-nanças do templo era inevitável.
No entanto, pensou que talvez ele pudesseoerecer aos jovens uma alternativa aos passeios
eitos a esmo pelos jardins do templo.E assim o ez.
Um Convite
Ele começou convidando os jovens para iremao centro e oerecendo-se para ensiná-los a azera indexação no FamilySearch.
A princípio, alguns se mostraram tímidosou relutantes. Mas o irmão Moscão conta que,quando lhes alou de resgatar pessoas das tre- vas e trazer o nome delas à luz, em obediênciaàs palavras de um proeta vivo, os jovens oramtocados (ver David A. Bednar, “O Coração dosFilhos Voltar-se-á”, A Liahona, novembro de 2011,pp. 24–27).
O ato de o templo e o centro de história daamília estarem situados no mesmo complexo ésignicativo. Isso deixa claro, de modo ísico, queo trabalho do templo e o de história da amíliasão duas aces de um mesmo esorço grandioso.
Isso, disse George A. Oakes, presidente do TemploBrasil Campinas, é algo que os jovens do distritodo templo estão começando a aprender.
“Antes da ênase na participação na históriada amília e na indexação, o propósito principalda ida deles ao templo era o batismo em avordos mortos. Agora, experiências ligadas à inde- xação estão-se tornando parte de seu trabalho”,explica ele.
Apresentação
Quando os jovens vêm ao centro, o irmãoMoscão e os missionários que lá trabalham como voluntários tratam dos seguintes princípios, numa
orientação breve e inormal:
• Eles estão tornando-se salvadores no monte
Sião (ver Obadias 1:21).• Estão atendendo ao chamado de um profeta
(ver “O Coração dos Filhos Voltar-se-á”).• Estão resgatando pessoas da escuridão — a
escuridão de arquivos há muito esquecidose livros empoeirados de cartórios e igrejas. Aindexação traz esses nomes à luz e os tornaacessíveis em pesquisas, a m de que os ami-liares dessas pessoas consigam encontrá-las.
• Ao começarem a realizar esse trabalho, os
jovens estarão participando de outro aspectodo “mais glorioso de todos os assuntos perten-centes ao evangelho eterno, ou seja, o batismopelos mortos” (D&C 128:17).
• Eles vão empregar seu tempo na grande obra
de redenção dos mortos, que abençoa asamílias.
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• Todos nós somos parte da família de Deus;
portanto, ao indexarem o nome de pessoasque não conhecem, ainda assim estão aju-dando sua amília.
• Ao compreenderem como participar da inde- xação, eles têm a oportunidade de ensinar seusamiliares e outros jovens em sua ala ou seu
ramo para que também participem.
O irmão Moscão e os missionários usam, então,os computadores do centro para mostrar aosadolescentes como iniciar a indexação e instalare utilizar o programa quando voltarem para casa. Assim que aprendem, conta o irmão Moscão,“começam a indexar com ânimo sem igual”.
Entusiasmo pelo Trabalho
Os números refetem esse entusiasmo. Nosdois primeiros meses de 2012, os visitantes docentro indexaram 6.370 nomes, 3.305 dos quaispelas mãos de jovens de doze a dezoito anos.Com eeito, para azer rente ao interesse cres-cente na indexação, o centro de história da amí-lia de Campinas muitas vezes estende seu horárionormal de 8h às 18h para até as 22h.
Mas os jovens não estão abandonando a inde- xação ao saírem do templo. Em casa, continuam
Durante as
caravanas ao
templo, entre
uma sessão e
outra no batis-
tério, os jovens
do distrito
do Templo
de Campinas
Brasil par-
ticipam daindexação no
FamilySearch.
a desempenhar um papel crucial, no que o irmãoMoscão chama de “exército de mais de 170.000indexadores ativos que a Igreja possui hoje”. Como trabalho de indexação, muitos estão cumprindometas dos programas Dever para com Deus eProgresso Pessoal.
Uma Infuência PositivaNo início deste ano, Isabela A., de dezesseis
anos, de Vila Velha, Espírito Santo, Brasil, oi coma mãe e a irmã ao templo. O último dia da viagemoi o aniversário de um ano da morte de sua avó.Isabela oi batizada em avor da avó, e sua mãeez as demais ordenanças do templo por ela.
“Senti durante essa viagem que precisava azeralgo bom”, explicou Isabela. “Eu queria aprendera indexar e recebi ajuda do irmão José Moscão.
Depois, quando estava sendo batizada emavor de minha avó, o Espírito tocou-me proun-damente. Percebi que havia muitas pessoas alémdo véu numa espera interminável, e elas precisa- vam de minha ajuda. Percebi que poderia dar umpouco de meu tempo para servir e que poderiaazer muito por essas pessoas. A indexação é umtrabalho de amor.” ◼
Para saber mais sobre essa história, visite news .LDS .org.
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76 A L i a h o n a
Organizada a Primeira Estaca na ÍndiaÉlder E. Jack e Síster Pamela KellerstrassMissão Índia Bangalore
Havia uma sensaçãopalpável de entusiasmoe gratidão, quando mais
de 1.500 membros e amigosse reuniram no Centro deConvenções do Novotel, emHyderabad, Índia, para a criaçãoda Estaca Hyderabad Índia,
a primeira no país, em 27 demaio de 2012. O Élder Dallin H.Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos, presidiu a reunião eestava acompanhado pelo Élder
presidente do distrito, Prasad Rao
Gudey.Dirigindo-se à maior reunião
de santos na Índia em todos ostempos, Randy D. Funk, presi-dente da Missão Índia Bangalore,disse: “Esta é uma visão gloriosa
A presidência da recém-criada Estaca Hyderabad
Índia (da esquerda para a direita): Suresh Natarajan,
primeiro conselheiro; John Gutty, presidente; Rajarat-
nam Bushi, segundo conselheiro.
Quase 600 jovens adultos solteiros da Índia, do Nepal e do Sri Lanka
reuniram-se para uma conerência, antes da criação da primeira estaca
da Índia.
Donald L. Hallstrom, da Presi-dência dos Setenta, e pelo Élder Anthony D. Perkins, dos Setenta,que serve como Presidente da Área Ásia. A esposa de cada umdesses líderes também estavapresente à conerência.
John Gutty oi apoiado como
presidente de estaca, com SureshNatarajan como primeiro conse-lheiro e Rajaratnam Bushi comosegundo conselheiro. O primeiropatriarca na Índia é o antigo
F O T O G R A F I A S : J A M E S D A L R Y M P L E
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O u t u b r o 2 0 1 2 77
neste dia histórico, data que
sempre recordaremos. Vamossempre nos lembrar de queum apóstolo do Senhor esteveaqui”.
O Élder Perkins externouo amor da Presidência da Área Ásia pelos membros da Índia edisse: “Estamos vendo o iníciode uma maravilhosa obra nestaterra. O crescimento da Igrejae a ormação de estacas estão
ocorrendo de acordo com osprincípios eternos do evangelhoe os padrões estabelecidos dosacerdócio”.
Observando que era umasegunda testemunha do cha-mado da presidência da novaestaca, o Élder Hallstrom expli-cou o processo de revelação naescolha da liderança de umanova estaca. Como membro dos
Setenta, ele recebe a atribuiçãoe chega sem parcialidade ouideias preconcebidas, expli-cou ele. Ele vem à maneira doSenhor, dependente de SeuEspírito para receber revelação.“A vontade do Senhor é queo Presidente Gutty seja o pre-sidente da estaca”, garantiu oÉlder Hallstrom.
Kristen Oaks, que acompa-nhava o marido, alou da impor-tância de ensinar os lhos paraque acreditem, porque suas “mãeso [sabem]” (ver Alma 56:48).
Como último orador dareunião, o Élder Oaks expressougratidão à Índia, país com liber-dade religiosa que permite aosmembros da Igreja “reunirem-se
e alarem dos princípios de
nossa é”.O Élder Oaks declarou ter
recebido um testemunho doEspírito de que o Senhor haviapreparado e escolhido os líderesque oram chamados. O ÉlderOaks alou também das novasresponsabilidades de uma estaca.
No Velho Testamento, oproeta Isaías comparou Israela uma tenda que abrigava os
lhos de Israel, armou ele. “AIgreja hoje é a tenda. Todos nóssabemos que uma tenda deveser apoiada por estacas. Agoraque Hyderabad é uma estacade Sião, vocês deverão dar umpasso à rente e oerecer maisapoio com seu dízimo e com otrabalho missionário.”
Devido à criação da estaca, osmembros de Hyderabad pode-rão receber bênçãos patriarcais.O Élder Oaks explicou o quecontém uma bênção patriarcal,reerindo-se às bênçãos como“escrituras particulares”.
“A bênção patriarcal declarasua linhagem nas tribos de Israel
Durante a visita
a Hyderabad,
Índia, o Élder
Oaks e outros
líderes da Igreja
se reuniram
com centenas
de membros da
Índia, do Nepal
e do Sri Lanka.
por meio das quais recebemos
bênçãos grandiosas”, disse oÉlder Oaks. “A bênção patriar-cal também declara bênçãos epromessas que podemos reivin-dicar, caso sejamos éis.”
“À medida que a Igreja naÍndia crescer, virá o tempo emque o proeta será inspirado aconstruir um templo no país”,prosseguiu ele. “Cada estacacriada aumenta a probabilidade
da existência de um templo. À medida que os membrosdemonstrarem dignidade e com-prometimento, o templo será aconsequência lógica.”
Ao encerrar, o Élder Oaksinvocou uma bênção: “Nesta pri-meira estaca no grandioso paísda Índia, eu os abençoo paraque recordem os ensinamentosdeste momento. Abençoo-ospara que se lembrem dos con- vênios que zeram ao serembatizados. Abençoo-os commemória e determinação paraguardar os mandamentos deDeus, a m de poderem desru-tar de Suas bênçãos”. ◼
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78 A L i a h o n a
A IGREJA NO MUNDO
Apóstolo Dedica Novo CTM
nas FilipinasO Centro de Treinamento Missionário
das Filipinas, que o Élder Russell M. Nelson,
do Quórum dos Doze Apóstolos, dedicou
em 20 de maio de 2012, tem capacidade
para receber simultaneamente até 144
missionários das Filipinas, do Camboja,
de Hong Kong, da Índia, da Indonésia, da
Mongólia, do Paquistão, do Sri Lanka, de
Taiwan e da Tailândia. Esses missionários
são treinados na língua de seu país de
origem.
Os dois prédios do novo centro contamcom auditório, cabines de interpretação,
laboratório de inormática, lavanderia, salas
de ensino com equipamentos audiovisuais
embutidos, dormitórios para os missioná-
rios, salas de aula e escritórios.
Ao proerir a oração dedicatória, o Élder
Nelson expressou gratidão pela Expiação
de Jesus Cristo e pelos missionários e
membros éis da Igreja em todo o mundo,
que amam e servem ao Senhor. Pediu uma
bênção sobre a República das Filipinas,
para que “as portas se mantenham sempre
abertas” para todos os servos do Senhor e
orou para que os habitantes ossem aben-
çoados com “liberdade e responsabilidade
para crescerem em retidão, tanto ísica
quanto espiritualmente”.
O Templo de Manaus BrasilÉ o 138º da Igreja no Mundoe o Sexto no Brasil
O Presidente Dieter F. Uchtdor,
Segundo Conselheiro na Primeira Presi-
dência, dedicou o Templo de Manaus
Brasil — o 138º da Igreja no mundo e
o sexto no Brasil — em 10 de junho de
2012.
A é e o comprometimento dos santos
dos últimos dias residentes no Brasil, ondehá mais de um milhão de membros, podem
ser comparados ao Rio Amazonas, disse
o Presidente Uchtdor — são igualmente
proundos e ortes.
Por quase vinte anos, os membros
da Igreja em Manaus, cidade isolada
por grandes rios e forestas tropicais,
ormaram caravanas para requentar o
Templo de São Paulo Brasil — uma viagem
de quinze dias de ida e volta, usando
barco e ônibus — e depois o Templo deCaracas Venezuela — um total de oito
dias de ônibus.
O Élder Cláudio R. M. Costa, dos Setenta,
serviu como presidente da Missão Brasil
Manaus quando oi criada, em 1990.
“Estou conante de que o Templo deManaus cará sempre cheio, todos os dias,
pois essas pessoas amam o templo”, disse
o Élder Costa. “Elas ensinam seus lhos a
amar o templo. O templo é muito precioso
para elas.”
Membros da Igreja em SamoaComemoram o Cinquentenárioda Independência e da PrimeiraEstaca
Na sexta-eira, 1º de junho de 2012,
cerca de 350 santos dos últimos dias emSamoa uniram-se a outros samoanos, para
marchar num desle de comemoração da
independência pelas ruas de Apia. Há 50
anos, em 1962, o país tornou-se indepen-
dente da Nova Zelândia.
Associações, escolas, igrejas locais e
organizações internacionais participaram
do evento. Estudantes SUD brindaram as
dezenas de milhares de espectadores com
sua banda marcial.
Mas o m de semana tinha outromotivo de comemoração para os mem-
bros da Igreja samoanos: os 50 anos da
organização da primeira estaca no país,
em Apia.
No domingo, 3 de junho, o Élder
James J. Hamula e o Élder Kevin W. Pearson,
dos Setenta, membros da presidência
da Área Pacíco, alaram aos santos dos
últimos dias e convidados numa reunião
especial que oi transmitida para capelas
da Igreja em todo o país.
Olhando para o uturo, os membrosda Igreja em Samoa pretendem continuar
a servir e ortalecer seus amiliares, suas
comunidades e seu país, disse o Élder
Hamula, que serve como Presidente da
Área. “A Igreja está crescendo maravilho-
samente aqui, e estamos crescendo em
nossa amília e em nossa vida pessoal, ao
procurarmos seguir os ensinamentos e o
exemplo de Jesus Cristo”, disse ele. ◼
No novo Centro de Treinamento Missionário das Filipinas, até 144 missionários vin-
dos das Filipinas, do Camboja, de Hong Kong, da Índia, da Indonésia, da Mongólia,
do Paquistão, do Sri Lanka, de Taiwan e da Tailândia são treinados nos idiomas de
seu país de origem.
F O T O G R A F I A D E N O E L M A G L A Q U E
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O u t u b r o 2 0 1 2 79
IDEIAS PARA A NOITE FAMILIAR
Esta edição contém atividades e artigos que podem ser usados na
noite amiliar. Seguem-se alguns exemplos.
Ela Fortalece Meu
TestemunhoLeio e estudo a revista A Liahona
desde 1967, e isso me ajudou a cres-
cer espiritualmente. Todos os meses,
espero pela revista para ser edicado,
sentir os sussurros do Espírito do
Senhor e ortalecer meu testemunho
do evangelho. Gostei em particular
do artigo “Imitar e Honrar Nossos
Pais Celestes” ( A Liahona, evereiro
de 2012, p. 80). Identiquei-me com
o que disse o autor, pois também soudesigner gráco.Fabio Fajardo, Colômbia
Proessora e Amiga
Adoro a revista A Liahona, pois
ela me ensina, me apoia e corrige
minha vida. Quando leio coisas boas
de manhã, tento ser uma pessoa
melhor ao longo do dia. Meu amor
e minha é cam mais ortes quando
leio a revista. Também dou A Liahona
de presente a amigos. Muito obri-
gada por uma proessora e amiga
tão boa!Anastasia Naprasnikova, Ucrânia
Envie comentários e sugestões para
liahona@ LDSchurch.org. Seus comen-
tários podem ser alterados por motivo
de espaço ou de clareza.
“O Viver Previdente Nos Preparapara o Futuro”, página 12: Leia no artigoas seis áreas em que podemos tornar-nosautossucientes. Quais são alguns dosproblemas ou emergências que podemser evitados por meio do desenvolvimentode autossuciência nessas áreas? Convideos membros da amília a examinarem,em espírito de oração, as áreas em queprecisam melhorar e a traçarem metaspara aumentar sua autossuciência emcada uma.
“Castidade Num Mundo NãoCasto”, página 42: Converse com osmembros da amília sobre as perguntaspropostas pelo artigo. Avalie a possibili-dade de utilizar princípios e experiênciasque tenham ortalecido seu testemunhoda castidade. Discuta maneiras de aplicaros conselhos do artigo.
“Ser Sábio e Ser Amigo”, página 48:Comece lendo o teste do Élder Hales parasaber quem são os bons amigos. Se julgarconveniente, converse sobre a importân-cia de ser um bom amigo. Peça a cadamembro da amília que pense em trêsmaneiras pelas quais pode ser um amigomelhor.
“Querida Amiga”, página 60 e“Seja Bem-Vindo a uma Nova Etapada Vida”, página 61: Leia sobre essascrianças da Primária e como estão se pre-parando para entrar no Programa Moçase dos Rapazes. Converse em amília sobreo que elas zeram para se preparar. Peçaaos membros da amília que leiam oslivretos Progresso Pessoal ou Dever para
com Deus e encontrem algumas ativi-dades que eles estejam interessados emrealizar no uturo.
COMENTÁRIOS
Uma Noite Familiar, Duas LiçõesCerta noite, meus pais e meus avós maternos vieram nos visitar para participar da
noite amiliar. Cada um de meus três lhos adora participar, e nessa noite era a vez de
meu lho de sete anos apresentar a lição. Tínhamos preparado uma pequena tela, a-
xado imagens a respeito da Criação e estudado e repassado o que ele iria ensinar. Meu
lho estava preparado e muito animado.
Durante a lição, todos nós ouvimos atentamente suas explicações. Quando ele termi-
nou, Samuel, que tinha três anos, decidiu que também queria dar aula. Assim, pegou as
gravuras e a tela e reorganizou-as na mesa.
Com sua voz suave e palavras às vezes mal pronunciadas, Samuel ministrou-nos uma
lição da noite amiliar. E embora não tivesse se preparado, prestara atenção. Explicou-nos
como a Terra oi criada e alou-nos do amor que Jesus Cristo tem por todos nós.
Ficamos surpresos ao ver a desenvoltura com que ensinou — azendo o mesmo que
o irmão. Meus pais e meus avós caram surpresos e elizes. Todos nós vimos o amor que
essas criancinhas têm pelo evangelho — e o amor que Jesus Cristo tem por elas.Lizbeth Sánchez Fajardo, México
7/30/2019 Liahona Outubro 2012
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80 A L i a h o n a
Caitlin A. Rush
E
ra uma noite de sexta-eira como outraqualquer. Depois de ver um lme,minhas melhores amigas e eu estáva-
mos em meu apartamento conversando baixi-nho e depois rindo bem alto. Um sentimentode genuíno contentamento enchia o ar, e eunão podia deixar de sorrir ao ouvir as históriase ideias que corriam pela sala. Algumas delaseu conhecia havia apenas um mês, outras euconhecia por todos os meus 25 anos de vida.
Em certo ponto, uma das amigas de longadata e eu começamos a compartilhar lembran-ças de alguns de nossos colegas da aculdade. Ao conversarmos, pensei na saudade que
sentia daqueles amigos, do quanto havíamosnos divertido juntos e quão próximos éramosuns dos outros. Agora tínhamos nos ormadoe cada qual seguira para um lugar dierente nomundo, em situações que jamais poderíamoster previsto. Suspirei sentindo-me momentanea-mente triste, mas então olhei em volta para osrostos sorridentes que me rodeavam naquelemomento e de repente me veio o pensamento:continuam a acontecer coisas boas .
Aquele simples pensamento oi na verdademuito proundo para mim, principalmenteporque sempre me ora diícil encarar asmudanças e aceitar o m de coisas boas. Sintosaudade do passado, mesmo quando ele aindaé o presente, ansiosa por desrutar plenamenteos momentos que estou deliberada e conscien-temente vivendo. Sei que quando tenho umacoisa boa, apego-me a ela e não quero largá-la. Aquela sexta-eira descontraída e eliz era um
daqueles bons momentos. Geralmente quando
me dou conta de como uma situação é boa,imediatamente começo a pensar como tudoé ugaz e que no nal ela vai ser levada pelotempo ou pelas circunstâncias.
Mas naquela noite, não senti essa tristezainterior. Sentada ali, calada, cercada de pessoasque eu amava, soube que mesmo que as boascoisas naturalmente chegassem ao m, e quesem dúvida haveria muitas coisas diíceis nouturo, as coisas boas continuariam vindo. Esempre viriam, enquanto eu permitisse. Mesmo
que as pessoas que eu amava se mudassempara outro lugar, o vazio seria preenchido porpessoas e situações novas e admiráveis, que eunem sequer poderia imaginar.
Às vezes é diícil seguir em rente, mas preci-samos azê-lo. E seguir em rente não signicaesquecer amizades e orçar as lembranças a seapagarem. Signica abrir o coração para aindamais elicidade e mais experiências de vida.
Algumas semanas depois daquela sexta-eira, a presidência de meu ramo de jovens
adultos oi desobrigada. Como todos de meupequeno ramo podem conrmar, oi diícilpensar no que aconteceria com nosso ramosem o trabalho daqueles homens e de suasrespectivas esposas, que havíamos aprendidoa amar e em quem conávamos. Mas echeios olhos e repeti para mim mesma as palavrasque me vieram à mente naquela sexta-eira:continuam a acontecer coisas boas . Senti-meconsolada e pronta para a mudança.
A mudança é o modo de agir do Senhor.Ele quer que sejamos elizes e que cresça-mos, que quemos entusiasmados em seguirem rente na vida. A vida é uma jornada, eenquanto ainda desrutamos o presente enos preparamos para os desaos inevitáveis,precisamos seguir em rente, mantendo-nosotimistas, com o coração aberto para as expe-riências de vida e as coisas boas que semdúvida encontraremos em nosso caminho. ◼
CONTINUAM
A ACONTECER
COISAS BOAS
A T É V O L T A R M O S A N O S E N C O N T R A R
Como alguémque lamenta
que o presente se transorme rapidamente
em passado, fquei grata
pelo lembrete
de simples-mente desrutar
o momento e olhar para o
uturo.
7/30/2019 Liahona Outubro 2012
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F I G U R A S D A S E S C R I T U R A S D O L I V R O D E M Ó R M O N
Neste ano, muitas edições da revista A Liahona trarão um conjunto de guras dasescrituras do Livro de Mórmon. Para que quem mais rmes e áceis de usar, recor-te-as e cole-as em cartolina, papelão, sacos de papel ou palitos para trabalhos arte-
sanais. Guarde cada conjunto em um envelope ou saquinho de papel, juntamente com aetiqueta que indica onde encontrar a história das escrituras que acompanha as guras.
Os Jareditas São Conduzidos à Terra Prometida
Éter 1–3, 6
Jesus Cristo
Irmão de Jarede
Pedras
Barcos
7/30/2019 Liahona Outubro 2012
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A Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos
ensinaram: “O casamento e a família bem-sucedidos são esta-
belecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do
arrependimento, do perdão, do respeito, do amor, da compai-
xão, do trabalho e de atividades recreativas salutares”
(“A Família: Proclamação ao Mundo”). Para sugestões
sobre como aplicar esses princípios em sua vida
e em sua família, veja as páginas 4, 16, 20 e 22.