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7/30/2019 Liahona Dezembro 2012 http://slidepdf.com/reader/full/liahona-dezembro-2012 1/88 O Templo: Coração e Lar Transormados, pp. 24, 28 Missão, Amigos, Família: Três Lembranças de Natal, pp. 40, 43, 44 Quatro Presentes Não Embrulhados, p. 54 O Signifcado da Estrela de Natal, p. 66 A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • DEZEMBRO DE 2012

Liahona Dezembro 2012

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O Templo:Coração e LarTransormados, pp. 24, 28Missão, Amigos, Família:Três Lembranças de Natal, pp. 40, 43, 44

Quatro Presentes Não Embrulhados, p. 54

O Signifcado da Estrela de Natal, p. 66

A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • DEZEMBRO DE 2012

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Novas de Grande Alegria, de Walter Rane

“Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam,

durante as vigílias da noite, o seu rebanho.

 E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles (…).

 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo;

 Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:8–11).

   ©   W   A   L   T   E   R   R   A   N   E ,   R   E   P   R   O   D   U   Ç    Ã   O   P   R   O   I   B   I   D   A

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31

D e z e m b r o d e 2 0 1 2

32 A Segurança e a Pazda Obediência aosMandamentosBispo Gary E. Stevenson

Uma órmula existente no evan- gelho de Jesus Cristo revela ocaminho da elicidade.

SEÇÕES

8 Nossa Crença: O Evangelhode Jesus Cristo Foi Restau-rado por Meio do ProetaJoseph Smith

31 Servir na Igreja: Sentiro Amor Dele por Meiodo ServiçoMishelle Wasden

36 Vozes da Igreja

74 Notícias da Igreja

79 Ideias para a Noite Familiar

80 Até Voltarmos a NosEncontrar: Raios de Sol,Relações Públicas e a Alegriado EvangelhoÉlder Quentin L. Cook

A Liahona, dezembro de 2012

MENSAGENS

4 Mensagem da PrimeiraPresidência: Redescobriro Espírito de NatalPresidente Thomas S. Monson

7 Mensagem das ProessorasVisitantes: ProessorasVisitantes, um Trabalhode Salvação

ARTIGOS

10 A Tradição da Luz edo TestemunhoÉlder L. Tom Perry

O ponto central do evangelhode Jesus Cristo são as pessoas, a amília e o lar, e o objetivo da Igreja é dar-lhes apoio.

16Deixar as Adversidadespara TrásÉlder David S. Baxter

 Podemos deixar as adversidades  para trás e, com o auxílio doSenhor, sair da escuridão.

20 Proetas no NatalLaura F. Willes

 Histórias de proetas modernos exemplifcam o espírito de Natal.

24 Transormações Sagradas

Aaron L. WestUm morro transormado.Uma amília transormada.

NA CAPANa rente: Fotografa do Templo de Mesa Arizona,de Candace Read. Atrás: Fotografa do Templode Oakland Caliórnia, de Billy Lynn Allen, eotografas do Templo de Sydney Austrália e sua

iluminação, de Colin Ligertwood.

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60

54

40 Eles Falaram para Nós:O Natal Dentro de NósÉlder Jerey R. Holland

43 Eneites de Natal,

Amigos CristãosMary N. Cook

O Natal de 1984 oi ummomento decisivo emminha vida.

44 O Lenço de NatalScott M. Mooy

 Por que minha mãe davaum lenço a minha irmãtodos os anos? 

JOVENS ADULTOS JOVENS

59 Testemunha Especial:Como Posso Ser Testemu-nha de Jesus Cristo?Élder D. Todd Christoerson

60 Meu Presente para JesusRachel Lynn Bauer

Como eu poderia mostrar amor a Jesus? Encontrei minha resposta em casa.

62 Nossa Página

63 Ideia Brilhante

64 A Luz do MundoKimberly Reid

Como é que todas as pessoas 

que estavam admirando o presépio pareciam elizes se  Jesus não conseguia evitar que coisas ruins acontecessem? 

66 Trazer a Primária para Casa:Jesus Cristo É o Filho deDeus

68 Uma Prece de NatalAtendidaPeggy Schonken

 A amília de Patrícia nãotinha comida para o Natal.

70 Para as Criancinhas

81 Figuras das Escrituras doLivro de Mórmon

CRIANÇAS

40

28 Foco na Família EternaMindy Raye Friedman

Como o exemplo de dois adoles-centes ajudou seus pais.

46 Perguntas e Respostas

Como aço para responder às perguntas de meus amigos  sobre o templo se eu mesmonão sei muito a esse respeito? 

48 Como Dar Presentes a CristoPresidente Henry B. Eyring

Três presentes que podemos oertar ao Salvador paradar-Lhe alegria.

49 Pôster: Ó Vinde, Adoremos

50 Para o Vigor da Juventude:

E o Namoro?Larry M. Gibson

52 Por Causa da FamíliaHikari Lotus

 Enaw, Erin e Adina dizem por que a amília é importante  para eles.

54 Presentes Que Não PodemosEmbrulharElyse Alexandria Holmes

 Aqui estão quatro ideias 

de presentes inesquecíveis — e nem é preciso embrulhar.

56 Linha sobre Linha:I Coríntios 15:20–22

57 Do Campo Missionário:Alimentar Quem Tem FomeDallin C. Wilcox

58 Crescer Juntos ComoDiáconos Estes dois diáconos são bem

dierentes, mas têm pelo menos uma coisa em comum.

Veja se consegue 

encontrar a Liahona

oculta nesta edição.

 Dica: Enfeite de Natal.

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DEZEMBRO DE 2012 VOL. 65 Nº 12A LIAHONA 10492 059

Revista Internacional em Português de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias

A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor

Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen

Editor: Craig A. CardonConsultores: Shayne M. Bowen, Bradley D. Foster,Christoel Golden Jr., Anthony D. Perkins

Diretor Administrativo: David T. WarnerDiretor de Apoio à Família e aos Membros:  Vincent A. VaughnDiretor das Revistas da Igreja: Allan R. LoyborgGerente de Relações Comerciais: Gar CannonGerente Editorial: R. Val JohnsonGerente Editorial Assistente: LaRene Porter GauntAssistente de Publicações: Melissa ZentenoEquipe de Composição e Edição de Textos: Susan Barrett,Ryan Carr, David Dickson, David A. Edwards, Matthew D. Flitton,Lia McClanahan, Michael R. Morris, Richard M. Romney, PaulVanDenBerghe, Julia Woodbury

Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Tadd R. PetersonEquipe de Diagramação: Jeanette Andrews, Fay P. Andrus,C. Kimball Bott, Thomas Child, Kerry Lynn C. Herrin, ColleenHinckley, Eric P. Johnsen, Scott M. Mooy, Brad TeareCoordenadora de Propriedade Intelectual:Collette Nebeker AuneGerente de Produção: Jane Ann PetersEquipe de Produção: Connie Bowthorpe Bridge, Howard G.Brown, Julie Burdett, Bryan W. Gygi, Kathleen Howard, Denise

Kirby, Ginny J. Nilson, Gayle Tate RaertyPré-Impressão: Je L. Martin

Diretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan LarsenTradução: Edson Lopes

Distribuição: Corporação do Bispado Presidente de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Steinmühlstrasse 16, 61352 BadHomburg v.d.H., Alemanha.

Para assinatura ou mudança de endereço, entre em contatocom o Serviço ao Consumidor. Ligação Gratuita: 00800 29502950. Teleone: +49 (0) 6172 4928 33/34. E-mail: [email protected]. Online: store.lds.org. Preço da assinatura para umano: € 3,75 para Portugal, € 3,00 para Açores e CVE 83,5 paraCabo Verde.

Para assinaturas e preços fora dos Estados Unidos e doCanadá, acesse o site store.LDS.org ou entre em contatocom o Centro de Distribuição local ou o líder da ala oudo ramo. Envie manuscritos e perguntas online paraliahona.LDS.org; pelo correio, para: Liahona, Room 2420,

50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150-0024, USA;ou por e-mail, para: [email protected].

 A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signifca “bússola”ou “guia”, é publicada em albanês, alemão, armênio, bislama,búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, chinês (simplifcado),coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano,fjiano, fnlandês, rancês, grego, holandês, húngaro, indonésio,inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, malgaxe,marshallês, mongol, norueguês, polonês, português, quiribati,romeno, russo, samoano, sueco, tagalo, tailandês, taitiano,tcheco, tonganês, ucraniano, urdu e vietnamita. (A periodicidadevaria de um idioma para outro.)

© 2012 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados.Impresso nos Estados Unidos da América.

O texto e o material visual encontrados na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrição indicada nos créditosconstantes da obra. As perguntas sobre direitos autoraisdevem ser encaminhadas para Intellectual Property Ofce,50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail:[email protected].

For Readers in the United States and Canada:December 2012 Vol. 65 No. 12. L IAHONA (USPS 311-480)Portuguese (ISSN 1044-3347) is published monthly by TheChurch o Jesus Christ o Latter-day Saints, 50 E. North TempleSt., Salt Lake City, UT 84150. USA subscription price is $10.00per year; Canada, $12.00 plus applicable taxes. PeriodicalsPostage Paid at Salt Lake City, Utah. Sixty days’ notice requiredor change o address. Include address label rom a recentissue; old and new addresses must be included. Send USAand Canadian subscriptions to Salt Lake Distribution Center ataddress below. Subscription help line: 1-800-537-5971. Creditcard orders (Visa, MasterCard, American Express) may be takenby phone. (Canada Poste Inormation: Publication Agreement#40017431)

POSTMASTER: Send address changes to Salt Lake DistributionCenter, Church Magazines, PO Box 26368,Salt Lake City, UT 84126-0368.

D e z e m b r o d e 2 0 1 2 3

PARA OS ADULTOS

PARA OS JOVENS

TÓPICOS DESTA EDIÇÃOOs números representam a primeira página de cada artigo.

Depois de ler “Profetas no Natal”

(página 20), você pode acessar

christmas.LDS.org para assistir ao

vídeo “O Casaco: Uma História deCaridade”, extraído da vida do Presi-

dente George Albert Smith.

Kevin e Jacqueline (ver a página 28)

são irmãos que moram em El Salva-

dor e tiveram a bênção de participar

da comemoração cultural que antece

deu a dedicação do Templo de SanSalvador El Salvador. Para assistir a

um vídeo sobre essa participação

que mudou a vida deles, visite

LDS.org/go/templo12.

Na página 50, o irmão Gibson,

da presidência geral dos Rapazes,

responde a algumas perguntas sobre

encontros e namoro. Você pode

aprender mais sobre o namoro em

Para o Vigor da Juventude, em

youth.LDS.org.

EM SEU IDIOMA

A revista A Liahona e outros materiai

da Igreja estão disponíveis em muitos

idiomas em languages.LDS.org.

 Adversidade, 16

 Ativação, 28

Bênçãos, 16, 32Bondade, 4, 36, 37, 44,48, 60, 68, 70

Conversão, 24, 32

Dízimo, 24

Exemplo, 10

Expiação, 38, 39

Família, 10, 24, 28, 31, 38, 39, 44, 52, 54, 60

Felicidade, 32

Gratidão, 16, 54

Mais na Internet Liahona.LDS.org

História da Igreja, 20

 Jesus Cristo, 37, 49, 56,

59, 64, 66, 73Livro de Mórmon, 8

Morte, 39, 64

Namoro, 50

Natal, 4, 20, 38, 39, 40,43, 44, 48, 49, 54, 57, 60,66, 68

Obediência, 32, 59

Obra missionária, 40,57, 80

Oração, 68

Professoras visitantes, 7 

Profetas, 8, 20

Ressurreição, 56, 64Restauração, 8

Sacerdócio Aarônico, 58

Sacrifício, 37 

Serviço, 4, 31, 36, 48, 54,57 

Smith, Joseph, 8, 73, 81

Templos, 24, 28, 46

Tradições, 10

União, 58

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4 A L i a h o n a

Há muitos anos, quando eu era um jovem élder,ui chamado com outros irmãos para ir a umhospital em Salt Lake City dar bênçãos a crian-

ças enermas. Logo na entrada, deparamo-nos com umaárvore de Natal com luzes brilhantes e convidativas e

 vimos presentes cuidadosamente embrulhados sob seuslongos ramos. Em seguida, passamos por corredoresonde vários meninos e meninas — alguns com gesso no

braço ou na perna, outros com doenças que talvez nãopudessem ser curadas tão prontamente — nos receberamcom um sorriso.

Um menininho gravemente enermo me dirigiu apalavra: “Qual é o seu nome?”

Eu lhe disse qual era o meu nome, e ele pediu: “Podeme dar uma bênção?”

Pronunciamos a bênção e ao nos virarmos para sair deperto do seu leito, ele disse: “Muito obrigado”.

Demos alguns passos e, então, o ouvi dizer: “Ah, irmãoMonson, eliz Natal para o senhor”. Em seguida ele abriuum largo sorriso.

 Aquele menino tinha o espírito de Natal. O espíritode Natal é algo que espero que todos nós tenhamos nocoração e na vida, não só nesta época em particular, mastambém no decorrer do ano.

Quando temos o espírito de Natal, recordamos Aquelecujo nascimento comemoramos neste período do ano:“Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador,

que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:11). Atualmente, o espírito de dar presentes desempenha

um papel preponderante na comemoração do Natal. Talvez nos osse proveitoso perguntar: Que presentes oSenhor gostaria que eu oertasse a Ele e aos outros nestaépoca tão preciosa do ano?

Permitam-me sugerir que nosso Pai Celestial desejaque cada um de nós aça a Ele e a Seu Filho a oerta da

obediência. Não deveríamos ser egoístas, gananciosos oubriguentos, mas sinto que Ele gostaria que doássemos denós mesmos, como sugeriu Seu Filho amado, no Livro deMórmon:

“Pois em verdade, em verdade vos digo que aquele quetem o espírito de discórdia não é meu, mas é do diabo,que (…) leva a cólera ao coração dos homens, para con-tenderem uns com os outros.

Eis que esta não é minha doutrina, levar a cólera aocoração dos homens, uns contra os outros; esta, porém,é minha doutrina: que estas coisas devem cessar” (3 Né11:29–30).

Nesta maravilhosa dispensação da plenitude dos tem-pos, nossas oportunidades de amar e dar de nós mesmossão de ato ilimitadas, mas também perecíveis. Hoje hácorações a alegrar, palavras gentis a proerir, boas açõesa praticar e almas a salvar.

 Alguém que compreendia como poucos o espírito deNatal escreveu:

PresidenteThomas S. Monson

M E N S A G E M D A P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A

RedescobrirO ESPÍRITO DE NATAL

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2

 Eu sou o Espírito de Natal — 

 Entro na casa dos pobres, azendo com

que crianças pálidas arregalem os olhos em alegre admiração.

 Abro a mão rígida do avarento e assim

lhe ilumino a alma.

 Faço os idosos remoçarem e rirem com

 gosto como em outros tempos.

 Mantenho o encanto vivo no coração das 

crianças e ilumino suas noites com

 sonhos repletos de magia.

 Faço pés subirem com ansiedade escadas 

escuras com cestos cheios, deixando

em seu rastro corações maravilhados 

com a bondade do mundo.

 Levo o esbanjador a azer uma pausa

momentânea em sua sanha perdulá-

ria para mandar aos que ama uma

lembrancinha que az brotar lágrimas 

de alegria — lágrimas que lavam os 

duros vincos da dor.

ENSINAR USANDOESTA MENSAGEM

Ao deixar a mensagem

do Presidente Mon-

son com a amília, avalie a

possibilidade de salientar a

pergunta que ele ez sobre

quais presentes o Senhor

gostaria que déssemos a

Ele e a outras pessoas nesta

época do ano. Incentive os

membros da amília a regis-

trar seus pensamentos e

suas ideias (ou, no caso das

crianças pequenas, a azer

desenhos) sobre maneiras

de “[descobrir] novamente

o espírito de Natal, sim, o

Espírito de Cristo”.

 Entro em sombrias celas de prisão, mos-

trando a homens marcados pela vida

o que ela poderia ter sido e apontandoum uturo promissor.

 Entro de mansinho na branca e silen-

ciosa casa da dor e aço lábios 

demasiado racos para alar apenas 

tremerem com gratidão inaudível,

mas eloquente.

 De inúmeras ormas aço o mundo can-

 sado olhar para a ace de Deus e, por 

alguns instantes, esquecer as coisas 

 pequenas e mesquinhas.

 Eu sou o Espírito de Natal.1

Que cada um de nós descubra nova-mente o espírito de Natal, sim, o Espíritode Cristo. ◼

NOTA1. E. C. Baird, “Christmas Spirit”, James S. Hewitt, ed.,

 Illustrations Unlimited , 1988, p. 81.

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6 A L i a h o n a

A Noite de Natal PereitaJerie S. Jacobs

Durante minha inância e adolescência, um dos pontos

altos de cada ano era a noite de Natal. Eu e minha amí-

lia azíamos pizza, saíamos cantando músicas natalinas emgrupo pelas ruas e depois nos reuníamos para um devocional

de Natal. Cantávamos hinos numa harmonia capenga de

quatro vozes e azíamos em alto e bom som o acompanha-

mento com nosso conjunto inusitado de instrumentos musi-

cais. Meu pai sempre encerrava a noite com um pensamento

de Natal que nos trazia lágrimas aos olhos. A noite de Natal

era sem dúvidas a melhor parte do ano.

Quando eu estava um pouco mais velha, minha mãe

começou a cuidar de Kelly, flha de uma vizinha. Kelly fcava

em nossa casa todos os dias depois da escola enquanto sua

mãe, Patty, trabalhava. Kelly me seguia por todos os lados,

como um bichinho de estimação ruidoso e carente. Era sem-

pre um alívio quando Patty vinha buscar a flha e deixava

Cinco Presentes de Natal

OPresidente Monson disse que seria bom pensar-

mos em presentes que o Senhor gostaria que

déssemos a Ele e a outras pessoas.

J O V E N S

C R I A N Ç A S

minha casa e minha amília em paz.

Certo domingo, fquei horrorizada quando minha mãe

convidou Patty e Kelly para participar de nossa noite deNatal. A minha noite de Natal. Minha mãe sorriu e me

tranquilizou: “Não vai mudar nada”. Mas eu sabia que sim.

Elas iam acabar com nossas pizzas. Kelly ia zombar de nós

quando cantássemos. Conormei-me com a ideia de passar

o pior Natal de minha vida.

Na noite de Natal, Patty e Kelly vieram a nossa casa, e

conversamos, rimos e cantamos. Minha mãe tinha razão.

Foi pereito mesmo. À meia-noite elas nos agradeceram e,

relutantes, despedimos-nos. Fui dormir com o coração cheio

de gratidão. Descobri que os presentes de Natal verdadeira-

mente preciosos não são diminuídos quando partilhados. Na

verdade, tornam-se mais doces e multiplicam-se quando os

oertamos.

Circule as cinco crianças do desenho que estão

servindo ao próximo. De que orma seus atos são

presentes para Jesus?

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 7

M E N S A G E M D A S P R O F E S S O R A S V I S I T A N T E S

Proessoras

Visitantes,um Trabalhode Salvação

 Estude este material em espírito de oração e, conorme julgar conveniente, discuta-o com as irmãs 

que você visita. Use as perguntas para ajudar no ortalecimento das irmãs e para azer com que 

a Sociedade de Socorro seja parte ativa de sua própria vida.

De Nossa História 

Ao organizar a Sociedade

de Socorro, o Proeta Joseph

Smith disse que as mulheres

deveriam não só cuidar dos

pobres, mas também salvar

almas. Ensinou também que

as mulheres da Igreja desem-

penham um papel essencial

no plano de salvação criado

pelo Pai Celestial.4 Guiadas

pelos princípios ensinados

pelo Proeta Joseph Smith,

nós como irmãs na Sociedade

de Socorro podemos traba-

lhar juntas para preparar as

mulheres e suas respectivas

amílias para as bênçãos mais

sublimes de Deus.

“Tenhamos compaixão

uns pelos outros”, disse o

Presidente Brigham Young

(1801–1877), “e que os for-

tes cuidem ternamente dos

racos até que se ortale-

çam. Aqueles que enxergam

devem guiar os cegos até que

possam encontrar o caminho

por si mesmos”.5

O Que Posso Fazer? 

1. Como a Sociedade de Socorrome prepara para as bênçãos da vidaeterna?

2. O que posso azer para aumen-tar a é das pessoas sob minharesponsabilidade?

Otrabalho das proessoras visitantesdá às mulheres a oportunidade de

zelar umas pelas outras, de se ortale-cerem e de ensinar umas às outras —trata-se verdadeiramente de uma obrade salvação. Por meio do trabalho dasproessoras visitantes, as irmãs minis-tram em nome do Salvador e ajudam apreparar as mulheres para as bênçãosda vida eterna.

“Devemos ‘admoestar, explicar,exortar e ensinar e convidar todos a

 virem a Cristo’ (D&C 20:59), conormenos disse o Senhor em Suas revela-ções”, ensinou o Presidente Spencer W.Kimball (1895–1985). Além disso, ele

armou: “Seu testemunho é um instru-mento abuloso”.1

Quando nós, como proessoras visitantes, aumentarmos nosso conhe-cimento das verdades do evangelho,nosso testemunho ortalecerá e apoiaráas irmãs que estão preparando-se paraser batizadas e conrmadas. Ajudamosos membros novos a se rmarem noevangelho. Nossas visitas e nosso amorajudam a “trazer de volta aqueles quese perderam [e] aquecer o coraçãodaqueles que esriaram no evange-lho”.2 E incentivamos as irmãs a virema Cristo por meio da requência aotemplo.

“Vocês vão salvar almas”, disse oPresidente Kimball às proessoras

 visitantes, “e quem pode dizer quantas

Fé, Família, Auxílio

pessoas que estão ativas na Igreja hojedevem isso ao ato de vocês terementrado na casa delas e lhes proporcio-nado um novo visual, uma nova visão.

 Vocês lhes abriram as cortinas. Amplia-ram seus horizontes. (…)

Como veem, vocês não estão apenassalvando essas irmãs, mas talvez tam-bém o marido e o lar delas”.3

Das Escrituras 

Doutrina e Convênios 20:59; 84:106;138:56

Acesse www.reliesociety.LDS.org para mais inormações.

NOTAS1. Spencer W. Kimball, Filhas em

 Meu Reino: A História e o Tra-balho da Sociedade de Socorro,2011, p. 127.

2. Eliza R. Snow, Filhas em Meu Reino, p. 91.

3. Spencer W. Kimball, Filhas em Meu Reino, pp. 129–130.4. Ver Joseph Smith, Filhas em Meu

 Reino, pp. 185–186.5. Brigham Young, Filhas em Meu

 Reino, p. 117.

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8 A L i a h o n a

registro é o Livro de Mórmon: Outro Testamento de Jesus Cristo.

O processo de tradução do Livrode Mórmon proporcionou a JosephSmith a oportunidade de aprender as

doutrinas de Deus — o Espírito oiseu proessor e o Livro de Mórmonoi seu texto. Quando Joseph Smithtinha uma dúvida, consultava aDeus em oração e Ele lhe revelavaa resposta. Esse processo ensi-nou a Joseph Smith, um rapazinculto, verdades essenciaisque seriam vitais para seuchamado como Proeta daRestauração. ◼

 A pós a Crucicação do Salva-dor e a morte de Seus após-tolos, as pessoas mudaram

algumas doutrinas e ordenanças doevangelho. Embora muitas pessoas

boas acreditassem em Jesus Cristoe tentassem compreender e ensinarSeu evangelho, a plenitude da ver-dade não estava mais ao alcance domundo. O resultado disso oi quesurgiram dierentes graus de apos-tasia entre os cristãos sobreviventes.Embora eles tivessem muitas verda-des, ninguém possuía a plenitude dasdoutrinas, das ordenanças e do sacer-dócio de Cristo.

Nosso Pai Celestial sabia que ocor-reria essa perda gradual da verdade,por isso preservou a plenitude doevangelho de Jesus Cristo num livrode escrituras antigas comparável àBíblia. No início do Século XIX, ummensageiro celestial chamado Morôniindicou a Joseph Smith onde essasescrituras sagradas tinham cadoescondidas durante séculos. Escritoem placas de ouro, esse registrocontinha os ensinamentos de proetasque alavam do relacionamento deDeus com alguns dos antigos habi-tantes das Américas. O Proeta JosephSmith traduziu os escritos dessas pla-cas pelo dom e poder de Deus. Esse

O EVANGELHO

DE JESUS CRISTOFOI RESTAURADO

POR MEIO DOPROFETA JOSEPH SMITH

N O S S A C R E N Ç A

Para mais inormações, verPrincípios do Evangelho, 2009,pp. 89–95, 97–102; Sempre Fiéis,2004, pp. 106–107, 151–155, 155–159;e Gary J. Coleman, “Jesus Christ Isat the Center o the Restorationo the Gospel”, Ensign, novembrode 1992, p. 43.

 Embora acreditemos que 

 Joseph Smith foi um profeta

de Deus, adoramos nosso

 Pai Celestial e Seu Filho,

 Jesus Cristo.

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NOTAS1. Joseph Smith—História 1:25.2. Ensinamentos dos Presidentes 

da Igreja: Joseph Smith, 2007,pp. 64–65.

3. Ensinamentos: Joseph Smith,p. 68.

4. Ensinamentos: Joseph Smith,p. 536.

5. Ensinamentos: Joseph Smith,p. 203.

6. Ensinamentos: Joseph Smith,p. 68.

O Proeta Joseph Smith Testifca

1. “Tinha realmente visto umaluz e, no meio dessa luz, doisPersonagens; e eles realmentefalaram comigo; e embora eufosse odiado e perseguido por dizer que tivera uma visão, issoera verdade; (…) eu sabia-o e sabia que Deus o sabia e não podia negá-la nem ousariafazê-lo.” 1

2. “Pelo poder de Deus, traduzi o Livro de Mórmon a partir dehieróglifos cujo conhecimentoestava perdido para o mundo,e nesse evento maravilhoso,eu estava sozinho, um joveminculto, para combater comuma nova revelação a sabedoriado mundo e a ignorância multi- plicada de dezoito séculos.” 2

3. “Eu disse aos irmãos que o Livro de Mórmon era o maiscorreto de todos os livros da Terra, e a pedra angular de nossareligião, e que um homem poderia aproximar-se mais de Deus seguindo seus preceitos do que os de qualquer outro livro.” 3

4. “Possuo as chaves do últimoreino, que é a dispensação da plenitude de todas as coisas

 proferidas pela boca de todosos santos Profetas desde

o princípio do mundo, sob o poder selador 

do Sacerdócio deMelquisedeque” 4 (ver D&C 27:12–13).

5. “A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias foi alicerçada sobre a revelaçãodireta, como sempre aconteceucom a verdadeira Igreja de Deus

(…) e pela vontade e bênçãosde Deus, fui um instrumento emSuas mãos, até agora, para levar adiante a causa de Sião.” 5

6. “[O Livro de Mórmon] conta-nos que o Salvador apareceu neste continente[as Américas] após Suaressurreição; que Ele

 pregou o Evangelho aqui em sua plenitude, riqueza, poder e bênção.” 6

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10 A L i a h o n a

Certifquem-se de criar um ambiente rico no qual sua amília

anseie estar naquelas ocasiões especiais do ano em que as tradições os unem numa grande amília eterna.

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 A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é verda-deiramente uma religião mundial. Não obstante, é importantelembrar que a Igreja jamais poderia ter-se tornado o que é hoje

sem o nascimento de uma grande nação, os Estados Unidos da Amé-

rica. O Senhor preparou uma nova terra para atrair os povos do mundoque buscavam liberdade, inclusive a religiosa. Essa nova terra oi aben-çoada com líderes ortes que se sentiram na obrigação de estabelecerum governo que permitisse às pessoas adorar a Deus de acordo comsua própria consciência.

Os Pais Fundadores dos Estados Unidos acreditavam que a é reli-giosa era undamental para o estabelecimento de um governo orte. Noentanto, no mundo inteiro, muitas pessoas esqueceram a importância

 vital das crenças religiosas na ormação das normas, leis e regras degoverno. Muitos norte-americanos, por exemplo, não entendem queos undadores acreditavam que o papel da religião seria tão importante

em nossos dias quanto naquela época. Os undadores não conside-ravam a religião e a moralidade como um mero exercício intelectual,mas declararam enaticamente que se tratava de um elemento essencialpara um bom governo e para a elicidade da humanidade.

Essa posição oi declarada pelo primeiro presidente dos EUA,George Washington, em seu Discurso de Despedida. Ele disse:

“De todas as disposições e todos os hábitos que conduzem à pros-peridade política, a religião e a moralidade são esteios indispensáveis.(…) Tenhamos cautela com a suposição de que a moralidade possaser mantida sem religião. (…) Tanto a razão quanto a experiência nosproíbem de esperar que a moralidade nacional possa prevalecer coma exclusão do princípio religioso.

É uma verdade substancial que a virtude ou a moralidade é umaorça motivadora necessária para um governo democrático.” 1

Os Estados Unidos são a terra prometida predita no Livro de Mór-mon — um lugar onde a orientação divina levou homens inspirados acriar as condições necessárias para a Restauração do evangelho de Jesus

Élder L. Tom PerryDo Quórum dos Doze Apóstolos

DA LUZ E DO TESTEMUNHO A TRADIÇÃO

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12 A L i a h o n a

Onde posso apren-

der a construir um

 plano de contin- gência para a

 segurança espi-

ritual de minha

 amília? Meu ree-

rencial é a Igreja

— a estrutura de 

apoio e proteção

com a qual edi-

 fco uma amília

eterna.

Cristo. Foi o nascimento dos Estados Unidos da América que pôs m à Grande Apostasia, umaépoca em que a Terra esteve em trevas devido

à ausência de proetas e de luz revelada. Nãooi por coincidência que a linda manhã da Pri-meira Visão ocorreu apenas algumas décadasapós a criação dos Estados Unidos.

 A Primeira Visão desencadeou uma avalan-che de verdades reveladas. Foi restaurado oconhecimento sobre a natureza da Trindade.Um novo livro de escrituras traduzidas deuum segundo testemunho e testamento de

 Jesus Cristo. A restauração do sacerdócio rein- vestiu a humanidade com o poder e a autori-dade para agir por Deus e em nome Dele narealização de ordenanças do sacerdócio e norestabelecimento da Igreja de Jesus Cristo na

 Terra. Somos abençoados por ser membrosda Igreja restaurada.

Um Plano para a Segurança Espiritual

Uma das bênçãos da Igreja restaurada sãoos proetas vivos. O Presidente Harold B. Lee

(1899–1973) compreendia as prioridades com

uma clareza impressionante. Ele ensinou:“Muito do que azemos em caráter organiza-cional [na Igreja] é apenas para construir umaestrutura de apoio em nosso empenho de edi-car as pessoas. Devemos compreender issocom clareza, a m de não comprometermoso progresso das pessoas”.2

O Presidente Lee não estava minimizandoo papel da Igreja na salvação dos homens, dasmulheres e amílias. Na verdade, ele ensinou demodo vigoroso que o ponto central do evan-

gelho de Jesus Cristo são as pessoas, a amíliae o lar, e o objetivo da Igreja é dar-lhes apoio.3 

 A Igreja, portanto, é a estrutura de apoio quenos permite edicar uma amília eterna.

Pertenço a um ramo da árvore genealógicada amília Wing. Os membros da amília Wingainda possuem a mais antiga casa construídana Nova Inglaterra que permanece na mesmaamília. Chama-se Casa Old Fort. Foi a casade Stephen Wing e de sua amília depois quechegaram à América por volta de 1635.

O núcleo da casa oi construído comns de proteção. As paredes têm mais demeio metro de espessura, eitas de troncosde carvalho talhado, cravadas no chão paraormar a construção típica de uma ortalezada Nova Inglaterra. Há duas paredes distintas.O espaço intermediário oi preenchido comarenito para proteção contra fechas e balas.O orte era o centro da casa. À medida que aamília de Wing crescia, oram eitos acrésci-mos nas laterais da antiga casa orticada. Maso orte permaneceu como a proteção deles, oporto seguro.

 Talvez convenha a cada um de nós criarestruturas para nossa segurança espiritual, queestejam livres das infuências do mundo, nasquais possamos proteger os amiliares e ensiná-los a enrentar os desaos de um mundo queestá constantemente ameaçando os valoresbásicos do evangelho. Prero ser otimista, por

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Talvez as tradições 

 amiliares só un-

cionem se criarmos 

um papel para

cada membro da

 amília e fzermos um esorço con-

 junto para honrá-

las. Isso signifca

que os membros da

 amília precisam de 

convívio e também

têm de aprender a

trabalhar juntos.

isso continuo a esperar uma mudança positiva

no mundo. Mas também sou realista, entãotenho um plano de contingência caso nãoocorram mudanças positivas. Meu plano decontingência para a segurança espiritual develevar em conta todo o conteúdo — tanto bomquanto ruim — divulgado nos dierentes meiosde comunicação. Onde posso procurar apren-der sobre como construir esse plano de con-tingência para a segurança espiritual de minhaamília? Meu reerencial é a Igreja — a estruturacom a qual edico uma amília eterna.

Há duas razões principais que me levam a valorizar a metáora do Presidente Lee sobrea Igreja como estrutura de apoio para nossaamília eterna. Primeiro, ela me ajuda a com-preender o que é a Igreja. Em segundo lugar,e igualmente importante, compreendo o quea Igreja não é.

 Talvez a melhor representação da Igrejacomo estrutura de apoio seja uma declaraçãodo Proeta Joseph Smith sobre o papel delecomo líder da Igreja. Ele armou: “Ensino-lhes

princípios corretos, e eles governam-se a simesmos”.4 Princípios eternos são a estruturade apoio ornecida pela Igreja. Esses princí-pios eternos estão incorporados às doutrinasdo reino de Deus e se refetem em Seu planoeterno de elicidade. Reunimo-nos comomembros da Igreja para ensinar e aprenderuns com os outros os princípios de retidãoe receber ordenanças de salvação para queo apoio e a proteção sejam rmes e estáveisem nosso empenho de edicar uma unidadeamiliar eterna.

Observem que a Igreja não deve azer o tra-balho dos pais, mas orientar o trabalho deles.

 A Igreja oerece um padrão eterno. Comoedicadores de uma amília eterna, temos agarantia da promessa de que, se a edicarmossegundo esse padrão eterno, nosso empenhoproverá a segurança e a proteção que busca-mos para aqueles a quem mais amamos.

Nosso desao é usar a Igreja como estru-

tura de apoio para construir uma amília queseja tão orte espiritualmente quanto a CasaOld Fort o é sicamente — ou até mais orte.Como azer isso?

A Importância das TradiçõesCreio que as tradições amiliares são como

os troncos de carvalho talhados e cravados nochão para construir a Casa Old Fort. Façam dorespeito às tradições amiliares — tradiçõesligadas a datas comemorativas, tradições de

aniversário, tradições dominicais, tradiçõesligadas às reeições — e da criação de novastradições uma prioridade ao longo de sua

 vida. Honrem-nas, registrem-nas e não dei- xem de segui-las. Os estudos mostram queo atrativo das gangues de jovens é a tradiçãoe o ritual de pertencer a algo maior do queeles mesmos. É isso que deve ser a amília.Certiquem-se de criar um ambiente rico noqual sua amília anseie estar naquelas ocasiõesespeciais do ano em que as tradições os unam

numa grande amília eterna.Estejam cientes de que não se trata de algo

simples nem ácil. Assim como Roma não oiconstruída em um dia, tampouco serão astradições amiliares. As tradições amiliarespodem oerecer apoio básico e duradouro,mas há muito mais que precisa ser edicadoem volta delas. Talvez as tradições amiliaressó uncionem se criarmos um papel para cadamembro da amília e zermos um esorçoconjunto de honrá-las. Isso signica que osmembros da amília precisam de convívio etêm de aprender a trabalhar juntos. No tocanteà amília, não há como passar bons momentos

 juntos sem certo investimento de tempo. Antes de aceitarem uma oportunidade pro-

ssional, por exemplo, avaliem quanto tempoesse emprego exigirá diariamente. É umemprego com jornada diária de catorze horase assim quando voltarem para casa seus lhos

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14 A L i a h o n a

 

 já estarão dormindo? Não estou sugerindo

que tais oportunidades prossionais devamser automaticamente descartadas, mas casooptem por elas, precisam encontrar maneirascriativas para permanecer em contato com aamília. O apoio e a proteção da Igreja vãoajudar-nos a ter sempre em mente essas prio-ridades eternas.

Minha escolha prossional oi o varejo.Nossas lojas abriam seis dias por semana dasdez horas da manhã às dez horas da noite.Minha jornada de trabalho tinha pelo menos

dez horas e às vezes de doze a quinze. Euprecisava ter muito cuidado para achartempo para os lhos e creio que o ato deconsiderar a Igreja uma estrutura de apoioe proteção me ajudava a recordar continua-mente minhas prioridades eternas.

Empreguei, por exemplo, todos os meus

lhos em meio período em nossas lojas.

Minha lha mais velha era responsável pormanter os dados de vendas atualizados paraeu manter minha contabilidade sempre emdia e poder azer comparações anuais. Meulho ocupava-se das cobranças durante asérias de verão. Ensinei minha lha caçula ausar a caixa registradora para poder trabalharcomo caixa em meio período. Assim tínha-mos a oportunidade de nos ver durante odia, almoçar juntos várias vezes por semana eaproveitar um tempo precioso com cada lho

individualmente. O melhor tempo que passá- vamos juntos era o trajeto diário na ida para otrabalho e na volta.

Proteção para Nossa Vida Prossional

 Também creio que a Igreja pode orneceruma estrutura de apoio e proteção para nossa

 vida prossional. Como membros da Igrejade Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,representamos o Salvador e Sua Igreja. Paranós, não basta sermos bons como alguém de

outra igreja. O Presidente George Albert Smith(1870–1951) ensinou essa lição ao dizer:

“No ano passado, tive o privilégio de reu-nir-me e conversar sobre o evangelho comalguns homens que moram nesta comuni-dade [Salt Lake City], mas não são membrosde nossa Igreja. Um homem morou aqui por

 vinte anos, um homem cuja vida está acimade qualquer repreensão, um bom cidadão, umesplêndido empresário, um homem que tembons sentimentos em relação a nosso povo.Ele me disse que (…) chegou à conclusãode que éramos tão bons vizinhos quanto osmembros das outras igrejas; que ele não vianenhuma dierença em nós.

Quero dizer a vocês, meus irmãos e minhasirmãs, que para mim isso não oi um cumpri-mento. Se o evangelho de Jesus Cristo nãome torna um homem melhor, então eu nãome desenvolvi tanto quanto deveria e, se

 Precisamos ser 

corajosos em nos- sas declarações e 

em nosso testemu-

nho da divindade 

de Jesus Cristo.

Queremos que as 

 pessoas saibam

que acreditamos 

que Ele é a fgura

central de toda ahistória humana.

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nossos vizinhos que não são da Igreja podem

morar em nosso meio ano após ano sem vernenhuma comprovação dos beneícios documprimento dos mandamentos de Deus emnossa vida, então há a necessidade de haverreormas em Israel.”5

Um membro da Igreja que é digno de umarecomendação para o templo deve sempre sedestacar em quaisquer círculos prossionaisa que pertença. Ousem ser dierentes. Nuncase preocupem por achar que vão oenderalguém ao viverem à altura dos padrões

da Igreja. Prometo que o cumprimento dospadrões de uma recomendação para o templo

 vai abençoá-los e jamais os prejudicará emqualquer situação em que se encontrem.

Refetir a Luz do Salvador

 Ao assistir ao noticiário e ler os jornaisdiariamente, co chocado com as diculda-des que estamos criando para nós mesmos. Àmedida que os tempos e as condições mudame se tornam mais complexos, parece haver

cada vez menos pessoas capazes de assumir aresponsabilidade de catalisar mudanças posi-tivas. Lanço a vocês que são líderes e uturoslíderes o desao de reconhecer que o mundoestá se transormando rapidamente. Há umanecessidade premente de líderes capazes eousados o bastante para assumir os imensosdesaos que enrentamos hoje.

O alicerce moral de uma orte tradição judaico-cristã parece estar ruindo nos EstadosUnidos e em outras nações. Essa tradiçãose baseava na justiça, na compaixão e norespeito à dignidade humana. Não repou-sava sobre leis e regulamentos, mas na Luzde Cristo existente em cada cidadão bom edecente.

O número de pessoas que proessam essascrenças e esses valores está diminuindo, masdevemos permanecer éis. Fizemos com oSalvador o convênio de representá-Lo. Ao

representarmos Jesus Cristo e refetirmos a Luz

de Cristo em nossa vida, podemos ajudar mui-tos de nossos irmãos a recordar suas tradiçõese seu legado judaico-cristãos.

Precisamos ser corajosos em nossas decla-rações e em nosso testemunho da divindadede Jesus Cristo. Queremos que as pessoassaibam que acreditamos que Ele é a guracentral de toda a história humana. Sua vida eSeus ensinamentos constituem a essência daBíblia e de outros livros que consideramosescrituras sagradas. O Velho Testamento pre-

para o caminho para o ministério mortal deCristo. O Novo Testamento narra Seu minis-tério mortal. O Livro de Mórmon nos dá umsegundo testemunho de Seu ministério mortal.Ele veio à Terra para proclamar Seu evange-lho como alicerce para toda a humanidade, am de que todos os lhos de Deus pudessemaprender a respeito Dele e seguir Seus ensina-mentos. Depois, Ele deu a vida para ser nossoSalvador e Redentor. Somente por intermédiode Jesus Cristo a salvação é possível. É por

isso que cremos que Ele é a gura central detoda a história da humanidade. Nosso destinoeterno está sempre em Suas mãos. É gloriosoacreditar Nele e aceitá-Lo como nosso Salva-dor, nosso Senhor e nosso Mestre.

Lembrem-se de tudo o que a Igreja já ez,está azendo e ainda pode azer por vocês epor sua amília. E lembrem-se de que esta nãoé apenas uma igreja qualquer, mas a Igrejarestaurada de Jesus Cristo. ◼

 Extraído de um discurso devocional proerido em 24 de  janeiro de 2012 na Universidade Brigham Young–Idaho.O texto integral em inglês encontra-se em web.byui.edu/ devotionalsandspeeches.

NOTAS1. Washington’s Farewell Address , ed. Thomas Arkle

Clark, 1908, p. 14.2. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Harold B.

 Lee , 2000, p. 148.3. Ver  Ensinamentos: Harold B. Lee , pp. 148–149.4. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith,

2007, p. 295.5. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: George Albert 

Smith, 2011, pp. 7–8.

 Lembrem-se de 

tudo o que a Igreja

 já ez, está azendo

e ainda pode azer 

 por vocês e por sua

 amília. E lembrem- se de que esta não é 

apenas uma igreja

qualquer, mas a

 Igreja restaurada

de Jesus Cristo.

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Um dos belos hinos da Restauração,

de autoria de Parley P. Pratt, aladas escuras névoas da apostasia

que deram lugar à gloriosa luz da verdaderestaurada:

 A alva rompe em Sião

 E a verdade az volver. (…)

 Depois da longa escuridão

 Bendito dia vai nascer.

 Diante da divina luz 

Trevas e erro ugirão; (…)O evangelho de Jesus 

Os povos todos ouvirão.1

É interessante ressaltar que o ApóstoloPaulo também utilizou a analogia da luz paraexplicar como ele podia testicar que “emtudo somos atribulados, mas não angustiados;perplexos, mas não desanimados. Persegui-dos, mas não desamparados; abatidos, mas

não destruídos” (II Coríntios 4:8–9).

Ele explica da seguinte orma como esca-pou das trevas: “Porque Deus, que disse quedas trevas resplandecesse a luz, é quem res-plandeceu em nossos corações, para ilumina-ção do conhecimento da glória de Deus, naace de Jesus Cristo” (II Coríntios 4:6).

 A maioria de nós em algum momento da vida sente o vento rio da adversidade. Astempestades se levantam, os ventos sopram,caem chuvas e enchentes se abatem sobrenós. Pode parecer que não há esperança à

 vista, que simplesmente enrentamos umuturo de incertezas e dúvidas, provaçõese tribulações.

 Além de enrentar tempestades periódicas,podemos ser atingidos por horríveis uracõese tormentas, que podem destruir nossa auto-conança e abalar nossa autoestima. Tudo oque prezamos pode repentinamente parecerextremamente eêmero, escorrendo-nos por

Élder David S. BaxterDos Setenta

Tempo virá em

que conseguire-

mos deixar as 

adversidades 

 para trás e, com

o auxílio do

Senhor, erguer-

nos da escuri-

dão rumo à luz 

abundante.

DEIXAR AS

ADVERSIDADES 

PARA TRÁS

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entre os dedos. Grandes mudanças de vida podem azer-

nos perder o chão e perturbar nosso equilíbrio. Talvez uma demissão inesperada tenha levado a um

longo período de desemprego, a alta de liberdade nan-ceira tenha limitado as escolhas ou a crise imobiliáriainternacional tenha nos deixado numa situação nanceiraprecária. Talvez a aposentaria precoce após uma vida pro-ssional longa, agitada e produtiva tenha criado um vazio.

 Talvez uma doença repentina ou uma grave deciênciatenha limitado nosso cotidiano, deixando-nos indeesos,desesperançosos e inseguros em relação ao uturo. Nes-sas circunstâncias, o medo pode instalar-se acilmente, aopasso que é diícil conservar a é.

Sei disso tudo por experiência própria. Durante a con- valescença de uma cirurgia para remover dois tumorescerebrais de tamanho razoável, passei por períodos demelancolia e perplexidade devido ao impacto emocional emental de tudo aquilo. Descobri que eu não era invencívelcomo outrora julgava ser. Os medicamentos não surtirameeito, e uma ou duas recaídas trouxeram ainda mais desâ-nimo. Comecei a sentir pena de mim mesmo.

Decidir Ser Feliz

Foi então que começaram a acontecer algumas coisasmaravilhosas. Bons amigos e líderes da Igreja em quemeu conava oereceram seu apoio e sua compreensão, ecomecei a dar ouvidos a seus conselhos e a aceitar seuincentivo. Ao alar de meus sentimentos melancólicos comnosso lho caçula certa noite, bem tarde, ele disse: “Pai,sempre ui da opinião de que a elicidade é uma decisão”.E ele tem razão.

Surpreendi a mim mesmo externando gratidão commais requência por todas as bênçãos que eu ainda desru-tava. Aprendi por mim mesmo que esse tipo de provação“não se expulsa senão pela oração e pelo jejum” (Mateus17:21).

Senti o poder, a orça revigoradora e o amor do Salva-dor. Assim como Paulo, passei a regozijar-me por saberque as tribulações, a angústia e os perigos não poderiamseparar-me do amor de Cristo (ver Romanos 8:35).

Felizmente, a verdade que traz esperança e segurançaé a de que podemos encontrar orças e incentivo, sejamquais orem as circunstâncias. Nossos ardos podem

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car mais leves, mesmo que não cessem deuma hora para outra. Podemos erguer-nosdo mais escuro abismo, mais ortes e maisdeterminados, como homens e mulheresmelhores.

Por termos sido provados na ornalha daafição, teremos cultivado um caráter capazde enrentar os uturos choques da vida eresistir a eles. Consequentemente, podemosusar nossas experiências pessoais para erguer

os outros e sentir empatia por eles. Nossopróprio exemplo de perseverança pessoalpode dar esperança às pessoas e inspirarnossa amília. Preparamo-nos melhor parao uturo.

Embora a adversidade às vezes demorea nos deixar, podemos optar por deixá-la aqualquer momento. A promessa do Senhorpara nós é a mesma eita a Alma e a seupovo quando estavam em meio a terríveisperseguições:

“Levantai a cabeça e tende bom ânimo,porque sei do convênio que zestes comigo; earei um convênio com o meu povo e libertá-lo-ei do cativeiro.

E também aliviarei as cargas que são colo-cadas sobre vossos ombros, de modo quenão as podereis sentir sobre vossas costas”(Mosias 24:13–14).

 Além disso, o Senhor conrmou: “Não vos deixarei órãos; voltarei para vós”(João 14:18).

Buscar Auxílio Celestial

O auxílio celestial nem sempre é óbvio. Talvez não vejamos nem saibamos de ime-diato que outros ardos que poderíamos terrecebido nos oram tirados, não chegaram anossa porta.

O Senhor garante: “Mas eis que em ver-dade, em verdade vos digo que meus olhos

estão sobre vós. Estou no meio de vós e nãome podeis ver” (D&C 38:7).

É claro que talvez precisemos ter enormepaciência com as pessoas e com nós mes-mos. Em geral, demora até que tudo entrenos eixos. Mesmo que às vezes nossa épareça ser do tamanho de um grão de mos-tarda, ao seguirmos em rente, a Providêncianos acompanhará. Se buscarmos ajuda celes-tial, por certo a receberemos — talvez até por

meios inesperados.Podemos achar orças para ser gratos pelo

que temos, em vez de lamentar o que per-demos. Vale lembrar que ouvimos repetidas

 vezes as mesmas palavras proeridas porpessoas que perderam todos os bens terre-nos num desastre natural, como um incêndioforestal, enchente ou uracão. Em quasetodos os casos, elas dizem: “Pelo menosainda temos o que realmente importa”.

O testemunho de Paulo é animador:

“Porque já aprendi a contentar-me com oque tenho.

Sei estar abatido, e sei também ter abun-dância; em toda a maneira, e em todas as coi-sas estou instruído, tanto a ter artura, comoa ter ome; tanto a ter abundância, como apadecer necessidade.

Posso todas as coisas em Cristo que meortalece” (Filipenses 4:11–13).

Como oi escrito: “Tudo que é injustonesta vida pode ser corrigido por meio daExpiação de Jesus Cristo”.2

Sejam quais orem nossas circunstâncias,tempo virá em que conseguiremos deixar asadversidades para trás e, com o auxílio doSenhor, erguer-nos da escuridão rumo à luzabundante. ◼

NOTAS1. “A Alva Rompe”, Hinos , nº 1.2. Pregar Meu Evangelho: Guia para o Serviço Missio-

nário, 2004, p. 52.

 Mesmo que às vezes 

nossa é pareça

 ser do tamanho de 

um grão de mos-

tarda, ao seguir-

mos em rente, a

 Providência nos 

acompanhará. Se 

buscarmos ajuda

celestial, por certo

a receberemos — 

talvez até por meios 

inesperados.

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Nos últimos três anos, tive a oportunidade de ser tes-tada. Passei a compreender que, sejam quais orem

nossas provações, com Deus não precisamos passar porelas sozinhos.

Pouco depois de meu aniversário de dezesseis anos,descobri que tenho eczema. Era diícil me olhar no espe-

lho todas as manhãs e ver as manchas que me cobriamo corpo. Fiz o desao de encarar isso como uma opor-tunidade de ser provada. Em vez de me entregar à auto-comiseração, tentei azer o que minhas proessoras dasMoças me ensinaram: contar minhas bênçãos todos osdias, apesar das tribulações. Embora no momento minhapele não esteja limpa, sou grata por minha amí-lia e meus amigos e por meus talentosmusicais. Sou grata por ter duaspernas, duas mãos e dois pés,olhos para ver e ouvidos

para escutar. Sei que a verdadeira beleza estádentro de nós mesmos,não no exterior.

Mas pouco a pouco oeczema me abalou. Eunão tinha mais a mesmasimpatia de antes e nãosorria mais. Os muitosmédicos que consulteigarantiam que eu estaria“imaculada” antes doNatal. Mas isso não acon-teceu. Eu orava todos os

J O V E N S

Você Nunca Está Sozinhadias para ter orças para vencer a timidez provocada pormeu problema de pele.

 Todos me incentivavam a não pensar na situação, aagir com naturalidade e a azer de conta que não havianada de errado com minha pele. Mas não era ácil. Comimensa ternura, minha mãe não se cansava de me contar

histórias das escrituras, na esperança de me consolar e meincentivar.

Doutrina e Convênios 24:8 ensina: “Sê paciente nasafições, pois terás muitas; suporta-as, contudo, pois eisque estou contigo até o m dos teus dias”. As palavrasdessa escritura passaram a ser meu guia. Escrevi-a em

marcadores de livros, em cadernos e deixei-aexposta em meu quarto. Agora é um

de meus versículos prediletospara me incentivar a dar o

melhor de mim apesar

de minhas provações.Não tem sido ácil

suportar essa adversi-dade, mas agora estoumais preparada pararevezes uturos. O PaiCelestial me preparoupara que eu consigaazer rente a quaisquerdesaos vindouros.

 Agora sei que, seja qualor a provação, nãopreciso passar por elasozinha. ◼

Andrea Dayne Quilla-Soleta

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brinquedos e organizou ocinas para consertar, pintar elimpar brinquedos velhos ou abricar brinquedos novospara que nenhuma criança osse esquecida no Natal. Eledecidiu que todas as amílias da estaca deveriam ter umaceia de Natal e pediu doações de alimentos para que issose concretizasse.1 Tempos depois, quando já era apóstolo,oi pedido ao Élder Lee que organizasse o programa deBem-Estar da Igreja com base em princípios semelhantesde serviço, sacriício e trabalho.

Quando menino, o Presidente Thomas S. Monsonestava comemorando o Natal quando um amigo lhe ezuma pergunta desconcertante: “Que gosto tem peru?”Ele respondeu que era parecido com rango, mas oi aí que percebeu que seu amigo menos aortunado nuncaexperimentara rango tampouco. Além disso, não haviaalimentos na casa daquele amigo para preparar a ceia deNatal. “Pensei numa solução”, conta o Presidente Monson.

Profetas no Natal

Laura F. Willes

 A  vida dos dezesseis proetas da atual dispensaçãoexemplica o espírito de Natal, ajudando-nos arecordar aquele acontecimento incomparável ocor-

rido num estábulo em Belém, há mais de vinte séculos: onascimento de nosso Salvador, Jesus Cristo. Jamais errare-mos se seguirmos o exemplo deles — sobretudo no Natal.

Dádivas de Amor

Oertar dádivas de amor e serviço aos menos aortuna-dos é uma constante nas experiências natalinas dos pro-etas. Em 1931, durante a Grande Depressão, o PresidenteHarold B. Lee era o presidente de uma grande estaca emSalt Lake City, Utah. O Presidente Lee decidiu inteirar-sedas necessidades dos membros da estaca e azer tudo aseu alcance para aliviá-las. Ao azer um levantamento,cou sabendo que mais da metade dos membros de suaestaca, quase 5.000 pessoas, dependia da ajuda alheia,inclusive as quase 1.000 crianças com menos de dezanos de idade. Ele mobilizou os membros para arrecadar

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“Eu não tinha peru, rango nem dinheiro. Então

lembrei que tinha dois coelhos de estimação.Sem tardar, peguei meu amigo pela mão e cor-remos até a gaiola dos coelhos, coloquei-osnuma caixa e a entreguei a ele, dizendo:‘Estes dois coelhos são para vocês.São bons para comer — o gostoé igualzinho ao de rango’. (…)Lágrimas me vieram aos olhosquando echei a porta da gaiolados coelhos vazia. Mas eu nãoestava triste. Um sentimento cálido

de alegria indescritível encheu-me ocoração. Foi um Natal memorável.”2

A Família UnidaUm dos Natais mais marcantes para o Presidente Ezra

 Tat Benson oi o de 1923, quando voltou na noite deNatal para casa, uma propriedade rural amiliar em Whi-tney, Idaho, EUA, depois de uma missão de dois anos emeio na Inglaterra. Aquele reencontro eliz com os paise os dez irmãos também oi marcado pelo entusiasmo epela empolgação que são típicos do Natal. Como presente

de boas-vindas, seus pais o convidaram a azer os prepa-rativos de Natal com eles até tarde da noite, depois queos outros lhos já tinham ido dormir. Ao trabalhar comos pais, relatou serenamente suas experiências missioná-rias. Ele não conseguiu conter as lágrimas naquela “noiteinigualável” no lar de sua inância.3

 A vida dos proetas nos incentiva a buscar a união ami-liar na época de Natal. O Presidente Joseph F. Smith aloude um Natal quando era um jovem pai e não tinha dinheiro— nem mesmo um centavo — para comprar presentespara os lhos. Logo antes do Natal, saiu de casa e andoupela rua, olhando as vitrines das lojas com tantas coisasmaravilhosas, mas ciente de que não poderia comprarnada. À beira do desespero, encontrou um lugar tranquiloe “chorou como criança” para aliviar o coração pesaroso.Mas enxugou as lágrimas, oi para casa e brincou com ascrianças o dia todo, “grato e eliz por tê-los como lhos”.4 

 Apesar da impossibilidade de proporcionar bens materiaisaos lhos no Natal, ele lhes dera os maiores presentes quequalquer pai poderia oerecer — seu amor e seu tempo.

O Proeta Joseph Smith passou o Natal de 1838 presona Cadeia de Liberty, no Missouri. Ele e vários companhei-ros estavam detidos numa pequena cela subterrânea queera ria, suja e cheia de umaça proveniente da ogueiraque eles eram obrigados a usar. O teto era tão baixo queeles nem conseguiam car em pé direito. Mas houve ummomento luminoso naquele Natal. A esposa do Proeta,

Emma, conseguiu visitar Joseph por vários dias, poucoantes do Natal. Além disso, ela levara o lho do casal,

 Joseph Smith III. Ao sentir o amor da amília, Josephescreveu na prisão palavras de incentivo aos santos:“Gloriamo-nos em nossas tribulações, pois sabemosque Deus está conosco”.5

Em 1937, o Presidente Joseph Fielding Smith estava seadaptando à vida sem sua amada esposa Ethel, que mor-rera recentemente. Ethel pedira que Jessie Evans, umamulher solteira com linda voz, cantasse em seu uneral.Por meio desse encontro, Jessie Evans e Joseph Fiel-ding Smith se conheceram melhor e sua atração mútuaforesceu e tornou-se amor. Ela aceitou a proposta decasamento dele pouco antes do Natal. Ao refetir sobreos presentes que recebera no Natal de 1937, o PresidenteSmith escreveu: “Ganhei [Jessie] de presente de Natal,e sou grato por isso”.6 Eles se casaram no mês de abrilseguinte.

Uma das tradições amiliares anuais do PresidenteDavid O. McKay era levar os netos para andar num

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O Presidente Wilord Woodru, que oi o primeiropresidente do templo, registrou em seu diário que no diade Natal os homens estavam trabalhando com anco comserras circulares e que 40 mulheres passaram o dia inteiro

no templo costurando tapetes. Foram xados os carpetese as cortinas.9

Embora quase sem conseguir terminar a tempo, a oertaque zeram naquele Natal compensou o esorço. Aqueletrabalho oi sua comemoração de Natal. Com 2.000 pes-soas presentes em 1º de janeiro, o Presidente Woodru proeriu a oração dedicatória para partes do templo —tendo-se passado mais de 30 anos desde que os santosdos últimos dias oram orçados a abandonar o Templode Nauvoo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, muitas cidades dosEstados Unidos zeram blecautes noturnos para econo-mizar combustível. Em Salt Lake City, a iluminação do

 Templo de Salt Lake oi desligada. O templo cou escuronuma cidade escura durante anos. Quando oi declaradoo cessar-ogo na Europa, o Presidente Heber J. Grant orde-nou que a iluminação do templo osse religada.

No Natal de 1945, o Presidente George Albert Smithplanejou um cartão inspirado e signicativo. Na renteestava uma otograa das três torres orientais do Templo

trenó puxado por um ótimo grupo de cavalos equipa-dos com sinos. Esse passeio era uma de suas tradiçõesprediletas. O Presidente McKay continuou a azê-lo atédepois dos 80 anos de idade. Para não pegar riagem,

o Presidente McKay usava seu casaco de pele longo egrosso e grandes luvas. Os netos menores iam no trenóprincipal, mas os maiores “iam a toda velocidade emtrenós individuais” amarrados à traseira do trenó maior.

 Aquelas inesquecíveis comemorações de Natal às vezesterminavam com músicas em volta do piano e o hino“Com Amor no Lar”.7

Um Testemunho de Jesus Cristo

 Talvez o mais importante sejam as experiências pes-soais que os proetas tiveram no Natal, que nos ensinam aaumentar nosso testemunho de Jesus Cristo, ao azermoscom que Ele seja o ponto central de nossa comemoração.Em 1876, o Templo de St. George, Utah, estava quasepronto. A cerimônia de dedicação do subsolo, da salaprincipal e da sala de selamento oi marcada para 1º de

 janeiro de 1877.8 Como a dedicação seria apenas sete diasapós o Natal, muitos membros de St. George trabalharamreneticamente para ajudar a garantir a dedicação do tem-plo no prazo estipulado.

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de Salt Lake com sua bela iluminação contra

um undo azul e a estátua do anjo Morônilogo acima. Embaixo havia as palavras “Natalde 1945” e a mensagem “As luzes voltaram”.10 Nada poderia ter refetido melhor a alegriasentida por todos, após longos anos de mortee destruição.

Mas aquele belo cartão de Natal tambémoi a maneira de o Presidente Smith prestartestemunho de Jesus Cristo e da Restauraçãodo evangelho. Assim como o m da guerratrouxe paz e luz a lugares escuros, a Restau-

ração do evangelho após a Apostasia quedurara muitos séculos acendeu novamenteas luzes da verdade para todos os habitantesdo mundo.

Os exemplos de amor, serviço, é e sacri-ício deixados por nossos proetas moder-nos testicam que a verdadeira alegria naépoca de Natal é sentida quando vivemoscomo Cristo viveu. Como disse o PresidenteHoward W. Hunter: “O verdadeiro Natal chegaa quem recebe a Cristo em sua vida como

uma orça impulsora, dinâmica e vitalizadora.O verdadeiro espírito de Natal reside na vidae missão do Mestre”.11 ◼

NOTAS1. Ver Larry C. Porter, “Remembering Christmas Past”,

 BYU Studies , vol. 40, nº 3, 2001, pp. 94–96.2. Thomas S. Monson, “Christmas Gits, Christmas

Blessings”, New Era, dezembro de 1986, p. 7.3. Ver Porter, “Remembering Christmas Past”,

pp. 104–105.4. Joseph F. Smith, “Christmas and New Year”,

 Improvement Era, janeiro de 1919, p. 267.5. Joseph Smith, Porter, “Remembering

Christmas Past”, p. 53.

6. Joseph Fielding Smith, Joseph FieldingSmith Jr. e John J. Stewart, The Life of Joseph Fielding Smith, 1972, p. 255.

7. Ver David Lawrence McKay, My Father, David O. McKay , 1989, pp. 70–71.

8. A dedicação fnal do Templo de St. George,Utah, oi realizada quatro meses depois,em 6–8 de abril de 1877.

9. Ver Wilford Woodruff’s Journal , ed. Scott G. Kenney,9 vols., 1983–1985, vol. 7, p. 297.

10. Ver Albert L. Zobell Jr., “It Being Christmas”, Improve-ment Era, dezembro de 1949, pp. 826–827.

11. The Teachings of Howard W. Hunter , ed. Clyde J. Williams, 1997, p. 269.

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Aaron L. West

Departamento de Publicações

A Transormação de um Monte

Em 20 de setembro de 2008, cerca de 600 santosdos últimos dias se reuniram debaixo de chuvanum morro da cidade de San Salvador, El Salvador.

Estavam num terreno que ora usado como plantação por vários anos. Sob a direção da Presidência da Área AméricaCentral, oraram juntos e prestaram testemunho. Algunsdeles usaram pás novas para revolver o solo antigo,

O Templo de San Salvador El Salvador ez mais do que transormar a

 paisagem: sua inuência está mudando corações, amílias e o país inteiro.

uma preguração das mudanças que logo sobreviriam ao

local.Em 21 de agosto de 2011, milhares de santos dos últi-

mos dias se cumprimentaram no mesmo monte cheiosde um entusiasmo reverente. Não mais um campo paracultivo, ele se transormara no local mais sagrado de ElSalvador. Os santos reuniram-se em volta do templo.

 Aguardaram ansiosamente a chegada de um proeta,

Transformações 

 A abertura

de terra do

Templo de San

Salvador El 

Salvador mar-cou o início de 

uma mudança

 sagrada na

área.

S A G R A D A S

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o Presidente Henry B. Eyring, da PrimeiraPresidência, que dedicaria aquele templodo Senhor. Um membro da Igreja de longadata, alando quase por sussurros, disse queaquele local parecia estar separado do que orodeava — “um pedacinho do céu na Terra”.

A Transormação de uma Família

Em abril de 2010, Evelyn Vigil estava preo-cupada com o marido, Amado, que estavaperdendo a é. Ele não requentava nenhuma

igreja, havia onze anos, e chegara à conclu-são de que a Igreja verdadeira não existia.Nesse ínterim, Evelyn nunca deixara de acre-ditar em Deus e ia de uma igreja para outra,ansiosa por ouvir Sua palavra, mas nuncasatiseita com o que escutava. Às vezes, acor-dava pela manhã aos prantos. Nesses dias,suplicava ao Pai Celestial que a guiasse. Perguntava-Lhepor que nunca se sentia bem em nenhuma das igrejasque requentava, embora tivesse o orte desejo de apren-der com Ele. Orava também para que sua amília um dia

achasse uma igreja que os unisse.Em 23 de agosto de 2011, Amado e Evelyn Vigil pas-

saram por uma transormação de certa orma semelhanteà ocorrida naquele monte na capital do país. Vestidos debranco, entraram numa sala de selamento com a lha,Michelle, de nove anos de idade, e o lho, Christian, detrês. Foram a primeira amília selada para esta vida e paraa eternidade no Templo de San Salvador El Salvador.

 Assim como o templo no qual tinham entrado, eles oramrecém-dedicados ao serviço do Senhor e estavam unidosem sua dedicação.

A História da Família Vigil

“Nossa história começou”, lembra Amado, “quandoencontramos uma dupla de élderes — na verdade, elesé que nos encontraram. Estávamos saindo da casa dospais de Evelyn, cheios de sacolas de compras. Notamosque os élderes nos tinham visto e estavam atravessandoa rua em nossa direção. Um deles gentilmente nos oere-ceu ajuda.

 Também perguntaram se permitiríamos quenos visitassem. Aceitei, mais por curiosidade.

 Até aquele momento, eu não sabia muitosobre a Igreja — apenas comentários queouvira de outras pessoas.

Depois que concordei em receber a visitados élderes em casa, eu disse a minha esposa:‘Não vá se empolgar demais. Não se iludaachando que vou resolver entrar para umaigreja. Só estou curioso para ver o que elestêm a dizer’.

Os élderes começaram a nos azer visitas. Eu estava disposto a despachá-loseducadamente se dissessem algo que nãome parecesse correto. Mas eles eram extre-mamente gentis, e quei impressionadoporque nunca alavam nada de mal deoutras igrejas. Ensinavam com muito amor

e diligência e oram pacientes com minhas inúmerasperguntas. Eles logo se tornaram muito queridospara nós”.

Passo a passo, Amado e Evelyn começaram a

preparação para o batismo e a conrmação na Igrejade Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O maiordesao para Evelyn oi a Palavra de Sabedoria. Ela coutriste ao perceber que precisaria vencer a vontade detomar caé. Amado não tinha nenhum mau hábito aabandonar, só precisava aprender a apegar-se à verdade.Ele acreditava no que os missionários estavam ensi-nando e até reconheceu muitas doutrinas e práticas dasquais ele e sua esposa tinham sentido alta em outrasigrejas, como a amília eterna, o batismo pelos mortose a organização e estrutura da Igreja. Mas hesitava emcomprometer-se com o batismo. Sua preocupação eraentrar para a Igreja e depois descobrir que tomara adecisão errada.

Essas dúvidas logo se dissiparam. Evelyn orou pedindoajuda e venceu o vício do caé, dizendo: “Não permitireique isso me impeça de receber bênçãos”. Após cerca dedois meses de indecisão, Amado comprometeu-se a serbatizado. Agora, segundo Evelyn, ele diz com requência:“Precisamos abraçar a doutrina”.

 Assim como

a terra oi 

transormada

 pela contru-

ção do Templo

San Salvador 

 El Salvador,a vida de 

 Amado e 

 Evelyn Vigil oi 

transormada

 pelo evangelho

de Jesus Cristo.

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Mudanças e Bênçãos

 Amado, Evelyn e Michelle oram batizados e conr-mados no início de junho de 2011. “A partir de nossobatismo”, conta Evelyn, “senti que tudo começou a mudar.Minha amília cou unida na Igreja. Achamos o evangelhorestaurado. Desde aquele dia, passamos por provações eenermidades, mas o Pai Celestial derramou muitas bên-

çãos sobre nós”. Amado observa: “A primeira mudança que percebi oi

a união na amília. Não que ôssemos uma amília desajus-tada antes, mas começamos a nos unir mais. As doutrinasdo evangelho nos ajudaram. Quando os líderes da Igrejanos ensinaram o caráter sagrado da amília, pensamosmais no valor que deveríamos dar a nossa amília”.

O bispo da amília Vigil, César Orellana, também obser- vou mudanças na vida deles. Logo após o batismo, Amadoprocurou o Bispo Orellana e disse: “Queremos pagar odízimo, mas não sabemos como”.

O bispo explicou que o dízimo era dez por cento darenda. Amado cou um tanto preocupado. Naquela época,Evelyn tinha emprego, mas ele não. “Estamos sempreapertados”, explicou Amado ao bispo, “mas queremospagar o dízimo”.

O Bispo Orellana respondeu: “Irmão, o Senhor ezmuitas promessas”. Eles leram juntos escrituras sobreas bênçãos resultantes do pagamento el do dízimo,inclusive as palavras do Senhor dadas por intermédio

do proeta Malaquias: “Trazei todos os dízimos à casado tesouro (…) e depois azei prova de mim nisto, dizo Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as jane-las do céu, e não derramar sobre vós uma bênção talaté que não haja lugar suciente para a recolherdes”(Malaquias 3:10).

Depois de ler essas escrituras juntos, o Bispo Orellana

olhou para os recém-conversos e disse: “Se para pagar odízimo or preciso deixar de pagar a conta de água ou deluz, paguem o dízimo. Se para pagar o dízimo or precisodeixar de pagar o aluguel, paguem o dízimo. Mesmo quese para pagar o dízimo or preciso usar o dinheiro queia pôr comida na mesa da amília, paguem o dízimo. OSenhor não os abandonará”.

No domingo seguinte, Amado tornou a procurar obispo. Dessa vez não ez perguntas. Simplesmente entre-gou um envelope ao bispo e disse: “Bispo, aqui está nossodízimo”.

 Ao refetir sobre o que aconteceu, o Bispo Orellanaressalta: “Desde aquele momento, eles são dizimistaséis”. A amília recebeu alguns mantimentos do armazémdo bispo durante seus períodos de diculdades nan-ceiras. Com exceção disso, o Senhor os abençoou paraque ossem autossucientes. Evelyn oi promovida e

 Amado achou um bom emprego. Tempos depois, Eve-lyn perdeu o emprego, mas eles continuaram a pagar odízimo e receberam bênçãos espirituais e temporais por

O templo

continuará a

mudar a vida

e o cora-

ção do povo

 salvadorenho.

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Seu templo no país em que nasceram. Devido

à transormação de uma plantação em solosagrado, o próprio lar deles ganhou maissantidade.

De muitas ormas, eles representam a pro-messa de uma nação inteira. El Salvador temmilhões de habitantes bons e honestos quesão bombardeados todos os dias pelo tumultoe pelas tentações do mundo. Os santos sal-

 vadorenhos amam seu país e renovam asesperanças ao verem o templo do Senhor lá.Sentem segurança nas seguintes palavras da

oração dedicatória do templo proerida peloPresidente Eyring:

“Oramos para que Tuas bênçãos repou-sem sobre esta nação de El Salvador. Tocao coração dos governantes, a m de quea população seja abençoada com liberdadee oportunidades. Que a paz reine nestepaís.

Faz Tua obra prosperar nesta terra. Que amensagem do evangelho toque o coração daspessoas em toda a nação. Que eles entrem nas

águas do batismo e permaneçam éis e leaisa Ti. (…)

Com o coração agradecido, dedicamos econsagramos esta estrutura sagrada e seusarredores ao cumprimento de Tua vontade ede Teu trabalho eterno. Oramos para que suainfuência seja sentida em todo o país comouma luz sobre um monte.”1

Boa parte dessa infuência é certamentesentida por meio do serviço e do exemplo de pessoascomo a amília Vigil. Lutando para conter as lágrimas ecom a voz embargada, Amado Vigil agora ala com amorsobre os missionários que possibilitaram a ele e sua amí-lia se achegarem a Cristo e receberem as bênçãos do tem-plo. “Esperamos que nossos lhos sirvam missão”, diz ele,“a m de poderem abençoar outras amílias, assim comoaqueles rapazes abençoaram a nossa”. ◼

NOTA1. “‘May Peace Reign in the Land’—Dedicatory Prayer or El Salvador 

 Temple”, Church News , 27 de agosto de 2011, LDSchurchnews.com.

sua delidade. Certa vez, o Bispo Orellana

perguntou a Amado como a amília estava sesaindo nanceiramente. Amado respondeu:“Estamos indo bem. Às vezes a mesa nãoé arta, mas sempre temos o suciente. E,acima de tudo, conamos no Senhor”.

Depois de pagarem o dízimo por algumtempo, Evelyn e Amado contaram ao bispoas bênçãos que tinham recebido. Fazendoalusão a Malaquias 3:10, disseram: “Pusemos oSenhor à prova”. E conorme o bispo prome-tera, o Senhor nunca os abandonou.

Uma Perspectiva NovaEvelyn e Amado alam com carinho do

dia em que sua amília se reuniu na sala deselamento. Antes, eles estavam preocupados,achando que as crianças cariam irrequie-tas enquanto eles estivessem recebendo ainvestidura e se preparando para a orde-nança do selamento no mesmo dia. A preo-cupação era maior com o lho Christian, detrês anos. Mas as crianças entraram na sala

de selamento com reverência e serenidade,mostrando que compreendiam o motivo porque estavam ali. E quando chegou a hora deas crianças participarem da ordenança doselamento, Christian, sem ser instruído ouorientado, caminhou até o altar e se ajoelhouao lado dos pais.

Evelyn lembra-se de ver o refexo daamília nos espelhos. Amado também alade visão, não só no templo, mas também na vida diária.Expressa gratidão pela perspectiva eterna que agora guiasua vida — uma perspectiva que Michelle e Christianpareciam vislumbrar quando estavam na casa do Senhor.De lá para cá, essa perspectiva só aumentou, sobretudoquando o casal teve uma outra lha — Andrea, que nas-ceu sob o convênio em agosto.

Uma Luz sobre o Monte

 A amília Vigil será transormada para sempre por meiodo sacriício expiatório de Jesus Cristo e da infuência de

 A amília Vigil 

 oi a primeira

 amília a ser  selada no

Templo de 

San Salvador 

 El Salvador,

dedicado

em agosto

de 2011.

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FOCO NA

FAMÍLIA 

ETERNA A construção de um templo em

 El Salvador tornou-se uma grande 

bênção para dois irmãos que 

ajudaram os pais a voltar 

 para a Igreja.

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brancas e que lá é o local onde realizamos ordenançassagradas.”

Kevin cou surpreso ao ver a irmã de dois anos deidade, que costuma ter energia de sobra, car em silên-cio enquanto eles estavam dentro do templo, e percebeutambém que a mãe tinha lágrimas nos olhos ao visitar as

 várias salas e ver os quadros. Quando a amília entrounuma sala de selamento, um guia voluntário explicou-lhesque aquele era o lugar onde as amílias se selavam para aeternidade.

“Foi então que nossa irmãzinha começou a tocar cadaum de nós e dizer: ‘Minha mãe, meu pai, meu Kevin,minha Jacqueline’”, conta Jacqueline. “Foi como se o PaiCelestial estivesse alando por meio dela para nos dizerque todos somos dela.”

“Em seguida ela nos abraçou e começou a nos dar bei- jos e a apontar para os espelhos”, lembra Kevin. “Olhamosa imagem da amília inteira refetida nos espelhos, e oiincrível. Quando saímos da sala de selamento naquele dia,estabelecemos a meta de voltar àquele lugar.”

Readquirir a PerspectivaCorreta

Depois de ir à visitaçãopública do templo, a amíliacomeçou a azer algumasmudanças. “Desde que omosao templo, nossa amília

Mindy Raye FriedmanRevistas da Igreja

Os irmãos, Kevin e Jacqueline S., são de El Salvador.São ótimos amigos e unidos em tudo. Têm grandeamor pelo evangelho e pela amília. Desejam que

ela permaneça unida para sempre.Quando Kevin e Jacqueline eram mais novos, as pes-

soas na Igreja perguntavam ao pai deles: “Quando vocês vão selar-se no templo?” E ele respondia: “Quando houvertemplo em El Salvador”.

Orar pelos Pais

No entanto, quando o Templo de San Salvador El Salva-dor oi anunciado em 2007, os pais de Kevin e Jacquelinetinham parado de requentar a Igreja. Mas Kevin, hoje comdezoito anos, e Jacqueline, com quinze, continuaram indoà Igreja e orando para que um dia seus pais voltassem.

“Nunca parei de orar e pedir ao Pai Celestial que elescassem ativos de novo”, revela Jacqueline. “Sei que o PaiCelestial quer o melhor para nós e deseja que sejamosuma amília eterna.”

 Tentaram também ser um bom exemplo para os pais.“Nunca perdi as esperanças”, lembra Kevin. “Eu sempre lia

as escrituras e orava, e meus pais me viam estudar e sairpara azer visitas de mestre amiliar e ir às atividades daIgreja. Enquanto eu me esorçava para guardar os manda-mentos e progredir, meus pais viam meu exemplo.”

Sentir o Espírito do Templo

 As orações de Kevin e Jacqueline pelos pais começarama ser respondidas quando o templo estava quase pronto.“Quando nossos líderes anunciaram a dedicação e a cele-bração cultural, convidamos nossos pais”, lembra Kevin.“Conversamos com eles sobre o privilégio que teríamoscomo jovens de participar, e isso os motivou muito e osajudou a progredir espiritualmente.”

 Além de assistir à celebração cultural, a amília tambémesteve na visitação pública do templo.

“Embora meus pais não estivessem requentando asreuniões, ainda consideravam a Igreja e o evangelhoalgo sagrado”, ressalta Kevin. “Quando entramos notemplo, meu pai começou a explicar para mim e minhasirmãs que quando entramos no templo, vestimos roupas

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EXTRAS ONLINE

Assista a um vídeosobre Kevin e Jacqueline

e a dedicação do Templo

de San Salvador El

Salvador em LDS

.org/go/templo12.

readquiriu a perspectiva correta”, diz Kevin.“A partir de então passamos a azer a noiteamiliar e nossos pais estão nos levando àIgreja e sentando-se conosco na primeiraleira da capela.”

Em agosto de 2011, Kevin e Jacquelinesentiram-se abençoados por sentarem-se aolado dos pais na sede da estaca para assistirà transmissão da dedicação do templo.

“Quando o templo oi anunciado em

2007, meus pais estavam menos ativos,e achei que nunca teria a oportunidadede estar com eles na dedicação”, lembra

Kevin. “Ao vê-los sentados a meu lado,senti mesmo que o Pai Celestial responderaa minhas orações. O ato de estar ali comminha amília oi uma das maiores bênçãosque recebi na vida.”

“O que vivenciamos em relação ao tem-plo me ortaleceu”, relata Jacqueline. “O quemais me ortaleceu oi ver que o templomuda a vida das pessoas, pois ajudou meuspais a se tornarem ativos na Igreja de novo.

 Agora zemos a meta de ser selados notemplo. Sei que o Pai Celestial quer o melhorpara nós.” ◼

COM AMOR NO LAR

Kevin e Jacqueline são irmãosmuito chegados e aprende-

ram que o vínculo entre irmãospode ser uma parte muito grati-

fcante da vida. Vejamos como seapoiam mutuamente.

Jacqueline diz: “Meu irmãosempre me ajuda em minhas

tareas domésticas e na escola.

Sempre tenho seu apoio e sei,

sem dúvida, que ele me ama eque vai me apoiar em qualquer

situação. Quando estou triste oudeprimida, ele está sempre por

perto para me incentivar”.Kevin diz: “Quando sinto

desânimo, minha irmã me apoiae me incentiva. Diz coisas positi-

vas sobre mim e assim me sinto

melhor. Aprendo muito com o

exemplo dela. Às vezes, quandocomeço a raquejar na é, ela

me incentiva a não duvidar e

garante que as coisas vão sairmelhor do que o esperado”.

Esses dois jovens dizem quetêm um ótimo relacionamento

e são gratos por não brigaremcomo tantos outros irmãos.

“Talvez haja quem nos acheestranhos, mas agradeço ao

Pai Celestial por esse relaciona-mento com minha irmã”,

afrma Kevin.

A META MAIS

IMPORTANTE“Se vocês ainda nãoestiveram no templo,ou se já estiveram , mas,no momento, não estãoqualifcados para umarecomendação, não hámeta mais importantepara alcançarem do quea de serem dignos deir ao templo. (…) As

bênçãos mais importan-tes e sublimes de nossacondição de membrosda Igreja são as querecebemos nos templosde Deus.”

Presidente Thomas S.Monson, “O TemploSagrado — Um Farol parao Mundo”, A Liahona,maio de 2011, p. 90.

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 31

Estávamos a duas semanas doNatal, e eu estava em pleno

estresse amiliar típico dessaépoca do ano. Tinha presentes paracomprar, uma árvore a decorar epresentes a entregar.

Durante vários meses, eu vinhame sentindo sobrecarregada pelosaazeres cotidianos de uma mãe decinco lhos. Eu até sentia estar agindomecanicamente na Igreja, devido aminha luta constante para mantermeus lhos pequenos quietos no

banco. Eu ansiava por uma infuênciamaior do Espírito e por experiênciasespirituais em minha vida.

 A essa altura, minha irmã com-prou uma casa nova num estado

 vizinho e estava tentando terminar amudança antes do Natal. Seria umatarea imensa para qualquer amília,mas para a dela seria ainda maisdiícil. Minha irmã estava grávida deoito meses, já tinha dois lhos peque-nos e era a cuidadora do maridotetraplégico.

Por conhecer as diculdades queela enrentava, teleonei para sabercomo estavam indo as coisas. Elaestava otimista com a mudança eesperava contar com o apoio dosmembros de sua nova ala. Apósnossa conversa, desliguei o teleone

e desejei-lhe boa sorte. Fiquei meperguntando como poderia ajudar a

mais de 600 quilômetros de distância.Naquela noite, não me saía da

cabeça o pensamento de que preci-sava estar ao lado dela para ajudar.Mas ao ver minha agenda, desisti eui dormir.

Na manhã seguinte, acordei coma mesma inspiração. Dessa vez, osentimento oi tão orte que não pudenegá-lo. Teleonei para meu marido edisse: “Preciso ir ajudar minha irmã”.

Sem hesitar, ele respondeu: “Venhopensando a mesma coisa”.

 Teleonei para minha irmã, alei-lhe de meus planos e reservei um voopara aquela tarde. Fiz as malas rapi-damente, despedi-me dos lhos comum beijo e segui para o aeroporto.

Nos três dias seguintes, desemba-lei caixas, organizei quartos e aju-dei a decorar uma árvore de Natal.Depois de desembalar a maioria dascaixas, sentei-me com minha irmãe sua amília, admirando sua lindaárvore. Minha sobrinha de cincoanos de idade, contente ao ver quea amília estava com tudo prontopara o Natal, exclamou: “Este Natal

 vai ser ótimo!”Na viagem de volta, eu soube que,

ao doar parte de mim mesma àquela

SENTIR O AMORDELE POR MEIODO SERVIÇOMishelle Wasden

SERVIÇO DEIMPORTÂNCIA ETERNA

“Talvez o exemplo mais conhecidoe importante de serviço e sacriícioabnegados aconteça em nossa

amília. As mães se dedicam a criare educar os flhos. Os maridos sededicam a sustentar a mulher eos flhos. Os sacriícios envolvidosno serviço de importância eternaprestado à amília são numerososdemais para mencionar e conheci-dos demais para que precisem serlembrados.”

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dosDoze Apóstolos, “Sacriício”, A Liahona,maio de 2012, p. 19.

amília tão querida, sentira o Espírito,algo que eu vinha ansiando por sen-tir. Isso acontecera porque eu serviraao próximo.

É ácil alar de serviço na épocado Natal, desde que se encaixe emnossa agenda, não custe muito nemnos tire de nossa zona de conorto.Mas para sentir o verdadeiro espíritodo Natal, precisamos ir além de nósmesmos. Ao azer isso, compreende-mos o amor que o Salvador tem portodos nós. ◼

S E R V I R N A I G R E J A

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32 A L i a h o n a

 

Em nossa era da inormação digital, parece que não se passam 24 horas sem vermos nas notícias os capítulos de uma história conhecida que não parade se repetir. Os personagens dessa trama bem alinhavada tendem a ganhar

ama e proeminência graças a um talento extraordinário como atores, atletas, polí-ticos ou empresários. Anos de prática ou serviço dedicado e sacriício — que con-duziram ao sucesso em determinado oício ou prossão — são destruídos por umescândalo.

 A cena nal costuma ser a imagem sombria dos personagens azendo um pedidode perdão entremeado de lágrimas a um juiz, a acionistas, a sócios ou a amiliares,a amigos ou ãs devido a ações equivocadas. O resultado geralmente tem uma vastagama de consequências indesejadas — que incluem pesar, vergonha e inelicidade— que respingam sobre eles, seus entes queridos e outras pessoas a sua volta.

 As palavras simples, porém proundas, de Alma, antigo proeta do Livro de Mór-mon, ao exortar seu lho parecem tão relevantes no Século XXI quanto o eram hámais de 2.000 anos: “Iniquidade nunca oi elicidade” (Alma 41:10).

Em praticamente todos os escândalos de hoje, o conhecimento e a observânciados mandamentos encontrados no evangelho restaurado teriam bastado para evitaro desastre pessoal e prossional.

 A Segurança e a Pazda Obediência aos

Mandamentos

Bispo Gary E. StevensonBispo Presidente

Os padrões e as verdades encontrados no Livro de Mórmon são

claros e instrutivos, puros e preciosos. Quando começamos com

retidão e obediência, terminamos com bênçãos e alegria.

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 33

 

LEI Obediência(retidão)

Bênção

Felicidade(alegria)

Desobediência(iniquidade)

Castigo

Inelicidade(miséria)

Ver 2 Né 2:11–27

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34 A L i a h o n a

Uma Fórmula para a Felicidade

Uma órmula existente no evangelho de Jesus Cristorevela o caminho da elicidade. É uma verdade simplese preciosa encontrada em todo o Livro de Mórmon. Estádescrita de modo particularmente ecaz nos ensinamen-tos que o proeta Leí deixou a seus lhos ao chegar aom da vida. Ao dirigir-se a seu lho Jacó, ele ensinou:“Porque é necessário que haja uma oposição em todasas coisas” (2 Né 2:11). Alguns versículos adiante, acres-centou: “Os homens existem para que tenham alegria”(2 Né 2:25).

Os ensinamentos de Leí nesse sermão para Jacó

podem ser resumidos simplesmente assim: a obediênciae a justiça resultam em bênçãos, que resultam em alegria.Por outro lado, a desobediência e a iniquidade levam àpunição, o que leva ao sorimento. O Salvador é o grandeMediador de toda a humanidade e oi Ele que proporcio-nou o caminho da elicidade e vida eterna. O diabo é omiserável pai das mentiras e está à rente do caminho docativeiro e da morte.

O adversário entende pereitamente que não escolhe-ríamos em sã consciência o cativeiro e a morte, mas porele saber que será ineliz para sempre, busca também a

inelicidade de toda a humanidade (ver 2 Né 2:27). Fazisso distorcendo as consequências do pecado e da deso-bediência. Esse é um dos motivos pelos quais ele é cha-mado de pai das mentiras.

O Presidente Spencer W. Kimball (1895–1985) disse:“Todos vocês (…) têm conhecimento de Satanás, o pai dasmentiras. Sabem que ele transorma a verdade em mentira.Eneita o mal para azê-lo parecer belo, agradável, cômodoe até mesmo bom”.1

Satanás deseja nos azer acreditar que a órmula paraa elicidade começa com a iniquidade e o pecado. Somosadvertidos de que suas tentações assumem ormas tãoastuciosas que, às vezes, ele aparece “quase em um anjode luz” (2 Né 9:9). O Senhor descreveu a queda e osobjetivos de Satanás:

“Portanto, por ter Satanás se rebelado contra mim e pro-curado destruir o arbítrio do homem, o qual eu, o SenhorDeus, lhe dera; e também por querer que eu lhe dessemeu próprio poder, z com que ele osse expulso pelopoder do meu Unigênito.

E ele tornou-se Satanás, sim, o próprio diabo, o pai

de todas as mentiras, para enganar e cegar os homens elevá-los cativos segundo sua vontade” (Moisés 4:3–4).

O caminho da elicidade começa com a retidão pormeio da obediência aos mandamentos. Os mandamentosnos oram dados como uma cartilha divina para nos aas-tar das muitas calamidades da mortalidade. Nos primór-dios da Restauração, o Senhor ez a seguinte proclamação:“Portanto eu, o Senhor, conhecendo as calamidades queadviriam aos habitantes da Terra, chamei meu servo

 Joseph Smith Júnior e alei-lhe do céu e dei-lhe manda-

mentos ” (D&C 1:17; grio do autor).

Guardar os Mandamentos Algumas pessoas acham absurdo que os mandamentos

estejam no início do caminho da elicidade, em vez deserem algo a ser carregado durante o trajeto. Uma ilus-tração disso é a história que vou contar de meu períodocomo presidente de missão em Nagoya, Japão, há algunsanos.

Minha esposa, Lesa, e eu tivemos a oportunidadede conhecer uma jovem logo depois que ela veio àIgreja para assistir a uma aula de inglês ministrada

pelos missionários. Ela era extrovertida, dinâmica eestava com a vida sob controle. Isso incluía um bomemprego, um namorado de longa data e uma amíliaeliz. Seu contato com os missionários e os membros,por meio da aula de inglês, despertou seu interesse pelaIgreja, e ela começou a receber as lições missionárias.Seu testemunho da veracidade do evangelho restauradoparecia forescer a cada vez que se reunia com os mis-sionários. Ao ler o Livro de Mórmon e ponderar e orarsobre ele e as coisas que vinha ouvindo, ela soube queera verdade.

Quando os missionários começaram a ensinar-lhe osmandamentos, ela soube que precisava obedecer. Termi-nou com o namorado e largou o emprego, pois precisavatrabalhar aos domingos. Começou a guardar a Palavra deSabedoria e aceitou a lei do dízimo. Sua é era tão orteque ela começava a guardar os mandamentos assim queaprendia sobre eles.

Quando anunciou à amília seu interesse pela Igreja eseu estudo do evangelho restaurado, os pais lhe disseram

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 35

que seu relacionamento com ela seria abalado

por isso. Algumas semanas depois de aceitaros mandamentos, ela se viu sem emprego,sem apartamento e sem o apoio da amília.Não restavam dúvidas de que as consequên-cias de sua obediência estavam aetando sua

 vida de modo avassalador.Fiquei preocupadíssimo com sua situação.

 Após um dia agitado, Lesa e eu saímos dacasa da missão tarde da noite para azer umacaminhada, em busca de momentos de tran-quilidade juntos. Ficamos surpresos ao chegar

a um cruzamento movimentado ao mesmotempo em que aquela jovem e dinâmica pes-quisadora se aproximava de bicicleta. Ela noscumprimentou com um sorriso caloroso e umabraço. Surpresa ao ver que ela estava na rua,tão tarde da noite, perguntamos o que estavaazendo.

“Estou indo para meu novo emprego. Tra-balho no turno da madrugada no atendimentode uma lanchonete com drive-thru”, exclamouela com alegria.

 Aquele trabalho representava uma quedasignicativa na remuneração, responsa-bilidade e carga horária em relação a seuemprego anterior. Apesar dos retrocessos erevezes na área material, ela emanava elici-dade. Foi então que anunciou que marcaraa data de batismo. Na volta para a casa damissão, Lesa e eu camos maravilhados coma orma como sua é e obediência aos man-damentos recém-aprendidos colocaram-na nocaminho da verdadeira alegria.

 Algumas semanas depois, ela oi bati-zada. Algum tempo depois, reconciliou-secom a amília e encontrou um empregomelhor. Alguns anos após seu batismo oiselada no Templo de Tóquio Japão comum ex-missionário que conhecera numaatividade de jovens adultos solteiros. Essaamília, hoje eterna, oi agraciada recente-mente com um lindo bebezinho. Um hino

curto e belo descreve o que ocorreu na vidadela em decorrência de sua obediência aosmandamentos:

Guarda os mandamentos! Guarda os 

mandamentos! 

Seguro estarás e em paz, sim, em paz.

 Deus te promete as ricas bênçãos.

 Diz o proeta: Guarda os mandamentos.

Seguro estarás e em paz.2

Os padrões e as verdades encontradosno Livro de Mórmon são claros e instrutivos,puros e preciosos. Quando começamos comretidão e obediência, terminamos com bên-çãos e alegria. ◼

NOTAS1. Spencer W. Kimball, “The Blessings and Responsibilities

o Womanhood”, Ensign, março de 1976, p. 70.2. “Guarda os Mandamentos”, Músicas para Crianças ,

pp. 68–69.

Ficamos surpresos ao

chegar a um cruzamento

movimentado ao mesmo

tempo em que aquela

 jovem e dinâmica pesqui-

 sadora se aproximava de

bicicleta. Ficamos mara-

vilhados ao ver como sua

fé e sua obediência aos

mandamentos recém-

aprendidos colocaram-na

no caminho da verda-

deira alegria.

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Como presidente da Sociedade deSocorro, sentia-me assoberbada

pelas necessidades e diculdades quealgumas amílias de nosso pequenoramo estavam enrentando. Os tem-pos estavam diíceis, e vários mem-bros tinham perdido o emprego.

Fora da Igreja, via-se desânimo,tristeza e desespero nos olhos de

muitos que estavam tendo diculdadepara sustentar a amília. Até mesmoas crianças e os jovens demonstravamincerteza e inquietação.

Os líderes do ramo sentiram anecessidade de levar um poucode esperança e amor aos maisnecessitados — algo que pudesseajudar as pessoas da comunidade a

sentir que um Pai Celestial amorosoconhecia suas provações e estava

 velando por elas. A poucos dias do Natal, propuse-

mos convidar as crianças mais pobresda comunidade para um jantar. Osmembros do ramo iam arrecadarundos, comprar reeições numalanchonete e preparar nossa capela

para receber os convidados. Todos seenvolveram, inclusive as crianças daPrimária, as moças e os rapazes.

Combinamos com a lanchoneteque orneceria a comida e entramosem contato com assistentes sociaispara identicar as amílias maisnecessitadas. Recebemos uma listade cerca de 100 crianças, mais do

que prevíramos. Não desanimamos,mas parecia impossível levantar

dinheiro suciente para comprarcomida para tantas crianças.

Quando chegou o dia do jantar, opresidente do ramo, acompanhadopor vários diáconos, levou os undosque arrecadáramos e seguiu para alanchonete, sem saber como conse-guiríamos dar de comer a tanta gentecom nossos recursos limitados. Elesoraram ao sair, achando que talvezdevêssemos convidar apenas as crian-

ças menores, dividir as reeições pelametade ou cancelar a atividade.

Quando chegaram ao restaurante,o presidente do ramo colocou odinheiro no balcão. Foi aí que suasorações oram atendidas.

O gerente da lanchonete olhoupara eles e, com um sorriso, disseque o estabelecimento caria elizem contribuir com todas as reeiçõesnecessárias — gratuitamente! Nem

tenho palavras para externar a alegriaque todos sentimos ao tomar conhe-cimento daquele gesto de bondade,que nos permitiu levar um pouco dealegria — e muita comida — a umgrupo de crianças carentes.

Graças à generosidade da lancho-nete, conseguimos usar o dinheiroarrecadado inicialmente para a reei-ção na preparação de cestas básicaspara as amílias mais necessitadas.

Com o que aconteceu, aprende-mos que nenhum esorço é em vãoquando colocamos nossos talentose desejos mais nobres a serviço dopróximo. Fortalecemos nosso teste-munho de que o Senhor abre as por-tas depois de azermos tudo a nossoalcance. ◼

Marta Fernández-Rebollos, Espanha

V O Z E S D A I G R E J A

COMO VAMOS DAR DE COMER

A TANTA GENTE?

Quando o presi-

dente do ramo pôs o

dinheiro no balcão,

 suas orações foram

atendidas.

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 37

ESPERO QUE

ALGUÉM VÁAMÁ-LA

Quando meu lho tinha trêsanos e minha lha, quatro, eles

aziam parte de um grupo pré-escolardo bairro. No mês de dezembro, eu eas pessoas à rente do grupo deci-dimos azer um projeto de Natal noqual cada criança doaria um brin-quedo a uma amília carente.

Nas semanas anteriores, demosmuitas aulas sobre a elicidade pro-porcionada pela gratidão e pelagenerosidade. Orientei meus lhosa começar a pensar em quais brin-quedos gostariam de doar, desejosade que tivessem a experiência deescolher o que dar. As nanças denossa amília estavam limitadas, equei curiosa para ver de quais deseus poucos brinquedos eles estariam

dispostos a despedir-se.Um sábado de manhã eu disse

às crianças que estava na hora dedecidir o que doar. Ajudei o Huntera embrulhar o caminhão que esco-lhera e depois ui ver como a Mikelleestava se saindo. Ao chegar à portado quarto dela, a cena que presencieime trouxe lágrimas aos olhos.

 A Mikelle estava segurando suaboneca avorita, Mella, vestida comsua melhor roupinha de boneca, eestava cantando para ela. Em seguida,colocou um cobertorzinho dentro deuma sacola de presente. Sorriu para aboneca, abraçou-a e beijou-a e amo-rosamente a colocou na sacola. Ao

 ver-me, disse: “A Mella está prontinha,mãe. Espero que alguém vá amá-la”.

Por saber o quanto minha lha

gostava daquela boneca, quei sur-presa ao ver que decidira doá-la. Minha

 vontade era quase dizer a Mikelleque não precisava desazer-se de suaboneca avorita, mas me contive.

“Ela entende o que signica gene-rosidade”, pensei. “Está dando omelhor que tem.”

De repente reconheci que parte demim estava disposta a doar e com-partilhar, desde que não osse precisoazer grandes sacriícios pessoais. Eupusera limites em minha caridade esabia que precisava mudar.

Lembrei que o Pai Celestial deraSeu único Filho pereito e permitiraque soresse e morresse por mim.Imaginei um Pai Celestial amoroso bei-

 jando Seu Filho Amado e enviando-O

à Terra como bebê, esperando queO amássemos e O seguíssemos.

O próprio Salvador não mediuesorços nem reteve nada para Si,mas doou tudo o que tinha.

Fiquei em dúvida se a Mikellemudaria de ideia antes do programade Natal, quando os brinquedosseriam doados, mas ela não o ez.Perguntei-me se depois ela ia searrepender de sua escolha e sentirtristeza, mas isso não aconteceu.

 Ao ver o exemplo cristão deminha lha, decidi que, com poucoou muito para doar, eu sempredaria alegremente o melhor de mimquando tivesse a oportunidade decompartilhar. ◼

Brittney Pyne, Utah, EUA

Um sábado de manhã

eu disse às crianças que 

estava na hora de decidir o que doar. Ao chegar à

 porta do quarto de Mikelle,

a cena que presenciei me 

trouxe lágrimas aos olhos.

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38 A L i a h o n a

V O Z E S D A I G R E J A

VOCÊS CANTARAM COM

O CORAÇÃOE

m dezembro de 2000, o coro denossa estaca estava organizando

um estival de música. Vários corosrenomados da Cidade de Posadas,

 Argentina, haviam conrmado a parti-cipação, e muitas pessoas iriam assistirao evento. Esperávamos compartilharnosso testemunho do nascimento doSalvador por meio do canto.

Como regente do coro, eu estavaum pouco ansiosa. Para aumentar aansiedade, eu estava grávida de oitomeses de gêmeos. Senti dores duranteo ensaio nal, uma semana antes doconcerto, e tive que reger sentada.

 Ao nal do ensaio, não conseguiamais car em pé. Meu marido, Carlos,e meu pai me deram uma bênção.Depois, Carlos levou-me ao hospital,onde os médicos decidiram azer

o parto no mesmo dia. Fiquei commedo, mas Carlos incentivou-me aconar no Senhor.

Pouco depois, o choro de umrecém-nascido invadiu o recinto. Meucoração pulou de alegria ao ouviraquele som, mas depois o médico seaproximou e disse: “Esse choro é daKira, mas a Abril não sobreviveu”.

Nem tenho palavras para descreveros sentimentos que se apoderaram demim. Logo, ui transerida para outrasala, onde meu marido estava a minhaespera. Abraçamo-nos e choramos.

“Dane, não sabemos o propósitodo Senhor ao levar a Abril”, disseCarlos. “Mas temos de ser ortes,aceitar Sua vontade e seguir emrente com é.”

Pouco depois, Carlos segurou o

minúsculo corpo de Kira e a aben-çoou para que vivesse. E ela viveu,mas devido a complicações per-maneceu no hospital nos dez diasseguintes.

Fui desobrigada na semanaseguinte. Devido às idas requentesao hospital para ver e amamentarKira, nem me lembrei do coro. Na

 véspera do estival, meu pai me per-guntou se eu decidira reger ou não.“Ore a respeito, Dane”, disse ele,“e certamente qualquer decisão que

 você tomar será correta”.

Pensei em Kira, que continuavainternada. Pensei nos integrantes do

coro, que se haviam preparado para aapresentação com tanto esmero. Pen-sei no Salvador e em Seu nascimento,Sua vida e Seu sacriício. Eu sabia oque precisava azer.

 As demonstrações de amor quenossa amília recebeu dos membrosdo coro na noite seguinte nos como-

 veram proundamente, e o espíritode harmonia que reinava entre elesdespertou o desejo sincero de tocar

o público.Como éramos os organizadores

do estival, o coro de nossa estacacantou por último. Quando o pianoe o violino tocaram a introdução de“Quando o Anjo Proclamou”, lágrimasrolaram-me pelo rosto. Em seguida,quando as vozes se undiram com osinstrumentos, ui tomada pela sensa-ção de que estava num lugar lindo.

Quando terminamos, virei-me e

 vi que a maioria dos presentes tinhalágrimas nos olhos. Pessoas quetalvez nunca tivessem ouvido a men-sagem de paz e amor do evangelhohaviam sentido, por meio de nossamúsica, a beleza e a maravilha donascimento do Filho de Deus.

Depois, o regente de um dosoutros coros nos disse: “Nossa técnicaoi boa, mas vocês cantaram com ocoração”.

Na véspera de Natal, meu maridoe eu agradecemos a Deus por man-dar Kira para nossa casa e enviar SeuFilho à Terra. Por causa da Expiaçãodo Filho e de nosso selamento notemplo, sabemos que a Abril um diaserá nossa novamente. ◼

Dafne Analia Romero de Tau,Misiones, Argentina

Quando as vozes se fundiram com os

instrumentos, fui tomada pela sensa-

ção de que estava num lugar lindo.

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PIPOCA,

PIONEIROSE PAZ

Minha mãe colocou tijolos noorno e depois os embrulhou

em cobertores para manter nossospés quentinhos ao viajarmos de carrosem aquecedor. Estávamos no anode 1935 e percorríamos os quase 100quilômetros entre Salt Lake City ePayson, Utah, para visitar meus avós

no início de dezembro. A neve caíalevemente a nossa volta e rodopiavano que pareciam pequenos tornadosna estrada à rente. Meu irmão mais

 velho, Fred, e eu estávamos envoltosem casacos pesados e meias e cache-cóis de lã que coçavam muito. Aestrada parecia não ter m para mim,que tinha apenas sete anos de idade.

Fazíamos aquela viagem todosos anos em dezembro. O Natal só

começava mesmo depois de chegar-mos à cozinha quentinha da vovó edo vovô Tanner e azermos bolas depipoca. O vovô alimentava o ogo e a

 vovó enchia uma cesta de arame commilho de pipoca e agitava-a vigorosa-mente em cima do ogo até a pipocabranca e onha estourar. Depois a

 vovó derramava, de uma grande cha-leira de erro undido, mel e manteigaquentes em cima da pipoca e acres-centava amendoim. Quando a mis-tura esriava, nós nos servíamos comas mãos lambuzadas de manteiga eazíamos bolas estivas para oerecera amiliares e amigos.

 Aquele Natal, no entanto, seria die-rente. Fred e eu costumávamos viajarno banco traseiro, mas naqueleano estávamos espremidos no

meio de meus pais no banco da rente.O banco traseiro estava ocupado pelo

pequeno caixão branco que levava ocorpo de meu irmãozinho de um anode idade, Gerold. Ele tivera sarampo,que se transormara em pneumoniae acabara por ceiar sua jovem vida.

 Tínhamos ido pouco antes ao necro-tério para pegar o pequeno caixão demadeira.

No decorrer da viagem de duashoras, nosso pai nos motivou a cantarmúsicas natalinas. Meu pai e minha

mãe aziam a harmonia, e a belamúsica nos consolou ao chorarmosa perda de nosso bebê.

Quando chegamos à casa do vovô,os parentes, que em geral eram umgrupo muito alegre, esperavam-noscom solenidade. O caixão oi retiradodo banco traseiro e levado à salaimpecável da vovó. O bispo de meusavós proeriu palavras reconortantes edepois voltamos ao carro para seguir

para o cemitério, onde todos choramosquando aquele menininho tão querido

oi enterrado no solo congelado.O Natal acabou chegando. Pôs-se

lenha no ogo, estourou-se pipocae entregamos as bolas estivas depipoca no trenó puxado por cavalosdo vovô. Havia tristeza no ar naqueledia, mas também uma paz envolventequando ouvi meus avós éis lerem ahistória do nascimento de Cristo.

Meus avós eram lhos de pais pio-neiros que haviam enterrado muitosbebês. Enquanto nossa amília lamen-tava nossa perda, recorremos a Quem

tinham recorrido nossos antepassados— o Filho de Deus e a Suas palavras.Naquele ano lembrei-me da históriade Natal com o coração dierente, poisoi por causa do bebê nascido numamanjedoura que o bebê que enterrára-mos ressuscitaria um dia e seria nosso.

Muitas décadas já se passaram,mas a cada Natal ainda ponho mele manteiga na pipoca, misturo comamendoim, aço bolas e me lembro

do passado. ◼Shirlee Hurst Shields, Utah, EUA

 No decorrer da viagem de duas horas, nosso pai nos motivou a cantar músicas

natalinas. Meu pai e minha mãe faziam a harmonia, e a bela música nos

consolou ao chorarmos a perda de nosso bebê.

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40 A L i a h o n a

Acho que todo mundo se lembra de seuprimeiro Natal longe de casa. O motivopara a distância pode ter sido a missão ou

o serviço militar, a aculdade ou o trabalho. Sejaqual or a razão, esse primeiro Natal longe de casaé uma lembrança triste para todos nós. Para aque-les que já estiveram longe de casa no Natal ouestão este ano, dedico minha própria lembrançadesse tipo.

O Natal DENTRO

E L E S F A L A R A M P A R A N Ó S

Élder Jerey R.HollandDo Quórum dos DozeApóstolos

Conservem a é.

 Procurem o que 

há de bom em sua

 situação. Façam

algo para alguém.

 Procurem a Cristo

 sem embrulhos nem

eneites.

DE NÓS

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 41

Em meu caso oi devido ao ser- viço missionário. Durante dezenoveanos eu passara o Natal na agradávelcompanhia de amiliares e amigos.Em meu egocentrismo juvenil, achoque nunca planejara passar essa datade nenhuma outra orma.

Então, quando se aproximava o

Natal de 1960, eu me encontrava ameio mundo de distância de tudoaquilo. Eu estava na Inglaterra haviamenos de três meses quando, no dia1º de dezembro, ui convocado aoescritório da missão para receber oÉlder Eldon Smith, recém-chegado deChampion, Alberta, Canadá — meuprimeiro companheiro júnior. Fomosenviados para abrir o trabalho mis-sionário na cidade conservadora de

Guildord, no condado de Surrey,uma área que nunca tivera missioná-rios da Igreja e que, até onde sabía-mos, contava em seus limites comapenas um membro não localizado.Éramos jovens, inexperientes e está-

 vamos nos sentindo um pouco sobre-carregados, mas não desanimamos.

Fizemos nosso registro na polícia,arrumamos moradia e como no inícionão conseguimos localizar nossoúnico membro da Igreja, partimospara a única coisa que sabíamos azer— bater em portas. Batíamos emportas pela manhã, ao meio-dia,à tarde e à noite. Andávamos de bici-cleta pelas ruas no que deve ter sidoo mês de dezembro mais chuvoso dahistória britânica — ou pelo menosessa era nossa impressão. Ficávamos   I   L   U

   S   T   R   A   Ç    Ã   O  :   P   A   U   L   M   A   N   N

molhados pela manhã, ao meio-dia,à tarde e à noite, mas continuáva-mos a bater em portas. E não conse-guíamos entrar em quase nenhumadaquelas casas.

E oi assim até a véspera de Natal,quando as pessoas estavam aindamenos dispostas a ouvir uma dupla

de missionários “das colônias”.Naquela noite, cansados, mas dedi-cados, recolhemo-nos para nossoapartamento alugado de um quartoe zemos um devocional de Natal.Cantamos um hino de Natal e depoiszemos uma oração de abertura.Lemos as escrituras e ouvimos umata gravada chamada A Verdadeira

 História do Natal. Em seguida, can-tamos outro hino natalino, zemos

uma oração de encerramento e omosdormir. Estávamos cansados demaispara pensar em peru ou rabanadas.

Na manhã de Natal, mantivemosnossa agenda de estudo matinal eabrimos as duas ou três encomendasque tínhamos recebido após nossatranserência. Depois saímos parabater em portas. Batemos de manhã,batemos ao meio-dia, à tarde e ànoite. E não conseguimos entrar emnenhuma casa.

 Apesar de ter sido um Natal apa-rentemente tão inexpressivo — cer-tamente o menos estivo de todosos que eu já tivera antes ou tivedepois — vale ressaltar que aquelesdias especiais de dezembro de 1960permanecem em meu coração (apósmais de 50 anos!) como um dos

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42 A L i a h o n a

E L E S F A L A R A M P A R A N Ó S

Natais mais marcantes de minha vida. A meu ver, oi porque, pela primeira vez na vida, compreendi o Natal enão apenas o apreciei. Acho quepela primeira vez de modo verdadei-ramente signicativo captei a men-sagem do nascimento e da vida deCristo — Sua mensagem, Sua missão

e Seu sacriício pela humanidade.Eu deveria ter chegado a essa

conclusão ainda mais novo, mas nãoo zera — pelo menos não com orçasuciente. Mas naquele Natal na Ingla-terra — aos dezenove anos de idade,com rio, molhado e assoberbado —nalmente entendi. Posso dizer verda-deiramente que, por causa da missão,o Natal, como tantos outros aspectosdo evangelho, vem adquirindo um

signicado ainda maior a cada anodesde aquela experiência pessoal.

Neste Natal envio meu amor a cadamissionário, a cada homem ou mulherno serviço militar, a cada estudante ea cada empregado e viajante que não

 vai “estar em casa no Natal”,1 comodiz a conhecida música natalina norte-americana. Conservem a é. Procuremo que há de bom em sua situação.Façam algo para alguém. Procurem aCristo sem embrulhos nem eneites.

 Vocês descobrirão que, sejam quaisorem as circunstâncias externas, oNatal — assim como o reino de Deus— está “entre vós” (Lucas 17:21). ◼

 Extraído de “A Mission Christmas”, Church News ,17 de dezembro de 2011, p. 10.

NOTA1. James “Kim” Gannon, “I’ll Be Home or 

Christmas”, 1943.

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 43

Ao preparar-me para decorarnossa árvore de Natal, abriuma caixa cheia de decorações

de Natal que eu não via ou usava,havia vários anos. Ao vasculhar asluzes e os tecidos de Natal, acheiuma caixa cheia de eneites natalinosque eu juntara quando era solteira elecionava. Achei um eneite simples,bordado em ponto de cruz que diziasimplesmente “Festinha de Natal —

1984”. Minha mente criou asas e vooupara aquele ano. Eu era solteira e,com apreensão, saíra de uma ala desolteiros para uma ala de amílias.

 Adoro a época de Natal, mas emalguns anos eu me sentira muitosolitária. Por estar na casa dos 30anos e sem lhos, às vezes me sentiaexcluída. Era ácil ceder à tentação daautocomiseração e ter uma recaídano que eu chamava de “síndrome dacoitadinha”. Naquele ano em parti-cular, 1984, lembro-me de tomar adecisão consciente de vencer aquelasíndrome, erguer o olhar para alémde mim mesma e ver o que eu pode-ria azer para tornar o Natal alegrepara os outros.

Eu era relativamente nova naala e achei que o ato de abrir meu

Enfeites

modesto apartamento para as irmãsda Sociedade de Socorro me ajudariaa comemorar o Natal e a conhecê-lasmelhor.

 Ao pensar naquela estinha,lembrei-me da arvorezinha de Nataldecorada com minha caixa de enei-tes, do cheiro das bolachas amantei-gadas que minhas amigas solteirasme ajudaram a azer e do sabor ado-cicado do “ponche branco de Natal”

que servi às convidadas e cuja receita vinha de minha mãe.

 Ao examinar todos aqueles enei-tes, meu coração se encheu de amore gratidão ao pensar nos muitos ami-gos cristãos, jovens e idosos, que meamaram e me ensinaram em momen-tos desaadores.

Peguei o foco de neve de crochêcheio de lacinhos que uma irmã idosatinha bordado para mim e me lembreide seu carinho. Pensei nas irmãs ido-sas das muitas alas a que pertenci quetanto me haviam ensinado. Aprendi aazer crochê, tricô, a costurar e a bor-dar com aquelas irmãzinhas tão aáveisque estavam sempre dispostas a doarseu tempo e principalmente tinhamtoda a paciência do mundo para metransmitir tanto conhecimento.

Segurei o trompete de bronzeem miniatura e pensei no convitede uma regente de coro talentosaque, quando eu era adolescente, me

convidara para participar de ensaiosmatinais para um programa espe-cial. A conança depositada suscitouem mim o amor à música clássica ea autoconança para participar decoros no restante de minha vida.

Com um sorriso, peguei o eneitedo Mickey Mouse e quei grata pelocasal com lhos pequenos que mepermitira participar de sua vida. Seuslhos tornaram-se meus lhos. Eu os

segurava no colo na Igreja, lia paraeles, brincava com eles e os amava,ajudando-os a suprir uma lacunagrande e dolorosa.

O Salvador nos ensinou em Mateus10:39: “Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, poramor de mim, achá-la-á”.

 Aquela decisão consciente em1984 de “perder minha vida” a ser-

 viço do próximo oi de ato ummomento-chave para eu me “encon-trar”. Ao pensar no passado, percebique muitas pessoas, por sua vez,tinham seguido as palavras do Sal-

 vador e perdido a vida por mim. Oseneites de Natal, o nascimento deCristo, tinham-se tornado um docelembrete de amigos que seguiam oexemplo Dele . ◼

Mary N. CookPrimeira Conselheira

na PresidênciaGeral das Moças

de Natal,Amigos

Cristãos

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44 A L i a h o n a

Quando eu era pequeno, todosos anos ajudava minha mãea embrulhar os presentes

de Natal da amília. Como eu tinhacinco irmãos casados e treze sobri-nhos, não era uma tarea simples.Mas mesmo naquele caos de ormas

e cores, percebi que sempre embru-lhávamos um lenço para minha irmã.Mesmo que minha mãe desse a Annum robe, uma blusa ou um eletro-doméstico, sempre dava também umlenço. Eu entendia que lenços erampráticos e baratos, mas comecei a meperguntar o que minha irmã achariade receber esse presente com tantarequência.

Em certo mês de dezembro, nal-mente comentei: “Outro lenço paraa Ann? Mãe, parece que você dáesse presente a ela todos os anos. Jápensou que talvez agora ela já tenhao bastante? De quantos ela precisa?E um presente a mais deixa a enco-menda da amília dela mais cara paraenviar pelo correio. Acho que não épreciso azer isso”.

O Lenço

Scott M. MooyRevistas da Igreja

de Natal

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 45

Minha mãe pôs a tesoura de lado.“Deixe-me contar uma história.Depois, talvez você entenda. Aconte-ceu antes de você nascer.

 Você sabe como cheguei a estepaís.” (Eu sabia. A amília de minhamãe cou surpresa quando ela secasou com um viúvo pai de quatrolhos, mas chocada ao saber que por

isso sairia da Holanda para morar nosEstados Unidos.) “Mas há coisas que

 você desconhece. Quando chegamosaqui, não tínhamos nada. A vida eradiícil. Seu pai tinha dois empre-gos, mas a remuneração era baixa.Comecei a lavar e passar para ora.

 Ainda assim não tínhamos dinheirosuciente.

 Ann estava com dezessete anose tinha noção do valor de nossas

dívidas, por isso decidiu ajudar. Foitrabalhar. Achou emprego numa lojade doces na cidade. Precisava tomarônibus para chegar lá e cava em péao balcão o dia inteiro. Entregava-nosseu salário quase inteiro, só guar-dava o suciente para a conduçãoe o almoço, pois não podia guardarcomida atrás do balcão.

 Ann me dizia estar eliz por ter umemprego e poder ajudar-nos com seusalário. Mas não me dizia que se preo-cupava com os irmãozinhos. O Natalestava chegando. Seus novos amigosamericanos não paravam de alar dosbrinquedos que tinham pedido aoPapai Noel. E se o Papai Noel nãotrouxesse presentes para nossa casa?

 Alguns dias antes do Natal, Annme deu um pouco de dinheiro.

Mas não era o dia do pagamento.Perguntei-lhe de onde tirara aquelaquantia. Respondeu que economizaradeixando de almoçar. Não era um

 valor elevado, mas eu sabia que issoqueria dizer que ela cara semanassem almoçar. Disse-me que usasse odinheiro para comprar presentes deNatal para seus irmãos. Ela conou

que eu, a nova madrasta, compraria oque osse certo.

 Tive de comprar lembrancinhassimples. Mas decidi alegrar o Natal daamília inteira. Comprei tangerinas,sabonetes de ursinho de pelúcia, lápisde cor, carrinhos, meias para o pai.E comprei um lenço para Ann. Erasimples, mas quei acordada até tardeuma noite para bordá-lo e embele-zá-lo. Senti muita alegria ao ver que

minha nova lha estava nos propor-cionado um Natal de verdade. Eutambém queria dar-lhe um presentede Natal especial.

O Natal chegou. Ficamos surpre-sos quando nossos amigos da Igrejanos trouxeram uma árvore de Natale uma caixa cheia de presentes.Pediram desculpas por serem coisassimples e embaladas em jornal, masoi maravilhoso! Eram várias coisasde grande utilidade e ótima comida.E depois veio outra surpresa, a de

 Ann e minha surpresa secreta: oPapai Noel viera a nossa casa! Seusirmãos vibraram! Logo estavam nochão daquela sala pequena, brin-cando com os carrinhos em cima eembaixo dos jornais. Havia jornaispor todo o lado! E Ann abriu seu

presente e achou o lenço. Ela cho-rou. Também chorei um pouco.

Fizemos a ceia de Natal. Ah,deliciamo-nos com pratos que não

 víamos havia muito tempo! Depois,limpamos tudo. Ann guardou seulenço. Mas ele desapareceu. Pro-curamos por todas as partes. Entãopensei: Ah não! Seu pai jogou os

 jornais na ogueira. Será que o lençotinha ido parar na lareira? Deve tersido isso, pois nunca mais achamoso lenço. Mas Ann não reclamou. Oque não tem remédio remediado está.Ela disse que estava eliz por ver osirmãos elizes.

No Natal seguinte, dei um lenço a Ann. Dessa vez z de tudo para quenão se perdesse. Quando ela se casoue se mudou, mandei-lhe um lenço

no Natal. Hoje não lhe dou lençospor achar que ela precise. Faço-opara mostrar que nunca esquecerei oque ela ez em nosso primeiro Natal

 juntos.” Vários anos depois que minha mãe

me contou essa história, conseguimosreunir a amília inteira para come-morar o Natal. Em meio à agitação,

 vi minha irmã desembrulhar o lenço. Vi seus olhos brilharem ao estendera mão e apertar a de nossa mãe.Então, compreendi. Não era apenasum lenço. Para elas era um símboloespecial de amor, generosidade esacriício. E, com simplicidade, ajuda-

 va-me a recordar o motivo pelo qualcomemoramos o Natal: um presentecheio de amor e magnanimidade queexigira um enorme sacriício. ◼

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46 A L i a h o n a

“Como faço para responder às perguntas

de meus amigos sobre o templo se eumesmo não sei muito a esse respeito?”

Édiícil alar sobre algo que não se compreende, e hámuitas coisas do templo que só compreenderemosquando pudermos ir lá por nós mesmos. Fora do tem-plo devemos ter cuidado com a maneira de alar dasordenanças do templo, pois são sagradas. Contudo,

ainda assim podemos alar das bênçãos e dos propósitos do templo.Podemos dizer a nossos amigos que no templo os membros apren-

dem verdades eternas, recebem ordenanças sagradas por si mesmos erealizam essas ordenanças em avor de seus antepassados e de outraspessoas alecidas.

Quanto mais você souber sobre o templo, mais bem preparadoestará para responder às perguntas dos seus amigos. Para aprendermais, converse com seus pais ou líderes da Igreja. Você e seus ami-gos também podem ler a edição especial da revista A Liahona sobreos templos (outubro de 2010) e encontrar respostas em Mormon.orgno tópico “Templos” da seção Perguntas Frequentes.

 Você também pode externar seus sentimentos em relação aotemplo. Caso já tenha estado no templo para azer batismos vicários

ou visitado os jardins de um templo, pode alar a seus amigos dossentimentos de paz que teve nesses momentos.

Se os amigos perguntarem por que o templo não está abertoao público, você pode explicar que, devido ao trabalho sagrado lárealizado, nele só podem entrar pessoas espiritualmente prepara-das e que tenham uma recomendação para o templo válida. Antesda dedicação dos novos templos, um período de visitação públicapermite às pessoas da comunidade conhecer o templo por dentro eaprender mais a respeito dele. Após a dedicação do templo, qual-quer pessoa pode passear pelos jardins. Se possível, convide seuamigo para a visitação pública de um templo ou para um passeionos jardins do templo mais próximo, em sua companhia.

Seja Digno de Entrar no TemploEu diria a meus amigos o que o templo representapara mim: elicidade, orça, sacriício e amílias eter-nas. Explicaria como se tornar digno. Se eles conse-guirem perceber que em minha vida o templo é umadas metas mais importantes, sentirão o poder do

templo. Todos enxergam acilmente a belezaexterna do templo, mas ao viver do modocorreto, posso mostrar a meus amigos a espe-rança e a elicidade que alcançamos ao entrar-mos nele. Emma R., 18 anos, Utah, EUA

Convide Seus Amigos a Aprender MaisDiga a seus amigos tudo o quesabe — respeitando os devidoslimites. Diga-lhes que não dis-cutimos algumas coisas sobreo templo, por serem sagradas.

Se perguntarem algo que você desconheça,diga-lhes sinceramente que não sabe. E sequiserem saber mais, convide-os para ir àIgreja e diga-lhes que Deus abençoa commais conhecimento espiritual quem guarda

Seus mandamentos. Acreditamos em aprendercoisas espirituais linha sobre linha, preceitosobre preceito.Carmela B., 18 anos, Filipinas 

Ore para Que o Espírito o Guie aoResponder

Para responder às perguntasde meus amigos, primeiro oroao Pai Celestial sobre o quedizer. Embora isso exija muitapaciência, vale a pena esperar

que o Espírito o guie sobre o que dizer. Emsegundo lugar, vá à Igreja e ao batistériodo templo para receber mais conhecimentoespiritual. Quando uma amiga me ez per-guntas sobre o templo, respondi que osbatismos são realizados em avor de nossosantepassados que não tiveram em vida a

 As respostas são auxílios e pontos de vista, não pronunciamentos doutrinários ofciais da Igreja.

Perguntas eRespostas

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oportunidade de azer parte do

evangelho. Então, no céu, eles têma opção de aceitar ou rejeitar aordenança. Lydia P., 13 anos, Flórida, EUA

Convide Seus Amigos paraConhecer os Missionários

Quando amigos me perguntamsobre o templo, digo que é a casa doSenhor, onde podemos realizar orde-nanças especiais que nos aproximam

do Pai Celestial e possibilitam nossoregresso à presença Dele. Tambémpergunto a meus amigos se gostariamde receber a visita dos missionáriospara saber mais. Caso recusem, eumesma anoto suas dúvidas e consultoos missionários. Depois, repasso asrespostas aos amigos. Assim tambémtenho a oportunidade de aprendermais sobre o templo. Kimmie H., 13 anos, Montana, EUA

Mostre Fotograas de Templos Adoro ler livros quemostram templosdo mundo inteiro.Quando uma amigame ez perguntas

sobre os templos, percebi queminha explicação não bastou paraajudá-la a compreender. Assim,peguei meus livros sobre o temploe mostrei-lhe o que é o templo, seupropósito e como somos gratos porrequentá-lo. Decidi convidá-la a irIgreja no domingo, onde os missio-nários e os proessores da EscolaDominical poderiam dar maisesclarecimentos. Jessica A., 18 anos, Indonésia

SANTIDADEAO SENHOR

“O templo é um localde beleza, de revela-ção, de paz. É a casado Senhor. É sagradapara Ele. Deve ser

sagrada para nós.”

Presidente Howard W. Hunter (1907–1995),“The Great Symbol o Our Membership”,Tambuli , novembro de 1994, p. 6.

Converse com Seus Pais

Procure respostas. Leiaas escrituras e consulteos proessores daEscola Dominical.Sempre é possível achar

respostas, basta procurar. Ore arespeito! Quando tenho dúvidassobre o templo, pergunto a meuspais. É ácil alar com eles, estãosempre dispostos a ajudar. Bryson B., 18 anos, Utah, EUA

Vá ao TemploSe procurarmos ir ao templo sempreque possível, estaremos mais próxi-mos do Pai Celestial. Isso quer dizerque podemos orar a Ele sobre asdúvidas de nossos amigos. Se nãotivermos muito conhecimento sobreo templo, isso indica que precisamosestudar mais. A cada vez que or aotemplo, estude e ore antes sobre o

que deve pensar enquanto estiver lá.

 Assim, poderemos responder a per-guntas como: “Qual é o sentimentoque você tem no templo?”Sara T., 14 anos, Idaho, EUA

Envie sua resposta até 15 de janeiro de 2013pelo site liahona.LDS.org, por e-mail [email protected] ou pelo correio para

Liahona, Questions & Answers 1/1350 E. North Temple St., Rm. 2420Salt Lake City, UT 84150-0024, USA

As respostas podem ser editadas por motivode espaço ou clareza.

As seguintes inormações e a permissãoprecisam constar de seu e-mail ou de sua car(1) nome completo, (2) data de nascimento,(3) ala ou ramo, (4) estaca ou distrito, (5) suapermissão por escrito e, se or menor de dezoanos, a permissão por escrito (aceita-se pore-mail) de um dos pais ou responsável, parapublicar sua resposta e otografa.

PRÓXIMAPERGUNTA

“Como aço pararesistir à tentação?”

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48 A L i a h o n a

 

OEspírito de Natal traz-nos ao cora-

ção o desejo de partilhar alegria com os outros. As comemorações

do Natal ajudam-nos a cumprir nossa pro-messa de sempre nos lembrarmos Dele ede Suas dádivas. Essa lembrança cria em nóso desejo de dar presentes a Ele.

Ele nos disse o que podemos oertar-Lhepara proporcionar-Lhe alegria. Primeiro, gra-ças a nossa é Nele podemos ter um cora-ção quebrantado e um espírito contrito. Podemos arrepender-nos e azer convênios

sagrados com Ele.Segundo, podemos oertar-Lhe a dádiva

de azer pelos outros o que Ele aria. Háuma longa lista de possibilidades no livrode Mateus, onde lemos as palavras de nossoRedentor, as que todos esperamos ouvi-Lodizer quando O encontrarmos após esta vida:

“Então os justos lhe responderão, dizendo:Senhor, quando te vimos com ome, e tedemos de comer? ou com sede, e te demosde beber?

E quando te vimos estrangeiro, e te hospe-damos? ou nu, e te vestimos?

“E quando te vimos enermo, ou na prisão,e omos ver-te?

COMODAR PRESENTES A CRISTOE, respondendo o Rei, lhes dirá: Em ver-

dade vos digo que quando o zestes a umdestes meus pequeninos irmãos, a mim ozestes” (Mateus 25:37–40).

Com essas palavras, o Senhor mostracom clareza quais dádivas podemos dar-Lhe em agradecimento. Cada ato de bon-dade para alguém torna-se uma dádiva aEle porque Ele ama a todos os lhos do PaiCelestial. E, por trazer alegria a Ele, essadádiva também traz alegria a Seu Pai, comQuem temos uma imensurável dívida de

gratidão.Muitos de vocês, na ocasião do Natal,

encontrarão meios de alimentar os amin-tos. Ao azê-lo, darão alegria ao Senhor. Noentanto, Ele ensinou que há uma maneirade oertar um presente ainda mais pre-cioso e duradouro. Ele disse: “Eu sou opão da vida; aquele que vem a mim nãoterá ome, e quem crê em mim nunca terásede” ( João 6:35). Dentre todos os atos debondade que podemos dar a Ele, o maior

que podemos oertar é o de conduzir aEle aqueles a quem amamos e servi-mos, a Ele que é a única onte de VidaEterna. ◼

 Extraído do discurso “A Dádiva de um Salvador”, do Devocional de Natal da Primeira Presidência de 2010.

PresidenteHenry B. EyringPrimeiro Conselheirona Primeira Presidência

Compartilhe SuasExperiências Pessoais

Compartilhe suas experiências

pessoais na aplicação destesprincípios e leia as experiências

pessoais de outros jovens visi-

tando LDS.org/go/dom12.

“Convido um amigo a

ir Igreja, a uma ativi-

dade da Mutual ou até

mesmo a um jantar.

Um pouco de carinho

e atenção pode ser

muito proveitoso para

ajudar alguém a se

sentir amado.”

Armand F.

“Escrevo para os

missionários de

minha ala.”

Jenny R.

“Às vezes basta ser

amigo de alguémque precisa

de ajuda.”

Ryan B.

COMO OSJOVENS JÁ

APLICARAMISSO

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Ó VINDE,

ADOREMOS“Regozijamo-nos com o nascimento de Jesus Cristo, a Luz do Mundo,

que convida todos nós a irmos a Ele e rumo à luz”

Élder Patrick Kearon, dos Setenta, “Ó Vinde, Adoremos”,A Liahona, dezembro de 2011, p. 42.

  S  I  M  E  Ã  O  R  E  V  E  R  E  N  C  I  A  O  M  E  N  I  N  O  J  E  S  U  S ,  D

  E  G  R  E  G  O  L  S  E  N  ©  1  9  8  7 ,  R  E  P  R  O  D  U  Ç  Ã  O  P  R  O  I  B  I  D  A .

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50 A L i a h o n a

Por ter o privilégio de conversar comrapazes e moças da Igreja do mundo

inteiro, já ouvi muitas vezes que,embora muitos de vocês estejam interessa-dos em cultivar uma melhor amizade compessoas do sexo oposto, não raro cam semsaber exatamente como proceder.

Com todos os meios de comunicaçãosocial existentes deveríamos estar maisconectados do que nunca. No entanto, decerta orma, a tecnologia pode estar noslevando a ter relacionamentos menos signi-cativos. O mero ato de mandar mensagens

de texto, tweets, e-mails e adicionar amigosnão pode genuinamente criar um relacio-namento pleno e satisatório. Para cultivaramizades verdadeiras, é preciso estar acea ace com as pessoas.

É hora de vocês, nossos jovens maravi-lhosos, trazerem de volta o antigo conceitode reunir rapazes e moças para um conví-

 vio social. Talvez já tenham ouvido alar daexperiência de sair com uma pessoa paraconhecê-la.

Respostas para PerguntasFrequentes

Muitos de vocês têm dúvidas sobre comosair com alguém e sobre os conselhos dadosno novo olheto Para o Vigor da Juventude .

 Aqui estão algumas perguntas que me orameitas, juntamente com as respostas desseguia maravilhoso.

Não sei se estou preparado para sair com alguém do sexo oposto. Existealgum motivo especial para isso?

Sair com pessoas do sexo oposto é rele- vante por uma série de motivos. Para o Vigor 

da Juventude explica que “‘sair com alguém’é uma atividade planejada que permite a umrapaz e a uma moça conhecerem-se melhor.Nas culturas em que sair juntos é aceitável,essa atividade pode ajudar você a aprender e

a praticar habilidades sociais, desenvolver ami-zades, divertir-se de maneira sadia e, por m,encontrar um(a) companheiro(a) eterno(a)”.1

Ouvimos que não devemos sair comalguém antes de azer dezesseis anos enunca ter um namoro frme enquantosomos jovens. Por quê?

 Para o Vigor da Juventude ensina: “Vocênão deve azer isso até que tenha pelo menosdezesseis anos de idade. Quando começar asair com alguém do sexo oposto, aça isso na

companhia de um ou mais casais. Evite sairsempre com a mesma pessoa. O desenvol-

 vimento de um relacionamento sério muitocedo na vida pode limitar o número de pes-soas que você poderia conhecer e, também,pode levar à imoralidade”.2

Um rapaz quer que eu saia com ele,mas sinto que ele não tem os mesmospadrões que eu. O que devo azer?

 Para o Vigor da Juventude ensina: “Decidasair apenas com pessoas que tenham altospadrões morais e em cuja companhia vocêpossa manter seus padrões. (…) Seja sempregentil e respeitoso ao convidar alguém parasair, ao aceitar ou recusar um convite”.3

 Às vezes não tenho ideia do queazer ao sair com alguém além de ir ao cinema. O que devo azer?

 Para o Vigor da Juventude traz estes con-selhos úteis: “Planeje encontros que sejam

P A R A O V I G O R D A J U V E N T U D E

E o

Larry M. GibsonPrimeiro Conselheirona Presidência Geraldos Rapazes

 Para cultivar amizades verdadei-

ras, é preciso estar ace a ace com

as pessoas.

Namoro?

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 51

seguros, positivos e não dispendiosos, e queajudem você a conhecer melhor a outra pes-soa. Vá apenas a lugares em que possa man-ter seus padrões e permanecer próximo(a)do Espírito”.4

Estes quatro critérios simples — encon-tros seguros, positivos, não dispendiosos eem locais onde o Espírito possa estar pre-

sente — são propícios a muitas atividades dequalidade.

 Ao refetir com minha esposa sobre nossasprimeiras experiências pessoais ao sairmos

 juntos, as mais marcantes oram as vezes emque houve pouco ou nenhum custo, quandoestávamos com pelo menos outro casal equando conseguimos ter conversas e intera-ção signicativas.

Proteger a Virtude Um do OutroPermitam-me concluir com outro trecho

importante de Para o Vigor da Juventude edepois abordar um último assunto. Primeira-mente, “Lembre-se de que um rapaz e umamoça, ao saírem juntos, têm a responsabi-lidade de proteger a honra e a virtude umdo outro”.5 Ao saírem com alguém, nuncaaçam nada de que poderiam se envergo-nhar. Como o Presidente Thomas S. Monson

COMPARTILHESUA HISTÓRIAVocê tem alguma experiên-

cia pessoal ligada à aplica-

ção destas diretrizes de Para 

o Vigor da Juventude ?

• Serviço• Pureza sexual

• Dízimo e ofertas

• Trabalho e

autossufciência

Envie um e-mail com

sua experiência pessoal para

[email protected]

com “For the Strength o 

Youth” na linha de assunto.

Inclua seu nome completo,

a data de nascimento, a

ala e estaca e a permissão

dos pais (por e-mail) para

publicar sua resposta.

ensinou: “Ao sair com uma garota, trate-acom respeito e espere ser tratado com essemesmo respeito”.6

A Dierença entre Sair com Alguéme Namorar

Por m, embora alguns denam o ato de sair com alguém como “namoro”, entre os

 jovens da Igreja, sair com alguém não implicanamoro “rme” ou exclusividade. Pelospadrões da Igreja, o ato de sair com alguémse destina a ser uma oportunidade paraum convívio social que pode gerar muitasamizades.

 Ao entrarem na ase adulta — após amissão no caso dos rapazes — o Senhordiz: “Nem o homem é sem a mulher, nem amulher sem o homem, no Senhor” (I Corín-tios 11:11). É nessa ase que o namoro setorna mais sério, conorme ensina Para o

Vigor da Juventude: “Faça do namoro e docasamento uma grande prioridade. Procureum(a) companheiro(a) que seja digno(a) deir ao templo para ser selado(a) a você paraesta vida e para toda a eternidade. O casa-mento no templo e a criação de uma amíliaeterna são undamentais no plano de elici-dade de Deus”.7 ◼

NOTAS1. Para o Vigor da

 Juventude , 2011, p. 4.2. Para o Vigor da

 Juventude , p. 43. Para o Vigor da

 Juventude , pp. 4–5.4. Para o Vigor da

 Juventude , p. 4.5. Para o Vigor da

 Juventude , p. 4.6. Thomas S. Monson,

“Standards o Strength”[Padrões de Vigor], New  Era, outubro de 2008,p. 5.

7. Para o Vigor da Juventude , p. 5

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52 A L i a h o n a

Nenhuma amília é igual à outra,mas a amília oi ordenada porDeus como “o grupo social

mais importante, [nesta vida] e naeternidade”.1 Onde quer que vocêmore ou seja como or sua amília, oevangelho pode ajudá-lo a desenvol-

 ver relacionamentos mais sólidos eorça espiritual ao trazer mais elici-dade para sua amília. Leia o que estesadolescentes do mundo inteiro têm adizer sobre a importância da amíliapara eles.

A Família É EternaErin, da Carolina do Norte, EUA, e

sua amília (à esquerda) sempre tive-ram uma meta em mente: tornar-seuma amília eterna. Contudo, o pai deErin não era membro da Igreja.

“É claro que minha mãe e meusirmãos queriam que meu pai partici-

passe das bênçãos do evangelho. Oevangelho de Jesus Cristo nos traziaelicidade e queríamos que nosso paia sentisse. Todos também queríamosmuito que nossa amília osse selada”,conta Erin.

Determinados a tornarem-se umaamília eterna, Erin, seus irmãos esua mãe zeram todo o possível paraguardar os mandamentos e desenvol-

 ver uma é orte, e oraram juntos paraque o coração do pai osse tocadopelo evangelho.

Embora tenha demorado váriosanos, o pai de Erin nalmente oi bati-zado e conrmado. Dez dias após seubatismo, ele pôde batizar o irmão e airmã mais novos de Erin. Em breve, aamília cumprirá sua meta de selar-seno templo.

 Já pensou em

todas as ormas 

 pelas quais você 

é abençoado por 

 azer parte de 

uma amília? 

Hikari LotusRevistas da Igreja

PorCausada

FAMÍLIA

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A Família ProporcionaForça e Apoio

Desde o alecimento de seu pai,

Elizabeth e seu irmão, Enaw, deCamarões, na Árica, sabem quepodem contar com a mãe. “Ela temsido nosso esteio desde a morte denosso pai. Deus tem-nos abençoadoe protegido em tudo o que azemos”,arma Elizabeth.

 A amília de Elizabeth (acima)uniu-se após o alecimento do pai. Edepois de entrarem para a Igreja em2010, Elizabeth e Enaw aprenderam

o signicado eterno da amília.“Uma das coisas importantes que

aprendemos [com o evangelho] é aimportância da amília”, ressalta Eli-zabeth. “A amília tem grande impor-tância para mim, pois por meio deminha amília consegui tornar-me oque sou hoje.”

A Família TrazCrescimento e Paz

 Adina, da Suíça, aprendeu comoos membros da amília podem aju-dar-se mutuamente a desenvolvertalentos ao participarem juntos deatividades recreativas salutares.2 Sua

amília planeja mensalmente umpasseio em amília no qual apren-dem mais sobre os hobbies uns dosoutros. “Temos a oportunidade deajudar nossos irmãos a conhecermelhor nossa vida e nossas paixões”,diz ela. Uma vez, o pai ez para aamília uma exposição sobre adestra-mento de cães (abaixo). “Foi ótimo

 ver seu entusiasmo e como estavaeliz por partilhar conosco uma parte

importante de sua vida e um hobby ”,lembra Adina.

Por meio dessas atividades amilia-res, Adina vem desenvolvendo muitashabilidades. Ela também observouque há mais paz em sua vida: “Aamília é um lugar onde posso des-cansar do estresse cotidiano e respirarem paz, bem como ganhar orças esaber que não preciso car sozinhanesta vida. Sou grata por isso, pois

o mundo de hoje está sempre emritmo acelerado e caótico. Fico elizpor ter um lugar para me revigorar erepousar”.

Embora suas razões sejam dieren-tes, esses adolescentes aprenderamque podem conar nos amiliarespara receber apoio, paz e amor. ◼

NOTAS1. Guia da Família, livreto,

2001, p. 1.2. Ver “A Família: Proclama-

ção ao Mundo”, A Liahona,novembro de 2010, últimacontracapa.

FAMÍLIASDEDICA-DAS

“A causa maisimportantede nossa vida

mortal é a nossa amília. Senos dedicarmos a essa causa,melhoraremos todos os outrosaspectos da nossa vida e nostornaremos, como povo ecomo igreja, um exemplo e umarol para todas as pessoas daTerra.”

Élder M. Russell Ballard, doQuórum dos Doze Apóstolos,“Para Encontrar a Que Se Perdeu”,

 A Liahona, maio de 2012, p. 97.

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54 A L i a h o n a

Na época do Natal, muitas vezesnos concentramos em dar pre-sentes às pessoas que amamos.

Lembre, porém, que alguns dos melho-res presentes são aqueles que nãopodemos embrulhar. Eis alguns presen-tes inesquecíveis que você pode dar aseus pais.

Elyse Alexandria Holmes

Serviço

Um dos maiores pre-sentes que você pode daré o serviço. Seus pais vãoadorar.

• Limpe a casa.

• Ofereça-se para tomar

conta dos irmãosmenores.

• Ponha e tire a mesa.

• Prepare o jantar para

a amília.• Lave a louça ou varra

o chão.• Ajude um irmão a

azer a lição de casa.• Dependendo do

clima local, tire a neveda calçada ou as ervasdaninhas do jardim.

  P  R  E S  E

  N  T  E S 

 Q U E  N Ã O

  P O D E M

 O S 

  E M  B  R  U  L  H

 A  R

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 55

Tempo para a Família

Mesmo que você tenhauma agenda lotada, achetempo para a amília. Suapresença será de grande

 valia para seus pais e elesagradecerão por seusesorços.

• Participe da noite

amiliar (sem precisarser lembrado disso).

• Brinque com os

irmãos.• Seja pontual nas refei-

ções de amília.• Converse com seus

amiliares e escute-os.• Participe da oração

amiliar e da leituradas escrituras.

• Conviva com os fami-liares e não só com osamigos, ou convideseus amigos paraatividades da amília(com a permissão deseus pais).

Comprometimento

Mostre a seus pais queestá comprometido com

algo importante. A melhormaneira de mostrar seucompromisso é começaragora e continuar.

• Prepare-se para

servir missão (paraos rapazes). Comeceagora abrindo umacaderneta de pou-pança para a missão,

se possível.• Estude as escrituras

diariamente.• Economize parte do

que ganhar.• Vá para a escola sem

reclamar e aça a liçãode casa nos prazosestipulados.

• Frequente o semi-nário. Se suas aulas

do seminário oremde manhã, acordesozinho.

• Prepare-se para o

casamento no tem-plo. Faça uma lista dequalidades importan-tes a buscar no uturocônjuge e depoisdesenvolva vocêmesmo essas virtudes.

Atitude

Seus pais vão apreciaruma boa atitude em rela-ção a eles e aos demaisamiliares.

• Tenha atitude positiva.

• Não aponte as falhas

de seus pais ouirmãos.• Crie o hábito de agra-

decer, mesmo pelaspequenas coisas.

• Escreva uma carta de

agradecimento a seuspais por tudo o que jázeram por você.

• Resolva conitos

com seus pais ou

irmãos sem raiva oudiscussões.

• Conte suas bênçãos

— literalmente. Pre-pare uma relação decoisas que conseguiuazer por causa doapoio de seus pais emostre-lhes a lista. ◼

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56 A L i a h o n a

Assim TambémTodos Serão Vivi-cados em Cristo

“Será que com-preendemos ple-

namente o imensosignicado de nossacrença em uma ressurreição universale literal? A certeza da imortalidade éum princípio undamental de nossareligião. (…)

Em nossa jornada eterna, a res-surreição é o marco undamentalque indica o m da mortalidade e oinício da imortalidade. (…) Tambémsabemos, por meio de revelação

moderna, que sem a reunião doespírito com o corpo na ressurreiçãonão poderíamos receber a ‘plenitudeda alegria’ (D&C 93:33–34).”

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DozeApóstolos, “Ressurreição”, A Liahona, 

 julho de 2000, p. 17.

De Fato CristoRessuscitou dentreos Mortos

“Nenhuma palavraem todo o cristia-nismo tem maior sig-nicado para mim do

que as proeridas pelo anjo a MariaMadalena, que chorava, e à outraMaria, ao aproximarem-se da tumbapara cuidar do corpo de seu Senhor:‘Por que buscais o vivente entre osmortos? Não está aqui, mas ressusci-tou’ (Lucas 24:5–6).

Esse pronunciamento indicava queacabavam de ser redimidos todos os

I Coríntios 15:20–22 Nestes versículos o Apóstolo Paulo declara que a Ressurreição

de Cristo signifca que todos ressuscitarão.

 

20 Mas de fato Cristo ressuscitoudentre os mortos, e foi feito asprimícias dos que dormem.

21 Porque assim como a morte veiopor um homem, também aressurreição dos mortos veio por umhomem.

22 Porque, assim como todosmorrem em Adão, assim tambémtodos serão vivificados em Cristo.

 

 Nota dos editores: Esta página não pretende ser uma explicação exaustiva dos versículos emquestão, mas apenas um ponto de partida para

 seu próprio estudo.

L I N H A S O B R E L I N H A

Assim Como Todos Morremem Adão

Devido à Queda de Adão e Eva,

toda a humanidade precisa passarpela morte ísica (ver 2 Né 9:6;Moisés 6:48).

que já viveram e morreram, todos osque vivem hoje e um dia morrerão etodos os que ainda estão por nascere depois morrer.

Em virtude da vitória de Cristo

sobre a sepultura, todos ressuscitare-mos. Essa é a redenção da alma.”

Presidente Thomas S. Monson, “Não Está Aqui,Mas Ressuscitou”, A Liahona, abril de 2011, p. 4.

As Primícias dos Que Dormem Primícias — as rutas, as verduras

e os grãos que amadurecem primeirona colheita.

Sob a lei de Moisés, as primíciaseram oerecidas como santo sacriício

ao Senhor como mostra de gratidãoe devoção. Como as primícias sãoum sinal de que a colheita já come-çou e que muitas ainda estão por vir,o Apóstolo Paulo está dizendo que

 Jesus Cristo oi o primeiro entre osmortos (os “que dormem”) a ressusci-tar e que muitas outras pessoas aindaressuscitarão.

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 57

Dallin C. Wilcox

Em dezembro de 2004, eu era um missionário detempo integral em Lins, São Paulo, Brasil. A ala e oramo da cidade decidiram participar do programa

brasileiro anual “Natal sem Fome”. Unindo orças com várias outras entidades — inclusive soldados do exércitobrasileiro, carteiros e membros de outras religiões — pas-samos por vários bairros arrecadando alimentos que pos-teriormente seriam doados à população carente da cidade.

 Também aproveitamos essa excelente oportunidadepara distribuir cartões da amizade. Demos cercade 2.000 cartões.

Muitos membros comentaram sobre os ótimos sen-timentos que vivenciaram ao servirem e partilharemo espírito de Natal sob o sol escaldante do Brasil. Eraimpressionante ver os soldados distribuindo cartões daamizade de uma igreja à qual nem sequer pertenciam.

Uma semana depois, recebemos 127 solicitações do

 Por meio de pequenas ações conseguimos atender a grandes necessidades 

— tanto ísicas quanto espirituais.

DVD de Natal Mundo Feliz , com o Coro do Taberná-culo Mórmon. Na semana seguinte recebemos mais 22pedidos. Meu companheiro e eu começamos a ensinaressas pessoas e conseguimos entrar em muitas casas porcausa daquele projeto.

Nunca esquecerei a alegria e o amor daquele projetoespecial, quando ajudamos a proclamar o evangelho ealiviar a ome de muitas amílias. Tanto a ome espiritualquanto a ísica oram diminuídas.

Sei que por meio de coisas pequenas e simples(como um cartão da amizade) são realizadas muitascoisas grandes e maravilhosas (como a salvação da almados homens). Essa experiência provou que há muitasoportunidades no Natal e em outras épocas para levar-mos adiante esta obra maravilhosa e um assombro. ◼

O DVD Mundo Feliz e os cartões da amizade estão dispo-

níveis em store.LDS.org.

ALIMENTAR Q U E M

T E M

D O C A M P O M I S S I O N Á R I O

FOME

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1.8M

(6′)

1.4M

(4′8")

58 A L i a h o n a

Embora na aparên

cia se jam 

mui to di feren tes, e

s tes dois  jo vens

 

 têm bas tan te em comum.

T yler W. tem 1,80 metro de altura, é ruivo e calça 45.Gerrit V. tem 1,40 metro, cabelos castanhos e usasapatos 33. Mas apesar de serem sicamente die-

rentes, suas respectivas amílias os chamam de “gêmeos”,pois eles são muito amigos e têm muito em comum.

 Tanto Gerrit quanto Tyler têm doze anos e pertencemao mesmo quórum de diáconos. Ambos gostam de pra-ticar esportes, participar de atividades com os amiliarese aprender coisas novas. Os dois também têm um teste-

munho do evangelho e se esorçam para honrar o Sacer-dócio Aarônico. “Precisamos cumprir nossos deveres dosacerdócio para aprender”, arma Gerrit.

 Ambos gostam de cumprir esses deveres distribuindoo sacramento e recolhendo as oertas de jejum.

 Também ajudam a integrar outros diáconos da alaconvidando-os a virem a Cristo. “Quando alguém não

 vem, um de nós escreve um bilhete para ele com todasas coisas que aprendemos na Igreja. Então entregamoso bilhete e dizemos: ‘Por avor, venha à Igreja’”, explicaGerrit.

Gerrit e Tyler também participam do programa Deverpara com Deus. Cada um deles traçou a meta de ler maisas escrituras. “Isso pode ajudar mesmo a aumentar a é eo testemunho”, garante Tyler.

Esses rapazes são diáconos assim como vocês ououtros que conheçam. Há coisas que os tornam die-rentes e coisas que os tornam semelhantes. Mas o maisimportante é que ambos são lhos de Deus e desejamservi-Lo, unidos em seu quórum do sacerdócio. ◼

 C R E S C E R 

 J U N T O S 

 C O M O  D IÁ C O

 N O S

COMO FORTALECERA UNIÃO DO QUÓRUM

Quando você é ordenado diácono como Tyler e Gerrit, passa aintegrar um quórum do sacerdócio. Aqui estão algumas ideias de

como é possível ajudar a ortalecer a unidade em seu quórum:

• Incluam todos.

• Sirvam juntos.

• Deem incentivo.

• Escutem uns aos

outros.

• Sigam as instruções

dos líderes.

• Ajudem-se mutuamente

a viver os padrões do

evangelho.

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 59

Somos testemunhas deJesus Cristo quandovivemos de modo arefetir Seus ensinamen-tos. Nossa aparência,nosso modo de agir, dealar e até mesmo depensar devem ser umrefexo Dele e de Seuscaminhos.

Como possoser testemunha de

 Jesus Cristo?

T E S T E M U N H A E S P E C I A L

Élder D. ToddChristoersonDo Quórumdos Doze Apóstolos

Os membros do

Quórum dos Doze 

 Apóstolos são

chamados como

testemunhas especiais 

de Jesus Cristo.

Somos testemunhasde Jesus Cristoquando alamosaos outros de nossossentimentos arespeito Dele.

Somos testemunhasde Jesus Cristoquando vivemos comuma perspectiva elizque demonstra nossaé Nele.

Somos testemunhasde Jesus Cristoquando prestamostestemunho às pes-soas e as ajudamos aaprender com Ele e asegui-Lo.

 Adaptado de “Tornar-se uma Testemunha de Cristo”, A Liahona , março de 2008, p. 58.

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60 A L i a h o n a

Rachel Lynn Bauer

Inspirado numa história verídica

“É Jesus, o Rei, Salvador. Nós 

lhe cantamos humilde louvor” 

(“A Canção dos Pastores”,

 A Liahona , dezembro de 

1993, Seção Inantil, p. 8).

E

stá na hora da noiteamiliar!” chamouo pai.

Corri para a sala de estar.Sempre azíamos brincadeirasna primeira noite amiliarde dezembro.

Minha irmã mais nova,Michelle, correu na minha rentee pulou na poltrona azul macia.

“Não é justo!” exclamei. “Você jásentou aí semana passada. Agora éminha vez.”

“Cheguei primeiro, então o

lugar é meu”, rebateu a irmã.“Você pode se sentar no soá.”

“Não quero o soá”, retruquei.Furiosa, ui para a cadeira de

balanço e virei-a para não ter deolhar para a cara da Michelle. Às vezes, ela me irritava prounda-mente! Ela achava que podia tertudo o que quisesse. Sempre queeu reclamava, minha mãe dizia queeu precisava ser menos egoísta.

Depois que a amília cantouum hino e orou, meu pai disse: “ONatal é uma época empolgante eprecisamos lembrar o verdadeirosignicado dessa data. Hoje à noite vamos começar com nossos presen-tes para Jesus”.

Nossos presentes para Jesus. Eutinha-me esquecido disso!

“Comemoramos o Natal porque Jesus nasceu”, prosseguiu meu pai.“Por causa Dele podemos recebero maior de todos os dons — a vidaeterna com o Pai Celestial.”

“E o que Ele nos pediu que

 M e u 

 P r e s e n t e  p a r a 

 Je s u s

zéssemos em troca?” perguntouminha mãe.

“Segui-Lo e guardar Seus manda-mentos”, respondeu meu irmão.

Nossa mãe deu um cartão euma caneta para cada um de nós.

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 61

Devíamos escrever como íamosmostrar a Jesus que O amamos.Esse seria nosso presente — esco-lher algo que aríamos para sermais semelhantes a Jesus.

Eu soube imediatamente qual

seria meu presente. Jesus nos ensi-nou a amar os outros, mesmo quenos irritassem. Eu sabia que Jesusqueria que eu amasse minha irmã.Escrevi: “Vou tratar bem a Michelle”.

Colocamos nossos cartões numacaixa embrulhada em papel dou-rado. Pusemos a caixa debaixo daárvore de Natal. A cada vez que

olhávamos para a caixa, devíamoslembrar o dom do Salvador paranós e nosso presente para Ele.

 Alguns dias depois, vi queMichelle tinha usado minhablusa avorita sem pedirpermissão. Senti vontade

de gritar com ela. Entãoolhei para a caixadourada e lembreio quanto eu amava

 Jesus. Eu poderiamostrar-Lhe esse amortratando bem minha irmã.

Eu disse: “Você estámuito bonita hoje,Michelle”.

Ela sorriu. “Des-culpe por não ter

pedido para vestir suablusa. Você não estava lá

quando me vesti, e eu queria

estar com a melhor aparência possí- vel em minha esta de Natal hoje.”

Senti um calorzinho no peito.Eu estava eliz por ter decidido seragradável com a Michelle em vezde car com raiva dela.

No restante do mês, tentei recor-dar aquela sensação boa e minhameta de ser como Jesus. Tornei-me

uma pessoa mais paciente eamorosa.

Na noite de Natal, meu pai leu ahistória do nascimento de Cristo, eo restante da amília ez a dramati-zação. Decidi ser o anjo em vez dedisputar com Michelle o papel deMaria.

Em seguida, abrimos a caixadourada e lemos em voz altaquais seriam nossos presentes

para Jesus. Quando li o meu,minha mãe disse: “Tenho notadoque você está tratando muito bema Michelle. Tenho muito orgulhode você”.

Eu também quei orgulhosa. Euainda não tinha aberto nenhumpresente, mas já tinha recebido algoespecial: um sentimento do EspíritoSanto me conrmando que eu zeraa coisa certa. ◼

“Nesta época de Natal, por meio de todas as nossasdiversas tradições natalinas, espero que estejamos oca-dos primeiramente no Senhor Jesus Cristo.”

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos,“Christ the Savior Is Born”,New Era, dezembro de 2006, p. 2.

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62 A L i a h o n a

EU GOSTO DE VER O TEMPLO

 A s crianças da Primária da Ala La Florida IIIem Santiago, Chile, visitaram os jardins do

templo com suas líderes da Primária e membros do

bispado. Ao percorrerem os belos jardins, alaram dopropósito dos templos e cantaram “Eu Gosto de Vero Templo” (Músicas para Crianças , p. 99). Tambémassistiram a um vídeo sobre a vida de Jesus Cristo.

NossaPágina

VENHAMAO TEMPLO

Saudações do templo. Foimaravilhoso ter a oportu-

nidade de visitar os jardins doTemplo de Guayaquil Equadorcom outras crianças da EstacaEquador Libertad. Convida-

mos todas as crianças domundo para ver o templo, sepuderem — é um lugar lindo.

Aida V., 10 anos,Equador

UMA CHIGIRI-E DO

PRESIDENTE MONSON

 Ao longo de seis meses, as criançasda Primária da Ala Fuji, em Shizuoka,

Japão, criaram uma chigiri-e , colagemeita de papel picado, representando oPresidente Thomas S. Monson. Foi muitotrabalhoso e tomou muito tempo, mastodos trabalharam juntos e ao mesmotempo pensaram no Presidente Monsone aprenderam sobre ele.

A Restauração do SacerdócioAarônico , de Felipe L., 12 anos, Brasil VOU ENSINAR SOBRE O PROFETA JOSEPH SMITH

Na Primária aprendemos “Que Manhã Mara-vilhosa!” (Hinos , nº 12) e agora ele é meu

hino predileto. Quando eu ormissionário, contarei a históriado Bosque Sagrado às pessoasque eu ensinar. Amo JesusCristo e o Proeta Joseph Smith.Sei que a Igreja é verdadeira.

Axcel C., 5 anos, Peru

Chegou o Natal — Cristo Nasceu ,de Oluchukwu O., 9 anos, Nigéria

O Bosque Sagrado , de Axcel C.

ELA GOSTA DANOITE FAMILIAR

Helena C., de 9 anos, da Costa Rica, sentiuimediatamente que era membro da Igreja depois

de ser batizada pelo pai. Ela gosta das aulas da noiteamiliar sobre Jesus Cristo. Também gosta de ir à escolae brincar com os amigos.

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I D E I A B R I L H A N T E

“Vinde a Cristo.” —Morôni 10:32

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64 A L i a h o n a

Kimberly ReidInspirado numa história verídica

“Porque, assim como todos morremem Adão, assim também todos serãovivifcados em Cristo” (I Coríntios 15:22).

Érica estava na Praça do Templo, em Salt Lake City,olhando as estátuas em tama-

nho real do presépio e esperando oinício da história e da música. Luzesde Natal brilhavam a seu redor. Masainda não parecia que era o Natal.

“Você está bem?” perguntou-lhea mãe.

Érica assentiu com a cabeça, masnão tinha tanta certeza.

 Apenas alguns dias antes, umcolega de escola morrera num

acidente de carro. Ela tinha vistomuitas pessoas chorando no uneral

e também chorou muito sozinha.Ela não conhecia o menino muitobem, mas sabia que a amília deleo amava tanto quanto a amília delaa amava. Ela sentiu medo ao saberque algo parecido poderia aconte-cer com alguém de sua idade.

Naquele momento, ela não sentiao menor entusiasmo em relação aoNatal. Ficava preocupada o tempotodo, com medo de entrar no carro,de car longe dos pais, de sair decasa — tudo para que não aconte-cesse nada de mal enquanto esti- vesse ora. Nem todas as luzes deNatal da Praça do Templo poderiamapagar a ansiedade que ela sentiadentro de si. Como ela poderia

 A Luz do Mundo

ser eliz num mundo em que nemsempre estaria segura?

“Está prestes a começar”,avisou o pai. Ele apontou parao presépio.

Os alto-alantes oram aciona-dos, e uma voz começou a alar.Ouviu-se música, e holootesiluminaram as estátuas dos pas-tores, dos Reis Magos, de Maria ede José. Érica ouviu a história tãoconhecida. O menino Jesus nas-ceu e oi colocado numa manje-doura. Anjos cantaram. Os pastoresoram adorá-Lo. Os Reis Magos seregozijaram.

Érica olhou para o rosto de seuspais e para a multidão reunida aoredor do presépio. Todos pareciamelizes. Mas por que todos estavam

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 65

“Jesus Cristo é (…) a luz domundo, pois Seu exemplo eSeus ensinamentos iluminam ocaminho que devemos trilhar pararetornar à presença de nosso PaiCelestial.”

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dosDoze Apóstolos, “The Light and Lieo the World”, Ensign, novembro de1987, p. 64.

tão elizes com o menino Jesus seSeu nascimento não impediu que

coisas ruins acontecessem? Éricanão gostava dessa pergunta quenão lhe saía da mente. Tudo o quequeria era parar de sentir medo.

 A história terminou, e uma grava-ção da voz do proeta oi ouvida noalto-alante. Ele prestou testemunhoe leu uma escritura da Bíblia: “Por-que, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivicados em Cristo” (I Coríntios15:22).

O coração de Érica bateu maisrápido. Ela repetiu essas palavrasmentalmente, procurando lembrar-sedelas. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim tambémtodos serão vivifcados em Cristo.

 Aquela passagem dizia que todos  morreriam — jovens, idosos —

todos. Era óbvio que Érica já sabiadisso, mas era algo no qual nãopensara muito antes. Ela achavaque era nova demais para pensarem coisas assim. Mas não era novademais para ter um testemunhoda verdade: graças a Jesus Cristo,todos iam viver de novo. É por issoque os pastores e os Reis Magos seregozijaram. Eles entendiam qualera o propósito da vinda de Jesusà Terra.

Érica desviou o olhar dopequeno estábulo para uma janelado centro de visitantes, por trás dopresépio. Dentro do prédio umaluz brilhou numa grande estátuade Jesus com as mãos estendidas

e com as marcas dos cravos.Érica pensou no bebezinho na

manjedoura e como Ele Se trans-ormara em alguém que detinhatodo o poder. E mesmo assimEle escolheu sacricar Sua vidapor ela. Ele nascera para que elapudesse viver novamente. A des-peito dos acontecimentos, Éricapoderia sentir-se segura no amorde Jesus.

Ela sentiu uma avalanche depaz. Não sabia bem explicar como,mas sua preocupação desapare-ceu. Quando viu a estátua de JesusCristo brilhar mais do que as luzescintilantes de Natal, mal notou océu da noite escura. Estava entre-tida sentindo o calor da esperançacintilar dentro dela. ◼

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66 A L i a h o n a

Imagine que está viajando por umdeserto. A viagem é longa, e por estar

na garupa do camelo o percurso écheio de solavancos e você nem sequer estáseguindo um mapa! Na verdade, você estáseguindo uma estrela. Como se sentiria? Teria é para seguir adiante?

Há dois mil anos, os Reis Magos zeramexatamente isso. Viram uma estrela bri-lhante no oriente e viajaram até Belém paraprestar homenagem ao menino Jesus combelos presentes. E os Reis Magos não oramos únicos a ver a estrela. Do outro lado do

oceano, no continente americano, os ne-tas viram a estrela e souberam que nascera Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Hoje, ao pensar nessa estrela, recordamoso Salvador. Ela brilhou na escuridão e mos-trou o caminho aos Reis Magos, assim como Jesus nos mostrou como viver. A estrelatambém era constante, assim como o amordo Salvador por nós. Na próxima vez que você olhar para as estrelas, lembre-se deque Jesus Cristo é o Filho de Deus e a Luzdo Mundo! ◼

Jesus Cristo É o Filho de Deus

T R A Z E R A P R I M Á R I A P A R A C A S A Você pode usar estalição e atividade para

aprender mais sobre o temada Primária deste mês.

MÚSICA E ESCRITURA

• “Natividade”, Músicas para Crianças , pp. 32–33.

• Doutrina e Convênios 11:28

ATIVIDADE CTR: SÍMBOLOS DO SALVADORJesus Cristo comparou-Se a muitas coisas. Ao estudarmos essas comparações,

aprendemos mais sobre Ele. Leia estas escrituras com a amília e conversem

sobre o que estes símbolos nos revelam a respeito do Salvador.

Pastor (ver Salmos 23:1)

Cordeiro (ver João 1:29)

Água (ver João 4:14)

Pão (ver João 6:51)

Rocha (ver 2 Né 8:1)

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 67

SÓ VOCÊFaça enfeites de Natal para lembrar como o Salvador abençoa sua vida. Recorte as estrelas e cole-as em cartolina. No verso dos

eneites, cole uma otografa de si mesmo ou de sua amília e escreva o que você deseja azer para seguir a Jesus Cristo, a Luz do

Mundo. Recorte os uros na parte superior e passe um barbante por eles para terminar os eneites.

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68 A L i a h o n a

Peggy SchonkenInspirado numa história verídica

“E também o Senhor se lembrará

das orações dos justos que lhe  oram dirigidas em avor deles” 

(Mórmon 5:21).

Patrícia acordou na manhãde Natal. Estava ansiosa paraganhar um brinquedo novo

e divertido e saborear os deliciosospratos de Natal. Mas ao olhar a sua volta, soube que aquele ano seriadierente. Embora seu pai tivesse

trabalhado bastante, o dinheiroestava escasso na amília.

Não havia nem um sinal debanquete de Natal. As tigelas de verduras estavam vazias e nãohavia comida na geladeira.

Patrícia e o irmão, Mário, cami-nharam até a porta do quarto dospais e viram-nos ajoelhados ao ladoda cama. Escutaram em silêncio opai e a mãe orar ao Pai Celestial,para que ajudasse a amília a tero que comer.

“Vamos”, disse Patrícia a Mário.“Vamos lá ora.”

Patrícia e Mário saíram e reco-lheram algumas samambaias

Uma PRECE de Natal

Atendida

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 69

selvagens que cresciam perto do jardim. Talvez não ganhassem brin-quedos naquele ano, mas ainda

assim dariam à casa um toquenatalino.

Sentiram-se melhor depois dedecorar a casa com samambaias verdes, mas ainda não havia nemsinal de comida.

“O Senhor proverá”, garantiu amãe. “Agora vamos pôr a mesa.”

O pai colocou os pratos na mesaenquanto a mãe distribuía os garose as colheres.

 As crianças se entreolharamcom a expressão conusa. A mesaestava pronta, mas ainda não haviacomida. Passara a hora do desjejum,e a hora do almoço se aproximava.Patrícia sentia o estômago roncarde ome. Não azia ideia de comoa amília ia conseguir comida.

O relógio marcou 12 horas,depois 12h30, depois 12h45. Aindaassim, nada. Foi então que Patríciaouviu uma batida na porta.

Correu para abrir e cou chocadaao ver a amília Kirk. Tinham emmãos presunto, pão, rango, saladase doces. Patrícia mal acreditava noque via.

“Estávamos prestes a nos sentar

para iniciar nosso almoço de Natalquando pensamos em vocês”, disseo irmão Kirk. “Esperamos que vocês gostem.”

O pai apertou a mão do irmãoKirk, e a mãe começou a pôr acomida na mesa da cozinha. Patríciaainda estava surpresa. Arregalou osolhos para a mãe e o pai, mas pare-cia que eles já esperavam por isso.

Patrícia sabia que a sensação quetivera de manhã estava certa. AqueleNatal seria dierente mesmo. Foi oNatal em que ela aprendeu que o PaiCelestial ouve as orações e respondea elas. E esse oi o melhor presenteque ela poderia ter recebido. ◼

“A oração humilde e ervorosatraz orientação e paz.”

Élder Richard G. Scott, do Quórum dosDoze Apóstolos, “O Dom Celestial daOração”, A Liahona, maio de 2007, p. 8.

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3. 

2. 

1. 

70 A L i a h o n a

Heidi PoelmanInspirado numa história verídica

P A R A A S C R I A N C I N H A S

Unidos por um 

SanduícheGuilherme entrou no carroperto de Júlio e avelou ocinto de segurança.

Todos prontos para a escolinha?

Estamos!

Estamos,sim!

 A mãe de Júlio começou a dirigir, e Guilherme abriu sua lancheira. Tirou umsanduíche de creme de amendoim e geleia e deu uma grande mordida.

 Júlio olhou parao sanduíche

de Guilherme.Parecia gostoso. Júlio estavacom ome.

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7.

6. 

5. 

4. 

D e z e m b r o d e 2 0 1 2 71

Mãe, estou com fome.Tem algo para eu comer?

Sinto muito, Júlio. Comemos antesde sair. Não tenho mais nada.

Está bem. Júlio estava triste. Também queriaum sanduíche.

Guilherme viu que Júlio estava triste. Tirou um

pedaço de seu sanduíche e deu a Júlio.

Aqui está!

Obrigado, Guilherme.Como você é bom!

De nada. É para issoque servem os amigos!

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72 A L i a h o n a

P A R A A S C R I A N C I N H A S

Uma maneira de ser amigo é ajudar

outras crianças. Guilherme e Júlio que-

rem azer coisas boas para as outras crianças

que estão no parquinho. Circule as crianças

do parquinho que precisam de ajuda.

SER AMIGO

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 73

Joseph Smith viuJesus Cristo e prestoutestemunho Dele.“Ele vive! Porque ovimos, sim, à direita deDeus; e ouvimos a voztestifcando que eleé o Unigênito do Pai”(D&C 76:22–23).

PÁGINA PARA COLORIR

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74 A L i a h o n a

Notícias da IgrejaAcesse news.LDS.org para mais notícias e acontecimentos da Igreja.

Membros Convidados a Compartilharo Evangelho por Meio de Assinaturasde RevistasHeather Whittle WrigleyNotícias e Acontecimentos da Igreja

Como supervisora de Adminis-

tração de Materiais da Igrejapara a Tailândia, Kanogwan

 Wongwiraphab processa regular-mente solicitações de equipamentose suprimentos eitas por membrosda Igreja, como roupas do temploe publicações SUD.

Mas certo dia ela cou surpresaquando uma mulher oi até seuescritório para renovar a assinaturadas revistas da Igreja. Nessa parte do

mundo, os membros costumam reno- var a assinatura por meio do repre-sentante de revistas de sua unidade.Contudo, a mulher explicou que nãotinha representante de ala. Era budistae tomara conhecimento das revistasda Igreja quando um amigo membroda Igreja lhe dera uma assinatura depresente.

“Ela ez muitos elogios às revistasda Igreja e disse que eram de grande

 valia para seus lhos”, escreveu airmã Wongwiraphab. “Quando viamas revistas ao voltarem da escola, ascrianças cavam tão entusiasmadasque as liam rapidamente até o m.”

 A mulher enalteceu as revistaspor seu “grande valor” e por ensinaràs crianças bons princípios morais e

 vocabulário. Ficou tão impressionada

que renovou sua própria assinatura e

deu assinaturas de presente a colegasde trabalho para que os lhos delestambém tirassem o mesmo proveito.

“Até mesmo os não membros con-seguem perceber o valor [das revistas]e sentem o desejo de compartilhá-las com os outros”, escreveu a irmã

 Wongwiraphab.Os líderes da Igreja sempre incen-

tivam os membros a ler as revistasda Igreja e a compartilhá-las com as

pessoas a sua volta.O Élder L. Tom Perry, do Quórum

dos Doze Apóstolos, salientou osbeneícios de longo alcance dasrevistas. “O bom espírito dessa revistairá ajudá-los a cobrir seu lar comcalor, amor e com a orça do evange-lho”, armou ele (“A Importância daFamília”, A Liahona, maio de 2003,p. 42).

O Élder Craig A. Cardon, dos

Setenta, serve como diretor exe-cutivo assistente no Departamentodo Sacerdócio e editor das revistasda Igreja e tem consciência do valorque elas têm para cada pessoa.

“As revistas da Igreja são umimportante veículo da voz autorizadada Igreja por meio da qual os con-selhos proéticos do Senhor chegama todos os lhos do Pai de todas asidades sobre questões relevantes

para o mundo de hoje”, declarou ele.“A cada mês, artigos interessantese instigantes abordam circunstân-cias comuns a todas as pessoas domundo, seja dentro ou ora da Igreja.

 Todos os que buscam sinceramentea verdade se beneciam muito dosensinamentos inspirados e da orien-tação que lá encontram.”

Se todos os assinantes das revistasda Igreja zessem uma assinaturapara um amigo ou parente não mem-bro, quase 1,7 milhão de novos assi-nantes passariam a ter mensalmenteum contato positivo com a Igreja.

Por meio da Loja Online da Igreja,— store.LDS.org —, é possível assi-nar com rapidez e acilidade uma oumais revistas, ou azer uma assinaturapara dar de presente a um amiliar

Também é possível conseguir

ajuda contatando os represen-

tantes locais das revistas da

Igreja, mandando e-mail para

[email protected] ou teleo-

nando para um representante

de atendimento ao cliente dopaís. Há uma lista de números

de teleone desses representantes

em store.LDS.org. Clique em

Fale Conosco, em Atendimento

ao Cliente, na parte inerior

da página e depois no link

pelo teleone, abaixo de

Fale Conosco.

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ou amigo. As revistas Friend , New 

 Era e Ensign só estão disponíveis eminglês, ao passo que a Liahona, quetraz artigos impressos das três revistasem língua inglesa, é publicada emdezenas de idiomas.

Um bispo da Estaca Peoria Arizonaconstatou que presentear as criançasda ala com uma assinatura anual darevista Friend é uma maneira ecazde ajudá-las a ter acesso às palavrasdos proetas e apóstolos vivos.

Penélope B. Woodward, do Texas,EUA, mandou uma assinatura darevista Liahona de presente para sua

esquerdo da página. O processo desolicitação online ajuda as pessoas aazer renovações, novas assinaturase assinaturas para presente.

Store.LDS.org está disponível emalemão, chinês, coreano, espanhol,rancês, inglês, italiano, japonês,português e russo. Quem não alaresses idiomas ou não tiver acesso àInternet pode azer assinaturas derevistas para si mesmo ou para darde presente contatando os centrosde distribuição da Igreja existentesem diversos países ou indo até elespessoalmente. ◼

prima, bem como para uma amiga euma proessora em outro país.

“Espero que isso ajude [minhaprima] a compreender a importânciade azer e guardar convênios”, escre-

 veu ela. Ela disse ainda que presentearcom uma assinatura é uma orma de“preparar o terreno para que um dia[minha amiga] venha a ouvir e aceitaro evangelho restaurado”.

Para azer uma assinatura parasi mesmo ou para dar de presentea alguém, acesse store.LDS.org. Asinormações relativas à solicitaçãode assinatura encontram-se no lado

Os membros são incentivados a partilhar o evangelho com amigos e familiares não membros de todas as idades, religiões e ori-

gens presenteando-os com assinaturas de revistas da Igreja.

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76 A L i a h o n a

Páginas em Dierentes Línguas Dão Acesso a

Materiais da Igreja em Mais de 100 Idiomas

Para os membros do mundo inteiro quenão alam um dos dez idiomas predomi-nantes na Igreja — alemão, chinês, coreano,

espanhol, rancês, inglês, italiano, japonês,português e russo — nem sempre é ácil encon-trar materiais da Igreja em sua língua materna.No entanto, para quem conhece as páginas deLDS.org em dierentes idiomas, bastam algunscliques para se ter acesso aos principais mate-

riais da Igreja.No canto superior direito ou inerior

esquerdo da página inicial LDS.org, clique nafgura do mundo para encontrar links paratodas as páginas, em dierentes idiomas, dispo-níveis em LDS.org. Até o m de 2012, a equipedo LDS.org espera ter páginas em 108 idiomas,inclusive o croata, o malgaxe (alado em Mada-gáscar) e o tui (alado em Gana).

Neste ano, as páginas das dierentes línguasoram atualizadas com alguns novos itens, como

arquivos em PDF da revista Liahona, páginaslocais em mais de 40 idiomas e um PDF emtexto simples da conerência geral de abril de2012 em mais de 90 idiomas. Os arquivos em

PDF do Livro de Mórmon em 99 línguas adicio-naram 24 páginas de idiomas às já existentes emLDS.org.

Os materiais traduzidos vão aparecendo deacordo com o plano mundial da Igreja para aintrodução de materiais da Igreja em idiomasespecícos.

Nesse plano dividido por ases, materiaisprioritários — orações sacramentais, as Regras

de Fé, o manual  Princípios do Evangelho, discur-sos de conerência geral selecionados e o olhetoO Testemunho do Proeta Joseph Smith, por exem-plo — têm precedência na tradução.

Outros materiais traduzidos, como as escrituras,os hinos, “A Família: Proclamação ao Mundo” e asmensagens da Primeira Presidência e das Proes-soras Visitantes são acrescentados à medida queaumenta o número de membros da Igreja quealam determinado idioma.

Os materiais são traduzidos e distribuídos após

aprovação da Primeira Presidência e do Quórumdos Doze Apóstolos. As Presidências de Área tam-bém podem solicitar que certos materiais sejamdisponibilizados em determinado idioma casosintam necessidade.

“Essas páginas estão disponíveis para todos osmembros para uso pessoal bem como nas reu-niões dominicais”, disse Matt Robinson, gerentede produtos sênior de canais digitais. “Os lídereslocais podem utilizar esse recurso para seu estudopessoal, bem como indicar aos membros a m deque o usem nos chamados e na amília.”

Sargis Ayvazyan, segundo conselheiro na pre-sidência do Distrito Ierevan Armênia, conta queos membros armênios gostam de usar a páginade língua armênia para imprimir materiais que osajudam em seus chamados. Também a usam parareceber e ler inormações sobre a Igreja e paraencontrar materiais de conerência geral em sualíngua materna. ◼

Dezenas de

materiais novos

 para serem

impressos e

baixados foram

acrescentados

e continuam a

 sê-lo às mais de

100 páginas

de idioma do

LDS.org.

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D e z e m b r o d e 2 0 1 2 77

Celebração da Vida do Presidente Monson

com Noite de Música e HomenagensGerry AvantEditor do Church News

crianças, em inúmeras oca-siões no mundo inteiro. “Nãooram só as pessoas que elecumprimentou que tiveram ummomento de ouro, mas tambémnós que presenciamos o ocor-rido”, ressaltou ele. “Não sou

mais o mesmo, nem qualquerum dos participantes, porquequando sentimos esse amor,somos transormados.”

O Presidente Dieter F.Uchtdor, Segundo Conselheirona Primeira Presidência, tambémdeu parabéns ao PresidenteMonson “por uma vida cheia dedias dourados. (…) PresidenteMonson, você é um amigo que

leva luz à escuridão e é o proetade Deus para nossa época. Nóso amamos e o apoiamos. Ora-mos por você”, disse ele.

Numa grande comemoraçãoalusiva ao aniversário de85 anos do Presidente

 Thomas S. Monson, cerca de20.000 pessoas lotaram o Centrode Conerências, em 17 de agostode 2012, para uma noite de

música, leituras e tributos numprograma intitulado “Dias Dou-rados: Celebração da Vida”.

Houve músicas e mensagensde alguns dos musicais daBroadway da predileção doPresidente Monson e outrascanções inspiradoras em come-moração a seu 85º aniversário,ocorrido em 21 de agosto.

O Presidente Monson sen-

tou-se na primeira leira daplateia com a esposa, Frances

 Johnson Monson, e outrosamiliares.

O Presidente Henry B. Eyring,Primeiro Conselheiro na Pri-meira Presidência, contou quepresenciou um tributo ao Pre-sidente Monson numa “estradarural nos desertos do Arizona”,quando o Presidente Monsonparou para apertar a mão deum casal com lhos pequenos,mas acabou por cumprimentarpacientemente inúmeras outraspessoas que apareceram.

O Presidente Eyring disse que viu o Presidente Monson “repre-sentar o Senhor no contato comas pessoas”, quase sempre com

Muitos outros líderes da Igreja,de outras religiões e da socie-

dade civil, bem como amigosde longa data, prestaram home-nagem ao Presidente Monsonem vídeos pré-gravados. Eletambém oi homenageado pelosmuitos anos de envolvimento noescotismo.

Nos momentos nais do pro-grama, o Presidente Monson ezecoar as palavras do escritor epoeta escocês James Barrie, que

escreveu: “Deus nos deu lem-branças a m de termos rosasprimaveris no inverno de nossa

 vida” (ver Laurence J. Peter,comp., Peter’s Quotations: Ideas 

 or Our Time , 1977, p. 335).“Hoje ganhei um buquê

inteiro de lembranças”, disseo Presidente Monson.

Para echar com chavede ouro, o palco do Centro

de Conerências oi decoradocom centenas de rosas amarelaspara simbolizar os dias “doura-dos” da vida dele. ◼

“Dias Dourados:

Celebração da

Vida” fez um

retrospecto

nostálgico

da vida do

Presidente

Monson — 

a infância, o

casamento, o

 serviço militar 

e o serviço na

Igreja — por 

meio de núme-

ros musicais

instrumentais

e cantados.

   F   O   T   O   G   R   A   F   I   A  :   D   E   B   R   A   G   E   H   R   I   S

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78 A L i a h o n a

EM NOTÍCIA

Primeira Estaca Criadaem Cabo Verde

No domingo, 29 de abril de 2012,o Élder Erich W. Kopischke, na época

presidente da Área Europa, organizou a

primeira estaca de Cabo Verde, na capital,

Praia, com a presença de mais de 1.000

membros da Igreja.

Rosiveltt Teixeira oi chamado e desig-

nado para presidir a nova Estaca Praia

Cabo Verde, com Adilson Monteiro como

primeiro conselheiro e José Pires como

segundo conselheiro.

Rededicação de Capela emLondres Leva o Evangelhoa Muitos

A histórica Capela de Hyde Park

em Londres, Inglaterra, oi reormada

e rededicada como capela para reuniões

de adoração e como centro de visitantes

em 1o de julho de 2012, pouco antes das

Olimpíadas de 2012.

O Élder Erich W. Kopischke, dos

Setenta, na época presidente da Área

Europa, rededicou o ediício. “Minhaesperança é que literalmente centenas

de milhares de pessoas ao longo dos

anos venham a este prédio para aprender

sobre o evangelho de Jesus Cristo”,

disse ele.

A Nova Caledônia Comemorao Crescimento da Igreja

Em 27 de maio de 2012, o Élder

James J. Hamula, dos Setenta, presidente

da Área Pacífco, organizou a primeiraestaca da Nova Caledônia com a presença

de 800 membros da Igreja.

“Os santos dos últimos dias e toda

a população da Nova Caledônia serão

abençoados à medida que o evangelho

de Jesus Cristo or ensinado e aceito por

um número cada vez maior de pessoas”,

disse o Élder Hamula.

A recém-criada Estaca Numeia Nova

Caledônia conta com 2.000 membros

e oito capelas.

“Nossa missão mais importante será

pregar o evangelho e todos os seus prin-

cípios ao povo da Nova Caledônia, o quetrará elicidade a eles, a seus amiliares e

em seu ambiente de trabalho e sua comu-

nidade”, disse George Guidi, chamado

para ser o primeiro presidente da estaca.

Marc Mocellin e Thierry Gorodey oram

chamados seus conselheiros.

Primeira Capela SUD da EtiópiaOs membros da Igreja da Etiópia já estão

vendo as bênçãos resultantes da primeira

capela do país. Situada na estrada que

liga as cidades de Adis-Abeba e Adama,

a capela tem três andares e conta com

garagem subterrânea.

Mas ainda mais importante que os

aspectos técnicos da capela é o ato de

servir como símbolo de é para os mem-bros do ramo, que antes se reuniam numa

propriedade residencial não muito longe

da nova capela.

O presidente do Ramo Debre Zeit,

Erem Aemero Mekonen, disse: “A cada

vez que passo em rente à nova capela

recordo nossos convênios. Fortaleço-me,

assim como quando o Capitão Morôni

ergueu o estandarte da liberdade”.

Os membros da presidência da Estaca Praia Cabo Verde são (da esquerda para

a direita): Adilson Monteiro, primeiro conselheiro; Rosiveltt Teixeira, presidente;

e José Pires, segundo conselheiro.

Atualização

A Primeira Presidência anunciou

uma mudança na Presidência

da Área América Central, redesig-

nando o Élder Robert C. Gay para

a sede da Igreja e chamando emseu lugar o Élder Kevin R. Duncan

como Segundo Conselheiro. Essa

mudança altera as designações que

aparecem no quadro de designa-

ções de área publicado nas revistas

Ensign e A Liahona de agosto.

   F   O   T   O   G   R   A   F   I   A  :

    É   L   D   E   R

   J   O   S    É   A .

   T   E   I   X   E   I   R   A

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IDEIAS PARA A NOITE FAMILIAR

 Esta edição contém atividades e artigos que podem ser usados na

noite amiliar. Seguem-se alguns exemplos.

 A Liahona Traz RespostasSou um membro nascido na

Igreja. Às vezes não dou o devidovalor às muitas bênçãos do evan-

gelho em minha vida. Mas quando

penso nelas, sei que tenho uma inf-

nita dívida de gratidão para com o

Pai Celestial por tudo o que possuo.

Uma dessas bênçãos é a inspirada

revista Liahona. É incrível como, a

cada vez que a leio, recebo exata-

mente as respostas que buscava.

Obrigada por essas mensagens.

Ludmila L., 13 anos, Argentina

Nosso Testemunho Cresce

A revista Liahona mudou minha

vida e a de minha amília. É uma

excelente erramenta, pois com ela é

possível aprender e adquirir conhe-

cimento. Graças à revista nós nos

ortalecemos e nosso testemunho

da Igreja cresce.

Ana Marcela Echenique Hoyos, Colômbia

“A Tradição da Luz e do Testemu-

nho”, página 10: Resuma o artigo e, caso

 julgue conveniente, peça à amília que

crie um auxílio visual para demonstrar

a utilidade de andaimes e estruturas de

apoio. Discuta como a Igreja proporciona

uma estrutura de apoio a sua amília a

fm de permitir-lhe atingir patamares mais

elevados e ortalecer a amília e outros

aspectos de sua vida.

“Proetas no Natal”, página 20:Depois de ler várias histórias da vida dos

proetas, pense na possibilidade de contar

algumas experiências pessoais na qual sua

vida ou a de outras pessoas oi tocada

por uma experiência especial num Natal

passado. Se desejar, discuta maneiras de

seguir o exemplo de nossos proetas nesta

época do ano.

“A Segurança e a Paz da Obediência

aos Mandamentos”, página 32: Os pais

com flhos pequenos podem pedir-lhes queaçam desenhos de pessoas praticando

boas obras numa estrada que leva ao

templo. Outras amílias podem cogitar ler

o artigo inteiro e discuti-lo, ressaltando que

o “caminho da elicidade começa com a

(…) obediência aos mandamentos”.

“Como Dar Presentes a Cristo”, 

página 48: Leiam juntos o artigo do Presi-

dente Henry B. Eyring. Seus flhos podem

anotar o que gostariam de dar ao Salvador

no Natal e embrulhar seus compromissos

como um presente de Natal. Se desejar,cite pessoas que eles conheçam que

podem precisar de ajuda ísica ou espiri-

tual, ou ambas.

“Uma Prece de Natal Atendida”, 

página 68: Leia a história sobre Peggy

Schonken com sua amília. Se desejar,

conte experiências de quando você

recebeu respostas para orações e incentive

seus flhos a azerem o mesmo. Caso ache

proveitoso, registre todas as repostas a

orações recebidas por sua amília durantea época de Natal.

COMENTÁRIOS

Testemunho sem Palavras

Meu flho Derek tem apraxia global, ou seja, tem difculdade para alar. O Derek

adora a noite amiliar e passa meses preparando aulas para dar à amília.

Uma de suas aulas mais memoráveis oi “O Sonho de Leí”. Ele estendeu uma corda

pela casa inteira e do lado de ora também. Começamos a aula ouvindo um CD do hino

“Creio em Cristo” e olhando uma gravura do sonho de Leí exposta na mesa. Então o

Derek nos conduziu, um a um, ao longo da corda.

Ao caminharmos, havia gravuras de Cristo de um lado e distrações (como rádio,

televisão e jogos) do outro. Soubemos que chegáramos ao fm ao ouvirmos os acordes

do hino predileto de Derek, “Eu Sei Que Vive Meu Senhor”.

Ao chegarmos todos ao término do percurso, o Derek pôs o DVD Os Testamentos 

para que assistíssemos ao fm do flme, quando Jesus Cristo aparece ao povo das Améri-

cas. O Espírito estava ortíssimo quando meu flho prestou testemunho do Salvador sem

usar palavras.

Wendy Thompson, EUA

Solicitação de Ideiaspara a Noite Familiar

A Liahona está em busca de ideias e

experiências de suas noites ami-

liares. Podem ser ideias curtas — ale

de uma noite amiliar bem-sucedida

ou signifcativa, ou como você adaptousuas noites amiliares para atender a

necessidades específcas da amília.

Mande suas ideias e experiên-

cias (em qualquer idioma) para

[email protected]. Inclua seu

nome completo, endereço eletrônico e

sua ala (ou seu ramo) e sua estaca (ou

seu distrito).

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80 A L i a h o n a

Há alguns anos, quando o ÉlderM. Russell Ballard e eu éramos as

 Autoridades Gerais consultoras doDepartamento de Assuntos Públicos da Igreja,percebemos que os meios de comunicação,muitas vezes, contatavam pessoas que não

eram membros da Igreja para inormar-sesobre nós. Desejando uma mudança, o ÉlderBallard e eu, sob a direção da Primeira Pre-sidência, começamos a visitar os conselhoseditoriais dos principais jornais, levando amensagem de que, como santos dos últimosdias, somos politicamente neutros. Não nosposicionamos quanto a candidatos ou par-tidos. No entanto, queremos ser as pessoasque denem nossa própria é. “Gostaríamosque vocês”, dissemos a eles, “nos procuras-

sem caso queiram conversar sobre nossascrenças”.

 Aquelas visitas oram bem recebidas, econstatamos que nosso pedido oi atendido.E agora, vemos que há nos meios de comu-nicação uma compreensão bem melhor dossantos dos últimos dias. Alguns velhos este-reótipos caíram por terra e vemos as pessoasnos reconhecerem como um povo de carátere com uma perspectiva instruída e bem inor-mada. Também observamos que ora da Igrejaas pessoas já perceberam que os santos dosúltimos dias não são todos iguais — os mem-bros de nosso povo são muito dierentes unsdos outros, e isso é bom e interessante.

Com essas mudanças de atitude, estamosnum momento maravilhoso para sermosmembros da Igreja e para os membros semaniestarem e responderem às perguntas deseus amigos e vizinhos sobre nossas crenças.

Se assim procedermos, não haverá nada mais

signicativo do que sentirmos alegria e nosregozijarmos no evangelho de Jesus Cristo.Sabemos qual é o resultado nal, sabemos que

 Jesus Cristo vive e que temos a oportunidadede ter um Pai Celestial amoroso no Céu, quenos abençoa.

 Acho interessante que nossos melhoresmembros missionários, aqueles que aproveitamtodas as oportunidades de compartilhar o evan-gelho, costumam ser pessoas alegres. Quandoeu era o Diretor Executivo do Departamento

Missionário, notei repentinamente que hou- vera alguns batismos na França. Empolgados,quisemos saber os motivos, e havia vários. Masuma das principais razões era uma irmã que iatrabalhar na manhã de segunda-eira e alavasobre os Raios de Sol. Depois do domingo —com muita alegria e prazer — ela contava aoscolegas de trabalho como tinha sido ensinar ascrianças na véspera. Em pouco tempo, os cole-gas não viam a hora de ouvirem-na alar dosRaios de Sol. E qual oi o resultado disso? Ali

estava um grupo de pessoas com as mesmaspreocupações que todos temos com nossomundo e com o uturo e, de repente, surgiualguém que não só era eliz, mas tinha alegriacom as crianças — que representam o uturo.Era evidente que aquela irmã amava o Salvador,e esse amor irradiou. Seus colegas de trabalhosentiram o desejo de saber mais.

Se nos regozijarmos no que zermos, sesentirmos alegria e a expressarmos, seremosmais elizes. Fazemos o que o Senhor desejaque açamos, tornamo-nos pessoas melhorese, ao conviverem conosco, as pessoas a nossa

 volta — nossos lhos, amigos e vizinhos —cam mais elizes. A alegria é a chave. Ao par-tilharmos a alegria do evangelho, realizamos oque o Senhor deseja que realizemos. ◼

 Adaptado de uma entrevista do Canal Mórmon. Paraouvir a entrevista inteira, visite mormonchannel .org/conversations/27.

RAIOS DE SOL, RELAÇÕESPÚBLICAS E A ALEGRIA DOEVANGELHO

ÉlderQuentin L. Cook

Do Quórum dosDoze Apóstolos

A T É V O L T A R M O S A N O S E N C O N T R A R

O que os Raios 

de Sol têm

a ver com

assuntos públi-

cos? Quando

representam a

alegria do evan-

 gelho, muito.

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F I G U R A S D A S E S C R I T U R A S D O L I V R O D E M Ó R M O N

O Livro de Mórmon, Presentede um Pai Celestial Amoroso

 Joseph Smith—História 1:29–35, 42–54, 59–60

Neste ano, muitas edições da revista A Liahona trouxeram um conjunto de guras das escrituras do Livro de Mórmon.

Para que quem mais rmes e áceis de usar, recorte-as e cole-as em cartolina, papelão, sacos de papel ou palitos para

trabalhos artesanais. Guarde cada conjunto em um envelope ou saquinho de papel, juntamente com a etiqueta que

indica onde encontrar a história das escrituras que acompanha as guras.

Anjo MorôniJoseph Smith

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 Assim como as luzes que eneitam os 

 jardins de alguns templos na época do

 Natal, convidando os visitantes a

desrutar a paz e alegria ali encontra-

das, Jesus Cristo brilha como a Luz do

 Mundo, convidando todos a receberem

a paz e a alegria que Ele oerece por meio das ordenanças doevangelho, sobretudo as recebidas em Sua casa santa. Uma das 

maiores alegrias que uma pessoa pode sentir é saber que, por meio

das ordenanças salvadoras do templo, o casamento pode prolon-

 gar-se além da morte, e os laços amiliares podem durar eterna-

mente. Ver “Transormações Sagradas”, página 24, “Foco na

 Família Eterna”, página 28 e “A Luz do Mundo”, página 64.

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128 mm

ront fap

5mm

trim

bleed 

PREPARE-SE PARA OS 

Novos Recursos

de Aprendizadopara os Jovens

A partir de janeiro, ensinar e aprender nos quórunsdo Sacerdócio Aarônico, nas aulas das Moças eda Escola Dominical dos jovens será muito diferente.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

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Comentários das Pessoas QueUsaram os Novos Recursos deAprendizado para os Jovens

Dos Jovens

“O que eu mais gosto é que o que aprendemos — não fca só na Escola

Dominical. Você (…) leva com você durante a semana. O proessor dá

designações e precisamos vir preparados no próximo domingo.”

“Quando estamos seguindo na direção certa, é ácil trazer as pessoas

para as lições, porque são os membros do quórum que realmente estão

ensinando.”

“No fm de cada aula, (…) aquele que estiver dando a aula (…) nos dará

um desafo. (…) Então, durante a semana teremos aquele desafo para nos

tornarmos melhores.”

De Professores e Líderes

“Conversamos sobre os desafos que as moças receberam na semana

anterior. E normalmente, as experiências que elas tiveram naquelasemana ao tentar obedecer e aprender a doutrina (…) traz o Espírito mais

rapidamente do que qualquer outra coisa que poderíamos azer.”

“Demos às jovens oportunidades de azer essas coisas e elas conseguiram.

Elas acilitaram o debate sobre o evangelho.”

“Quando [os jovens] alam, o testemunho deles cresce e sua compreensão

da doutrina se torna parte deles.”

Perguntas? Veja a parte interna desta capa especial e o site

LDS.org/youth/learn.

Durante o ano passado, estacas ao

redor do mundo testaram a novaabordagem nas aulas de domingo.

E aqueles que a usaram disseram

que fez uma grande diferença.

Veja o que eles disseram:

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back fap

5mm

trim

bleed 

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Novos Recursos de Aprendizado para os Jovens

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Por que mudar?

Essanovaabordagemdeaprendizadoiráajudarosjovensaseprepararemmelhorparaalarsobreoevangelhocom

osamigos,aseprepararemparaoserviçomissionárioena

amília,agoraenouturo,eaaumentaremotestemunho

doevangelho.Issoiráaconteceràmedidaqueelespartici-

paremativamenteaopesquisarasescrituras,compartilhar

seuspensamentoseaceitarconvitesparaaplicarorada

classeoqueaprenderam.Nasaulaselesirãoestudaros

ensinamentosatuaisdosproetasvivos.

Que aulas usarão essas novas lições?

OsquórunsdoSacerdócioAarônico,asclassesdasMoças

edosjovensdaEscolaDominicalde12 a18 anosirão

usarasliçõesnasaulasdedomingo.Todososmeses,os

quóruns,asaulasdasMoçasedaEscolaDominicalirão

enocaraaprendizagemdamesmadoutrina,comopor

exemplo,aTrindade,eoortalecimentomútuoaovivere

ensinaressesprincípios.

Como serão as aulas de domingo?

Asaulasirãoabordarumtemaespecífcoacadamês,com

basenasdúvidasdosjovenssobreoevangelho.Paracada

tema—dozeaotodo—hádiversosesboçosqueospro-

essorespodemescolher.Umesboçopodeserusadoemmaisdeumasemana,senecessário.Osjovensirãoapren-

derepraticarcomoensinaroevangelhoaopartilharsuas

experiênciaseseuspensamentossobreotemadoevange-

lhoensinadonomês.

O que há nos esboços de aprendizado?

Osesboçosnãoestabelecemoqueoucomoensinar.Em

vezdisso,elesajudamosproessoresaprimeiroaprender

adoutrinaedepoisproporcionarexperiênciasdeaprendi-

zadoaosjovens.Osproessorespodemadaptarasexpe-

riênciasdeensinoàsnecessidadesdeseusalunos.Cada

esboçocontémreerênciaselinksqueserãoatualizados

regularmentedeacordocomosensinamentosrecentesdos

líderesdaIgreja.

Onde podemos encontrar as novas lições

para os jovens?Osesboçosdeaprendizado(commaterialespecífcopara

oSacerdócioAarônico,paraasMoçaseparaaEscola

Dominical)estãodisponíveisonlinenositeLDS.org/

youth/learn.Cópiasimpressasestarãodisponíveispara

aquelesquenãotiveremacessoàInternet.

Essas novas instruções para o domingo

afetam a Mutual?

Ospresidentesdequórumedeclassessãoincentivados

alevaremconsideraçãoostemasmensaisaoplanejaras

atividadesdaMutual.Asideiasdeatividadesdosesboços

deaprendizadopodemserusadascomoumpontode

partidaparaoplanejamentodasatividades.Paravisuali-

zarosesboços,acesseLDS.org/youth/learn.

Em quais idiomas as lições estarão disponíveis?

Asliçõesestarãodisponíveisemalemão,chinês(cantonês

emandarim),coreano,dinamarquês,espanhol,fjiano,

rancês,holandês,húngaro,indonésio,inglês,italiano,

 japonês,mongol,norueguês,português,russo,samoano,

sueco,tailandês,tonganêseucraniano.As

unidadesquenãoutilizamessesidio-

masdeverãocontinuaraensinarusandoosmateriaisdeliçãoque

usavamanteriormente.

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Jovens

AprenderàmaneiradoSenhorincluiviràaulapreparadoparaaprender,

pesquisarasescrituraseaspalavrasdosproetas,explicarasverdadesdo

evangelhoaoutraspessoasecompartilharcomoaexperiênciadevivero

evangelhoestáinuenciandosuavida.

Professores

Aoseinteressarempelavidadeseusalunos,vocêsirãocompreendersuas

necessidades,criarrelacionamentoseadaptarasexperiênciasdeapren-

dizadoqueirãopermitiraconversãopessoaldeles.Onovocurrículoosajudaráacompreenderadoutrinaelhesdaráideiasparaenvolveros

alunosnoaprendizado.Ensinardessamaneiranãoécomoazer

umapalestra,éumdebateconduzidopeloEspírito.

Pais

Interessar-sepeloqueseusflhosestãoaprendendo

ajudarávocêsaajudarseusflhosasetornaremrespon-

sáveispeloaprendizadodeles.Seusflhosserãoconvi-

dadosaensinaràamíliasobreoqueestãoaprendendo.

Aodar-lhesessasoportunidades,otestemunhodelesea

habilidadedecompartilharoevangelhoirãocrescer.

Líderes Adultos de Jovens

Vocêssãoresponsáveispelaimplementaçãodestecurrículoem

suaalaouemseuramo.Àmedidaqueoereceremtreinamentoconstante

equeoremumexemplodecomoensinaràmaneiradoSenhor,seuspro-

essoresirãoadotaressetipodeensino.Concentrem-senasnecessidades

dosjovenseencontremmaneirasdeajudarosjovens,ospais,oslíderese

osproessoresaconversaremsobreessasnecessidades.Essenovocurrículo

ajudaráaacilitaraconversãodosjovensemnossaalaouemnossoramo.

P b i i f õ E i E lh à M i d

A Partir de Janeiro–VindeaMim:RecursosdeAprendizadoparaosJovens

COMO APRENDER JUNTOS À MANEIRA DO SENHOR