UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PS-GRADUAO LATO SENSU
PROJETO A VEZ DO MESTRE
MERCADO DE CRDITO BRASILEIRO
Por: Fbio de Oliveira Arajo
Orientadora
Prof. Ana Paula Alves Ribeiro
Rio de Janeiro
2008
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PS-GRADUAO LATO SENSU
PROJETO A VEZ DO MESTRE
MERCADO DE CRDITO
Apresentao de monografia Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obteno do grau de especialista em Gesto em
Instituio Financeira
Por: . Fbio de Oliveira Araujo.
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AGRADECIMENTOS
... A Deus por sua infinita bondade e a
minha famlia que tanto amo.
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DEDICATRIA
Dedico ao meu pai e minha me , que me
ajudaram a formar o meu carter e a
minha esposa e minha filha pelo tempo
que entreguei ao projeto.
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RESUMO
O cenrio otimista do crdito vem sendo uma mina de ouro para as instituies
financeiras, mas mesmo assim, existe uma dificuldade de ter uma carteira de
clientes sadia, pois, a inadimplncia neste segmento de mercado tem
aumentado de uma forma significativa. Falta um melhor instrumento de anlise
por parte das instituies financeiras na concesso de crdito. A capacidade
do cliente por vezes negligenciada, para que haja emprstimos e
financiamentos que muitas das vezes s sero recebidos atravs de aes
judiciais. O presente trabalho mostra ferramentas que uma instituio
financeira deve usar para evitar o mau pagador. Pois o alto ndice de
inadimplentes demonstra que h falhas no processo de concesso de crdito,
os critrios de concesso, tem como finalidade minimizar as perdas de capital;
a qual conheceremos a cada capitulo deste trabalho
Palavras-chaves: Crdito; Anlise de crdito; finanas
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METODOLOGIA
Pesquisa ser bibliogrfica, pois utilizar dados coletados de fonte
primria ou secundria, para conceber o embasamento terico. As
informaes sero coletadas atravs da imprensa escrita (jornais e revistas),
publicaes (impressas ou em meio eletrnico) e livros.
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SUMRIO
INTRODUO 08
CAPTULO I - Conceito de Crdito 10
CAPTULO II - Gesto de crdito 16
CAPTULO III - Concesso de Crdito 20
CAPITULO IV - Recuperao de Crdito e cobrana 29
CONCLUSO 33
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 34
NDICE 36
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INTRODUO
Antes de entrar no assunto mercado de crdito devemos primeiro entender
o que significa cada palavra separadamente. Mercado o lugar onde so
oferecidos produtos ou servios e crdito uma palavra que deriva do latim
credere que significa acreditar.
O mercado de crdito no Brasil cresce de forma significativa desde a
criao do real (em 1994/1995) e torna-se cada vez mais promissor.
Possivelmente se d por causa da estabilidade monetria,o que torna possvel
que as Instituies Financeiras (Bancos e Financeiras) concedam crdito com
mais facilidade face a diminuio da taxa de juros. No Brasil, as Instituies
Financeiras so mais atuantes na compra dos direitos de crdito, que
definido como financiar mercadoria, servio ou importncia em dinheiro, para
pagamento futuro; em curto, mdio ou longo prazo. Portanto, ao ceder a
terceiro uma determinada mercadoria ou importncia em dinheiro mediante o
compromisso formal (contrato) de reembolso no futuro, assim se efetua a
venda de crdito. Porm, quando se vende ou empresta a crdito,
freqentemente, o valor a ser pago no ser o mesmo, far um acrscimo de
um valor, denominado custo do crdito que so correes relativas ao capital
depositado pelo investidor acrescido de um spread, que a parte
acrescentada ao pagamento do investidor, que fica com a empresa, para fazer
frente aos impostos, custos, riscos e remunerao.
importante falar do risco porque uma taxa incorporada ao spread, que
visa desenvolver um fundo para fazer face ao pagamento dos investidores,
referente aos tomadores de crdito inadimplentes. Quando a Instituio
Financeira empresta e o tomador no paga e chega o momento de devolver o
capital do investidor acrescido da taxa Selic, o banco recorre a este fundo para
honrar seu compromisso. Logo, quanto maior o nmero de inadimplentes,
maior ser a taxa de risco e em conseqncia, o custo do emprstimo.
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Hoje, os grandes desafios das Instituies Financeiras so as dificuldades,
para o recebimento do seu capital investido em vendas a longo prazo e
manter-se no mercado de crdito de modo competitivo. Em considerao esse
contexto passa-se a formular o seguinte problema: Como realizar com
eficincia a Anlise e concesso de crdito.
Tenho como justificativa o estudo deste tema entender como o mercado
de crdito, impulsiona o crescimento econmico do pas e aferir as qualidades
e falhas do mercado de crdito.
Sendo o objetivo Geral apresentar como as Instituies Financeiras
podem promover resultados de eficincia no mercado de Crdito e os
especficos levantar a atuao das Instituies Financeiras no mercado de
Crdito e os benefcios que empresas obtm em associar se a elas; b)
descrever o plano de preveno no mercado de crdito que evitem os
fraudadores e inadimplentes; c) Analisar como realizado o plano de gesto
de crdito aplicado em algumas instituies financeiras.
O trabalho se dividir em quatro captulos: no captulo primeiro, ser
conceituado a importncia do crdito; sua funo e origem; no segundo
capitulo como as empresas gerenciam o a oferta de crdito; j no terceiro
capitulo ser falado como as instituies fornecem o credito e suas maneiras
de analisarem e no quarto capitulo como as instituies fazem para recuperar
os recursos que emprestou quando o cliente se torna inadimplente.
CAPTULO I
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CONCEITO DE CRDITO
O mercado de Crdito procura suprir as necessidades de caixa, dos
agentes econmicos atravs do crdito que as pessoas (fsicas e Jurdicas)
usam para sair de uma dvida ou para realizar um novo investimento.
As instituies financeiras que concedem crdito necessitam de um
procedimento para decidir se emprestaram ou no o capital ao tomador
(cliente). Essa deciso essencial para o resultado financeiro das instituies
financeiras, j que o lucro dos credores esta diretamente associado a
quantidade de clientes aprovados e ao percentual de clientes que pagam as
dividas adquiridas.
A gesto e anlise de risco de crdito abrange conhecimento
relacionados a intermediao financeira, ao papel do banco mltiplo e ao
crdito em termos de conceito, risco e poltica.
Cada transao financeira e uma operao de emprstimo. O mundo das finanas gira ao redor de credito, de transferncia de valores que tem como contrapartida a promessa de devoluo dos mesmos valores acrescido de juros ou outro tipo anlogo de rendimento, como dividendos, alugueis arrendamento etc. A transao financeira se caracteriza pelo fato de no envolver transferncia definitiva do valor, como e o caso de compras e vendas de mercadoria (Singer, 2000,p.23):
O Crdito um dos produtos mais consumidos no Brasil. A populao
comemora uma inflao quase zero e uma taxa de juros baixa: a menor
desde agosto de 1998. Com isso, o brasileiro pode comprar mais e ativar o
Mercado de Crdito. Com este crescimento acelerado do pas, fez crescer e
nascer um nmero enorme de Financeiras que so instituies que visam
dar crdito. Com o aparecimento destas instituies o mercado ficou mais
competitivo e cada vez mais o crdito se torna facilitado, para alcanar um
numero maior de clientes, porm muitos destes clientes se tornam
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inadimplentes por algum motivo, que um risco que estas instituies tem
que passar. Ainda diz que.
A origem bsica do risco a imprevisibilidade da sina humana, imprevisibilidade que maior numa sociedade regida no pela tradio e rotina mas por competio e inovao. Esta questo imensamente controversa. A existncia de risco em qualquer contrato que se estende no tempo inegvel, mas a doutrina neoclssica sustenta que o risco pode ser previsto e medido. Logo, ele no seria propriamente risco mas uma caracterstica mensurvel do prestatrio o que permitiria ao prestamista incorporar taxa de juros uma taxa de risco que o protegeria inteiramente da eventualidade do sinistro. (Singer, 2000,p 23)
Pesquisar o Mercado de Crdito nos leva a perceber o quanto ele
importante para as empresas que precisam financiar seus produtos, quanto
para o consumidor que no pode quitar o produto a vista. As Instituies
Financeiras aproveitam esta necessidade mtua para negociar com ambas as
partes quitando o valor do produto a vista com ou sem reteno de parte do
valor para a empresa que vende o produto e recebendo este valor
acrescentado de juros do consumidor, que vai pagar o produto parcelado.
Tendo em vista que na sociedade algumas pessoas tm dinheiro em
excesso e outras tm a necessidade e o poder de aplic-lo para os diversos
fins - comrcio, indstria, produo agropecuria e consumo as Instituies
Financeiras entra como intermedirio por meio de contratos prprios
depsitos, descontos, emprstimos, financiamentos etc. com o objetivo de
receber o capital de uns para entreg-lo a outros, ampliando assim o poder
aquisitivo da populao. Isso propicia a circulao da riqueza que possibilita a
produo de outros bens em proveito geral da comunidade.
A disponibilidade de crdito de suma importncia para promover o
crescimento econmico.
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1.1 Atuao das instituies financeiras no mercado de crdito.
As instituies financeiras tm um mercado muito amplo desta forma
iremos atuar apenas na concesso de crdito para pessoa fsica que se divide
em: Emprstimo Pessoal, Emprstimo Pessoal por Consignao. Leasing e
Crdito Direto ao Consumidor.
a) Emprstimo Pessoal que uma modalidade de emprstimo, oferecida
por uma instituio financeira que a pessoa utilizar para atender suas
necessidades temporrias de dinheiro, sem que o cliente precise comprovar o
destino do dinheiro, por exemplo a compra de um bem ou saldar uma dvida.
Segundo Fortuna (1998) Este produto atinge a todo tipo de pessoas tais como
assalariados, autnomos, profissionais liberais, informais, aposentados todos
aqueles que tem ou gere renda.
Ainda para Fortuna (1998), emprstimo pessoal por consignao que
uma modalidade de emprstimo que deduzida direto por meio de dbito
direto do pagamento. Esta modalidade s pode ser adquirida por funcionrios
pblicos,militares, aposentados e pensionista do INSS.
b) Leasing tambm denominado arrendamento mercantil, uma operao
em que o proprietrio (empresa de arrendamento mercantil) de um bem mvel
ou imvel cede a terceiro (cliente, "comprador") o uso desse bem por prazo
determinado, recebendo em troca uma contraprestao. Ao final do contrato
de arrendamento, o arrendatrio tem a opo de comprar o bem por valor
previamente contratado; renovar o contrato por um novo prazo, tendo como
principal o valor residual ou devolver o bem ao arrendador. uma operao de financiamento sob a forma de locao particular, de mdio a longo prazo, com base em um contrato , de bens mveis e imveis, onde intervm uma empresa de leasing (arrendador), a empresa produtora do bem objeto do contrato (fornecedor) e a
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empresa que necessita utiliz-lo (arrendatrio) (Fortuna 1998,p.130)
c) Crdito direto ao consumidor (CDC) so os financiamentos concedidos
pelas Financeiras, a pessoas fsicas ou jurdicas, para aquisio de bens ou
servios. A quitao do financiamento feita normalmente em prestaes
mensais, iguais e sucessivas. Tendo o prazo mnimo de financiamento um ms
e o mximo 48 meses. O bem comprado fica como garantia do emprstimo.
Em caso de no pagamento, a financeira pode retomar o bem. Isso comum
no caso de bens de maior valor, como automveis, que tm valor no mercado.
No caso de bens de pequeno valor, na maioria das vezes no h execuo da
garantia. O inadimplente perde, no entanto, porque tem seu nome includo nas
listas de maus pagadores. Ainda fala. " o financiamento concedido por uma financeira para aquisio de bens e servios por seus clientes. O bem assim adquirido, sempre que possvel, serve como garantia da operao ficando a ela vinculado pela figura jurdica da alienao fiduciria pela qual o cliente transfere financeira a propriedade do bem adquirido com o dinheiro emprestado, at o pagamento total de sua divida." (Fortuna 1998,p.130)
1.2 A importncia do crdito.
Com o aumento do consumo do povo brasileiro, graas a abertura
comercial, que trouxe na dcada passada a competio de produtos
importados, agora o novo impulso vem do aumento de crdito e elevao da
renda dos mais pobres, resultando a sada de famlias da classe E e D para a
classe C que tem a renda entre quatro a dez salrios mnimos. Para Vieira
(2006) nesta faixa que aumentou o consumo em todos os setores sendo o
crdito o fator que leva as pessoas a adquirirem o produto em questo.
O crdito, assim de forma vasta, o giro de bens e valores, juntos no seu
conceito que apresenta maior caracterstica: O tempo e confiana. A
importncia do crdito aumenta nos dias atuas. Pois como se sabe, as
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relaes negociais ultrapassou fronteiras no pas, de maneira clara e
vertiginosa, sendo ele o motor indispensvel ao desenvolvimento econmico
de todos os povos civilizados.
A sua presente democratizao, certa, haja o quadro de demanda
crescente da sociedade moderna, em que grande parte da populao, seja
assalariada, seja de maior capital, faz uso dirio, entre outros, de emprstimos
bancrios, cartes de crdito e cartes de dbito.
O cidado (a pessoa fsica) um agente transformador do sistema e da
prpria sociedade e busca alcanar melhor qualidade de vida, adquirir bens de
consumo, participar da riqueza produzida no pas.
O total do crdito concedido pelas instituies financeiras no Brasil
alcanou R$ 623,9 bilhes em maro ltimo, representando 31,6% do PIB. H
um ano atrs esses valores (em termos nominais) eram, respectivamente, de
R$ 521,6 bilhes e 27,7% do PIB. Houve, portanto, uma expressiva evoluo
do crdito (de 23,8% sem descontar a inflao), evoluo esta que pode ter
seqncia ao longo do corrente ano, na medida em que as taxas de
inadimplncia pelo menos at o momento no mostram sinais de elevao.
Contudo, algumas caractersticas da evoluo do crdito precisam ser
salientadas. (Vieira 2006).
O avano do credito para a famlia tem sido maior que os das empresas
enquanto em um ano o aumento de crdito para as famlias era de 41,5% os
da empresa 10,5% observa-se ento a importncia do crdito.
1.3 O juro no mercado de crdito.
O entendimento de juros e muito velho, ele tem sido fortemente difundido e
utilizado no decorrer dos anos. Esse conceito surgiu espontaneamente quando
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o homem percebeu existir uma apertada relao entre o capital ( moeda) e o
tempo. Processos de acumulao de riqueza e a desvalorizao do dinheiro
levariam normalmente a idia de juros, pois se realizavam basicamente devido
ao valor secular do dinheiro. O juro j existe desde a poca das primeiras
civilizaes que surgiram na terra. Um dos primeiros indcios surgiram no
Imprio babilnico em meados do ano de 2000 a C. Nas citaes mais antigas,
os juros eram pagos com sementes ou de outras convenincias emprestadas..
A histria tambm revela que a idia se tinha tomado bem estabelecida
que j existia uma firma de banqueiros internacionais em 575 anos a.C, com
os escritrios centrais na Babilnia.
Para Tung (1990) o juro no apenas uma de nossas mais antigas
aplicaes financeiras, mas tambm seus usos sofreram poucas mudanas
atravs dos tempos.
Atravs deste estudo verifiquei que o juros um prmio acrescentado no
capital empregado em uma atividade produtiva.
2.1 Resumo e introduo do prximo capitulo
Neste capitulo aprendemos a importncia do crdito para a economia e
sua utilidade sendo ele necessrio para suprir uma necessidade de capital que
o cliente tem sendo esta necessidade um bem ou simplesmente o dinheiro.
No prximo capitulo vamos entender como as empresas gerenciam o a
oferta de crdito e as ferramentas que ela utiliza.
CAPTULO II
GESTO DE CRDITO
A gesto de financeira de uma instituio financeira tem como principal
objetivo a adequao de fontes e aplicaes de recursos com o objetivo de
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lucro, ou seja, administrar os ativos um mediante crdito, com disposio para
assumir riscos e visando obter o melhor resultado possvel.
A gesto de crdito pode ser definida por estratgia organizacional,
desenvolvimento do produto, gesto de carteira de crdito e Gesto de
cobrana de pessoa fsicas:
a) Estrutura organizacional e estratgia: a administrao estratgica da
Analise de crdito para pessoas fsicas surge da averiguao do
ambiente (oportunidade, riscos, concorrncia e reguladores, por
exemplo) ela defende um modelo onde o quadro de funcionrios seja
harmnico e que possibilitem a agilidade e segurana nas decises.
b) Desenvolvimento do produto: O negocio praticamente se inicia com o
desenvolvimento do produto, no caso emprstimos e financiamentos
para pessoas fsicas, com formatao para um determinado mercado e
publico alvo.
c) Gesto de carteira de crdito: A gesto da carteira de crdito tambm
requer um forte apoio de TI ( Tecnologia da informaes), de estatstica,
de tecnologia de crdito e, especialmente de conhecimento de negcios
isto para diminuir o risco.
d) Gesto de Cobrana de pessoa fsica: a cobrana vem assumindo um
papel cada vez mais relevante nas instituio financeiras. O desafio das
empresas para manter ou aumentar sua participao no mercado requer
uma poltica de cobrana focada em dois vetores principais, ou
seja,(1)maximizao da cobrana visando a melhorar o fluxo de caixa
da empresa e (2) minimizao das perdas de negcios futuros.
Silva(1996)
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2.1 Principais tipos de crdito 2.1.1 Crdito Direto ao Consumidor (CDC)
o financiamento concedido por um Banco ou Financeira para a aquisio
de bens e servios por seus clientes. Sua maior utilizao normalmente para
a aquisio de veculos e eletrodomsticos. O Produto adquirido, sempre que
possvel, serve como garantia da operao, ficando a ele vinculado pela figura
jurdica da alienao fiduciria pela qual o proponente transfere ao banco a
propriedade do bem adquirido com o capital emprestado, at a quitao total
de sua dvida
2.1.2 Crdito Pessoal
O crdito pessoal (CP) uma modalidade que toda e qualquer pessoa
fsica pode realizar. Trata-se na verdade de uma modalidade realizada entre
uma pessoa e um banco, onde a pessoa obtm uma quantia desejada de
capital geralmente de forma fcil e sem muita burocracia. Alguns fatores
podem influenciar na quantia final recebida e para dar entrada num pedido de
emprstimo, como renda, experincia de crdito no mercado e avalista.
2.1.3 Leasing
As Instituies financeiras costumam apresentar o leasing como mais
um meio de financiar um bem, mas o contrato deve ser estudado com muita
ateno, pois trata - se de um financiamento com caractersticas prprias.
O Leasing, igualmente chamado de arrendamento mercantil, um ato
em que o possuidor (arrendador, proprietrio, empresa de arrendamento
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mercantil) de um bem mvel ou imvel concede a terceiro (arrendatrio,
cliente, "comprador") a utilizao desse bem por tempo determinado,
recebendo em troca uma contraprestao.
Este ato, no sentido financeiro, a um financiamento que utilize o bem
como garantia e que pode ser amortizado ao longo do tempo com um
determinado nmero de prestaes peridicas, acrescidas do valor residual
garantido e do valor devido pela opo de compra.
Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatrio tem as seguintes
opes:
-comprar o bem por valor previamente contratado;
- renovar o contrato por um novo prazo, tendo como principal o valor residual;
- devolver o bem ao arrendador.
Leasing uma opo na qual cedido um bem em troca de
remunerao. A diferena Leasing e aluguel sutil. Enquanto no aluguel o
cedente tem inteno de conservar a propriedade do bem, findo o contrato, no
Leasing existe a inteno da transferncia do bem. possvel definir melhor
Leasing como uma operao de emprstimo vinculada aquisio de um
determinado bem, na qual o bem permanece de prioridade do cedente at o
final do contrato, quando ento transferido para o "tomador do emprstimo"
mediante o pagamento de um valor residual, estimado no contrato.
2.2 Concorrentes, Inadimplncia suas causas
Nas Instituies financeiras que trabalham com crdito, a anlise das
informaes necessrias para o deferimento dos limites de seus tomadores
tem sido uma constante preocupao, por ser a rea de crdito uma parte
importante no relacionamento comercial, e tambm pelo aumento dos
negcios e o prprio desenvolvimento do pas.
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Observa-se que as instituies financeiras esto se adequando aos
novos tempos porm ainda existe, uma grande preocupao em buscar um
modelo que seja o mais eficiente possvel, e que d garantias de que aps a
entrega dos recursos ao tomador, haja o seu efetivo retorno.
Segundo Vieira (2006) A grande preocupao das financeiras em obter
lucro aproveitando os bons ventos do pas a inadimplncia vem se tornando
freqente, existe mais pessoas procurando crdito e mais instituio
oferecendo crdito As instituies com receio de perder futuros tomadores de
emprstimos, passaram a ser menos criteriosas quanto a anlise dos dados
por eles prestados. Este fato gerou um certo caos nas relaes comerciais.
Essa desobedincia s normas vem gerando inmeras perdas aos
comerciantes.
CAPTULO IIl
CONCESSO DE CRDITO
A concesso de crdito tem papel fundamental na economia de uma
nao, pois, atravs da concesso de crdito que decorre todo o
investimento do pas. No Brasil, s empresas de crdito , aproximadamente
do mesmo tamanho da economia, o crdito no Brasil ainda bem menor que
nos paises desenvolvidos. Para Vieira (2006) o que se observa que o crdito
ao consumidor vem apresentando um auto-ndice de crescimento depois da
implantao do Plano real e do controle da inflao.
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As instituies financeiras necessitam de vrias ferramentas para que se
possa conceder ou no o emprstimo do dinheiro para o tomador. Essa
deciso se torna essencial para as finanas da instituio financeira com
base na anlise de crdito que envolve a habilidade de fazer uma deciso de
crdito em um cenrio de incertezas e com muitas mudanas.
fcil observar que existe muitas formas de avaliar um cliente para a
concesso de crdito, porm, deve-se se ater sempre ao risco que a empresa
corre.
O alicerce para anlise de crdito o conhecimento do cliente. Assim,
quanto maior o nmero de informaes colhidas do cliente, melhor ser a
anlise e maiores sero as chances de atendimento s necessidades do
cliente. A anlise de crdito tradicionalmente vista no nosso dia-a-dia tem
como objeto de deciso um carter julgamental, ou seja, uma pessoa (gerente
da agncia ou o analista de crdito) rene as informaes do cliente e
intuitivamente (amparado pelas polticas internas) decide pela aprovao ou
no do crdito.
3.1 Conceito de Risco de Crdito
O risco tudo que pode acontecer fora do que foi programado
anteriormente. Para Paiva (1997) "Cada pessoa possui uma atitude frente ao
risco e isso permite se dizer que algum mais arrojado, moderado ou
conservador".
No mercado de Crdito o risco e a incerteza tm diferentes conceitos,
assim:
"a) risco existe e pode ser mensurado a partir de dados histricos do tomador, assim a concesso do crdito se faz a partir de premissas conhecidas e aceitveis; e b) incerteza quando a deciso de crdito feita de forma subjetiva, pois os dados histricos no esto disponiveis." (Paiva 1997, p. 6),
21
Risco a possibilidade da perda do capital investido. O risco de crdito a
possibilidade do Cliente que toma um emprstimo ou adquirir um produto
financiado de no honrar seus compromissos no vencimento. Quando vai dar
um crdito a um cliente no se decide pensando que ele no vai honrar a sua
divida. Segundo Santos"Toda vez que uma instituio financeira vende um
crdito est automaticamente comprando um risco com todos os efeitos bons
e ruins que a transao envolve". (2003, p. 72),
Para Schrickel (2000) O crdito pode ser toda entregar temporria de parte
do patrimnio a um terceiro com a esperana de que esta parcela retorne a
sua posse integralmente, aps decorrido o tempo estipulado.
Romani (2006) Observou que as empresas tem visto as instituies
financeiras como um grande e importante recurso estratgico para que se
possa alcanar suas metas. Observa-se que no ano de 2005, o Bradesco o
maior banco privado do pas ampliou em 30% o volume de capital emprestado
e outras instituies como o Santander e o Ita tem investindo em pessoal
para alcanar esta meta. Estas empresas tem em comum utilizar o crdito
como recurso de ganho de capital atravs do emprstimo e com disposio de
assumir risco. Segundo Paiva O risco permeia a atividade humana, mas diferentemente para cada um. Risco no incerteza. Pode-se eliminar a incerteza, mas no o risco; esse s pode ser minimizado. O risco est baseado em probabilidades com a sua expectativa baseada em dados histricos, a incerteza no dispe de dados para o seu embasamento. ( 1997, p. 5)
Com base no que foi observado nos textos escritos anteriormente de fcil
compreenso que este mercado cresce rapidamente, e para que cresa
saudvel as empresa usam a anlise de crdito que uma forma de analisar o
tomador de crdito atravs do histrico que quando se faz uma anlise
econmica, na realidade, um estudo do patrimnio lquido, que um processo
esttico, e do lucro e prejuzo, que j dinmico. todo investimento financeiro
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sujeito a inmeros riscos. Os principais tipos de risco de investimentos
financeiros so:
a) Risco de crdito: Tem o significado de perda em emprstimos ou em
investimentos das diversas formas que a possibilidade do tomador no poder
honrar seus compromissos;
b) Risco de Mercado: ocorre sempre que o tomador assume uma posio a
descoberto, pedindo emprstimo, e as taxas de juros variam em direo
oposta esperada;
c) Risco de Liquidez: decorre de desgios e comisses de venda de ativos
com pouca liquidez;
d) Risco de imagem: ligados falta de visibilidade exata das posies
financeiras das instituies por meio de anlises de balano.
O risco de crdito , sem dvida, um dos mais importantes em qualquer
tipo de Instituio financeira. Da qualidade de sua gesto resulta o sucesso
ou o fracasso.
Segundo Belluzo (1997) "As diversas fontes de risco so independentes,
mas podem ocorrer simultaneamente. Esse aspecto de extrema importncia
na avaliao dos vrios instrumentos financeiros" J para Saunders (2000)
"Ocorre quando um devedor deixa de cumprir suas obrigaes, tanto o
principal do emprstimo quanto aos pagamentos de juros."
O grande risco que uma empresa corre em dar crdito no conhecer o
cliente, pois, o emprstimo ele feito com base na confiana. As ferramentas
mais usadas pelas instituies so: Os 5 cs do crdito,Credit scoring (crdito
por pontuao) e a Poltica de Crdito elas tem como o principal objetivo
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estimar a probabilidade de um individuo que estar tomando emprstimo em se
torna um inadimplente, antes de contemplar o termino da quitao da divida.
3.2 Os 5Cs do crdito 3.2.1 Carter
Carter a caracterstica de uma pessoa a qual no se pode mensurar.
Este o "C" do crdito mais importante, Segundo Schrickel "este se refere
capacidade que o tomador do emprstimo tem em repagar a sua divida."
(2000, p. 48), com o carter que se constri a ficha cadastral, e a ferramenta
de grande importncia na anlise da capacidade de repagamento do tomador,
quando bem elaborada uma fonte preciosa de informaes sobre o tomador.
Para garantir tal informao so utilizados os bancos de dados de proteo ao
crdito para que se possa avaliar o histrico do cliente e sua capacidade de
pagamento, se h cheques devolvidos e restries nos rgos de proteo ao
crdito. A ficha cadastral deve preencher todos os requisitos para uma boa
anlise da capacidade do cliente. Nesse caso no se coloca a prova, o
princpio da idoneidade do cliente, quando o cliente no tem problemas. Nos
momentos em que ele tem dificuldades, que esse carter realmente
avaliado. Para Schrickel."Para se ter uma boa noo do carter do tomador
analisar o cenrio em que atua, como tambm a conjuntura econmica,
sempre vislumbrando possveis riscos para o repagamento da dvida." (2000,
p. 49),
Para Santi Filho, o carter "refere-se inteno de pagar" (1997, p. 77),
o mais importante e decisivo parmetro na concesso de crdito,
independente do valor da transao.
3.2.2 Capacidade
O segundo "C" do crdito a capacidade que se refere aptido do
cliente em quitar suas dividas. Para Schrickel capacidade e carter se
24
confundem em certos aspectos. Com o processo de industrializao o sistema
econmico ficou mais complexo". (2000, p. 50).
Com o processo de globalizao, que resultou em um intenso intercmbio
entre os pases, cada vez mais o mercado de crdito vem adquirindo uma
crescente importncia no cenrio financeiro. Assim, quanto mais desenvolvida
uma economia, mais ativo o seu mercado de Crdito criando assim mais
oportunidades e grandes indcios que o tomador vai pagar sua divida
adquirida.
Segundo Silva refere-se dimenso "colateral" como sendo "a capacidade
do indivduo ou empresa de oferecer ativos complementares para garantir
segurana ao crdito solicitado". (1997, p. 96). 3.2.3 Capital
O capital o terceiro "C" do crdito ele se refere as riquezas e valores
disponveis de algum como o patrimnio, fundo de dinheiro ou um conjunto
de bens produzidos pelo homem. observando o capital do tomador que
possvel verificar o quanto ele pode tomar emprestado de uma Instituio
Financeira.
Se as linhas de crdito disponveis e os recursos do tomador forem
insuficientes, bem provvel que o insucesso e a probabilidade de
pagamento seja grande.
Segundo Singer "A falta de capital ou a sua escassez um sinal
evidente que o tomador no conseguir quitar com as dividas adquiridas."
(2000, p. 80)
25
3.2.4 Condio
A condio o quarto "C" do crdito ela estar relacionada ao ambiente do
tomador como ele adquire o capital o qual servir de base para que ele
possa tomar o emprstimo tambm as variveis do mercado onde o tomador
reside tais como taxa de juros, atividade econmica, ou no possuidor de
imveis. Para uma concesso de crdito todas estas variveis tem que ser
avaliadas para que as instituio no venha a falhar na liberao do crdito.
Segundo Schrickel (2000, p.53). "As condies dizem respeito ao cenrio
micro e macroeconmico em que o tomador, no caso a empresa, est
inserido".
Segundo Santi Filho (1997, p. 47), Quatro so os quesitos avaliados para
apurar os riscos ligados ao "C" condies: Informaes sobre o mercado e
produtos; O ambiente macroeconmico e setorial; O ambiente competitivo; e
Dependncia do governo. 3.2.5 Colateral
Traduo da palavra ingls de igual grafia tem referencia capacidade do
cliente em dar segurana complementar, tratando-se, por conseguinte, de uma
espcie de garantia adicional para o credor. Tais garantias podem ser
classificadas em reais ou pessoais, sendo que as primeiras representam a
cesso de um direito ao credor sobre uma coisa ou uma universalidade de
coisas, enquanto que as pessoais dizem respeito ao patrimnio atual e futuro
que o garantidor possa lhe dar. Sendo assim Schrickel conceituou Colateral
como: "Sua importncia para atenuar o risco, uma tentativa de diminuir a
inadimplncia" (2000,p, 55).
26
Para Silva (1997) O Quinto "C" que a capacidade do indivduo ou
empresa de oferecer ativos complementares para garantir segurana ao
crdito solicitado. 3.3 Credit Escoring (Crdito por pontuao)
fcil observar que nos ltimos anos, com a ampliao dos negcios
que abrangem operaes de crdito e, essencialmente, com a crescente
necessidade de rapidez nas decises de crdito sem perder o foco de
qualidade, recorreu na estatstica um processo capaz de computar a qualidade
e capacidade do cliente, utilizando-se das informaes cadastrais por ele
fornecidas e informaes do seu comportamento passado, para assim definir o
seu provvel comportamento futuro. A este mtodo estatstico d-se o nome
de Credit Scoring, que significa pontuao de crdito.
O Credit Scoring tem como objetivo avaliar o comportamento de
inadimplncia dos tomadores de emprstimos atravs do histrico de crdito,
informaes disponveis no mercado e de estatsticas demogrficas. Este
sistema tem como variveis, os dados financeiro e estatsticos.
O sistema credit scoring possibilita que a instituio financeira aumente seu
rol de clientes, sem expor os seus ganhos, pois proporcionam maior
discernimento do perfil de risco dos clientes em setores em que conceder
crdito tem se tornado um valor importante para a sobrevivncia da empresa,
como o caso do setor de varejo do Brasil.
A poltica de crdito da instituio Financeira que regular as regras com as
quais iram trabalhar para realizar o financiamento a prazo sem oferecer riscos
as suas receitas e suas atividades. Nessa poltica estaro presentes os
elementos fundamentais para a concesso e acompanhamento da qualidade
de crdito.
27
Geralmente as empresas desenvolvem dois tipos de modelos de credit
scoring, para mensurar a probabilidade de um cliente se tomar inadimplente:
a) Behavioral scoring - um sistema de pontuao com base em anlise
comporta mental e utiliza as informaes que a instituio j possui sobre o
tomador na renovao ou concesso de uma novo credirio. Pode incluir
informaes relacionadas aos hbitos de consumo e de lazer, tipos de
aplicaes financeiras, anlise da compatibilidade da renda com o patrimnio,
tipo de aplicaes financeiras.
b) Credit scoring - O seu resultado se da atravs das informaes cadastrais
fornecidas pelo tomador e as caractersticas da instituio financeira. Entre os
dados podemos mencionar: residncia, nvel de renda, idade, ofcio, grau de
escolaridade, comportamento de pagamento com instituies financeiras,
consultas aos servios de proteo ao crdito. Esses modelos se caracterizam
por mtodo estatstico a partir da anlise apurada das informaes fornecidas
pelos tomador, cuja varivel dependente a probabilidade de inadimplncia e
as variveis independentes so as ligadas s informaes do tomador e a sua
condio de quitar a dvida assumida. 3.4 Poltica de Crdito
A Poltica de Crdito mais uma ferramenta que visa medir a capacidade
do tomador para aprovao, observando isto alguns detalhes se tornam
importantes: emprestar visando apenas o lucro, mas no receber, pode tornar-
se o caminho para a falncia; emprestar visando apenas a segurana do
negcio, pode reduzir a rentabilidade e dificultar a criao de receitas para
satisfazer os custos, levando da mesma forma, a uma fraqueza da empresa.
Desta forma, as instituies Financeiras criam polticas de crditos, com o
objetivo bsico de orientar decises de crdito para que possa alar seus
objetivos pr-estabelecidos.
28
Segundo Silva "polticas so instrumentos que determinam padres de
deciso para resoluo de problemas semelhantes". (1993, p. 40)
J para Paiva "a definio e a manuteno de uma poltica de crdito
tem como objetivo orientar todos os envolvidos direta e indiretamente nas
decises de aplicao dos ativos". (1997, p. 17), conforme o grande
desenvolvimento e agilidade de marketing e vendas encorajam e estimulam
tomadas de decises que aumentam consideravelmente o risco de crdito,
e, por conseguinte, existem maiores de que aumente a inadimplncia com
considerveis perdas.
CAPTULO IV
RECUPERAO DE CRDITO E COBRANA
H recuperao de credito e cobrana utilizada de forma estratgica no
departamento de crdito com o objetivo de minimizar a inadimplncia e os
prejuzos da Instituio financeira. Ento podemos entender que recupera
credito (cobrana) a arte de renegociar uma divida.
O trabalho de recuperao de crdito, lidamos basicamente com quatro (4)
tipos de clientes.
29
a) Sazonal - de acordo com o exerccio profissional praticado pelo
proponente (cliente), ele ter perodos de maior renda e outros de
ausncia. Exemplo empresas que trabalham em tempo de temporadas
e agricultores
b) Negligente- grande o nmero de clientes que no mantm suas
contas organizadas, apenas por descuido.
c) Circunstancial- O atraso desse tipo de cliente acontece por causa de
alguma eventualidade geralmente e passageira que diminui o seu poder
de pagamento. exemplo, doena, acidente e assalto.
d) Costumaz e o tipo de cliente que atraza normalmente e se aproveita
da burocracia e se acha um grande conhecedor da legislao, sendo
assim no se preocupa em colocar em dia as suas dividas.
4.1 Negociao no processo de cobrana
Entendemos que negociar tem o significado de realizar acordo mediante
a troca de informaes, durante o processo de cobrana esta troca tem o
objetivo de influenciar o comportamento do outro. Podemos observar que, a
atuao do crdito e cobrana esto a frente das atividades bsicas da
concesso do risco de crdito ou de recuperao de capitais. A negociao e
algo indispensvel no processo de cobrana, pois ela que quantifica os
resultados.
O analista de Negcio e o Negociador de cobrana esto a frente no
contato com o proponente. Sendo de suma importncia o bom desempenho
30
destes profissionais na hora de dar o credito e na hora de cobra. Ento fcil
observar que o diferencial competitivo esta no capital humano.
4.1.1 Etapas para obter sucesso na negociao
O passo mais importante para uma boa negociao na cobrana e
sempre ter em mente que negociar e ter conhecimento, compreender o outro e
agir com honestidade. Para isso, utilize os 4 Cs: cuidado, clareza,
compreenso e calma.
4.2 Conhecer o cliente inadimplente
Existe dois tipos de clientes inadimplentes: o devedor ocasional e o
devedor profissional.
a) O devedor ocasional identificado, pois normalmente paga em dia suas
dividas seu histrico de pagamento mostra sua seriedade, portanto, s algum
sinistro repentino o leva ao atraso.
b) O devedor profissional identificado como cliente que no se importa com o
nome, utiliza o mesmo discurso com todos os credores, conhece seus direitos,
mas no se preocupa com os deveres.
4.3 Motivos da inadimplncia
Os motivos de inadimplncia so muitos mas vou descriminar alguns
que mais se repetem: desemprego, doenas, renda comprometida alem das
possibilidades, m f, economia do pais.
4. 4 Garantias
31
A garantia o meio que as instituies financeiras utilizam para garantir o
retorno do capital emprestado, cabe destacar que nenhuma operao de
crdito deve ser realizada em razo das garantias. Sendo elas apenas para
dar mais credibilidade ao crdito.
4.4.1 Garantias reais
Outorgadas sobre bens ou direitos de titularidade do devedor, que ficam
vinculados dvida at o momento da liquidao, exemplo hipoteca e penhor.
a) Hipoteca - Ir pesar sobre bens imveis, aeronaves, embarcaes e bens
mveis que estiverem incorporados ao solo. Como se trata de um nus real, o
bem no pode ser vendido enquanto vigorar o vnculo com a instituio
financeira.
b) Penhor - Formalizado sobre bens mveis ou direitos que tenham o
contratante como titular, normalmente, representados por ttulos de crdito. Ao
contrrio da hipoteca, pode ser contratado por instrumento particular, seja
contrato ou cdula de crdito, desde que corretamente descrito.
c) Alienao Fiduciria Representa a transferncia resolvel de domnio do
bem imvel. Trata-se de um instrumento jurdico que permite a transmisso da
propriedade fiduciria do objeto ao credor, para que a mesma seja devolvida
depois de encerrada a obrigao.
4.4.2 Garantias pessoais
Tambm chamadas fidejussrias - a fidcia um termo derivado de nossa
conhecida fiana - dependem de uma terceira ou mais pessoas estranhas ao
negcio financiado, que se obrigam ao pagamento caso o devedor principal
no venha a cumpri-lo no prazo e condies contratadas.
Aval
32
De natureza comercial, o avalista se obriga a pagar o valor do dbito
caso o devedor titular no o faa. Somente ser obtido em ttulos de crdito
nota promissria, cheque, duplicata, letra de cmbio etc - e se formaliza com a
assinatura do avalista no documento. por aval.
CONCLUSO
Com base no presente estudo pode-se inferir que processo de
globalizao, por suas caractersticas de integrao mundial, est impondo um
dinamismo todo especial as instituies financeiras que vem crescendo cada
vez mais, exigindo maior cautela na hora de dar crdito. Grandes
oportunidades surgem a todos os momentos, verdade, mas aquilo que se
mostra como uma grande oportunidade de negcio hoje pode se transformar
em um grande problema amanh e vice-versa. Por isso se torna relevante elas
usarem de todas as ferramentas possveis para que possa assim diminuir os
nmeros de inadimplentes, aumentar o lucro e por conseqncia fazer crescer
o sistema econmico do pas.
Observou tambm o relacionamento entre risco e retorno permeia as
33
atividades comerciais e de servios, alcanando todas as atividades inseridas
dentro de uma economia; definiu como importante a poltica de Anlise
crdito de uma empresa para o negcio, pois ela que define os parmetros
com os quais a empresa ir trabalhar para realizar vendas a prazo; definiu
como as ferramentas para analise como o credit scoring, e os 5 cs so
importante na hora de definir se emprestar ou no o capital ao tomador; e
como importante o processo de recuperao de credito e cobrana na hora
em que o cliente entrar em inadimplncia.
Os objetivos deste estudo foram alcanados, face ele mostrar como
uma instituio financeira se torna eficaz com as ferramentas mencionadas e
como elas adquirem uma carteira de clientes sadia e com um menor risco de
inadimplncia.
Este trabalho em si no esgota por completo o tema tratado, mas erros
e omisses de inteira responsabilidade do autor.
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VERGARA, G. C., Projetos e relatrios de pesquisa em administrao. 4. ed.
So Paulo:Atlas, 2003
jjjjjjj
35
VIEIRA. C., O mercado Financeiro. 1 ed. So Paulo: Atlas 2006
NDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMRIO 7
INTRODUO 8
CAPTULO I 10
CONCEITO DE CRDITO 10
1.1 Atuao das instituies
finaceiras no mercado de crdito 12
1.2 A importncia do crdito 13
1.3 - O juro no mercado de crdito 15
CAPTULO II 16
GESTO DE CRDITO 16
36
2.1 Principais tipos de crdito 17
2.1.1 Crdito direto ao consumidor 17
2.1.2 - Crdito Pessoal 17
2.1.3- Leasing 18
2.2 - Concorrentes inadimplentes suas causas 19
CAPTULO III 20
CONCESSO DE CRDITO 20
3.1 Conceitos de riscos de crdito 21
3.2 Os 5cs do crdito 23
3.2.1 Carter 23
3.2.2 - Capacidade 24
3.2.3- Capital 25
3.2.4- Condio 25
3.2.5- Colateral 26
3.3 - Credit Escoring 26
3.4 - Poltica de crdito 28
CAPTULO IV 29
RECUPERAO DE CRDITO E COBRANA 29
4.1 Negociao no processo de cobrana 30
4.1.1 Etapas para obter sucesso na negociao 30
4.2 - Conhecer o cliente inadimplente 30
4.3- Motivos da inadimplencia 31
4.4- Garantias 31
4.4.1- Garantias reais 31
37
4.4.2- Garantias pessoais 31
CONCLUSO 33
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 34
NDICE 36
kkkkk
jjjjjjj
PROJETO A VEZ DO MESTREAGRADECIMENTOSSUMRIOCAPTULO I- Conceito de Crdito10CAPTULO II - Gesto de crdito 16CAPTULO III - Concesso de Crdito 20
CAPITULO IV - Recuperao de Crdito e cobrana 29CONCLUSO33BIBLIOGRAFIA CONSULTADA34NDICE36CAPTULO IIGESTO DE CRDITOCAPTULO IIl
FOLHA DE ROSTO2AGRADECIMENTO3