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ab2 mercado mpme H H H Domingo, 19 DE Agosto DE 2012

TAMANHO É DOCUMENTOVantagensedesvantagensde trocar oempregonumagrandeempresaporumapequena

VANTAGENS>Motivação e desafios> Mais liberdade parapropor e executar novasideias e projetos> O resultado do trabalhoexecutado émais visível> Percepção de que faz adiferença>Melhor ambiente de trabalho>Maior qualidade de vida(menos pressão, menosburocracia, possibilidade derotina flexível)

DESVANTAGENS>Menor status profissional> Possibilidade de reduçãonos ganhos>Menos benefícios fixos>Menor infraestrutura>Menos verbas paradesenvolver projetos

rogério moraescolaboração para a folha

Boa remuneração, muitosbenefícios eaté statusprofis-sional são alguns dos moti-vos que fazem das grandescompanhias o objeto de de-sejo demuitos profissionais.Mas trabalhar em micro,

pequena ou média empresapode ter muitas vantagens,até em termos salariais.No caso da carioca forma-

da em publicidade e marke-ting Rose SilvaMachado, 39,foiodesafioque trouxeamu-dança de escala.No iníciodoanoeladeixou

o cargo de gerente de contasdaoperadoraVivoparaassu-miropostodediretoracomer-cial da Luxo Embalado, umapequena importadora recém-criada no Rio de Janeiro.“Quando recebi o convite,

percebi que era uma oportu-nidade de me desafiar e pôremprática tudooquesabia.”A possibilidade de cresci-

mento profissional e a liber-dade de trabalho foram osmaiores estímulos para queRoseaceitasseamudança, jáque a remuneração ficou nomesmo patamar.“Nasgrandesempresas,há

pouco espaço para desafiospessoais. É sempre a mesmareceitadebolo, amesmacar-tilha a ser seguida”, afirma aexecutiva.

MÃONAMASSAEntre as vantagens de tra-

balharemempresamenores-tão a possibilidade de colo-car em prática novas ideias,encarardesafiosmaisestimu-lantes e conseguir uma rápi-da ascensão na empresa.É o que afirma a e consul-

tora organizacional YaraCunha.“Empresasmenorespreci-

sam de constante desenvol-vimento, por isso oferecemmais oportunidadesde reali-zação. Semprehaveráapren-dizado, desafios e a chancede uma boa carreira.”Yara lembraquenopassa-

do existia algum preconcei-to:profissionaismais capaci-tadosrelutavamemtrabalharem pequenas empresas.Mas issovemmudandoem

virtude do processo de mo-dernizaçãopeloqualpassammuitasdessasempresas,quebuscam aprimorar seus pro-cessos de gestão.“Até empresas familiares,

muitocomunsnessesegmen-to, têminvestidonaprofissio-nalização de seus quadros.Surge daí uma nova deman-

Pequenas emédiasempresas já investememprofissionalização epotencializamcarreira,afirma consultora

Chancedepôrmãosàobra,proximidadecomoresultadoeatémesmosaláriospodemcompensar

Executivos trocamgrandes firmaspordesafioe liberdadedasmenores

dapor líderes e profissionaiscapacitados”, avalia.Foi por sentir falta de no-

vos desafios que o engenhei-roeadministradordeempre-sas Carlos Carnevali Jr., 36,de São Paulo, deixou paratrásopostodediretor comer-cial para setor financeiro daCisco Systems, em 2008.“Embora eu estivesse nu-

maótimaempresa,sentiaque

estava sempre fazendo maisdomesmo. Sentia faltade terexperiências mais amplas.”Atualmente, Carnevali

exerceocargodediretor-exe-cutivo em uma empresa demédio porte, que atua nomercado de TIC (Tecnologiade Informação e Comunica-ção).“Numagrandecorporação,

mesmo um executivo acaba

setornandoapenasmaisumapeça da lenta engrenagem.Aqui posso ver o resultadoefetivo do meu trabalho e arelevânciadeleparaaempre-sa”, afirma Carnevali.Financeiramente, a troca

tambémfoi vantajosa.Carlosafirma que, na soma de bô-nus e participações, sua re-muneraçãochegouaaumen-tar cerca de 30%.

colaboração para a folha

Antes facilmente “troca-das” pelas grandes compa-nhias, as micro e pequenasempresas jáconseguematraire reterbonsepromissores ta-lentos. SegundoYaraCunha,consultoraorganizacional, is-so é resultado de aplicaçõesdemodernaspráticasnages-tão de recursos humanos.“Muitas pequenas empre-

sas já investem seriamenteembenefícios, treinamentoepolíticas de RH bem defini-das”, afirma a consultora.“Claro que ainda há muitoquemelhorar,mashojeoquedefine uma organização jánãoéapenasoseutamanho.”Por outro lado, o fator re-

muneração, quase sempredecisivo nas escolhas profis-sionais, ainda apresentagrandediferença.Asgrandes

companhiasseguemremune-rando melhor. Mas até mes-mo isso está mudando.Umestudodivulgadopelo

Sebraeno início doanomos-trou que, entre os anos 2000e 2010, o valormédio dos sa-láriospagospelasmicroepe-quenas cresceu em média14,3%. Jáa remuneraçãomé-diadasgrandesempresasau-

mentou apenas 4,3%.Ainda segundo o Sebrae,

em 2011 asmicro e pequenasempresasforamresponsáveispor 85%dospostosde traba-lhoscriadosnaeconomia.Emparte porque, diferentemen-te das grandes corporações,sãomenos suscetíveis às cri-ses internacionais.Mas, para o engenheiro e

administrador de empresasCarlos Carnevali Jr., um ou-tro fator também foi funda-mentalparaamudança:qua-lidade de vida.“Nas grandes, processos

burocráticosdepouca impor-tância tornam a jornada detrabalho longa e exaustiva.Hojepossoescolherumama-nhã da semana para passarcom meus filhos. Isso é pra-ticamente inconcebível emuma grande empresa.” (RM)

Salárioscrescemmaisnasmicroepequenas

“ Numagrandecorporação,mesmoumexecutivo acabase tornandomais umapeçadalenta engrenagemCaRlos CaRnevali JR.engenheiro e administrador deempresas

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FiQUe De oLHo

Daniel Marenco/Folhapress

rose silva machado, que deixou um cargo de gerente na Vivo para dirigir a área comercial de pequena importadora

o administrador Carlos Carnevali Jr., que trocou uma dasmaiores companhias globais de Ti por outra demédio porte

Simon plestenjak/Folhapress

“ Muitaspequenas empresasjá investemembenefícios,treinamento epolíticas deRHbemdefinidasYaRa CUnhaconsultora organizacional

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