NO
V 11, 12 e 13
11.11 quinta 20H12.11 sexta 20H13.11 sábado 16H30
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - OSESPMARIN ALSOP REGENTE GABRIELA MONTERO PIANO /ARTISTA EM RESIDÊNCIA
NIKOLAI RIMSKY-KORSAKOV [1844-1908] Sheherazade, Op. 35 [1888] 1. THE SEA AND SINBAD'S SHIP [O MAR E O NAVIO DE SIMBAD] 2. THE LEGEND OF THE KALENDAR PRINCE [A HISTÓRIA
DO PRÍNCIPE KALENDER] 3. THE YOUNG PRINCE AND THE YOUNG PRINCESS [O JOVEM
PRÍNCIPE E A JOVEM PRINCESA] 4. FESTIVAL AT BAGHDAD [FESTA EM BAGDÁ]42 MIN
PYOTR ILYICH TCHAIKOVSKY [1840-1893]Concerto nº 1 para Piano em Si Bemol Menor, Op. 23 [1874-79] 1. ALLEGRO NON TROPPO E MOLTO MAESTOSO 2. ANDANTINO SEMPLICE 3. ALLEGRO CON FUOCO 32 MIN
FUNDAÇÃO OSESP
PRESIDENTE DE HONRAFERNANDO HENRIQUE
CARDOSO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTEPEDRO PULLEN PARENTE
VICE-PRESIDENTESTEFANO BRIDELLI
CONSELHEIROSANA CARLA ABRÃOCÉLIA PARNESENEIDA MONACOHELIO MATTARJAYME GARFINKELLUIZ LARA MARCELO KAYATHMARIO ENGLERMÔNICA WALDVOGELPAULO CEZAR ARAGÃOSERGIO SUCHODOLSKITATYANA VASCONCELOS
ARAUJO DE FREITAS
DIRETOR EXECUTIVOMARCELO LOPES
DIRETOR ARTÍSTICOARTHUR NESTROVSKI
SUPERINTENDENTEFAUSTO A. MARCUCCI ARRUDA
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
GOVERNADORJOÃO DORIA
VICE-GOVERNADORRODRIGO GARCIA
SECRETARIA DE CULTURAE ECONOMIA CRIATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETÁRIO SERGIO SÁ LEITÃO SECRETÁRIA EXECUTIVACLÁUDIA PEDROZO
MINISTÉRIO DO TURISMO, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, POR MEIO DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA, FUNDAÇÃO OSESP E J.P. MORGAN APRESENTAM
osesp.art.brsalasaopaulo.art.brfundacao-osesp.art.br
/osesp
/osesp_/osesp
/videososesp
MARIN ALSOP regente
—
Regente Titular da ORF Radio-Symphonieorchester Wien e Regente Titular e
curadora do Ravinia Festival de Chicago, é Regente de Honra da Orquestra
Sinfônica do Estado de São Paulo - Osesp, Diretora Musical Laureada e
fundadora do programa OrchKids da Orquestra Sinfônica de Baltimore,
após 14 anos como sua Diretora Musical. Além do trabalho constante com
as Orquestras Filarmônica de Londres e Sinfônica de Londres, ela dirige
regularmente as Orquestras de Paris, Cleveland, Filadélfia, La Scala e da Leipzig
Gewandhaus. Ávida intérprete de obras do nosso tempo, foi Diretora Musical
do Festival Cabrillo de Música Contemporânea por 25 anos. Primeira e única
regente a receber uma MacArthur Fellowship, Alsop também foi homenageada
com o Crystal Award do Fórum Econômico Mundial e recebeu muitos outros
reconhecimentos por sua trajetória. Já gravou para Decca, Naxos e Sony
Classical. Para promover e incentivar a carreira de regentes mulheres, em 2002
ela fundou a Taki Alsop Conducing Fellowship.
GABRIELA MONTERO piano
—
Vencedora do prestigiado Prêmio Heidelberger Frühling de Música 2018, a
pianista venezuelana Gabriela Montero já se apresentou com muitas das
principais orquestras do mundo, incluindo as filarmônicas de Rotterdam,
Dresden e Oslo; as sinfônicas de Atlanta, Baltimore e Barcelona; a Royal
Liverpool Orchestra, a Sinfônica da Rádio de Viena, a Gewandhausorchester
Leipzig, a NDR Sinfonieorchester Hamburg, a Academia de St. Martin in the
Fields e a Australian Chamber Orchestra. Os destaques recentes e futuros de
Montero incluem estreias com a New World Symphony (Michael Tilson Thomas),
Yomiuri Nippon Symphony em Tóquio (Aziz Shokhakimov), Orquesta de Valencia
(Pablo Heras-Casado) e a Bournemouth Symphony (Carlos Miguel Prieto),
sendo nesta última como Artista Residente na Temporada 2019-2020.
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
—
Fundada em 1954, desde 2005 é administrada pela Fundação Osesp. Thierry
Fischer tornou-se Diretor Musical e Regente Titular em 2020, tendo sido precedido
por Marin Alsop, que agora é Regente de Honra, de 2012 a 2019. Em 2016, a
Orquestra esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela
China e Hong Kong. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie
Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em
2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky,
recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.
RIMSKY-KORSAKOVSheherazade, Op. 35
A composição mais famosa do russo Nikolai Rimsky-Korsakov foi inspirada pela coleção As Mil e Uma Noites, que enfileira lendas e contos populares da Ásia e do Oriente Médio. Nesse livro famosíssimo, o sultão Shahryar, enlouquecido pela traição da primeira esposa, decide ter uma mulher a cada noite e matá-la na manhã seguinte. Ele só não contava com a esperteza de uma das noivas, Sheherazade. Antes de adormecerem, ela sugere ao soberano que escute uma história que irá embalar seus sonhos. Essa se completa apenas no dia seguinte, quando é emendada em outra, e depois mais outra. Ao cabo das mil e uma noites do título, Shahryar está completamente seduzido pela narrativa e pela esposa, e desiste de seu intento sinistro.
A Suíte Sinfônica de Rimsky-Korsakov evidentemente não pretende retratar essa longa e complexa trajetória passo a passo, mas sim se inspirar livremente nos ambientes e ideias da obra literária. Foi de um amigo do compositor o conselho de dar títulos para cada movimento, sugestão que Rimsky-Korsakov de início acatou, mas da qual viria a se arrepender, por achar que direcionavam excessivamente a imaginação do ouvinte. Depois da morte de Rimsky-Korsakov, a música serviu de base para um dos balés mais importantes do século passado, coreografado por Fokine e estrelado por Nijinsky.
Na Suíte Sinfônica, vários personagens, situações e elementos naturais se revelam musicalmente, como as ondas do mar, a dança dos dervixes, os metais que conclamam o povo para a guerra, as tempestades, a bonança, a fúria dos mares, as árvores e os pássaros. Os temas do Sultão — viril e brutal — e de Sheherazade — uma insinuante melodia de violino — são recorrentes, e no final da obra aparecem na mesma tonalidade e entrelaçados, uma maneira simples e efetiva de indicar o final feliz pelo qual todos torciam.
[2018]
LAURA RÓNAIÉ Doutora em Música, responsável pela cadeira de flauta transversal na UNIRIO e professora no programa de Pós-Graduação em Música. É também diretora da Orquestra Barroca da UNIRIO.
TCHAIKOVSKYConcerto nº 1 para Piano em Si Bemol Menor, Op. 23
Fá, Ré Bemol, Dó e Si Bemol são as famosas quatro notas que abrem o Concerto para Piano de Tchaikovsky. Ao serem entoadas em fortíssimo pelas trompas, apresentam-se, ao mesmo tempo, como célula geradora de toda a peça, mas também como síntese reveladora de seu caráter, grandioso e imponente.
“Poético” e “estrutural”, como sugeriu Taruskin1, Tchaikovsky conduz habilmente, ainda nessa introdução, um desvio harmônico luminoso, do esperado Si Bemol Menor para a tonalidade de Ré Bemol Maior. O piano entra em cena, ocupando todas as regiões da tessitura: acordes densos, graves e agudos, um ritmo ternário. A célebre melodia que se segue2 — e que deriva da célula inicial —, curiosamente, jamais será literalmente retomada. Tal procedimento, incomum à época, ainda hoje é objeto de controvérsias entre os analistas. O fato é que tanto os demais temas que ainda neste primeiro movimento são expostos, quanto o tema principal do “Andantino” (o segundo movimento), assim como o do “Allegro” final, podem ser entendidos como desdobramentos, variações ou recortes dessa primeira melodia.
Composto entre o final de 1874 e os primeiros meses de 1875, o Concerto nº 1 de Tchaikovsky obteve grande sucesso em sua estreia em Boston, em 25 de outubro, com Hans von Bülow ao piano e Benjamin Johnson Lang na regência.
[2017]
SERGIO MOLINAÉ Compositor, Doutor em Música (USP), Coordenador da área de Música na FASM (SP) e autor de Música de Montagem (É Realizações, 2017).
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
DIRETOR MUSICAL E REGENTE TITULARTHIERRY FISCHER VIOLINOSEMMANUELE BALDINI SPALLAYURIY RAKEVICHLEV VEKSLER* EMÉRITOADRIAN PETRUTIUIGOR SARUDIANSKYALEXEY CHASHNIKOVAMANDA MARTINSANDERSON FARINELLI CAMILA YASUDACÉSAR A. MIRANDACRISTIAN SANDUELINA SURISFLORIAN CRISTEAGHEORGHE VOICUINNA MELTSERIRINA KODINKATIA SPÁSSOVAPAULO PASCHOALSORAYA LANDIMSUNG-EUN CHOSVETLANA TERESHKOVAGABRIEL ALMEIDA**PALOMA PITAYA**RENAN OLIVEIRA**
VIOLASHORÁCIO SCHAEFER EMÉRITOPETER PAS ANDRÉS LEPAGEÉDERSON FERNANDESGALINA RAKHIMOVAOLGA VASSILEVICHSARAH PIRESSIMEON GRINBERG
VIOLONCELOSRODRIGO ANDRADEADRIANA HOLTZBRÁULIO MARQUES LIMAJIN JOO DOHMARIALBI TRISOLIOREGINA VASCONCELLOS
CONTRABAIXOSANA VALÉRIA POLESMAX EBERT FILHOALEXANDRE ROSACLÁUDIO TOREZANJEFFERSON COLLACICOLUCAS AMORIM ESPOSITO
HARPALIUBA KLEVTSOVA
FLAUTASCLAUDIA NASCIMENTOFABÍOLA ALVES PICCOLOSÁVIO ARAÚJO
OBOÉSARCÁDIO MINCZUKNATAN ALBUQUERQUE JR. CORNE INGLÊSRICARDO BARBOSA
CLARINETESOVANIR BUOSI DANIEL ROSAS
FAGOTESALEXANDRE SILVÉRIO FRANCISCO FORMIGA
TROMPASLUIZ GARCIAANDRÉ GONÇALVESJOSÉ COSTA FILHOLUCIANO PEREIRA DO AMARALGUILHERME MERIQUE**
TROMPETESFERNANDO DISSENHAMARCELO MATOS
TROMBONESDARCIO GIANELLI FERNANDO CHIPOLETTI
TROMBONE BAIXODARRIN COLEMAN MILLING
TUBAFILIPE QUEIRÓS
TÍMPANOSELIZABETH DEL GRANDE EMÉRITO
PERCUSSÃORICARDO RIGHINI 1ª PERCUSSÃOALFREDO LIMAARMANDO YAMADAEDUARDO GIANESELLARUBÉN ZÚÑIGA
(*) CARGO INTERINO(**) ACADEMISTA DA OSESP
OS NOMES ESTÃO RELACIONADOS EM ORDEM ALFABÉTICA, POR CATEGORIA. INFORMAÇÕES SUJEITAS A ALTERAÇÕES.
1Ver ensaio de Richard Taruskin, sobre Tchaikovsky,na Revista Osesp 2017.
2Composta como uma “canção sem palavras”, essa melodia foi inúmeras vezes retomada e adaptada para o contexto do cinema e da música popular no século XX. Ver, como exemplos, Tonight We Love na interpretação de Tony Martin (disponível em youtube.com/watch?v=gK_nhZV4xNg) e Alone at Last, com Jackie Wilson(youtube.com/watch?v=P_M9QOor7Uw).
REALIZAÇÃO
Secretaria deCultura e Economia Criativa
PATROCÍNIO APOIO