O papel do Estado e dos Municípios na atenção ao pré-natal, ao parto, ao puerpério e
ao recém nascido
Situando o tema;
Prioridade mundial e compromissos políticos x realidade;
Situação do RN – números e percentual de evitabilidade;
- CF/88: arts. 196 a 200 e 227; - Lei 8.069/90: arts. 7º a 10 e art. 229 (direito à vida e à saúde; assistência à
gestante, parturiente, puérpera e nutriz; teste do pezinho, etc.); - Lei 8.080/90 e Decreto 7.508/11: divisão de responsabilidades sanitárias entre
os entes da Federação; - Lei 9.263/96: planejamento familiar; - Portaria MS 1.399/99: competências da União, estados, municípios e Distrito
Federal, na área de epidemiologia e controle de doenças; - Portaria MS 569/2000: Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento; - Portaria MS 693/2000: norma de orientação para implantação do Método
Canguru; - Resolução CFM 1.601/2000: responsabilidade médica no fornecimento da
Declaração de Óbito; - Portaria MS 822/2001: Programa Nacional de Triagem Neonatal; - Portaria MS 653/2003: notificação compulsória do óbito materno; - Portaria SAS 756/2004: normas para o processo de habilitação do Hospital Amigo
da Criança integrante do SUS; - Lei 11.108/2005 e Portaria MS 2.418/2005: garantia da gestante à presença de
acompanhante durante o trabalho de parto, o parto e o pós parto imediato;
- Portaria 1.067/2005: Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal;
- Lei 11.634/2007: direito da gestante ao conhecimento e vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde;
- RDC ANVISA Nº 36/2008: Regulamento Técnico dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal;
- Portaria MS 1.119/2008: vigilância do óbito materno; - Portaria MS 2.800/2008: Rede Norte-Nordeste de Saúde
Perinatal; - Lei Complementar 398/2009: Teste do Olhinho; - Portaria SVS 116/2009: coleta de dados, fluxo e periodicidade
de envio das informações sobre óbitos e nascidos vivos para os Sistemas de Informações em Saúde sob gestão da Secretaria de Vigilância em Saúde;
- Lei Federal 12.303/2010 e Lei Estadual 8.863/2006: teste da orelhinha (exame de emissões otoacústicas evocadas);
- Portaria MS 72/2010: vigilância do óbito infantil e fetal;
Captação precoce das gestantes com realização da primeira consulta de pré-natal até 120 dias da gestação;
Realização de, no mínimo, seis consultas de pré-natal;
Realização de anamnese e exame clínico, escuta da mulher, atividades educativas, estímulo ao parto normal, etc.
Exames laboratoriais obrigatórios:
◦ABO-Rh; ◦Dosagem de Hemoglobina (Hb) e
Hematócrito (HT);◦Glicemia de jejum;◦VDRL,; ◦Urina tipo 1;◦Testagem anti-HIV;◦Sorologia para hepatite B (HBsAg);◦Sorologia para toxoplasmose (IgM).
Exames de imagem;
Classificação do risco gestacional e garantia de vínculo e acesso à unidade de referência para atendimento ambulatorial e/ou hospitalar especializado;
Registro em prontuário e cartão da gestante e alimentação do SISPRENATAL;
Requisitos mínimos para o desenvolvimento das ações de atenção ao pré-natal:
◦ Recursos humanos;
◦ Área física adequada;
◦ Equipamentos e instrumental mínimo;
◦ Apoio laboratorial para a UBS.
* Medicamentos essenciais (não podem faltar nas unidades de saúde que fazem atenção pré-natal): ◦ Antiácidos;◦ Antieméticos;◦ Sulfato ferroso;◦ Ácido fólico;◦ Dimeticona;◦ Supositório de glicerina;◦ Hioscina;◦ Analgésicos;◦ Antibióticos;◦ Anti-hipertensivos;◦ Anticonvulsivantes;◦ Cremes vaginais.
Atenção à mulher e ao recém-nascido na primeira semana após o parto (VISITA DOMICILIAR);
Ações da “Primeira Semana de Saúde Integral”;
Realização da consulta puerperal (entre 30 e 42 dias após o parto).
Garantia do direito da gestante a presença de acompanhante – Lei nº 11.108/2005, Portaria MS 2.418/2005 e item 9.1 da RDC 36 da ANVISA;
Garantia do direito da gestante ao conhecimento e à vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do SUS – Lei nº 11.634/2007;
Pactuação adequada (checar CNES, PPI e volume de encaminhamento para municípios pólo);
Transporte seguro;
UTI’s neonatais;
Medicamentos essenciais relacionados ao parto:
◦ Sulfato de magnésio;
◦ Corticóide;
◦ Surfactante pulmonar;
◦ Hidralazina;
◦ Metildopa;
◦ Nifedipina;
◦ Vitamina K.
Exames / procedimentos obrigatórios na hora do parto: a) HIV; b) VDRL; c) aplicação da imunoglobulina Rogan na mãe até 72h depois do parto, se for o caso;
Equipe multiprofissional para o parto: doulas;
obstetra; enfermeiro(a) obstétrico(a); pediatra ou profissional capacitado em reanimação neonatal;
Adequação das maternidades à RDC 36 da
ANVISA: Regulamento Técnico dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal.
Presença obrigatória de pediatra ou de outro profissional capacitado em reanimação neonatal na sala de parto;
Teste do pezinho (triagem neonatal): art. 10 c/c o art. 229, da Lei nº 8.069/90;
Teste do olhinho (teste do reflexo vermelho); Lei Complementar Estadual 398/2009.
* Teste da orelhinha (triagem auditiva neonatal ou emissões otoacústicas evocadas): Lei Federal nº 12.303/2010
Alojamento conjunto mãe/bebê;
Acesso a Banco de leite;
Vacinas: a) antes de sair da maternidade - BCG, para neurotuberculose, e Anti Hepatite B (1ª dose); b) com 1 mês de idade - 2ª dose da Anti Hepatite; c) aos 6 meses - 3ª dose da Anti Hepatite; d) 2 meses de vida – início dos demais esquemas de vacinação na UBS(poliomielite, tétano, coqueluche, difteria, tetravalente e tríplice viral);
Neonato e HIV;
Cartão da Criança e a Declaração de Nascido Vivo.