Não tenho, até o momento, contato com o enunciado nem com o gabarito oficial da CESPE.
Assim, estou baseando essa postagem em comentários de alunos .
igreja São Francisco com sede no Rio Grande do Norte possuí um grande terreno com vários edificações. Exceto a sede todas se encontram alugada e o valor do desses alugueis são destinados integralmente a manutenção essencial da igreja. O administrador ciente dos IPTU gerado pelas edificações os recolhe normalmente, porém, fica sabendo que uma outra igreja nas mesmas condições não paga o referido tributo. E assim questionam: Na condição de Advogado ingressar com a medida cabível.
Pelo que parece a medida adequada seria algo como: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/C REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
Fundamentação: IMUNIDADE DOS TEMPLOS RELIGIOSOS ARTIGO 150, VI, B E § 4º, DA CONSTITUIÇÃO.
STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO: RE 325822 SP
Parte: MITRA DIOCESANA DE JALES E OUTRAS
Parte: MÁRIO JOSÉ GONÇALVES E OUTRA
Parte: IVES GANDRA DA SILVA MARTINS
Parte: PREFEITO MUNICIPAL DE JALES
Parte: IZAIAS BARBOSA DE LIMA FILHO
Relator(a): ILMAR GALVÃOJulgamento: 17/12/2002Órgão Julgador: Tribunal Pleno
Publicação: DJ 14-05-2004 PP-00033 EMENT VOL-02151-02 PP-00246
Ementa
Recurso extraordinário.
2. Imunidade tributária de templos de qualquer culto. Vedação de instituição de impostos sobre o patrimônio, renda e serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades. Artigo 150, VI, b e § 4º, da Constituição.
3. Instituição religiosa. IPTU sobre imóveis de sua propriedade que se encontram alugados.
4. A imunidade prevista no art. 150, VI, b, CF, deve abranger não somente os prédios destinados ao culto, mas, também, o patrimônio, a renda e os serviços "relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas".
5. O § 4º do dispositivo constitucional serve de vetor interpretativo das alíneas b e c do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal. Equiparação entre as hipóteses das alíneas referidas.
6. Recurso extraordinário provido