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O Judiciário é lento e tem poucos juízes PÁGINA 13 Ano XII • nº 138 • 1 a 31 de outubro de 2011 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy SAÚDE O Perigo da doença do beijo PÁGINA 6 POLÍTICA Ressurge mais um partido PÁGINA 2 JORNALISTAS II Encontro confirma o diploma PÁGINA 8 HOMENAGEM Latuf, o poeta de Saquarema PÁGINA 14 Governador inaugura nova estrada Saquarema: uma das cidades que mais cresceu no Rio de Janeiro F oi lançado na Assem- bleia Legislativa o Anuário Finanças dos Municípios Fluminen- ses, do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro. Com um panorama das finanças em 2010 e o desempenho das cidades, o Anuário comprova o crescimento de cerca de 17% no Estado. Saquarema está entre as 10 cidades que mais investi- ram em 2010. De 2002 a 2010, o município cresceu 62,8% , em investimentos, e teve um cresci- mento real de 9,9%, em 2010. Página 4 Contagem regressiva para a eleição 2012 Câmara vai de 10 para 13 vereadores O governador Sérgio Cabral participou da cerimônia de inau- guração das obras de asfaltamento e sinalização da estrada que liga o bairro do Jardim até a Barreira, margean- do a Lagoa de Saquarema. Com 7,6 km, a estrada é uma opção para quem quer evitar o engar- rafamento de Bacaxá, princi- palmente nas férias e feriadões, quando a cidade fica lotada de veranistas. Descortinando uma bela paisagem e com pouco trânsito, a estrada já é conside- rada uma das mais aprazíveis do município, passando pela quase desconhecida área rural. Página 5 O governador Sérgio Cabral, a prefeita Franciane e o deputado Paulo Melo, na inauguração da Estrada Jardim-Barreira O poeta Latuf foi homenageado no Teatro Mario Lago CARLOS MAGNO Página 3 Paulo Melo e o secretário Julio Bueno Distribuição de redes de pesca O Projeto Rede Legal, do Comitê de Bacia Lagos São João, dis- tribuiu 1.700 redes de pesca ecológicas para os pes- cadores das lagoas de Araruama e Saquarema. A distribuição foi feita pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, na sede da Colônia de Pescadores de Araruama. Estiveram presentes representantes de pescadores de todos os municípios da bacia, entre eles os de Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Cabo Frio e Búzios. Em Saquarema, também houve distribuição de redes de pesca, para os pescadores de Ja- coné, na Manitiba. Página 10 EDIMILSON SOARES O secretário Minc entre autoridades municipais e pescadores das Lagoas de Araruama e Saquarema, na distribuição de 1.700 redes ecológicas, para vários municípios DULCE TUPY

O SAQUÁ 138

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Edição de outubro de 2011 do jornal O SAQUÁ, de Saquarema, Rio de Janeiro. O Jornal O SAQUÁ é produzido mensalmente em Saquarema pela Tupy Comunicações, distribuído na Região dos Lagos e enviado para assinantes no Brasil inteiro.

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O Judiciário é lento e tem poucos juízesPÁGINA 13

Ano XII • nº 138 • 1 a 31 de outubro de 2011 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy

SAÚDE

O Perigo da doença

do beijoPÁGINA 6

POLÍTICA

Ressurge mais um partido

PÁGINA 2

JORNALISTAS

II Encontro confirma o

diplomaPÁGINA 8

HOMENAGEM

Latuf, o poeta de Saquarema

PÁGINA 14

Governador inaugura nova estrada

Saquarema: uma das cidades que mais cresceu no Rio de Janeiro

Foi lançado na Assem-bleia Legislativa o Anuário Finanças dos Municípios Fluminen-

ses, do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro. Com um panorama das finanças em 2010 e o desempenho das cidades, o Anuário comprova o crescimento de cerca de 17% no Estado. Saquarema está entre as 10 cidades que mais investi-ram em 2010. De 2002 a 2010, o município cresceu 62,8% , em investimentos, e teve um cresci-mento real de 9,9%, em 2010.

Página 4

Contagem regressiva para a eleição 2012Câmara vai de 10 para 13 vereadores

O governador Sérgio Cabral participou da cerimônia de inau-guração das obras

de asfaltamento e sinalização da estrada que liga o bairro do Jardim até a Barreira, margean-do a Lagoa de Saquarema. Com 7,6 km, a estrada é uma opção para quem quer evitar o engar-rafamento de Bacaxá, princi-palmente nas férias e feriadões, quando a cidade fica lotada de veranistas. Descortinando uma bela paisagem e com pouco trânsito, a estrada já é conside-rada uma das mais aprazíveis do município, passando pela quase desconhecida área rural.

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O governador Sérgio Cabral, a prefeita Franciane e o deputado Paulo Melo, na inauguração da Estrada Jardim-Barreira

O poeta Latuf foi homenageado no Teatro Mario Lago

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Paulo Melo e o secretário Julio Bueno

Distribuição de redes de pescaO Projeto Rede Legal,

do Comitê de Bacia Lagos São João, dis-tribuiu 1.700 redes

de pesca ecológicas para os pes-cadores das lagoas de Araruama e Saquarema. A distribuição foi feita pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, na sede da Colônia de Pescadores de Araruama. Estiveram presentes representantes de pescadores de todos os municípios da bacia, entre eles os de Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Cabo Frio e Búzios.

Em Saquarema, também houve distribuição de redes de pesca, para os pescadores de Ja-coné, na Manitiba.

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Outubro/20112 O SAQUÁ

O jornal de Saquarema

Quase que ao mesmo tempo em que um ato pró-reforma política, engavetada no Congresso, se

realizava em Brasília, seis ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votavam a favor do registro do 28° partido político do país, o PSD (Partido Social Democrá-tico), após muita polêmica sobre even-tuais fraudes nas assinaturas de apoio apresentadas. De acordo com o TSE, o PSD está apto a disputar as eleições municipais de 2012. Como nova legenda, o PSD representa uma descarada brecha da própria lei para burlar a fidelidade partidária, já que é a única hipótese, além da expulsão, para um político trocar de partido sem perder o mandato.

Assim, a ressurreição do PSD, cuja principal liderança foi o ex-presidente JK, repete a sina desta histórica sigla, a de servir para acomodar as insatisfações pes-soais dos políticos fisiológicos. O PSD ressurge como ban-deira para o prefeito de São Paulo, Gilber-to Kassab, escapar do emparedamento entre tucanos e petistas, visando as elei-ções municipais do ano que vem. Exata-mente, numa hora em que pesquisa do Ibope sobre o Índice de Confiança Social, entre 16 instituições, aponta os partidos políticos com a pior nota (28 pontos), en-quanto Bombeiros ficaram com a melhor (86) numa escala que vai de zero a cem, surge mais um partido que, segundo seu reinventor, “não é de direita, nem de esquerda, nem de centro”, nem de nada, objetivando exclusivamente as alianças não importa com quem, dependendo apenas das “condições” oferecidas.

O PSD nada acrescenta a não ser engrossar o já fermentado caldo partidário brasileiro. Mas pode ser que ao menos sirva para recolocar, na ordem-do-dia,

as propostas de cláusulas de barreira, ou desempenho, necessárias para desinfetar este quadro partidário poluído por tantas legendas nanicas, de aluguel. Várias são, de fato, somente guichês de negociatas onde são vendidos os horários na progra-mação política dita gratuita, apoios em coligações etc. Sem falar no dinheiro fácil que seus “dirigentes” faturam do nosso bolso transferido para o Fundo Partidá-rio e, obrigatoriamente, distribuído entre todos os partidos, inclusive os de aluguel, é claro. Tanto que os responsáveis pela ressurreição do PSD vão agora correr atrás deste Fundo e do tempo no rádio e na TV, levando em conta os votos rece-bidos na eleição passada pelos políticos que acabam de migrar de outros partidos. Só pelos últimos três meses de 2011, o

PSD vai abocanhar, segundo cálculos pre-liminares, algo em tor-no de R$ 5,7 milhões provenientes do Fundo Partidário. Um grande negócio, não é não?

Num presiden-cialismo de coalizão, como o nosso, o gran-de número de legen-

das, diante da dificuldade de serem alcançadas maiorias nas urnas, leva inevitavelmente ao que está sendo chamado de “presidencialismo de tran-sação”. A definição que Kassab dá para o PSD enquadra-se perfeitamente no pulverizado quadro partidário brasileiro. Com raríssimas exceções, composto por legendas sem ideologia clara, muito me-nos projeto de governo e poder. Como o fisiologismo passou a guiar as nego-ciações para as alianças, principalmente após a ascensão do lulopetismo em 2003, até os partidos com história de luta política ideológica abandonaram o rumo programático e também embarcaram no indecente pregão do toma-lá-dá-cá regido por Brasília.

Desde que foi anunciada a construção, em Itaboraí, do Complexo Petroquímico do

Rio de Janeiro, o Comperj começou a existir em nosso imaginário. O que seria? Qual dimensão? Quando vai começar a funcionar? Qual a impostância disso? Quais impactos em Saquarema e na região? Estas e outras perguntas povoaram as nossas mentes, cercadas de especulações, principalmente depois que chegou a primeira caravana da Petrobras, para dar início ao processo da Agenda 21, em Saquarema. Parecia que o futuro havia chegado! Centenas de pessoas prepararam seus currículos, sonhando com uma possibilidade de emprego, li-deranças comunitárias e empresariais se juntaram em torno do Fórum da Agenda 21 e programas de educação ambiental, financiados pela Pe-trobras, começaram a pipocar na cidade.

Antes da anun-ciação do Comperj, só havia o Projeto Peispa, da Petro-bras, na Colônia de Pescadores, tendo inclusive publicado um livro sobre a culinária saquaremense, praticada na cozinha industrial que foi o embrião da atual Cooperativa de Beneficia-mento da Pesca e Pescadores de Saquarema, a Cobepps. Pouco se falava, então, da Petrobras, a não ser como um horizonte distante... lá... na Bacia de Campo. Outro programa que mexeu com as professoras e alunos da rede escolar, foi o Caminhão de Leitura, que trazia livros e ideias para as crianças e jovens. Mas acabou.

Por sua vez, o Fórum da Agenda 21 mobilizou centenas de pessoas dos 4 setores sociais, o Poder Público, os empresários, as ONGs e a comunida-

de, tendo realizado algumas ações, como o Seminário sobre Resíduos Sólidos, na Câmara Municipal e, pos-teriormente, o lançamento do Plano de Desenvolvimento Sustentável, na Cinea Fest House. Recentemente, um grupo da Agenda 21 Saquarema foi convidado para fazer uma visita ao Comperj e foi surpreendente. Aquilo que só existia no pensamento agora está virando realidade.

Em Jaconé, os efeitos do Com-perj já começam a se fazer sentir. Os terrenos começaram a se valorizar; as casas mais ainda! Na redação do jornal O SAQUÁ, o recado de uma lei-tora quer saber em qual escola colocar seus filhos. O marido já está traba-lhando no Comperj e a família, vinda

de São Paulo, es-colheu Saquarema para morar... Há menos de 1 mês, uma p la ta forma está ancorada no mar, em frente ao costão de Ponta Negra, em Jaconé. Barcos navegando e mergulhadores

no local conhecido como “o terreno de Roberto Marinho” demonstram que o futuro complexo portuário de Maricá, com porto, estaleiro e um terminal de gás, já faz parte do presente...

Sendo um dos 14 municípios que compõem a chamada área de influên-cia do Comperj, Saquarema já vem se preparando para o amanhã, através de grandes obras como a Escola Técnica da Barreira e o Hospital de Bacaxá, o asfaltamento e urbanização de ruas e estradas, a expansão da rede de água para Jaconé, entre outras inicia-tivas. Mas tudo isso será pouco, se a população não tiver consciência das enormes transformações pelas quais inevitavelmente terá que passar.

Av. Ministro Salgado Filho, 6661Barra Nova – Saquarema – RJ

Tel.: (22) 2651-7441Fax.: (22) 2651-8337

Editora: Dulce Tupy – [email protected] adjunto: Silênio Vignoli Diretor comercial: Edimilson SoaresDiretora de arte: Lia Caldas / Subito Creative - www.subito.cr

Colaboradores autônomos: AG Marinho (redação), Alessandra Calazans (redação e revisão), Monique Barcellos e Michele Maria (redação), Paulo Lulo e Pedro Stabile (fotografia), Rossini Maraca (publicidade)

Jornalista Responsável: Dulce Tupy (registro:18940/87/62)

O SAQUÁ

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Gráfica: Editora Esquema Tiragem: 3.000 exemplaresCirculação: Saquarema e Região dos Lagos

As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal.

O Comperj está começando a se concretizar nas nossas mentesDulce Tupy

Surge o 28° partido com a ressurreição do PSDSilênio Vignoli

OPINIÃO

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C O M U N I C A Ç Õ E S

A própria lei da fidelidade propõe criar mais partidos

As mudanças irão afetar o nosso modode ver a vida

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Outubro/2011 3O SAQUÁ

Com o fim do prazo para as filiações partidárias, começam a se definir as eleições do ano que vem

Dulce Tupy

Os dados estão lançados, para as eleições do ano que vem. No dia 7 de outubro se encerrou o

prazo de filiação dos futuros can-didatos aos partidos políticos. De acordo com a Lei 9.504/97, que estabelece as normas para as elei-ções, cada partido político poderá apresentar um número de candi-datos correspondente a 150% do número de vagas e cada coligação o dobro (Artigo 10), sendo as va-gas para as mulheres 30%. Numa simulação, cada partido poderá apresentar 20 candidatos, sendo 14 homens e 6 mulheres, enquan-to cada coligação terá 26 candida-tos, com 18 homens e 8 mulheres.

O dia 7 de outubro corres-ponde exatamente a 1 ano antes da eleição que vai se realizar no dia 7 de outubro de 2012. Esta foi a data limite para que os pre-

tendentes a candidatos compro-vassem o domicílio eleitoral na circunscrição (Zona Eleitoral) e a filiação deferida no âmbito partidário. Os 14 partidos que compõem a base de apoio ao atu-al governo da prefeita Franciane são: o PMDB (Partido do Movi-mento Democrático Brasileiro), o PP (Partido Progressista), o PDT (Partido Democrático Trabalhis-ta), o PTC (Partido Trabalhista Cristão), o PTN (Partido Traba-lhista Nacional), o PSB (Partido Socialista Brasileiro), o PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), PSDC (Partido Social Democrata Cristão), o PTB – Par-tido Trabalhista Brasileiro, o PSL (Partido Social Liberal), o PSC (Partido Social Cristão), o PCdoB (Partido Comunista do Brasil), o PMN (Partido da Mobilização

Câmara elevou de 10 para 13 o número de vereadoresSilênio Vignoli

Começou no último dia 7 de outubro a contagem re-gressiva do processo elei-

toral que culminará com as elei-ções de prefeito e de vereadores, para o quadriênio 2013-2016. No dia 7 expiraram, por exemplo, os prazos para novas filiações par-tidárias, para a fixação pelas Câ-maras Municipais do número de cadeiras no Legislativo, alterado pela Emenda 59 (PEC dos Vere-adores) e para a regulamentação de dispositivos da Lei Eleitoral.

Por causa da Emenda 58, a Câ-mara Municipal acaba de elevar de 10 para 13 o número de cadei-ras a serem preenchidas no legis-lativo saquaremense, no pleito do ano que vem.

Este aumento poderia ser para 15, limite máximo estabele-cido pela Emenda 58, que fixa o número de vereadores, tomando por base a população dos muni-cípios, registrada no Censo do IBGE. A Emenda 58, de 23 de se-tembro de 2009, diz em seu Arti-go 1º que, para a composição das Câmaras Municipais será obser-vado o limite máximo de “15 vere-

adores nos municípios com mais de 50 mil e de até 80 mil habitan-tes”. Este é o item em que Saqua-rema se enquadra, visto que, pelo último censo, tem uma população de 74.234 habitantes.

Com o aumento no número de vagas na Câmara em percentual (30%), provavelmente superior ao aumento dos votos válidos na pró-xima eleição, o quociente eleitoral (número de votos exigido para a eleição de cada vereador dentro da respectiva legenda) poderá ser inferior ao registrado na eleição de 2008. O quociente eleitoral é determinado pelo resultado da di-

visão do número de votos válidos pelo número de cadeiras. Com a estimativa preliminar de que, em 2012, os votos válidos venham a oscilar entre 45.000 e 48.000, se dividirmos a média (46.500) por 13 (número de cadeiras), chega--se ao quociente eleitoral de 3.500 votos em números redondos, me-nor que o do último pleito.

Além do aumento no número de cadeiras, a próxima legislatura vai oferecer também aos vereado-res um significativo reajuste sa-larial, proporcional ao concedido para os deputados estaduais. Na ocasião, os vereadores não pu-

deram receber pelo fato de que a legislatura já estava em curso e a lei estabelece que a vigência do aumento salarial, no caso de par-lamentares, é sempre na legislatu-ra a inciar-se. Por isso, só entrará em vigor a partir de janeiro de 2013. No patamar populacional de Saquarema, a remuneração de um vereador corresponde a 40% do que ganha um deputado esta-dual, atingindo algo em torno de R$ 7.800,00, num total anual de 15 salários: 12 mensais + o 13º e 2 salários, referentes ao chama-do “auxílio-paletó”, um pago em maio e outro em novembro.

O vereador Kinho aderiu ao mais novo partido: o PSD

tidário que pode sofrer ligeiras modificações, ao longo do ano eleitoral, mas nada que abale a forte estrutura que está sendo montada para dar sustentação ao atual governo Franciane, com o apoio integral de seu marido, o poderoso deputado Paulo Melo, presidente da ALERJ, que conta com toda a força do governador Sérgio Cabral.

Na oposição, portanto, res-taram poucos partidos, mas não menos representativos, entre eles o do deputado federal An-tony Garotinho, o PR (Partido Republicano) e o do senador Marcelo Crivela, o PRB (Partido da República do Brasil), o mes-mo partido dos dois vereadores da Câmara que sustentam a ban-deira da oposição: Pedro Ricar-do e Amarildo Orelha. Filho do ex-prefeito Dr. João Alberto, Pe-dro Ricardo foi o vereador eleito com o maior número de votos na eleição passada e é o mais novo na Câmara. Na última eleição, como candidato a deputado fe-deral, ficou como suplente. E agora vai tentar um vôo mais alto, lançando sua candidatura a prefeito. Para uns é um salto no escuro, um tanto prematuro. Mas o entusiasmo de sua cam-panha coincide com a juventu-de que exibe num rosto sempre sorridente, sem falar na forte penetração de seu pai no meio rural. Também fazem parte da oposição os partidos DEM (De-mocratas), o PT do B (Partido dos Trabalhadores do Brasil) e o PV (Partido Verde).

Pela primeira vez o PT tem um vereador na Câmara de Saquarema: Paulo Renato

O secretário de Promoção Social, Francisco José Amorim, retorna a antiga casa, o PDT, agora como presidente do partido

nete do deputado Paulo Melo, vai lançar seu filho Pitiquinho, um jovem que puxou o mesmo vigor do pai. Esses três nomes são dados como favoritos na cor-rida por uma cadeira na futura Câmara Municipal de Saquare-ma. Junte-se a esses os atuais vereadores da coligação: Marcos Vinícius, Gilvan Martinelle, Ra-fael Pinheiro, Taeta, Paulo Re-nato, Romarcart Azeredo, Sarita e Kinho, também com chances de reeleição.

Correndo por fora, o atual secretário de governo José Car-los Cabral, presidente do PP, e Zezinho Amorim, presidente do PDT, também são nomes fortes, assim o do Dr. Amílcar, secre-tário de saúde e atual vice da prefeita Franciane, todos vete-ranos da política local. Estreian-do num novo partido, o recém criado PSD, do prefeito de São Paulo, Kassab, o vereador Ki-nho, eleito pelo PRB, migrou da oposição para a situação defini-tivamente. Este é o quadro par-

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Nacional) e o PSD (Partido Social democrático). O PT (Partido do Trabalhador), como na eleição anterior, continua sendo um alia-do do governo e tudo indica que o PSDB (Partido da Social Demo-cracia Brasileira) está em vias de se tornar também um aliado da futura coligação em torno da can-didatura Franciane Motta.

Esta articulação que levou para o mesmo lado lideranças po-líticas como o ex-prefeito Dalton Borges, que já aderiu na última campanha do deputado Paulo Melo, hoje presidente da Assem-bleia Legislativa (ALERJ), trou-xe recentemente o empresário Zequinha, ex-candidato a vice de Dalton, para compor com o gover-no, em torno do nome de Francia-ne, a primeira mulher prefeita da Região dos Lagos e que só tende a crescer. Assim, praticamente se formou uma frente ampla, que poderá incluir até o ex-prefeito Antonio Peres, agora no PSDB, partido que vai lançar como gran-de trunfo eleitoral o seu irmão, o advogado e poeta Antonio Fran-cisco Alves Neto, agora estreian-do um novo perfil, mais popular, batizado de Chico Peres.

Do lado de Dalton Borges, o sobrinho Rodrigo Mendon-ça, também advogado, filho do Ayron, vai levantar a bandeira da família que já vem atuan-do no atual governo Franciane, através de Rosângela, esposa de Dalton e secretária municipal da mulher, também a primeira da Região dos Lagos. Outro notável da cidade, Pitico, chefe de gabi-

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Outubro/20114 O SAQUÁ

Anuário Finanças dos Municípios Fluminensesconfirma o crescimento de Saquarema

O ano de 2010 foi de retomada do cresci-mento das receitas das prefeituras, com

expansão real de 17% em com-paração com o ano anterior. O resultado está na quarta edição do Anuário Finanças dos Mu-nicípios Fluminenses, lançado no Saguão Getúlio Vargas, na Alerj. Organizado pelo Fórum Permanente de Desenvolvimen-to Estratégico do Estado do Rio de Janeiro Jornalista Roberto Marinho, em parceria com a Secretaria Estadual de Desen-volvimento Econômico, o lan-çamento reuniu autoridades, gestores públicos e professores das universidades que compõem o Fórum.

“É o segundo ano que lança-mos este anuário na Alerj, por-que entendemos que é um im-portante instrumento de gestão, com dados e indicadores que re-velam o crescimento econômico do nosso estado, refletindo o im-pacto dos investimentos públi-cos e privados nos municípios”, ressaltou o presidente da Alerj e do Fórum, deputado Paulo Melo.

“Em 2010, em comparação a 2009, Saquarema apresen-tou um crescimento da receita total (145.279.534) de 26,4%, o que representa um acrés-cimo de 33 milhões, nos co-locando assim no ranking em 33º, dentre os 92 municípios fluminenses. Nos colocamos em 5º lugar entre os municí-pios com maior peso do ISS do Simples Nacional no total do ISS, o que nos permitiu um aumento na arrecadação de 9.367 para 12.098 (milhões), o que significa uma variação de 29,2%. Estamos em 9º lugar

na classificação dos municí-pios de maior receita de IPTU do estado por habitante, com R$ 135,4 per capita. O nosso IPTU detém um percentual de 9,1% na formação da nossa receita corrente, atrás somen-te de Niterói (18,0%) e Rio de Janeiro (11,1%). Merecemos destaque entre os municípios com menos de 100 mil habi-tantes no salto dos investimen-tos: 62,8 milhões, alavancados pelo ingresso de transferên-cias voluntárias de capital, ad-vindas do governo estadual no valor de 30,5 milhões”.

As considerações da secretária de Finanças, Luzinea Vignoli

O anuário aponta os prin-cipais dados das contas, como gastos com pessoal, educação, investimentos, repasse de ICMS, ISS e arrecadação de IPTU, além de artigos assinados por especia-listas. A publicação, parceria da Secretaria Estadual de Desen-volvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços com a edito-ra Aequus, revela ainda que 40

municípios fizeram investimen-tos recordes no período. Segun-do o secretário estadual de De-senvolvimento Econômico, Julio Bueno, após uma queda de 3,7% da receita total em 2009, devido à crise financeira internacional, o ano de 2010 foi de retoma-da do crescimento. A expansão foi puxada pelas transferências de ICMS, além da arrecadação

maior do ISS e do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis Inter Vivos (ITBI).

“Esse comportamento de alta da receita tributária reflete o crescimento da atividade econô-mica no estado. Com a melhora nas contas, as prefeituras en-contraram espaço para elevar a

parcela de recursos direcionados a investimentos. Quarenta cida-des registraram investimento recorde”, revelou Bueno.

Saquarema está entre as 10 cidades que mais investiram em 2010. De 2002 a 2010, o município cresceu 62,8% , em investimentos, e teve um crescimento de 9,9%.

EDIMILSON SOARES

Nelson Naibert, do Polo Industrial, Luzinea Vignoli, secretária de Finanças, a prefeita Franciane Motta e o deputado Paulo Melo

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Outubro/2011 5O SAQUÁ

Jornal O SAQUÁ na internet: www.osaqua.com.brSiga-nos no Twitter: www.twitter.com/osaqua

Muito maisconteúdo!!!

Inauguração da estrada Jardim-BarreiraNa cerimônia de inauguração do asfalto, o governador anunciou

investimento de 64 milhões para novas obras em Saquarema

O governador do estado, Sérgio Cabral, inves-tirá, através do programa So-mando Forças,

R$ 64 milhões em Saquarema, com uma contrapartida de ape-nas R$ 7 milhões, do município. O anúncio foi feito durante a inauguração das obras de pavi-mentação da estrada Jardim--Barreira, realizada na beira da Lagoa de Saquarema, em fren-te à igreja São Judas Tadeu, no bairro do Jardim. Com cerca de 7 quilômetros, que ligam o bair-ro do Gravatá, na altura da Pon-te do Girau – também foi asfal-tada – à Rua Capitão Nunes, na Barreira, em Bacaxá, a estrada beneficia vários bairros e passa por uma área rural, com cháca-ras, sítios e ranchos.

Agora pavimentada, a es-trada faz ligação direta com a Rodovia Amaral Peixoto, atra-vés da estrada de Madressilva, consolidando-se como alterna-tiva para quem quiser visitar Saquarema, sem passar pelo movimentado centro de Bacaxá, cada vez mais engarrafado nos feriadões. Asfaltada e sinalizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), a estra-da Jardim-Barreira é uma obra que se soma a outras já realiza-

das pelo governo estadual, feitas em parceria com a Prefeitura de Saquarema, num total de 44,37 quilômetros de asfalto. A previ-são é asfaltar 251 vias. O Estado investe atualmente no municí-pio aproximadamente R$ 52 mi-lhões, dos quais R$ 34 milhões já foram aplicados.

“É um prazer estar em Sa-quarema, inaugurando essa importante obra, e vamos fazer mais pela cidade. Acabamos de assinar um convênio com a prefeitura para a realização de mais obras, pelo qual o municí-pio investirá R$ 7 milhões e o estado, R$ 64 milhões. Saqua-rema também ganhará uma es-cola técnica, orçada em R$ 32 milhões, e um hospital de trau-moortopedia”, afirmou o go-vernador Sérgio Cabral, acom-panhado do vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão.

Também fizeram parte da comitiva do governador o pre-sidente da ALERJ, Paulo Melo, o líder do governo, deputado André Corrêa, o líder do PMDB, deputado estadual André La-zaroni, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, o se-cretário de Governo, Wilson Carlos de Carvalho, o prefeito de Arraial do Cabo Andinho e o Prefeito de Araruama André

Mônica, o presidente da Câmara Municipal de Saquarema, Mar-cos Vinicius, vereadores e secre-tários municipais, entre outras autoridades. Expressando sua felicidade em inaugurar mais esta obra, fruto da parceria com o governo do estado, a prefeita Franciane Motta concluiu.

“Estamos entregando hoje

mais uma obra concluída. São 7,5 km de asfalto, que ligam o Centro de Saquarema aos bair-ros Barreira e Madressilva. A obra vai beneficiar os moradores do bairro e, também, será um canal de escoamento para os pe-ríodos de pico, como o carnaval e o réveillon, quando a cidade recebe um grande número de vi-

sitantes. A parceria entre os go-vernos estadual e municipal tem assegurado melhorias para a po-pulação saquaremense”, disse a prefeita Franciane Motta.

A população do bairro e os co-merciantes locais participaram da inauguração da estrada que signi-fica o fim da poeira nos dias de sol e da lama nos períodos de chuva.

O governador Sérgio Cabral, a prefeita Franciane, o deputado Paulo Melo, o presidente da Câmara, Vinicius, e o presidente do DER, Dr. Henrique, felizes com o novo convênio de obras

Asfaltada e sinalizada, a Estrada Jardim-Barreira é uma das mais bonitas de Saquarema, com paisagens deslumbrantes da lagoa, pássaros, flores, árvores e área rural

FOTOS: EDIMILSON SOARES

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Outubro/20116 O SAQUÁ

EnfermagemEnfermeiro Renato*

*Enfermeiro - emails: [email protected] e [email protected]

Mononucleose infecciosa:a doença do beijo

No dia 25 de outubro é comemorado o dia nacional da saúde bucal. Portanto escrevo esta matéria para alertar quan-

to aos riscos existentes de um beijo na boca e como estamos expostos, quando não conhe-cemos a pessoa que estamos beijando. Apesar do hábito do beijo na boca ser encarado por muitas pessoas como algo inofensivo, a boca é uma porta de contágio para as infecções e doenças, que incluem desde a transmissão de bactérias da cárie (streptococcus mutans), as doenças transmitidas por vírus dentre eles o do herpes, do papilomavírus e o da doença do beijo, mononucleose infecciosa, ocasionada pelo vírus do Epstein bar.

O risco da transmissão ocorre na propor-ção em que existe a troca frequente de parcei-ros, atitude hoje comum entre as pessoas de todas as idades, embora assumida pelas pes-soas mais jovens que optam por relacionar- se (ficar) com vários parceiros. Com eles a preocupação aumenta na medida em que se tornou habitual a valorização daqueles que conseguem somar o maior número de beijos com parceiros distintos em uma única festa ou balada. Existe também a preocupação com a desinformação dos jovens, agravada pelos sucessos de algumas músicas, que incentivam o beijo, como a música “Comigo é na base do beijo”, da cantora Ivete Sangalo, “Beijar na boca e ser feliz” de Cláudia Leite e ”Já beijei um, já beijei dois e já beijei três” da cantora Gil.

Entretanto caro leitor o risco de adquirir doenças existe e devemos ficar informados, para não sermos pegos de surpresa. A Mono-nucleose Infecciosa, doença do beijo, é con-traída por via oral, transmitida pela saliva. A

doença nem sempre é diagnosticada porque seus sintomas são muito semelhantes aos de uma forte gripe, acompanhada de febre de 2 a 14 dias, com presença de tosse, cansaço, falta de apetite, calafrios, desconforto abdominal e vômitos. Ao contrário da gripe, a doença do beijo causa lesões, como as provocadas pelo herpes, além de petéquias que são pequenos pontos causados por uma pequena hemor-ragia no palato duro (céu da boca) e faringe. Como o quadro da mononucleose tem regres-são espontânea e não deixa sequelas, essa do-ença pode passar despercebida para a maioria das pessoas. A confirmação do diagnóstico da doença do beijo é possível apenas por meios de exames laboratoriais.

Em geral, quem desenvolve a doença, não se recorda de ter tido contato com alguém doente e a própria pessoa que transmitiu o vírus sequer imagina que se encontra com a doença. Uma doença bastante comum e al-tamente transmissível e que não tem cura até o momento é a herpes labial. Essa doença é provocada pelo vírus herpes simplex; a doen-ça causa bolhas e feridas nos lábios e na região ao redor da boca. Proteja-se evite a troca fre-quente de parceiros(as), realize sempre uma boa higiene bucal e procure um médico ou dentista em casos de anormalidades. Falando sobre o beijo descrevo algumas curiosidades: o dia do beijo é comemorado no dia 13 de abril. O maior beijoqueiro do Brasil foi o português José Alves de Moura, que beijou várias per-sonalidades. Para beijar, o ser humano movi-menta 29 músculos (12 dos lábios e 17 da lín-gua). Pratique o beijo consciente, não ponha sua saúde em risco.

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Lançada a campanha ambiental:“Defenda as Espécies Ameaçadas”

Alessandra Calazans

Lançada pela secretaria de estado do Ambiente, esta é uma campa-nha pela conservação de 10 espé-cies da fauna, que são apontadas

como as mais ameaçadas de extinção no território fluminense, sendo a maioria

originária da Mata Atlântica, que tem bio-diversidade abundante, mas é um bioma esmagado pelas ações predatórias, como o desmatamento e a caça ilegal. As 10 es-pécies selecionadas para esta campanha foram o formigueiro-do-litoral, o boto--cinza, o cágado-do-paraíba, o lagarto--branco-da-praia, o mico-leão-dourado, o muriqui, a preguiça-de-coleira, o

surubim-do-paraíba, o tatu-canastra e a jacutinga. O secretário do Ambiente, Car-los Minc disse que “Conhecer é a melhor maneira de preservar. Divulgar a lista dos animais em perigo é o primeiro passo para que a sociedade se envolva em iniciativas de conservação das espécies. A campanha tem também o objetivo de despertar na sociedade e no poder público a necessida-de da elaboração de políticas de proteção à biodiversidade”.

Em nossa região, o pássaro formi-gueiro-do-litoral, conhecido também como com-com ou conconha e o lagarto--branco-da-praia (ou lagartixa da praia), ficam como representantes de tantas ou-tras espécies, que estão ameaçadas, mas que não entraram na lista, como a bor-boleta-da-praia, encontrada somente em algumas restingas. Constata-se então o grande valor de iniciativas como o Parque Estadual da Costa do Sol, que abrange 6 municípios da Região dos Lagos e tem o intuito de preservar o ecossistema, prin-cipalmente contra a especulação imobili-ária, grave problema local.

A campanha “Defenda as Espécies Ameaçadas – Abrace essas Dez”!, vai promover divulgação, conscientização e educação ambiental em todos os mu-nicípios do estado, mobilizando estu-dantes, pesquisadores e a sociedade em geral, que precisa de muitas campanhas como essa para entender e respeitar o meio ambiente.Formigueiro-do-litoral, o popular com-com, ameaçado de extinção

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Controlar, de forma transparen-te e democrática, a liberação de verbas públicas para veícu-los de comunicação social do Estado passou a ser uma nova

bandeira de luta dos jornalistas fluminen-ses. Proposta neste sentido foi aprovada no II Encontro Estadual dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação Social, realizado na Câmara dos Vereadores de Niterói. A deliberação aprovada lembra que as verbas públicas são uma das prin-cipais fontes de financiamento dos veícu-los de Comunicação Social do país, daí a necessidade de uma regulação das normas de distribuição de verbas públicas para publicidade, de modo que seja exigido o respeito aos direitos trabalhistas dos jor-nalistas dos veículos que solicitam anún-cios oriundos de verbas públicas. A maté-ria agora será encaminhada à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) e às Câmaras Municipais, com o objetivo de ser transformada em projeto de lei.

O Encontro Estadual foi o maior fó-rum organizado pelo Sindicato dos Jor-nalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro nos últimos anos, reunindo cerca de 150 pessoas, entre estudantes, professores, profissionais de Comunica-ção, além de pessoas de outras categorias profissionais interessadas na questão de mídia. Ao todo, estiveram representados no evento 18 municípios fluminenses. O Encontro aprovou também a formação de um Grupo de Trabalho reunindo estudan-tes, professores e profissionais de Comu-nicação, com o objetivo de trocar infor-mações, lutar pela melhoria dos cursos de Comunicação, estruturar a campanha de pré-sindicalização e acompanhar as ativi-dades sindicais.

Entre as moções aprovadas na plená-ria final do Encontro, consta o apoio ao projeto que cria o Conselho Estadual de Comunicação, apresentado pelo depu-tado estadual Paulo Ramos, do PDT, em

Com o foco nas assessorias de comunicação

Dulce Tupy

O II Encontro Estadual de As-sessores de Comunicação teve como tema “A liberdade de

expressão e o jornalismo nas asses-sorias de comunicação”. A primeira mesa de debate foi sobre “O ensino de Jornalismo”. Mediada pelo jornalista e professor do Centro Universitário Barra Mansa, Álvaro Britto, a mesa teve participação de Flávia Clemen-te, da UFF, Sarah Nery, da Universo, Leticia Matheus, da Unipli, e Elida Vaz, da Estácio de Sá e Karen Calix-to, da Cândido Mendes. O segundo painel, coordenado pelo diretor de Comunicação Social da Prefeitura de Niterói, Mário Sousa, trouxe o tema “Assessoria de Comunicação, pública e privada”, com Marcos Paulo Ra-mos, da Petrobras, Vinicius Martins, da Câmara de Vereadores de Niterói, Cláudio Monteiro, do site Brasil Já e Andreia Gorito, assessora de comuni-cação da prefeitura de Cabo Frio.

O último painel, coordenado pelo jornalista e escritor Continentino Porto, com o tema “Assessoria nas áreas: Política, Sindical, Comunitária e Mídias Sociais”, teve como debate-dores Fátima Lacerda, do Sindipetro, Marcos Gomes, da Rádio Nacional, Marco Aurélio Carvalho, da AM4 Internet e Paula Mairan, assessora parlamentar. Após o encerramen-to, houve um coquetel na Praia de São Francisco e, no dia seguinte, um passeio pelos principais pontos tu-rísticos de Niterói. Promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissio-nais do Rio de Janeiro, o II Encontro que teve na abertura a presença do presidente do sindicato, Ernesto Via-na. Foi um encontro preparatório do Encontro Nacional de Jornalistas em Assesssorias de Comunicação”, que vai ser realizar em outubro.

Encontro Estadual reúne jornalistas de 18 municípios fluminenses

tramitação na ALERJ. O jornalista As-sueres Barbosa, de São Gonçalo, que está completando 50 anos de atividades pro-fissionais, recebeu uma moção especial de congratulação.

XVIII ENJAC O II Encontro escolheu a delegação do

Estado do Rio que participará do Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação (ENJAC), marcado para ou-tubro, em Natal, Rio Grande do Norte.

Os delegados eleitos como titulares são: Continentino Porto, Fernando Pau-lino, Mário de Sousa (os três de Niterói) e Dulce Tupy, de Saquarema. Como dele-gados suplentes, foram indicados Osvaldo

Maneschy, de Niterói, e Evaldo Nascimen-to, de Silva Jardim. Os estudantes serão representados por Joseana Ramos, de Volta Redonda, titular, e Clarissa Noguei-ra Couto, de Niterói, suplente. A Carta de Niterói, aprovada na plenária final, foi redigida por Márcio Kerbel, da Assessoria de Imprensa Sedes/Rio; Michele Maria, assessora de Comunicação da Secretaria de Educação de Araruama; Dulce Tupy, assessora de Comunicação do Comitê de Bacia Lagos São João, Hélio Araújo, asses-sor de Imprensa da Escola do Legislativo da ALERJ, e Evaldo Nascimento, assessor da Prefeitura Municipal de Silva Jardim e delegado regional do Sindicato dos Jorna-listas do Estado na Região Leste.

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No final do Encontro, foi aprovada a “Carta de Niterói” com vários pontos, entre eles a defesa da exigência do diploma universitário para o exercício da profissão

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Outubro/201110 O SAQUÁ

Projeto Rede Legal entrega redes de pesca ecológica aos pescadores

Criado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica Lagos São João, o Projeto Rede Legal entregou 1.700 redes

de pesca ecológicas aos pescado-res artesanais das lagoas de Ara-ruama e Saquarema. As novas redes, que alinhadas somariam 83 quilômetros, atendem à le-gislação ambiental e à sustenta-bilidade da atividade pesqueira, contribuindo para a preservação das lagoas. Durante a cerimônia realizada na sede da Colônia de Pescadores Z-28, em Araruama, o secretário estadual do Am-biente, Carlos Minc fez a entrega simbólica das redes e anunciou novos investimentos no valor de aproximadamente R$ 30 mi-lhões para a região.

Para receber a nova rede de pesca, ambientalmente correta, o pescador artesanal deve estar em dia com a entidade a qual é filiado, ser registrado há mais de três anos, assinar um termo de compromisso e responsabili-dade e entregar sua rede preda-tória para as Colônias de Pesca. Segundo a presidente da Colônia Z-28, de Araruama, Nadrijane

Programa Rio Rural distribui redes em Jaconé

Os recursos do Rio Rural estão che-gando a Saqua-rema. O primeiro

repasse do Projeto Rio Rural, de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas, chegou a Sa-quarema, através da distri-buição de redes de pesca aos pescadores da Microbacia do Rio Roncador, no Terceiro Distrito, Sampaio Correa. A entrega das redes, promovida pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, em parceria com a Emater-Rio e a Secre-taria Municipal de Agricultu-ra, Abastecimento e Pesca de Saquarema, foi feita na Ma-nitiba, em frente ao Bar do Xavier, num largo no final da rua 14, em Jaconé, onde teria estado o famoso naturalista Charles Darwin, pai da Teoria da Evolução, no século XIX.

A liberação das redes para os pescadores artesanais e a priorizacão dos investimentos em Saquarema é decorrente também da atuação do Con-

sórcio Intermunicipal Lagos Sâo João (CILSJ), através do FUNBOAS, o Fundo de Boas Práticas, adotado no âmbito da Câmara Técnica de Micro-bacias do Comitê da Bacia Hi-drográfica Lagos São João, do qual Saquarema faz parte. A microbacia do Rio Roncador, situada na Serra do Matogros-so, em Sampaio Corrêa, foi a primeira a receber o benefício do Rio Rural em Saquarema.

Coordenado pelo Escri-tório Local da Emater-Rio, o evento reuniu técnicos, pesca-dores e lideranças comunitá-rias. Segundo o coordenador do programa e supervisor lo-cal da Emater-Rio, engenheiro agrônomo João Batista Perei-ra, este foi um importante pas-so no sentido de se concretizar mais uma etapa do Rio Rural. No futuro está prevista a fun-dação de uma capatazia, uma espécie de filial da Colônia de Pesca Z-24, na localidade de Manitiba, em Jaconé. E um horto em Sampaio Corrêa, com recursos do FUNBOAS e apoio técnico do CILSJ.

dos Santos, a iniciativa fortalece as entidades, ajuda a preservar o ambiente e garante o trabalho das famílias de pescadores arte-sanais. Para o presidente da Co-lônia de Pesca Z-24, de Saqua-rema, as redes chegam em boa hora, para ajudar o pescador e preservar o meio ambiente.

O Projeto Rede Legal, foi desenvolvido na Câmara Técni-ca de Pesca do Comitê de Bacia (CBHLSJ), coordenada pelo se-cretário municipal de Agricultu-ra e Pesca de Iguaba Grande, Le-andro Coutinho, que destacou a parceria entre municípios, esta-do e união para chegar às atuais

medidas de incentivo, proteção e fiscalização da atividade pes-queira. Mas Leandro também apontou a necessidade do retor-no do período de defeso, quando é proibida a pesca e os pescado-res recebem um salário compen-satório, enquanto os peixes pro-criam e os filhotes crescem.

A pesca predatória e a po-luição sempre foram os maiores problemas das lagoas, tanto de Saquarema como de Araruama, que agora estão em plena recu-peração. Presente na cerimônia, o secretário estadual do Am-biente, Carlos Minc, o prefeito de Araruama André Mônica e a

Os pescadores da Microbacia do Rio Roncador foram beneficiados com a entrega de redes, no Programa Rio Rural, coordenado pela Emater

Pesca farta de camarão na lagoaO camarão está dando na Lagoa de Sa-quarema, com fartura e grande! Essa é a constatação dos pescadores que estão se beneficiando com a barra assoreada. Como não tem passagem para os camarões saí-rem para o mar, eles permanecem na lagoa, engordando e crescendo. Esta é a conclu-são de alguns pescadores que jamais viram uma pescaria tão abundante no local.

prefeita Franciane Motta, entre outras autoridades e represen-tantes dos pescadores. Na oca-sião, Minc garantiu que, até o final de outubro, os pescadores da região deverão receber mais 1.800 redes ecológicas. Também participaram do evento o vice-

-presidente do Comitê de Bacia Lagos São João, Carlos Gontijo, a vice-presidente e o secretário executivo do Consórcio Inter-municipal Lagos São João, Ana Paula Medina e Mário Flávio Moreira, secretários municipais e vereadores, entre outros.

Lagoa de Saquarema asso-reada, impede a saída dos

camarões, beneficiando esse tipo de pesca. Mas a

dragagem que será feita pelo INEA deve começar

em breve, pois é preciso re-novar a água da lagoa, para

garantir a diversidade das espécies.

FOTOS: PAULO LULO

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O superintendente federal do minis-tério de Pesca e Aquicultura, Luciano Vidal, com os representantes dos pescadores de Iguaba, Leandro Coutinho, de Araru-ama, Nadrijane dos Santos, e Saquare-ma, Matheus Alves

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Outubro/2011 11O SAQUÁ

Futebol CompactoGilson Gomes*

*Presidente da LISCA – Liga Saquaremense de Clubes Avulsos

Aniversariantes

Definidos semifinalistas do Máster

Depois da vitória do Boqueirão so-bre o Treze Coqueiral, e o empate entre o Barroso e o Bacaxá, fica-

ram definidos os quatro semifinalistas do campeonato máster, Porto da Roça, Treze Coqueiral , Boqueirão e Bacaxá. Já no próximo domingo serão realiza-

dos os primeiros jogos entre Bacaxá e Porto da Roça e o Boqueirão recebendo o Treze Coqueiral, lembrando que serão dois jogos entre as equipes, com Porto da Roça e Treze Coqueiral jogando por resultados iguais e realizando a segunda partida em casa.

Realizou-se em Macaé, a fase re-gional dos Lagos do Campeonato Estadual de Karatê, tendo sido

Saquarema brilhantemente representada pela academia RCS de Karatê Shotokan, comandada pelo Sensei Osmar Vieira (4º Dan), cujos atletas trouxeram 12 meda-lhas: 5 de ouro, 3 de prata e 4 de bronze. Ficando em 8º lugar na classificação ge-ral, o destaque foi para os caçulas Bruna (ouro) e Luiz Fernando (prata), modali-dade kata, categoria 6/7 anos.

Os demais karatecas medalhistas fo-ram: Ana Paula Rodrigues, Kata Sub 21

anos, ouro e bronze na modalidade Shiai Kumite; Pablo Miller, Shiai Kumite-cade-te 14/15 anos, ouro e bronze na modalida-de Kata; Gisele Santos, Shiai Kumite-ca-dete 14/15, ouro; Maria Gonçalves, Shiai Kumite, infantil, ouro e bronze na mo-dalidade kata; Luiz Jesus, Shiai Kumite, infantil B, prata; Michel Carvalho, Shiai Kumite 12/13; bronze; e Wendel Souza, Shiai Kumite, 16/17, prata.

Todos estão classificados para a fase final do Campeonato Estadual de Karatê a ser realizado em novembro no Rio de Ja-neiro. O feito revestiu-se de grande valor

tendo em conta que os atletas deslocaram--se com seu sensei até Macaé por meios próprios, de ônibus, fazendo várias baldea-ções, chegando já can-sados ao evento.

Saquarema faz bonito em Campeonato de Karatê

Aquecimento de parte da equipe da Academia RCS, no Campeonato Estadual de Karatê, em Macaé

Eleita a nova Mesa Administrativa da Irmandade Nossa Senhora de Nazareth

Na noite do dia 7 de setembro, como reza a tradição, foi eleita a nova Mesa Administrativa da Ve-

nerável Irmandade de Nossa Senhora de Nazareth, para o período de 2011-2012. Conduzida pelo pároco de Saquarema, padre Mário Cezar, a eleição consagrou os membros que irão substituir o prove-dor Helcio Coutinho e a juíza Filomena Serra. São eles: juiz provedor, Hudson Martins dos Santos; juíza, Márcia Aze-redo; 1º secretário, Hélcio Coutinho; 2º secretário, Filomena Serra; tesoureiro: João Xavier; procurador, Otávio Azeredo. A posse da nova diretoria da Irmandade deverá ocorrer no último domingo de ou-tubro, na igreja matriz.

Colégio Cenecista é bicampeão nos Jogos EstudantisDepois de brilhar nos Jogos Cenecis-

tas, realizado no Colégio Maricá, o colé-gio Cenecista Professor Alfredo Coutinho conquistou, pela segunda vez, o título de campeão dos Jogos Estudantis de Sa-quarema, brilhando nas modalidades de

vôlei, handebol e futsal. O segundo lugar ficou com o Colégio Washington Luis e o terceiro com o Centro Municipal de Edu-cação Menaldo Carlos de Magalhães. O prêmio de melhor torcida foi conquista-do pela Escola Estadual Ducler Laurea-no Matos, de Sampaio Corrêa, e a Escola Municipal Luciana Sant’Anna Coutinho ganhou, no geral, as disputas de natação.

Foram dois meses de competições e participaram 22 escolas das redes muni-cipal, estadual e particular, aproximada-mente 1800 alunos, em 163 jogos nas mo-dalidades handebol, vôlei e futsal, além de setenta provas de natação.

Um grande público prestigiou a ceri-mônia de premiação, que aconteceu na E.M. Padre Manoel, e contou com a pre-sença da prefeita Franciane Motta, entre outras autoridades municipais na entrega de troféus.

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O jornalista Silênio Vignoli comemorou mais um ani-versário em sua residência, no centro de Saquarema. Considerado um dos mais completos profissionais da imprensa fluminen-se, Silênio participou da grande reforma gráfica do Jornal do Brasil, ao lado do experiente José Carlos Avellar e do editor Alberto Dines. Trabalhou também, ao lado de José Serra, então presidente da UNE, no mais importante jornal estudantil dos anos 60: o jornal da UNE. E passou

Centopeia com nova loja e novo visual

Está bombando a nova loja Cento-peia, uma marca de qualidade na venda de sandálias em Saquarema.

Situada num ambiente mais amplo e bem decorado, a Centopeia oferece as melho-res marcas com as principais tendências da moda praia. O empreendimento da empresária Nurimar é um sucesso de vendas no centro de Saquarema, na Rua Coronel João Bravo, 10, Loja 4. A festa de lançamento foi um sucesso, com direito a coquetel e bolo.

por grandes momentos na redação do jornal O Flumi-nense. Editor do tablóide Correiro da Cidade, com sede em Maricá, voltou--se para a imprensa em Saquarema, onde tornou--se colaborador de vários jornais locais. Atualmente, Silênio é o editor adjunto do jornal O SAQUÁ. Filho de uma tradicional família

saquaremense, colaborador da Venerá-vel Irmandade de N. Sra. de Nazareth, é também o principal incentivador da Banda Lira, de Saquarema.N. Sra. de Nazareth de Saquarema

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Time do Cenecista comemora a vitória com a bandeira da escola

Page 12: O SAQUÁ 138

Outubro/201112 O SAQUÁ

Plantão de PolíciaAG Marinho*

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*AG Marinho é jornalista e poeta. Email: [email protected]

Atleta do cabeção redondo

Com o corpinho sarado, arran-cava o couro nos exercícios para endurecer a bunda. Na academia pegava pesado nas

paralelas, sem tirar o olho do volumoso do colega malhadão que, usando uma microssunga atlética, sonhava ser o cam-peão mundial de fisiculturismo. Tanto mirou e admirou que, sem querer que-rendo, escorregou a mão e patolou a ji-boia adormecida. Surpresa, na frente de todo mundo, tomou o maior esporr... do grandalhão que não gostou da ousadia. P da vida ela devolveu a esculhambação

dizendo coisas de arrepiar os pentelhos.Quando deu entrada no hospital, com os dois olhos roxos e cheia de porradas nas maminhas, Zelma disse ter sido atacada pelo atleta brutamontes, que não gostou porque, ao tomar a patolada, foi desco-berto que o volume era um recheio feito com pedaços de esfregão de pia torcido, conhecido como peru de pano. Mas havia outra coisa dentro da sunga, que parecia uma bola de ping-pong, “pra deixar o ca-beção bem redondo”. A polícia registrou o fato e cabeção pode passar uns meses malhando na cadeia.

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Perereca com sardinhaPra vender angu com sardinha frita,

Cléo chegou pra festa da padroeira e mon-tou o barraco perto do velho coreto da praça. Quando o dono do espaço chegou e exigiu a saída da posseira, ela gritou que, nem morta, veado nenhum tomaria o seu lugar. Quando Sílvio mostrou a licença de ocupação numerada e paga, ela mandou que ele usasse o papel para limpar o en-rugadinho atrás de outra moita, porque aquela já estava ocupada. Ao ser avisada que a polícia e a fiscalização seriam cha-madas, disse que levava todo mundo no papo, bastando oferecer uma onça ou uma garoupa, referindo-se as notas de 50 e de 100 reais. Quando os homens chegaram, mandou todo mundo ir tomar e ameaçou despejar um tacho de banha fervendo na cara de quem se aproximasse.

Um barraqueiro, velho conhecido da encrenqueira, afirmou que Cléo tinha mania de esfregar a sardinha na perereca antes de fritar e que, para não gastar com papel absorvente, secava o peixe numa cueca samba-canção que ela usava em lu-gar da calcinha. O outro disse que a bar-raqueira fazia cocô num jornal embaixo do balcão, “razão pela qual o angu tinha cheiro de merda com sardinha podre”. Pressionada, despejou na lagoa todos os alimentos estragados que pretendia vender e pirulitou da cidade antes de ser punida por desacato, detida por poluição ambiental e ser processada pelo Serviço de Vigilância Sanitária.

Etewaldo levou a mulher pro ermitão, comeu a coroa no cacete, deixou a coi-tada toda esmulambada, sangrando em coma no matagal e voltou para casa com cara de cachorro lambido. Na cozinha, fez café ralo, esquentou e comeu um resto de sopa de entulho com pão dormido, ligou a TV, apanhou um velho revólver, botou o cano no ouvido e pumba. A primeira bala engasgou, a segunda e o resto todo, tam-bém. Destrambelhado, tentou recarregar a arma, mas o tambor não abriu. Sem sa-ída, foi até a delegacia e anunciou: “Matei minha mulher na porrada e na cacetada. O corpo está num matagal próximo da mi-nha casa”. No local nada foi encontrado. Quando chegaram na casa do réu confes-so, a vítima, com a cara toda roxa e coberta de hematomas, estava visivelmente zonza, sentada num banquinho, tentando banhar o rosto com sumo de saião e sal grosso.

Dois dedos da mão direita e a clavícula esquerda estavam quebrados e o resto do corpo coberto de hematomas de diversos tamanhos. Dois grandes galos na cabeça deixavam indícios de agressão à pauladas.

Na delegacia, disse que todas as noi-tes nos finais de semana, Luzete fazia chá de calcinha com fundilho menstruado, misturava com boa noite Cinderela, dava para ele beber e caía na putaria empenca-da de machos. Desconfiado, no último sá-bado fingiu que bebeu e que dormiu, mas seguiu e viu a mulher atrás da Barraca do Dunducha, dançando kuduro para dois cachaceiros que já estavam sem as cal-ças. “Depois de esmigalhada na porrada, pensei que essa prostiranha estava morta, seca e arreganhada no formigueiro. O res-to, os senhores já sabem”, concluiu com um sorriso de corno estampado na denta-dura cariada.

Explodiu a bunda da vítima

Depois do temporal, Deraldo estava parado na beira da rua, quando um car-ro passou dentro de um buraco e lançou uma porrada de lama de caixa de gordura, água podre de esgoto, restos de tripa de peixe e estrume de vaca em cima dele. O motorista deu uma paradinha e além de ouvir todos os palavrões do mundo, viu o encharcado arriar, mostrar e arreganhar a bunda para ele; a outra coisa ele só ba-lançou. Indignado foi tirar satisfações e ouviu mais uma sessão de nomes feios e uma nova série de arreganhos. Roxo de ódio, sacou uma Lugger 45, arma usada pelos alemães durante a II Guerra, mu-niciada com balas de dupla explosão e sapecou dois tiros nas fartas bochechas do bundão molhado. A aba direita sofreu perda total e ficou irrecuperável. Médicos estão tentando salvar a parte esquerda da solapada bunda desfigurada que, até o fe-chamento desta edição, já tinha recebido cento e noventa e três pontos, mas mesmo assim vai sobrar muito pouco para servir como almofada de privada.

O motorista fugiu sem que a placa do carro fosse anotada. Deraldo continua no hospital internado de barriga para baixo com um ventilador soprando direto no olho do fiofó.

O corno do kuduro

Jumento Ensaboado O pai da namorada, técnico de futebol

do time no qual jogava o seu futuro genro, após ter visto o ponta esquerda tomando banho no vestiário do clube, chegou em casa e proibiu terminantemente o prosse-guimento do namoro, afirmando que, em caso de casamento, a união seria de alto risco e que a primeira noite não seria uma lua-de-mel, mas sim um assassinato por atropelamento sexual, antecipadamente absolvido pelo santo matrimônio. Como namorava ao estilo tradicional e antiquís-simo, ela negou ter qualquer conhecimento do fato, quando o pai falou da monstruo-

sa visão do cajado do demônio pendurado e balançando, sendo ensaboado embaixo do chuveiro. Desobediente aventurou-se insensata e curiosa. Faminta, deixou-se possuir até que os gritos de dor se calaram e uma ambulância foi chamada. Diante do estrago feito, os médicos optaram pela reti-rada total do útero perfurado e uma inter-venção plástica para recuperar a bacurinha e adjacências politraumatizadas. No IML, o acusado foi fotografado pelado, de frente. A foto será anexada aos autos para instruir o processo sobre a monstruosa arma utiliza-da pelo jumento do time.

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Outubro/2011 13O SAQUÁ

Coluna do BasílioDr. J. F. Basílio de Oliveira *

* Procurador de Justiça aposentado e advogado – e-mail: [email protected]

A morosidade da nossa justiça e a falta de juízes

Reiteramos: A morosidade crônica de nosso Judiciário é um truísmo no meio jurídico e no âmbito do

povo. Entretanto, é evidente que as nos-sas Cortes estaduais possuem consciência de que uma de suas concausas reside na tradicional falta de juízes.

A antiga militância nos autoriza afir-mar que uma dos fatores preponderantes dessa nefasta morosidade, reside na per-manente escassez de julgadores e novos órgãos jurisdicionais. E tal acontece de-vido ao insignificante número de realiza-ção de concursos seletivos e seu excessivo rigor, a ponto de a aprovação talvez não ultrapasse de 5% das vagas, apesar do crescente déficit que aumenta na propor-ção direta do abarrotamento dos feitos. Isso é inaceitável e paradoxal.

No Rio de Janeiro, o ultimo concurso (realizado há mais de 4 anos) foi desas-troso nesse aspecto! Foram aprovados 3 juizes (ou gênios?), dentre centenas de candidatos, provocando chacotas do tipo: – a “ trindade” tomou posse em podium”! Em numeráveis comarcas do interior, onde a situação é mais caótica, a falta de juízes seria como uma cidade com mais de 100 mil habitantes dispondo apenas de um hospital e dois médicos para atender milhares de pacientes, à espera de tra-tamento ou da morte! Já se afirmou que “a velocidade de nossa Justiça está mais para os antigos “Maria Fumaça”, do que os velozes trens-bala modernos da atuali-dade”. E atentem-se: a maioria das gran-des metrópoles do ocidente com status, população e crescimento comparáveis à capital do Rio de Janeiro, dispõem de dez vezes ou mais juizes nos seus Judiciários (consultem-se as estatísticas).

Porfiam-se na manutenção das cau-sas, perpetuando os efeitos.

Urge cair no real: Enquanto o nosso

Tribunal de Justiça não rever seu seve-ríssimo critério concursal do tipo “ou me decifra ou te devoro”, flexibilizando e rea-lizando concursos periódicos e acessíveis, facilitando o acesso de advogados dota-dos verdadeiramente de prática forense, esse seríssimo problema vai se agravan-do, aumentando os prejuízos ao sofrido jurisdicionado. O nosso Judiciário já foi chamada por órgão da ONU de “justiça preguiçosa”.

Devida à falta de juízes, adotam-se paliativamente, artifícios, verdadeiras he-resias processuais, tal como, serventuário presidindo audiência! (V. Trib. do Advo-gado), redução das férias dos juízes, (con-forme Projeto-lei do deputado Suplicy na Câmara etc.)

Nosso presidente da OAB/RJ WADIS DAMOUS, disse dentre outras, que “O ci-dadão que recorre ao Judiciário precisa mesmo de muita paciência até obter so-lução para seus problemas. (...) No Rio, hoje tramitam 8 milhões de processos na Justiça e faltam juizes.”(grifamos - O DIA - 2/9/11). No entanto, d.v., parece te-mer criticar a E. Corte, evitando falar que o âmago do problema está na raridade de certames seletivos, e a excessiva rigorosi-dade destes.

A escassez de julgadores acarreta o assoberbamento, pois trabalham sob constantes estresses, gerando a lentidão, influindo até mesmo na qualidade das prestações jurisdicionais e inviabilizando a regra de ouro: a celeridade processual. Por fim: é lamentável que somente agora foi anunciado concurso para prover 50 vagas de juiz (O Globo - 25/9/11), confor-me promessa de posse do ilustre Pres. do E. TJ/RJ, Dr.MANOEL ALBERTO REBÊ-LO DOS SANTOS. Mas, duvidamos que serão providas essas vagas para amenizar o sério problema.

DIGITAL

E-mail: [email protected]

EDITAL DE CITAÇÃO – Com o prazo de vinte diasO MM Juiz de Direito, Dr.(a) Rafael Rezende das Chagas - Juiz Titular do Cartório da 1ª Vara da

Comarca de Saquarema, RJ, FAZ SABER aos que o presente edital com o prazo de vinte dias virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa, que por este Juízo, que funciona a Roberto Silveira, s/n CEP: 28990-000 - Centro - Saquarema - RJ e-mail: [email protected], tramitam os autos da Classe/Assunto Monitória - Monitória, de nº 0003796-44.2005.8.19.0058 (2005.058.003808-6), movida por CIC - CENTRO DE INVESTIGAÇÕES CARDIOCLINICAS LTDA em face de MARCO ANTO-NIO POVOLERI JUNIOR, Assim, pelo presente edital CITA o réu MARCO ANTONIO POVOLERI JUNIOR, que se encontra em lugar incerto e desconhecido, para no prazo de quinze dias oferecer con-testação ao pedido inicial, querendo, ficando ciente de que presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos alegados, caso não ofereça contestação. Dado e passado nesta cidade de Saquarema, aos treze dias do mês de setembro do ano de dois mil e onze. Eu, ______________ Elzineia Maria dos Santos Pinheiro - Subst. do Escrivão - Matr. 01/9206, digitei. E eu, ______________ Vera Lucia Ferreira Cardoso - Escrivão - Matr. 01/6652, o subscrevo.

Novo comando da PM, agora com a capitã Jenifer

Mudou o comando da Quarta Companhia do Batalhão da Polícia Militar em Saquarema. Pela primeira vez, uma

mulher, a capitã Jenifer, está no coman-do. A primeira apresentação pública foi na reunião do Conselho Comunitário de Segurança Pública, presidido também por uma mulher, a advogada Emygdia de Melo. Jovem, porém firme e decidida, a Capitã informou aos presentes que de-seja conhecer a comunidade e não quer ser uma celebridade apenas por ser mu-

O secretário municipal de Ordem Pública, coronel Romeu, a presidenta do Conselho Comunitário de Segurança, Dra. Emygdia, a capitã Jenifer, comandante da 4ª CIA e o comissário César, da Polícia Civil de Saquarema

EDIMILSON SOARES

EDITAL DE CONVOCAÇÃOO Presidente da Sociedade Musical Santo

Antônio de Bacaxá, convoca a todos os Sócios Fundadores e Prestantes, para Assembleia Ge-ral Extraordinária que será realizada no dia 19 de outubro de 2011, na Sede situada à Rua Er-nestina Bravo, 73 / Bacaxá – Saquarema – RJ, às 20:00 para 1ª convocação e 20:30 para a 2ª convocação, para deliberarem sobre a seguinte pauta: 1) Eleição do presidente e vice-presiden-te Biênio 2011/ 2013; 2) Conselho Fiscal Biê-nio 2011/ 2013; 3)Assuntos gerais.

Saquarema, 30 de setembro de 2011Leandro Nunes Lopes - Presidente

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lher e sim por sua atuação como profis-sional e militar. A performance da capitã conquistou a admiração dos presentes. O Conselho Comunitário de Seguran-ça Pública se reúne todas as primeiras quartas-feiras de cada mês, na sede da OAB, em frente ao Fórum.

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Outubro/201114 O SAQUÁ

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Homenagem a Latuf emociona o públicoUma homenagem ao poeta Latuf

Isaías Mucci foi feita por seus amigos, o pintor Nelsinho e a diretora Maria José Oliveira,

no Teatro Mário Lago. Com montagem simples, mas emocionante, a peça teatral reuniu um elenco talentoso, começando pela direção sensível, pesquisa e texto, de Maria José e pelo cenário enxuto, mas bonito e funcional, de Nelsinho, com par-ceria do também artista plástico Antony, tudo emoldurado por uma bela ilumina-ção feita por Hélia Lorena, sobrinha de Maria José.

Na verdade, a homenagem reuniu parentes e amigos no palco e na plateia, entre eles o filho de Latuf, Otávio, sentado na segunda fila. Na primeira fila, musas de Latuf e parceiros ao fundo. No palco, os primos Natália Bravo e Pedro Paulo Bravo deram um show de competência e arte, ela como uma Yemanjá “bailarina”, ele interpretando o Latuf em plena juven-tude, inquieto, curioso, questionador; o Latuf que abandonou a carreira religiosa, para abraçar o mundo!

Aos 11 anos, Breno Enrico fez a voz do Latuf ainda criança, com medo de se separar da mãe para ir ao seminário em Mariana, Minas Gerais, onde ficou 9 anos. O professor Robledo interpretou o Latuf adulto. A pequena Maria Eduarda, 5 anos, representou o sonho onírico de Latuf. E o dançarino negro, Leonardo Brito, trouxe a África que pulsa no Brasil para dentro do palco. Completam o elenco, Anna Ma-lena e Lucas Fidelis, ambos dançarinos, do grupo Primeiros Passos, que funciona na Colônia de Pescadores.

Com citações de Clarice Lispector, Florbela Espanca, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Cecília Mei-

Latuf abandonou a carreira regiliosa em Roma, tornando-se um verdadeiro poeta e andarilho cultural que conheceu o mundo até vir para Saquarema

reles, Cora Coralina, Walmir Ayala e ou-tros autores que fizeram a cabeça de Latuf, a peça mesclou poesia, dança e dramatici-dade. Ex-diretora de Cultura de Saquare-ma, Maria José herdou a vocação artística do pai, pintor, escultor, poeta e homem de teatro, Antenor de Oliveira que tam-bém foi amigo de Latuf, para quem fez um acróstico. Latuf teve inúmeros ensaios pu-blicados e dois livros de poesia, o último editado pela Tupy Comunicações, Águas de Saquarema. Professor da Universida-de Federal Fluminense (UFF), faleceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, há cerca de 1 ano, deixando 1 filho e 3 netos.

Beatriz Dutra premiada na terra do poeta Drummond de AndradeEm Itabira (MG), cidade natal de

um dos maiores poetas brasilei-ros, realizou-se a 46ª Festa dos

Destaque do Ano, com a entrega do Troféu Carlos Drummond de Andrade, considerado o mais antigo do gênero no Brasil. A cerimônia, promovida pelo jornalista Eustáquio Félix, homena-geou com o troféu vários escritores do Rio de Janeiro, entre eles Maria Amélia Palladino (vice-presidente da Federa-ção das Academias de Letras e Artes do Estado do Rio de Janeiro), Juçara Val-verde (presidente da Academia Brasi-leira de Médicos e Escritores do Rio de Janeiro), Messody Benoliel (presidente da Academia Brasileira de Trova), e Be-atriz Dutra (secretária-geral da Acade-mia de Letra Rio-Cidade Maravilhosa), colaboradora do jornal O SAQUÁ.

As premiadas Messody Benoliel e Beatriz Dutra em Minas Gerais

Caixinha de surpresas

Realizou-se no Teatro Municipal um show musical infanto-juve-nil, a partir do livro Caixinha

de Música da consagrada poeta Rose-ana Murray. Neste espetáculo musical, a atriz e cantora Nancy Macedo junta-mente com músico Juliano Dela Guer-ra, buscam uma reaproximação entre poesia e música, proporcionando à criança um contato maior com o gêne-ro literário e a poesia, através das can-ções. Durante 50 minutos, as crianças foram incentivadas a interagirem com o espetáculo, acompanhando os poe-mas, a encenação, cantando, dançando e explorando corporalmente os sons, de maneira interativa. Foi um encon-tro lúdico das duas linguagens: música e poesia. Apresentada pioneiramente em Rio das Ostras, a peça trouxe à cena o poema A Bailarina, de Roseana, hoje considerado uma obra-prima da auto-ra que acabou de vender 500 mil exem-plares do livro Poesia Essencial.

Em Joinville, Santa Catarina, uma produtora de plantas ornamentais vai apresentar à sociedade botânica, em novembro, uma nova hemerocaliis (parecida com hibisco), cor de rosa e com o interior amarelo, que acaba de ganhar o nome de Roseana, em home-nagem à escritora que mora em Saqua-rema. A notícia foi dada em primeira mão na Coluna do Ancelmo Gois, no jornal O Globo, em setembro.

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Outubro/2011 15O SAQUÁ

Cultura é notíciaBeatriz Dutra*

*Poeta, “Cidadã Saquaremense” e membro da Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa

Indignai-vos! Indignai-vos!

Recentemente, em palestra proferida sobre Erico Verissimo, na Acade-mia Guanabarina de Letras e So-

ciedade de Cultura Latina (RJ), num de-terminado trecho, ressaltamos que, ao ser o escritor indagado se tinha algum medo, ele respondeu: o “medo de perder a capaci-dade de indignação e cair na aceitação, que é sempre perniciosa para a vida em socie-dade.” Bem, já lá se vão quase 36 anos que Erico partiu para a eternidade, mas suas palavras continuam atualíssimas.

Dois dias depois da referida palestra, folheava o jornal de manhãzinha, quando encontrei: Indignai-vos é o novo “best--seller” na França, com mais de um mi-lhão e meio de exemplares vendidos. Seu autor, Stéphane Hessel, um indignado de 93 anos, é “escritor humanista, judeu so-brevivente dos campos de concentração nazistas, herói da Resistência francesa durante a 2ª Guerra Mundial e um dos redatores da Declaração Universal dos Direitos Humanos”.

Em seu livro de 29 páginas – e apenas 13 de texto – ao custo de três euros, ele conclama “cidadãos do mundo inteiro a não ficarem de braços cruzados diante da lei dos mercados, de governos injustos ou dos ditadores”, segundo a correspondente de O Globo em Paris, Deborah Berlinck.

Hessel se assustou com o sucesso do seu livro e diz-se surpreso e encantado por seu texto haver interessado a 30 pa-íses (inclusive ao Brasil). Segundo ele, a explicação para isso estaria no fato de ha-ver tocado na ferida que incomoda todo mundo atualmente: “a impotência diante da crise e da lei dos mercados, além da falta de clareza sobre a direção em que o mundo está indo.”

Erico e Hessel, vozes convergentes: Indignai-vos! Indignai-vos!

Ps. Face à importância do tema acima, preferi descumprir o prometido e deixar a viagem a Itacaré – paraíso baiano – para uma outra oportunidade. Estou perdoada?

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Imprensa Oficial lança clássicos da literaturaA Imprensa Oficial lançou na Sala

de Cultura Leila Diniz, em Nite-rói e em seguida na XV Bienal do

Rio de Janeiro, a seleção “Carlos Môna-co leu e recomenda”, que reúne cinco clássicos da literatura brasileira. Pro-prietário da Livraria ideal, fundada em 1935, Môna-co é detentor de um dos maiores acervos da Lite-ratura Fluminense e um dos mais importantes intelectuais de Niterói. A “Seleção Carlos Môna-co Leu e Recomenda” é constituída pelos livros Contrastes e Con-frontos, de Euclides da Cunha, Memórias da Rua do Ouvidor, de Joaquim Manoel de Macedo, Recordações do Rio Antigo, de Luís Edmundo, As Prima-

veras, obra-prima do poeta Casimiro de Abreu, e Capítulos de História Colo-nial, de Capistrano de Abreu. Os livros são distribuídos gratuitamente às biblio-tecas e escolas.

O pré-lançamento da coleção na recém-inaugu-rada Sala de Cultura Leila Diniz, em Niterói, reuniu jornalistas e intelectuais, entre eles o próprio livreiro e bibliófilo Carlos Môna-co, Waldenir Bragança, ex--prefeito de Niterói, o pre-sidente da Fundação de Arte de Niterói (FAN), Marcos Sabino, José Corrêa, secretá-rio de Cultura de Cabo Frio, o superintendente da FAN, Chico Aguiar, o presidente da Academia Fluminense de Letras, Dr. Edmo Lutterba-ch, a presidente da Academia

Niteroiense de Letras, Márcia Pessanha, a fundadora do Centro Cultural Maria Sabina, Neide Barros Rêgo, o presidente do Instituto Interamericano de Fomen-to à Educação, Cultura e Ciência (IFEC), Raymundo Stelling Jr., a presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, Cybelle Moreira de Ipanema, o jornalista Continentino Porto, de Niterói, a jornalista de Saquarema, Dulce Tupy, e o poeta, também de Saquarema, Antonio Francisco Alves Neto, entre outros.

A Sala de Cultura Leila Diniz foi inau-gurada em julho como espaço cultural da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Situada na Rua Heitor Carrilho 81, no Centro de Niterói. O espaço é ane-xo à sede da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. O pré-lançamento emocionou Carlos Mônaco que, segundo o presidente da Imprensa Oficial, Harol-do Zager, “é uma figura ímpar na cultura fluminense”.

Na Bienal, com um estande reprodu-zindo o estilo do final do século XIX, em Niterói, a fachada da Livraria Ideal de Carlos Mônaco se destacou com um dos símbolos da cultura niteroiense. Outra personalidade homenageada no estande da Imprensa Oficial foi o escritor Luís Antônio Pimentel, um dos introdutores do haicai no Brasil, que vai completar 100 anos em março do ano que vem. Na oca-sião, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Marcos Vinicius Macedo Varella, ressaltou a importância da iniciativa. Nas duas últimas edições da Bienal, a Imprensa Oficial reeditou clás-sicos da literatura e distribuiu gratuita-mente 20 mil livros.

O jornalista Continentino Porto, autor do livro “JK Segundo a CIA e o SNI”, e o presidente da Imprensa Oficial Haroldo Zager, que fez parte da histórica equipe do jornal O Pasquim, periódico de resistência na época da ditadura militar

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Projeto de Comunicação Social Regional promovido pela Petrobras

Monique Barcellos

Com ações desenvolvidas para atender às necessidades do Li-cenciamento Ambiental, a Pe-trobras promoveu o Projeto de

Comunicação Social Regional – Bacia de Campos, no Instituto Federal Fluminense (IFF), em Cabo Frio. O evento teve parti-cipação da comunidade dos municípios de Búzios, Arraial do Cabo, Araruama, Sa-quarema, Maricá e Cabo Frio, que tiveram transporte gratuito para o local, onde fo-ram feitas várias atividades para crianças, jovens e adultos, como teatro, oficinas e palestras, para esclarecer questões ligadas às ações da Petrobras e aos impactos ocor-ridos na região, com o início da produção de petróleo na Bacia de Campos.

Temas como pesca predatória, reu-niões nas colônias e sustentabilidade, foram debatidos e apontados como ini-ciativas positivas para manter o diálogo

com a comunidade pesqueira. A dinâ-mica abordou de forma didática ques-tões científicas, desde a formação de gás e petróleo na Terra até a produção no mar e tecnologias envolvidas em todo o processo de produção. Também foram apresentadas questões de educação am-biental, lixo e reciclagem. A maior parte do circuito de oficinas tratou da fauna e flora típicas da região, além das formas de vida encontradas no oceano durante as pesquisas, entre outras temáticas de-senvolvidas pelo Projeto Pólen.