Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013
Título: Construção de um trabalho pedagógico coletivo: limites e possibilidades para a superação dos conflitos do cotidiano escolar
Autor: Luciana Ramos Mendes
Disciplina/Área: Pedagogia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Santos Dumont - EFMP
Município da escola: Curitiba
Núcleo Regional de Educação: Curitiba
Professor Orientador: Claudia Madruga Cunha
Instituição de Ensino Superior: UFPR
Relação Interdisciplinar:
Resumo: Esta Produção Didático-Pedagógica tem a intenção de contribuir para a constituição de uma Equipe Pedagógica Escolar que vislumbre a superação de limites impeditivos para enfrentamento de conflitos escolares, construindo possibilidades de ação coletiva coerente. O trabalho propõe três oficinas: a primeira que deseja sensibilizar para a importância da constituição da equipe pedagógica para o cotidiano escolar; a segunda que almeja o despertar da necessidade um trabalho coletivo e a terceira, desdobrada em mais três etapas, discorre sobre alguns dos enfrentamentos e conflitos presentes na escola tais como: indisciplina, adolescência e diferenças, temas que foram citados com maior frequência no livro de registro das ocorrências escolares.
Palavras-chave: Equipe Pedagógica; limites e possibilidades; trabalho coletivo.
Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico
Público: Equipe Pedagógica Escolar
Apresentação Esse material didático pedagógico espera oferecer
estímulo para coletivizar o fazer pedagógico
possibilitando construir através dele uma equipe de
trabalho que se apresente de forma firme e coerente.
Num primeiro momento serve a esclarecer e
sensibilizar para a necessidade de se reconhecer o
trabalho pedagógico como de grupo, de ação coletiva;
num segundo momento, opera-se com a
problematização de algumas das situações que
costumam ocorrer no cotidiano escolar.
Para atender a demanda acima, seu objetivo, opta-se
pela análise do livro de ocorrências da escola e por
meio dela, destacar os casos já vividos pelos
pedagogos. Retira-se deste documento uma
apreciação da ação da equipe pedagógica, capaz de
contribuir para refletir os limites e as soluções das
tomadas de decisão quando este grupo enfrenta
problemas na escola.
Das três oficinas propostas, a primeira suscita uma
reflexão em relação à prática pedagógica. Na
segunda oficina faz-se um levantamento sobre as
situações escolares; a terceira discorre sobre os
desafios do trabalho pedagógico coletivo, sendo
dividida em três etapas: adolescência, indisciplina e
diferenças.
Oficina 1
Sensibilização para
a constituição da
Equipe Pedagógica:
Refletindo sobre a
prática
¹A linha psicológica de referência é a
Gestalt. O termo originou-se na
Alemanha, em 1523, significando "o
que é colocado diante dos olhos,
exposto aos olhares". Atualmente é
concebida como processo de dar
forma ou configuração, a "integração
de partes em oposição à soma do
'todo'" (GALLI, 1997).
"Nascemos como indivíduos
exclusivos em relação aos outros.
Somos singulares, mas esta
singularidade não significa uma
separação entre o eu e o outro,
porque os outros me constituem.
Singularidade pode ser entendida
como a impossibilidade de cada
homem ser qualquer outro que não
ele mesmo. Assim o homem tem
diferentes possibilidades de dar a seu
ser este ou aquele sentido."
(RIBEIRO, 2012)
Reflete sobre a prática pedagógica; aponta para a
importância da unidade do fazer coletivo no que refere
aos enfrentamentos cotidianos, objetivando uma
tomada de decisão coerente com a concepção de
trabalho pedagógico de equipe.
Alguns desses enfrentamentos revelam situações que
não se diferenciam de algumas proposições já
enunciadas pela psicologia. Muitas dessas situações
são analisadas à luz do senso comum,
superficialmente. Não se percebe em determinadas
vivências que algo ficou registrado, como processo
que pode 'dar forma ou configuração ao fato'¹. Por
exemplo, em grande parte das ocorrências escolares o
registro é realizado por quem não tem envolvimento
direto com a situação. O pedagogo escolar, muitas
vezes age utilizando-se apenas de vivências
imediatistas. Na ânsia de atender ao conflito
momentâneo, não faz uso das teorias conhecidas e
que permeiam os processos escolares.
Daí a necessidade de pensar o trabalho pedagógico
em uma perspectiva de equipe. Em primeiro lugar,
implica pensar a identidade deste fazer, vários são os
teóricos que problematizam o fazer profissional do
pedagogo. Interessa investigar o contexto histórico de
formação deste profissional, na tentativa de não
apenas refletir sobre questões teóricas, mas para
alargar o sentido da constituição do trabalho do
pedagogo no cotidiano escolar.
Na revisão de literatura dos principais autores que
abordam este assunto, pode-se ler que a pedagogia,
atendo-se apenas às formas como a educação se
realiza, foi considerada necessária em alguns momentos e em outros foi descartada.
Quando Ghiraldelli (1996, p.39), descreve sucintamente sua trajetória, explicita que
em tempos modernos há uma secundarização da pedagogia, relegando a noção da
mesma a uma atividade essencialmente prática, de condução, supervisão,
orientação, administração ou mediando os processos educativos imediatos, como
um conhecimento específico que objetiva o tomar conta da educação, da formação
das pessoas e das relações com a vida social em geral, sem dar-se conta das
necessidades de reflexão sobre as ações que levam a apropriação da educação.
Na perspectiva de trabalho pedagógico em que o profissional pedagogo não
somente resolve ou tenta resolver situações imediatas da escola, pode-se pensar
que articula práticas pedagógicas no desejo de fazer da educação uma realidade
concreta para o coletivo da escola. Libâneo (2002) afirma que o campo da
pedagogia compreende os elementos da ação educativa e sua contextualização,
considerando o aluno, o professor, as situações de aprendizagem. Enfim é um
contexto complexo onde o saber historicamente produzido e acumulado e o contexto
do cotidiano escolar, articulam uma “relação entre os elementos da prática
educativa: o sujeito que se educa, o educador, o saber e os contextos em que
ocorre”.
Além de levar a equipe a pensar em como desempenha sua função pedagógica,
pretende-se a articulação do conhecimento pedagógico para o desempenho desta
ação. Ora esta não é uma tarefa individual e sim um processo coletivo, que só será
efetivado no coletivo.
Reflexão:
Para Ler Paulo Freire, em seus escritos “virtudes do educador”, enfatiza a importância da coerência em toda atuação educativa. (Disponível
em: http://biblio.juridicas.unam.mx/libros/5/2051/5.pdf)
Para ouvir A música “Perto e Distante” (Tiê, Pedro Granato e Plinio Profeta) faz explanação sobre as diferenças individuais. (Link: http://www.vagalume.com.br/tie/perto-e-distante.html#ixzz2 ku6zB3RC)
Para ver O curta metragem “O BMW Vermelho”, pode ser lido como uma metáfora com as coisas da escola, definindo a importância das teorias pedagógicas nas práticas escolares. (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=T3JplFmOt_k)
Proposta de Atividades:
1. Ler a conceituação de Saviani (apud SANTOS, 2012) sobre as tendências pedagógicas (anexo1), refletir e definir a atuação da equipe em cada tendência.
2. A seguir responda as seguintes questões:
O que atrapalha e o que facilita a organização e a efetivação do trabalho pedagógico frente aos enfrentamentos do cotidiano da escola?
Levando em conta interesses no contexto complexo de ensinar e aprender, como mediar um trabalho que represente os professores, os alunos, os pais de alunos, a comunidade e a mantenedora?
Anexo 1
Pedagogia Liberal Atuação da equipe Pedagógica
Não tem a ver com algo aberto ou democrático, mas com uma instigação da sociedade capitalista ou sociedade de classes, que sustenta a ideia de que o aluno deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões, aprendendo a viver em harmonia com as normas desse tipo de sociedade, tendo uma cultura individual.
a. Tradicional - o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas.
b. Renovadora Progressiva - centralizada no aluno, considerado como ser ativo e curioso, ele “só irá aprender fazendo”. Autoaprendizagem. O professor é um facilitador.
c. Renovadora não diretiva (Escola Nova) – centrado no aluno. A escola tem o papel de formadora de atitudes.
d. Tecnicista – aluno é depositário passivo dos conhecimentos, que devem ser acumulados na mente através de associações. O professor é quem deposita os conhecimentos, é um especialista na aplicação de manuais; sendo sua prática extremamente controlada.
Pedagogia Progressista Atuação da equipe Pedagógica
Análise crítica das realidades sociais. O desenvolvimento e popularização da análise marxista da sociedade possibilitou o desenvolvimento da tendência progressista, que se ramifica em três correntes
Libertadora – Pedagogia de Paulo Freire; vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. O saber mais importante é ter uma consciência da realidade em que vive. Busca pela transformação social, a organização de classe. Discussão de temas sociais e políticos; o professor coordena atividades e atua juntamente com os alunos.
Libertária – Transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário. Somente o vivido pelo educando é incorporado e utilizado em situações novas. O saber sistematizado só terá relevância se for possível seu uso prático. Livre expressão, contexto cultural, educação estética. Os conteúdos não são exigidos pelos alunos e o professor é tido como um conselheiro à disposição do aluno.
"Crítico-social dos conteúdos” ou "Histórico-Crítica" - Prioridade de focar os conteúdos no seu confronto com as realidades sociais, é necessário enfatizar o conhecimento histórico. Prepara o aluno para o mundo adulto, com participação organizada e ativa na democratização da sociedade; por meio da aquisição de conteúdos e da socialização. Professor mediador entre conteúdos e alunos. O ensino/aprendizagem tem como centro o aluno. Os conhecimentos são construídos pela experiência pessoal e subjetiva. O conhecimento se dá pela interação entre o sujeito e um objeto.
Oficina 2
Sobre a análise dos
enfrentamentos
mais frequentes na
escola:
A práxis
pedagógica
"A decisão do homem é portanto,
ação no mundo, produção, trabalho,
fabricação, técnica, retirar-se do
mundo não é possibilidade do
homem, porque não é possível ser ele
mesmo sem conexão com o ser dos
homens, no mundo." (RIBEIRO, 2012)
Postula a importância do fazer pedagógico,
problematizando os enfrentamentos da rotina da
escola.
Existem situações escolares (preconceito, elitismo,
bullying, violência...) que devem realmente ser
enfrentadas pela equipe pedagógica, com ânimo e
preparo teórico e prático para lidar com as mesmas.
Porém, quando se refere a atender a professores e a
alunos e a comunidade escolar, a equipe pedagógica,
não deve pensar em enfrentamentos, deve exercer
uma ação de integração. Não uma integração
superficial, móvel, como afirma Bauman (2011, p. 71),
na qual as pessoas simplesmente passam umas pelas
outras sem deixar marcas, mas uma integração que dê
conta da criação de vínculos que levam ao
desenvolvimento do sentimento de pertença. Um "local
de construção de identidade", nas palavras de
Bauman (2011, p. 72), uma integração "postulada", até
chegar a "metaintegração" em que não se garante o
sucesso, porém sabe-se que a integração só será
aceita mediante reflexão.
Muitas são as questões que dificultam a realização
dessa integração, pois a situação atual dos
profissionais de educação é permeada de atribuições
impostas pela condição social fazendo com que a
escola e os trabalhadores em educação assumam
cada vez mais tarefas que se distanciam do que é
realmente função da escola.
Acredita-se que a ação da equipe pedagógica deve
apresentar como possibilidade o atendimento às
perspectivas dos professores da escola, sem perder a
especificidade da função do pedagogo.
Esta função, fundada em princípios que a explicitem, aponta para o que é realmente
o fazer pedagógico, seu fundamento como disse Libâneo:
“a estrutura organizacional e o cumprimento das atribuições de cada membro da equipe é um elemento indispensável para o funcionamento da escola. Um mínimo de divisão de funções faz parte da lógica da organização educativa, sem comprometer a gestão participativa. O que se deve evitar é a redução da estrutura organizacional a uma concepção estritamente funcional e hierarquizada de gestão subordinando o pedagógico ao administrativo, impedindo a participação e discussão e não levando em conta as ideias, os valores e a experiência dos professores” (LIBÂNEO, 2004, p.207)
Neste sentido pensa-se que o trabalho na escola não deve ser fragmentado, ao
mesmo tempo em que, se faz necessário definir as ações de cada elemento da
escola como primordiais para que a função da escola aconteça. Também se indica
ter clareza de que o estabelecimento de um trabalho coletivo, que se integre e efetue
a interação de todos, possibilita esclarecer sobre o projeto educativo da escola.
Há de se destacar que uma das atribuições do pedagogo é a de estabelecer e
manter vínculos entre os integrantes do processo educativo. Cabe-lhe também
promover essa integração, tendo a clareza de que “a pedagogia é a reunião mútua e
dialética da teoria e das práticas educativas numa mesma pessoa, em uma mesma
pessoa partir de sua própria ação” (HOUSSAYE, 2004, p. 10). Quando se consegue
um exercício de coletividade na ação pedagógica, se torna claro o propósito que a
escola possui de educação.
Afirma-se então, que o respeito e valorização da pedagogia e do fazer pedagógico
se atrela a possibilidade de reflexão sobre a própria pedagogia, recaindo sobre a
ação pedagógica. Confirmando através de uma ação reflexiva sua existência e
necessidade, firma um compromisso verdadeiro com a realidade. Compromisso este
que se concretiza por meio de um conhecimento aprofundado do cotidiano escolar e
dos que o integram, agindo não só naquilo que parece lhe ser comum e particular,
mas sobre a totalidade, pois é transformando a totalidade que se transforma as
partes (FREIRE, 1979, p. 21), portanto cabem ao pedagogo o exercício da
articulação e sociabilização dos processos escolares, promovendo a qualidade
destes. É uma escuta sobre o que cada sujeito tem a dizer sobre o que acontece na
escola, escutando atentamente, refletindo e falando sobre ela.
.
Reflexão:
Para Ler Desafios do trabalho do professor no mundo contemporâneo (Nóvoa, jan 2007), texto em que é questionado o papel da escola frente às exigências da sociedade atual. Disponível em:
http://www.sinprosp.org.br/arquivos/novoa/livreto_novoa.pd
f).
Para ouvir A música “Tô” (Tom Zé), sensibiliza para as contradições. (Link: http://www.vagalume.com.br/tom-ze/to.html#ixzz2kuRpiJs2)
Para ver O filme Narradores de Javé (2003) demonstra a importância do ato de registrar acontecimentos e a história. (Disponível em:
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Narradores_de_Jav%C3%A9)
Proposta de Atividades:
1. Ler e analisar os casos abaixo apresentados e realizar registro de possíveis
encaminhamentos:
O aluno incomoda em sala de aula, mas não apresenta dificuldades de
aprendizagem; o professor manda-o para fora da sala em todas as suas
aulas e na última situação informou que o aluno só voltará a assistir suas
aulas após o comparecimento dos pais à escola e que estes firmem
compromisso de assistir as aulas com o filho. Os pais trabalham o dia todo e
não comparecem a escola.
Duas alunas brigam em sala de aula, utilizando-se de xingamentos e
agressão física. A professora faz encaminhamento ao setor pedagógico e
informa que segundo o relato de outros alunos a briga começou fora da
escola pelo fato de que uma das alunas sofre com problemas capilares
(alopecia) e a colega deferiu comentários jocosos e maldosos em relação ao
problema.
Oficina 3
Trabalho
Pedagógico
Coletivo:
Limites e
possibilidades na
Educação Básica
"O homem vive a unidade solidária de
seu destino individual com o destino da
comunidade a que pertence, não pode
ter êxito ou fracasso por sua conta. O
problema do ser define-se então como
possibilidade." (GALLI, 2012)
Propõe um olhar diferenciado capaz de contribuir para
enfrentar o dia a dia da escola.
A construção de um trabalho pedagógico coletivo
perpassa pela transformação do olhar pedagógico. Pelo
olhar a escola como um espaço em que as pessoas
convivem e de várias formas precisam de compreensão
mútua, um entendimento, que transcenda ao simples
enfrentamento dos problemas imediatos, que apresente
uma real vontade de fazer coletivo.
Assim, Libâneo (2002) afirma que a pedagogia se
ocupa de fatos, processos educativos, métodos,
maneiras de ensinar, tendo ainda um significado bem
mais amplo, é um "campo de conhecimentos sobre a
problemática educativa na sua totalidade e historicidade
e ao mesmo tempo uma diretriz orientadora da ação
educativa".
Sustenta-se então que a amplitude do fazer pedagógico
envolve toda a educação formal, intencional, e que para
entendê-lo deve considerar a prática social, do que não
é intencional do ponto de vista escolar. Portanto, o fazer
pedagógico deve antes de tudo ser democrático em sua
totalidade, pois envolve uma ação que requer a "prática
de colaboração recíproca entre grupos e pessoas, é um
processo globalizado que, tendencialmente deve
envolver cada indivíduo na plenitude de sua
personalidade" (PARO, 1998).
Espera-se que essa argumentação leve a pensar a
necessidade de se imprimir sobre o cotidiano escolar
um olhar que comporte as contradições que permeiam
esta realidade de maneira democrática e dinâmica.
Reflexão:
Para Ler Pedagogia da Autonomia (Freire, P), que apresenta práticas pedagógicas para a construção da autonomia, valorizando o conhecimento de cada um. (Disponível em:
http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf)
Para ouvir A letra da música 'Somos Quem Podemos Ser' (Engenheiros do Hawai), questiona quem são os responsáveis pelas coisas que ocorrem no mundo. (Link: http://www.vagalume.com.br/engenheiros-do-hawaii/somos-quem-podemos-ser.html)
- Caminhos do Coração (Gonzaguinha), a música comenta sobre a necessidade da vivência com o outro. (Link: http://www.vagalume.com.br/gonzaguinha/caminhos-do-coracao.html)
Para ver - “O que aprendi com a desescolarização”, vídeo em que a professora e bailarina Ana Thomás faz explanação sobre o que se aprende na escola, o que é importante para a vida de cada um.
(Disponível em: http://vimeo.com/66307546)
- Depoimento de Eduardo Galeano na Praça da Catalunya (Barcelona, no 'acampamento dos indignados', em que o autor fala sobre as mudanças que ocorrem na atualidade e sobre a necessidade delas. (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=mdY64TdriJk) - "A Festa do Monstro Maluco", filme em stop motion, que apresenta a luta pelo poder, apresentando ganância e demonstrando que nem tudo é o que parece ser. (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=NfVQ5B6hjw0)
Proposta de Atividades:
1. Ler os artigos abaixo, escolher um para a elaboração de texto respondendo a
seguinte questão:
Como construir um novo olhar sobre as coisas da escola que considere o
trabalho pedagógico coletivo como fundante da práxis educativa?
Artigos:
1. Questões sobre a organização do trabalho na escola (PIMENTA, S. G.). Disponível em: http://www.varzeagrande.mt.gov.br/sitepmvg/control/Anexos/100e3a62a59b5bad3942a28df3151327.pdf, acesso em 03/11/2013)
2. O Trabalho Coletivo na rotina escolar e a construção do Projeto Político-Pedagógico (RIBEIRO. S. de S.; SANTOS, S. A. dos). Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/638-4.pdf, acesso em 03/11/2013)
Oficina 3
1ª etapa
A construção de
uma (nova)
expectativa sobre a
Adolescência e seus
conflitos.
O termo adolescência, literalmente, é
de origem latina (Ad: a, para a +
olescere: crescer). Significa a condição
ou processo de crescimento,
aplicando-se especificamente ao
período da vida compreendido entre a
puberdade e o desenvolvimento
completo do corpo, podendo fixar-se
entre 13 e 23 anos, e estender-se até
os 27 anos" (GONÇALVES apud
ABERASTURY, 1992)
"Nada há de definitivo na existência
humana. O ato existencial é um
movimento que unifica passado e
futuro no presente e de um futuro que
pode não acontecer." (RIBEIRO, 2012).
Pretende levar a entender a perspectiva do
adolescente em relação à escola, considerando as
características dessa fase no processo de
aprendizagem, suscitando a necessidade de
adequação da escola e da organização do trabalho
pedagógico.
A Vida revela a adolescência como um dos estágios
mais marcantes do desenvolvimento humano.
Entrelaçada por indefinição e transição, acompanhada
de crescimento e desenvolvimento físico intenso,
alterações fisiológicas, psicológicas e sociais, sendo
necessário orientação coerente, da família, escola e
sociedade no intuito de minimizar riscos físicos,
psíquicos e sociais ao adolescente.
Reconhecer que os adolescentes não são crianças
grandes nem futuros adultos, embasa a tentativa de
entendimento, compreensão e aceitação desse ser
humano com características, trajetórias e histórias
próprias.
À escola cabe enxergar o adolescente como cidadão,
sujeito com direitos específicos. Para o adolescente a
escola é um espaço social onde se formam vínculos de
amizade. Mas a escola é também um espaço
importante onde se articulam regras e normas
socializadoras, sendo que entre "conflitos de valores,
crenças e padrões culturais", as relações se
estabelecem em nível de conhecimentos e vivências
interpessoais (GONÇALVES, 2013).
Reflexão
Para Ler - O pequeno Príncipe (Antoine Saint Exupéry), livro que retrata a solidão humana e os conflitos presentes na definição de nossa
identidade. (Disponível em: http://livrosdoexilado.org/o-
pequeno-principe-antoine-de-saint-exupery/)
- Texto: "Nova orientação para psicólogos prega que
adolescência agora vai até os 25 anos", refere-se à diretriz que propõe extensão do período. Disponível em: http://oglobo.globo.com/saude/nova-orientacao-para-psicologos-prega-que-adolescencia-agora-vai-ate-os-25-anos-10127417#ixzz2lV7rBCPQ
Para ouvir - A música "Não vou me adaptar" (Nando Reis), apresenta metáfora sobre o espanto e as dúvidas em se perceber as mudanças pelas quais passamos no decorrer da vida. (Link: http://www.vagalume.com.br/nando-reis/nao-vou-me-adaptar.html#ixzz2kuSa6s7x)
Para ver - As Melhores Coisas do Mundo (Laís Bodanzky), filme que retrata os conflitos de adolescentes na atualidade. (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=dbVGGbJFCfo).
Proposta de Atividades:
1. Produzir texto, problematizando o atendimento proporcionado pela equipe
pedagógica à (s) / aos (s) adolescente (s), considerando:
Os enfrentamentos que o adolescente de hoje vive durante seu
desenvolvimento; as mudanças nessa fase; a diferença entre os adolescentes
nos diferentes contextos temporais.
2. Elaborar sugestão de um 'regimento' pedagógico que pretenda atender aos
conflitos apresentados pelos adolescentes no âmbito escolar.
Oficina 3
2ª etapa
A Construção da
Atitude Pedagógica
frente à Indisciplina:
superação através do
envolvimento
coletivo e de como
aliá-la ao processo
de ensino e
aprendizagem:
Diálogo, Negociação,
Escuta.
"Cada homem está sempre nascendo
e se reiniciando a cada instante,
construindo uma teia de Relações
Humanas, que por mais desejada ou
idealizada, em sua forma final, ela é
sempre imprevisível." (RIBEIRO,
2012).
Aborda a indisciplina, tema extremamente polêmico,
que demanda de grande atenção por parte do coletivo
escolar e em especial da equipe pedagógica escolar.
A palavra indisciplina por vezes causa susto e temor.
Quando os professores definem a ação dos alunos,
em dada situação, como manifestação de indisciplina
procuram os pedagogos e/ou pedagogas. Para sanar
esta indisposição, por vezes, são tomadas atitudes
que além de não serem coerentes, em nada se
aproximam do conhecimento da equipe pedagógica
em relação ao trato com os alunos e alunas e com as
questões escolares.
No texto “Quando a Escola é de vidro” (in: Este
Admirável Mundo Louco – RUTH ROCHA, 2003),
percebe-se que as situações relacionadas ao controle
sobre os alunos por parte da escola não mudaram
muito. Ainda hoje, em todos os níveis educacionais, o
espaço escolar tem a pretensão de modelar o ser
humano, fazer com que todos fiquem 'disciplinados',
acreditando que assim podem ‘aprender’ melhor.
A concepção da escola sobre a indisciplina ainda hoje,
considera que aluno disciplinado é aquele que ouve e
fica em silêncio, repete e copia, acata e obedece a
ordens, “fica dentro do seu vidro”. Porém, a (in)
disciplina deve ser entendida, concebida e vivenciada
em seus diversos aspectos e considerando seus
diversos autores.
Os pedagogos e/ou pedagogas, que fazem parte da
equipe que percebe as situações escolares de forma
imparcial pautada no bom andamento do processo de
ensino e de aprendizagem, ao pensar sobre a
indisciplina, devem considerar a situação do aluno, o que ele pensa, por que
apresenta atitudes e condutas indisciplinadas e ou indisciplinadoras; quais as
peculiaridades do professor ou da professora que vivenciou esta situação e suas
concepções sobre indisciplina.
Informa Golba (2009), em relato sobre a perspectiva do aluno no que refere à
indisciplina, que eles apontam como motivo de indisciplina o fato da escola não
mais atender às suas expectativas, o preparo ou despreparo pedagógico dos
professores, entre outros. Certamente, se consultada a equipe docente, os motivos
da indisciplina seriam imputados aos alunos. Porém, esta não é uma situação em
que se possa ou deva responsabilizar o 'outro'. O enfrentamento à indisciplina deve
ser feito tendo-se uma concepção clara de que há várias formas de entendimento
sobre o que é indisciplina.
Nessas conceituações, percebe-se que o que se almeja é uma solução que dê
conta de fazer com que o ensino e a aprendizagem ocorram de forma mais
coerente e sem tantos entraves.
Deste modo, para que haja um trabalho pedagógico de equipe que considere a
função pedagógica para além do que é imediato, que pense a escola num contínuo
processo coletivo, há necessidade de superar antigos conceitos, elaborando-os a
partir da realidade de trabalho e que sejam produzidos numa perspectiva de
atuação coletiva.
Reflexão:
Para Ler - O livro "Alegria na escola" (Snyders), em que o autor questiona a função da escola. - "A Indisciplina na escola é um problema de todos nós” (Colello), texto questionada a responsabilidade sobre a indisciplina. (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1221627-opiniao-a-indisciplina-nas-escolas-brasileiras-e-um-problema-de-todos-nos.shtml)
Para ouvir - "Paciência" (Lenine), a letra da música questiona o imediatismo. (Link: http://www.vagalume.com.br/lenine/paciencia.html#ixzz2lewR4YRy) - “Nada por mim" (Pato Fu), música que aponta a importância da aceitação do outro. (Link: http://www.vagalume.com.br/pato-fu/nada-pra-mim.html#ixzz2kvPZeYiz
Para ver "A Vida em preto e branco", filme que apresenta a aquisição da aprendizagem como uma forma de transformação. (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=jdvC3L3v8bk - trailer)
Proposta de atividades:
1. Criar definição individual do termo indisciplina com citação de exemplo, para
apresentação, debate e formulação de um conceito coletivo do termo indisciplina.
2. Realizar revisão e análise de alguns casos registrados por indisciplina no livro ata
de registro de ocorrências, analisando:
Os casos registrados apresentam realmente situações de indisciplina?
Justifique.
3. Elaborar 'regimento' pedagógico sobre as questões disciplinares, definindo 'como
agir frente à indisciplina escolar'.
Oficina 3
3ª etapa
A construção de um
olhar diferente
sobre a diferença:
A inclusão possível
"Vir ao mundo significa poder
partilhar, com os outros, o seu modo
de ser. Coexistimos com outros
sujeitos porque eles estão enraizados
no mesmo ser universal, assim
queremos compreender a nós
mesmos, porque queremos
compreender o outro e queremos que
o outro nos compreenda.” (RIBEIRO,
2012)
Considera a possibilidade de enxergar a diferença de
forma a perceber que para efetivação da inclusão
escolar há necessidade de se conceber o diferente em
sua individualidade.
A palavra diferença, no entendimento da escola está
basicamente atrelada a "um problema a ser resolvido,
à deficiência, ao déficit cultural e à desigualdade.
Diferentes são aqueles que apresentam baixo
rendimento acadêmico, são oriundos de comunidades
de risco, de famílias com condições de vida de grande
vulnerabilidade social, que têm comportamentos que
apresentam níveis diversos de violência e incivilidade.
Aqueles/as que possuem características identitárias
que são associadas à ”anormalidade”, a
“necessidades especiais” e/ou a um baixo capital."
(CANDAU, 2012)
Na escola de hoje, ainda permanece latente esse
conceito. Essa afirmação é corrente desde ideia de se
universalizar a escola, sendo que a igualdade sempre
foi concebida como um "processo de uniformização,
homogeneização, padronização, orientado à afirmação
de uma cultura comum a que todos e todas têm direito
a ter acesso" (CANDAU, 2012).
Nesse sentido, percebe-se que todo processo
educacional tende em contribuir para "construir algo
que seja igual", desde o uso do uniforme escolar até
os processos de ensino, aprendizagem, avaliação, ou
seja, utiliza-se de formas iguais para alunos e alunas
diferentes, negando as diferenças individuais.
Parece que para a escola, seja pela demanda social,
seja pela resistência a mudanças, o processo de
inclusão, de tratar diferente aos que são diferentes, ainda encontra-se distante do
real e do possível.
Sabe-se que a proposição da construção de uma perspectiva diferente sobre as
diferenças deve respeitar as possibilidades e limites da escola e seus integrantes,
porém essas possibilidades e limites não devem servir de justificativa a indiferença,
pois:
"Articular igualdade e diferença no contexto escolar supõe enfrentar muitos desafios, a começar pela própria concepção do papel da escola, herdeira da modernidade, em que a igualdade é privilegiada e as diferenças invisibilizadas. Supõe assumir uma postura de valorização positiva das diferenças, o que exige um trabalho coletivo dos educadores/as, assim como espaços de formação continuada que abordem estas questões." (CANDAU, 2012).
Assim, essa atenção diferente perpassa também pelo coletivo, nada na escola é
solitário, estanque ou de fácil realização, todas as ações demandam de atitude
política, da participação do colegiado, da conquista através do diálogo, de aprender
a se colocar no lugar do outro, enfim, de respeito mútuo.
Reflexão:
Para Ler - "Um olhar sobre a diferença" (Bianchetti), artigo que apresenta a importância de atenção à forma de 'olhar' o outro. (Disponível em: http://www.propp.ufms.br/ppgedu/geppe/artigo2.pdf)
- "Virtudes do Educador" (Freire), escritos sobre a necessidade de coerência do ser educador e ou educadora (Disponível em http://biblio.juridicas.unam.mx/libros/5/2051/5.pdf) - "Ensinando a turma toda - as diferenças na escola" (Mantoan), questiona o contexto de organização da escola. (Disponível em
http://www.bancodeescola.com/turma.htm)
Para ouvir - A letra da música "Humanos" (Biquíni Cavadão), critica a vivência social. (Link: http://www.vagalume.com.br/biquini-cavadao/humanos.html#ixzz2lexa6LKi) - "Estopim", música de Ná Ozetti, que fala sobre a comunicação entre as pessoas. (Link: http://www.vagalume.com.br/na-ozzetti/estopim.html#ixzz2lf6nI7mH)
Para ver - "Preciosa", filme que apresenta uma adolescente que vive intensamente os conflitos da adolescência. (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=-SKn_P-aXJc) - "Como estrelas no céu", filme que apresenta os dilemas de um menino disléxico. (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=oTqMHlBHQyQ) - "A caixa", filme não muito popular, mas que apresenta o egoísmo do ser humano e a não aceitação às deficiências. (Disponível em: http://www.filmesmegavideo.net/a-caixa-dublado-online/)
Proposta de Atividades:
1. Responder:
Quais as características evidenciadas pelos alunos que frequentam a escola?
O que a escola e seus integrantes fazem para aceitar as diferenças
individuais em suas várias formas?
2. Escrever um pequeno texto que defina a população que frequenta a escola e
apresente o que os torna diferentes.
3. Proceder à elaboração de 'regimento' pedagógico para a atendimento as
diferenças presentes na escola.
Considerações
Finais:
Esta produção didático pedagógica tem a pretensão
de oferecer contribuição para a constituição uma
equipe pedagógica verdadeiramente íntegra e
preparada para lidar com as coisas da escola, mesmo
diante de “um mundo em que as transformações da
escola e da vida social desestabilizaram
profundamente as condições do trabalho pedagógico”
(DUBET, 2008, p.118).
Para tanto, intenta levar a equipe pedagógica a
repensar o conhecimento do cotidiano escolar e das
necessidades de enfrentamento de modo a colaborar
para a melhoria da qualidade da educação.
Neste sentido, fundamenta-se na produção de ações
que venham a concorrer para o processo educativo a
partir do conhecimento deste processo, seus limites
impeditivos e suas possibilidades de avanço e
sucesso.
Problematizando os entraves que vêm a apresentar
limites a esta ação pedagógica, no intuito de torná-la
concreta e coerente, pretende a projeção de
soluções passíveis de utilização no dia a dia escolar,
pelos profissionais pedagogos e que sejam aceitas e
entendidas (compreendidas) não só pela equipe
pedagógica escolar, mas também pelas equipes
escolares e comunidade.
REFERÊNCIAS
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Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/recentes/mpfip/pdfs/joaoamado.pdf, acesso
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BIANCHETTI, Lucídio; VALTTIMO, Gianni; WENDERS, Wim. Um Olhar Sobre a Diferença.
Disponível em: http://www.propp.ufms.br/ppgedu/geppe/artigo2.pdf, acesso em
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