Pesquisa - Resultados do Varejo 2º Semestre de 2011
Boucinhas&Campos foi fundada em 1947 pelos professores José da Costa Boucinhas e Eduardo Sampaio Campos e transformou-se em um dos maiores nomes em gestão empresarial do mercado brasileiro. A companhia reúne cerca de 400 funcionários e atende clientes, entre empresas privadas e públicas, dos mais diversos segmentos. Oferece ao mercado três principais linhas de soluções: auditoria, consultoria e soluções para o varejo. Única consultoria brasileira com 100% de capital nacional, atualmente é dirigida pela segunda geração da família, Luis Carlos Boucinhas e José Fernando Boucinhas, estando à frente dos negócios Celeste Boucinhas, terceira geração e neta mais nova do fundador. Celeste tem 33 anos, é formada em Relações Públicas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e com MBA pela University of Pittsburgh e participou também de cursos executivos na escola de negócios de Harvard. Possui 12 anos de experiência no ramo de prestação de serviços e consultoria pela empresa Boucinhas & Campos, atuando no atendimento a diversos clientes e na condução de projetos complexos.
Sobre a Boucinhas&Campos
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O levantamento ocorreu durante os meses de outubro e novembro de 2011, considerando como amostra empresas do setor varejista. A seleção das companhias participantes considerou as 14 melhores classificadas como líderes em seus segmentos. Destas empresas, a consultoria Boucinhas&Campos conversou preferencialmente com profissionais que atuam nas posições de gerentes, diretores e especialistas.
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Principais Desafiospara o setor
Em seguida destaca-se o desafio da gestão de transporte, que influencia diretamente na logística de distribuição, com 21%. O desafio de lidar com a gestão de produtos perecíveis aparece com um percentual menor de 14%.
O valor para adquirir novas tecnologias também é visto como uma dificuldade relevante para 7% dos entrevistados. Outras questões apareceram de forma mais pulverizada como: dificuldades em estruturar de forma eficiente a área de gestão de estoque, evitar perdas derivadas de fraudes e reduzir os dias de estoques por melhorar a rentabilidade.
Os participantes indicaram que o principal desafio para a gestão do estoque e prevenção de perdas está na acuracidade do estoque, indicado por 43% dos participantes. O controle sadio e a medição acurada das diferenças de estoque, com baixo custo na operação aparecem com o maior percentual.
A mão de obra apareceu como a segunda causa mais comentada por 29% dos entrevistados devido à falta de colaboradores qualificados/experientes no ramo, acarretando em contratações insatisfatórias e alto turnover.
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A principal ação, apresentada por 36% dos entrevistados, como resposta aos desafios indicados, é a realização de capacitação e treinamento com os colaboradores. Para 29% das empresas o investimento está sendo alocado para a melhoria de processos de controle com o objetivo de diminuir perdas. A realização de inventários representou 21% das respostas. Investimentos em geral e segmentação com foco em controle sobre determinados produtos aparecem na sequência com 14% das respostas.
Soluçõespara o setor
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Previsõespara o setor
As considerações gerais sobre os próximos anos são positivas para a maioria dos participantes. 43% indicam que a expectativa para suas empresas é de crescimento, contando com a ampliação do número de lojas e crescimento de faturamento. Investimentos na cadeia logística, melhorias nos processos para maior controle, aprimoramento em mecanismos de gestão e planejamentos estratégicos seguem apontados por 21% dos respondentes. Estes devem acompanhar o crescimento dos próximos anos, acompanhando as necessidades de acordo com a realidade de cada empresa.
Os treinamentos aparecem em menor proporção, 7%, principalmente por ser a principal forma de ação já aplicada pelos entrevistados. Adequação do processo de inventário, terceirização de inventários e reestruturação dos procedimentos do planejamento estratégico configuraram outras perspectivas para os anos seguintes (29%).
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46% dos entrevistados terceirizam a realização do inventário ou parte dele.
Dos entrevistados que realizam o inventário, 50% terceirizam todo o processo, 33% terceirizam o inventário anual e 17% o mensal.
Inventário
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*O inventário rotativo é um método do inventário físico em que o estoque é contado em intervalos regulares dentro de um exercício. O inventário rotativo permite que os artigos de alta rotatividade sejam contados com maior freqüência do que os de baixa rotatividade, por exemplo.
Periodicidade doInventário
O levantamento indicou que a maior parte dos entrevistados, 50%, realiza o inventário mensalmente. Já 23% dos inventários são realizados trimestralmente. Para os demais, 15%, ocorrem semanalmente e quadrimestral. Outra modalidade apresentada é a de inventários rotativos , utilizado por 8% da amostra. Os demais casos são específicos, como empresas que estão passando por uma reestruturação ou questões pontuais.
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Para mensurar o inventário, 57% das empresas utilizam a avaliação do histórico de perdas para sua avaliação qualitativa. Avaliar o desvio padrão do inventário terceirizado (29%), bem como avaliar o desvio padrão do inventário interno (36%), seguem como práticas recorrentes. Apenas 7% utilizam a margem de erro pós-inventário.
Critérios para oInventário
Para a grande maioria dos entrevistados, 79%, o inventário é utilizado tanto para parte contábil como para reabastecimento de lojas. Da amostra selecionada 14% utilizam o inventário apenas para parte contábil.
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Estimativa dePerdas
As estimativas para meta de perdas representam realidades distintas para os participantes da amostra, considerando o tamanho e contexto em que estão inseridos. Das empresas participantes destacam-se as estimativas entre 3% e 2,8% com 22% das empresas. Também segue o mesmo percentual empresas que operam com estimativas de perda entre 1,5% e 1%. 14% trabalham com meta entre 2,5% e 2% e outros 14% entre 1% e 0,5%.
Metade das empresas está próxima a meta de perda, entre 10% a 0% da quebra operacional. 14% dos entrevistados estão entre 30% e 20%. Um dos participantes informou que até o momento seu índice está abaixo da meta prevista.
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Os dados obtidos com a pesquisa corroboram com a perspectiva da atual conjuntura que vive o cenário brasileiro principalmente analisando o setor varejista. A expansão de demanda nos últimos anos impulsionou o setor a novos investimentos, bem como a necessidade de processos mais eficientes de controle e gestão de estoques. Essa expansão propôs como desafio a acuracidade dos estoques. A gestão de estoque representa um ponto estratégico para garantir vantagens em relação ao faturamento. Empresas que conseguem reduzir o número de perdas certamente obtêm este retorno sobre seu lucro líquido.
Também nota-se que outro ponto chave, e que acompanha a constatação anterior, é a necessidade por mão de obra envolvida nesta área. A falta de colaboradores com qualificação e experiência no ramo, acarretando em contratações insatisfatórias e alto turnover. Este ponto é fundamental para a boa eficiência do processo. Capacitação e treinamento surgem como pontos chaves, uma vez que parte das perdas é identificada diretamente em relação a pessoas nesse processo.
O estudo também reforça a expectativa positiva para os próximos anos, contando com ampliações de lojas, investimentos em novas tecnologias e em processos de gestão de estoques cada vez mais completos, integrados e informatizados.
Como solução para garantir informações precisas sobre o estado do estoque, a realização de inventários ganha um caráter estratégico para a gestão e tende a se intensificar para os próximos anos. Os dados mais significativos apresentados sobre essa questão apontam a importância que a realização dos mesmos tem sobre o reabastecimento das lojas. Apesar dessa significância, existe uma resistência por parte dos entrevistados a terceirização destes serviços. Esse dado pode ser explicado pela estrutura dos estabelecimentos pesquisados,
mas também esse serviço necessita ser repensado.
A pesquisa indica a necessidade de se propor novos tipos de serviços ou soluções que possam atender as demandas acima comentadas. Alcançar e focar em médios e pequenos empreendimentos, que carecem de soluções profissionais para gestão, pode ser um diferencial estratégico.
Um desafio que apareceu, e ganhou certo destaque, em algumas conversas, foi a necessidade sobre o controle para produtos perecíveis.
A expectativa para os próximos anos é de investimentos e novos modelos para os processos e gestão de estoque. A parte de inventário representa um ponto estratégico para o setor, porém a realidade da maioria dos entrevistados extrapola apenas a necessidade operacional, apresentando boas possibilidades para serviços de consultoria que objetivam a atualização dos processos, sistemas integrados e adaptação de tecnologias para a gestão. A terceirização de inventários é uma opção que pode apresentar vantagens para o mercado para os próximos anos, pois reduz parte dos custos com a operação, gerando um retorno positivo para a empresa.Cabe ressaltar que tanto para o setor
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16de Call Center, apontada pela pesquisa realizada em outubro deste ano, como para o setor de varejo, a mão de obra é um ponto fundamental, demonstrando a carência por qualificação enfrentada no cenário brasileiro. Treinamento, e qualificação são itens fundamentais para garantir serviços de qualidade, processos contínuos e eficientes, seguindo os padrões exigidos. Alinhados a um processo de recrutamento e seleção de qualidade, empresas nos mais variados setores tendem a ganhar em competitividade e qualidade de serviços e operações.
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