Plano de Ação Emergencial do Sistema Municipal de Unidadesde Conservação de Carapebus-RJ
Carapebus-RJ, 16 de Outubro de 2018
Elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Carapebus
Setor de Gestão de Unidades de Conservação
Com apoio do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Carapebus – COMMAC
Plano de Ação Emergencial do Sistema Municipal de Unidades de Conservação deCarapebus-RJ
REALIZAÇÃO
Prefeitura Municipal de CarapebusPrefeita – Christane Miranda de Andrade Cordeiro
Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Carapebus - RJSecretário Municipal de Meio Ambiente – Lenildo Lamoglia Bastos
ELABORAÇÃO
EQUIPE TÉCNICA
Assessoria Técnica: Maria de Lourdes Ravallet do Amaral
Técnico em Meio Ambiente – Sebastão Braga Nunes
Engenheiro Ambiental – Raphael Pierote Mello de Freitas
Geógrafo: Augusto Braga Neto
COLABORADORES
Marcelo Braga Pessanha – Chefe do Parque Nacional da Restnga de Jurubatba
Ricardo Quinteiro de Matos – Geógrafo e proprietário rural
Juliano Vasconcelos de Luna – Carapeba Turismo
Pousada Ecorrural Rancho Ouro Preto
Secretaria M. de Segurança e Trânsito – Guarda Municipal Ambiental de Carapebus – RJ
Defesa Civil de Carapebus – RJ
Secretaria Municipal de Transportes e Serviços Públicos de Carapebus – RJ
Secretaria Municipal de Comunicação de Carapebus – RJ
Secretaria Municipal de Educação de Carapebus – RJ
Secretaria Municipal de Turismo de Carapebus - RJ
Sumário
1. Introdução...................................................................................................................................6
2. Objetios.....................................................................................................................................6
3. O Sistema Municipal de Unidades de Conseriação....................................................................7
4. Ações Emergenciais.....................................................................................................................8
a) Elaboração da Malha Fundiária...............................................................................................8
b) Proteção................................................................................................................................10
c) Fiscalização............................................................................................................................12
d) Preienção e Combate a Incêndios........................................................................................13
e) Emergências Ambientais.......................................................................................................17
f) Educação, Sensibilização e Interpretação Ambiental.............................................................18
g) Capacitação dos atores internos e externos..........................................................................20
h) Eientos.................................................................................................................................20
5. Considerações Finais.................................................................................................................21
6. Referências................................................................................................................................22
Lista de Tabelas
Tabela 1: Categorias fundiárias identicadas no interior e no entorno das Unidades de
Conseriação Municipais.................................................................................................................9
Tabela 2: Plano de ação para a proteção do espaço fsico das UCs...............................................11
Tabela 3: Plano de ação para a iscalização de atiidades não permitdas nas UCs......................12
Tabela 4: Insttuições enioliidas no Plano de Preienção e Combate a Incêndios........................13
Tabela 5: Recursos materiais, pessoal e contatos das insttuições enioliidas..............................14
Tabela 6: Plano de Ação para Preienção e Combate a Incêndios.................................................16
Tabela 7: Plano de Ação para Emergências ambientais nas UCs...................................................18
Tabela 8: Plano de Ação para Educação Ambiental desenioliido pela SEMAMB.........................19
Tabela 9: Datas comemoratias com eientos/atiidades desenioliidas pela SEMAMB...............20
Tabela 10: Eientos comemoratios municipais com partcipação do SMUC.................................21
1. Introdução
Dentre os principais instrumentos de planejamento para a gestão em
unidades de conservação, o Plano de Manejo é caracterizado pela busca de
ações e resultados a médio e longo prazo, e pode ser definido como um
documento consistente, elaborado a partir de diversos estudos, incluindo
diagnósticos do meio físico, biológico e social. Este instrumento estabelece as
normas, restrições para o uso e manejo dos recursos naturais da UC e seu
entorno (MMA, 2018).
Devido à complexidade inerente à elaboração dos Planos de Manejo,
outros instrumentos têm sido utilizados, como o Plano de Ação Emergencial
(PAE). Este instrumento, por sua vez, define as ações para o alcance de
resultados em curto prazo, e está focado na elaboração de estratégias para a
resolução dos problemas e atendimento às necessidades mais urgentes das
unidades de conservação.
Nesse contexto, o presente documento constitui-se no Plano de Ação
Emergencial do Sistema Municipal de Unidades de Conservação de Carapebus-
RJ, em atendimento aos Decretos de Criação das Unidades de Conservação de
Carapebus-RJ (Art. 4º, parágrafo 1º).
2. Objetivos
Este plano tem como objetivo a definição de diretrizes e ações para a
implementação e gestão emergencial das UCs municipais criadas, visando:
- Estabelecer procedimentos técnicos e administrativos a serem adotados
em situações emergenciais na região das UCs;
- Indicar as ações que visam evitar impactos e as que podem contribuir
para agravá-los;
- Ser um instrumento prático, de respostas rápidas e eficazes em
situações de emergência;
- Definir, de forma clara e objetiva, as atribuições e responsabilidades dos
6
envolvidos.
3. O Sistema Municipal de Unidades de Conservação
Com o intuito de otimizar recursos e facilitar a gestão das unidades de
conservação municipais, o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Carapebus
discutiu e aprovou a criação do Sistema Municipal de Unidades de Conservação.
Sua base legal será proposta pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de
Carapebus, Rio de Janeiro (SEMAMB) e, segundo indicação do Conselho
Municipal de Meio Ambiente de Carapebus (COMMAC), deverá ser
transformada em Projeto de Lei a ser decretado pela Prefeita do Município.
O Sistema Municipal de Unidades de Conservação da Natureza de
Carapebus/RJ terá finalidade de reunir todos os dados referentes às unidades
criadas pelo Município ou que estejam localizadas em território municipal, as
UCs intermunicipais e seus instrumentos de planejamento, gestão e
implementação (Conselho Gestor, Plano de Ação Emergencial, Plano de
Manejo, uma sede especial para atender a todas as Unidades, centro de
visitantes, regularização fundiária, infraestrutura de fiscalização e controle, bem
como a implementação das UCs e seus usos públicos sociais). Fará, também,
gestão sobre os meios bióticos e abióticos, os processos de conservação da
natureza (resguardando seus potenciais de satisfazer às necessidades e
aspirações das gerações futuras), a conservação “in situ” com a preservação
dos ecossistemas e habitats naturais, com a implementação dos corredores
ecológicos, possibilitando o monitoramento da biota e a dispersão das espécies
nos meios terrestres e aquáticos.
O SMUC foi concebido de forma a potencializar o papel das Unidades de
Conservação, de modo que sejam planejadas e administradas de forma
integrada com as demais UCs, assegurando que amostras significativas e
ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas
estejam adequadamente representados no território municipal e nas águas
jurisdicionais.
7
Portanto, o SMUC tem o objetivo de facilitar o planejamento e a gestão
das Unidades de Conservação Municipais, ao mesmo tempo em que possibilita
a integração ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
(SNUC).
O SMUC poderá ainda ser parte integrante ativa de um Mosaico Regional
de Unidades de Conservação da Natureza, cuja criação é indicada pela Lei
9985/2000 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC), em seu
Art. 26, onde a definição legal de mosaico é assim apresentada:
“quando existir um conjunto de unidades de conservação de categorias
diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras
áreas protegidas públicas ou privadas, constituindo um mosaico, a
gestão do conjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa,
considerando-se os seus distintos objetivos de conservação, de forma
a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da
sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto
regional”.
4. Ações Emergenciais
a) Elaboração da Malha Fundiária
A malha fundiária do Sistema Municipal de Unidades de Conservação de
Carapebus está sendo elaborada através de trabalho conjunto entre as
Secretarias de Planejamento e de Meio Ambiente, sendo considerada com o
primeiro passo para o reconhecimento e regularização fundiária das unidades.
Das 4 (quatro) Unidades de Conservação que compõem o SMUC, apenas
na Área de Proteção Ambiental da Carapeba Boa são encontradas áreas
públicas, além de uma pequena porção de área de assentamento. E de acordo
com os princípios legais, somente a categoria parque exige a desapropriação
das áreas particulares. Atualmente, mesmo mista, a maioria da malha fundiária
das Unidades é composta por áreas particulares. Para as categorias Refúgio de
Vida Silvestre e Monumento Natural, salvo discordância de usos, não é
8
necessário a desapropriação. Das Unidades de Proteção Integral, resta o
Parque Natural Municipal da Restinga de Carapebus, onde a regularização
fundiária deverá passar pelo processo de desapropriações.
Um resumo da malha fundiária é apresentado na tabela abaixo.
Tabela 1: Categorias fundiárias identifadas no interior e no entorno das Unidades deConservação Munifipais.
Unidade deConservação Categoria fundiária Entorno da UC Interior da UC
APA da Carapeba Boa
Áreas públicas
Parque NaturalMunicipal da Restnga
de Carapebus,Prefeitura Municipal
de Carapebus (Parquede exposições).
CEDAE, PrefeituraMunicipal de
Carapebus (Parque deexposições e Igreja do
Caxanga).
Áreas Priiadas Usina, proprietários Usina, proprietários
Assentamentos Assentamento JoãoBatsta Soares
Assentamento JoãoBatsta Soares
Parque NaturalMunicipal da Restnga
e Carapebus
Áreas públicas Parque Nacional daRestnga de Jurubatba
-
Áreas Priiadas
Márcio Fragoso, Sr.Manuel, Sr. Chuca,Abeilard Pires do
Amaral, Sr. EduardoGeneroso, Francisco
Fragoso, Sr. OlaioRibeiro, Srª Marisa, Sr.
Roberto, Sr SandraCarialhais, Família
Ferreira
Sr. Jorge, FranciscoFragoso, Luiz André,
Maurício Nunes
Assentamentos Assentamento JoãoBatsta Soares
-
Monumento Natural Áreas públicas - -
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Municipal São SimãoÁreas Priiadas
Usina ( arrendado paraOsialdo Borba),
proprietários rurais( Jorge Paco, Jorge daVenda, Joel da Rola,Louriial e herdeiros,
Valdir de Cuca,herdeiros de Francisco
Borba, herdeiros deJoão Borba, Ana Lúcia
Matos, RicardoQuinteiro de Matos,herdeiros de Otacílio
Batsta, FernandoBatsta de Matos,Adalto Batsta deMatos, Geraldo
Taiares, Antônio Pinto_ “Fio Mardito”.
Usina,proprietários( Herdeiro
s de Jorge Assef,Luciano Ribeiro, Lédia
Ribeiro e Dr. RuizSérgio, João Carlos e
sua irmã, OsialdoBorba)
Assentamentos - -
Refúgio de VidaSiliestre Fazenda São
Lázaro
Áreas públicas Parque Nacional daRestnga de Jurubatba
-
Áreas Priiadas Proprietários Fazenda São Lázaro
Assentamentos - -
b) Proteção
Para alcançar os objetivos almejados para as unidades de conservação
da natureza, a proteção de seu espaço físico é fundamental. O Plano de Manejo
definirá as permissões e restrições no que se refere ao uso dessas áreas, bem
como o zoneamento de cada unidade. Entretanto, como ação emergencial,
considera-se vital a identificação das áreas mais vulneráveis do Sistema
Municipal de Unidades de Conservação, que serão alvo de medidas como
cercamento, sinalização e construção de aceiros. A tabela abaixo traz um
resumo dessas medidas, suas finalidades e os atores envolvidos.
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Empresas Parceiras
Algumas empresas locais ou com sede estabelecida no Município de
Carapebus foram identificadas como possíveis parceiras nas ações de proteção,
como Fazenda São Lázaro, Pousada Ecorrural Rancho Ouro Preto, Parque
Nacional da Restinga de Jurubatiba, Paulo da Lagoa, Restaurante Pôr do Sol,
ONG Ecoanzol, Carapeba Turismo, Jurubatiba Turismo, Pró- ambiental,
Ecológika, Rancho Cocoricó, entre outras.
Tabela 2: Plano de ação para a proteção do espaço fsifo das UCs.
O quê? Para quê? Quem? Como? Quando? Onde?
Cercamentodas áreas
crítcas
Proteger daspotenciaisameaças aintegridade
das UCs
PrefeituraMunicipal deCarapebus-
RJ,Proprietários, Empresas e
ONGsparceiras.
Sec. deObras e Seri.
Públicos
Atraiés daidenticação das
áreas maisiulneráieis do
sistema, seguida deexecução docercamento
Apósaproiação do
Plano deAção
Emergencial
Nas áreasmais
iulneráieisdo Sistema
Municipal deUnidades deConseriação
Sinalizaçãonas UCs
Informar ascomunidades
locais eiisitantes
sobre as UCs
PrefeituraMunicipal deCarapebus-RJ e PNRJ
Placas informatias eeducatias sobre oslimites e atiidades
permitdas/proibidasnas UCs
Apósaproiação do
Plano deAção
Emergencial
Nas UCsmunicipais
Aceiros Proteger asáreas mais
iulneráieis àpropagaçãode incêndios
PrefeituraMunicipal deCarapebus-
RJ
Atraiés daidenticação das
áreas maisiulneráieis do
sistema, seguida deabertura/manutençã
o de aceiros
Apósaproiação do
Plano deAção
Emergencial
Nas áreasmais
iulneráieisdo Sistema
Municipal deUnidades deConseriação
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c) Fiscalização
A fiscalização é atividade imprescindível para a coibição de atividades não
permitidas nas áreas das UCs e seu entorno. Dentre as ameaças à integridade
dessas áreas encontram-se o desmatamento, as queimadas, a caça, a extração
mineral irregular, alteração nos cursos dos corpos hídricos, a poluição e
ocupação irregular foram identificadas como as mais importantes para o
contexto da fiscalização.
Tabela 3: Plano de ação para a isfalização de atvidades não permitdas nas UCs.
De quê? Quem fscaliza?(Município)
Como? Quando? Onde?
Desmatamento, caça eextração mineral
irregular
Guarda AmbientalSEMAMB
- Patrulhamentonas áreas da UCs
de formasistematzada e a
partr dedenúncias
Rotneiramente
Nas UCsmunicipais e
entorno
Poluição Guarda AmbientalSEMAMB
- A partr dedenúncias eiscalizaçãoambientalperiódica
Rotneiramente
Nas UCsmunicipais e
entorno
Ocupação Irregular SEMPLANSEMAMB
Guarda AmbientalSecretaria de Obras
Em açõescoordenadas
entre aSEMAMB,
SEMPLAN eGuarda
AmbientalRotneiramente
Rotneiramente
Nas UCsmunicipais e
entorno
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d) Prevenção e Combate a Incêndios
Para alcançar resultados efetivos na prevenção e combate a incêndios, é
necessário que estejam claras as ações que cada instituição envolvida poderá
executar, bem como os equipamentos e pessoal disponível, necessários ao
cumprimento dessas ações.
Dessa forma, buscou-se construir um Plano de Prevenção e Combate a
Incêndios de maneira participativa, de modo a contemplar as diferentes
atribuições e possibilidades de colaboração dos atores envolvidos. Os
resultados estão sintetizados nos quadros que seguem: A tabela 4 explicita
como cada instituição poderá contribuir, a tabela 5 lista seus equipamentos e
pessoal disponíveis, além dos principais contatos, e a tabela 6 resume o Plano
de Ação para o Combate a Incêndios.
As atividades referentes à prevenção se darão por meio de medidas de
proteção (Item b), como a construção de aceiros nas áreas mais vulneráveis, e
de educação ambiental (Item f).
Tabela 4: Insttuições envolvidas no Plano de Prevenção e Combate a Infnndios.
Insttuição Como pode Contribuir?
Defesa Ciiil Comando e controle Fornecimento de equipamentos e pessoal no
atendimento às emergências
Guarda Ambiental de Carapebus Fornecimento de equipamentos e pessoal no atendimento às emergências
SEMAMB Ações de Educação Ambiental Artculação entre as insttuições
ICMBio Fornecimento de equipamentos e pessoal no
atendimento às emergências Capacitação de brigadistas
SECOM Diiulgação e comunicação
Secretaria Municipal de Seriiços Públicos Ações de apoio logístco
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Tabela 5: Refursos materiais, pessoal e fontatos das insttuições envolvidas.
Insttuição Contatos Materiais /Equipamentos Pessoal
Defesa Ciiil
199 Glaucia Correa Barbosa –Coordenadora. Telefone:
99789-5170
6 abafadores 9 torpedos 13 extntores 2 bombas 2 coletes salia-
iidas 1 enxada 1 pá 1 facão 2 macacões-
apicultor 1 bebedouro 1 corda
29 agentes
Guarda Ambiental deCarapebus
Danilo Taiares de Souza –Superiisor Ambiental.Telefone: 99989-3767
7 abafadores 2 bombas-costais
(em estado ruim de conseriação)
5 bicos 2 facões 5 coletes 2 pás 1 foice 2 enxadas 1 caiadeira de
mão 5 rolos de
mangueira
8 Guardas Ambientais
SEMAMB
Lenildo Lamoglia Bastos –Secretario de Meio
Ambiente. Telefone:99822-1908
Raphael Pierote Mello deFreitas - Gerente de
Unidades deConseriação. Telefone:
99815-5974
1 Barco sem motor
1 moto-serra 1 roçadeira 1 facão 1 machado 1 corda
16 funcionários
14
ICMBio
Marcelo Braga Pessanha –Chefe do Parque Nacionalda Restnga de Jurubatba.
Telefone: 98806-1528Ary – (22) 981324099
Marcos – (22) 974028405
6 bombas costais rígidas
10 bombas costais fexíieis
10 abafadores 16 enxadas 20 foices 10 pás 2 bombas
ministrake 2 sacos de água
de 1000 litros 20 mangueiras 3 camionetes
L200 1 Land Roier 3 barcos com
motor
4 analistas ambientais
SECOM
Nilo – Secretário deComunicação (22)
992644096Ticalo – (22) 998334620Ana – (22) 998298214
Juliana – (22) 998909006Tânia – (22) 998385469
Computadores, máquinas fotográicas e ilmadoras
4 jornalistas
Secretaria Municipalde Seriiços Públicos
Raimundo – Secretário deSeriiços Públicos (22)
999132315Roberto – (22) 998260809
Leandro - (22)998155217
Beto - (22) 999383373
Retro-escaiadeira Caminhões
20 pessoas
Secretaria Municipalde Educação
Siliana de OliieiraBarcelos – Coordenadorade Educação Infantl (22)
998224229Rogéria da Silia Rozendo
– Coordenadora do 1ºsegmento (1º ao 5º ano)
(22) 999190550Juliane de Azeiedo
Coutnho – Coordenadorado 2º segmento (6º ao 9º
ano) (21) 971828558
Espaços nas unidades escolares para realização das atiidades preiistas e propostas
Diretores
Professores
Equipe Pedagógica
Coordenadores
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Tabela 6: Plano de Ação para Prevenção e Combate a Infnndios.
O quê? Quem? Como? Quando? Onde?
Veriicação doincêndio
Guarda AmbientalICMBio
Defesa Ciiil
Veriicar:• Possíieis causas;• Histórico de ocorrência e reincidência;• Tamanho da área;• Acesso;• Característcas (pasto, turfa, taboal);• UCs ou entorno?
A partr dorecebimento da
noticação
No local daocorrência
Comunicação parapreparação das
equipes enioliidas
Guarda AmbientalICMBio
Defesa CiiilParceiros: PousadaEcorrural Rancho
Ouro Preto
Veriicar maquinário econtatar pessoal para o
combate.
Após aieriicação do
incêndio
No local daocorrênciae/ou nassedes dasequipes
enioliidas
Ação de Combatedireto
Guarda AmbientalICMBio
Defesa CiiilParceiros: PousadaEcorrural Rancho
Ouro Preto
• Deslocamento de Equipe.• Combate• Maquinário proporcional ao incêndio.
Após acomunicação epreparação das
equipes
No local daocorrência
Ação de apoio elogístca
(comida, água, combustiel, leite).
Guarda AmbientalDefesa CiiilSEMAMB
Secretaria Municipalde Seriiços PúblicosParceiros: PousadaEcorrural Rancho
Ouro PretoPaulão da Lagoa
• Contatando e recebendoinformação;
• Autorização e transportede insumos e de pessoas; Fornecimento de alimentos
No combate aoincêndio
No local daocorrência
Comunicação comhospitais
Defesa CiiilSEMAMB
• Contatar Hospital deCarapebus, Quissamã ou
HPM dependendo daextensão do incêndio.
Quando oincêndio atngir
grandesproporções
No local daocorrência
Encerramento das Guarda Ambiental • Elaboração de relatórios Final do combate No local da
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ações • Chefk list dosequipamentos
ao incêndio ocorrênciaou na sede
Diiulgação SEMAMB (atraiésdo Setor deUnidades deConseriação)
SECOMSEMED
Jornais, redes sociais,informatios, assessoria de
imprensa, realização depalestras na rede municipal
de ensino
Sempre, inclusiiepara preienção
do fogo, ediiulgação de
ações decombate.
No município
Treinamentos prátcosdas equipes de
campo.
Guarda AmbientalICMBio
Defesa CiiilSEMAMB
Atiidade de mobilização etreinamento com equipe e
ioluntários.
Semestralmente A deinir
Elaboração de mapade ocorrências com as
coordenadas doslocais dos incêndios
forestais
SEMAMBGuarda Ambiental
Defesa Ciiil
Mapeamento de campo eatraiés de imagens de
satélite
Anualmente SEMAMB
Realizar campanha denoticações
preientias aoIncêndio Florestal
SEMAMBGuarda Ambiental
Defesa CiiilSECOMSEMED
Jornais, redes sociais,informatios, assessoria de
imprensa, realização depalestras na rede municipal
de ensino
Anualmente(antes da
estagem queocorre
frequentementeentre maio a
setembro
Interior eentorno
direto dasUCs (nosprimeiros
dois anos), eno município
como umtodo nos
anosseguintes.
e) Emergências Ambientais
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA, uma emergência ambiental pode ser definida
como uma ameaça súbita ao bem-estar do meio ambiente ou à saúde pública
em decorrência de falhas em sistema tecnológico/industrial, ou ainda, devido a
um desastre natural, constituindo-se em situação de gravidade que obriga a
adoção de medidas apropriadas.
O acidente ambiental, por sua vez, é definido como evento não planejado
e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente
17
e à saúde pública e prejuízos sociais e econômicos.
Neste Plano Emergencial, as principais fontes de riscos de
acidentes/emergências ambientais identificadas nas áreas das unidades de
conservação municipais e entorno foram os dutos de óleo e gás da
Transpetro/Petrobras, a barragem da Represa do Maricota e, em menor
representatividade, o transporte de substâncias perigosas, que pode acarretar
acidentes nas proximidades das áreas protegidas.
Tabela 7: Plano de Ação para Emergnnfias ambientais nas UCs.
Emergência ambiental O que fazer? Quem faz? Informar a quem?
Rompimento/iazamentode dutos
Comunicação/noticação,isolamento de área
Transpetro Transpetro - Telefone de Emergência: 168Técnico de Faixa de Dutos: Luís Sérgio Pereira.
Rompimento de barragens
Comunicação Defesa Ciiil Defesa Ciiil 199 / 22-2768-3184
Derramamento de substâncias perigosas
Comunicação/noticação,isolamento de área
SEMAMB / Secretaria de Segurança e Trânsito/ Defesa Ciiil
Secretaria Municipal de Meio Ambiente -Lenildo Lamoglia Bastos – 99822-1908 /Fixo: 2768-5102;Defesa Ciiil - 199 / 22-2768-3184;Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito - 153 / (22) 2768-3110;Empresa responsáiel pelo dano ambiental
f) Educação, Sensibilização e Interpretação Ambiental
A Política Nacional de Educação Ambiental, de 27 de Abril de 1999, define
a educação ambiental como os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
18
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Essa construção deve ser pautada na sensibilização dos indivíduos, e
espera-se que o Sistema Municipal de Unidades de Conservação de Carapebus
contribua não só para a sensibilização da sociedade para a importância das
unidades de conservação, mas para a compreensão da questão ambiental em
toda sua complexidade.
Dessa forma, como ação inicial relacionada a este Plano de Ação
Emergencial, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com a
Secretaria Municipal de Educação, pretende ampliar o seu Programa de
Educação Ambiental, por meio da realização de atividades de educação e
interpretação ambiental nas Unidades de Conservação e nas escolas da rede
municipal de ensino, mediante projetos, programas, participação em eventos
locais e mediante solicitação da comunidade.
O quadro a seguir apresenta um resumo do Plano de Ação para educação
e sensibilização ambiental.
Tabela 8: Plano de Ação para Edufação Ambiental desenvolvido pela SEMAMB.
Temas dosprojetos Atvidades Recursos Necessários
Preseriaçãoda
Biodiiersidade
→ Palestra/Vídeos Sala para apresentações, computador, projetore outros.
→ Visita de campo nas UCs Transporte→ Oicina de
Reforestamento/Arborização/Hortas Urbanas
Transporte, mudas e ferramentas.
RecursosHídricos
→ Palestra/Vídeos Sala para apresentações, computador, projetore outros.
→ Oicina de Poluição da Água PET/recipientes, solo, planta/placa de grama epoluentes.
→ Visita à ETA/ETE/VigilânciaSanitária/Represa do Maricota
Transporte
ResíduosSólidos
→ Palestra/Vídeos Sala para apresentações, computador, projetore outros.
→ Oicina de ColetaSeletia/Reciclagem
Resíduos sólidos, cestos de coleta seletia,insumos para artesanato.
19
→ Oicina de Compostagem Resíduos orgânicos, cestos ou locais para acompostagem.
MudançasClimátcas
→ Palestra/Vídeos Sala para apresentações, computador, projetore outros.
→ Visita de campo Transporte, termômetro de campo.
g) Capacitação dos atores internos e externos
Os atores internos são todos aqueles diretamente ligados ao Plano de
Ação Emergencial. Estes serão o público-alvo para capacitação de ações
preventivas e emergenciais junto a instituições parceiras com experiência
nessas atividades, como o ICMBio, Corpo de Bombeiros, Transpetro e outras
instituições governamentais.
Os atores externos são os moradores do município, turistas e
pesquisadores, que serão alvo de ações preventivas, baseadas
fundamentalmente em práticas de educação ambiental, perpassando pelos
conhecimentos da biodiversidade local e legislação.
h) Eventos
Com o objetivo de fortalecer a sensibilização ambiental, bem como
propiciar a interação entre a comunidade e as unidades de conservação
municipais, propõe-se a realização de eventos comemorativos nessas áreas.
Tabela 9: Datas fomemoratvas fom eventos/atvidades desenvolvidas pela SEMAMB.
Data Comemoratva Evento / Atvidade
Dia Mundial da Água – 22/03 Visitação de escolas municipais à Represa daMaricota, localizada na APA da Carapeba Boa
Dia Mundial do Meio Ambiente – 05/06 Atiidades diiersiicadas relacionadas ao meioambiente (Planto de mudas, palestras,
gincanas, etc.).
Dia da Áriore – 21/09 Realização de mutrões de planto de mudas no
20
município
Aniiersário das Unidades de ConseriaçãoMunicipais de Carapebus-RJ – 30/12
Trabalho de Educação Ambiental nas UCsmunicipais
Tabela 10: Eventos fomemoratvos munifipais fom partfipação do SMUC.
Eventos Municipais Ações
Aniiersário da Cidade Educação Ambiental, diiulgação das Unidadesde Conseriação Municipais.
Eientos outros (turismo, educação, cultura,esporte).
CaialgadasCampeonatos de Kitesurf
Festa do laçoCaminhadas Ecorrurais
Eientos/Encontros de Moto/BIKEEientos Religiosos
Calendário das Secretarias MunicipaisExposição agropecuária
Eientos culturais
Educação Ambiental, diiulgação das Unidadesde Conseriação Municipais.
5. Considerações Finais
O presente Plano de Ação Emergencial foi criado com o intuito de atender
às necessidades emergenciais ambientais do Sistema Municipal de Unidades de
Conservação do Município de Carapebus, a partir de atividades integradas com
parceiros, a saber: Conselho Municipal de Meio Ambiente – COMMAC, ICMBio,
ONGs, empresas e secretarias municipais afins.
21
6. Referências
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Plano de Manejo. Disponível em<http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/unidades-de-conservacao/plano-de-manejo> Acesso em 02/05/2018.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Sistema Nacional de Unidades deConservação – SNUC. Disponível em <http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/sistema-nacional-de-ucs-snuc> Acesso em 09/05/2018.
BRASIL. Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999 - Política Nacional de
Educação Ambiental. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm> Acesso em 18/01/2018.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Emergência ambiental. Disponível
em: <http://www.ibama.gov.br/component/content/article?id=744&Itemid=616>
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