1
2
3
APRESENTAO
O Bacharelado em Engenharia Civil representa mais uma iniciativa da
Universidade Potiguar (UnP) no sentido de ampliar as possibilidades de acesso ao
ensino superior e de qualificar profissionais para atender, com qualidade e eficincia,
as necessidades da populao no que se refere ao desenvolvimento de projetos,
execuo de edificaes, alm do gerenciamento de pessoas e servios voltados
construo civil. Tal ao visa tambm promoo do avano social local baseado
na gerao do conhecimento e no desenvolvimento econmico.
Esses propsitos esto explicitados no presente projeto pedaggico, cujo
desenvolvimento foi inteiramente contextualizado com o cenrio regional, contou
com a participao de docentes e profissionais especialistas na rea. Seu corpo est
dividido em quatro partes. A primeira, trata do contexto interno da Universidade
Potiguar, a segunda, da organizao didtico-pedaggica, com indicaes relativas
administrao e avaliao do curso, assim como ao desenvolvimento curricular. Na
terceira parte, encontram-se as especificaes sobre o corpo docente e corpo
discente e pessoal tcnico-administrativo. Por fim, a quarta parte em que constam
dados sobre as instalaes fsicas da Universidade, assim como o detalhamento das
instalaes utilizadas pelo Curso.
O Curso de Engenharia Civil Bacharelado foi criado pela Universidade
Potiguar em 2008, atravs da Resoluo n. 061/2008 ConSUni/UnP, de 11 de
setembro de 2008, tendo a concepo e desenvolvimento do seu Projeto
Pedaggico em consonncia com o Projeto Pedaggico Institucional e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016).
4
DIRIGENTES UNIVERSIDADE POTIGUAR
Reitora
Prof. Msc. Samla Soraya Gomes de Oliveira
Pr-Reitora Acadmica
Prof. Msc. Sandra Amaral de Arajo
5
Diretora da Escola de Engenharias
Profa. Msc Catarina de Sena Matos Pinheiro
Coordenador do Curso de Engenharia Civil
Prof. Msc. Maurlio de Medeiros Lucena
6
SUMRIO
APRESENTAO
PARTE I O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR ................... 9
1.1 SOBRE A UNIVERSIDADE POTIGUAR: BREVE HISTRICO ...................... 10
1.2 PRINCPIOS E FINALIDADES ........................................................................ 11
1.3 MISSO E VISO ............................................................................................ 12
1.4 ORGANIZAO ADMINISTRATIVA E ACADMICA ..................................... 13
1.5 ENSINO, PESQUISA E EXTENSO ............................................................... 14
1.5.1 Ensino de graduao ................................................................................ 14
1.5.2 Ensino de Ps-graduao ......................................................................... 16
1.5.3 Pesquisa, extenso e ao comunitria .................................................... 17
1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAO INSTITUCIONAL ...................................... 18
PARTE II ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA ........................................ 20
2.1 DADOS DO CURSO ........................................................................................ 21
2.1.1 Denominao ............................................................................................ 21
2.1.2 Atos autorizativos ...................................................................................... 21
2.1.3 Regime acadmico.................................................................................... 21
2.1.4 Modalidade da Oferta ................................................................................ 21
2.1.5 Nmero de vagas e turno de funcionamento ............................................ 21
2.1.6 Formas de ingresso ................................................................................... 21
2.1.7 Carga Horria total .................................................................................... 21
2.1.8 Tempo de Integralizao ........................................................................... 21
2.1.9 Local e Funcionamento ............................................................................. 22
2.1.10 Histrico do curso.................................................................................... 22
2.1.11 Coordenadoria do curso .......................................................................... 23
2.2 ADMINISTRAO ACADMICA .................................................................... 24
2.2.1 Da coordenadoria de cursos de graduao na UnP ................................. 24
2.2.2 Coordenador do Curso .............................................................................. 24
2.2.3 Do Conselho de Curso .............................................................................. 26
7
2.3 PROJETO PEDAGGICO DO CURSO .......................................................... 28
2.3.1 Necessidade social ................................................................................... 28
2.3.2 Concepo ................................................................................................ 31
2.3.3 Objetivos ................................................................................................... 32
2.3.4 Perfil Profissional do Egresso ................................................................... 34
2.3.5 Organizao Curricular ............................................................................. 39
2.3.5.1 ABORDAGEM CURRICULAR DA EDUCAO AMBIENTAL E DA
EDUCAO DAS RELAES TNICO-RACIAIS ......................................... 55
2.3.6 Atividades Complementares ..................................................................... 56
2.3.7 Estgio Supervisionado Obrigatrio .......................................................... 58
2.3.8 Estgio No-Obrigatrio ............................................................................ 60
2.3.9 Trabalho de Concluso de Curso .............................................................. 61
2.3.10 Metodologia ............................................................................................. 62
2.4 PESQUISA, INICIAO CIENTIFICA E EXTENSO ..................................... 64
2.4.1 Pesquisa e Iniciao Cientfica ................................................................. 64
2.4.2 Congresso Cientfico ................................................................................. 65
2.4.3 Extenso ................................................................................................... 67
2.5 AVALIAO DA APRENDIZAGEM ................................................................ 68
2.6 AUTOAVALIAO DO CURSO ...................................................................... 70
PARTE III CORPO DOCENTE, DISCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO ...... 73
3.1 CORPO DOCENTE .......................................................................................... 74
3.1.1 Ncleo Docente Estruturante (NDE) ......................................................... 74
3.1.2 Perfil do corpo docente 2013.1............................................................... 76
3.1.3 Polticas institucionais ............................................................................... 85
3.2 ATENO AOS DISCENTES ......................................................................... 87
3.3 CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO ........................................................... 88
3.3.1 Equipe de apoio tcnico-administrativo para o Curso ............................... 88
3.3.2 Atividades de capacitao ......................................................................... 88
8
PARTE IV INSTALAES FSICAS ..................................................................... 89
4.1 INSTALAES GERAIS DA UnP ................................................................... 90
4.2 BIBLIOTECA ................................................................................................... 92
4.2.1 Acervo do Curso........................................................................................ 96
4.3 INSTALAES PARA O CURSO ................................................................... 97
4.4 LABORATRIOS DE INFORMTICA ............................................................ 98
4.5 LABORATRIOS ESPECIALIZADOS .......................................................... 100
ANEXOS
9
PARTE I O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR
10
1.1 SOBRE A UNIVERSIDADE POTIGUAR: BREVE HISTRICO
Com mais de 30 anos de funcionamento, a Universidade Potiguar (UnP), com
sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), iniciou suas atividades em
1981 (Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981,
D.O.U. de 20 de maro de 1981). Seu credenciamento, como Universidade, data de
1996, por meio de Decreto de 19 de dezembro desse ano (D.O.U. de 20 de
dezembro de 1996), e o recredenciamento formalizado de acordo com a Portaria
MEC n. 529, de 10 de maio de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012).
Mantida pela Sociedade Potiguar de Educao e Cultura S.A. (APEC) -
pessoa jurdica de natureza privada, constituda como sociedade annima e com
finalidade lucrativa1, a UnP passa a integrar a Laureate International Universities em
2007. a nica Universidade particular do RN, atuando ao lado de trs outras
instituies pblicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio Grande
do Norte (UFRN), Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e
Universidade Federal Rural do Semi-rido (UFERSA), as duas ltimas com sede em
Mossor/RN.
A Universidade Potiguar tem a sua estrutura organizada em dois campi: o
Campus Natal, abrangendo quatro Unidades Floriano Peixoto, Salgado Filho,
Nascimento de Castro e Roberto Freire, e o Campus Mossor, fora da sede,
autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro de 2001,
situado na Regio Oeste do Estado.
1 O Estatuto Social original da APEC foi inscrito no Cartrio do 2 Ofcio de Notas da Comarca de
Natal Registro Civil das Pessoas Jurdicas no livro prprio A n. 10, fl. 109, sob o nmero 215, data de 14.09.79. O Estatuto atual tem seu registro no dia 26/01/2012, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) NIRE 24300004494 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40.
11
1.2 PRINCPIOS E FINALIDADES
Filosfica e politicamente, a administrao da Universidade regida por
diretrizes fundamentadas na tica, em valores culturais, sociais e profissionais,
expressos nos seus princpios e finalidade.
Os princpios, explicitados no Estatuto, art. 3, indicam a necessidade de uma
atuao que expresse2:
I. a defesa dos direitos humanos; II. a excelncia acadmica; III. a formao cidad; IV. o exerccio pleno da cidadania; V. a liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgao da cultura,
da arte e do saber; VI. a pluralidade de ideias e concepes pedaggicas; VII. a participao e a descentralizao na gesto acadmica e
administrativa; VIII. a igualdade de acesso aos bens culturais e servios prestados
comunidade; IX. a valorizao do profissional da educao; X. a participao integrada e solidria no processo de
desenvolvimento sustentvel e na preservao do meio-ambiente.
Esses princpios, por sua vez, so orientadores da finalidade precpua da
Universidade, qual seja, a de promover o bem comum pelo desenvolvimento das
cincias, das letras e das artes, pela difuso e preservao da cultura e pelo
domnio e cultivo do saber humano em suas diversas reas.
2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 5. ed. Natal: Edunp, 2012. (Documentos Normativos da
UnP. Srie azul Normas da Organizao Universitria, v.1).
12
1.3 MISSO E VISO
A Universidade Potiguar tem como misso formar cidados comprometidos
com os valores ticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo atravs do
ensino, da pesquisa e da extenso de excelncia para o desenvolvimento
sustentvel do Rio Grande do Norte, da Regio e do Pas.
No Descritivo Analtico da Declarao de Misso para a Comunidade Interna
e Externa3, ficam claros como principais compromissos da UnP:
- a excelncia dos servios prestados institucionalmente;
- a formao para a cidadania, pelo desenvolvimento de processos que
propiciem a construo de um determinado perfil profissional e que
culminem na insero do futuro profissional na contemporaneidade;
- a promoo de condies de integrao entre pessoas, cursos,
programas, projetos e atividades, na perspectiva da indissociabilidade
ensino/pesquisa/extenso;
- a sintonia com as necessidades sociais.
De acordo com a sua viso, a UnP pretende ser uma Universidade de
excelncia na formao cidad, pela prtica efetivamente integrada do ensino, da
pesquisa e da extenso, por uma gesto tica, gil e inovadora e pela sua
participao constante no desenvolvimento sustentvel do Rio Grande do Norte, da
Regio e do Pas.
3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Declarao de Misso. Declarao de valores. Declarao de Viso
de Futuro. Natal, 2006.
13
1.4 ORGANIZAO ADMINISTRATIVA E ACADMICA
A Universidade est organizada em duas instncias, conforme o seu Estatuto:
a) a Administrao Superior, que compreende a Presidncia, os rgos de
natureza deliberativa Conselho Superior Universitrio (ConSUni) e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso (ConEPE) e a Reitoria, como
rgo executivo, qual se vincula a Pr-Reitoria Acadmica (ProAcad),
cuja estrutura compreende gerncias e ncleos, nas reas de ensino,
pesquisa e extenso;
b) a Administrao Acadmica, abrangendo uma estrutura de planejamento
(Comit Acadmico e Avaliao Institucional); o Conselho de Curso
(ConseC), rgo de natureza deliberativa e consultiva; e rgos
executivos (Diretoria de Campus fora de Sede; Diretorias de Escolas;
Coordenadorias de Curso de Graduao e Coordenadorias de Curso de
Ps-Graduao).
Destacam-se, entre os rgos executivos da Administrao Acadmica, as
Diretorias de Escolas, cujo funcionamento objetiva o fortalecimento da integrao
entre cursos de graduao e destes com os de ps-graduao, reforando iniciativas
interdisciplinares e de indissociabilidade ensino/pesquisa/extenso, assim como o
reforo gesto participativa, cujas bases encontram-se em uma estrutura de
colegiados (com representatividade de docentes, discentes e setores da
organizao civil), de planejamento e de avaliao institucional j consolidada.
Instaladas em 2009, as Escolas, ou Unidades Acadmicas Especializadas,
so assim denominadas: Comunicao e Artes; Direito; Educao; Engenharias e
Cincias Exatas; Gesto e Negcios; Hospitalidade; Sade.
14
1.5 ENSINO, PESQUISA E EXTENSO
A oferta acadmica da UnP para 2013.1, em Natal e Mossor, compreende
cursos de graduao e de ps-graduao, nas modalidades presencial e a distncia.
1.5.1 Ensino de graduao
Na graduao presencial registram-se 60 (sessenta) cursos, sendo 43
(quarenta e trs) em Natal e 17 (dezessete) em Mossor (Quadros 1 e 2).
Quadro 1 Cursos de graduao, modalidade presencial Campus Natal, 2013.1
ESCOLA TIPO CURSO CURSO
Comunicao e Artes Bacharelado
Comunicao Social: Publicidade e Propaganda; Jornalismo. Cinema
CST Design Grfico; Design de Interiores
Direito Bacharelado Direito
Educao Licenciatura Histria Letras: Portugus e Portugus/Ingls Pedagogia
Engenharia e Cincias Exatas
Bacharelado
Arquitetura e Urbanismo; Engenharia Ambiental; Engenharia Civil; Engenharia de Computao; Engenharia Eltrica; Engenharia Mecnica; Engenharia de Petrleo e Gs; Engenharia de Produo; Sistemas de Informao.
CST Petrleo e Gs Segurana no Trabalho
Gesto e Negcios
Bacharelado Administrao; Cincias Contbeis; Relaes Internacionais
CST Gesto Ambiental; Gesto Comercial; Gesto de Recursos Humanos; Gesto Financeira; Gesto Pblica; Marketing
Hospitalidade CST Gastronomia
Bacharelado Turismo
Sade
Bacharelado/Licenciatura Cincias Biolgicas e Educao Fsica
Bacharelado
Biomedicina; Enfermagem; Farmcia; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Medicina; Nutrio; Odontologia; Psicologia; Servio Social; Terapia Ocupacional.
CST Esttica e Cosmtica
15
Quadro 2 Cursos de graduao, modalidade presencial Campus Mossor, 2013.1
ESCOLA TIPO DE CURSO CURSO
Direito Bacharelado Direito
Engenharias e Cincias Exatas
Bacharelado Arquitetura e Urbanismo
Engenharia Civil Engenharia de Produo
CST Petrleo e Gs
Segurana no Trabalho
Gesto e Negcios
Bacharelado Administrao
Cincias Contbeis
CST
Gesto Ambiental Gesto Pblica
Gesto de Recursos Humanos Processos Gerenciais
Marketing
Sade Bacharelado
Enfermagem Fisioterapia
Nutrio Servio Social
Na modalidade a distncia, a oferta compreende os bacharelados em
Administrao, Cincias Contbeis e Servio Social; a licenciatura em Pedagogia e
a graduao tecnolgica em Gesto Comercial, iniciados em 2012, e os Cursos
Superiores de Tecnologia em Marketing e em Gesto de Recursos Humanos,
implantados em 2011, totalizando sete cursos. (Quadro 3).
Em 2013.1 devero entrar em funcionamento trs novas graduaes
tecnolgicas: logstica, negcios imobilirios e gesto pblica, ampliando-se a oferta
de sete para onze cursos, conforme quadro 4.
Quadro 3 Oferta de graduaes a distncia por polo 2012
CURSOS
POLOS
Zona Sul Mossor Caic Currais Novos
Zona Norte
1. Administrao X X X X X
2. Cincias Contbeis X X X X X
3. CST em Recursos Humanos X X X X X
4. CST em Marketing X X X X X
5. Pedagogia X X X X X
6. Servio Social X X X X X
7. CST em Gesto Comercial X X X X X
16
Quadro 4 Oferta de graduaes a distncia por polo 2013.1
CURSOS POLOS
Caic/RN Currais
Novos /RN Natal/RN
(Zona Norte) Natal/RN
(Zona Sul) Mossor/
RN Cuiab/
MT Recife/P
E Fortaleza/
CE Goinia/
GO Porto
Alegre/RS Canoas/
RS
1. Administrao
X X X X X X X X X X
2. Cincias Contbeis
X X X X X X X X X X X
3. CST em Recursos Humanos
X X X X X X X X X X
4. CST em Marketing
X X X X X X X X X X
5. Pedagogia X X X X X X X X X
6. Servio Social
X X X X X X X X X
7. CST em Gesto Comercial
X X X X X X X X X X X
8. CST em Negcios Imobilirios (novo)
X X X X X X X X
9. CST em logstica (novo)
X X X X X X X X
10. CST em Gesto Pblica (novo)
X X X X X X X X
11. CST em Processos Gerenciais (novo)
X X
1.5.2 Ensino de Ps-graduao
Na ps-graduao presencial registram-se, no nvel lato sensu, 73 (setenta e
trs) cursos, dos quais 62 (sessenta e dois) no Campus Natal e 11 (onze) em
Mossor. Trs mestrados integram a oferta stricto sensu:
a) Administrao;
b) Engenharia de Petrleo e Gs, com reas de concentrao em
Automao de Processos Industriais (Campus Natal), Engenharia de Poo
(Campus Mossor) e Tecnologias Ambientais (para os dois Campi);
c) Biotecnologia, parceria com a Rede Nordeste de Biotecnologia
(RENORBIO).
Os cursos a distncia, por sua vez, tm oferta apenas em nvel lato sensu.
(Quadro 5).
17
Quadro 5 Cursos lato sensu a distncia 2013.1
CURSOS POLOS
MBA em Gesto de Pessoas
Zona Norte Caic
Currais Novos
MBA em Gesto Financeira e de Empresas
MBA em Gesto Empresarial
MBA em Marketing Fonte: UnP/Ncleo de Educao a Distncia. Natal, nov./2012.
1.5.3 Pesquisa, extenso e ao comunitria
As polticas institucionais relativas pesquisa e extenso, expressas no PPI
e no PDI 2007/2016, so viabilizadas por uma estrutura especfica, cujo
funcionamento da responsabilidade da Pr-Reitoria Acadmica.
A pesquisa implementada, principalmente, com recursos da prpria UnP,
tais como, o Fundo de Apoio Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de Iniciao
Cientfica (ProBIC); Gratificao de Incentivo Pesquisa (GIP).
A extenso e a ao comunitria tambm contam com o Fundo de Apoio
Extenso (FAEx); Gratificao de Incentivo Extenso (GIEx) e Programa de Bolsas
de Extenso (ProBEx), considerando as demandas sociais e a pertinncia das
atividades com os processos formativos da UnP.
Para a divulgao da sua produo, resultante do ensino, da pesquisa e da
extenso, a UnP conta: a) com o seu repositrio cientfico, disponibilizando revistas
eletrnicas organizadas por escola; b) com portais biblioteca virtual do Natal
(http://natal.rn.gov.br/bvn/) e (http://bdtd.ibict.br) publicao de dissertaes e teses;
c) o seu congresso cientfico/mostra de extenso, de realizao anual em Natal e
Mossor, com estruturao dos anais correspondentes.
18
1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAO INSTITUCIONAL
As atividades de planejamento so assumidas em sua natureza poltica,
estratgica e de interveno, viabilizando uma gesto acadmica e administrativa
com foco na qualidade, e na perspectiva do aprimoramento dos diversos processos,
considerando os requisitos de: a) flexibilidade; b) apreenso objetiva da realidade
social, poltica, econmica, educacional e cultural, e da prpria UnP, identificando-se
necessidades a atender; c) avaliao contnua de aes e resultados; d)
participao dos vrios segmentos acadmicos.
Como um dos fundamentos da organizao, sistematizao e qualidade das
aes institucionais, o planejamento desenvolvido luz de trs princpios
enunciados no PDI 2007/2016: excelncia acadmica, sustentao econmica dos
cursos e educao continuada, adotando-se nveis diferenciados, mas
intercomplementares, a partir de uma viso ampla da poltica educacional brasileira
para chegar s especificidades da Universidade Potiguar, e, depois, s
peculiaridades de unidades acadmicas especializadas (escolas), cursos,
programas e projetos de ensino, pesquisa e extenso.
Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe
confiabilidade e factibilidade, est a avaliao institucional, cujas informaes so
substanciais tomada de decises e ao aperfeioamento de todos os processos
acadmicos, didtico-pedaggicos e gerenciais.
Autoavaliao institucional
Com vistas ao aperfeioamento crescente do modelo de gesto, bem como
dos cursos, programas e projetos, o processo autoavaliativo da UnP tem uma
dinmica em que:
a) so envolvidos todos os segmentos acadmicos: aluno, professor,
coordenadoria de curso de graduao, coordenadoria de curso de ps-
graduao, pessoal tcnico-administrativo e dirigentes;
b) os instrumentos, revistos continuamente, tm aplicao em meio
eletrnico, podendo ser adotadas outros procedimentos de coleta de
dados;
c) so efetivadas anlises comparativas entre os resultados das avaliaes
externas e internas.
19
As informaes obtidas, tratadas estatisticamente pela CPA/UnP, so
socializadas por meio de seminrios de avaliao e planejamento, e examinados,
posteriormente, tanto no mbito de cada curso (pelos Conselhos de cursos e NDE,
com envolvimento de docentes e de representantes de turma), quanto pela Reitoria
e setores institucionais. A cada semestre, so liberados relatrios eletrnicos,
elaboradas snteses dos principais dados e estruturados relatrios qualitativos, com
a indicao dos limites, potencialidades e avanos de cada curso.
Ao final, h registro, em documento prprio, da situao geral da
Universidade, cujas anlises sinalizam fragilidades a superar e aspectos a fortalecer,
alimentando, assim, o processo de planejamento e identificando necessidades de
correo de rumos ou de transformao, se necessrio (figura 1).
Figura 1 Etapas do processo avaliativo
20
PARTE II ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA
21
2.1 DADOS DO CURSO
2.1.1 Denominao
Bacharelado em Engenharia Civil.
2.1.2 Atos autorizativos
Ato de Criao: Resoluo n. 061/2008 ConSUni/UnP, de 11 de setembro
de 2008.
2.1.3 Regime acadmico
O Curso de Bacharelado em Engenharia Civil adota o regime acadmico
seriado semestral.
2.1.4 Modalidade da Oferta
Ensino presencial.
2.1.5 Nmero de vagas e turno de funcionamento
Resoluo n. 061/2008, de 11 de setembro de 2008 ConSUni/UnP, com
autorizao de 400 vagas nos turnos diurno e noturno.
2.1.6 Formas de ingresso
Processo seletivo destinado a egressos do ensino mdio ou equivalente,
compreendendo vestibular tradicional e vestibular agendado, este para o
preenchimento de vagas remanescentes; transferncia interna e externa;
aproveitamento de estudos de portador de diploma de graduao; aproveitamento
de resultados do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM).
2.1.7 Carga Horria total
3.600 horas (4.320 horas-aula).
2.1.8 Tempo de Integralizao
Mnimo de 10 semestres;
Mximo de 20 semestres.
22
2.1.9 Local e Funcionamento
Campus Mossor, situado Avenida Joo da Escssia, 1561, Bairro Nova
Betnia, Mossor/RN.
2.1.10 Histrico do curso
Desde o incio de sua oferta, em 2009, o Curso de Engenharia Civil possui
uma filosofia de incentivo ao desenvolvimento da construo civil. Focado no
desenvolvimento organizacional e melhoria tcnica, sua estrutura voltada para o
desenvolvimento de competncias necessrias ao engenheiro civil que esteja
conectado s necessidades de mercado. J nas sries iniciais, o Curso busca
despertar o interesse e a responsabilidade do estudante por efetivas realizaes na
rea, com viso de mercado da construo civil, e tomando como base o
desenvolvimento sustentvel do Rio Grande do Norte.
A oferta do Curso vem se mostrando relevante socialmente, o que pode ser
expresso, por exemplo, na ampliao do nmero de alunos: em 2011.1, eram 424
matriculados, e, em 2012.1, 701. J em 2013 temos 830 alunos matriculados.
Nossa primeira turma de concluintes ter aproximadamente 67 alunos e ser
em 2013.2, o Curso demonstra significativa evoluo.
Implantado no Oeste do Rio Grande do Norte, o Curso que tem grande
importncia para o desenvolvimento do estado, em particular da zona do Alto Oeste,
na qual Mossor exerce grande influncia por seu desenvolvimento econmico,
poltico, cultural, social e populacional. Por seu expressivo crescimento, e por estar
situado entre duas capitais nordestinas Fortaleza e Natal, o municpio tem atrado
vrias empresas regionais, nacionais e internacionais nos mais diversos setores,
constituindo-se em potenciais espaos para a atuao dos profissionais de
Engenharia Civil, egressos da Universidade Potiguar.
23
2.1.11 Coordenadoria do curso
Coordenador acadmico: Maurlio de Medeiros Lucena
Telefone: (84) 3323-8232
Celular: (84) 9984-5272
Email: [email protected]
Coordenador Acadmico-administrativo: Francisco Adalberto Pessoa de
Carvalho Segundo
Telefone: (84) 8116-3480
Celular: (84) 9993-9908
Email: [email protected]
24
2.2 ADMINISTRAO ACADMICA
2.2.1 Da coordenadoria de cursos de graduao na UnP
A Coordenadoria de Curso, vinculada Diretoria de Escola, um rgo
executivo da Administrao Acadmica da Universidade, exercida pelo Coordenador
de Curso e, quando necessrio, auxiliado por Coordenador Acadmico-
Administrativo, designados pelo Reitor, para mandato de dois anos, permitida a
reconduo.
Essa coordenadoria tem sua atuao regida pelo Estatuto e Regimento Geral
da Universidade, assim como pelo Projeto Pedaggico Institucional (PPI) e Plano de
Desenvolvimento Institucional 2007/2016, e conta com o Conselho de Curso
(ConseC) e Ncleo Docente Estruturante (NDE) para o desenvolvimento das
atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e extenso previstas nos projetos
pedaggicos (PPC).
As coordenaes dos cursos de graduao tm representatividade nos
rgos colegiados superiores, ConSUni e ConEPE, e presidem os conselhos dos
seus respectivos cursos.
2.2.2 Coordenador do Curso
Coordenador
O coordenador do curso de Engenharia Civil, Campus Mossor, est sob a
responsabilidade do professor Maurlio de Medeiros Lucena, formado pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, Mestre em Engenharia
Mecnica pela UFRN, em 2008 e doutorando em Engenharia Mecnica na UFRN.
Registro profissional no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia sob o nmero 210348456-8. Sua experincia profissional de trinta e
dois anos na rea de Engenharia Civil como engenheiro da Associao de
Muncipios do Serid Ocidental prestando servios para prefeituras da microrregio
com sede em Currais Novos-RN, construo da Siderrgica Unio S.A. em Currais
Novos-RN, responsvel tcnico da M. M. L. Construes LTDA, dirigindo obras de
pequeno e mdio porte, profissional liberal na construo de casas e execuo de
clculo estrutural.
25
O Coordenador do Curso apresenta experincia profissional de
aproximadamente 21 anos em instituies pblicas e privadas de ensino, com
docncia no ensino mdio e superior na graduao.
No ensino mdio ministrou aulas de Matemtica e Fsica em escolas pblicas
municipais e estaduais, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte lecionou
nos cursos de engenharia civil, engenharia de materiais e engenharia mecnica
como professor substituto s disciplinas de Esttica, Resistncia dos Materiais I e II
e Esttica Aplicada;
Contratado em 1997, na Universidade Potiguar, em tempo integral. Ministra
aulas nos cursos de engenharia civil e arquitetura s disciplinas de Mecnica
Tcnica, Mecnica Aplicada, Isosttica, Hiperesttica, Estruturas de Concreto
Armado I e II, Estrutura Metlica e de Madeira, Materiais de Construo, Tcnica das
Construes e Fundaes.
Em sntese: o Coordenador do Curso tem experincia de 15 anos no
magistrio superior e de aproximadamente nove anos na gesto acadmica.
Coordenador Acadmico-Administrativo
O curso tem como coordenador Acadmico-admistrativo o professor
Francisco Adalberto Pessoa de Carvalho Segundo, graduado em Engenharia Civil
pela Universidade Potiguar em 2010, especializando nas reas de Avaliaes e
Percias Judiciais (desde 2012) e Gerenciamento de Obras e Tecnologia da
Construo (desde 2011), ambas pela UNICID Universidade Cidade de So Paulo.
Trabalhou na rea da construo civil na empresa CRM Construtora Ramalho
Moreira no perodo de 2 anos, estagiou na EC Engenharia e Consultoria no perodo
de 2007 a 2009 e na EIT Empresa Industrial Tcnica no ano 2006, convidado
como cargo honorfico sendo representante da classe estudantil dentro do Sistema
Confea/Crea; hoje atua como Gestor de Projetos, Perito e Avaliador Judicial e atuou
como Engenheiro Residente e de Manuteno em obras e instalaes de grande e
mdio porte.
Na Universidade Potiguar iniciou como Engenheiro Civil e Coordenador de
Operaes e Manuteno desde 2011 e atualmente como Coordenador Acadmico-
administrativo do curso de Engenharia Civil desde janeiro de 2013.
26
2.2.3 Do Conselho de Curso
O Conselho de Curso (ConseC), nos termos do Estatuto4, um rgo de natureza
consultiva e auxiliar, com funo de analisar e propor medidas didtico-pedaggicas,
administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso de graduao e para a
sua integrao nos diversos programas de pesquisa e de extenso e de Ps-
graduao.
Conselho de Curso de Engenharia Civil
O Conselho do Curso de Engenharia Civil, com o compromisso de viver o
coletivo, continuar focalizando suas discusses e encaminhamentos pedaggicos e
administrativos no sentido de promover a permanente atualizao e
aperfeioamento do Projeto Pedaggico do Curso.
Compete ao Conselho do Curso:
I auxiliar a Coordenao do Curso na sua administrao geral, na busca de soluo e na adoo de medidas para problemas de natureza acadmica, didtico-pedaggica e disciplinar; II opinar sobre as alteraes do projeto pedaggico de curso propostas pelo Ncleo Docente Estruturante; III propor medidas para a conduo dos programas e projetos afetos ao curso. IV promover a qualidade do curso no que diz respeito organizao didtico-pedaggica, ao corpo docente e infraestrutura necessria ao seu funcionamento, em coerncia com os resultados da avaliao institucional; V definir as disciplinas do curso objeto de exame de proficincia em conformidade com as normas da Universidade; VI opinar sobre a participao de alunos e professores em eventos culturais e cientficos relevantes para a formao profissional e para o curso; VII emitir parecer, quando solicitado, sobre o mrito da produo cientfica de professores do curso; VIII apreciar, julgar e decidir a aplicao de sanes disciplinares a membros do corpo discente nos casos e condies previstas no Regimento Geral da Universidade; IX executar todas as funes de natureza auxiliar consultiva e opinativa no tocante aos assuntos acadmicos e tcnicos que dizem respeito ao curso; X exercer outras atribuies concernentes ao funcionamento do curso ou que lhe sejam delegadas.
O Conselho de Curso Engenharia Civil funciona regularmente e tem a
seguinte composio conforme ato da Reitoria, Portaria n 096, de 04 de abril de
2013:
4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 5. ed. Natal: Edunp, 2012. (Documentos Normativos da
UnP. Srie azul Normas da Organizao Universitria, v. 1).
27
TITULARES SUPLENTES
Presidente
Maurlio de Medeiros Lucena
(Coordenador Acadmico)
Representao docente
Karina Maria Bezerra Rodrigues
Gadelha
Brenny Dantas de Senna
Fausto Pierdona Guzen
Katia Regina Freire Lopes
Thiago Costa Carvalho
Jhose Iale Camelo da Cunha
Representao discente
Antnio Cleiton Nogueira Braga
(matrcula: 201011555)
Joo Halisson Dantas de Brito
(matrcula: 200996311)
Representao de Entidade de Classe
Felipe Lira Formiga Andrade,
Conselheiro do Conselho Regional
de Engenharia Arquitetura e
Agrononia do Rio Grande do Norte
CREA RN
Almir Mariano de Sousa Jnior
Gerente do CREA-RN/regional de
Mossor.
As reunies, realizadas mensalmente, tm registros prprios, e podem contar
com a participao de integrantes do NDE, havendo ainda, quando necessrio,
reunies extraordinrias.
28
2.3 PROJETO PEDAGGICO DO CURSO
2.3.1 Necessidade social
O Curso de graduao em Engenharia Civil ofertado pela Universidade
Potiguar (UnP), no Campus Mossor, vem funcionando num contexto em que a
construo civil considerada como um dos elementos propulsores da economia
brasileira na atualidade.
Para Gonalves e Castelo (2012, p12) em 2011 segundo estimativa da
Fundao Getlio Vargas (FGV), a construo teve expanso de 4,8%, bem acima
do crescimento do PIB, que foi de 2,7%5.
Apresentando-se como um setor slido, em um ambiente favorvel
realizao de fuses na indstria e no comrcio, a construo civil movimenta vrios
outros segmentos produtivos que se realizam mediante a sua expanso, ou seja,
atravs dessa atividade que outros setores se reproduzem e se sustentam
provocando o aquecimento da economia na rea.
Com a internacionalizao da economia, e com os avanos tcnicos e
cientficos, os processos de produo vm se modificando, estabelecendo-se novas
exigncias no que diz respeito qualidade dos servios e dos produtos, as
certificaes de programas de qualidade e formao profissional.
Nesse cenrio, a exemplo dos demais setores, o da construo civil tem se
modernizado, adotando novos instrumentos de caracterizao da atividade, e
agregando valor tanto nos processos, quanto nos produtos, na perspectiva do
desenvolvimento social e organizacional, com sustentabilidade, e do enfrentamento
da competitividade.
De acordo com Gonalves e Castelo (2012) os investimentos realizados em
pases de crescimento acelerado, como a China, superam os 40% dessa taxa de
investimento produtivo no PIB Em economias mais estveis, como Chile e a Coria,
a taxa de investimento gira em torno de 23% a 27%. No Brasil, estimativas feitas
pela Fundao Getlio Vargas (FGV) sugerem que a taxa de investimento deve se
situar prxima a 20% em 2012.. Informaes essas, que so consideradas
5 GONALVES, Robson; CASTELO, Ana Maria. O investimento e o papel da construo: O
Desempenho do setor fundamental na rota do crescimento sustentvel. Conjuntura da construo, So Paulo, Ano X, n. 1, mar. 2012. P 12-13.
29
importantes, uma vez que, esse reflexo deve atingir nosso Estado que possui um
potencial turstico muito forte.
No Rio Grande do Norte (RN), de acordo com o projeto integrado de
desenvolvimento sustentvel6, o setor da construo civil um dos que mais
crescem, o que pode estar atrelado renda familiar per capita. Em 2009, a renda
mdia mensal do RN foi de R$ 456,64, valor que o coloca em 18 lugar no rank dos
estados, superando todos os demais estados nordestinos (RIO GRANDE DO
NORTE, 2011). Esse dado, segundo a FGV, um indicador que provoca um
ambiente social e econmico bastante favorvel ao desenvolvimento econmico.
Segundo o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imveis do
Rio Grande do Norte (CRECI), o mercado imobilirio do RN crescer por mais 30
anos. (CRECI..., 2008)7. Essa informao fundamentada no fato de que o estado
apresenta caractersticas econmicas, climticas e geogrficas que fortalecem o
surgimento e explorao de novos potenciais.
De acordo com o IBGE (2011), a economia estadual passou por
transformaes estruturais considerveis, ostentando um crescimento superior
quele alcanado pela regio Nordeste e prximo mdia nacional.
Outro fator de grande relevncia para o aquecimento da construo civil no
estado estimulado por meio do programa do Governo Federal Minha Casa Minha
Vida. Alm de demandar construo de habitaes para atender uma populao
emergente com renda mdia entre 3 a 10 salrios mnimos, esse Programa tem
fortalecido os investimentos estrangeiros no pas. De acordo com o site do Governo
do Estado do RN, investidores alemes esto atentos para criao de fbricas de
pr-moldados devido a proximidade do estado com as minas de magnsio
localizadas na Bahia e no Cear. Segundo o referido site, a utilizao de pr-
moldados faz com que as casas sejam construdas em curto tempo.
Outro instrumento que dinamiza a economia do Estado diz respeito ao Plano
Plurianual (PPA) 2012-2015 que estabelece estratgia de ao do Governo do
Estado, em todos os segmentos. Mas atravs do Projeto: RN Sustentvel que a
implantao de aes de desenvolvimento econmico e social poder se tornar uma
6 RIO GRANDE DO NORTE. Secretaria de Planejamento e das Finanas. Projeto Integrado de
Desenvolvimento Sustentvel do Rio Grande do Norte. Natal, 2011. 7 CRECI estima que setor imobilirio cresce mais. Tribuna do Norte. Natal, 09 fev. 2008. Caderno
Economia. Disponvel em: < http://tribunadonorte.com.br/noticia/creci-estima-que-setor-imobiliario-cresce-mais/66711> Acesso em: 28 jun. 2012.
30
realidade, na medida em que o estado promover a incluso produtiva atravs do
fortalecimento da cadeia de arranjos produtivos locais, em bases sustentveis e com
foco no acesso aos mercados; promover, tambm, a ampliao e melhoria da
infraestrutura socioeconmica, com logstica voltada ao desenvolvimento regional
sustentvel.
Destaca-se ainda que um dos pontos privilegiados nesse plano refere-se a
investimentos em estradas localizadas na regio mossoroense, considerando a
existncia de uma produo econmica diversificada, centrada na agricultura
irrigada, carcinicultura, produo de petrleo e gs natural, cimento e turismo
regional, constituindo-se numa das regies mais dinmicas do estado.
Mossor: segundo municpio mais importante do RN
Mossor, localizado entre duas capitais, Fortaleza e Natal, apresenta rea
territorial de 2.099,328km e 259.815 habitantes. Atua fortemente na economia do
estado atravs das atividades de comrcio, fruticultura, extrao de petrleo, e o
aquecimento da explorao da energia elica.
Nos ltimos anos, Mossor registra um crescimento significativo, com a
ampliao dos setores de comrcio e imobilirio, e instalao de diversas indstrias,
como as de cimento e cermica, uma vez que se observa um maior grau de
exigncia por qualidade, produtividade e estruturas mais arrojadas no mercado da
construo.
De acordo com o Sindicato da Construo Civil de Mossor (SINDUSCOM)8,
nos ltimos dez anos o nmero de construtoras no municpio passou de 30 para
115, dado que aponta a necessidade de mo de obra especializada.
Essa situao pode entravar a expanso do setor, uma vez que se observa
um maior grau de exigncia por qualidade, produtividade e estruturas mais arrojadas
no mercado da construo.
Mossor uma cidade para a qual convergem vrias e pequenas cidades da
regio Oeste do RN que, efetivamente, alimentam a sua economia, salientando-se
ainda a afluncia de algumas cidades do Cear. Esse fator, considerado como
peculiar, justifica a contribuio do Curso de engenharia civil para o desenvolvimento
de toda essa regio.
8 CONSTRUO de condominios verticais ganha impulso na cidade de Mossor. Portal in 360 RN.
28 jul. 2011. Disponvel em . Acesso em: 28 jun. 2012.
31
Acrescenta-se ainda que a oferta do Curso, pela UnP, representa a
possibilidade efetiva de acesso de egressos do ensino mdio e da educao
profissional (nvel tcnico) ao ensino superior.
Conforme o Censo Escolar 2010 (INEP), a oferta do ensino mdio no pas
mantm-se estvel, com aumento de 20.515 matrculas em 2010 (0,2% a mais que
em 2009). No RN, para o ano 2010, tem-se 148.990 matrculas, quantitativo um
pouco inferior ao de 2009: 151.975. A educao profissional continua em expanso,
com crescimento de 7,4%, ultrapassando 900 mil matrculas no Brasil em 2010. Para
o ensino mdio integrado, os nmeros indicam 1,14 milho de matrculas.
O nmero de estudantes brasileiros matriculados no ensino superior, nas
modalidades presencial e a distncia, de 6.379.299 em 2010 patamar 6,7%
superior ao registrado em 2009 (Censo da Educao Superior 2010). A meta do
Governo Federal, includa no Plano Nacional de Educao (PNE), atingir 10
milhes de matrculas at 2020.
O bacharelado em Engenharia Civil/UnP, instalado em Mossor no primeiro
semestre de 2009, , portanto, uma iniciativa relevante, na medida em que se
prope a atender a necessidades de qualificao profissional, principalmente do
Nordeste e do RN. Desse processo deve resultar um profissional tico (o que
pressupe o respeito diversidade dos indivduos e grupos), e ao mesmo tempo
competente, atualizando-se continuamente em relao ao contnuo avano tcnico-
cientfico e tecnolgico e s exigncias para um desenvolvimento com
sustentabilidade.
2.3.2 Concepo
Os princpios norteadores que fundamentam a concepo do curso de
bacharelado em Engenharia Civil esto delineados em funo da formao de um
profissional com slida base cientfica, alm de uma slida formao no campo
tecnolgico, capaz de assimilar e avaliar inovaes bem como ter flexibilidade de
atualizar-se e capacitar-se em face de problemas novos. Este profissional ser
capacitado para analisar e diagnosticar processos e sistemas mais adequados para
cada situao.
Segundo as linhas gerais traadas no projeto do curso, o profissional
engenheiro civil a ser formado pela Universidade Potiguar em Mossor dever ser
capaz, de ter como perfil do formando egresso/profissional, o engenheiro, com
32
formao generalista, humanista, crtica e reflexiva, capacitado a absorver e
desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuao crtica e criativa na
identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos,
econmicos, sociais, ambientais, culturais, com viso tica e humanstica, em
atendimento s demandas da sociedade, conforme prevem as diretrizes
curriculares nacionais e PPI e em conformidade com o Art. 3 da Resoluo
CNE/CES n 11, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Graduao em Engenharia.
Quanto aos princpios curriculares para o curso de Engenharia Civil, a
observncia interdisciplinaridade, articulao teoria-prtica, a constituio de
valores tico-profissionais e polticos, a contextualizao, bem como os princpios de
intrnseca necessidade de associao viso de desenvolvimento sustentvel
necessria e imperiosa, em conformidade com as especificidades do curso de
Engenharia Civil e as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Ademais, consistem em fatores importantes na concepo do curso de
Engenharia Civil a observncia s tendncias referentes ao campo da formao
profissional da Construo Civil, do ponto de vista do conhecimento tecnolgico e do
fomento insero de contedos curriculares que contemplem o empreendedorismo
e a inovao tecnolgica como elementos integrantes na formao do profissional.
A colocao em prtica do projeto do curso de engenharia civil dever,
portanto, contemplar aspectos que sero desenvolvidos e consolidados no decorrer
do processo formativo, mediante atividades como visitas a obras e parques
industriais, bem como a realizao de atividades terico-prticas em laboratrio.
2.3.3 Objetivos
Geral
Preparar engenheiros com uma formao generalista, humanstica e tica,
tecnicamente capazes para identificar e solucionar problemas na rea de
Engenharia Civil, com atuao criativa e crtica, ciente de sua formao contnua e
permanente, aptos a trafegar nas outras reas do conhecimento, estando preparado
para trabalhos de natureza multidisciplinar, bem como o bem- estar da populao e
o desenvolvimento da sociedade.
33
Especficos
Capacitar profissionais para atuar na elaborao de projetos e execuo das
obras civis de empreendimentos da engenharia;
Possibilitar ao egresso o desenvolvimento do esprito crtico e a conscincia
poltica, atravs da participao em projetos de cidadania;
Preparar engenheiros aptos insero nos setores profissionais e
participao no desenvolvimento sustentvel do Rio Grande do Norte e da
regio Nordeste;
Possibilitar o desenvolvimento de competncias e habilidades de ordem
tcnica e conceitual nas diferentes reas especficas da engenharia;
Incentivar o trabalho de pesquisa e a investigao cientfica, possibilitando o
desenvolvimento da cincia e da tecnologia;
Preparar o egresso para solucionar problemas, com senso tico e profissional,
avaliando tcnica e criticamente as decises tomadas;
Estimular atitudes de contnuo aperfeioamento profissional, de
empreendedorismo e liderana como condies essenciais insero
profissional e permanncia no mercado acentuadamente competitivo.
Estimular o egresso para o desenvolvimento de atividades em equipes
multidisciplinares, esprito de liderana e cooperao.
Para o curso propiciar os meios para a formao de engenheiros com viso
humanitria, tica, comprometidos com a preservao do meio ambiente e o seu
desenvolvimento sustentvel, priorizando a melhoria da qualidade de vida, a
responsabilidade social do ponto de vista da formao profissional, baseada nas
Diretrizes Curriculares, Misso da UnP e PPI, ser priorizado no currculo proposto a
formao de um profissional com slida base cientfica, alm de uma slida
formao no campo tecnolgico, capaz de assimilar e avaliar inovaes bem como
ter flexibilidade de atualizar-se e capacitar-se em face de problemas novos.
Assim, o currculo proposto busca atender alm do perfil do formando,
tambm competncias e habilidades necessrias ao profissional para garantir uma
boa formao, tanto terica quanto prtica, capacitando o profissional a adaptar-se a
qualquer situao.
34
2.3.4 Perfil Profissional do Egresso
O Curso de Engenharia Civil proporcionar aos seus discentes uma formao
generalista, humanitria e tica, contribuindo com a construo de profissionais
comprometidos com a preservao do meio ambiente e o seu desenvolvimento
sustentvel, priorizando a melhoria da qualidade de vida, e com capacidade para
assimilar e avaliar inovaes bem como ter flexibilidade de atualizar-se e capacitar-
se em face dos avanos cientficos e tecnolgicos e de problemas novos.
Em sntese, de conformidade com o Art. 3 da Resoluo CNE/CES n
11/2002, o engenheiro egresso da UnP dever estar
... capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuao crtica e criativa na identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos, sociais, ambientais, culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade.
As competncias e habilidades gerais do profissional formado em Engenharia
so estabelecidas de forma explcita pela Resoluo n 11/2002 CNE/CES:
Art. 4 A formao do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exerccio das seguintes competncias e habilidades gerais: I aplicar conhecimentos matemticos, cientficos, tecnolgicos e instrumentais engenharia; II projetar e produzir experimentos e interpretar resultados; III conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios de engenharia; V identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e tcnicas; VII supervisionar a operao e a manuteno de sistemas; VIII avaliar criticamente a operao e a manuteno de sistemas; IX comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e grfica; X atuar em equipes multidisciplinares; XI compreender e aplicar a tica e a responsabilidade profissional; XII avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XIII avaliar a viabilidade econmica de projetos de engenharia; XIV assumir a postura de permanente busca de atualizao profissional.
35
Considerando a necessidade de adequao dessas competncias e
habilidades realidade regional e local, e de indicao das competncias
especficas no mbito da engenharia civil, o Curso tem estabelecido o que se segue,
srie a srie, observando que uma mesma competncia pode ser trabalhada em
uma ou mais sries, conforme as especificidades das disciplinas e do tratamento
transversal que deve ser conferido a contedos e atividades, como os relacionados
educao ambiental, educao para as relaes tnico-raciais, s atividades
complementares.
Competncias e habilidades do curso
Compreender o perfil do Engenheiro Civil, o exerccio da profisso e a tica
profissional;
Aplicar conhecimentos bsicos de Informtica, Matemtica e Leitura e
produo textual na resoluo de problemas de engenharia;
Utilizar o mtodo cientfico na realizao de pesquisas e elaborao de
trabalhos cientficos.
Compreender a importncia da educao superior na sociedade.
Resolver problemas de engenharia, utilizando modelos e concepes
matemticas da lgebra Linear e do Clculo Diferencial e Integral;
Utilizar tcnicas de desenho bsico para desenvolver noes de volume e
espao;
Gerenciar projetos de engenharia;
Compreender a dinmica da trade sociedade, natureza e tecnologia.
Utilizar programas de computador para desenho de projetos de engenharia;
Utilizar programas de computador para desenho tcnico;
Aplicar conhecimentos bsicos de estatstica e probabilidade na resoluo de
problemas de engenharia;
Aplicar conhecimentos bsicos de qumica em problemas de engenharia;
Aplicar modelos matemticos de Clculo Diferencial e Integral para resoluo
de problemas de engenharia;
Correlacionar os fenmenos da tica e do Eletromagnetismo pratica da
engenharia;
Conhecer os agregados e aglomerantes utilizados na Construo Civil;
36
Reconhecer e aplicar os conceitos da Geologia Engenharia Civil;
Utilizar as ferramentas de Topografia e Cartografia na Engenharia Civil;
Conhecer e aplicar as ferramentas de Administrao e Economia nas obras e
processos de engenharia civil;
Utilizar ferramentas numricas na anlise e resoluo de problemas de
engenharia;
Conhecer e aplicar tecnologia de materiais em situaes prticas e tericas
na engenharia civil.
Conhecer e aplicar tcnicas de construo civil na execuo de obras,
utilizando conhecimentos sobre servios preliminares, tipos de fundaes,
tipos de coberturas e instalaes prediais;
Aprender os conceitos bsicos de engenharia de estruturas e aplic-los em
situaes prticas;
Entender o comportamento dos fluidos e utilizar suas propriedades como
parmetro para o desenvolvimento de projetos;
Conhecer o comportamento terico dos solos em situaes de engenharia, de
modo a estimar o recalque dos solos e utilizar os dados como parmetros
para o dimensionamento de fundaes;
Determinar o comportamento de materiais perante as solicitaes, conhecer
as tenses, deformaes e deslocamentos que sofrem as estruturas civis,
traar diagramas de esforos seccionais.
Conhecer e utilizar tcnicas de construo civil na execuo de obras,
aplicando conhecimentos sobre elementos de vedao e materiais de
acabamento;
Desenvolver e acompanhar projetos de obras virias, planejar o traado de
estradas de rodagens e obras de terraplanagem, utilizando conhecimentos
topogrficos;
Aplicar conhecimentos da Hidrologia no planejamento e dimensionamento de
obras de engenharia;
Aprender os conceitos avanados de engenharia de estruturas e aplic-los
em situaes prticas.
Aplicar conhecimento de economia na determinao de viabilidade de
projetos de engenharia civil;
37
Determinar o comportamento de vigas, lajes de concreto armado frente aos
seus carregamentos; dimensionar, supervisionar, detalhar e projetar
estruturas de concreto;
Dimensionar estruturas metlicas e de madeira;
Planejar, projetar e executar instalaes hidro-sanitrias.
Dimensionar, projetar e executar obras e estruturas virias.
Dimensionar e detalhar pilares em concreto armado;
Projetar e executar fundaes rasas e profundas, bem como propor mtodos
de reforo e melhoramento de solos;
Planejar, projetar, executar e propor planos de manuteno de instalaes de
combate a incndio;
Planejar, projetar, executar e propor planos de manuteno de instalaes de
gs;
Propor medidas que garantam a execuo dos trabalhos, protegendo a
integridade fsica e mental dos funcionrios;
Conhecer e aplicar tcnicas de engenharia a problemas que envolvam
saneamento ambiental e sade coletiva e dimensionar sistemas urbanos de
gua e esgoto;
Promover o contnuo melhoramento da qualidade das obras, utilizando
ferramentas de controle e gerenciamento;
Elaborar oramentos de obras;
Vivenciar o ambiente de trabalho, em um canteiro de obras ou em um
escritrio de engenharia;
Desenvolver projetos de engenharia, observando possveis impactos
ambientais e propondo solues alternativas para eliminar ou minimizar os
danos ao ambiente.
Gerenciar e administrar obras de engenharia;
Desenvolver aes de recuperao de estruturas afetadas por eventos
relacionados corroso de armaduras, infiltrao, ataque de agentes
agressivos e fissurao;
Exercer a liderana e as atividades profissionais, tendo por base o esprito de
equipe, o que pressupe o respeito diversidade de pessoas e grupos e a
rejeio a atitudes de discriminao;
38
Elaborar e desenvolver anlise econmica de projetos;
Desenvolver aes de planejamento, projeto, manuteno e reforo de
pavimentos;
Aplicar tcnicas de construo civil na execuo de obras, utilizando
conhecimentos de gerenciamento e controle de obras.
Campos de atuao do egresso
De acordo com a sua formao, os profissionais egressos de Engenharia Civil
podem exercer atividades em diversos campos:
projeto e consultoria relacionados ao setor da construo civil;
implementao e fiscalizao de projetos;
gerenciamento de obras e projetos;
empresas privadas e pblicas;
concepo e comercializao de equipamentos e servios referentes
indstria da construo civil;
pesquisa em materiais e processos relacionados ao setor da indstria da
construo civil;
orientao tcnica na execuo de servios em edificaes, estradas, portos,
aeroportos, entre outros;
docncia no ensino superior e tcnico.
O egresso poder desempenhar tarefas na rea de gerenciamento de obras e
projetos, orientao tcnica na execuo de servios em edificaes, estradas,
portos, aeroportos, entre outros. Alm disto, o egresso poder desempenhar
atividades de consultoria, pesquisa, docncia no ensino superior e tcnico, alm do
desenvolvimento, implementao e fiscalizao de projetos.
39
2.3.5 Organizao Curricular
Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos da
Engenharia (Resoluo CNE/CES 11/2002), os componentes curriculares integram
os ncleos de contedos bsicos, profissionalizantes e especficos, alm do estgio
supervisionado curricular, trabalho de concluso de curso e atividades
complementares. Estas, em conjunto com as disciplinas optativas, constituem
estratgias de flexibilizao curricular.
A relao de disciplinas ministradas, agrupadas por semestres, obedece s
reas definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais.
O Projeto Pedaggico do Curso vem sendo atualizado, com vistas ao seu
aperfeioamento e de acordo com as necessidades de incorporar inovaes
pedaggicas e tecnolgicas e de atender a normativas estabelecidas para o sistema
federal de ensino brasileiro.
Desse modo, hoje so desenvolvidas trs matrizes curriculares: a de 2009,
2010 e a de 2012, implementadas de acordo com a concepo e objetivos do Curso
e perfil do egresso, e apresentando pontos em comum:
Atendem s Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e os seguintes
outros requisitos legais e normativos oficiais do ponto de vista curricular:
REQUISITOS ESTRATGIAS DE CUMPRIMENTO
Decreto n. 5626, de 22 de dezembro de 2005.
Incluso de LIBRAS como disciplina optativa.
Parecer CNE/CP n. 003, de 10 de maro de 2004, e Resoluo CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004.
Oferta da disciplina Sociedade e Educao das Relaes tnico-raciais (estrutura 2012).
Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n. 4.281, de 25 de junho de 2002.
Oferta das disciplinas Saneamento Ambiental (estrutura 2009), Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (estruturas 2010 e 2012) e atividades transversais.
Esto organizadas em funo do crescente aperfeioamento do processo
de formao do aluno;
So implementadas de modo que haja o fortalecimento do ensino pelas
aes de pesquisa, iniciao cientifica, extenso, ao comunitria e
atividades complementares, assim como o desenvolvimento de uma
postura tica e solidria;
So desenvolvidas sob os princpios da integrao intra e inter cursos da
rea de Exatas e Engenharias, da articulao teoria-prtica, da
interdisciplinaridade.
40
Conforme a resoluo CNE/CES 11, de 11 de maro de 2002, art. 6, o curso
de Engenharia Civil, possui em seu currculo um ncleo de contedos bsicos, um
ncleo de contedos profissionalizantes e um ncleo de contedos especficos:
1 Ncleo de Contedos Bsicos
O ncleo de contedos bsicos desenvolvido em diferentes nveis de
conhecimentos, e em sua composio deve fornecer o embasamento terico
necessrio para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. O
ncleo de contedos bsicos composto por disciplinas cujos tpicos esto
estabelecidos nas Diretrizes Curriculares, e devem ter cerca de 30% da carga
horria mnima com os seguintes contedos: Metodologia Cientfica e Tecnolgica;
Comunicao e Expresso; Informtica; Expresso Grfica; Matemtica; Fsica;
Fenmenos de Transporte; Mecnica dos Slidos; Eletricidade Aplicada; Qumica;
Cincia e Tecnologia dos Materiais; Administrao; Economia; Cincias do
Ambiente; Humanidades, Cincias Sociais e Cidadania.
2 Ncleo de Contedos Profissionalizantes
O ncleo de contedos profissionais essenciais ser composto por campos de
saber destinados caracterizao da identidade do profissional. Os agrupamentos
destes campos de saber geram grandes reas que caracterizam o campo
profissional, integrando as subreas de conhecimento que identificam o Engenheiro
Civil.
O ncleo de contedos profissionalizantes devem ter cerca de 15% da carga
horria mnima, escolhidas pela IES e ser composto por disciplinas (quadro 6)
cujos tpicos esto estabelecidos nas Diretrizes Curriculares, segue alguns deles:
Introduo Engenharia; Mtodos Numricos; Recursos Hdricos; Instalaes;
Geomtica; Engenharia Econmica; Fenmenos dos Transportes e Geologia
Aplicada Engenharia.
3 Ncleo de Contedos Especficos
O ncleo de contedos especficos composto por disciplinas (quadro 6) que
se constituem em aprofundamentos dos contedos profissionalizantes e por
disciplinas que caracterizam especializaes. Elas so obrigatrias e visam
complementar a formao profissional.
41
Quadro 6 Relao das disciplinas associadas aos ncleos de contedos
bsicos, profissionalizantes e especficos (Estruturas 2009, 2010 e 2012)
NCLEOS TPICOS DAS DIRETRIZES E
DISCIPLINAS CURRICULARES RELACIONADAS (ESTRUTURAS ANO)
PERCENTUAL
1 Ncleo de contedos
bsicos
1. Metodologia Cientfica e Tecnolgica 1.1. Metodologia Cientfica / Construo do
Conhecimento e Metodologia da Pesquisa (2009, 2010 e 2012)
1.2. Leitura e Produo de Texto (2010 e 2012) 1.3. Introduo ao Ensino Superior (2010 e 2012)
2. Expresso Grfica 2.1. Desenho I (2009) 2.2. Desenho Tcnico (2010 e 2012) 2.3. Desenho de Projetos (2009) 2.4. Computao Grfica em Projetos / Expresso
Grfica Computacional (2009, 2010 e 2012) 3. Matemtica
3.1. Fundamentos da Matemtica / Pr-Clculo (2009, 2010 e 2012)
3.2. Calculo Diferencial e Integral I / Clculo I (2009, 2010 e 2012)
3.3. Clculo Diferencial e Integral II / Clculo II (2009, 2010 e 2012)
3.4. lgebra Linear (2009, 2010 e 2012) 4. Fsica
4.1. Mecnica Clssica e Termodinmica / Fsica Aplicada Engenharia I (2009, 2010 e 2012)
4.2. tica e Eletromagnetismo (2009) 4.3. Fsica Aplicada Engenharia II (2010 e 2012)
5. Informtica e Estatstica 5.1. Informtica Bsica (2009) 5.2. Programao Aplicada a Engenharia (2009) 5.3. Informtica Aplicada s Exatas e Engenharias
(2010 e 2012) 5.4. Fundamentos da Estatstica (2009) 5.5. Estatstica e Probabilidade (2010 e 2012)
6. Mecnica dos Slidos 6.1 Resistncia dos Materiais I (2009) 6.2 Resistncia dos Materiais II (2009) 6.3 Resistncia dos Materiais (2010 e 2012) 6.4 Mecnica Tcnica (2009)
7. Qumica 7.1. Cincias Aplicadas Exatas e Engenharias
(2010 e 2012) 7.2. Qumica Geral Experimental (2009, 2010 e
2012) 8. Cincia e Tecnologia dos Materiais
8.1 Cincia e Tecnologia dos Materiais (2010 e 2012)
8.2 Materiais de Construo Civil I (2009) 8.3 Materiais de Construo Civil II (2009)
9. Cincias do Ambiente 9.1 Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (2010
e 2012) 10. Administrao e Economia
10.1. Fundamentos da Economia (2009) 10.2. Administrao e Economia (2010 e
2012)
32% (estrutura 2009) 35% (estrutura 2010) 36% (estrutura 2012)
42
10.3. Gesto de Projetos I / Gesto de Projetos (2010 e 2012)
11. Humanidades, Cincias Sociais e Cidadania 11.1 Sociedade e Educao das Relaes Etnico-Raciais (2012) 11.2 Libras (2012)
12. Fenmenos dos Transportes 12.1 Fenmenos dos Transportes (2010 e
2012) 12.2 Mecnica dos Fluidos (2009)
13. Optativas 13.1. Optativa I Institucional (2010) 13.2. Optativa I Escola de Engenharias e
Cincias Exatas (2010) 13.3. Optativa II Institucional (2010)
2 Ncleo de Contedos
Profissionalizantes
1. Introduo Engenharia 1.1 Introduo Engenharia Civil (2009, 2010 e
2012) 2. Mtodos Numricos
2.1 Clculo Numrico (2009, 2010 e 2012) 3. Recursos Hdricos
3.1 Hidrulica Geral (2009) 3.2 Hidrologia Aplicada Engenharia Civil (2009) 3.3 Estudos Hdricos (2010 e 2012)
4. Instalaes 4.1. Instalaes Hidrossanitrias (2009) 4.2. Instalaes Eltricas Prediais (2009) 4.3. Instalaes Prediais (2010 e 2012) 4.4. Instalaes de Combate Incndio e Gs
(2010 e 2012) 5. Geomtica
5.1 Topografia / Estudos Topogrficos e Cartografia (2009, 2010 e 2012)
6. Engenharia Econmica 6.1 Engenharia Econmica (2009) 6.2 Economia aplicada Engenharia (2010 e
2012) 7. Geologia Aplicada Engenharia
8.1 Estudos Geotcnicos (2010 e 2012) 8.2 Geologia Aplicada a Engenharia Civil (2009)
8. Construo Civil 8.1 Tcnicas das Construes I (2009) 8.2 Tcnicas das Construes II (2009) 8.3 Tcnicas das Construes III (2009) 8.4 Construo Civil I (2010 e 2012) 8.5 Construo Civil II (2010 e 2012)
18% (estrutura 2009) 19% (estrutura 2010) 19% (estrutura 2012)
3 Ncleo de Contedos
Especficos
1. Isosttica (2009) 2. Estabilidade das Construes I (2010 e 2012) 3. Mecnica dos Solos I (2009) 4. Mecnica dos Solos II (2009) 5. Mecnica dos Solos (2010 e 2012) 6. Hipersttica / Estabilidade das Construes II
(2009, 2010 e 2012) 7. Infraestrutura Viria / Infraestrutura Viria I (2009,
2010 e 2012) 8. Estrutura de Concreto Armado I (2009, 2010 e
2012) 9. Estrutura Metlica e de Madeira (2009, 2010 e
2012) 10. Estradas e Pavimentos Urbanos / Infraestrutura
50% (estrutura 2009) 46% (estrutura 2010) 45% (estrutura 2012)
43
Viria II (2009, 2010 e 2012) 11. Estrutura de Concreto Armado II (2009, 2010 e
2012) 12. Fundaes e Obras de Contenes (2009, 2010 e
2012) 13. Saneamento Ambiental / Saneamento Ambiental e
Sade (2009, 2010 e 2012) 14. Segurana do Trabalho / Segurana do Trabalho e
Ergonomia (2009, 2010 e 2012) 15. Estgio Supervisionado (2009, 2010 e 2012) 16. Tpicos Especiais em Engenharia Civil I (2010 e
2012) 17. Trabalho de Concluso de Curso (2009) 18. Trabalho de Concluso de Curso I (2010 e 2012) 19. Sistemas Urbanos de guas e Esgotos /
Tratamento de guas, Esgotos e Resduos (2009, 2010 e 2012)
20. Gerncia e Administrao de Obras (2009, 2010 e 2012)
21. Patologia e Recuperao de Edificaes (2009, 2010 e 2012)
22. Tpicos Especiais em Engenharia Civil II (2010 e 2012)
23. Trabalho de Concluso de Curso II (2010 e 2012) 24. Projetos de Estrutura (2009) 25. Materiais Aplicados Industria do Petrleo (2009) 26. Controle de Qualidade em Edificaes (2009) 27. Oramento em Edificaes (2009)
Estrutura Curricular 2009
O Curso desenvolvido em coerncia com as diretrizes curriculares nacionais
para a graduao em Engenharia Civil.
A matriz curricular implantada em 2009 apresenta uma carga horria total de
4.000 horas-aula, sendo 2.480 tericas, 1.320 prticas, 300 para estgio
supervisionado e 200 destinadas s atividades complementares.
44
ESTRUTURA CURRICULAR ENGENHARIA CIVIL MOSSOR Estrutura curricular vigente a partir de 2009.1
Srie Disciplinas
Carga Horria (h/a)
Semanal CH Semestral Terica Prtica Total
1
Desenho Bsico 2 0 2 40
Fundamentos da Economia 2 0 2 40
Fundamentos da Matemtica 2 0 2 40
Informtica Bsica 1 1 2 40
Introduo Engenharia Civil 2 0 2 40
Metodologia Cientfica 2 0 2 40
Qumica Geral e Experimental 2 1 3 60
Subtotal 13 2 15 300
Atividades Complementares 20
Total 1 srie 320
2
lgebra Linear 3 0 3 60
Clculo Diferencial e Integral I 4 0 4 80
Desenho Tcnico 1 3 4 80
Mecnica Clssica e Termodinmica 2 2 4 80
Programao Aplicada Engenharia 2 1 3 60
Subtotal 12 6 18 360
Atividades Complementares 20
Total 2 srie 380
3
Clculo Diferencial e Integral II 4 0 4 80
Desenho de Projetos 0 3 3 60
Fundamentos da Estatstica 2 0 2 40
Geologia Aplicada Engenharia Civil 2 0 2 40
Materiais de Construo Civil I 3 1 4 80
tica e Eletromagnetismo 2 1 3 60
Subtotal 13 5 18 360
Atividades Complementares 20
Total 3 srie 380
4
Computao Grfica em Projetos 0 3 3 60
Clculo Numrico 1 1 2 40
Materiais de Construo Civil II 3 1 4 80
Mecnica dos Fluidos 2 1 3 60
Mecnica Tcnica 3 0 3 60
Subtotal 9 6 15 300
Atividades Complementares 20
Total 4 srie 320
5
Hidrulica Geral 3 1 4 80
Isosttica 4 0 4 80
Mecnica dos Solos I 2 1 3 60
Resistncia dos Materiais I 3 1 4 80
Tcnicas das Construes I 3 1 4 80
Subtotal 15 4 19 380
Atividades Complementares 20
Total 5 srie 400
6
Hidrologia Aplicada Engenharia Civil 2 1 3 60
Hiperesttica 4 0 4 80
Infraestrutura Viria 2 0 2 40
Mecnica dos Solos II 1 1 2 40
Resistncia dos Materiais II 3 0 3 60
Tcnicas das Construes II 3 1 4 80
Topografia 1 3 4 80
Subtotal 16 6 22 440
Atividades Complementares 20
Total 6 srie 460
45
7
Estradas e Pavimentos Urbanos 3 0 3 60
Estruturas de Concreto Armado I 4 0 4 80
Estruturas Metlicas e de Madeira 2 1 3 60
Instalaes Hidrossanitrias 3 1 4 80
Materiais Aplicados Indstria do Petrleo 2 0 2 40
Tcnicas das Construes III 2 0 2 40
Subtotal 16 2 18 360
Atividades Complementares 20
Total 7 srie 380
8
Engenharia Econmica 2 0 2 40
Estruturas de Concreto Armado II 4 0 4 80
Fundaes e Obras de Conteno 3 1 4 80
Instalaes Eltricas Prediais 3 1 4 80
Saneamento Ambiental 2 1 3 60
Segurana do Trabalho 2 0 2 40
Subtotal 16 3 19 380
Atividades Complementares 20
Total 8 srie 400
9
Controle de Qualidade em Edificaes 2 0 2 40
Estgio Supervisionado 0 15 15 300
Oramento em Edificaes 3 0 3 60
Patologias e Recuperao de Edificaes 3 0 3 60
Sistemas Urbanos de guas e Esgotos 3 0 3 60
Subtotal 11 15 26 520
Atividades Complementares 20
Total 9 srie 540
10
Gerncia e Administrao de Obras 2 1 3 60 Projetos de Estruturas 1 1 2 40 Trabalho de Concluso de Curso 0 15 15 300
Subtotal 3 17 20 400
Atividades Complementares 20
Total 10 srie 420
Opcional Fundamentos de Libras 2 0 2 40
Carga Horria Obrigatria (h/a) Terica Prtica Total Semestral
124 66 190 3800
INTEGRALIZAO
Carga Horria Total das Disciplinas Obrigatrias (Exceto Estgio Supervisionado)
3500
Carga Horria Total de Estgio Supervisionado 300
Carga Horria Total das Atividades Complementares 200
Carga Horria Total de Integralizao do Curso 4000
Carga Horria Disciplina Opcional 40
Carga Horria Total de Integralizao do Curso + Disciplina Opcional 4040
Oferta curricular
A oferta das disciplinas da 1 srie ocorre por meio da organizao de blocos,
compostos por 07 (sete) disciplinas, 03 (trs) no primeiro bloco e 04 (quatro) no
segundo bloco, ministradas em at oito semanas e agrupadas de acordo com as
suas especificidades. A partir da 2 srie as disciplinas so trabalhadas de forma
continuada, ou seja, cada disciplina desenvolvida ao longo do semestre.
46
REFORMA CURRICULAR 2010
A organizao curricular do Bacharelado em Engenharia de Civil vem sendo
continuamente aperfeioada, e, neste momento, alcana avanos expressivos,
principalmente no que diz respeito ao fortalecimento da flexibilizao curricular,
integrao entre os cursos da Escola de Engenharias e Cincias Exatas e
otimizao de recursos humanos e materiais e de espaos fsicos e equipamentos.
Acrescente-se, ainda, o atendimento a determinaes do Conselho Nacional de
Educao no referente transformao das cargas horrias dos cursos de horas-
aula para hora relgio e carga horria mnima a ser integralizada (Parecer
CNE/CES n. 8/2007; Resoluo CNE/ n. 3/2007).
Como as demais graduaes, Engenharia Civil est inserido na reforma
curricular/UnP9 que, afinada com o Projeto Pedaggico Institucional (PPI) e com o
PDI 2007/2016, e marcada por uma construo coletiva, foi implantada em 2010.1,
sob a orientao e acompanhamento da Pr-Reitoria Acadmica, assim como do
Ncleo Docente Estruturante (NDE) e Conselho do Curso (ConSec).
No mbito dessa reforma, o Curso de Engenharia Civil, a partir do primeiro
semestre de 2010, tem carga horria de 3.600 horas que, convertida em horas
relgio, totaliza 4.320 horas-aula, conforme estrutura curricular a seguir.
9 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Reforma curricular 2010. Natal, 2009.
47
ESTRUTURA CURRICULAR DO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
MOSSOR Estrutura curricular vigente a partir de 2010.1
SRIE DISCIPLINAS
CARGA HORRIA (H/A)
CH SEMANAL CH Semestral Terica Prtica Total
1
Informtica Aplicada s Exatas e Engenharias 0 3 3 60
Introduo Educao Superior 3 0 3 60
Introduo Engenharia Civil 3 0 3 60
Leitura e Produo de Texto 3 0 3 60
Metodologia Cientfica 3 0 3 60
Pr-clculo 3 0 3 60
Subtotal 15 3 18 360
Atividades Complementares I 20
Total 1 srie 380
2
lgebra Linear 3 0 3 60
Clculo I 3 0 3 60
Cincias Aplicadas s Exatas e Engenharias 2 1 3 60
Desenho Tcnico 0 3 3 60
Gesto de Projetos I 3 0 3 60
Optativa I - Institucional 3 0 3 60
Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente 2 0 2 40
Subtotal 16 4 20 400
Atividades Complementares II 20
Total 2 srie 420
3
Clculo II 4 0 4 80
Estatstica e Probabilidade 3 0 3 60
Expresso Grfica Computacional 0 4 4 80
Fsica Aplicada Engenharia I 3 1 4 80
Optativa I Escola de Engenharias e Cincias Exatas
3 0 3 60
Qumica Geral Experimental 2 1 3 60
Subtotal 15 6 21 420
Atividades Complementares III 20
Total 3 srie 440
4
Administrao e Economia 3 0 3 60
Clculo Numrico 2 1 3 60
Cincias e Tecnologia dos Materiais 2 1 3 60
Estudos Geotcnicos 1 1 2 40
Estudos Topogrficos e Cartografia 1 2 3 60
Fsica Aplicada Engenharia II 3 1 4 80
Optativa II - Institucional 3 0 3 60
Subtotal 15 6 21 420
Atividades Complementares IV 20
Total 4 srie 440
5
Construo Civil I 4 1 5 100
Estabilidade das Construes I 3 0 3 60
Fenmeno dos Transportes 3 1 4 80
Mecnica dos Solos 3 1 4 80
Resistncia dos Materiais 4 1 5 100
Subtotal 17 4 21 420
Atividades Complementares V 20
Total 5 srie 440
6
Construo Civil II 4 1 5 100
Estabilidade das Construes II 4 0 4 80
Estudos Hdricos 5 1 6 120
Infraestrutura Viria I 5 0 5 100
48
Subtotal 18 2 20 400
Atividades Complementares VI 20
Total 6 srie 420
7
Economia Aplicada Engenharia 4 0 4 80
Estrutura de Concreto Armado I 4 0 4 80
Estrutura Metlica e de Madeira 4 0 4 80
Infraestrutura Viria II 3 1 4 80
Instalaes Prediais 5 1 6 120
Subtotal 20 2 22 440
Atividades Complementares VII 20
Total 7 srie 460
8
Estrutura de Concreto Armado II 4 1 5 100
Fundaes e Obras de Contenes 3 1 4 80
Instalaes de Combate Incndio e Gs 3 1 4 80
Saneamento Ambiental e Sade 3 1 4 80
Segurana do Trabalho e Ergonomia 3 0 3 60
Subtotal 16 4 20 400
Atividades Complementares VIII 20
Total 8 srie 420
9
Estgio Supervisionado 0 15 15 300
Tpicos Especiais em Engenharia Civil I 4 0 4 80
Trabalho de Concluso de Curso I 0 5 5 100
Tratamento de guas, Esgotos e Resduos Slidos
4 1 5 100
Subtotal 8 21 29 580
Atividades Complementares IX 20
Total 9 srie 600
10
Gerncia e Administrao de Obras 4 0 4 80
Patologia e Recuperao de Edificaes 3 0 3 60
Tpicos Especiais em Engenharia Civil II 2 0 2 40
Trabalho de Concluso de Curso II 0 5 5 100
Subtotal 9 5 14 280
Atividades Complementares X 20
Total 10 srie 300
Carga Horria Obrigatria (h/a) Terica Prtica Total
CH dos Semestres
149 57 206 4120
INTEGRALIZAO
Carga Horria Total das Disciplinas Obrigatrias (Exceto Estgio Supervisionado)
3640
Carga Horria Total de Estgio Supervisionado 300
Carga Horria Total das Atividades Complementares 200
Carga Horria das Disciplinas Optativas 180
Carga Horria Total de Integralizao do Curso 4320
Natal, 03/11/11
49
Desenho curricular: ciclos, blocos e disciplinas
A organizao do Curso compreende, como ilustra a figura 2, trs ciclos de
formao (geral, bsico profissionalizante e profissionalizante), constitudos por
blocos de conhecimentos. Estes agrupam estudos terico-metodolgicos que
apresentam uma base conceitual comum ou de aproximao entre seus elementos
constitutivos e esto definidos na perspectiva de atenuar a fragmentao dos
saberes, fenmeno que se articula diviso social e tcnica do trabalho.
Os blocos, por sua vez, tm desdobramentos em disciplinas (obrigatrias e
optativas), delimitando-se campos de estudo de teorias e prticas em um nvel
particular. As unidades curriculares optativas tm 60 horas-aula, ofertadas da 2 a 4
srie, sendo que na 2 e 4 esto previstas disciplinas instituticionais (Administrao
da Carreira Profissional; Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental;
Empreendedorismo; Espanhol Instrumental I; Espanhol Instrumental II; Estudo da
Realidade Brasileira; tica, Cidadania e Direitos Humanos; Homem e Sociedade;
Incluso e Atendimento a necessidades Especiais; Ingls Instrumental I; Ingls
Instrumental II; Libras; Raciocnio Lgico), que compem o currculo de todas as
graduaes da UnP, e na 3 srie, uma disciplina (Computao Ubqua; Construo
do Conhecimento e Metodologia da Pesquisa; Controle de Qualidade;
Desenvolvimento para Televiso Digital; Gesto de Pessoas; Gesto de Processos;
Introduo ao Controle de Qualidade; Mtodos e Tcnicas de Pesquisa; Modelagem
Espacial; Planejamento Estratgico de Tecnologia de Informao; Princpios de
Qualidade Total; Sade; Meio Ambiente e Segurana do Trabalho; Segurana da
Informao; Sistemas de Gesto; Tcnicas de Oratria) definida pela Escola de
Engenharias e Cincias Exatas para os seus cursos.
Com esta lgica, pretende-se que o aluno possa iniciar a estruturao de
competncias relacionadas compreenso da sociedade, da educao superior e
da prpria rea das Cincias Exatas, para, gradualmente, apreender saberes
inerentes a Engenharia Civil. O caminho terico e metodolgico, portanto, traado
em uma linha que vai do mais simples para o mais complexo; do geral para o
particular10.
10
UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pr-Reitoria de Graduao e Ao Comunitria. Reforma curricular 2010. Natal, 2009.
50
Figura 2 Lgica curricular do Curso
Ainda que apresente peculiaridades, cada ciclo no se fecha em si prprio.
Antes, pressupe interconexes, tanto que um mesmo ciclo pode conter blocos de
conhecimentos que se espalham durante o desenvolvimento do Curso, no se
restringindo a uma determinada srie ou a um determinado momento curricular. A
dinmica , portanto, de interaes, de forma que o estudante pode retomar/ampliar
aspectos tratados nas diversas etapas da sua formao.
Os ciclos de formao (cuja composio encontra-se especificada no quadro
6) apresentam-se com as seguintes denominaes e caractersticas:
a) formao bsica: comporta uma base de conhecimentos necessrios
educao continuada e apreenso de conceitos iniciais que situam o aluno em
relao rea tcnica em suas mltiplas determinaes. Alcana,
prioritariamente, disciplinas relacionadas aos fundamentos da rea;
b) bsico profissionalizante: que encerra estudos da rea das cincias exatas, sob
a perspectiva da integralidade, e inicia o estudo de saberes ligados
Engenharia;
c) especficas: destinado a estudos prprios da Engenharia Civil, compreendendo
dois blocos de conhecimentos cujas disciplinas e respectivos contedos
delimitam o objeto da profisso, verticalizando-o. Consolida-se, nessa etapa, o
processo de formao em nvel de graduao.
51
APERFEIOAMENTOS CURRICULARES 2012
Em 2012, na perspectiva do constante aperfeioamento dos cursos, meta
apontada no PDI 2007/2016, e considerando o sentido da avaliao institucional,
resultados do acompanhamento deste PPC, pelo Ncleo Docente Estruturante, a
estrutura curricular implantada em 2012 tem as cargas horrias das disciplinas,
redistribudas, mantendo-se a mesma lgica curricular: ciclos, blocos de
conhecimentos e disciplinas (quadro 7).
Quadro 7 Ciclos, blocos de conhecimentos e disciplinas
CICLOS DE FORMAO
BLOCOS DE CONHECIMENTO
DISCIPLINAS
Geral e humanstico
Conhecimentos Gerais Institucionais
1. Construo do Conhecimento e Metodologia da Pesquisa
2. Leitura e Produo de Texto 3. Introduo Educao Superior 4. Sociedade e Educao das Relaes
tnico-Raciais 5. Libras
Conhecimentos Gerais da rea (Escola)
6. Informtica Aplicada s Exatas e Engenharias
7. Pr-calculo 8. Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente 9. Desenho Tcnico 10. Clculo I 11. Clculo II 12. lgebra Linear 13. Fsica Aplicada a Engenharia I 14. Fsica Aplicada a Engenharia II 15. Estatstica e Probabilidade 16. Resistncia dos Materiais 17. Cincias Aplicadas Exatas e Engenharias 18. Qumica Geral e Experimental 19. Administrao e Economia
Profissionalizante
Conhecimentos da rea Bsico-Profissionalizante da Escola
20. Calculo Numrico 21. Expresso Grfica Computacional 22. Gesto de Projetos 23. Cincia e Tecnologia dos Materiais
Conhecimentos da rea Bsico-Profissionalizante do Curso
24. Introduo a Engenharia Civil 25. Estudos Hdricos 26. Instalaes Prediais 27. Instalaes de Combate a Incndio 28. Estudos Topogrficos e Cartografia 29. Economia Aplicada Engenharia 30. Estudos Geotcnicos 31. Construo Civil I 32. Construo Civil II 33. Fenmeno dos Transportes
52
Especfico Conhecimentos Especficos do Curso
34. Estabilidade das Construes I 35. Mecnica dos Solos 36. Estabilidade das Construes II 37. Infraestrutura Viria I 38. Estrutura de Concreto Armado I 39. Estrutura Metlica e de Madeira 40. Infraestrutura Viria II 41. Estrutura de Concreto Armado II 42. Fundaes e Obras de Contenes 43. Saneamento Ambiental e Sade 44. Segurana do Trabalho e Ergonomia 45. Estgio Supervisionado 46. Tpicos Especiais em Engenharia Civil I 47. Trabalho de Concluso de Curso I 48. Tratamento de guas, Esgotos e Resduos 49. Gerncia e Administrao de Obras 50. Patologia e Recuperao de Edificaes 51. Tpicos Especiais em Engenharia Civil II 52. Trabalho de Concluso de Curso II
A nova estrutura curricular apresenta as seguintes alteraes:
a) a carga horria total de 4320 horas-aula;
b) incluso de Sociedade e Educao das Relaes tnico-raciais 40
horas-aulas.
A distribuio das disciplinas e cargas horrias por srie constam da estrutura
curricular a seguir, e as ementas com as respectivas bibliografias compem o Anexo
A.
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ESTRUTURA CURRICULAR DO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL NATAL E MOSSOR Estrutura curricular vigente a partir de 2012.1
SRIE DISCIPLINAS
CARGA HORRIA (H/A)
CH SEMANAL CH Semestral Terica Prtica Total
1
Construo do Conhecimento e Metodologia da Pesquisa
3 0 3 60
Desenho Tcnico 1 2 3 60
Introduo Educao Superior 3 0 3 60
Introduo Engenharia Civil 3 0 3 60
Leitura e Produo de Texto 3 0 3 60
Pr-clculo 3 0 3 60
Subtotal 16 2 18 360
Atividades Complementares I 20
Total 1 srie 380
2
lgebra Linear 3 0 3 60
Clculo I 4 0 4 80
Cincias Aplicadas s Exatas e Engenharias 3 1 4 80
Gesto de Projetos 3 0 3 60
Informtica Aplicada s Exatas e Engenharias 1 2 3 60
Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente 3 0 3 60
Subtotal 17 3 20 400
Atividades Complementares II 20
Total 2 srie 420
3
Clculo II 5 0 5 100
Estatstica e Probabilidade 3 0 3 60
Expresso Grfica Computacional 1 3 4 80
Fsica Aplicada Engenharia I 4 1 5 100
Qumica Geral Experimental 3 1 4 80
Subtotal 16 5 21 420
Atividades Complementares III 20
Total 3 srie 440
4
Administrao e Economia 4 0 4 80
Clculo Numrico 2 1 3 60
Cincias e Tecnologia dos Materiais 3 1 4 80