CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCIEducacional Leonardo Da Vinci
SÉRGIO LUIZ CAMPREGHER
VANDERLEI DOUGLAS TORCHIA
(HID 0175)
PROJETO DE ESTÁGIO 1.
BLUMENAU 2012
SÉRGIO LUIZ CAMPREGHER / VANDERLEI DOUGLAS TORCHIA
HID 0175 – História
PROJETO DE ESTÁGIO I
Projeto de Estágio I do Curso de Licenciatura em História do Centro Universitário Leonardo da Vinci,
realizado nas Escolas E.E.B Padre Jose Mauricio E.E.B Comendador Arno Zadrozny e
E.E.B Professora Izolete E.G. Muller.
Professor Tutor Externo: Jorge Luiz Buerger
BLUMENAU 27/09/2012
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SUMÁRIO
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA ..04
2 OBJETIVOS da pesquisa...............................................................................................04
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA da pesquisa.............................................................04
4 METODOLOGIA do estágio.........................................................................................06
5 CRONOGRAMA do estágio..........................................................................................07
REFERÊNCIAS do projeto..............................................................................................08
ANEXOS /APÊNDICE do estágio....................................................................................09
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1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Quando nos propusemos a trabalhar o tema A História das Mulheres dentro do âmbito
regional, nos interessamos diretamente na historiografia da região do Vale do Itajaí.
É importante enfatizar que neste espaço regional pretendemos referenciar um recorte cultural da
história das mulheres no Vale do Itajaí. Pretendemos estudar as relações sociais que se
estabeleceram dentro deste espaço.
Área de Concentração: A História Das Mulheres No Vale Do Itajaí
Tema: Relações sociais e a emancipação feminina.
Ao longo do trabalho de coleta do material histórico elegemos duas personagens da história
de Blumenau para investigarmos a tomada de consciência ou não destas personagens diante da
existência de vários séculos de patriarcado: Edith Gaërtner e Vera Fischer.
Inicialmente buscamos subsídios em fontes documentais. Não é fácil construir interpretações do
passado a partir de resíduos remanescentes destes personagens. Para tanto buscamos na literatura
subsídios para investigar aspectos de sua vida familiar, social e profissional.
2- OBJETIVO DA PESQUISA
O objeto de estudo é observar a trajetória destas personagens no contexto social da época
(dependência moral, rompimentos, emancipação). O interesse não é biografar a história de vida
destes indivíduos, mas sim investigar aspectos que podemos observar através do exame micro-
localizado desta vida. Para ser mais claro, não pretendemos um estudo de caso. Os objetivos da
Pesquisa são:
- Identificar e contextualizar que tipo de poderes as mulheres tinham na colônia Blumenau ;
- Verificar a trajetória de vida destes indivíduos, seus rompimentos e emancipações nos séculos XIX
e XX.
Verificar como a urbanização contribuiu para as modificações das relações entre homens e
mulheres.
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3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No processo de coleta do material bibliográfico histórico capaz de apoiar e fundamentar os
objetivos desta pesquisa, recorremos a diversas publicações. Cristina Scheibe Wolff no capítulo
Poderes das Mulheres do livro Novas Visões Do Vale – Perspectivas Historiográficas Recentes
discorre sobre a trajetória da mulher no Vale do Itajaí desta sua fundação. Em A História das
Mulheres John Tosh discorre que a primeira vez que foi formulada a História das Mulheres foi
durante a década de 1970.
Segundo Tosh (2011, p. 60):
“A História das mulheres surgiu como um aspecto da
liberação da mulher. Fazia parte da ampla estratégia feminista de
contestar os pressupostos do conhecimento acadêmico”.
Observamos que os pioneiros da história das mulheres estavam não somente curiosos sobre
a vida das mulheres no passado, eles entendiam que o resgate daquelas vidas era essencial a
formação de uma plena consciência da mulher no presente.
Não é de longa data que esta emancipação feminina se consolidou. Durante a maior parte da
história escrita , as mulheres tem sido consideradas inferiores aos homens e destinadas, na condição
de “sexo frágil” a receber um status social de subalterno.
De acordo com Sulloway (2002), comparadas aos homens, as mulheres tem cérebro
menores, descoberta que durante muito tempo permaneceu como prova da inferioridade feminina.
Quando os cientistas finalmente perceberam que o tamanho do cérebro está relacionado com o
corpo, eles também se deram conta de que o cérebro masculino e feminino tem proporcionalmente o
mesmo volume.
Revisitar o passado destas personagens é permitir distinguir o véu de valores imaginários
que cobria as relações sociais entre homens e mulheres.
José D’Assunção Barros (2011), menciona que “para empreender uma análise intensiva de
suas fontes, o historiador deve estar atento a tudo, sobretudo aos pequenos detalhes, pois deve estar
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preparado para as contradições que irá enfrentar”.
Diante do exposto pretendemos empreender uma investigação histórica destas duas
personagens blumenauenses. Não há nada melhor para se saber como é o ser humano do que dar
conta de sua grande variedade, em espaços e tempos diferentes
4- METODOLOGIA DO ESTÁGIO
Na metodologia do estágio apresentamos o roteiro de entrevista como se segue:
1- Como você descreve seus alunos?
2- Que diferenças comportamentais você percebe nos alunos que estudam em períodos
diferentes. Como você lida com isso?
3- Quais conteúdos que você trabalha e que considera relevante para o aluno na sua prática
educativa. Por que?
4- A avaliação é uma parte integrante do ensino aprendizagem sendo ela um elemento
integrador e motivador da progressão da aprendizagem. Como você avalia seus alunos?
5- Qual material didático você tem disponível para o seu trabalho docente? é suficiente? O
que pode-se acrescentar?
6- Como você avalia a contribuição da diretoria, da orientadora e das salas de apoio
pedagógico no cotidiano escolar?
7- A realidade econômica , social e cultural em que o aluno esta inserido, influencia nos
processos de ensino-aprendizagem. De que maneira você acompanha a realidade sócio
econômica dos seus alunos?
8- Todo planejamento pedagógico é importante e fundamental. Como você faz seu
planejamento? De que maneira ele está relacionado com o PPP da Escola?x
9- De que maneira o espaço físico escolar ajuda na sua atuação profissional.
10- Qualquer pessoa para viver necessita de regras. Toda escola precisa trabalhar com esta
questão. De que forma são estabelecidas as regras e normas de conduta com seus alunos
em sala de aula?
Historicamente registra-se que a mulher emancipou-se no século XX levando consigo o
poder assumido nas diversas áreas da sua vida juntamente com o compromisso e a respectiva carga
que essa conquista impõe. Se por um lado a mulher pode usufruir do 'bônus' da conquista dos
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mesmos direitos dos homens, independência financeira, reconhecimento no mercado de trabalho e
muito mais autonomia e liberdade, pelo outro, vem o "ônus" da turbulência pelo exercício dos
múltiplos papéis de mãe, esposa,dona de casa, super profissional, vaidosa, sem deixar esquecer a
sua alegria, otimismo e o famoso jeitinho feminino e intuitivo de ser.
Ao longo da história, as mulheres sempre tiveram que vencer barreiras para garantir seu
lugar.
11- Como você utiliza destas informações para inserir na aula regular ministrada aos alunos o
tema - a emancipação da mulher na idade contemporânea ?
CRONOGRAMA DO ESTÁGIO
DATA TURMA E HORÁRIO ATIVIDADE
02/10/2012 Escola Pe. José Maurício ENTREVISTA – PROFESSOR A
02/10/2012 Escola Pe. José Mauricio ENTREVISTA – PROFESSOR B
03/10/2012 Escola Com. Arno Zadrozny ENTREVISTA – PROFESSOR C
04/10/2012 Escola Prof. Izolete Muller ENTREVISTA – PROFESSOR D
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REFERÊNCIAS
TOSH, John. A Busca da História. Objetivos, métodos e as tendências no estudo da história
moderna. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
BARROS, Jose D’Assunção. O campo da História: especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2011.
FERREIRA, Cristina; FROTSCHER, Méri (Organizadoras) Visões do Vale: Perspectivas
Historiográficas Recentes. Blumenau, Nova Letra, 2000.
SULLOWAY, Frank J. Vocação Rebelde. Ordem De Nascimento, Dinâmica Familiar E Vidas
Criativas. Rio de Janeiro, Record, 1999.
MACHADO, César do Canto. Biografias de Catarinenses Notáveis. Florianópolis, Insular, 2001.
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ANEXOS
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSORA IZOLETE ELISA
GOUVEIA MÜLLER
Rua Adriano Shaeffer, 77 - Valparaíso - Blumenau/SC - CEP 89023-620 –
Fone fax (47) 3324-0173
HISTÓRICO DA ESCOLA
Criada em 15 de abril de 1968 inicialmente como Grupo escolar professora Izolete Elisa
Gouveia Müller. O prédio foi inaugurado em 25 de outubro de 1970 pelo Governador Celso Ramos
e possuía 05 sala de aulas, biblioteca e uma secretaria. O funcionamento efetivo da escola deu-se
em 26 de agosto de 1970 com 295 alunos, desmenbrados do Grupo escolar Santos Dumont. Em 28
de maio de 1974 tornou-se Escola Básica e, em 1999 passou a ser designada de Escola de
Educação Básica Professora Izolete Elisa Gouveia Müller.
HISTÓRICO DA PATRONESE
A professora Izolete Elisa Gouveia Müller era filha de Paulino Álvaro de Gouveia e Júlia de
Araújo de Gouveia nascida em 03 de outubro de 1897 em Itajaí – SC. Foi professora normalista
formada em 31 de dezembro de 1915 na Escola Normal Catarinense. Foi nomeada para o exercício
do magistério em 02/10/1916 no Grupo escola Lauro Muller. A partir deste ano trabalhou em vários
estabelecimentos educacionais, como professora, diretora e auxiliar de inspeção da cidade de
Blumenau, recebendo elogios pela dedicação e esforço no cumprimento de seus deveres.
Aposentou-se em 04/08/1943 como diretora. Faleceu em 04/11/1966 com 69 anos de idade. Deste
modo, o então governador Celso Ramos, em forma de homenageá-la por seus relevantes serviços ao
magistério catarinense, concede-lhe a honrosa gratidão oferecendo seu nome a esta unidade escolar.
MODALIDADE DE ENSINO
Pré escolar sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Blumenau –SEMED. Ensino
Fundamental 1ª a 4 ª série e 5 ª a 8 ª série (matutino e
vespertino) Sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação.
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CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Diretor Geral: Antonio Carlos Silveira
Assessora de direção: Rosana Rikel
ATP: Elaine Albanes de Mello
Secretária: Carolina Luz da Silva Corrêa
Servidores: Alvina Nunes, Elso Ribeiro da Silva
Profª Orientadora da Sala de Informatizada: Cíntia Priscila Cristofolini
No corpo docente a escola tem 30 professores efetivos ( 01 com mestrado, 18 com especialização e
05 com licenciatura plena). 06 professores admtidos em caráter temporário (02 com ensino médio).
CONTEXTO EM QUE A ESCOLA ESTÁ INSERIDA
O bairro Valparaiso, espaço onde a escola está situada, vincula-se a caracteristicas industriais
e texteis de pequeno porte, atividades comercias e mercado informal. Com a baixa oferta de
trabalho nas grandes indústriais texteis, grande parte dos empregados demitidos permaceram no
ramo, abrindo seu próprio negócio. A perda do poder aquisitivo favoreceu também o surgimento de
comércios com elementos de baixo custo financeiro. A história da economia do bairro apresenta
momentos distintos, começando com a instalação da industria textil, que veio movimentar quase
que totalmente a economia do bairro e da cidade. Por sua vez, a oferta de emprego e as condições
salariais contribuiram para a migração de um contingente elevado de pessoas na busca de melhores
condições de trabalho e salário, que vieram se instalar no bairro. A industria catalisa mão de obra de
outros municípios do estado e com o passar do tempo, as pessoas ligadas as expectativas de trabalho
em indústrias acabam entrando para o mercado informal de trabalho.
A comunidade é composta por famílias de baixo e médio poder aquisitivo. A escolaridade
das pessoas que integram a comunidade varia entre o ensino fundamental e o médio, predominando
o ensino fundamental incompleto. A religiao predominante é a católica e pequena participação da
igreja luterana e nota-se uma tendência a diversificação das religiões.
ESTRUTURA FÍSICA
A estrutura física da escola é composta por 13 salas de aula, 08 banheiros para alunos
professores e pré-escolar, 01 quadra de esportes coberta; 01 quadra esportiva ao ar livre; 01 sala de
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vídeo; 01 biblioteca; 01 sala de professores; 01 secretaria; 01 sala de direção; 01 sala de arquivo
morto; 01 almoxarifado, 01 cozinha; 01 sala de informática; 01 sala da fanfarra; 01 depósito de
manutenção; 01 lavanderia; 01 depósito de merenda; 01 cantina ; 01 sala de materiais de ciências ;
01 parque infantil.
PROPOSTA CURRICULAR
OBJETIVOS
A Proposta Curricular visa nortear a prática pedagógica dos educadores na perspectiva da
construção de uma escola pública de qualidade para todos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
12- Promover a inclusão, a permanência e o sucesso para todos na escola, respeitando a
diversidade de sua clientela através da vivência de princípios éticos que possam
colaborar com a construção de uma sociedade mais justa, solidária, cooperativa,
igualitária e inclusiva;
13- Desenvolver o aluno nos seus aspectos integrais (corpo, mente, emoção, espiritualidade),
estimulando a criatividade, a curiosidade, a desenvoltura, e afetividade, e
consequentemente a confiança em si e no próximo, de forma a contribuir com a
humanização social;
14- Mediar a construção do conhecimento científico e a sua socialização, partindo da
realidade do educando e levando-o a “criar asas” de acordo com as necessidades locais;
15- Possibilitar a construção da cidadania plena de modo que saiba lidar com seus direitos e
deveres;
16- Levar o educando a aprender a aprender, através do incentivo à iniciação à pesquisa;
17- Desenvolver as capacidades de decisão e atuação na realidade sócia ambiental, de modo
comprometido com a vida e com o bem estar de todos;
CONCEITOS ESSENCIAIS DAS DISCIPLINAS CURRICULARES
HISTÓRIA
Tempo
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Temporalidades
Tempo/Espaço
Cultura
Memória
Identidade
Ideologia
Imaginário
Relações sociais
Relações socais de produção
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
A referida escola é orientada pelo seu PPP – Plano Politico Pedagógico, que foi discutido e
reorientado em meados de 2002 com cursos de capacitação para os professores, tendo como
objetivo a interação entre o conhecimento teorico e a realidade do aluno.
Conforme resolução 23/2000 Cee/SC em maio de 2003 A secretaria estadual de educação
reintroduziu a avaliação bimestral utilizando os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta
Curricular de Santa Catarina. Com o intuito de revitalizar o PPP, professores , direção, especialistas,
asitente técnico pedagógico e assitente de educação discutiram em reunião no dia 23/06/2008, as
normas internas, o regimento escolar e as metas do corpo adminsitrativo e adotaram alterações na
modernização e aplicação do PPP.
LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA
A escola está situada em local elevado de fácil acesso e construida dentro dos padrões
estaduais de ensino, com boa conservação, distribuição física adequada, possuindo espaços
destinados a direção, assessoria de direção, secretaria, professores, cozinha e refeitório, salas de
aula e quadra poliesportiva coberta e descoberta, área de recreio, biblioteca e sala de informática.
CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
O Corpo Técnico Administrativo é completo com direção, assessoria de direção, secretaria,
professores com formação universitária (graduados em suas matérias) e alguns pós-graduados) e
professores de apoio técnico na biblioteca e informática.
PROFESSORA DA TURMA DA 8 SÉRIE
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Observamos a aula da professora Bernadete Roczanski Floriani, com graduação em História
e cursos de atualização e formação continuada, com doscência a dezenvoe anos onde podemoa
notar a ótima experiência de docência, facilidade no relacionamento e controle de seus alunos.
Utiliza de material pertinente a aula e o uso de recursos adicionais, co indicação de filme sobre o
tema abordado.
PLANEJAMENTO ESCOLAR
O planejamento escolar é realizado bimestralmente , tomando como base o PPP da escola,
orientado pelos PCN´s e a propsta curricular do governo de estado de Santa Catarina, conforme
determinação da secretaria estadual de educação e realizado com material didático de ótima
qualidade, com caderno de estudos , muito bem impresso e ilustrativo – projeto Araribá; e utilização
de salas de apoio, comoa bibliotece a a sala de informática.
CARACTERIZAÇÃO DA TURMA
As salas de aula são compostas em média de 20 alunos, com faixa etária entre 16/17 anos,
situados em classe média baixa no quesito sócio -econômico. Descendem de familias com baixa ou
moderada escolaridade e ausentes no diálogo e acompanhamento do membro familiar na escola.
ESPAÇO FÍSICO E DISPOSIÇÃO DA SALA
A sala de aula é caracterizada com espaço físico que atende o número de alunos e provida de
boa louza, boas mesas e cadeiras, relógio, mapa mundi, e lixeira e todo aluno possui seu caderno de
estudos, relacionado a sua matéria.
ROTINA
A rotina dos alunos, na chegada para o início das aulas e conturbado e barulhento e a
professora dá um pequeno tempo para acalmá-los. Em seguida faz-se a chamada nominal. A
professora inicia sua aula, retomando o tema, já discutido na aula anterior sobre o presidente
Juscelino Kubstchek. Faz a introdução dos Anos Dourados, descre a sucessão presidencial,
rememora novos paradigmas e mudanças e hábito, etc. A participação dos alunos é timida e
dispersiva e a professora tem que chamá-los a realidade várias vezes, exigindo sua experiência
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docente.
ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO
Escola: Escola Básica Estadual Professora Izolete Elisa Gouveia Muller
Matéria: História
Turma: 8 serie 1 – 26 alunos.
Data: 20 de agosto de 2012. (duas aulas)
Professora Bernardete Roczanski Floriani.
Chegamos a Escola Básica Estadual Professora Izolete Elisa Gouveia Muller as 07 horas
da manhã. Recebidos pela orientadora educacional Elaine, somos apresentados a professora de
História, Sra. Bernardete Roczanski Floriani. A primeira aula será na turma da 8ª série 1. De início
uma aluna realiza a chamada dos alunos. A professora inicia a aula comentando sua viagem ao
município de Guaraciaba no meio oeste catarinense na última semana, através do Lira Círcolo
Trentino. Comparou o Governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira, tema de estudo, ao
empreendedor do oeste catarinense que fez surgir uma empresa de laticínios (de queijo
granpadano). O tema de estudo desta aula é Os anos dourados: 50 em 5. O governo de Juscelino
Kubitschek de Oliveira, de Jânio Quadros e de João Goulart. A professora Bernardete teceu
comentários da proibição de rinha de galos, o uso do biquini e a condecoração de Gue Guevara
durante o governo de Jânio Quadros. Diante da explanação um aluno levanta a mão e pede a
palavra perguntando: Que comparação podemos fazer da figura de Che Guevara e os governos de
Lula e Dilma? O questionamento provoca o interesse dos educandos na história do Brasil. A
professora explana que o período político brasileiro era de constantes mudanças. Que o presidente
Jânio Quadros pretendia varrer a corrupção do país e que usava na lapela um pequeno símbolo que
era a vassoura. Que o próprio presidente Jânio Quadros esteve no Vale do Itajaí nos anos 60,
visitando Gaspar e Blumenau. Também teceu comentários que na época os empresários temiam as
ações de João Goulart por sua aproximação com a URSS. Conversas paralelas surgem no
ambiente. A professora informa que na próxima aula o tema será o período do regime militar – de
1964 a 1985. Como tarefa passa exercícios de reflexão com os seguintes questionamentos: a) -
Explique o que entendeu na expressão: “O presidente Jânio Quadros foi excêntrico”. b)- Por que
João Goulart era visto com desconfiança pelas elites conservadoras? C) -Faça um comentário de 5
linhas sobre o golpe ao Governo de Jango. A professora informou que na próxima aula será exibido
o filme Caminhos da Liberdade. Na próxima aula os trabalhos serão apresentados em grupo na sala
de vídeo .
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Escola: Escola Básica Estadual Professora Izolete Elisa Gouveia Muller
Matéria: História
Turma: 7 serie 1 – 25 alunos. ( 14 meninos, 11 meninas. Faltou 1 aluno).
Data: 23 de agosto de 2012. (1 aula)
Professora Bernardete Roczanski Floriani.
A aula tem início com uma pergunta: quantos anos fará Blumenau em 02 de setembro de
2012? Os alunos permanecem em reflexão. A professora questiona: a maioria dos alunos são
blumenauenses? As perguntas vão de encontro ao trabalho sugerido na última aula sobre a cultura,
as origens das famílias italianas e alemãs na cidade de Blumenau a ser apresentado na próxima aula.
A professora tece explicações sobre as vésperas do bicentenário do Brasil. Da vinda dos imigrantes
em 1850 para a região do Vale do Itajaí e a abolição da escravatura em 1888. O tema desperta
curiosidade nos estudantes. Uma aluna comenta sobre particularidades de sua família. Outro
educando comenta sobre uma casa enxaimel que foi re-montada recentemente. O imaginário do
educando é despertado. A professora exemplifica sua história de vida: a mãe é alemã, o pai polonês
e o marido italiano. A professora sugere: vamos escrever. Em coro, a classe demonstra aversão. O
tema de estudo exposto no quadro: as causas da emigração européia no século XIX -
miserabilidade, penúria, desemprego crônico, progressos na navegação e ofertas de terras. Valores
morais são discutidos e refletidos. A professora pergunta: qual a diferença entre imigrante e
emigrante. Uma aluna responde: emigrante é a pessoa que sai de um determinado lugar e imigrante
é a pessoa que chega a um lugar. A aula prossegue. A professora comenta que o desfile cívico de
sete de setembro se aproxima. A escola participará do desfile. Ela comenta que a TV Galega virá
entrevistar um aluno da escola. Saberá o educando responder sobre o tema? Os alunos ficam
atentos. Observasse que a classe é interessada na aula. A professora tem conhecimento e domínio
do assunto.
Escola: Escola Básica Estadual Professora Izolete Elisa Gouveia Muller
Matéria: História
Turma: 8 serie 1 – 26 alunos. ( 16 alunos, 10alunas).
Data: 27 de agosto de 2012. (duas aulas)
Professora Bernardete Roczanski Floriani.
A aula tem início com a chamada dos educandos realizada por uma aluna. A professora abre
os estudos do dia lembrando de apresentações dos trabalhos na próxima aula. O tema de estudos são
os Fenícios. A professora discorre sobre a invenção da roda, do surgimento da tecnologia e da
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revolução industrial. Faz uma comparação afirmando que as invenções do século 21 tem origens
nas contribuições do Fenícios, povo empreendedor cuja origem remonta a 2300 anos antes de cristo.
Dando seqüência a professora adentrou ao tema novo de estudos: A guerra fria, a revolução
de 1964 - a ditadura militar no Brasil e o combate ao socialismo. Para aproximar o educando dos
estudos, a professora apresenta uma música de Chico Buarque e Milton nascimento: Cálice.
Inicialmente os educandos ouvem atentamente a música. Não percebem de início o jogo de
palavras: Cálice x Cale-se. Eis a letra da música:
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
(refrão)
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
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(refrão)
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
(refrão)
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguem me esqueça
A professora Bernardete pergunta aos educandos o que entenderam da letra da música.
Diante do silêncio dos alunos explica que na música a palavra cálice tem dois sentidos: o cálice da
igreja que é o que contem o vinho que simboliza o sangue de Cristo e o cálice de calar a boca. A
professora enfatiza: ´´pai afasta de mim esse calice“… que significa pai afasta de mim esse cala
boca, lembrando que nessa época as pessoas não o tinham o direito e se expressar, não tinham o
direito de falar. Ela finaliza a explicação da letra afirmando que a música é muito inteligente e
retratava a situação real da época.
Na seqüência do tema de estudo a professora menciona que a atual presidente do Brasil
Dilma Vana Roussef teve participação na época em grupos de resistência a ditadura militar
instaurada em 1964. Tece também explicações dos governos militares de Costa e Silva, Médici,
Geisel e Figueiredo. Finaliza a aula escrevendo no quadro texto explicativo; a Ditadura Militar no
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Brasil: 1964-1985. Exercícios de reflexão são repassados: 1- interprete 3 frases da música de Chico
Buarque de Holanda.2- explique o que entende por um regime apoiado na repressão. 3- O que
representaram os atos institucionais? 4- Faça uma síntese dos “anos de chumbo” no Brasil.
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA COMENDADOR ARNO ZADROZNY
Histórico da Instituição
No dia 21 de novembro de 1967, fica criado pelo decreto de nº. 6188/67 do governador Dr.
Ivo Silveira, o Ginásio Orientado para o Trabalho GOT de Blumenau, e inaugurado no dia 27
de abril de 1968, com a presença do prefeito municipal Dr. Carlos Curt Zadrozny, secretário de
educação e cultura Sr. Galileu de Amorim que proferiu a aula inaugural. Também presentes o
deputado estadual Abel Ávila dos Santos e a comunidade em geral.
O Ginásio Orientado para o Trabalho (GOT), iniciou suas atividades com 53 alunos. O
decreto nº303, de 06 de julho de 1971, transformou o GOT- Comendador Arno Zadrozny em Escola
Básica Comendador Arno Zadrozny, que funcionou 4 anos e 5 meses nos turnos vespertino e
noturno. No turno vespertino com 252 alunos e no noturno 188 alunos, num total de 440 alunos. O
corpo docente era formado de 27 professores.
Passados 42 anos de sua criação, o educandário conta com uma bela área construída,
funcionando a todo o vapor dirigido pela professora Anna Tarcizia Zago Fleming. O corpo docente
é formado por 13 professores, e o discente por 208 alunos. Em 28 de março de 2000, foi alterada a
razão social da unidade com a portaria nº E/017 SEED, no DOPE nº16387, de 05 de abril do mesmo
ano. A referida portaria tem como objetivo padronizar a identificação das escolas estaduais,
passando a chamar-se Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny (EEB).
Figura 01 –Fachada da Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny. .
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DIMENSÃO FÍSICA
Ocupa uma área construída de 1789 m2 num terreno com 10.000 m2 , sendo que parte da área
é cedida à Prefeitura Municipal de Blumenau, instalando a E.B.M. Júlia Strzalkowska desde 2008.
A E.E.B. Com. Arno Zadrozny ocupa os seguintes espaços:
09 salas de aulas distribuídas pelo espaço escolar;
01 sala de Artes;
01 biblioteca compartilhada;
01 sala de informática compartilhada, com 20 computadores sendo 10 computadores da
escola municipal;
01 sala para professores;
01 sala para direção;
01 sala para secretaria;
01 cozinha tercerizada;
02 depósitos;
01 almoxarifado (acervo técnico pedagógico);
01 corredor para refeições e lanche;
03 corredores de circulação (frente salas de aula e área administrativa);
03 banheiros com 13 sanitários e 02 chuveiros;
01 quadra coberta;
01 quadra aberta;
01 parque infantil;
01 pátio para estacionamento e uso geral.
01 auto- labor (laboratório móvel de ciências).
01 sala de materiais esportivos.
Observação: Alguns destes espaços são sendo compartilhados com a Escola Municipal Julia
Strzalkowska.
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Figura 02- Logo da escola.
FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE E DIRETIVA
Quadro Pessoal Técnico Administrativo
NOME CARGO HABILITAÇÃO
Daniela DA Rosa Costa Diretora Pedagogia
Cintia Lopes Luciani Assistente Técnica-
Pedagógica
Pedagogia/Psicopedagogia
Sabrina dos Santos Venturini
Costa
Assistente de Educação Magistério/ cursando Pedagogia
Quadro de Professores
NOME CARGO HABILITAÇÃO
Denise Sueli Boege
Pickler
Professora de
Português e Inglês
Pedagogia e Letras
Dayane Weege Professora 3º ano Pedagogia/Psicopedagogia
Kenia Salete
Weschenfwlder Schreiner
Professora 4º e 5º ano Pedagogia/Psicopedagogia
Juliane Schaefer Professora 4º e 5º ano Cursando licenciatura em Pedagogia
Lourdes Thomsen Professora 1ªe 2ªsérie Pedagogia
Arnaldo Murilo Silva Professor de Artes Artes
Maria Rosana Chiodini
Ineichen
Professora de
Português
Letras/Psicopedagogia
Marinele Porto Professor de Geografia História/ Cursando Geografia
Renato José Jaques Professor de história e
Geografia
História/ Mestre em Educação
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Sheila Dalmonico Krueger Professora de
matemática
Matemática/Psicopedagogia/Mestre em Educação
Simonete Victorino Professora de
Educação Física
Educação Física
Cíntia Priscila Cristofolini Professora Sala
Informatizada
Ciência Sociais/Gestão Escolar e metodologia
interdisciplinar
QUADRO DOS AGENTES DE SERVIÇOS GERAIS
NOME CARGO HABILITAÇÃO
Sueli da Rosa Servente Ensino Médio
Ivanir de Souza Kujat Servente 3ª Série
PROJETOS PEDAGÓGICOS
A Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny promove vários projetos
pedagógicos tais como:
Gincanas;
Passeios Culturais;
Homenagem Cívica Semanal;
Promover a integração: Escola X Família X Comunidade;
Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência – PROERD.
O PROERD é um programa de caráter social preventivo alicerçado no programa Dare Norte-
Americano e que tem por objetivo prevenir o uso de drogas, estimulando em nossas crianças
a necessidade de desenvolver as suas potencialidades para que acalentem de maneira
concreta e plena seus sonhos de uma sociedade mais justa, sadia e segura.
Promoção da vinda de espetáculos culturais para educandos, professores, funcionários e
comunidades;
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Assembléias de pais, professores e funcionários;
Festa Junina;
Mostra cultural;
Festival Cultural (Show de Talentos);
Mais Educação
Partindo destas e de outras tantas ações que fazem parte do cotidiano de nossa Escola
tentamos a cada dia permitir o livre e crítico trânsito de experiências que auxiliem-nos na
construção de um Projeto Político Pedagógico voltado à comunidade particular onde a Escola se
insere e também ao nível da sociedade global, onde esperamos um dia, que nossos educandos
participem ativamente.
PROPOSTA CURRICULAR
OBJETIVOS
A Proposta Curricular visa nortear a prática pedagógica dos educadores na perspectiva da
construção de uma escola pública de qualidade para todos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover a inclusão, a permanência e o sucesso para todos na escola, respeitando a
diversidade de sua clientela através da vivência de princípios éticos que possam colaborar
com a construção de uma sociedade mais justa, solidária, cooperativa, igualitária e inclusiva;
Desenvolver o aluno nos seus aspectos integrais (corpo, mente, emoção, espiritualidade),
estimulando a criatividade, a curiosidade, a desenvoltura, e afetividade, e consequentemente
a confiança em si e no próximo, de forma a contribuir com a humanização social;
Mediar a construção do conhecimento científico e a sua socialização, partindo da realidade
do educando e levando-o a “criar asas” de acordo com as necessidades locais;
Possibilitar a construção da cidadania plena de modo que saiba lidar com seus direitos e
deveres;
Levar o educando a aprender a aprender, através do incentivo à iniciação à pesquisa;
Desenvolver as capacidades de decisão e atuação na realidade sócia ambiental, de modo
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comprometido com a vida e com o bem estar de todos;
CONCEITOS ESSENCIAIS DAS DISCIPLINAS CURRICULARES
HISTÓRIA
Acredita-se que através da construção do conhecimento da História, se possibilite, ao
educando, o resgate do passado, facilitando o entendimento do presente, fazendo-o ver, através de
reflexão e criatividade, que é possível melhorar o futuro. Mudança essa, que o mundo e o homem
tanto necessitam.
Desta forma buscar-se-á facilitar, ao educando, a construção de sua autonomia, a capacidade
de auto-conhecimento, conhecimento do outro e do mundo, levado pela afetividade, criatividade e
solidariedade.
PLANEJAMENTO GERAL
A Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny, tem na educação, a formação
integral como parte do processo de desenvolvimento da consciência crítica do educando,
fortalecendo valores e hábitos que constituem componentes importantes na construção de uma
sociedade melhor. De acordo com as Diretrizes e Bases da Educação Nacionais Lei 9394/96 e os
fins da educação, propõe-se:
Em sua ação educativa a escola fundamenta os princípios da universalização de igual acesso e
permanência, da obrigatoriedade do Ensino Fundamental e da gratuidade escolar;
Proposta de uma escola de qualidade, democrática, participativa e comunitária, com espaço cultural
de socialização e desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício de direitos e o
cumprimento dos deveres, sinônimos de cidadania;
Intensificar o trabalho com a família para torná-la cada vez mais co-responsável no processo de
formação dos alunos, pela avaliação institucional.
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No início do ano letivo, realizar-se uma reunião na qual serão planejadas todas as atividades do
ano escolar de acordo com a legislação vigente, envolvendo a equipe técnico pedagógico
administrativo e docente, visando à formação integral do educando como parte do desenvolvimento
da consciência crítica, fortalecendo valores e hábitos na construção do homem cidadão e da
melhoria da qualidade de ensino e aprimorar o bom funcionamento dos trabalhos escolares, a
articulação dos vários serviços e a interação qualitativa entre os diferentes setores que integram o
contexto escolar para o desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico.
Para nortear a organização dos trabalhos serão realizadas reuniões pedagógicas bimestrais,
reuniões de planejamento mensais, cursos de capacitação, reuniões da Associação de Pais e
Professores, reuniões de pais e professores, festividades, homenagens cívicas, comemorações
cívicas e comemorações de datas.
Estas atividades estarão previstas no Calendário Escolar ou independente do horário de
funcionamento da escola, quando necessários, marcados com antecedência e os assuntos
relacionados previamente pela direção, em parceria com os demais funcionários da Unidade
Escolar. Assim, reforçando o trabalho integrado e organizado pela equipe escolar procurando
alcançar os objetivos e vivenciando o planejamento como método de trabalho do educador e dos
demais segmentos envolvidos no processo escolar.
É importante salientar que, os profissionais que chegarem no decorrer do ano, deverão ser
informados sobre o andamento da unidade escolar e engajar-se no movimento, podendo opinar no
primeiro planejamento.
PROJETO ARARIBÁ - HISTÓRIA
A professora de História utiliza os livros didáticos do Projeto Araribá. Estes livros didáticos
apresentam os acontecimentos históricos em ordem cronológica, com aprofundamento de temas
selecionados. Também prioriza a postura crítica e a formação ética, desenvolvendo atitudes e
valores a partir da compreensão de textos e de um conjunto completo de atividades.
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ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny
No primeiro contato com a escola mantive sem saber conversação com a diretora geral da
escola. A gestora, muito mais que uma professora, é uma experimentada funcionária pública.
Porém sua carreira não foi construída na base do respeito, da impessoalidade, retidão e
cordialidade como afirma o manual de boa convivência do servidor público. Esta experiência far-
lhe-á tremenda falta na direção da escola. No lugar de levar a administração escolar algum trunfo
de caráter diplomático, item que sua bagagem pessoal carece, decidiu interpretar de forma
absolutamente convincente o seu papel de representante do autoritarismo. Aliás, no cotidiano
escolar, ninguém desconhece sua identidade com o autoritarismo.
Afora o desconforto experimentado na recepção inicial, afirmo que a diretora geral é uma
eminente especialista em exercer o comando sobre seus súditos. Em determinado momento a
diretora afirmou que em hipótese alguma devamos manter contato com os professores do
educandário. E que, quando realizarmos o estágio, não devamos permanecer na sala dos
professores durante os intervalos.
Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny
Matéria: História
Turma: 8 serie – 15 alunos.
Data: 27 de agosto de 2012.
Professora: Sara Krieger do Amaral
Mantivemos contato inicial com a professora de história do educandário, Sara Krieger do
Amaral que mantém um vinculo com a instituição escolar de caráter temporário. Afirmou que
não sabe se retorna as atividades neste colégio no próximo ano letivo. A aula tem início com a
confecção de um jornal de História. O tema de estudo é a Revolução Russa. Na classe, uma aluna
superativa detém a atenção dos alunos. Brincadeiras e conversas paralelas permeiam a aula. No
quadro a professora escreve as palavras chaves para a confecção do jornal: a manchete – A
Revolução Russa. O educando deve perguntar-se: O que?, Onde? Quando ? Como ? E por que? A
professora entrega livros e revistas que poderão ser recortados para ilustrar os cartazes.
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Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny
Matéria: História
Turma: 7 serie – 22 alunos.
Faixa etária: 13,14 e 15 anos. 08 alunas e 14 alunos. 19 alunos brancos e 03 alunos negros.
Data: 27 de agosto de 2012.
Professora: Sara Krieger do Amaral
A aula tem início dando seqüência na confecção do jornal da história. Aqui nesta classe, o
tema de estudo é a Revolução Francesa. Os alunos formam grupos para estudo. As equipes se
reúnem. Mesmo mantendo a conversa paralela, os educandos produzem o texto. No quadro a
professora escreve as palavras chaves para a confecção do jornal: a manchete – A Revolução
Francesa. O educando deve perguntar-se: O que?, Onde? Quando ? Como ? E por que? A
professora também nesta classe entrega livros e revistas que poderão ser recortados para ilustrar
os cartazes. Grupos são formados para a prática dos trabalhos. Brincadeiras e conversas paralelas
permeiam a aula.
Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny
Matéria: História
Turma: 8 serie – 24 alunos.( 14 alunos e 10 alunas).
Data: 24 de agosto de 2012.
Professora: Sara Krieger do Amaral
A professora dá início a aula matinal comentando sua ausência na última semana devido a
uma apresentação de trabalho universitário na Universidade Federal de Santa Catarina. O tema de
estudo na classe é a Revolução Francesa. A professora tem domínio do assunto e da turma. Com
boa postura de voz e condução da turma. Bem preparada. Mantém com firmeza a aula. O
aprendizado ocorre na troca de idéias, o que torna a aula interessante. A professora explicou as
denominações políticas de direita e esquerda, o sufrágio universal e a proibição as mulheres do
direito de votarem no século XIX. Os alunos demonstram interesse no assunto abordado. O voto
feminino no Brasil é o tema de interesse da turma. A explicação verbal permite que os estudantes
participem e interagem no tema. Adiante nas explicações os alunos descobrem o personagem
Napoleão Bonaparte. A professora explica o que foi o golpe de 18 de Brumário, referente ao mês
das brumas. Na próxima aula informa a professora que o tema será a influência da Revolução
Francesa na América Latina. Em seguida indica no livro de estudos 03 questões a serem
respondidas em sala de aula. A chamada dos alunos é efetuada no fim da aula. Alunos agitados no
fundo classe “testam” a professora.
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Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny
Matéria: História
Turma: 8 serie – 16 alunos.( 06 alunos e 10 alunas).
Data: 24 de agosto de 2012.
Professora: Sara Krieger do Amaral
A professora inicia a aula com explanação verbal do tema de estudo: O governo russo
provisório e a instalação do governo comunista na União Soviética: A Revolução de 1917. O
tema desperta interesse nos estudantes. O livro de estudo utilizado no ano letivo é História em
documento – projeto Araribá. A professora explica aos alunos que na Revolução Russa, Lenin
pretendia oferecer o pão, promover a paz e dar terra a todos por meio da reforma agrária que está
em curso. Wladimir Lenin promove a Revolução Russa em outubro de 1917. Os burgueses são
denominados de mencheviques e os revolucionários de bolcheviques. As propriedades privadas
são estatizadas. Os socialistas comandados por Trotski criam o exército vermelho. Lenin se rende
a Alemanha no término da primeira guerra mundial em 1918. O exército branco russo pede o fim
da revolução socialista. Uma guerra civil devasta a Rússia: o exército branco versus o exército
vermelho. O ditador Josef Stalin instaura o primeiro governo provisório. O assunto desperta
curiosidade dos alunos. A professora indica questões a serem respondidas no livro de estudos em
sala de aula. A professora informa que na próxima aula a classe fará a confecção do Jornal da
História. A turma demonstra comprometimento com os estudos. No decorrer da aula os alunos
apresentam os exercícios feitos, conforme solicitação da professora Sara. A conversa paralela
permanece durante toda a aula.
Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny
Matéria: História
Turma: 7 ano 4 – alunos. ( meninos, meninas).
Data: 21 de agosto de 2012.
Professora Sara Kruger do Amaral
A professora retorna início da aula passa onde o tema de estudo é A Revolução Francesa.
Explica aos alunos os grupos políticos: os jacobinos, o povo, os gerondinosetc. A sala e os alunos
estão em completa ebulição, perguntas frequentes com manifestações constantes para atrapalhar
aa aula. Os alunos com atitudes desafiadoras em relação a professora. Todos falam ao mesmo
tempo, com celulares ligados! A professora utiliza a técnica de separar os alunos e o barulho
aumenta, com carteiras, cadeiras e material jogados no chão propositalmente. Oa alunos
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interrompem a professora constantemente. Matam a aula, não copiam o descrito no quadro negro.
Não respondem as perguntas feitas pela professora. Em seguida perguntam novamente o mesmo
assunto.
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PADRE JOSÉ MAURICIO
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Escola de Educação Básica Padre José Mauricio foi fundada em 03 de maio de 1962 com
o nome de Escola Reunida Padre José Maurício. Durante este período oferecia o ensino de 1 ª, 2 ª e
3 ª série do antigo primário e esteve sob direção da professora Arnolda Ebel, a primeira diretora a
assumir o cargo. Em 28 de março de 1963 deixou de ser escola reunida para se chamar Grupo
Escolar Padre José Mauricio. A partir deste ano, com a doação do imóvel, teve condições de ampliar
e oferecer a 4 ª série primária. Em 13 de dezembro de 1973 foi autorizado o funcionamento da 5 ª
série. E em, 28 de maio de 1974 o funcionamento das 6ª, 7 ª e 8 ª séries do primeiro grau. Em 29 de
dezembro de 1987 é autorizado o ensino de segundo grau no período noturno. Em 1988 tornou-se
Colégio Estadual Padre José Mauricio. No ano 2000 devido a uma alteração na nomenclatura das
escolas estaduais pelo governado Esperidião Amin, a Escola passa a se chamar Escola de
Educação Básica Padre José Mauricio.
Escola de Educação Básica Padre José Mauricio – Entrada
principal.
Atualmente a Escola de Educação Básica Padre José Mauricio conta com
aproximadamente com 1300 alunos e 48 professores. 28 são efetivos e 20 admitidos em caráter
temporário.
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PATRONO DA ESCOLA
Seu Nome Completo era José Maurício Nunes Garcia era filho de Apolinário Nunes
Garcia e Victória Maria da Cruz. Ele, da Ilha de Paquetá, filho de escrava. Ela, também filha de uma
escrava da Guiné, que veio para o Rio de Janeiro acompanhando seu "senhor". Aí se conheceram -
ambos "pardos forros" - como se chamavam os filhos livres de escravos. Desde cedo revela-se
talentoso para a música. Sua trajetória, entretanto, não foi tranquila. O músico nasceu na rua da
Vala, caminho para o Valolongo - mercado de escravos do Rio de Janeiro (1767). Aos seis anos
perde o pai e passa a ser criado pela mãe com a ajuda de uma tia. As duas mulheres, lavadeiras,
percebem o interesse do menino para a música e trabalham em dobro para custear as aulas
particulares. Em 1792, o neto de escravos é ordenado padre, em 1798 torna-se mestre-de-capela no
Rio de Janeiro. Como mestre-de-capela, Padre José Maurício Nunes Garcia compunha novas obras
e dirigia os músicos e cantores nas cerimônias da Sé, além de atuar ele mesmo como organista.
Em 1808, a chegada da Família Real Portuguesa, além de transformar a cidade do Rio de
Janeiro, influi diretamente na vida do compositor. A cidade passa a ser a sede administrativa da
corte: ganha a Biblioteca Nacional e, o mais importante para o Nunes Garcia, a Capela Real que
passa a receber músicos de toda a Europa.
O empobrecimento da vida cultural após o retorno de D. João VI a Portugal e a crise
financeira depois da Independência do Brasil (1822) causaram uma diminuição da atividade de
Nunes Garcia, agravada pelas más condições de saúde do compositor. Em 1826 compôs sua última
obra, a Missa de Santa Cecília, para a irmandade de mesmo nome. Morreu em 18 de abril de 1830.
Apesar de ser padre, teve cinco filhos, dos quais reconheceu um.
QUADRO ADMINISTRATIVO
Diretor Geral: Sr. Zaias Antonio Silveira (formado em Educação Física)
Assistentes de Educação: Sra. Zenilda Maria Silveira e Sra. Gisandra Giseane Custódio Maes.
(ambas formadas no Magistério).
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Assistentes Técnico Pedagógico: Sra.Patricia de Matos Medeiros e Sra. Marlene Krug.(ambas
formadas em Pedagogia e especilização na área)
No corpo docente da escola há 36 professores efetivos ( 03 com mestrado, 19 com especialização e
13 com licenciatura plena). )8 professores admtidos em caráter temporário.( 01 com especialização;
04 possuem curso superior completo; 04 estão cursando o superior e 1 possui o magistério).
DIMENSÃO FÍSICA
Ocupa uma área construída de 2.246,80 m2 num terreno com 10.449,30 m2..A Escola de Educação
Básica Padre José Mauricio ocupa os seguintes espaços:
21 salas de aulas distribuídas pelo espaço escolar;
01 sala de Direção;
01 sala de orientação;
01 biblioteca;
01 sala de informática;
01 laboratório;
01 sala de vídeo com multimídia;
01 sala para fanfarra;
01 cantina;
01 sala de livros;
01 sala para professores;
01 sala de estudos para os professores;
01 sala para secretaria;
01 cozinha;
01 depósito para guarda de móveis;
01 almoxarifado;
01 sala para armazenar merenda;
01 galpão;
21 banheiros (professores, alunos e serventes);
01 banheiro para portadores de necessidades especiais e rampa de acesso a escola;
01 ginásio coberto;
02 quadras abertas;
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01 parque infantil;
01 pátio coberto.
01 pequeno estacionamento para uso interno.
01 sala de materiais esportivos.
CONTEXTO EM QUE A ESCOLA ESTÁ INSERIDA
A Escola de Educação Básica Padre José Mauricio pertence a rede estadual de ensino,
situa-se no bairro Progresso, 08 km do centro de Blumenau(SC). Conta atualmente com
aproximadamente 1300 alunos, abrangendo o ensino Fundamental, Ensino Médio, funcionando no
três turnos: matutino, vespertino e noturno. A maioria dos componentes da comunidade escolar:
alunos, pais, professores etc, sob o aspecto socio cultural, não destoa da característica conservadora
da própria cidade de Blumenau, dentro de suas tradições germânicas e italianas, com predominância
da primeira. Existe grande resistência a inovações. O estudo é visto como um trampolim, um mero
“rito de passagem” , de baixo intrínseco, valorizando-se o diploma na medida em que permite
almejar determinado nível de emprego, o que muitas vezes acontece nas empresas do ramo têxtil.
Restam poucas alternativas para os demais, em termos de emprego, como serviços, pequenas
empresas, no transporte coletivo, entre outros. Os objetivos, os projetos de vida, são bastante
limitados: estabilidade econômica, construção de uma família nos moldes padrão estabelecidos,
casa na praia entre outros.
Por consequência, a escola possui problemas preocupantes. A disciplina, o respeito, a
obediência as normas, são valores bastante incentivados. A nota mínima para aprovação é uma
preocupação constante, independente da qualidade do ensino oferecidoe da aprendizagem que
realmente acontece. A participação dos pais se dá nos aspectos de manutencão da escola, sem maior
interferência no deleniamento do projeto politico pedagógico. Por outro lado observa-se que há um
ambiente de trabalho de qualidade razoável e incentivo aos professores dispostos a desenvolver um
trabalho diferenciado, desde que não extrapolem os limites que o “espírito”escolar e do bairro tem
condições de impor.
INDICE DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO BÁSICO
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Observando os índices do IDEB-2007/2011 a Escola Básica Padre José Mauricio obteve no
ano de 2007 o indice de 4,9 para os anos iniciais e de 4,0 para os anos finais. No ano de 2011 o
indice foi de 5,3 para os anos iniciais e de 3,7 para os anos finais. As metas projetas para o ano de
2013 é de um indice de 5,6 para os anos iniciais e de 4,1 para os anos finais.
Observamos também que as estratégias para a recuperação dos alunos com baixo
rendimento acontece com aulas de apoio pedagógico pela professoa Mirian Torres – professora
readaptada responsável pela organização da biblioteca, para os alunos da primeira a terceira série
que apresentam dificuldades de aprendizagem. Quando o discente apresenta dificuldades é
incentivado a aprticipação da família no acompanhamento do ensino aprendizagem.
A Escola de Educação Básica Padre José Mauricio tem como objetivo geral proporcionar
ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de
autonomia e para o exercício consciente da cidadania. Tem como objetivo administrar o ensino
fundamental e médio, em conformidade com a lei de diretrizes e bases – 9.394/1996.
No ensino fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante: O
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura
da escrita e do cálculo. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade. O desenvolvimento da
capacidade de apresndizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a
formação de atitudes e valores e o fortalecimento dos vinculos de família, de laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
No Ensino Médio tem por objetivo buscar a formação integral do jovem adolescente,
preparando-o para o exercício consciente da cidadania, informando sobre o papel da ciência e da
tecnologia que exercem no mundo de hoje excercitando o jovem para uma consciência crítica e
auto-crítica, ante as situações vividas, relacionadas com o dia-a-dia.
ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR
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Ministrar aulas e orientar a aprendizagem do aluno;
Elaborar programas, planos de curso e de aula no que for de sua competência;
Avaliar o desemplenho dos alunos atribuindo-lhes notas ou conceitos nos prazos indicados;
Cooperar com os serviços de orientação e supervisão escolar;
Promover experiências de ensino e aprendizagem contribuindo para o aprimoramentoda
qualidade do ensino;
Participar de reuniões, conselho de classe e atividades cívicas;
Promover aulas e trabalhos de recuperação com os alunosque apresentam dificuldades de
aprendizagem;
Seguir as diretrizes do ensino emanados do órgão superior competente;
Fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades
Executar outras atividades compatíveis com o cargo.
Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da instituição de educação e de
seus cursos, programas e atividades.
Elaborar e cumprir o plano de trabalho, observando o projeto Político Pedagógico da
Instituição de educação e de seus programas ou atividades;
Zelar pela aprendizagem dos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino aprendizagem do aluno é registrado em diário de classe, incluindo os
procedimentos avaliativos de recuperação de estudos e de depência, quando houver. O conselho de
classe tem a decisão final a respeito da avaliação do rendimento do aluno. A sistemática de
avaliação e o registro de seus resultados são bimestrais. O registro do resultado da avaliação é
expresso de forma numérica, de um a dez. Com fração de 0,5. A média anual é igual ou superior a
sete em todas as disciplinas. Todas as escolas da rede pública estadual oferecem dependência de
estudos nas duas séries finais do ensino fundamental e em todas as séries do ensino médio.
As ações metodológicas se apresentam em aulas expositivas e dialogadas, com
planejamentos na maioria das vezes de uma forma individual, em alguns momentos o planejamento
é coletivo. Realizam-se trabalhos, projetos, atividades diferenciadas e dinâmicas.
PROJETOS PEDAGÓGICOS
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A Escola Básica Padre José Mauricio promove o Programa Educacional De Resistência As
Drogas E A Violência – PROERD nas turmas de 1ª a 4 ª série.
Também promove a preservação da vida no planeta em projeto realizado na 4 ª série do
ensino fundamental e a Leitura na escola, promovidos pelos professores de lingua portuguesa nas
turmas de 1ª a 8ª série.
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício
Matéria: Geografia
Turma: 3 ano 5 – 23 alunos.
Faixa etária: 16 a 17 anos. 07 alunas e 16 alunos.
Data: 20 de agosto de 2012.(01 aula)
Professor: Cleiton Miranda
Iniciamos o estágio de observação no período noturno. A chamada dos alunos é realizada no
meio de uma bagunça generalizada. O professor apresenta a turma com o rótulo: é assim, esta é a
classe bagunceira “conhecida da escola”. No fundo da sala, 03 alunos conversam de forma paralela,
ironizando o educador. O professor por sua vez, “pede” para que sejam diferentes hoje diante da
presença dos estagiários. O tema de estudos hoje é: O complexo Centro Sul. Deboches, brincadeiras
levam para uma aula onde o professor responde as perguntas feitas pelos alunos. Numa tentativa de
comparar economias comenta aos alunos do navio com chineses que costuram dentro da
embarcação. Enfatiza a inteligência dos chineses. Um comentário sem nexo, pois não interliga com
o tema de estudos. Um aluno dorme na classe. Uma aluna faz as unhas e outra estuda outra matéria.
O assunto vai para os impostos: compras no Paraguai, cotas mínimas de compra. Um grupo
participa ironizando, fazendo trocadilhos com as palavras propositadamente. A sala de aula é suja,
as carteiras são sujas. A porta é fechada com uma cadeira. As cortinas jogadas por cima das janelas.
O quadro sujo. Lixo espalhado no chão. Alunos com boné em classe. Após vinte minutos a aula
segue com divagações sobre os mais variados temas. Mais cinco minutos e o assunto O Complexo
Centro Sul é escrito no quadro. O professor escreve dois parágrafos. Pára. Começa a divagar sobre
outros temas. A dispersão dos alunos é potencializada por este erro de planejamento didático.
Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício
Matéria: Geografia
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Turma: 3 ano 6 – 24 alunos.
Faixa etária: 16 a 17 anos. 16 alunas e 08 alunos.
Data: 20 de agosto de 2012. (01 aula)
Professor: Cleiton Miranda
O professor Cleiton Miranda inicia a aula nos apresentando a turma. Descrevendo um pouco
do estágio demonstra que ao fazê-lo no Colégio Pedro II pensou em desistir. A chamada é feita
durante a bagunça e a conversa paralela. O professor tenta dialogar com os alunos o tema do dia: Os
3 Complexos Regionais. Vai a lousa e começa a escrever o assunto. Na classe, 03 grupos mantém
conversas paralelas. Passados 15 minutos do início da aula, a conversa diminui. Os educandos
começam a prestar atenção aos comentários do professor. A explanação verbal ocorre na
comparação do centro sul e o nordeste brasileiro. Alunos mantém estudos de outras matérias
durante a aula. Venda de rifas também são efetuadas. Assuntos diversos discutidos entre alunos.
É provável que alunos trabalhem no período comercial e talvez não tenham tempo para realizar suas
atividades. Mas isto não é fato que ocorra com todos. O desinteresse é total. Ter ou não aula é um
mero detalhe. Ao professor falta-lhe domínio do assunto e da classe. Se igualar aos educandos, não
desperta neles o interesse pela aula. Risadinhas e brincadeiras perpassam a aula. O assunto passado
na lousa não representa discussão entre os alunos. Temas diversos são discutidos no achismo: acho
que.. Enquanto um aluno pergunta sobre a atualidade brasileira e o professor lhe atende
pessoalmente os demais estudantes mantém suas conversas. Polarizando em dois e três alunos, o
professor discute o assunto. O correto é uma explanação do tema para todos os estudantes e uma
chamada de atenção aos estudantes indisciplinados devolveria ao professor sua legitimidade e
provocaria nos educandos uma participação verdadeira no processo educativo.
Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício
Matéria: Geografia
Turma: 3 ano 4 – 28 alunos.
Faixa etária: 16 a 17 anos. 17 alunas e 10 alunos. 01 ausente.
Data: 20 de agosto de 2012. (01 aula)
Professor: Cleiton Miranda
Trocamos de classe. Estamos no terceiro ano 4. Aqui também a chamada dos alunos é
realizada no meio de uma bagunça generalizada. O professor começa a divagar sobre outros temas,
baseado em informações limitadas: o achismo. A dispersão dos alunos é potencializada por este erro
de planejamento didático. Condições da sala: suja, cortinas jogadas sobre a janela. O professor
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repete o terço....Inicia-se um trabalho individual. O tema de estudo: Os 03 Complexos Regionais.
Uma aluna se retira da classe para buscar livros de geografia para o trabalho em grupo. O professor
fala para realizarem exercícios nas páginas 240 e 241. Entregar somente as respostas. Na classe a
conversa paralela mantém-se com dois grupos. Alunos com boné em classe permanecem. O
professor apresenta um palavriado chulo – mer...da. Chega-se a uma questão: um pedreiro ou
servente são bem remunerados? O professor responde: não ganham bem para cara...lho.
A aula tem continuidade com uma estéril discussão conceitual. É necessário promover a aula
com critério e ter cuidado com a expressão verbal. Em determinadas situações, dois ou mais
caminhos se apresentam para expressar o mesmo sentimento. É recomendável que o professor faça
um esforço para evitar o uso de palavras de baixo calão. Se tiver que manifestar uma opinião que
escolha dentre eles o formato mais 'limpo' e agradável. A qualidade do diálogo e o respeito mútuo
empregados durante a aula sempre serão analisados e julgados pelos alunos e o pior, repetidos! Fica
evidente portanto, que ao educador no caso das palavras sujas, dos palavrões e de insultos, é melhor
deixá-las de lado. Conforme o dito 'o silêncio é ouro, e a palavra é prata.
Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício
Matéria: Geografia
Turma: 3 ano 6 – 18 alunos.
Faixa etária: 16 a 17 anos. 08 alunas e 10 alunos.
Data: 21 de agosto de 2012.(01 aula)
Professor: Cleiton Miranda
A aula teve início as 19:15 horas. Feita a chamada inicial a explanação do tema de estudo é
observar exercícios feitos na última aula.A turma de estudantes dispersos conversam sem cessar.
Um aluno permanece com boné dentro da sala de aula. O tema de estudo: os países desenvolvidos e
subdesenvolvidos. O professor discorre que o Brasil é um pais emergente no cenário mundial.
Temas como a agricultura nos países pobres, a classificação destes países como de terceiro mundo,
o tema agrário e o MST são discutidos. Duas estudantes conversam sem parar, atrapalhando a
explanação do professor. Porém em nenhum momento ele chama a atenção. A sala de aula é suja, as
carteiras riscadas e as cadeiras danificadas. No quadro o professor escreve o tema de estudo:
Reforma Agrária. Após a escrita do texto no caderno, os alunos mantém conversas paralelas. Dois
alunos dormem, durante todo o período da aula. E repente, no “final” da aula, um aluno interrompe
o professor para mostrar no celular um vídeo funk...
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Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício
Matéria: Geografia
Turma: 3 ano 6 – 23 alunos.
Faixa etária: 16 a 17 anos. 14 alunas e 09 alunos.
Data: 23 de agosto de 2012. (01 aula)
Professor: Cleiton Miranda
A aula tem início com o tema de estudo: Os Complexos Regionais: A Amazônia. O professor
comenta que a dívida externa brasileira teve início com duas “merdas” . Juscelino Kubstchek e a
criação de Brasilia. A maior “cagada” foi levar a capital para o centro do país. E que o atual
território do estado do Acre foi adquirido através de uma guerra. É importante frisar que o tema da
aula se tornou hipotética, pois o atual território do Acre foi delimitado pelo Barão do Rio Branco
que ficou conhecido como o único brasileiro que definiu a fronteira com a Bolívia de forma
pacifica. Falta ao professor informação dos fatos históricos. O achismo na aula predomina. Os
educandos tem interesse e curiosidade porém não é descoberto pelo professor. Não tendo despertado
e canalizado esta condição favorável, a aula não evolui para uma situação onde a participação do
aluno seja efetiva. No quadro, o professor escreve um parágrafo do tema, discorre com achismo
uma conversa. Olha pra o relógio a todo momento. Uma aluna fica no celular mandando mensagens
defronte ao professor. Conversas paralelas permanecem sem interrupção. O assunto, obviamente
não é o tema de estudo. Uma aluno, sem receio permanece com fones de ouvido. Fica evidente aos
observar estes estudantes que em casa não há conversação entre os familiares. Os pais não sabem o
que acontece na escola ou o que o seu filho está aprendendo.
Escola de Educação Básica Padre José Mauricio
Matéria: Geografia
Turma: 2 ano 4 – Noturno – 24 alunos. ( 08 meninos, 16 meninas).
Data: 21 de agosto de 2012. (01 aula)
Professor Cleiton
O professor adentra a sala e ninguém presta atenção. Os alunos permanecem dispersos. O
professor passa a escrever no quadro e o barulho e dispersão dos alunos é constante. O tema da aula
é Os três complexos regionais. Tema que já havia iniciado na aula anterior. A atenção dos alunos
está voltada para os objetos e conversas paralelas e não se preocupam em copiar o texto proposto.
Quando um dos alunos faz uma pergunta o professor responde só a ele e a classe continua
não prestando atenção na aula. O barulho e a movimentação dentro da sala de aula é decepcionante,
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contrariando totalmente uma ambiente de estudo ou pratica de aula.
O professor utiliza de uma lingugem muito reduzida e utiliza de palavrão num dos contatos
com os alunos. A postura do professor é lastimável e ele permite que os alunos se comportem como
quizerem. Não há interação entre alunos e professor. Uma das alunas usa de um palavrão com a
outra. Outro aluno manda o colega para aquele lugar, em plena aula.
Por completa ausência de hierarquia os alunos, não respeitam nem os observadores, onde
somos ignorados. O professor discute tema com aluno e foge totalmente do contexto, empregando
inclusive nomes errados. Por exemplo, no tema a ditadura no Brasil ele menciona Dops – Deops e a
explicação é sempre particularizada e a classe não participa da discussão.
O professor consulta várias vezes seu relógio, demonstrando impaciência com o término da
aula. Os alunos mandam o professor não colocar mais assunto na louza e o professor acata o
comando, obedecendo. Perdendo com frequência sua autoridade de professor e condutor da
interação entre ambos. Alunos conversam paralelamente à aula, com celulares abertos e com
comentários. Dois alunos dormem durante toda a aula. Outro aluno, sai da classe sem autorização
do professor, que nem nota sua ausência, deixando a impressão de ser normal este procedimento.
Garotos brigam entre si com palavrões sem respeito algum ao professor e aos observadores. O
exemplo do professor e dos alunos foi decepcionante.
Escola de Educação Básica Padre José Mauricio
Matéria: História
Turma: 2 ano 4 – Noturno – 17 alunos. ( 10 meninos, 07 meninas).
Data: 21 de agosto de 2012. (duas aulas)
Professor Luiz
Chegamos a classe as 20:45 hs. O professor Luiz realiza a chamada dos alunos. Conversas
paralelas permeiam a classe. O assunto de estudo é descrito no quadro negro: A reforma hospitalar:
anular os efeitos negativos do hospital. O professor vai descrevendo o histórico do surgimento da
instituição hospitalar. Com uma didática envolvente o educador vai tecendo comentários na medida
que vai escrevendo o conteúdo no quadro. Na classe, um aluno e uma aluna não escrevem a matéria
disposta. Outro aluno dorme sobre a carteira. Outra aluna utiliza do celular para envio de
mensagens. O professor circula na classe, porém sem chamar a atenção destes alunos. Relativo ao
tema o professor tem domínio do assunto com boa postura de voz e presença. A aula na medida que
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discorre o assunto adquiri status de aula acadêmica, o professor demonstra ser profundo
conhecedor do tema. Em menor número permanece as conversas paralelas. O saber é repassado
pelo diálogo e o professor sabe despertar o interesse no estudante. A curiosidade é a temática na
explanação da aula. Na sala de aula, observo carteiras quebradas, a limpeza é precária e a
disposição das carteiras não permitem realizar um ambiente agradável.
Escola de Educação Básica Padre José Mauricio
Matéria: História
Turma: 2 ano 6 – Noturno – 19 alunos. ( 05 meninos, 14 meninas).
Data: 21 de agosto de 2012. (duas aulas)
Professor Luiz
Os trabalhos didáticos tem início na classe com a realização da chamada. O professor
comenta do trabalho sobre o papel do hospital na sociedade a ser entregue em forma de redação.
Na sequência é apresentado o novo tema de estudo: A História da Medicina. Com
explicações verbais o professor comenta sobre o início da medicina moderna na Alemanha e França.
03 alunas conversam sem parar durante toda a explicação. O professor não intervém. Na sala de
aula, observo que tem a disposição um aparelho de ar condicionado. O ambiente escolar está sujo e
a fechadura da sala está quebrada, obrigando o fechamento da porta com uma carteira. O professor
escreve um longo texto no quadro, depois circula na classe, aguardando a cópia feita pelos alunos
nos cadernos.
O professor é recém formado e utiliza do arcabouço intelectual acadêmico para ministrar a
aula. Depois da explanação faz perguntas abertas aos alunos. Os alunos questionam o tema. A aula
segue num bom nível.
Escola de Educação Básica Padre José Mauricio
Matéria: História
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Turma: 3 ano 6 – 23 alunos.
Faixa etária: 16 a 17 anos. 14 alunas e 09 alunos.
Data: 21 de agosto de 2012. (uma aula)
Professor Luiz
O professor realiza a chamada. Na seqüência também nesta classe comenta do trabalho sobre
o papel do hospital na sociedade a ser entregue em forma de redação. Nesta classe também
apresenta o novo tema de estudo: A História da Medicina. Alunos conversam sem parar durante
toda a explicação. O professor mantém a explicação e não intervém. O ambiente escolar está
desleixado. Como na aula anterior o professor escreve um longo texto no quadro, depois circula na
classe, aguardando a cópia feita pelos alunos nos cadernos.
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