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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Educacional Leonardo Da Vinci SÉRGIO LUIZ CAMPREGHER VANDERLEI DOUGLAS TORCHIA (HID 0175) PROJETO DE ESTÁGIO 1. BLUMENAU 2012

Projeto do Estágio 1

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Page 1: Projeto do Estágio 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCIEducacional Leonardo Da Vinci

SÉRGIO LUIZ CAMPREGHER

VANDERLEI DOUGLAS TORCHIA

(HID 0175)

PROJETO DE ESTÁGIO 1.

BLUMENAU 2012

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SÉRGIO LUIZ CAMPREGHER / VANDERLEI DOUGLAS TORCHIA

HID 0175 – História

PROJETO DE ESTÁGIO I

Projeto de Estágio I do Curso de Licenciatura em História do Centro Universitário Leonardo da Vinci,

realizado nas Escolas E.E.B Padre Jose Mauricio E.E.B Comendador Arno Zadrozny e

E.E.B Professora Izolete E.G. Muller.

Professor Tutor Externo: Jorge Luiz Buerger

BLUMENAU 27/09/2012

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Page 3: Projeto do Estágio 1

SUMÁRIO

1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA ..04

2 OBJETIVOS da pesquisa...............................................................................................04

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA da pesquisa.............................................................04

4 METODOLOGIA do estágio.........................................................................................06

5 CRONOGRAMA do estágio..........................................................................................07

REFERÊNCIAS do projeto..............................................................................................08

ANEXOS /APÊNDICE do estágio....................................................................................09

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1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Quando nos propusemos a trabalhar o tema A História das Mulheres dentro do âmbito

regional, nos interessamos diretamente na historiografia da região do Vale do Itajaí.

É importante enfatizar que neste espaço regional pretendemos referenciar um recorte cultural da

história das mulheres no Vale do Itajaí. Pretendemos estudar as relações sociais que se

estabeleceram dentro deste espaço.

Área de Concentração: A História Das Mulheres No Vale Do Itajaí

Tema: Relações sociais e a emancipação feminina.

Ao longo do trabalho de coleta do material histórico elegemos duas personagens da história

de Blumenau para investigarmos a tomada de consciência ou não destas personagens diante da

existência de vários séculos de patriarcado: Edith Gaërtner e Vera Fischer.

Inicialmente buscamos subsídios em fontes documentais. Não é fácil construir interpretações do

passado a partir de resíduos remanescentes destes personagens. Para tanto buscamos na literatura

subsídios para investigar aspectos de sua vida familiar, social e profissional.

2- OBJETIVO DA PESQUISA

O objeto de estudo é observar a trajetória destas personagens no contexto social da época

(dependência moral, rompimentos, emancipação). O interesse não é biografar a história de vida

destes indivíduos, mas sim investigar aspectos que podemos observar através do exame micro-

localizado desta vida. Para ser mais claro, não pretendemos um estudo de caso. Os objetivos da

Pesquisa são:

- Identificar e contextualizar que tipo de poderes as mulheres tinham na colônia Blumenau ;

- Verificar a trajetória de vida destes indivíduos, seus rompimentos e emancipações nos séculos XIX

e XX.

Verificar como a urbanização contribuiu para as modificações das relações entre homens e

mulheres.

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3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No processo de coleta do material bibliográfico histórico capaz de apoiar e fundamentar os

objetivos desta pesquisa, recorremos a diversas publicações. Cristina Scheibe Wolff no capítulo

Poderes das Mulheres do livro Novas Visões Do Vale – Perspectivas Historiográficas Recentes

discorre sobre a trajetória da mulher no Vale do Itajaí desta sua fundação. Em A História das

Mulheres John Tosh discorre que a primeira vez que foi formulada a História das Mulheres foi

durante a década de 1970.

Segundo Tosh (2011, p. 60):

“A História das mulheres surgiu como um aspecto da

liberação da mulher. Fazia parte da ampla estratégia feminista de

contestar os pressupostos do conhecimento acadêmico”.

Observamos que os pioneiros da história das mulheres estavam não somente curiosos sobre

a vida das mulheres no passado, eles entendiam que o resgate daquelas vidas era essencial a

formação de uma plena consciência da mulher no presente.

Não é de longa data que esta emancipação feminina se consolidou. Durante a maior parte da

história escrita , as mulheres tem sido consideradas inferiores aos homens e destinadas, na condição

de “sexo frágil” a receber um status social de subalterno.

De acordo com Sulloway (2002), comparadas aos homens, as mulheres tem cérebro

menores, descoberta que durante muito tempo permaneceu como prova da inferioridade feminina.

Quando os cientistas finalmente perceberam que o tamanho do cérebro está relacionado com o

corpo, eles também se deram conta de que o cérebro masculino e feminino tem proporcionalmente o

mesmo volume.

Revisitar o passado destas personagens é permitir distinguir o véu de valores imaginários

que cobria as relações sociais entre homens e mulheres.

José D’Assunção Barros (2011), menciona que “para empreender uma análise intensiva de

suas fontes, o historiador deve estar atento a tudo, sobretudo aos pequenos detalhes, pois deve estar

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preparado para as contradições que irá enfrentar”.

Diante do exposto pretendemos empreender uma investigação histórica destas duas

personagens blumenauenses. Não há nada melhor para se saber como é o ser humano do que dar

conta de sua grande variedade, em espaços e tempos diferentes

4- METODOLOGIA DO ESTÁGIO

Na metodologia do estágio apresentamos o roteiro de entrevista como se segue:

1- Como você descreve seus alunos?

2- Que diferenças comportamentais você percebe nos alunos que estudam em períodos

diferentes. Como você lida com isso?

3- Quais conteúdos que você trabalha e que considera relevante para o aluno na sua prática

educativa. Por que?

4- A avaliação é uma parte integrante do ensino aprendizagem sendo ela um elemento

integrador e motivador da progressão da aprendizagem. Como você avalia seus alunos?

5- Qual material didático você tem disponível para o seu trabalho docente? é suficiente? O

que pode-se acrescentar?

6- Como você avalia a contribuição da diretoria, da orientadora e das salas de apoio

pedagógico no cotidiano escolar?

7- A realidade econômica , social e cultural em que o aluno esta inserido, influencia nos

processos de ensino-aprendizagem. De que maneira você acompanha a realidade sócio

econômica dos seus alunos?

8- Todo planejamento pedagógico é importante e fundamental. Como você faz seu

planejamento? De que maneira ele está relacionado com o PPP da Escola?x

9- De que maneira o espaço físico escolar ajuda na sua atuação profissional.

10- Qualquer pessoa para viver necessita de regras. Toda escola precisa trabalhar com esta

questão. De que forma são estabelecidas as regras e normas de conduta com seus alunos

em sala de aula?

Historicamente registra-se que a mulher emancipou-se no século XX levando consigo o

poder assumido nas diversas áreas da sua vida juntamente com o compromisso e a respectiva carga

que essa conquista impõe. Se por um lado a mulher pode usufruir do 'bônus' da conquista dos

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mesmos direitos dos homens, independência financeira, reconhecimento no mercado de trabalho e

muito mais autonomia e liberdade, pelo outro, vem o "ônus" da turbulência pelo exercício dos

múltiplos papéis de mãe, esposa,dona de casa, super profissional, vaidosa, sem deixar esquecer a

sua alegria, otimismo e o famoso jeitinho feminino e intuitivo de ser.

Ao longo da história, as mulheres sempre tiveram que vencer barreiras para garantir seu

lugar.

11- Como você utiliza destas informações para inserir na aula regular ministrada aos alunos o

tema - a emancipação da mulher na idade contemporânea ?

CRONOGRAMA DO ESTÁGIO

DATA TURMA E HORÁRIO ATIVIDADE

02/10/2012 Escola Pe. José Maurício ENTREVISTA – PROFESSOR A

02/10/2012 Escola Pe. José Mauricio ENTREVISTA – PROFESSOR B

03/10/2012 Escola Com. Arno Zadrozny ENTREVISTA – PROFESSOR C

04/10/2012 Escola Prof. Izolete Muller ENTREVISTA – PROFESSOR D

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REFERÊNCIAS

TOSH, John. A Busca da História. Objetivos, métodos e as tendências no estudo da história

moderna. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

BARROS, Jose D’Assunção. O campo da História: especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2011.

FERREIRA, Cristina; FROTSCHER, Méri (Organizadoras) Visões do Vale: Perspectivas

Historiográficas Recentes. Blumenau, Nova Letra, 2000.

SULLOWAY, Frank J. Vocação Rebelde. Ordem De Nascimento, Dinâmica Familiar E Vidas

Criativas. Rio de Janeiro, Record, 1999.

MACHADO, César do Canto. Biografias de Catarinenses Notáveis. Florianópolis, Insular, 2001.

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ANEXOS

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSORA IZOLETE ELISA

GOUVEIA MÜLLER

Rua Adriano Shaeffer, 77 - Valparaíso - Blumenau/SC - CEP 89023-620 –

Fone fax (47) 3324-0173

HISTÓRICO DA ESCOLA

Criada em 15 de abril de 1968 inicialmente como Grupo escolar professora Izolete Elisa

Gouveia Müller. O prédio foi inaugurado em 25 de outubro de 1970 pelo Governador Celso Ramos

e possuía 05 sala de aulas, biblioteca e uma secretaria. O funcionamento efetivo da escola deu-se

em 26 de agosto de 1970 com 295 alunos, desmenbrados do Grupo escolar Santos Dumont. Em 28

de maio de 1974 tornou-se Escola Básica e, em 1999 passou a ser designada de Escola de

Educação Básica Professora Izolete Elisa Gouveia Müller.

HISTÓRICO DA PATRONESE

A professora Izolete Elisa Gouveia Müller era filha de Paulino Álvaro de Gouveia e Júlia de

Araújo de Gouveia nascida em 03 de outubro de 1897 em Itajaí – SC. Foi professora normalista

formada em 31 de dezembro de 1915 na Escola Normal Catarinense. Foi nomeada para o exercício

do magistério em 02/10/1916 no Grupo escola Lauro Muller. A partir deste ano trabalhou em vários

estabelecimentos educacionais, como professora, diretora e auxiliar de inspeção da cidade de

Blumenau, recebendo elogios pela dedicação e esforço no cumprimento de seus deveres.

Aposentou-se em 04/08/1943 como diretora. Faleceu em 04/11/1966 com 69 anos de idade. Deste

modo, o então governador Celso Ramos, em forma de homenageá-la por seus relevantes serviços ao

magistério catarinense, concede-lhe a honrosa gratidão oferecendo seu nome a esta unidade escolar.

MODALIDADE DE ENSINO

Pré escolar sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Blumenau –SEMED. Ensino

Fundamental 1ª a 4 ª série e 5 ª a 8 ª série (matutino e

vespertino) Sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação.

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CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Diretor Geral: Antonio Carlos Silveira

Assessora de direção: Rosana Rikel

ATP: Elaine Albanes de Mello

Secretária: Carolina Luz da Silva Corrêa

Servidores: Alvina Nunes, Elso Ribeiro da Silva

Profª Orientadora da Sala de Informatizada: Cíntia Priscila Cristofolini

No corpo docente a escola tem 30 professores efetivos ( 01 com mestrado, 18 com especialização e

05 com licenciatura plena). 06 professores admtidos em caráter temporário (02 com ensino médio).

CONTEXTO EM QUE A ESCOLA ESTÁ INSERIDA

O bairro Valparaiso, espaço onde a escola está situada, vincula-se a caracteristicas industriais

e texteis de pequeno porte, atividades comercias e mercado informal. Com a baixa oferta de

trabalho nas grandes indústriais texteis, grande parte dos empregados demitidos permaceram no

ramo, abrindo seu próprio negócio. A perda do poder aquisitivo favoreceu também o surgimento de

comércios com elementos de baixo custo financeiro. A história da economia do bairro apresenta

momentos distintos, começando com a instalação da industria textil, que veio movimentar quase

que totalmente a economia do bairro e da cidade. Por sua vez, a oferta de emprego e as condições

salariais contribuiram para a migração de um contingente elevado de pessoas na busca de melhores

condições de trabalho e salário, que vieram se instalar no bairro. A industria catalisa mão de obra de

outros municípios do estado e com o passar do tempo, as pessoas ligadas as expectativas de trabalho

em indústrias acabam entrando para o mercado informal de trabalho.

A comunidade é composta por famílias de baixo e médio poder aquisitivo. A escolaridade

das pessoas que integram a comunidade varia entre o ensino fundamental e o médio, predominando

o ensino fundamental incompleto. A religiao predominante é a católica e pequena participação da

igreja luterana e nota-se uma tendência a diversificação das religiões.

ESTRUTURA FÍSICA

A estrutura física da escola é composta por 13 salas de aula, 08 banheiros para alunos

professores e pré-escolar, 01 quadra de esportes coberta; 01 quadra esportiva ao ar livre; 01 sala de

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vídeo; 01 biblioteca; 01 sala de professores; 01 secretaria; 01 sala de direção; 01 sala de arquivo

morto; 01 almoxarifado, 01 cozinha; 01 sala de informática; 01 sala da fanfarra; 01 depósito de

manutenção; 01 lavanderia; 01 depósito de merenda; 01 cantina ; 01 sala de materiais de ciências ;

01 parque infantil.

PROPOSTA CURRICULAR

OBJETIVOS

A Proposta Curricular visa nortear a prática pedagógica dos educadores na perspectiva da

construção de uma escola pública de qualidade para todos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

12- Promover a inclusão, a permanência e o sucesso para todos na escola, respeitando a

diversidade de sua clientela através da vivência de princípios éticos que possam

colaborar com a construção de uma sociedade mais justa, solidária, cooperativa,

igualitária e inclusiva;

13- Desenvolver o aluno nos seus aspectos integrais (corpo, mente, emoção, espiritualidade),

estimulando a criatividade, a curiosidade, a desenvoltura, e afetividade, e

consequentemente a confiança em si e no próximo, de forma a contribuir com a

humanização social;

14- Mediar a construção do conhecimento científico e a sua socialização, partindo da

realidade do educando e levando-o a “criar asas” de acordo com as necessidades  locais;

15- Possibilitar a construção da cidadania plena de modo que saiba lidar com seus direitos e

deveres;

16- Levar o educando a aprender a aprender, através do incentivo à iniciação à pesquisa;

17- Desenvolver as capacidades de decisão e atuação na realidade sócia ambiental, de modo

comprometido com a vida e com o bem estar de todos;

CONCEITOS ESSENCIAIS DAS DISCIPLINAS CURRICULARES

HISTÓRIA

Tempo

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Temporalidades

Tempo/Espaço

Cultura

Memória

Identidade

Ideologia

Imaginário

Relações sociais

Relações socais de produção

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

A referida escola é orientada pelo seu PPP – Plano Politico Pedagógico, que foi discutido e

reorientado em meados de 2002 com cursos de capacitação para os professores, tendo como

objetivo a interação entre o conhecimento teorico e a realidade do aluno.

Conforme resolução 23/2000 Cee/SC em maio de 2003 A secretaria estadual de educação

reintroduziu a avaliação bimestral utilizando os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta

Curricular de Santa Catarina. Com o intuito de revitalizar o PPP, professores , direção, especialistas,

asitente técnico pedagógico e assitente de educação discutiram em reunião no dia 23/06/2008, as

normas internas, o regimento escolar e as metas do corpo adminsitrativo e adotaram alterações na

modernização e aplicação do PPP.

LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA

A escola está situada em local elevado de fácil acesso e construida dentro dos padrões

estaduais de ensino, com boa conservação, distribuição física adequada, possuindo espaços

destinados a direção, assessoria de direção, secretaria, professores, cozinha e refeitório, salas de

aula e quadra poliesportiva coberta e descoberta, área de recreio, biblioteca e sala de informática.

CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O Corpo Técnico Administrativo é completo com direção, assessoria de direção, secretaria,

professores com formação universitária (graduados em suas matérias) e alguns pós-graduados) e

professores de apoio técnico na biblioteca e informática.

PROFESSORA DA TURMA DA 8 SÉRIE

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Observamos a aula da professora Bernadete Roczanski Floriani, com graduação em História

e cursos de atualização e formação continuada, com doscência a dezenvoe anos onde podemoa

notar a ótima experiência de docência, facilidade no relacionamento e controle de seus alunos.

Utiliza de material pertinente a aula e o uso de recursos adicionais, co indicação de filme sobre o

tema abordado.

PLANEJAMENTO ESCOLAR

O planejamento escolar é realizado bimestralmente , tomando como base o PPP da escola,

orientado pelos PCN´s e a propsta curricular do governo de estado de Santa Catarina, conforme

determinação da secretaria estadual de educação e realizado com material didático de ótima

qualidade, com caderno de estudos , muito bem impresso e ilustrativo – projeto Araribá; e utilização

de salas de apoio, comoa bibliotece a a sala de informática.

CARACTERIZAÇÃO DA TURMA

As salas de aula são compostas em média de 20 alunos, com faixa etária entre 16/17 anos,

situados em classe média baixa no quesito sócio -econômico. Descendem de familias com baixa ou

moderada escolaridade e ausentes no diálogo e acompanhamento do membro familiar na escola.

ESPAÇO FÍSICO E DISPOSIÇÃO DA SALA

A sala de aula é caracterizada com espaço físico que atende o número de alunos e provida de

boa louza, boas mesas e cadeiras, relógio, mapa mundi, e lixeira e todo aluno possui seu caderno de

estudos, relacionado a sua matéria.

ROTINA

A rotina dos alunos, na chegada para o início das aulas e conturbado e barulhento e a

professora dá um pequeno tempo para acalmá-los. Em seguida faz-se a chamada nominal. A

professora inicia sua aula, retomando o tema, já discutido na aula anterior sobre o presidente

Juscelino Kubstchek. Faz a introdução dos Anos Dourados, descre a sucessão presidencial,

rememora novos paradigmas e mudanças e hábito, etc. A participação dos alunos é timida e

dispersiva e a professora tem que chamá-los a realidade várias vezes, exigindo sua experiência

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docente.

ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO

Escola: Escola Básica Estadual Professora Izolete Elisa Gouveia Muller

Matéria: História

Turma: 8 serie 1 – 26 alunos.

Data: 20 de agosto de 2012. (duas aulas)

Professora Bernardete Roczanski Floriani.

Chegamos a Escola Básica Estadual Professora Izolete Elisa Gouveia Muller as 07 horas

da manhã. Recebidos pela orientadora educacional Elaine, somos apresentados a professora de

História, Sra. Bernardete Roczanski Floriani. A primeira aula será na turma da 8ª série 1. De início

uma aluna realiza a chamada dos alunos. A professora inicia a aula comentando sua viagem ao

município de Guaraciaba no meio oeste catarinense na última semana, através do Lira Círcolo

Trentino. Comparou o Governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira, tema de estudo, ao

empreendedor do oeste catarinense que fez surgir uma empresa de laticínios (de queijo

granpadano). O tema de estudo desta aula é Os anos dourados: 50 em 5. O governo de Juscelino

Kubitschek de Oliveira, de Jânio Quadros e de João Goulart. A professora Bernardete teceu

comentários da proibição de rinha de galos, o uso do biquini e a condecoração de Gue Guevara

durante o governo de Jânio Quadros. Diante da explanação um aluno levanta a mão e pede a

palavra perguntando: Que comparação podemos fazer da figura de Che Guevara e os governos de

Lula e Dilma? O questionamento provoca o interesse dos educandos na história do Brasil. A

professora explana que o período político brasileiro era de constantes mudanças. Que o presidente

Jânio Quadros pretendia varrer a corrupção do país e que usava na lapela um pequeno símbolo que

era a vassoura. Que o próprio presidente Jânio Quadros esteve no Vale do Itajaí nos anos 60,

visitando Gaspar e Blumenau. Também teceu comentários que na época os empresários temiam as

ações de João Goulart por sua aproximação com a URSS. Conversas paralelas surgem no

ambiente. A professora informa que na próxima aula o tema será o período do regime militar – de

1964 a 1985. Como tarefa passa exercícios de reflexão com os seguintes questionamentos: a) -

Explique o que entendeu na expressão: “O presidente Jânio Quadros foi excêntrico”. b)- Por que

João Goulart era visto com desconfiança pelas elites conservadoras? C) -Faça um comentário de 5

linhas sobre o golpe ao Governo de Jango. A professora informou que na próxima aula será exibido

o filme Caminhos da Liberdade. Na próxima aula os trabalhos serão apresentados em grupo na sala

de vídeo .

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Escola: Escola Básica Estadual Professora Izolete Elisa Gouveia Muller

Matéria: História

Turma: 7 serie 1 – 25 alunos. ( 14 meninos, 11 meninas. Faltou 1 aluno).

Data: 23 de agosto de 2012. (1 aula)

Professora Bernardete Roczanski Floriani.

A aula tem início com uma pergunta: quantos anos fará Blumenau em 02 de setembro de

2012? Os alunos permanecem em reflexão. A professora questiona: a maioria dos alunos são

blumenauenses? As perguntas vão de encontro ao trabalho sugerido na última aula sobre a cultura,

as origens das famílias italianas e alemãs na cidade de Blumenau a ser apresentado na próxima aula.

A professora tece explicações sobre as vésperas do bicentenário do Brasil. Da vinda dos imigrantes

em 1850 para a região do Vale do Itajaí e a abolição da escravatura em 1888. O tema desperta

curiosidade nos estudantes. Uma aluna comenta sobre particularidades de sua família. Outro

educando comenta sobre uma casa enxaimel que foi re-montada recentemente. O imaginário do

educando é despertado. A professora exemplifica sua história de vida: a mãe é alemã, o pai polonês

e o marido italiano. A professora sugere: vamos escrever. Em coro, a classe demonstra aversão. O

tema de estudo exposto no quadro: as causas da emigração européia no século XIX -

miserabilidade, penúria, desemprego crônico, progressos na navegação e ofertas de terras. Valores

morais são discutidos e refletidos. A professora pergunta: qual a diferença entre imigrante e

emigrante. Uma aluna responde: emigrante é a pessoa que sai de um determinado lugar e imigrante

é a pessoa que chega a um lugar. A aula prossegue. A professora comenta que o desfile cívico de

sete de setembro se aproxima. A escola participará do desfile. Ela comenta que a TV Galega virá

entrevistar um aluno da escola. Saberá o educando responder sobre o tema? Os alunos ficam

atentos. Observasse que a classe é interessada na aula. A professora tem conhecimento e domínio

do assunto.

Escola: Escola Básica Estadual Professora Izolete Elisa Gouveia Muller

Matéria: História

Turma: 8 serie 1 – 26 alunos. ( 16 alunos, 10alunas).

Data: 27 de agosto de 2012. (duas aulas)

Professora Bernardete Roczanski Floriani.

A aula tem início com a chamada dos educandos realizada por uma aluna. A professora abre

os estudos do dia lembrando de apresentações dos trabalhos na próxima aula. O tema de estudos são

os Fenícios. A professora discorre sobre a invenção da roda, do surgimento da tecnologia e da

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Page 16: Projeto do Estágio 1

revolução industrial. Faz uma comparação afirmando que as invenções do século 21 tem origens

nas contribuições do Fenícios, povo empreendedor cuja origem remonta a 2300 anos antes de cristo.

Dando seqüência a professora adentrou ao tema novo de estudos: A guerra fria, a revolução

de 1964 - a ditadura militar no Brasil e o combate ao socialismo. Para aproximar o educando dos

estudos, a professora apresenta uma música de Chico Buarque e Milton nascimento: Cálice.

Inicialmente os educandos ouvem atentamente a música. Não percebem de início o jogo de

palavras: Cálice x Cale-se. Eis a letra da música:

Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga

Tragar a dor, engolir a labuta

Mesmo calada a boca, resta o peito

Silêncio na cidade não se escuta

De que me vale ser filho da santa

Melhor seria ser filho da outra

Outra realidade menos morta

Tanta mentira, tanta força bruta

(refrão)

Como é difícil acordar calado

Se na calada da noite eu me dano

Quero lançar um grito desumano

Que é uma maneira de ser escutado

Esse silêncio todo me atordoa

Atordoado eu permaneço atento

Na arquibancada pra a qualquer momento

Ver emergir o monstro da lagoa

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Page 17: Projeto do Estágio 1

(refrão)

De muito gorda a porca já não anda

De muito usada a faca já não corta

Como é difícil, pai, abrir a porta

Essa palavra presa na garganta

Esse pileque homérico no mundo

De que adianta ter boa vontade

Mesmo calado o peito, resta a cuca

Dos bêbados do centro da cidade

(refrão)

Talvez o mundo não seja pequeno

Nem seja a vida um fato consumado

Quero inventar o meu próprio pecado

Quero morrer do meu próprio veneno

Quero perder de vez tua cabeça

Minha cabeça perder teu juízo

Quero cheirar fumaça de óleo diesel

Me embriagar até que alguem me esqueça

A professora Bernardete pergunta aos educandos o que entenderam da letra da música.

Diante do silêncio dos alunos explica que na música a palavra cálice tem dois sentidos: o cálice da

igreja que é o que contem o vinho que simboliza o sangue de Cristo e o cálice de calar a boca. A

professora enfatiza: ´´pai afasta de mim esse calice“… que significa pai afasta de mim esse cala

boca, lembrando que nessa época as pessoas não o tinham o direito e se expressar, não tinham o

direito de falar. Ela finaliza a explicação da letra afirmando que a música é muito inteligente e

retratava a situação real da época.

Na seqüência do tema de estudo a professora menciona que a atual presidente do Brasil

Dilma Vana Roussef teve participação na época em grupos de resistência a ditadura militar

instaurada em 1964. Tece também explicações dos governos militares de Costa e Silva, Médici,

Geisel e Figueiredo. Finaliza a aula escrevendo no quadro texto explicativo; a Ditadura Militar no

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Page 18: Projeto do Estágio 1

Brasil: 1964-1985. Exercícios de reflexão são repassados: 1- interprete 3 frases da música de Chico

Buarque de Holanda.2- explique o que entende por um regime apoiado na repressão. 3- O que

representaram os atos institucionais? 4- Faça uma síntese dos “anos de chumbo” no Brasil.

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA COMENDADOR ARNO ZADROZNY

Histórico da Instituição

No dia 21 de novembro de 1967, fica criado pelo decreto de nº. 6188/67 do governador Dr.

Ivo Silveira, o Ginásio Orientado para o Trabalho GOT de Blumenau, e inaugurado no dia 27

de abril de 1968, com a presença do prefeito municipal Dr. Carlos Curt Zadrozny, secretário de

educação e cultura Sr. Galileu de Amorim que proferiu a aula inaugural. Também presentes o

deputado estadual Abel Ávila dos Santos e a comunidade em geral.

O Ginásio Orientado para o Trabalho (GOT), iniciou suas atividades com 53 alunos.  O

decreto nº303, de 06 de julho de 1971, transformou o GOT- Comendador Arno Zadrozny em Escola

Básica Comendador Arno Zadrozny, que funcionou 4 anos e 5 meses nos turnos vespertino e

noturno. No turno vespertino com 252 alunos e no noturno 188 alunos, num total de 440 alunos. O

corpo docente era formado de 27 professores.

Passados 42 anos de sua criação, o educandário conta com uma bela área construída,

funcionando a todo o vapor dirigido pela professora Anna Tarcizia Zago Fleming. O corpo docente

é formado por 13 professores, e o discente por 208 alunos. Em 28 de março de 2000, foi alterada a

razão social da unidade com a portaria nº E/017 SEED, no DOPE nº16387, de 05 de abril do mesmo

ano. A referida portaria tem como objetivo padronizar a identificação das escolas estaduais,

passando a chamar-se Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny (EEB).

Figura 01 –Fachada da Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny. .

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DIMENSÃO FÍSICA

Ocupa uma área construída de 1789 m2 num terreno com 10.000 m2 , sendo que parte da área

é cedida à Prefeitura Municipal de Blumenau, instalando a E.B.M. Júlia Strzalkowska desde 2008.

A E.E.B. Com. Arno Zadrozny ocupa os seguintes espaços:

09 salas de aulas distribuídas pelo espaço escolar;

01 sala de Artes;

01 biblioteca compartilhada;

01 sala de informática compartilhada, com 20 computadores sendo 10 computadores da

escola municipal;

01 sala para professores;

01 sala para direção;

01 sala para secretaria;

01 cozinha tercerizada;

02 depósitos;

01 almoxarifado (acervo técnico pedagógico);

01 corredor para refeições e lanche;

03 corredores de circulação (frente salas de aula e área administrativa);

03 banheiros com 13 sanitários e 02 chuveiros;

01 quadra coberta;

01 quadra aberta;

01 parque infantil;

01 pátio para estacionamento e uso geral.

01 auto- labor (laboratório móvel de ciências).

01 sala de materiais esportivos.

Observação: Alguns destes espaços são sendo compartilhados com a  Escola Municipal Julia

Strzalkowska.

19

Page 20: Projeto do Estágio 1

Figura 02- Logo da escola.

FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE E DIRETIVA

Quadro Pessoal Técnico Administrativo

NOME CARGO HABILITAÇÃO

Daniela DA Rosa Costa Diretora Pedagogia

Cintia Lopes Luciani Assistente Técnica-

Pedagógica

Pedagogia/Psicopedagogia

Sabrina dos Santos Venturini

Costa

Assistente de Educação Magistério/ cursando Pedagogia

Quadro de Professores

 NOME CARGO HABILITAÇÃO

 

Denise Sueli Boege

Pickler

Professora de

Português e Inglês

Pedagogia e Letras

Dayane Weege Professora 3º ano Pedagogia/Psicopedagogia

Kenia Salete

Weschenfwlder Schreiner

Professora 4º e 5º ano Pedagogia/Psicopedagogia

Juliane Schaefer Professora 4º e 5º ano Cursando licenciatura em Pedagogia

Lourdes Thomsen Professora 1ªe 2ªsérie Pedagogia

Arnaldo Murilo Silva Professor de Artes Artes

Maria Rosana Chiodini

Ineichen

Professora de

Português

Letras/Psicopedagogia

Marinele Porto Professor de Geografia História/ Cursando Geografia

Renato José Jaques Professor de história e

Geografia

História/ Mestre em Educação

20

Page 21: Projeto do Estágio 1

Sheila Dalmonico Krueger Professora de

matemática

Matemática/Psicopedagogia/Mestre em Educação

Simonete Victorino Professora de

Educação Física

Educação Física

Cíntia Priscila Cristofolini Professora Sala

Informatizada

Ciência Sociais/Gestão Escolar e metodologia

interdisciplinar

QUADRO DOS AGENTES DE SERVIÇOS GERAIS

NOME CARGO HABILITAÇÃO

Sueli da Rosa Servente Ensino Médio

Ivanir de Souza Kujat Servente 3ª Série

PROJETOS PEDAGÓGICOS

A Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny promove vários projetos

pedagógicos tais como:

Gincanas;

Passeios Culturais;

Homenagem Cívica Semanal;

Promover a integração: Escola X Família X Comunidade;

Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência – PROERD.

O PROERD é um programa de caráter social preventivo alicerçado no programa Dare Norte-

Americano e que tem por objetivo prevenir o uso de drogas, estimulando em nossas crianças

a necessidade de desenvolver as suas potencialidades para que acalentem de maneira

concreta e plena seus sonhos de uma sociedade mais justa, sadia e segura.

Promoção da vinda de espetáculos culturais para educandos, professores, funcionários e

comunidades;

21

Page 22: Projeto do Estágio 1

Assembléias de pais, professores e funcionários;

Festa Junina;

Mostra cultural;

Festival Cultural (Show de Talentos);

Mais Educação

Partindo destas e de outras tantas ações que fazem parte do cotidiano de nossa Escola

tentamos a cada dia permitir o livre e crítico trânsito de experiências que auxiliem-nos na

construção de um Projeto Político Pedagógico voltado à comunidade particular onde a Escola se

insere e também ao nível da sociedade global, onde esperamos um dia, que nossos educandos

participem ativamente.

PROPOSTA CURRICULAR

OBJETIVOS

A Proposta Curricular visa nortear a prática pedagógica dos educadores na perspectiva da

construção de uma escola pública de qualidade para todos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Promover a inclusão, a permanência e o sucesso para todos na escola, respeitando a

diversidade de sua clientela através da vivência de princípios éticos que possam colaborar

com a construção de uma sociedade mais justa, solidária, cooperativa, igualitária e inclusiva;

Desenvolver o aluno nos seus aspectos integrais (corpo, mente, emoção, espiritualidade),

estimulando a criatividade, a curiosidade, a desenvoltura, e afetividade, e consequentemente

a confiança em si e no próximo, de forma a contribuir com a humanização social;

Mediar a construção do conhecimento científico e a sua socialização, partindo da realidade

do educando e levando-o a “criar asas” de acordo com as necessidades  locais;

Possibilitar a construção da cidadania plena de modo que saiba lidar com seus direitos e

deveres;

Levar o educando a aprender a aprender, através do incentivo à iniciação à pesquisa;

Desenvolver as capacidades de decisão e atuação na realidade sócia ambiental, de  modo

22

Page 23: Projeto do Estágio 1

comprometido com a vida e com o bem estar de todos;

CONCEITOS ESSENCIAIS DAS DISCIPLINAS CURRICULARES

HISTÓRIA

Acredita-se que através da construção do conhecimento da História, se possibilite, ao

educando, o resgate do passado, facilitando o entendimento do presente, fazendo-o ver, através de

reflexão e criatividade, que é possível melhorar o futuro. Mudança essa, que o mundo e o homem

tanto necessitam.

Desta forma buscar-se-á facilitar, ao educando, a construção de sua autonomia, a capacidade

de auto-conhecimento, conhecimento do outro e do mundo, levado pela afetividade, criatividade e

solidariedade.

PLANEJAMENTO GERAL

A Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny, tem na educação, a formação

integral como parte do processo de desenvolvimento da consciência crítica do educando,

fortalecendo valores e hábitos que constituem componentes importantes na construção de uma

sociedade melhor. De acordo com as Diretrizes e Bases da Educação Nacionais Lei 9394/96 e os

fins da educação, propõe-se:

Em sua ação educativa a escola fundamenta os princípios da universalização de igual acesso e

permanência, da obrigatoriedade do Ensino Fundamental e da gratuidade escolar;

Proposta de uma escola de qualidade, democrática, participativa e comunitária, com espaço cultural

de socialização e desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício de direitos e o

cumprimento dos deveres, sinônimos de cidadania;

Intensificar o trabalho com a família para torná-la cada vez mais co-responsável no processo de

formação dos alunos, pela avaliação institucional.

23

Page 24: Projeto do Estágio 1

No início do ano letivo, realizar-se uma reunião na qual serão planejadas todas as atividades do

ano escolar de acordo com a legislação vigente, envolvendo a equipe técnico pedagógico

administrativo e docente, visando à formação integral do educando como parte do desenvolvimento

da consciência crítica, fortalecendo valores e hábitos na construção do homem cidadão e da

melhoria da qualidade de ensino e aprimorar o bom funcionamento dos trabalhos escolares, a

articulação dos vários serviços e a interação qualitativa entre os diferentes setores que integram o

contexto escolar para o desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico.

Para nortear a organização dos trabalhos serão realizadas reuniões pedagógicas bimestrais,

reuniões de planejamento mensais, cursos de capacitação, reuniões da Associação de Pais e

Professores, reuniões de pais e professores, festividades, homenagens cívicas, comemorações

cívicas e comemorações de datas.

Estas atividades estarão previstas no Calendário Escolar ou independente do horário de

funcionamento da escola, quando necessários, marcados com antecedência e os assuntos

relacionados previamente pela direção, em parceria com os demais funcionários da Unidade

Escolar. Assim, reforçando o trabalho integrado e organizado pela equipe escolar procurando

alcançar os objetivos e vivenciando o planejamento como método de trabalho do educador e dos

demais segmentos envolvidos no processo escolar.

É importante salientar que, os profissionais que chegarem no decorrer do ano, deverão ser

informados sobre o andamento da unidade escolar e engajar-se no movimento, podendo opinar no

primeiro planejamento.

PROJETO ARARIBÁ - HISTÓRIA

A professora de História utiliza os livros didáticos do Projeto Araribá. Estes livros didáticos

apresentam os acontecimentos históricos em ordem cronológica, com aprofundamento de temas

selecionados. Também prioriza a postura crítica e a formação ética, desenvolvendo atitudes e

valores a partir da compreensão de textos e de um conjunto completo de atividades.

24

Page 25: Projeto do Estágio 1

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny

No primeiro contato com a escola mantive sem saber conversação com a diretora geral da

escola. A gestora, muito mais que uma professora, é uma experimentada funcionária pública.

Porém sua carreira não foi construída na base do respeito, da impessoalidade, retidão e

cordialidade como afirma o manual de boa convivência do servidor público. Esta experiência far-

lhe-á tremenda falta na direção da escola. No lugar de levar a administração escolar algum trunfo

de caráter diplomático, item que sua bagagem pessoal carece, decidiu interpretar de forma

absolutamente convincente o seu papel de representante do autoritarismo. Aliás, no cotidiano

escolar, ninguém desconhece sua identidade com o autoritarismo.

Afora o desconforto experimentado na recepção inicial, afirmo que a diretora geral é uma

eminente especialista em exercer o comando sobre seus súditos. Em determinado momento a

diretora afirmou que em hipótese alguma devamos manter contato com os professores do

educandário. E que, quando realizarmos o estágio, não devamos permanecer na sala dos

professores durante os intervalos.

Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny

Matéria: História

Turma: 8 serie – 15 alunos.

Data: 27 de agosto de 2012.

Professora: Sara Krieger do Amaral

Mantivemos contato inicial com a professora de história do educandário, Sara Krieger do

Amaral que mantém um vinculo com a instituição escolar de caráter temporário. Afirmou que

não sabe se retorna as atividades neste colégio no próximo ano letivo. A aula tem início com a

confecção de um jornal de História. O tema de estudo é a Revolução Russa. Na classe, uma aluna

superativa detém a atenção dos alunos. Brincadeiras e conversas paralelas permeiam a aula. No

quadro a professora escreve as palavras chaves para a confecção do jornal: a manchete – A

Revolução Russa. O educando deve perguntar-se: O que?, Onde? Quando ? Como ? E por que? A

professora entrega livros e revistas que poderão ser recortados para ilustrar os cartazes.

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Page 26: Projeto do Estágio 1

Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny

Matéria: História

Turma: 7 serie – 22 alunos.

Faixa etária: 13,14 e 15 anos. 08 alunas e 14 alunos. 19 alunos brancos e 03 alunos negros.

Data: 27 de agosto de 2012.

Professora: Sara Krieger do Amaral

A aula tem início dando seqüência na confecção do jornal da história. Aqui nesta classe, o

tema de estudo é a Revolução Francesa. Os alunos formam grupos para estudo. As equipes se

reúnem. Mesmo mantendo a conversa paralela, os educandos produzem o texto. No quadro a

professora escreve as palavras chaves para a confecção do jornal: a manchete – A Revolução

Francesa. O educando deve perguntar-se: O que?, Onde? Quando ? Como ? E por que? A

professora também nesta classe entrega livros e revistas que poderão ser recortados para ilustrar

os cartazes. Grupos são formados para a prática dos trabalhos. Brincadeiras e conversas paralelas

permeiam a aula.

Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny

Matéria: História

Turma: 8 serie – 24 alunos.( 14 alunos e 10 alunas).

Data: 24 de agosto de 2012.

Professora: Sara Krieger do Amaral

A professora dá início a aula matinal comentando sua ausência na última semana devido a

uma apresentação de trabalho universitário na Universidade Federal de Santa Catarina. O tema de

estudo na classe é a Revolução Francesa. A professora tem domínio do assunto e da turma. Com

boa postura de voz e condução da turma. Bem preparada. Mantém com firmeza a aula. O

aprendizado ocorre na troca de idéias, o que torna a aula interessante. A professora explicou as

denominações políticas de direita e esquerda, o sufrágio universal e a proibição as mulheres do

direito de votarem no século XIX. Os alunos demonstram interesse no assunto abordado. O voto

feminino no Brasil é o tema de interesse da turma. A explicação verbal permite que os estudantes

participem e interagem no tema. Adiante nas explicações os alunos descobrem o personagem

Napoleão Bonaparte. A professora explica o que foi o golpe de 18 de Brumário, referente ao mês

das brumas. Na próxima aula informa a professora que o tema será a influência da Revolução

Francesa na América Latina. Em seguida indica no livro de estudos 03 questões a serem

respondidas em sala de aula. A chamada dos alunos é efetuada no fim da aula. Alunos agitados no

fundo classe “testam” a professora.

26

Page 27: Projeto do Estágio 1

Escola: Escola Básica Estadual Comendador Arno Zadronzny

Matéria: História

Turma: 8 serie – 16 alunos.( 06 alunos e 10 alunas).

Data: 24 de agosto de 2012.

Professora: Sara Krieger do Amaral

A professora inicia a aula com explanação verbal do tema de estudo: O governo russo

provisório e a instalação do governo comunista na União Soviética: A Revolução de 1917. O

tema desperta interesse nos estudantes. O livro de estudo utilizado no ano letivo é História em

documento – projeto Araribá. A professora explica aos alunos que na Revolução Russa, Lenin

pretendia oferecer o pão, promover a paz e dar terra a todos por meio da reforma agrária que está

em curso. Wladimir Lenin promove a Revolução Russa em outubro de 1917. Os burgueses são

denominados de mencheviques e os revolucionários de bolcheviques. As propriedades privadas

são estatizadas. Os socialistas comandados por Trotski criam o exército vermelho. Lenin se rende

a Alemanha no término da primeira guerra mundial em 1918. O exército branco russo pede o fim

da revolução socialista. Uma guerra civil devasta a Rússia: o exército branco versus o exército

vermelho. O ditador Josef Stalin instaura o primeiro governo provisório. O assunto desperta

curiosidade dos alunos. A professora indica questões a serem respondidas no livro de estudos em

sala de aula. A professora informa que na próxima aula a classe fará a confecção do Jornal da

História. A turma demonstra comprometimento com os estudos. No decorrer da aula os alunos

apresentam os exercícios feitos, conforme solicitação da professora Sara. A conversa paralela

permanece durante toda a aula.

Escola de Educação Básica Comendador Arno Zadrozny

Matéria: História

Turma: 7 ano 4 – alunos. ( meninos, meninas).

Data: 21 de agosto de 2012.

Professora Sara Kruger do Amaral

A professora retorna início da aula passa onde o tema de estudo é A Revolução Francesa.

Explica aos alunos os grupos políticos: os jacobinos, o povo, os gerondinosetc. A sala e os alunos

estão em completa ebulição, perguntas frequentes com manifestações constantes para atrapalhar

aa aula. Os alunos com atitudes desafiadoras em relação a professora. Todos falam ao mesmo

tempo, com celulares ligados! A professora utiliza a técnica de separar os alunos e o barulho

aumenta, com carteiras, cadeiras e material jogados no chão propositalmente. Oa alunos

27

Page 28: Projeto do Estágio 1

interrompem a professora constantemente. Matam a aula, não copiam o descrito no quadro negro.

Não respondem as perguntas feitas pela professora. Em seguida perguntam novamente o mesmo

assunto.

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PADRE JOSÉ MAURICIO

HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Escola de Educação Básica Padre José Mauricio foi fundada em 03 de maio de 1962 com

o nome de Escola Reunida Padre José Maurício. Durante este período oferecia o ensino de 1 ª, 2 ª e

3 ª série do antigo primário e esteve sob direção da professora Arnolda Ebel, a primeira diretora a

assumir o cargo. Em 28 de março de 1963 deixou de ser escola reunida para se chamar Grupo

Escolar Padre José Mauricio. A partir deste ano, com a doação do imóvel, teve condições de ampliar

e oferecer a 4 ª série primária. Em 13 de dezembro de 1973 foi autorizado o funcionamento da 5 ª

série. E em, 28 de maio de 1974 o funcionamento das 6ª, 7 ª e 8 ª séries do primeiro grau. Em 29 de

dezembro de 1987 é autorizado o ensino de segundo grau no período noturno. Em 1988 tornou-se

Colégio Estadual Padre José Mauricio. No ano 2000 devido a uma alteração na nomenclatura das

escolas estaduais pelo governado Esperidião Amin, a Escola passa a se chamar Escola de

Educação Básica Padre José Mauricio.

Escola de Educação Básica Padre José Mauricio – Entrada

principal.

Atualmente a Escola de Educação Básica Padre José Mauricio conta com

aproximadamente com 1300 alunos e 48 professores. 28 são efetivos e 20 admitidos em caráter

temporário.

28

Page 29: Projeto do Estágio 1

PATRONO DA ESCOLA

Seu Nome Completo era José Maurício Nunes Garcia era filho de Apolinário Nunes

Garcia e Victória Maria da Cruz. Ele, da Ilha de Paquetá, filho de escrava. Ela, também filha de uma

escrava da Guiné, que veio para o Rio de Janeiro acompanhando seu "senhor". Aí se conheceram -

ambos "pardos forros" - como se chamavam os filhos livres de escravos. Desde cedo revela-se

talentoso para a música. Sua trajetória, entretanto, não foi tranquila. O músico nasceu na rua da

Vala, caminho para o Valolongo - mercado de escravos do Rio de Janeiro (1767). Aos seis anos

perde o pai e passa a ser criado pela mãe com a ajuda de uma tia. As duas mulheres, lavadeiras,

percebem o interesse do menino para a música e trabalham em dobro para custear as aulas

particulares. Em 1792, o neto de escravos é ordenado padre, em 1798 torna-se mestre-de-capela no

Rio de Janeiro. Como mestre-de-capela, Padre José Maurício Nunes Garcia compunha novas obras

e dirigia os músicos e cantores nas cerimônias da Sé, além de atuar ele mesmo como organista.

Em 1808, a chegada da Família Real Portuguesa, além de transformar a cidade do Rio de

Janeiro, influi diretamente na vida do compositor. A cidade passa a ser a sede administrativa da

corte: ganha a Biblioteca Nacional e, o mais importante para o Nunes Garcia, a Capela Real que

passa a receber músicos de toda a Europa.

O empobrecimento da vida cultural após o retorno de D. João VI a Portugal e a crise

financeira depois da Independência do Brasil (1822) causaram uma diminuição da atividade de

Nunes Garcia, agravada pelas más condições de saúde do compositor. Em 1826 compôs sua última

obra, a Missa de Santa Cecília, para a irmandade de mesmo nome. Morreu em 18 de abril de 1830.

Apesar de ser padre, teve cinco filhos, dos quais reconheceu um.

QUADRO ADMINISTRATIVO

Diretor Geral: Sr. Zaias Antonio Silveira (formado em Educação Física)

Assistentes de Educação: Sra. Zenilda Maria Silveira e Sra. Gisandra Giseane Custódio Maes.

(ambas formadas no Magistério).

29

Page 30: Projeto do Estágio 1

Assistentes Técnico Pedagógico: Sra.Patricia de Matos Medeiros e Sra. Marlene Krug.(ambas

formadas em Pedagogia e especilização na área)

No corpo docente da escola há 36 professores efetivos ( 03 com mestrado, 19 com especialização e

13 com licenciatura plena). )8 professores admtidos em caráter temporário.( 01 com especialização;

04 possuem curso superior completo; 04 estão cursando o superior e 1 possui o magistério).

DIMENSÃO FÍSICA

Ocupa uma área construída de 2.246,80 m2 num terreno com 10.449,30 m2..A Escola de Educação

Básica Padre José Mauricio ocupa os seguintes espaços:

21 salas de aulas distribuídas pelo espaço escolar;

01 sala de Direção;

01 sala de orientação;

01 biblioteca;

01 sala de informática;

01 laboratório;

01 sala de vídeo com multimídia;

01 sala para fanfarra;

01 cantina;

01 sala de livros;

01 sala para professores;

01 sala de estudos para os professores;

01 sala para secretaria;

01 cozinha;

01 depósito para guarda de móveis;

01 almoxarifado;

01 sala para armazenar merenda;

01 galpão;

21 banheiros (professores, alunos e serventes);

01 banheiro para portadores de necessidades especiais e rampa de acesso a escola;

01 ginásio coberto;

02 quadras abertas;

30

Page 31: Projeto do Estágio 1

01 parque infantil;

01 pátio coberto.

01 pequeno estacionamento para uso interno.

01 sala de materiais esportivos.

CONTEXTO EM QUE A ESCOLA ESTÁ INSERIDA

A Escola de Educação Básica Padre José Mauricio pertence a rede estadual de ensino,

situa-se no bairro Progresso, 08 km do centro de Blumenau(SC). Conta atualmente com

aproximadamente 1300 alunos, abrangendo o ensino Fundamental, Ensino Médio, funcionando no

três turnos: matutino, vespertino e noturno. A maioria dos componentes da comunidade escolar:

alunos, pais, professores etc, sob o aspecto socio cultural, não destoa da característica conservadora

da própria cidade de Blumenau, dentro de suas tradições germânicas e italianas, com predominância

da primeira. Existe grande resistência a inovações. O estudo é visto como um trampolim, um mero

“rito de passagem” , de baixo intrínseco, valorizando-se o diploma na medida em que permite

almejar determinado nível de emprego, o que muitas vezes acontece nas empresas do ramo têxtil.

Restam poucas alternativas para os demais, em termos de emprego, como serviços, pequenas

empresas, no transporte coletivo, entre outros. Os objetivos, os projetos de vida, são bastante

limitados: estabilidade econômica, construção de uma família nos moldes padrão estabelecidos,

casa na praia entre outros.

Por consequência, a escola possui problemas preocupantes. A disciplina, o respeito, a

obediência as normas, são valores bastante incentivados. A nota mínima para aprovação é uma

preocupação constante, independente da qualidade do ensino oferecidoe da aprendizagem que

realmente acontece. A participação dos pais se dá nos aspectos de manutencão da escola, sem maior

interferência no deleniamento do projeto politico pedagógico. Por outro lado observa-se que há um

ambiente de trabalho de qualidade razoável e incentivo aos professores dispostos a desenvolver um

trabalho diferenciado, desde que não extrapolem os limites que o “espírito”escolar e do bairro tem

condições de impor.

INDICE DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO BÁSICO

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Page 32: Projeto do Estágio 1

Observando os índices do IDEB-2007/2011 a Escola Básica Padre José Mauricio obteve no

ano de 2007 o indice de 4,9 para os anos iniciais e de 4,0 para os anos finais. No ano de 2011 o

indice foi de 5,3 para os anos iniciais e de 3,7 para os anos finais. As metas projetas para o ano de

2013 é de um indice de 5,6 para os anos iniciais e de 4,1 para os anos finais.

Observamos também que as estratégias para a recuperação dos alunos com baixo

rendimento acontece com aulas de apoio pedagógico pela professoa Mirian Torres – professora

readaptada responsável pela organização da biblioteca, para os alunos da primeira a terceira série

que apresentam dificuldades de aprendizagem. Quando o discente apresenta dificuldades é

incentivado a aprticipação da família no acompanhamento do ensino aprendizagem.

A Escola de Educação Básica Padre José Mauricio tem como objetivo geral proporcionar

ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de

autonomia e para o exercício consciente da cidadania. Tem como objetivo administrar o ensino

fundamental e médio, em conformidade com a lei de diretrizes e bases – 9.394/1996.

No ensino fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante: O

desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura

da escrita e do cálculo. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade. O desenvolvimento da

capacidade de apresndizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a

formação de atitudes e valores e o fortalecimento dos vinculos de família, de laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

No Ensino Médio tem por objetivo buscar a formação integral do jovem adolescente,

preparando-o para o exercício consciente da cidadania, informando sobre o papel da ciência e da

tecnologia que exercem no mundo de hoje excercitando o jovem para uma consciência crítica e

auto-crítica, ante as situações vividas, relacionadas com o dia-a-dia.

ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR

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Page 33: Projeto do Estágio 1

Ministrar aulas e orientar a aprendizagem do aluno;

Elaborar programas, planos de curso e de aula no que for de sua competência;

Avaliar o desemplenho dos alunos atribuindo-lhes notas ou conceitos nos prazos indicados;

Cooperar com os serviços de orientação e supervisão escolar;

Promover experiências de ensino e aprendizagem contribuindo para o aprimoramentoda

qualidade do ensino;

Participar de reuniões, conselho de classe e atividades cívicas;

Promover aulas e trabalhos de recuperação com os alunosque apresentam dificuldades de

aprendizagem;

Seguir as diretrizes do ensino emanados do órgão superior competente;

Fornecer dados e apresentar relatórios de suas atividades

Executar outras atividades compatíveis com o cargo.

Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da instituição de educação e de

seus cursos, programas e atividades.

Elaborar e cumprir o plano de trabalho, observando o projeto Político Pedagógico da

Instituição de educação e de seus programas ou atividades;

Zelar pela aprendizagem dos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação do ensino aprendizagem do aluno é registrado em diário de classe, incluindo os

procedimentos avaliativos de recuperação de estudos e de depência, quando houver. O conselho de

classe tem a decisão final a respeito da avaliação do rendimento do aluno. A sistemática de

avaliação e o registro de seus resultados são bimestrais. O registro do resultado da avaliação é

expresso de forma numérica, de um a dez. Com fração de 0,5. A média anual é igual ou superior a

sete em todas as disciplinas. Todas as escolas da rede pública estadual oferecem dependência de

estudos nas duas séries finais do ensino fundamental e em todas as séries do ensino médio.

As ações metodológicas se apresentam em aulas expositivas e dialogadas, com

planejamentos na maioria das vezes de uma forma individual, em alguns momentos o planejamento

é coletivo.  Realizam-se trabalhos, projetos, atividades diferenciadas e dinâmicas.

PROJETOS PEDAGÓGICOS

33

Page 34: Projeto do Estágio 1

A Escola Básica Padre José Mauricio promove o Programa Educacional De Resistência As

Drogas E A Violência – PROERD nas turmas de 1ª a 4 ª série.

Também promove a preservação da vida no planeta em projeto realizado na 4 ª série do

ensino fundamental e a Leitura na escola, promovidos pelos professores de lingua portuguesa nas

turmas de 1ª a 8ª série.

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício

Matéria: Geografia

Turma: 3 ano 5 – 23 alunos.

Faixa etária: 16 a 17 anos. 07 alunas e 16 alunos.

Data: 20 de agosto de 2012.(01 aula)

Professor: Cleiton Miranda

Iniciamos o estágio de observação no período noturno. A chamada dos alunos é realizada no

meio de uma bagunça generalizada. O professor apresenta a turma com o rótulo: é assim, esta é a

classe bagunceira “conhecida da escola”. No fundo da sala, 03 alunos conversam de forma paralela,

ironizando o educador. O professor por sua vez, “pede” para que sejam diferentes hoje diante da

presença dos estagiários. O tema de estudos hoje é: O complexo Centro Sul. Deboches, brincadeiras

levam para uma aula onde o professor responde as perguntas feitas pelos alunos. Numa tentativa de

comparar economias comenta aos alunos do navio com chineses que costuram dentro da

embarcação. Enfatiza a inteligência dos chineses. Um comentário sem nexo, pois não interliga com

o tema de estudos. Um aluno dorme na classe. Uma aluna faz as unhas e outra estuda outra matéria.

O assunto vai para os impostos: compras no Paraguai, cotas mínimas de compra. Um grupo

participa ironizando, fazendo trocadilhos com as palavras propositadamente. A sala de aula é suja,

as carteiras são sujas. A porta é fechada com uma cadeira. As cortinas jogadas por cima das janelas.

O quadro sujo. Lixo espalhado no chão. Alunos com boné em classe. Após vinte minutos a aula

segue com divagações sobre os mais variados temas. Mais cinco minutos e o assunto O Complexo

Centro Sul é escrito no quadro. O professor escreve dois parágrafos. Pára. Começa a divagar sobre

outros temas. A dispersão dos alunos é potencializada por este erro de planejamento didático.

Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício

Matéria: Geografia

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Page 35: Projeto do Estágio 1

Turma: 3 ano 6 – 24 alunos.

Faixa etária: 16 a 17 anos. 16 alunas e 08 alunos.

Data: 20 de agosto de 2012. (01 aula)

Professor: Cleiton Miranda

O professor Cleiton Miranda inicia a aula nos apresentando a turma. Descrevendo um pouco

do estágio demonstra que ao fazê-lo no Colégio Pedro II pensou em desistir. A chamada é feita

durante a bagunça e a conversa paralela. O professor tenta dialogar com os alunos o tema do dia: Os

3 Complexos Regionais. Vai a lousa e começa a escrever o assunto. Na classe, 03 grupos mantém

conversas paralelas. Passados 15 minutos do início da aula, a conversa diminui. Os educandos

começam a prestar atenção aos comentários do professor. A explanação verbal ocorre na

comparação do centro sul e o nordeste brasileiro. Alunos mantém estudos de outras matérias

durante a aula. Venda de rifas também são efetuadas. Assuntos diversos discutidos entre alunos.

É provável que alunos trabalhem no período comercial e talvez não tenham tempo para realizar suas

atividades. Mas isto não é fato que ocorra com todos. O desinteresse é total. Ter ou não aula é um

mero detalhe. Ao professor falta-lhe domínio do assunto e da classe. Se igualar aos educandos, não

desperta neles o interesse pela aula. Risadinhas e brincadeiras perpassam a aula. O assunto passado

na lousa não representa discussão entre os alunos. Temas diversos são discutidos no achismo: acho

que.. Enquanto um aluno pergunta sobre a atualidade brasileira e o professor lhe atende

pessoalmente os demais estudantes mantém suas conversas. Polarizando em dois e três alunos, o

professor discute o assunto. O correto é uma explanação do tema para todos os estudantes e uma

chamada de atenção aos estudantes indisciplinados devolveria ao professor sua legitimidade e

provocaria nos educandos uma participação verdadeira no processo educativo.

Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício

Matéria: Geografia

Turma: 3 ano 4 – 28 alunos.

Faixa etária: 16 a 17 anos. 17 alunas e 10 alunos. 01 ausente.

Data: 20 de agosto de 2012. (01 aula)

Professor: Cleiton Miranda

Trocamos de classe. Estamos no terceiro ano 4. Aqui também a chamada dos alunos é

realizada no meio de uma bagunça generalizada. O professor começa a divagar sobre outros temas,

baseado em informações limitadas: o achismo. A dispersão dos alunos é potencializada por este erro

de planejamento didático. Condições da sala: suja, cortinas jogadas sobre a janela. O professor

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Page 36: Projeto do Estágio 1

repete o terço....Inicia-se um trabalho individual. O tema de estudo: Os 03 Complexos Regionais.

Uma aluna se retira da classe para buscar livros de geografia para o trabalho em grupo. O professor

fala para realizarem exercícios nas páginas 240 e 241. Entregar somente as respostas. Na classe a

conversa paralela mantém-se com dois grupos. Alunos com boné em classe permanecem. O

professor apresenta um palavriado chulo – mer...da. Chega-se a uma questão: um pedreiro ou

servente são bem remunerados? O professor responde: não ganham bem para cara...lho.

A aula tem continuidade com uma estéril discussão conceitual. É necessário promover a aula

com critério e ter cuidado com a expressão verbal. Em determinadas situações, dois ou mais

caminhos se apresentam para expressar o mesmo sentimento. É recomendável que o professor faça

um esforço para evitar o uso de palavras de baixo calão. Se tiver que manifestar uma opinião que

escolha dentre eles o formato mais 'limpo' e agradável. A qualidade do diálogo e o respeito mútuo

empregados durante a aula sempre serão analisados e julgados pelos alunos e o pior, repetidos! Fica

evidente portanto, que ao educador no caso das palavras sujas, dos palavrões e de insultos, é melhor

deixá-las de lado. Conforme o dito 'o silêncio é ouro, e a palavra é prata.

Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício

Matéria: Geografia

Turma: 3 ano 6 – 18 alunos.

Faixa etária: 16 a 17 anos. 08 alunas e 10 alunos.

Data: 21 de agosto de 2012.(01 aula)

Professor: Cleiton Miranda

A aula teve início as 19:15 horas. Feita a chamada inicial a explanação do tema de estudo é

observar exercícios feitos na última aula.A turma de estudantes dispersos conversam sem cessar.

Um aluno permanece com boné dentro da sala de aula. O tema de estudo: os países desenvolvidos e

subdesenvolvidos. O professor discorre que o Brasil é um pais emergente no cenário mundial.

Temas como a agricultura nos países pobres, a classificação destes países como de terceiro mundo,

o tema agrário e o MST são discutidos. Duas estudantes conversam sem parar, atrapalhando a

explanação do professor. Porém em nenhum momento ele chama a atenção. A sala de aula é suja, as

carteiras riscadas e as cadeiras danificadas. No quadro o professor escreve o tema de estudo:

Reforma Agrária. Após a escrita do texto no caderno, os alunos mantém conversas paralelas. Dois

alunos dormem, durante todo o período da aula. E repente, no “final” da aula, um aluno interrompe

o professor para mostrar no celular um vídeo funk...

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Escola: Escola Básica Estadual Padre Jose Maurício

Matéria: Geografia

Turma: 3 ano 6 – 23 alunos.

Faixa etária: 16 a 17 anos. 14 alunas e 09 alunos.

Data: 23 de agosto de 2012. (01 aula)

Professor: Cleiton Miranda

A aula tem início com o tema de estudo: Os Complexos Regionais: A Amazônia. O professor

comenta que a dívida externa brasileira teve início com duas “merdas” . Juscelino Kubstchek e a

criação de Brasilia. A maior “cagada” foi levar a capital para o centro do país. E que o atual

território do estado do Acre foi adquirido através de uma guerra. É importante frisar que o tema da

aula se tornou hipotética, pois o atual território do Acre foi delimitado pelo Barão do Rio Branco

que ficou conhecido como o único brasileiro que definiu a fronteira com a Bolívia de forma

pacifica. Falta ao professor informação dos fatos históricos. O achismo na aula predomina. Os

educandos tem interesse e curiosidade porém não é descoberto pelo professor. Não tendo despertado

e canalizado esta condição favorável, a aula não evolui para uma situação onde a participação do

aluno seja efetiva. No quadro, o professor escreve um parágrafo do tema, discorre com achismo

uma conversa. Olha pra o relógio a todo momento. Uma aluna fica no celular mandando mensagens

defronte ao professor. Conversas paralelas permanecem sem interrupção. O assunto, obviamente

não é o tema de estudo. Uma aluno, sem receio permanece com fones de ouvido. Fica evidente aos

observar estes estudantes que em casa não há conversação entre os familiares. Os pais não sabem o

que acontece na escola ou o que o seu filho está aprendendo.

Escola de Educação Básica Padre José Mauricio

Matéria: Geografia

Turma: 2 ano 4 – Noturno – 24 alunos. ( 08 meninos, 16 meninas).

Data: 21 de agosto de 2012. (01 aula)

Professor Cleiton

O professor adentra a sala e ninguém presta atenção. Os alunos permanecem dispersos. O

professor passa a escrever no quadro e o barulho e dispersão dos alunos é constante. O tema da aula

é Os três complexos regionais. Tema que já havia iniciado na aula anterior. A atenção dos alunos

está voltada para os objetos e conversas paralelas e não se preocupam em copiar o texto proposto.

Quando um dos alunos faz uma pergunta o professor responde só a ele e a classe continua

não prestando atenção na aula. O barulho e a movimentação dentro da sala de aula é decepcionante,

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Page 38: Projeto do Estágio 1

contrariando totalmente uma ambiente de estudo ou pratica de aula.

O professor utiliza de uma lingugem muito reduzida e utiliza de palavrão num dos contatos

com os alunos. A postura do professor é lastimável e ele permite que os alunos se comportem como

quizerem. Não há interação entre alunos e professor. Uma das alunas usa de um palavrão com a

outra. Outro aluno manda o colega para aquele lugar, em plena aula.

Por completa ausência de hierarquia os alunos, não respeitam nem os observadores, onde

somos ignorados. O professor discute tema com aluno e foge totalmente do contexto, empregando

inclusive nomes errados. Por exemplo, no tema a ditadura no Brasil ele menciona Dops – Deops e a

explicação é sempre particularizada e a classe não participa da discussão.

O professor consulta várias vezes seu relógio, demonstrando impaciência com o término da

aula. Os alunos mandam o professor não colocar mais assunto na louza e o professor acata o

comando, obedecendo. Perdendo com frequência sua autoridade de professor e condutor da

interação entre ambos. Alunos conversam paralelamente à aula, com celulares abertos e com

comentários. Dois alunos dormem durante toda a aula. Outro aluno, sai da classe sem autorização

do professor, que nem nota sua ausência, deixando a impressão de ser normal este procedimento.

Garotos brigam entre si com palavrões sem respeito algum ao professor e aos observadores. O

exemplo do professor e dos alunos foi decepcionante.

Escola de Educação Básica Padre José Mauricio

Matéria: História

Turma: 2 ano 4 – Noturno – 17 alunos. ( 10 meninos, 07 meninas).

Data: 21 de agosto de 2012. (duas aulas)

Professor Luiz

Chegamos a classe as 20:45 hs. O professor Luiz realiza a chamada dos alunos. Conversas

paralelas permeiam a classe. O assunto de estudo é descrito no quadro negro: A reforma hospitalar:

anular os efeitos negativos do hospital. O professor vai descrevendo o histórico do surgimento da

instituição hospitalar. Com uma didática envolvente o educador vai tecendo comentários na medida

que vai escrevendo o conteúdo no quadro. Na classe, um aluno e uma aluna não escrevem a matéria

disposta. Outro aluno dorme sobre a carteira. Outra aluna utiliza do celular para envio de

mensagens. O professor circula na classe, porém sem chamar a atenção destes alunos. Relativo ao

tema o professor tem domínio do assunto com boa postura de voz e presença. A aula na medida que

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discorre o assunto adquiri status de aula acadêmica, o professor demonstra ser profundo

conhecedor do tema. Em menor número permanece as conversas paralelas. O saber é repassado

pelo diálogo e o professor sabe despertar o interesse no estudante. A curiosidade é a temática na

explanação da aula. Na sala de aula, observo carteiras quebradas, a limpeza é precária e a

disposição das carteiras não permitem realizar um ambiente agradável.

Escola de Educação Básica Padre José Mauricio

Matéria: História

Turma: 2 ano 6 – Noturno – 19 alunos. ( 05 meninos, 14 meninas).

Data: 21 de agosto de 2012. (duas aulas)

Professor Luiz

Os trabalhos didáticos tem início na classe com a realização da chamada. O professor

comenta do trabalho sobre o papel do hospital na sociedade a ser entregue em forma de redação.

Na sequência é apresentado o novo tema de estudo: A História da Medicina. Com

explicações verbais o professor comenta sobre o início da medicina moderna na Alemanha e França.

03 alunas conversam sem parar durante toda a explicação. O professor não intervém. Na sala de

aula, observo que tem a disposição um aparelho de ar condicionado. O ambiente escolar está sujo e

a fechadura da sala está quebrada, obrigando o fechamento da porta com uma carteira. O professor

escreve um longo texto no quadro, depois circula na classe, aguardando a cópia feita pelos alunos

nos cadernos.

O professor é recém formado e utiliza do arcabouço intelectual acadêmico para ministrar a

aula. Depois da explanação faz perguntas abertas aos alunos. Os alunos questionam o tema. A aula

segue num bom nível.

Escola de Educação Básica Padre José Mauricio

Matéria: História

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Turma: 3 ano 6 – 23 alunos.

Faixa etária: 16 a 17 anos. 14 alunas e 09 alunos.

Data: 21 de agosto de 2012. (uma aula)

Professor Luiz

O professor realiza a chamada. Na seqüência também nesta classe comenta do trabalho sobre

o papel do hospital na sociedade a ser entregue em forma de redação. Nesta classe também

apresenta o novo tema de estudo: A História da Medicina. Alunos conversam sem parar durante

toda a explicação. O professor mantém a explicação e não intervém. O ambiente escolar está

desleixado. Como na aula anterior o professor escreve um longo texto no quadro, depois circula na

classe, aguardando a cópia feita pelos alunos nos cadernos.

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