REVISÃO DO PDM DE CONDEIXA-A-NOVA
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA
RESUMO NÃO TÉCNICO
Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova
JULHO 2014
Avaliação Ambiental Estratégica Revisão do Plano Director Municipal de Condeixa-a-Nova
Resumo Não Técnico
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA
REVISÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE CONDEIXA-A-NOVA
Volume I – Resumo Não Técnico
Volume II – Relatório Ambiental
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INDICE
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 7 2 OBJECTIVOS ............................................................................................................... 8 3 OBJECTO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................. 9 4 ENVOLVIMENTO PÚBLICO E INSTITUCIONAL ................................................................. 13 5 QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO .................................................................... 15 6 FACTORES CRÍTICOS DE DECISÃO .............................................................................. 19 7 ANÁLISE DE INCOMPATIBILIDADES E SINERGIAS ........................................... 21 8 ANÁLISE SWOT - SITUAÇÃO EXISTENTE E ANÁLISE TENDENCIAL ................................. 23 9 AVALIAÇÃO DE OPORTUNIDADES E RISCOS DECORRENTES DO PLANO .......................... 25
9.1 FCD Ordenamento do Território ............................................................ 25
9.2 FCD Qualidade Ambiental ..................................................................... 25
9.3 FCD Riscos Naturais e Tecnológicos .................................................... 26
9.4 FCD Biodiversidade ............................................................................... 26
9.5 Património Cultural ................................................................................ 27
10 SÍNTESE DE OPORTUNIDADES E RISCOS ..................................................................... 28 11 SINTESE DAS DIRECTRIZES DE GESTÃO E MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DOS EFEITOS
DO PLANO ................................................................................................................. 29 12 SINTESE DO QUADRO DE GOVERNANÇA PARA A ACÇÃO .............................................. 31 13 PLANO DE SEGUIMENTO E QUADRO DE CONTROLO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO ....... 33 14 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 37
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1 INTRODUÇÃO
O presente documento constitui o Resumo Não Técnico (RNT) ao Relatório Ambiental do
processo de Avaliação Ambiental Estratégica relativo à Revisão do Plano Director Municipal de
Condeixa-a-Nova, promovido pela respectiva Câmara Municipal.
O objectivo da AAE consiste em identificar, descrever e avaliar os eventuais efeitos
significativos no ambiente, relativamente às propostas de alteração do PDM, através da
sistematização de oportunidades (impactes positivos) e riscos (impactes negativos),
relativamente à revisão do PDM, e propor directrizes que permitam apoiar a implementação da
revisão do PDM.
A revisão do Plano Director Municipal de Condeixa-a-Nova encontra-se sujeita a Avaliação
Ambiental Estratégica (AAE), nos termos do disposto nas alíneas c) do n.º 2, do art. 86º, do
D.L. n.º 380/99, de 22 de Setembro, com alterações introduzidas e republicação operada pelo
D.L. n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro, e a) do n.º 1 do artigo 3º do D.L. n.º 232/2007, de 15 de
Junho, que transpõe para o direito nacional, a Directiva Europeia 2001/42/CE, de 25 de Junho.
A revisão do PDM encontrava-se numa fase avançada aquando da entrada em vigor da
legislação relativa à AAE, como tal o processo de avaliação ambiental teve início, excluindo-se
do âmbito do mesmo, a análise de alternativas, uma vez que as propostas efectuadas no
âmbito da revisão já se encontravam definidas.
O presente RNT pretende sintetizar a informação relevante que resultou da AAE efectuada,
nomeadamente as oportunidades e riscos de natureza ambiental e estratégica identificados,
bem como as directrizes de gestão sustentável e ainda um Plano de seguimento da execução
do PDM, com um princípio orientador para a sustentabilidade ambiental ao PDM.
É recomendada a consulta do Relatório Ambiental para uma apreensão mais rigorosa e
aprofundada do exposto no presente RNT.
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2 OBJECTIVOS
O objectivo da elaboração da Avaliação Ambiental Estratégica da revisão do Plano Director
Municipal de Condeixa-a-Nova, dando cumprimento à legislação em vigor (no art. 2º do DL nº
232/2007), é identificar, descrever e avaliar as consequências das opções estratégicas,
concretizadas no conteúdo do plano (Peças escritas e desenhadas), ao nível dos seus
impactes de natureza estratégica, designadamente oportunidades e riscos de índole ambiental.
A presente AAE pretende também definir um quadro de Directrizes de minimização dos efeitos
negativos, um quadro de Governança para a acção e ainda, fundamentalmente, um quadro de
Seguimento/Controlo da implementação do plano, com vista ao acompanhamento das
oportunidades e riscos previstos no âmbito da presente.
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3 OBJECTO DE AVALIAÇÃO
O objecto da presente Avaliação Ambiental Estratégica incide sobre os propósitos da revisão
do Plano Director Municipal de Condeixa-a-Nova, que visa na promoção promoção dos
recursos naturais, no património, a qualificação de espaços industriais e empresariais infra-
estruturados e no desenvolvimento da actividade turística.
Os Objectivos Estratégicos subjacentes à revisão do PDM de Condeixa-a-Nova são:
I. Condeixa, um concelho competitivo, favorável à inovação e ao conhecimento;
II. Condeixa, um destino turístico valorizado e multifacetado;
III. Condeixa, um concelho de alimentação saudável;
IV. Condeixa, um centro urbano com melhores acessibilidades;
V. Condeixa, uma urbe polinucleada;
VI. Condeixa, um território com qualidade ambiental;
VII. Condeixa, um ambiente favorável ao emprego e à formação;
VIII. Condeixa, um centro integrador e solidário;
IX. Condeixa, um centro criativo.
Cada um dos Objectivos Estratégico supra-referidos é composto por conjunto de
medidas/iniciativas territoriais propostas que procuram consubstanciar e materializar os
Objectivo Global atrás definido.
O Quadro 1 elenca o conjunto de acções e iniciativas que a autarquia pretende levar a cabo no
sentido de implementar o disposto nos Vectores e Objectivos Estratégicos desta revisão do
PDM.
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Quadro 1 – Acções e medidas previstas para cada Objectivo Estratégico do Plano Director Municipal de Condeixa-a-Nova.
Objectivos Globais
Objectivos estratégicos Medidas Projectos âncora Projectos Complementares
Competitividade Económica
I Condeixa, um concelho competitivo, favorável à inovação e ao conhecimento
Apoio à Competitividade, desenvolvimento tecnológico e
inovação
Parque de actividades económicas
- Condeixa TecnoPark
- Intervenção no comércio e nos serviços
II Condeixa, um destino turístico valorizado e multifacetado
Desenvolvimento do turismo e dos lazeres
Circuito Condeixa 2020
- Valorização Ambiental e turística do Paul de Arzila
- Programação de eventos com projecção regional/nacional
- Plano de Desenvolvimento turístico de Condeixa
III Condeixa, um concelho de alimentação saudável;
Promoção dos Produtos locais A Nova Feira: Montra do
Concelho
- Promoção do sector agro-alimentar e melhoria da paisagem
rural
Valorização Territorial e Ambiental
IV Condeixa, um centro urbano com melhores acessibilidades
Acessibilidades rodovias-rias e transportes
CEP – Circular Exterior Poente
- Melhoria das acessibilidades externas
- Melhoria da rede rodoviária municipal
- Transportes colectivos rodoviários
V Condeixa, uma urbe polinucleada Requalificação urbana
Programa de Valorização da Rede Urbana complementar de
Condeixa
- Valorização urbana de Condeixa-a-Nova
- Plano de Pormenor de Condeixa-a-Velha
VI Condeixa, um território com qualidade ambiental
Ambiente Reforço das infra-
estruturas ambientais
- Aproveitamento do potencial eólico do Maciço da Serra de Sicó
- Agenda 21 Local
- Recuperação ambiental e valorização paisagística dos
recursos de água
Potencial Humano e
Desenvolvimento Social
VII Condeixa, um ambiente favorável ao
emprego e à formação;
Emprego, qualificação e
profissionalismo dos recursos
humanos
Gabinete de formação
profissional e integração
no mercado de trabalho
- Formar e qualificar para melhor integrar
- Aperfeiçoamento profissional dos Quadros Médios
- Valorização do Ensino Profissional
VIII Condeixa, um centro integrador e solidário
Inclusão e Equidade Social Centro Cultural Fernando
Namora
- Unidade da rede De Cuidados Continuados Integrados de
Saúde
- Resposta Social Integrada para a juventude e Familiar
- Ampliação da rede de equipamentos sociais para a Infância
- Reestruturação da rede de equipamentos sociais para idosos
IX Condeixa, um centro criativo Cultura e património Conimbriga 2020 - Plano Director Cultural de Condeixa
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4 ENVOLVIMENTO PÚBLICO E INSTITUCIONAL
O envolvimento institucional iniciou-se em Dezembro de 2004 com a publicação da Comissão
Técnica de Acompanhamento (CTA), desde então diversas reuniões têm realizado a
apreciação dos diferentes aspectos técnicos. As entidades representadas na CTA são:
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Câmara Municipal de
Condeixa-a-Nova, Instituto de Conservação da Natureza, Direcção Regional de Agricultura da
Beira Litoral, Direcção Geral das Florestas, Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica,
Instituto Português do Património Arquitectónico, Instituto Português de Arqueologia, Direcção
Regional de Cultura do Centro, ICP – ANACOM, Direcção Regional do Centro do Ministério da
Economia, Direcção Geral do Turismo, Instituto das Comunicações de Portugal, Instituto
Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Instituto das Estradas de Portugal, Direcção
Geral dos Transportes Terrestres, Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, ANA,
EP – Aeroportos e Navegação Aérea, EP, Guarda Nacional Republicana, Serviço Nacional dos
Bombeiros e Protecção Civil, Brigada de Explosivos da PSP, Administração Regional de
Saúde, Direcção Regional de Educação do Centro, Instituto do Desporto de Portugal, Centro
Regional de Segurança Social de Castelo Branco, Transgás, Secretariado Nacional para a
Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiência, EDP – Empresa Distribuidora Local de
Energia, Câmara Municipal de Coimbra, Câmara Municipal de Montemor-o-Velho. Refira-se
que um número significativo destas entidades e organismos foram entretanto objecto de
reformulação institucional, tendo mesmo algumas sido extintas.
Para efeitos de determinação do âmbito da Avaliação Ambiental Estratégica (Relatório dos
Factores Críticos para a Decisão) de entre as Entidades com Responsabilidades Especificas
(ERAE) consultadas prenunciaram-se as seguintes:
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Centro – CCDR-C;
Autoridade Nacional de Protecção Civil – ANPC;
Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade – ICNB;
Autoridade Nacional Florestal – AFN;
Ministério da Cultura – Direcção Regional de Cultura do Centro;
Câmara Municipal de Coimbra;
Câmara Municipal de Montemor-o-Velho;
Administração Regional de Saúde do Centro – ARS-C, I.P.
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O presente Relatório Ambiental (bem como este Resumo Não Técnico) será submetido às
ERAE ainda antes da apresentação do PDM e o Relatório Ambiental serem posteriormente
levados a Consulta Pública.
Finda a Consulta Pública e aprovado o plano, a autarquia enviará à Agência Portuguesa de
Ambiente uma Declaração Ambiental onde consta a forma como as considerações ambientais
e o Relatório Ambiental foram integrados no plano, entre outras.
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5 QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO
O papel do Quadro de Referência Estratégico é o de enquadrar a proposta do plano director
municipal em análise, no quadro estratégico de planos, programas e estratégias nacionais que
servem de referencial à avaliação ambiental estratégica.
Apresentam-se de seguida os instrumentos – planos, programas e estratégias - mencionados
anteriormente:
Plano Nacional da Política de Ordenamento Territorial – PNPOT
Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável – ENDS (2005 – 2015)
Plano Nacional da Água – PNA
Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais para
o período de 2007-2013 – PEAASAR II
Estratégia Nacional para Efluentes Agro-Pecuários e Agro-industriais ENEAPAI (2007-
2013)
Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água - PNUEA
Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos para o período de 2007-2016 -
PERSU II
Plano Estratégico dos Transportes – PET (2008-2020)
Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação – PANCD
Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios - PNDFCI
Plano Estratégico Nacional do Turismo – PENT
Plano Nacional de Desenvolvimento Rural – PNDR
Quadro de Referencia Estratégico Nacional - QREN (2007-2013)
Plano Sectorial da Rede Natura 2000 – PSRN 2000
Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade – ENCNB
Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética – PNAEE
Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro – PORC (2007-2013)
Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Mondego – PBHM
Plano Regional de Ordenamento do Território do Centro – PROTC
Plano Regional de Ordenamento Florestal do Centro Litoral – PROFCL
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Plano de Ordenamento da Reserva Natural do Paul de Arzila - PORNPA
Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – PMDFCI
Plano Estratégico – Condeixa 2020
O Quadro 2 procura sumarizar a informação relativa à convergência do Quadro de Referência
Estratégico e dos objectivos estratégicos da revisão do PDM.
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Quadro 2 – Síntese da convergência entre o Quadro de Referência Estratégico e os objectivos estratégicos do PDM de Condeixa-a-Nova em revisão.
PDM Condeixa-a-Nova
QRE
I. Condeixa, um Concelho competitivo, favorável à inovação
e ao conhecimento
II. Condeixa, um destino turístico valorizado e multifacetado.
III. Condeixa, um concelho de alimentação saudável
IV. Condeixa, um centro urbano com melhores
acessibilidades.
V. Condeixa, uma urbe polinucleada
VI Condeixa, um território com qualidade ambiental.
VII Condeixa, um ambiente favorável ao emprego e à
formação
VIII Condeixa, um centro integrador e solidário
IX Condeixa, um centro criativo.
PNPOT
ENDS
PNA
PEAASAR II
ENEAPAI
PNUEA
PERSU II
PET
PANCD
PNDFCI
PENT
PNDR
QREN
PSRN2000
ENCNB
PNAEE
PORC
PBHM
PROTC
PROFCL
PORNPA
PMDFCI
PEC-2020
LIGAÇÃO FRACA LIGAÇÃO MÉDIA LIGAÇÃO FORTE
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6 FACTORES CRÍTICOS DE DECISÃO
Atendendo aos Objectivos estratégicos do plano, ao Quadro de Referência Estratégico definido
e às principais problemáticas do ponto de vista ambiental existentes no município de Condeixa-
a-Nova, consideram-se na presente AAE da Revisão do Plano Director Municipal de Condeixa-
a-Nova os Factores Críticos de Decisão constantes no Quadro 3.
Quadro 3 – Factores Críticos de Decisão considerados na AAE da revisão do PDM de Condeixa-a-Nova.
Factor Critico de
Decisão Descrição
Ordenamento do
Território
Pretende avaliar os efeitos da revisão do Plano sobre o ordenamento
do território, com destaque para os diferentes usos e aptidões do
solo, a dimensão de qualificação dos recursos humanos endógenos e
sua relação com a fixação de actividades de valor acrescentado e
avaliar a forma como é promovido o espaço rural e a sua relação com
a estrutura urbana.
Qualidade Ambiental
Pretendem-se identificar possíveis consequências decorrentes de
acções previstas na proposta de revisão do PDM, que possam vir a
ter influência na qualidade ambiental e que correspondem aos
impactes de natureza estratégica, positivos e negativos face aos
aspectos ambientais: recursos hídricos, resíduos, ambiente acústico,
qualidade do ar e energia
Riscos Naturais e
Tecnológicos
Pretende-se avaliar a contribuição do PDM de Condeixa-a-Nova para
a prevenção de riscos naturais, através de uma análise que avalia as
oportunidades e os riscos, que correspondem aos impactes de
natureza estratégica, positivos e negativos face aos aspectos:
incêndios, erosão dos solos, cheias, contaminação e explosão.
Biodiversidade
Avaliar as principais consequências da Revisão do Plano Director
Municipal sobre os valores naturais de interesse conservacionista
(flora, fauna, habitats) e demais valores fundamentais para a sua
conservação presentes no município de Condeixa-a-Nova.
Património Cultural
Avaliar a forma como os recursos culturais contribuem para a
valorização do território; avaliar a importância deste factor como
suporte indispensável ao desenvolvimento sustentável do município;
avaliar o contributo do Plano para a preservação e valorização do
património cultural, designadamente o arquitectónico e arqueológico.
Para cada Factor Critico de Decisão foram definidos critérios de avaliação e indicadores, com o
objectivo de conferir uma dimensão analítica aos FCD, estabelecendo o âmbito da avaliação e
o nível de pormenor da informação analisada.
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7 ANÁLISE DE INCOMPATIBILIDADES E SINERGIAS
Apresenta-se de seguida as potenciais incompatibilidades e sinergias que possam ocorrer
entre os Objectivos estratégicos do próprio PDM (Quadro 4). O objectivo desta análise é o de
detectar potenciais razões de sinergias entre objectivos estratégicos, que motivem
oportunidades, bem como potenciais conflitos que constituam um risco ao desenvolvimento do
Concelho. As potenciais incompatibilidades e sinergias identificadas foram alvo de uma análise
mais atenta no Relatório Ambiental.
Quadro 4 - Matriz de Incompatibilidades e Sinergias entre Objectivos estratégicos do PDM de Condeixa-a-Nova.
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DA REVISÃO DO PDM:
OE I – Condeixa, um concelho competitivo, favorável à inovação e ao conhecimento; OE II – Condeixa, um destino turístico valorizado e multifacetado;. OE III – Condeixa, um concelho de alimentação saudável; OE IV – Um centro urbano com melhores acessibilidades; OE V – Condeixa, uma urbe poli-nucleada; OE VI – Condeixa, um território com qualidade ambiental; OE VII – Condeixa, um ambiente favorável ao emprego e à formação; OE VIII – Condeixa, um centro integrador e solidário; OE IX – Condeixa, um centro criativo.
INCOMPATIBILIDADES E SINERGIAS IDENTIFICADAS:
A – Sinergia entre a criação/expansão de espaços empresariais e industriais e a concentração dessas
actividades;
B – Sinergia entre a criação de espaços empresariais e industriais como forma de garantia da qualidade
ambiental;
C – Conflito potencial de espaços empresariais e industriais e a garantia da qualidade ambiental;
D – Sinergia entre a criação de espaços empresariais e industriais e a criação de emprego;
E – Sinergia decorrente da beneficiação das acessibilidades e a dinamização da actividades turísticas;
F – Potencial Sinergia entre a promoção do sector agro-alimentar e a recuperação ambiental dos cursos e
água.
OE I OE I
OE II OE II
OE III OE III
OE IV E OE IV
OE V A OE V
OE VI B C F OE VI
OE VII D OE VII
OE VIII
iVVIII
VIII
OE IX IX
Sinergia
Conflito Potencial
Sem Relação
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8 ANÁLISE SWOT - SITUAÇÃO EXISTENTE E ANÁLISE TENDENCIAL
O Quadro 5 apresenta uma análise SWOT da situação existente e tendencial do Concelho de Condeixa-a-Nova para os Factores Críticos para a Decisão seleccionados no âmbito da Avaliação Ambiental Estratégica, dando a indicação
sobre os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças ao território municipal.
Quadro 5 – Análise SWOT da situação actual do município de Condeixa-a-Nova, à luz do PDM em vigor.
Factor Critico para a Decisão
Forças Fraquezas Oportunidades Ameaças
Ordenamento do Território
- Proximidade geográfica a Coimbra
- Potencialidades decorrentes da conclusão ou melhoria, no curto/médio prazo, de infra-estruturas de transporte e logística (comboio de alta velocidade e Porto da Figueira da Foz)
- Herança patrimonial arquitectónica e, sobretudo arqueológica de elevado valor e singularidade
- Potencial para a afirmação enquanto pólo turístico
- Zona Industrial com algumas empresas de ponta e alvo de uma contínua infra-estruturação e dotação equipamental
- Melhoria da circulação rodoviária no centro urbano e inter-freguesias
- Forte pressão imobiliária e povoamento disperso, não obstante a tendência para o policentrismo
- Elevada fragmentação da estrutura fundiária, comprometendo a viabilidade das explorações agrícolas
- Diminuta oferta hoteleira, capaz de sustentar o crescimento do turismo
- Desajustamentos importantes no mercado de emprego, sem capacidade de resposta para os residentes com qualificações mais elevadas
- Crescente procura residencial, decorrente do crescimento de
Coimbra, com efeitos multiplicadores na economia concelhia
- Possibilidade de manutenção dos residentes jovens, face à
proximidade a um dos principais e tradicionais pólos
universitários (Coimbra)
- Crescente exploração e valorização do potencial regional para
a produção de energias renováveis
- Valorização da fileira da alimentação saudável
- Existência de superfícies comerciais de média e grande
dimensão na região envolvente, com maior capacidade
concorrencial na comercialização de produtos do sector primário
- Inibição da afirmação de algumas actividades económicas face
à proximidade a centros urbanos de média dimensão com maior
dinamismo económico-financeiro
- Acentuada tendência de consolidação da sua função residencial
mantendo-se o emprego demasiado polarizado por Coimbra
- Rede de acessibilidades externas fragilizada pelo facto de alguns investimentos estruturantes não se encontrarem finalizados.
Qualidade Ambiental
- Integração no Sistema Multimunicipal de Abastecimento de água e Saneamento Baixo Mondego – Bairrada (Saneamento);
- Elevada cobertura da rede de abastecimento de água;
- Totalidade das captações de abastecimento de água com delimitação dos perímetros de protecção;
- Existência de Campanhas se sensibilização da população (resíduos);
- Adesão à ERSUC - Resíduos Sólidos do Centro S.A.
- Inexistência de delimitação das Zonas Sensíveis (Ruído);
- Cobertura da rede de drenagem de águas residuais aquém dos objectivos preconizados pelo PEAASAR, pelo PNA e pelo PBHM;
- Multiplicidade de Fossas Sépticas individuais;
- Eficiência Energética: inexistência de certificação energética e sistemas de microgeração em edifícios da autarquia;
- Crescente degradação da Qualidade das águas subterrâneas.
- Integração das infra-estruturas de abastecimento no Sistema Multimunicipal de Abastecimento de água e Saneamento do Baixo Mondego – Bairrada;
- Construção de redes de drenagem de águas residuais em todos os aglomerados urbanos do Município ainda não servidos;
- Estabelecimento de estratégias municipais para as energias renováveis;
- Crescente exploração e valorização do potencial Regional para a produção de energias renováveis.
- Atraso na implementação da rede de drenagem de águas residuais projectada e na instalação das ETAR compactas;
- Atraso na elaboração e aplicação do plano municipal de redução de ruído;
- Degradação potencial do ambiente natural devido à instalação de empreendimentos turísticos e de unidades industriais poluentes.
Riscos Naturais e Tecnológicos
- Redução gradual do número de incêndios florestais ao longo dos últimos anos;
- Baixa percentagem de área total do concelho ardida;
- Redução gradual do número de acidentes que envolvam matérias perigosas ao longo dos últimos anos.
- Elevada área do município sujeita a Risco de erosão;
- Valorização do papel ambiental da floresta, nas políticas nacionais;
- Promoção de uma gestão florestal sustentável, que reduza o risco de incêndio e valorize a matéria-prima;
- Actualização do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios;
- Requalificação dos espaços industriais;
- Degradação do ambiente natural devido à instalação de unidades industriais poluentes;
- Aumento da erosão dos solos devido aos incêndios e precipitações fortes;
- Em situação de inundações podem ocorrer impactos negativos em áreas urbanas legalmente constituídas;
- Podem ocorrer impactes negativos decorrentes do abandono das áreas florestais, com graves problemas da erosão do solo e a consequente degradação paisagística e ambiental;
Biodiversidade
- Ocorrência de um património natural rico em espécies de aves, que inclui espécies protegidas e ameaçadas, árvores classificadas de interesse público e habitats com estatuto de protecção;
- Ausência de povoamentos de espécies florestais invasoras (e.g. mimosa);
- Reduzida expressividade de área afectada por incêndios florestais;
- Existência de um património paisagístico particularmente rico em elementos cársicos (e.g. buracas do Casmilo).
- Ausência de medidas no PDM de protecção da árvore classificada de interesse público;
- Ausência de medidas no PDM para valorização e protecção do património geológico existente;
- Reduzida expressividade de povoamentos florestais autóctones (e.g. azinhal, carvalhal)
- Ausência de áreas definidas como Espaço Florestal de Protecção;
- Ausência de povoamentos florestais no território integrados em ZIF.
- Possibilidade de valorização da área classificada existente como foco de atractividade para o concelho;
- Oportunidade para actualização da caracterização e distribuição dos valores naturais presentes no município e sua relevância;
- Aproveitamento das espécies autóctones para produção de madeira de qualidade (e.g. folhosas autóctones);
- Possibilidade de minimização de riscos sobre o património florestal e degradação do património paisagístico, através do ordenamento das áreas de expansão urbana e industrial;
- Degradação dos espaços florestais devido a risco de fogos florestais, abandono, expansão de doenças (e.g. nemátode do pinheiro) e proliferação de espécies florestais invasoras (e.g. mimosa);
- Construção de novas infra-estruturas geradoras de impactes negativos a nível dos valores ecológicos e paisagísticos;
Património Cultural
- Existência de diversos imóveis classificados como Monumentos Nacionais e Imóveis de Interesse Público e Imóveis de Interesse Municipal;
- Mau estado de conservação de algum património arquitectónico.
- Deficiente aproveitamento da aptidão cultural, recreativa e turística dos imóveis classificados e com interesse.
- Uso do regulamento do PDM para estabelecer medidas de preservação e conservação do Património.
- Preservação do património arquitectónico como desenvolvimento do sector turístico do concelho.
- Criação de redes regionais para valorização e divulgação do património.
- Intrusões visuais causadas pela indústria extractiva
- Falta de apoios para a reabilitação do património.
- Perda dos elementos construtivos tradicionais
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9 AVALIAÇÃO DE OPORTUNIDADES E RISCOS DECORRENTES DO PLANO
9.1 FCD ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
Relativamente ao FCD Ordenamento do Território verifica-se que a proposta de PDM envolve
maioritariamente oportunidades:
Aumento da competitividade e produtividade do concelho.
Qualificação dos espaços para a actividade empresarial e industrial.
Maior desenvolvimento da Actividade Turística.
Constituição de Estrutura Ecológica Urbana.
Integração do SNAC e proposta de ocupações compatíveis com o zonamento do
PORNPA
Como principais riscos salientam-se:
Inutilização de solo rural, solos classificados de REN e RAN, e de ocupação florestal.
Aumento do fluxo de veículos pesados.
Ausência de representação do sítio Ramsar.
9.2 FCD QUALIDADE AMBIENTAL
Relativamente ao FCD Qualidade Ambiental verifica-se que a proposta de PDM envolve as
seguintes oportunidades:
Integração efectiva das infra-estruturas de abastecimento no Sistema Multimunicipal de
Abastecimento de Água e Saneamento do Baixo Mondego – Bairrada;
Redução do número de fossas sépticas individuais consequente do aumento da
cobertura da rede de drenagem;
Recuperação ambiental e Valorização paisagística dos cursos de água do concelho;
Relocalização das unidades industriais para novas áreas de actividades económicas;
Aproveitamento do potencial eólico do Maciço da Serra de Sicó;
Como principais riscos salientam-se:
Atraso na implementação da rede de drenagem de águas residuais projectada e na
instalação das ETAR compactas
Aumento do ruído proveniente do tráfego rodoviário e da actividade industrial;
Em situação de inundações podem ocorrer impactos negativos em áreas urbanas
legalmente constituídas;
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9.3 FCD RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS
Relativamente ao FCD Riscos Naturais e identificaram-se as seguintes oportunidades
decorrentes do Plano:
Melhoria das acessibilidades contribuindo para a beneficiação dos acessos melhorando
o modo de actuação de combate aos incêndios;
Decrescente número de acidentes que envolvam matérias perigosas;
Promoção dos espaços naturais do concelho.
Valorização do papel ambiental da floresta, nas políticas municipais.
Actualização do Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndio;
Como principais riscos salientam-se:
Número reduzido de resolução das disfunções ambientais detectadas;
Potencial contaminação de captações de água com cinzas e sedimentos arrastados
pós incêndios.
Podem ocorrer impactes negativos decorrentes do abandono das áreas florestais, com
graves problemas da erosão do solo e a consequente degradação paisagística e
ambiental;
9.4 FCD BIODIVERSIDADE
Da análise realizada para o FCD Biodiversidade identificaram-se as seguintes oportunidades,
decorrentes da revisão do PDM de Condeixa-a-Nova:
Aproveitamento turístico e valorização ambiental do Paul de Arzila;
Representação das áreas com habitats relevantes para a conservação na Carta de
Valores Naturais;
Integração dos principais corredores ecológicos na EEM;
Ordenamento dos povoamentos florestais de produção;- Integração das indicações de
plantação indicadas para cada sub-região homogénea do PRFOCL;
Controlo da expansão de actividades de exploração geológica e consequente
degradação paisagística e ambiental;
Representação cartográfica dos principais valores paisagísticos, incluindo vistas
panorâmicas e percursos de interesse paisagístico;
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Em contrapartida, foram identificados alguns riscos decorrentes da revisão do PDM, dos quais
se destacam os seguintes:
Proposta de U12 e 3 áreas de solo urbanizável perto dos limites do Paul de Arzila (área
integrada no SNAC);
Proposta de novas vias rodo e ferroviárias;
Proposta de Áreas de recursos geológicos potenciais em áreas integradas na EEM;
Potencial aposta na instalação de parques eólicos em áreas integradas na EEM e/ou
com elevado valor eco-paisagístico;
Ausência de áreas classificadas como Espaços florestais de conservação;
9.5 PATRIMÓNIO CULTURAL
Relativamente ao FCD Património Cultural verifica-se que a proposta de PDM envolve as
seguintes oportunidades:
Preservação e conservação do património edificado e arqueológico.
Reabilitação do património arquitectónico para criação de unidades de alojamento
turístico.
Aproveitamento do património edificado e arqueológico como factor de
desenvolvimento turístico.
Como principal risco identificado salienta-se:
Perda dos elementos construtivos tradicionais.
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10 SÍNTESE DE OPORTUNIDADES E RISCOS
O Quadro 6 resume as oportunidades e riscos associados aos Objectivos Estratégicos do PDM
de Condeixa-a-Nova, identificados no âmbito da Avaliação Ambiental Estratégica.
Quadro 6 – Resumo de oportunidades e riscos identificados na AAE.
Objectivos Estratégicos da revisão do PDM de Condeixa-a-Nova
Critérios de Avaliação
do FCD OE I OE II OE III OE IV OE V OE VI OE VII OE VIII OE IX
Ordenamento do
Território
Qualidade Ambiental
Riscos Naturais e
Tecnológicos
Biodiversidade
Património Cultural
– Interacção muito favorável
– Interacção ligeiramente favorável ou nula
– Interacção desfavorável
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DA REVISÃO DO PDM:
OE I – Condeixa, um concelho competitivo, favorável à inovação e ao conhecimento.
OE II – Condeixa, um destino turístico valorizado e multi-facetado.
OE III – Condeixa, um concelho de alimentação saudável.
OE IV – Condeixa, um centro urbano com melhores acessibilidades.
OE V – Condeixa, uma urbe poli-nucleada.
OE VI – Condeixa, um território com qualidade ambiental.
OE VII – Condeixa, um ambiente favorável ao emprego e formação.
OE VIII – Condeixa, um centro integrador e solidário.
OE IX – Condeixa, um centro criativo.´
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11 SINTESE DAS DIRECTRIZES DE GESTÃO E MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DOS EFEITOS DO PLANO
Na sequência da Avaliação Ambiental Estratégica da revisão do PDM de Condeixa-a-Nova resultaram directrizes de gestão e medidas de minimização dos potenciais efeitos negativos do novo PDM. O Quadro 7 resume as principais
directrizes de gestão e medidas de minimização.
Quadro 7 – Síntese das Directrizes de Gestão e Medidas de Minimização dos efeitos do Plano.
Factor Critico para a Decisão
Directrizes e Medidas de Minimização
Ord
en
am
en
to d
o T
err
itó
rio
- Criação de factores de qualidade (estética, ambiental e paisagística), capazes de melhorar a imagem urbana e dinamizar a capacidade atractiva dos aglomerados urbanos;
- Em novas áreas habitacionais devem ser definidas áreas de circulação automóvel de diferentes funcionalidades – vias principais, via distribuidoras locais, acessos a áreas residenciais;
- Implementação/operacionalização das propostas de desenvolvimento do território e aplicação do Regulamento do Plano Director Municipal;
- Garantir que no processo de licenciamento de obras, mesmo nas áreas onde já existam compromissos assumidos, se assegure que as canalizações de linhas de água sejam amplas e não apresentam estrangulamentos;
- Privilegiar a instalação de actividades que contribuem para a diversificação das actividades produtivas, sobretudo nos sectores agrícola e florestal;
- Avaliação sistemática de alternativas para a minimização dos conflitos de usos ou das incidências ambientais provocados pela expansão de infra-estruturas em sistemas ecológicos e recursos naturais considerados fundamentais para a protecção e valorização ambiental do território;
- Criação de mecanismos de incentivo à recuperação do património edificado existente em detrimento de novas construções;
- Promover a requalificação de todos os edifícios públicos, no sentido de proporcionar as condições necessárias a pessoas com mobilidade condicionada;
- Desenvolver e implementar um programa de promoção da qualidade do património edificado e actividades culturais que constituem uma marca do Concelho;
- Inventariação e actualização periódica dos recursos naturais, paisagísticos, culturais e patrimoniais existentes;
- Desenvolver um plano de gestão de tráfego orientado para a mobilidade sustentável do Concelho;
- Fomento de sinergias inter-regionais através da definição de acções comuns, tais como infra-estruturação de trilhos e percursos da natureza;
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ali
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mb
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tal
- Adoptar medidas conducentes à resolução de problemas de salubridade e contaminação (tópica e difusa);
- Assegurar um adequado planeamento, gestão e monitorização das ETAR existentes no concelho;
- Desenvolver e implementar uma estratégia municipal específica orientada para a melhoria da qualidade ambiental das linhas de água do Concelho, em colaboração com os restantes municípios que partilham as mesmas linhas de água;
- Depender o licenciamento urbanístico da capacidade do sistema de drenagem e de um tratamento de efluentes autónomo e que garanta os parâmetros de qualidade de descarga definidos pela autarquia;
- Estabelecer critérios para o licenciamento de iniciativas turísticas, de modo a assegurar a integridade física e paisagística dos ecossistemas;
- Desenvolver e implementar uma estratégia municipal orientada para a melhoria da qualidade de água das linhas de água presentes no concelho;
- Articular o Mapa de Ruído do Concelho com os Mapas de Ruído de Concelhos vizinhos, promover a elaboração de planos municipais de redução do ruído;
- Assegurar o acompanhamento e realização de estudos de impacte ambiental ou de incidências ambientais de todos os projectos enquadrados neste âmbito, como os Planos de urbanização, as Zonas Industriais, e áreas em expansão a criar com uma área superior a 10 ha. Imposição da existência de Planos de Gestão de Resíduos em Obra para a execução destas obras e fiscalização apertada do seu cumprimento;
- Programar e coordenar as actividades de construção, especialmente as que originam ruído elevado, tendo sempre em atenção as funções desenvolvidas nas zonas próximo da obra (especialmente junto a áreas residenciais);
- Implementar um programa de monitorização que permita uma determinação periódica dos níveis de ruído nos estaleiros e nas zonas residenciais adjacentes às obras;
- Introdução de medidas de gestão de tráfego com repercussões ao nível do ambiente acústico;
- Implementar sistemas de Energias renováveis e de Certificação energética em edifícios da autarquia, assim como assegurar a eficiência energética dos mesmos, apelando a um uso racional de energia e à redução de emissões de CO2;
- Garantir às autoridades competentes informação sobre a localização e identificação dos factores de risco existentes
Ris
co
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atu
rais
e
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cn
oló
gic
os - Actualizar o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e implementar as medidas de vigilância e de reflorestação de áreas ardidas a estabelecer pelo PMDFCI;
- Promover em terrenos privados a reflorestação com espécies autóctones;
- Exigir o cumprimento dos Planos de Recuperação Paisagística das explorações de recursos minerais e assegurar o seu controlo rigoroso;
- Assegurar o desassoreamento das linhas de água, uma vez que o assoreamento dos canais artificiais promove o aumento da frequência das inundações;
- Promover a limpeza e desobstrução das margens e leitos de linhas de água e dos colectores pluviais, de modo a prevenir a ocorrência de inundações.
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Factor Critico para a Decisão
Directrizes e Medidas de Minimização
Bio
div
ers
ida
de
- Promoção de estudos de caracterização da distribuição das espécies e habitats com estatuto de protecção e de outras espécies com interesse conservacionista ocorrentes no concelho. Estes permitirão obter informação
actualizada e rigorosa, essencial para uma adequada caracterização da situação de referência em projectos futuros. Numa fase posterior poderão contribuir para o rigor e eficácia de planos de gestão e/ou acção visando a
biodiversidade que possam vir a ser propostos no concelho;
- Apresentação de propostas relativas à prevenção e combate de incêndios florestais, protecção da floresta contra doenças (e.g. nematode do pinheiro) e controlo de espécies florestais invasoras (mimosa);
- Proposta de Espaços Florestais de Conservação, principalmente em áreas ecológica ou paisagisticamente sensíveis;
- Propostas de medidas de apoio ao aproveitamento das espécies autóctones folhosas para produção de madeira de qualidade (e.g. reconversão de pinhais e eucaliptais);
- Criação de carta de Valores Paisagísticos, que permita representar a área de abrangência visual dos principais valores paisagísticos identificados.
- Proposta de medidas de promoção do aproveitamento dos recursos naturais presentes (e.g. percursos para observação de fauna e flora).
Pa
trim
ón
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ult
ura
l
- As intervenções realizadas ao nível do património inventariado deverão ser apenas acções de recuperação e valorização, não permitindo a demolição de edifícios ou elementos;
- Desenvolver e implementar um programa de promoção da qualidade do património edificado e actividades culturais que constituem uma marca do Concelho;
- Criação de mecanismos de incentivo (p. ex. redução das taxas municipais) à recuperação do património edificado existente em detrimento de novas construções;
- Estabelecer critérios para o licenciamento de iniciativas turísticas no Património edificado, de modo a assegurar a integridade dos elementos arquitectónicos dos edifícios;
- Deve ser promovida a valorização e aproveitamento do património arqueológico para a realização de actividades didácticas e científicas;
- Dinamização e salvaguarda do património histórico e arqueológico através da organização e promoção de actividades de animação cultural e recreativa;
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12 SINTESE DO QUADRO DE GOVERNANÇA PARA A ACÇÃO
De seguida apresenta-se o Quadro de governança para o PDM de Condeixa-a-Nova (Quadro 8), destinado a estabelecer as responsabilidades das entidades envolvidas no sentido de garantir o cumprimento dos objectivos definidos
relativamente aos factores críticos de decisão estabelecidos no âmbito da AAE, bem como à concretização das directrizes propostas.
Quadro 8 – Síntese do Quadro de Governança para a Acção para o Plano Director Municipal de Condeixa-a-Nova
Entidades Responsabilidades
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
- Manter actualizadas as perspectivas de desenvolvimento urbano do território regional, assegurando o cumprimento das condicionantes regionais nesta matéria.
- Garantir a implementação dos diversos Planos Regionais de Ordenamento do Território.
- Acompanhar a fase de monitorização do Plano;
- Elaborar os Inventários Anuais das Emissões Gasosas da Zona Centro.
- Desenvolver e manter actualizadas as estimativas regionais de emissões de gases com efeito de estufa (CO2) e o potencial de aproveitamento regional de fontes de energia renovável.
- Manter actualizadas as orientações regionais ao nível das várias políticas sectoriais (FCD) e monitorizar a sua aplicação.
Associação de Municípios do Baixo Mondego – AMBM
- Articular investimentos de interesse intermunicipal, através, nomeadamente, da contratualização da gestão de projectos comunitários no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) para o período de programação financeira 2007-2013.
Águas do Mondego - Resolver de modo célere todas as infra-estruturas que asseguram a entrada em pleno dos novos equipamentos de saneamento e disponibilizar os dados de monitorização das redes e equipamentos.
ARH - Manter actualizadas as orientações regionais em matéria de protecção e valorização dos recursos hídricos.
INAG - Manter actualizado o sistema de monitorização e informação sobre os recursos hídricos a diferentes escalas de planeamento.
Associação de Produtores Florestais
- Gestão das ZIF’s.
- Implementação de práticas florestais que conduzam à criação de uma floresta de fins múltiplos e promovam a criação de mais valias para o município
Autoridade Nacional de Protecção Civil - Manter actualizadas as informações sobre risco de incêndios e planos de emergência respectivos.
ICNB
- Promover e apoiar acções de conservação dos valores naturais (espécies e habitats) presentes na área do Paul de Arzila;
- Promover a actualização da cartografia de espécies e habitats de espécies com interesse conservacionista presentes na área do Paul de Arzila e apoiar estudos da mesma índole que sejam efectuados noutros locais do concelho;
- Acompanhar os processos de avaliação dos efeitos da implementação das estratégias, medidas e acções previstas no Plano, bem como de outras intervenções susceptíveis de terem efeitos negativos sobre os valores naturais presentes.
Associação Florestal Nacional
- Fomentar uma gestão adequada dos recursos florestais com vista à prevenção dos incêndios florestais, a multifuncionalidade da floresta e promoção das espécies de crescimento lento e controlo das exóticas invasoras no município.
- Promover uma gestão sustentada dos recursos florestais do município.
- Apoio aos diferentes desafios impostos às ZIF.
ONGAs
- Acompanhar a monitorização da implementação do PDM em matéria de riscos naturais e tecnológicos.
- Participar nos processos de consulta pública dos processos de planeamento e dos procedimentos de AIA.
Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova
- Controlar a dispersão urbana fora dos perímetros urbanos e as tendências de expansão em zonas de risco e/ou em zonas de conflito potencial de uso do solo.
- Garantir a implementação dos diversos Planos Municipais de Ordenamento do Território.
- Controlar os défices infra-estruturais existentes, nomeadamente ao nível do saneamento básico.
- Manter actualizadas as perspectivas de desenvolvimento da rede viária municipal, tendo em conta critérios de mobilidade e proximidade funcional.
- Estabelecer orientações e metas municipais de protecção e requalificação ambiental e assegurar a sua monitorização.
- Monitorizar a evolução dos riscos naturais decorrentes de fenómenos meteorológicos extremos e controlar a expansão urbana em função dos índices de vulnerabilidade municipal
- Promover a valorização do património natural, edificado e paisagístico do município.
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Entidades Responsabilidades
- Apoiar as associações florestais na gestão das Zonas de Intervenção Florestal (ZIF).
- Articular com todas as entidades intervenientes no processo de AAE para que a implementação das acções previstas no PDM decorram de forma sustentável.
- Fomentar e apoiar os processos de participação pública.
- Cumprir as medidas que venham a ser impostas na Declaração Ambiental.
IGESPAR - Manter actualizada a informação disponibilizada, dando apoio e fiscalizando as intervenções sobre o património arqueológico.
DRCC - Manter actualizada a informação disponibilizada, dando apoio e fiscalizando as intervenções sobre o património arquitectónico.
Juntas de Freguesia - Fomentar diferentes formas de participação pública
População em geral
- Contribuir para o alcance das metas estabelecidas.
- Participar activamente nos processos de decisão, em sede própria, nomeadamente nos processos de Consulta Pública.
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Resumo Não Técnico
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13 PLANO DE SEGUIMENTO E QUADRO DE CONTROLO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO
O plano de seguimento e controlo, como já mencionado, constitui uma contribuição fundamental para a fase de execução do PDM, pois permitirá acompanhar e avaliar os efeitos ambientais de natureza estratégica decorrentes da
aplicação do plano, a identificação de resultados inesperados e a consequente adopção de medidas correctivas, dentro do quadro legal permitido. No Quadro 9 apresentam-se os principais indicadores de seguimento definidos no âmbito
da AAE. O rol de indicadores definido para cada Factor crítico será analisado anualmente (periodicidade mínima permitida) e o seu resultado encaminhado também anualmente à Agência Portuguesa de Ambiente.
Quadro 9 – Síntese do quadro de Seguimento e Controlo do presente Plano Director Municipal de Condeixa-a-Nova.
FCD Indicador Unidade Meta em documento
estratégico
Valor Base
da AAE
Ano a que se refere o Valor Base/Fonte
Meta a atingir/ano
Ordenamento do Território
As Politicas económicas e as estratégias de desenvolvimento 2020 2025
Evolução da ocupação de solo industrial e grau de ocupação ha - 80,4 2011 - 166,5
Evolução das áreas disponíveis para implementação de actividades turísticas ha - - - - -
Instrumentos de gestão territorial
Evolução da ocupação e uso do solo ha - - - - -
Evolução global das áreas urbanas ha - 1 194,7,2 2013 - 1 624,10
Acessibilidades e Mobilidades
Nº de edifícios públicos com condições de acesso a pessoas com mobilidade condicionada Nº - 0 em 15 2013 - 15
Evolução do estado de conservação da rede viária km - - - - -
Qualidade Ambiental
Abastecimento de Água
Consumo de água por habitante l/hab./dia - 132 2012 130 125
População servida por sistema público de abastecimento de água % PEAASAR: 95% 90 95
Percentagem do número total de análises realizadas à água tratada cujos resultados ultrapassam o limite permitido
% PEAASAR:
< 1% 1º trimestre 0
2º trimestre 2,6
2011/ CM de Condeixa-a-Nova
0,75 0,65
Percentagem de perdas na rede de abastecimento de água % -- 22 2013/ CM de Condeixa-a-
Nova 20 18
Drenagem e tratamento de águas residuais
Cobertura da rede de drenagem de águas residuais % PEAASAR: 85% (2013) 81
2012/ CM de Condeixa-a-Nova
85 90
População servida por sistema público de drenagem e tratamento de águas residuais % PEAASAR 90% - - 85 90
Percentagem da população servida por sistema público de drenagem e tratamento de águas residuais que asseguram o cumprimento da legislação em termos de descargas de acordo com a respetiva licença
% ≥80% - -
80 85
Percentagem de águas pluviais e de infiltração afluentes aos sistemas de drenagem % ≤20%
Número de ETAR em que se realiza uma reutilização de águas residuais tratadas N.º -- 0 2011/Águas do Mondego
Percentagem de reutilização de águas residuais % ≥10% 0 2011/Águas do Mondego 0 0
Variação da quantidade de água gasta na rega de espaços verdes - - - - - -
Avaliação Ambiental Estratégica Revisão do Plano Director Municipal de Condeixa-a-Nova
Resumo Não Técnico
Ladeira da Paula nº 6, 3040-574 COIMBRA – NIPC: 507104145 – Capital Social 58.500 € - Telef: 239 801 450 – Fax: 239 801 459 – [email protected] – www.sinergiae.pt 34
FCD Indicador Unidade Meta em documento
estratégico
Valor Base
da AAE
Ano a que se refere o Valor Base/Fonte
Meta a atingir/an0
Qualidade Ambiental
Recursos hídricos 2020 2025
Qualidade da água subterrânea A1, A2, A3 250/C54: -; 250/3: A2 2010/ SNIRH A2 A2
Número de edifícios públicos com aproveitamento de águas pluviais Nº -- 0 2011/ CM de Condeixa-
a-Nova 1 2
Recolha e tratamento de RSU
Cobertura e nº de equipamentos da recolha selectiva dos resíduos
Cobertura da recolha selectiva ecoponto/Hab
1/500 habitantes 1/247 2013/ CM de Condeixa-
a-Nova 1/227 1/216
Nº de equipamentos Nº -- 70 2013/ CM de Condeixa-
a-Nova 76 80
Quantificação de recicláveis ton Aumento de 25% até
2016 PERSU II
Vidro ton -- 217,30 2009/ CM de Condeixa-
a-Nova - -
Papel/cartão ton -- 167,82 2009/ CM de Condeixa-
a-Nova - -
Embalagens ton -- 85,50 2009/ CM de Condeixa-
a-Nova - -
Número de Campanhas de Sensibilização para a população N.º -- 7 2010/CM de Condeixa-a-
Nova - -
Eficiência Energética
Número de edifícios da autarquia alvo de RCESE/RCCTE com classe igual ou superior a B- N.º PNAEE (20%) 0 2011/CM de Condeixa-a-
Nova
0 1
Número de Edifícios autárquicos alvo de Microgeração N.º PNAEE (50%) 0 2011/CM de Condeixa-a-
Nova
0 0
Riscos Naturais e Tecnológicos
Percentagem de área impermeabilizada face à área total do concelho % - - - - -
Número de edifícios localizados em áreas vulneráveis a inundação Nº - - - - -
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estratégico
Valor Base
da AAE
Ano a que se refere o Valor
Base/Fonte
Biodiversidade
Rede Fundamental de Conservação da Natureza (RFCN)
Número de contra-ordenações ambientais resultantes da actividade das empresas instaladas
nas zonas industriais do município. Nº - - -
Número de planos de Gestão e/ou Acção propostos ou em vigor N.º - 1 2011/ ICNB
Diversidade de espécies e habitats
Diversidade de espécies de fauna com estatuto de protecção N.º - 15 2008/ PSRN2000 e CM de
Condeixa-a-Nova
Diversidade de espécies de flora com estatuto de protecção N.º - 7 2008/ PSRN2000 e CM de
Condeixa-a-Nova
Número de árvores de interesse público N.º - 1 2011/AFN e CM de Condeixa-a-
Nova
Diversidade de habitats com estatuto de protecção N.º - 4 2008/ PSRN2000 e CM de
Condeixa-a-Nova
Estrutura Ecológica Municipal
Situações de conflito decorrentes da revisão do PDM concretizadas N.º - 0 2011/ CM de Condeixa-a-Nova
Representatividade da área ardida sobre a EEM ha - 21,96 2009/ AFN
Gestão e conservação da floresta
Evolução e expressividade de Zonas de Intervenção Florestal N.º/% - 0/0 2011/ AFN
Paisagem
Intrusões na paisagem em áreas sensíveis concretizadas N.º - 0 2011/ CM de Condeixa-a-Nova
Património Cultural
Valores arqueológicos e arquitectónicos
Património arquitectónico classificado ou em vias de classificação Nº - 12 2011
Património arqueológico Nº - 51 2011
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14 CONCLUSÃO
O município de Condeixa-a-Nova apresenta um interessante modelo de desenvolvimento
assente na promoção dos recursos naturais, no património, a qualificação de espaços
industriais e empresariais infra-estruturados e no desenvolvimento da actividade turística.
O facto de a Revisão do PDM se encontrar numa fase avançada e consolidada aquando da
entrada em vigor entrada em vigor dos D.L. n.º 232/2007, de 15 de Junho, e D.L. n.º 316/2007,
de 17 de Setembro, veio condicionar bastante o alcance da presente Avaliação Ambiental
Estratégica (AAE). Desta forma a presente AAE teve um papel limitado ao nível do seu
contributo para encontrar opções estratégicas/territoriais de um nível mais elevado de
sustentabilidade, tendo sido útil, porém, ao nível de proposta de alterações, correcções e
sugestões de consolidação das diferentes peças do plano.
O presente ilustra a conclusão de que existe um balanço que pende significativamente a favor
das oportunidades e efeitos positivos identificados com a revisão do PDM em apreciação.
Com vista à minimização dos efeitos ambientais negativos de índole estratégica e à
potenciação das oportunidades identificadas foram apresentadas Directrizes de gestão e
medidas de minimização, um Quadro de governança e ainda um Plano de seguimento e
controlo da aplicação do PDM que interessa atender.
Assim, o novo PDM, acompanhado do Relatório Ambiental (e respectivo Resumo Não
Técnico), será apresentado a Consulta Pública, após a qual será elaborada a Declaração
Ambiental deste processo para apresentação na Agência Portuguesa de Ambiente e ao público
em geral.
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Coimbra, 30 de Julho de 2014.
Nuno Maria Brilha Vilela
(Biólogo, MSc Economia Ecológica)