Realizado em 18 de setembro de 2016
Alcoólicos Anônimos – Área 2/MG 2º Comitê de Distrito
Rua Alpes, 532 – Nova Suíça
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ROTEIRO E PROGRAMAÇÃO:
08:00 horas – Recepção
08:30 horas – Abertura – Um instante de silêncio, Prece da Serenidade e
Boas Vindas
08:40 horas – Tema – As Tradições como se desenvolveram
09:00 horas – Primeira Tradição
09:20 horas – Segunda Tradição
09:40 horas – Terceira Tradição
10:00 horas – Quarta Tradição
10:20 horas – Perguntas & Respostas
11:00 horas – Intervalo
11:10 horas – Quinta Tradição
11:30 horas – Sexta Tradição
11:50 horas – Sétima Tradição
12:10 horas – Oitava Tradição
12:30 horas – Almoço
13:20 horas – Perguntas & Respostas
14:00 horas – Nona Tradição
14:20 horas – Décima Tradição
14:40 horas – Décima Primeira Tradição
15:00 horas – Décima Segunda Tradição
15:20 horas – Perguntas & Respostas
16:00 horas – Agradecimentos/Encerramento
Um instante de silêncio e a Prece da Serenidade,
Encerramento.
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UMA DECLARAÇÃO DE UNIDADE:
“O futuro de A.A. depende de ser colocado em primeiro lugar, o nosso bem-estar
comum, a fim de manter a nossa Irmandade unida.
Da unidade de A.A. dependem as nossas vidas e as vidas daqueles que virão”.
EU SOU RESPONSÁVEL: Quando qualquer um, seja onde for, esteder a mão pedindo ajuda, quero que a
mão de A.A. esteja sempre ali. E por isso: Eu sou responsável.
PRECE DA SERENIDADE:
Concedei-nos Senhor, serenidade necessária, para aceitar as coisas que não
podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria
para distinguirmos umas das outras.
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O QUE É TRADIÇÃO?
Acredito ser importante para iniciar este Seminário de Tradições de Alcoólicos
Anônimos, que todos nós estejamos preparados para os trabalhos que vamos
realizar durante o dia de hoje, assim, podemos começar tentando entender o que
é “Tradição”. Achei interessante pesquisar e trazer um rápido resumo da
pesquisa. Então vamos a ele.
As várias Enciclopédias definem TRADIÇÃO como algo com origem na palavra
Latina “traditio” e que significa “entregar” ou “passar adiante”, é a transmissão de
costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, para pessoas
de determinada comunidade, sendo que os elementos transmitidos passam a
fazer parte da cultura. Para que algo passe a ser considerada Tradição é
necessário bastante tempo, para que o hábito seja criado. Muitas vezes certos
indivíduos seguem uma determinada tradição sem sequer pensarem no
verdadeiro significado de tal tradição. No âmbito da Etnografia, as tradições
revelam um conjunto de costumes, crenças, práticas, doutrinas, leis, que são
transmitidas de geração para geração e que permitem a continuidade de uma
cultura ou de um sistema social.
Para dar um pequeno exemplo de como seria essa transmissão, uma bela
Lenda, nos mostra de que maneira a transmissão pode ser feita até se
transformar em uma Tradição.
“Diz a Lenda que os povos que viviam no hemisfério Sul, eram constituídos de
raças especiais, porém muito primitivas e rudes e que os Deuses preocupados
em levar-lhes conhecimentos e evolução, enviaram dois anjos, um masculino,
chamado Sol, ao qual entregaram uma longa vara de Ouro e outro feminino,
chamada Lua, à qual entregaram também uma longa vara de Prata, a missão de
ambos era percorrer todo o hemisfério Sul, e penetrar as varas no solo e onde
conseguissem penetrar as varas até o fim, ali deveriam fazer nascerem duas
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civilizações altamente evoluídas e sábias. Conta a Lenda que o anjo Sol
introduziu sua vara no solo do México e fez surgir ali a civilização Maia/Asteca e
o anjo Lua introduziu sua vara no solo do Peru e fez nascer ali a civilização Inca,
ambas conhecidas pelo alto grau de evolução e sabedoria de seus povos e que
infelizmente foram destruídas pelos colonizadores Espanhóis, restando hoje
apenas vestígios da cultura dessas civilizações maravilhosas”. Esta lenda,
juntamente com o conhecimento e as experiências acumuladas por aquela
gente, era passada oralmente de geração em geração pelos mais velhos das
tribos, tendo as atentas crianças e também os adultos sentados ao redor de uma
fogueira ouvindo dos anciãos esta Lenda, e muitas outras histórias, quando
aprendiam e praticavam estes ensinamentos que eram transformados em
Tradições, que passavam a ser seguidas por todos, dando vida àquelas nações
e garantindo sua continuidade.
Esta introdução simples tem por objetivo, mostrar a importância da Tradição para
a vida de todo um povo. Nós de A.A. somos também uma comunidade especial,
tendo também uma tradição forjada durante aproximadamente 11 anos, de 1935
a 1946, a partir da história e da experiência vivenciada pelos primeiros membros
da irmandade. Queremos nesta oportunidade, compartilhar algum conhecimento
e experiência acumulados na história de Alcoólicos Anônimos e que são muito
importantes para toda a nossa irmandade.
No dia 10 de Junho último, A.A completou 81 anos de existência, salvando vidas
preciosas, por isto, todos querem que esta maravilhosa irmandade continue
assim por todo o sempre, entretanto, precisamos nos inventariar sempre e
perguntarmos entre outras coisas, o seguinte:
CONHECEMOS BEM A NOSSA TRADIÇÃO?
ESTAMOS CRESCENDO E SENDO A ENTIDADE QUE MAIS PERTO PASSA
DO MAIOR ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO DE ALCOÓLICOS NO MUNDO?
ESTAMOS TOTALMENTE SEGUROS DE QUE NOSSOS MAIS DE 2.000.000
(DOIS MILHÕES) DE MEMBROS INGRESSADOS NOS MAIS DE 100.000 (CEM
MIL) GRUPOS, NOS MAIS DE 190 PAIZES DO MUNDO, ESTÃO A SALVO DO
TERRÍVEL PROBLEMA DO ALCOOLISMO?
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TERÃO AS FUTURAS GERAÇÕES A OPORTUNIDADE QUE TIVEMOS DETER
SEU ALCOOLISMO?
Conscientemente, creio que ainda não temos a segurança de arriscar uma
resposta afirmativa a estas perguntas, um SIM definitivo.
A história de nossa irmandade, vez por outra tem relatados casos de fracassos
de Grupos, temos notado nos últimos anos um esvaziamento dos Grupos no
Brasil, bem como a diminuição do número destes, por exemplo: Em Minas Gerais
até alguns anos atrás tínhamos cerca de 1000 Grupos e este era o maior número
de todo o Brasil, hoje o ESG - Escritório de Serviços Gerais informa que somos
453 Grupos cadastrados na estrutura de serviços, sabemos que este número é
bem maior e que é exatamente a maioria que não está cadastrada na Estrutura
de Serviços, esta é a grande ameaça, pois estes se afastam dos princípios ou
não os alcançam, colocando em risco o A.A. como todo. Esta análise que a
princípio pode parecer pessimista, apenas reflete a realidade que vivemos hoje
em A.A. É também verdade que graças à realizações de reuniões temáticas e de
estudos, nos Grupos e nos Distritos como o que faremos hoje, o nível de
conhecimento e da prática do programa de recuperação tem aumentado de
maneira bastante satisfatória em nossos Grupos. Todavia, mesmo após 168
anos (1847/2009) do fim da Sociedade Washingtoniana de Temperança, sua
história e os motivos que a levaram a desaparecer, estão aí, a nos dizerem que
se não tivermos os cuidados necessários, não temos nenhuma garantia de que
A.A. permanecerá vivo e atuante para sempre. Não podemos também esquecer
que antes dos Washingtonianos, existiram nos EEUU outros movimentos com o
mesmo propósito e que não se mantiveram, acabando pouco tempo de
fundados. Sendo o primeiro deles a Sociedade de Temperança Litchfield, de
1789, esta e todas as outras sociedades desviaram-se do propósito principal e
passaram a abordar os mais variados temas, tais como:
Atualidades Políticas e sociais, A busca do Ouro no Oeste, A guerra com o
México, O problema dos índios, A escravidão e a abolição dos escravos, A lei
seca, Etc. Surgiram então as controvérsias, as desavenças e a unidade dos
Grupos se esfacelaram. Além disto, permitiam que personalidades de destaque
liderassem e governassem os Grupos, os problemas de dinheiro e outros,
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impediam que se estabelecesse o tão necessário clima de Bem Estar comum e
de Serenidade para os alcoólicos que apenas queriam evitar o primeiro gole.
Os principais problemas que levaram à falência os movimentos anteriores e
principalmente os Washingtonianos e para os quais devemos estar sempre
alertas, foram:
1º) AUSÊNCIA DE ANONIMATO:Todo mundo sabia quem era quem na sua vida
privada. Quem era conhecido, quem era rico e famoso, quem era pobre e
desconhecido. Tudo era de domínio público, e por isso, todo mundo estava
informado da vida privada dos membros. Careciam de um manto protetor que os
tornassem imunes a indiscrição alheia. A personalidade valia mais do que os
princípios. Havia uma total ausência desta expressão de humildade, chamada
ANONIMATO.
2º) AUSÊNCIA DO REQUISITO DE AFILIAÇÃO: Se bem que cada um dos
membros do Grupo começassem a trazer mais um amigo bebedor na reunião
seguinte, jamais deixaram evidenciado quem poderia ser membro da Sociedade
e quem não poderia. Isto permitiu que a Sociedade Washingtoniana de
Temperança se tornasse um Clube Social.
3º) AUSÊNCIA DE UM OBJETIVO PRIMORDIAL: Haviam começado bem, pois,
em princípio reuniam somente para não beber. Porém, em algum momento, este
motivo da reunião foi desprezado. É de se supor que isto ocorreu quando, em
vez de falar do alcoolismo, falavam de outras coisas que preocupavam o cidadão
comum daqueles dias.
4º) AFILIAÇÃO: A falta de espaços físicos adequados para se reunirem levaram
os Washingtonianos a afiliarem-se à instituições e causas, o que em definitivo os
distanciaram da idéia inicial. Comprometidos com quem lhes facilitavam os locais
para as reuniões, cederam aos seus pedidos para falarem de temas de interesse
geral e não somente daqueles que interessavam os alcoólicos.
Pois bem, explorando as ruínas dos movimentos anteriores, principalmente dos
Washingtonianos e com a nossa própria experiência, fomos além e forjamos os
Doze pontos da Tradição de Alcoólicos Anônimos. Criamos também as
Conferências de Serviços Gerais que sem alterar a Tradição, a adapta ao tempo.
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Precisamos então, estuda-los e pratica-los diuturnamente e continuar a transmiti-
los às gerações futuras, como único meio de assegurarmos nosso futuro.
Antonio Eustáquio Abertura
CONSULTA: AS DOZE TRADIÇÕES
A TRADIÇÃO DE A.A. - COMO SE DESNVOLVEU - Por Bill W. QUEM FORAM E PORQUE FRACASSARAM OS WASHINGTONIANOS?
Por Daniel Z. - Miami - Flórida - EUA.
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Expositor
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"Nosso bem-estar comum deve estar em primeiro lugar; a recuperação
individual depende da unidade de A.A."
UNIDADE NOSSO BEM MAIS PRECIOSO!!!
Provavelmente ainda não tínhamos encontrado um lugar onde um
dependesse tanto do outro. Descobrir esta verdade absoluta é vital para a
sobrevivência dos membros de um grupo. Para bebedores problema que de
certa forma foram isolados da sociedade esta realidade tem sido fascinante.
Outra novidade bastante interessante é entender que a força vem do
grupo, mas a irmandade destaca o valor individual de cada um de seus
membros. Aparentemente um paradoxo incrível. Continuando com as aparentes
contradições, em A.A. jamais qualquer um de seus membros podem ser punidos
ou expulsos, independente do que façam ou venha fazer em seu dia-a-dia na
irmandade. Já no momento de nossa chegada, é destacado as sugestões de
como devemos caminhar, mas nunca "VOCÊ TEM QUE!".
Nossa ampla liberdade causa estranheza no inicio, bem como beira ao
inacreditável para aqueles que não fazem parte de nossa irmandade/unidade. As
perguntas vêem imediatamente: como individualistas natos que na maioria das
vezes não acataram ordens dos pais, patrões ou regras sociais, agora agem com
a disciplina necessária para o bom funcionamento do grupo?
Agimos assim, pois rapidamente percebemos ser uma decisão necessária para
nossa sobrevivência. Inicialmente posso resistir a idéia, ter alguma dificuldade
para ceder, mas depois de um determinado tempo, entendo como um novo
modo de vida, ficando tudo mais fácil.
Para continuidade de nossa unidade, também entendemos que Alcoólicos
Anônimos não é lugar para disputar poder, riquezas ou prestigio. Evitamos estes
comportamentos porque já vimos sociedades e impérios
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sendo dizimados por estas disputas. Então novamente por bom senso e
sobrevivência descartamos estes "atrativos".
Finalizando, vamos lembrar da historia registrada em nossa literatura de
Eddie Rickenbacker e seus bravos companheiros quando seu avião caiu no
pacifico. Tal como nós, eles se viram subitamente salvos da morte, continuando,
contudo, a flutuar num mar cheio de perigos. E perceberam muito bem que o seu
bem-estar comum estava acima de tudo. Ninguém poderia dar-se o luxo de
querer toda a água ou todo o pão. Cada um era obrigado a pensar nos demais, e
na fé inabalável, sabiam que encontrariam sua verdadeira fortaleza. E foi o que
aconteceu em grau suficiente para superar todas as deficiências da frágil
embarcação; as incertezas, os temores, as dores, o desespero e até mesmo a
ocorrência de uma morte entre eles.
O mesmo se deu com A.A. Pela fé e pelas obras, fizemos valer as lições de uma
incrível experiência. Essas lições estão hoje presentes nas Doze Tradições de
Alcoólicos Anônimos que - se Deus quiser - manterão nossa unidade durante
todo o tempo em que Ele precisar de nós.
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Expositor
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“Para o nosso propósito de grupo, há somente autoridadesuprema – UM
Deus amantíssimo que Se manifesta em nossa consciencia de grupo.
Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não governam.”
“Somente uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito
comum – um Deus amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência
coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não têm poderes
para gobernar.”
Inicio com a seguinte indagação:
Qual é o nosso propósito comum? Nosso propósito comum, primordial é o de
mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade
(Unidade). É a nossa recuperação através dos princípios espirituais da
Irmandade. Para isso, necessário se faz que exercitemos a Humildade,
tolerância e amor ao próximo.
A.A. terá algum dia um governo pessoal? Acredito que podemos afirmar com
todas as letras que NÃO. A nossa própria experiência nos mostrou isso. Para
começar, cada AA foi um individuo que, devido ao seu alcoolismo, raramente
conseguia governar a si mesmo. Quem consegue disciplinar um alcoólico?
Quase sem exceção foi total o fracasso de se conseguir alguma coisa através de
coação. No entanto, ao chegarmos em A.A. nos rendemos à vontade de um
Poder Superior. Portanto, não é estranho que a única autoridade real que
encontramos em A.A. seja a do princípio espiritual. Ela nunca será uma
autoridade pessoal. A maioria dos Grupos nem sequer escolhe lideres. Tem seus
Comitês de Serviços, constituídos através da Consciência Coletiva, cujos
servidores têm apenas autorização para servir e nunca comandar. Que
possamos nós AAs, servidores ou não, recordarmos sempre da insignificância da
riqueza e da autoridade comparadas com o vasto significado da nossa
fraternidade, do amor e do nosso serviço.
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Existem aqueles companheiros que através de seu exemplo de recuperação e
serviços prestados, tornam-se naturalmente verdadeiros líderes. No jargão de
A.A., existem dois tipos de companheiros:
“Velhos Mentores” que são aqueles que vêm a sabedoria das decisões do
Grupo, praticando a humildade, aceitação, senso de justiça, isto tudo através de
uma boa dose de experiência.
“Velhos resmungões” que são aqueles que acreditam que os grupos não
sobrevivam com as suas ausências, os que não aceitam as mudanças,
evoluções do grupo, cheios de alto-piedades, e etc.
De onde surgiu a inesquecível frase: “As vezes o bom é o grande inimigo do
melhor”?
Foi exatamente lembrando desta frase que, certo dia, em uma das reuniões na
casa de Bill W. que, ao levar ao conhecimento dos demais companheiros de que
havia recebido um convite para se tornar um terapeuta leigo num Hospital de
Nova York, evidenciou-se alí, a manifestação clara da vontade do Poder
Superior, através dos companheiros presentes, que formavam a verdadeira
Consciência Coletiva.
Permitam-me inserir nesta minha despretensiosa apresentação, um pequeno
texto de autoria do nosso querido amigo e ex- Custódio e Presidente da
JUNAAB, Dr. Laís Marques da Silva:
“Eu, pessoalmente, considero que é através do processo de formação da
Consciência Coletiva, após percorrer um caminho muitas vezes trabalhoso e
difícil, é que estabelecemos um contato entre o Céu e a Terra. É por meio do
processo de busca da Consciência Coletiva que o Céu e a Terra se tocam. A
Consciência Coletiva é a voz do Poder Superior. O conceito de substancial
unanimidade e a ideia da formação de uma verdadeira comunidade centrada na
busca da manifestação do Poder Superior estão na base de uma nova dimensão
de divindade e permitirão que a Irmandade de A.A. se aperfeiçoe de maneira
progressiva e que, por meio da busca da Consciência Coletiva, os seus membros
conquistem a mais absoluta liberdade espiritual, ficando então, livres de
preconceitos e de sentimentos negativos em relação aos demais companheiros”
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Entendo que, por mais que pensemos de diferentes formas, sempre no final
teremos a decisão baseada na vontade de uma autoridade suprema (Poder
Superior pois, um AA dependerá de um Poder Superior a si mesmo, Deus como
ele O concebe. Não é só uma fonte de fortaleza, mas como também, uma fonte
de orientação positiva.
Deixo aqui, algumas perguntas para uma reflexão:
Em discussões no Grupo fico falando sobre coisas das quais não tenho
experiência e pouco conhecimento ?
Quero elogios pelas minhas ideias em A.A.?
Procuro mérito no que eu faço em A.A. ?
Critico ou apoio e confio nos recém chegados e nos veteranos ?
Obrigado pelo silêncio de todos ! Até breve ! Néio Lúcio
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Expositor
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“Para ser membro de A.A., o único requisito é o desejo de parar de beber.”
Terceira tradição tamanha liberdade de escolha, necessidade, atitude,
mente aberta, identificação acredito que é tudo isso, que um grupo precisa
oferecer ao alcoólico que venha nos conhecer, pois o desejo de parar de beber é
do alcoólatra e não da irmandade, e assim que ele se declarar. Nos não
precisamos formalizar, pois logo saberemos se ele deseja ou não ser membro e
provavelmente abandonar a bebida. Se assim ele quiser retornara as reuniões ,
sendo assim o grupo e o provável membro entraram em sintonia, pois estarão
envolvidos no bem estar comum , sob a analise de um Poder Superior que
devera se manifestar em nossa consciência coletiva, pois para que ele se
manifeste precisamos estar em unidade nosso bem mais precioso. Acredito
que para a terceira tradição funcionar sem que o grupo ultrapasse toda sua
autonomia é necessária que esse grupo conheça o suficiente nossas Doze
Tradições buscando utilizalas o Maximo dentro do que nos é sugerido, no
espírito de amor e tolerância. E que só alcoólicos façam parte deste grupo. Nos
primeiros anos de A.A. existia muita desconfiança muito medo, estávamos ainda
tão fragilizados e assustados, que acreditavas se que qualquer outro tipo de
problemas oriundo dos possíveis novos membros (alcoólicos), poderia prejudicar
nossa sobrevivência. Naquela época só os alcoólicos “PUROS” que teriam a
oportunidade de se ingressar ou fazer parte de nossos grupos. “O problema que
essa tradição enfrenta não é simplesmente historia passada de A.A. Ele continua
aparecendo; por exemplo , quando o Grupo discute se devem excluir os
alcoólicos que tenha, alem da bebida, outros problemas ou estilos de vida
diferentes. A tradição não menciona nenhum requisito adicional, nenhuma
exigência de que o companheiro em perspectiva não tenha um histórico de
abuso de drogas, um determinado estilo de vida ou um histórico de internações.
Todos os alcoólicos são bem vindos. E quando ao Grupo que parece impor
exigências adicionais além do “desejo de parar de beber”? Esse pode ser um
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Grupo de “propósitos especiais”, no qual cada membro pode ser, por exemplo,
um médico, jovem, mulher, homem, sacerdote, ou agente da lei. As pessoas que
freqüentam esses Grupos de propósitos especiais consideram-se antes de mais
nada membros de A.A. e freqüentam reuniões comuns, alem daquelas que
atendem suas outras necessidades individuais, e se mantém devotas ao
propósito primordial de A.A. esses Grupos de “propósitos especiais” são apenas
uma amostra da ampla variedade em nossa Irmandade. Nossas Tradições
oferecem liberdade inigualável, não somente para os membros individualmente,
como também a todos os nossos Grupos de A.A”...
FONTE DOZE PASSOS DOZE TRADIÇOES, TRADIÇOES ILUSTRADAS
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Expositor
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“Cada Grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a
outros Grupos ou a A.A. em seu conjunto.”
Autonomia, o que significa? Segundo descrição do dicionário, autonimoia
e: Direito ou faculdade de se reger por leis próprias; independecia administrativa;
faculdade de se gobernar por si mesmo, etc..
“Autonomia é uma palavra difícil. Mas, para nós, significaapenas que cada
Grupo de A.A. pode cuidar de seus asuntos coo melhor lhe aprouver, salvo nos
casos em que A.A. como um todo corra perigo. Vem agora a mesma pregunta
colocada na Primeira tradição. Tal liberdade não é imprudentemente perigosa?”
Entendemos que essa liberdade e dada ao Grupo para dirigir suas ações,
tras uma grande responsabilidade para cada um dos membros que o compõem.
Diz o texto da Tradição, que onde estiver “dois ou três alcoólatras quaisquer
reunidos com a finalidade de manterem-se sóbrios, tem o direito de considerar-
se um Grupo de A.A., desds que como Grupo não estejam filiados a qualquer
outra organização.”
Lá no início da Irmandade, quando ainda não haviam sido editadas as
Tradições, quando cada grupo tinha seus próprios meios de funcionamento, um
membro heio de idéias, resolveu criar um Grupo diferente com varias atividades,
um centro anti-alcoólico, misturando clube, grupo para rcuperação, educação,
etc. Diz lá que por algum tempo, tudo parecía estar indo muito bem, porém logo
começaram a surgir os problemas, pois, ficou provado que o Grupo de A.A. debe
cuidar exclusivamenteda transmissão da mensagem ao alcoólico que ainda
sofre, conforme nos orienta a Quinta Tradição.
TÓPICOS PARA DISCUSSÃO:
Ema quais situações o grupo fere a autonomia de outros Grupos?
Ao realizar bailes ou jogos no seu espaço das reuniões, o Grupo
está ferindo a Quarta Tradição?
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Ao fazer uso dos costumes, tais como: realizar ingressos, utiliar
livros de presença, troca de fichas, etc., o Grupo está ferindo a
Quarta Tradição?
Como o membro deverá proceder ao perceber que o Grupo está
ferindo a Quarta tradição?
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Expositor
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“Cada Grupo é animado de um único propósito primordial - o de transmitir
sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre.”
“Sapateiro, não vás além da tua chinela” … melhor é fazer alguma coisa
extremamente bem feita do que fazer mal muitas coisas. este é o tema central
desta tradição. em torno dele constrói-se a unidade de nossa irmandade. a
propia vida da nossa irmardade exige a perseverança desse principio.
Alcoólicos Anônimos é comparado a um grupo de medicos que pudesse
descobrir a cura do cãncer e cujo trabalho harmônico dependeria o destino de
numerosos sofredores do mal. é bem verdade que cada um dos medicos poderia
ter a sua especialidade. é bem verdade que cada um deles desejaria, de quando
em quando, poder dedicar-se ao campo por inteiro ao seu campo especivico ao
invés de trabalhar com o grupo.
Igualmente munidos pelo dever, estão os membros de alcoólicos anônimos
que provaram ser capazes de ajudar beberrões inverterados de uma forma que
raramente é dada a outras pessoas. A habilidade única de a.a. Em identificar-se
com o recém-chegado e reabilitá-lo não depende de forma alguma de grau de
instrução especifica. A única coisa que importa é o fato de ser um acoólico que
encontrou a chave da sobriedade.
Há uma outra razão para esta coerência de propósitos. O grande
paradoxo de A.A. é saber que raramente poderemos conservar o dom da
sobriedade se não tratarmos de propiciá-lo ao nosso próximo. Se um grupo de
médicos possuísse a cura para o câncer, seus membros poderiam ter poblemas
de conciência caso sua obra fracassasse em razão de seu egoismo pessoal. Tal
fracasso, no entanto, não impediria a sobrevivência de cada um deles. Quanto a
nós, se negligenciamos aqueles que ainda estão doentes, nossas propias vidas
e segurança correrão risco inomináveis. Sob a pressão desses sentimentos de
autopreservação, dever e amor, não é estranho haver a nossa sociedade
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concluido que tem apenas uma única e elevada missão-levar a mensagem de
a.a. Para aqueles que não sabem haver uma saída.
Esclarecendo a sabedoria do único proposito de A.A., um associado conta
seguinte história:
“Sentindo-me inquieto certo dia, achei melhor fazer Algum trabalho do 12º passo.
talves eu devesse acautelar-me contra algum deslize. Mas, em primeiro lugar,
era preciso que descobrisse um bêbado. De modo que apanhei o metrô para
Towns Hospital, onde perguntei ao Dr Silkworth se havia alguém em vista. ‘Nada
que entusiasme`, respodeu o pequeno doutor. Há apenas um sujeito no terceiro
andar que talvez seja interessante. mas é um irlandês duro de roer. nunca vi
ninguém tão teimoso. Vive gritando que se o seu sócio o tratasse melhor e sua
mulher o deixasse em paz, ele logo resolveria seu problema alcoólico. Já teve
um ataque sério de “delirium tremens”, está bastante pertubado e desconfia de
todos. casinho ruim. não é mesmo? Mas trabalhar neste neste homem poderá
ser útil a você; porque não experimenta?
Pouco depois, achei-me sentado ao lado de homenzarrão.
Desididamente hostil, ele volveu para mim um par de olhos que não passavam
de duas rachas num rosto robicundo e inchado. Fui obrigado dar razão ao
medico - o sujeito não estava nada bem. Mas contei- lhe a minha propia historia,
espliquei-lhe a maravilhosa irmandade que tinhamos e a grande comprensão que
havia entre nós. Enfatizei enquanto pode o dilema desesperante do bebado.
Iinsisti em que poucos bebados podem sarar por suas proprias forças, mas que
em nosso grupo éramos capazes de fazer em conjunto aquilo que
separadamente nos era impossivel. Ele interrompeu-me, dizendo que daria um
jeito na esposa , no socio e no seu alcoolismo por conta propria.
sarcasticamente, perguntou-me: ‘quanto cussta este seu plano?” Graças a Deus
eu pode responder-lhe: ‘nem um tostão”. Sua pergunnta seguinte foi: ‘que
vantagem tera voce?’ Claro que minha resposta foi: ‘garantir a minha propria
sobriedade e vida bastante feliz.’ Ainda em duvida, ele indagou: quer dizer que a
única razão para estar aqui é ajudar-se a se mesmo?’. ‘Sim’, disse eu’. é a única
razão. não há nenhum segredo,’ a seguir, hesitante, arrisquei algumas palavras
sobre o lado espiritual do nosso programa. Que basta me deu aquele bebado!
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Nem bem havia acabado de pronunciar a palavra ‘espiritual’, ele berrou: ‘ah, já
entendi! você esta querndo impingir alguma religião. Que negocio é esse de não
haver segredo? Eu pertenço a uma grande igreja que para mim é tudo. É muita
coragem sua vir aqui falar de reunião?’. graças a deus tive a resposta correta
para aquela objeção. Baseei-me francamente no proposito único de a.a. ‘ você
tem fé, disse eu. ‘Talvez muito mais fé do que eu. Sem duvida, voce recebeu
mais instrução religiosa do que eu. de modo que nada lhe posso dizer acerca de
religião. Nem mesmo vou tentar. Aposto, ademais, que você seria capaz de dar-
me uma definição perfeita de humildade bem, disse eu, ‘acho que voce não
passa de um irlandês convencido que julga ter um rei na barriga’.
O homem ficou realmente transtornado. Mas quando se acalmou começou a
ouvir-me e eu tentei mostra-lhe que a humildade é chave da sobriedade. Por fim,
ele percebeu que naõ estali ali para mudar-lhe as convicções religiosas, mas
desejava apenas que ele encontrasse a graça na sua propria religião e me
deixasse ajudá-lo. Dali em diante nós nos demos muito bem.
‘Bem’, concluiu o velho mentor, ‘suponhamos que eu tivesse sido obrigado a
falar àquele homem em termos religiosos. Suponhamos que eu lhe dissesse que
a.a. Precisava de um monte de dinheiro; que o a.a. Estava estava envlvido com
educação, hospitais e rabilitação. Suponhamos que tivesse proposto imiscuir-me
em seus assuntos domesticos e comerciais. Qual teria sido o resultado? Nenhum
naturalmente.’
‘Anos mais tarde , aquele irlandês durão costumava dizer: meu padrinho vendeu-
me uma só noção: a de sobriedade. Na ocasião, eu não me achava em
condições de aceitar mais nada
Obs. Este é o plano de base para minha apresentação, na qual havera
mudanças radicais; no mesmo historico da 5ª Tradicão
“Obrigado pelo sorteio Do 5º Premio das Doze Tradições”
SETEMRO 2016 HUGO
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Expositor
Realizado em 18 de setembro de 2016
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“Nenhum Grupo de A.A. deverá jamais sancionar, financiar ou emprestar o
nome de A.A. a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à
Irmandade, a fim de que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio não
nos afastem de nosso propósito primordial.”
Antigamente nossa Fundação (a que agora é nossa Junta de Serviços Gerais)
tinha o direito de fazer tudo, exceto tomar partido na legislação sobre a “Lei
seca”. Tinhamos o direito de entrar no campo da educação, da pesquisa e
podíamos fazer quase tudo.
E costumávamos pensar que precisábamos de muito dinheiro para fazer muitas
coisa. Prevaleciam nos Grupos, muitas vezes, as mesmas idéias.
Naquela época, os hospitaisnão nos aceitavam, então pensábamos que
poderiamos construir e fazer nossos próprios hospitais. As pessoas precisavam
ser informadas sobre o que era o alcoholismo, e assim pensábamos que
poderiámos educar o público, talvez reescrever textos de libros médicos e
ditáticos. Pensávamos que chegaríamos a re4visar as leis do país e ter ai
declarado que alcoólicos são pessoas doente. Levaríamos A.A. as regiões
sombrias da dependência de drogas e da criminalidade. Formaríamos grupos
para pessoas paranóicas e depressívas e quanto mais profunda neurose,
melhor.
Se o alcoholismo podía ser vencido, o mesmo aconteceriua com qualquer outro
tipo de problema. A honestidade inflexível de A.A. logo poderia moralizar os
políticos. Nas f´bricas, conseguiríamos que todos os empresarios e operários
realmente se amassem. Tendo aprendido a viver muito felices, mostrarámos a
todos como fazer isso. Acharíamos que nossa sociedade de Alcoólicos
Anônimos poderia provar que era a ponta de lança de um novo avanço espiritual.
Nossos principios poderiamtransformar o mundo.
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Sim tínhamos tido todos esses sonhos, o que era muito natural, uma vez que
muitosalcoólicos são idealistasfalídos. Quase todosnós tínham,os desejado fazer
coisas boas, praticar grandes atos e levar à frente grandes idéias. Éramos
peferccionistasque, falhando ao buscar a perfeição, tínhamos ido ao outro
extremo e nos acomodadoà garrafa e à escuridão. A Providência, através de
A.A., tinha-nos levado a ter condições de alcançar nossas maiores expectativas.
Porque então não deveriamos compartilhar nosso novo modo de vida com todos.
Bm tentamod ter nossos próprios hospitais e todos fracassaram, porque não se
pode pôr um Grupo de A.A. em negocios; muitos cozinheirospondo sal na
mesma comida fazem com que ela saia salgada ou sem sal. Os grupos de A.A.
experimentaram no campo da educação e quando começaram públicamente a
exaltar os méritos desse ou daquele ramo da educação, as pessoas ficaram
confusas. A.A. concentrava-se em alcoólicos ou era um projeto educacional? Era
A.A. uma irmandade espiritual ou médica? Era um movimiento de reforma?
Consternados, nós nos vimos envueltos em todos os tipos de
empreendimentos,alguns bons e outros não tão bons
Quando vimos alcoólicos serem levados, contra a própria vontade para as
prisões e sanatórios, começamos a dizer: “Deveria haver uma lei”. À vista de
todo o público, alguns A.A. começaram a golpear as mesas das salas dos
comités legislativose fazer agitações em busca de reforma legal. Isso fez com
que saísse materia nos jornais, nada mais. Percebemos que logo estaríamos
envueltos em política. Achamos que AS.A. deveria, de qualquer maneira, tirar
seu nome dos clubes e das Casas do Décimo Segundo Passo. Essas corajosas
aventuras firmaram a profunda convicção de que em nenhuma circunstancia
poderíamos apoiar empreendimento relacionado com o problema, por melhor
que fosse. Nós de Alcoólicos Anônimos não podeíamos ser todas as coisaspara
todos os homens, e nem deveríamos tentar ser.
No momento em que emprestamos o nome de A.A. para qualquer
empreendimento de fora, entramos em dificuldades, às mvezes em sérias
dificuldades.
Certa vez quase nos envolvemos na controversia da “Lei seca”. Uma firma no
comercio de licores quis contratar um membro de A.A. como educador. A firma
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quería ensinar às pessoas que beber em excesso era prejudicial para todos e
que os alcoólicos não podem beber nada. Até aí, tudo bem, mas depois também
disse que quería que em toda a sua publicidade se salientasse o fato de que seu
educador, o Senhor X, era um membro de Alcoólicos Anônimos. Isso já era outra
coisa. O publico imediatamente pensaría que Alcoólicos Anônimos tinha entrado
no campo da educação, através da industria do licor. Se isso acontecesse, os
favoráveis à “Lei seca” contratariam imediatamente outro membro de A.A. para
“propósitoseducacionais”. Isso nos envolvería, naturalmente, numa controvérsia
se fim. Simplesmente não, poderíamos tomar partido nessa luta e nem tampouco
fazer negocios com doentes alcoólicos.
O membro de A.A. que ia ser contratod foi ao escritorio de New York pedir
conselho. Naturalmente lhe dissemos que pesnsávamos que dar informsções
seria uma coisa muito boa e que , como perito em relações públicas e como
cidadão, ele tinha todo o direito de pegar o trabalho. Mas será que, ao mesmo
tempo, ele poderia revelar sua afiliação ao A.A.?
Nosso membro entendeu e disse: “Alcoólicos Anônimos salvou mina vida. Isso
está em primeiro lugar; eu certamente não seria capaz de colocar A.A. em
dificuldade, e trabalho poderia levar a isso.” Nosso amigo tinha resumido o
problema todo de endoso. Vimos como nunca que não poderíamos emprestar o
nome de A.A. a nenhuma causa, a não ser para a nossa própria.
Algum tempo mais tarde vimos algo mais. Vimos que quanto mais A.A. se
preocupava com seus próprios asuntos, maior ser nossa influencia geral. A
medicina, a religião e a psiquiatría começaram a fazer uso de algumas de nossas
idéias e experiências. Assim também fez a pesquisa, a reabilitação e a educação
começaram a surgir todos os tipos de grupos terapéuticos. Eles se ocupavam
com jogos de azar, divórcio, delinquência, dependência de drogas, doenças
mentais e outros. Eles também tiraram idéias de A.A., mas fizeram suas próprias
adaptações. Eles atuavam em seus próprios campos, e nós tivemos necessidade
de apoiá-los ou dizer-lhes como viver.
Nossa influencia não tem somente esses campos. Começa agora a ser geral.
Começa a aparecer na vida política e finaceira. As pessoas que conhecem os
alcoólicose seus familiares ficam profundamente influenciados.
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O desenvolvimento, que uma vez quisemos forçar, começou a tomar lugar por si
mesmo.
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“Todos os Grupos de A.A. deverão ser totalmente autossuficientes,
rejeitando quaisquer doações de fora.”
“TODOS OS GRUPOS DE A.A. DEVERÃO SER ABSOLUTAMENTE
AUTOSSUFICIENTES, RECUSANDO QUAISQUER DOAÇÕES DE FORA”.
“...Nenhuma outra tradição de A.A. nasceu tão dolorosamente como esta.”
Este fragmento do texto de nossa literatura, me parece mais atual do que
nunca. Como ainda sofremos quando se trata desta Tradição. Não é um assunto
fácil de lidar. Não só para nós Alcoólatras, como para a sociedade geral. É só
observarmos os jornais diários e vamos nos deparar com uma série de números
econômicos e financeiros que norteam e desnorteam boa parte da população
mundial. Sempre que faço reflexão sobre esta Tradição, costumo expor a minha
visão dela, tradição, no contexto de A.A. como um todo, mas também gosto de
refletir sobre o meu Grupo Base e Grupos que frequento com certa assiduidade,
e por fim na minha vida pessoal. Então começarei pela estrutura de A.A. como
um todo. Esta tradição nos protege do mundo que nos cerca, não que sejamos
insociáveis, porém a questão financeira no mundo tem um poder muito forte, e
rejeitar opinião sobre nós, intromissão nas nossas formas de administrar e
outros, só conseguimos através da autossuficiência. Porém para bem funcionar,
temos nós membros, de termos a consciência da necessidade de contribuirmos
para que nossos organismos de serviços, tanto da parte legal quanto da parte
tradicional. No meu grupo base vivemos nos últimos anos uma experiência de
quanto mais participamos financeiramente das coisas de A.A. (contribuição ao
distrito, inscrições em eventos, aquisição de literatura e relatório e etc.), mais
aumenta a nossa estabilidade econômica. Não é mágica, é a tradição que une o
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material ao espirtitual, temos que crer na transcendência desta verdade, e assim
passaremos para os outros grupos e membros. Na minha vida está sendo da
mesma forma, sendo generoso com os que me cercarm (família, A.A., igreja,
amigos), tudo volta em forma de dádivas, reforçando o famoso “é dando que se
recebe”. Infelizmente vemos em alguns Grupos ou companheiros, um desdenho
com a 7º tradição. Alguns companheiros e grupos perderam, ou nunca tiveram, o
entendimento da sacralidade da tradição para nossa irmandade. Finalizo não
com uma profecia, mas com um alerta para todos nós, a mesma Tradição que
nos salvou, se não entendida e aplicada de forma correta, pode ser também a
que nos aniquile.
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“Alcoólicos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, embora
nossos centros de serviços possam contratar funcionários
especializados.”
Esta Tradição nos mostra a linha divisória entre o trabalho voluntário de Décimo Segundo Passo e os serviços remunerados, mesmo que executados por membros da Irmandade. Ela nos orienta, mesmo assim, que como AAs nos mantenhamos no que melhor conhecemos - recuperação pessoal e Décimo Segundo Passo – não nos transformando em profissionais no campo do alcoolismo. Isso não significa como é óbvio que a idéia de profissionalizar nunca tenha passado pela cabeça de alguns Aas. Durante os anos difíceis, Bill W. pensou em se tornar terapeuta leigo para ganhar dinheiro através da sua experiência em auxiliar alcoólicos. Porém, desistiu da idéia depois de consultar a consciência do Grupo. Ficou claro para os primeiros membros que nenhum A.A. deveria jamais solicitar ou aceitar pagamento por “levar a mensagem a mais alguém, pessoalmente e cara a cara”, ou seja, o Décimo Segundo Passo. Porém, desde a criação da Fundação em 1938 até os dias de hoje, alguns companheiros não entendem esta diferença: “ Oito toneladas mensais de livros e literatura não são coisas que por si só
possam empacotar-se e distribuir-se por todo o mundo. Malas inteiras de cartas
abordando todos os problemas imagináveis, desde um esquimó de coração
partido até dores de crescimento de milhares de grupos, têm de ser respondidas
por gente que entenda, ou seja, por um membro de A.A. que conhece o
funcionamento da irmandade e fala a “linguagem de A.A..”
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À medida que a Irmandade foi crescendo e a mensagem de esperança se
difundiu levando milhares de alcoólicos a procurar A.A., novos problemas foram
surgindo.
As primeiras Intergrupais e os Escritórios Centrais iniciais eram habitualmente
cuidados por voluntários de A.A.
Hoje, a maioria desses Escritórios precisa de empregados de tempo integral que
são remunerados segundo sua capacidade profissional, sejam eles membros de
A.A. ou não.
Trabalhando em uma das mesas do ESG, nos livros e nos folhetos aprovados
pela Conferência ou ainda na “Vivência” esses AAs utilizam sua capacidade
como correspondentes, gerentes, redatores, editores, artistas gráficos e
revisores – além do conhecimento interno de A.A. (No Brasil, os servidores de
Diretorias, Comitês e Custódios não são remunerados).
Mas o que aconteceria se a Irmandade decidisse que todas essas tarefas
deveriam ser desempenhadas apenas por voluntários não remunerados?
Hoje em dia, o trabalho de A.A. é simplesmente volumoso demais para ser realizado aqui e ali, nas horas de folga, e apenas os companheiros ricos ou aposentados poderiam se permitir trabalhar em regime de tempo integral. Se tentássemos identificar dentro desse grupo limitado, pessoas aptas para determinadas tarefas, o campo ficaria obviamente reduzido – freqüentemente a quase ninguém.
Existe outro problema quando se utiliza apenas voluntários: pareceria ingrato – ou pelo menos, socialmente inadequado – criticar ou rejeitar um trabalho que foi feito de graça.
A Oitava Tradição resolveu de uma vez por todas a difícil questão da posição do
próprio Bill na Irmandade e as receita que ele recebia de A.A.. Foram
necessários dez anos para se chegar a ela. A consciência coletiva,
complementada pela experiência da redação do Livro Azul e dos seus outros
trabalhos, além daqueles do Dr. Bob, foram os antecedentes da Oitava Tradição:
“Alcoólicos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, embora nossos
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centros de serviços possam contratar funcionários especializados”. Sob esse
aspecto, Bill era sem nenhuma dúvida um “funcionário especializado”.
Mais do que ninguém, Bill merecia ser remunerado pelo serviço único que
prestou à Irmandade.
Os direitos autorais que ele recebeu não foram uma remuneração pelo trabalho
de Décimo Segundo Passo, foram sim, a remuneração pelos seus serviços
especiais, todavia, esse dinheiro o liberou para realizar o trabalho de Décimo
Segundo Passo que ele praticou incessantemente.
A Oitava Tradição também tornou aceitável, nos anos que ainda viriam - a
remuneração adequada de outros trabalhadores especiais. A.A. estava se
transformando em uma instituição, bem como na editora de sua própria literatura.
Fonte:
Os Doze Passos e as Doze Tradições”, “ As Doze Tradições Ilustradas”, “ Levar adiante” “A Linguagem do Coração”.
Uma companheira
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“A.A. jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou
comitês de serviço diretamente responsáveis perante aqueles a quem
prestam serviços.”
Para começar a falar de tradição há que, ater-se em algumas definições, tendo
em vista; que as Doze Tradições de A.A.deveu-se a principios considerados
essenciais para unidade e nossa sobrevivência.
Conceito irmandade: é a comunhão e boa relação entre as pessoas que
desenvolvem sentimentos afetuosos entre si, como se fossem irmãos ou
membros de uma mesma família.
Conceito de grupo: conjunto de indivíduosque reunidos formam um todo. São
diversas as expressões que caracterizam os grupos, por exemplo: associação,
equipe Alcoólicos Anônimos, Al-Anôm,etc.Em Sociologia a palavra grupo se
aplica indiscriminadamente a conjuntos diferentes de pessoas, cujas relações se
fundem numa série de papeis interligados, e que interagem de modo mais ou
menos padronizado.
A unidade de ação de um grupo social é fundamental e se produz em virtude da
conduta de seus membros, a fim de que a ação do grupo, como um todo, tenha
um propósito.
E o que é tradição?
TRADIÇÃO> é um produto do passado que continua a ser aceito e atuante no
presente. É um conjunto de práticas e valores enraizado nos costumes de uma
sociedade/IRMANDADE.
( Em 1946 as tradições de A.A.são formuladas e publicadas pela primeira vez)
Esse conceito tem profundas ligações com outro;os comportamentos tradicionais
são formas puras de ação social, ou seja, são atitudes que os indivíduos tomam
em sociedade e são orientadas pelo hábito, pela noção de que sempre foi assim.
Nessa forma de ação, o indivíduo não pensa nas razões de seu comportamento.
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1ª tradição“ isso quer dizer que em A.A o indivíduo não significa muita
coisa? Ele terá que ser dominado e engolido pelo grupo? Resposta é NÃO!
Não há outra irmandade no mundo que dispense mais carinhosa atenção
aos seus membros( isso que faz AA diferente). O comportamento tradicional
seria, então, uma forma de dominação legítima, uma maneira de se influenciar o
comportamento de outros homens sem o uso da força.
NONA TRADIÇÃO:
“A.A. Jamais deverá organizar-se como tal; podemos porém,criar juntas ou 7
comitês de serviço diretamente responsaveis perante aqueles a quem prestam
serviço”. Quando se escreveu pela primeira vez a nona tradição,ela dizia:
“Alcoólicos Anônimos precisa de um mínimo de organização”
Nos anos que se seguiram mudamos de opinião a respeito.
Hoje em dia podemos dizer com segurança que Alcoólicos Anônimos - não deve
jamais ter qualquer organização. PORQUE ISSO MUDOU?
Não é certo que quase todas as sociedades do mundo delegam poderes a
alguns de seus membros para fazer prevalecer a disciplina e punir os
trangressores? Toda forma de de sociedade, tem de ser um governo
administrado por seres humanos, ex. (clube social,time de
futebol,sindicato,governos de estados, confederações de classes, associações
comunitárias, religiões, etc.). O poder para dirigir ou governar é, em toda parte, a
essência da organização. “Alcoólicos anônimos é uma exceção” Mas como
funciona isso no A.A? O A.A. Nunca terá um governo pessoal? Resposta é
NÃO!( veredito de nossa experiência).Porque fazemos isso? Ou seja; porque
aceitamos os principios de A.A.? A menos que cada um dos membros de A.A.
Siga na medida das suas possibilidades os nossos doze passes indicados para a
recupreração,ele estará quase que inapelavelmente assinando sua senteça de
morte.
Conclusão: A mesma rigorosa ameaça prevalece com relação ao grupo
propriamente dito.Não havendo uma boa aceitação das doze tradições de A.A, o
grupo pode também deteriorar-se e morrer. Assim sendo, nos de A.A.
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Obedecemos a principios espirituais, primeiramente porque é preciso e em
segundo lugar porque acabamos gostando do tipo de vida que tal obediência
acarreta. Ou seja grande sofrimento e grande amor são os disciplinadores de
AA.Não precisamos de quaisquer outros.Está claro que jamais devemos nomear
juntas que nos governem, mas está igualmente claro que precisamos dar
autorização a trabalhadores para que nos sirvam. Esta é a diferença entre o
espírito da autoridade constituida e o espírito do serviço; dois conceitos que por
vezes se encontram diametralmente opostos. É dentro desse espírito de servir
que elegemos os comitês rotativos dos grupos de A.A., os intergrupos para as
zonas (áreas) e a conferencias de Serviços Gerais de Alcoólicos anônimos para
A.A., em seu conjunto. Até mesmo nossa fundação, que já foi uma junta
independente, responde diretamente hoje em dia perante a nossa irmandade.
Seus curadores são zeladores e encarregados dos nossos serviços mundiais.
Assim como o objetivo de cada membro de A.A. É a sobriedade pessoal,assim também é o objetivo de nossos serviços é colocar a sobriedade ao alcance de todos quanto desejarem.Se não vejamos...Fazer as tarefas de grupo, que é onde tudo começa...Atender tel.Principalmente no ESL.Responder às nossas correspondencias.(hoje são os e-mails)Se não fizermos,isso, o A.A tal como conhecemos parararia, e nossas linhas de comunicação com aqueles que necessitam da nossa ajuda serão interrompidas.O A.A. Tem que funcionar, mas deve ao mesmo tempo evitar os perigos que obrigatoriamente rondam as demais sociedades:Grande riqueza, prestigio e poder. Embora a Nona tradição a principio pareça ligar-se tão somente as coisas práticas,em seu funcionamento efetivo ela revela uma sociedade sem organização,animada apenas pelo espirito de servir- uma verdadeira Irmandade.
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“Alcoólicos Anônimos não opina sobre questões alheias à Irmandade;
portanto, o nome de A.A. jamais deverá aparecer em controvérsias
públicas..”
Antes de expresar qualquer coisa em relação ao tema, quero agradecer de todo
o meu coração ao 2º Comitê de Distrito Área 2/MG de Alcoólicos Anônimos,
juntamente com seu membros; ao me confiar tamanha responsabilidade para
expor dentro do meu ponto de vista , a Décima Tradição de Alcoólicos Anônimos.
Meu nome é João Jesus ingressado no Grupo Avante no dia 22/07/1974.
Décima Tradição
No seu enunciado, a Décima Tradição diz assim: Alcoólicos Snônimos não opina
sobre questões que lhe são alheias; por tanto o nome deA.A. jamais deverá
aparecer em controversias públicas.
*****
Para chegar a este denominador comum, foram dexoito anos de tentativas de
erros e acertos; todas as Tradições de Alcoólicos Anônimos forma forjadas, e a
Décima Tradição não foge a regra! Todas elas exitempor uma causa
expecífica…causa esta de Vida ou norte.
*****
Nestes dezoito anos de tentativas de erros e acertos, nossos Coofundadores
juntamente com aqueles primeiros membros da época; viram surgir os Grupos
Washingtonianos, que quase sempre conseguiram a resposta para a doença do
alcoholismo…Só não conseguiram porque apoiaram, e deixaram se envolver
com a aboliçao da escravatura na época.
*****
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A Décima Tradição foi forjada baseando-se no fracasso dos Grupos
Washingtonianos. Nossos Cofundadores logo perceberam logo perceberam, que
nós como irmandade teríamos que ser anoônimos, cuidar apenas da nossa
causa; e a nossa causa é: mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a
alcançarem a sobriedade.
*****
Os Princípios que rege a irmandade de Alocólicos Anônimos, da total liberdade
ao membro individualmente de: pensar, falar e agir livrimente desde que com
sua fala, ou com sua ou com sua atitude, não venha ferir companheiros, Grupos,
ou A.A. como um todo. Esta é a razão de não encontrarnos em controvércias,
descobrimos que temos tudo em comum, e para que a Irmandade de Alcoólicos
Anônimos perpetue, porque precisamos continuar mantendo os Princípios acima
das nossas personalidades.
*****
Somos como queles que perderam as pernas, pernas novas…< jamais
nascerão. Mas atravéz dos Principios Espirituais, e das normas de procedimento
da Irmandadede Alcoólicos anónimos, encontramo suma nova maneira de viver
que realmente nos agrada!!!
E esta nova maneira de viver, é Só Por Hoje… É Só Por Hoje…É Só Por Hoje.
Muito Obrigado er vinte e quatro de sobriedade para todos.
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“Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da
promoção; cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal na imprensa,
no rádio e em filmes.”
O Sacrifício do anonimato descrito na Décima Primeira Tradição é a proteção e a
base da existência da Irmandade. Sem ela Alcoólicos Anônimos já não existiría
há muitos anos e com certeza, não teríamos conhecido essa vida maravilhosa
vida que hoje vivemos. Essa graça, devemos a muitos dos pioneiros, que a
pesar de tudo, conseguimos colocar os Princípios acima das personalidades. De
maneira que a Irmandade ia crescendo, eles foram percebendo e detectando os
problemas com a quebra do anonimato, com alguma dificuldade eles iam se
corrigindo até estarem editadas as Tradições.
Foram muitas as oportunidades que nossos precursores tiveram para se deixar
levar pela fama e se promover as custas de Alcoólicos Anônimos. Eles poderiam
aproveitar da condição de estarem conseguindo ajudar a pessoas totalmente
desacreditadas reaver sua dignidade com a paralização da bebida. Por isso,
eram tantos convites para se deixar filmar, serem fotografados, falarem nas
emissorasde rádio, dando os nomes completos, dando entrevistas a jornais e
revistas, com fotos e tudo mais. Nesta época, houveram casos isolados de
rompimento do anonimato em todos os níveis, que logo caíram no esquecimento,
sem maoires problemas para a Irmandade. Tempos se passaram e aos oitenta e
um anos a Irmandade de Alcoólicos Anônimos, ou seja, cada um de nós ainda
perguntamos porque quebrar tanto o anonimato pessoal quando deveríamos
abrir em prol de ajudar a mim um irmão e não pelo benefício pessoal.
Sabemos que os meios de comunicação sempre foi um veículo para o
Crescimento de Alcoólicos Anônimos, as pessoa procuram a Irmandade não é só
o possível alcoólico, são também os profissionais da saúde, religião e
empregadores pedindo informações sobre Alcoóliocos Anônimos, inclusive
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pedindo palestras do CTO – Comitê Trabalhando com os Outros – em diversos
segimentos da sociedade. Hoje com a tecnología de ponta, precisamos buscar
conhecimento e acima de tudo responsabilidade no uso do Facebook, Twitter e
outros websites de redes sociais que são de natureza pública. Ainda que
utilizadores criam suas contas utilizando usuário e senha uma vez que se entra
no website, está num meio público onde se misturam os membros de Alcoólicos
Anônimos com pessoas não AA’s. Se as pessoas não se identificassem como
membros de Alcoólicos Anônimos não havia conflito interesse. Porém ao utilizar
o seu nome e/ou imagen tal como uma fotografía de rosto inteiro e se dizer ser
membro de Alcoólicos Anônimos não estava conforme o espírito da Décima
Primeira Tradição na sua forma longa diz em parte: “Não se debe publicar, filmar
ou difundir os nossos nomes ou fotografías identificando-nos como membros de
Alcoólicos Anônimos.
A experiencia sugere que de acordó com a Décima Primeira Tradição, não se
debe revelar que é membro de Alcoólicos Anônimos num website de rede social
nem nenhum outro web site, blog, quadro de anúncio eletrônico, tec…,ou ou que
seja acessível ao público. Salvo quando esteja exclusivamente composto de
membros de Alcoólicos Anônimos e protegido por senha. Vamos Antepor nossos
Princípios e não os desejos e ambições.
Que o Poder Superior nos ilumine.
Obrigado.
Fonte: Os Doze Passos e as Dozes Tradições Guia de Orientação de A.A. na internet
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“O anonimato é o alicerce espiritual das nossas Tradições, lembrando-nos
sempre da necessidade de colocar os princípios acima das
personalidades.”
Quando vamos construir uma grande casa ou um grande prédio, a primeira
preocupação dos engenheiros, é procurar sondar o terreno, para depois calcular
a base da construção, no qual chamaremos de alicerce. O alicerce não pode ter
erros de cálculo, porque no futuro esta construção terá sérios problemas, e o
prejuízo da construtora será enorme. Tanto em dinheiro, como também perda de
confiança no mercado imobiliário.
Da mesma forma é o anonimato. Sabemos muito bem que estamos
lidando com vidas humanas, isto é coisa muito séria. Há membros de A.A. que
diz que não importa com quebra de anonimato, se este membro é uma pessoa
enganjada no serviço, a mesma pessoa não é confiável. Porque o membro de
A.A. que leva a sério a questão do anonimato, o mesmo é um membro que sabe
proteger os recém-chegados no Grupo de A.A. O membro de A.A. que se
preocupa com o seu anonimato, ele sabe como resguardar os membros mais
novos em seu Grupo.
A substância do anonimato, é o sacrifício. Quando chegamos em A.A.
queremos anunciar aos quatro cantos do mundo, que mudamos de vida, isto é
normal na vida de todos nós alcoólicos. A maior parte de nossos companheiros
(as) voltam a ter sérias recaídas, muitos morrem longe das salas de reuniões,
porque perderam a confiança no seu Grupo base e também em si próprio,
porque não encontraram no Grupo de Alcoólicos Anônimos a base de
sustentação em sua recuperação, que é o principal principio espiritual de todas
As Tradições de A.A., o anonimato.
Ao chegar chegar em alguns Grupos de A.A. o seu anonimato já é
quebrado quando o Grupo usa aquelas placas com o nome Alcoólicos Anônimos
logo na entrada da sala de reunião. A maioria dos Grupos reúnem-se em igrejas,
Realizado em 18 de setembro de 2016
Alcoólicos Anônimos – Área 2/MG 2º Comitê de Distrito
Rua Alpes, 532 – Nova Suíça
grupos escolares, postos de saúde, e em locais abertos a comunidade, janelas
de vidraças a beira das calçadas, expondo os membros a sociedade. Outros
Grupos de A.A. permitem a participação de pessoas não alcoólicas, e crianças
em suas reuniões de recuperação, as mesmas saem das reuniões contando os
depoimentos dos membros pelas ruas da sua comunidade, muitas vezes
trazendo sérios prejuízos para o Grupo. Porque quando o alcoólico percebe que
a sua vida está sendo banida na comunidade, o mesmo não volta mais ao Grupo
de A.A..
Sabemos nós que a doença do alcoolismo é discriminativa e
preconceituosa. Nem mesmo nós os alcoólicos, não gostávamos quando alguém
insinuava a nos chamar de alcoólicos.
O alcoólico nega a doença, a família esconde e a sociedade repudia. A família
esconde o esqueleto do alcoólico dentro do guarda-roupa, e por não estar
familiarizado com o princípio do anonimato, o Grupo de A.A. espõe o recém-
chegado perante ao público.
As medalhas são outra quebra de anonimato. Os Grupos de A.A. incentivam os
seus membros a fazerem programação de medalhas, mas, não orientam os
mesmos que, precisamos nos resguardar perante o público, porque o membro
não deve se expor de qualquer maneira como membro de A.A. perante a
sociedade.
Seria importante, se cada um de nós deixassemos para abrir o anonimato
quando fosse para fazer o trabalho do Décimo Segundo Passo, ou cumprir o
propósito da Quinta Tradição, transmitindo a mensagem de A.A. ao alcoólico que
ainda sofre. Somente nestas condições poderemos dizer que somos membros
de A.A. na intenção de salvar uma vida.
A experiência tem nos mostrado ao longo do tempo que A.A. não é uma
irmandade secreta, é necessário que ela seja divulgada. Em algumas situações
pelos nossos amigos, como no caso de desenvolver atividades em rádios,
televisão na imprensa escrita, ou em lugares onde irão fazer filmagens, o nosso
anonimato deveria ser cem por cento. A muitos anos quando fui apadrinhado
para os trabalhos de CTO, fiquei muito triste quando o Companheiro que
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era responsável pela atividade daquela tarde, pediu aos profissionais que
não tirasse foto de nós dois e nem nos filmasse, e nem deveria colocar
nossos nomes no jornal da empresa. Eu fiquei decepcionado com o meu
Companheiro, porque, o que eu mais queria era sair nas fotos e filmagens,
mas fui apadrinhado por este membro de A.A. para aprender a lidar com a
preservação do anonimato. Me ensinou a entender o que seria quebra de
anonimato, e abertura de anonimato. Quebra de anonimato é quando eu
quero apartecer como membro de A.A., ou quando eu digo que sou
membro de A.A. pa tirar proveito pessoal com o nome de A.A.
Abertura do anonimato, é o momento mais interessante da minha vida.
Estou abrindo mão do mais precioso espiritual, ao fazer o trabalho do
Décimo Segundo Passo, transmitindo a mensagem de vida ao alcoólico, e
alcançando força para praticar em minha vida os princípios espirituais da
nossa irmandade.
É por isso que se diz, que a substância espiritual do anonimato é o
sacrifício. Perante a imprensa, câmeras em geral e rádios, o anonimato deveria
ser cem por cento. Quando se trata de humildade, que é um sentimento difícil
para o alcoólico, seria bom que agíssemos da seguinte maneira, “o único motivo
para dizer que sou membro de A.A., seria no momento do trabalho do Décimo
Segundo Passo”. Nesse ponto estaríamos agindo com humildade, e no mesmo
tempo adquirindo a confiança do outro alcoólico. A Primeira Tradição lá no
princípio começa a traçar para cada um de nós o caminho da humildade. “Surge
a compreensão de que se é senão um pequena parte de um grande todo; de
que nenhum sacrifício de caráter pessoal é demasiado grande face a
preservação da irmandade.Aprende-se que o clamor dos desejos e
ambições interiores tem de ser silenciado sempre que ameace prejudicar o
Grupo.Torna se claro que o Grupo tem de sobreviver para que o indivíduo
não pereça.
A substância espiritual do anonimato é o sacrifício. Porque as Doze
Tradições de A.A. reiteradamente nos pedem que esqueçamos os nossos
anseios pessoais em favor do bem comum, compreendemos que o espírito
do sacrifício – simbolizado pelo anonimato – é o fundamento de todas elas.
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É a comprovada disposição de A.A. no sentido de fazer tais sacrifícios que
dá as pessoas uma grande confiança em nosso futuro.
CONCLUSÃO DA DÉCIMA SEGUNDA TRADIÇÃO:
Essas experiências nos ensinaram que o anonimato é a verdadeira humildade em ação.
Trata-se de uma qualidade espiritual na vida de A.A. envolvendo, atualmente, tudo em todo o lugar.
Movidos pelo espírito do anonimato, tentamos deixar de lado os nossos desejos naturais de ganhar distinções pessoais como membros de A.A., tanto entre nossos companheiros como entre o público em geral.
Ao colocarmos de lado essas aspirações muito humanas, acreditamosque cada um de nós toma parte na confecção de um manto protetor que cobre toda a nossa irmandade e sob o qual nos é dado crescer e trabalhar em conjunto.
Temos a certeza de que a humildade, expressa pelo anonimato, é a maior proteção que Alcoólicos Anônimos sempre poderá ter.
VAMOS PENSAR NISTO TODOS NÓS, O ANONIMATO É A ÂNCORA DA
NOSSA VIDA.
MEMBRO DE A.A.
BELO HORIZONTE, 18 DE SETEMBRO 2.016.
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Expositor
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“Alcoólicos Anônimos é mais do que um conjunto de
princípios; é uma sociedade de alcoólicos em ação.
Precisamos levar a mensagem, caso contrário, nós mesmos
poderemos recair, e aqueles a quem não foi dada a verdade
podem perecer”. (Bill W.)
Concedei-nos Senhor, SERENIDADE necessária, para
aceitar as coisas que não podemos modificar, CORAGEM
para modificar aquelas que podemos e SABEDORIA para
distinguirmos umas das outras.
Foi muito bom você ter
Vindo!