Reflectância da orelha média em indivíduos com curva timpanométrica
tipo A
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
Faculdade de Medicina
Universidade de São Paulo
Dra. Renata Mota Mamede CarvalloJuliana Granja Urosas
Dra. Seisse Gabriela Gandolfi Sanches
• Objetivo: verificar se há diferença entre os valores de teste e reteste
da refletância para cada indivíduo.
• Método: Foram analisados 32 sujeitos com idades entre 19 e 25
anos (5 do sexo masculino e 27 do sexo feminino) sem alterações
de orelha média constatada à timpanometria (Curva tipo A),
reflexos acústicos presentes nas freqüências de 0,5 a 2 kHz e
limiares auditivos normais (0 a 20dB). Em seguida foi realizada a
Pesquisa da Reflectância da Orelha Média, em medidas
duplicadas, para obtenção da curva de reflectância no intervalo de
freqüência de 0,2 a 6 kHz na intensidade de 60 dB NPS utilizando o
estímulo chirp. Os resultados passaram pela análise estatística do
Teste T Student, sendo adotado nível de significância de 0,05.
• Resultados: A reflectância observada no primeiro teste nas freqüências
de 0,25; 0,5; 1; 2; 3; 4; 6 kHz foi em média de 90,24; 76,44; 60,1; 46,22;
37,13; 33,64; 29,87; 39,49; 75,43; respectivamente, para a orelha
direita e 91,93; 78,37; 58,16; 45,6; 38,72; 39,85; 30,63; 38,65; 68,74
para a orelha esquerda. Os valores obtidos de reflectância na primeira
e na segunda avaliação sofreram uma variação muito pequena. Na
avaliação entre consistência de respostas no teste e reteste foi
observado que para a maioria das freqüências não houve diferença
significante entre o primeiro e o segundo teste. Houve diferença apenas
para a freqüência de 2kHz na orelha direita e 0,5 kHz na orelha
esquerda.
• Conclusão: A reflectância é um método de avaliação da orelha média
que apresenta confiabilidade no teste – reteste.