Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
2011
RELATÓRIO DO
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Senhores accionistas
No cumprimento dos estatutos e da lei, vem o Conselho de Administração submeter à
vossa apreciação e aprovação o Relatório de Gestão e Contas da Patris Seguros, SA, relativo
ao exercício de 2011.
1. Introdução A Patris Seguros, SA, é uma corretora de seguros, que se dedica à exploração e comercialização de produtos de seguros e ao aconselhamento técnico dos clientes em matéria de protecção e segurança dos seus activos e rendimentos através de produtos de seguros.
2. Enquadramento macro económico Economia Internacional
A economia mundial continua a recuperar, a diferentes velocidades, da recessão
provocada pela crise financeira em 2009.
As economias desenvolvidas, mais focadas em questões orçamentais e financeiras, não
ultrapassaram o 1,6% de crescimento médio. Após uma contracção de 0,6% em 2009, o
produto mundial aumentou 5,2% em 2010 e 3,8% em 2011, e para 2012, as projecções do
FMI apontam para um crescimento na ordem dos 3,3%. O abrandamento da economia
mundial foi particularmente acentuada nos últimos trimestres de 2011 em resultado do
fraco crescimento da Europa e da desaceleração das economias emergentes. A crise da
dívida soberana da zona Euro e as consequentes políticas de austeridade e limitações no
acesso ao crédito condicionaram o crescimento Europeu que, naturalmente, se repercutiu
nas restantes economias mundiais.
A turbulência financeira, inicialmente circunscrita apenas aos países da periferia Europeia,
difundiu-se pela zona Euro contagiando algumas das maiores economias europeias.
Diversos países europeus viram a sua notação financeira ser cortada em alguns níveis e o
preço das respectivas obrigações do tesouro subiram para, em alguns casos, níveis quase
proibitivos. Os governos europeus, determinados em restaurar a confiança dos mercados
financeiros, adoptaram uma política de consolidação orçamental agressiva condicionando
o crescimento económico da região. Com efeito, apesar da zona Euro ter alcançado uma
taxa de crescimento de 1,6% em 2011, o último trimestre do ano foi já de contracção e
para o ano de 2012, de acordo com as projecções do FMI, a zona Euro deverá ter uma
recessão ligeira de 0,5%.
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As medidas de correcção orçamental adoptadas permitiram a redução do défice público
dos governos europeus, em 2011, em cerca de 2 pontos percentuais, situando-se em 4,7%
do PIB da União Europeia e em 4,1% do PIB da zona Euro. Para 2012 a Comissão Europeia
prevê que os défices públicos atinjam os 3,9% na UE e os 3,4% na zona Euro e que a dívida
pública se estabilize nos 85% do PIB da UE e nos 90% do produto da zona Euro.
Os indicadores financeiros mais recentes apontam para uma redução gradual dos custos
de financiamento e sugerem uma menor aversão dos investidores ao risco. Não obstante
estes sinais de melhoria, o sistema financeiro europeu permanece instável. As taxas de
juro das obrigações do tesouro mantêm-se demasiado elevadas em alguns países da zona
Euro e assiste-se a uma diminuição do financiamento ao sector privado.
Em suma, os mercados financeiros continuam frágeis e as tensões políticas e a
instabilidade no mercado de dívida soberana deverão constituir um forte constrangimento
ao crescimento económico.
Economia Portuguesa
A pressão dos mercados financeiros sobre Portugal intensificou-se substancialmente ao
longo de 2011, obrigando o governo a recorrer ao programa de auxílio financeiro conjunto
da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (“FMI”).
Este programa impôs uma política de consolidação orçamental exigente que, de tal forma,
condicionou o desempenho económico do país. O défice das contas públicas terá ficado nos
4% e a economia terá contraído 1,5% em 2011.
Os bancos portugueses continuam com dificuldades no acesso ao financiamento nos
mercados internacionais, o que consequentemente se traduz numa limitação ao
financiamento do sector privado da economia. Pela positiva destacou-se o comportamento
do sector exportador que, de acordo com as previsões do governo português e da comissão
europeia, deverá continuar ter um crescimento expressivo em 2012 e 2013.
O ano de 2012 será marcado por novos esforços de consolidação orçamental e pela
crescente desalavancagem do sector empresarial e dos particulares. Os custos de
financiamento da economia deverão aumentar e, consequentemente, o investimento
público e privado tenderão a diminuir para valores mínimos históricos.
Apesar do desempenho esperado para o comércio externo, o Produto Interno Bruto
deverá recuar cerca de 3%, de acordo com as previsões da União Europeia.
3. Mercado segurador Em 2011, Portugal viveu num ambiente económico e social marcado pela contracção
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do consumo, aumento relevante do desemprego, clara desaceleração da actividade económica, tendo como consequência o aumento do número de falências, a redução do rendimento disponível e a diminuição da massa segurável. Este contexto afectou directamente o desempenho da actividade seguradora e a performance dos principais indicadores de mercado. O ramo Vida apresentou um decréscimo superior a -38%, contrariando a evolução positiva registada em 2010. Neste âmbito, merece destaque a evolução registada ao nível dos ramos Vida Risco, Produtos de Capitalização e PPR. Assim, e no que se refere a Vida Risco (sem rendas vitalícias), o mercado apresentou um decréscimo de -1,0%, invertendo a evolução positiva registada em 2010 (+1,3%) e 2009 (+1,9%). O mercado PPR no seu conjunto apresentou uma evolução negativa de -59,9%, invertendo de forma significativa o desempenho obtido nos últimos anos em que se registaram crescimentos consecutivos. No entanto, o mercado de PPR Contratos de Investimento sofreu uma acentuada quebra apoiada pelo mercado de PPR Contratos de Seguro, cujo decréscimo foi de -65,0%. Nos ramos Não Vida, o decréscimo da produção do seguro directo foi marginal (-0,8%), atingindo com maior intensidade alguns ramos mais sensíveis a variáveis macroeconómicas, mas não inibindo o crescimento moderado de outros. Os ramos Doença e IODC registaram um aumento de +1,5% e +1,4%, respectivamente, mantendo desta forma a performance positiva do ano anterior. Nos dos Acidentes Pessoais a evolução foi de -12,2% e em Responsabilidade Civil -2,5%. O ramo Automóvel registou em 2011 um ligeiro decréscimo de -0,1%, em claro contraste com a recuperação efectuada em 2010 onde tinha registado um crescimento de +0,4%. No tocante ao ramo de Acidentes de Trabalho, o ano de 2011 voltou a registar uma forte quebra ao nível dos prémios, naturalmente induzida pela redução do emprego e pela contenção da massa salarial, ainda que adicionalmente afectada pela pressão concorrencial do mercado. A produção registou uma redução de -3,7%, em linha com o decréscimo médio dos últimos anos (-4,1% em 2010 e -9,1% em 2009). No âmbito dos ramos de Transportes e pese embora o decréscimo verificado em 2011 (-3,3%), salienta-se o crescimento do ramo Mercadorias Transportadas em 0,7%, resultante do recente dinamismo das exportações. No ramo Diversos, que no seu conjunto obteve um crescimento de 6,8%, destaca-se a evolução positiva, após dois anos de contracção, dos seguros de Crédito, em resultado de uma procura crescente por parte das empresas exportadoras.
4. Actividade da sociedade
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Relatório do Conselho de Administração
O ano de 2011 ficou marcado pela entrada de um novo acionista de referência no capital
da Sociedade e pela reestruturação económica e financeira subsequente.
Com efeito, mediante contrato promessa de compra e venda firmado entre a actual
acionista maioritária e a GI10 - Investimentos e Gestão SGPS, S.A.(GI10) esta sociedade
prometeu adquirir uma posição de 52,5% no capital da sociedade a realizar em dois
momentos, concretamente, no acto da assinatura do contrato e mediante aumento do
capital de 950m€ para 1.275m€, através da realização de 325m€ em dinheiro e, após o
fecho do exercício de 2011, nos termos que o contrato estabelece, um novo aumento de
725m€ a realizar parte em espécie e parte em dinheiro. Por conta do segundo aumento
referido, a GI 10 já procedeu ao integral adiantamento de fundos e à realização
adicionalmente de 150 m€ em suprimentos. De acordo com o contrato, a GI 10, nomeou
dois novos administradores para a sociedade, um dos quais o Presidente, passando o
Conselho de Administração a integrar seis administradores. O reforço de fundos,
possibilitou à Patris Seguros uma significativa redução do seu endividamento financeiro e
a normalização da sua situação de tesouraria.
Subsequentemente, entendeu o Conselho de Administração proceder ao
redimensionamento da sociedade e ao ajustamento da estrutura em melhorar consonância
com o nível de negócios, tendo, já no final de 2011, reduzido, por mútuo acordo, o número
de colaboradores em seis unidades e já em 2012 em mais uma unidade.
Simultaneamente, entendeu o Conselho de Administração adoptar uma nova estratégia de
negócio e clarificar o posicionamento de mercado, procedendo a uma melhor segmentação
dos clientes e à adopção de uma proposta de valor adequada aos distintos mercados onde
a Patris actua.
Foi igualmente preocupação do Conselho de Administração reforçar os laços e o
relacionamento com os distintos operadores de mercado em particular as Seguradoras,
tendo promovido uma apresentação institucional formal junto dos principais parceiros de
negócio.
A evolução dos negócios ressentiu-se da saída de um importante cliente por razões que
não estão relacionadas com o nível de serviço e prestação por parte da Patris Seguros. O
reflexo na carteira, não teve igual impacto na estrutura de proveitos considerando a
modalidade de serviço que vigorava com este cliente.
Noutro plano, de salientar o reforço de mercado da Patris Seguros no segmento dos
seguros de crédito e caução, no qual tem vindo a alcançar posição proeminente.
A evolução da conta de resultados traduziu os ajustamentos económicos resultantes do
processo de saneamento de algumas rubricas do balanço e do esforço de
redimensionamento traduzido no valor pago em indemnizações de 181.134,00 €, a par da
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amortização do goodwill respeitantes às carteiras detidas no montante de 111.229,81€. O
resultado operacional foi negativo em 889.913,63€, superior ao prejuízo operacional de
2010, ainda que este tenha sido mitigado por proveitos extra exploração no montante de
213 m€ e um resultado liquido negativo depois de impostos no valor de 1.037.452,10€.Em
consequência dos prejuízos apurados a situação liquida da sociedade apresenta um valor
de 236.635,70€ representando 18,56% do capital social, infringindo o previsto no artº 35º
do Código das Sociedades. Nestes termos, a próxima Assembleia Geral da Sociedade
deverá pronunciar-se quanto à reposição da regularidade em matéria de fundos próprios,
situação já prevista na convocatória da mesma.
A situação financeira apresenta substanciais melhorias relativamente a 2010,
considerando a redução dos níveis de endividamento bancário em cerca de 385m€, bem
como a total regularização de todos os débitos em atraso, com o reforço dos empréstimos
a título de suprimentos efectuados pela sócia GI 10, no montante de 275m€ (dos quais 150
m€ ainda em 2011 e o restante em 2012), o reforço dos fundos próprios em 325m€ em
2011 e de empréstimos efectuados pela GI 10 no valor de 325m€ realizados já em 2012.
5. Proposta de aplicação de resultados
No cumprimento dos termos legais, o Conselho de Administração propõe que o Resultado
Líquido Negativo de 1.037.452,10€ (um milhão trinta e sete mil quatrocentos e cinquenta
e dois euros e dez cêntimos) seja transferido para Resultados Transitados.
6. Perspectivas O Conselho de Administração considera que as alterações introduzidas no modelo de
gestão e de negócio da Sociedade, a par da segmentação e refocagem das equipas
comerciais, deverão traduzir-se na retoma do crescimento do volume de negócios.
Estas alterações, combinadas com uma gestão mais efectiva das parcerias e
particularmente do relacionamento com as Seguradoras, deverão proporcionar um
aumento do nível de proveitos da Sociedade invertendo a tendência anterior.
Para 2012, é intenção do Conselho de Administração:
6.1. Aprofundar a proposta de valor e os níveis de compromisso em termos de
serviço e resposta;
6.2. Alargar as parcerias e aprofundar os relacionamentos comerciais, em
particular com as Seguradoras;
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6.3. Melhorar a qualidade do aconselhamento e, duma forma geral, os níveis de
tecnicidade e profissionalismo;
6.4. Desenvolver a oferta de novas coberturas;
6.5. Promover a modernização das operativas e infraestruturas de suporte ao
negócio e, por essa via, automatizar algumas rotinas e simplificar os processos de
negócio;
6.6. Estabilizar o processo de reestruturação e equilíbrio financeiro.
7. Considerações adicionais
7.1. Menções obrigatórias
No decorrer do exercício de 2011, a Sociedade não adquiriu ou alienou acções próprias. A
31 de Dezembro de 2011 a empresa não detinha quaisquer acções próprias.
Para efeitos da alínea e) do nº 5 do Artigo 66º, e em conformidade com o disposto no
Artigo 397º do Código das Sociedades Comerciais, durante o exercício de 2011 a sociedade
concedeu um empréstimo a um dos seus administradores, no entanto o valor do
empréstimo em cerca de 3.600€ é inferior à remuneração mensal do referido
administrador. Além deste empréstimo, não houve mais nenhum negócio entre a empresa
e os seus administradores.
Dando cumprimento às imposições legais, informamos que não existem dívidas em mora a
trabalhadores nem ao Estado ou à Segurança Social e que a Empresa não detém, nem
transaccionou, no exercício quotas próprias.
7.2. Eventos subsequentes Posteriormente ao encerramento do exercício, não se verificarem eventos que pela sua
materialidade ou relevância mereçam destaque.
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Relatório do Conselho de Administração
8. Notas finais
O Conselho de Administração entende dever prestar o seu reconhecimento a todos os
colaboradores da sociedade e membros dos órgãos sociais pela dedicação, sentido de
empresa, cooperação e profissionalismo que emprestaram ao desempenho das suas
funções e agradecer a todos os parceiros de negócio, nomeadamente às seguradoras, pelo
apoio e colaboração recebidos.
Entende também o Conselho de Administração manifestar o seu agradecimento às
autoridades de supervisão, nomeadamente, ao Instituto de Seguros de Portugal, pela
prontidão e profissionalismo com que tratou todos os assuntos que tivemos oportunidade
de submeter à sua consideração.
Porto, 5 de Abril de 2012
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Artur de Jesus Marques Presidente Gonçalo Pereira Coutinho Vice -Presidente Eduardo Augusto da Fonseca Marques Vogal Luiz Megre Beça Vogal Michael Stilwell Vogal João Pedro Espregueira Vogal
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Relatório do Conselho de Administração
Anexo ao Relatório de Gestão
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Relatório do Conselho de Administração
Nos termos dos artigos 447º e 448º do Código das Sociedades Comerciais cumpre-nos
fazer as seguintes divulgações:
- Membros dos órgãos Socais com participação no capital da sociedade, e accionistas com
participação igual ou superior a 10%:
Nome do Accionista Nº Acções
% Orgãos Sociais
Patris Investimentos, SGPS, SA 186.577 73,17
Administrador (representação)
GI10 - Investimentos e Gestão SGPS, S.A
65.000 25,5 Administrador (representação)
Porto, 5 de Abril de 2012
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Artur de Jesus Marques Presidente
Gonçalo Pereira Coutinho Vice -Presidente Eduardo Augusto da Fonseca Marques Vogal Luiz Megre Beça Vogal Michael Stilwell Vogal João Pedro Espregueira Vogal
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Relatório do Conselho de Administração
Demonstrações Financeiras
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31 Dezembro 31 Dezembro
ACTIVO Notas 2011 2010
ACTIVO NÃO CORRENTE:
Activos fixos tangiveis 5,6 665.836,24 745.217,33
Propriedades de investimento
Activos intangíveis 7 706.966,50 913.583,38
Activos biológicos
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 8 247.182,99 247.054,04
Participações financeiras - outros métodos 8 3.048,94 3.048,94
Accionistas / sócios
Outros activos financeiros
Activos por impostos diferidos
Outros activos não correntes
Total do activo não corrente 1.623.034,67 1.908.903,69
ACTIVO CORRENTE:
Inventários 0,00
Activos biológicos 0,00
Clientes 10 3.316.774,63 19.371.765,00
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos 9 25,00
Accionistas / sócios
Outras contas a receber 10 302.358,20 1.022.662,48
Diferimentos 11 11.156,38 10.677,82
Activos financeiros detidos para negociação
Outros activos financeiros 4,1 147.411,46
Activos não correntes detidos para venda
Caixa e depósitos bancários 4 182.808,88 298.998,20
Total do activo corrente 3.813.098,09 20.851.539,96
Total do activo 5.436.132,76 22.760.443,65
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital realizado 12 1.275.000,00 589.760,00
Acções (quotas) próprias
Outros instrumentos de capital próprio 12 950.000,00
Prémios de emissão
Reservas legais 11.194,82 11.194,82
Outras reservas 47.580,63 47.580,63
Resultados transitados -108.176,72 -627.785,35
Ajustamentos em activos financeiros 31.892,17 31.596,96
Excedentes de revalorização 5 16.596,96 16.684,43
Outras variações no capital próprio 0,00
1.274.087,86 1.019.031,49
Resultado líquido do período 9,18 -1.037.452,10 -69.943,63
Total do capital próprio 236.635,76 949.087,86
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Provisões 50.000,00
Financiamentos obtidos 13 279.047,56 396.105,88
Responsabilidades por benefícios pós-emprego
Passivos por impostos diferidos 9 6.564,68 6.807,58
Outras contas a pagar
Total do passivo não corrente 335.612,24 402.913,46
PASSIVO CORRENTE:
Fornecedores 10,13 3.171.740,17 18.482.859,87
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes publicos 9,18 188.745,43 70.958,81
Accionistas / sócios
Financiamentos obtidos 5,6 1.154.841,65 1.565.842,19
Outras contas a pagar 10,13,17 341.054,17 1.281.214,05
Diferimentos 11 7.503,34 7.567,41
Passivos financeiros detidos para negociação
Outros passivos financeiros
Passivos não correntes detidos para venda
Total do passivo corrente 4.863.884,76 21.408.442,33
Total do passivo 5.199.497,00 21.811.355,79
Total do capital próprio e do passivo 5.436.132,76 22.760.443,65
-
Porto, 5 de Abril de 2012
Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(Montantes expressos em euros)
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
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Relatório do Conselho de Administração
RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2011 2010
Vendas e serviços prestados 14 1.678.022,54 2.338.339,77
Subsídios à exploração
Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 8 13.457,66 295,21
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos 18,2 -709.290,62 -644.575,38
Gastos com o pessoal 15,17 -1.392.325,13 -1.447.728,63
Imparidade de inventários (perdas / reversões)
Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) 10 -45.762,22 -52.739,24
Provisões (aumentos / reduções) -50.000,00
Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) 8 -13.328,71 -13.328,71
Aumentos / reduções de justo valor 10 -488,54
Outros rendimentos e ganhos 18 49.354,71 18.826,61
Outros gastos e perdas 18 -181.280,52 -78.852,14
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos -651.152,29 119.748,95
Gastos / reversões de depreciação e de amortização 3,5,6,7 -127.531,53 -143.496,02
Imparidade de investimentos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) 7 -111.229,81 34.234,03
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) -889.913,63 10.486,96
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados 16 -87.445,72 -42.889,94
Resultado antes de impostos -977.359,35 -32.402,98
Imposto sobre o rendimento do período 9,18 -60.092,75 -37.540,65Resultado líquido do período -1.037.452,10 -69.943,63
Resultado por acção básico -8,80 -0,59
Porto, 5 de Abril de 2012
Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em euros)
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Outros Outras
Acções instrumentos Ajustamentos Excedentes variações no Resultado Total do
Capital (quotas) de capital Prémios de Reservas Outras Resultados em activos de capital líquido do capital
Notas realizado próprias próprio emissão legais reservas transitados financeiros revalorização próprio período próprio
Posição no início do período 2010 12 589.760,00 11.194,82 47.580,63 -596.942,71 12.887,40 17.056,79 0,00 81.536,93
0,00
Alterações no período: 0,00
Primeira adopção de novo referencial contabilístico 0,00
Alterações de políticas contabilísticas 0,00
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 372,36 -372,36 0,00
Variações dos excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00
Ajustamentos por impostos diferidos
Efeito de aquisição / alienação de participadas 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio:
Metodo de equivalência patrimonial 8 -31.215,00 18.709,56 -12.505,44
xxx 0,00
589.760,00 0,00 0,00 0,00 11.194,82 47.580,63 -627.785,35 31.596,96 16.684,43 0,00 0,00 69.031,49
Resultado líquido do período 18 -69.943,63 -69.943,63
Resultado integral -69.943,63 -912,14
Operações com detentores de capital no período
Realizações de capital 0,00
Realizações de prémios de emissão 0,00
Dsitribuições 0,00
Entradas para cobertura de perdas 0,00
Outras operações 950.000,00 950.000,000,00 0,00 950.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 950.000,00
Posição no fim do período 2010 589.760,00 0,00 950.000,00 0,00 11.194,82 47.580,63 -627.785,35 31.596,96 16.684,43 0,00 -69.943,63 949.087,86
Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Porto, 5 de Abril de 2012
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
NO PERÍODO 2010
(Montantes expressos em euros)
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Outros Outras
Acções instrumentos Ajustamentos Excedentes variações no Resultado Total do
Capital (quotas) de capital Prémios de Reservas Outras Resultados em activos de capital líquido do capital
Notas realizado próprias próprio emissão legais reservas transitados financeiros revalorização próprio período próprio
Posição no início do período 2011 12 589.760,00 0,00 950.000,00 0,00 11.194,82 47.580,63 -697.728,98 31.596,96 16.684,43 0,00 949.087,86
0,00
Alterações no período: 0,00
Primeira adopção de novo referencial contabilístico 0,00
Alterações de políticas contabilísticas 0,00
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 186,11 -186,11 0,00
Variações dos excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 0,00
Ajustamentos por impostos diferidos -98,64 98,64
Efeito de aquisição / alienação de participadas 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio:
Metodo de equivalência patrimonial 8 -295,21 295,21 0,00
xxx 0,00
589.760,00 0,00 950.000,00 0,00 11.194,82 47.580,63 -697.936,72 31.892,17 16.596,96 0,00 0,00 949.087,86
Resultado líquido do período 18 -1.037.452,10 -1.037.452,10
Resultado integral -1.037.452,10 -88.364,24
Operações com detentores de capital no período
Realizações de capital 1.275.000,00 -950.000,00 325.000,00
Realizações de prémios de emissão 0,00
Dsitribuições 0,00
Entradas para cobertura de perdas 0,00
Outras operações 0,00
Redução do capital para cobertura de prejuizos -589.760,00 589.760,00
685.240,00 0,00 -950.000,00 0,00 0,00 0,00 589.760,00 0,00 0,00 0,00 0,00 325.000,00
Posição no fim do período 2011 1.275.000,00 0,00 0,00 0,00 11.194,82 47.580,63 -108.176,72 31.892,17 16.596,96 0,00 -1.037.452,10 236.635,76
Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Porto, 5 de Abril de 2012
(Montantes expressos em euros)
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
NO PERÍODO 2011
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 1.391.345,64 1.549.890,48
Pagamentos a fornecedores 12.050,62 -95.550,36
Pagamentos ao pessoal 1.410.849,28 1.542.913,53
Caixa gerada pelas operações -31.554,26 102.527,31
Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento -1.202,55 -22.498,58
Outros recebimentos / pagamentos 28.262,25 125.310,78
Fluxos das actividades operacionais [1] -4.494,56 205.339,51
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis 16.367,56 6.765,70
Activos intangíveis 1.611,73 1.644,20
Investimentos financeiros
Outros activos 17.979,29 8.409,90
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis 40.224,14 21.000,00
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares 5.593,17 5.713,07
Dividendos 45.817,31 26.713,07
Fluxos das actividades de investimento [2] 27.838,02 18.303,17
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio 325.000,00
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de financiamento 325.000,00 0,00
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 178.345,52 275.627,22
Juros e gastos similares 83.885,38 45.442,30
Dividendos
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento 262.230,90 321.069,52
Fluxos das actividades de financiamento [3] 62.769,10 -321.069,52
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 86.112,56 -97.426,84
Efeito das diferenças de câmbio -488,56
Caixa e seus equivalentes no início do período 96.696,32 194.611,72
Caixa e seus equivalentes no fim do período 182.808,88 96.696,32
Porto, 5 de Abril de 2012
Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em euros)
2011 2010
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Anexos
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
31 de Dezembro de 2011
(Montantes expressos em euros)
1 NOTA INTRODUTÓRIA
A PATRIS SEGUROS – CORRETORES E CONSULTORES DE SEGUROS, S.A. é uma sociedade
anónima constituída em Abril de 1982, e tem a sua sede social na Rua Santa Catarina, 706-4º
andar, Porto.
A sociedade tem como objecto social a corretagem, mediação e consultoria de seguros e a sua
actividade encontra-se enquadrada pelo Decreto – Lei nº 144/2006, de 31 de Julho.
A sociedade é detida pela Patris Investimentos SGPS, S.A., com sede em Rua Castilho, nº 44 –
4º Lisboa, detém 73,17% do capital da Empresa e vai apresentar contas consolidadas nas
quais serão incluídas as demonstrações financeiras da Empresa, e pela empresa GI10 -
Investimentos e Gestão SGPS, S.A. com sede na Praça do Campo Pequeno, n.º21, 1º Dto, 1000-
079 Lisboa, que detém uma participação de 25.5%.
2 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras foram apresentadas no pressuposto da continuidade
das operações, a partir dos registos contabilísticos da Empresa e de acordo com as normas
do SNC, regulado pelos seguintes diplomas legais: D L 158/2009 de 13 de Julho, Portaria
986/2009 de 7 de Setembro, Avisos 15652 e 15655/2009 de 7 de Setembro e Portaria
1011/2009 de 9 de Setembro.
O conjunto de normativos que integram o SNC foi utilizado pela primeira vez em 2010,
passando a constituir o referencial de base para os períodos subsequentes.
Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas
quaisquer disposições do SNC que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que
pudessem por em causa a imagem verdadeira e apropriada que devem transmitir aos
interessados pelas informações disponibilizadas.
Sempre que não exista outra referência os montantes encontram-se expressos em euros.
3 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são as seguintes:
3.1 Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as
Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
3.2 Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido das
depreciações e eventuais perdas por imparidade acumuladas.
Existem ainda activos valorizados de acordo com o modelo de revalorização segundo o qual
um activo fixo tangivel é escriturado por uma quantia revalorizada, a qual corresponde ao
seu justo valor, à data de revalorização, menos depreciações e perdas de imparidades
acumuladas subsequentes.
As depreciações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontram
disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o
período de vida útil estimado.
3.3 Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem
substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o
locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais.
Os activos fixos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro,
reconhecendo os activos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas correspondentes, e as
dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual.
Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos activos fixos
tangíveis são reconhecidos como gastos na demonstração de resultados do exercício a que
respeitam.
3.4 Activos intangíveis
Os activos intangíveis, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e eventuais perdas por imparidade. Estas despesas apenas são reconhecidas
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
como activo, quando seja provável que delas advenham benefícios económicos futuros para
a Empresa.
3.5 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos
tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que
os mesmos possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia
recuperável dos respectivos activos (ou da unidade geradora de caixa) a fim de determinar a
extensão da perda por imparidade (se for o caso).
A quantia recuperável do activo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de
entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação
do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de
desconto que reflicta as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e
quanto aos riscos específicos do activo (ou da unidade geradora de caixa) relativamente aos
quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.
Sempre que a quantia escriturada do activo (ou da unidade geradora de caixa) for superior à
sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é
registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por
imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no
capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo daquela
revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada
quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já
não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na
demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A
reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria
reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido
registada.
3.6 Investimentos financeiros
As participações em subsidiárias são registadas pelo método da equivalência patrimonial,
sendo registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em
função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da Empresa nos activos
líquidos das correspondentes entidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe
corresponde nos resultados dessas entidades.
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Relatório do Conselho de Administração
As participações em outras empresas encontram-se registadas ao custo de aquisição.
3.7 Activos e passivos financeiros
Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna
parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto
na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.
Os activos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes
critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas
na demonstração dos resultados.
(i) Ao custo ou custo amortizado
São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os activos e os passivos financeiros que
apresentem as seguintes características:
Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento
financeiro derivado.
Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:
a) Clientes e outras dívidas de terceiros
São registadas ao custo e apresentadas no balanço, deduzidas de eventuais perdas por
imparidade, de forma a reflectir o sei valor realizável líquido.
b) Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos
valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo vencíveis a menos de três meses e
para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes
activos financeiros não difere do seu valor nominal.
c) Outros instrumentos financeiros
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Relatório do Conselho de Administração
Os outros instrumentos financeiros são registados ao justo valor.
d) Fornecedores e outras dívidas a terceiros
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros que não vencem juros são registadas ao
custo. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos
contratos, designadamente quando tiver havido lugar à liquidação, cancelamento ou
expiração.
e) Financiamentos obtidos
O empréstimo está registado no passivo ao custo, deduzido dos custos de transacção que sejam directamente atribuíveis à emissão desses passivos, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou a mais de um ano, respectivamente. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos. Designadamente quando tiver havido lugar à liquidação, cancelamento ou expiração.
Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são calculados de acordo com a taxa
de juro nominal, dado que a diferença de valor se calculados com base na taxa de juro
efectiva não reveste relevância material, e contabilizados na demonstração de resultados do
período de acordo com o regime do acréscimo.
(ii) Imparidade de activos financeiros
Os activos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a
testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em
imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais
acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros
estimados são afectados.
Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a
reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente
na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa
de juro efectiva original.
Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer
corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo
valor do activo na data de relato.
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade”
no período em que são determinadas.
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode
ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o
reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser
efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda
não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em
resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de
perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio
(mensurados ao custo).
3.8 Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito
reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e
não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente dos juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo.
3.9 Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados
corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos
correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos
diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio, caso em que
são registados no capital próprio.
O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da empresa. O lucro
tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e
rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como
gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e
passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de
tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes
diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam
formalmente emitidas na data de relato
Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias
tributáveis e os activos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças
temporárias dedutíveis para as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros
suficientes para utilizar esses activos por impostos diferidos, ou diferenças temporárias
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias
dedutíveis. Em cada data de relato é efectuada uma revisão dos activos por impostos
diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização
futura.
3.10 Provisões, passivos contingentes, e activos contingentes
As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
As provisões são revistas na data do balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
Os passivos contingentes são definidos pela empresa como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o seu controlo; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação, ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados a menos que seja remota a possibilidade de um exfluxo de recursos.
Os activos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem á possibilidade de um influxo de benefícios económicos. A empresa não reconhece activos contingentes no balanço, procedendo apenas à sua divulgação no anexo se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar forem prováveis. Quando a sua realização for virtualmente certa, então o activo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.
3.11 Benefícios dos empregados
Os benefícios de curto prazo a empregados incluem salários, ordenados, complementos de trabalho nocturno, retribuições eventuais por trabalho extraordinário, prémios de produtividade, subsídio de alimentação, subsídio de férias e de natal e quaisquer outras retribuições adicionais decididas pontualmente pelo órgão de gestão. Para além disso são ainda incluídas as contribuições para a Segurança Social de acordo com a incidência contributiva decorrente da legislação aplicável.
Os benefícios decorrentes da cessação de emprego, que por decisão unilateral da empresa, quer por mútua acordo, são reconhecidos como gastos no período em que ocorrem.
3.12 Transacções e saldos em moeda estrangeira
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são
registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias
escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às
taxas de câmbio dessa data. Os itens não monetários registados ao justo valor denominado
em moeda estrangeira são actualizados às taxas de câmbio das datas em que os respectivos
justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários
registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são actualizadas.
As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento ou pagamento das transacções em
moeda estrangeira e as resultantes das actualizações atrás referidas são registadas na
demonstração dos resultados do período em que são geradas.
3.13 Periodização económica
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da periodização
económica pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas,
independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os
montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são
registados como activos e passivos.
3.14 Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data
do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras.
Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas
após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço
que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem
considerados materiais.
4 FLUXOS DE CAIXA
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário,
depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e
aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de
outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e depósitos bancários em
31/12/2011 e 31/12/2010 detalha-se conforme se segue:
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
2011 2010
Numerário 67.742,90 155.866
Depósitos à ordem 115.065,98 143.132
182.808,88 298.998
Aplicações de tesouraria 0,00 147.411
182.808,88 446.409
Em 2011 foram vendidas as Aplicações de Tesouraria no valor de 147.411€, só sendo
possível pois foi liquidado o empréstimo do Deutsche Bank, pois estas serviam como garantia
ao referido empréstimo.
5 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo
de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar
os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e,
deduzido de depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
Quanto aos activos fixos tangíveis correspondentes a Terrenos e Edifícios sito na Rua Santa
Catarina, 706 – 3 e 4º andar, Porto encontram-se registados de acordo com o modelo de
revalorização, correspondendo a sua quantia escriturada na data de relato ao seu justo valor
na data da última revalorização ocorrida em 2004 deduzido de depreciações e de perdas por
imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de
ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de depreciação utilizadas (taxas mínimas do DR 25/2009) correspondem aos
seguintes períodos de vida útil estimada:
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
VIDA ÚTIL
Classe de bens Anos Taxas
Edifícios 100 1%
Equipamento Transporte 8 12,50%
Equipamento Administrativo 3-20 5%-16,66%
Outros Activos 16 6.25%
As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de
alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos
resultados.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis
de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em
que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é
determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a
receber e a quantia líquida de amortizações acumuladas, escriturada do activo e é
reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.
Durante os exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2011 o movimento ocorrido na
quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações
acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
2010
Terrenos e Edifícios e Equipam. Outros Activos fixos
recursos outras Equipam. de Equipam. activos fixos tangíveis
naturais construções básico transporte administ. tangíveis em curso Total
Activos
Saldo inicial 101.062,94 473.937,06 7.913,63 345.787,34 451.423,44 98.729,25 1.478.853,66
Aquisições 6.765,70 6.765,70
Alienações -48.800,00 -48.800,00
Transferências -7.913,63 -121.118,76 -129.032,39
Abates
Revalorizações (Nota __)
Outras variações
Saldo final 101.062,94 473.937,06 296.987,34 337.070,38 98.729,25 1.307.786,97
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
101.062,94 473.937,06 296.987,34 337.070,38 98.729,25 1.307.786,97
Depreciações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 60.660,69 7.505,33 210.771,55 374.911,52 5.915,79 659.764,88
Depreciações do exercício 4.739,37 28.306,49 13.507,63 32,40 46.585,89
Perdas por imparidade do exercício
Reversões de perdas por imparidade
Alienações -36.600,00 -36.600,00
Transferências -7.505,33 -99.675,80 -107.181,13
Abates
Outras variações
Saldo final 65.400,06 202.478,04 288.743,35 5.948,19 562.569,64
Activos líquidos 101.062,94 408.537,00 94.509,30 48.327,03 92.781,06 745.217,33
2011
Terrenos e Edifícios e Equipam. Outros Activos fixos
recursos outras Equipam. de Equipam. activos fixos tangíveis
naturais construções básico transporte administ. tangíveis em curso Total
Activos
Saldo inicial 101.062,94 473.937,06 296.987,34 337.070,38 98.729,25 1.307.786,97
Aquisições 12.000,00 4.367,56 16.367,56
Alienações -188.662,82 -188.662,82
Transferências
Abates -50.450.00 -50.450,00
Revalorizações (Nota __)
Outras variações
Saldo final 101.062,94 473.937,06 120.324,52 341.437,94 48.279,25 1.085.041,71
Depreciações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 65.400,06 202.478,04 288.743,35 5.948,19 562.569,64
Depreciações do exercício 4.739,37 14.665,57 11.096,44 31,35 30.532,73
Perdas por imparidade do exercício
Reversões de perdas por imparidade
Alienações -173.896,90 -173.896,90
Transferências
Abates
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
2011
Terrenos e Edifícios e Equipam. Outros Activos fixos
Outras variações
Saldo final 70.139,43 43.246,71 299.839,79 5.979,54 419.205,47
Activos líquidos 101.062,94 403.797,63 77.077,81 41.598,15 42.299,71 665.836,24
As depreciações do exercício, foram registadas na rubrica de “gastos de depreciações a
amortizações”.
O detalhe dos custos históricos de aquisição de activos fixos tangíveis e correspondentes
valores de revalorização líquidos de depreciações e perdas por imparidade acumuladas, é o
seguinte:
Activos fixos tangíveis revalorizados
Excedente de
revalorização
Saldo no início do período 22.767,01
Revalorizações do período
Depreciações e imparidades 186,11
Alienações e abates
Outros movimentos
Saldo no final do período 22.580,90
6 LOCAÇÕES
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem
substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o
locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das
locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre
o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da
responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente
da responsabilidade.
Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear
durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma
responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução
do gasto com a locação, igualmente numa base linear.
Locações Financeiras
As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.
Os bens detidos em regime de locação financeira são detalhados conforme se segue:
2011 2010
Data da Custo Excedente Valor Custo Excedente Valor
revalorizaç
ão histórico revalorizaç
ão revaloriza
do histórico revalorizaç
ão revaloriza
do
Terrenos e recursos naturais 2004
94.859,40 6.203,54
101.062,94
94.859,40 6.203,54
101.062,94
Edifícios e outras construções 2004
387.420,27 16.377,36
403.797,63
391.973,52 16.563,47
408.536,99
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outros activos tangíveis
482.279,
67 22.580,90 504.860,5
7 486.832,
92 22.767,01 509.599,9
3
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
2011 2010
Deprec./
perdas imp. Montante Montante
Custo acumuladas líquido líquido
Terrenos e recursos naturais 101.062,94 101.062,94
Edifícios e outras construções 473.937,06 70.139,43 403.797,63 408.536,99
Equipamento básico
Equipamento de transporte 100.658,56 34.371,96 66.286,60 140.663,04
Equipamento administrativo 7.709,04 1.156,35 6.552,69 6.938,14
Outros activos tangíveis
683.367,60 105.667,74 577.699,86 556.138,17
Terrenos + Edificios
Data Contrato
Contrato Nº Banco Descrição Valor Aquisição Amortizações Valor final Inicio Fim
1005938 Santander Edificio Rua Santa Catarina, 706 - 3º 304.104,70 33.011,09 271.093,61 01-03-2008 01-03-2015
1005939 Santander Edificio Rua Santa Catarina, 706 - 4º 270.895,30 37.128,34 233.766,96 01-03-2008 01-03-2015
575.000,00 70.139,43 504.860,57
Transporte
Data Contrato
Contrato Nº Banco Descrição Valor Aquisição Amortizações Valor final Inicio Fim
54000616932 Popular Ligeiro Passageiros 87-HB-77 41.358,56 15.509,46 25.849,10 19-01-2009 19-01-2014
54000616933 Popular Ligeiro Passageiros 91-DV-30 47.300,00 17.737,50 29.562,50 09-01-2009 09-01-2013
2011100281 BPI Ligeiro Passageiros 75-EB-48 12.000,00 1.125,00 10.875,00 25-03-2011 25-02-2014
100.658,56 34.371,96 66.286,60
Administrativo
Data Contrato
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Contrato Nº Banco Descrição Valor Aquisição Amortizações Valor final Inicio Fim
2051514 Bes Central Telefonica 7.709,04 1.156,35 6.552,69 20-11-2009 20-11-2013
7.709,04 1.156,35 6.552,69
Os pagamentos mínimos da locação financeira em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 são
detalhados com se segue:
Pagamentos mínimos não canceláveis
2011 2010
Até 1 ano 95.044,66 118.166,93
Entre 1 ano e 5 anos 199.711,50 284.594,28
A mais de 5 anos
Locações operacionais
As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.
Os bens detidos em regime de locação operacional são detalhados conforme se segue:
Data Contrato
Contrato Nº Banco Descrição Inicio Fim
17636 Leaseplan Ligeiro Passageiros 32-LH-49 22-07-2011 21-07-2015
17636 Leaseplan Ligeiro Passageiros 79-LX-11 15-07-2011 14-11-2016
15703 Leaseplan Ligeiro Passageiros 18-JS-82 21-09-2010 20-09-2014
15703 Leaseplan Ligeiro Passageiros 91-JN-94 30-07-2010 29-07-2014
15703 Leaseplan Ligeiro Passageiros 91-JN-95 30-07-2010 29-07-2014
6003598 Santander Ligeiro Passageiros 09-HR-85 15-05-2009 15-05-2013
2010.004077.01 Santander Ligeiro Passageiros 01-JZ-54 12-11-2010 11-11-2014
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Os pagamentos mínimos das locações operacionais em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010
são detalhados com se segue:
Pagamentos mínimos não canceláveis
2011 2010
Até 1 ano 48.986,76 37.780,80
Entre 1 ano e 5 anos 93.600,65 93.207,60
A mais de 5 anos
7 ACTIVOS INTANGÍVEIS
Os activos intangiveis da empresa são constituidos por programas de computador e por
carteiras de seguro que a empresa detém por aquisição ou por incorporação no processo de
fusão.
Esses activos encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e
eventuais perdas por imparidade. Estas despesas apenas são reconhecidas como activo,
quando seja provável que delas advenham benefícios económicos futuros para a Empresa.
As amortizações de activos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil
estimada dos activos intangíveis.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos
anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração
dos resultados prospectivamente.
VIDA ÚTIL
Classe de bens Anos Taxas
Programas de computador 8 12,5%
Carteiras 14 7,14%
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Durante os exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2011, o movimento ocorrido no
montante dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e
perdas por imparidade, foi o seguinte:
31-12-2010
Projectos Outros
de Programas Propriedade activos
desenvolv. computador industrial intangíveis Total
Activos
Saldo inicial 129.032,29 1.329.542,12 1.458.574,41
Aquisições 1.644,20 1.644,20
Alienações
Transferências
Abates
Outras variações -60.000,00 -60.000,00
Saldo final 129.032,29 1.271.185,73 1.400.218,61
Amortizações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 107.181,13 316.778,00 423.959,13
Amortizações do exercício 6.111,14 90.798,99 96.910,13
Perdas por imparidade do exercício
Reversões de perdas por imparidade -34.234,03 -34.234,03
Alienações
Transferências
Abates
Outras variações
Saldo final 113.292,27 373.342,96 486.635,23
Activos líquidos 15.740,02 897.843,36 913.583,38
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
31-12-2011
Projectos Outros
de Programas Propriedade activos
desenvolv. computador industrial intangíveis Total
Activos
Saldo inicial 129.032,29 1.271.185,73 1.400.218,61
Aquisições 1.611,73 1.611,73
Alienações
Transferências
Abates
Outras variações
Saldo final 130.644,12 1.271.185,73 1.211.684,35
Amortizações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 113.292,27 373.342,96 486.635,23
Amortizações do exercício 6.199,81 90.798,99 96.998,80
Perdas por imparidade do exercício 111.229,81 111.229,81
Reversões de perdas por imparidade
Alienações
Transferências
Abates
Outras variações
Saldo final 119.492,08 575.371,27 504.717,85
Activos líquidos 11.152,04 695.814,46 706.966,50
Além das amortizações efectuadas às carteiras de seguros, considerando uma vida útil de 14
anos, a Empresa anualmente avalia as carteiras de forma a averiguar se estas se encontram
em imparidade. Esta avaliação é efectuada anualmente através da análise da rendibilidade
que a empresa obtém em cada uma das carteiras.
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
8 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
As participações em empresas associadas estão mensuradas pelo método de equivalência
patrimonial, as restantes empresas estão mensuradas ao custo de aquisição.
Os movimentos ocorridos na rubrica “Participações financeiras”, durante os exercícios de
2010 e 2011, foram os seguintes:
31-Dez-11
Método equiv patrimonial Justo valor Custo Total
Participações financeiras
Saldo inicial 287.040,17 3.048,94 290.089,11
Aquisições
Alienações
Transferências
Regularizações - Método da equiv. Patrimonial 13.457,66 13.457,66
Revalorizações de justo valor
Outras variações
Saldo final 300.497,83 0,00 3.048,94 303.546,77
Perdas por imparidade
Saldo inicial 39.986,13 39.986,13
Perdas por imparidade do exercício 13.328,71 13.328,71
Reversões de perdas por imparidade
Alienações
Transferências
Outras variações
Saldo final 53.314,84 0,00 0,00 53.314,84
Activos líquidos 247.182,99 0,00 3.048,94 250.231,93
31-Dez-10
Método equiv patrimonial Justo valor Custo Total
Participações financeiras
Saldo inicial 299.250,39 3.048,94 302.299,33
Aquisições
Alienações
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
31-Dez-11
Método equiv patrimonial Justo valor Custo Total
Transferências
Regularizações - Método da equiv. Patrimonial -12.210,22 -12.210,22
Revalorizações de justo valor
Outras variações
Saldo final 287.040,17 0,00 3.048,94 290.089,11
Perdas por imparidade
Saldo inicial 26.657,42 26.657,42
Perdas por imparidade do exercício 13.328,71 13.328,71
Reversões de perdas por imparidade
Alienações
Transferências
Outras variações
Saldo final 39.986,13 0,00 0,00 39.986,13
Activos líquidos 247.054,04 0,00 3.048,94 250.102,98
A Empresa está a reconhecer perdas por imparidade da carteira de seguros que detém da
“DC – Mediação de Seguros, SA”.
Em 31/12/2011 e em 31/12/2010 a empresa evidenciava os seguintes investimentos em
subsidiárias:
31-12-2011
Capital Total de Resultado % Proporção Montante
Sede Activo Passivo próprio rendimentos líquido detida no resultado registado
Subsidiárias:
DC Anadia 230.557 116.536 114.021 140.896 13472,48 99,89% 13.457,66 13.457,66
13.457,66 13.457,66
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
31-12-2011
Capital Total de Resultado % Proporção Montante
Sede Activo Passivo próprio rendimentos líquido detida no resultado registado
31-12-2010
Capital Total de Resultado % Proporção Montante
Sede Activo Passivo próprio rendimentos líquido detida no resultado registado
Subsidiárias:
DC Anadia 189.640 89.091 100.549 152.123 296 99,89% 295 295
Gessur Porto 6.547 70.834 -64.287 500 -51 100,00% - -
295 295
A participação na Gessur foi anulada da rubrica “41-Investimentos financeiros” pela
aplicação do método de equivalência patrimonial por se encontrar com capitais próprios
negativos. Será reposta a situação a partir do momento em que a Gessur passar a ter capitais
próprios positivos. A Empresa ainda não detém as contas de 2011 da Gessur.
9 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e
correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos
para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido
concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações,
casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos.
Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2006 a 2009 poderão vir ainda
ser sujeitas a revisão.
O gasto com impostos sobre o rendimento em 31/12/2011 e em 31/12/2010 é detalhado
conforme se segue
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Período 2011 Período 2010
Demonstração dos resultados
Outras rubricas do
capital próprio
Totais Demonstração dos resultados
Outras rubricas do
capital próprio
Totais
Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores
0
(Gastos) / rendimentos por
impostos diferidos
Imposto corrente
60.335,65 0 60.335,65 37.783,55 0 37.783,55
Imposto diferido
-242,9 0 -242,9 -242,9 0 -242,9
Imposto sobre o rendimento do período
60.092,75 0 60.092,75 37.540,65 0 37.540,65
Totais 60.092,75 0 60.092,75 37.540,65 0 37.540,65
Descrição Período 2011 Período 2010
1. Resultado contabilístico do período (antes impostos) -977.359,35 -32.402,98
2. Imposto Corrente 60.335,65 37.783,55
3. Imposto Diferido -242,9 -242,9
4. Imposto sobre o rendimento do período 60.092,75 37.540,65
5. Tributações autónomas 60.335,65 20.387,46
6. Taxa efectiva de imposto sobre o rendimento [( 4 ) / 1 x 100] n.a. n.a.
Impostos diferidos
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31/12/2011 e em 31/12/2010,
de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue:
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Activos por impostos
diferidos Passivos por impostos
diferidos
31-12-2011 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2010
Diferenças derivadas de mensurações de justo valor:
Movimento Transição - Outros Instrumentos Financeiros 580,75 774,33
Diferenças derivadas de perdas por imparidade:
Reavaliação Edificios 5.983,93 6.033,25
- - 6.564,68 6.807,58
10 ACTIVOS FINANCEIROS
Outros activos financeiros
Em 2011 foram alienados as Obrigações do Citigroup (Deutche bank) no valor de
147.411,46€, deixando a empresa de deter outros activos financeiros.
Clientes e outras contas a receber
Em 31/12/2011 e em 31/12/2010 as contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte
composição:
Contas a Receber:
31-Dez-11 31-Dez-10
Montante Imparidade Montante Montante Imparidade Montante
Bruto Acumulada Líquido Bruto Acumulada Líquido
Correntes:
Clientes 3.487.725,71 -170.951,08 3.316.774,63 19.496.954 -125.189,00 19.371.765
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Outras contas a receber
Pessoal 5.929,84 5.929,84 1.897 1.897
Devedores por acréscimos de rendimentos 99.474,80 99.474,80 88.537 163463
Fornecedores (companhias) 98.404,37 -80.605,30 17.799,37 719.763 -80.605,30 639.158
Outros Devedores 179.154,49 179.154,49 218.145 218.145
382.963,50 -80.605,30 302.358,50 1.028.342 -80.605,30 1.022.663
3.870.689,51 -251.556,38 3.619.133,13 20.525.296 -205.794,30 20.394.427
11 DIFERIMENTOS
Em 2011 e em 2010 as rubricas de “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
2011 2010
Activo
Assistência Software 48,6 821
Seguros 7.059,73 9.093
Renting/ALD 1.288,05 582
Outros 6,75 182
Juros 2.753,25
11.156,38 10.678
Passivo
Fee Gestão da Carteira 7.500,00 7.500
Outros 3,34 67
7.503,34 7.567,00
12 INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
Capital social
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Em 31/12/2010 o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado era constituído por
117.952 acções com o valor nominal de 5,00 Euros, cada.
Em 28/11/2011 foi feita a incorporação de Prestações Suplementares de capital, com a
emissão de 190.000 novas acções. Ficando com 307.952 acções no valor nominal 5,00 Euros
cada.
De seguida, na mesma data, foi efectuada uma redução de capital social no valor de
589.760,00 Euros para cobertura de prejuízos extinguindo 117.852 acções.
Ainda na mesma data, foi feito um aumento de capital de 325.000,00€ com a emissão de
65.000 novas acções.
O capital da empresa em 31/12/2011 é de 1.275.000,00€, distribuído por 255.000 acções no
valor de 5,00 Euros cada.
Total
Número de acções no início do período 117.952
Novas emissões no período
- Incorporação de Prestações Suplementares 190.000
-Entrada de dinheiro 65.000
Outros movimentos - Cobertura de Prejuízos (117.952)
Saldo final 255.000
13 PASSIVOS FINANCEIROS
Fornecedores e outros passivos financeiros
Em 31/12/2011 e em 31/12/2010 as rubricas de “Fornecedores” e de “Outros passivos
financeiros” apresentavam a seguinte composição:
2011 2010
Fornecedores
Fornecedores, conta corrente 3.171.740,17 18.482.860
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Fornecedores, títulos a pagar - -
3.171.740,17 18.482.860
Outros passivos financeiros
Pessoal 55.191,32 18.951
Credores por acréscimos de gastos 206.005,77 237.768
Outros Credores 79.563,46 40.361
Clientes 293,62 984.135
341.054,17 1.281.214
3.512.794,34 19.764.074
O saldo pendente ao pessoal refere-se ao seguinte:
2011 2010 Observações
Remuneração a pagar -15.887,88 -7.223 Pago em Janeiro 2012 Ferias/sub ferias rescisoes de contratos
Outras operações (seguros) -219,43 -375
Outras operações a Debito
Outras operações a Credito -250,01 -642
Indemnizações -38.834,00 -8.814 Pago em Janeiro 2012
-55.191,32 -17.054
Os valores pendentes a 31.12.11 já foram regularizados em 2012.
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Os credores por acréscimos de gastos estão assim decompostos:
Financiamentos obtidos
Os financiamentos obtidos em 31/12/2011 e em 31/12/2010 são detalhados conforme se
segue:
2011 2010
Remunerações a Liquidar 141.447,54 192.179
Juros a Liquidar 4.948,47 1.895
Agua 198,6 121
Electricidade 1.152,89 844
Serviços 2.113,53 2.549
Seg Social Juros 805,03
Comunicação 5.019,95 3.281
IMI 2.713,38 2.703
Despesas bancárias 122,67 17
Condomínio 10.824,33 7.371
Comissões retrocedidas 8.479,27 23.867
Outros 733,31 29
Imposto Selo comissões 1.371,81 2.910
Gasoleo 780,04
KPMG 25.294,95
206.005,77 237.766
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
2011 2010
Montante utilizado Montante utilizado
Entidade
financiador
a Limite Corrente Não
corrente Limite Corrent
e Não
corrente
Instituições financeiras:
Empréstimos bancários:
Conta Corrente Caucionada
BPI 57.292,0
0 57.292,00 125.0
00 125.000
Barclays Bank 5.000,00 5.000,00 5.000 4.000
Banco Popular
270.000,00
270.000,00
270.000 270.000
CGD 100.000,
00 96.000,00
Livrança BES 45.000,0
0 45.000,00 150.0
00 150.000
Banco Popular
200.000,00
200.000,00
Descobertos
Banco Popular
114.328,98 314.073
BPI 0 1.801
Barclays 2.259,00 3.217
BES 27.156,00 30.622
DB 3,26
Empréstimos
Banco Popular 12.048,94 81.264 679
DB 126.845 107.312
Santander 99.788 1.586
BCP 34.311,65 21.696 12.206
863.399,8
3 0 - 1.228.3
06 121.784
Outros empréstimos obtidos:
Contratos de Leasing
Banco
5.602,87 13.16,51 4.814 19.136
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Relatório do Conselho de Administração
Para garantia dos financiamentos obtidos pela locadora TOTTA – CREDITO ESPECIALIZADO
– INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CREDITO, S.A, foram subscritas pela empresa uma livrança
em branco.
Para garantia do financiamento obtido pela locadora BANCO POPULAR PORTUGAL, S.A, foi
subscrita pela empresa uma livrança em branco.
Para garantia do empréstimo bancário junto do BANCO POPULAR PORTUGAL, S.A., foi
subscrita pela empresa uma livrança em branco.
14 RÉDITO
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito
reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e
não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de
acabamento da transacção/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:
O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a
Empresa; Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com
fiabilidade; A fase de acabamento da transacção/serviço pode ser mensurada com fiabilidade.
O rédito proveniente dos juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo.
O rédito reconhecido pela Empresa em 2011 e em 2010 é detalhado conforme se segue:
31-12-2011 31-12-2010
Venda de bens
Prestação de serviços 1.678.022,54 2.338.340
Royalties
Juros obtidos 5.670,58 5.726
Dividendos
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
1.683.693,12 2.344.066
As prestações de serviços foram todas obtidas em território português.
Os juros obtidos referem-se aos ganhos dos depósitos bancários.
15 GASTOS COM O PESSOAL
A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 2011 e em 2010 é detalhada
conforme se segue:
2011 2010
Remunerações dos órgãos sociais 176.264,47 453.197,78
Remunerações do pessoal 770.913,58 719.516,89
Benefícios pós-emprego 0,00 0,00
Indemnizações 181.134,00 0,00
Encargos sobre remunerações 217.047,98 249.742,65
Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 17.022,65 19.419,06
Gastos de acção social 26.573,69 3.615,10
Outros 3.368,76 2.237,15
1.392.325,13 1.447.728,63
Em 2011,foram extintos alguns postos de trabalho, e por esse facto, a empresa teve que
efectuar o pagamento das respectivas indemnizações no valor de 181.134,00€. Essas
indemnizações foram todas reconhecidas como gasto do exercício de 2011.
16 GASTOS COM FINANCIAMENTOS
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Conforme já foi mencionado, os gastos com financiamentos obtidos são reconhecidos como
gasto na demonstração dos resultados do exercício de acordo com o pressuposto do
acréscimo.
Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2011
e 2010 são detalhados conforme se segue:
31-12-2011 31-12-2010
Juros suportados
Financiamentos bancários
61.478,5
9
34.40
7
Locações financeiras 7.526,14 8.068
Empréstimos obrigacionistas
Outros financiamentos
69.004,7
3 80
42.55
5
Diferenças de câmbio desfavoráveis em financiamentos
Perdas em instrumentos de cobertura associados a
financiamentos
Outros gastos de financiamento
18.440,9
9
87.445,7
2
42.55
5
17 PARTES RELACIONADAS
A Empresa é detida em 73,17% pela Patris Investimentos SGPS, S. A (empresa-mãe), com
sede em Rua Castilho, nº 44 – 4º Lisboa, sendo as suas demonstrações financeiras
consolidadas nessa entidade.
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
As remunerações do pessoal chave de gestão da Empresa nos exercícios findos em
31/12/2011 e 31/12/2010 foram conforme se segue:
Remuneração 2011 2010
Benefícios de curto prazo dos empregados 213.984,34 448.916
Benefícios por cessação de emprego 4.282
213.984,34 453.198
No decurso dos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2010 foram efectuadas as
seguintes transacções com partes relacionadas:
31-12-2011
Compras de Compras Serviços Juros Vendas de Vendas Serviços
inventários activos fixos obtidos suportados inventários activos fixos prestados
Empresa-mãe
Patris Investimentos 43.863,08 565,8
Entidades com controlo conjunto ou influência significativa
GI10 8.302,50
Outras partes relacionadas
Companhia das Aguas Medicinais da Felgueira
15.021,50
Nova Companhia Grande Hotel Caldas da Felgueira
9.222,76
Artop 10.070,83
Fincor 28.235,06
Patris Financeira 2.095,59
0 0 8.302,50 43.863,08 0 0 65.211,54
31-12-2010
Compras de Compras Serviços Juros Vendas de Vendas Serviços
inventários activos fixos obtidos suportados inventários activos fixos prestados
Empresa-mãe
Patris Investimentos 236
Entidades com controlo conjunto ou influência significativa
DC 26.000
Outras partes relacionadas
Companhia das Aguas Medicinais da Felgueira
719
Nova Companhia Grande Hotel Caldas da Felgueira
9.020
Artop 12.120
Oceanus 26.258
Fincor 206.000
Patris Financeira 1.629
0 0 719 0 0 0 281.264
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
2011 2010
Empréstimos Empréstimos Empréstimos Empréstimos
obtidos sem concedidos obtidos sem concedidos
garantia sem garantia garantia sem garantia
Empresa-mãe
Patris Investimentos 113.456
Entidades com controlo conjunto ou influência significativa
DC 12.500,00 108.700
GI10 150.000,00 0
Outras partes relacionadas
Patris Financeira 635,31 106.627
Geovita 825
Patris Capital 85 Nova Companhia Grande Hotel Caldas da Felgueira
35.000,00
198.135,31 0 222.156 107.537
Saldos pendentes:
2011 2010
Devedor Credor Devedor Credor Empresa-mãe
Patris Investimentos 1.043,14 18.753,63 113.456 Entidades com controlo conjunto ou influência significativa
DC 25.490,20 118.200,00 25.490 108.700
Entidades com controlo conjunto ou influência significativa
Nova Companhia Grande Hotel Caldas da Felgueiras
1.634,75 35.000,00 2.320 719
Companhia das Aguas Medicinais 1.548,02 Patris Financeira 115.147,85 31.237,73 106.627 31.238
Geovita 825,00 825 Patris Capital 85,00 85
Oceanus 26.258 Fincor 186.769 Imopatris 20.000
138.262,09 203.191,63 348.374 274.113
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
18 PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 a rubrica de provisões tinham o seguinte detalhe:
2011
Saldo Inicial
Aumentos Reversões
Saldo Final
Provisões: Provisões para processos judiciais em curso
0,00 50.000,00 0,00 50.000,00
0,00 50.000,00
0,00 50.000,00
2010
Saldo Inicial
Aumentos Reversões
Saldo Final
Provisões
Provisões para processos judiciais em curso
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
Existe um processo nº 4749/11.4TTLSB no Tribunal de Trabalho de Lisboa, instaurado por
um antigo Administrador da empresa, Sr. Leonel Andrade, em Dezembro 2011, cujo obejecto
de Acção é a Rescisão por iniciativa do trabalhador invocando justa causa. O valor em causa é
de 376.507,49€, no entanto a empresa considera que no limite será pago 50.000,00€. Foi
constituída uma provisão neste valor. Foi apresentada contestação em 23.01.2012, a qual
segundo apuramos no Portal CITIUS ainda não foi pelo Tribunal notificada ao Autor.O
julgamento apenas tem início agendado para o mês de Dezembro 2012.
19 OUTRAS INFORMAÇÕES
Estado e outros entes públicos
Em 31/12/2011 e 31/12/2010 as rubricas de “Estado e outros entes públicos”
apresentavam a seguinte composição:
2011 2010
Activo Passivo Activo Passivo
Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas
Pagamentos por conta -8.700,00
Retenções na fonte -1.202.55
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
2011 2010
Activo Passivo Activo Passivo
Imposto a pagar 2010 27.897,97
Estimativa de imposto 60.335,65 37.783,55
Retenção na Fonte -1.185,58
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 34.364,14 25 19.426,69
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a Segurança Social 66.362,86 21.173,64
Outros Impostos 987,26 2.460,51
188.745,43 25 70.958,81
A declaração modelo 22 do exercício de 2010 foi enviada em 17.01.2012, tendo a
autoliquidação de IRC sido efectuada naquela data.
Fornecimentos e serviços externos
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 2011 e em 2010 é
detalhada conforme se segue:
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
31-Dez-11 31-Dez-10
Fornecimentos e serviços externos
Trabalhos especializados 105.190,58 53.559,13
Publicidade e propaganda 22.861,26 14.866,23
Vigilância e segurança 115,62
Honorários 58.065,85 39.533,08
Comissões 160.344,44 187.961,42
Conservação e reparação 13.563,77 31.177,78
Serviços bancários 7.476,88 11.700,61
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1.746,76 1.636,78
Livros e documentação técnica 65,00
Material de escritório 12.597,07 14.798,49
Artigos para oferta 2.265,22
Electricidade 11.685,49 11.903,58
Combustíveis 37.398,94 30.786,65
Água 1.512,67 1.602,06
Deslocações, estadas 44.446,38 14.410,91
Transportes de pessoal 3.182,30 2.119,53
PORTAGENS 8.254,84 5.203,91
ESTACIONAMENTOS 9.508,78 7.532,71
Rendas e alugueres 82.211,31 65.963,77
Comunicação 62.775,94 77.656,68
Seguros 10.729,05 10.413,40
Contencioso e notariado 3.932,86 703,75
Despesas de representação 39.639,39 41.493,46
Limpeza, higiene e conforto 12.026,18 12.003,53
Outros Serviços 24,26 5.217,70
709.290,62 644.575,38
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Outros Gastos e Perdas
A rubrica de “Outros Gastos e Perdas” nos exercícios findos em 2011 e em 2010 é detalhada
conforme se segue:
2011 2010
Outros Gastos e Perdas
Impostos 35.042,61 46.624
Gastos e Perdas em investimentos não Financeiros
Abates 50.450,00
Outros
Donativos 516,26
Correcções a Exercícios Anteriores 70.721,55 26.771
Quotizações 2.310,00 2.310
Acertos 6.139,67
Perdas em instrumentos financeiros 4.633,96
Outros Não Especificados 11.466,47 2.950
Gastos e Perdas de financiamento
Juros Suportados
Outros Juros 80
Outros Gastos e Perdas de financiamento 118
Total 181.280,52 78.852
Outros Rendimentos e Ganhos
A rubrica de “Outros Rendimentos e Ganhos” nos exercícios findos em 2011 e em 2010 é
detalhada conforme se segue:
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
2011 2010
Outros Rendimentos e Ganhos
Rendimentos Suplementares 9.600,00
Rendimentos e ganhos nos restantes investimentos financeiros
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 25.458,22 8.800
Rendimentos e ganhos em activos não financeiros Outros
Correcções a exercícios anteriores 8.625,91 Ganhos em instrumentos Financeiros 180
Outros não especificados 4.120
Rendimentos e Ganhos de Financiamento Juros, dividendos e outros rendimentos similares 5.670,58 5.726
49.354,71 18.826
20 PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS
Nota específica elaborada para cumprimento do artigo 4º da Norma Regulamentar n.º
15/2009-R, de 30 de Dezembro
a) Políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento das remunerações.
Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento das
remunerações, incluindo os métodos, quando aplicável, utilizados para determinar, nos
termos da Norma contabilística e de relato financeiro (NCRF) 20 ou da International
Accounting Standard (IAS) 18, consoante o regime aplicável, a fase de acabamento de
transacções que envolvam a prestação de serviços ao longo do período de vigência do
contrato de seguro, excepto se essa informação já se encontrar descrita noutra nota, caso
em que deve ser explicitamente identificada.
A Patris Seguros reconhece o rédito/remuneração de acordo com as normas em vigor,
sendo que, em particular e por regra – embora admita excepções – no exercício da
actividade de mediação de seguros, reconhece contabilisticamente o rendimento
aquando do pagamento, por parte do tomador, dos fundos (prémios) relativos aos
contratos de seguros;
b) Total das remunerações recebidas desagregadas por natureza e por tipo
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Comissões (€) Honorários (€)
2010 2011 2010 2011
Numerário 2.045.411,91 1.600.571,15 80.000,00 77.169,86
Espécie 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 2.045.411,91 1.600.571,15 80.000,00 77.169,86
c) Total das remunerações relativas aos contratos de seguro desagregadas por Ramo “Vida”, Fundos de Pensões e conjunto dos ramos “Não vida”, e por origem
Remunerações (€)
Ramo Vida Ramo não vida Fundos de Pensões
2010 2011 2010 2011 2010 2011
Empresas de Seguros 26.191,25 22.905,36 1.974.883,19 1.492.229,62 0,00 0,00
Outros mediadores 44.337,47 85.436,17 0,00 0,00
Clientes (outros) 80.000,00 77.169,86 0,00 0,00
TOTAL 26.191,25 22.905,36 2.099.220,66 1.654.835,65 0,00 0,00
d) Níveis de concentração das remunerações auferidas pela carteira
Remunerações (%)
2010 2011
Empresas de Seguros 93% 90,31%
Outros mediadores 2% 5,09%
Clientes (outros) 4% 4,60%
TOTAL 100% 100,00%
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Nota: Não existem níveis de concentração, ao nível de empresas de seguros, outros mediadores e clientes, iguais ou superiores a 25% do total das remunerações auferidas pela carteira;
e) Valores das contas “clientes”
Contas “clientes” 2011
Início exercício 2.650.041
Final exercício 2.174.986
Volume movimentado no exercício
A débito 20.161.564
A crédito 20.636.618
De salientar que a Patris Seguros regista a entrada de recibos na conta de clientes conta cobrança em contrapartida da conta de companhias conta cobrança (em fornecedores).
Aquando a conferência do recibo é emitido um Aviso de Debito sendo retirado da conta cobrança do cliente em contrapartida de clientes conta corrente.
Este quadro representa o saldo de clientes de recibos já conferidos. O saldo final da conta de clientes de recibos que entraram na Patris mas ainda não debitados/ conferidos é de 780.899,92€.
f) Contas a receber e a pagar desagregadas por origem
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Saldo contabilístico existente no final do exercício
2011 Por entidade (origem) Contas a receber Contas a pagar
Tomadores de seguro, segurados ou beneficiários 3.001.648,54
Empresas de seguros 14.487,10 3.123.420,73 Empresas de resseguros
Outros mediadores
Clientes (outros)
TOTAL 3.016.135,64 3.123.420,73
g) Valores agregados incluídos nas contas “a receber” e “a pagar”
A Patris contabiliza as comissões as comissões no momento do pagamento por parte do
cliente.
Por Natureza Saldo contabilístico existente no final do exercício 2011
Contas a receber Contas a pagar
Fundos recebidos com vista a serem transferidos para as empresas de (res)seguros para pagamento de prémios de (res)seguro
3.123.420,73
Fundos em cobrança com vista a serem transferidos para as empresas de (res)seguros para pagamento de prémios de (res)seguro
3.001.648,54
Fundos que lhe foram confiados pelas empresas de (res)seguros com vista a serem transferidos para tomadores de seguro, segurados ou beneficiários (ou empresas de seguros no caso da actividade de mediação de resseguros)
14.487,00
Remunerações respeitantes a prémios de (res)seguro já cobrados e por cobrar
Outras quantias
TOTAL 3.016.135,54 3.123.420,73
h) Idade das contas a receber vencidas à data de relato (final do exercício) Não aplicável
Factores considerados na imparidade:
i) Garantias colaterais detidas a título de caução e outros aumentos de crédito Não aplicável
j) Transmissões de carteiras de seguros Não aplicável
k) Contratos cessados com empresas de seguros e indemnizações de clientela
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
Não aplicável
Natureza de obrigações materiais, incluindo passivos contingentes
Não aplicável
l) Empresas de seguros cujas remunerações pagas à Patris Seguros representem, cada uma, pelo menos 5% do total das remunerações
Remunerações
Ramo Vida/Não Vida/Fundos de Pensões
€ %
Por Natureza 2010 2011 2010 2011 COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE S.A. 304.247,42 279.011,77 15,00% 18,41%
GENERALI - COMP DE SEGUROS S.P.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL
218.082,62 158.266,40 11,00% 10,45%
LUSITANIA - COMPANHIA DE SEGUROS, SA 165.310,76 153.981,26 8,00% 10,16%
AXA PORTUGAL - COMPANHIA DE SEGUROS, SA 190.943,70 149.719,86 10,00% 9,88%
VICTORIA SEGUROS, SA 198.262,25 149.276,25 10,00% 9,85%
COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE-MUNDIAL S.A. 294.393,39 118.980,78 15,00% 7,85%
COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA, S.A 77.597,09 5,12%
GLOBAL - COMPANHIA DE SEGUROS, SA 143.768,65 7,00%
ZURICH INSURANCE PLC - SUCURSAL EM PORTUGAL 98.756,81 5,00%
m) Valor total dos fundos recebidos pela Patris Seguros com vista a serem transferidos para as empresas de seguros para pagamento de prémios relativamente aos quais as mesmas não lhe tenham outorgado poderes para o recebimento em seu nome.
Não aplicável
n) Valor total dos fundos recebidos pelo mediador de resseguros com vista a serem transferidos para os resseguradores para pagamento de prémios relativamente aos quais não lhe foram outorgados poderes de cobrança
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
VIDA NÃO VIDA
Seguradora Seguradora
AXA PORTUGAL-COMPANHIA SEGUROS VIDA,S.A. 58,30 € ACE EUROPEAN GROUP LIMITED - SUCURSAL EM PORTUGAL
8.369,22 €
COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA, S.A 65,86 € ALLIANZ WORLDWIDE CARE LIMITED 4.543,09 €
COMPANHIA DE SEGUROS ALLIANZ PORTUGAL, S.A.
647,60 € AXA PORTUGAL - COMPANHIA DE SEGUROS, SA 149.719,86
€ COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE-MUNDIAL S.A.
4.915,60 € CESCE, COMP. E.SEGUROS R CRED CAUCION SA 17.824,91
€
EUROVIDA - COMPANHIA SEGUROS DE VIDA,SA 1.664,65 € CHARTIS EUROPE - SUCURSAL EM PORTUGAL 39.063,99
€
GENERALI VIDA COMPANHIA DE SEGUROS, SA 610,01 € COFACE - COMPAGNIE FRANÇAISE D'ASSURANCE POUR LE C.E.
66.451,74 €
GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A. 5.034,78 € COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA, S.A 77.531,23
€ IMPERIO BONANÇA - COMPANHIA DE SEGUROS S.A.
39,51 € COMPANHIA DE SEGUROS ALLIANZ PORTUGAL, S.A. 13.780,93
€
LIBERTY SEGUROS, SA 108,54 € COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE-MUNDIAL S.A. 114.065,18
€
LUSITANIA VIDA-COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. 19,54 € COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE S.A. 279.011,77
€
METLIFE - AMERICAN LIFE INSURANCE COMPANY 2.235,48 € COSEC - COMPANHIA SEGUROS CREDITOS, SA 14.722,26
€ OCIDENTAL-COMPANHIA PORTUGUESA DE SEGUROS DE VIDA, S.A.
503,38 € CREDITO Y CAUCION, COMPANIA ESPANOLA SEGUROS Y REASEGUROS
2.452,53 €
REAL VIDA SEGUROS, S.A. 1.487,85 € EUROP ASSISTANCE-COMPANHIA PORTUGUESA DE SEGUROS, S.A.
759,05 €
T-VIDA - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. 833,30 € GENERALI - COMP DE SEGUROS S.P.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL
158.266,40 €
VICTORIA - SEGUROS DE VIDA S.A. 3.553,51 € GLOBAL - COMPANHIA DE SEGUROS, SA 21.319,89
€
ZURICH-COMPANHIA DE SEGUROS VIDA, S.A. 1.011,37 € GROUPAMA SEGUROS S.A. 10.555,47
€
APRIL PORTUGAL, S.A. 116,08 € HISCOX INSURANCE COMPANY LIMITED - SUCURSAL 10.719,30
€
IMPERIO BONANÇA - COMPANHIA DE SEGUROS S.A. 35.637,90
€
LIBERTY SEGUROS, SA 3.788,44 €
LUSITANIA - COMPANHIA DE SEGUROS, SA 153.981,26
€
MACIF PORTUGAL - COMPANHIA DE SEGUROS S.A 19.909,49
€
MAPFRE SEGUROS GERAIS, SA 59.736,03
€
MEDIS - COMPANHIA PORTUGUESA DE SEGUROS DE SAÚDE, S.A.
374,97 €
METLIFE - AMERICAN LIFE INSURANCE COMPANY 23,83 €
OCIDENTAL-COMPANHIA PORTUGUESA DE SEGUROS, S.A.
6.582,98 €
VICTORIA SEGUROS, SA 149.276,25
€
ZURICH INSURANCE PLC - SUCURSAL EM PORTUGAL 73.761,65
€
Total Vida 22.905,36
€ Total Não Vida
1.492.229,62 €
Total Geral 1.515.134,
98 €
21 ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 foram
autorizadas para emissão à data do Relatório Gestão, tendo a sua emissão sido autorizada
Patris Seguros – Corretores e Consultores de Seguros SA 2011
Relatório do Conselho de Administração
pelo Conselho de Administração. As mesmas poderão ser alteradas aquando da assembleia
de aprovação de contas.
Entre a data do balanço e a data da autorização para a emissão das demonstrações
financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à
data de balanço, pelo que não foram efectuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas
presentes demonstrações financeiras.
22 DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
Dando cumprimento ao artigo 210º do Código Contributivo, informamos que não existem dívidas em mora à Segurança Social. Dando cumprimento ao artigo 2º do Decreto-lei 534/80, de 07 de Novembro, informamos que não existem dívidas ao Estado em situação de mora. Os honorários da Sociedade de Revisores Oficiais de contas totalizaram 9.360 € (igual valor em 2010) e respeitaram integralmente à revisão legal de contas (informação prestada ao abrigo do artigo 66º a) do C.S.C.).
Porto, 5 de Abril de 2012
Conselho de Administração Técnico Oficial Contas