FI51PE � FIBRAS SIIITEnalSIIE PIIRTIIGIIL,SA Ivl
RELATÓRIO E CONTAS (Contas consolidadas _ Não auditadas)
1° semestre de 2010
Segundo a Norma Internacional de Contabilidade 34 Relato Financeiro Intercalar
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. Sociedade Aberta
Sede: Freguesia do Lavradio, Concelho do Barreiro CRC do Barreiro: número único de regislo e pessoa colecliva n' 500116822
Capital Social: 15 500 000 Euros Sede: Lavradio
2836-908-Lavradio
íNDICE
Órgãos Sociais A Empresa e a sua Visão Estratégica Grupo de Empresas
A - RELATÓRIO DE GESTÃO
1, Introdução 2, Actividade Industrial 3. Actividade Comercial 4, Investimentos 5, Investigação e Desenvolvimento 6, Recursos Humanos 7, Área Financeira 8, Munditêxtil 9, Perspectivas para 2010 10, Declaração de conformidade
ANEXO I AO RELATÓRIO DE GESTÃO
Lista dos titulares de participações qualificadas
B - ANEXOS AO RELATÓRIO DE GESTÃO - CONTAS CONSOLIDADAS
1. Balanço 2, Demonstração de Resultados por Naturezas 3, Demonstração das alterações no Capital Próprio 4, Demonstração dos Fluxos de Caixa 5, Anexos ás Demonstrações Financeiras
2 3 4
5 5 6 7 8 9 9
10 10 10
11
12
1
CORPOS GERENTES· TRIÉNIO 2009/2011 (Aprovado na Assembleia-Geral de 15 de Maio de 2009)
MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL:
Presidente:
Vice-Presidente:
Secretário:
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:
Presidente:
CONSELHO FISCAL:
Efectivos
Presidente:
Suplente:
COMISSÃO DE VENCIMENTOS:
RELAÇÕES COM O MERCADO:
Representante:
José Ferreira de Almeida e Francisco Dias Antunes -
Sociedade de Advogados, represenlada por Francisco
Neves Dias Antunes Fernandes
José Alexandre Teixeira de Sousa Machado
Paulo Alexandre da Silva Pernes Mota
João Manuel Caminha Dolli
João Rodrigo Guedes de Castro Pereira
José Miguel Duarte Martins Contreiras
Celestino Vieira de Freitas
Takanori Mikuni
José Jorge da Costa Martins Reimão
Pedro Manuel da Silva Leandro
Luis Jacinto Pereira
Carlos Pedro Machado de Sousa Góis
José Domingos Vístulo de Abreu José Miguel Leal da Silva
Alberto António Justiniano
João Rodrigo Guedes de Castro Pereira
2
A EMPRESA Nascemos em 1973 da fusão de conhecimentos e capitais da Companhia União Fabril (à época o maior grupo empresarial português) e do grupo japonês Mitsubishi.
Hoje somos uma Empresa essencialmente exportadora, cotada na Bolsa de Valores de Lisboa e actuando a nível global.
O nosso elevado grau de flexibilidade estrutural permite-nos dar resposta ràpida às exigências dos Clientes e disponibilizar os recursos necessários à prestação de um vasto leque de Serviços.
A certificação do nosso Sistema de Garantia de Qualidade, bem assim como a adesão voluntária ao Programa "Actuação Responsável" e ao Painel do Ambiente do Barreiro. reafirmam o nosso compromisso no desenvolvimento sustentável e, portanto, no respeito pelo Ambiente.
VISÃO ESTRATÉGICA A - Missão (razão de ser da Fisipe)
Criar Valor através do desenvolvimento e aperfeiçoamento de fibras acrílicas inovadoras, que satisfaçam eficazmente os requisitos técnicos e económicos dos mercados alvo, Têxteis e Técnicos, à escala mundial, fomentando a nossa competitividade e a dos nossos Clientes.
B - Valores (princípios orientadores da gestão, critérios de decisão)
Ética Inovação como factor de progresso Competência Profissional e Desenvolvimento Humano Responsabilidade Social e Ambiental
c - Propósito Estratégico (o que queremos ser)
Queremos ser uma empresa financeiramente equilibrada e inovadora e uma referência internacional como produtores de fibras acrílicas especiais - nomeadamente fibras pré-tintas e funcionais, fibras para aplicações técnicas e precursor de fibra de carbono.
3
GRUPO DE EMPRESAS FISIPE
FISIPE . FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL S.A.
MUNDITÊXTIL, LDA. FISIGEN,SA.
100% 49%
4
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A E SUBSIDIÁRIAS
RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1° SEMESTRE DE 2010
Dando cumprimento ao disposto no Artigo 342° do Código do Mercado de Valores Mobiliários, apresentamos o Relatório, Balanço e Contas de Exploração referentes ao 1° semestre de 2010.
1. INTRODUÇÃO
o primeiro semestre caracterizou-se pela grande dificuldade de obtenção de acrilonitrilo, a principal matéria-prima utilizada no nosso processo produtivo.
Esta situação, provocada por uma enorme escassez da oferta a nível mundial, teve um forte impacto na nossa actividade produtiva.
Avarias nalguns produtores e várias paragens para manutenção deram azo a uma significativa redução da oferta e a um consequente aumento do preço desta matéria·prima, com impacto directo nas nossas margens, pois alguns destes aumentos não puderam ser repercutidos atempadamente nos nossos preços de venda.
Apesar da procura de fibra acrílica se ter mantido forte durante todo o trimestre, não conseguimos, por falta de produção, alcançar o volume de quantidades vendidas no 1° semestre de 2009.
As vendas em quantidade caíram aproximadamente 23% em relação ao ano passado e estão cerca de 24% abaixo do orçamento.
A conjugação destes factores teve um forte impacto nos resultados consolidados, os quais foram negativos no montante de 3179 mil euros.
O passivo financeiro aumentou, em relação ao início do ano, em cerca de 16%, um valor ainda assim ligeiramente inferior ao previsto em orçamento.
Prosseguiram os investimentos, nomeadamente na instalação piloto de fibra de carbono, a qual entrou em funcionamento no final do mês de Abril.
A nossa associada Munditêxtil contribuiu com resultados positivos no montante de 186 mil euros. A forte contenção verificada a nível dos custos operacionais e a valorização do dólar americano tiveram um impacto positivo nas suas margens.
2. ACTIVIDADE INDUSTRIAL
A actividade industrial foi irremediavelmente afectada pelas dificuldades de abastecimento de acrilonitrilo, motívadas por uma escassez da oferta a nível mundial.
Apesar de cerca de 70% das nossas necessidades de abastecimento estarem cobertas por contratos, alguns dos nossos fornecedores não honraram os seus compromissos, invocando motivos de força maior.
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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A E SUBSIDIÁRIAS
Nesta conjuntura, e apesar da procura se manter forte, a FISIPE optou por antecipar a paragem anual para manutenção, habitualmente efectuada em Agosto, para a primeira quinzena de Maio, tentando contribuir assim para evitar uma subida ainda maior do preço da matéria-prima.
Com o regime produtivo afectado por estes constrangimentos, não foi possível atingir uma adequada eficiência fabril, pelo que os consumos específicos foram elevados e tiveram um reflexo negativo nos custos operacionais. Esperamos recuperar estes índices durante o 2° semestre.
o rácio de fibras especiais e técnicas sobre a produção total continua a aumentar, tendo atingido 58% em quantidade, percentagem superior a igual período do ano passado, em que alcançámos cerca de 53%, e mesmo em relação ao orçamento, o qual previa 56%.
Neste período houve admissão de novos Operadores, de forma a consolidar a mudança de gestão do pessoal de turno de 4 para 5 equipas, realizada no 2° semestre do ano passado. A aposta na gestão com 5 equipas permitiu reforçar a formação dos Operadores sem recurso a trabalho suplementar.
Por outro lado, a melhor qualificação dos recursos humanos e o reforço da formação são fundamentais para a produção de PFC - Precursores de Fibras de Carbono, fibras de alta complexidade e exigência ao nível do processo produtivo.
3. ACTIVIDADE COMERCIAL
A actividade comercial da FISIPE no 1° semestre de 2010 foi fortemente condicionada pela falta de produção.
A antecipação da paragem geral para a 1" quinzena de Maio foi anunciada ao mercado no início de Abril, por carta dirigida directamente aos nossos principais clientes e a todos os nossos agentes. Esta paragem diminuiu substancialmente as vendas do 2° trimestre.
A grande incerteza relativamente à disponibilidade de acrilonitrilo obrigou a uma gestão comercial privilegiando os mercados de maior valor acrescentado, garantindo a maximização das margens pelo aumento percentual das especialidades.
A inconstância da produção resultou em atrasos frequentes nas entregas, tendo sido impossível neste período garantir um bom serviço aos nossos clientes.
Apesar dos preços da fibra terem vindo a subir durante todo o 1 ° semestre, impulsionados pela enorme escassez na oferta, e apesar do cancelamento ou renegociação dos contratos com maior atraso, as margens geradas não foram suficientes para atingir o break even, principalmente pelo pouco volume vendido.
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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A E SUBSIDIÁRIAS
Em termos de vendas dos produtores CIRFS, a FISIPE perdeu markef share por falta de matériaprima, reduzindo de 10,2% para 7,1%, o que significa que o efeito descrito anteriormente da escassez de matéria-prima afectou os produtores CIRFS de uma forma desigual.
A comparação com o período homólogo de 2009 resulta para a FISIPE numa diminuição de produção de 5800 toneladas. As únicas regiões onde as vendas subiram foram África e, em menor valor, a Europa. No final de Maio o stock de produto acabado no armazém da FISIPE representava cerca de 12 horas de produção - um recorde absoluto!
As vendas de Especialidades representaram 58% das vendas em quantidade e 84% em margem e estão consolidadas em 71 % da nossa base de clientes. As vendas de Especialidades não têxteis representaram 9% do total de Especialidades.
No sector das fibras técnicas, o L28 SUNLAST teve uma boa prestação em termos de volume mas as margens degradaram-se face ao aumento do custo da matéria-prima principal.
As vendas da fibra L62 Binder+ para misturas cimentícias, mesmo sofrendo a recessão do mercado da construção, continuam a evoluir a bom ritmo, crescendo 50% face a igual período do ano de 2009, embora representem ainda volumes muito pequenos.
Em conclusão, o 1° semestre de 2010 foi um período dominado pela incerteza, pela forte procura e preços altos da fibra acrílica, situação insustentável e causadora de uma degradação forte no consumo de acrílico resultante da sua substituição por fibras alternativas.
Durante este período o Extremo Oriente foi grande consumidor mas no final do 1 ° semestre percebeu-se uma inversão do mercado nesta região, com uma forte redução na procura de fibra.
O próximo trimestre será de transição, prevendo-se um abaixamento dos preços da matéria-prima e uma retoma da procura de fibra acrílica a partir de Setembro.
4. INVESTIMENTOS
No 1° semestre de 2010 iniCiaram-se alguns investimentos para substituição de varlos equipamentos em fim de vida útil e já com baixo desempenho, com o duplo objectivo de reduzir custos de produção e melhorar o desempenho da empresa na área ambiental e de segurança.
Também se avançou com um investimento na área dos Sistemas de Informação, com vista a simplificar alguns processos de gestão internos.
De acordo com o plano estratégico da empresa, deu-se continuidade aos investimentos estratégicos que visam a produção de fibras de maior valor acrescentado, em particular o projecto CARBOGEN (projecto apoiado pelo QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional).
Com a implementação deste projecto, a empresa estará em condições de produzir e comercializar os seus primeiros PFC - Precursores de Fibras de Carbono no final do ano de 2010. Contudo, o projecto ficará concluído apenas em 2011.
7
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A E SUBSIDIÁRIAS
A instalação piloto para o desenvolvimento de FC - Fibras de Carbono ficou concluída este semestre (projecto CARBOPAN, também apoiado pelo QREN), tendo iniciado a sua actividade com sucesso no passado mês de Junho. Com a entrada em funcionamento desta instalação, a FISIPE passou a contar com um recurso de I&D essencial para a optimização das diferentes produções de PFC na fábrica e a disponibilização ao mercado de pequenas quantidades de Fibras de Carbono, sobretudo para acções de promoção.
o 2° semestre será caracterizado por uma forte contenção do investimento, com vista a manter o equilíbrio financeiro da empresa, num período marcado por restrições no acesso ao crédito bancário e grandes incertezas quanto á evolução do negócio das fibras acrílicas no curto prazo.
5, INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Durante o 1° Semestre de 2010 registou-se grande desenvolvimento nos dois principais projectos de I&DT em curso:
• Projecto CARBOGEN - Foi desenvolvido novo Precursor de Fibra de Carbono, que responde de forma inovadora a recentes desafios do mercado. Iniciou-se o processo de ajuste do produto para uma aplicação concreta em cliente Europeu. Prosseguiu-se com o procurement no mercado de equipamentos para conversão de linha de produção fabril.
• Projecto CARBOPAN - Concluiu-se a instalação dos equipamentos da Unidade Piloto de conversão de Fibra de Carbono. Recrutou-se e formou-se a equipa de 10 operadores que vai operar esta unidade. Iniciou-se no final do semestre o arranque desta instalação com a ajuda de consultores externos, experientes na produção de Fibra de Carbono.
A 15 de Abril, a FISIPE obteve, pela quarta vez consecutiva, a aprovação de nova candidatura ao sistema de incentivos I&DT do QREN. Trata-se do projecto ACRYFORCE - que mereceu a classificação de 4.0 e visa o desenvolvimento de fibra acrílica para reforço de materiais compósitos em aplicações diversas: substituição de amianto em fibrocimento, reforço de misturas betuminosas e reforço de pasta de papel. Este projecto arrancará em Outubro de 2010.
Outros projectos foram ainda alvo de actividade de I&DT, tais como:
• Projecto POL YBLEND para desenvolvimento de fibras híbridas, envolvendo simultaneamente polímeros acrílicos e naturais, que se encontra agora em pleno curso, ultrapassada a fase de ensaios preliminares.
• Projecto de produção de fibra Flame Retardant por introdução de aditivos diversos na fibra antes da sua extrusão.
Prosseguirarn os trabalhos de reprodução de cores e apoio técnico ao produto SUNLAST, recentemente introduzido no mercado e recordista em termos de margem de produtos têxteis.
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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A E SUBSIDIÁRIAS
6. RECURSOS HUMANOS
o efectivo instantâneo no final deste 10 semestre foi de 337 pessoas, correspondendo a um efectivo médio de 325,7. Estes números comparam, respectivamente, com 311 e 305,2 verificados em idêntico período de 2009.
Esta evolução, para além de possibilitar o ajustamento do efectivo de cada área ás novas escalas e a mais exigências de qualidade e rigor, manteve o rejuvenescimento e melhorou o nível médio das qualificações.
Como consequência do aumento verificado no número de efectivos, as despesas com o pessoal aumentaram em cerca de 7% em relação ao semestre anterior.
7. ÁREA FINANCEIRA
A escassez na oferta da matéria-prima colocou os preços num nível antes nunca visto, com o acrilonitrilo, que habitualmente tem uma correlação muito constante com o preço do barril do petróleo, a atingir cerca de 35 vezes o preço deste, quando habitualmente se situa entre as 18 e 20 vezes. Nesta conjuntura tornou-se impossível repercutir o aumento do preço do acrilonitrilo no produto final.
Para além disto, a perda de produção teve como consequência a impossibilidade de diluição dos custos fixos da fábrica, bem como a perda de vendas, principalmente de especialidades, em condições de margem vantajosas.
Como factor positivo regista-se, no entanto, o aumento da percentagem de fibras especiais em relação ao ano passado, facto que permitiu de algum modo atenuar as perdas.
Apesar do problema económico, conseguimos avançar com os investimentos previstos sem agravar significativamente o passivo financeiro, o qual aumentou cerca de 2,6 milhões de euros em relação ao mês de Dezembro, cifrando-se em cerca de 13 milhões de euros.
Passivo Financeiro EB ITDA ( 12 meses) Net debt / EBITDA
• Julho de 2009 a Junho de 2010
10 Sem 2010
13 277 m€ 3 521 m€·
3,7
2009
10 651 m€ 7 374 m€
1,4
Os custos financeiros aumentaram em relação a igual período do ano passado por via do aumento dos spreads bancários. Por outro lado, o aumento do acrilonitrilo também teve influência no aumento dos custos financeiros, na medida em que todas as comissões sobre cartas de crédito, de importação ou exportação, passaram a incidir sobre um montante maior.
Em Junho foram utilizadas provisões, no montante de 205 mil euros, para cobertura de problemas de qualidade relacionados com a produção de polímero defeituoso, conforme divulgado no Relatório de Dezembro do ano passado.
9
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A E SUBSIDIÁRIAS
Em cumprimento do art.o 2° do Decreto-Lei 534/80 e do art.o 21°, nO 1, do Decreto-Lei 411/91, declaramos que não existem débitos da empresa ao Sector Público Estatal nem á Segurança Social cujo pagamento esteja em mora.
8. MUNDITÊXTIL OS resultados da nossa associada foram positivos no montante de 186 mil euros.
Em termos de actividade produtiva, a fiação Open End trabalhou bem no 1° semestre no regime de 3 turnos de folga fixa, com redução dos seus custos e com margens razoáveis no mercado europeu, que mostrou alguma vitalidade. As margens comerciais foram superiores ao orçamento e as quantidades vendidas estiveram cerca de 37% acima do orçamentado.
No 3° trimestre a actividade será mais reduzida, prevendo-se uma retoma a partir de Setembro.
9. PERSPECTIVAS PARA 2010
Após um 1 ° semestre muito difícil, conforme referido neste relatório, o 2° semestre iniciou-se com sinais claros de abrandamento da procura de acrilonitrilo e de fibra acrílica e de redução sustentada dos seus preços. Pensamos que a partir de Agosto a situação estará normalizada e que o Sector Têxtil nosso cliente, uma vez convicto de que os preços estabilizarão, recomeçará a comprar. Já tivemos resultados positivos em Julho e pensamos que essa tendência se manterá até final do ano.
A instalação piloto de produção de fibra de carbono, presentemente na fase final de arranque, permitir-nos-á testar o nosso PFC e assim concretizar até final do ano as primeiras vendas deste produto.
Assim sendo, prevemos atingir em 2010 resultados operaCionais positivos.
10. DECLARACÃO DE CONFORMIDADE Para cumprimento do disposto no nO 1, alínea c), do artigo 246° do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da FISIPE - Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, as demonstrações financeiras condensadas foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da FISIPE - Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente as informações exigidas nos termos do nO 2 do mesmo artigo.
Lavradio, 27 de Agosto de 2010
O Conselho de Administração
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ANEXO I AO RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1° SEMESTRE DE 2010
Composição accionista da FISIPE, SA em 30 de Junho de 2010 (Art° 448" nO 4 do C.S.C.):
NEGOFOR, SGPS, SA QUIMIFÉRTIL, SGPS, S.A.
86,19%
10,00%
Participação dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal no Capital da Sociedade em 30 de Junho de 2010 (Art° 447° nO 5 do C.S.C.):
Conselho de Administração
João Manuel Caminha Dotti João Rodrigo Guedes de Castro Pereira José Miguel Martins Contreiras Celestino Vieira de Freitas Takanori Mikuni
Conselho Fiscal
José Jorge da Costa Martins Reimão Pedro Manuel da Silva Leandro Luis Jacinto Pereira Carlos Pedro Machado de Sousa Góis
Saldo em 10-06-30
50782
160
684286
30 000
O Conselho de Administração,
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1 1
Lista dos titulares de Participações Qualificadas em 30.06.2010,
nos termos do art. 20° do CVM
Acções Detidas Directamente Indirectamente
NEGOFOR, SGPS, S,A,
Celestino Vieira de Freitas
133 600 489
684 286 15539 306**
* Calculada em conformidade com o artigo 2° do CVM ** N° 1, alínea b) do artigo 20° do CVM:
QUIMIFÉRTIL, SGPS, SA AGROQUISA, SA AGROTOTAL, SA
15500 106 100
39 100
Percentagem de Direitos de Voto*
86,19
10,47
12
FISIPE - FIBRAS SINTÊTICAS OE PORTUGAL S.A. E SUBSIDIÁRIA DEMONSTRACOES DA POSICÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 31 DE DEZEMBRO DE 2009
(Montantes expressos em Euros)
ACTIVOS NÃO CORRENTES: Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Investimentos financeiros Activos por impostos diferidos
ACTIVO
Total de activos não correntes
ACTIVOS CORRENTES: Existências Contas a receber de clientes Estado e outros entes públicos Outras dívidas de terceiros Outros activos correntes Caixa e equivalentes de caixa
Total de activos correntes
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO: Capilal Prestações suplementares Reserva legal Reservas de reavaliação legal Outras reservas de reavaliação Outras reservas Resultados transitados Resultado liquido consolidado atribuivel aos Accionistas da empresa mãe
Total do capital próprio atribuivel aos Accionistas da empresa mãe
Interesses Minoritários
Total do capital próprio
PASSIVO PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários de longo prazo-liquidos da parcela de curto prazo Credores por locação financeira Outros emprésllmos Provisões Passivos por impostos diferidos
Total de passivos não correntes
PASSIVO CORRENTE: Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de médio e longo prazo Parcela de curto prazo dos outros empréstimos de médio e longo prazo Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos Oulras dividas com instituições financeiras Credores por locação financeira Dividas a pagar a fornecedores Dividas a pagar a empresas do grupo Estado e outros entes públicos Outras dividas a pagar Outros passivos correntes
Total de passivos correntes
Total do passivo e capital próprio
Notas
• • 5 6
7
B
9 10
11 11
13 13 13 12 6
13 13 13 13 13 19
1. 1. 15
2010
24.777.085 376
29.600 1.211.454
26.018.515
12.270.563 23.498.882 1.387.960
518.563 9.060
2.795.940 40.480.968
66.499.463
15.500.000 9.500.000 1.220.612 1.351.812 7.879.499
(14.521.930) (3.179.396) 17.750.597
17.750.597
3.851.330 2.661.586 1.333.418
448.502 3.170.861
11.465.697
1.260.982 76.006
2.700.000 3.110.262 1.058.636
24.781.492
352.451 507.331
3.436.029 37.283.189
48.748.886
66.499.483
O anexo faz parte integrante da demonstração da pOSição financeira consolidada em 30 de Junho de 2010.
Técnico Oficial de Contas
2009
23.856.690 .2.
29.600 1.211.454
25.098.572
9.595.957 20.158.631 1.189.171 1.696.294
390.629 2.825.447
35.856.129
60.956.701
15.500.000 9.500.000 1.220.612 1.351.612 8.593.662
(16.965.960) 1.902.028
21.062.154
21.082.154
4.481.821 2.760.775
524.642 708.976
3.170.861 11.647.075
1.260.984 76.007
1.841.228 1.574.257
872.505 17.518.704
98.715 350.499 667.299
3.967.274 28.227.472
39.874.547
60.956.701
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL S A. E SUBSIDIÁRIA
DEMONSTRACOES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS PERíODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009
(Montantes expressos em Euros)
Proveitos operacionais: Vendas Preslélçàes de serviços Proveitos suplementares Variação da produção Outros proveitos operacionais
Talai de proveitos operacionais
Custos operacionais: Custo das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e (perdas)/ganhos de imparidade Outro:> custos operacionais Ganhos/(perdas) em diferenças cambiais
Total de custos operacionais
Resultados operacionais
Resultados relativos a investimentos Proveitos financeiros Custos financeiros
Resultados antes de impostos
Imposto sobre o rendimento
Resultados depois de impostos
Resultados de operações de descontinuação após impostos
Notas
4 e 12 12
16 16
2010
46.224.895
92.439 (605.985) 483.870
46.195.219
(33.267.377) (7.498.339) (4.915.688) (2.200.573)
(327.000) (462.974) 106.555
(48.565.396)
(2.370.177)
11.244
(3.179.396)
2009
41.592.571
21.580 (1.213.958)
346.379 40.746.572
(22.168.734) (6.967.337) (4.715.505) (2.250.113) (1.294.500)
(580.670) (990.413)
(38.967.272)
1.779.300
29.701 (704.897)
1.104.104
1.104.104
Resultado consolidado liquido do exerci cio ========(�3�.1�79�.�39�6�1 oa======�1�.1�O�4.d'�04� Atribuível a:
Accionistas da Empresa-mãe Interesses minoritarios
Resultados por acção: Basico Diluído
(3.179.396) 1.104.104
====J(�3.J17�9�.3�9�6�1 :===:J1J.lg04�.Jl�04t (0,021) (0,021)
0,007 0,007
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos resultados por naturezas para o exercício findo em 30 de Junho de 2010.
o Técnico Oficial de Contas
Saldo em 1 de Janeiro de 2009
Aplicação do resultado de 2008: Transferência para resultados transitados
Prestações suplementares Realização das reservas de reavaliação Resultado liquido do ano
Saldo em 30 de Junho de 2009
Saldo em 1 de Janeiro de 2010
Aplicação do resultado de 2009: Transferência para resultados transitados
Prestações suplementares Realização das reservas de reavaliação Resultado líquido do exercicio
Saldo em 30 de Junho de 2010
o Técnico Oficial de Contas
Notas
11
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL SA E SUBSIDIARIA
DEMONSTRACÕES CONSOLIDADAS DAS AL TERACÕES NO CAPITAL PRÕPRIO PARA OS PERíODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009
(Valores expressos em Euros)
Capitar próErio atribuível aos accionistas da Empresa-mãe
Reservas de Outras Capital Prestações Reserva reavaliação reservas de Outras Social Suplementares legal legais reavalia�o reservas
15.500.000 9.500.000 1.220.612 10.368.895 9.555.996 4.192.311
(714.163)
15.500.000 9.500.000 1.220.612 10.368.895 8.841.833 4.192.311
15.500.000 9.500.000 1.220.612 1.351.812 8.593.662
(714.163)
15.500.000 9.500.000 1.220.612 1.351.812 7.879.499
o anexo faz parte integrante desta demonstração das alterações do capital próprio em 30 de Junho de 2010.
Resultados Resultado transitados líquido Total
(28.200.004) (2.957.683) 19.180.127
(2.957.683) 2.957.683
714.163 1.104.104 1.104.104
(30.443.525! 1.104.104 20.284.231
(16.985.960) 1.902.028 21.082.154
1.749.867 (1.902.028) (152.161)
714.163 !3.179.396) (3.179.396)
(14.521.930) (3.179.396) 17.750.597
o�ns�o �e Administração
",��, <:Y���� /-��
�ij 1flt�
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL S.A . E SUBSIDIÁRIAS
DEMONSTRACCES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS PERíODOS FINpOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009
(Montantes expressos em Euros)
� 2010 ACTIVIDADES OPERACIONAIS'
Recebimentos de clientes 44.220.624 Pagamentos a fornecedores (38.230.269) Pagamenlos ao pessoal !4.457.174!
Fluxos gerados pelas operações 1.533.181
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (139.260) Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (498.626)
Fluxos das actividades operacionais (1) 895.295
AÇTIVIDADI,iS DE ItNES:TIMENTQ:
Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis !2.341.3OO1
Fluxos das actividades de investimento (2) (2.341.3001
AÇTIVIDAD!;S: DE FI�ANCtAMENTO:
Recebimentos respeitantes a: Empréstimos obtidos 4.050.000 Empréstimos por tocação financeira 520.988 Juros e proveitos similares 2.448
4.573.436
Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos (2.462.776) Empréstimos por locação financeira (434.046) Juros e custos similares !26O.1161
!3.156.9381 Fluxos das actividades de financiamento (3) 1.416.498
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (29.507) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no inicio do períOdo 10 2.825.447 Caixa e seus equivalentes no fim do período 10 2.795.940
O anexo faz parte integrante da demonstração em 30 de Junho de 2010.
2009
41.302.726 (33 761.744) 13.664.5621
3.876.420
(68.327) {784.165)
3.023.928
!2.104.312l !2.104.312l
3.500.000 1.857.585
1.244 5.358.629
(1.783.952) (258.000)
!422.779) !2.464.731rt
2.894.09
3.813.714
534.032 4.347.746
Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
"" '\\ ç. ,� I) •
u., \... ) """--
Resultado do exercido
FISIPE - FIBRAS SINTETICAS DE PORTUGAL S.A. E SUBSIDIARIA
DEMONSTRACOES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS PERloDOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009
(Montantes expressos em Euros)
Notas 2010
(3.179.396)
Total do rendimento integral do exerclcio (3.179.396)
Atribulvel a:
Accionistas da Empresa-mae
Interesses minoritários
(3.179.396)
(3.119.3961
2009
1.104.104
1.104.104
1.104.104
1.104.104
o anexo faz parte integrante da demonstraçao do rendimento integral para o exercicio findo em 30 de Junho de 2010.
o Técnico Oficial de Contas o Conselho de Administraçao
� :;;: ...:. '"' -cJ'\ c.....,� ) r--.-\�� ��\��U
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, SA E SUBSIDIÁRIA
ANEXO ÁS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
EM 30 DE JUNHO DE 2010
(Montantes expressos em Euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
O Grupo FISIPE, é constituído pela FISIPE - Fibras Sintéticas de Portugal, SA ("Fisipe" ou "Empresa") (empresa-mãe), a qual tem sede no Lavradio e suas Subsidiárias ("Grupo", que no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 engloba apenas a Munditêx1il - Comércio Internacional de Têx1eis, SAl, tendo como actividade principal fornecer uma gama completa e i novadora de fibras acrílicas á Indústria Internacional. As operações do Grupo são conduzidas essencialmente a partir de Portugal.
A Fisipe resultou inicialmente da associação da CUF - Companhia União Fabril com a M itsubishi Rayon Coo e a Mitsubishi Corporation, aliando a experiência industrial e têx1il portuguesa com o know-how de produção de fibras sintéticas e a experiência internacional dos parceiros japoneses. O Sistema de Garantia de Qualidade está certificado, segundo a norma ISO 9002, desde 1994. Em 1987 as acções da Fisipe foram admitidas à cotação no mercado oficial das Bolsas de Valores de Lisboa e Porto.
2. POLÍTICAS CONTABILíSTICAS
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas políticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
2.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a norma IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da informação a ser incluida nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício transacto.
3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUíDAS NA CONSOLlDACÃO
As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção de capital detido em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, são as seguintes:
Munditêxlil - Comércio Internacional de
Têxleis, Lda. ("Munditêxlil")
Percentagem do capital detido
Sede 30.06.10 31.12.09
Lisboa 100 100
A Munditêxtil foi incluida na consolidação pelo método de consolidação integral.
1
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, SA E SUBSIDIÁRIA
ANEXO ÁS DEMONSTRAÇ6ES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
EM 30 DE JUNHO DE 2010
(Montantes expressos em Euros)
4. ACTIVOS FIXOS TANGíVEIS
Durante os exercícios findos em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro 2009, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas, foi como segue:
A" __ Perdas de ÍTpafÜCk(f'bIa 15)
Alx>tes
Saklo t.131
A"""<!aç� e depte<:iIç"": SatlonciaJ
ArrorliZ"aç�o do I!I(l!fclcio A_ Aboles
Transferências Sa'dolNI
"''' Terreoos Ed�lclos e OWas
e recu,,01I DUlras Eq .... rrento Eq .... rrento Equ�nto Ferrarrenlas im;!tIiIo;r:aç� l'mbiIizaçOe\l natura . coostruçOes bâslco da j,anspc<1e IIdrriniIt,at;"o e utens b cor jlÓo'eas em CurSo ,." ToIal
249263 30.079.00 4 112.101 539
"
249.263 30.079.016 1 1 2.101.539
2 8.262.741 93.083.547 160.103 166045$
249.263 1.655.5 72 17 357.534
141-839
741.839
735051 1 111
5. 071
2.518198 4.166.714 1 074:MO 2266.044 15).196.941 149_922091
4.882 4.m2 893 "661781 3.791 4 84
(22055)
(264 005) (284 005) (494.585) (\_542389) (15 4 2.389)
2.518 198 4.1 7 1 596 1 074 340 5.10n.4 3 156 038 334 153.196.941
2272,415 3.912.157 10743<10 52.630 40.415
""
192.953 214.143
1293040251 125.502.149 1 916.111 3 850157
(ZUM) ""
5.102.543 24777.005 23 856.690
O saldo da rubrica de imobilizado em curso no montante de 5.102.543 Euros respeita essencialmente a equipamentos associados aos projectos Carbogen, Carbopan e Polyblend (relacionados com o precursor de fibra de carbono) que se encontravam em curso em 30 de Junho de 2010.
5. INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, o detalhe dos investimentos detidos pelo Grupo é como segue:
30.06.10 31.12.09 Perdas de Perdas de
Custade imparidade Cuslo de imparidade aquisição (Nota 15) Total aquisição (Nota 15) Total
In..estimentos financeiros em empresas a s s ociadas 24,500 24,500 24.500 24.500 Titulas e outras aplicações financeiras 113.088 5.100 113.088 (107.968) 5.100
137.588 29.600 137.588 (107.986) 29.600
Em 30 de Junho de 2010, o detalhe dos investimentos financeiros em empresas associadas é como segue:
Sede Activo
Fisigen 117.684
Informação financeira em 31.12.2009 Valor da demonstração da posição financeira
Capitais próprios
38.281
Proveitos totais
Perdas de Resultado Cuslo de imparidade
líquido % aquisição (Nota 15)
(11.719) 49 24.500 24.500
Tolal
24.500 24.500
O montante de 24.500 Euros registado na rubrica de Investimentos financeiros respeita à participação de 49% da Fisipe no capital da Fisigen (os restantes 51 % pertencem à EDP). A Fisigen é uma central de cogeração que está a assegurar o fornecimento de vapor à Fisipe.
2
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, SA E SUBSIDIÁRIA
ANEXO ÁS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
EM 30 DE JUNHO DE 2010
(Montantes expressos em Euros)
6. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
Nos primeiros seis meses de 2010 não foram registadas quaisquer diferenças temporárias entre os valores contabilísticos e tributáveis e os correspondentes activos e passivos por impostos diferidos, pelo que a situação não sofreu alteração desde o final de 2009.
7. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
Em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 as contas a receber de clientes detalhavam-se como segue:
30.06.10 31.12.09
Clientes conta corrente 23.411. 777 19.634.159 Clientes de cobrança duvidosa 3.893.301 4.003.668
27.305.078 23.637.827
Perdas de imparidade (Nota 15) (3.806.196) (3.479.196)
23.498.882 20.158.631
8. OUTRAS DíVIDAS DE TERCEIROS
9.
Em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 as outras dívidas a receber de terceiros detalhavam-se como segue:
30.06.10 31.12.09
Adiantamentos a fomecedores 69.633 1.651.191 Outros devedores 548.930 147.103
618.563 1.798.294
Perdas de imparidade (Nota 12) (100.000) (100.000) 518.563 1.698.294
OUTROS ACTIVOS CORRENTES
A rubrica de "Outros activos correntes" em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 detalha-se como segue:
30.06.10 31.12.09
Acréscimos de proveitos: Subsídios a receber 233.502 Outros acréscimos de custos 9.060 27.016
9.060 260.518 Custos diferidos:
Seguros pagos antecipadamente 123.325 Outros custos diferidos 6.786
130.111 9.060 390.629
3
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, SA E SUBSIDIÁRIA
ANEXO As DEMONSTRAÇÕES FINANCEI RAS CONSOLIDADAS
EM 30 DE JUNHO DE 2010
(Montantes expressos em Euros)
10. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:
30.06.10 31.12.09
Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Caixa e equivalentes de caixa
10.944 2.784.996 2.795.940
20.695 2.804.752 2.825.447
1 1 . OUTRAS RÚBRICAS DO CAPITAL PRÓPRIO
Por decisão da Assembleia Geral de Accionistas, realizada em 30 de Março de 2010, 8% do resultado positivo liquido positivo, no montante de 1.902.028 Euros, correspondente a 152.161 Euros foi distribuído pelos trabalhadores, sendo os restantes 1.749.867 Euros transferidos para resultados transitados.
12. PROVISÕES ACUMULADAS E PERDAS DE 1M PARIDADE
O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade acumuladas durante o período findo em 30 de Junho de 2010 foi o seguinte:
Rubricas
Perdas de impafidade:
Conlas a receber de clientes (Nota 7) Contas a receber de outros de\edores (Nota 8) Existências
Imobilizado (Nota 4) In...estimentos financeiros (Nota 4)
Provisões:
Não correntes
Saldo
inicial
3.479.196 100,000 167.146 900.600 107.988
4.754.930
Aumento
327.000
284.005
611.005
2010
Redução Utilização
Saldo
final
3.806.196 100.000 167.146
1.184.605 107.988
5.365.935
708.976 (260.474) 448.502 708.976 (260.474) _�44;:c8C;.5::ê02,... _..:5;;;;.4:::;63:;;.9;;:0;;.6. __ .::.6';.; ',;;: .0:::; 05:,. ____ ..;. ._...l:;{2;;;60;;;.4;;.74�) 5.814.437
Quer os aumentos quer as reduções de provisões e perdas de imparidade tiveram como contrapartida a rubrica de provisões e perdas de imparidade.
4
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIA
ANEXO ÁS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
E M 30 DE JUNHO DE 2010
( Montantes expressos em Euros)
13. EMPRÉSTIMOS E LOCACÕES FINANCEIRAS
Em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, os empréstimos e contas a pagar derivadas de locação financeira, mantidos pela Empresa eram como segue:
Leasing
BBVA
Entidade
financiadora
Caixa Leasing e Factoring
Caixa leasing e Factoring
Caixa leasing e Factoring
Caixa Leasing e FactOfing
Caixa Leasing e Factoring
Caixa Leasing e Factoring
Caixa Leasing e Factoring
Rnanciarrento
1APM3
Brpréstirros bancários
de rredio e longo prazo:
Banco COrrereial Fbrtuguês
Caixa Geral Depósitos
Banco Espirito Santo
Errpréstirros bancários
de curto prazo;
Caixa Geral Depósitos
D.Bank
Descobertos bancários:
Banco Corrercial Fbrtuguês
BANIF
Outras dívidas com instituições financeiras
30.06.2010 MJnlante utmzado
M:kIio e
Lirrite Curto prazo longo prazo
19.528 19.528 262.702
443.947
533.014 162.648
332.856 1.470.588
494.939
125.995 136.707 198.252 245.695
221.135 311.879 62.544 100.104
320.887 11.969 110.295 1.360.293
494.939
3.720.222 1.056.636 2.661.586
1.409.424
1.409.424
1.543.933 505.880
3.062.500
76.006 1.333.418 76.006 1.333.418
1.409.424
385.962 1.157.951
505.860 875.000 2.187.500
5.112.312 1.260.962 3.851.331
2.700.000 2.700.000
2.700.000 2.700.000 2.700.000 2.700.000
31.12.2009
MJntante utilizado tredio e
Linite Curto prazo longo prazo
44.222 44.222 329.031
552.390
649.753 195.267
394.616 1.470.568
123.236 205.795 192.951 359.439
214.078 435.675
60.269 134.998
115.036 279.580
122.714 1.345.287
3.635.667' 672.505 2.760.775
600.649 76.007 524.642
600.649 76.007 524.642
1.736.925
505.860 3.500.000
385.984 1.350.941 505.860
875.000 2.625.000 5.742.805 1.260.964 4.461.621
994.281 444.281
994.281 444.281
1.485.027 3.500.000 1.396.947
4.985.027 1.396.947 5.979.306 1.841.228
3.110.262 3.110.262 1.574.257 16.052.220 ' 8.205.886 7.646.335 15.958.629' 5.624.981 7.767.238
A variação ocorrida na rubrica "Financiamento IAPMEI" deve-se à reclassificação do valor de 846.778 Euros, que será a parte financiada a fundo perdido nos projectos QREN, e se encontrava posicionado nos outros passivos correntes em 31 de Dezembro de 2009.
5
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, SA E SUBSI DIÁRIA
ANEXO ÁS DEMONSTRAÇÓES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
EM 30 DE JUNHO DE 2 0 1 0
(Montantes expressos em Euros)
14. OUTRAS DivIDAS A PAGAR
As outras dívidas a pagar em 30 de Junho de 2010 e 3 1 de Dezembro de 2009 detalham-se como segue:
30.06. 1 0 31 . 1 2.09
Adiantamentos de clientes 1 1 8.350 72.677
Outros credores 388.981 594.622
507.331 667.299
15. OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Os o utros passivos correntes em 30 de Junho de 2010 e 3 1 de Dezembro de 2009 detalham-se como segue:
Acréscimos de custos: Remunerações a liquidar Comissões e bónus a liquidar Juros a liquidar Electricidade Justo valor de swaps de taxa de juro Outros acréscimos de custos
Pro\A9itos diferidos: Subsídios ao in\A9stimento
1 6. CUSTOS E PROVEITOS FINANCEIROS
30.06. 10
1 . 1 18.804
1 .231 .970
226.747
184.405
674 . 1 03
3.436.029
3.436 029
31 1 2 09
1 . 1 56.133
1 . 1 54.175
83. 1 2 1
1 52.978
73. 524
500. 565
3 . 1 20.496
846.778
3.967.274
Os custos e os p roveitos f inanceiros nos períodos findos em 30 de Junho de 201 0 e 2009,
detalhavam-se como segue:
201 0 2009
Custos financeiros: Juros suportados 222.896 293.769
Custos suportados com desconto de títulos 57.452 1 33.402
Outros custos e perdas financeiros 540. 1 1 5 277.725
820.463 704.897
Resulltados financeiros (809.219) (675. 1 96)
1 1 .244 29.701
Pro\A9itos financeiros: Juros obtidos 2.665
Outros pro\A9itos e ganhos financeiros 1 1 .244 27 036
1 1 .244 29.701
6
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, SA E SUBSIDIÁRIA
ANEXO ÁS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
EM 30 DE JUNHO DE 2 0 1 0
(Montantes expressos em Euros)
17, GARANTIAS PRESTADAS
Em 30 de Junho de 2010, a Fisipe tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como segue:
Cauçõe s aduaneiras Cauçõe s de dividas - APL Outros processo s judiciai s em curso Processos de execução fiscal Projectos QREN Tribu nal do Trabalho do Barreiro Total
1 . 075.000
24.516
393.042
1 1 4.844
630.284
6.723
2.244.408
As cauções aduaneiras dizem respeito fundamentalmente às cauções exigidas pela Alfândega relativamente ao regime de Aperfeiçoamento Activo.
18. DíVIDAS A PAGAR
Em 30 de Junho de 201 0 e 31 de Dezembro de 2009, as dívidas a pagar a fornecedores e a outras entidades detalham-se como segue:
Fornecedores correntes Outras dívidas a pagar
19. MATÉRIAS AMBIENTAIS
30 06. 1 0 31 . 1 2.09
24.781 .492 17.518.704
507.331 667.299
25.288. 823 1 8. 1 86. 003
Durante o período findo em 30 de Junho de 201 0, a Fisipe incorreu em custos de carácter ambiental no montante de 65.1 86 Euros, os quais se encontram registados na rubrica de "Fornecimentos e serviços externos", e se discriminam como segue:
Tratamento de residuos sólidos Análises laboratoriais
37. 8 1 3 27.373
65. 1 86 =;::;;::;;::;;::;;::;
Adicionalmente, durante o 1 ° semestre de 2 0 1 0 a Fisipe efectuou investimentos de carácter ambiental que se discriminam como segue:
Amostrador portáti l de efluentes Parte inicial dos painéis solares para aquecimento de água Reuti lização do rejeitado da osmose inversa Removedor de óleo
899 38.538
4.658 3.908
48.003 =======
Em 30 de Junho de 2 0 1 0 a Fisipe não registou qualquer passivo contingente de carácter ambiental por ser entendimento do Conselho de Administração que não existem obrigações que
7
FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, SA E SUBSIDIÁRIA
ANEXO ÁS DEMONSTRAÇ6ES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
EM 30 DE JUNHO DE 2010
(Montantes expressos em Euros)
pudessem resultar em efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Empresa àquela data.
20. RESULTADO POR ACÇÃO
Em 30 de Junho de 2010, os resultados bàsicos por acção correspondem ao resultado líquido dividido pelo número médio ponderado de acções ordinàrias da Empresa durante o período, tendo sido calculado como segue:
Resultado para efeito de calculo do resultado líquido por acção
basico (resultado liquido do exercício)
Número de acções
Resultado por acção
21 , INFORMAÇÃO POR SEGMENTO DE NEGÓCIO
2009
(3.179.396)
155.000.000
(0,021)
Em 30 de Junho de 2010 e 2009, a informação por segmentos, efectuada de acordo com os segmentos de negócio identificados, que são a actividade de venda de fibra e a actividade de venda de fio, é como segue:
Ródno.
Vendo ••• , ..... . VlH'llnhW ...... nlail
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......... 101010 <OfIoolldodoo
, .. �2.n7J.57.
2.015.339
(Dili 261)
(BI9,913)
73.1.181
165.003
"'651 �1
3351 217
"." 11 144
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(83014901) (3782.4<15) lUII." "
(37Il2 OWS) p.1UMI ,
-
p2flI.2e7J (3,281261)
(BIVlll:lJ 7)5,181
(l.nu,,)
21501'.515 <40.807._ ... n .... .,
tl.:MMZI 37 7JO.358 U.01lMl
22, APROVACÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
10371:l0
(1(().109) Nro,
(1632081
2:5.111.1191
,.
(15U20)
(�78B)
2812
�.�:�� -��lê 3,8391 501 U,U,0&5
1�,n511
�.=:� --�� 3,587.400 3.A1A01
(953.6EIO)
(274.1)57) 12897.625,
(3.272.1121
12.997.616) Ca.H1.'K)
29.101
I.H7.312 (1!i3.20S) 1.104.104
51.�.451
14.17 ' .51 1 2J �50 714 31.122.121
As demonstrações financeiras do periodo findo em 30 de Junho 2010 foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para publicação em 27 de Agosto de 201 0.
O Técnico Oficial de Contas
8
O Conselho de Administração
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