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SPSINDLOCAno XX – Edição 184 - 2016Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo
justiça autoriza resgate de imposto pago a maior na compra de veículos e protege setor da sanha do fisco
entenda prós e contras ao acionar seguros automotivos oferecidos pelos cartões de crédito
Mais segurançanova parceria do sindloc-sP facilita acesso a informações cadastrais de clientes
RENOVAÇÃO DE FROTASCONSULTORIA PROFISSIONAL CORPORATE SALES
Todos juntos fazem um trânsito melhor.
CENTRAL DE VENDAS CORPORATE SALES
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somos 3.265 locadoras em todo o estado de São Paulo, gerando 30,4 mil empregos diretos e outros 132,7 mil indiretos. É como se cada empresa do setor contribuísse para reter e valori-zar quase 50 profissionais, que por sua vez ajudariam a garantir respaldo financeiro às suas
famílias. Movimentamos a economia e mantemos postos de trabalho. Em troca, temos de assumir encargos que podem representar 150% sobre a folha de pagamento e reverter 45% do faturamento para o pagamento de impostos. Precisamos ser gênios para entender que a conta não fecha?
Como resultado natural desse cenário, é apresentada uma proposta concreta de modernização da legislação trabalhista. Mas o que presenciamos? Mas a análise prática dá lugar a debates aca-lorados e ideologias rasas. Surgem os defensores do trabalhador, levantando bandeiras e palavras de ordem. A consciência dá lugar ao discurso fácil e ignoramos uma pergunta básica. Como prote-ger o trabalhador precarizando o trabalho?
Historicamente, é esse o caminho que o Brasil escolheu traçar. Os gastos das empresas, em média, ultrapassam em 180% os valores efetivamente destinados aos funcionários, por causa de custos acessórios e encargos. Apenas 1/4 do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é fruto da produtividade. Os outros 3/4 advêm do pagamento de salários. A proporção é praticamente inver-sa à da Coreia do Sul, cuja produtividade é três vezes superior à nossa. A conta não fecha de novo.
A bomba-relógio já estourou no colo de cada empreendedor, refém de uma legislação moderna nos anos 40, mas que já caducou e hoje cerceia a atividade econômica. As consequências estão aí, com incentivo à informalidade e a substituição de mão de obra por máquinas. A Justiça do Trabalho defrontou no ano passado com 3,5 milhões de novas ações em “defesa” do empregado, cujos jul-gamentos apresentaram custo quase equivalente ao do pagamento estipulado nas sentenças. No último ano, foram devolvidos aos trabalhadores cerca de R$ 9 bilhões, o que custou aos cofres pú-blicos a bagatela de R$ 17 milhões. Para enfrentar a crise, as empresas se veem obrigadas a buscar parcelamentos de até 36 meses para quitar suas dívidas trabalhistas. A conta continua sem fechar.
Flexibilizar a jornada de trabalho, as condições empregatícias e políticas salariais, por meio de uma negociação transparente com as entidades sindicais, não representa um golpe contra o bra-sileiro. O golpe é o que sofremos diariamente, pagando o almoço para financiar o jantar, assistindo o desemprego assolar 10 milhões de pessoas, depois 12 e, num futuro não muito distante, 15 a 20 milhões. Afinal, estamos protegendo o Brasil?
Abraços e sigamos na luta!
PROTEGER SÓ O TRABALHADOROU PROTEGER O TRABALHO?
eladio Paniagua juniorPresidente do Sindloc-SP
editorial
A Revista Sindloc SP é uma publicação mensal do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos fi nanceiros e jornalistas.
Foto de capa: Istock
Presidente: Eladio Paniagua JuniorVice-presidente: Luiz Carlos de Carvalho Pinto LangDiretoria: Jeronimo Muzetti, José Mario de Souza, Luiz Cabral e Paulo Miguel JrConselho Fiscal: Flavio Gerdulo, Luis Godas, Marcelo Fernandes e Paulo Bonilha JrDelegados Regionais: Jarbas dos Santos (Vale do Paraíba e Litorais), Jeronimo Muzetti (Barretos) e Marcelo Fernandes (Ribeirão Preto)Produção Editorial: Scritta – www.scritta.com.brCoordenação geral: Luiz CabralCoordenação editorial: Leandro LuizeRedação: Arthur Cagliari e Dalton Almeida
EXPEDIENTE Revisão: Júlio YamamotoDiagramação: Graziele Tomé – [email protected]ção de Arte: Ana Vasconcelos – Eco Soluções em Conteúdo – www.ecoeditorial.com.brJornalista Responsável: Paulo Piratininga - MTPS 17.095 - [email protected]ão: Gráfi ca RevelaçãoCirculação: 12 mil exemplares impressos e digitaisEndereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23Telefone: (11) 3123-3131E-mail: [email protected]É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.
REVISTA SINDLoC 3
sumário
Expert em gerenciamento de frotas elenca recomendações para otimizar custos nesta tarefa estratégica
06 ESPECIALISTA
Resgate de créditos previdenciários desponta como alternativa em tempos de crédito rigoroso e juros altos
12 gESTão
Locadoras conquistam o direito de receber imposto pago a maior nas compras de veículos via concessionárias
18 juSTIçA
Entenda o que fazer quando se retém o risco de sinistros de grande monta por meio do autosseguro
20 SETor
Atenção redobrada para a alienação e incidência de ICMS na comercialização de veículos
22 DE oLHo NAS CoNTAS
Economista com passagem por ministério analisa o que considera o maior desafio da indústria automotiva nos últimos anos
08 PINguE-PoNguE
Reportagem especial avalia os prós e contras dos seguros automotivos disponibilizados por cartões de crédito
mErCADo10
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Nova iniciativa do Sindloc-SP facilita acesso a informações cadastrais e auxilia no combate à inadimplência
oPorTuNIDADE16
Istoc
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Pesquisas que estudam perfis dos usuários de carros alugados podem nortear estratégias de venda no setor
TENDÊNCIA14
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De acordo com legislações específicas da Receita Federal, do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo, as empresas são, agora, obrigadas a divulgar o domicílio tributário eletrônico – que passará a ser o único recurso utilizado para envio de notificações e autos de infração. A decisão dispensa a publicação no Diário Oficial, as notificações ou intimações pessoais e também o envio por via postal. Um motivo adicional para que os contribuintes fiquem ainda mais atentos aos e-mails recebidos, sob pena de perder os prazos necessários para atender às exigências das autoridades fiscais.
FISCALIZAÇÃO
NOTIFICAÇÃO E INTIMAÇÃO SEM PAPEL
O saldo das carteiras de crédito destinado ao fi-nanciamento de veículos caiu 12,8% em um ano, de acordo com o Banco Central. O volume nos últimos 12 meses até setembro foi de R$ 145,4 bilhões, contra R$ 166,8 bilhões do mesmo período an-terior. A persistir esse ritmo, 2016 deve encerrar com saldo inferior aos R$ 161,1 bilhões de 2015. Até agora, o comparativo anual aponta queda de 9,7% diante do ano passado. Essa notícia exigirá do setor ainda mais atenção e rigor no planejamento para 2017.
ECONOMIA
FINANCIAMENTO EM MARCHA A RÉ
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Um índice interessante para nortear os investimentos em moderni-zação da frota. Desenvolvido pelo Cesvi Brasil, o Car Group pesquisa os automóveis mais fáceis e baratos de consertar. A análise é realiza-da com veículos diretamente enviados pelas fabricantes, que são sub-metidos a um teste de colisão a 15 km/h, que danifica 40% da dianteira esquerda e 40% da traseira direita. O carro é levado para a oficina, onde são calculados o custo de reparo e a cesta básica de peças. Em um primeiro momento, foi divulgado que os automóveis de pequeno porte são os campeões de economia e praticidade.
RANKING
PEQUENOS E PRÁTICOS Confira os 10 carros pequenos mais fáceis e baratos de consertar:
Posição Modelo Pontuação
1º Volkswagen Up! 10
2º Citroën C3 16
3º Volkswagen Fox 17
4º Volkswagen Gol 18
5ºToyota Etios 19
Peugeot 208 19
6º RenaultSandero 20
7º CheryNew QQ 23
8º Chevrolet Onix 25
9º Ford New Fiesta 29
Fonte da tabela: Carros - iG
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especialista
Muitos podem ser os recursos e alter-nativas para assegurar a eficácia na gestão de frota, mas há uma receita
infalível para perder dinheiro e, clientes: ime-diatismo financeiro, ausência de método ao lidar com custos e optar, simplesmente, pelo mais barato. Especialista no tema, Luiz Carlos Magalhães, diretor comercial da Control Fleet, explica como o planejamento e controle per-mite economizar recursos e fidelizar clientes. “Hoje, cabe ao locador ser transparente com seus contratantes, mostrar a eles todos os custos envolvidos na utilização de um automó-vel e lhes suprir com a opção de serviço ideal às suas necessidades”, vaticina.
A gestão bem feita começa pelo auxílio ao cliente na escolha do carro certo, ou seja, o de menor custo e não necessariamente o de menor preço. “O custo de um automóvel é medido no decorrer do tempo que o cliente vai utilizá-lo. Já o preço é uma questão imediata de comparação entre opções”, adverte Magalhães. A escolha do carro deve levar em conta quatro pontos básicos: valor de aquisição; custo de manutenção ao longo do tempo de utilização, in-cluindo pneus; consumo de combustível; e valor de revenda. Hoje já existem empresas que querem saber qual veículo é menos poluente e este será, em breve, o quinto ponto a ser considerado.
A importância de uma orientação responsável ao cliente passa também pela escolha do modelo mais conveniente para as frotas comerciais e operacionais. A tendência do usuário de veículo 1.0 em estradas e longos percursos é rodar sempre no limite de velocidade permitido, com alto giro do motor, o que eleva o consumo de combustível por quilômetro rodado e acelera o processo de ma-nutenção corretiva. O veículo a partir de 1.4 torna-se mais econômico nesse tipo de utilização. Magalhães ressalta que a gestão de frotas efetiva e profis-sional proporciona, economia para locadora e cliente. “Temos clientes que já divulgaram para a imprensa reduções de custo de até 27%. A média de eco-nomia dos nossos clientes gira em torno de 15% a 20% no prazo de dois anos.”
Em 18 anos de existência, como primeira empresa a implantar a gestão de fro-ta no país, a Control Motors conseguiu criar um banco de dados que agrega mais
O especialista desta edição ressalta a crescente importância da otimização dos custos com a frota
de 4 mil fornecedores no Brasil, com custos de peças e mão de obra, e de todos os modelos de veículos, incluindo caminhões e motoci-cletas. Isso permite a obtenção de economia para os clientes na ordem de 15 mil veículos, distribuídos entre 65 clientes dos mais varia-dos segmentos – como montadoras, bancos, alimentos e bebidas, prestadores de serviço e locadoras de veículos.
Todo gerenciamento é feito por um sof-tware próprio e de modo online, assim como o contato com usuário e cliente. Além disso, a empresa fornece KPI’s (indicado-res) conforme a necessidade de cada clien-te. “Todos os clientes possuem os dados necessários, mas a eficiência na análise correta destes é o que faz a locadora obter ganhos. Temos de entender que o cliente quer o menor custo e isto não significa o carro mais barato”, pontua.
ao seu alCanCeO locador de pequeno e médio porte pode
fazer a própria gestão, desde que seja me-tódico e organizado. “Companhias de 50 carros ou menos têm condições de montar uma planilha detalhada em Excel. Desde que ela seja constante e cuidadosamente atua-lizada e acompanhada, com a apresentação do histórico de gastos e eventos de cada veículo, esse gerenciamento é totalmente viável”, explica.
Os principais pontos para uma gestão eficaz de frotas são o rigoroso acompanha-mento das manutenções preventivas defi-nidas no manual de fábrica, documentação em dia, o uso da melhor opção de combus-tível para cada necessidade, o rápido envio de multas para os clientes evitando a perda de prazo para pagamento com desconto – o que evita encargos para a locadora –, o acompanhamento do desgaste de pneus e a escolha de mecânicas profissionais e de confiança, além do carro adequado para o uso a que ele se propõe.
“Assim, é importante que o locador enten-da que os resultados dessa gestão não se refletem apenas na revenda de um automó-vel, mas principalmente no dia a dia da pres-tação do serviço. O empresário que auxilia os clientes a reduzir gastos consegue fide-lizá-los. Não há consequência mais positiva e perene do que esta” finaliza Magalhães. l
luiz Carlos MagalhãesDiretor comercial da Control Fleet
GESTÃO NA PONTA DO LÁPIS, LUCRO GARANTIDO E CLIENTES FIÉIS
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A NOVA CHEVROLET S10 VEIO PARA SURPREENDER. CONFIRA A EVOLUÇÃO DA PICAPE MAIS VENDIDA DO BRASIL.
Imagens relativas ao veículo Chevrolet Nova S10 Cabine Dupla Diesel 4x4 LTZ (148MKH) 2016/2017. Consulte na concessionária Chevrolet de sua preferência as condições especiais. O faturamento deve ser realizado diretamente no CNPJ ou CPF do produtor rural, mediante apresentação da documentação completa e regular exigida pela legislação vigente. Por se tratar de venda direta, o proprietário deverá respeitar as regras de permanência mínima com o veículo, não podendo transferi-lo a terceiro antes do prazo informado no momento de seu faturamento. Faturamento sujeito a disponibilidade em estoque. Imagens relativas às versões de veículos disponíveis na data de produção deste material (agosto/2016). MyLink2: sujeito a disponibilidade do app de espelhamento de smartphone. Os serviços OnStar dependem da disponibilidade da rede celular compatível com a rede OnStar e da disponibilidade do sinal de GPS. Os serviços de emergência funcionam como uma maneira de auxiliar na conexão entre o cliente e os Serviços Públicos de Emergência e dependem das regras, cobertura e disponibilidade destes. Visite www.chevrolet.com.br/onstar para verificar a área de cobertura dos serviços OnStar e do atendimento de Emergência, bem como demais limitações dos Serviços OnStar. Os veículos Chevrolet estão em conformidade com o Proconve - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. www.chevrolet.com.br - CAC: 0800 702 4200
Economista tarimbado, Marcos Lisboa, é atualmente presidente do Insper. Em entrevista exclusiva, ele abordou de forma incisiva sua visão do momento de decisão que se apresenta à economia brasileira e à indústria nacional, com destaque ao setor automotivo.
PRODUTIVIDADE: INDÚSTRIA AUTOMOTIVA DIANTE DE SEU MAIOR DESAFIO
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QUEM: Marcos LisboaIDADE: 52 anosDETALHE: atual presidente do Insper, Lisboa acumula passagens de destaque como secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda de 2003 a 2005, presidente do Instituto de Resseguros do Brasil em 2005 e 2006, além de diretor executivo do Itaú-Unibanco de 2006 a 2009 e vice-presidente entre 2009 e 2013. Ph.D. em Economia pela Universidade da Pensilvânia, chegou a atuar como professor assistente no departamento de economia da Universidade de Stanford (EUA), no período de 1996 a 1998.
o segMento da loCação aPre-sentou faturaMento de Mais de r$16 bilhões eM 2015, CoM uM CresCiMento de 10,5% eM uM Pe-ríodo adverso. Por que o setor autoMobilístiCo não teM ob-tido resultados seMelhantes na questão de Produtividade?O setor automobilístico nacional passa por uma grave crise e acredito que a culpa é de um governo historicamente sensível à pressão. Uma série de pro-blemas foi construída no decorrer dos anos e, em vez de ganhar competitivi-dade e se tornar eficiente, ele se tornou
dependente de subsídio e de regras de proteção. O caso automobilístico é o mais grave, mas o problema é geral. A produtividade da indústria brasileira não cresce em relação à norte-americana há 35 anos! E ainda perdemos uma grande oportunidade: o bônus demográfico que tivemos de 1960 para cá. Um dos mais rápidos da história, só comparado ao chinês. Na prática, ficaremos velhos antes de ficarmos ricos.
o que gera a Produtividade?O ganho de produtividade não está relacionado a se deixar de, por exem-
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PRODUTIVIDADE: INDÚSTRIA AUTOMOTIVA DIANTE DE SEU MAIOR DESAFIO suPerior ao de eMPlaCaMen-
tos no Período (fenabrave), o que Mostra CoMo o Preço do ‘zero quilôMetro’ teM sido uM obstáCulo. outra difiCuldade foraM os iMPortados. CoMo o Pis/Cofins sobre a iMPortação Pode ajudar na Produtividade do setor?PIS e Cofins não eram cobrados so-bre bens importados até 2003/2004, sendo que a boa literatura de econo-mia manda tributar tanto o importa-do quanto o nacional. Mas na época, apesar de fazer todo o sentido tal tributação, era um erro achar que se protegeria a indústria nacional, pois o câmbio real iria se ajustar e ele não é controlado pelo governo. A demanda sobre importados caiu, o câmbio real valorizou-se e compensou o aumen-to de PIS/Cofins. Mas essa mudança tem impactos setoriais relevantes, pois algumas empresas estão mais protegidas que outras. Se eu botei um imposto sobre importados e es-tou na primeira etapa de uma cadeia produtiva, sou beneficiado, mas se eu estou na última, meus insumos ficaram mais caros.
Mas o que faz a Produtividade do setor autoMotivo naCional estar estagnada, tendo eM vis-ta que o segMento da loCação não se Mostra dessa forMa e CoM Mais de 7,5 Mil eMPresas ainda resPonde Por grandes voluMes de CoMPras de veíCu-los da indústria naCional?O nível de proteção da indústria au-tomobilística é de mais de 160%. Trata-se do setor mais protegido da economia brasileira e seu fracasso nos últimos anos tem algo a dizer sobre
a escolha das políticas defendidas. A título de comparação, enquanto a agricultura brasileira cresceu a um ritmo de 4% a 5% em produtivida-de ao ano, por 40 anos, a indústria nacional reduziu sua produtividade, em comparação aos Estados Unidos, em média 1% ao ano durante os anos 2000. Isso é resultado do excesso de interferência estatal.
quais são os Passos Para que o setor autoMotivo e a eConoMia naCional se reCuPereM? O país jogou fora uma oportunida-de de crescimento única, usamos os recursos públicos para gastos inefi-cientes e que apenas quebraram o Estado. Mas temos uma janela de oportunidade agora, com uma eco-nomia que parou de piorar e um nível de confiança em alta. É indispensável uma reforma fiscal e previdenciária, indo pelo caminho de ajustes que trilhamos em 1999. A boa notícia é que, se escolhermos esse caminho e fizermos o ajuste fiscal, consertar esses equívocos já será suficiente para gerar uma oportunidade imensa de investimento.
e que Medidas adotar Para CoMbater a Pesada Carga tri-butária?Neste caso, simplesmente temos de recomeçar. Os impostos deveriam ser simples! Pegam-se todas as receitas das empresas, tiram-se todos os cus-tos menos juros e salários, e aplica-se uma alíquota única para todos os se-tores. É hora de voltarmos ao caminho dos anos 1990 e 2000, de abertura comercial, competição, empresa boa crescendo, empresa ruim quebrando, estímulo à meritocracia. l
plo, produzir soja para fabricar iPads, e sim em se produzir iPads melho-res. A maior parte dos ganhos vem de mudanças dentro dos setores, com empresas novas e melhores que as velhas que morrem. Esse processo é parte do regime saudável de uma economia de mercado. Quando pe-gamos os dados dos Estados Unidos, há uma correlação muito grande entre o tamanho de uma empresa e sua idade. Não é esse o caso do Brasil. Ao se proteger empresas de setores ineficientes, o país empobrece.
a terCeirização de frotas teM MargeM de exPansão no País, alCançando aPenas 11% de seu PotenCial e CoM ConCentração de MerCado abaixo de 25%. o se-tor autoMobilístiCo, Por sua vez alCançou uM índiCe de 5,9 habitantes Por veíCulo, o que restringe seu CresCiMento. Po-lítiCas de Conteúdo naCional teriaM iMPaCto Positivo?Em geral, não funcionam. A solução está na abertura comercial. As aná-lises mostram que os países ricos se beneficiam do comércio exterior. O aumento do comércio e a inserção nas cadeias globais de produção permitem o acesso a bens de capital e insumos mais eficientes. Há uma vasta evidên-cia na literatura mostrando o impacto de uma abertura comercial sobre a produtividade. Se você força as em-presas a comprarem bens de capital piores, com insumos de menor quali-dade, você, invariavelmente, condena o setor a ser menos produtivo.
foraM vendidos 10 Milhões de seMinovos leves no ano Passado, valor quatro vezes
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para que nenhuma parte envolvida dependa de boletos ou transações com dinheiro”, explica Marcelo Schucman, coordenador de relacionamento da Stone Pagamentos, empresa especializada no segmento de transações fi-nanceiras e que atua como adquirente de cartão de cré-dito. Por meio de sua tecnologia, conecta os pontos de venda e/ou serviços com as bandeiras e bancos.
Ainda segundo o executivo, a praticidade oferecida pela concentração de produtos e serviços em um car-tão de crédito, evitando repetitivos preenchimentos de dados por parte do cliente no atendimento, cria um conforto significativo e dinamiza o relacionamento en-
tre as partes. “Além da praticidade e menor burocracia na contratação, a apó-lice pelo cartão tenderá a ser mais segura para o locador, pois não há risco de inadimplência para o fornecedor do serviço, uma vez que tudo é pago de ime-
UMA QUESTÃO DE SEGURANÇAEntenda os prós e contras no momento de acionar seguros automotivos oferecidos pelos cartões de crédito
mercado
Com mais de 144 mil acidentes – com vítimas – entre janeiro e setembro deste ano, o estado
de São Paulo está entre as unidades da federação com maior volume des-sas ocorrências. É o que apontam os dados da InfoSiga SP, o sistema de Informações gerenciais de aciden-tes de trânsito do estado. Para lidar com essa realidade, potencializada pelos altíssimos índices de furto e roubos de veículos, o seguro auto-motivo tornou-se item indispensável para as locadoras. Entretanto, com a concentração de serviços e produtos promovida por cartões de crédito, aumentam os casos de clientes que optam por utilizar seguros oferecidos por seus plásticos no lugar dos ofer-tados no balcão. É hora de saber um pouco mais a respeito.
PratiCidade “O mundo está se transformando
a ponto de todos os pagamentos se-rem eletrônicos. Por quê? Porque eles conferem uma segurança muito maior
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Marcelo Schucman,coordenador de relacionamento da Stone Pagamentos
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mo com a própria Superintendência de Seguros Privados (Susep), no caso de dúvidas.
CustoMizaçãoComo bem sabem os locadores, os seguros oferecidos no
balcão levam em conta uma amplitude maior de questões em caso de acidente. O que os torna mais interessantes tanto para o cliente, como para a companhia, e ajudam na composição de preços sob medida. Já a opção de um segu-ro pelo cartão, leva a dois cenários: a adição de coberturas não oferecidas por este, agora, um seguro principal, soma-do a um bloqueio de pré-autorização bem mais elevado; ou, no caso de tarifas promocionais (com a proteção incluí-da) a não-possibilidade de se desmembrar o preço, em ra-zão de serem tarifas compostas e bem mais econômicas. Respectivamente, um caso de aumento de custos para o cliente e outro de atrito em que o locador não poderá con-ciliar o preço baixo com o seguro do plástico.
“É por isso que, olhando pelo lado do cliente, é melhor que ele pague o valor cobrado pela locadora, pelo seguro ou proteção, mas saia com uma contratação certa, sem o risco de uma apólice com cobertura insuficiente. Ainda que como seguro complementar, possamos afirmar que as apólices de cartões sejam ótimas, mas, reforço, apenas como seguro complementar, cabe ao locador explicar ao cliente essas questões”, frisa o vice-presidente.
tendênCiaO mercado de apólices de seguro de cartões de
crédito para a locação, no Brasil, ainda é pequeno e incipiente, o que pode justificar ou explicar a série de adequações ainda necessárias, seja na amplitude das coberturas, seja na burocracia pós-sinistro. Mesmo assim, não se trata de um segmento fadado a irrelevância. “Hoje, o setor nos parece de nicho, mas com perspectivas de crescimento, visto que a tendência na Europa e que chega ao país é de as pessoas não terem mais carro próprio e sim optarem pelo car sharing, pela locação, entre outras modalidades, o que levará a aquecer esse nicho de seguros. Além disso, no ramo de cartões, todo negócio que puder ser atingido, hoje, é interessante. Nosso mercado já transaciona R$ 1 trilhão ao ano e o maior desafio é descobrir para onde crescer. Este é um produto com potencial que não será ignorado”, finalizam Nicholas Phillis e Marcelo Schucman, da Stone. l
diato, sem os riscos inerentes aos boletos, por exemplo”, comple-menta Nicholas Phillips, gerente de novos negócios da Stone, que também destacou a importância de uma rede sólida, rápida e se-gura para efetivar tais operações. Porém, a visão de maior conforto e funcionalidade para o cliente no ato da contratação não necessa-riamente abarca todos os aspec-
tos envolvidos na questão da securitização na locação.
buroCraCia e risCos “A prática é menos simples e exige muito mais aten-
ção do que possa parecer”, vaticina Luís Carlos Lang, vice-presidente do sindloc-sP. “Tudo começa na con-tratação, que deve ser paga pelo cartão. Mas em vários casos, exige-se do cliente a apólice impressa e, no ato da contratação da locação, ele pode recusar a apólice ofe-recida no balcão e optar pela do cartão, o que já é uma burocracia extra”, enfatiza.
Em caso de acidente, a situação piora, pois caberá ao locatário fazer um boletim de ocorrência e um aviso de sinistro, entregar essa documentação à locadora e, de-pois, remetê-los à seguradora, além de eventuais outras documentações que ela solicitar. “Em suma, toda a dor de cabeça da papelada sobra para o cliente e, se ao fim do prazo de 30 dias, a seguradora não pagar o sinistro à locadora, o locatário terá de arcar com o custo”, explica.
Outro ponto importante é que os seguros oferecidos pelos cartões tendem a ser menos amplos e menos cus-tomizados à realidade da locação do que os oferecidos pelas locadoras, possuindo uma cobertura limitada.
“São diversas as não coberturas desses seguros, como danos materiais e físicos, e lucros cessantes, por exemplo. Custos que, sem a devida cobertura, novamente incidirão no bolso do locatário. Uma experiência muito frustrante e negativa para a fidelização do cliente”, adianta Lang.
Vale destacar também a imprecisão de definições im-portantes constantes nas apólices dos cartões. “Se a apólice estiver definindo cobertura para um ‘carro médio/popular’, pergunto: O que é um carro médio ou popular para a seguradora? Um Cobalt? Um Cruze? E se, no ato da contratação, na ausência de um carro médio/popular, o locatário sair com um carro de categoria superior em sistema ‘cortesia’ e vir a sofrer um acidente. Como a si-tuação será resolvida?”. Lang cita ainda a dificuldade de conseguir contato com as grandes seguradoras, ou mes-
Luiz Carlos Lang, vice-presidente do Sindloc-SP
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rior Tribunal de Justiça. E a recuperação dos valores pagos indevidamente, bem como a redução dos recolhimentos futuros, tem re-presentado uma forma de equilibrar as con-tas neste período de crise.
Segundo Almeida, muitas empresas, por desconhecimento, deixam de resgatar es-ses valores – que prescrevem num prazo de cinco anos – ou acabam por realizar a restituição, compensação e reembolso sem tomar os devidos cuidados ou estar cientes dos possíveis riscos da operação em relação a algumas verbas não pacificadas. “Créditos compensáveis administrativamente não pre-cisam de ação judicial. Porém, há certas com-pensações diretas de tributos que deman-dam a existência de um processo”, enfatiza.
Além de procurar mapear os créditos com profissionais experientes em tributos, peritos em questões tributárias e fiscais, o empresá-rio deve atentar para os seguintes pontos:
⌂ ter ciência dos riscos existentes nesse negócio. o risco de prejuízo existe
⌂ antes de contratar uma empresa, buscar referências e indicações de ex-clientes com mais de cinco anos de parceria, prin-cipalmente daqueles que tenham obtido sucesso na recuperação dos créditos
⌂ avaliar as teses com calma e verificar se os créditos existentes são sólidos
⌂ verificar se está munido de documentações necessárias para provar se realmente há o direito de resgate dos créditos l
Em período de crise, com bancos cada vez mais exigentes no acesso ao crédito e impondo juros extre-
mamente elevados, a compensação de créditos previdenciários ganhou força como alternativa para equilibrar o caixa.
“A cobrança, pelo INSS, de contribui-ções previdenciárias sobre verbas sem natureza de remuneração tem feito aumentar o número de ações de repe-tição de indébito e as compensações administrativas dos valores recolhidos indevidamente”, explica o sócio da BDO, Vitor Almeida, que viu a procura por esses serviços aumentar 40% em re-lação ao ano anterior. A não tributação de diversas verbas cuja natureza não é remuneratória já foi pacificada no Supe-
RESGATE DE CRÉDITOS PREVIDENCIÁRIOS PARA ALIVIAR A CRISEAlternativa ganha força com crédito mais rigoroso e juros ainda elevados
GestÃo
vitor alMeidaSócio da BDO
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empresa parceira:
que conhecem a empresa, fecham o negócio de cara”, explica o diretor da Carro Aluguel, Antonio Campos.
Segundo Campos, hoje em dia o veículo mais procurado é o carro po-pular completo. “Há cinco anos, o co-mum era as pessoas procurarem car-ros mais básicos. Agora é diferente, elas optam pelo 1.0, mas com direção hidráulica e vidro elétrico”, ressalta.
A CVC também se ampara nesses números e na análise dos perfis dos motoristas para traçar suas estraté-gias de venda no segmento de rent a car. “As pessoas buscam o carro conforme a necessidade. Dentro do Brasil, há uma procura mais inten-sa pelos populares", explica Flávio
VOCÊ SABE QUEM É OU PODE SER SEU PÚBLICO?tendÊncia
Q uem é meu cliente e quem pode vir a ser? Em períodos de retração, encontrar essas res-
postas torna-se ainda mais primordial para movimentar os negócios e redu-zir desperdício de tempo e recursos. Um bom primeiro passo é recorrer a pesquisas de mercado que ajudam a mapear o público que utiliza carros alugados no país, especialmente os viajantes de lazer – um dos alvos cada vez mais observados pelas locadoras.
Interessada em saber quem é seu cliente mais fiel, a plataforma on-li-ne Carro Aluguel realizou um levan-tamento com os visitantes de sua página. Segundo esse estudo, há um equilíbrio entre homens (51%) e mulheres (49%) na busca por aluguel de carro no Brasil, com predominân-cia de usuários na faixa dos 25 a 34 anos de idade (36%).
Embora o cliente mais velho, com mais de 65 anos, esteja entre aqueles que menos pesquisam na internet, este é o que mais finali-za as compras online. “Na internet, os jovens pesquisam, pesquisam e pesquisam, mas não fecham con-trato. Já os usuários mais maduros, mesmo não tendo a mesma familia-ridade com o meio digital, uma vez
Em tempos de retração, identificar minuciosamente perfis dos usuários de carros alugados passa a ser essencial para dinamizar negócios
Ribeiro, gerente sênior de produtos para locação de veículos. De acordo com ele, o público mais relevante para a operadora viaja a lazer por um período que varia de cinco a sete dias. “São clientes que se hospedam nas principais capitais e desejam mais flexibilidade para explorar o destino à sua maneira”, ressalta.
estratÉgiasAo reconhecer melhor o seu clien-
te, a plataforma Carro Aluguel in-veste na criação de conteúdos mais interativos e embasados em temas do cotidiano desta faixa etária, com foco na internet e nas mídias sociais. Para atrair cliques em sua página, a
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VOCÊ SABE QUEM É OU PODE SER SEU PÚBLICO?
empresa já desenvolveu o texto E se Games of Thrones fosse no Brasil? e fez uma relação sobre Pokémons e as regiões do país, quando foi lança-do o aplicativo Pokémon Go.
Já a CVC constatou que, em tempos de crise, o brasileiro, em vez de paco-te de viagem mais caro com progra-mação menos flexível, prefere alugar carro e fazer passeios por conta pró-pria. Desde o início de 2015, então, a empresa conta com uma equipe comercial voltada somente para ser-viços de locação de veículos. Fica a dica. Uma pesquisa detalhada pode ser determinante para o pulo do gato, antes que o mercado se recupere e você fique no sinal vermelho. l
E quem de fato aluga?
A faixa etária que apresentou a maior proporção foi a de cidadãos com mais de 65 anos, seguida pelos
adultos entre 45-54 anos
taxa de conversão
25-34 anos
35-44 anos
18-24 anos
45-54 anos
55-64 anos
65+
100
200
300
Fonte: carroaluguel.com
Canais de busca
Os resultados mostram que, apesar do enorme desejo de viajar entre as pessoas de 18-44 anos, elas muitas vezes não possuem o dinheiro ou o tempo necessário para tal atividade. Quem tem maior disponibilidade para isso?
Pessoas a partir de 45 anos
Contudo, para a concretização do aluguel, a grande
maioria (82%) prefere o PC
Predomínio de smartphones e tablets que, juntos, concentram 56% das pesquisas, sendo seguido por computadores ou notebooks
qual o perfil de quem aluga carros no brasil?quem mais pesquisa por aluguel de carros no brasil?
36%25-34 anos
23%35-44 anos
20%18-24 anos
11%45-54 anos
7%55-64 anos
51%homens
49%mulheres
2% 65+
em relação ao gênero
O Valor por transação também é diferente entre as faixas etárias
em comparação entre gêneros, há uma leve superioridade das mulheres:
R$ 403,10homens
R$ 409,00mulheres
R$355,0618-24 anos
R$399,4125-34 anos
R$413,3635-44 anos
R$455,6845-54 anos
R$386,0055-64 anos
R$328,6565+
Essa faixa etária é comumente associada com o ápice da carreira profissional, o estágio final da vida adulta, o que explica em parte o porquê de gastarem, na média, mais do que os outros
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LOCADORAS GANHAM BENEFÍCIO EXCLUSIVO
São mais de 425 mil veículos disponíveis na frota e uma média de 13,2 milhões de usu-ários atendidos anualmente. Números que
reforçam a preocupação das locadoras ao entregar um veículo da frota, bem tão valioso, a seus clien-tes. Com esta premissa, os empresários do setor recorrem com frequência a ferramentas para ava-liação do perfil de crédito dos consumidores. Mas em geral, os pacotes de consultas existentes no mercado são “combos” com informações que não são utilizadas ou não possibilitam uma análise mais acurada. E, em ambos os casos, apresentam custos elevados.
Atento a essa realidade, o sindloc-sP acaba de firmar uma parceria estratégica que irá disponibili-zar às locadoras consultas de informações cadas-trais às bases de dados do SPC Brasil e do Serasa. A parceria foi firmada com o SPC Brasil, que abrange em suas consultas informações restritivas do Pefin Serasa, se tornando o maior e mais completo bure-aux de crédito. E tudo isso com custo de consultas muito inferiores aos praticados pelo mercado.
“As consultas disponibilizadas por essa parceria alcançam o maior e mais completo banco de dados da América Latina, com informações creditícias em
Parceria firmada pelo Sindloc-SP facilita acesso a informações cadastrais e aprimora planejamento financeiro das locadoras
oportunidade
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Produtos CustoMizados
Produto valor Consulta
SPC MIX TOP (SPC Brasil + Serasa Nacional)
R$ 1,79
Informações cadastro Receita Federal, registros no SPC Brasil, pendência financeira Serasa Experian, Cheque Lojista, CCF, histórico de consultas e informações da consulta SPCheque Analítica (se forem informados os dados do cheque)
NOVO SPC Maxi (SPC MIX TOP + Protesto Nacional)
R$ 3,89
Informações de Pefin SPC Brasil, pendências financeiras Serasa Experian, informações da consulta SPCheque Analítica (se forem informados os dados do cheque)
“Oportunidades como esta vão ao encontro da nossa missão de prover soluções para dinamizar a atividade de locação”
eladio Paniagua juniorPresidente do Sindloc-SP
todo segmento financeiro, varejista, atacadista e em distribuido-ras, com informações em nível nacional”, afirma Bruno Lozi, su-perintendente da CDL São Paulo e do SPC Brasil. “Oportunidades como esta vão ao encontro da nossa missão de prover soluções para dinamizar a atividade de locação. Quando alugamos um car-ro, não estamos apenas colocando em risco o valor da locação, mas sim entregando um veículo que vale, em média, R$ 50 mil. Precisamos nos informar bem sobre para quem este carro será entregue e, desta forma, minimizar os riscos de perda para as locadoras”, analisa Eladio Paniagua, presidente do sindloc-sP.
Para esta parceria foram formatadas duas consultas sob me-dida para as locadoras: a SPC MIX TOP e a SPC Maxi (ver tabe-las). Tanto para pessoas físicas (PF) como para jurídicas (PJ), os produtos reúnem um conjunto de informações que atendem ple-
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Consultas oPCionais
Produto valor Consulta
Protesto Nacional R$ 2,10 Informações de apontamentos de registros em cartórios de notas em âmbito nacional
Ação R$ 2,80 Ações judiciais em âmbito nacional
Limite de crédito sugerido R$ 1,61
Sugere limite de crédito por meio de combinação estatística de análise de Score com a estimativa da Renda Presumida. O valor é uma referência mensal
Participação em empresas R$ 1,66 Participações societárias da empresa e de seus
acionistas/sócios em outras sociedades
Renda Presumida - SPC Brasil R$ 1,17
Presume a renda de uma pessoa a partir de modelos que consideram parâmetro sócio-demográfico e informações cadastrais como sexo e idade
Controle societário R$ 1,66 Identifica os acionistas/sócios da empresa
Telefones adicionais R$ 0,59 Exibição de até três telefones que estejam vinculados aos documentos consultados
Score de crédito R$ 1,00
Faturamento Presumido PJ R$ 9,10
Disponibiliza o faturamento líquido anual estimado da empresa nos últimos 12 meses, sendo calculado por metodologia estatística
Limite de crédito PJ R$ 9,10
Sugestão de limite de crédito ajustado ao perfil de risco de cada empresa, de acordo com os seus dados cadastrais e uma análise econômico-financeira
Alerta de óbito R$ 3,19Confronta os dados informados na consulta do CPF com as informações presentes na base de óbito
Alerta de identidade PF R$ 6,50 Solução antifraude que mostra a necessidade
de confirmar a documentação apresentada
SPCheque Analítica R$ 1,10
Informa se o cheque foi sustado, cancelado, roubado ou extraviado. Inclui ainda o CCF, o Cheque Lojista SPC Brasil e informações do cadastro da Receita Federal
Só Cheque R$ 0,27Informações de cheques sem fundos do Banco Central, CCF, Cheque Lojista SPC Brasil e informações do cadastro da Receita Federal
SPC Busca R$ 0,99Permite localizar o número do CPF ou CNPJ, por meio do nome, razão social ou nome fantasia, parte deles
SPC Localiza PF R$ 1,15Informações sobre pessoa física na Receita Federal, nome completo, nome da mãe, título de eleitor, endereço, telefone fixo e celular
SPC Localiza PJ R$ 1,15
Informações sobre pessoa jurídica na Receita Federal, razão social, data de fundação, controle societário, quadro administrativo, capital social, endereço, LE, telefone fixo e celular
Confirme PF R$ 0,55Informações sobre pessoa física na Receita Federal, nome completo, nome da mãe, título de eleitor e endereço
Confirme PJ R$ 1,10
Informações sobre pessoa jurídica na Receita Federal, razão social, data de fundação, controle societário, quadro administrativo, capital social, endereço e LE
SPC Fone R$ 0,40 Permite localizar informações de telefones fixos de CPF ou CNPJ
SPC Relatório completo R$ 10,15
Relatório de comportamento em negócios, possibilitando a redução dos riscos de inadimplência. Apresenta informações cadastrais, informações restritivas tanto da empresa como dos sócios e administradores registrados no banco de dados do SPC Brasil e da Serasa, hábitos de pagamentos e relacionamentos com fornecedor mais antigo
insuMos oPCionais
Produto valor Consulta
Riskscoring 6 ou 2 meses R$ 3,12
Participações societárias da empresa e de seus acionistas e sócios em outras sociedades. Participações de empresas base Serasa
Participação em Empresas Relato R$ 3,12
Solução estatística baseada em informações cadastrais e comportamentais de pagamentos. Indica a probabilidade de a empresa tornar-se inadimplente em um horizonte de previsão de 6 ou 12 meses
Faturamento Presumido PJ R$ 9,10
Disponibiliza o faturamento líquido anual estimado da empresa nos últimos 12 meses, sendo calculado por metodologia estatística
Limite de crédito PJ R$ 9,10
Sugestão de limite de crédito ajustado ao perfil de risco de cada empresa, de acordo com seus dados cadastrais e uma análise econômico-financeira
negativação
Produto valor Consulta
Manipulação, emissão e postagem R$ 2,69
Negativação - já inclui custo com emissão, postagem e envio
Aviso de Notificação com AR - Local R$ 12,22
Negativação - já inclui custo com emissão, postagem e envio com AR na cidade de São Paulo
Aviso de Notificação com AR - Estadual R$ 12,81
Negativação - já inclui custo com emissão, postagem e envio com AR estadual
Aviso de Notificação com AR - Nacional R$ 13,30
Negativação - já inclui custo com emissão, postagem e envio com AR nacional
namente as necessidades do dia a dia do setor de locação de automóveis. Os usuários podem identi-ficar restrições nacionais, Cheque Lojista, cheques sem fundos, endereço completo, endereços e tele-fones vinculados, além do cadastro geral.
O cadastro geral abrange, para PF, regularida-de e data de ativação do CPF, nome, sexo, data nascimento, RG, título de eleitor e nome da mãe. Para PJ, inclui regularidade e data de ativação do CNPJ, razão social e nome fantasia, data de fundação, natureza jurídica, atividade econômica principal e secundária.
Para ter acesso a mais este benefício, basta con-tatar o sindloc-sP pelo telefone 11/3123-3131 ou pelo e-mail [email protected]. l
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eladio Paniagua jrPresidente do Sindloc-SP e diretor da Point Rent a Car
Locadoras têm direito a receber ICMS sobre desconto na compra via concessionárias
Caso contrário, há risco do Supremo Tri-bunal Federal (STF) estabelecer uma de-cisão no mesmo teor da atual, que veta o reembolso às locadoras que ainda não pleitearam a devolução.
Segundo o advogado Eduardo Gouveia Gioielli, especializado em direito tributá-rio e sócio da Gouveia Gioielli Advogados, a criação do regime de substituição tribu-tária facilita o Estado na tarefa de cobrar o tributo que incide em diversas fases, desde a industrialização até a venda ao consumidor final, de uma só operação. “Esse regime elege o primeiro contri-buinte como responsável pela retenção e recolhimento do tributo”, pontua.
Entretanto, com a aplicação desse sis-tema, os valores projetados nem sem-pre se confirmavam e cada vez mais se criavam normas complexas para o contribuinte demonstrar as diferenças decorrentes da projeção dos valores pre-viamente estabelecidos. “Por isso, para atender à ânsia arrecadatória do poder público, construiu-se a tese de que tal procedimento correspondia a um bene-fício fiscal, não dando espaço para a res-tituição”, argumenta o advogado.
Essa tese foi consolidada no STF pelo julgamento da Ação Direta de Inconstitu-cionalidade nº 1.851/AL, com relatoria do ministro Ilmar Galvão. “Mas claramente a ação confrontava com o parágrafo 7º do artigo 150 da Constituição, que previa expressamente a hipótese extraordiná-ria de tributação de fato gerador futuro, observada a imediata e preferencial res-tituição da quantia paga, caso não se re-alizasse o fato gerador presumido.
Felizmente, a matéria foi correta-mente ajustada às regras constitucio-nais, como expressado pelo ministro Ricardo Lewandowski no julgamento do Recurso Extraordinário nº 593.849/MG, ao votar a favor da devolução. “Vi-tória do bom senso, que minimiza a já elevada carga tributária que pesa so-bre os empresários do setor”, finaliza Paniagua Junior. l
VITÓRIA CONTRA A SANHA DO FISCO
JustiÇa
Foi concluído no último dia 19 de outubro o jul-gamento da Repercussão Geral do tema que envolve o sistema de substituição tributária,
com uma boa notícia para as empresas do setor. A decisão judicial determinou que os governos esta-duais devolvam a diferença entre o valor presumido e o valor real da operação. Isso significa que as loca-doras que comprarem carros diretamente das con-cessionárias ganham o direito de, a partir de agora, receber o ICMS incidente sobre o desconto que obti-veram na negociação.
As locadoras que já haviam ingressado com ação para receber o que pagaram a maior terão direito a 12% sobre o desconto obtido nos últimos cinco anos. “Mas é importante que os empresários es-tejam com atenção redobrada, pois ainda podem pleitear a devolução dos valores referentes ao PIS e o Cofins pagos sobre o ICMS da compra e também à não inclusão do ICMS na base de cálculo desses impostos. Para isso, todos precisam se cercar de um advogado e preservar o direito à restituição”, adverte o presidente do sindloc-sP, Eladio Paniagua Junior.
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REVISTA SINDLoC 18
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O não atendimento a esse preceito legal, ou seja, não dar a necessária baixa do veículo, usan-do expediente que burle a legislação e efetuando a venda do salvado, poderá contribuir para que o veículo seja adquirido por estelionatário para produzir “dublê” com o documento, ou que ele possa ser recuperado com peças roubadas/fur-tadas, decorrentes de desmanche de veículos.
Dessa maneira, a locadora viabilizará a rea-limentação da prática de furto, roubo e este-lionato, em prejuízo do próprio segmento em que atua. Esse entendimento das autoridades policiais e judiciárias poderá levar a empresa a responder processo penal pela inobservância da legislação, se constatado o delito.
Em face das possíveis implicações da venda de veículos com sinistro conceituado como de grande monta, é prudente que a locadora obte-nha laudo técnico por empresa habilitada, ates-tando que os danos do veículo são possíveis de reparação, não sujeitando quem o adquirir a riscos em sua segurança.
A questão relativa à segurança de eventual comprador do veículo sinistrado deverá ser con-siderada prioritária na decisão de venda do ve-ículo, sob o ponto de vista ético. Embora possa ser remota, por difícil comprovação, há também a possibilidade de responder por danos mate-riais, pessoais e morais que causarem ao com-prador do veículo ou terceiros prejudicados, por defeitos remanescentes, em razão da impossi-bilidade de recuperação plena do veículo.
Como exemplo das consequências e da atu-ação das autoridades para inibir a prática de crimes dessa natureza, vale relembrar um fato desencadeado em julho deste ano pelo Depar-tamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), pela Polícia Civil e pela Promotoria do Estado de São Paulo. Na oportunidade, os ór-gãos promoveram uma operação de busca e apreensão de veículos sinistrados por perda total, que estavam sendo leiloados, infringindo a legislação vigente e sujeitando os adminis-tradores das empresas autuadas a responde-rem a processo penal.
Entre outras consequências de efeito finan-ceiro e econômico, diante da decisão de reterem seus riscos, as implicações penais devem ocupar relevante interesse e cuidado pelos gestores. l
Quando a locadora opta por não transferir o risco de eventual sinis-tro com o seu veículo para o merca-
do segurador, ou seja, decide reter o risco por meio da prática do autosseguro, ob-viamente terá de assumir os prejuízos de danos materiais parciais ou totais decor-rentes de incêndio, colisão, capotamento ou abalroamento.
Ocorre que os sinistros de grande mon-ta não são necessariamente conceituados como perda total, mas sim como danos de impossível reparação a itens de segurança do veículo. Assim que a autoridade policial ou empresas habilitadas deliberarem so-bre a expedição do laudo técnico que ates-te a impossibilidade de recuperação plena do veículo, a locadora deve dar baixa deste no Detran, atendendo ao disposto no arti-go 3º, II ou § 1º da Resolução nº 530/2015 do Denatran.
SINISTROS DE GRANDE MONTA EM VEÍCULOS DE LOCADORAS
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setor
ildebrando gozzo é diretor da ST Corretora de Seguros, consultor da Fenauto e diretor da ACIB - Associação Comercial e Industrial de Bauru
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ALIENAÇÃO E INCIDÊNCIA DE ICMS NAS VENDAS DE VEÍCULOS DE LOCADORA
olHo nas contas
Frequentemente sou abordado por empresá-rios de locação questio-
nando se poderá haver alie-nação e se haverá incidência de ICMS nas vendas de veí-culos adquiridos em período inferior a 12 meses, levando em consideração o convênio 64/06 e o termo firmado en-tre Anfavea e Fenabrave.
Com base na legislação, pode haver alienação ocor-rendo, ocorrendo incidência de ICMS na venda de ve-ículos adquiridos há menos de 12 meses. Contudo, o termo firmado entre as duas entidades recomenda que os associados (montadoras e fabricantes de veí-culos) suspendam a venda para locadoras que tenham alienado o veículo antes de 12 meses da compra.
Indo direto ao ponto. Como a legislação prevalece sobre o termo firmado, nada impede que a locadora faça alienação de veículo. Porém, além de recolher o ICMS quando a alienação for feita antes de um ano, corre o risco de as montadoras ou fabricantes asso-ciadas se recusarem a efetuar novas vendas por um tempo determinado, podendo chegar a seis meses.
A Lei complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, dispõe sobre os convênios para a concessão de isen-ções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e estabelece no art. 4º o prazo para ratificação dos convênios. Não existindo decreto esta-dual ratificando ou não, considera-se a ratificação tá-cita do convênio 64/06 – que disciplina a operação de venda de veículo autopropulsado realizada por pessoa jurídica que explore a atividade de produtor agrope-cuário, locação de veículos e arrendamento mercantil, com menos de 12 meses da aquisição da montadora:
Logo, todas as vendas antes dos 12 meses enqua-dram-se na situação descrita na cláusula 1ª, deven-
do ser recolhido o ICMS e atendendo às disposições do convênio. O termo de entendimento exibe apenas ações das entidades para orientar os associados, sendo a Fenabrave responsável por forne-cer as informações à Anfavea. Esta, por sua vez, deve recomendar aos associados:
a) que, quando da venda de veículo a “cliente frotista”, mencione na nota fiscal da respectiva operação observação, que, caso ocorra alie-nação do veículo antes de 12 (doze) meses posteriores à emissão da nota fiscal, deverá ser recolhido o ICMS com base nos Convênios ICMS 64/06 e 135/2014;
b) Que sejam suspensas as vendas por determinado período não inferior a 6 meses ao cliente frotista que tenha alienado o veículo antes de 12 (doze) meses da data da nota fiscal.
Na prática, a maioria das montadoras já procede dessa forma, inde-pendentemente do convênio firmado. O sindloc-sP mantém contato com as fabricantes e troca informações sobre desmobilização antes de 12 meses, o que resulta em suspensão de novas vendas para os infra-tores. Dessa forma, a montadora ou fabricante de veículo pode suspen-der a venda à locadora. Ressalta-se que a ação da Anfavea em relação à suspensão das vendas está direcionada somente às montadoras e fabricantes de veículos e tem caráter apenas de recomendação. l
Paulo Henrique, sócio da Audit Consult
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