UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – CAMPUS IGIRLEYNE SILVA SANTOS CAVALCANTE
JACIELLY DE OLIVEIRA SANTOSJAQUELINE ARAÚJO DE OLIVEIRA
KARINE DE QUEIROZ MARTINSJOSÉ TOMÁZ FERREIRA NUNESTAIANE BATISTA DOS SANTOSWILLIANA CICERA BEZERRA
APL
ARAPIRACA – AL2014
INTRODUÇÃO
Durante os últimos 20 anos, têm crescido na literatura econômica os estudos sobre a importância dos aspectos locais de desenvolvimento econômico e a competitividade das empresas.
Na Teoria do Desenvolvimento Regional, surge a abordagem de Arranjos Produtivos Locais (APLs) como ferramenta básica de estudos e ações voltadas para promover aglomerações de empresas especializadas e concentradas geograficamente.
CONTEXTO HISTÓRICO
Na década de 70, quando as grandes empresas passaram a diminuir as suas produções e demitir empregados, as empresas italianas começaram a desenvolver um papel fundamental para o desenvolvimento e geração de renda.
A partir de algumas experiências bem sucedidas de aglomerações de produtores, como os distritos industriais da Terceira Itália e o Vale do Silício, as atenções de gestores públicos e privados passaram a se voltar mais cuidadosamente estas regiões, onde havia uma concentração de industrias especializadas em determinadas localidades.
Ancorado no enorme sucesso comercial das empresas dos distritos industriais italianos e no Vale do Silício, foi se consolidando nos anos 80 e 90 um outro conceito para denominar determinados tipos de concentração de empresas.
Segundo Lastres et al. (2002) Arranjos Produtivos Locais são: aglomerações de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco em um conjunto específico de atividades econômicas e que apresentam vínculos e interdependência.
Assim a promoção do desenvolvimento de APLs deve ocorrer por meio do estímulo à cooperação entre a capacidade produtiva local, as instituições de pesquisa, os agentes de desenvolvimento e os poderes federal, estadual e municipal, com vistas à dinamização dos processos locais de inovação.
Os APLs se apresentam, assim, como caminhos para o desenvolvimento baseado em atividades que levam à expansão da renda, do emprego e da inovação.
PRINCIPAIS PONTOS
1. Maior agregação de valor regional;
2. Diminuição da migração e fixação do homem em seu local de origem, devido ter emprego e renda em sua localidade;
3. Projetos estratégicos alternativos de desenvolvimento econômico regional, com base nos recursos naturais;
4. Alavancagem da economia local de forma significativa;
5. Descentralização da economia;
6. Compartilhamento de conhecimento e inovação entre as partes interessadas;
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Desenvolvimento de processos de aprendizado
Conhecimentos tácitos
CompetitividadeAprendizado
perpetuo
Inovação Espírito empreendedor
Capacitações Cursos profissionalizantes
CRESCIMENTO
APRENDIZAGEM
AGRONEGOCIO APL Mandioca no AgresteAPL Horticultura no AgresteAPL Fruticultura no Vale do MundaúAPL Apicultura no SertãoAPL Apicultura no Litoral e LagoasAPL Piscicultura no Delta do São FranciscoAPL Ovinocaprinocultura no Sertão
SERVIÇOSAPL Tecnologia da InformaçãoAPL Fitoterápico
APLS DE ALAGOAS
INDÚSTRIAAPL Moveis no AgresteAPL Moveis em Maceió e EntornoAPL Cerâmico Oleiro Mesorregião LesteAPL Extração Artesanal de Granito
TURISMO APL Turismo Lagoas e Mares do SulAPL Turismo Costa dos CoraisAPL Caminhos do São Francisco
POLO AGROALIMENTAR DO AGRESTE
1. Horticultura
Hortaliças
Limoeiro de Anadia
2. Fruticultura
Pinha
Estrela de Alagoas, Igaci e Palmeira dos índios
3. Mandioca
produto de consumo secular
Arapiraca, Campo Grande, Craíbas, Coité do Nóia, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, São Sebastião, Olho D’Água Grande, Taquarana e Palmeira dos Índios.
1. Secretária da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti);
2. Fapeal (Fundação de Amparo a Pesquisa de Alagoas);
• Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)• Universidade Federal de Alagoas (UFAL)• Municípios nos quais estão inseridos
Miniusina para a produção de álcool, biblioteca, sala de informática, auditório, salas de aula e alojamento para abrigar pesquisadores e estudantes. Ainda terá um Núcleo de Certificação e de Processamento de Alimentos, Laboratórios de Físico - Química, de Bromatologia e Cozinha Semi Industrial.
APL Móveis do Agreste • Objetivo - Estruturar o setor moveleiro
de Arapiraca e Palmeira dos Índios de forma atuante e organizada, buscando novas oportunidades de negócios em novos mercados, incrementando a rentabilidade do setor e satisfazendo o cliente.• Publico alvo - micro e pequenas
empresas instaladas na região• 55 moveleiros- 35 de Arapiraca e 20 de
Palmeira dos Índios
APL Móveis do Agreste
PRINCIPAIS AÇÕES• Realização de cursos de formação de
mão de obra: em marcenaria básica, estofados e serralharia
• Consultoria Tecnológica / Design -melhoria de processo de fabricação -produção com foco em móveis sob medida com acabamento e design diferenciados.
APL Móveis do Agreste
PRINCIPAIS AÇÕES
• Redução de 15% nas compras a vista • Aumento no prazo de pagamento para até120 dias• Redução nos custos c/ transporte –com entrega planejada• Parceria entre Arquitetos e Marceneiros • Móveis com identidade regional
APL Móveis do Agreste
PRINCIPAIS AÇÕES• Polo de Madeira e Móveis Nascimento Leão • Inaugurado no final de 2011• Investimentos da ordem de R$ 5,3 milhões• 96 mil m² para empresas de pequeno e médio porte • Localizado na comunidade Lagoa do Capim
• Atrai novas empresas para a região • Ajuda na formalização de
empresas já existentes • 5 empresas já funcionando no polo
APL Móveis do Agreste PRINCIPAIS AÇÕES
Palestra com foco em:
Processo Produtivo na Pequena Indústria
Gestão da Produção com Foco em Móveis sob Medida
Acesso a Novas Tecnologias
Relação Arquitetos x Marceneiros
Design Estratégico para a Pequena Indústria
APL Móveis do Agreste • Realização e participação em eventos • Decor agreste – 29 de maio a 15 de junho
APL Móveis do Agreste
• Casa cor – um dos maiores e mais completos eventos de arquitetura, paisagismo e decoração das américas • de março a maio em
Maceió
APL Móveis do Agreste • 53º Salão do Móvel de Milão- Itália, no período de 8 a 14 de
abril deste ano• Maior feira de móveis do mundo
Referências• SANTOS et al. Saberes produzidos no contexto da sala de aula e suas
contribuições para o APL: uma análise do setor moveleiro do município de Arapiraca – AL. Maceió, 2014.
• VECCHIA, R. V. R. D. Arranjos produtivos locais como estratégia de desenvolvimento regional e local. Guarapuava, 2008. Disponível em: <http://www.aedb.br/faculdades/eco/ano4/ArranjosProdutivosLocaiscomoEstrategiadeDesenvolvimentoRegionaleLocal.pdf.> Acesso em: 15 set. 2014
• VIEIRA, S. G. A formação de professores do ensino técnico de nível médio estadual e suas relações com o arranjo produtivo local na cidade de Jahu – SP. Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, 2010. 161 f. Tese(Doutorado em Educação)–Universidade Estadual Paulista. Marília, SP, 2010. Disponível em: <www.acervodigital.unesp.br/handle/123456789/57634>. Acesso em: 15 set. 2014.