SOCIEDADE RIOCLARENSE DE ENSINO
Reconhecimento dos Cursos Superiores de Tecnlogia em Cons.
trução Civil, modalidade Edifícios; Planejamento Administrativo
e Programação Econômica e Formação de Secretário,ministrados pe
Ia Faculdade de Tecnologia de Rio Claro.
HEITOR GURGULINO DE SOUZA
I - RELATÓRIO
A Sociedade Rio-Clarense de Ensino encaminhou ao CFE o
pedido de reconhecimento dos cursos de Tecnologia em Construção
Civil, modalidade Edifícios, Planejamento Administrativo e Pro
gramação Econômica e Formação de Secretário, ministrados pela Fa
culdade de Tecnologia de Rio Claro, Estado de S.Paulo, aprovados
pelo Decreto nº 85.643 de 15 de janeiro de 1981.
Foram constituídas as Comissões Verificadoras integra
das pelos Professores: JOSÉ MARIO VIEGAS e JOSÉ MANOEL DE SOUZA
NEVES, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
para o curso de Construções Civis e Professores JACOB ANCELEVICZ
e ARY RIBEIRO DE CARVALHO, da Fundação Getúlio Vargas, em S.Pau
Io, para os cursos de Planejamento Administrativo e Programação
Econômica e Formação de Secretário, e a Técnica em Assuntos Edu
cacionais, LOURDES THEREZINHA MONETTA COELHO, da DEMEC de S.Pau
lo, que visitaram "in loco" as instalações, verificaram a docu
mentação e apresentaram relatórios ao CFE.
Dos dados do processo e dos relatórios o relator extra
iu os seguintes elementos:
1 - ENTIDADE MANTENEDORA
1.1. Condição Jurídica
A mantenedora, Sociedade Rio-Clarense de Ensino, tem regular
mente registrada seu Contrato Social na Registro de Título e
Documentos de Rio Claro, sob o número 13.167 de 28 de setem
bro de 1971, sem ter nenhuma alteração após o Parecer do CFE
número 1412/80.
1.2. Situação Fiscal - Parafiscal
Feita a verificação dos documentos fiscais e das guias de re
colhimento dos vários encargos a que está sujeita a Mantene
dora, constatou-se a regularidade dos recolhimentos fiscais
e parafiscais até a presente data.
1.3. Relações Mantenedora/Mantida
A Mantenedora tem em sua competência os relativos a fiscali
zação da Mantida e para fins de fiscalização, dos órgãos mu
nicipais, estaduais e federais e ainda, o pagamento dos fun
cionários, corpo docente e despesas, a fim de garantir o fun
cionamento da Mantida.
Dentro desse aspecto a Mantida tem autonomia no que diz res
peito a parte acadêmica influindo diretamente na escolha do
seu corpo docente, contratado pela Mantenedora e dos métodos
de ensino adotados, dentro do que estabelece o regimento da
Mantida.
1.4. Situação Contábil; Econômico-Financeira
Verificando os 3(três) últimos balanços da Mantenedora e de
mais aspectos contábeis, obtivemos os seguintes dados.
I. Situação Financeira dos 3 (três) últimos anos:
OBS: O saldo negativo verificado em 1982, deve-se a evasão de alunos
no decorrer do ano letivo, além da queda dos candidatos ao Con
curso Vestibular.
II - índices de Liquidez
1980 0,12
1981 0,40
1982 0,27
III - Livros Contábeis
De acordo com a legislação, os livros fiscais exigidos, es
tão com sua escrituração em dia.
2 - SITUAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
2.1. Regimento
O Regimento conforme apresentado no processo de reconhecimen
to e anteriormente aprovado pelo CFE está se efetivando no
que diz respeito ao regime disciplinar e representação estu
dantil nos órgãos acadêmicos, conforme foi verificado nos li.
vros de registro de Atas, da Congregação, Conselho Departa -
mental, Departamentos da Construção Civil e Diretório Acadê
mico, através de reuniões periódicas registradas. O currícu
lo obedece ao regime seriado anual, e são as seguintes car -
gas horárias: Construção Civil com 2570 horas-aulas, Planeja
mento Administrativo e Programação Econômica e Formação de
Secretário ambos com 2360 horas-aulas. Para os três cursos
são dedicadas 200 horas para estágio supervisionado obrigató
rio. Na carga horária acima estão incluídas a Educação Físi
ca e Estudos de Problemas Brasileiros, atendendo ao mínimo e
xigido.
2.2. Controle Acadêmico
Guardado em arquivo de aço, os diferentes documentos em or
dem alfabética estão atualizados, bem como, estão atualizados
os Diários de Classe, onde são registradas a frequência e as
notas de aproveitamento dos alunos. A frequência é apurada
por chamada individual em classe e os referidos Diários são
entregues na Secretaria no final das aulas ministradas,dia -
riamente. Os atos dos colegiados também ficam arquivados na
Secretaria.
2.3. DESEMPENHO DAS ATIVIDADES-FIM
Além de pesquisa de campo bem como as diferentes formas de
estudos ã Comunidade o resultado e a participação das ativi
dades desenvolvidas pelo IPETERC - Instituto de PesquisasTec_
nológicas da Faculdade de Tecnologia de Rio Claro, através
de convênio realizado com a Prefeitura Municipal de Rio Cla
ro, além de desenvolvimento de Semana de Estudos Tecnológi
cos, Seminários e Conferências registrados em livro próprio
de expedição de certificados.
2.4. RECURSOS MATERIAIS
2.4.1. Biblioteca
Está equipada com exemplares apropriados ao desenvol
vimento dos cursos, além de vários outros volumes e
periódicos específicos os quais foram objeto de veri
ficação da Comissão Verificadora. A Biblioteca está
sob a responsabilidade de LUIZA APARECIDA KILLER EU -
GÊNIO, Bibliotecária registrada no Conselho Regional
de Biblioteconomia - CRB 8 nº 2268.
Dispõe de 3.700 títulos e 4.500 exemplares e assinatu
ra de 70 títulos de periódicos, sendo que os livros es
tão assim distribuídos:
nº títulos Curso n9 t í t u l o s n9 exemplares
Planejamento Adm. e Prog. Econômica 1.200 1.400
Formação de Secretário 1.200 1.400
Construção Civil 400 420
Ciências Contábeis 912 1.300
2.4.2 LABORATÓRIOS E OFICINAS-CONSTRUÇÃO CIVIL
O curso conta com laboratórios e oficinas adequadamen
te equipados, para o aprendizado e aprofundamento das
técnicas didático-pedagógicas das disciplinas que exi.
gem ensaios e experimentos e laboratórios tais como :
estudo dos materiais de construção, ensaios destruti
vos de corpos de provas, circuito elétricos e dinâmi
ca de fluídos,segundo informa a Comissão Verificadora.
2.4.3 INSTALAÇÕES
Os prédios que servem à Mantida, assim como equipamentos,
estão em condições aceitáveis para utilização e adequada
ção ao fim de que destina.
Na época da autorização a Instituição contava com 13 sa
las de aula, de acordo com o Parecer número 6383/78, sen
do que agora, totalizam: 19 salas de aula, incluindo a
de ambiente e dois laboratórios, somando um espaço útil
superior a 1.800m2.
O estabelecimento conta com área coberta para a prática
de Educação Física nas quais, se incluem quadras de vo
leibol e futebol de salão.
Em complementação ao curso o estabelecimento dispõe de
dois micro-computadores que podem ser utilizados pelos
alunos.
2.5. RECURSOS FINANCEIROS
Tendo em vista que a Mantida não tem configuração jurídica,
já que conforme o exposto anteriormente, a Mantenedora trata
de todos os aspectos financeiros das Mantidas, fica portan
to difícil uma apropriação por cursos do estabelecimento.
3 - SITUAÇÃO DO CURSO
3.1. Vagas, turnos, turma e estrutura curricular
Feita as devidas verificações, constatou-se que os itens aci
ma estão de acordo com o aprovado, sendo oferecidas, no pe
ríodo noturno, as seguintes vagas:
Planejamento Administrativo e Programação Econômica 100 vagas anuais
Construção Civil,Edifícios 150 vagas anuais
Formação de Secretário 100 vagas anuais
3.2. Corpo Docente
Foi levantada a situação do corpo docente da escola e veri
ficou-se que alguns professores lecionam desde a autorização
dos cursos, com os devidos pareceres deste CFE nas áreas já
citadas.
C u r s o S u p e r i o r d e T e c n ó l o g o e m C o n s t r u ç ã o C i v i l - E d i f í c i o
CORPO DOCENTE
PODE SER ACEITO 01 - MARCO ANTONIO PEZZOTTI
Canteiro de Obras I e II
Práticas da Construção civil
PODE SER ACEITO FIC CARLOS BRUNELLI
C a n t e i r o de Obras I e II PODE SER ACEITO
03 - SEBASTIÃO LUIZ MIOTTO Desenho A r q u i t e t ô n i c o
PODE SER ACEITO
NICOLAU KAIK FILHO Desenho p a r a C o n s t r u ç ã o C i v i l
PODE SER ACEITO
05 - FERNANDES NUNES DE ABREU Desenho Tecnico para Edifícios
PODE SER ACEITO - LUIZ CARLOS ESCOBAR
Educação Fisica
PODE SER ACEITO
.. 07 - SANDRA MARIA PROCRINOW ZOTTARSLLI educação Fisica
PODE SER ACEITO
08 - LUÍZ GONZAGA SBBGHEN FERREIRA Eletricidade Aplicada
PODE SER ACEITO
09 - SAMI ANTONIO TAUK E s t á t i c a e Noções de Res i s tênc ia de Mater iais : Máquinas e Ferramentas da Construção C i v i l .
PODE SER ACEITO 10 - EDGARD SIDNEY PROCHNOW
Estudo de Problemas Brasileiros
PODE SER ACEITO
11 MEIHEN CARGOS SIMAO -Fisica Aplicada
PODE SER ACEITO
- IVANI BIANCHINI HOFLIG Humanidades
PODE SER ACEITO
13 - NELSON DE ALMEIDA JUNIOR Topografia
PODE SER ACEITO
PODE SER ACEITO BENITO NAZARENO SCIARRA GUIMARAES: Legislação Social
PODE SER, ACEITO
16 - JOSÉ LUIZ BUSCHINELLI CARNEIRO d e s e n h o de Concreto Armado
PODE SER ACEITO 17 - FERNANDO NUNES DE ABREU
Mecânica de Solos e Fundações
PODE SER ACEITO 18 - MOACIR JOÃO ROSSINI
metodos de calculos
PODE SER ACEITO 19 - MANOEL CORREA LEITÃO
Lingua Portuguesa
PODE SER ACEITO 20 - JOSÉ LINCON DE MAGALHAES
Materiais para Construção Civil I e II
PODE SER ACEITO
Desenho Arqui te tônico
Desenho Técnico para e d i f í c i o s Desenho de Concreto Amado
PODE SER ACEITO 22 - VERA LUCIA FERNANDES DE PAULA
Educaçao Fisica
PODE SER ACEITO 23 - JOSE LURIA CHIOSSI
Eletricidade Aplicada Instalações Hidráulicas- e Elétricas.
PODE SER ACEITO 24 - BENEDITO SPADARI NGTO
Estatica e N o ç õ e s de Resistencia de Mater ia i s Maquinas e Ferramentas da Cons t rução C i v i l .
PODE SER ACEITO 25 - JOSE CUNHA BUENO
Pode ser Ace i to
26 - REGINA APARECIDA DAVALLE
Humanidades
PODE SER ACEITO
2 7 - C R E S O D E FRANCO P E I X O T O
MECÂNICA DE SOLOS E FUNDAÇÕES
P O D E S E R A C E I T O
28 - ROBERTO MARTINS MENDES
MÉTODOS DE CÁLCULOS
PODE SER ACEITO 29 - MAURO ANDRADE
Lingua Portuguêsa
PODE SER ACEITO
3 0 - V A L D I R D E O L I V E I R A J U N I O R
Materiais para Construção Civil
Curso Superior de Tecnólogo em Planejamento Administrativo e ção Econômica
CORPO DOCENTE 01 - ANISIO A. DE MEDEIROS PODE SER ACEITO Análise Custos
PODE SER ACEITO 0 2 J O S E D E C A M P O S
Analise de Custos
PODE SER ACEITO 0.3 - JOSE ROBERTO CORTEZ OTALARA
A n a l i s e Micro—Economica Analise Macro-Econômica
O r g a n i z a ç ã o e Métodos
PODE SER ACEITO 04 - ALECIO DOS SANTOS TUBALDINI
A n a l i s e Micro-Econômica
PODE SER ACEITO
05 - JOÃO DE CASTRO
Ciências das f inanças e D i r e i t o T r ibu t á r io
PODE SER ACEITO 05 - ALDO ZOTTARELLI JONIOR
D i r e i t o o L e g i s l a ç ã o C i ê n c i a s das f i n a n ç a s e D i r e i t o T r i b u t á r i o
PODE SER ACEITO
07 - JANUÁRIO SILVIO PEZZOTTI C o n t a b i l i d a d e G e r a l
PODE SER ACEITO 08 - SALVADOR LUIZ RAMIRES
Contabilidade Geral T e o r i a do Desenvolvimento Econômico
PODE SER ACEITO 09 - ANTONIO SERGIO MONTEIRA
C o n t a b i l i d a d e P ú b l i c a
PODE SER ACEITO 3.0 - LUIZ CARLOS ESCOBAR
Educação F í s i c a
PODE SER ACEITO 11 — SANDRA MARIA
Educaçao F i s i c a
PODE SER ACEITO
13 - MARCELO PIVA Elaboracão e A n á l i s e de P r o j e t o s Orçamentos
ELaboração e Analise de Projetos
PODE SER ACEITO 15 - EDGARD SIDNEY PROCHANOW
Estudo de P r o b l e m a s Brasileiros
PODE SER ACEITO 16 - ARNALDO SONRETINO
E s t u d o s de Problemas Brasileiros
L i n g u a Portuguesa
PODE SER ACEITO. 17 - RONALDO FERNANDES
I n t r o d u ç ã o à Economia Métodos o Técnicas do pesquisa
P r o g r a m a ç ã o E c o n o m i c a
PODE SER ACEITO
18 - BENITO NAZARENO SCIARRA GUIMARÃES Legislação Social PODE SER ACEITO
19 - MANOEL CORREA LEITÃO Língua Portuguêsa
PODE SER ACEITO 20 - MOACYR JOÃO ROSSINI
Matemática
PODE SER A C E I T O 21 — REBERTO MARTINS MENDES
Matemática
PODE SER ACEITO 22 — MARE DA GRAÇA P A V Ã O
Matemática
PODE SER ACEITO
Metodológia Cientifica
PODE SER ACEITO
24 - SONIA APARECIDA ALEM MARRACH Metodológia C i e n t í f i c a
PODE SER ACEITO
25 - JOSE CARLOS MAZZEO Orçamentos
T e o r i a d o D e s e n v o l v i m e n t o E c o n ô m i c o
P O D E SER A C E I T O
Programação Orçamentaria
PODE SER A C E I T O
29 - CLODOMIRO MAIOR DEVERA
P r o g r a m a ç ã o O r ç a m e n t a r i a
P O D E S E R A C E I T O 30 - IVANI BIANCHINI HOFLING
S o c i o l o g i a S o c i o l o g i a d a o r g a n i n a ç ã o
S o c i o l o g i a d o D e s e n v o l v i m e n t o
P O D E S E R A C E I T O
3 1 - R E G I N A A P A R E C I D A D A V A L L E S o c i o l o g i a
S o c i o l o g i a d a O r g a n i z a ç ã o
S o c i o l o g i a d o D e s e n v o l v i m e n t o
P O D E S E R A C E I T O
3 2 - D A L V A CHRITOFOLETTI P A E S D A S I L V A R e c u r s o s H u m a n o s
P O D E S E R A C E I T O
33 - S I L V I A MARIA A N A R U M A Recursos Humanos
PODE S E R ACEITO
Curso Superior de Tecnólogo de Formação de Secretario.
CORPO DOCENTE:
01 - DAGOBERTO CARLOS QUILICI ( I n t r o d u ç ã o )
Organização e Métodos Aplicados
PODE SER ACEITO 02 - JANUARIO SYLVIO PEZZOTTI
CONTABILIDADE ERAL
• PODE SER ACEITO 03 MARIA BEATRIZ BIANCHIKI BILAC
Comunicação Social Aplicada Problemas Sociais Contemporâneos Psicoloqia Social I
PODE SER ACEITO 04 - LUIZA APARECIDA K. EUGENIO
A r q u i v í s t i c a o Documentação
13 • MANOEL CORREA LEITÃO Lingua portuguesa I e II
Técnicas de Redação Aplicada.
PODE SER ACEITO
14 - PLÁCIDA ANELIA FERRATONE P r a t i c a s d e S e c r e t a r i a d o
Mecanografia
PODE SER ACEITO
15 - CLAUDIA D I A N C H U N T AREDES Psicoloqia Social II ( Relações Publicas)
PODE SER ACEITO 16 - IVANI BIAITCHIBI HOFLING
Sociologia
PODE SER ACEITO 17 - SALVADOR RUIZ RAMIRES
Contabilidade Geral
PODE SER ACEITO 3.8 - SONIA APARECIDA ALEN MARRACH
Comunicação Social Aplicada Problemas Sociais Contemporaneos
PODE SER ACEITO 19 - MARIA NEUZA FURIAN
Arquivística e Documentação
PODE SER ACEITO
20 - VERA LUCIA FERNANDES DE PAULO Educação F i s i c a
PODE SER ACEITO 21 - ARNALDO SORRENTINO
E s t u d o de Problemas B r a s i l e i r o s L i n g u a -Po r tuguesa
PODE.SER ACEITO 22 - ESTELA FATIMA DA SILVA
Langu .: I n g l e s a I e II
PODE SER ACEITO 23 - MAURO ANDRADE Lingua portuguesa I e II
PODE SER ACEITO 24 - REGINA APARECIDA DA DAVALLE
S o c i o l o g i a
Pode ser aceito
Dos professores que não possuíam parecer cujos "curricula
constam do relatório do pedido de reconhecimento nos Anexos
I, II e III, foram aprovados os seguintes:
JOSÉ ANTONIO RIBEIRO
ARNALDO SORRENTINO
CRESO DE FRANCO PEIXOTO
VALDIR DE OLIVEIRA JÚNIOR
DAGOBERTO CARLOS QUILICI
SONIA APARACIDA ALEM MARRACH
3.3. Estrutura Curricular
Consta dos Anexos IV, V e VI a estrutura curricular plena de
cada curso. Quanto aos aspectos acadêmicos e adequadação dos
cursos, assim se expressaram as Comissões Verificadoras:
a) Construção Civil, Edifícios
"A maioria dos alunos tem acesso ao curso através do Concur
so Vestibular com formação do segundo grau. As vagas estão
de acordo com o aprovado pelo Parecer CFE nº 1412/80 e auto
rização pelo Decreto nº 85643 de 15 de janeiro de 1981,atri
buindo 150(cento e cinquenta) vagas para o curso de Tecnólo
go em Construção Civil - Modalidade Edifícios. Este número
não foi ultrapassado nas matrículas do curso em pauta.
A progressão do alunado ê a que consta de informação da se
cretaria da Entidade, através de levantamento dos livros de
matrícula,constatando-se pequeno número de alunos,cuja pri
meira turma forma-se no ano em curso. O fato de ser reduzido
o número de alunos,permite-se uma grande participação do alu
nado,juntamente com os professores, na seleção do conteúdo
programado do curso através de atividades teóricas e princi
palmente práticas.
Analisado o conteúdo programático das disciplinas verifica-
se que é inteiramente voltado para a finalidade a que se pro
põe.
Quanto à avaliação da frequência e aproveitamento,dados os
fatos acima citados, fica reafirmado através da participação
do alunado,é efetiva,com a liberdade para utilizar os labora
tórios fora do horário escolar. Tendo em vista que a cidade se encontra próxima a regiões de crescimento industrial e populacional e havendo
poucos estabeicimentos de formação de Tecnólogos em Construção
Civil, o curso está perfeitamente adequado às condições da região.
A pouco demanda verificada no ano de 1983, a nosso ver, está liga.
da a uma momentânea acomodação do mercado o que não invalida a forma.
ção de profissionais na área tecnológica que é de fundamental inte -
resse para o desenvolvimento do país".
b) Planejamento Administrativo e Programação Econômica; Formação
de Secretário.
"A Faculdade funciona no período noturno de 2ª a 6ª feira, reser
vando o sábado para o cumprimento da carga horária de Educação
Física, oferecendo 200 vagas para as modalidades em apreço.
De acordo com os relatórios da Escola, foi levantado o mapa que
segue, das estatísticas de inscrições, matrículas e conclusão em
cada uma das modalidades do curso;
1ª.
séri
e 2
a.
séri
e 3
ª sé
rie
CURSO
P1an. Adm.Prog.Econ.
100 vagas
Fornurção Secretario
100 vagas
Sub-tutal
Plan.Adm.Prog.Econ.
100 vagas
Formação Secretario
100 vagan
Sub-Total
Plan. Adm. Prog. Econ.
100 vagar,
Formação Secretario
100 vagas
Sub-Total
Total Geral
Taxa de ovasão
MATRICULA iniciais
1981.
97
36
133
-
-
-
-
-
133
19 32
39
33
72
59
25
84
-
-
156
19 83
28
28
30
20
50
53
24
77
155
Tocal Acum
16 4
69
233
89
45
134
53
24
77
444
MATRICULAS Nº
1981
62
26
88
-
-
-
-
88
34%
1982
2 7
2 4
51
5 4
24
78
-
-
12 9
179
As disciplinas do curriculo são as mesmas que constam
do projeto de autorização. Posteriormente as discipli
nas agrupadas em departamentos tiveram sua classifica
ção modificada"
A nova composição dos novos departamentos se acha no
Anexo VII
Quanto a qualidade acadêmica do curso a comissão se ma
nifestou " A partir dos contatos que a comissão teve
com os professores da Instituição, pode-se perceber a
preocupação, por parte do corpo docente em manter o ní
vel adequado de qualidade de ensino. 0 grau de evasão
de ordem de 34% no 1º ano de funcionamento diminuiu pa
ra 17% no 2º ano. A maioria das classes e relativamen
te pequena. Atualmente, não existe classe onde estejam
matriculados mais de 53 alunos o que oferece condições
adequadas de aprendizado."
Quanto aos conteúdos ministrados pelas disciplinas a
Comissão concluiu que "estão de acordo com a programa
ção que consta do Regimento."
À respeito dos programas de estágios, a comissão veri
ficou que " Os programas de estagio, conforme previs
tos na legislação vigente (decreto 87.497 de 18/8/82)
estão sendo agilizados nos termos do regulamento de es
tágio aprovado pelo Conselho Departamental."
" A Comissão constatou, nos expedientes referentes a
estágios, que os convênios celebrados com as empresas
da região estão em pleno funcionamento, favorecendo
exclusivamente os alunos do terceiro ano, conforme pre
visto na legislação.
A availação do aproveitamento e freqüência " foram exa
minado mediante o manuseio do diário de classe, onde
tanto a frequência de aproveitamento, como matéria de
senvolvida devem Ser registrados.
0 ensino tem sido desenvolvido de maneira satisfatória
segundo pode ser deduzido dos contatos com alguns alu
nos. 0 conceito do curso ê bastante favorável, mormen
te quando a comunidade o relaciona aos demais da regia
região.
As condições da região, com população em torno de 12 0
mil habitantes, ainda se monstram bastante influenciados
pela agricultura, embora a atividade industrial tenha im
portância primordial na economia da urbe".
A Comissão Verificadora destes cursos fez outras observa
ções que se transcrevem, a seguir, e que, por despacho in
terlocutório foram transmitidas e acolhidas pela Faculda
de!
"O critério de classificação das disciplinas por departa
mento é misto, ora levando em conta o órgão de apoio e de
aplicação, ora classificadas por modalidade. Recomenda-se
um critério único de classificação, seja agrupando num mes
mo departamento as disciplinas afins ou agrupando por cur
so.
Trocando idéias com professores e direção da Faculdade, pa
receu valer a pena estudar uma reestruturação do currículo
num sistema semestral, mantendo-se o mesmo número de vagas
e a sistemática atual de um vestibular anual.
Tal mudança permitiria introdução de maior variedade dedis
ciplinas, desmembrar disciplinas cujo conteúdo é variado e fazer com
que o aluno seja avaliado semestralmente. Por exemplo, o
curso de Planejamento Administrativo e Programação Econô
mica não oferece a disciplina Mercado e Capitais, da mes
ma forma que o Curso de Formação de Secretário não ofere
ce a disciplina de Processamento de Dados que provavelmen
te seriam de grande utilidade aos formandos".
Quanto ao curso de Construção Civil, o quadro a seguir,mos
tra a evolução das matrículas, nos anos de 1981-1983:
SERIE
1 ª
2 ª
3 ª
M A T R I C U L A INICIAIS
1 9 8 1
95
-
1982
30
47
-
1 9 8 3
_
1 1
42
MATRICULAS NO ANO DE
1981
47
-
-
1982
13
42
-
1983
—
-
-
Ao final de seus relatórios, as Comissões Verificadoras con
cluem que os cursos ministrados estão em condições de serem
reconhecidos.
A instituição deverá providenciar a alteração da denomina
ção dos cursos conforme prevê a Resolução nº 12/80 do CFE.
II - VOTO DO RELATOR
Tendo em vista o exposto é o Relator de parecer que podem
ser reconhecidos os Cursos Superiores de Tecnologia em Construção Ci
vil, modalidade Edifícios, com 150 (cento e cinquenta) vagas totais
anuais; Planejamento Administrativo e Programação Econômica, com 100
(cem) vagas totais anuais e Formação de Secretário, com 100 (cem)va
gas totais anuais,mantidas pela Sociedade Rio-Clárense de Ensino,em
R. Claro, Est de S. Paulo.
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior (19 Grupo) aprova o voto do Re
lator.
disciplina
LÍNGUA PORTUGUESA FISICA APLICA
MÉTODOS DE CALCULO ELETRICIDADE APLICADA 1
ESTUDOS DE PROBLEMAS BRASILEIROS MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
EDUCAÇÃO FISICA t o t a l
carga horária
60 1 5 0 1.80 120
60 60 90 60
780
2 º Série
MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL DESENHO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL DESENHO DE CONCRETO ARMADO CANTEIROS DE OBRAS I
MECÂNICA DE SOLOS E FUNDAÇÕES MÁQUINAS E FERRAMENTAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PRÁTICAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ESTÉTICA E NOÇÕES DE RESISTÊNCIA DE MATERIAIS
EDUCAÇÃO FÍSICA Total
9 0
60 60
1 2 0 60 6 0
180
750
3ª Série
DESENHO ARQUITETÔNICO DESENHO TÉCNICO PARA EDIFÍCIOS LEGISLAÇÃO SOCIAL CANTEIROS DE OBRAS II PRÁTICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL INSTALAÇÕES PREDIAIS ( E s p e c i a i s e Acabamento) INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS
TOPOGRAFIA EDUCAÇÃO FÍSICA
t o t a l
T o t a l ao c u r s o ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
TOTAL
60
0' 60
120 150 120 1 2 0
60 60
810
2.370 200
2.570
CURRÍCULO DO CURSO DE TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO CIVIL - EDIFÍCIOS
1ª Série
disc ipl ina LÍNGUA PORTUGUESA DIREITO E LEGISLAÇÃO INTRODUÇÃO À ECONOMIA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO SOCIOLOGIA METODOLOGIA CIENTÍFICA OG LI DAIS GERAL
MATEMÁTICA ESTUDOS DE PROBLEMAS BRASILEIROS EDUCAÇÃO FÍSICA
t o t a l
Carga horária 90
120 90 60 60 60 60 60 60 60
720
2 a S é r i e
ANÁLISE MICRO-ECONÔMICA MÉTODO E TÉCNICAS DE PESQUISA ANÁLISE DE CUSTOS ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS ORÇAMENTOS SOCIOLOGIA DA ORGANIZAÇÃO RECURSOS HUMANOS LEGISLAÇÃO SOCIAL EDUCAÇÃO FISICA
t o t a l
3.20 SO 60 90 60 60 60 60 60 60
( CAJ
3 ª S é r i e
ANÁLISE MACRO-ECONÔMICA PROGRAMAÇÃO ECONÔMICA
PROGRAMAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CIÊNCIAS DAS FINANÇAS E DIREITO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE PÚBLICA
EDUCAÇÃO FÍSICA t o t a l
T o t a l do Curso ESTAGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
TOTAL
1 2 0 120
90 90 60 60 60 60 60
720
2.160
200 2 . 3 6 0
FATERC - FACULDADE DE TECNOLOGIA DE R I O CLARO
CURRÍCULO DO CURSO DE TECNÓLOGO EM P L A N E J A M E N T O ADMINISTRATIVO E PROGRAMAÇÃO ECONÔMICA
FATERC - F A C U L D A D E D E T E C N O L O G I A D E R I O C L A R O
C U R R Í C U L O DO CURSO DE T E C N Ó L O G O EM FORMAÇÃO DE SECRETÁRIO
1 ª S é r i e
d i s c i p l i n a
LÍNGUA P O R T U G U E S A I
LÍNGUA INGLESA I
MATEMÁTICA
DIREITO E LEGISLAÇÃO
S O C I O L O G I A
ADMINISTRAÇÃO(INTRODUÇÃO)
C O N T A B I L I D A D E GERAL(NOÇÕES)
E S T U D O DE PROBLEMAS B R A S I L E I R O S
E D U C A Ç Ã O F I S I C A
t o t a l
Carga H o r á r i a
9 0
9 0
6 0
1 2 0
9 0
9 0
6 0
6 0
6 0
7 2 0
2 ª S é r i e
L Í G U A P O R T U G U E S A I I
LÍGUA INGLESA II LEGISLAÇÃO SOCIAL PROBLEMAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
ESTATÍSTICA
O R G A N I Z A Ç Ã O E MÉTODOS A P L I C A D O S
P S I C O L O G I A S O C I A L I (RELAÇÕES HUMANAS)
ESTENOGRAFIA
EDUCAÇÃO F I S I C A
Total
6 0
6 0
6 0
6 0
6 0
1 2 0
1 2 0
1 2 0
6 0
7 2 0
3ª Série
PSICOLOGIA SOCIAL II (RELAÇÃO PÚBLICAS)
COMUNICAÇÃO SOCIAL APLICADA
ARQUIVÍSTICA E DOCUMENTAÇÃO
PRÁTICA DE SECRETARIADO
MECANOGRAFIA TÉCNICAS DE REDAÇÃO A P L I C A D A EDUCAÇÃO FÍSICA
Total
Total do curso ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
TOTAL
120 60
120 130 120
60 60
720
2,160 200
2.360
IV - DECISÃO DO PLENARIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou , por unanimidade, a
Conclusão da Câmara.
Sala Barretto Filho , em 16 de D e z e m b r o de 1983
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