Tratado de Lisboa
13 de Dezembro de 2007
DGAE/MNE
Fevereiro de 2008
Patrocínios: DGAE/MNE
Índice
1. Os países União Europeia
2. Os alargamentos da UE
3. Portugal e a Integração Europeia. Sabia que?
4. Os Tratados
5. O Tratado de Lisboa e as principais alterações
5.1. Valores e Cidadania5.2 Direitos Fundamentais5.3 Solidariedade, Segurança e Justiça5.4. Um novo quadro institucional mais democrático5.5. A Europa no Mundo5.6 Novas competências
6. Entrada em vigor do Tratado de Lisboa
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Quantas presidências do Conselho da UE Portugal assumiu?
Uma, em 2007.
Três: 1992, 2000 e 2007.
Duas: 1992 e 2007
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Quantos países fazem actualmente parte da União Europeia?
15.
25.
27.
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1. Bélgica (Bruxelas)
2. Bulgária (Sófia)
3. República Checa (Praga)
4. Dinamarca (Copenhaga)
5. Alemanha (Berlim)
6. Estónia (Tallin)
7. Irlanda (Dublin)
8. Grécia (Atenas)
9. Espanha (Madrid)
10. França (Paris)
11. Itália (Roma)
12. Chipre (Nicósia)
13. Letónia (Riga)
14. Lituânia (Vilnius)
15. Luxemburgo (Luxemburgo)
16. Hungria (Budapeste)
17. Malta (La Valeta)
18. Holanda (Amesterdão)
19. Áustria (Viena)
20. Polónia (Varsóvia)
21. Portugal (Lisboa)
22. Roménia (Bucareste)
23. Eslovénia (Liubliana)
24. República Eslovaca (Bratislava)
25. Finlândia (Helsínquia)
26. Suécia (Estocolmo)
27. Reino Unido (Londres)
Os países da UE
22
2
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Qual o ano de adesão de Portugal àComunidade Europeia?
1974.
1992.
1986.
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Os Alargamentos da UE1. Bélgica
2. Bulgária
3. República Checa
4. Dinamarca
5. Alemanha
6. Estónia
7. Irlanda
8. Grécia
9. Espanha
10. França
11. Itália
12. Chipre
13. Letónia
14. Lituânia
15. Luxemburgo
16. Hungria
17. Malta
18. Holanda
19. Áustria
20. Polónia
21. Portugal
22. Roménia
23. Eslovénia
24. Eslováquia
25. Finlândia
26. Suécia
27. Reino Unido
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1986
1973
1951
1981
1995
2004
2007
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Portugal e a Integração Europeia. Sabia que?
A taxa de mortalidade infantil, desceu dos 15,8 para os 5,1 por cada mil crianças;
Em 1986 havia 196 quilómetros de auto-estradas, em 2004 passou a existir 2.091 quilómetros, que representam 16,5 % do total das infra-estruturas rodoviárias do país;
A taxa de inflação sofreu uma clara descida; dos 11,7% passou para os 2,2%.
Nas taxas de juro em 1986, Portugal registava uma taxa na ordem dos 15,8%. Em 2005 esse número desceu até aos 3,4%.
Hoje há 3,3 médicos por mil habitantes. Há 20 anos esse número era de 2,3.
A taxa de escolarização do ensino secundário subiu, nos últimos 16 anos, dos 17,8% para os 62,5%.
No total, Portugal recebeu da União Europeia, nos últimos 20 anos, 42.020 milhões de euros de Fundos Estruturais e 6.302 milhões de euros do Fundo de Coesão.
Fonte: Portugal na Europa em números – 20 anos de adesão à União Europeia, Representação da Comissão Europeia e do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, Fevereiro de 2006.
Em Portugal
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Porquê um novo Tratado?
É necessário adaptar as regras de funcionamento das Instituições Europeias para que estas possam ser mais eficientes numa Europa alargada.
A Europa precisa de instrumentos que lhe permitam fazer face à globalização e ter um relacionamento eficaz com os outros países.
É necessário aproximar os cidadãos da União, proporcionando-lhes novas oportunidades para que façam ouvir a sua voz e influenciar as actividades da União.
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Os Tratados
Tratado de Paris (CECA) 18 de Abril de 1951
Tratados de Roma (CEE e CEEA) 25 de Março de 1957
7 de Fevereiro de 1992Tratado de Maastricht (UE)
Tratado de Amesterdão 2 de Outubro de 1997
Tratado de Nice 26 de Fevereiro de 2001
Tratado de Lisboa 13 de Dezembro de 2007
Tratado Constitucional* 29 de Outubro de 2004
* Não entrou em vigor
Acto Único Europeu 17 de Fevereiro 1986
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O Tratado de Lisboa – principais alterações
1. Valores e Cidadania
2. Direitos Fundamentais2.1 A Carta dos Direitos Fundamentais2.2 A Convenção Europeia dos Direitos do Homem
3. Solidariedade, Segurança e Justiça
4. Um novo quadro institucional mais democrático
5. A Europa no Mundo
6. Novas competências
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O Tratado de Lisboa Valores e Cidadania
O Tratado de Lisboa consagra o respeito pelos seguintes valores:
Dignidade humanaLiberdade
DemocraciaIgualdade
Estado de DireitoDireitos do Homem e das Minorias
Pluralismo
Não discriminação
Tolerância
Justiça
Igualdade entre Homens e Mulheres
Solidariedade
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O Tratado de Lisboa Valores e Cidadania
A cidadania europeia foi instituída pelo Tratado de Maastricht, em 1992, e confere direitos e deveres aos cidadãos da União
Europeia.É instituída a cidadania da União. É cidadão da União qualquer pessoa
que tenha a nacionalidade de um Estado-Membro. A cidadania da União
é complementar da cidadania nacional e não a substitui.Art.º 17 Tratado UE
A cidadania da União acresce à cidadania nacional, não a substituindo.
O Tratado de Lisboa reafirma os direitos de Cidadania Europeia
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Quais são direitos de Cidadania Europeia consagrados?
O Direito de Petição ao Parlamento Europeu - sobre assuntos que se enquadram no âmbito das actividades da UE e que afectam directamente os interesses dos cidadãos.
A Livre Circulação de Pessoas – circular e permanecer livremente no território dos Estados-Membros.
A Capacidade Eleitoral – eleger e ser eleito nas eleições para o Parlamento Europeu e nas eleições Municipais do Estado–Membro de residência.
O Direito à Protecção Diplomática – em países terceiros e na ausênciade uma representação diplomática do país, o cidadão pode recorrer a uma representação de um outro Estado-Membro.
O Acesso ao Provedor de Justiça – sempre que se verifiquem casos de má administração das Instituições e organismos comunitários.
O Direito de se dirigir às Instituições e aos órgãos consultivos da Uniãonuma das línguas oficiais e obter uma resposta na mesma língua.
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O Tratado de Lisboa Direitos Fundamentais
O Tratado de Lisboa:
Confere valor jurídico à Carta dos Direitos Fundamentais. As Instituições da UE (e os Estados-Membros quando aplicam a legislação da União) terão que respeitar os Direitos consagrados na carta e que protegem os cidadãos;
Prevê a adesão da União Europeia à Convenção Europeia dos Direitos do Homem.
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O Tratado de Lisboa Direitos Fundamentais
A Carta dos Direitos Fundamentais
A Convenção Europeia dos Direitos do Homem
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50° aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem (1998)
Debate com o objectivo de criar uma lista (Carta) dos direitos fundamentais que incluísse os direitos económicos e sociais dos cidadãos europeus
Essa Carta deveria ser inspirada:- Na Convenção Europeia dos Direitos do Homem(1950);
- Na Carta Social Europeia (1961);- Na Carta Comunitária dos Direitos
Sociais Fundamentais dos Trabalhadores (1989).
Constituição de uma Convenção (Dez.1999)Composição
•15 Chefes de Estado e de Governo
• 30 Membros dos Parlamentos Nacionais
•16 Membros do Parlamento Europeu
•Presidente da Comissão Europeia
Composição
•15 Chefes de Estado e de Governo
• 30 Membros dos Parlamentos Nacionais
•16 Membros do Parlamento Europeu
•Presidente da Comissão Europeia
2 de Outubro de 2000: o projecto é adoptado7 de Dezembro de 2000: a Carta é proclamada
(sem efeitos jurídicos vinculativos, apenas um compromisso político)
12 de Dezembro de 2007: a Carta é proclamada pela 2ª Vez
O Tratado de Lisboa (13 de Dez.2007) atribuí-lhe valor jurídico
O Tratado de Lisboa A Carta dos Direitos Fundamentais
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O Tratado de Lisboa A Carta dos Direitos Fundamentais
Porquê uma Carta dos Direitos Fundamentais?
Reunir num texto único o conjunto de direitos dos Cidadãos europeus!
Assegurar que as Instituições da UE (e os Estados-Membros) sempre que aplicam a legislação da União respeitam os Direitos consagrados na Carta e que reforçam a protecção dos cidadãos.
Assegurar a liberdade de estabelecimento
Colocar o Ser Humano no cerne da acção da União EuropeiaPreservar e desenvolver os
valores comuns
Respeitar a diversidade das diferentes culturas e tradições
Respeitar a identidade nacional dos Estados-Membros
Promover um desenvolvimento equilibrado e duradouro
Assegurar a livre circulação (pessoas, bens, serviços, capitais)
Quais os objectivos?
Patrocínios: DGAE/MNE
O Tratado de Lisboa A Carta dos Direitos Fundamentais
Capítulo I
DignidadeArtigosExº Artº 2 “Ninguém pode ser condenado à morte, nem executado”
Capítulo II
Liberdades ArtigosExº Artº 10 “Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião”
Capítulo III
Igualdade ArtigosExº Artº 20 “Todas as pessoas são iguais perante a lei”
Capítulo IV
SolidariedadeArtigosExº Artº 33 “É assegurada a protecção da família nos planos jurídico, económico e social”
Capítulo V
CidadaniaArtigosExº Artº 45 “Qualquer cidadão da União goza do direito de circular e permanecer livremente no território dos Estados-Membros”
Capítulo VI
Justiça Artigos
Exº Artº 47 “Toda a pessoa cujos direitos e liberdades garantidos pelo direito da União tenham sido violados, tem direito a acção perante um tribunal”
Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia
Patrocínios: DGAE/MNE
O Tratado de Lisboa Direitos Fundamentais
A Carta dos Direitos Fundamentais
A Convenção Europeia dos Direitos do Homem
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O Tratado de Lisboa A Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Conselho da Europa (1949)
Define os direitos e as liberdadesque os Estados-Membros
se obrigam a garantir a qualquerpessoa sujeita à sua jurisdição
Cria um sistema internacionalde protecção: o Tribunal Europeudos Direitos do Homem ao qual
Estados e cidadãos podem recorrer
Convenção Europeia dos Direitos do Homem (1950)
A adesão da UE à Convenção significa que fica sujeita ao controlo do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
Patrocínios: DGAE/MNE
O Tratado de Lisboa Solidariedade, Segurança e Justiça
O Tratado de Lisboa:
Introduz uma "cláusula de solidariedade” – No caso de algum Estado-Membro ser alvo de um ataque terrorista ou vítima de uma catástrofe natural ou de origem humana, a União e os seus Estados-Membros agirão conjunta e solidariamente
Atribui maior capacidade à UE para adoptar medidas de combate ao terrorismo e criminalidade organizada
Facilita a colaboração entre tribunais dos Estados-Membros
Permite um maior desenvolvimento das políticas de emigração e asilo
Patrocínios: DGAE/MNE
O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático
Pela primeira vez são definidos os fundamentos democráticos da União, prevendo o direito dos cidadãos participarem na vida democrática da União.
É introduzido o direito de iniciativa popular: 1 milhão de cidadãos europeus, de diferentes países da UE, pode pedir à Comissão Europeia para apresentar uma proposta legislativa sobre um determinado assunto.
O poder dos parlamentos nacionais sobre as actividades da UE éreforçado. Passam a ser notificados dos actos legislativos Europeus. Se um terço dos parlamentos considerar que a área não é da competência da UE, poderão solicitar à Comissão a revisão da proposta, assegurando que a União, não ultrapassa o domínio das suas competências.
Patrocínios: DGAE/MNE
Qual a Instituição Europeia que é eleita directamente pelos cidadãos?
O Conselho da União Europeia
A Comissão Europeia
O Parlamento Europeu
Patrocínios: DGAE/MNE
Comissão EuropeiaConselho Europeu
Conselhoda UE
ParlamentoEuropeu
Cidadão
O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático
Patrocínios: DGAE/MNE
Representatividade Repr
esen
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vida
de
Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático
Patrocínios: DGAE/MNE
Poder orçamental - em conjunto com o Conselho, determina, todos os anos, as despesas e as receitas da União.
O Parlamento Europeu
Os cidadãos portugueses estão directamente representados no Parlamento Europeu, através dos 24 deputados por eles eleitos.
Poder legislativo - estabelece a legislação (directivas regulamentos,...), que influencia a vida quotidiana de cada cidadão. Pode aprovar, alterar ou rejeitar o conteúdo das leis europeias.
Poder político - controla as actividades da União Europeia. Tem a responsabilidade de eleger o Presidente da Comissão Europeia.
Actualmente é composto por 785 deputados europeus.
Patrocínios: DGAE/MNE
Parlamento Europeu Os Eurodeputados Portugueses (2004-2009)
Joel HASSE FERREIRAPSE
Francisco ASSISPSE
Elisa FERREIRAPSE
Armando FRANÇAPSE
Edite ESTRELAPSE
Luís CAPOULAS SANTOSPSE
Carlos COELHOPPE-DE
Jamila MADEIRAPSE
Ilda FIGUEIREDOGCEUE-ENV
Mª da Assunção ESTEVESPPE-DE
Vasco GRAÇA MOURAPPE-DE
Ana Maria GOMESPSE
Emanuel Jardim FERNANDESPSE
Sérgio MARQUESPPE-DE
Pedro GuerreiroGCEUE-ENV
Miguel PORTASGCEUE-ENV
Paulo CASACAPSE
João de Deus PINHEIROPPE-DE
Luís QUEIRÓUEN
José RIBEIRO E CASTROUEN
Manuel António dos SANTOSPSE
José Albino SILVA PENEDAPPE-DE
Duarte FREITASPPE-DE
Sérgio SOUSA PINTOPSE
Patrocínios: DGAE/MNE
O Tratado de Lisboa:
Reforça os seus poderes em matéria legislativa, orçamental e de aprovação de acordos internacionais.
Altera a sua composição: o número de deputados europeus não poderá exceder os 751 (750 mais o presidente). Estipula que o número de deputados por Estado-Membro não pode ser inferior a 6 nem superior a 96.
Prevê que o Parlamento Europeu terá poderes para propor ao Conselho a sua própria composição e para aprovar a Comissão no seu conjunto.
O Parlamento Europeue o Tratado de Lisboa
Portugal para a legislatura de 2009-2014 terá 22 Deputados no Parlamento Europeu
Patrocínios: DGAE/MNE
Representatividade Repr
esen
tati
vida
de
Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático
Patrocínios: DGAE/MNE
O Conselho Europeu reúne
Os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da União Europeia e o Presidente da Comissão Europeia
Os Ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-Membros da União Europeia
Os Chefes de Estado dos Estados-Membros da União Europeia
Patrocínios: DGAE/MNE
O Conselho Europeu
Quando o Conselho da União Europeia se reúne ao mais alto nível, ou seja, quando reúne os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros e o Presidente da Comissão Europeia ganha a designação de Conselho Europeu(também conhecido como Cimeira).
Portugal encontra-se representado pelo Primeiro–Ministro.
Democraticamente eleito;
Democraticamente responsável perante o Parlamento Nacional e perante os cidadãos.
O Conselho Europeu define as orientações das políticas gerais da União Europeia.
Patrocínios: DGAE/MNE
O Conselho Europeu e o Tratado de Lisboa
O Tratado de Lisboa:
Transforma o Conselho Europeu numa instituição independente.
Passa a ter um Presidente, eleito pelo Conselho Europeu, com ummandato de dois anos e meio. Tem como principal missão garantir a preparação e a continuidade dos trabalhos nesta instituição e facilitar o consenso.
Patrocínios: DGAE/MNE
Representatividade Repr
esen
tati
vida
de
Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático
Patrocínios: DGAE/MNE
O Conselho da União Europeia
Representa os cidadãos
Representa os Estados-Membros
Representa os Parlamentos Nacionais
Patrocínios: DGAE/MNE
Representatividade
O Conselho da União Europeia
O Conselho é o principal órgão de tomada de decisões da União.
Exerce conjuntamente com o Parlamento Europeu a função legislativa e orçamental.
Representa os Estados-Membros.
Assegura ao seu nível a representação externa em matéria de Política Externa e de Segurança Comum.
Nas suas reuniões participa um ministro do governo nacional de cada um dos países da UE.
O Ministro que tem de participar depende do tema a tratar. Por exemplo, se a reunião for sobre a Educação, participa o/a Ministro(a) da Educação.
Os Ministros portugueses que participam nas reuniões têm poderes para vincular o governo e exercem o direito de voto.
A constituição do governo resulta da vontade popular, através da escolha do partido mais votado nas legislativas. O governo édemocraticamente responsável perante os seus cidadãos.
Patrocínios: DGAE/MNE
O processo de decisão constitui a principal alteração no Conselho: - É alterada a forma de cálculo da maioria qualificada- O Conselho passa a deliberar por maioria qualificada em mais 44 áreas
O Conselho da União Europeiae o Tratado de Lisboa
A maioria qualificada assentaráno princípio da dupla maioria(A partir do dia 1 de Novembro de 2014)
55% dos Estados-Membros 65% da população da UE
*a partir de 1 de Abril de 2017 passará a ser 55%
• Um grupo de Estados (75% dos Estados-Membros que votaram contra*) pode suspender temporariamente uma tomada de decisão levando o Conselho a debater a questão.
• A minoria de bloqueio terá que ser constituída por pelo menos 4 Estados. Caso contrário, mesmo que não se reúna os 65% da população, considera-se a decisão adoptada.
Patrocínios: DGAE/MNE
Representatividade Repr
esen
tati
vida
de
Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
O Tratado de Lisboa Um novo quadro institucional mais democrático
Patrocínios: DGAE/MNE
Actualmente a Comissão Europeia épresidida por
Um português
Um francês
Um alemão
Patrocínios: DGAE/MNE
Comissão Europeia
A Comissão Europeia promove o interesse geral da União Europeia;
Participa no processo de tomada de decisão: apresenta propostas de legislação europeia;
Supervisiona a correcta aplicação dos Tratados e do direito europeu;
Desenvolve políticas comuns e gere fundos.
Comissão Barroso
É composta por 27 membros, um por cadaEstado-Membro
Patrocínios: DGAE/MNE
A Comissão Europeiae o Tratado de Lisboa
A partir de 2014 a Comissão Europeia terá uma composição reduzida, correspondente a dois terços do número de Estados-Membros, tornando-a mais eficaz numa Europa alargada;
Os membros da Comissão serão escolhidos com base num sistema de rotação igualitária entre os Estados-Membros.
Patrocínios: DGAE/MNE
O Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança
A nova figura criada pelo Tratado de Lisboa
ConselhoAlto Representante para a Política
Externa e de segurança Comum
Funções:Conduzir a política externa
e a política de defesa comumPresidir ao Conselho
dos Negócios EstrangeirosRepresentar a União na
cena internacional no que se refere à PESC
Actualmente a representaçãoexterna da União é feita através
Com o Tratado de Lisboa dá-se a fusão dos 2 cargos num só
Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança
Dupla missão:- Mandatário do Conselho para a política
externa e de segurança comum (PESC)- Vice-Presidente da Comissão para as
relações externas
Comissário para as Relações Externas e Política Europeia de Vizinhança
Patrocínios: DGAE/MNE
Representatividade Repr
esen
tati
vida
de
O Tratado de Lisboa A Europa no Mundo
A União Europeia defende os seus valores e interesses a nível internacional. É o principal parceiro comercial e o principal doador de ajuda aospaíses em desenvolvimento no mundo.
Ao nomear o Presidente do Conselho Europeu e o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança dará coerência à acção externa da União;
Ao criar um novo serviço europeu para a acção externa da União, constituído por membros das Instituições Europeias e dos Estados-membros, para apoiar o Alto Representante da União contribuirá para o reforço da intervenção da UE;
Ao atribuir personalidade jurídica à União habilita-a a actuar como uma entidade única ao assinar acordos internacionais.
Ao introduzir uma base jurídica para a Ajuda Humanitária a União reconhece a especificidade da política de ajuda humanitária e a necessidade de aplicação dos princípios do direito humanitário internacional, nomeadamente os princípios da imparcialidade e não discriminação.
Ao prever a criação de um Corpo Europeu de Voluntários para a Ajuda Humanitária a União valoriza os contributos dos jovens europeus nesta área.
O Tratado de Lisboa:
Patrocínios: DGAE/MNE
Em que país se encontra a maior Central Solar Fotovoltaica do mundo?
Alemanha
Espanha
Portugal Concelho de Moura, freguesia da Amareleja (Alentejo)
Patrocínios: DGAE/MNE
Representatividade Repr
esen
tati
vida
de
O Tratado de Lisboa As novas competências
A consagração do objectivo de combater as alterações climáticas;
A introdução de disposições específicas sobre a política energética – promoção da eficiência e poupança energética e o desenvolvimento de energias novas e renováveis;
A introdução de uma cláusula social geral - que obriga a que as questões sociais (promoção de um nível elevado de emprego, protecção social adequada, luta contra a exclusão social, etc.) sejam tidas em conta quando da definição e aplicação de todas as políticas.
Novas disposições prevendo políticas europeias em domínios como o espaço, o turismo, o desporto e a protecção civil.
O Tratado de Lisboa introduz novas disposições, conferindo à UE novas competências para agir em diversos domínios:
Patrocínios: DGAE/MNE
Quando entrará o Tratado de Lisboa em vigor?
Para entrar em vigor, o Tratado de Lisboa tem de ser ratificado pelos 27 Estados-Membros.
Ratificação
Via parlamentar Referendo
Pelos Deputados eleitosdemocraticamente pelo povo
Pelos Cidadãos“O referendo só tem efeito
vinculativo quando o número de votantes for superior a
metade dos eleitores inscritos no recenseamento”
Artº115º nº11 da Constituição da República Portuguesa
Portugal O Tratado deverá entrar em vigor em 1 deJaneiro de 2009, o que permitirá começar
a aplicar as suas disposições antes daseleições de Junho de 2009 para
o Parlamento Europeu.
Patrocínios: DGAE/MNE
A entrada em vigor do Tratado
Ratificação
Via parlamentar Referendo
Alemanha
Áustria
Bélgica
Bulgária
Chipre
Dinamarca
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
Estónia
Finlândia
França
Grécia
Hungria
Itália
Letónia
Lituânia
Luxemburgo
Malta
Países Baixos
Polónia
Portugal
Reino Unido
República Checa
Roménia
Suécia
Irlanda
http://europa.eu/lisbon_treaty/countries/index_pt.htm#
Patrocínios: DGAE/MNE
Ministério dos Negócios Estrangeiroswww.mne.gov.pt
União Europeiawww.europa.eu/lisbon_treaty/index_pt.htm
Gabinete do Parlamento Europeu em Portugalwww.parleurop.pt
Representação da Comissão Europeia em Portugalhttp://ec.europa.eu/portugal/comissao/index_pt.htm
Centro de Informação Europeia Jacques Delorswww.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe_area?p_cot_id=2936&p_est_id=7120www.aprendereuropa.pt
Para saber mais