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Tratado de LisboaA Europa rumo ao século XXI
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O Tratado de Lisboa
1. Contextualização1.1. Porquê um novo Tratado?1.2. Como surgiu o Tratado de Lisboa?
Índice
3. A entrada em vigor do Tratado de Lisboa
Teremos uma União Europeia
2. O que mudará com o Tratado de Lisboa?
2.1. Mais transparente 2.2. Mais democrática 2.3. Mais eficaz 2.4. Mais coesa no contexto mundial 2.5. Mais segura
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1.1. Porquê um novo Tratado?
3. Aumento do número de Estados-Membros e consequente necessidade de rever o sistema institucional da UE
2. Globalização: aumento da concorrência interacção a nível global
Brasil
Rússia
ÍndiaChina
EUAJapão
UE
4. Necessidade de aproximar a Europa dos cidadãos
1. Resposta aos novos desafios do século XXI
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1.2. Como surgiu o Tratado de Lisboa?
Dezembro 2001 – Declaração de Laeken
De Março 2002 a Outubro 2004 – Convenção Europeia e Conferência Intergovernamental (CIG) que levam à assinatura do Tratado Constitucional
De Junho 2005 a 2007 – Período de Reflexão (Plano D – Debate, Democracia, Diálogo)
Março 2007 – Declaração de Berlim
Junho 2007 – Mandato da CIG
Julho a Outubro 2007 – CIG
13 Dezembro 2007 – Chefes de Estado ou de Governo dos 27 assinam em Lisboa o novo Tratado
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2. O que mudará com o Tratado de Lisboa?
A União Europeia passa a ser uma identidade única, dotada de
personalidade jurídica.
Não se fala mais em Comunidade Europeia, mas sim em União Europeia.
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+ Democracia
Melhor Política Externa
+ Transparência
+ Segurança
+ Eficácia
2. O que mudará com o Tratado de Lisboa?
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2.1. UE mais transparente
+ Transparência
- Clarificação de “quem faz o quê”:- Competências exclusivas- Competências partilhadas- Competências complementares
- Melhoria do acesso do público à informação e aos documentos das Instituições
- As reuniões do Conselho de Ministros passarão a ser públicas quando houver deliberação ou votação de actos legislativos, para que os cidadãos possam acompanhar mais de perto o processo decisional europeu
- Reconhecimento explícito da possibilidade de um Estado-Membro sair da UE (art. 50º TUE)
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2.2. UE mais democrática
+ Democracia
- Artigo 2º TUE– Valores fundamentais da UE:
DemocraciaEstado de DireitoLiberdadeIgualdadeDignidade HumanaRespeito pelos direitos humanos
- “direito de iniciativa popular”: um milhão de cidadãos europeus, de um número significativo de Estados-Membros, poderão pedir à Comissão Europeia que apresente uma proposta legislativa.
- Reforço do papel dos parlamentos nacionais, que passarão a exercer a função de guardiães do princípio da subsidiariedade.
- Reforço da protecção dos Direitos dos Cidadãos: O Tratado torna a Carta dos Direitos Fundamentais juridicamente vinculativa e prevê a adesão da UE à Convenção Europeia dos Direitos do Homem.
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Comissão Europeia
Parlamento Europeu
Conselho de Ministros
Conselho Europeu
2.3. UE mais eficaz
A criação de um novo quadro institucional: a estrutura actual tem de satisfazer as necessidades da UE a 27.
+ Eficácia
UE
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Comissão Europeia
Racionalização da dimensão da Comissão a partir de 2014:
O numero de Comissários passará a ser de dois terços do número de Estados-Membros
Membros escolhidos com base numa rotação igualitária;
Um dos Vice-Presidentes da Comissão será o Alto-Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, que exercerá um papel de coordenação geral da actuação externa da UE.
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fixa o número de deputados europeus em 751 (750 mais o presidente);
O Tratado de Lisboa:
Portugal terá após a entrada em vigor do Tratado de Lisboa 22 Deputados no Parlamento Europeu
Parlamento Europeu
reforça os poderes em matéria legislativa e orçamental;
estipula que o número de deputados por Estado-Membro não pode ser inferior a 6 nem superior a 96.
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Conselho de Ministros
Alterações ao nível do processo de decisão:
- Simplificação do processo de decisão - Generaliza-se a co- decisão com o PE (Processo de Legislação Ordinário)
- Alargamento da votação por maioria qualificada a cerca de 40 novos domínios (por exemplo, imigração e cultura);
Reúne um Ministro por cada Estado-Membro de acordo com o assunto a debater (ex. ministros da agricultura, ambiente, finanças, etc.);
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Conselho de Ministros
A maioria qualificada assentará no princípio da dupla maioria
(A partir do dia 1 de Novembro de 2014)
55% dos Estados-Membros 65% da população da UE
*a partir de 1 de Abril de 2017 passará a ser 55%
• A minoria de bloqueio terá que ser constituída por pelo menos 4 Estados. Caso contrário, mesmo que não se reúna os 65% da população, considera-se a decisão adoptada.
• Mecanismo de Ioannina - Um grupo de Estados (75% do nº de EM ou que representem 75% da população, necessários para constituir minoria de bloqueio)* pode suspender temporariamente uma tomada de decisão levando o Conselho a debater a questão.
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Conselho Europeu
Adquire estatuto de Instituição da União, com a função de definir as orientações gerais da UE;
Passa a ter um Presidente fixo, escolhido pelo próprio Conselho Europeu, por um mandato de dois anos e meio, renovável uma vez; deverá assegurar maior continuidade na acção da UE e maior visibilidade externa.
Reúne os Chefes de Estado ou de Governo da UniãoEuropeia, o Presidente do Conselho Europeu e oPresidente da Comissão;
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2.4. UE mais coesa no contexto mundial
Melhor Política Externa
Atribuição de personalidade jurídica à União
Criação do Serviço Europeu para a Acção Externa
A UE terá mais facilidade em promover os seus valores e em falar com uma só voz no contexto internacional, graças à:
Criação do cargo de Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança
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Alto Representante para a Política Externa e de Segurança Comum
Funções: Conduzir a política externa
e a política de defesa comum Presidir ao Conselho
dos Negócios EstrangeirosRepresentar a União na
cena internacional no que se refere à PESC
A representação externa da UE a nível da PESC é actualmente assegurada por:
Com o Tratado de Lisboa dá-se a fusão dos 2 cargos num só
Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança
Dupla missão: - Mandatário do Conselho para a política
externa e de segurança comum (PESC) - Vice-Presidente da Comissão para as
relações externas
Comissário para as Relações Externas e Política Europeia de Vizinhança
Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança
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2.5. UE mais segura
+ SegurançaA Europa será mais segura graças:
à nova “cláusula de solidariedade”: A União e os seus Estados-Membros devem entreajudar-se na eventualidade de serem alvo de um ataque terrorista ou vítimas de uma catástrofe natural ou de origem humana.
à definição progressiva de uma Política de Defesa Comum (com a possibilidade de se criar uma Cooperação Estruturada Permanente nesta área).
à melhoria das capacidades da UE para combater a criminalidade e o terrorismo.
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3. A entrada em vigor do TratadoRatificação
Ponto de situação em 28 de Abril de 2008
Via parlamentar Referendo
Alemanha
Áustria
Bélgica
Bulgária
Chipre
Dinamarca
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
Estónia
Finlândia
França
Grécia
Hungria
Itália
Letónia
Lituânia
Luxemburgo
Malta
Países Baixos
Polónia
Portugal
Reino Unido
República Checa
Roménia
Suécia
Irlanda
http://europa.eu/lisbon_treaty/countries/index_pt.htm#
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6. Sites Relevantes
Ministério dos Negócios Estrangeiros www.mne.gov.pt
União Europeiawww.europa.eu/lisbon_treaty
Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal www.parleurop.pt
Representação da Comissão Europeia em Portugal http://ec.europa.eu/portugal
Centro de Informação Europeia Jacques Delors www.eurocid.pt