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Tuberculose

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Mycobacterium tuberculosisou Bacilo de Koch (BK).

• Gram-positiva (coloração ácido-resistente)

• ácidos micólicos

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TRANSMISSÃO:

Tosse, espirro ou expectoração de pessoas infectadas.

Disseminação através do ar de gotículas de saliva- as

bactérias permanecem em suspensão no ar durante

horas;

Trauma cutâneo (raro);

Ingestão de alimentos cutâneos (raro).

Uma pessoa não tratada infecta de 10 a 15 pessoas por

ano.

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A Resposta Inflamatória

Inicial ao Bacilo Tuberculoso

• Mecanismos físicos de defesa do aparelho respiratório

• Interação bacilo-receptor que dá início à infecção tuberculosa

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• Macrófagos alí residentes são das primeiras células a interagir com o bacilo.

•Inicio com crescimento livre

• Multiplicação dentro dos fagossomas dos macrófagos

A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso

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•Produção de citocinas pelos macrófagos•Células polimorfonucleares (Inespecífica) e monócitosNão há destruição total

•Fusão do fagossoma com o lisossoma Fagolisossoma

•gene UreC, que impede a acidificação do fagossoma

•Isotuberculosinol impede a maturação do fagossoma

•Inibição das enzimas lisossomais

A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso

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•(TNF-α) (IFN-γ) •(TGF-β) LT e (IFN-γ)

•(TNF-α) e (IL-10) Inibem a ativação Macrofágica

•processamento e apresentação de antígenos

A Resposta InflamatóriaInicial ao Bacilo Tuberculoso

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O Papel dos Linfócitos T naPatogenia da Tuberculose

• Macrófago Alveolar- Célula Apresentadora de antígeno

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• Antígeno apresentado à célula TCD4

• Secretam Citocinas e óxido nítrico

• Resposta Imunológicas

• Th1- Positiva (interleucinas 2 e 3 e o IFN-γ)

- ativa células inflamatórias e fagocíticas capazes de inibir o crescimento bacteriano;

- amplia a atividade fagocitária do macrófago, estimula a produção de peróxidos nos lisossomas.

IFN-γ: “peça-chave”

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• Resposta Th2- aceleradora (interleucinas 4, 5, 6 e 10)

Essas citocinas promovem a coalescência degranulomas, a fagocitose inespecífica e aliberação de enzimas lisossômicas, entre elaso TNF-α, provocando destruição tecidual.

A IL-10 atua como potente inibidor daatividade celular inflamatória, diminuindoprodução de óxido nítrico e citocinas pró-inflamação

IL-4 regula negativamente a resposta de Th1

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• Células T CD8

Os linfócitos T CD8+ também atuam nos mecanismos efetores celulares que intervêm na resposta imune; o principal papel atribuído a esta população é a lise de células infectadas nas lesões que ainda contêm algumas bactérias e a esterilização dos granulomas.

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O Papel dos Linfócitos B naPatogenia da Tuberculose

• Ao reconhecerem o bacilo da tuberculose ou os seus antígenos, os linfócitos B se transformam em plasmócitossecretantes de anticorpos anti - M. tuberculosis;

• No entanto, estes anticorpos não têm capacidade de penetrar nos macrófagos infectados e destruir o bacilo

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Formação da LesãoGranulomatosa na Tuberculose

• Lesão granulomatosa

• Necrose caseosa

• Liquefação do cáseo

• Escavação lesional

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Granuloma

• Macrófagos jovens

• Macrófagos ativados (células epitelioides),

• Gigantócitos ( Tipo Langhans)

• Linfócitos, plasmócitos, granulócitos

• Fibras reticulares, fibroblastos, colágeno e outras substâncias por ele produzidas

• Bacilos

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Necrose

• Induzido pelo M. tuberculosis, através do TNF-α.

• Brancoamarelada e rica em proteínas e egorduras liberadas pelo metabolismo bacilar

• Pequena população bacilar devido à baixa tensão de oxigênio, baixo pH e acúmulo local de ácidos graxos

• No interior dos macrófagos jovens do tecido de granulação circunjacente o crescimento bacilar é intenso.

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Liquefação

• A liquefação ocorre quando o material caseoso amolece;

• O foco caseoso pode levar meses até se liquefazer. As proteinases, as nucleases e as lipases dos macrófagos vivos e mortos liquefazem o material caseoso sólido;

• Liquefação - Formação de cavidade - Contato com oxigênio - Aumento da população bacteriana

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Formas Patogênicas da DoençaWilliam Osler –Parábola do Semador

• “Algumas sementes caem pelo caminho e as aves do céu vêm e as devoram”

• “Algumas caem sobre lugares pedregosos”

• “Algumas caem entre espinhos e os espinhos crescem e as sufocam”

• “Mas outras caem na terra boa, crescem e frutificam cem vezes mais”.

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• 1) fase primária, com o complexo gânglio-pulmonar;

• 2) fase secundária, em que se abririam todasas vias à disseminação bacilar;

• 3) fase terciária, onde ocorreria a tuberculosevisceral isolada e quase nenhumadisseminação.

Ranke

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Granuloma

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Primoinfecção

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Complexo Ghon

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Tuberculina

• VÍDEO

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• Hiv

• Idosos

• Crianças/def Nutri

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Tuberculose Primária

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Menígea

• Estágio I - Em geral, tem duração de 1 a 2 semanas, caracterizando-se pela inespecificidade dos sintomas, podendo ocorrer febre, mialgias, sonolência, apatia, irritabilidade, cefaleia, anorexia, vomitos, dor abdominal e mudanças súbitas do humor, sintomas comuns a qualquer processo inespecífico

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Menígea

• estagio II :persistência dos sintomas sistêmicos e pelo

surgimento de evidências de dano cerebral (sinais de

lesão de nervos cranianos, exteriorizando-se por

paresias, plegias, estrabismo

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Menígea

• Estagio III:Ocorre quando surge o déficit neurológico

focal, opistótono, rigidez de nuca, alterações do ritmo

cardíaco e da respiração e graus variados de perturbação

da consciência, incluindo o coma

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Ganglionar

• mediastínico, hilar e

paratraqueal;

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tuberculose atelectásica

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Pulmonar

• pneumônica.

• broncopneumônica

• cavitária

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cavitária

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• hilo que representam

disseminação linfática da

doença.

pneumônica.

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hematogênica

• Miliar

• Linfátios e sangue

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hipersensibilidade extrapulmonar

• reação alérgica à tuberculina

• freqüentemente comprometem a pele e o tecido

subcutâneo

• articulações (reumatismo de Poncet)

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líquen escrofuloso

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eritema nodoso

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eritema indurado de Bazin

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Uveite

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Anos ou décadas após o estabelecimento da lesão primária, e na

dependência da quebra do equilíbrio parasita versus hospedeiro.

Acontecimento raro entre os infectados

Razões para o desencadeamento da tuberculose secundária não são

totalmente conhecidas ;

Fatores Conhecidos

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Desnutrição

ALCOOLISMO

Idade

Avançada

AIDS

gastrectomias

Diabetes

Insuficiência

Renal/ Crônica

paracoccidioidomicose

DROGAS IMUNOSSUPRESSORAS

Fatores que

interferem na

imunidade do

hospedeiro

Interferem também

no aparecimento da

doença a carga

bacilífera, sua

virulência e o estado

de hipersensibilidade

do organismo.

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Origem

Reativação (Endógena) - Recrudescimento de um foco latente

Exaustão da resposta imune local ou sistêmica

Cepas mutantes de bacilos mais virulentos com maior capacidade de

multiplicação

Reinfecção (Exógena) - Sistema de defesa não é capaz de deter sua

progressão

O pulmão é o órgão mais comumente atingido, mas a enfermidade pode também

afetar gânglios, pleura, rins, sistema nervoso central e ossos.

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Na doença pulmonar, em sua forma pós-primária,

os ápices são mais frequentemente acometidos

A resposta à multiplicação bacilar

provoca necrose caseosa, que

amolece e se liquefaz.

Quanto maior a hipersensibilidade,

maior a capacidade de liquefação

das lesões e maior a destruição

tecidual.

Condições favoráveis -Multiplicação após a liquefação do

cáseo e o aparecimento da

cavidade, com rápido crescimento

da população bacilífera.

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Desenvolvimento para a formação de lesões cavitárias pulmonares

é a característica mais importante da tuberculose secundária.

TC Tórax: Cavitação de paredes espessas em pulmão esquerdo. Notar nódulos centrolobulares também

sugestivos de atividade da doença.

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Destruição Progressiva do Parênquima Pulmonar

Tratamento quimioterápico, mesmo que adequado, a reparação tecidual não

recompõe o parênquima afetado; (Resultam alterações estruturais que, muitas vezes, são

responsáveis por hemoptises volumosas).

Colonização fúngica (“bola fúngica”)

Exsudato Fibrinopurulento (Tratamento Quimioterápico)

Tecido epitelial

Se estabelece a partir

do brônquio de

drenagem

Esse espaço desvitalizado do parênquima pulmonar

acolhe conídios aspergilares em seu interior, oferecendo

ambiente escuro, úmido e aeróbio, excelente para o

crescimento fúngico.

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Aspergillus fumigatus é o fungo responsável pela grande

maioria dos casos de colonização intracavitária.

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Depois de penetrar no organismo pela via respiratória, o M.

tuberculosis pode disseminar-se e instalar-se em qualquer órgão.

Disseminação pode ocorrer, também, a partir da manipulação

cirúrgica ou diagnóstica de um órgão doente.

A grande maioria das formas extrapulmonares acontece em órgãos

sem condições ótimas de crescimento bacilar

Instalação insidiosa, evolução lenta e com lesões pobres em bacilos

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Formas mais frequentes:• Pleural

• Linfática

• Ósteo-articular

• Geniturinária

• Intestinal(embora praticamente qualquer local do organismo possa ser afetado pela doença).

Só não há descrição de tuberculose em unha e cabelo.

Disseminação Linfo-hematogênica

Hematogênica

Por contigüidade

Intracanalicular.

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Disseminação Linfo-hematogênica

Vaso

Linfático

Ducto

Torácico

Veia

Cava S.Cavidade

Cardíaca D.

Artéria

Pulmonar

Cavidades

Cardíacas E.

(Vencendo a barreira

física pulmonar)

Outros

Territórios

Esta forma de

disseminação geralmente

ocorre na primoinfecção e

determina, com maior

frequência, tuberculose

ganglionar, renal, adrenal,

óssea, meningoencefálica

e genital feminina.

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Disseminação Hematogênica

o Abertura de um foco tuberculoso na corrente sanguínea.

• Proximidade de um linfonodo ou de um foco caseoso, intrapulmonar ou

não, com a parede de um vaso

o A via hemática frequentemente ocasiona formas disseminadas agudas da

doença.

Por contiguidadeo Responsável pela maioria das formas pleural, a partir do pulmão,

pericárdica, a partir dos gânglios, mediastinais, e peritoneal, a partir dosgânglios mesentéricos, e também por algumas formas de tuberculose

cutânea.

Intracanalicularo Determina o comprometimento de diferentes locais do pulmão

o Desenvolvimento da tuberculose no trato urinário inferior e sistema genital

masculino, a partir do rim, e no endométrio e peritôneo, a partir das trompas

uterinas.

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Tuberculose Óssea

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Tuberculose urogenital. Histerossalpingografia demonstrando dilatação e irregularidade da

trompa direita associada a divertículos (Setas)

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Tuberculoma

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Tuberculose

Primária no

Esôfago

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Tuberculose ganglionar e cicatrizes resultantes.

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ENTREVISTA 28/10/2014

CFA, 31 anos, presidiário , tabagista, negro, desnutrido.

Sintomas:

tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue

cansaço excessivo

febre baixa geralmente à tarde

sudorese noturna

falta de apetite

palidez

emagrecimento acentuado

rouquidão

fraqueza

prostração.

Dificuldade de respirar

Caso Clínico HOSPAM

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RX

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Catarro ao tossir ( coleta pela manha)

Confirmação: presença do bacilo de koch

Coleta de secreção do pulmão

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