UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
UM ESTUDO DE CASO SOBRE O ESTRESSE NA ORGANIZAÇÃO
Por: Paula Cristina Pinto da Silva
Orientador
Prof. Jorge Vieira
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
UM ESTUDO DE CASO SOBRE O ESTRESSE NA ORGANIZAÇÃO
Apresentação de monografia a AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão de Recursos
Humanos.
Por: Paula Cristina Pinto da Silva
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à Deus pelo
amparo e suporte nesta luta.
Á minha avó Gene e à minha Tia Avó
Iracema e sua família pela força.
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DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia a minha avó
Gene.
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RESUMO
Essa monografia trata de um estudo relacionado ao estresse no trabalho
em relação ao cotidiano, pois estes são gerados nas diversas áreas da vida
humana, mais especificamente na relação homem/trabalho. O estresse sempre
existiu, desde a antiguidade; a diferença é que hoje, têm se a consciência de
seus efeitos positivos e negativos, nas pessoas e nos locais de trabalho. Já a
qualidade de vida no trabalho tem sido cada vez mais discutida, haja vista o
valor que se tem dado às pessoas nas organizações. O objetivo do presente
estudo é apontar os fatores relacionados com o estresse nas organizações
bem como programas de redução do mesmo.
Através de um estudo bibliográfico percebe-se que os níveis de estresse
quando muito altos no trabalho, podem ocasionar perdas no desempenho
profissional e consequentemente queda na produtividade, e quando as
empresas fazem investimentos em qualidade de vida o efeito é contrário.
Conclui-se através deste estudo teórico que o estresse quando dosado é
importante para que o indivíduo tente conquistar seus objetivos com mais garra
e persistência.
Palavras-chave: estresse organizacional, pessoas, qualidade de vida
no trabalho.
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METODOLOGIA
O estudo embasou-se em dois métodos de pesquisa para aprofundar os
conhecimentos sobre o assunto: a bibliográfica e a exploratória.
A pesquisa foi realizada na empresa privada que desenvolve atividade
de navegação visando o desenvolvimento sustentável. Foi elaborado um
questionário (Anexo 1) com perguntas abertas, elaborado pela própria
estudante, para avaliar o conhecimento dos trabalhadores sobre o estresse e
sendo assim, consultando-os sobre à condição. Verificar os fatores
causadores de estresse e levantar hipóteses para eliminar ou reduzir os
aspectos que possam diminuir a qualidade e bem estar no ambiente de
trabalho. O levantamento das fontes e publicações foi realizado através de
pesquisa em bases de dados de acesso via internet, livros e periódicos.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Como que surgiu o estresse 11
CAPÍTULO II – Quais são os motivos que levam o estresse 18
CAPÍTULO III – Como deveremos tratar o estresse 21
CAPÍTULO IV – Estresse nas empresas 23
CAPITULO V – A origem da Qualidade de Vida do Trabalho 26 CAPÍTULO VI – A empresa 31
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43
BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 44
ANEXOS 41
ÍNDICE 51
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INTRODUÇÃO
O estresse existe desde o início dos tempos, contudo, seu estudo tanto
no campo da física como da medicina são recentes.
Em excesso, pode ser considerado um grande risco de saúde, para
alguns autores, podendo afetar a estrutura física e mental da pessoa.
Os dois fatores mais estudados pela medicina hoje em dia,
denominados como causadores do estresse, são: ansiedade e depressão,
existindo outros fatores como: mudança brusca no estilo de vida e a exposição
a um determinado ambiente angustiante. Quando os sintomas de estresse
persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de
evasão (a pessoa sente a necessidade de largar tudo, fugir).
Quando vivemos numa rotina que nos agrada, sentimos felizes e
satisfeitos, mas, se acontece alguma mudança e nosso equilíbrio é alterado, o
corpo tenta imediatamente se estabilizar. Se um homem trabalha em uma
empresa onde está havendo demissões em massa, ele começa a ficar
preocupado em ser o próximo, pois, sendo o chefe da família, ele adquiri
responsabilidade. Esse sofrimento o leva ao estresse, não tendo certeza do
amanhã. Este sentimento se não for trabalhado, pode fazer muito mal ao corpo
e podendo levar a doença.
Os sinais iniciais de estresse costumam aparecer em atividades do dia a
dia, por exemplo, o que antes parecia simples passa a ser complicado, o
ônibus de todo dia passa a parecer mais cheio, o que dava satisfação começa
a irritar, as brincadeiras dos colegas a achar mais irritantes, o que era visto
como conquista transforma-se em derrota e etc. O pior é que muitas dessas
mudanças não são notadas, justamente porque a pessoa está doente e não
tem condições de julgar os problemas com tranquilidade, o que faz a bola de
neve aumentar cada vez mais.
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O presente trabalho tem por objetivo discutir a questão de estresse
existente nas empresas e oferecer melhores condições para que os fatores
estressantes, diminuam e transformem o trabalho num lugar mais agradável,
em um ambiente saudável e prazeroso o funcionário rende mais.
Segundo Taylor, em a Teoria da Administração Cientifica, da ênfase a
organização de maneira mecanicista, sendo este um processo racional e
técnico, no qual, os trabalhadores são vistos como acessórios das máquinas,
completamente controlados pela organização e pelo ritmo de trabalho. O
resultado disso são trabalhadores alienados e controlados por máquinas. Esse
autor desenvolveu uma tendência social ampla que envolveu a mecanização,
especialização e burocratização da vida humana de forma geral.
O filme Tempos Modernos retrata bem esta teoria, Chaplin, que sempre
foi à frente de seu tempo, utilizou-se do cinema (um instrumento novo para a
época) para questionar as péssimas condições de trabalho em fábricas no
início do século XX.
Através de estudos, Weber descobriu a definição compreensiva de
burocracia como uma forma de organização que enfatiza a precisão, rapidez e
clareza de regularidade, confiabilidade, eficiência, resultado de criação de uma
divisão tarefas fixa, supervisão, hierarquia, regras e regulamentos sendo que
hoje em dia vemos que nas empresas este pensamento vem sendo
modificado.
Quando as empresas dedicam-se à produção de bens e serviços que
satisfazem as necessidades humanas, parece claro que, se uma pessoa
emprega seu esforço numa empresa, o faz para conseguir uma parte destes
bens e serviços, ou o seu equivalente em valor econômico (os funcionários de
uma empresa de cosmético que ao final do ano recebem participação nos
lucros da mesma ou produtos).
Se a empresa funciona bem, será capaz de gerar suficiente valor
econômico para satisfazer os que contribuem com seu trabalho para gerá-lo.
Muitas empresas hoje já se referem aos seus funcionários não como
empregados, mas sim como colaboradores, as culturas dessas empresas já
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prevêem ascensão, flexibilidade e bem estar mesmo tendo como objetivo o
crescimento e ampliação de mercado.
É necessário o investimento e valorização do ser humano. Essa
valorização pode ser transmitida através de oportunidade de crescimento,
priorizando sempre a “Prata da Casa”, autonomia de decisões e flexibilidade
por parte da empresa, além de cursos e qualificações oferecidas pela mesma
ao seu colaborador. Essas ações contribuem com a qualidade de vida do
trabalhador e como resposta a empresa tem funcionários mais satisfeitos,
apresentando alta produtividade.
O exercício físico é uma dessas novas descobertas no tratamento do
estresse. Morgan (1971, p.12) e Silva (1999, p12), em seus estudos, relatam
que o exercício pode influenciar de duas maneiras: na primeira como forma de
proteção contra o desenvolvimento de sintomas com valor preventivo, na
segunda o exercício pode ajudar pessoas portadoras do estresse através de
mecanismos psicológicos e fisiológicos. Entre os benefícios psicológicos
temos: desvio da atenção em relação ao estímulo estressor, maior controle
sobre seu corpo, sua vida e a interação social proporcionada pelo convívio com
outras pessoas. Os efeitos fisiológicos, segundo os autores, podem estar
ligados aos efeitos da endorfina, o cérebro e outros tecidos produzem varias
endorfinas que têm efeito similar à morfina, que podem reduzir a sensação de
dor e produzir um estado de euforia. Outro efeito fisiológico que vem sendo
estudado está ligado à concentração/ação das monoaminas (dopamina,
serotonina, noradrenalina).
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CAPÍTULO I
COMO QUE SURGIU O ESTRESSE.
1.1 O surgimento do conceito
A palavra stress, que deu origem ao termo “estresse” em português, e sua definição tal como é conhecida hoje no meio acadêmico foram cunhadas e desenvolvidas nas décadas de 1930 e 1940.
“ O termo stress tem sido aplicado de formas tão diversas
e tem sido definido de forma tão confusa que creio que
seria mais fácil e instrutivo começar por estabelecer
claramente o que ele não é. Ao contrário de certas
observações vagas e enganosas, feitas hoje em dia
(Selye, 1956, p.62).
O estresse é composto de muitas coisas. São uma família de experiências, caminhos, respostas e resultados relacionados, circunstâncias ou eventos que causam estresse.
A definição de estresse mais comumente aceita é a de estado de saúde
ou sentimento experimentado quando uma pessoa percebe que “as exigências
excedem os recursos pessoais e sociais que o individuo pode mobilizar”
(Richard S. Lazarus, 2006, p.14).
Segundo o endocrinologista Hans Selye, “pai do estresse”, viu que
muitas doenças diferentes e danosas ao corpo pareciam os mesmos sintomas
em pacientes e identificou uma resposta geral, com a qual o corpo reage a um
estressor importante – chamada Síndrome da Adaptação Geral (GAS), que
tem três estágios
1 – Fase de Alerta
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O corpo reage ao estressor.
2 – Fases de resistência
A resistência ao estressor aumenta à medida que o corpo se adapta e
lida com ele. Essa fase dura tanto tempo quanto o corpo consegue suportar a
resistência ampliada.
3 – Fases de exaustão
A resistência declina substancialmente quando o corpo “desiste”.
Muito do estresse que experimentamos é sutil e tem origem em excesso
de trabalho, prioridades conflitantes, valores inconsistentes, prazos curtos
demais, conflitos com colegas de trabalho e ambientes desagradáveis. Embora
esses estressores não possam realmente ameaçar sua sobrevivência, podem,
todavia, ameaçar seu bem-estar geral.
O estresse foi definido, portanto como um estado entre saúde e doença,
um estado durante o qual o corpo lutava contra o agente causador da doença.
Se o corpo vencesse a batalha, o resultado seria uma volta ao estado de boa
saúde. “Se perdesse, o sujeito ficaria doente, pelo menos temporariamente,
até que o corpo doente descobrisse outras armas com que lutar.”
1.2 - Como podemos identificar o estresse
Quando observamos atitudes dos funcionários não são mesmas coisas.
“ As consequências de eventos trágicos, como aqueles
que acompanham as guerras e os desastres naturais,
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frequentemente incluem sintomas psicológicos, que
persistem durante muito tempo após o evento
estressante” (Carlson, 2002, p.574).
Exemplo:
• Dificuldades para lembrar-se dos compromissos
• Cometer erros com mais frequências
• Esquecimento
• Indecisão
1.2.1 – Identificando os estressores
Depois de identificar as principais origens de estresses em sua vida, o próximo
passo é priorizá-los, de modo que você possa separar os estressores mais
importantes das irritações menores, infrequentes, que não merecem muito
atenção.
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Maiorias das empresas mandam os Recursos Humanos aplicar
questionários e entrevistas para avaliar os funcionários e acabam detectando o
estresse.
E também não poderíamos esquecer estresses que são causados pela
vida cotidiana. Abaixo temos alguns sintomas:
• Dor de cabeça
• Dificuldade para respirar em estado de repouso
• Palpitações
Lista de experiências recentes
Diário de estresse
Análise SWOT do estresse
Consolidação
Marcação dos estressores
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• Necessidade de urinar com freqüência
• Boca seca
1.3 – Tipos de estresse
Quando é devido a pressões físicas falamos em estresse físico.
Pressões psíquicas causam o estresse psíquico.
Quando ocorre uma sobrecarga de pressões, temos o estresse por
sobrecarga fator corriqueiro nas grandes cidades, onde exceção de atividades
e responsabilidades é freqüente.
1.4 – O estresse no cotidiano.
Independentemente de mudanças, o cotidiano costuma produzir pressões
importantes. Certos momentos no dia podem ser mais tensos do que outros.
Alguns eventos exercem pressão significativa. O cotidiano de muitas pessoas
encontra-se estrangulado em certos pontos para muitas pessoas, esse tipo
de estresse é o que mais compromete suas vidas.
1.5 – Como lidar com as situações insuportáveis.
Se você está em um emprego que o aborrece ou incomoda, isso é um
problema sério e precisa ser resolvido. Se trabalha em um ambiente é
deprimente ou sob condições injustas, isso pode começar a afetar suas
emoções e pensamentos.
É muito importante levarmos a sério nossas responsabilidades e as tarefas
que assumimos se alguém se prejudica ao desempenhar suas tarefas, todos
perdem.
Uma das razões pelas quais as pessoas toleram situações difíceis é a
vergonha de admitir que a carga emocional seja pesada demais. Sofrem muito
todas as noites quando estão sozinhos, mas tentam ignorar seus sentimentos
e até se envergonham deles.
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Ignorar emoções negativas não é solução A melhor maneira de lidar
com elas é encará-las de frente e tomar atitudes para mudar as circunstâncias
ou ao menos atenuá-las, para que a carga emocional se torne mais suportável.
Em 90 por cento dos casos, as pessoas se mostram muito mais
compreensivas do que imaginamos, desde que sejamos claros e educados ao
explicar nossas razões.
Os outros 10 por cento não tentar nos manter na situação por ser
confortável para eles. Mas pare e pense por um instante.
Se você se encontra em uma situação que o deixa infeliz, cedo ou tarde
terá de fazer algo a respeito.
Pratique uns exercícios:
• Sente-se quieta e confortavelmente e feche os olhos.
• Comece relaxando os músculos dos pés e depois suba aos poucos pelo
corpo, relaxando os músculos na sequencia.
• Foque a atenção na respiração.
• Inspire profundamente e em seguida expire.
• Continue fazendo isso durante dez a vinte minutos.
• Técnicas de Relaxamento.
• Essa abordagem ainda mais poderosa é seguir esses passos, mas
utilizar imagens de relaxamento em vez de contar as respirações.
•
•
•
1.6 – Conseqüên
Respire profundamente
Resposta do relaxamento
Reduza o estresse
Pense em uma imagem relaxante
Sente-se calmamente
Relaxa os músculos
Foque-se na respiração
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1.6 - Consequências negativas do estresse
O estresse pode participar de todas as nossas manifestações doentias,
desde um simples mal-estar até um câncer.
Ele causa sofrimento, deterioração e envelhecimento do nosso
organismo. Produz sintomas, precipita doenças que estavam em estado
latente ou agrava doenças existentes. No mínimo ele causa uma experiência
existencial desconfortável, sofrida. No máximo leva à morte.
Os chamados sintomas psicossomáticos são diretamente produzidos
por ele: dor na nuca, lombalgia, dores musculares em geral, dor de cabeça,
tonturas, irritações da pele, azia, prisão de ventre, diarréia, sensação de falta
de ar, palpitações cardíacas, etc.
É importante ressaltar que apesar de constituírem evidências
importantes de estresse, essas manifestações podem ser causadas por
doenças que precisam ser criteriosamente diagnosticadas e tratadas.
A maioria das organizações está buscando meios que favoreçam os
relacionamentos interpessoais e melhoria dos ambientes do trabalho.
O gestor de pessoas, assim como as organizações, não pode se eximir
da responsabilidade dos impactos gerados pelo estresse. Situações de
estresse pós-traumático, quando da responsabilidade das organizações,
devem ser acompanhadas e tratadas pelos profissionais da área da saúde.
“A qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do
homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros
contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem estar
ao trabalhador na execução de sua tarefa”. (RODRIGUES, 1994, p.76)
A implantação de um programa de qualidade de vida bem como suas
ações para melhoria do trabalho, não devem ser consideradas um custo para a
organização, mas sim um investimento visto que isso é uma medida
preventiva, onde os afastamentos e ações trabalhistas são evitados.
O objetivo principal é a melhoria do bem-estar de seus funcionários,
que vem como conseqüência a melhoria na sua capacidade produtiva e nos
seus resultados.
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CAPÍTULO II
QUAIS SÃO AS CAUSAS QUE LEVAM O ESTRESSE
Entre inúmeras causas emocionais do estresse no ambiente de trabalho
e na vida pessoal, podemos citar basicamente três principais: Alto padrão de
exigência pessoal, medo e frustração.
Existem 6 áreas que causam estresse nas pessoas no dia a dia:
a) Física - Significa o quadro clínico de cada pessoa, desde a alimentação até
o uso correto do sistema médico;
b) Emocional - Envolve a alta capacidade de gerenciamento do estresse até o
nível elevado de entusiasmo;
c) Social - Considera a harmonia familiar e relacionamentos sociais;
d)Profissional - Engloba a satisfação com o trabalho, constante
desenvolvimento profissional e realizações nas funções exercidas;
e) Intelectual - Abrange os conhecimentos e compartilhar o potencial interno;
f) Espiritual - São pensamentos positivos e otimistas baseados em valores e
ética;
Quem está vivenciado algumas dessas características têm chances de
estar em um nível alto de estresse. Se não controlado, o estresse pode levar a
sentimentos permanentes de desamparo, ou mesmo ao desenvolvimento de
doenças como a depressão e ansiedade.
Em alguns casos, por determinado período, o uso de medicamentos pode
ser necessário. Nestes casos, o médico sempre deve ser procurado.
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2.1 - O que causa o efeito no estresse nas pessoas
O estresse não surge apenas de acontecimentos desagradáveis,
acontecimentos positivos, como se casar, começar em um novo emprego,
estar grávida ou ganhar uma eleição, também podem nos deixar tensos.
Entre os principais sintomas do estresse, destacam-se: sinais de
cansaço, tristeza, dor de cabeça, grande agitação, constantes crises de tensão
e angústia; diminuição da produtividade, isolamento, mau humor, medo, colite,
sudorese intensa, irritação, incapacidade de domínio sobre as emoções, etc.
Com o decorrer dos anos, o ambiente de trabalho vem se modificando e
acompanhando o avanço das tecnologias ultrapassando cada vez mais o nível
de capacidade de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje
sob contínua pressão, sendo o tempo todo cobrado não só no trabalho como
também na vida de uma maneira geral. O estresse ambiental pode exercer
grande influência na maneira como o indivíduo se comporta socialmente, como
exemplo, pode torná-lo agressivo.
O desgaste profissional, que as pessoas estão submetidas diariamente,
poderá gerar algum tipo de doença. Os modelos expostos são responsáveis
pelos seguintes fatores: agentes estressantes de natureza diversas (física,
biológica, mecânica, social, etc.), como conjunto de características pessoais
temos (tipos de personalidade, modos de reação ao estresse etc.), um
conjunto de conseqüências relacionado à saúde do indivíduo (doenças
cardiovasculares, perturbações psicológicas etc.) e da organização
(absenteísmo, acidentes, produtividade, performance etc.).
2.2 - As origens do desgaste
• Conteúdo do trabalho
- Alto grau de qualificação exigido dos funcionários
- Forte pressão por prazos e ritmo acelerado de trabalho
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- Grande número de informações complexas a processar
- Gerenciamento confuso ou contraditório
- Interrupções constantes e não previstas do fluxo do trabalho
- Possibilidades limitadas para tomar decisões próprias
- Falta de autonomia para planejar as próprias atividades e controlar seus
resultados
• Função ou cargo
- Grande responsabilidade para com pessoas e/ou valores
- Forte competição entre os funcionários- Pouco reconhecimento pelo trabalho
realizado- Conflitos com superiores e/ou colegas de trabalho
- Pouco apoio social ou assistencial
- Mudanças estruturais na empresa, principalmente quando acompanhadas de
redução de vagas- Informação insuficiente sobre as modificações planejadas
• Ambiente e organização do trabalho
- Ambientes ruidosos
- Iluminação inadequada
- Temperaturas muito altas ou muito baixas
- Vibrações mecânicas constantes ou intermitentes
- Substâncias químicas perigosas
- Espaço muito reduzido
- Trabalho individual isolado
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CAPÍTULO III
Como deveremos tratar o estresse.
Existem diversas maneiras de tratar, aliviar ou administrar o estresse.
Dentre as principais, podemos citar:
• Terapias cognitivas e comportamentais: trata-se de um trabalho feito por
psicólogos que visa orientar o indivíduo sobre a melhor maneira de administrar o
estresse e os fatores estressores, administrar conflitos e resolver problemas.
• Técnicas de relaxamento, como a meditação, por exemplo.
• Prática de atividades físicas regulares.
• Ter uma alimentação saudável.
• Oficinas de estresse para o ambiente de trabalho (QVT).
• Tente tomar um banho relaxado.
• Escute uma música tranquila.
• Faça uma caminhada.
• Tenha fé.
3.1 – Melhore ambiente no seu trabalho.
As condições de trabalho podem ter grande impacto na maneira como
você se sente em relação ao trabalho, e o layout do espaço físico é de
importância fundamental. Um ambiente de trabalho aberto, sem, pode
promover boa comunicação e desempenho da equipe, mas barulho dos
equipamentos, telefones e pessoas falando podem distrair muitíssimo.
Mobília mal projetada e desconfortável, posição incorreta do
computador, iluminação inadequada, má qualidade do ar, mau planejamento
do escritório, espaços de trabalho inadequados tudo isso pode se somar às
tensões e frustrações diárias, causando dor nas costas, cansaço da vista,
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causando dor nas costas, cansaço da vista, garganta seca, dor de cabeça,
fadiga e muitos outros desconfortos irritantes. Esses problemas podem ser
resolvidos com pouco planejamento e despesa e os benefícios valem o custo.
3.2 - Como equilibrar o corpo diante o estresse
Quando estamos estressados ficamos, mais difícil é para nossos órgãos
e glândulas se recuperarem.
Há duas maneiras de ajudar e corpo a lidar melhor com o estresse uma
é fazer exercícios moderados e descansar bastante e a outra é selecionar o
que ingerimos.
Muitos alimentos contêm componentes de efeito relaxante sobre o
cérebro. Os cientistas descobriram em determinados alimentos, sedativos
naturais que estimular o cérebro a produzir substancias químicas que causam
sonolência.
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CAPÍTULO IV
Estresse nas empresas
Atualmente, estamos vivendo uma era de globalização na maioria das
empresas, aquelas que desejam manter-se no mercado tem que se adequar e
aquelas que não se adéquam estão fora do mercado. Por esses motivos, as
organizações estão exigindo que seus funcionários sejam qualificados em suas
devidas funções e aqueles que não têm nenhuma qualificação, futuramente ira
ser demitido.
Se investigarmos os motivos, surge o estresse de uma organização e
percebemos que existem duas condições: físicas e psicológicas. As condições
físicas ocorrem quando a empresa não oferece nenhuma ferramenta de
trabalho (Ex: cadeira, computador, impressora, mesa...) e as condições
psicológicas são todas as ameaças que nossos gestores ou supervisores
oferecem (Ex: Ano passado a faxineira passou cera demais no chão da minha
empresa, por esse motivo levei um tombo e quebrei braço tiver que engessar e
o médico me informou que eu teria que me afastar durante 28 dias e o meu
gestor me obrigou a volta em uma semana. Não consegui fazer nada no
escritório devido o braço que estava engessado. Fui obrigada a trabalhar
devido à ameaça dele).
A maioria das empresas competitivas são agregadas com as mudanças
que o mercado oferece, os funcionários enfrentam várias pressões devido a
essas mudanças.
Resume-se então que é a sociedade que está mudando o tempo todo
com o aumento da tecnologia, da competição das pessoas do mesmo ramo, o
que gera pressão de consumo, a ameaça de perda do emprego e outras
dificuldades do dia a dia dos trabalhadores.
Devido à falta de comprometimento das empresas, os seus funcionários ficam
desanimados e causando sérios problemas de saúde tipo estresse. A situação
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atual das empresas é que eles não dão valor para os seus funcionários. Muitas
vezes, o estresse pode causar aos funcionários um quadro de depressão
profunda, se for tratado desde cedo, pode ocasionar a cura.
O estresse também ocorre quando as organizações não oferecem as
ferramentas adequadas para trabalharmos, isso provocar um estresse nos
funcionários.
As pessoas, além das habituais responsabilidades ocupacionais, além
das necessidades de aprendizado constante, têm que lidar com os estressores
normais da vida em sociedade, tais como a segurança social, a manutenção
da família, as exigências culturais, etc.
As empresas devem ficar atentas sobre a divisão de tarefas em cada
setor, pois caso a tensão no trabalho exista, poderá causa o estresse,
atrapalhar a produtividade da empresa. Sendo assim, temos que avaliar
quando os funcionários são necessários em cada setor e escolher um líder
para comandar e informar todas as dificuldades daquela equipe para o gestor.
O ambiente de trabalho pode ser considerado um grande agente que
causa o estresse. A incoerência de critérios nas distribuições de tarefas, tal
como distribuir as responsabilidades para funcionários não tem nenhuma
qualificação no setor e criam desconforto para os demais. E o
descontentamento naqueles que já dominam a área.
Muitas vezes o ambiente do trabalho não oferece segurança e conforto
ao empregado. É o setor de RH de uma organização que é responsável por
melhorar a cultura recente da empresa e oferecer programas de melhorias.
O estresse pode representar uma situação de risco para a
sobrevivência das organizações, à medida que eleva seus custos operacionais,
através da queda de produtividade, dos acidentes de trabalho, do desperdício
de material, do aumento do absenteísmo, e, principalmente, de gastos com
assistência médica.
As pessoas que são estressadas apresentam o baixo nível de confiança,
demonstram a falta de criatividade na resolução de problemas e de
honestidade e retidão, um baixo nível de comportamento positivo. Outros sinais
incluem prazos perdidos, aumento dos erros no trabalho, altas taxas de
25
acidentes, insegurança, baixa qualidade e pouca quantidade de trabalho,
insatisfação geral e uso abusivo de medicamentos.
Dentro uma organização estratégica a maneira mais apropriada para
gerenciar o estresse seria criar meios de canais de comunicação aberto para
os funcionários para dar sugestões, de busca ao suporte para melhorar
relacionamento entre a empresa e os funcionários. É melhor solução de
problema existente.
Devido às mudanças e as pressões do dia a dia no ambiente de
trabalho os funcionários demonstram estado de estresse, pois exigem
permanente adaptação. Hoje em dia, isso é o que não falta, especialmente, no
ambiente de trabalho já que a sobrevivência das empresas impõe constantes
inovações e desafios dos seus funcionários. Geralmente esse tipo de mudança
gera estresse e insegurança.
No entanto, o profissional que sofre com as mudanças da empresa,
passa por momentos de ansiedade afinal, “teme” que seu setor seja
“desmanchado”.
26
CAPÍTULO V
A ORIGEM DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
O tema Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) teve inicio na
década de 50 com os estudos de Eric Trist que objetivava tornar a atividade
dos trabalhadores menos penosa. Para tanto, utilizou-se na tríade individuo-
trabalho-organização. (RODRIGUES, 1994, p.19).
Para Chiavenato (1990, p. 9), “o conceito de benefícios normalmente se
baseia em duas conotações: a de “suplementação” e “moral”. As organizações
os mantêm como recursos, além do cotidiano do trabalho para garantir a moral
dos funcionários e aumentar o bem-estar dos que trabalham, visando assim,
maior produtividade. Este é o grande problema dos benefícios: o paternalismo
inerente ao processo. Infelizmente, o princípio básico e orientador da
implantação de benefícios não é humanismo, mas o retorno em termos de
produtividade à organização.
Muitas empresas que aderiram às atividades de qualidade de vida
vivenciam benefícios que elas trazem à saúde e ao bem-estar dos seus
colaboradores.
Com certeza elas ganharam maior produtividade através do maior
envolvimento das pessoas e estas, por sua vez, ganharam uma fonte de prazer
no trabalho. Não é por acaso que essas empresas encontram-se na
classificação das melhores empresas para se trabalhar.
A Qualidade da vida social tem importância decisiva sobre cada um de
nós. Tem como meta a garantia de sobrevivência da empresa, no presente e
no futuro, através da satisfação do cliente com os produtos e serviços
recebidos.
Qualidade de vida é a percepção que a própria pessoa tem sobre o seu
bem-estar, sendo este o parâmetro para avaliar a eficácia das ações dos
programas de qualidade de vida. Especialistas no assunto afirmam que em
torno de 53% dos fatores que favorecem a longevidade saudável são
determinados por hábitos, crenças e valores, ou seja, pelo estilo de vida das
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pessoas. Outros 20% seriam determinados pelas condições do meio
ambiente, 17 % por fatores genéticos ou hereditários e 10% por fatores
atribuídos à assistência médica. Essa estatística sustenta o fato de que uma
das formas de alcançar um nível adequado de bem-estar é facilitando as
escolhas de atitudes positivas perante situações adversas como um
mecanismo para o enfrentamento do estresse do dia-a-dia.
Feigenbaum(2008, p.246) afirmou que produtos com qualidade não
seriam gerados se a produção trabalhasse sozinha. Para obter sucesso, é
necessária a cooperação de todos os departamentos de uma organização.
Crosby (2008, p.249) também apresenta quatro absolutos da qualidade:
1. Definição – conformidade com os requisitos
2. Sistemas – prevenção
3. Padrão de desempenho – zero defeito
4. Medida – preço da não – conformidade
Crosby oferece um programa com 14 pontos para o melhoramento da
qualidade. O programa enfatiza a mudança da cultura organizacional em vez
de ferramentas estatísticas e analíticas.
Esse programa foi desenvolvido como um guia, a fim de assegurar o
comprometimento da gerência e ganhar o envolvimento dos funcionários por
meio de ações como “O Dia do Defeito Zero”. Os 14 pontos são:
1. Comprometimento da gerência – deixa claro que a administração é
comprometida com a qualidade.
2. Times de melhoramento da qualidade: formar grupos de melhoramento
da qualidade com representantes de todos os departamentos.
3. Medidas da qualidade: devem ser estabelecidas medidas da qualidade
apropriadas a cada atividade para identificar as áreas que necessitam
melhoramento.
4. Avaliar o custo da qualidade: estimar o custo da qualidade para
identificar áreas em que melhorias de qualidades serão úteis.
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5. Conscientização sobre a qualidade: despertar a conscientização sobre
qualidade de todos os funcionários.
6. Ação corretiva: oportunidades para correção são geradas pelos passos
3 e 4, bem como pelas discussões entre os funcionários.
7. Planejamento do programa de zero defeito: um comitê ad hoc de zero
defeito deve ser formado pelos membros da equipe de melhoramento.
8. Treinar supervisores: todos os níveis de gerência devem ser treinados
para implementar sua parte do programa de melhoramento da
qualidade.
9. Dia de zero defeito: instituir um dia para que todos os funcionários
percebam que houve mudança.
10. Estabelecer metas de melhoria: para transformar um comprometimento
em ação, as pessoas devem estabelecer metas de melhoria para si
próprias e para seus grupos.
11. Remoção das causas dos erros: estimular os funcionários a comunicar
à gerencia os obstáculos que encontram para atingir sua meta de zero
defeito.
12. Reconhecer e valorizar aquele que atinge sua meta de qualidade.
13. Conselhos de qualidade: estabelecer conselhos para fazer
comunicações a intervalos regulares para dividirem problemas,
experiências e idéias.
14. Repetir tudo: para enfatizar o processo de melhoria continua, o
programa (passos 1 a 13) deve ser repetido.
5.1 - Estresse e qualidade de vida no trabalho a partir dos fatores
organizacionais
Os fatores organizacionais que mais afetam a qualidade de vida,
segundo Ballone (2006, p.22) podem ser: sobrecarga de trabalho - o ambiente
de trabalho exige muito e com isso a falta de adaptação; falta de estímulos –
neste caso existe o tédio, a sensação de nulidade ou solidão, portanto a falta
29
ou escassez de solicitações também proporciona situações estressoras;
ruídos – muitas.
Profissões onde o ruído é intensivo existem mais estresse; alteração do
sono – atraso nos horários do sono provocados pelo horário de trabalho,
viagens, entre outros podem levar a insônia e conseqüentemente ao estresse;
a falta de perspectivas – a falta das boas perspectivas, ou o que é pior, na
presença de perspectivas pessimistas a pessoa ficará sobre os efeitos
ansiosos do cotidiano, sem esperanças de recompensas agradáveis;
necessidades de mudanças – essas necessidades podem ser comparadas a
um ciclo vicioso; o momento presente está quase sempre exigindo mudanças e
com isso trazendo novos problemas; mudanças determinadas pela empresa –
esse tipo de mudança pode ser feito por uma nova chefia. Mudanças devido a
novas tecnologias – as tecnologias estão em constante mudança e com isso
as pessoas são obrigadas a se adaptar ao novo; mudanças devido ao mercado
– as oscilações do mercado sempre são levadas a sério pelas empresas e
determinam mudanças de Downsizing – reduzindo. Trabalho; mudanças auto
impostas - essas são determinadas pelo próprio indivíduo; ergonomia - deve
existir um conforto no trabalho, porque sem esse conforto e segurança
ocasiona o estresse.
5.2 - Estresse, saúde e qualidade de vida
Quando o trabalho é reconhecido os funcionários desempenham melhor
as suas funções, porém nem as empresas executam dessa forma, muitas
vezes os empregados for às ameaças físicas e mentais na organização
ocasionado um sofrimento.
Esses sofrimentos geram um desgaste físico e mental quando revelando
com o estresse.
Alguns fatores são importantes de existe em uma organização que são
as condições de trabalho, sem essa ferramenta os nossos funcionários não
conseguem desempenhar melhor as suas atividades.
30
Normalmente os indivíduos estão sujeitos em todos os momentos de
sua vida enfrentam situações ameaçadoras, mas com a freqüência no
ambiente no trabalho.
Os ambientes organizacionais têm todos os elementos que influenciam
o surgimento de um estresse do trabalho e por isso é importante às
organizações aplicarem os programas de qualidade de vida para evitar esses
tipos problemas.
Boa saúde e Qualidade de Vida resultam em parte de uma convivência
eficaz com o estresse.
A saúde está relacionada com o todo (corpo, mente e espírito) se não
tem equilíbrio no corpo como deveremos executar as nossas atividades.
31
CAPÍTULO VI
A EMPRESA
A L.R.L.L foi fundada em outubro de 2001, por J. Oliveira. O
gestor da empresa solicitou que não informamos o nome da empresa.
O objetivo da empresa é prestar serviços de atendimento de navios,
tripulantes, inspeções e emissão de documentos.
Hoje a empresa está com 12 funcionários que são: 5 do setor de
operação, 2 do setor jurídico, 2 do setor financeiro, 2 boys e 1 do setor de
recursos humanos.
O gestor dessa empresa entende que para uma organização é
necessário manter a disciplina e rigidez com os funcionários. Ele acredita que
quem não está satisfeito com a empresa pode pedir a sua demissão.
Se a empresa informasse aos seus funcionários que suas competências
têm valor para seu negócio e, consequentemente estará sinalizando as
oportunidades para que seus colaboradores melhorem suas habilidades e se
desenvolvam.
Apresentamos a pesquisa de clima organizacional para o Gestor e o
Recurso Humano informando que seria importante aplicar a qualidade de vida
no trabalho, pois os funcionários apresentam de vários tipos de estresse
Sugerimos alguns ‘exercícios de ginástica laboral e terapia em grupo para
melhorar ambiente no trabalho.
O estudo foi realizado em cima do resultado dos questionários aplicados
nos funcionários.
O presente trabalho tem por objetivo discutir a questão de mudança da
cultura organizacional da empresa.
A maioria das empresas de pequeno de porte, não visa a melhoria da
qualidade do trabalho dos funcionários, o que gera descontentamento dos
seus colaboradores.
32
Observei que os funcionários demonstraram os seguintes sintomas de
estresses:
• Irritabilidade
• Dores no corpo
• Irritação na pele
• Alergias
• Perdas de Peso
• Sistemas nervosos
• 6.1 - Postura do RH
A área do Recurso Humano entra como um apoio organizacional, e
informa para o gestor como devemos agir na globalização, modernização e
orientar como agir nos novos mercados que pretendemos competir.
O Recurso Humano que estabelece as estratégicas que organização
deverá tomar naquele ano (elaborar o plano de ação, alocar os recursos,
acompanhar as etapas e controlar os erros).
Os objetivos são traçar as metas anuais e interferir na Administração
Estratégica de uma organização, pois ele é responsável para escolher o
melhor caminho que a empresa deverá seguir naquele ano.
Observamos que o Recurso Humano da empresa L.R.L.L não tinha
poder de comunicação perante ao gestor, ficava limitado as funções.
As funções estabelecidas eram recrutamento, seleção, folhas de
pagamento, demissão e emissão de darfs.
Normalmente o Recurso Humano faz também uma pesquisa de clima
organizacional para verificar como é a postura dos funcionários e do gestor.
Com o resultado da pesquisa oferecemos uma proposta para melhorar o
clima existente da empresa.
33
6.2 - Pesquisa de Campo
Na condição que atuo na área financeira e no RH de minha empresa
resolvi avaliar os comportamentos dos meus companheiros de trabalho para
verificar o estado de estresse.
Tendo em vista os motivos elencados, considera-se de grande interesse
proceder a uma análise dos fatores de estresse do ambiente de trabalho do
profissional da área de navegação, e da sua relação com a integridade mental
destes indivíduos, considerando-se que as circunstâncias indutoras de
estresse devem ser identificadas e analisadas, com intervenção eficaz, no
sentido de presente estudo evidenciou a preocupação dos funcionários da
empresa L.R.L.L, comprovado pelo alto índice de pessoas que praticam
atividade física. Por outro lado, o nível de estresse apresentou-se
relativamente baixo, sendo mais elevado nas funcionárias mulheres, uma vez
que muitas delas apresentam dupla ou até tripla jornada de trabalho.
Não se pode negar que o trabalho é parte integrante da vida do
homem sendo um fator decisivo para a saúde por suas implicações
ambientais, sociais e econômicas. O trabalho ocupa um espaço muito
importante na vida de todos nós, pois grande parte de nossa vida transcorre no
ambiente de trabalho.
Portanto, o trabalho, associado à atividade física e a hábitos de vida
saudável, faz com que as pessoas sintam-se satisfeitas, realizadas e com
maior ânimo para trabalhar. E no caso de uma organização, a necessidade de
atividades físicas é ainda maior, pois vivendo num ambiente de tensão, e
cobrança de produtividade, é possível que este trabalhador fique mais
vulnerável ao estresse.
34
Segue abaixo a relação os questionários aplicados em cada setor.
Grau de satisfação do trabalho
Setor de operação – Não estavam satisfeitos.
Setor Jurídico – Gostava do serviço, mas não
aceitava a postura do gestor.
Setor Financeiro - Não estavam satisfeitos.
Setor de Recurso Humano - Não estavam
satisfeitos.
O que acho do meu salário
Setor de operação – Estavam satisfeitos.
Setor Jurídico – Achavam que deveriam ganhar
mais.
Setor Financeiro – Achavam que deveriam
ganhar mais.
Setor de Recurso Humano - Não está
satisfeito.
Como você se sente em relação ao trabalho?
Setor de operação – Produtivo
Setor Jurídico – Produtivo
Setor Financeiro – Sempre cumprindo às metas
estabelecidas pela gerência
Setor de Recurso Humano – Desanimado, pois
não tem a voz ativa perante o gestor.
35
As pessoas em volta de mim não percebem
ou não reconhecem as minhas habilidades ou
talentos
Setor de operação – Sim
Setor Jurídico – Não
Setor Financeiro – Sim
Setor de Recurso Humano – Não
Qual o grau de comunicação perante o
superior?
Setor de operação – Bom
Setor Jurídico – Bom
Setor Financeiro – Bom
Setor de Recurso Humano – Regular
Freqüência com que o trabalho exige demais
do trabalhador
Setor de operação – Freqüentemente
Setor Jurídico – Freqüentemente
Setor Financeiro – Freqüentemente
Setor de Recurso Humano – Freqüentemente
36
Sinto-me desmotivado na empresa?
Setor de operação – Ás vezes
Setor Jurídico – Freqüentemente
Setor Financeiro – Freqüentemente
Setor de Recurso Humano – Freqüentemente
Você aceita novas tarefas quando está
sobrecarregado?
Setor de operação – Ás vezes
Setor Jurídico – Freqüentemente
Setor Financeiro – Freqüentemente
Setor de Recurso Humano – Ás vezes
Você faz o seu trabalho bem feito?
Setor de operação – Sim
Setor Jurídico – Sim
Setor Financeiro – Sim
Setor de Recurso Humano – Sim
37
Quando você tem um trabalho complicado na
próxima semana, o que você faz?
Setor de operação – Fico furioso por
antecipação
Setor Jurídico – Planejo
Setor Financeiro – Planejo
Setor de Recurso Humano – Planejo
6.2.1 – Objetivos
• Objetivos Gerais
Analisar o estresse, seus principais fatores geradores e as
consequências no comportamento em virtude de sua incidência nos
profissionais de uma organização.
• Objetivos Específicos
• Verificar quais os sintomas do estresse;
• Detectar quais as fontes geradoras do estresse;
• Analisar quais são os principais fatores causadores de estresse nos
profissionais;
• Indicar propostas de intervenção com a finalidade de diminuir o nível de
estresse dos profissionais que atuam na organização;
Tais objetivos relacionavam-se às hipóteses de existência de uma significativa
porcentagem de stress na referida categoria profissional e a de uma
multicausualidade etiológica do mesmo.
38
6.3 - Resumo da Pesquisa
Análise e processamento de dados referente ao questionário aplicado
Foram verificadas as seguintes hipóteses:
• No questionário descobrimos que tem relação com três tipos de
desgastes: psicológico, físico e comportamental. Karasek, Gardell e
Lindell (1987 apud LIPP, 1996) constataram que a carga de trabalho
estava associada com os desgastes da depressão, exaustão,
insatisfação no trabalho, sintomas na saúde e doenças do coração.
• Na maioria dos entrevistados são do sexo feminino,
representados por quatro, e os homens são três participantes da
pesquisa. Estes dados demonstram um equilíbrio dos respondentes na
posição hierárquica e gênero na empresa estudada. Grande maioria
dos pesquisados está esgotada, cansada e exausta em relação ao
trabalho em si.
• A pressão psicológica do dia-a-dia está prejudicando a qualidade
de vida do grupo.
• Quando questionados sobre realizar muitas coisas importantes no
trabalho a maioria respondeu que todos os dias realizam.
• Quando questionados sobre endurecimento emocional, a maioria
dos respondentes sente-se que nunca se tornaram mais duros
emocionalmente.
39
• Solução
Neste momento, foram concluídas sete atividades em todas as
unidades. As atividades relacionadas com os cuidados de saúde que foram
concluídas incluem relaxação muscular, massagem e hidroginástica. O chefe
do projeto fez o seguimento de cada unidade participante, que veio revelar que
os trabalhadores apreciaram as iniciativas. O exame médico no início do
projeto fez com que muitos dos trabalhadores percebessem da importância de
tomarem em consideração a sua própria saúde para se sentirem bem e, deste
modo, reduzir o estresse.
40
CONCLUSÃO
Fica clara a importância do bem-estar e a saúde do indivíduo no
trabalho, pois é no trabalho que se passa a maior parte do tempo. A qualidade
de vida está diretamente relacionada com as necessidades e expectativas
humanas e com a respectiva satisfação desta. Corresponde ao bem-estar do
indivíduo, no ambiente de trabalho, expresso através de relações saudáveis e
harmônicas.
Acredita-se que a ampliação do ambiente físico e sua consequente
reestruturação, somadas à contratação de novos funcionários estará
contribuindo para que o grau de estresse dos funcionários diminua e estes
possam desenvolver com mais qualidade as suas atividades proporcionando
ao usuário um serviço de saúde melhor e mais eficiente.
Algumas empresas incluíram atividades variadas que podem
proporcionar a qualidade de vida aos seus colaboradores. As atividades
realizadas dentro dos programas de QVT contribuem para a saúde e o bem
estar no local de trabalho, pois se configuram como espaços de apoio que
oferecem suporte aos colaboradores proporcionando bem estar a todos. As
organizações devem desenvolver mecanismos para lidar com as dificuldades
enfrentadas no ambiente de trabalho.
Acreditamos que esse estudo de caso apurou os tipos de estresses,
como lidar com ele e a importância da qualidade de vida no trabalho em uma
organização.
A gerência ou o líder mais próximo tem a responsabilidade de criar um
ambiente onde às pessoas possam se sentir bem. Elas também precisam
saber o que a administração espera que eles produzam e de que maneira.
Portanto, este estudo tem como objetivo contribuir para uma visão
geral, clara e objetiva sobre a importância da qualidade de vida do colaborador.
Havendo falta de condições psicológicas ou sistema físico o individuo se
desequilibra, assim compromete o seu bem estar e a qualidade de vida
pessoal, social ampliando para área organizacional. Qualidade de Vida no
Trabalho: uma saída para o estresse.
41
ANEXOS
Índice de anexos
Para concluir a minha pesquisa apliquei um questionário como apoio
para mensuração dos resultados.
Anexo 1 >> Reportagem;
Anexo 2 >> Questionário.
Anexo 3 >> Gráfico
.
42
ANEXO 1
Reportagem
G1/Jornal O Globo – 09/09/2011 – 08h 45 Levar estresse do escritório para casa faz mal ao casamento e
trabalho
Estudo da Universidade de Baylor, no Texas, foi feito com 190
casais.
Conflitos entre colegas de trabalho afetam vida pessoal e
profissional
Leve estresse do trabalho para faz mal casamento e ao trabalho do parceiro.
Um estudo da Universidade de Baylor, no Texas, com 190 casais americanos
constatou que conflitos entre colegas de trabalho têm impacto não só na vida
pessoal do funcionário, mas na vida pessoal do funcionário, mas na vida
profissional de sua família.
Segundo pesquisa, o estresse geralmente se propaga em círculos: a falta de
civilidade de um colega de escritório pode criar uma tensão tão intensa que
afeta o bem-estar do cônjuge do funcionário, que por sua vez, se torna mais
suscetível e criar conflitos em seu local de trabalho.
Outra consequência apontada pela pesquisa é que parceiros de trabalhadores
muito estressados acabam assumindo mais responsabilidades familiares, o
que também interfere em suas vidas profissionais. Segundo o estudo, o
estresse no local de trabalho ainda pode ser responsável pela insatisfação no
casamento.
43
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. BITENCOURT, C. e Colaboradores, Qualidade de Vida no Trabalho:
Gestão Contemporânea de Pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004
2. Caravantes, R. Geraldo, Panno C. Claúdia e Kloeckner C. Mônica.
Administração Teorias e Processos. São Paulo. Editora Person, 2008
3. CARVALHO, Antônio Vieira, Adm. de Recursos Humanos. São Paulo. Editora Atlas, 1932.
4. CHIAVENATO, I., Recursos humanos: o capital humano das
organizações. São Paulo: 8ª Ed/Altas, 2004
5. Couto, H. A Stress e Qualidade de Vida do Executivo. Rio de Janeiro Editora Cap, 1987
6. França, Ana Cristina Limongi. Qualidade de Vida no Trabalho - São Paulo – Editora Atlas, 2005
7. Lindemann, H. Como superar o stress – Treinamento Autógeno. 1 –
10 ed, São Paulo; Cultric – 1989 -1995
8. Ozília Clen Gomes Serafim. Biblioteca Pioneira de Adm. e Negócios. São Paulo, 1995
9. Pantalon, Michael. Influencie! – São Paulo – Texto Editora Ltda
44
BIBLIOGRAFIA CITADA
1. Caravantes, R. Geraldo, Panno C. Claúdia e Kloeckner C. Mônica. Administração Teorias e Processos. São Paulo. Editora Person, 2008
2. CARVALHO, Antônio Vieira, Adm. de Recursos Humanos. São Paulo.
Editora Atlas, 1932.
3. CHIAVENATO, I., Recursos humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: 8ª Ed/Altas, 2004
4. Couto, H. A Stress e Qualidade de Vida do Executivo. Rio de Janeiro
Editora Cap, 1987
5. França, Ana Cristina Limongi. Qualidade de Vida no Trabalho - São Paulo – Editora Atlas, 2005
6. Lindemann, H. Como superar o stress – Treinamento Autógeno. 1 –
10 ed, São Paulo; Cultric – 1989 -1995
7. Ozília Clen Gomes Serafim. Biblioteca Pioneira de Adm. e Negócios. São Paulo, 1995
45
ANEXO 2
Questionário
Gênero
( ) masculino
( ) feminino
Idade:
_____ anos
Grau de escolaridade
( ) Ensino Médio
( ) Ensino Superior Incompleto
( ) Ensino Superior Completo
( ) Pós Graduação
Incompleto
( ) Pós Graduação
Completo
Questões Muito
satisfeito
Satisfeito Pouco
Satisfeito
Insatisfeito
1) Grau de satisfação no
trabalho?
( ) ( ) ( ) ( )
2) O que acho do meu
salário?
( ) ( ) ( ) ( )
Freqüentemente Às vezes Raramente Nunca ou
quase
nunca
3) Você tem a impressão
de que seu trabalho não
propicia desafios?
( ) ( ) ( ) ( )
46
Freqüentemente Às vezes Raramente Nunca ou
quase
nunca
4) Você aceita novas
tarefas quando está
sobrecarregado ?
( ) ( ) ( ) ( )
Ótimo Bom Regular Ruim
5) Qual o grau de
satisfação no trabalho?
( ) ( ) ( ) ( )
6) Qual o grau de perante
ao superior?
( ) ( ) ( ) ( )
7) Qual o grau de
comunicação perante ao
superior?
( ) ( ) ( ) ( )
8) Como você se sente
em relação ao trabalho?
( ) ( ) ( ) ( )
NuncaRaramente Um
pouco
Bastante O tempo
todo
9) Sinto-me sonolento
e/ou cansado
(
)
( ) ( ) ( ) ( )
10) As pessoas em volta
de mim não percebem ou
não reconhecem as
minhas habilidades ou
talentos
(
)
( ) ( ) ( ) ( )
47
Sim Não
11) Você faz o seu
trabalho bem feito?
( ) ( )
Fico furioso
por
antecipação.
Planejo. Começa a
pensar no
assunto.
Fica ruminando o
assunto, sem
saber por onde
começar.
12) Quando você tem
um trabalho complicado
na próxima semana, o
que você faz?
( ) ( ) ( ) ( )
O medo de
perder o
emprego.
A falta de
poder.
A
cobrança
da família
No meu trabalho, tu
tem me
Incomodado.
13) O que mais
incomoda você?
( ) ( ) ( ) ( )
48
Paro, respiro e
tento esquecer
o que passou.
Perco o
controle.
Grito,
choro,
discuto e
passo mal.
Fico bem
irritado (a)
na hora,
mas
depois
consigo
esquecer.
Dificilmente fico
aborrecido (a),
mas quando
acontece,
procuro resolver
da melhor maneira
possível.
14) Em geral, como
você lida com as
situações que te
aborrecem?
( ) ( ) ( ) ( )
49
ANEXO 3
Gráficos
50
.
51
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - O que é estresse? 11
1.1 Surgimento do conceito 11
1.2 Como podemos identificar o estresse 12
1.2.1 Identificando os estressores 13
1.2.2 Modelo de Hackman e Oldhan 13
1.2.3 O modelo de Walton 14
1.3 Tipos de estresse 15
1.4 O estresse no cotidiano 15
1.5 Como lidar com as situações insuportáveis 15
1.6 Consequências negativas do estresse 17
CAPÍTULO II – O que causa o estresse? 18
2.1 O que causa o efeito no estresse nas pessoas 19
2.2 As origens do desgaste 19
CAPÍTULO III – Como deveremos tratar o estresse 21
3.1 Melhore ambiente no seu trabalho 21 3.2 Como equilibrar o corpo diante o estresse 22
CAPÍTULO IV – Estresse nas empresas 23
CAPÍTULO V – A origem da Qualidade de Vida no Trabalho 26
5.1 Estresse e qualidade de vida no trabalho a partir dos fatores
organizacionais 28
5.2 Estresse, saúde e qualidade de vida 29
CAPÍTULO VI – A empresa 31
6.1 Postura do RH 32
6.2 Pesquisa de campo 33
52
6.2.1 Objetivos 37
6.3 Resumo da Pesquisa 39
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43
BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 44
ANEXOS 41
ÍNDICE 51