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Data:08/05/2018CETESB
DOCUMENTO:PROCESSO NOEMPRESA:ASSUNTO:
TERMO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS N' O11/201778688086VALES/A-COMPLEXO DETUBARAOANALISE DO PLANO DE MONITORAMENTOATMOSFERICAS(PMEA).VITORIA-ESPÍRITO SANTOINSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS DOESTADO DOESPIRITO SANTO-LEMA
DE EMISSOES
LOCAL:INTERESSADO
1.INTRODUÇÃO
O presente parecer tem a finalidade de atendimento aos itens 12.3 e 13 do Anexo ll do Contrato dePrestação de Serviços firmado entre o INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOHÍDRICOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - LEMA e a CETESB - COMPANHIA AMBIENTALDO ESTADO DESAO PAULO.
O parecer em questão se refere às amostragens em chaminés realizadas na empresa VALE S.A.,localizada no Complexo Tubarão, município de Vitória -- ES, acompanhadas por técnicos daCETESB e LEMA em janeiro de 2018, e ao Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas(PMEA) apresentado pelo empreendedor, referente às fontes de emissões instaladas nesta plantaprodutiva.
2.CONSIDERAÇOES GERAIS
Entende-se por monítoramento de emissões atmosféricas a avaliação sistemática de parâmetrosfísicos e/ou químicos, associados direta ou indiretamente às substâncias gasosas.lançadas/dispersas no ar por uma determinada atividade. Tal monitoramento está baseado emprocedimentos documentados e acordados entre as partes de forma a proporcionar uma informaçãocontiavel.
Assim sendo, entende-se por Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas (PMEA) odocumento onde constam os dados da fonte a ser monitorada, a forma como irá ser monitorada(amostragem de chaminé e/ou monitoramento contínuo), metodologia de coleta e análise para cadaparâmetro analisado, etc., com o objetivo de obter um resultado representativo das emissõesatmosféricas num intervalo de tempo estabelecido.
Em 13 de novembro de 2017, a CETESB e o LEMA, com coordenação e participação da Secretariado Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Governo do Estado do Espírito Santo - SEMA assinaramum contrato de prestação de serviço.
O trabalho foi executado com base em um Termo de Referência composto por quatro etapas, com oobjetivo de propor um conjunto de medidas para redução e verificação das taxas de emissão depoluentes atmosféricas (carga de poluente por unidade de tempo) do Complexo Industrial e Portuáriode Tubarão - Vitória.
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Consta como diretrizes da 2; ETAPA: ANALISE TÉCNICA - FASE DE DIAGNOSTICO. item 12.2 doAnexo 1 1 do Contrato firmado, o item 5, transcritos a seguir:
5. Avaliação da eficiência e da eficácia dos Planos de Monitoramento das EmissõesAtmosféricas existentes nas plantas industriais, das diferentes tipologias de fontes(fixas,difusas e fugitivas) e do Controle dessas emissões realizado pelo LEMA
Para uma melhor compreensão, entende-se por
Fontes difusasdefinida.
múltiplas fontes de emissão similares distribuídas dentro de uma área
Fonte fixa de emissão: qualquer instalação, equipamento ou processo situado em local fixoque libere ou emita matéria para a atmosfera. por emissão pontual ou fugitiva.
Emissão fugitiva: lançamento difuso na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida.líquida ou gasosa. efetuado por uma fonte desprovida de dispositivo projetado para dirigir oucontrolar seu fluxo.
Além disso, entende-se como
© Amostragem lsocinética: amostragem realizada em condições tais que o fluxo de gás naentrada do equipamento de amostragem tenha a mesma velocidade que o fluxo de gás quese pretende analisar. A amostragem é válida somente se o valor encontrado estiver na faixade 90 a 1 10 %.
© Emissão pontual: lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ougasosa, efetuado por uma fonte provida de dispositivo para dirigir ou controlar seu fluxo.como dutos e chaminés.
Monitoramento Contínuo: instrumentos de leituras contínuas, em que a célula de medição écolocada no próprio duto, tubulação ou fluxo. Esses instrumentos podem ser in-situ (ou emlinha) quando não necessitam extrair amostras para análise e são normalmente baseadas empropriedade ótica, ou on-situ (ou extrativo) onde se extrai ao longo da linha de amostragemuma amostra da emissão, a qual é direcionada para uma estação de medição, onde aamostra é então analisada continuamente. A estação de medição pode ser remota (fora doduto), devendo ser tomado cuidado com a integridade da amostra e sua preservação. Emambos os casos, manutenção e calibração periódicas desses equipamentos são essenciais.
© Validação: confirmação do resultado final de um processo de monitoramento. Envolvetipicamente revisão de todos os passos de obtenção dos dados (como a determinação dofluxo, amostragem, medidas, processamento dos dados, etc.) pela comparação deles commétodos relevantes, normas, boas práticas, estado da arte, etc.
O Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas (PMEA), alvo desta análise, fol elaborado portécnicos da Unidade Industrial da Vale Complexo de Tubarão em Vitória, Estado do Espírito Santo.Esta análise tomou como referência a experiência dos técnicos da CETESB envolvidos nestaanálise, os critérios constantes da Decisão de Diretoria da CETESB n' 010/2010/P de 12 de janeirode 2010, que Dispõe sobre o Monitoramento de Emissões de Fontes Fixas de Poluição do Ar noEstado de São Paulo -- Termo de Referência para a Elaboração do Plano de Monitoramento deEmissões Atmosféricas, Resolução CONAMA 382/06 e do Anexo XIV da Resolução CONAMA 436de 2011
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3 FONTES DE EMISSÃO MONITORADAS COM ACOMPANHAMENTO DA CETESB/LEMA
Conforme item 13 - Transferência de Know-How. do Anexo ll do Contrato firmado entre CETESB eEMA estava previsto que a CETESB ministraria um treinamento para 15 (quinze) servidoresindicados pelo LEMA, quanto ao manuseio e interpretação dos dados produzidos pelo sistema demonitoramento de emissões atmosféricas e pelas campanhas de amostragens nas empresas doComplexo de Tubarão. Este treinamento deveria incluir o acompanhamento de, no mínimo, duascampanhas de medição isocinética em campo.
Uma destas coletas foi realizada no dia l0/01/2018, na chaminé principal da Usina 4 de Pelotização(4RI). Foram efetuadas duas coletas para material particulado (MP) e óxidos de Enxofre (SOx),sendo que o parâmetro óxidos de nitrogênio (NOx) não pode ser coletado devido a empresaamostradora não estar com equipamentos adequados para a coleta deste parâmetro.
No dia 1 2/01/2018, a amostragem realizada no sistema de despoeiramento secundário da Usina 6 dePelotização (6R80) foi cancelada, devido a vazamento no equipamento de amostragem daamostradora.
As coletas foram realizadas pela Ecoar Monitoramento Ambiental, sendo observados os seguintespontos referentes aos trabalhos de campo e o relatório de amostragem apresentado pela empresa.
/ Foram verificados problemas no equipamento da amostradora, como dificuldade deaquecimento adequado e diversos vazamentos, inviabilizando os trabalhos de amostragemem tempo hábil.
«' Não foi possível realizar amostragem do poluente óxidos de nitrogênio, por não ter a empresaamostradora. equipamento específico (bomba de vácuo e coluna manométrica), comopreconiza a metodologia.
v' A amostradora não possuía balança para pesagem dos condensadores em campo, dadosestes. imprescindíveis para cálculo de umidade e isocinética das coletas.
/ No Relatório de Amostragem apresentado, foi evidenciado erro na planilha de cálculoreferente á área da boquilha, Os cálculos foram refeitos. planilhas anexas, sendo obtidos.valores de isocinética fora da faixa de aceitação (90 a 110 %), estabelecido em norma,conforme resultados a seguir:
. isocinética I'. coleta = 84,78% 2'. coleta = 69,38 %
v'' Constataram-se algumas unidades de medida que diferem na planilha com os dados deprocesso.
No item 3.1 encontra-se listado as metodologias utilizadas para as coletas de amostragem emchaminé, ressaltando que estas atendem ao estabelecido em legislação vigente. No item 3.2, aseguir, constam as tabelas com os resultados obtidos, porém, como as isocinéticas ficaram fora doslimites previstos em norma, não é possível validar os resultados obtidos nestas coletas.
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3.1 Metodologias utilizadas
ABNT NBR 11966:1989 - Determinação da velocidade e vazão dos gases em Chaminés eDutos de Fontes Estacionárias.
e ABNT NBR 1 1 967: 1 989Estacionárias.
Determinação da Umidade em Chaminés e Dutos de Fontes
. ABNT NBR 1 201 9:1 990Fontes Estacionárias
Determinação de Material Particulado em Chaminés e Dutos de
e ABNT NBR 1 2021 :1990 - Determinação de Dióxido de Enxofre, Trióxido de Enxofre e Névoasde Ácido Sulfúrico, em Chaminés e Dutos de Fontes Estacionárias.
. CETESB L9.221:1990 - Dutos e Chaminés de Fontes EstacionáriasPontos de Amostragem.
Determinação dos
© CETESB L9.223:1992 - Dutos e Chaminés de Fontes Estacionárias - Determinação da MassaMolecular Seca e do Excesso de Ar do Fluxo Gasoso - Método de Ensaio
© CETESB L9.240:1 995Estacionárias.
Acompanhamento de Amostragem em Chaminés e Dutos de Fontes
3.2 Condições operacionais e resultados obtidos
Tabela 1 - Condições operacionais do Forno da Usina 4 de Pelotização e do equipamento decontrole de poluição (Precipitador Eletrostático) durante as coletas para quantificação dematerial particulado (MP) e dióxido de enxofre (S02).
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© ®
Parâmetros de Processo
Produção de pelota queimadaPelota cruaRotação do ventilador de exaustão 4Q85Temoeratura do ventilador de exaustão 4Q65Pressão média do ventilador 4Q65Pressão do forno 4QI na zona de queimaVelocidade de grelha
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Cont. Tabela l
Parâmetros de ProcessoCondições Operacionais do ECP
PotênciaTensãoCorrente primáriaTensão secundária
Unidade TAG PIMS l0/01/2018i' õóiéiã l i; õóiéiã
KVVrimáría
ii382304
34030033,41.504
37028737.5
1.578Corrente secundáriaPotênciaTensãoCorrente primária
Campo AI l Tensão secundária (Med./PicosCorrente secundária (Med./Pico'PotênciaTensão
Campo B Torrente primáriaia (Med./PicosCorrente secundária (Med./PicoPotênciaTensão
Campo C Corsãoe pnlT ariaia (Med./Pico)
Corrente secundária(Med./Pico)Batedorde placa superior/coleta
CampoA(4RIA51
Campo A Med./Pico'Med./Picos
AV
mAKVVprimariaAV
38030237,3301
36929233.71.504mA
KVVinmariaAV
38530038,11.777mA
KVVirlmar18AV
37030033.8
1.651
361300
34,11.623mA
Tempo BT07
Batedorde placa superior/coletaCamoo B (4RI B5'
Batedorde placa superior/coletaCampo C (4RI C51
Tempo BT08
Tempo " BT09
Batedor de placa superior/emissãoCampoA(4RIA31 Tempo BTOI
Batedor de placa superior/emissãoCampo B (4RI B31 Tempo " BT03
Batedor de placa superior/emissãoCampo C (4RI C31 Tempo " BT05
Batedor de eletrodo inferior/emissão- Campo A (4RI A4 Tempo BT02
Batedor de eletrodo superior/emissão- Campo B (4RI B41 Tempo BT04
Batedor de eletrodo superior/emissão- Campo C (4RI C41
Abrasão (LaboratóriosFinos (< 5mm) (LaboratórioCompressão (Laboratório)
Tempo " BT06
%
%
ABRA-05-PQ-L@04QUGRAN-05-PQ-L@04QU
COMP-MCOMP-PQ-!04QUL
4.86 4.550,3
daNp 276 294
Fonte: Dados observados pelos técnicos do LEMA/SEMA durante as coletas(') informação não disponível(") unidade de tempo que pode ser em segundos ou minutos
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Tabela 2 - Características do efluente gasoso, proveniente do Forno da Usina 4 de Pelotização,durante as coletas para quantificação de material particulado (MP) e dióxido de enxofre (S02).
Fonte: Relatório apresentado pela empresa ECOAR Controle Ambiental Ltda(a) Nas condições da chaminé(b) Nas condições normais. ('C e l atm.), base seca
Tabela 3 - Emissões de poluentes no efluente gasoso, proveniente do Forno da Usina 4,durante as coletas para quantificação de material particulado (MP), obtidos no monitoramentocontínuo
Fonte: Dados observados por técnicos do LEMA durante as roletas
Como as isocinéticas ficaram fora dos limites previstos em norma, não é possível validar osresultados obtidos nas coletas pelo método direto (amostragem em chaminé) para os parâmetros MPe SO2, o que impossibilita fazer uma comparação entre os dados obtidos nestas amostras com asobtidas na mesma ocasião através do monitor contínuo.
Lembrando que o parâmetro NOx não foi amostrado pelo método direto devido a empresaamostradora não ter, equipamento específico (bomba de vácuo e coluna manométrica), comopreconiza a metodologia, e o CO não constava do escopo do trabalho da amostradora.
Cabe observar uma diferença significativa entre as vazões lidas pelo monitor contínuo e os obtidosatravés de amostragem. No material apresentado não é possível avaliar a razão desta diferença.sugerimos que seja solicitada a Vale, pelo LEMA, uma explicação sobre esta diferença.
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Parâmetros
Altura da chaminé m)Diâmetro (m)Tem Deratu ra OC Umidade (%)Velocidade m/s)
Monitores ContínuosParâmetros
Vazão da chaminé primária 4RITemperatura da chaminé
n. n
CETESB
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Embora os resultados obtidos no monitoramento contínuo sinalizem que a Usina 4 de Pelotizaçãoatende aos limites de emissão estabelecidos na Resolução CONAMA 436/1 1 para este tipo de fonte.no item 4, deste parecer, serão elencados uma série de questionamentos referentes aosprocedimentos realizados pela Vale. devendo os mesmos serem revistos antes de uma afirmativaque as emissões desta fonte estão atendendo a legislação vigente.
Outro a ser observado, é que grande parte das emissões desta fonte não captadas e tratadas noprecipitador eletrostático, portanto, esta fonte deverá ser adequada a sua captação antes de umaconclusão afirmativa de atendimento a legislação vigente. Este comentário pode ser aplicado asdemais urinas de pelotização da Vale, Complexo Tubarão.
4 PLANO DE MONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS (PMEA) DAS DEMAISFONTES
Conforme estabelecido nas Resoluções CONAMA 382/06 e 436/11, deverão ser observados osseguintes itens para a realização do monitoramento de emissões atmosféricas:
© Em testes de desempenho de novos equipamentos, o atendimento aos limites estabelecidosdeverá ser verificado nas condições de plena carga, isto é, condições de operação em que seutilize pelo menos 90% da capacidade nominal ou da capacidade licenciada, definida deacordo com o órgão ambiental licenciadorl
©
©
Na avaliação periódica. o atendimento aos limites estabelecidos poderá ser verificado emcondições típicas de operação, a critério do órgão ambiental licenciadorl
Nos sistemas de exaustão das fontes fixas de emissão de poluentes atmosféricos deverão serprojetados e operados de modo a evitar as emissões fugitivas desde a fonte geradora até achaminé;
© As fontes emissoras de poluentes atmosféricos deverão contar com a infraestruturanecessária para determinação direta de poluentes em dutos e chaminés, de acordo commetodologia normatizada ou equivalente aceita pelo órgão ambiental licenciadorl
© O monitoramento das emissões poderá ser realizado por métodos descontínuos (amostragemem chaminé) ou contínuos (monitores contínuos), em conformidade com o órgão ambientallicenciadorl
© Para o monitoramento por métodos descontínuos, o atendimento aos limites de emissãoestabelecidos nesta Resolução deverá ser verificado nas condições de plena cargas
© Para a execução da amostragem descontínua, isto é, amostragens isocinética, deverão sercumpridas as seguintes exigências:
/ O processo industrial deverá estar estabilizado para garantir um resultadorepresentativo e situações diferentes deverão estar acordadas com o órgãoambiental licenciador segundo critérios técnicos específicos
/ Todos os instrumentos de operação e controle (inclusive monitores de gases)deverão estar calibrados e os dados disponibilizados, na integra, ao órgãoambiental licenciador. Em caso de duvida, o órgão ambiental licenciador poderáexigir nova aferição do equipamentos
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/ Todos os registros de operação, tanto do processo quanto dos demaisequipamentos envolvidos, deverão estar a disposição do órgão ambientallicenciadorl
/ Os equipamentos de controle ambiental. quando existentes. deverão possuirmedidores dos parâmetros que garantam a verificação do bom funcionamento dosmesmos, assim como temperatura. pressão, pH. de acordo com exigênciaspreviamente estabelecidas pelo órgão ambiental licenciadorl
v" As fontes de combustão deverão dispor de medição para a obtenção de dadosrelacionados ao consumo de combustívell
/ Para se avaliar as emissões da fonte, esta deverá apresentar eficácia no sistemade exaustão, evitando-se vazamentos de gases no sistema de ventilação.
O monitoramento continuo poderá ser utilizado para verificação de atendimento aos limites deemissão, observadas as seguintes condições:
/' O monitoramento será considerado contínuo quando a fonte estiver sendomonitorada em, no mínimo, 67% do tempo de sua operação por um monitorcontínuo, considerando o período de um anos
/ A media diária será considerada válida, quando houver monitoramento válidodurante. pelo menos, 75% do tempo operado neste dias
/ Para efeito de verificação de conformidade da norma. serão desconsiderados osdados gerados em situações transitórias de operação tais como paradas oupartidas de unidades, quedas de energia, ramonagem, testes de novoscombustíveis e matérias-primas, desde que não passem 2% do tempo monitoradodurante um dia (das 0 as 24 horas). Poderão ser aceitos percentuais maiores queos acima estabelecidos no caso de processos especiais. onde as paradas epartidas soam necessariamente mais longas, desde que acordados com o órgãoambiental licenciadorl
/ O limite de emissão. verificado por meio de monitoramento contínuo. será atendidoquando, no mínimo, 90% das medias diárias válidas atenderem a 100% do limite eo restante das medias diárias válidas atender a 130% do limite, em período a serestabelecido pelo órgão ambiental licenciador.
© As análises laboratoriais deverão ser realizadas por laboratórios acreditados pelo InstitutoNacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO ou por outroorganismo signatário do mesmo acordo de cooperação mutua do qual o INMETRO faça parteou em laboratórios aceitos pelo órgão ambiental licenciadorl
© Os laboratórios deverão ter sistema de controle de qualidade analítica implementado, e
© Os laudos analíticos deverão ser assinados por profissional legalmente habilitado
A responsabilidade técnica sobre a questão das amostragens dentro da Vale - Complexo Tubarão éde Dey Maklyn da Vitória Rosa - VALE S.A. A empresa terceirizada responsável pelaamostragem/Análise é a ECOAR (Responsável pela amostragem: Jucélio Bruzzi - CREA-MG:200472/D e CRQ-MG: 02.406.382 - 2' Região).
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São monitorados de forma contínua os gases de combustão e o material particulado nas chaminésprimárias, secundárias e do despoeiramento das usinas l a 8. Os monitores contínuos estãoinstalados após os respectivos equipamentos de controle de poluição (Precipitadores Eletrostáticos).
Tabela 4 Fontes e parâmetros monitorados através de sistema contínuo e automático
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Fonte EmissoraVazãoNm3/h
Chaminé Principal - Urina l 0
Chaminé Secundária - Usina l 0
Chaminé do despoeiramentoUsina l 0
Chaminé Principal - Usina 2 0
Chaminé Secundária - Usina 2 0
Chaminé do despoeiramentoUsina 2
0
Chaminé Principal - Usina 3 0
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Cont. Tabela 04
Fonte Emissora Vazão'Nm3/hl
788.647.6
Altura l DiãÚiétfÕ.m) l (ml Parâmetros monitorados
Chaminé Principal - Usina 6 37 5,8MP/SO2/NOx/CO/Vazão
Temp. entrada e saída doprecipitador
MP/SO2/NO*/CO/VazãoTemp. entrada e saída do
recipitadorMP/Vazão
Temp. entrada e saída doprecipitador
MP/SO2/NOx/CO/VazãoTemp. entrada e saída do
recipitador
Chaminé Secundária - Usina 6 l 497.830.6 4,2
Chaminé do despoeiramentoUsina 6 410.764,2 30
96
(*)
37
50
4,3
Chaminé Principal - Usina 7 1.856.137,7 7.0
(*)
4,80
Chaminé Secundária - Usina 7 (*)
878.702.0M P/Vazão
Temp. entrada e saída doirecipitador
MP/SO2/NOx/CO/VazãoTemp. entrada e saída do
recipitadorMP/SO2/NOx/CO/Vazão
Temp. entrada e saída dorecipitadorMP/Vazão
Temp. entrada e saída doirecipitador
(*)
Chaminé do despoeiramentoUsina 7
Chaminé Principal - Usina 8 1 .625.488.5 8,7
4,7
4,7
ChaminéSecundária-Usina8 l 429.432,3 l 50
Chaminédodespoeiramento 529.760 50
Dados referentes a média de 2016. (*) dado não disponível
Conforme colocado no e-mail de 02/03/2018, a Vale informa que os monitores contínuos instaladosnas usinas l a 7 são calibrados anualmente e na Usina 8, semestralmente em atendimento acondicionante 14 da Licença de Operação GAI 200/2014
Para calibração é utilizado o procedimento interno da Vale, denominado PRP-20810 - Calibração dosMedidores Contínuos de Material Particulado e Vazão, quando são realizadas amostragensisocinéticas,
Para empresas instaladas fora do Estado de São Paulo, até o presente momento, não há umanormatização específica para a calibração em campo destes equipamentos para os parâmetroscitados acima.
Entendemos ser passível o uso de procedimentos internos, porém, estes deverão garantir resultadosrepresentativos. Em vistoria em campo a Vale informou aos técnicos da CETESB que os monitoressão calibrados mensalmente com gases fora da faixa normalmente verificada na chaminé, o quetorna esta calibração não adequada, pois não garante a confiabilidade dos resultados no range deemissões da fonte.
Portanto. o procedimento interno da Vale, denominado PRP-20810 - Calibração dos MedidoresContínuos de Material Particulado e Vazão deverá ser revisado e adequado aos procedimentosrecomendados pelo LEMA, ou outro órgão recomendado por este.
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Conforme informado em reunião com técnicos da Vale, as calibrações são efetuadas em faixa únicapara monitores de gases (SO2 e NOx). contudo recomendamos efetuar estas calibrações em outrasfaixas de concentração, visando confiabilidade dos dados nas mais diversas condições operacionaisde cada fonte e seus equipamentos de controle
A verificação dos gases de calibração utilizados no atual monitoramento continuo é realizado pelaprópria Vale, porém, não foi possível verificar em campo a aplicação destes procedimentos, devido apriorização das fontes de material particulado, foco de reclamação da população.
Em função do colocado acima. sugerimos que a Vale apresente um detalhamento dos procedimentosde calibração, para todos os parâmetros inclusive para vazão de gases, com comprovação da suarepresentatividade ao LEMA, com data de entrega a ser definido entre as partes.
As cometas em chaminés para material particulado foram realizadas por amostradoras que nãopossuem acreditação junto ao INMETRO, para a Norma ISO/IEC 17.025.
A Resolução CONAMA 436, Anexo XIV, estipula que as análises laboratoriais deverão ser realizadasem laboratórios acreditados pelo INMETRO ou outro organismo signatário, porém. não estipula estaexigência para as cometas e/ou calibração de monitores contínuos. Embora as resoluções CONAMAnão estabeleçam estas exigências, recomendamos que o LEMA estipule em licenciamento ou outrodocumento administrativo, a obrigatoriedade da realização de coletas por laboratórios acreditados.
Segue no Anexo ll deste parecer as tabelas com características dos monitores contínuos e suasfaixas opercionais atualmente instalados na Vale - Complexo de Tubarão
A metodologia de amostragem em chaminé apresentada pela Vale, Tabela 5. a seguir, está deacordo com as características e poluentes a serem amostrados, não havendo nenhum óbice aoapresentado.
Tabela 5 Metodologias de Amostragem para calibração de fontes estacionárias
Norma Descrição
ABNT NBR 11.966:1989 Determinação da velocidade e vazão dos gases em Chaminés e Dutos de FontesEstacionárias
ABNT NBR 11.967:1989 Determinação da umídade em Chaminés e Dutos de Fontes Estacionárias
ABNT NBR 12.019:1990 Determinação de Material Particuado em Chaminés e Dutos de FontesEstacionáriasDeterminação de Dióxido de Enxofre. Trióxido de Enxofre e Névoas de doSulfúrico em Chaminés e Dutos de Fontes EstacionáriasDutos e Chaminés de Fontes Estacionárias - Determinação dos Pontos deAmostragem - ProcedimentoDutos e Chaminés de Fontes Estacionárias - Determinação da massa molecularseca e do excesso de ar do fluxo gasoso: Método de Ensaio
ABNT NBR 12.021:1990
CETESB L9.221 :1 990
CETESB L9.223:1 992
CETESB L9.240:1 995 Acompanhamento de Amostragem em Chaminés e Dutos de Fontes Estacinárias
CETESB L9.229:PN009 Determinação de Óxidos de Nitrog ênio3
fenoldissulfõnico LQ 2 a 400 mg/NmMétodo Espectrofotométrico ácido
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Em relação aos acessos. apenas as chaminés abaixo possuem acesso via andaimes, e as demaischaminés possuem acesso via escada. Já está programada a adequação das escadas de acessodas mesmas.
/ Chaminé Principal - Usina 2/ Chaminé Secundária - Usina 3/ Chaminé Secundária - Usina 4
Foi solicitado a Vale a localização dos pontos de cometa com o objetivo de verificar o atendimento aNormas relacionada ao posicionamento destes pontos. As informações apresentadas pela Valeencontram-se nas tabelas 6A a 6D, a seguir. sendo que os mesmos estão de acordo com orecomendado.
Tabela 6A Localização dos pontos de amostragem das chaminés das usinas l e 2
Usina l
AR40
AH48
3.00024.0675.800
Usina 2
BR40BH48
3.600
24.0675.800
ARIAH219
6.00011.350
20.000
AR80
AR82
4.70017.26014.531
BRIBH219
6.00017.30015.750
Chaminé
a Chaminé (mm)Jusante (AB) (mm
Montante (BC) (mm)
Tabela 6B Localização dos pontos de amostragem das chaminés das usinas 3 e 4
Usina 3
3R203Ql123.60020.574
8.600
Urina 4
4R204Ql123.600
21.1578.600
PrecipitadorChaminé
O Chaminé (mmJusante (AB) (mm)
Montante (BC) (mm)
3RI3Q676.000
l0.73017.000
3R803R914.800
17.7489.680
4RI4Q676.00011.55017.000
4R80
4.800
17.5689.680
Tabela 6C Localização dos pontos de amostragem das chaminés das usinas 5 e 6
Usina 55R80
5Ql124.200
21.1218.600
Usina 6
6R805Ql124.200
21.1218.600
PrecipitadorChaminé
O Chaminé (mm)Jusante (AB) (mm)
Montante (BC) (mm
5RIO
5Q346.000
13.000
12.500
5R1005R105
4.30013.114
7.548
6RIO6Q346.00013.00012.500
6R1005R105
4.30013.114
7.548
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Tabela6D Localização dos pontos de amostragem das chaminés das usinas 7 e 8
Além destas, é feito, também, monitoramento isoclnético, com frequência anual, na chaminé ML35da Unidade de Moagem de Calcário cujos dados são:
Diâmetro: 1 800 mmAltura: 21 .91 3 mmDistância AB: 14.300 mmDistância BC: 861 3 mm
Os resultados são apresentados de forma contínua. Para efeito de comparação com os limites legaissão adotados os seguintes critérios:
/ Material Particulado
Usinas de l a 7: Médias diárias comparadas com o limite de 70 mg/Nms estabelecido naLicença de Operação GAI 009/02
Usina 8: Médias horárias comparadas com o limite de emissão de 50 mg/Nm3 estabelecido naLicença de Operação GAI 200/14
/ Dióxido de Enxofre
Usínas de l a 7: Médias diárias comparadas com o limite de 700 mg/Nm3 estabelecido naLicença de Operação GAI 009/02
Usina 8: Médias horárias comparadas com o limite de emissão de 700 mg/Nm3 estabelecidona Licença de Operação GAI 200/14
v'' Oxidos de Nitrogênio
Usinas de l a 7: Médias diárias comparadas com o limite de 700 mg/Nm3 estabelecido naLicença de Operação GAI 009/02
Usina 8: Médias horárias comparadas com o limite de emissão de 700 mg/Nm3 estabelecidona Licença de Operação GAI 200/14
De acordo com as resoluções CONAMA, para a verificação do atendimento aos limites de emissão.as fontes, durante as amostragens em chaminé, deverão operar em plena carga, isto é, a 90% dacapacidade nominal, Outro procedimento informado pela Vale, durante as vistorias, é a realização deamostragem em chaminé com 80% da condição normal de operação, portanto, em desacordo com oestabelecido em resoluções CONAMA 382/06 e 436/1 1 , e não recomendado pela CETESB.
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.g
Usina 7
Precipitador 7RI 0/7RI IA/7RI l B 7R100
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Consta no Anexo 111 deste parecer os dados relacionados às fontes existentes na planta da Vale deTubarão e no Anexo IV as condições operacionais dos equipamentos de controle de poluição (ECP).Cabe ressaltar que não foi apresentado pela empresa os dados relacionados aos precipitadores dodespoeiramento das usinas de pelotização
Na Tabela 7. a seguir, é apresentada a previsão das amostragens em chaminés da Vale - ComplexoTubarão, sendo que para algumas fontes estão previstas amostragens isocinéticas e outras avaliadaspor monitoramento contínuo.
Tabela 7- Apresentação de um cronograma da realização da amostragem 2018
Para garantir um resultado representativo, durante a amostragem, pelo método direto (amostragemem chaminé), ressaltamos que nas próximas amostragens, o processo Industrial deverá estarestabilizado e operando a no mínimo 90% da capacidade nominal.
14
Usina Chaminé Precipitador
3 Primária 3RI
3 Secundária 3R20
3 [)espoeiramento 3R80
4 Primária 4RI
4 Secundária 4R20
4 Despoeiramento 4R80
5 Primária 5RIO
5 Secundária 5R80
5 Despoeiramento 5R100
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Para uma análise dos resultados do monitoramento contínuo, além do tempo do monitoramentocolocado anteriormente. todos os registros de operação, tanto do processo quanto dos demaisequipamentos envolvidos, deverão estar à disposição do órgão ambiental licenciador, entre elesconsumo de combustível.
Durante a amostragem da Uslna 4 de Pelotização, acompanhada pelos técnicos da CETESB e doLEMA os dados operacionais, incluindo consumo de combustível e dados de operação dosequipamentos de controle das emissões, no caso um precipitador eletrostático, foram anotados econstam da Tabela 01 deste parecer.
Para a validação dos resultados de monitoramento periódicos é imprescindível que a Vale apresentejunto com os resultados, os dados do processo da fonte e do ECP alvo do monitoramento naqueleperíodo. Sugerimos que os técnicos do LEMA elaborem junto com a Vale planilhas específicas para oacompanhamento e validação dos resultados.
5. MONITORAMENTO DE FONTES DIFUSAS
Com o objetivo de aprimorar os métodos de medição de fontes difusas, a empresa juntamente comuma empresa de tecnologia, desenvolveu um método específico para monitoramento das emissões dematerial particulado utilizando o método do perfil de exposição combinado com o método dobarlavento/sota-vento (upwind-downwind), metodologia esta chamada de "RAMP" - Rede Automáticade Monitoramento de Emissões Difusas de Partículas
A RAMP é constituída por um conjunto de instrumentos especiais de medição contínua de partículas(torres), acoplados a sistemas de transmissão e armazenamento de dados, além de software deinterpretação e integração de informações.
As 37 torres distribuídas no interior do complexo industrial, realiza continuamente medições dasconcentrações de partículas totais em suspensão (PTS), direção do vento (DV) e velocidade do vento(vV), proporcionando com estes dados a determinação das taxas de emissões difusas das áreasinternas da empresa, através do Sistema supervisório de Emissões Difusas (SSED).
6COMENTARIOSFINAIS
Referente a documentação apresentada pela empresa, e com base na DECISÃO DE DIRETORIA daCETESN N' 010/2010/P, de 12 de janeiro de 2010, que Dispõe sobre o Monitoramento de Emissõesde Fontes Fixas de Poluição do Ar no Estado de São Paulo - Termo de Referência para a Elaboraçãodo Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas (PMEA) e nas resoluções CONAMA 382/06 e436/11, verificamos que o PMEA da Unidade Industrial da Vale Complexo de Tubarão pode serconsiderado aceito. devendo ser complementado com as seguintes sugestões:.
e Efetuar a identificação nas chaminés (nos pontos de coleta)respectivas fontes de emissão.
correlacionando com as
e Atualização anual do PMEA, quando da elaboração do planejamento anual das campanhas deamostragem, devendo ser consensuado com LEMA.
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Ê
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As fontes de emissão deverão estar operando com 90% de sua capacidade nominal durante aamostragem em chaminé
Apresentar o detalhamento dos procedimentos para calibração dos monitores contínuos, comcomprovação da sua representatividade.
e As coletas e análise dos efluentes gasosos deverão ser realizadas por amostradoras comacreditação junto ao INMETRO, para a Norma ISO/IEC 17.025
8 Apresentação dos dados operacionais da fonte e do ECP junto com os resultados obtidos nomonitoramento contínuo e na amostragem em chaminé
e Instalação de quantificadores de consumo de combustível nas fontes de combustão que aindanao o possuem
Sugerimos ao LEMA que
e Elaborem junto com a Vale planilhas específicas para o acompanhamento e validação dosresultados.
e Implante para o Estado do Espírito Santo, um termo para elaboração de monitoramentoatmosférico, incluindo os procedimentos de calibração dos monitores contínuos.
Quí 'Cervera8
:RQ 0412574/4aReg.01.4878(7
De acordo
Gerente da Divisão de Avaliação doAr, Ruído e VibraçõesReg. $1 .6169-7 - CREA 5060101 745
]
Quím eTHe
Gerente do Segarmpactos AI esféricos
Reg. 01 .46q0-0 - CRQ
dos Anjosde Avaliação de
04228864/4a
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ANEXOI
PLANILHAS DECALCULOS
DEISOCINETICAS
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AH
FCMDcFCP
Db
ILO-AMOSTRAGEMEM CHAMINPLANILHADE C
EmpresaPatm
MH20
IMWIMWIMW
Pc=PatmtPest/13.6
Pm =Patm +DH/13.6
IVacc= 0.06236.MH2O.Tc/(1 8.Pc) Correção de O2 (%)
18.1IVmcc= Vm.FCM.Tc.Pm / (Tm.Pc)
Pwa= Vacc / (Vacc+Vmcc)Pmu= Pms(l-Pwa)+18.Pvva
lvc= 2098,2.FCP.RDP.[Tc/(Pc.Pmu)j1/2
IAb: (PI.Db2)/41:(Vmcc+Vacc)/(Tempo.Ab.vc)IAc=(PI.Dc2)/4(Circular) ou L.C(Retangular)Qaecc= 60.Ac.vc
IQaecnbs= Qaecc.(l-pvva)(273,15. Pc)/(Tc.760)IVmcnbs= Vm.FCM(273.1 5.Pm)/(Tm.760)MtMP/Vmcnbs
ICMP.Correção de O2
CMP.Qaecnbs.0.000001
764.251
767.351Pm
Vacc
VmccPwaPmu
1.5920
0.1161
27.7053827.9749
3.42E-0050.8478
27.3397
1.358.195.62
755.166.86
l.001
18.67
18.67
vc
Ab
Ac
Qaecc
Qaecnbs
Vmcnbs
CMP
CMP corr
TeMP 14.102
229.78
229,78
173.520
0.00
0,00
o.ooo
MtSO2/Vmcnbs
ICSO2.Correçao de O2
jcsO2.Qaecnbs.0.000001
IMtSOa ou H2SO4/Vmcnbs
ICS03 ou H2SO4.Correção de O2ICS03 ou H2SO4.Qaecnbs.0,000001
CS03 ou HzS04
CS03ou H2SO4corr.
TeSOsou HzSO4
229.78
229.78
173.520
PARECERTECNICO
CETESB
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lesaPatm
MH20
VmPms
Tem
MtMP
Vale-4RI 17:37 - 19:03766 iHI
!=1iwi!ME
28,980
IM IM765,075
768,191
Pc=Patm tPest/13 .6
Pm Pm=Patm+DH/13.6
Vacc IVacc= 0.06236.MH2O.Tc/(18.Pc)
Vmcc
PwaPmu
1,61180.0948
27.9391
833.4805
3.42E-0050.6938
27.3397
1.367.226.93
778.006.10
1.013
19.44
19.44
IVmcc= Vm.FCM.Tc.Pm / (Tm.Pc)
Pwa: Vacc / (Vacc+Vmcc)Pmu= Pms(l-Pwa)+18.Pwa
2098,2.FCP.RDP.[Tc/(Pc.Pmu)j1/2IAb: (PI.Db2)/4
IVmcc+Vacc) / (Tempo.Ab.vc)
IAc= (PI.Dc2)/4 (Circular) ou L.C IRetangular)Qaecc= 60.Ac.vc
IQaecnbs= Qaecc.(l-pwa)(273.15.Pc)/(Tc.760)IVmcnbs= Vm.FCM(273.1 5.Pm)/(Tm.760)MtMP/Vmcnbs
ICMP.Correção de O2
Ab
vc
AcQaecc
Qaecnbs
CMP
CMP coar
TeMP 15.126 ICMP.Qaecnbs.0.000001
CS02
CSOz corr.
TeSOs
241.80
241,80
188.119
0.00
0,00
o.ooo
MtSO2/Vmcnbs
ICSO2.Correçao de O2
lcso2.Qaecnbs.o,oooool
CS03ou H2S04
uSOs ou H2SO4corr
TeSOs ou H2SO4
MtSO3 ou H2SO4/Vmcnbs
ICSO3 ou H2SO4.Correção de O2ICS03 ou H2SO4.Qaecrlbs.0.000001
19
'®
241.80
241.80
188.119
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Patm Pressão atmosféricaMH20 Massa de água
Vm Volume de roleta no medidorPms Peso molecular seco
Tempo Tempo total de coletaMtMP Massa total de material particuladoPest Pressão estáticaTc temperatura do gás na chaminé
FCM Fator de correção do medidorFCP Fator de correção do tubo de pitotDb Diâmetro da boquilha
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ANEXOll
CARACTERÍSTICAS DOS MONITORES CONTÍNUOS
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®
9CETESB
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Tabelas 01
poluentes)Características dos monitores contínuos (marca, modelo, faixa operacional, tipo e
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Z-®
Localizaçãodo
Equipamento
AnalisadoresGás
BRI SICK
BR40 SICK
BR80 3RI SICK GMS810
3R20HORIBA ENDA
4000
3R80 4RI SICK GMS810
4R20 SICK GMS810
4R80
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CETESBData:08/05/2018
Tabelas 02poluentes)
Características dos monitores contínuos (marca, modelo, faixa operacional, tipo e
Localização doEquipamento
BRI
BR40
BR80
3RI
3R20
3R80
4RI
4R20
4R80
9
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CETESB
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ANEXOlll
EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
CONDIÇOES OPERACIONAIS
Ú
0e0a)
a)'u
0
>
a>
a.a
'u
E
n.
C
Dl
0
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g g 8 : : 8 8 a) g
n
0 co 8 8
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g
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H
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0'u0n>
gn.H'u®Ha.
ae
Dl
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PARECERTECNICOCOMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Av. Prof. Frederico Hermann Jr.. 345 - CEP 05459-900 - São Paulo - SPC.N.P.J. n' 43.776.491/0001-70 - Insc.: Est. n' 109.091.375-118 - Insc. Munic.: n' 8.030.313-7
Site: wnmv.cetesb.sp.gov.br
NO 064/201 8/IPAA
CETESBData:08/05/2018
ANEXOIV
PRECIPITADORES ELETROSTATICOS
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