MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORMEMOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME- Um ponto material estará em MCU quando sua trajetória for uma circunferência e sua velocidade constante com o decorrer do tempo.
Vamos considerar o movimento Vamos considerar o movimento para uma volta completa.para uma volta completa.
Freqüência e PeríodoDe um modo geral todos nós temos noção do que seja freqüência e período.
Freqüência seria o número de vezes que um fenômeno se repete em um determinado tempo, e período é o tempo que leva para o fenômeno se repetir.
Para uma volta completa, o móvel deverá percorrer o perímetro de uma circunferência de raio R em um tempo , que denominamos agora como PERÍODO. Definimos Período(T) o tempo para o móvel completar uma volta numa circunferência.
O movimento circular então é um movimento periódico, ou seja, se repete num mesmo intervalo de tempo sendo repetitivo. Concluí-se que ocorre com uma certa frequência.Frequência ( f )é definida como o número de voltas que o móvel completa por unidade de tempo.Pelas próprias definições temos que a freqüência é o inverso do período e vice-versa, ou seja:
Tf
1 f
T1
e
Imaginemos nosso carrinho Imaginemos nosso carrinho executando 15 voltas por minuto.executando 15 voltas por minuto.
- Podemos dizer então que a frequência desse movimento é de 15 ciclos por minuto ou 15 rotações por minuto( 15rpm ).
-Se quisermos achar a frequência em segundos, basta dividirmos por 60(1min.=60s).
Hzrpsrpsrpm4
1
4
1
60
1515
Conclusão: O corpo dá uma volta a cada 4 segundos. Quatro segundos então seria o período do movimento.
Outras unidades: 1 min, 1 h, 1 mês, 1 ano ...
Unidade de freqüência :1/unidade de tempo = 1/s = 1. s-1=1 hertz (1 Hz)
Observação: a unidade de freqüência 1rps (1 rotação por segundo), usada na prática, é equivalente a 1 Hz.
Unidades de medida de freqüência e período (SI)
Unidade de período : unidade de tempo = 1 s
v
cpaa ta
velocidade vetorialv
cpa
a
ta
aceleração tangencialaceleração vetorial
aceleração centrípeta
Velocidade e Aceleração do Velocidade e Aceleração do Movimento CircularMovimento Circular
R
vacp
2
Obs:
- Como já sabemos, a aceleração tangencial será a responsável pela variação da intensidade do vetor velocidade.
- A aceleração centrípeta, é a responsável por manter o movimento circular, ou seja, ela apenas interferirá na direção e sentido do vetor velocidade.
- A conclusão disso é que no Movimento Circular Uniforme, a aceleração tangencial sempre será igual a zero, já que o MCU, a velocidade não pode variar.
Ângulo Horário ou FaseÂngulo Horário ou Fase
SS
RR
R
S
S: comprimento do arco
ou espaço percorrido
R: raio
: ângulo em radianos
Obs: π radianos corresponde a 180º
Velocidade Linear no MCUVelocidade Linear no MCU
No Movimento circular iremos definir todas as grandezas físicas considerando sempre uma volta completa.
Para uma volta completa o móvel percorreria o perímetro da circunferência de raio R dada pela expressão C = 2πR.
Se para uma volta completa o tempo seria um período T então concluímos que:
Velocidade Angular ( Velocidade Angular ( ωω ) )
Podemos concluir que, sempre no deslocamento de um móvel ao longo de uma pista circular, além do deslocamento ao longo da linha da circunferência, têm-se um deslocamento angular ∆ no mesmo intervalo de tempo ∆t .
Lembrando que estamos definindo as grandezas físicas para uma volta completa, podemos determinar a velocidade angular do seguinte modo:
-Para uma volta completa, ângulo de fase = 360º, ou 2πrad.
-O tempo para completar uma volta é de um período T.
Conclui-se então que.
Tt
2
Unidade de velocidade angularUnidade de velocidade angular
s
rad
Radianos por segundo
Função Horária Angular do MCUFunção Horária Angular do MCU
Origem
R S0, t00
S, t
-Função horária no MRU é s = s0+ vt.
-Para localizar um ponto material no MCU teremos também uma função bem parecida.
Como: t
0
0t
0t
0 t
t =0 + : ângulo ou fase no instante t
0: ângulo inicial ou fase inicial
: velocidade angular
t: tempo
Obs: ( ômega ) é dado em rad/s, já que o ângulo de fase é dado em rad.
Acoplamento de PoliasAcoplamento de Polias
-Com a finalidade de multiplicar forças, constituindo assim uma máquina simples, podemos associar rodas e eixos. Duas rodas acopladas a um mesmo eixo ou duas rodas acopladas por correia são exemplos de dispositivos simples capazes de multiplicar forças.
-Motores em geral tem rotação fixa, mas esses motores irão acionar máquinas que possuem sistemas girantes com diferentes frequências de rotação.
Aplicação PráticaAplicação Prática
Tipos de acoplamentosTipos de acoplamentos
1º Acoplamento por correia:
-Admitindo que a correia seja inextensível, todos os seus pontos possuem a mesma velocidade
-Admitindo-se que não haja escorregamento. Os pontos periféricos de cada polia possuem a mesma velocidade escalar, que é igual a velocidade escalar da correia.
1 2v v
2º Acoplamento com mesmo eixo:
-Neste caso A e B descrevem o mesmo ângulo central no mesmo intervalo de tempo.
-A velocidade angular de um ponto periférico da polia 1 é igual a velocidade angular de um ponto periférico da polia 2, isto é:
1 2
AABB