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SEMINÁRIO Infraestrutura e Construção Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil Ricardo Pinto Pinheiro | 2014

FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

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Ricardo Pinto Pinheiro - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil O fortalecimento do setor de construção pesada é crucial para o Brasil superar seus históricos déficits de infraestrutura. E os rumos dessa indústria foram a base do Seminário Infraestrutura e Construção Pesada no Brasil, que a Fundação Getulio Vargas realizou por meio do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e da Revista Conjuntura Econômica. Composto por três painéis, o evento contou com discussões sobre os modelos de licitação, investimentos, políticas de incentivo, entre outros temas, com a participação de agentes públicos e privados. O evento aconteceu das 9h às 16h30 do dia 30 de setembro de 2014 na sede da FGV no Rio de Janeiro (Praia de Botafogo, 190 – 12º andar – Botafogo). Confira as fotos do evento e mais informações no site do FGV/IBRE: http://bit.ly/1rujbSx

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Page 1: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

SEMINÁRIO

Infraestrutura e ConstruçãoPropostas para Regulação e Desburocratizaçãoda Infraestrutura no Brasil

Ricardo Pinto Pinheiro | 2014

Page 2: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Ricardo Pinto Pinheiro

Presidente-Executivo Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2014

Propostas para Regulação e

Desburocratização da

Infraestrutura no Brasil

Page 3: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

A Infraestrutura de transportes

Estado da arte

• Assunto prioritário nas agendas do governo federal, da imprensa, do

empresariado e da academia brasileira.

• Requisito fundamental para alcançar e manter a competitividade

nacional e internacional.

• Necessária para atender o rápido avanço do comércio exterior e dos

investimentos externos (exportação de grãos e minérios).

Estado da arte: antiga, ineficiente e de baixa capacidade.

Desafio: após um longo período de subinvestimento, as necessidades

são gigantescas – déficit da ordem de 1 trilhão de reais.

Os investimento cairam de 1,85%, em 1975, para 0,10% do PIB, em 2003.

Page 4: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Novo patamar de investimentos públicos e privados

Resgate do planejamento permanente

• Plano Nacional de Logística de Transportes – PNLT (concluído em

2007 e revisado nos anos de 2009 e 2011); e

• Plano Nacional de Logística Integrada – PNLI (em elaboração pela

EPL, com conclusão em setembro/2014).

Expansão dos Investimentos Públicos e Privados em Infraestrutura

• Programa de Aceleração do Crescimento – PAC;

• Programa de Investimentos em Logística – PIL;

• Arrendamento de Terminais Portuários e Autorizações para Terminais

de Uso Privativo; e

• Concessões de Aeroportos e Estimulo da Aviação Regional.

Infraestrutura de transportes

Iniciativas recentes

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• Adotado no Brasil na década de 1990, na gestão do presidente Itamar

Franco, para recuperar parte significativa da malha rodoviária, uma

vez que essas rodovias, com grande volume de tráfego, haviam

atingido significativo nível de degradação, devido à falta de investimentos públicos.

• A extinção do Fundo Rodoviário Nacional, em 1988 deixou o Estado

sem outra fonte de recurso disponível, a não ser a capacidade de investimento e de gestão da iniciativa privada.

• Em 1994 foram assinados os primeiros contratos e em 1995 as

concessionárias assumiram as concessões. A cobrança de pedágios foi iniciada em 1996.

• O Programa começou com o resgate das condições da Via Dutra, um

dos eixos rodoviários mais importante do país.

20 anos de concessão

História e características do Programa de

Concessão de Rodovias

Page 6: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Das rodovias da morte às

rodovias de qualidade

Rodovia Presidente Dutra ANTES DEPOIS

KM 167 – Pavuna (RJ) KM 167 – Pavuna (RJ)

Page 7: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Das rodovias da morte às

rodovias de qualidade

Page 8: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Das rodovias da morte às

rodovias de qualidade

Page 9: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

História e características do

Programa de Concessão de Rodovias

Poder Concedente União, Estados e Municípios

Agência reguladora

Concessionárias

de serviço público de rodovias

Outorga

(Contrato de

concessão)

Obras de

ampliação

Manutenção e

melhorias

Socorro médico e

mecânico

$

Tarifa

(Pedágio)

$

Tributos

Remuneração

da outorga

Prestação

de contas

Regulação e

Fiscalização

Usuários

de serviço público de rodovias

Page 10: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Cobrança de pedágio

Sistema atual: parte dos usuários pagam

PE

GIO

PE

GIO

Não paga pedágio

Paga 1 pedágio de R$X

Paga 2 pedágios de R$X cada

Cobrança manual (local), com paradas nas praças

ou

Cobrança automática (remota), com redução de velocidade

Page 11: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Cobrança de pedágio

Sistema previsto: todos usuários pagam

Paga pedágio por distância percorrida

Paga pedágio por distância percorrida

Paga pedágio por distância percorrida

Free flow: placas

eletrônicas e pórticos

3 a 5 anos para instalação ???

Page 12: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

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Programa de concessões rodoviárias federais 1ª Etapa – 1994 a 1997

1.482,4 km

Licitação de concessão

de cinco trechos que até

então estavam

submetidos à cobrança

de pedágio pelo extinto

DNER:

• Rodovia Presidente Dutra;

• Freeway, PoA - Osório;

• Ponte Rio-Niterói;

• BR 040/MG/RJ - trecho Juiz

de Fora - Rio; e

• BR-116/RJ, trecho Além

Paraíba - Teresópolis 290

Porto Alegre

Rio Grande

Pelotas

Jaguarão

Bagé

Caçapava do

Sul

Camacuã

Osório

São

Paulo

Rio de

Janeiro

Além

Paraíba

Juiz de

Fora

116

116 040

116

392

293

Fonte: Ministério dos Transportes

Page 13: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

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RODOVIA TRECHO CONCESSIONÁRIAEXTENSÃO

(km)

DATA DO

CONTRATO

PRAZO DA

CONCESSÃO

PRAÇAS

DE

PEDÁGIO

VALOR

BR-101/RJRio de Janeiro/RJ –

Niterói/RJ

PONTE RIO-

NITERÓI23,2 01/06/1995 20 1 4,90

BR-

116/RJ/SP

Rio de Janeiro/RJ – São

Paulo/SPNOVADUTRA 402 01/03/1996 25 6 10,10

BR-

116/RJ/MG

Rio de Janeiro/RJ –

Teresópolis/RJ – Além

Paraíba/MG

CRT 143 22/03/1996 25 1 12,20

BR-040/RJRio de Janeiro/RJ – Juiz de

Fora/MGCONCER 180 04/07/1997 25 3 8,00

BR-290/RSPorto Alegre/RS –

Osório/RSCONCEPA 113 04/07/1997 20 3 8,50

PÓLO

PELOTAS/RS

BR-116 – Camaquã /

Pelotas

BR-116 – Pelotas /

Jaguarão

BR-392 - Santana da Boa

Vista / Pelotas

ECOSUL 623,8 04/03/2001 25 5 9,00

1 ª ETAPA

Fonte: Ministério dos Transportes

Programa de concessões rodoviárias federais 1ª Etapa – 1994 a 1997

1.482,4 km

Page 14: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

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Florianópolis Lages

São Francisco

do Sul

Curitiba

São

Paulo Ourinhos

Icém Belo

Horizonte

Salvador

Divisa

Alegre

116

116

381

393 101

101 116

Rio de

Janeiro

Barra

Mansa

Além

Paraíba

153

Fonte: Ministério dos Transportes

Programa de concessões rodoviárias federais 2ª Etapa – 2007 - 2009

3.281,4 km

Licitação de concessão de

8 trechos:

• BR-153/SP: Divisa MG/SP

a SP/PR

• BR-101/RJ: Divisa RJ/ES -

Ponte Rio - Niterói

• BR-116/PR/SC: Curitiba –

Divisa SC/RS

• BR-116/376/PR: Curitiba -

Florianópolis

• BR-116/SP/PR: São Paulo -

Curitiba

• BR-381/MG/SP: Belo

Horizonte - São Paulo

• BR-393/RJ: Divisa MG/RJ -

Dutra

• BR-116/BA

Page 15: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

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RODOVIA TRECHO CONCESSIONÁRIAEXTENSÃO

(km)

DATA DO

CONTRATO

PRAZO DA

CONCESSÃO

PRAÇAS

DE

PEDÁGIO

VALOR

BR-153/SP Div. MG/SP – Div. SP/PR Transbrasiliana 321,6 05/02/2008 25 4 3,30

BR-101/RJDiv. RJ/ES - Ponte

Presidente Costa e SilvaAutopista Fluminense 320,1 15/02/2008 25 5 3,30

BR-116/PR/SC Curitiba – Div. SC/RS Autopista Planalto Sul 412,7 15/02/2008 25 5 3,60

BR-116/376/PR

BR-101/SCCuritiba - Florianópolis Autopista Litoral Sul 382,33 15/02/2008 25 5 1,70

BR-116/SP/PR São Paulo - CuritibaAutopista Régis

Bittencourt401,6 17/02/2008 25 6 1,80

BR-381/MG/SP Belo Horizonte - São Paulo Autopista Fernão Dias 562,1 18/02/2008 25 8 1,40

BR-393/RJDiv. MG/RJ - Entr. BR-116

(Pres. Dutra)Rodovia do Aço 200,35 27/03/2008 25 3 4,50

BR-116/BA

BR-324/BA

BR-116 – Feira de

Santana; BR-324 –

Salvador-Feira de

Santana; BR-116/BR-

324/BA; BA-528/BA-

526/ARATU

VIABAHIA 680,6 20/10/2009 25 7 1,70

2ª ETAPA

Fonte: Ministério dos Transportes

Programa de concessões rodoviárias federais 2ª Etapa – 2007 - 2009

3.281,4 km

Page 16: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

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Programa de concessões rodoviárias federais 3ª Etapa – 475,9 km

101

Vitória

101

Sooretama

São

Mateus

Viana

Cachoeiro

do Itapemirim

CONCESSIONÁRIA: ECO 101

CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS S.A.

Investimento Previsto: R$ 3.800.000.000,00 Investimento Realizado: -

Responsável: ANTT

Data de início: 17/04/2013

Prazo de Concessão: 25 anos

Cobrança de Pedágio: -

•Contrato de Concessão assinado em 17/04/2013

•Deságio de 45,63%

•Tarifa de Pedágio: R$ 3,39

•7 Praças de Pedágio

Fonte: Ministério dos Transportes

Page 17: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

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Malha Rodoviária Federal: 119.718,4 km

Portos

PIL Rodoviário: 7.027 km

Rio Grande

Porto Alegre

Imbituba

Itajaí

Paranaguá

Rio de

Janeiro Santos

Itaguaí

Pelotas

Niterói

Vitória

Ilhéus

Salvador

Aratu

Maceió

Suape Recife

Natal

Fortaleza Pecém

Itaqui

Belém Macapá

Itacoatiara

Manaus

Porto Velho

São Francisco do Sul

PIL Rodoviário

BR-163/MT – 850,9 km

Odebrecht em 27/11/2013

BR-050/GO/MG – 436,6 km

Planalto em 18/09/2013

BR-040/DF/GO/MG – 936,8 km

Invepar em 27/12/2013

BR-116/MG – 816,7 km

Em aberto

BR-262/ES/MG – 375,6 km

Em aberto

BR-101/BA – 772,3 km

Em aberto

BR-060/153/262/DF/GO/MG – 1176,5 km

Triunfo em 04/12/2013

BR-163/MS – 847,2 km

CCR em 17/12/2013

BR-153/GO/TO + TO-080 – 814,0 km

Galvão Engenharia em 12/09/2014

Fonte: Ministério dos Transportes

Page 18: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Programa de concessões rodoviárias do Estado de São Paulo

3.234,2 km

Page 19: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Programa de concessões rodoviárias do Estado de São Paulo

3.234,2 km

Page 20: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Investimentos, custos operacionais e outros

Programa de Concessões Rodoviárias – Brasil*

FLUXO DE CAIXA - 1995 até junho de 2014

R$ milhões

Receita de Pedágio 106.612,837

Desembolsos

Investimentos 41.092,289

Despesas Operacionais 35.580,037

Pagamentos ao Poder Concedente 12.012,063

Tributos Federais 13.312,181

Tributos Municipais 5.354,419

Despesas Financeiras 15.568,016

Total de Desembolsos 122.919,005

* Nos próximos cinco anos, as concessionárias de rodovias devem investir R$ 55 bilhões

nos trechos administrados pela iniciativa privada.

Page 21: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Fonte: ABCR e CNT

A partir de 2003 houve uma melhoria nos níveis de investimento do setor público,

atingindo a 0,36% do PIB em 2011. O percentual voltou a cair em 2012, chegando a

0,29% do PIB. Por outro lado, os níveis de investimentos do setor privado são

crescentes. Não tem explicação a ocorrência de 2013, dado que as concessões

privadas respondem por menos de 10% da malha rodoviária brasileira.

Investimentos em rodovias (em R$ bi)

Page 22: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Investimentos em rodovias (em R$ bi)

Page 23: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Setor rodoviário

concedido:

16.344 quilômetros de

rodovias, que devem ser

acrescidas de

2.958 quilômetros em

fase de contratação.

8% da malha viária

brasileira pavimentada

será de 9,5%.

Situação atual das concessões no País

(Federais, estaduais e municipais)

• 7.385 quilômetros de rodovias federais;

• 8.942 quilômetros de rodovias estaduais; e

• 17 quilômetros de rodovia municipal.

Page 24: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Situação atual das concessões no País

• A comparação com as concessionadas mostra que as

maiores dificuldades estão nas rodovias mantidas pelos

governos federal e estaduais.

• Em relação ao estado geral, apenas 2,7% da extensão

sob gestão pública foi considerada ótima e 24%, boa.

• Já em relação ao estado geral das concedidas, os

percentuais de classificação de extensão ótima e boa

são de 48,5% e de 35,9%, respectivamente.

Fonte: Pesquisa CNT de 2013

Page 25: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Externalidades das concessões de rodovias

(resultados preliminares)

Avaliação Socioambiental - Programa de Concessões Paulista (2009 - 2013) -

mil reais

Itens Analisados Total %

Efeito Multiplicador R$ 5.903.394,95 11,46%

Pagamento ao Poder Concedente R$ 2.371.265,68 4,60%

Impostos R$ 5.448.532,91 10,57%

Retorno Econômico para a Sociedade R$ 13.723.193,54 26,63%

Redução na Gravidade dos Acidentes R$ 3.774.897 7,33%

Serviço de Atendimento ao Usuário R$ 3.743.076 7,26%

Redução no Custo Operacional R$ 30.263.044 58,73%

Redução na Emissão de Carbono R$ 24.745 0,05%

Retorno Socioambiental R$ 37.805.761 73,37%

Retorno Total para a Sociedade R$ 51.528.955 100,00%

Receita de Pedágio - custo para a

sociedade R$ 26.854.747

Retorno Líquido para a sociedade R$ 24.674,208

Efeito Multiplicador para a Sociedade R$ 1,92

Page 26: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

53 empresas privadas associadas em 12 estados

(BA, ES, GO, MG, MS, MT, PE, PR, RJ, RS, SC e

SP), sendo:

•18 concessionárias federais;

•34 estaduais; e

•1 municipal.

De 1º de junho de 1995 até 30.06.2014

•24.050.566 veículos atendidos;

•2.141.922 de usuários atendidos;

•Redução de 26,7% no índice de mortes (últimos

cinco anos);

•R$ 41 bilhões investidos na recuperação,

ampliação e melhorias nas rodovias;

•61 mil quilômetros pavimentados e recapeados.

Sobre a ABCR

ANO Concessões Extensão

(km)

1995 4 748,200

1996 4 748,200

1997 7 943,530

1998 31 8.331,951

1999 32 8.638,847

2000 36 9.887,797

2001 36 9.887,797

2002 36 9.887,797

2003 36 9.887,797

2004 36 9.887,797

2005 36 9.887,797

2006 36 9.887,797

2007 36 9.887,797

2008 46 12.896,947

2009 52 15.272,910

2010 53 15.193,760

2011 55 15.513,950

2012 55 15.513,950

2013 57 16.002,850

2014 53 16.344,746

Page 27: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Índice ABCR de atividades

Emprego e renda

Page 28: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Índice ABCR de atividades

Produção industrial

Page 29: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Pontos notáveis dos contratos de concessão

• Arcabouço regulatório: Leis n. 8.987/95 e n. 9.074/95 que

dispõem sobre a concessão e lei 10.233/01 de criação da ANTT.

• Pedágio inicial e critério de reajuste, bem como programa de

obras e qualidade dos serviços fixados em contrato.

• Preservação do equilíbrio econômico-financeiro do contrato e

correspondente TIR e Plano de Negócio atrelados à proposta

vencedora do leilão.

• Recomposição do equilibrio dos contratos de concessão da 1a. e

2a. Etapas, decorrentes de novas obras e serviços pela

metodologia do fluxo de receita marginal (Resolução ANTT n.

3651/11).

A delegação é contratual e o fiel cumprimento dos

contratos é fundamental!

Page 30: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Como regular e desburocratizar a

infraestrutura no Brasil?

• Instrumentalizar a EPL, com recursos humanos e

técnicos, de modo a ser o órgão de apoio ao setor de

transportes na definição do planejamento de curto, médio

e longo prazo, bem como estruturar e viabilizar modelos

de concessão e fontes de financiamento;

• Fortalecer o setor de transportes na definição das

políticas, estratégias, planos e programas de transporte e

logística do País, bem como na preparação dos editais de

licitação das concessões;

• Assumir o compromisso público, por parte do poder

concedente federal, de zelar pelo fiel cumprimento dos

contratos de concessão;

Page 31: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Como regular e desburocratizar a

infraestrutura no Brasil?

• Envolver a ABCR na discussão do planejamento do setor

de transporte e logística, modelos de concessão e fontes de

financiamento;

• Promover a discussão sistemática da experiência

consolidada de projeto e construção de rodovias no Brasil,

via setor de transportes, de modo a introduzir as melhores

práticas com base na experiência de vinte anos do

programa de concessões de rodovias;

• Preencher o quadro de diretores da ANTT, com pessoal de

alto nível e qualificado, de preferência com a definição de

requisitos técnicos mínimos de preenchimento dos cargos

de direção;

Page 32: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Como regular e desburocratizar a

infraestrutura no Brasil?

• Instrumentalizar a ANTT, com recursos técnicos e quadro

próprio qualificado, com a finalidade de atender aos

objetivos de regular e fiscalizar os contratos de concessão;

e

• Criar condições para que haja maior transparência nas

reuniões, decisões e atos regulatórios da ANTT,

estimulando o uso da agenda regulatória para dar

previsibilidade, incentivando o uso da análise de impacto

regulatório (AIR) e estabelecendo mecanismos de solução

de controvérsias.

Page 33: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Como regular e desburocratizar a

infraestrutura no Brasil?

• Criar um centro de referência de estudos e pesquisas na

área de transporte e logística do país, de preferência

associado com uma universidade federal, a exemplo do

que ocorre no setor de energia elétrica e de petróleo; e

• Incentivar o intercâmbio de experiência do Brasil em

planejamento, planos e programas, regulação e

fiscalização e financiamento de rodovias com os países da

América Latina, EUA, Europa e Ásia.

Page 34: FGV / IBRE - Propostas para Regulação e Desburocratização da Infraestrutura no Brasil

Ricardo Pinto Pinheiro

Presidente-Executivo Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2014

OBRIGADO!