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11 atmosfera primitiva e atual

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Atmosfera 2

• Muito fina;

• Constituída por uma grande variedade de gases;

• Funciona como uma cobertura protetora;

• Permite a existência das condições para o

desenvolvimento da vida.

Camada gasosa:

Daniela Pinto

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Atmosfera 3

Absorve a maior parte da radiação eletromagnética

proveniente do Sol (nomeadamente radiação UV).

• que não permitiriam a existência de vida.

Responsável pela estabilização da temperatura

terrestre.

• evitando variações que existem noutros planetas sem atmosfera.

Daniela Pinto

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Atmosfera Primitiva 4

Daniela Pinto

- Quando a Terra se formou, a sua atmosfera era, provavelmente formada

por hidrogénio e hélio (tal como 99% do Universo).

COM AS ERUPÇÕES VULCÂNICAS OS GASES QUE SE LIBERTARAM

CONSTITUÍRAM A ATMOSFERA PRIMITIVA DA TERRA.

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Atmosfera Primitiva 5

Daniela Pinto

Componentes maioritários

vapor de água – H2O

Dióxido de carbono – CO2

Nitrogénio – N2

Componentes minoritários

Metano – CH4 Amoníaco –

NH3

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Evolução da Atmosfera 6

Daniela Pinto

Com o arrefecimento da Terra:

• O vapor de água libertado pela

atividade vulcânica;

• Começou a condensar sob a

forma de nuvens;

• Originou as primeiras chuvas e

à formação dos rios, mares e

oceanos.

O dióxido de carbono e outros

gases dissolveram-se nas águas

dos oceanos.

• As concentrações de dióxido

de carbono e vapor de água na

atmosfera diminuíram.

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Evolução da Atmosfera 7

Daniela Pinto

A exceção foi o nitrogénio

pois é extremamente

insolúvel em água, tendo

permanecido na atmosfera

sempre como o principal

componente.

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Evolução da Atmosfera 8

Daniela Pinto

Como se explica que o oxigénio seja o segundo

gás mais abundante da atmosfera?

Há cerca de 2 milhares de milhões de anos não havia oxigénio na atmosfera nem,

consequentemente, ozono.

As radiações UV atingiam a crusta terrestre sendo as responsáveis pela dissociação de

moléculas de água, dos oceanos, em hidrogénio e oxigénio

2H2O 2H2 + O2

Algum escapou-se para o espaço, por ser muito volátil.

UV

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Evolução da Atmosfera 9

Daniela Pinto

O oxigénio tornou-se mais abundante;

Algumas das suas moléculas originaram o ozono (O3);

Impediu que as radiações UV, perigosas para a vida, atingissem a Terra.

Foi possível, nesta altura, a existência de vida na Terra.

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Evolução da Atmosfera 10

Daniela Pinto

E o que aconteceu aos outros

gases?

O nitrogénio foi surgindo como resultado da reação

entre o oxigénio e o amoníaco e da atividade

das bactérias do solo.

O nível de metano foi desaparecendo

devido à reação com o oxigénio e a formação de CO2.

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Atmosfera Atual 11

Daniela Pinto

Componentes maioritários

Nitrogénio – N2 (78,08%)

Oxigénio – O2 (20,95%)

Componentes minoritários

Árgon – Ar (0,93%)

Outros (0,040%)

Gases vestigiais

dióxido de carbono

krípton

néon dióxido de azoto

hélio hidrogénio

etano

ozono

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Da Primitiva à Atual 12

Daniela Pinto

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Da Primitiva à Atual 13

Daniela Pinto

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Alteração das concentrações 14

Daniela Pinto

Desde o inicio do século XX que a composição da atmosfera tem vindo a sofrer alterações.

Estas alterações verificam-se nos componentes vestigiais.

Estes componentes podem trazer problemas ambientais graves, não só a nível da saúde humana, como na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, clima e equilíbrio térmico do planeta.

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Daniela Pinto

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Alteração das concentrações

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Daniela Pinto

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Alteração das concentrações

Causas de origem natural

Incêndios florestais;

Erupções vulcânicas.

Causas de origem antropogénica

Combustão de combustíveis fósseis CO2, óxidos de enxofre

Desflorestação óxidos de carbono

Circulação automóvel óxidos de nitrogénio, óxidos de carbono

Agricultura metano, óxidos de nitrogénio

Emissão de gases em indústrias óxidos de enxofre, óxidos de nitrogénio, CFC

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Principais Efeitos dos Gases Poluentes

Agravamento do efeito de estufa

• CO2, CFC, CH4, N2O

Destruição da camada de ozono

• CFC, CH4

Contribuição para as chuvas ácidas

• SO2, NO2

Smog (partículas em suspensão na

atmosfera)

• SO2, NOx

Aparecimento do ozono junto ao solo

• NO2

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Toxicidade

• Dose de substância que provoca a morte imediata em metade de uma

espécie numa dada população. Exprime-se pela Dose letal a 50 % (DL50)

Toxicidade aguda

• Dose de substância, não quantificável com rigor, mas que origina

perturbações das quais não resulta morte imediata, mas em que o perigo

advém, fundamentalmente dos efeitos cumulativos.

Toxicidade crónica

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Medidas de Toxicidade

Dose letal a 50%, DL50

É a massa de substância necessária

para provocar a morte a 50% dos

organismos expostos.

Em geral, exprime-se por mg de

substância por kg de massa corporal

do organismo - mg/kg

Uma substância que apresente um valor baixo para o DL50 é altamente tóxica.

Concentração letal a 50%, CL50

É a concentração de substância

numa atmosfera que leva à

morte de 50% dos organismos

expostos durante um dado

intervalo de tempo.

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DL50

DL50 da cafeína, para ratos = 192

mg/kg

Significa que se a 100

ratos for administrado 192

mg de cafeína por cada kg

de massa corporal, 50

desses ratos morrerão.

DL50 da nicotina, para ratos = 53

mg/kg

Significa que se a 120

ratos for administrado 53

mg de nicotina por cada

kg de massa corporal, 60

desses ratos morrerão.

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DL50

Comparando os DL50 das 2

substâncias, conclui-se que é

necessário menor quantidade

de nicotina do que de cafeína

para provocar a morte a 50%

de ratos.

Para os ratos, a nicotina

é mais tóxica do que a

cafeína.

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DL50

𝐷𝐿50 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑚𝑔)

𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜𝑟𝑎𝑙 (𝑘𝑔)

Exercício:

A dose letal oral para coelhos expostos ao cianeto de hidrogénio (HCN) é de

1570 g/kg. Qual a percentagem de baixas de uma população de 10 coelhos

com massa de cerca de 1,500 kg, resultante da ingestão de 2,355 mg de

cianeto de hidrogénio, por animal?

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Resolução

𝐷𝐿50 = 𝑑𝑜𝑠𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑚𝑔)

𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜𝑟𝑎𝑙 (𝑘𝑔) ⇔ 𝐷𝐿 =

2,355

1,5= 1,57𝑚𝑔/𝑘𝑔

Como o valor obtido corresponde ao valor da dose letal 50,

a percentagem de baixas será de 50%.