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3ª Edição

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Rio do Sul - SC2010

Helena Justen de FáveriIlson Paulo Ramos Blogoslawski

Olimpio Fachini

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© Todos os direitos reservados aos Autores

Arte e Diagramação

Osmair José Pereira – (47) 3533-2759

Capa

Mauro Tenório Pedrosa

Revisão

Prof. Aurélio Adriano D´Avila

Distribuição e Vendas:

CENTRAL LIVROS – (47) 3521-0155

BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos; FACHINI, Olimpio; FAVERI, Helena Justen de. Educar para a pesquisa:normas para produção de textos científicos. 3. ed. ver. ampl. e atual. Rio do Sul: NOVA LETRA, 2010.

ISBN 978-85-7682-272-1

1. Pesquisa, normas, textos científicos.

Impresso no Brasil, 2010

Tiragem: 1000

Ficha catalográfica

3ª edição

Revisada, ampliada e atualizada

(de acordo com as normas da ABNT)

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 11

1 NOÇÕES PRELIMINARES

1 NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE METODOLOGIA CIENTÍFICA ................. 14

1.1 ALGUNS OBJETIVOS DA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO ... 14

1.2 METODOLOGIA CIENTÍFICA ENQUANTO CONHECIMENTO .................... 14

1.2.1 Formas de conhecimento ......................................................................... 15

1.3 METODOLOGIA CIENTÍFICA ENQUANTO CIÊNCIA ................................. 16

1.4 MÉTODOS E TÉCNICAS CIENTÍFICAS .................................................... 16

1.5 DOCUMENTOS CIENTÍFICOS ................................................................... 18

2 ESTRUTURA DE UM PROJETO DE PESQUISA

2 O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA ........................................................ 22

2.1 TEMA: TÍTULO DO PROJETO .................................................................. 22

2.2 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................ 22

2.3 JUSTIFICATIVAS ..................................................................................... 23

2.3.1 Justificativa da pesquisa - Por quê? ....................................................... 24

2.4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ............................................................... 24

2.4.1 Abordagem geral do problema ................................................................ 24

2.4.2 Problematização ...................................................................................... 25

2.4.3 Presupostos e/ou hipóteses ..................................................................... 25

2.4.4 Formulação de hipóteses ........................................................................ 26

2.4.5 Características das hipóteses .................................................................. 26

2.5 OBJETIVOS - PARA QUÊ? ......................................................................... 27

2.5.1 Objetivo geral ........................................................................................ 27

2.5.2 Objetivos específicos .............................................................................. 27

2.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................. 28

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2.7 METODOLOGIA - Como? Onde? Com quê? ............................................... 28

2.7.1 Modalidade de Pesquisa ........................................................................ 28

2.7.2 Tipos de Pesquisa .................................................................................. 29

2.7.2.1 Pesquisa básica ................................................................................... 29

2.7.2.2 Pesquisa aplicada ................................................................................. 30

2.7.2.3 Pesquisa exploratória ........................................................................... 30

2.7.2.4 Pesquisa descritiva .............................................................................. 30

2.7.2.5 Pesquisa bibliográfica ........................................................................... 30

2.7.2.6 Pesquisa de estudo de campo ............................................................... 31

2.7.2.7 Pesquisa experimental .......................................................................... 31

2.7.2.8 Pesquisa documental ........................................................................... 31

2.7.2.9 Pesquisa histórica ................................................................................ 31

2.7.2.10 Pesquisa-ação ...................................................................................... 32

2.7.2.11 Pesquisa participante ........................................................................... 32

2.7.2.12 Pesquisa quantitativa .......................................................................... 32

2.7.2.13 Pesquisa qualitativa ............................................................................ 32

2.7.2.14 Pesquisa estudo de caso ..................................................................... 32

2.7.3 Tipos de métodos ................................................................................... 33

2.7.4 Técnicas de pesquisa (com quê?) ............................................................ 34

2.8 CRONOGRAMA - Quando? ....................................................................... 35

2.9 ORÇAMENTO – Quanto vai custar? .......................................................... 37

REFERÊNCIAS - que materiais foram consultados? ......................................... 37

ANEXOS ........................................................................................................ 37

3 RELATÓRIOS CIENTÍFICOS

3 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS CIENTÍFICOS .......... 40

3.1 ESTRUTURA DO RELATÓRIO .................................................................. 41

3.1.1 Partes que compõem um relatório ........................................................... 42

3.2 ESTRUTURA DO RELATÓRIO – Partes que o compõem ............................. 41

3.2.1 Introdução ............................................................................................ 41

3.2.2 Desenvolvimento - (Fundamentação Teórica / Revisão de Literatura) .......... 44

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3.2.3 Metodologia e materiais de pesquisa - (pode ser substituídapor Procedimentos Metodológicos ou Materiais e Métodos) ............................... 44

3.2.4 Resultados obtidos no período – (análise e discussão) ........................ 44

3.2.4.1 O texto de relatórios de estágio é composto por ............................. 44

3.2.4.2 Apresentação dos dados / resultados ............................................. 44

3.2.5 Conclusões/Recomendações ............................................................... 45

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 46

APÊNDICE(S) ................................................................................................. 46

ANEXOS ........................................................................................................ 46

4 COMO ORGANIZAR TRABALHOS CIENTÍFICOS

4 COMO ORGANIZAR E APRESENTAR TRABALHOS CIENTÍFICOS ............... 48

4.1 ARTIGO CIENTÍFICO ............................................................................... 48

4.1.1 elementos pré-textuais ............................................................................ 48

4.1.2 os elementos textuais ............................................................................. 49

4.1.3 elementos pós-textuais ........................................................................... 49

4.2 RESENHAS .............................................................................................. 50

4.2.1 Elementos constitutivos de uma resenha ................................................. 50

4.2.2 As partes que constituem a estrutura de uma resenha .............................. 50

4.3 ESTRUTURA PARA ELABORAÇÃO DE UM PAPER ................................. 51

4.4 CRITÉRIOS DE APRESENTAÇÃO PARA ARTIGOS NA REVISTA CAMINHOS .. 52

4.4.1 informações gerais ................................................................................ 52

5 NORMAS BÁSICAS

5 NORMAS BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DEPRODUÇÕES CIENTÍFICAS ........................................................................... 56

5.1 OBJETIVOS .............................................................................................. 56

5.2 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO ........... 56

5.3 DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS .............................................................. 57

5.4 CAPA ...................................................................................................... 58

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5.5 LOMBADA .............................................................................................. 59

5.6 FOLHA DE ROSTO .................................................................................. 59

5.7 FOLHA DE APROVAÇÃO ........................................................................ 60

5.8 DEDICATÓRIA ......................................................................................... 60

5.9 AGRADECIMENTOS ................................................................................. 61

5.10 RESUMOS .............................................................................................. 61

5.10.1 Resumo na Língua Vernácula ................................................................ 61

5.10.2 Normas para elaboração dos Resumos .................................................. 62

5.10.3 Resumo em Língua Estrangeira ............................................................. 63

5.11 OUTRAS FORMAS DE RESUMOS .......................................................... 63

5.12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ....................................................................... 64

5.12.1 Elementos de apoio das ilustrações - Tabelas, Quadros, Gráficos e Figuras .. 64

5.13 SUMÁRIO ............................................................................................... 67

5.13.1 Formas de enumerar e apresentar as seções (no sumário e no corpo do trabalho) . 68

6 CONSTRUÇÃO DO TRABALHO ................................................................. 68

6.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 69

6.2 DESENVOLVIMENTO OU CORPO DO TRABALHO (Texto) ......................... 70

6.3 CONCLUSÃO .......................................................................................... 71

7 CITAÇÕES - EM DOCUMENTOS ................................................................. 72

7.1 CITAÇÃO CURTA DIRETA ....................................................................... 73

7.2 CITAÇÃO INDIRETA ou LIVRE (PARÁFRASE) .......................................... 74

7.3 CITAÇÃO TEXTUAL – DIRETA E CURTA ................................................. 74

7.4 CITAÇÃO TEXTUAL – DIRETA E LONGA ................................................. 75

7.5 OMISSÕES EM CITAÇÃO ........................................................................ 75

7.5.1 Omissão no início da citação (abre e fecha aspas) ................................... 75

7.5.2 Omissão no meio da citação (dispensa aspas) .......................................... 76

7.5.3 Omissão no final da citação (abre e fecha aspas) ...................................... 76

7.6 CITAÇÃO (citação com três autores) .......................................................... 76

7.7 CITAÇÃO EM NOTAS DE RODAPÉ (sistema numérico) ............................... 76

7.8 OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO ............................................................. 77

7.8.1 citação de citação ................................................................................... 77

7.8.2 Notas de referência ................................................................................. 78

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7.8.3 Citação de informação obtida por meio de canais informais ..................... 79

7.8.4 Citação de informação extraída da Internet ............................................. 80

7.8.5 Notas Explicativas .................................................................................. 80

8 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 80

8.1 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS .......................................................... 81

8.2 EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS ................................................................ 82

8.3 TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS CIENTÍFICOS .................... 86

8.4 LIVROS CONSIDERADOS NO TODO ....................................................... 87

8.5 DOCUMENTOS LEGISLATIVOS ............................................................... 92

8.6 FONTES DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ............................................ 95

REFERÊNCIAS .............................................................................................. 98

ANEXOS ........................................................................................................ 101

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INTRODUÇÃO

O presente documento é uma produção realizada por professores deMetodologia Cientifica da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Valedo Itajaí (UNIDAVI), destinado para a melhoria da elaboração e apresentaçãodas produções acadêmicas.

Tem como objetivo fornecer subsídios aos professores e alunos, a fim deque possam orientar-se com mais segurança na construção de produções quesão veiculadas no decorrer do processo de ensinar e de aprender, tais como:trabalhos acadêmicos, projetos, relatórios, monografias, artigos, resenhas, etc.

O livro Educar para a Pesquisa objetiva fornecer à comunidade acadêmicanormas e formas adotadas pela UNIDAVI.

Tendo em vista a dinamicidade das normas nacionais e internacionaisvoltadas para a estruturação lógica e gráfica dos trabalhos acadêmico-científicos,como resultado de pesquisas projetadas e executadas por parte dosinvestigadores das produções do conhecimento, que envolvem o mundo daciência é que apresentamos esta versão revisada e atualizada.

A norma adotada neste documento tem como base as Normas deDocumentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),passando por pequenas adequações sem ferir as normas instituídas.

Educar para a Pesquisa: normas para produção de textos científicoscontemplam as legislações recentes da ABNT, quais sejam as Normas Brasileirade Referencia (NBR): NBR 6022 de maio de 2003, Informação e documentação– Artigo em publicação periódica científica impressa; a NBR 6023 de ago. de2002, Informação e documentação - Referências – Elaboração; NBR 10520 deago. de 2002 – Informação e documentação – Citações em documentos e daNBR – 14724 válidas a partir de 30/01/2006 – Informação e documentação –Trabalhos acadêmicos – Apresentação, entre outras.

A Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí, visandoincentivar a produção docente e discente, sente-se honrada em colocar àdisposição este livro, agradecendo a todos e convidando seus integrantes paracontinuar juntos, na corrente e na missão de fazer da Pesquisa, da Extensão edo Ensino um caminho de possibilidades.

Os autores

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1 NOÇÕES PRELIMINARES

“O centro da pesquisa é a arte de questionarde modo crítico e criativo, para assim, melhorintervir na realidade.” (DEMO, 1993, p. 98)

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Noções Preliminares

1 NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE METODOLOGIA CIENTÍFICA

O que é Metodologia Científica? A Metodologia Científica consiste emestudar e verificar os vários métodos que conduzem à captação eprocessamento de informações com vistas à resolução de problemas deinvestigação, bem como examinar e avaliar as técnicas de pesquisa. Para Demo(2001, p. 19) “Metodologia é uma preocupação instrumental. Trata das formasde se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos.”

Metodologia corresponde a um conjunto de procedimentos a seremutilizados na obtenção do conhecimento. É o estudo da melhor maneira deabordar determinados problemas. Não procura soluções, mas escolhe asmaneiras de encontrá-las e utilizá-las.

Segundo Meksenas (2002), o termo méthodos é constituído por duaspalavras gregas: metá, que significa buscar, perseguir, procurar, e odós,que significa caminho, passagem, rota.

1.1 ALGUNS OBJETIVOS DA METODOLOGIA DO TRABALHOCIENTÍFICO

• distinguir a ciência e as demais formas de obtenção do conhecimento;

• estimular e ou criar o desenvolvimento do espírito crítico e observadordo acadêmico-pesquisador:

• apresentar diretrizes para a formação gradual de hábitos de estudoscientíficos, uma vez que a pesquisa e a reflexão são objetivosrelevantes na vida universitária;

• orientar na elaboração de trabalhos científicos, contribuindo para odesenvolvimento do espírito crítico.

1.2 METODOLOGIA CIENTÍFICA ENQUANTO CONHECIMENTO

O que é Conhecimento? Segundo Barros e Lehfeld (2004, p. 30): “Oconhecimento pode ser definido como sendo a manifestação da consciência-de-conhecer; é a consciência do conhecimento.” De modo simplificado, oconhecimento existe quando a pessoa ultrapassa um dado vivenciado,sendo capaz de explicá-lo.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

O conhecimento como ato de conhecer existe como forma de soluçãode problemas próprios e comuns à vida.

O conhecimento leva o ser humano a apropriar-se da realidade, e aomesmo tempo, a penetrar nela.

1.2.1 Formas de conhecimento

Conhecimento Popular - que pode ser valorativo; reflexivo;assistemático; verificável; falível e inexato. É o conhecimento que as pessoasadquirem no cotidiano, com base, em experiências vividas.

Conhecimento Filosófico – que pode ser valorativo; racional;sistemático; infalível; não verificável e exato. É caracterizado pelo esforçoda razão pura para questionar os problemas humanos e escolher entre ocerto e o errado, recorrendo unicamente às luzes da própria razão humana.Ocorre na troca de idéias.

Segundo Barros e Lehfeld (2000, p. 32), “Etimologicamente, é tida comoexpressão da universalidade do conhecimento humano, de tal forma que afilosofia é a fonte de todas as áreas de conhecimento humano, e todas asciências não só dependem dela, como nela se incluem.”

Conhecimento Religioso - que pode ser valorativo; inspiracional;sistemático; não verificável; infalível e exato. Apóia-se na doutrina quecontém proposições sagradas, manifestação divina. Esse conhecimento partedo princípio de que as “verdades” tratadas são infalíveis e indiscutíveis,por constituírem em “revelações” da divindade (sobrenatural). A adesãoda pessoa passa a ser um ato de fé, sem maiores contestações.

Conhecimento Científico – que pode ser real; contingente; sistemático;verificável; falível e aproximadamente exato. Visa desvendar a realidade,lida com ocorrências ou fatos. Como os demais tipos de conhecimento, sedireciona, às formas de pensamento e observação onde o pesquisadorutiliza-se de estratégias para desvelar um fenômeno.

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Noções Preliminares

1.3 METODOLOGIA CIENTÍFICA ENQUANTO CIÊNCIA

Cada autor ou estudioso aplica seu olhar para compreender ciência. Otermo ciência vem do latim SCIENTIA, que provem de SCIRE, que significa“aprender” ou “conhecer”. A ciência assume definições variadas, mas, demodo geral, há características e exigências comuns, que pode ser racional;coerente; representação do real; questionamento sistemático; analítico.Exige investigação e a utilização de métodos. Agrupa objetos da mesmaespécie; É comunicável.

Por exemplo: as Áreas de Conhecimento da UNIDAVI são uma ciência,pois possuem um objetivo, que é estudar, analisar, interpretar, compreender,comparar o conhecimento, enquanto objeto de estudo e tem como funçãocompreender a dinâmica no universo organizacional-educacional. Enfim,a ciência está em todas as disciplinas. Não há ciência sem o emprego demétodos científicos.

1.4 MÉTODOS E TÉCNICAS CIENTÍFICAS

Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos.O método a ser utilizado não é único e sempre o mesmo para o estudodeste ou daquele objeto e/ou para esta ou aquela ciência.

O que é Método científico? É um conjunto de etapas, sistemáticas elogicamente organizadas, que são observadas ao longo da fase deinvestigação, em busca do conhecimento científico.

Na Grécia Antiga, Méthodos significava “caminho para chegar a umfim” e, a Técnica funcionava como um recurso para viabilizar o método, ouseja, que o fim buscado seja atingido.

Ao organizar um trabalho de pesquisa o método nos leva a refletir sobreo tema; o problema; a revisão bibliográfica; a formulação de hipóteses evariáveis; a metodologia e seus resultados.

As pesquisas e seus campos de investigações definem quais métodossão mais adequados. Há uma variedade de métodos a serem empregadosna busca do conhecimento: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo,dialético, histórico, comparativo, estatístico, monográfico, entre outros.

Indutivo: é um processo mental que parte de dados particulares,suficientemente constatados, inferindo uma verdade geral. O objetivo dos

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

argumentos é levar a conclusões onde o conteúdo é muito mais amplo doque o das premissas nas quais se basearam. O método indutivo tem opropósito de ampliar o alcance dos conhecimentos.

Segundo Silva e Menezes (2001, p. 26), este é um método constituído“[...]pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume. Considera que oconhecimento é fundamentado na experiência, não levando em contaprincípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo a generalização derivade observações de casos da realidade concreta.”

Dedutivo: tem o propósito de explicitar o conteúdo das premissas eparte de um fato geral, conhecido, dividindo-o e conhecendo as suas partes.

Segundo Silva e Menezes (2001, p. 26), este é um método constituído“[...]pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibnitz que pressupõe quesó a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro.”

Dialético: consiste em formulação de perguntas e respostas, e que trazà tona todas as falsas concepções.

Segundo Silva e Menezes (2001, p. 26), este é um método que“Fundamenta-se na dialética de Hegel, na qual as contradições setranscendem dando origem a novas contradições que passam a requeremsolução. [...] considera que os fatos não podem ser considerados fora deum contexto social, político, econômico, etc.”

Hipotético-dedutivo: visa enunciar claramente o problema e examinar,criticamente, as várias soluções propostas.

Histórico: tem como pressuposto reconstruir o passado, em geralrelacionado com uma hipótese sustentável.

Comparativo: analisa os dados concretos e com base neles deduzelementos abstratos e genéricos.

Segundo Silva (2001, p. 44), “[...] realiza comparações com o objetivode verificar similitudes e explicar as divergências no intuito de melhorcompreender o comportamento humano.”

Estatístico: é um método de análise, que permite obter de conjuntoscomplexos representações simples e constatar se estas verificações têmrelação entre si.

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Noções Preliminares

Monográfico ou Estudo de caso: permite entender determinados fatos.Investiga um fenômeno dentro de seu contexto de vida real.

Para Silva (2000) este método “[...] permite, mediante caso isolado oude pequenos grupos, entender determinados fatos, partindo do princípiode que qualquer caso que se estude em profundidade pode ser consideradorepresentativo de muitos outros [...].”

Positivismo: a base desta modalidade de análise está amparada nospensamentos de Francis Bacon, John Locke, John Stuart Mill, David Humee Augusto Comte. E utiliza como expediente a observação dos fenômenos eestabelece uma relação entre o estudo dos fenômenos naturais e dosfenômenos sociais.

Esta é uma pesquisa constituída “[...]através da observação dos dadosda experiência, das leis que regem os fenômenos. [...]Para o positivismotodo conhecimento humano procede direta ou imediatamente daexperiência.” (BARROS E LEHFELD, 2003, p. 51)

Fenomenológico: não se limita a descrição dos fenômenos. É ao mesmotempo tentativa de interpretação dos mesmos, com objetivo de por adescoberto os sentidos menos aparentes.

Para Meksenas (2002), fenomenologia tem sua origem no verbo gregophainomai, num significado abrangente: eu apareço e/ou aquilo queaparece. E descreve que “Quando Husserl (1859-1938) iniciou o movimentofilosófico que originaria a fenomenologia, tinha em mente o desafio deestudar, descrever e interpretar aquilo que aparece, isto é, qual a essênciade um fenômeno e como se manifesta ao seu observador – o eu (o Ser).”

1.5 DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

De modo geral os documentos científicos podem ser definidos comomonográficos. A Monografia é concebida como o tipo de trabalho científicoque restringe sua abordagem a um único problema. O tema deve ser bemdelimitado e trabalhado em profundidade.

Os documentos científicos podem ser assim traduzidos:

• Trabalhos Acadêmicos – similares (Trabalho de Conclusão de Curso-TCC) - Segundo a NBR 14724 (2006), “[...]são documentos (relatório ou

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

monografia) que expressam o resultado do estudo, devendo expressarconhecimento do assunto escolhido e ser emanado de disciplina [...].” Podeser desenvolvido no nível de graduação ou de Pós-graduação (Lato-Sensu).

• Dissertação (Mestrado) De acordo a NBR anteriormente citada é odocumento que representa o resultado de um trabalho experimental ou aexposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bemdelimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretarinformações. Deve evidenciar o conhecimento da literatura existente sobreo assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob acoordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título demestre.1

• Tese (Doutorado) Ainda, em conformidade com a NBR anteriormentecitada é o documento que representa o resultado de um trabalhoexperimental ou a exposição de um estudo científico de tema único e bemdelimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original,constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. Éfeito sob a coordenação de um orientador (doutor), e visa à obtenção dotítulo de doutor, ou similar.2

1 NBR 14.724 (ABNT, 2005, p. 4)2 id.

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2 ESTRUTURA DE UM PROJETO DE PESQUISA

“Quanto mais a sociedade mergulha emproblemas muito mais é exigido dosintelectuais, dos cientistas a das instituiçõesque forneçam potenciais para soluções.”(HABERMAS citado por FRANTZ, 2002, p. 106)

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Estrutura de Um Projeto de Pesquisa

2 O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA

O projeto de pesquisa é um documento que tem por finalidadesistematizar, construir, planejar as etapas de fundamentação de ordemteórica e prática.

Para elaboração de um projeto de pesquisa não há um conjunto de regrasrígidas, possibilitando desta forma, uma maior flexibilidade na suaconstrução. O projeto de pesquisa aponta, define e delimita o que se pretendeestudar, o problema de pesquisa, as suas justificativas, objetivos, umacuidadosa revisão de literatura, acompanhada de metodologia, cronogramade execução e as referências bibliográficas empregadas.

Em um clássico esquema de apresentação de projeto de pesquisaencontramos os elementos fundamentais:

2.1 TEMA: TÍTULO DO PROJETO

É a essência do que se pretende pesquisar. Para localizar o objeto depesquisa, basta retirar os elementos secundários do título do projeto(adjetivos, pronomes e preposições) para identificá-lo. (ver exemplo abaixoe a sua seqüência de desenvolvimento)

Segundo Barros e Lehfeld (2002, p. 45), “O tema deve responder aointeresse do pesquisador, bem como preocupar-se com a possibilidade demanejo das fontes de consulta bibliográfica.”

Os temas estão presentes e ressoam nos ecos da sociedade. Surgemmediante a observação da vida, do cotidiano profissional/trabalho, dosfenômenos, dos fatos, das coisas, dos programas de pesquisa e iniciaçãocientífica já constituídos, das produções dos cientistas ou pesquisadores,enfim, de estudos publicados.

2.2 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

Na acepção científica, o problema é qualquer questão não resolvida eque é de discussão, em qualquer domínio do conhecimento (GIL, 2002, p.23). Problema, para Kerlinger (1998, p. 35), “é uma questão que mostrauma situação necessitada de discussão, investigação, decisão ou solução.Portanto, problema é uma inquietação no processo de investigação que apesquisa pretende responder.”

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Na prática, delimitar o problema consiste em situar, localizar,identificar o objeto-problema em sua circunstância, no tempo e no espaço,mostrando o levantamento preliminar dos dados a ele referentes, obtidosatravés dos estudos exploratórios.

Gil (2002), define problema de pesquisa como questões para as quaisainda não se têm respostas. A formulação, delimitação ou apresentação deum problema tem relação com as indagações:

• Como se apresenta um fenômeno?

• Quais as suas causas e conseqüências?

Descreve o tema de forma a evidenciar os motivos ou o contexto noqual o problema, a(s) questão(ões) e as hipóteses que levaram o pesquisadorà investigação.

Questões de pesquisa são indagações ou inquietações manifestadas pelopesquisador em relação ao estudo pretendido.

Recomendações para o pesquisador delimitar o seu tema de pesquisa:

A fim de que o pesquisador consiga avançar em sua tarefa de investigação,segundo Gressler (2003, p. 114), “O problema deve demonstrar que é passívelde verificação científica. Tem que “[...] ser uma indagação para a qual sebusca uma ou diversas respostas; um problema pode referir-se a ‘que acontecequando’, ‘qual a causa de’, ‘como deveria ser... para.”

Para definir o problema temos que analisar as características. Porquepara Gressler (2003), o problema deve refletir ou estabelecer as relações entreduas ou mais variáveis, deve ser formatado em forma de questão, para a qualse busca uma resposta; formulado de maneira clara, objetiva e resumida.

2.3 JUSTIFICATIVAS

Após apresentar o tema ao leitor, procure justificar a escolha do tema,mostrando sua importância. Diga a quem ele serve e por que serve. Procuremostrar o valor e o significado da sua pesquisa. Procure convencer o leitorde que seu tema é pertinente, é coerente e consistente. Ressalte o tema doponto de vista histórico, pessoal, profissional, pedagógico, sociológico,psicológico. Qual a razão científica que o convenceu de optar por este temaem detrimento de outros.

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Estrutura de Um Projeto de Pesquisa

Para o Gil (2002, p.162) na fase inicial de um projeto de pesquisa, podemosincluir e apresentar os seguintes argumentos:

Fatores que determinaram a escolha do tema, sua relação com aexperiência profissional ou acadêmica do autor, assim como suavinculação à área temática e a uma das linhas de pesquisa docurso de pós-graduação; argumentos relativos à importância dapesquisa, do ponto de vista teórico ou empírico; referência a suapossível contribuição para o conhecimento de alguma questãoteórica ou prática ainda não solucionada.

2.3.1 Justificativa da pesquisa - Por quê?

Deverá constar uma narração sucinta dos aspectos teóricos e práticos quefazem necessários para a realização da pesquisa.

• É dizer o por quê?

• É clarificar os motivos que justificam a pesquisa:

- Motivos de ordem teórica.

- Motivos de ordem prática.

2.4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A conceituação adequada de problema de pesquisa não constitui tarefafácil, em virtude das diferentes acepções que envolvem este termo.

Como nem todo problema é passível de tratamento científico, é necessárioque logo de início se verifique se o problema cogitado se enquadra na categoriade científico ou não.

A formulação do problema é resultado de muita leitura, de persistentereflexão e de discussão com autoridades que tiveram e tem vivência eexperiência do problema.

2.4.1 Abordagem geral do problema

Neste ponto você deverá descrever de forma ampla o estado atual doproblema, que mereça uma pesquisa que o afeta e aos demais. Faça uma análisecrítica sobre a problemática dentro da qual seu tema está inserido. O que o

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

incomoda, o que o questiona, o que o desafia e o que o estimula a buscarurgentes respostas e ou soluções às questões e/ou problemas.

Problemas não são coisas boas, são aspectos que incomodam, queperturbam e servem, aqui, como uma introdução às questões específicas dapesquisa.

2.4.2 Problematização

Por problematização entende-se pelo fato o autor transformar o tema emproblema, fazendo indagações, perguntas ao tema, ao objeto de investigação.Ressalta-se que a ou as questões aqui formuladas indicam o objeto a serinvestigado; portanto a caminhada a ser implantada. O que você perguntaraqui, sua pesquisa irá mais tarde responder ou apresentar as soluções.

A facilidade ou dificuldade em fazer perguntas está na ordem direta emque o autor domina ou não o assunto a ser pesquisado. É preciso entenderbem para ter facilidade de ser claro e objetivo ao fazer as indagações.

De acordo com Gil, (2002, p. 26) “A experiência acumulada dospesquisadores possibilita ainda o desenvolvimento de certas regras práticaspara a formulação de problemas científicos, tais como: a) o problema deveser formulado como pergunta; b) o problema deve ser claro e preciso; c) oproblema deve ser empírico; d) o problema dever ser suscetível de solução;e) o problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.”

2.4.3 Pressupostos e / ou Hipóteses

Tanto pressupostos quanto hipóteses constituem a idéia da tese.Pressuposto é uma proposição preliminar qualitativa que se faz na tentativade verificar a validade da(s) resposta(s) existente(s) para um problemalevantado.

Hipótese é uma proposição preliminar quantitativa que se faz na tentativade verificar a realidade da(s) solução(s) existente(s) para um problemalevantado.

Na maioria das vezes, estas pesquisas são qualitativas, embasadas empressupostos e em fatores qualitativos de análise e não em hipóteses evariáveis. As hipóteses compreendem as variáveis. Os pressupostoscompreendem fatores qualitativos de análise.

Os fatores qualitativos de análise são aqueles aspectos que serão tratados,na pesquisa, de forma qualitativa, dentro de um todo e não pela limitaçãoentre causa e efeito.

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Estrutura de Um Projeto de Pesquisa

Fica claro então que os pressupostos correspondem a respostas prévias,que o investigador apresenta para dar início a sua pesquisa propriamente dita,que são apresentadas na tentativa de imaginar preliminarmente, em base aestudos exploratórios e aquilo que é do conhecimento atual do pesquisador.

É conveniente antecipar que tudo isso é colocado na imaginação doinvestigador que, através da pesquisa bibliográfica e de outra modalidade depesquisa por ele sistematizada, conseguirá ou não confirmar suas respostasou pressupostos.

2.4.4 Formulação de hipóteses

São suposições colocadas como respostas plausíveis e antecipadas para oproblema de pesquisa. As hipóteses são provisórias, pois são passíveis deconfirmação ou refutação com o desenvolvimento da pesquisa. Um mesmoproblema pode apresentar muitas hipóteses que são soluções possíveis para asua resolução.

A(s) hipótese (s) irá (ão) orientar o planejamento dos procedimentosmetodológicos necessários à execução da pesquisa. O processo de pesquisa estávoltado para as evidências que comprovem, sustentem ou refutem as hipótesesdo pesquisador. A hipótese é uma afirmação, uma resposta possível ao problemaproposto e caracteriza-se por ser a direção do processo investigativo.

Segundo Gil (1997) As hipóteses podem estar explícitas ou implícitasna pesquisa. Quando analisados os instrumentos adotados para a coleta dedados é possível reconhecer as hipóteses subjacentes (implícitas) queconduziram a pesquisa.

2.4.5 Características das hipóteses

Vários autores determinaram as características ou requisitos das hipótesesnecessários para a validade das hipóteses.

Segundo Piccoli (2004, p. 106), “Hipótese é uma suposição que se fazna tentativa de se explicar o que se desconhece. Esta suposição é provisória,pois deverá ser testada para que seja verificada a sua validade.

As hipóteses devem atender alguns requisitos na visão de Piccoli (2004,p. 106-107),

“[...]ser clara e compreensível – ser constituída por temos que auxiliema compreender o que se pretende afirmar e indiquem, de formadenotativa, os fenômenos a que se referem; ter base empírica – possível

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

de ser observada.; ser plausível – indicar uma situação possível deser admitida, aceita; ser consistente - indicar que o enunciado nãoesta em contradição com a teoria, com o conhecimento científicomais amplo e nem mesmo dentro de seu próprio enunciado.; serespecífica – hipóteses muito amplas necessitam de sub hipóteses;ser verificáveis; ser redigida de forma simples – incluir os termosque estejam diretamente relacionados para sua compreensão.; servirde explicação para o problema que foi enunciado.”

2.5 OBJETIVOS - PARA QUÊ?

É um fim que o trabalho se propõe atingir. É tentar dar resposta ao problema.

2.5.1 Objetivo geral

Definir, de modo geral, o que se pretende alcançar com a execução dapesquisa (visão global e abrangente). Apresenta de modo sucinto o que sedeseja fazer, e o que se pretende alcançar. Enuncia de forma genérica umpropósito mais amplo e que somente será alcançado com o término da pesquisa.

2.5.2 Objetivos específicos

É o detalhamento do objetivo geral da pesquisa podendo ser obtido amédio ou curto prazo. Visa à operacionalização de um objeto maisabrangente ao longo da pesquisa.

Segundo Santos (2002), apresentamos como contribuição uma relaçãode verbos. São verbos que contribuem para o entendimento e compreensãodos estágios cognitivos.

Para o autor nos estágios podemos utilizar os seguintes verbos:

Estágio de conhecimento – Expressa-se em verbos como apontar,citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar,reconhecer, relatar. Estágio de compreensão – Em verbos comocompreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar,diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar. Estágio deaplicação – Em verbos como aplicar, desenvolver, empregar,estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar. Estágiode análise – Em verbos como analisar, comparar, criticar, debater,

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Estrutura de Um Projeto de Pesquisa

diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar. Estágio desíntese – Em verbos como compor, construir, documentar,especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir,sintetizar. Estágio de avaliação – Em verbos como argumentar,avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir,selecionar. (SANTOS, 2002, p. 66)

2.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O que foi escrito sobre o tema? É o levantamento de literatura existenteacerca da temática escolhida acompanhada de uma análise comentada comênfase nos pontos convergentes e divergentes entre os autores de um mesmoobjeto de estudo.

Nesta etapa da descrição mediante argumentos teóricos publicados poroutros pesquisadores, o aluno deverá dividir seu tema em títulos esubtítulos (partes/subseções) e construir seus argumentos tendo como baseas idéias de três ou mais autores estudados.

É momento para demonstrar todo conhecimento adquirido ouconstruído ao longo dos estudos na graduação, pertencentes a sua área deconhecimento.

2.7 METODOLOGIA - Como? Onde? Com quê?

Em qualquer tipo de trabalho científico faz parte inicialmente a pesquisabibliográfica, por que viabiliza a fundamentação teórica do trabalho.

A expressão Metodologia poderia ser substituída por ProcedimentosMetodológicos ou Materiais e Métodos.

2.7.1 Modalidade de pesquisa

Segundo posicionamento de Gil (2002), qualquer classificação seguealgum critério. De maneira geral, as pesquisas usualmente se classificamde acordo com os seus objetivos gerais. Quanto aos objetivos, podemosclassificar as pesquisas em: exploratórias, descritivas e explicativas.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Para Dencker (2002, p. 124), a característica da pesquisa exploratóriaé “possuir um planejamento flexível envolvendo em geral o levantamentobibliográfico, entrevistas[...].”

“[...]têm objetivo de proporcionar maior familiaridade com oproblema, com vistas a torná-lo mais explícito ou constituirhipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivoprincipal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições.[...] na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: a)levantamento bibliográfico; b) entrevistas com pessoas que tiveramexperiências práticas com o problema pesquisado c) análise deexemplos que ‘estimulem a compreensão’.” (SELLTIZ et al., 1967,p. 63 apud GIL, 2002, p. 41)

As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descriçãodas características de determinada população ou fenômeno ou, então, oestabelecimento de relações entre as variáveis.” [...]uma de suascaracterísticas mais significativas está na utilização de técnicaspadronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observaçãosistemática.” (GIL, 2002, p. 42)

Na pesquisa explicativa a relevância é a “[...]preocupação principalidentificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrênciados fenômenos. Este tipo de pesquisa é a que mais aprofunda oconhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas.”(GIL, 2002, p. 42)

Para analisar os fatos com mais profundidade e do ponto de vistaempírico, para confrontar a visão teórica com os dados da realidade, torna-se necessário traçar um modelo conceitual e operativo da pesquisa.

Toda modalidade de pesquisa não pode dispensar a pesquisabibliográfica, que pode ser uma modalidade de pesquisa por si própria.

Além da bibliográfica podemos, de acordo com critérios de objeto-problema e objetivos, acenar para as seguintes modalidades:

2.7.2 Tipos de pesquisa

2.7.2.1 Pesquisa básica

Tem como propósito a geração de novos conhecimentos para o avançoda ciência sem aplicação prática prevista.

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Estrutura de Um Projeto de Pesquisa

2.7.2.2 Pesquisa aplicada

Tem como propósito a geração de conhecimentos para aplicaçõespráticas dirigidas á solução de problemas específicos. Tem resultadospráticos, especialmente econômicos.

2.7.2.3 Pesquisa exploratória

Esta fase segundo Minayo (1994, p. 31) “[...] é, sem dúvida um de seusmomentos mais importantes. Pode, até mesmo, ser considerada umapesquisa exploratória.”

A construção deste tipo de pesquisa deve ser constituída pela pesquisabibliográfica disciplinada, crítica e ampla, pela fase de articulação criativae pela humildade.

2.7.2.4 Pesquisa descritiva

Segundo a Gressler (2003, p. 54) “a pesquisa descritiva descreve,sistematicamente, fatos e características presentes em uma determinadapopulação ou área de interesse.”

Segundo Dmitruk (2004, p. 73) Este tipo de pesquisa “[...] estuda fatos efenômenos físicos e humanos sem que o pesquisador interfira, utilizandotécnicas de observação, registro, análise e correlação de fatos sem manipulá-los.” É um caminho utilizado principalmente nas ciências humanas e sociais.

2.7.2.5 Pesquisa bibliográfica

Segundo Barros e Lehfeld (2000, p. 70), é uma modalidade de pesquisaque “[...] se efetua tentando resolver um problema ou adquirirconhecimentos a partir do emprego predominante de informações advindasde material gráfico, sonoro e informatizado.” Em livros de referência,dicionários, revistas, artigos científicos etc.

A organização e uso deste tipo de pesquisa permitem que o discenteobtenha a formação e consiga criar a postura científica, encaminha para oautodidatismo, quando realizada independentemente. Envolve e instigaos discentes a elaborar trabalhos nas disciplinas, constituir projetos erelatórios sistematizados dos conhecimentos já transmitidos.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

2.7.2.6 Pesquisa de estudo de campo

Esse tipo de pesquisa é constituída através da coleta direta deinformações no lugar e espaço definido para o estudo dos fenômenos.

Segundo Silva (2003, p. 63), afirma que “não se deve confundir pesquisade campo com coleta de dados, pois todas as pesquisas necessitam de coletados dados, porém, na pesquisa de campo, os dados são coletados In loco;com objetivos pré-estabelecidos [...].”

Este tipo de pesquisa requer a inserção de entrevistas, de questionáriosformulários ou outros meios.

2.7.2.7 Pesquisa experimental

Segundo Barros e Lehfeld (2000, p. 76), este tipo de pesquisa “[...]adotao critério de manipulação de uma ou mais variáveis independentes (causa),sob adequado controle, a fim de se observar e interpretar as reações e asmodificações ocorridas no objeto de pesquisa (efeito-variável dependente).”

Com esta modalidade de pesquisa, o pesquisador pode interferir narealidade estudada, estabelece ele uma relação direta na manipulação dasvariáveis de pesquisa.

2.7.2.8 Pesquisa documental

Para Dmitruk (2004, p. 74), esta modalidade de análise “[...] estuda arealidade atual por meio de documentos, para descrever e comparadiferentes tendências, costumes, práticas etc.”

2.7.2.9 Pesquisa histórica

A estrutura de descrição para a pesquisa histórica é constituída atravésde documentos, onde o maior suporte de busca explicações da verdade sãoos escritos documentais primários, iconográficos bem como a oralidadedos sujeitos de pesquisa.

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Estrutura de Um Projeto de Pesquisa

2.7.2.10 Pesquisa -ação

Segundo Barros e Lehfeld (2000, p. 77), “Nesse tipo de pesquisa, ospesquisadores desempenham um papel ativo no equacionamento dosproblemas, mas procura desencadear ações e avalia-las em conjunto com apopulação envolvida.”

Os sujeitos participantes da pesquisa estão envolvidos de modocooperativo e participativo, desempenhando um papel ativo na resoluçãodos problemas.

2.7.2.11 Pesquisa participante

Este é um tipo de pesquisa que se constitui quando existe a interaçãoentre o investigador e os sujeitos da investigação.

2.7.2.12 Pesquisa quantitativa

É tipo de pesquisa que procura quantificar opiniões, dados, nas formasde coleta de informações e no emprego de recursos de técnicas estatísticas.Aplicada na pesquisa de âmbitos sociais, econômicos, de comunicação,mercadológica, de opinião.

2.7.2.13 Pesquisa qualitativa

É o tipo de pesquisa que descreve a complexidade de uma determinadahipótese ou problema, analisando a interação de certas variáveis,compreendendo e classificando processos dinâmicos experimentados pôrgrupos sociais.

2.7.2.14 Pesquisa estudo de caso

Segundo Dencker (1998, p. 127), este tipo de pesquisa é um “[...]estudoprofundo e exaustivo de determinados objetos ou situações. Permite oconhecimento em profundidade dos processo e relações sociais. [...] érecomendável na fase inicial das investigações, para construção dehipóteses ou reformulação do problema.”

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Possibilita muita flexibilidade no processo de análise, não permite queo pesquisador construa as generalizações dos dados.

Segundo Cimadom (2004, p. 124), o estudo de caso

“não se trata propriamente de um método, mas de uma técnicadidática, que deve ser alterada com outras técnicas de ensino.[...]É muito empregado em Psicologia Aplicada, em Serviço Social,em Clínica Médica, Em Administração, em direito. [...]favorece aparticipação ativa, é muito dinâmico e estabelece excelentescorrelações com o real, portanto, altamente motivador.”

2.7.3 Tipos de métodos

O Projeto de Pesquisa ‘clareia’ quando o pesquisador consegue dizer,de forma operacional, quais etapas, quais passos, quais procedimentos,quais regras vão ser operacionalizados para desenvolver a pesquisa.

Nas investigações e serem construídas precisamos de um meio paratrilhar um caminho e saber qual o rumo a ser seguido. Portanto, o uso dométodo é necessário. Segundo Cervo e Bervian (1983, p. 23), “[...] o métodoé a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários paraatingir um fim dado ou resultado desejado. Nas ciências, entende-se pormétodo o conjunto de processos que o espírito humano deve empregar nainvestigação e demonstração da verdade.”

Os métodos podem ser classificados quanto à abordagem e quanto aosprocedimentos.

Os de abordagem podem ser: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivoe dialético, fenomenológico, positivista, estruturalista, hermenêutico.

Os de procedimento podem ser: empírico, histórico, comparativo,monográfico, observação, funcionalista, estatístico, econométrico egenealógico.

Descreve minuciosamente as atividades a serem executadas ao longoda pesquisa, ou seja, é o desenho metodológico que se pretende adotar.Esta etapa do projeto sugere a definição do tipo da pesquisa.

Os tipos de pesquisa mais comuns são: de campo, bibliográfica,descritiva, experimental, etc..., os instrumentos, as técnicas, os sujeitosde pesquisa (amostra), o tempo previsto para a realização do levantamentode dados e o método (comparativo, hipotético-dedutivo, estatístico, etc...)a ser adotado na análise e interpretação dos dados.

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Estrutura de Um Projeto de Pesquisa

2.7.4 Técnicas de pesquisa (COM QUÊ?)

As técnicas mais comuns de pesquisa são:

- questionários (é um instrumento que dispensa a presença dopesquisador), pode ser utilizado de forma direta ou indireta;

- entrevistas (pode ser organizada com perguntas fechadas ou abertas);

- levantamento documental;

- formulários (com a presença do pesquisador).

ONDE? COMO? - campo de observação

• descrever o campo de observação com suas unidades de observação evariáveis que interessem à pesquisa;

• população com suas características;

• se for utilizar amostra, justificar, dando os motivos, e apresentar omodo como a amostra será selecionada e suas características;

• local;

• unidades de observação relevantes para a pesquisa.

COM QUÊ? - instrumento de pesquisa

• descrever o instrumento da pesquisa que vai ser utilizado;

• que informações se pretende obter com eles;

• como o instrumento será usado ou aplicado para obter estasinformações.

QUANTO? - utilização de provas estatísticas

• quais as hipóteses estatísticas enunciadas;

• como os dados obtidos serão codificados;

• que tabelas serão feitas e como serão feitas;

• que provas estatísticas serão utilizadas para verificar as hipóteses;

• em que nível de significância;

• previsão sobre interpretação dos dados.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

2.8 CRONOGRAMA - Quando?

Para qualquer ação humana, exige envolvimento, adequação,possibilidades reais, relevância, recursos financeiros e tempo necessáriopara cada tarefa.

Segundo Gil (2002, p.155), cronograma da pesquisa “se desenvolve emvárias etapas, é necessário fazer a previsão do tempo necessário para sepassar de uma fase para outra.”

A descrição das etapas pode ser feita em horas, dias, semanas, mesesetc., de acordo com a realidade. Para Gil (2002, p. 155), as etapas do projetode pesquisa “[...]convém definir um cronograma que indique com clarezao tempo de execução previsto para as diversas fases, bem como os momentosem que estas se interpõem.”

No cronograma deve-se:

• definir o tempo que será necessário para executar o projeto, isto é,para realizar a pesquisa, dividindo o processo em etapas e indicandoque tempo é necessário para a realização de cada etapa.

• apresentar as atividades de cada etapa da pesquisa: (elaboração doprojeto, coleta de dados, tabulação e análise e discussão dos dados,elaboração do relatório final), acompanhada do tempo previsto parasua realização;

• verificar o tempo disponibilizado para realização da pesquisa;

• indicar as principais tarefas e respectivo período de realização.

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Estrutura de Um Projeto de Pesquisa

CRONOGRAMA

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

2.9 ORÇAMENTO – Quanto vai custar?

É apresentado por meio de um quadro mostrando as rubricas:

• Material de Consumo (papel A4, disquetes, cartuchos para impressora);• Outros serviços e encargos (fotocópias, transporte, alimentação);• Material permanente (equipamentos, móveis) necessários para a

realização da investigação;• Arrole as quantidades e os valores em reais (R$);

• Apresentar um somatório com o valor global.

Não poderá ultrapassar o valor estipulado pelo Edital ao qual a propostaestá sendo submetida. Quando for o caso.

REFERÊNCIAS - que materiais foram consultados?

Lista das referências adotadas na execução da pesquisa conforme aNBR 6023 3 da ABNT. São referências os documentos de onde foram retiradasas citações feitas na revisão da literatura e materiais consultados durante apesquisa bibliográfica.

ANEXOS

São documentos, nem sempre do próprio autor, utilizados parafundamentar, comprovar ou ilustrar algo que foi “dito”. Se forem utilizados,devem aparecer ao final do trabalho.

ANEXO A - Unidavi

3 NBR 6023 (ABNT, 2002).

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Estrutura de Um Projeto de Pesquisa

ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DE UM PROJETO DE PESQUISA 4

CAPA

FOLHA DE ROSTO

SUMÁRIO 5

1 TEMA E TÍTULO DO PROJETO

2 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

3 JUSTIFICATIVAS

4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

5 OBJETIVOS

5.1 Gerais

5.2 Específicos

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

7 METODOLOGIA

8 CRONOGRAMA

9 ORÇAMENTO

REFERÊNCIAS

APÊNDICES

ANEXOS

Na apresentação e elaboração do projeto de pesquisa não deve ter:introdução nem conclusão.

4 Para elaboração, formatação e digitação de todo o projeto, consulte o capítulo.5 Para elaboração e constituição dos elementos Pré-textuais, verifique quais são os elementos obrigatórios e opcionais deTrabalho de Conclusão de Curso(TCC).

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

3 RELATÓRIOS CIENTÍFICOS

“A vocação política e a vocação científica dauniversidade.” (CHAUÍ, 2001, p. 115)

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Relatórios Científicos

6 Universidade do Vale do Itajaí. Pró-Reitoria de Ensino. Elaboração de trabalhos acadêmico-científicos. Itajaí: Universidade doVale do Itajaí, 2004.

3 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS CIENTÍFICOS

Entende-se por relatório, segundo a NBR 10719/89 todo “documentoque relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigaçãode pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questãotécnica ou científica.”

Os projetos de pesquisa que não são criteriosa e sistematicamenteplanejados, mediante os dados relevantes coletados, observados, analisados,e interpretados de forma correta, não exercem uma mudança acadêmicanecessária do caminhar da pesquisa.

Para tanto, ainda é necessário o devido cuidado dos autores naconstrução do relato e na apresentação dos resultados obtidos, dasconsiderações finais. É necessário que o trabalho tenha claramente definidosos fundamentos científicos e metodológicos.

Relatório é, então, uma narração, descrição ou exposição de um eventoqualquer (algo que ocorreu e foi observado, algo que foi realizado), de umaprática ou de um conjunto de práticas, até mesmo de um objeto.6

Assim sendo, mencionamos a importância de elaborar o relato,momento de finalização e apresentação dos dados obtidos durante odesenvolvimento da pesquisa. É importante que o pesquisador tenhapresente que, ao término da sua pesquisa, deverá elaborar o Relatório Final.

O relatório final deverá documentar todas as suas ações e registrar umconjunto de informações consideradas importantes.

Antes de iniciar o relatório, você deve refletir sobre alguns aspectosfundamentais do seu trabalho que necessariamente deverão ser levadosem conta:

a) o que é que você quer relatar?

b) a quem se destina o relatório?

c) quando e onde se desenvolveu a sua pesquisa?

d) como foi realizada a sua pesquisa?

e) que resultados espera com a sua pesquisa?

Assim sendo, feitas as reflexões, você já pode pensar na estrutura doseu relatório; independentemente das normas científicas para suaelaboração, o relatório deve conter os seguintes elementos:

a) a apresentação do problema de investigação;

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

b) o processo (desenvolvimento) da pesquisa;c) os resultados alcançados com a pesquisa;

d) as conseqüências dos resultados alcançados.

Os acadêmicos, por meio de suas pesquisas, contribuem para oprogresso científico. “À medida que auxiliam o desenvolvimento da ciência,por meio de novas descobertas científicas é um dever que lhes cabedocumentar por escrito e divulgar seus trabalhos.” (FACHIN, 2001, p. 184)

Para redigir o seu relatório, lembre-se de que a redação deve ter aessência e comunicar com clareza as suas reais intenções. Para tantorecomendamos evitar:

a) palavras desnecessárias;

b) a inclusão de ações ambíguas ou abstratas;

c) excesso de citações sem inferência do pesquisador;

d) grande quantidade de tabelas e gráficos sem análise;

Por outro lado recomendamos o emprego de:

a) frases preferencialmente curtas, ou seja, parágrafos de 5-6 linhas;

b) escolha de termos familiares e preferencialmente na língua vernácula;

c) opção pelo simples ao invés do complexo;

d) ponha ação em seus verbos para clarificar os objetivos, ou mencionarações imediatamente verificáveis;

e) comunicar os resultados, ou seja, escreva como se estivesse falando.

Todo trabalho de pesquisa, ao ser relatado, deverá visarfundamentalmente, às contribuições social e científica ao invés deimpressionar professor - orientador ou banca.

Os relatos devem preencher os requisitos de uma informação adequadae atender os leitores (leigos) em geral e não somente os profissionais daárea específica.

3.1 ESTRUTURA DO RELATÓRIO

A estrutura do documento relatório quer seja Trabalho de Conclusãode Curso (TCC), Estágio, Prática de Ensino, Monografia, apresenta, em

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Relatórios Científicos

7 NBR 14.724 (ABNT, 2005, p. 3).

linhas gerais, as mesmas normas de apresentação dos trabalhos acadêmicosde caráter científico.

Considerando que a NBR 10719, datada de agosto de 1989 (bastanteantiga), optou-se por apresentar para a UNIDAVI, algumas adaptaçõeslógicas e coerentes, visando facilitar a vida do acadêmico de graduação,pós-graduação e aos pesquisadores de modo geral (docentes e discentes).

3.1.1 Partes que compõem um relatório

a) Elementos Pré-Textuais em conformidade com a NBR 6023

Capa

Folha de Rosto

Folha de aprovação

Dedicatória(s)

Agradecimento(s)

Epígrafe

Resumo na língua vernácula

Resumo em língua estrangeira

Lista de ilustrações

Lista de tabelas

Lista de abreviaturas e siglas

Lista de símbolos

Sumário 7

b) Elementos textuais

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................15

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA .................................................................. 15

1.2 DELIMITAÇÃO - Entidade (Contextualização do local de pesquisa) ..... 16

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

1.3 JUSTIFICATIVAS ................................................................................... 16

1.4 OBJETIVOS ........................................................................................... 17

1.4.1 Geral .................................................................................................... 17

1.4.2 Específicos ........................................................................................... 17

2 DESENVOLVIMENTO (Fundamentação Teórica / Revisão deLiteratura)...................................................................................................... 18

3 METODOLOGIA (pode ser substituída por ProcedimentosMetodológicos ou Materiais e Métodos) .................................................... 25

4 RESULTADOS OBTIDOS (Análise e Discussão) ................................. 28

5 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ..................................................... 35

c) Elementos pós-textuais

REFERÊNCIAS .............................................................................................. 36

APÊNDICES ................................................................................................... 37

ANEXOS ........................................................................................................ 38

A finalidade de um relatório é comunicar os resultados obtidos nainvestigação. A sua apresentação formal obedece às normas técnicaspadronizadas pela ABNT, que devem ser seguidos com todo o rigor noâmbito acadêmico, observando a seguinte estrutura:

3.2 ESTRUTURA DO RELATÓRIO – Partes que o compõem:

3.2.1 Introdução

Na introdução, além de anunciar o tema é apresentada a delimitaçãodo assunto tratado, as justificativas, os objetivos gerais e específicosalcançados pela pesquisa, podendo até apresentar uma brevecontextualização histórica do local onde você estagiou.

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Relatórios Científicos

3.2.2 Desenvolvimento - (Fundamentação Teórica / Revisão de Literatura)

É a descrição histórico-filosófica-técnica-social do tema em estudo.Parte da pesquisa bibliográfica, devendo apresentar raciocínio lógico eclareza de idéias. Segundo Macedo (1996, p. 13), “a revisão bibliográfica[...] consiste numa espécie de ‘varredura’ do que existe sobre um assunto[...] a fim de que o estudioso não reinvente a roda.”

Pode constituir-se em vários capítulos ou seções e subseções. Cadacapítulo ou seção primária deve ser iniciado com nova página. Seu teor poderáser enriquecido com ilustrações (tabelas, gráficos, mapas, quadros etc...).

Assim, conservando-se a introdução e conclusão, pode-se subdividiro desenvolvimento em capítulos ou seções.

3.2.3 Metologia e materiais de pesquisa - (pode ser substituída porProcedimentos Metodológicos ou Materiais e Métodos)

Informa, de maneira concisa e objetiva, como foi realizada a pesquisa:qual modalidade de pesquisa, qual método praticado e quais as técnicasaplicadas na sistematização dos dados durante o período do estágio-pesquisa.

Vale informar que os métodos de uma mesma pesquisa podemsimultaneamente ser qualitativos e quantitativos, assim como os tipos depesquisa não são mutuamente excludentes. A pesquisa bibliográfica, porexemplo, pode ser também documental e estudo de caso, caracterizando apesquisa qualitativa.

Ainda, na descrição da metodologia, devem-se estabelecer os limitesda pesquisa quanto ao assunto e extensão.

É conveniente ressaltar a população (conjunto de elementos que possuias características desejáveis para o estudo) e amostra (representatividadeda população).

Recomenda-se cautela com a definição dos termos e as variáveisqualitativas devem ser descritas enquanto as quantitativas podem serrepresentadas por ilustrações.

Deve-se manter a neutralidade na coleta e análise dos dados. Todoinstrumento de coleta (entrevistas, questionários) deve ser previamente testado.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

3.2.4 Resultados obtidos no período – (análise e discussão)

Resultado não significa conclusão. Aqui se procura responder aosobjetivos específicos propostos. Apresentam-se os dados coletados e otratamento dos mesmos. Nesta parte, pode se apresentar os gráficos, asilustrações, os quadros, as tabelas. É a etapa em que são realizadas a análisee a discussão dos resultados.

3.2.4.1 O texto de relatórios de estágio é composto por:

Um contexto que enfoca os seguintes pontos:

Descrição geral do estágio (histórico, descrição física);

Descrição das atividades desenvolvidas (informando o total de horasem cada atividade, detalhamento de cada fase ou etapa de estágio);

Descrição dos processos temáticos ou de outras particularidadestécnicas observadas.

A apresentação dos resultados:

3.2.4.2 Apresentação dos dados / resultados (relativos ao 1º objetivoespecífico; pressuposto ou hipótese) e análise interpretação / discussãodos resultados.

Cada um dos objetivos específicos; pressupostos ou hipóteses devemser expostos com seus resultados e respectiva análise. São numeradosseqüencialmente, 4.1; 4.2; 4.3 ... conforme sua seqüência de apresentaçãooriginal.

Os resultados de objetivos específicos; pressupostos ou hipóteses,podem ser correlacionados produzindo novas informações ou resultados.

3.2.5 Conclusões / Recomendações

Tomando como base a discussão dos resultados, a conclusão deveconsiderar se os objetivos propostos foram alcançados, fazendo asnecessárias críticas sobre o caminho percorrido, com vistas a indicar asprováveis fontes de erros; apresentar sugestões para futuras pesquisasrelacionadas com o projeto.

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Relatórios Científicos

Segundo Gressler (2003), a conclusão vem a ser, portanto, uma análiseinterpretativa, um arremate crítico unificador, que poderá conter:

a) a idéia-tema expressa na introdução, que poderá ser apresentada emforma de problema, hipótese ou objetivo, seguida da solução para oproblema, confirmação ou rejeição da hipótese e alcance do objetivo;

b) a síntese integradora das partes que compõem o trabalho;

c) a comparação com outras investigações ou com opiniões deautoridade no assunto;

d) a extensão do trabalho, isto é, até onde seus resultados poderão serextrapolados com validade;

e) as sugestões de possíveis alternativas para equacionar o problemaou sugestões para novos estudos, com outros enfoques, mais amplos,ou sobre assuntos correlatos;

f) as dificuldades encontradas no decorrer do desenvolvimento dainvestigação que ocasionaram limitações no estudo.

g) as recomendações são declarações concisas de ações, necessárias apartir das conclusões obtidas e que, devem ser recomendadas parasolução de problemas e estudos complementares.

REFERÊNCIAS

Apresentar, de acordo com as normas da ABNT, as fontes bibliográficasconsultadas e citadas nas demais partes do relatório é comportamentoobrigatório.

APÊNDICE(S)

Segundo a NBR 14.724 (ABNT, 2005), são documentos constituídospelo autor, cuja finalidade é complementar a argumentação do trabalho.

ANEXOS

São documentos, que não foram constituídos pelo autor, são utilizadospara fundamentar, comprovar ou ilustrar algo que foi “dito”. Se foremutilizados, devem aparecer ao final do trabalho.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

4 COMO ORGANIZAR TRABALHOS CIENTÍFICOS

“A alma da vida acadêmica é constituída pelapesquisa, como princípio científico e educativo,ou seja, como estratégia de geração deconhecimento e promoção da cidadania.”(DEMO, 1993, p. 127)

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Como Organizar Trabalhos Científicos

4 COMO ORGANIZAR E APRESENTAR TRABALHOS CIENTÍFICOS

Entre os trabalhos científicos mais solicitados pelos docentes são:artigos, resenhas e papers.

4.1 ARTIGO CIENTÍFICO

Respeitando o que prescreve a NBR 6022, maio 2003, o artigo é um textocom autoria declarada, que apresenta e discutem idéias, métodos, processose técnicas, análise e resultados nas diversas áreas do conhecimento.

Segundo Lakatos (2001), “Os artigos científicos são pequenos estudos,porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica,mas que não constituem em matéria de um livro.”

No meio acadêmico são três os tipos de artigos mencionados por Dmitruk(2004, p. 62), os artigos originais, os artigos teóricos e os artigos de revisão.

Artigos originais: informam os resultados obtidos, descrevem métodos,técnicas e processos, apresentando novas soluções na área através daspesquisas de campo, d experimentação ou estudos teóricos.

Artigos teóricos: são produções apoiados na literatura existente. Nestetipo de produção o autor busca examinar determinada teoria, apontardefeitos ou procura demonstrar a superioridade de uma teoria sobre a outra.

Artigos de revisão: constituem-se de avaliações críticas sobre materialjá publicado. As resenhas críticas pertencem a esta categoria.

É comum nos cursos de graduação, o docente solicitar, como trabalhoacadêmico, a redação de um artigo. Por esse motivo, apresentamos a seguira estrutura de um artigo. O artigo é composto de elementos pré-textuais,elementos textuais (elemento de apoio) e elementos pós-textuais.

4.1.1 Elementos pré-textuais

• O título do artigo;

• Indicação do(s) autor(es);

• Em nota de rodapé, indica-se um breve currículo dos autores(credenciais);

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

• Em seguida, apresenta-se um breve resumo, com o espaçamento entrelinhas simples e fonte 10;

• O resumo na língua vernácula;

• O resumo em língua estrangeira;

• Nos resumos devem obrigatoriamente constar as palavras-chave.

4.1.2 Os elementos textuais

O corpo do artigo deverá ser assim estruturado: Introdução,desenvolvimento e conclusão.

Da Introdução, segundo (NBR 14724, 2002), deve constar “[...] aapresentação do trabalho, onde se informa o motivo que levaram à pesquisa,o problema, os objetivos e a justificativa.”

Segundo Silveira (2004, p. 97), “A introdução, genericamente,desenvolve-se em seções e subseções, não sendo esta, entretanto,necessariamente, uma divisão formal das partes. Novamente, cabe aopesquisador decidir como melhor formatar e subdividir o trabalho científico[...].”

O desenvolvimento é parte do trabalho que poderá conter divisõesorganizadas em seções e subseções quantas forem necessárias para o melhordetalhamento dos estudos organizados durante a pesquisa.

É a parte onde se devem detalhar os métodos, as teorias, osprocedimentos adotados durante as vivências em campo e apresentar aanálise e síntese dos resultados obtidos durante as horas estabelecidas noperíodo de estágio.

A Conclusão, Segundo Lakatos (2001), é a “síntese completa dosresultados da pesquisa ou resumo das principais informações ouargumentos.”

4.1.3 Elementos pós-textuais

Para organizar as referências, deve-se seguir e utilizar todas asorientações contidas o livro Educar para a pesquisa da UNIDAVI. Comocomplementação, deve ser utilizado a NBR 6023 de ago. de 2002.

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Como Organizar Trabalhos Científicos

4.2 RESENHAS

Da mesma forma por que, constantemente, nos cursos de graduação,os professores solicitam como trabalhos acadêmicos a redação de umaresenha, passamos a apresentar a estrutura de uma resenha.

4.2.1 Elementos constitutivos de uma resenha

Primeiramente configurar página (borda superior e esquerda 3,0 cm;borda inferior e direita 2,0 cm).

• O título da resenha deverá ser centralizado, em negrito, letrasmaiúsculas e minúsculas, fonte 12, seguido de dois espaços.

• Indica-se o(s) autor(es) e dos resenhistas à direita em fonte 10, fazendochamada de rodapé.

• Em nota de rodapé, indica-se um breve currículo dos autores.

A Resenha é uma apreciação crítica sobre determinada obra; visaincentivar a leitura do livro comentado. O tamanho pode variar entre duas(para jornais não especializados) e dez laudas (publicações científicas).

Segundo Silva (2003, p. 94), a “[...] Associação Brasileira de NormasTécnicas, na NBR 6028, denominou a resenha de resumo crítico. Seuobjetivo é oferecer informações para que o leitor possa decidir quanto àconsulta ou não do original. A resenha deve resumir as idéias da obra [...].”

A resenha poderá incluir opiniões, comentários e comparações deoutros autores e ou obras e julgamentos.

Dmitruk (2004, p. 52) apresenta alguns detalhes a serem observadasna construção da resenha críticas.

4.2.2 As partes que constituem a estrutura de uma resenha:

a) Referências da obra;

b) Dados biográficos do autor:

quem realizou o estudo? Por quê?

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

c) Construir uma síntese dos principais elementos da obra:

em quantas partes esta constituída a obra?

quais são as principais questões - assuntos discutidos naobra?

Quais são as conclusões do autor?

d) Quadro de referência teórica da obra;

Qual a corrente teórica do autor?

Qual o método usado pelo autor?

e) Crítica do resenhista:

Apresenta as suas apreciações crítica da leiturarealizada;

f) Indicações do resenhista:

A quem e qual o público alvo da obra?

4.3 ESTRUTURA PARA ELABORAÇÃO DE UM PAPER

Segundo Santos (2002), o paper é um texto que serve de suporte paraser usado em apresentações como: curso, congressos, simpósios, reuniõescientíficas. Deve conter no mínimo duas e no máximo dez páginas, talconstrução deve seguir a estrutura de um artigo científico.

Segundo Silva (2003), paper “é o texto transcrito de uma comunicaçãooral. Pode apresentar o resumo ou o conteúdo integral da comunicação e tempor objetivo sua publicação nas atas ou anais do evento em que foi apresentado.”

Na sua estrutura o paper deve conter a mesma organização intelectualdo artigo (Introdução, desenvolvimento e conclusão), o texto não deveapresentar subdivisões, deve ser um texto único.

A estrutura de apresentação escrita de um paper deve conter os aspectosa seguir:

Título: Metodologia da pesquisa aplicada a contabilidade

Autor: Antônio Carlos Ribeiro da Silva.

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Como Organizar Trabalhos Científicos

Credenciais do autor: Mestre em Contabilidade, Contador, Pedagogo ePsicopedagogo.

Texto: nesta etapa de construção você deve construir um texto quecontenha uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão (semsub-divisões);

Referências: é a bibliografia utilizada na construção do trabalho.

4.4 CRITÉRIOS DE APRESENTAÇÃO PARA ARTIGOS NA REVISTACAMINHOS

A produção cientifica para a UNIDAVI tem sido um desafio. Portanto,temos procurado constituir uma publicação periódica, que buscaproblematizar, divulgar e empreender reflexões relativas ao campoeducacional, privilegiando artigos produzidos e elaborados pelosprofessores e acadêmicos da instituição e fora dela.

Assim sendo, a revista CAMINHOS têm sido um dos processosutilizados na academia com a missão de divulgar o conhecimentodesenvolvido no âmbito universitário nas áreas de Ciências Humanas,Ciências Sociais e Aplicadas, Exatas e da Terra, Saúde, Biológicas, Letras eArtes, Engenharias.

São considerados para publicação artigos científicos e resenhas. Aspublicações visam contribuir para divulgação de estudos e pesquisas bemcomo difundir o conhecimento científico resultante das diferentes atividadesde pesquisa realizadas na instituição pelos professores e acadêmicos.

Através da Revista de Divulgação Científica, buscamos publicartrabalhos originais que devem ser inéditos, sendo vedada sua publicaçãoem outras revistas brasileiras.

4.4.1 informações gerais:

• Serão aceitos textos em Português, Inglês e Espanhol;

• Os originais deverão conter, no mínimo 10 páginas e no máximo, 20páginas, incluindo resumo, tabelas, ilustrações e referências (conformeNBR-6023 de agosto de 2002);

• Qualidade científica ou tecnológica avaliada pela Comissão Editorial,e pelos consultores “ad hoc”, omitida a identidade dos autores;

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

• Todos os textos publicados tornar-se-ão propriedade da RevistaCaminhos.

ESTRUTURA DO ARTIGO:

Os trabalhos ou resumos deverão utilizar o processador de textoMicrosoft Word 97 for Windows.

• tamanho do papel: A4 (210 x 297mm) orientação retrato;

• configuração das margens: superior e esquerda 30 mm, inferior edireita 20 mm.

QUANTO AO TÍTULO DO TRABALHO:

O título deve vir centralizado, em Fonte Arial ou Times New Roman,tamanho de fonte 12, em negrito e maiúsculo.

QUANTO AOS AUTORES:

O nome dos autores deverá constar após o título do trabalho, alinhadoà direita, em fonte tamanho 12. Com uma chamada com número elevadoem (nota de rodapé) ‘1’, constando na nota o nome completo do autor, dainstituição e credenciais dos autores em fonte tamanho 10 e com espaçosimples entrelinhas.

Ver exemplo:

Charles Roberto Hasse 8

O TEXTO DO RESUMO:

• O resumo em Português e seguido Do resumo em Língua Estrangeira,contendo no mínimo 100 e no máximo 250 palavras;

• O texto do resumo deve vir dois espaços após a indicação do(s)autor(es);

8 Professor Universitário e coordenador de Extensão na Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão (PROPPEX) daUNIDAVI.

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Como Organizar Trabalhos Científicos

• O espaçamento de 1,5 entre linhas, fonte 12;

• O resumo é a apresentação concisa do texto, destacando seus aspectosde maior relevância;

• Deve ser redigido em parágrafo único;

• Reproduz apenas as informações mais significativas, como:introdução (delimitação do assunto, justificativa e objetivos),fundamentação teórica, metodologia, resultados obtidos, conclusõese referências;

• Obrigatoriamente devem constar os descritores. Os termos são aspalavras-chave, cuja expressão deve aparecer em negrito, com inicialmaiúscula, seguido de dois pontos. As palavras-chave (no mínimotrês e no máximo cinco) devem ser minúsculas, não negritadas,separadas entre si por vírgula.

Os textos devem ser constituídos na modalidade de Estudos teóricos,ensaios – análise de problemáticas pautadas por questões fundamentadasteoricamente.

Podem ser textos constituídos através de Relatos de pesquisa quetenham utilizado metodologia quantitativa ou qualitativa e Comunicaçõescientíficas na forma de resenha, resultados de relatos apresentados emeventos científicos.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

5 NORMAS BÁSICAS

“[...]pesquisa funda o ensino e evita que esteseja simples repasse copiado. Ensinar continuafunção importante da escola e da universidade,mas não se pode mais tomar como auto-suficiente. Quem pesquisa, tem o que ensinar;deve, pois, ensinar, porque ‘ensina’ a produzir,não a copiar. Quem não pesquisa, nada tem aensinar, pois apenas ensina a copiar. (DEMO,1993, p. 128)

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Normas Básicas

5 NORMAS BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE

PRODUÇÕES CIENTÍFICAS

5.1 OBJETIVOS

Estabelecer normas básicas de apresentação de trabalhos acadêmicos -similares (Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, Trabalho de GraduaçãoInterdisciplinar - TGI Trabalho de Conclusão de curso de Especializaçãoe/ou Aperfeiçoamento e outros) seguindo os critérios técnicos de suaaplicação na UNIDAVI. Padronizar a apresentação de trabalhos acadêmicos,comumente denominados trabalhos semestrais, para os cursos de graduaçãoe pós-graduação da UNIDAVI.

5.2 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO

A estrutura de um trabalho acadêmico compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.

9 NBR 14.724 (ABNT, 2005, p. 8).

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

5.3 DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS

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Normas Básicas

5.4 CAPA

Capa é elemento obrigatório é a cobertura que reveste o trabalho. Nacapa de um trabalho acadêmico, deve constar o nome da instituição, o títulodo trabalho, a cidade e a data (ano). Observe-se:

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Instituição - tamanho fonte 12, centralizado, em negrito e maiúsculas;inicia-se a digitação a 3 cm da borda superior. Linha 1.

Autor - tamanho fonte 12, centralizado, em negrito e maiúsculas. Linha 2.

Título e subtítulo da capa e da folha de rosto - tamanho fonte 16,centralizado, em negrito e maiúsculas; recomenda-se que o título não ultrapassetrês linhas e o espaçamento entrelinhas tenha 1,5 cm; o subtítulo é precedidode dois pontos; inicia-se a digitação na linha 14, dependendo do número deautores do trabalho e da extensão do título. O subtítulo não é negritado.

Local - cidade da instituição onde deve ser apresentado; tamanho fonte 12em maiúsculas, negrito, centralizado; iniciar a digitação em torno da linha 32.

Ano de entrega - tamanho 12, negritar e centralizar; inicia-se a digitaçãona linha 33. Verifique modelo nos anexos.

5.5 LOMBADA

Na impressão e na encadernação final do TCC: nome do autor e o títulodo trabalho impressos longitudinalmente, e a sigla da instituiçãohorizontalmente. Somente para o caso de ser exigido tal encadernação emcapa dura no curso.

5.6 FOLHA DE ROSTO10

A Folha de Rosto deve conter os mesmos elementos identificados nacapa do trabalho, com acréscimo de:

Nota – deixe três espaços de 1,5 entre linhas logo após o título dotrabalho. Indicando a natureza acadêmica do trabalho, o nome da disciplina,além da unidade de ensino e instituição em que é apresentado. O tamanhoda fonte 12, recuando até o centro da página para a direita, justificado esomente as iniciais maiúsculas, com espaçamento entre linhas é de 1,5.Iniciar a digitação na linha 19.

Nome do professor e ou orientador da disciplina - tamanho fonte 12.Deixe um espaço de 1,5 entre linhas logo abaixo da nota indicativa.Digitando o nome do ‘professor’ orientador do trabalho, não negritar.Verifique modelo nos anexos.

10 NBR 14.724 (ABNT, 2005, p. 4)

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Normas Básicas

Exemplo da notaTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao cursode Enfermagem da área de Ciências Biológicas, Médicase da Saúde da Universidade para o Desenvolvimentodo Alto Vale do Itajaí, como requisito parcial para aobtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.

Prof. orientador: MSc. Ilson Paulo RamosBlogoslawski

Para a UNIDAVI, os elementos acima indicados ficam traduzidos nosmodelos em anexo e devem ser utilizados por todos os cursos das quatroáreas de conhecimentos.

Observação: Quando o trabalho for elaborado por mais de quatrocomponentes, deve-se incluir uma relação nominal dos integrantes empágina própria, após a folha de rosto, e dela deve constar o nome do grupoem forma de título. Verifique modelo nos anexos.

5.7 FOLHA DE APROVAÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso acordo com a NBR 14.724 (ABNT,2005, p. 5), é

“[...] constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalhoe subtítulo (se houver), natureza, nome da instituição a que ésubmetido, área de concentração, data de aprovação, nome,titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora einstituições a que pertencem. A data da aprovação e as assinaturasdos membros componentes da banca examinadora são colocadasapós aprovação do trabalho.”

Verifique modelo nos anexos.

5.8 DEDICATÓRIA

É uma menção que o autor do trabalho realiza prestando umahomenagem a alguém. Deve ser construída numa folha distinta, após otermo de aprovação. Sem o título. Verifique modelo nos anexos.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

5.9 AGRADECIMENTOS

São menções do autor no trabalho para pessoas ou instituições de quemrecebeu apoio para o desenvolvimento do trabalho. Deve aparecer em folhadistinta. Cada agradecimento inicia com um parágrafo novo. Verifiquemodelo nos anexos.

5.10 RESUMOS

5.10.1 Resumo na Língua Vernácula

Elemento obrigatório que consiste na apresentação concisa dos pontosrelevantes de um texto. O resumo deve dar uma visão rápida e clara doconteúdo e das conclusões do trabalho; constitui-se em uma seqüência defrases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos,não ultrapassando 500 palavras, com espaçamento 1,5cm entre linhas,seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho,isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028/2003.

Segundo o que consta no volume 2, da UNIVERSIDADE FEDERALDO PARANÁ (2000), o resumo deve:

a) incluir obrigatoriamente um resumo em português no caso detrabalhos em língua estrangeira;

b) redigir em um único parágrafo;

c) quanto a sua extensão os resumos devem Ter:

- para trabalhos acadêmicos (teses e dissertações e outros) e relatóriostécnicos científicos o resumo deve ter 150 a 500 palavras;

- para 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;

- de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.11

d) redigir com frases completas e não com seqüência de títulos;

e) empregar termos científicos geralmente aceitos e não apenas os deuso particular;

f) expressar na primeira frase do resumo o assunto tratado, situando-o notempo e no espaço, caso o título do trabalho não seja suficientemente explícito;

11 NBR 6028 (ABNT, 2003, p. 2)

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Normas Básicas

g) dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular;

h) evitar o uso de citações bibliográficas;

i) ressaltar o tema, os objetivos, os métodos, os resultados obtidos eas conclusões do trabalho;

j) indicar, se for o caso, as novas diretrizes de teorias, processos, técnicase aparelhos, bem como o nome de todos os novos elementos, minérios ecompostos;

k) mencionar os nomes geográficos (municípios, estado e país) oucircunscrição (região, distrito, condado), quando necessário. Verifiquemodelo nos anexos.

5.10.2 Normas para elaboração dos Resumos

A composição do texto deverá seguir as seguintes orientações gerais:

Quanto ao título do trabalho

Nos relatórios: O título do resumo deverá ser “RESUMO” fonte 12,maiúsculo, negrito e centralizado.

Nos Artigos científicos deve constar o título: centralizado, negrito,maiúsculo e em fonte 12, com número elevado chamando (nota de rodapé)‘1’, a qual se associa a natureza do trabalho, por exemplo: Projeto de IniciaçãoCientífica ou Pesquisa desenvolvida na disciplina de Metodologia doTrabalho Científico.

Quanto ao(s) nome(s) dos envolvidos no trabalho

Escritos dois espaços abaixo do título do trabalho, fonte 12. Requeremnovas chamadas de número elevado (notas de rodapé), ordenadas,identificando orientador e acadêmicos. Podem ser acrescentados endereçoe e-mail. Utilize-se o mesmo tipo de letras do texto, mas o tamanho dafonte deve ser 10.

Quanto ao texto do resumo

O resumo deve constituir-se num texto redigido de forma cursiva,concisa e objetiva. Limita-se a um parágrafo, devendo incluir palavrasrepresentativas do assunto. O texto do resumo deve vir logo abaixo donome do(s) autor(es), após dois espaços de 1,5 entre linhas, contendo omínimo de 100 palavras e o máximo de 250 palavras.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Reproduz apenas as informações mais significativas, como: introdução(justificativa e objetivos), fundamentação teórica, metodologia, resultadosobtidos, conclusões e referências.

Quanto às palavras-chave

Escritas a dois espaços abaixo do texto (resumo); serão,obrigatoriamente, no mínimo três e no máximo cinco palavras-chave.

5.10.3 Resumo em Língua Estrangeira

O resumo é elemento obrigatório, que consiste em uma versão doresumo em idioma de divulgação internacional.

O resumo é denominado abstract em inglês, resumen em espanhol,résumé em francês, riassunto em italiano e Zusammenfassung em alemão.Não deve ser confundido com o sumário, que é a lista dos capítulos, seçõesou partes. No sumário, o conteúdo é descrito por títulos e subtítulos,enquanto no resumo, que é uma síntese, o conteúdo é apresentado em formade texto reduzido.

Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho,isto é, palavras-chave e/ou descritores, na língua. Verifique modelo nosanexos.

5.11 OUTRAS FORMAS DE RESUMOS

Outras formas de trabalhar com a organização de resumos em sala deaula com os alunos podem ser através dos resumos informativos,indicativos, críticos.

Segundo Gonsalves (2001, p. 40), “O resumo é um pequeno texto quedestaca as idéias essenciais do texto-base, procurando guardar umafidelidade ao texto original.”

Na abordagem sobre o tema resumo, podemos ainda destacar queexistem três tipos de resumos a serem utilizados no desenvolvimento dasatividades acadêmicas para construção da iniciação cientifica.

Segundo Silva (2003, p. 93) o resumo:

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Normas Básicas

RESUMO INFORMATIVO: “[...] é o tipo de resumo que reduz o textoa 1/3 ou ¼ do original, abolindo gráficos, citações, exemplificaçõesabundantes, mantendo, porém, as idéias principais. Não são permitidasas opiniões pessoais do autor do resumo.” Dispensa a leitura do original.

RESUMO CRÍTICO: “consiste na condensação do texto original a 1/3ou ¼ de sua extensão, mantendo as idéias fundamentais, mas permitindoas opiniões e comentários do autor do resumo.”

RESUMO INDICATIVO: é realizado pela descrição dos principaistópicos do texto original, não dispensando, contudo, a leitura do textooriginal. Não deve ultrapassar 250 ou 500 palavras, sugere-se frases curtas.

5.12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

A Lista de Ilustrações é opcional e deve ser elaborada de acordo com aordem apresentada no texto, tendo cada item designado por seu nomeespecífico, acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário,recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração(desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,plantas, quadros, retratos e outros). O título inicia-se a 3 cm da borda superior,em negrito, centralizado, fonte 12. Verifique modelo nos anexos.

5.12.1 Elementos de apoio das ilustrações - Tabelas, Quadros, Gráficose Figuras

De acordo com as normas de apresentação tabular do IBGE12 (2003)13

as tabelas e quadros devem ser numeradas consecutivamente comalgarismos arábicos que seguem a palavra tabela, escrita em letrasmaiúsculas e minúsculas.

Tabelas - sua finalidade consiste em resumir ou sintetizar dados,fornecendo o máximo de informação num mínimo de espaço. Deve serapresentada com letra em fonte 10 e entrelinhamento simples. Na partesuperior, deve constar a expressão ‘Tabela’, alinhada à esquerda, sucedidado número em arábico que a indica.

12 Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).13 IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: 1993.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

O título é precedido de hífen em letras maiúsculas e minúsculas. Verexemplos abaixo.

Quando uma tabela ou quadro ocupar mais de uma página, deve-seincluir no final a palavra ‘continua’ e, na página seguinte, deve aparecer aexpressão ‘continuação’ e, no final, “conclusão”.

Exemplo:

Tabela 1 – Fluxo de informações entre as contabilidades.

A indicação da fonte é na parte inferior, devendo a expressão ‘Fonte’aparecer em letras maiúsculas e minúsculas, seguida de dois pontos. Osdemais dados, em letras minúsculas não negritadas.

Fonte: Coleta e análise dos dados organizada pelo autor.

Quadro é o arranjo de palavras e ou número dispostos em colunas elinhas. Inclui a colocação de traços verticais nas laterais dos quadros. Osquadros são apresentados em fonte 10 e entrelinhamento simples. Na parteinferior do quadro, deve aparecer o título ‘Quadro’ alinhado à lateralesquerda, sucedido do número em arábico que o indica. O título deveráser em letras maiúsculas e minúsculas e precedido por hífen.

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Normas Básicas

Quadro 1 – Fluxo de informações entre as contabilidades.Fonte: Informações organizadas pelo autor.

Figuras - Ilustração que explicita ou complementa um texto, como:desenhos, diagramas, estampas, esquemas, fluxogramas, fotografias,lâminas, plantas. Os títulos e indicação de fonte devem seguir os moldesde quadros.

Se o quadro for de autoria própria deverá constar: Acervo do autor.

Exemplo:

Figura 3 – Projetos desenvolvidos em softwares CAD tridimensionais.Fonte: Acervo do setor de Engenharia de Produto da Metalúrgica Rio-sulense.

Exemplo:

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Gráfico 1 – Credibilidade do protocolo de atendimento

Fonte: Kotler (1999).

Observação: As tabelas, quadros, figuras devem ser, preferencialmente,alinhadas às margens laterais do texto e, quando pequenas, centralizadasna página. As fotos, preferencialmente, centralizadas e em tamanho postal.

5.13 SUMÁRIO

Parte do trabalho onde é feita a indicação do conteúdo, dos assuntosabordados e da forma como estes aparecem na produção, seguindo a ordemde abordagem da obra, remete para a página onde se encontra o conteúdorelacionado.

O sumário deve conter o esqueleto/esquema com os títulos e subtítulosgerais do estudo realizado. Os títulos e os subtítulos devem ser colocadosem ordem, junto com a indicação da página inicial correspondente.

O título inicia-se a 3 cm da borda superior da folha, em letrasmaiúsculas e em negrito, centralizado, fonte 12.

Sua apresentação deve ser da seguinte forma:

a) separa-se o título SUMÁRIO dos títulos das seções por dois espaçosentrelinhas de 1,5 cm e inicia-se a digitação;

b) os elementos que antecedem o sumário não devem nele aparecer;

c) em seguida, relacionam-se os títulos das seções:

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Normas Básicas

- indicativo numérico (quando houver), alinhado à esquerda. Todos oscapítulos são numerados, menos a introdução (se for um trabalho dotipo monografia), a conclusão e as referências. No caso da organizaçãode uma Introdução para o relatório Técnico Cientifico a mesma podeser, desenvolvida em seções e subseções.

- títulos da seção (capítulo) e subseções, separados do indicativonumérico por dois espaçamentos, escritos como aparecem no interiordo trabalho;

- com uma linha pontilhada (sem negrito), ligam-se os títulos aosnúmeros da página inicial, sendo estes alinhados à margem direita;

d) por último, são relacionados os elementos pós-textuais (referências,glossário, apêndice(s), anexos e outros):

- sem indicativo numérico, alinhados à margem esquerda;

- escritos em letras maiúsculas e em negrito;

- uma linha pontilhada (sem negrito) liga os títulos aos números.

5.13.1 Formas de enumerar e apresentar as seções (no sumário e nocorpo do trabalho)

1 SEÇÃO PRIMÁRIA ................................................................................... 01

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA ......................................................................... 02

1.1.1 Seção terciária .................................................................................. 03

1.1.1.1 Seção quaternária .......................................................................... 04

1.1.1.1.1 Seção quinária ............................................................................ 05

a) alínea;

b) alínea.

- subalínea

6 CONSTRUÇÃO DO TRABALHO

Por ser uma exigência lógica, todo escrito científico apresenta,necessariamente, três partes essenciais: INTRODUÇÃO, DESEN-VOLVIMENTO E CONCLUSÃO.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

6.1 INTRODUÇÃO

O título inicia-se a 3 cm da borda superior da folha, em letras maiúsculase em negrito, centralizado, fonte 12.

A introdução, como o próprio nome diz, consiste em apresentar otrabalho ao público que irá utilizá-lo, ou seja, ao professor e aos colegas,ou ainda, é a ação que serve de preparação a um estudo; não deve seralongada. Todas as informações devem ser expressas sob o título Introdução.

Os tópicos principais que devem constar na introdução são os seguintes:

Anunciar - de forma clara e precisa o assunto do trabalho acadêmico ede que forma surgiu a idéia de abordar este tema - objeto-problema. Nestaetapa, deve-se sintetizar o tema principal da pesquisa, mencionando opúblico alvo se este for o caso.

Justificativas – apresentar as várias razões ou motivos que induzirama preferir este tema em detrimento de outros. Evidenciar a importância doassunto a ser tratado.

Esclarecer – o assunto trabalhado de forma sucinta, destacando aslimitações.

Delimitar – refere-se à extensão e profundidade do assunto e de queforma se pretende desenvolvê-lo.

Idéia mestra – sintetizar o tema principal da pesquisa, mencionandoo público alvo se este for o caso.

Objetivos – apontar as intenções concretas do trabalho e o fim a que sepropõe.

Relevância – evidenciar a importância do assunto a ser tratado, semnecessidade de evidenciar os subtítulos, destacando as dificuldades.

Metodologia – anunciar o tipo de pesquisa em ação, com a indicaçãodo método e das técnicas de operacionalização.

Segundo Silveira (2004, p. 96), a Introdução “[...] via de regra, constitui-se no primeiro capítulo do trabalho, onde é contextualizado o tema de estudo.O tema é o assunto que se deseja revisar, investigar, comprovar [...].”

Assim sendo, a autora alerta para uma questão muito simples. Nestaconstrução é necessário saber que “[...] genericamente, desenvolve-se emseções e subseções, não sendo esta, entretanto, necessariamente, umadivisão formal das partes deste capítulo.” (SILVEIRA, 2004, p. 97)

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Normas Básicas

Devemos estruturar a introdução de uma pesquisa cientifica, em umúnico texto. Sendo que, para Silveira (2004, p. 96-97), “[...] devem serapresentados o problema de pesquisa, as hipóteses ou questões epressupostos de pesquisa que norteiam, bem como a justificativa quanto àrelevância do estudo do tema [...].”

6.2 DESENVOLVIMENTO OU CORPO DO TRABALHO (Texto)

O principal objetivo do desenvolvimento é o de comunicar os resultadosda pesquisa, mediante a exposição e a fundamentação lógica do tema. Osverbos que mais objetivam o corpo do trabalho são: expor, provar, explicar,discutir, demonstrar, fundamentar etc. O trabalho escrito tem também porobjetivo persuadir por si mesmo, sem o emprego de artifícios. Acaracterística fundamental do desenvolvimento está ligada à lógica: lógicana estruturação do plano e na seqüência das idéias; tudo deve ligar-se entresi, dando a impressão de uma estrutura arquitetônica indestrutível.

Para chegar a isso, significa que o óbvio por vezes precisa ser enunciadopara que o pensamento não se obscureça demais, ou para que o leitor nãoatribua ao autor do trabalho o desconhecimento de elementariedades; nãosubentender nada senão aquilo que, ao nível do leitor, pode ser subentendido.

1) Revisão da Literatura ou fundamentação teórica ou ainda, referencialteórico, onde são apresentados os argumentos mais convincentespor parte dos autores e obras mais renomadas;

2) Materiais e Métodos - ou metodologia ou procedimentos, onde sãoapresentados e analisados os métodos, as técnicas e os materiais(recursos) utilizados ao longo da pesquisa, como também os dadosestatísticos inferidos;

3) Análise dos dados e/ou resultados alcançados pela e com a pesquisa,relatando os experimentos e os resultados obtidos mediante aconfiguração dos quadros, tabelas, gráficos etc.;

4) Discussão - em que se justifica a escolha do tema (objeto-problema)suas causas e conseqüências; esclarecer aplicações e limitaçõesamarrando com as teorias, princípios e leis.

A extensão do trabalho de graduação, embora não sendo determinadaoficialmente, deve obedecer a uma “proporção de ouro”. Se o trabalho tiverdez páginas, uma pode ser empregada para a introdução, oito para odesenvolvimento e uma para a conclusão.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Essas demarcações não devem ser levadas ao extremo rigor matemático.O importante é que haja uma proporcionalidade ideal que não gravite muitolonge de 1/10, 8/10, 1/10 ou 2/10, 6/10, 2/10.

As qualidades que marcam o desenvolvimento são:

- Clareza e simplicidade: evitem-se demasiadas subdivisões, que podemtrazer mais confusões do que vantagens;

- Economia: evitem-se as repetições;

- Método: respeite-se a evolução natural do raciocínio.

Em trabalhos extensos, é comum a divisão em títulos e subtítulos comoforma de ordenar o conteúdo. Recomenda-se a simplificação das divisões,evitando o exagero, pois podem prejudicar a unicidade do tema e oentendimento por parte do leitor.

Distribuição de títulos e subtítulos

Aspecto importante é a utilização de tamanhos e formatos das letras.Devendo ser legíveis e de fácil compreensão.

Todo trabalho acadêmico exige tinta preta (salvo tabelas e gráficos). Otipo de letra normalmente é times new roman, podendo ser utilizada afonte estilo arial em tamanho de fonte 12.

Para os títulos de capítulos, centralizados, usar fonte de tamanho 12,maiúscula e em negrito. Para as divisões e/ou títulos das seções, primeirapartição, alinhado à esquerda e não negritado, utilizar fonte de tamanho12, maiúscula.

6.3 CONCLUSÃO

O termo deve ser digitado a 3 cm da borda superior da folha em letrasmaiúsculas, em negrito e centralizado.

É o capítulo final do trabalho, devendo explicitar as contribuições queele alcançou. A conclusão, portanto, não deve tratar de coisas novas; develimitar-se a um resumo sintetizado da argumentação desenvolvida no corpodo trabalho. A conclusão deve estar fundamentada nos resultados obtidosna pesquisa.

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Normas Básicas

A conclusão de um trabalho de graduação pode ser definida como umresumo dos argumentos disseminados no corpo do trabalho, ou uma síntesepessoal e interpretada das conclusões parciais efetivadas no decorrer dotexto, ou, ainda, o ponto de chegada das deduções e inferências lógicasapresentadas no desenvolvimento.

É o resumo sucinto dos argumentos empregados no corpo do trabalho;síntese pessoal e interpretação das conclusões parciais efetuadas nodecorrer do texto. É uma resposta rápida do problema discutido ou a soluçãodo problema apresentado. Uma síntese comentada das idéias apontadasdurante o desenvolvimento do trabalho, indicando os resultados obtidosno decorrer da pesquisa.

Deve vir revestida das seguintes qualidades:

Personalidade -Trata-se aqui da definição do ponto de vista pessoal doautor e não de um posicionamento subjetivo. Personalidade significa,portanto, que a conclusão deverá apontar um fato original, novo, descobertopelo autor do trabalho. Caso isso não tenha sido possível, o título deveráser Considerações finais.

Essencialidade - A conclusão deverá apresentar de modo sucinto ocerne do problema desenvolvido ao ser elaborado o trabalho.

Brevidade e Proporcionalidade - A conclusão, tanto quanto a introduçãoe o desenvolvimento, pertencem a um conjunto harmônico, que é o trabalhocientífico.

7 CITAÇÕES - EM DOCUMENTOS

Citação é uma menção de uma informação extraída de outra fonte.Existem vários tipos de citações bibliográficas: as mais usadas são as diretase indiretas, citação de citação, notas de referências, notas de rodapé e notasexplicativas. São mencionadas na produção de textos com finalidade deesclarecer e complementar idéias do autor, como sustentação da produção.Portanto, qualquer que seja a documentação utilizada deve serobrigatoriamente citada em função dos direitos autorais.

As citações podem ser: a) no texto e em notas de rodapé.

As citações são diretas (transcrição literal de um texto ou parte dele) eindiretas (redigidas pelo autor do trabalho com base em idéias de outrosautores), sendo obtidas por documentos ou pelos meios informacionais(palestras, debates, conferências, entrevistas).

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Regra geral: Nas citações do sistema numérico ou autor-data as entradaspelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluídona sentença; devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverentre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

A indicação das fontes citadas pode ser feita pelo sistema autor-dataou pelo sistema numérico14, conforme NBR 10520, de ago. 2002.

Tanto para o sistema autor-data quanto para o sistema numérico, deve-se seguir o padrão determinado para entradas das referências, buscando-se dar uniformidade à fonte no texto e nas notas bibliográficas em rodapéou na lista de referências. O sistema alfabético dispensa o número dapágina, mas inclui o ano da publicação.

O sistema escolhido deve ser o mesmo do início ao final do documento,mantendo-se a uniformidade e a consistência ao longo deste.

A indicação do número da(s) página(s) do documento que contém acitação pode ser feita da seguinte forma:

a) quando forem citadas páginas consecutivas, os números das páginasinicial e final são separados por hífen: p. 260-261;

b) quando as páginas não forem consecutivas, os números são separadospor vírgula: p. 5, 7, 90;

Exemplo: “Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC;BONNIN, 1985, p. 72)

7.1 CITAÇÃO CURTA DIRETA

Em transcrições de até três linhas, denominamos de citação curta;esta menção deve ser escrita entre aspas duplas e no mesmo tipo e tamanhoda letra do texto.

O texto deve ser reproduzido exatamente como consta do original, entreaspas (“...”), ou destacado tipograficamente, acompanhado de informaçõessobre a fonte. As aspas simples são utilizadas para indicar citação nointerior da citação.

Exemplo de uma citação curta com omissão no início do sistema auto-data:

14 NBR 10.520 (ABNT, 2002).

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Normas Básicas

Destacando as ligações do desenvolvimento e a morte do socialismo,afirmando que “[...] O desenvolvimento da sociedade industrial, em algumponto entre meados e fins do século XVIII.” (GIDDENS, 1999, p. 13)

7.2 CITAÇÃO INDIRETA ou LIVRE (PARÁFRASE)

Citação indireta ou livre é aquela citação que usamos para expressar opensamento do autor usando as nossa próprias palavras.

Para Santos (2000), a citação livre são as idéias e informações dodocumento consultado, servem apenas como embasamento para o autordo trabalho e não são citadas literalmente na transcrição do texto. Aindicação da página é opcional.

É indispensável mencionar os dados necessários à identificação dafonte da citação. Estes dados podem aparecer no texto, em nota de rodapéou em lista no fim do texto, sendo que a primeira citação de uma obra deveter sua referência bibliográfica completa (ver NBR 6023/2002).

Entretanto, não se deve perder de vista que um trabalho científico éfruto de uma pesquisa e não simples cópias de partes de livros, revistasetc. A honestidade intelectual exige o maior cuidado possível para evitarcópias indevidas.

7.3 CITAÇÃO TEXTUAL - DIRETA E CURTA

Se não basta “falar”, “dizer” ou “enunciar”, acredita-se que o aluno devatrazer para os textos escritos o “seu” discurso, mesmo estando atravessadopor tantos outros, não devendo ele (o aluno) viver na escola um apropriar-se de discursos dos professores e da sociedade.

Exemplo de citação textual curta:

Entretanto, Foucault (1992, p. 46) faz as seguintes colocações sobre afunção “A função autor é, assim, característica do modo de existência, decirculação e de funcionamento de alguns discursos no interior de umasociedade.”

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

7.4 CITAÇÃO TEXTUAL – DIRETA E LONGA

As citações longas (com mais de três linhas ou mais de quarentapalavras) devem constituir um parágrafo independente, destacado do textoque a precede e que sucede por dois espaços de 1,5 entre linhas, digitadomenor que o do texto (espaço simples; fonte 10 para destacar do texto),recuando o texto 4,0 cm da margem esquerda. Uma citação longa devepossuir no máximo 20 linhas.

Exemplo de citação longa:

Segundo Capra (1982, p. 279):

Os organismos vivos têm um potencial inerente para se superar asi mesmos a fim de criar novas estruturas e novos tipos decomportamento. Essa superação criativa em busca da novidade, aqual, no devido, leva a um desdobramento ordenado dacomplexidade, parece ser uma propriedade fundamental da vida,uma característica básica do universo que - pelo menos por hora- não maior explicação. Pode-se, entretanto, explorar a dinâmica eos mecanismos da autotranscendência na evolução de indivíduosespécie, ecossistemas, sociedades e culturas.

7.5 OMISSÕES EM CITAÇÃO

Omissões em citação são permitidas quando não alteram o sentido dotexto. São indicadas pelo uso de reticências entre colchetes no início, nomeio ou final da citação. As reticências, num texto, indicam interrupçãodo pensamento ou omissão intencional de algo que se devia ou podia dizere que apenas se sugere, por estar facilmente subentendido. Podem ocorrerda seguinte maneira:

7.5.1 Omissão no início da citação (abre e fecha aspas)

A omissão pode ser apresentada no desenvolvimento do próprio parágrafo.

“[...] alguns dos piores erros na construção organizacional têm sidocometidos pela imposição de um modelo mecanicista de organização idealou universal a uma empresa viva.” (CASTRO, 1976, p. 41)

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Normas Básicas

7.5.2 Omissão no meio da citação (dispensa aspas)

Nem Hegel nem seus discípulos diretos, à esquerda ou à direita,jamais questionaram as conquistas da Modernidade, de onde ostempos modernos tiraram seu orgulho e consciência de si. A épocamoderna encontra-se, [...] sob o signo da liberdade subjetiva. Essarealiza-se na sociedade como um espaço, assegurado pelo direitoprivado, para a persecução dos interesses próprios; no Estado comoparticipação fundamental, em igualdade de direitos, na formação davontade política; na esfera privada como autonomia e auto-realizaçãoéticas e, finalmente, referida a essa esfera privada, na esfera públicacomo processo de formação que se efetua através da apropriação dacultura tornada reflexiva. (HABERMAS, 2000, p. 120)

7.5.3 Omissão no final da citação (abre e fecha aspas)

“A sociedade não tem razão de ser se não traz um pouco paz aoshomens, paz em seus corações e paz em suas trocas mútuas. Se,portanto, a indústria só pode ser produtiva perturbando essa paze desencadeando a guerra, ela não vale a pena que custa.Acrescente-se a isso que, mesmo em face dos interesses econômicos,a intensidade da produção não é tudo. A regularidade também temseu preço. O importante não é só que muitas coisas sejamproduzidas, mas que elas cheguem regularmente em quantidadesuficiente aos trabalhadores [...].” (DURKHEIM, 2002, p. 22).

7.6 CITAÇÃO (citação com três autores)

“Le Corbusier chega ao Rio de Janeiro a 13 de julho de 1936 pelodirigível Hindenburg, quando o veto ao projeto inicial da lagoa Rodrigode Freitas, inspirado por Lúcio Costa, já havia sido dado. Instala-senum escritório, informa-se sobre os programas, relatórios e estudosjá feitos e dedica-se a um novo projeto da Cidade Universitária. Oministro da Educação requisita a Lê Corbusier três tarefas: um esboçogeral, em planta, do plano urbanístico da Cidade Universitária [...].”(SCHWARTZMANN; BOMENY; COSTA, 2000, p. 117)

7.7 CITAÇÃO EM NOTAS DE RODAPÉ (sistema numérico)

A citação em rodapé é enunciada por um número elevado.

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Para editoração da nota, utiliza-se o tamanho da fonte 10 e oespaçamento entre linhas simples, justificado.

O número de citações em rodapé não é questão relevante desde quenão ultrapasse 1/3 da página.

A fonte documental é a seguinte:

“Expansão mundial das atividades comerciais, e cuja efetivação decorre da exploração esubordinação, pelos países metropolitanos (via associação Estado-empresas), do trabalhoem regiões (nos cinco continentes) econômica e politicamente por estes subordinadas(colonizadas).” (MELLO, 1999, p. 81)

7.8 OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO

7.8.1 citação de citação

Quando não existe possibilidade de consultar os originais dedocumentos citados em outras fontes e importantes para o trabalho,reproduz-se a informação coletada.

No texto, citar o sobrenome do autor do documento não consultado,seguido da data, das expressões citado por, conforme, apud ou segundo, eo sobrenome do autor do documento efetivamente consultado, seguido dadata e página.

- Como deve aparecer no texto:

Hobsbawm (2001 apud MELLO, 2008, p. 81), afirma que a expansãomundial das atividades comerciais, e cuja efetivação decorre da exploraçãoe subordinação, pelos países metropolitanos (via associação Estado-empresas), do trabalho servil15 em regiões (nos cinco continentes)econômica e politicamente por estes subordinadas (colonizadas).

Citações da mesma obra podem ser referendadas de forma abreviada,desde que não haja referências intercaladas de outras obras do mesmo autor,quando o procedimento de citação em rodapé.

Ver as expressões que podemos utilizar:

15 Trabalho é um conceito a ser analisado na visão de autores.

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Normas Básicas

Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 34), afirma que...16

Silva (1983 citado por ABREU, 1999, p. 34), afirma que...

“[...] o final da década de 1860, Marx começou a conceberseriamente a estratégia de uma aproximação indireta para aderrubada da sociedade burguesa por três vias duas das quais setornariam proféticas e uma delas errada: revolução colonial, Rússiae estados Unidos.” (MARX, 1860, p. 843 apud HOBSBAWM,1997, p. 223)

7.8.2 Notas de referência

Conforme a NBR 10520 (ABNT, 2002, p. 5) indica que “A numeraçãodas notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ternumeração única e consecutiva.” Sendo que a primeira citação de um autor,na nota de rodapé, tem que ser completa.

9 PASQUALI, Luiz et al. Satisfação na tarefa, auto-estima e dificuldade na tarefa: ummodelo explicativo. Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p.53-57, jul./set. 1981.

As demais citações da mesma autoria podem ser referenciadas de formaabreviada.

Ver as formas de Abreviaturas e expressões que podemos utilizar:

• Apud, citado por, conforme, segundo;

Exemplo: Assis apud Noronha.

• Ibid. (ibdem: na mesma obra, mesmo autor, mesmo documento;porém, as páginas são diferentes). Utiliza-se o termo Ibid.

Exemplo: ibid., p. 200.

• Id. (Idem: do mesmo autor, mesmo documento e a mesma página).Utiliza-se o termo id. sem indicar a pagina.

Exemplo: id.

16 NBR 10.520 (ABNT, 2002, p. 6)

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• loc. cit. (loco citado), na obra citada. Quando o autor vai se reportara um documento já citado na página anterior.

Exemplo: BURKE, loc. cit., p. 39.

• op. cit. (Opus citatum), documento já citado, mas há outrointercalado.

Exemplo: BURKE, op. cit., p. 41.

• Sequentia ou seq. seguinte ou que se segue;

• In: em.

7.8.3 Citação de informação obtida por meio de canais informais

Informação obtida por meio de canais informais é aquela originária depalestras, debates, conferências, entrevistas ou, ainda, através decorrespondências pessoais, anotações de aula, entre outras. Citações dessanatureza devem ser usadas quando for possível comprová-las, isto é, quandofor possível retornar o depoimento e demonstrar que é fidedigno. Em algunscasos, já existem documentos comprobatórios como cartas, documentosoficiais, textos distribuídos em aulas ou palestras, entre outros. Nestescasos, deve-se garantir o registro da informação com gravação em fitascassete ou em filmes.

Na citação de dados obtidos por informação oral em que não foipossível nenhum tipo de registro (anotação de aula, por exemplo), pode-seindicar, entre parênteses, a expressão informação verbal logo após a mençãono texto, ou pode-se fazer uma chamada para nota de rodapé, porém, essareferência não deve ser incluída na lista de referências.

Só no texto:

“Flavio Suplicy de LACERDA, em discurso proferido em 25 deagosto de 1967, por ocasião do encerramento das comemoraçõesdo Dia do Soldado, no Auditório da Reitoria, alertava que aUniversidade devia saber que a plenitude da vida se alcança como desejo de um futuro e não com a estabilidade, permanente edefinitiva, que é o império da melancolia” (Informação verbal).

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Normas Básicas

7.8.4 Citação de informação extraída da Internet

As citações de informação de textos da Internet devem ser utilizadascom cautela, dada a sua temporalidade. É necessário analisarcuidadosamente as informações obtidas, avaliando sua fidedignidade. Casoseja imprescindível mencioná-la no texto, deve-se indicar os dados quepossibilitem a indicação da autoria, e incluí-la na lista de referências.

- No texto, uma citação curta:

Ao tratar de biblioteca digital, Cunha (1999) esclarece que ela “é tambémconhecida como biblioteca eletrônica (principalmente no Reino Unido),biblioteca virtual (quando utiliza recursos da realidade virtual), bibliotecasem paredes e biblioteca cibernética.”

- Na lista de referências:CUNHA, Maria Beatriz. Biblioteca digital: bibliografia internacional anotada.Disponível em: <http://www.unicamp.br/bc/ bibvirt3.htm> Acesso em: 2 de jun.1999.

7.8.5 Notas Explicativas

Na construção dos trabalhos acadêmicos podemos utilizar notasexplicativas ou notas de referências.

São espaços constituídos no rodapé do trabalho onde o pesquisadorapresenta as suas explicações, podendo fazer comentários.

8 REFERÊNCIAS

REFERÊNCIA é um conjunto padronizado de elementos que permitema identificação de documentos impressos ou registrados em qualquersuporte físico, tais como livros, periódicos e material audiovisual (NBR6023 ago. de 2002).

Esse conteúdo é exemplificado a seguir pela transcrição de casos maiscomuns de referências em trabalhos acadêmicos.

Por REFERÊNCIAS entende-se o conjunto de obras listadas ao final deuma produção científica, incluindo-se todas as fontes efetivamente utilizadas

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

para a elaboração do trabalho. Essa lista deve obedecer a uma ordem alfabéticaúnica de sobrenome de autor e título para todo tipo de material consultado.

Documento é qualquer suporte que contenha informação registradaatravés de algum meio, seja este gráfico, visual, sonoro, eletrônico ou outro.São exemplos de documentos: monografia no todo, monografia no todo emmeio eletrônico, parte de monografia, publicações periódicas, evento comoum todo, trabalho apresentado em evento, patente, documento jurídico.

8.1 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

A transcrição dos elementos se dá por duas formas distintas:

a) Elementos essenciais são aqueles obrigatórios à identificação dedocumentos, como autor, título, edição, local, editor ou produtor, anode publicação e ou produção.

b) Elementos complementares são opcionais que, acrescentados aosessenciais, permitem uma melhor caracterização do documentoreferenciado, como subtítulo, número de páginas e/ ou volumescompletos, título e número da série, indicação de tipo de fascículo, tipode suporte e notas, podendo ainda constar a descrição física, ilustrações,dimensões, séries e edições.

Encabeçada pela expressão REFERÊNCIAS, centralizado em fonte 12 enegrito e referendadas em ordem alfabética. Os autores de obras e as editorascostumam relacionara as referências no final de suas produções.

- Indica(m)-se o(s) autor(es) físico(s), entrando com o sobrenome em mai-úsculas, seguido pelo prenome em minúsculo e separado por vírgula; depois,o título grafado em negrito, somente a primeira letra ou os nomes próprios emmaiúsculo, seguido de ponto. Evita-se abreviar o prenome(s) dos autores.

- Quando a obra tiver subtítulo, indicá-lo após o título sem destaque,precedido por dois pontos e não negritado.

- Indica-se o tradutor somente quando for relevante, após o título;

- A edição aparece após o título, assim: 3. ed. ou 7. ed;

- O local de publicação deve ser por extenso seguido de dois pontos;

- O nome do editor é após o local suprimindo palavras como Editora,Companhia, Livraria;

- A data da publicação em algarismos arábicos. Ex.: 1999 ou 2000;

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Normas Básicas

8.2 EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

UM AUTOR – Sobrenome em maiúsculo, seguido de vírgula e osprenome(s),somente com as iniciais maiúsculas seguido de ponto.

O Título e subtítulo devem ser separados por dois-pontos.

ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos: guia prático paraelaboração de trabalhos acadêmicos. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2002.

HOBSBAWM, Eric. A era do capital. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. 2. ed. Rio deJaneiro: Civilização Brasileira, 2005.

Autoria composta por dois autores.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade.

Autoria composta por três autores.

GOFF, Jaques Le; HABERMAS, Jurgen; HOBSBAWM, Eric.

Se há mais de três autores, menciona-se o primeiro, seguido daexpressão derivada do latim et al., que significa e outros(as).

GIDDENS, Anthony et al.

FREIRE, Paulo et al. Educação como prática da liberdade. Rio deJaneiro: Paz e Terra, 2005.

Autor repetido

Quando se referenciam várias obras do mesmo autor, substitui-se onome do autor das referências subseqüentes por um traço equivalente aseis espaços.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 2006a.

______. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006b.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Quando temos uma forma de parentesco

Os nomes que contêm forma de parentesco serão considerados comopartes integrantes do sobrenome, tais como: JÚNIOR, SOBRINHO, FILHO,NETO etc.

RAMOS NETO, Antonio. Assessoria para gerentes. 2. ed. Rio do Sul:Editora UNIDAVI, 2006.

SERRANO JUNIOR, Dirceu. Didática em Educação: consultorias paradiretores. 4. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2006.

Quando o nome do autor é ligado por hífen

SCHERER-WARREN, Ilse.

Quando o nome do autor for em espanhol

GARCÍA MARQUES, Gabriel.

Quando tiver tradutor, revisor, ilustrador entre outros

Segundo a NBR 6023 de ago. de 2002, temos na norma que, para asproduções que apresentam “[...]outros tipos de responsabilidade (Tradutor,revisor, ilustrador entre outros) tal denominação deve ser acrescentadoapós o título.”

AUTORIA DO DOCUMENTO ORIGINAL. Título. Tradução de/por:Nome do Tradutor. Edição. Local: Editora, Ano.

AGOSTINHO, Santo. Confissões. Tradução de: Alex Martins. 5. ed. SãoPaulo: Editora Martin Claret, 2004.

As indicações de emendas e acréscimos à edições

AGOSTINHO, Santo. Confissões. Tradução de: Alex Martins. 5. ed. rev.e aum. São Paulo: Editora Martin Claret, 2004.

Quando o autor é a entidade (órgãos governamentais, empresas,associações, congressos, seminários).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6025.Revisão tipográfica. Rio de Janeiro, 2002.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Catálogo de cursos daPós-graduação - 2004. Minas Gerais, 2005.

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Normas Básicas

ColetâneasQuando utilizar coletâneas, onde há um editor, diretor, compilador,

coordenador ou organizador responsável, deve ser transcrito de acordocom o exemplo a seguir.

BIANCHETTI, Lucídio (Ed.). A Bússola do escrever: desafios eestratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Editorada UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.

BIANCHETTI, Lucídio (Dir.). A Bússola do escrever: desafios eestratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Editorada UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.

BIANCHETTI, Lucídio (Coord.). A Bússola do escrever: desafios eestratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Editorada UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.

BIANCHETTI, Lucídio (Org.). A Bússola do escrever: desafios eestratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Editorada UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.

Quando forem entidades coletivasÓrgãos da administração governamental direta (ministérios, secretarias

e outros) têm entrado pelo nome geográfico que indica a esfera desubordinação (país, estado ou município).

BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de Contabilidade

PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Cultura

SÃO PAULO (Município). Prefeitura Municipal

CURITIBA. Prefeitura Municipal

Sociedades, organizações, instituições, entidades de natureza científica,artística ou cultural têm entrada pelo seu próprio nome. Em caso deambigüidade, deve-se acrescentar a unidade geográfica a que pertencem,entre parênteses.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁCENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁBIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL)

BIBLIOTECA NACIONAL (PORTUGAL)

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Autoria desconhecida

Quando a autoria for desconhecida (exemplo: artigos de jornal semautoria, editoriais). A organização deve ser iniciada pelo título. A palavraou ‘autor desconhecido’ não deve ser usada.

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Almeida da. O maior executivo quejá existiu: uma abordagem filosófica. 5. ed. Minas Gerais: Record, 2006.p. 180-185.

Diagnóstico da área de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão daUNIDAVI. Rio do Sul: Editora UNIDAVI, 2006.

Segundo Silveira (2004, p. 165), “[...] ênfases ou destaques são usadospara exprimir admiração, espanto ou perplexidade. Devem aparecerrealçados com a expressão, “grifo do autor” ou “grifo nosso”, após aidealização da citação.”

Acordo com Furasté (2005, p. 122-123), “Se algum destaque (grifo,negrito, itálico ou sublinhado) for dado, deve-se indicá-lo como a expressãogrifo nosso, entre [ ].”

A verdadeira felicidade é encontrada nos pequenos detalhes que vãose somando dia após dia de convivência com o ser amado (GUERRERO,2000, p.12) [grifo do autor].

No que se refere às expressões (sic!), Furasté (2005, p. 122), afirma queé usado “Quando, no texto citado, houver algum tipo de erro, ou algoinusitado, para que fique bem claro que esse erro foi cometido pelo autordo trecho e não por quem fez o trabalho, coloca-se, logo após o erro, apalavra latina “sic”, entre parênteses, que significa “isso mesmo”, “assimmesmo”. Isso vale para qualquer tipo de erro, seja de forma, seja de conteúdodo trecho.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para trabalho científico:elaboração e formatação, explicação das Normas da ABNT. 14. ed. PortoAlegre: s.n., 2005.

Quando não puder identificar no documento o local ou o editor. Devese organizar os elementos que faltam representados entre colchetes. Sineloco, sine nomine, [S.l. : s.n.].

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Normas Básicas

Quando não é possível identificar o local, deve ser usado a expressãosine loco, abreviada, entre colchetes.

Exemplo:

WEBER, Max. Ciência e Política. [S. l.]: Marin Claret, 2007.

Quando a editora não aparece no documento, deve ser usado aexpressão sine nomine, abreviada, entre colchetes.

WEBER, Max. Ciência e Política. São Paulo: [s.n.], 2007.

Quando as obras não apresentam o nome da instituição publicadora,mas é possível identificar, deve ser mencionado o nome entre colchetes.

WEBER, Max. Ciência e Política. São Paulo: [Nova Letra], 2007.

Quando não existir título, pode ser atribuído uma palavra ou frase queidentifique o conteúdo do documento, entre colchetes.

GOMES, Mario. [Tabalhos científicos]. Rio do Sul: UNIDAVI, 2007.

Dmitruck (2004), afirma que a data de publicação é indicada emalgarismos arábicos. E quando não for encontrada, nem mesmo no Copyright,devemos indicar a data aproximada.

Exemplo:[1971 ou 1972] um ano ou outro[1969?] data provável[1973] data certa, não indicada no item[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos[ca. 1960] data aproximada[197-] década certa[197-?] década provável[18—] século certo[18—?] século provável

8.3 TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS CIENTÍFICOS

Elementos chave essenciais para referenciar a fonte: autor(s), título dotrabalho apresentado, seguido da expressão In:, NOME DO EVENTO,numeração o evento, ano e local (cidade) de realização, título do documento(anais, atas, tópico temático, etc.), local, editora, data de ou publicação epágina inicial e final da parte referenciada.

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Elementos Chaves:

NOME DO CONGRESSO, número, ano, Cidade de realização do evento.Título... do documento (anais, atas, etc.) Local de publicação: editora,data da publicação. Volume (se houver)

CONGRESSO INTEGRADO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – UNIDAVI/UNERJ/ Unifebe, IV, 2005, Rio do Sul. Resumos... Rio do Sul: UNIDAVI, 2005.

MACHADO, Joelma Nunes Ferreira et al. Luta e liberdade: a educaçãoconstruindo identidades coletivas. In: FÓRUM DE EXTENSÃOUNIVERSITÁRIA DA ACAFE, 6., 2005, Chapecó. Anais... Chapecó:Editora universitária Argos, 2005. p.108.

CASARA, João Cláudio; LUZ, Alexandre Meyer. Teorias clássicas daVerdade. In: CONGRESSO INTEGRADO DE INCICIAÇÃO CIENTÍFICAUnifebe/UNIDAVI/UNERJ, 3., 2004, Brusque. Resumos... Brusque:UNIFEBE, 2004. p. 108.

8.4 LIVROS CONSIDERADOS NO TODO

AUTORIA. Título. Edição. Local: Editora, ano.

HABERMAS, Jurgen. A inclusão do outro. São Paulo: Edições Loyola, 2005.

Partes de publicações, mencionam-se os números das folhas ou páginasinicial e final, precedidos da abreviatura f. ou p., ou pode ser indicado onúmero do volume, ou outra forma de individualizar a parte referenciada.17

BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. A escola alemã no Alto Vale doItajaí. In: ______. História da Educação. 5. ed. Rio do Sul: Nova Era,2002. cap. 2, p.54-103.

Verbetes de Enciclopédias e Dicionários

FARMACOLOGIA. In: ENCICLOPÉDIA Barsa. Rio de Janeiro:Encyclopaedia Brittannica, 2002. v. 6, p. 150-155.

CERÂMICA. In: LAROUSSE cultural. São Paulo: Universo, 2005. p. 202-210.

Relatórios oficiais

UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DOITAJAÍ. Relatório de atividades 2002. Rio do Sul, 2005.

17 NBR 6.023 (ABNT, 2002).

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Normas Básicas

Relatórios técnicos

BARRETO, Pedro Luiz. Manutenção Preventiva. Rio do Sul: PROPPEX -Pró-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, 2005. 120 p.Relatório técnico científico.

BIBLIOTECA NACIONAL [BRASIL]. Relatório da diretoria geral - 1984.Rio de Janeiro, 2005.

Apostilas

BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. Desenho Técnico. Rio do Sul:SENAI, 1996. 75 p. Apostila.

Teses, dissertações e monografias

CALEFFI, Olma. Uma experiência em construção: do fazer-se escolapública à práxis político-pedagógica na perspectiva da educaçãolibertadora. Florianópolis, 1994. 190 f. Monografia (Especialização emEducação) Universidade Federal de Santa Catarina.

CALEFFI, Olma. Uma experiência em construção: do fazer-se escolapública à práxis político-pedagógica na perspectiva da educaçãolibertadora. Florianópolis, 1994. 190 f. Dissertação (Mestrado emEducação) Universidade Federal de Santa Catarina.

FIOD, Edna Garcia Maciel. Homens sem Paz: Escola, Trabalho eColonização. São Paulo, 1995. 250 f. Tese (Doutorado em Educação)Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Publicações periódicas - consideradas no todo

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano doprimeiro e último volume. Periodicidade. ISSN (quando houver).

LOCUS: Revista de história. Juiz de Fora: Núcleo de história regional/Editora UFJF, 2003. ISSN: 1413-3024.

Fascículos

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): editora, volume,número, mês e ano.

EXAME. São Paulo: Editora Abril, edição 900, ano 41, n. 16, ago. 2007.

ISTO É. São Paulo: Editora 3, n. 1852, abr. 2006.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Fascículos com o título próprio (Números especiais)

TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo. Local de publicação(cidade): editora, volume, número, mês e ano. Notas.

EXAME. São Paulo: Editora Abril, edição 840, ano 39, n. 7. abr. 2005.

Publicações periódicas

a) artigos de revista

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ounão) Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo,Páginas inicial-final do artigo, mês e ano.

PEREIRA, Lia Valls. A dimensão comercial de Índia, Brasil e África do Sul.Conjuntura econômica, Rio do Janeiro, v. 59, n. 04, p. 46-47, abr. 2005.

b) artigo de jornais

AUTORIA DO ARTIGO. Título do Artigo. Título do jornal, Local depublicação, dia, mês, ano. Número ou Título do Caderno, seção ousuplemento e, página(s) inicial e final do artigo.

FERREIRA, Antônio. Meio Ambiente. Folha de São Paulo, São Paulo, 5abr. 1992. n. 6. Caderno MAIS, p. 25-28.

VILLAÇA, Antônio. A lua e Marte, Saturno Brilha. Pará, São Geraldo doAraguaia, 23 de jan. 2004. Suplemento literário, v. 26, n. 2259, p. 11-18.

FERREIRA, Antônio. O Brasil precisa desta Reforma Universitária.Folha de São Paulo, 14 abr. 2005.

c) Jornal como um todo

DIÁRIO CATARINENSE. Florianópolis, 09 de maio de 2007.

Matéria de jornal assinada

MANDEL, Claudine. Programas de Pesquisa e extensão:financiamentos. Jornal de Pesquisa, Rio do Sul, p. 8-10 maio 2007.

Entrevistas publicadas

NOME DO ENTREVISTADO. Título. Referência da publicação. Nota deentrevista.

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Normas Básicas

BACHMANN, Gertrud. A carta da escola. Nossa História em Revista,Rio do Sul, n. 03, 30 fev. 2000. p. 15-18. Entrevista concedida a IlsonPaulo Ramos Blogoslawski.

Entrevistas não publicadas

KOPELKE, Alois. A Sociedade Atiradores de Bella Alliança. n. 01, 31 demaio 2000. 03 p. Entrevista concedida a Ilson Paulo Ramos Blogoslawski.

Projetos de pesquisa

AUTORIA (Coordenador). Título. Local: Unidade executora, data deinício, paginação. (Sigla da instituição mantenedora. Nome e número doprograma. Código do projeto). Nota de status (anteprojeto, projeto emandamento e ou projeto concluído).

BARRETO, Pedro Luiz Manique. Desenvolvimento e elaboração de filéreconstituído a partir de Surimi de Carpa e Tilápia. Rio do Sul: NovaEra, 2002. 85 p. (UNIDAVI. Programa PIBIC 01- Pesquisa. Projeto28.05.2002) Projeto em andamento.

Atas de reuniõesNOME DA ORGANIZAÇÃO. Local. Número da ata. Título da Ata.Livro, Número da página inicial e da final.

UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DOITAJAÍ. Comitê de pesquisa, Rio do Sul. Ata n. 90. Ata da Reuniãorealizada no dia 20 de abr. de 2002. Livro 03, p. 42 verso.

Transparências

BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. História de Educação da Escolano Brasil. Rio do Sul: 2002. 65 transparências color.

Bíblia

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Trad. Centro Bíblico Católico. 34.ed. rev. São Paulo: Ave Maria, 1982.

Quando se tratar de partes da Bíblia deve-se incluir o título da parteantes da indicação de idioma e mencionar a localização da parte no final.

BÍBLIA. N. T. João. Português. Bíblia Sagrada. Reed. versão de AntonioPereira de Figueiredo. São Paulo: Américas, 1950. v. 12, p. 367-466.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Documentos de arquivos

FIGUEIREDO, Luiz Pinto de. Notícia do Continente de Moçambique eabreviada a relação do seu comércio. Lisboa, 1 dez. 1773. ArquivoNacional da Torre do Tombo, março, 2004.

No caso de serem consultados vários documentos do mesmo arquivo(salas, coleções especiais), a entrada é feito pelo nome do arquivo, podendohaver indicação do período consultado.

ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO, Lisboa. Papéis de Sá daBandeira.

Fita de vídeo

O AMOR e a fúria. Direção de Lee Tamahori. Produção de RobinScholes. Nova Zelândia : Paris Vídeo Filmes, 1994. 1 videocassete (105min), VHS, son., color.

Filme cinematográfico

TÍTULO. Autor e indicação de responsabilidade relevantes (diretor,produtor, realizador, roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local:Produtora e distribuidora, data. Descrição física com detalhes de númerode unidades, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas ou degravação. Série, se houver. Notas especiais.

A FUGA. Direção: Roger Donaldson. Produção: David Foster, LawrenceTurman e John Alan Simon. Intérpretes: Kim Basinger; Alec Baldwin;Michel Madsen; James Woods; Jennifer Tilly; David Morse. Roteiro:Walter Hill e Amy Jones. Música: Mark Isham. Estados Unidos: Turman& Foster; MACT Productions, 1994. 1 bobina cinematográfica (115 min),son., color., 35 mm.

Disco LP

ALCIONE. Ouro e Cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo:RCA Victor, 1988. 1 disco sonoro (45min). 33 1/3 rpm, estéreo., 12 pol.

GINO, A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e Cobre.Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: ECA Victor, 1988. 1 discosonoro (45min). 33 1/3 rpm, estéreo., 12 pol. Lado A faixa 1 (4min 3s).

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Normas Básicas

Fita cassete

SCHLICHTA, Consuelo. Educação Artística: 4ª série. [S. l.]: Módulo,1997. 1 cassete sonoro (60min), 3 ¾ pps, estéreo.

8.5 DOCUMENTOS LEGISLATIVOS

Para os documentos da área jurídica, segundo Silveira (2004), entendem-se os de “Legislação que, compreendem a Constituição, as emendasconstitucionais, leis, decretos, resoluções, portarias, ato normativo etc.”

Para elaborar as referências de documentos legislativos, temos queseguir as seqüências chave abaixo.

Constituições

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação).Título. Local : Editor, Ano de publicação. Número de páginas ouvolumes. Notas.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa doBrasil : promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto:Juarez de Oliveira. 4.ed. São Paulo : Saraiva, 1990. 168 p. (SérieLegislação Brasileira).

BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 38, de 12 dejunho de 2002. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,Brasília, DF, 13 de jun. 2002. Seção 1, p. 2.

BRASIL. Código civil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. xxxiv, 1454p.

Leis e Decretos

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , n. , data (dia, mês eano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.

BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobredocumentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviçointernacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo,v. 48, p.3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginalia.

BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusâode dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringasdescartáveis. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v.60, p.1260, maio/jun., 3. trim.1996. Legislação Federal e Marginalia.

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

Acórdãos, Decisões e Sentenças das Cortes ou Tribunais

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição.Extradição nº 410. Estados Unidos da América e José Antônio Fernandez.Relator: Ministro Rafael Mayer. 21 de março de 1984. Revista Trimestralde Jurisprudência. [Brasília], v. 109, p. 870-879, set. 1984.

Pareceres, resoluções e indicações

BRASIL. Consultoria Geral da República. Parecer n. H 837 de 27 demaio de 1969. Competência para expedição de atos de provimento devacância em estabelecimentos de ensino superior. Lei n. 5.539 de 1968(art. 15). Consultor: Adroaldo Mesquita da Costa. In: CARVALHO,Guido Ivan de. Ensino superior: legislação e jurisprudência. São Paulo:Ed. Revista dos tribunais, 1975. v. 4, p. 372-374, 1975.

Segundo a norma ABNT18 NBR19 - 6023 ago. 2002, compreende-se pordocumentos de Jurisprudência: súmulas, enunciados, acórdãos, sentençasetc., e têm como elementos essenciais: jurisdição e órgão judiciáriocompetente, título e número, partes envolvidas (se houver), relator, local,data e dados de publicação.

AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corteou Tribunal. Ementa (quando houver). Tipo e número do recurso(apelação, embargo, habeas-corpus, mandado de segurança etc.). Parteslitigantes. Nome do relator precedido da palavra “Relator”. Data,precedida da palavra (acórdão ou decisão ou sentença). Dados dapublicação que o publicou. Voto vencedor e vencido, quando houver.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 16294 RJ, da 5Turma do Superior Tribunal de Justiça, Brasília, DF, 11 de dezembro de2001. Relator Ministro Jorge Scartezzini. Revista Jurídica, São Paulo, v.50, n. 300, p. 142, out. 2002.

BRASIL. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Apelação Civil nº106.855-5/2-00. Apelante: Fazenda do Estado de São Paulo. Apelado:Benedito Graciano de Brito. Relator: Desembargador Toledo Silva. SãoPaulo, 19 de dezembro de 2001. Revista Tributária e de FinançasPúblicas, São Paulo, v.10, n. 46, p. 358, set/out. 2002.

Resolução do Senado 20

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução n.29, de 1992. Autoriza o

18 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).19 Norma Brasileira Aprovada pela ABNT.

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Normas Básicas

desbloqueio de letras Financeiras do Tesouro do Estado de SantaCatarina, através de revogação do parágrafo 2.º, do artigo 5.º daResolução n. 59, de 1990. Coleção de leis da República Federativa doBrasil, Brasília, DF, v. 182, p. 1.150-1.158, jun/jul. 1992.

Habeas-corpus 21

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Processual Penal. Habeas-corpus.Constrangimento ilegal. Habeas-corpus n. 191.686-2, da 5ª. Câmara Cíveldo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina; Brasília, DF, 12 dedezembro de 1999. Lex: Jurisprudência do STJ e Tribunais RegionaisFederais, São Paulo: v. 15, n. 120, p. 236-238, maio 2000.

Súmula 22

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n.18. Não é admissível porato administrativo restringir, e razão de idade, inscrição em concursopara cargo público. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação deAdvogados do Brasil, 1998. p. 18.

Doutrina

Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais. Incluimonografias, artigos de periódicos, papers etc e são referenciados de acordocom o tipo de publicação.23

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ounão) Local de publicação, Número do volume, Número do fascículo,páginas inicial-final, mês e ano.

SILVA, Cláudio Santos da. Negociação coletiva no serviço público: umdebate atualíssimo. Síntese Trabalhista, Porto Alegre, v. 14, n. 160, p. 5-10, out. 2002.

BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimaçãofrente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudênciados Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

SANTOS, Maria Angélica dos. Realidade fiscal e distributividade deriquezas à luz da teoria rawlsiana. Revista Tributária e de FinançasPúblicas, São Paulo, v.10, n. 46, p. 9-20, set/out. 2002.

22 Ibid., p. 20.23 NBR 6.023 (ABNT, 2003, p. 9).

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Educar Para a Pesquisa: normas para produção de textos científicos

8.6 FONTES DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

De acordo com a NBR 6.023 as informações consultadas online, devemser representadas entre os sinais < >, precedidas da expressão “Disponívelem: além da data de acesso ao documento, precedida da expressão Acessoem:, podendo opcionalmente ser incluído de dados referentes a hora,minutos e segundos.

AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em:<endereço>. Acesso em: data.

ALVES, Maria. Como fazer referências. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br/home 982.html>. Acesso em: 18 mar. 2005.

ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo. 2005.Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 06 de abr. 2005.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 38, de 12 dejunho de 2002. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,Brasília, DF, 13 de jun. 2002. Seção 1, p. 2.

Documentos de acesso em meio eletrônico

AUTOR(es) se for o caso. Título (do serviço ou produto). Versão (sehouver). Descrição física do meio eletrônico.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central.Normas.doc. Curitiba, 2002. 4 disquetes.

Monografia no todo em meio eletrônico

AUTOR. Título. Local: editora, ano. Número de CD-ROM.

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio. (Ed.). Enciclopédia e dicionáriodigital 98. Direção geral de André Koogan Breikmann. São Paulo: Delta:Estadão, 1998. 1 CD-ROM.

Monografia em parte em meio eletrônico

ALVES, Maria Bernadete Martins; ARRUDA, Susana Margareth.Documentos eletrônicos. In: Como fazer referências: bibliográficas,eletrônicas e demais formas de documentos. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br/home982.html>. Acesso em: 14 nov. 2001.

Artigo de Periódico on-line

FRANCO, Augusto de. Empreendedorismo político. Revista Sebrae,

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Normas Básicas

Brasília, out./nov. 2001. Disponível em: <http://www.200.252.248.103/sites/revistasebreae/01/artigo2.htm>. Acesso em: 21 nov. 2001.

Artigo de Periódico em CD-ROM

HAMEL, Gary. A era da revolução. HSM Management, Barueri, v. 4, n.24, jan./fev. 2001. 1 CD-ROM.

Artigos de jornal on-line

COMISSÃO européia autoriza fusão que cria maior siderúrgica do mundo.Folha de São Paulo, São Paulo, 22 nov. 2006. Disponível em: <http://www.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u35853.shl>. Acesso em: 22 nov. 2006.

Documento jurídico em meio eletrônico

BRASIL. Lei n. 9.887, de 7 dezembro de 1999. Altera a legislaçãotributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: <http://in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?ld=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez. 1999.

______. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. não é admissível, porato administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concursopara cargo público. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnetSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 1998.

Documento de evento no todo em CD-ROM

ENCONTRO NACIONAL DA ANGRAD, 10., 1999, Foz do Iguaçu.Anais... Foz do Iguaçu: ANGRAD, 1999. 1 CD-ROM.

Comunicação pessoal através de e-mail

Como fazer referência a uma informação obtida de uma comunicaçãopessoal através de e-mail? (Para a ABNT, essas mensagens, devido ao seucaráter informal, interpessoal e efêmero, só devem ser referenciadas seimprescindível).

Uma informação veiculada em um fórum ou lista de discussão...

Autor da mensagem – Título (informações contidas na linha de assuntodo e-mail) – Fonte (nome e endereço eletrônico da lista ou fórum) – Dataem que a mensagem foi acessada.

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Fulano de Tal. BIOCONTROL-L: Lista de discussão sobre controlebiológico. Mantida pela Base de Dados Tropical, BDT, Brasil. Disponívelem: [email protected]. Acesso em: 08 out 2001.

E-mail (Comunicação Pessoal)

Elementos Chaves:

AUTORIA DA MENSAGEM. Assunto da mensagem (quando houver) ouTítulo atribuído. [tipo de mensagem]. Mensagem recebida por <e-maildo destinatário>. em dia, mês, ano.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Setorialde mecânica. Custo do curso, [mensagem de orçamento]. Mensagemrecebida por <[email protected]> em 22 out. 2007.

FIOD, Edna Garcia Maciel. Textos para o mestrado. [mensagem pessoal].Mensagem recebida por <[email protected]> em 22 out. 2007.

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REFERÊNCIAS

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______ . NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento escrito.Rio de Janeiro, 2003.

______ . NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 1989.

______ . NBR 6028: informação e documentação: resumo. Rio de Janeiro, 2003.

______ . NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações emdocumentos. Rio de Janeiro, 2002.

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DURKHEIM, Émile. Lições de sociologia. Tradução de Mônica Stahel. São Paulo:Martins Fontes, 2002. – (Coleção tópicos)

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MELLO, Alex Fiúza de . Marx e a globalização. São Paulo: Boitempo Editorial, 1999.

NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Reforma universitária do governo Lula: reflexõespara o debate. São Paulo: Xamã, 2004.

PICCOLI, João Carlos Jaccottet. Normatização para trabalhos de conclusão emEducação Física. Canoas: Ed. ULBRA, 2004.

RUIZ, J. Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3. ed.São Paulo: Atlas, 1993.

SANTOS, Antônio Raimundo. Metodologia científica: a construção do saber. 5.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

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SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 9. ed. SãoPaulo: Cortez, 1993.

SILVEIRA, Amélia (Coord.). Roteiro básico para apresentação e editoração deteses, dissertações e monografias. 2. ed. ver. ampl. e atual. Blumenau: Edifurb,2004.

SILVA, Carlos Ribeiro da. Metodologia da Pesquisa Aplicada à Contabilidade:orientações de estudos, projetos, artigos, relatórios, monografias, dissertações,teses. São Paulo: Atlas, 2003.

SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa eelaboração de dissertação. 3. ed. rev., atual. Florianópolis: Laboratório de Ensinoa Distância da UFSC, 2001.

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ANEXOS

ANEXO A– Exemplo de Monografia ...................................................................102ANEXO B – Exemplo de Relatório .................................................................... 122ANEXO C – Exemplo de Artigo Científico ....................................................... 142ANEXO D – Exemplo para publicação em Congresso de Iniciação Científica ....... 146

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo A - Exemplo de Monografia

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo B - Exemplo de Relatório de Pesquisa

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Anexo C - Exemplo de Artigo Científico

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Anexo C - Exemplo de Artigo CientíficoAnexo D - Exemplo para publicação em Congresso de Iniciação Científica

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