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FILOSOFIA Professora Erica Frau

3 Descartes

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FILOSOFIAProfessora Erica Frau

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René Descartes (1596-1650) foi um filósofo, físico e

matemático francês. Autor da frase "Penso, logo

existo". É considerado o criador do pensamento

cartesiano, sistema filosófico que deu origem à

Filosofia Moderna. Sua preocupação era com a

ordem e a clareza. Propôs fazer uma filosofia que

nunca acreditasse no falso, que fosse

fundamentada única e exclusivamente na

verdade. Uma nova visão da natureza anulava o

significado moral e religioso dos fenômenos

naturais. Determinava que a ciência deveria ser

prática e não especulativa.

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Sua principal obra foi "O Discurso Sobre o Método" (1637),

na qual apresenta o seu método de raciocínio, "Penso, logo

existo", base de toda a sua filosofia e do futuro racionalismo

científico. Nessa obra expõe as quatro regras para se

chegar ao conhecimento: nada é verdadeiro até ser

reconhecido como tal; os problemas precisam ser

analisados e resolvidos sistematicamente; as considerações

devem partir do mais simples para o mais complexo; e o

processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada

importante seja omitido.

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A DÚVIDA METÓDICA

Descartes afirmava que,para conhecer a verdade, épreciso, de início, colocartodos os nossosconhecimentos em dúvida. Énecessário questionar tudo eanalisar, criteriosamente, seexiste algo na realidade deque possamos ter plenacerteza.

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• Fazendo uma aplicaçãometódica da dúvida, o filósofofoi considerando como incertastodas as percepções sensoriais,todas as noções adquiridassobre os objetos materiais.

• E prosseguiu assim, colocandocada vez mais em dúvida aexistência de tudo que constituia realidade e o próprioconteúdo dos pensamentos.

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O COGITO

• Estabeleceu que a única verdade totalmente livre de dúvida era a seguinte:

•MEUS PENSAMENTOS EXISTEM!

Em seguida observou que a

existência desses pensamentos

se confundia com a essência de

sua própria existência como ser

pensante. Disso decorreu a

célebre conclusão de Descartes:

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REGRA DA EVIDÊNCIA

A primeira consistia em não aceitar

nunca como verdadeiro qualquer coisa

sem a conhecer evidentemente como

tal: isto é, evitar cuidadosamente a

precipitação e a prevenção; não incluir

nos meus juízos de valor nada que se não

apresentasse tão clara e distintamente à

minha inteligência de modo a excluir

toda a possibilidade de dúvida.

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REGRA DA ANÁLISE

A segunda era dividir o

problema em tantas

partes quantas fossem

necessárias para

melhor o poder

resolver.

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REGRA DA SÍNTESE

A terceira, conduzir por ordem os

meus pensamentos, começando

pelos objetos mais simples e mais

fáceis de conhecer, para subir a

pouco e pouco, gradualmente, até

ao conhecimentos dos mais

compostos; e admitindo uma ordem

mesmo entre aqueles que não se

prendem naturalmente uns com os

outros.