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CURSO PREPARATÓRIO PROFESSORA: ANA VITAL PAULO FREIRE E FREINET Paulo Freire Nasceu em Recife em 1921 e faleceu em 1997. É considerado um dos grandes pedagogos da atualidade e respeitado mundialmente. Em uma pesquisa no Alta vista encontramos um número maior de textos escritos em outras línguas sobre ele, do que em nossa própria língua. Embora suas idéias e práticas tenham sido objeto das mais diversas críticas, é inegável a sua grande contribuição em favor da educação popular. Publicou várias obras que foram traduzidas e comentadas em vários países. Suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias. Participou ativamente do MCP (Movimento de Cultura Popular) do Recife. Suas atividades são interrompidas com o golpe militar de 1964, que determinou sua prisão. Exila-se por 14 anos no Chile e posteriormente vive como cidadão do mundo. Com sua participação, o Chile, recebe uma distinção da UNESCO, por ser um dos países que mais contribuíram à época, para a superação do analfabetismo. Em 1970, junto a outros brasileiros exilados, em Genebra, Suíça, cria o IDAC (Instituto de Ação Cultural), que assessora diversos movimentos populares, em vários locais do mundo. Retornando do exílio, Paulo Freire continua com suas atividades de escritor e debatedor, assume cargos em universidades e ocupa, ainda, o cargo de Secretario Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão da Prefeita Luisa Erundina, do PT. Algumas de suas principais obras: Educação como Prática de Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Cartas à Guiné Bissau, Vivendo e Aprendendo, A importância do ato de ler. Pedagogia do Oprimido Para Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, sendo que os privilégios de uns, impedem que a maioria, usufrua dos bens produzidos e, coloca como um desses bens produzidos e necessários para concretizar o vocação humana de ser mais, a educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo. Refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade. O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização. A pedagogia do dominante é fundamentada em uma concepção bancária de educação, (predomina o discurso e a prática, na qual, quem é o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos, como vasilhas a serem enchidas; o educador deposita "comunicados" que estes, recebem, memorizam e repetem), da qual deriva uma prática totalmente verbalista, dirigida para a transmissão e avaliação de conhecimentos abstratos, numa relação vertical, o saber é dado, fornecido de cima para baixo, e autoritária, pois manda quem sabe. Dessa maneira, o educando em sua passividade, torna-se um objeto para receber paternalisticamente a doação do saber do educador, sujeito único de todo o processo. Esse tipo de educação pressupõe um mundo harmonioso, no qual não contradições, daí a conservação da ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão)- -e eis aí, a educação exercida como uma prática da dominação. Ensinar exige estética e ética Paulo Freire A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve ser feita à distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas. Cada vez me convenço mais de que, desperta com relação à possibilidade de enveredar-se no descaminho do puritanismo, a prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza. Uma crítica permanente aos desvios fáceis com que somos tentados, às vezes ou quase sempre, a deixar as dificuldades que os caminhos verdadeiros podem nos colocar. Mulheres e homens, seres histórico-sociais, nos tornamos capazes de comparar, de valorar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper, por tudo isso, nos fizemos seres éticos. Só somos porque estamos sendo. Estar sendo é a condição, entre nós, para ser. Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela. Estar longe ou pior, fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma transgressão. É por isso que transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. Educar é substantivamente formar. Divinizar ou diabolizar a tecnologia ou a ciência é uma forma altamente negativa e perigosa de pensar errado. De testemunhar aos alunos, às vezes com ares de quem possui a verdade, um rotundo desacerto. Pensar certo, pelo contrário, demanda profundidade e não superficialidade na compreensão e na interpretação dos fatos . Supõe a disponibilidade à revisão dos achados, reconhece não apenas a possibilidade de mudar de opção, de apreciação, mas o direito de fazê-lo. Mas como não há pensar certo à margem de princípios éticos, se mudar é uma possibilidade e um direito, cabe a quem muda - exige o pensar certo - que assuma a mudança operada. Do ponto de vista do pensar certo não é possível mudar e fazer de conta que não mudou. É que todo pensar certo é radicalmente coerente. Referência bibliográfica: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo : Paz e Terra, 2000. p 36-37 www.concursovirtual.com.br www.concursovirtual.com.br

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CURSO PREPARATÓRIO PROFESSORA: ANA VITAL

PAULO FREIRE E FREINET

Paulo Freire

Nasceu em Recife em 1921 e faleceu em 1997. É considerado um dos grandes pedagogos da atualidade e respeitado mundialmente. Em uma pesquisa no Alta vista encontramos um número maior de textos escritos em outras línguas sobre ele, do que em nossa própria língua.

Embora suas idéias e práticas tenham sido objeto das mais diversas críticas, é inegável a sua grande contribuição em favor da educação popular.

Publicou várias obras que foram traduzidas e comentadas em vários países.

Suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias.

Participou ativamente do MCP (Movimento de Cultura Popular) do Recife.

Suas atividades são interrompidas com o golpe militar de 1964, que determinou sua prisão. Exila-se por 14 anos no Chile e posteriormente vive como cidadão do mundo. Com sua participação, o Chile, recebe uma distinção da UNESCO, por ser um dos países que mais contribuíram à época, para a superação do analfabetismo.

Em 1970, junto a outros brasileiros exilados, em Genebra, Suíça, cria o IDAC (Instituto de Ação Cultural), que assessora diversos movimentos populares, em vários locais do mundo. Retornando do exílio, Paulo Freire continua com suas atividades de escritor e debatedor, assume cargos em universidades e ocupa, ainda, o cargo de Secretario Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão da Prefeita Luisa Erundina, do PT.

Algumas de suas principais obras: Educação como Prática de Liberdade, Pedagogia do Oprimido, Cartas à Guiné Bissau, Vivendo e Aprendendo, A importância do ato de ler.

Pedagogia do Oprimido

Para Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, sendo que os privilégios de uns, impedem que a maioria, usufrua dos bens produzidos e, coloca como um desses bens produzidos e necessários para concretizar o vocação humana de ser mais, a educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo. Refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade.

O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.

A pedagogia do dominante é fundamentada em uma concepção bancária de educação, (predomina o discurso e a prática, na qual, quem é o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos, como vasilhas a serem enchidas; o educador deposita "comunicados" que estes, recebem, memorizam e repetem), da qual deriva uma prática totalmente verbalista, dirigida para a transmissão e

avaliação de conhecimentos abstratos, numa relação vertical, o saber é dado, fornecido de cima para baixo, e autoritária, pois manda quem sabe.

Dessa maneira, o educando em sua passividade, torna-se um objeto para receber paternalisticamente a doação do saber do educador, sujeito único de todo o processo. Esse tipo de educação pressupõe um mundo harmonioso, no qual não há contradições, daí a conservação da ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão)- -e eis aí, a educação exercida como uma prática da dominação.

Ensinar exige estética e ética

Paulo Freire

A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve ser feita à distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas. Cada vez me convenço mais de que, desperta com relação à possibilidade de enveredar-se no descaminho do puritanismo, a prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza. Uma crítica permanente aos desvios fáceis com que somos tentados, às vezes ou quase sempre, a deixar as dificuldades que os caminhos verdadeiros podem nos colocar.

Mulheres e homens, seres histórico-sociais, nos tornamos capazes de comparar, de valorar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper, por tudo isso, nos fizemos seres éticos. Só somos porque estamos sendo. Estar sendo é a condição, entre nós, para ser. Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela. Estar longe ou pior, fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma transgressão. É por isso que transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. Educar é substantivamente formar.

Divinizar ou diabolizar a tecnologia ou a ciência é uma forma altamente negativa e perigosa de pensar errado. De testemunhar aos alunos, às vezes com ares de quem possui a verdade, um rotundo desacerto. Pensar certo, pelo contrário, demanda profundidade e não superficialidade na compreensão e na interpretação dos fatos . Supõe a disponibilidade à revisão dos achados, reconhece não apenas a possibilidade de mudar de opção, de apreciação, mas o direito de fazê-lo. Mas como não há pensar certo à margem de princípios éticos, se mudar é uma possibilidade e um direito, cabe a quem muda - exige o pensar certo - que assuma a mudança operada. Do ponto de vista do pensar certo não é possível mudar e fazer de conta que não mudou. É que todo pensar certo é radicalmente coerente.

Referência bibliográfica: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed.

São Paulo : Paz e Terra, 2000. p 36-37

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Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.

A) Histórico 1896 Célestin Freinet nasce em Gars, no sul da França

na região de Provença em 15 de outubro.Na adolescência se mudou para Nice onde iniciou o Curso de Magistério

1914/1918 Primeira Guerra Mundial Freinet interrompe seus estudos e alista-se no exército. Sofrendo ações dos gases tóxicos que prejudicaram seus pulmões para o resto da vida, teve baixa do exército e perambulou por diversos hospitais sem esperança de cura.

1920 Freinet inicia em Bar-Surloup suas atividades como professor-adjunto sem ainda ter concluído o Curso Normal.

1921/1924 Através da sensível contato com os alunos começa as descobertas essencialmente práticas que originaram as atividades voltadas para o interesse das crianças. Também trabalha com os aldeões e forma uma Cooperativa de Trabalho.Começam as primeiras correspondências entre as escolas.

1926/1928 Conhece Elise, artista plástica que chega para trabalhar como sua colaboradora. Casa-se com Elise e edita o livro A Imprensa na Escola, criou a revista "la Gerbe” (O Ramalhete), com poemas infantis. Fundou a Cooperativa de Ensino Leigo. Elise e Freinet passam a trabalhar em Saint Paul.

1933/1939 Em função da intensa correspondência decorrente das atividades realizadas na Escola e na Cooperativa acabaram por gerar desconfiança e hostilidades. Freinet é exonerado do cargo de professor em Sant Paul de Vence. Freinet e Elise continuam trabalhando na Cooperativa, A Escola de Freinet é oficialmente aberta Freinet e Romain Roland lançam a idéia do movimento Frente da Infância. Começa a Segunda Guerra Mundial.

1940 Freinet é preso no campo de concentração de Var.Fica gravemente doente, na prisão ele dá aula para os seus companheiros. Enquanto isso Elise luta pela sua libertação, após ser solto Freinet se integra ao Movimento da Resistência Francesa.

1947/1948 É criado o ICEM. A Cooperativa já reunia 20 mil participantes.

1956 Preocupados com o excesso de crianças em sala de aula lançam uma campanha nacional por 25 alunos por classe.

1966 Freinet morre na cidade de Vence, na França.

B) Pedagogia Freinet A pedagogia Freinet é centralizada na criança e baseada sobre alguns princípios.

1. Senso de responsabilidade 2. Senso cooperativo 3. Sociabilidade 4. Julgamento pessoal 5. Autonomia 6. Expressão

7. Criatividade 8. Comunicação 9. Reflexão individual e coletiva 10. Afetividade

C) Invariantes Pedagógicas

1. A criança é da mesma natureza que o adulto. 2. Ser maior não significa necessariamente estar

acima dos outros. 3. O comportamento escolar de uma criança depende

do seu estado fisiológico, orgânico e constitucional. 4. A criança mais do que adulto não gosta de ser

mandada autoritariamente.Toda ordem sob forma autoritária é um erro.

5. A criança e o adulto não gostam de uma disciplina rígida, quando isto significa obedecer passivamente uma ordem externa.

6. Ninguém gosta de ser obrigado a realizar determinado trabalho mesmo que, em particular, ele não o desagrade. Toda atitude imposta é paralisante.

7. Cada um gosta de escolher o seu trabalho mesmo que essa escolha não seja a mais vantajosa.

8. Ninguém gosta de trabalhar sem objetivo, atuar como máquina, sujeitando-se a rotinas nas quais não participa.

9. É fundamental a motivação para o trabalho. 10. É necessário abolir a escolástica.Todos querem ser

bem sucedidos.O fracasso inibe, destrói o ânimo e o entusiasmo.Não é o jogo que é natural na criança, mas sim o trabalho.

11. Não são a observação, explicação e demonstração processos essenciais da escola - únicas vias normais de aquisição de conhecimento, mas a experiência tateante, que é uma conduta natural e universal.

12. A memória, tão preconizada pela escola, não é válida, nem preciosa, a não ser quando está integrada no tateamento experimental, onde se encontra verdadeiramente a serviço da vida.

13. As aquisições não são obtidas pelo estudo de regras e leis, como às vezes se crê, mas sim pela experiência.Estudar primeiro regras e leis é colocar o carro na frente dos bois.

14. A inteligência não é uma faculdade específica, que funciona como um circuito fechado, independente dos demais elementos vitais do indivíduo, como ensina a escolástica.

15. A escola cultiva apenas uma forma abstrata de inteligência, que atua fora da realidade fica fixada na memória por meio de palavras e idéias.

16. A criança não se cansa de um trabalho funcional, ou seja, que atende os rumos de sua vida.

17. A criança e o adulto não gostam de ser contrariados e receber sanções, isso caracteriza uma ofensa à dignidade humana sobretudo se exercida publicamente.

18. As notas e classificações constituem sempre um erro.

19. Fale o menos possível. 20. A criança não gosta de sujeitar-se a um trabalho

em rebanho.Ela prefere o trabalho individual ou de equipe numa comunidade cooperativa.

21. A ordem e a disciplina são necessárias na aula. 22. Os castigos são sempre um erro. São humilhantes,

não conduzem ao fim desejado e não passam de paliativo.

23. A nova vida da escola supõe a cooperação escolar, isto é, a gestão da vida pelo trabalho escolar pelos que a praticam, incluindo o educador.

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24. A sobrecarga das classes constitui sempre um erro pedagógico.

25. A concepção atual dos grandes escolas conduz professores e alunos ao anonimato, o que é sempre um erro e cria barreiras.

26. A democracia de amanhã prepara-se na escola. Um regime autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas.

27. Uma das primeiras condições da renovação da escola é o respeito à criança e por sua vez, a criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível educar dentro da dignidade.

28. A reação social e política, que manifesta uma reação pedagógica, é uma oposição com o qual temos que contar sem que se possa evitá-la ou modificá-la.

29. É preciso ter esperanças otimistas na vida.

D) Técnicas Freinet

Aula passeio / Texto livre / Imprensa escolar / Correção / Livro da vida /

Fichário de consulta / Plano de Trabalho / Correspondência interescolar / Auto-avaliação

Aula Passeio

Por acreditar que o interesse da criança não estava na escola e sim fora dela, Freinet idealizou esta atividade com o objetivo de trazer motivação, ação e vida para a escola.

Texto Livre

É a base da livre expressão, pode ser um desenho, um poema ou pintura. A criança determina a forma, o tema e o tempo para sua realização. Porém se a criança desejar que seu texto seja divulgado deverá passar pela correção coletiva.

Imprensa Escolar

Seu ponto de partida são as entrevistas, pesquisas, vivências e aulas-passeio.Freinet usava o limógrafo. Todo processo de construção e impressão é coletivo.

Correção

Para o texto ser divulgado é necessário que esteja perfeito e a correção é fundamental. Ela pode ser feita coletivamente, ou em auto-correção. Freinet acredita que o "erro" deva ser trabalhado com a criança para que ela perceba e faça o acerto.

Livro da Vida

Funciona como um diário da classe, registrando a livre expressão (texto, desenho e pintura).Esta atividade permite que as crianças exponham os seus diferentes modos de ver a aula e a vida.

Fichário de Consulta

Põe a disposição da criança exercícios destinados à aquisição dos mecanismos do cálculo, ortografia, gramática, história, ciências e etc. São construídas em sala de aula pelos professores na interação com a turma.Freinet criticava duramente os livros didáticos muitos fora da realidade da criança.

Plano de Trabalho

Tendo o currículo escolar como ponto de partida, os grupos de alunos se organizavam para escolher as estratégias de desenvolvimento das atividades que podiam ser realizadas em grupos, duplas, ou individualmente. Para registro do plano são elaboradas fichas onde são anotadas as realizações da semana.

Correspondência Interescolar

É uma atividade em que a criança faz a aprendizagem da vida cooperativa, uma classe se corresponde com a outra. Depois dos professores terem se comunicado e organizado a forma. Podem enviar: cartas, textos, fitas, desenhos, e é claro e-mail.

Auto-Avaliação

A criança registra o resultado do seu trabalho em fichas de auto-avaliação que permitem constantes comparações entre os trabalhos realizados. Segundo Freinet o aluno e o professor devem se avaliar regularmente.

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